O Renascimento. p. 29-36 - fabi-leo

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4.
No século XVI, as expansões inglesa e francesa foram
menos significativas. Sua importância maior estaria no
século XVII.
a)
b)
Vocabulário
28
A demora da Inglaterra e da França para entrar na
corrida colonial deveu-se a problemas políticos internos e externos: Guerra dos Cem Anos, Guerra
das Duas Rosas.
O interesse franco-britânico concentrou-se na América do Norte e Canadá.
Astrolábio: instrumento para medir a longitude e latitude.,
Atividade mercantil: atividade comercial (compra, venda,
troca etc.).
Concessão (comercia!): direito de explorar comercialmente
determinado ramo ou região.
Crise de desenvolvimento: crise que se dá em momento"
de expansão por causa do aparecimento de elementos que:
impedem a continuidade dessa expansão.
Crise de estagnação: diminuição da procura (de bens e
serviços) .
Crise de mercado: desequilíbrio entre a oferta e a procura.
Economia: conjunto das atividades econômicas (agricultura, indústria, comércio); preocupação em poupar e,
assim, capitalizar.
Entreposto: estabelecimento, feitoria.
Estado: território administrado por um governo soberano e
dotado de leis próprias.
Feitoria: estabelecimento comercial, em geral situado no
litoral.
Hegemonia: supremacia, poder de maior influência.
Inflacionar: emitir moedas em quantidade exagerada, provocando a sua desvalorização.
Intermediário:
comerciante.
Investir: empregar dinheiro.
Mercado: conjunto dos compradores e produtores.
Mercado abastecedor: produtores.
Mercado consumidor: compradores.
Monções: época ou ventos favoráveis à navegêção.
Monopólio: direito exclusivo sobre a produção ou comércio.
Início
dos Tempos
Modernos/O
Renascimento
Introdução
o Renascimento marcou o início dos Tempos Modernos no plano cultural.
Começou nos fins da Idade Média e atingiu a plenitude entre os séculos
XV e XVI. A denominação Renascimento foi resultado da preocupação
dos homens que viveram esta evolução cultural, em aproximar a sua época
da Antigüidade. Consideravam, portanto, que a sua época via renascer a
cultura antiga, a partir da qual se orientavam, em oposição à cultura medieval, que desprezavam.
Origens do Renascimento
o Renascimento começou na Itália e seu desenvolvimento e difusão foram
possíveis graças a uma série de circunstâncias da história italiana.
Com o progresso das cidades e do comércio, muita gente enriqueceu
a ponto de ficar em condições de proteger os artistas e gastar bastante com
a Arte; os protetores dos artistas eram chamados mecenas. Estes acabavam
.conhecidos e respeitados por todos. A Arte os ajudava a conseguir créditos e a divulgar as atividades das suas empresas, contribuindo para o
seu progresso.
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Desde o século XIV, a Itália conheceu obras literárias de características já renascentistas, mas ainda mescladas de elementos medievais (A Divina Comédia, de Dante; Decamerão, de Boccaccio; África, de Petrarca);
seu período de maior produção artística foi entre 1450 e 1550. No restante da Europa foi principalmente durante o século XVI que o Renascimento produziu suas melhores obras.
Características
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do Renascimento
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Os homens que viveram durante o Renascimento tiveram consciência de
que sua época era bem diferente da Idade Média. Consideravam a cultura medieval muito inferior à da Antigüidade e opunham uma à outra, como
se não houvesse continuidade entre elas. Julgavam viver um período de
luzes depois das "trevas" medievais.
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Os príncipes, cada vez mais poderosos, desejando legalizar sua autoridade, recorriam aos humanistas que justificavam e divulgavam seus atos
e idéias.
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Como o fato de ser mecenas era sinal de prestígio, o interesse social
uniu-se ao econômico e ao político em benefício do Renascimento.
A produção artística foi favoreci da pelo equilíbrio existente entre as
forças universais representadas pelo Papado e pelo Império, que se empenhavam numa luta para o controle político da Itália.
Além disso tudo, a Itália tinha sempre diante dos olhos os monumentos, construções e obras de arte da Antigüidade greco-romana.
Foi só bem mais tarde, por ocasião das guerras da Itália com
países, que o Renascimento atingiu o resto da Europa. Em nenhum
outros países, no entanto, foi tão "completo" quanto na Itália ~ se
riu características próprias em cada um deles, só um aspecto do
mento (o intelectual ou o artístico) mereceu destaque.
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Houve, por isso, um retorno à cultura greco-romana, tanto no plano
artístico como na maneira de pensar.
Isso trouxe a redescoberta do valor e das possibilidades do homem,
que passou a ser considerado o centro de tudo. Na Idade Média, o centro
era Deus .
Foi também acentuada a importância do estudo da natureza (em vez
dos ensinamentos dos mestres e da tradição, como na Idade Média).
A característica mais marcante do Renascimento foi o seu profundo
racionalismo, isto é, a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência, a recusa de acreditar em qualquer coisa que
não tenha sido provada. Os métodos experimentais, a observação científica, o desenvolvimento da contabilidade, a organização política racional,
que começaram no Renascimento, são exemplos desse racionalismo.
O Renascimento teve dois aspectos: o civil, ligado às cidades dirigidas pela alta burguesia e pela nobreza ligada ao comércio, e o cortesão,
relativo aos príncipes e nobres da corte. Foi o Renascimento cortesão que
se difundiu pela maioria dos países europeus, pois os temas do Renascimento civil só poderiam penetrar em regiões onde as condições sociais e
econômicas fossem semelhantes às da Itália, como foi o caso dos Países
Baixos (Bélgica e Holanda).
o
Renascimento intelectual
ou Humanismo
A revolução científica-e literária que se deu durante o Renascimento foi
chamada Humanismo. Os humanistas eram geralmente homens da Igreja
ou professores protegidos por mecenas. Eram individualistas, isto é, davam maior importância ao valor e aos direitos de cada indivíduo do que
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à sociedade. Muito cultos e grandes admiradores da cultura antiga, via.•.,
javam à procura de manuscritos que copiavam, corrigiam e comentavam.'
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Para entendê-los, aprenderam grego, hebraico e outras línguas antigas; expressavam-se no mais puro latim. Seus trabalhos trouxeram um desenvolvimento extraordinário à literatura de muitos países da Europa.
Os humanistas acreditavam 110 progresso e na capacidade humanas;.,..,
tinham uma sede imensa de aprender tudo o que fosse possível. Suas idéias
tornaram-se conhecidas e aceitas graças à invenção da imprensa, que tornou mais fácil a reprodução das obras literárias (os livros podiam assim
ser obtidos em quantidade muito maior do que até então, a preços mais
acessíveis e com grande rapidez).
O principal centro humanista foi a Itália, nos fins do século XV. Os
estudos começados por Dante, Petrarca e Boccaccio foram estimulados pela chegada de homens cultos vindos de Constantinopla - um dos principais centros culturais do Oriente - tomada pelos turcos em 1453. Na
cidade italiana de Florença, Lourenço de Médicis fundou uma academia
onde pensadores ilustres tentaram estabelecer um acordo entre o pensamento antigo (pagão) e o ideal cristão; foi também ali que Maquiavei renovou os estudos de história e de política, estabelecendo em O Príncipe as
bases para a organização política do Estado moderno. Os humanistas cristãos procuraram conciliar a filosofia platônica e o Cristianismo, principalmente Marcílio Ficino e Pico della Mirandola. Os humanistas pagãos desenvolveram estudos históricos da Antigüidade com a finalidade de criticar
os livros sagrados, como .o caso de Lourenço Valia.
Fora da Itália, o maior humanista foi o holandês Erasmo de Roterdam, que criticou a sociedade do seu tempo em Elogio da Loucura. Na
França o Hurnanismo triunfou graças à proteção de Francisco I, fundador
.do Colégio de França, onde se ensinava grego, hebraico, filosofia, matemática, geografia e medicina.
François Rabelais satirizou a Filosofia Escolástica e a Igreja nas obras
Gargântua e Pantagroel. O cinismo de Michel Montaigne, em Ensaios,
abalou os dogmas da fé. Na Inglaterra Sir Thomas Morus escreveu a
Utopia, onde preconizou uma sociedade igualitária, criticando o capitalismo nascente. Sir Francis Bacon desenvolveu seu método da experimentação - Novum Organum - de grande importância para o conhecimento
.científico.
A produção humanista na literatura e no teatro foi fecunda. Na Espanha, Miguel de Cervantes em Dom Quixote satirizou o feudalismo e
os costumes da cavalaria medieval. A mesma crítica e mais o fervor religioso' aparecem em Lope de Vega, Tirso de Molina e Calderón de Ia Barca que produziram numerosas peças de teatro. Em Portugal sobressaíram-se Gil Vicente no teatro e Luís. Vaz de Camões na epopéia. Mas William
Shakespeare, na Inglaterra, foi o representante máximo da criação artística no teatro; escreveu mais de 40 peças e algumas de suas obras são representadas até hoje, como Romeu e lulieta, Hamlet, Macbeth, Rei Lear,
lúlio César e outras.
A Ciência no Renascimento
O racionalismo característico do Renascimento fez com que essa época conhecesse um notável progresso científico. O grande artista itãliano Leonardo da Vinci descobriu como deveriam funcionar o avião, o submarino,
o moinho de vento, a roda de água etc. O polonês Copérnico descobriu
que não é o Sol que gira em torno da Terra, como se pensava, mas a
Terra que gira em torno do Sol. Ga1i1eu Galilei foi o mais importante
cientista do Renascimento, sendo considerado o fundador da Física moderna. O alemão Johannes Kepler demonstrou a órbita elíptica dos astros.
No campo da. Medicina, o médico alemão Paracelso estudou as drogas medicinais, e na Espanha Miguel Servet descobriu a pequena circulação do
sangue.
O médico francês Ambroise Paré inventou uma nova maneira de estancar o sanguy. Houve ainda muitos cientistas ilustres no Renascimento.
Sua mentalidade ainda não era perfeitamente "científica", de acordo com as
idéias de hoje, pois eles confundiam superstição e ciência (acreditavam em
bruxas e fantasmas, por exemplo).
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artístico
Também na Arte o Renascimento rompeu com as idéias e costumes da Idade Média e procurou imitar a Antigüidade. Na Pintura, maior atenção
passou a ser dada à natureza, ao homem, ao movimento, à perspectiva. A
Arquitetur!\ progrediu muito com os esforços para adaptar as técnicas antigas às necessidades da época; foram construídos palácios, casas, monumentos e a Basílica de São Pedro, em Roma. O Renascimento renovou
também a Música: Palestrina (italiano) adaptou a música religiosa aos sentimentos e às formas de expressão da época. Durante o século XIV, somente Giotto destacou-se na Pintura. f!. famosa sua tela São Francisco pregando aos pássaros. No século XV, em Florença, sob a proteção dos .Médicis e, em Roma, sob o mecenato papal, as Artes sofreram notável desenvolvimento. O corpo humano ganhou realismo, mesmo nas pinturas religiosas, graças aos estudos da forma e melhor aplicação da cor. Nesta fase
predomina a escola florentina e são seus expoentes: Masaccio com Expulsão
de Adão e Eva do Paraíso, Fra Filippo Líppi com Adoração, Sandro Botticelli com Alegoria da Primavera. O maior de todos foi Leonardo da
Vinci, que fez estudos científicos da naturezá e do corpo humano; notabilizou-se pelo jogo de cores, luz e sombra. Suas obras principais: Virgem
das Rochas, 'última Ceia e o retrato de Gioconda (Mona Lisa).
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No campo da Escultura sobressaiu-se Donatello que procurou glorificar o nu: Davi e a estátua do Condottiere Gattamelata,
esculpidas em
bronze, são suas obras máximas.
Na Arquitetura,
Brunelleschi utilizou
as linhas horizontais e elementos decorativos de influência romana.
No século XVI, o Renascimento atingiu seu apogeu que vai até meados desse século, quando então inicia a fase de sua decadência.
O centro
artístico passa de Florença para Roma, e a escola veneziana começa a produzir para a burguesia consumidora.
ticas. Hans Holbein fez retratos de Erasmo e Henrique VIII. Na Espanha, Murillo desenvolveu o tema da religiosidade em Imaculada Conceição.
El Greco destacou-se por sua pintura emocional, impregnada de realismo
místico e aspectos sobrenaturais;
suas obras mais famosas: Pentecostes e
O Enterro do Conde de Orgaz.
Documento
básico
A poesia épica desenvolveu-se
com Ludovico Ariosto em Orlando
Furioso e com Torquato Tasso em Jerusalém Libertada.
Os pintores da
Escola de Veneza retrataram a vida mundana e aperfeiçoaram
a utilização
das cores vivas e do movimento. A técnica do retrato foi desenvolvida. São
exemplos dessa fase: Ticiano com Descida da Cruz, Tintoretto com A Crucificação, e Rafael com Madona Sistina, Retrato de Leão X e Os Cardeais.
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sobre
o ideal
"O mundo todo está cheio de pessoas sábias, de preceptores
eruditos, de grandes bibliotecas; parece-me que nem no
tempo de Pia tão ou de Cícero havia condições de estudo
como agora ...
Os bandidos, os carrascos, os aventureiros e os cocheiros
de agora são mais educados que os eruditos, os doutores
e os teólogos do meu tempo. .. Por isso, meu filho, deves
empregar a tua juventude na dedicação ao estudo e às
virtudes.
Estás em Paris t: tens como preceptores Epistemon, de
grande instrução, e outro mestre: a própria cidade de Paris,
que te dará muitos exemplos. Vejo que aprendes as línguas perfeitamente.
Grego, latim, hebraico, para as santas
leituras, caldeu e árabe paralelamente; e que formas teu
estilo na imitação de Platão e de Cícero ( ... ); que tens
toda a história na memória ( ... ). As artes liberais, geometria, aritmética e música, eu te fiz apreciar quando tinhas
ainda cinco anos; sabes astronomia e direito canônico.
Quanto ao direito civil, conheces de cor belos textos e os
criticas com filosofia. Em relação ao conhecimento dos
fatos da natureza, por fiz'U, vejo que te entregas a ele com
curiosidade: não há mar, rio ou fonte dos quais não conheças os peixes; de' todos os pássaros, de todas as árvores,
arbustos e frutas das florestas, de todas as ervas da terra
e de todos os metais escondidos no ventre dos abismos,
mesmo as pedrarias do Oriente edo Sul, nada te é desconhecido."
Sob a proteção do papa destacou-se nessa época Miguel Angelo, pintor
e escultor, um dos maiores nomes do Renascimento italiano.
Pintou uma
parede e o teto da Capela Sistina (Deus Criando o Mundo, Criação de
Adão, O Dilúvio e Juízo Final). Nas suas esculturas usou da deformação
para obter efeito trágico como em Escravo Acorrentado, Moisés e Pietà.
Fora da Itália, foi nos
Países Baixos que a Pintura adquiriu maior importância. Na escola flamenga a Arte refletia o luxo
dos comerciantes e as telas
eram feitas a óleo com cores vivas. Peter Breughel
fez pintura de caráter social, retratando
homens
comuns, como no Danças
Camponesas;
Van
Eyck, em Adoração
do
Cordeiro, explora tema religioso; Rembrandt, na Lição de Anatomia do Dr.
Tulp, mostra a vida européia da época. Na Alemanha, Albrecht Dürer com
Adoração
dos
Magos,
Cristo
Crucificado,
Os
Quatro Apóstolos, salienta-se pelas tendências mís-
Gargântua escreve a seu filho Pantagruel
educacional do Renascimento:
Rabelais, Pantagruel, in L. Gothier e
A. Troux.
Recueils de Textes
d'Histoire, tomo lII, págs. 47 e 49.
Moisés, de Miguel
Ângelo
(detalhe).
Datas
e fatos
essenciais
1350-1450:
Pré-Renascimento,
1450-1550:
Período
máximo do Renascimento.
35
..
'
Resumo
1.
o
mecenato constituiu um fator importante do Renascimento, ocorrido entre os séculos XV e XVI:
a)
b)
c)
d)
2.
3.
Foram protegidos por Lourenço de Médicis, em
Florença.
Dos humanistas destacaram-se Maquiavel com a
obra O Príncipe e Erasmo de Roterdam com O
Elogio da Loucura.
O Renascimento científico legou-nos descobertas importantíssimas de Leonardo da Vinci, Copérnico, Galileu Galilei e Iohannes Kepler,
O Renascimento artístico produziu obras excepcionais:
a)
b)
c)
Vocabulário
Reforma Religiosa
Os humanistas eram eruditos preocupados com a condição humana:
b)
5.
Início
dos Tempos
Modernos IA
As características básicas do Renascimento foram:
retorno à cultura greco-romana; antropocentrismo: descoberta do mundo; racionalismo; caráter' civil e cortesão da produção artística.
a)
4.
Os humanistas foram protegidos pelos príncipes
interessados na centralização do poder.
A preocupação maior dos mecenas era o prestígio
social que a proteção das Artes lhes conferia;
A estabilidade política da Itália criou condições
para o progresso artístico.
Dante, Boccaccio e Petrarca foram os representantes do pré-Renascímento,
Pintura: Leonardo da Vinci, a Gioconda.
Escultura: Miguel Ângelo, Moisés.
Música: Palestrina.
Mecenas: protetor dos artistas.
Sacro Império: Império fundado por Oto I, em 962.
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Introdução
Nos fins da Idade Média, a palavra reforma era usada com o significado
de purificação interior do crente e de busca da regeneração da Igreja Católica.
Os reformadores religiosos que com ela romperam, passaram a empregar
Reforma
para designar o movimento geral de transformação religiosa.
Não só na Igreja Católica como também - e até principalmente - fora
dela. O termo hoje em dia abrange tanto a Reforma Protestante como a
Católica, se bem que a Católica tenha sido, de certo modo, uma Contra-Reforma, uma reação contra a Reforma Protestante.
Os católicos procuram
evitar o uso da expressão
Contra-Reforma.
Argumentam que o movimento reformista já existia na sua Igreja bem antes da Reforma Protestante.
Relações .entre
e Tempos Modernos
Assim como os descobrimentos marítimos representaram uma revolução
econômica e .0 Renascimento, uma revolução intelectual e artística, a Reforma correspondeu a uma revolução no terreno religioso. Da Idade Média até o Renascimento, a importância da Igreja Católica na vida econô-
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Reforma
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