assistência de enfermagem ao paciente oncológico e a

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Assistência de enfermagem ao paciente oncológico e a
evolução no tratamento do câncer
Curso de Enfermagem
Artigo de Revisão
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO E
A EVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DO CÂNCER
NURSING PATIENT ONCOLOGICAL ASSISTANCE AND DEVELOPMENTS IN
CANCER TREATMENT
Rafael de Sousa Barreto¹, Judith Aparecida Trevisan2.
1. Acadêmico do Curso de Enfermagem
2. Professora Orientadora Mestre do Curso de Enfermagem
___________________________________________________________________________
RESUMO
Introdução: O câncer é um termo que pode ser definido como um conjunto de doenças que tem como principal
característica o crescimento celular descontrolado. Objetivo: Este estudo teve com objetivo descrever com base
na literatura os avanços que ocorreram no tratamento do câncer ao longo dos anos, visando melhorar a
assistência ao paciente oncológico com ênfase nos principais diagnósticos de enfermagem. Materiais e
métodos: O presente estudo foi desenvolvido com base em pesquisa de revisão bibliográfica de caráter
descritivo onde foram utilizadas como fontes Lilac, Bireme e SciELO. Resultados: O termo câncer vem do
grego karkinos, que significa caranguejo, foi usado pela primeira vez por Hipócrates para indicar um tumor ou
crescimento rápido e anormal de tecido. Segundo registros arqueológicos as primeiras tentativas de tratar o
câncer datam de 4000 a. C. E em 1500 a.C. No século V a.C. o tratamento predominante era cirúrgico e
Leônidas de Alexandria ampliou o tratamento do câncer da mama, removendo o tumor e parte de tecidos ao
redor. Em 1895 começam estudo da radioterapia, onde observou-se que a exposição mais intensa causava a
destruição dos tecidos e de lesões cancerígenas. O período entre a da Primeira Guerra e a da Segunda Guerra foi
marcado pelo surgimento de uma das práticas mais importantes de tratamento para o câncer: a quimioterapia.
Conclusão: Com a analise do estudo foi possível verificar que conhecer a historia do câncer e de como surgiram
os tratamentos é de enorme importância, pois o câncer é uma doença que já existe há anos, e desde sua
descoberta a comunidade cientifica não mede esforços para achar a cura.
Palavras Chaves: Assistência de enfermagem; avanços oncológicos; tratamento; câncer; historia do câncer.
ABSTRACT
Introduction: Cancer is a term that can be defined as a set of diseases whose main characteristic uncontrolled
cell growth. Objective: This study aimed to quote from the literature advances that have occurred in cancer
treatment, to improve the care of cancer patients with major emphasis on nursing diagnoses. Materials and
Methods: This study was developed based on literature review of research descriptive which were used as
sources Lilac, Bireme and Scielo. Results: Cancer is the term karkinos Greek, meaning crab, was first used by
Hippocrates to indicate a tumor or fast and abnormal tissue growth. According to archaeological records the first
attempts to treat cancer date back to 4000. B.C. And in 1500 B.C. In the fifth century BC the predominant
treatment was surgical and Alexandria Leonidas expanded the treatment of breast cancer, removing the tumor
and part of the surrounding tissues. In 1895 begin of radiotherapy study where it was observed that the most
intense exposure can cause destruction of tissue and cancerous lesions. The period between World War I and
World War II was marked by the appearance of one of the most important practices of treatment for cancer:
chemotherapy. Conclusion: With the study of the analysis we found that know the history of the cancer and how
came the treatments is of paramount importance, because cancer is a disease that has been around for years, and
since its discovery the scientific community strives to find cure.
Key words: Nursing care; cancer advances; treatment; cancer; history of cancer.
1
Assistência de enfermagem ao paciente oncológico e a
evolução no tratamento do câncer
INTRODUÇÃO
Câncer é o nome genérico dado a
uma serie de doenças cuja principal
característica é o crescimento celular
descontrolado, no qual invadem tecidos e
órgãos, podendo se espalhar para outras
regiões do corpo, no processo conhecido
como metástase. (INCA, 2011)
Ao longo dos tempos o câncer foi
visto de varias formas e sua história foi
marcada pelo incessante esforço de
entendê-la e controla-la. No entanto a sua
complexidade e suas varias formas
mostraram-se
como
limitadores,
dificultando a ação terapêutica e
consequentemente uma cura definitiva para
este mal que há séculos aflige a
humanidade. (TEXEIRA, FONSECA,
2007)
Atualmente o câncer é uma das
maiores causas de morte do mundo, mais
de 12 milhões de pessoas no mundo são
diagnosticadas todo ano com câncer e
cerca de oito milhões morrem. No Brasil, o
INCA estima em 600 mil casos novos da
doença para 2016. Se medidas efetivas não
forem tomadas, haverá 26 milhões de casos
novos e 17 milhões de mortes por ano no
mundo em 2030. (INCA, 2015)
Entretanto, houve vários avanços no
tratamento do câncer. Em geral, cirurgia,
radioterapia e quimioterapia são as formas
mais comuns de tratamento utilizadas.
Porem a Imunoterapia e a Hormonioterapia
também são utilizadas para o tratamento de
alguns tipos de tumores. Estas técnicas
podem ser utilizadas isoladamente ou em
uso combinado, tendo em vista que a
opção de tratamento deve ser definida
segundo o tipo de câncer e o estagio da
doença, a fim de proporcionar melhores
resultados.
Este estudo teve com objetivo
descrever com base na literatura os
avanços que ocorreram no tratamento do
câncer ao longo dos anos, evidenciando as
mudanças que ocorreram e como isso
alterou a forma de ver o câncer como
doença e a importância da assistência de
enfermagem, a revisão de literatura se
justifica pelo fato de evidenciar os
benefícios que os avanços no tratamento
do câncer ao logo dos tempos puderam
trazer para recuperação do paciente
acometido por esta doença, bem como
mostrar a importância da assistência de
enfermagem aos pacientes oncológicos,
auxiliando durante todo o processo do
adoecimento, orientando apoiando e
fornecendo medidas para o enfrentamento
da doença, minimizando danos, tanto
físicos quanto psicológicos.
De forma geral a oncologia teve
uma grande evolução nas técnicas
diagnósticas e terapêuticas, possibilitando
a sobrevida e aumentando a qualidade de
vida dos pacientes com câncer. Cabe ao
enfermeiro acompanhar o desenvolvimento
dessa especialidade, assim atualizando o
conhecimento para melhorar a assistência
ao paciente oncológico. (SILVEIRA,
ZAGO, 2006)
MATERIAIS E MÉTODOS
O presente estudo foi desenvolvido
com base em pesquisa de revisão
bibliográfica, no período dos meses de
agosto de 2015 a junho de 2016 elaborado
de acordo com os critérios do Núcleo
Interdisciplinar e de Pesquisa (NIP) da
Faculdade Icesp Promove de Brasília,
sendo utilizados para a realização deste
trabalho pesquisas em sites sobre o tema
abordado, dados encontrados no site do
INCA, artigos científicos originais e de
revisão da SciELO, Revista LatinoAmericana de Enfermagem, Revista
Eletrônica de Enfermagem e Revista
Brasileira de Cancerologia, obtidos através
de pesquisa na internet. Os artigos
pesquisados foram publicados entre o
período do ano de 2003 a 2015. Para a
busca dos artigos foram utilizadas as
palavras
chaves
assistência
de
2
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
enfermagem, história do câncer, avanços
oncológicos, tratamento e câncer.
Previamente foram selecionados 100
referencias dos quais foram utilizados 17,
sendo critérios de exclusão artigos com
data de publicação anterior ao ano 2000, e
que não abordasse sobre os principais
tratamentos oncológicos, assistência de
enfermagem prestada ao paciente com
câncer. Seguiu-se as normas do Núcleo
Interdisciplinar de Pesquisa – NIP, e
ABNT 2012.
REFERENCIAL TEÓRICO
empregava carvão vegetal pra
tumores. (MUKHERJEE, 2010)
tratar
Durante o período bizantino (450 a
1500 d.C.) introduziu-se o uso do arsênico
no tratamento dos cânceres. Entre o século
13 e o século 15 houve um importante
desenvolvimento
técnico
cirúrgico,
principalmente na França, com indicação
de intervenção precoce e retirada radical da
parte afetada pelo câncer, utilizando do
bisturi para remoção do tumor e o uso de
substancia caustica a base de arsênico para
cicatrização dos tecidos. (MUKHERJEE,
2010)
INICIO DA RADIOTERAPIA
HISTÓRICO DO CÂNCER
O termo câncer vem do grego
karkinos, que significa caranguejo, devido
as veias intumescidas que circundam o
tumor terem a aparência das patas de um
caranguejo, sendo o termo usado pela
primeira vez por Hipócrates para indicar
um crescimento rápido e anormal de
tecido. A doença é conhecida desde longa
data, os egípcios, persas e indianos, séculos
antes de cristo, já se referiam a tumores
malignos, mas foram os estudos da escola
hipocrática que melhor definiram o câncer,
caracterizando como um tumor duro que,
muitas vezes, reaparecia depois de retirado,
ou que se alastrava para diversas partes do
corpo, levando a morte. Então denominado
carcinoma, o câncer era visto pelos
hipocráticos como um desequilíbrio dos
fluidos do organismo. (TEXEIRA,
FONCECA, 2007)
Segundo registros arqueológicos as
primeiras tentativas de tratar o câncer
datam de 4000 a.C. E em 1500 a.C. em um
papiro egípcio ficou registrado o uso de um
unguento á base de arsênico no tratamento
de tumores. Já no século V a.C. o
tratamento predominante era cirúrgico e
Leônidas de Alexandria ampliou o
tratamento do câncer da mama, removendo
o tumor e parte de tecidos ao redor. Entre
30 a.C. a 30 d.C. na Roma antiga se
O estudo da radioterapia começam
em 1895, ano em que o raio-X foi
descoberto pelo físico alemão Wilhelm
Conrad Rontgen, onde observou-se que a
exposição mais intensa causava a
destruição dos tecidos e de lesões
cancerígenas, então começou a ser
utilizado o uso de raios X para tratar
tumores. Paralelamente com a descoberta
de novos elementos químicos com alta
potencialidade de radiação como o Radio e
o Polônio possibilitou utilizar o poder do
elemento
para
destruir
células
malformadas e destruir tumores malignos.
Em 29 de janeiro de 1896 foi tratado o
primeiro paciente com radiação e em 1899
o primeiro caso de câncer: um epitelioma
de células basais foi curado com radiação.
(TEXEIRA, FONCECA, 2007)
O início da radioterapia no Brasil foi
em 1901, no Rio Grande do Sul, com o
médico Dr. Becker Pinto, o primeiro a
utilizar um aparelho de raios-X para
tratamento de um tumor de pele. A partir
daí a radioterapia se dividiu em terapias de
contato, inicialmente com exposição de
materiais radioativos (césio, cobalto etc.) e,
posteriormente, com o surgimento dos
aceleradores lineares, a radioterapia à
distância. Isso basicamente nos levou a
duas áreas de pesquisa durante esse século
de existência. A primeira deu origem ao
3
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
que hoje chama-se de braquiterapia, e a
segunda, à teleterapia com os aceleradores
lineares que existem hoje. (SALVAJOLI;
SALVAJOLI, 2012)
O grande passo seguinte no avanço
da radioterapia veio com o surgimento de
novos métodos de imagens, principalmente
a tomografia computadorizada, descoberta
em 1972 por Hounsfiled. Até então, todo o
planejamento da radioterapia era feito
usando-se imagens rudimentares de raio-X
convencional e cálculos manuais pouco
precisos. A incorporação de imagens
tridimensionais ao planejamento do
tratamento foi, provavelmente, o avanço
mais importante da radioterapia durante
sua história. (SALVAJOLI; SALVAJOLI,
2012)
Isso tornou possível identificar de
forma muito mais precisa o volume a ser
tratado e as estruturas normais a serem
protegidas e, mais importante que isso,
possibilitou
que
os
computadores
pudessem calcular, a partir da escala de
cinza de Hounsfiled, quanto de radiação
cada local receberia baseado na densidade
dos tecidos e matérias. Assim, os cálculos
deixaram de ser aproximados, tornaram-se
mais precisos e permitiram análises
qualitativas
e
quantitativas
do
planejamento.
(SALVAJOLI;
SALVAJOLI, 2012)
INICIO DA QUIMIOTERAPIA
O período entre a Primeira e a
Segunda Guerra Mundial foi marcado pelo
surgimento de uma das práticas mais
importantes de tratamento para o câncer: a
quimioterapia. Foi observado que o gás
mostarda utilizado como arma química,
quando utilizado o contato moderado
causava a diminuição de leucócitos no
sistema linfático e na medula óssea,
indicando um caminho para combater a
leucemia. (CÂNCER, 2015)
Em 1940 farmacologistas americanos
demostraram que as substancias presentes
no gás proporcionava o desaparecimento
de tumores em pessoas doentes e logo após
desenvolveram a primeira droga para o
tratamento do câncer, a Mecloretamina,
utilizada para casos de linfoma de Hodkin
e leucemia. Após a criação de algumas
drogas uma descoberta feita pelos
pesquisadores Holland e Freireich mudaria
o rumo do tratamento quimioterápico, ao
assimilar a mesma estratégia utilizada para
o tratamento de tuberculose com
antibióticos (em que cada droga associada
deve combater um agente específico da
doença), assim criando um método para
dificultar a metástase e a recorrência dos
tumores. Também nesse período surgiram
os primeiros resultados satisfatórios com o
uso de hormônios no tratamento de
carcinoma da próstata e da mama.
(CÂNCER, 2015)
INCIDÊNCIA
Em termos globais, o câncer é a
doença que mais mata no mundo, depois
apenas das doenças coronarianas. A
abrangência dessa doença que atinge
pessoas de todas as nacionalidades, idades,
raças e classes sociais, fez com que ela se
popularizasse como nenhuma outra durante
o século XX e XXI. (INCA, 2014)
Estudo do INCA (Instituto Nacional
do Câncer) mostra o aumento do número
de casos novos de câncer em todo o mundo
e também no Brasil, bem como o número
de óbitos. Em função envelhecimento
populacional, onde a população atual vem
sofrendo mudanças em seu perfil
demográfico, consequência, entre outros
fatores, do processo de urbanização,
industrialização e dos avanços da ciência e
da tecnologia. (INCA, 2014)
Essas novas características da
sociedade unem-se a novos estilos de vida
e a exposição, ainda mais intensa a fatores
de risco do mundo contemporâneo. Como
as pessoas estão vivendo mais e as causas
de óbitos anteriores, por doenças
infecciosas, vêm caindo, devido a
4
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
tratamentos mais efetivos, logo levando a
um aumento no número de óbitos por
câncer. (INCA, 2014)
Os tipos de câncer mais incidentes
no mundo foram pulmão (1,8 milhão),
mama (1,7 milhão), intestino (1,4 milhão)
e próstata (1,1 milhão). Nos homens, os
mais frequentes são de câncer de pulmão
(16,7%), próstata (15,0%), intestino
(10,0%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).
Em mulheres, as maiores frequências
encontradas são de câncer de mama
(25,2%), intestino (9,2%), pulmão (8,7%),
colo do útero (7,9%) e estômago (4,8%).
(INCA, 2015)
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE ONCOLÓGICO
No contexto do câncer, o enfermeiro
atua em ações de prevenção e controle.
Tem como competência prestar assistência
a pacientes com câncer na avaliação
diagnóstica, tratamento, reabilitação e
atendimento aos familiares. Além disso,
ele desenvolve ações educativas e ações
integradas com outros profissionais, apoia
medidas legislativas e identifica fatores de
risco ocupacional, na prática da assistência
ao paciente oncológico e sua família.
(SILVEIRA, ZAGO, 2006)
Por isso, a pesquisa em enfermagem
oncológica é essencial para gerar a base de
conhecimento que fundamenta a prática
clínica, além de poder identificar o impacto
do câncer e do tratamento na vida de
pacientes e familiares. Atualmente o papel
do profissional de enfermagem atuante na
área de oncologia não se restringe a ajuda à
família. (SILVA, 2011)
Cabe ao profissional além da ação
terapêutica, dar suporte ao paciente
oncológico para o enfretamento da doença,
pois o câncer requer tratamento prolongado
e é passível de efeitos adversos. Estas
ações provocam transformações nas
relações sociais e pessoais do paciente e
sua família o que requer atenção e suporte
por parte dos profissionais, sobretudo da
enfermagem. (FRIGATO, HOLA, 2003)
Cabe ao enfermeiro indicar e
fornecer orientações relativas às medidas
preventivas, identificar precocemente os
efeitos colaterais do tratamento a fim de
minimizá-los, orientar e acompanhar a
paciente e respectiva família e manter em
mente que as ações de enfermagem devem
ser individualizadas, considerando suas
características pessoais e sociais. A
disponibilização de orientações gerais na
forma impressa pode ser de grande ajuda,
pois este recurso auxilia no processo de
orientação e esclarecimento do próprio
paciente e de seus familiares. Ele permite
reforçar e garantir acesso fácil às
orientações fornecidas durante a consulta
de enfermagem. Ressalta-se também a
importância do preparo do enfermeiro na
orientação e oferecimento de cuidados
específicos às pacientes com câncer.
(FRIGATO, HOLA, 2003)
O CUIDADO AO PACIENT1E ONCOLÓGICO COM BASE NOS PRINCIPAIS
DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM BRUNNER & SUDDARTH. (SMELTZER et al., 2008)
DIAGNÓSTICOS
RISCO PARA INFECÇÃO
RELACIONADO COM A
RESPOSTA
IMUNOLÓGICA
ALTERADA
INTERVENÇÕES
1.Avaliar paciente quanto a
evidencia de infecção.
2.Relatar febre > 38,3ºC,
calafrios, sudorese, edema,
calor, dor em qualquer
superfície corporal. Também
relatar as alterações no
RESULTADOS
Demonstrar sinais vitais e
temperaturas normais.
Exibe ausência de sinais de
inflamação:
dor,
calor,
edema e eritema.
Exibe sons respiratórios
normais à ausculta.
5
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
INTEGRIDADE DA PELE
PREJUDICADA;
REAÇÕES DE
DESCAMAÇÃO
ERITEMATOSA E
ÚMIDA Á
RADIOTERAPIA.
MUCOSA ORAL
ALTERADA:
ESTOMATITE.
estado respiratório ou mental,
frequência ou sensação de
queimação ao urinar, mal
estar, mialgias, artralgias,
erupção ou diarreia.
3.Iniciar as medidas para
minimizar a infecção.
4.Avaliar sítios intravenosos
diariamente para a evidencia
de infecção.
5.Controle do ambiente.
1.Nas áreas eritematosas:
a.evitar o uso de sabões,
cosméticos, perfumes talcos,
pomadas e desodorantes.
b.usar apenas agua morna
para lavar a área.
c.evitar esfregar ou arranhar
a região.
d.evitar raspar a região com
barbeador comum.
e. evitar expor a região a luz
solar ou a clima frio.
f.evitar roupas apertadas na
região.
2.Quando
ocorrer
a
descamação úmida:
a.Não romper nenhuma
bolhar que se forme.
b.evitar lavagem frequente
do local.
c. Relatar qualquer formação
de bolha.
1.Avaliar diariamente a
cavidade oral.
2.Instruir o paciente a relatar
a sensação de queimação na
boca, áreas de rubor, lesões
abertas nos lábios, dor
associada a deglutição, ou
tolerância diminuída aos
extremos de temperatura dos
alimentos.
3.Incentivar e ajudar na
higiene oral.
Evita o contato com outros
pacientes com infecção.
Evita multidões.
Todas as pessoas realizam a
higiene das mãos depois da
micção e evacuação.
Não
exibe
sinais
de
septicemia
ou
choque
séptico.
Evita o uso de sabões, talcos
e outros cosméticos no local
da radioterapia.
Exibe alteração mínima na
pele.
Evita trauma na região
cutânea afetada.
Relata alteração de pele de
imediato.
Demostra
o
cuidado
adequado das áreas com
bolhas ou abertas.
Exibe ausência de infecção
das áreas com bolhas ou
abertas.
Identifica os sinais e
sintomas da estomatite que
devem ser relatados para
enfermeiro ou medico.
Participa do regime de
higiene oral recomendado
Escova os dentes e a boca
com escova de cerdas macias
Usa lubrificante para manter
os lábios hidratados.
Evita
alimentos
duros,
condimentados e quentes.
Não exibe ulcerações nem
infecções da cavidade oral.
Não exibe evidencias de
sangramento.
Exibe
ausência
de
desidratação e de perda de
6
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
INTEGRIDADE
TISSULAR
PREJUDICADA:
ALOPECIA
1.Discutir a perda de cabelos
potencial e o crescimento
posterior com o paciente e a
família.
2.Explorar
o
impacto
potencial da perda de cabelo
sobre a autoimagem, relações
interpessoais e sexualidade.
3.Evitar e minimizar a queda
dos cabelos.
4.Evitar trauma do couro
cabeludo.
5.Orientar o paciente a usar
filtro solar ou boné quando
ao sol.
NUTRIÇÃO ALTERADA,
MENOR QUE AS
DEMANDAS
CORPORAIS,
RELACIONADO A
NÁUSEAS E VÔMITOS.
1.Avaliar as experiências
previas e as expectativas do
paciente sobres as náuseas e
vômitos, incluindo as causas
e intervenções empregadas.
2.Ajustar a dieta antes e
depois da administração do
medicamento de acordo com
a preferencia e tolerância do
paciente.
3.Evitar visões, odores e sons
desagradáveis no ambiente
4.usar
a
distração,
musicoterapia, técnicas de
relaxamento
antes,
no
decorrer
e
depois
da
quimioterapia.
5.Administrar antieméticos,
sedativos e corticosteroides
conforme prescrição antes da
quimioterapia
e
depois
quando necessário.
6.assegurar a hidratação
adequada antes durante e
depois da administração de
medicamentos.
1.Incentivar vários períodos
de repouso durante o dia,
principalmente antes e depois
de esforço físico.
2.Aumentar as horas totais de
FADIGA
peso.
Identifica a alopecia como
um efeito colateral do
tratamento.
Identifica os sentimentos
positivos e negativos e as
ameaças a autoimagem.
Verbaliza o significado que
os cabelos ou a sua possível
perda tem para si.
Usa xampu e condicionador
brandos.
Evitar o secador de cabelos,
ferros e outros estresses
sobre os cabelos e o couro
cabeludo.
Diz que a necessidade de
peruca a perda dos cabelos
são temporários.
Identifica os deflagradores
anteriores das náuseas e
vômitos.
Exibe apreensão e ansiedade
diminuídas.
Identifica as intervenções
previamente bem sucedidas
utilizadas para náuseas e
vômitos.
Relata
diminuição
das
náuseas.
Relata
diminuição
da
incidência de vômitos.
Consome líquido e alimentos
adequados quando as náuseas
diminuem.
Demonstra o uso da distração
e
relaxamento
quando
indicados.
Exibe turgor cutâneo normal
e as mucosas úmidas.
Não relata nenhuma perda de
peso.
Relata níveis decrescentes de
fadiga.
Repousa quando fadigado.
Relata sono reparador.
Solicita
assistência
7
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
DOR CRÔNICA
PESAR ANTECIPADO
RELACIONADO COM A
PERDA; PAPEL
ALTERADO DE
ATUAÇÃO.
sono noturno.
3.Reorganizar o horário
diário
e organizar
as
atividades para diminuir o
gasto de energia.
4.Incentivar o paciente a
pedir a assistências dos
outros
nos
afazeres
necessários.
5.Incentivar
a
ingestão
adequada de proteínas e
calorias.
6.Avaliar
quanto
os
distúrbios hidroeletrolíticos.
apropriada nas atividades.
Relata energia adequada para
participar das atividades
importantes para ele.
Consome dieta com a
ingestão proteica e calórica
recomendada.
Não relata falta de ar durante
as atividades.
Exibe
equilíbrio
hidroeletrolítico normal.
1.Usar escala de dor para
avaliar as características da
dor
e
desconforto:
localização,
duração,
frequência etc.
2.Garantir ao paciente que
você sabe a dor real e que o
ajudara na sua redução.
3.Administrar os analgésicos
para promover o alivio da
dor dentro dos limites da
prescrição medica.
4.Avaliar
as
respostas
comportamentais do paciente
a dor e a resposta dolorosa.
5.Ensinar o paciente novas
estratégias para aliviar a dor
e o desconforto: distração,
relaxamento,
estimulação
cutânea etc.
1.Incentivar verbalização dos
medos,
preocupações
e
questões relacionadas com a
doença tratamento e futuras
implicações.
2.Incentivar a participação
ativa do paciente ou da
família no cuidado e nas
decisões do tratamento.
3.incentivar a ventilação dos
sentimentos
negativos,
inclusive raiva e a hostilidade
projetadas, dentro dos limites
aceitáveis.
4.Envolver o conselheiro
espiritual, quando desejado
Relata nível diminuído da
dor e desconforto.
Relata menor interrupção
pela dor e desconforto.
Aceita analgesia conforme
prescrição.
Exibe sinais físicos e
comportamentais de dor e
desconforto na dor aguda.
Assume um papel ativo na
administração de analgesia
Utiliza adequadamente as
estratégias alternativas de
alivio da dor.
Relata o uso efetivo de novas
estratégias alternativas de
alivio da dor.
Relata que o nível diminuído
de dor permite participação
em outras atividades.
O paciente e a família
progridem através das fases
do
pesar,
conforme
evidenciado
pela
verbalização e expressão de
pesar aumentados.
O paciente e a família
identificam
os
recursos
disponíveis para ajudar nas
estratégias de enfrentamento
durante o pesar.
O paciente e a família
discutem abertamente o
futuro e os sentimentos entre
si.
O paciente e a família usam
8
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
pela família.
5.Indicar o aconselhamento
profissional,
quando
apropriado, para o paciente
ou família para aliviar o
pesar patológico.
1.Avaliar os sentimentos do
DISTURBIOS DA
paciente a respeito da
IMAGEM CORPORAL
PREJUDICADA E BAIXA imagem corporal e do nível
de autoestima.
AUTOESTIMA
2.Identificar as ameaças
SINTUACINAL
RELACIONADO COM AS potenciais a autoestima do
paciente
(ex:
aparência
MUDANÇAS NA
função
sexual
APARÊNCIA, FUNÇÃO E alterada,
diminuída, mudanças de
PAPÉIS.
papel).
Validar
as
preocupações com o paciente
3.Incetivar a participação nas
atividades e tomadas de
decisão.
4.Ajudar o paciente no
autocuidado, quando fadiga,
letargia, náuseas vômitos e
outros sintomas impedem a
independências.
5.Incentivar o paciente e o
conjugue a compartilhar as
preocupações
sobre
a
sexualidade.
as expressões não verbais da
preocupação entre si.
Identificar as preocupações
importantes.
Assume um papel ativo nas
atividades.
Mantem o papel na tomada
de decisão.
Verbaliza os sentimentos e as
reações a perdas ou ameaças
de perdas.
Participa nas atividades de
autocuidado.
Permite que outros auxiliem
no
autocuidado
quando
incapaz de ser independente.
Participa cos os outros nas
conversasse atividades.
Explora
as
maneiras
alternativas de expressar a
preocupação e o afeto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a analise deste estudo foi
possível verificar que conhecer a historia do
câncer e de como surgiu seus tratamentos é
de enorme importância, pois o câncer é uma
doença que já existe há anos, e desde sua
descoberta a comunidade cientifica não
mede esforços para achar a cura definitiva
para este mal que há séculos aflige a
humanidade. Com a descoberta de métodos
como o raio-X e consequentemente a
radioterapia, a quimioterapia e de grandes
avanços nas técnicas cirúrgicas, possibilitou
combater o câncer de forma mais eficaz,
muitas vezes possibilitando a cura quando
tratado em estado inicial.
Ressalta-se também a importância do
profissional de enfermagem na assistência
do acometido por essa doença, onde tem
papel fundamental no acompanhamento
durante o tratamento, seja dando apoio
psicológico ao paciente e a família,
prestando orientações e desenvolvendo
medidas para o enfrentamento da doença e
da morte, para se necessário, amenizar o
curso normal do sofrimento, através de
medidas paliativas. Exigindo do profissional
de enfermagem conhecimento sobre o
câncer e a necessidade de manter-se
atualizado sobre os últimos avanços na área
oncológica, para assim poder oferecer ao
paciente o melhor tratamento disponível.
9
Assistência de enfermagem ao paciente
oncológico e a evolução no tratamento do câncer
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