02/23/2008 Anatomia do Coração Músculo = Miocárdio URI – Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Curso de Psicologia Inervação = Vago Prof. Claudio Alfredo Konrat Circulação = Coronárias Anatomia do Coração Átrios (Aurículas) Artéria Aorta Pulmonar Ventrículos Artéria Pulmonar Veia Cava Superior Tricúspide Aórtica Anatomia do Coração Cavidades Veia Cava Inferior Mitral Vasos Fluxo sanguíneo através das câmaras cardíacas Válvulas Fisiologia Um jovem saudável, em repouso, apresenta aproximadamente os seguintes volumes de sangue nas câmaras ventriculares: Volume Diastólico Final (o volume de sangue em cada câmara ventricular ao final da diástole): 120 a 130 ml. Volume Sistólico Final (o volume de sangue em cada câmara ventricular ao final da sístole): 50 a 60 ml. Volume Sistólico ou Débito Sistólico (o volume de sangue ejetado por cada câmara ventricular durante uma sístole): 70 ml. O volume de sangue ejetado por cada ventrículo a cada minuto é denominado Débito Cardíaco (DC), e corresponde a 5 litros/minuto. Débito Cardíaco Atividade Normal: 5 litros/minuto Intensa: 25 litros/minuto de sangue através de cada câmara ventricular 1 02/23/2008 Regulação da Atividade Lei de Frank Starling Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade. Sistema de Purkinje Controle da Atividade Cardíaca Força contrátil Excitação das fibras de Purkinge Sistema nervoso autônomo Controle Intrínseco Freqüência cardíaca Receptores químicos Controle Extrínseco Distensão das fibras musculares cardíacas [Débito Cardíaco (DC = VS x FC)]. SNA [Simpáticas e Parassimpáticas]. - As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam noradrenalina. - As fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações, acetilcolina] Receptores Químicos [Receptores β1 e γ] - Substâncias β1 agonistas provocam um aumento na freqüência cardíaca e um aumento na força de contração. - Substâncias γ agonistas, ao contrário, provocam uma redução na freqüência cardíaca e uma redução na força de contração]. O Músculo Cardíaco Sistema condutor e excitatório do tecido cardíaco. Este sistema é formado por fibras autoexcitáveis e que se distribuem de forma bastante organizada pela massa muscular cardíaca. 1. 2. Nodo Sino-Atrial (SA) Nodo Atrioventricular (AV) 3. Feixe AV 4. Ramos Direito e Esquerdo do Feixe de Hiss Hemodinâmica O coração bombeia continuamente, a cada sístole, um certo volume de sangue para nossas artérias. O sangue encontra uma certa resistência ao fluxo, proporcionada em grande parte pelo próprio atrito das moléculas e células sanguíneas contra a parede de um longo caminho encontrado a frente através de nossos vasos sanguíneos, de variados diâmetros e numerosas ramificações. Dois importantes fatores que determinam o fluxo num vaso, o que pode ser demonstrado pela seguinte fórmula: FLUXO = PRESSÃO/RESISTÊNCIA FIBRAS MUSCULARES CARDÍACAS Suas fibras se dispõem, umas junto às outras, juntando-se e separando-se entre si, como podemos observar na ilustração da lâmina. Existe um sincício atrial e um sincício ventricular Hemodinâmica A velocidade do sangue nos vasos também varia dependendo do diâmetro do vaso: Quanto maior o diâmetro de um vaso, menor será a velocidade do sangue para que um mesmo fluxo ocorra através deste vaso. Diante disso podemos concluir que, aumentando a pressão, o fluxo aumenta; aumentando a resistência, o fluxo diminui. A resistência ao fluxo, por sua vez, depende de diversos outros fatores: •Comprimento do Vaso •Diâmetro do Vaso •Viscosidade do Sangue 2 02/23/2008 Controle da Pressão Arterial Controle da Pressão Arterial Mecanismos que atuam no controle de nossa pressão arterial: MECANISMO NEURAL Quanto maior a pressão, maior é o fluxo. Não é o mecanismo mais importante, porém é o mais rápido em sua ação. PRESSÃO ARTERIAL = DÉBITO CARDÍACO x RESISTÊNCIA Pela fórmula anterior, podemos concluir que o aumento da atividade do Centro Vasomotor induz a um conseqüente aumento na Pressão Arterial. Para que a pressão arterial em nosso corpo não seja nem elevada demais nem baixa demais, possuímos alguns sistemas que visam controlar nossa pressão arterial. MECANISMO RENAL Este é o mais importante e pode ser subdividido em 2 mecanismos: hemodinâmico e hormonal. Hemodinâmico Hormonal (Sistema Renina – Angiotensina – Aldosterona) DESVIO DO FLUIDO CAPILAR É o mais simples de todos. Sistema Arterial Estrutura: Relações túnica externa (vasa vasorum) túnica média (fibras musculares lisas) túnica interna (endotélio) Ramificações: ramos colaterais e terminais (distais) Relação Volumétrica: a soma dos lumes distais é sempre maior que a área do vaso que lhe deu origem Anastomose: ligação entre artérias, veias e nervos; nas artérias, só em ramos terminais Com veias (norma geral): a artéria é acompanhada por pelo menos uma veia (artérias de médio e pequeno calibre tem duas) Com músculos: certos músculos servem de reparo às artérias que os acompanham (esternocleidomastoideo/a. carótida comum) Com articulações: as artérias sempre passam pela superfície flexora da articulação 3