Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS Relato Financeiro | 2013

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Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS
Relato Financeiro | 2013
Índice
Relatório de Gestão
3
SUMÁRIO EXECUTIVO ......................................................................... 4
SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DOS MERCADOS .............................................. 6
EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2013 ...................................................... 12
POLÍTICA DE INVESTIMENTO ............................................................. 14
ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO EM 2013 ...................................................... 15
RISCOS MATERIAIS .......................................................................... 16
Demonstrações Financeiras
18
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS......................................... 22
Certificação do Revisor Oficial de Contas
23
Relatório de Gestão
SUMÁRIO EXECUTIVO
A conjuntura macroeconómica em 2013 caracterizou-se por um
ligeiro abrandamento da economia mundial, o 3º consecutivo, com o
Banco Mundial a estimar uma expansão de apenas 2,4%, depois de
uns meros 2,5% em 2012. Algumas das principais economias
emergentes (v.g. Índia, Brasil e Rússia) viram ainda associar-se ao
fraco
desempenho
económico
elevadas
pressões
inflacionistas,
levando os respetivos bancos centrais a subir taxas (Índia e Brasil) ou
a adiar a sua descida. A Zona Euro regressou ao crescimento a partir
do 2º trimestre, muito embora, em termos anuais, a estimativa
aponte para que a atividade se tenha ainda reduzido 0,4%. Os EUA
encerraram o ano com um crescimento médio anual estimado em
1,9%.
No que diz respeito às perspetivas a médio-prazo, registou-se em
2013 uma evolução globalmente positiva, sobretudo por influência da
atuação dos bancos centrais e das melhorias ao nível da crise do
euro. Nos EUA, as perspetivas melhoraram em parte devido à
manutenção dos estímulos da Fed e, por outro lado, devido aos
progressos ao nível do consenso no Congresso em relação ao
ajustamento orçamental e à gestão da dívida, apesar dos percalços
ao longo do ano. Na Zona Euro, as expetativas beneficiaram do
negativa, refletindo a fraqueza da procura externa, mas também
deficiências específicas de cada país.
Em Portugal, o ano ficou marcado novamente pela contenção
orçamental mas também pelo regresso ao crescimento do PIB nos 2º
e 3º trimestres, pondo fim a uma recessão que durou 10 trimestres.
A estimativa para a evolução anual do PIB aponta para uma queda de
1,5%, menos de metade da observada em 2012.
A dívida pública portuguesa, que constitui uma parte substancial da
carteira de ativos saiu beneficiada com a melhoria orçamental e com
as perspetivas de regresso ao crescimento em 2014. A taxa a 10
anos encerrou o ano com um spread de 420 pb face à dívida alemã,
150 pb abaixo do que se verificava no final do ano anterior.
Os mercados acionistas beneficiaram com a melhoria das perspetivas
ao longo do ano e sobretudo com a recuperação económica dos EUA.
Assim, os índices norte-americanos sofreram fortes valorizações ao
longo do ano, atingindo sucessivos máximos históricos, com o
S&P 500 a valorizar-se 29,6% e o NASDAQ 38,32%. Os índices das
principais praças europeias também registaram boas valorizações,
com o Eurostoxx50 a valorizar 17,95% e o PSI20 a valorizar 15,98%.
regresso ao crescimento no 2º trimestre, das descidas da refi rate
pelo BCE em maio e novembro, e da boa evolução da crise do euro.
Na China, o abrandamento inesperado da economia na 1ª metade do
ano criou pânico entre os investidores, que receavam o fim do ciclo
de forte crescimento registado nas últimas décadas. Para além da
China, também o Brasil, a Índia e a Rússia se destacaram pela
-4-
Beneficiando da evolução dos mercados e da gestão de ativos
prosseguida ao longo do ano, o Fundo de Pensões PPR 5
ESTRELAS terminou 2013 com uma rendibilidade, medida pela
variação da cotação das unidades de participação, de 3,91%.
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O valor da carteira de ativos do Fundo de Pensões PPR 5
ESTRELAS, no final de 2013, ascendia a 138.677.171,50€.
No
que
se
refere
ao
risco
(medido
pelo
desvio-padrão
das
rendibilidades semanais), o Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS
registou um valor de 3,75% no cômputo global do ano.
Fundo de Pensões
PPR 5 E S T R E L A S
Risco *
úl ti ma s 52 s ema na s
3,75
úl ti ma s 104 s ema na s
4,86
úl ti ma s 260 s ema na s
4,56
* Entendido como a volatilidade calculada através
do desvio-padrão das rendibilidades semanais
Em 2013 a Futuro obteve a certificação GIPS "Global Investment
Performance Standards" com o acompanhamento de uma entidade
externa, acreditada e independente “Mercer”. Os GIPS Standards são
uma metodologia aceite universalmente por todas as empresas da
indústria bem como pela generalidade dos clientes, ao nível da
avaliação da performance histórica dos seus investimentos.
As normas GIPS são um conjunto de princípios éticos, regras e
recomendações na área da gestão de carteiras de investimentos, que
fornecem às entidades gestoras orientações sobre como calcular e
apresentar os resultados sobre o retorno dos investimentos aos seus
clientes, baseado em princípios de rigor e transparência para a
divulgação integral de toda a informação relacionada com a forma
como investe e valoriza os seus ativos.
-5-
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SÍNTESE DA EVOLUÇÃO DOS MERCADOS
quais, todavia, não chegou a pôr em prática. Mas o banco central
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
cuja ação teve maiores efeitos foi, sem dúvida, o Banco do Japão
(BoJ), que em janeiro assumiu o importante compromisso de pôr
O ano de 2013 não fugiu à regra que tem marcado o pós-Grande
termo a duas décadas de deflação, aumentando o seu objetivo de
Recessão, sendo marcado por desenvolvimentos importantes: a
inflação de 1% para 2% e anunciando novos estímulos monetários, e
vários níveis e em várias geografias. Uma diferença notável face aos
que na reunião de abril veio comprometer-se em aumentar o seu
últimos anos foi que a evolução das perspetivas macroeconómicas
balanço e a base monetária – que passou a ser o grande instrumento
beneficiou, desta feita, as economias avançadas – fruto da resiliência
da sua política – de uma forma substancial, para estimular a
demonstrada por essas economias e das políticas seguidas pelas
economia. Noutras geografias, refiram-se as subidas da principal taxa
autoridades –, enquanto as economias emergentes, os BRIC em
de juro na Índia em setembro e outubro, que o banco central (RBI)
particular, começaram a abrandar, com os investidores a mostrarem
justificou com o agravamento das pressões inflacionistas e com a
receios em relação ao seu potencial e estabilidade. Para a resiliência
determinação da instituição em manter ancoradas as expetativas de
demonstrada pelas economias avançadas contribuiu decisivamente a
inflação,
acalmia progressiva ao nível da crise do euro, fruto tanto de
depreciação está na origem do recrudescimento da inflação. Também
desenvolvimentos ao nível de cada país, como do comprometimento
o Banco Central do Brasil, mesmo perante um crescimento aquém do
das autoridades com uma solução para a crise.
potencial, foi forçado a subir a sua taxa selic para conter as pressões
Em relação às expectativas face às taxas de juro, os principais bancos
centrais continuaram em destaque. A possibilidade de a Fed dar início
à retirada dos estímulos à economia tornou-se o tema central,
contribuindo
para
preservar
o
valor
da
rupia,
cuja
inflacionistas, aumentando-a durante 6 reuniões consecutivas, num
ciclo iniciado em abril que totalizou 2,75 p.p., fechando o ano nos
10,0%.
quando a decisão de dez-2012 de tornar a política mais expansionista
Quanto às perspetivas para a economia global, registou-se uma
ainda estava fresca. A Fed acabou por ser mais branda do que os
evolução globalmente positiva, principalmente no que se refere às
mercados chegaram a esperar, tendo de facto começado a retirar os
perspetivas de médio-longo prazo.
estímulos apenas na reunião de 18-dez-2013. Igualmente a apoiar a
economia esteve a conduta do BCE, que cortou a taxa de referência
num total de 0,5 p.p. (divididos entre maio e novembro), para
0,25%, comprometendo-se em manter as taxas reduzidas durante
um período prolongado de tempo e abordando a possibilidade de
tomar medidas adicionais (como uma taxa de depósitos negativa), as
-6-
Nos EUA, registou-se um crescimento positivo da economia ao longo
do ano, com maior acentuação no 2ºS2013, prevendo-se para o
4ºT2013 um crescimento entre os 2,5% e os 3,5%. Em termos
médios anuais, a estimativa de crescimento é de 1,9%, em
abrandamento face a 2012 mas bem melhor do que a contração
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registada na Zona Euro. As perspetivas melhoraram, não só pela
manutenção dos estímulos da Fed, como também devido ao consenso
no Congresso relativamente ao ajustamento orçamental e à gestão
da dívida, após um período conturbado de diferendo que provocou a
paralisação parcial do Estado na primeira quinzena de outubro.
Uma das razões para a maior resiliência da economia num contexto
internacional adverso prende-se com o recrudescimento da atividade
imobiliária, com a subida dos preços das casas a ser determinante
para a recuperação da riqueza dos consumidores, apoiada também na
valorização das ações; fatores que juntamente com a redução do
desemprego e o abrandamento da inflação conduziram a confiança
Em Portugal, depois de mais um crescimento do PIB no 3ºT2013,
prevê-se para o 4ºT2013 uma ligeira queda penalizada por uma nova
vaga de austeridade para 2014 prevista no OE, devendo regressar ao
crescimento sustentado apenas a partir da primavera. A taxa de
desemprego
no
mercado
nacional
manteve
a
sua
trajetória
descendente, indo ao encontro da estimativa do Eurostat, tendo
registado 15,5% em novembro, corrigindo pela 9ª vez consecutiva
máximos do início de 2013 (17,6%). No entanto, devido a uma queda
na atividade económica, o desemprego numa base ajustada de
sazonalidade ainda poderá voltar a subir, prevendo-se que regresse a
dos consumidores a atingir, entre o 2º e o 3º trimestre, máximos
uma trajetória descendente mais sustentada a partir da primavera.
desde finais de 2007.
Relativamente aos restantes países, destacamos o Reino Unido, que
depois de ter apresentado uma expansão em cadeia de 0,8% (+1,9%
Na Zona Euro, embora mais lentamente do que o esperado, o PIB
confirmou o seu crescimento, auxiliado com a descida da taxa do BCE
em mais 25 pb em novembro, passando para o mínimo histórico de
em termos homólogos) no 3ºT2013, se espera apresente um
crescimento de 0,8% para o 4ºT2013, com a economia a permanecer
impulsionada por todos os principais sectores e com a construção a
0,25% e com a crise do euro sob controlo. Prevê-se, assim, que o
continuar a assumir a liderança.
crescimento do 4ºT2013 se situe nos 0,2% e, no total do ano, a
Já no Japão, a economia deverá recuperar das perdas de 3 recessões
economia deverá apresentar um decréscimo de 0,4%. Efetivamente,
o ponto positivo de destaque em 2013 foi a evolução positiva da crise
do euro, fomentada pelo comprometimento dos países do euro em
sustentar a moeda única, com os investidores a afastarem a hipótese
de um cenário de saída de alguns países do euro. A carecer ainda de
aprovação pelo Parlamento Europeu está a decisão mais importante
de 2013, a nível comunitário: a criação do Mecanismo Único de
Resolução Bancária, que permitirá concluir a formação de uma União
Bancária, crucial para integrar o sistema bancário europeu e cortar a
ligação entre os soberanos e os bancos, que esteve por detrás do
impacto sobre o sistema financeiro da crise do euro.
-7-
em 5 anos. Depois de no 3ºT2013 o PIB ter crescido em cadeia
apenas 0,3%, espera-se que no 4ºT2013 o crescimento (que se
estima entre +0,5%
e +0,9%) continue a ser apoiado pela
recuperação do sector industrial exportador, e pela aceleração da
economia mundial.
Os dados relativos aos BRIC revelaram-se pouco animadores com o
abrandamento destas economias e com os investidores a mostrarem
receios em relação ao seu potencial e estabilidade. No Brasil, o PIB
acelerou em 2013, mas terá continuado a crescer aquém do
potencial,
nomeadamente
com
o
comportamento
negativo
do
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3ºT2013 e a revisão do 1ºT2013. Espera- se, por isso, um regresso
foram suficientes para assegurar rendibilidades comparáveis com as
da economia ao crescimento no 4ºT2013. Desde o início de 2013, a
obtidas nos mercados ocidentais.
Rússia tem estado economicamente condicionada sobretudo pelo
investimento
privado,
penalizado
pelos
elevados
receios
dos
empresários e pela fuga de capitais do país. No 4ºT2013, o PIB
deverá ter crescido 1,4%. Assim, estima-se que em 2013, o PIB
tenha
um
crescimento
de
1,5%,
em
forte
abrandamento,
esperando-se melhor desempenho em 2014. Manteve-se a aceleração
moderada do crescimento económico da Índia iniciada no 3ºT2013,
sugerindo, para o 4ºT2013, um acréscimo de 4,9%, com a economia
a beneficiar de ligeiras acelerações tanto na indústria, como nos
No
que
se
refere
ao
Brasil,
após
um
novo
movimento
de
desvalorização no último trimestre, o mercado terminou com uma
rendibilidade negativa de 20,8%.
As subidas na Zona Euro foram especialmente pronunciadas, tanto
nos índices dos países core, como nos periféricos, tendo o DAX
alemão atingido o valor mais elevado (+25,5%), registando máximos
históricos no mês de dezembro. O Eurostoxx 50 valorizou-se 17,95%
no ano. Nos EUA, o S&P 500 subiu 29,6% e o NASDAQ 38,32%.
serviços. Embora no trimestre anterior tenham surgido perspetivas
mais animadoras, na China a economia deverá ter mantido o ímpeto
MERCADOS ACIONISTAS
no 4ºT2013, historicamente muito fraco. Em 2013, a economia terá
TAXAS DE REFERÊNCIA
crescido 7,6%, acabando por ficar sensivelmente estabilizada face ao
2011
ano anterior.
2012
2013
1ºT
2ºT
3ºT
4ºT
ytd
Europa
MERCADO ACIONISTA
PSI20
Durante o ano de 2013, registaram-se fortes valorizações dos
principais
índices
acionistas,
beneficiando
de
diversos
fatores,
sobretudo de melhores perspetivas de crescimento económico no
médio-prazo, do arredar de receios quanto à redução dos estímulos
monetários nos EUA (na sequência das decisões da Fed no final de
EUR -27,60%
2,93%
2,95% -4,56%
7,14% 10,17% 15,98%
Euro Stoxx50
EUR -17,05%
13,79%
DAX
EUR -14,69%
29,06%
-0,45% -0,82% 11,16%
2,40%
2,10%
7,98% 11,14% 25,48%
7,46% 17,95%
2,36%
4,69%
Estados Unidos
S&P500
USD
0,00% 13,41%
10,03%
NASDAQ
USD
2,70% 16,82%
5,93%
9,92% 29,60%
3,23% 10,61% 10,74% 38,32%
Ásia
2012 e no último trimestre de 2013), da evolução positiva da crise do
NIKKEI225
YEN -17,34%
22,94%
19,27% 10,32%
5,69% 12,70% 56,72%
euro e da queda de alguns tipos de commodities (metais e agrícolas).
MSC I ex Japan
USD -16,78%
19,00%
-0,54% -6,34%
5,87%
2,69%
1,28%
MSC I C hina
USD -20,34%
18,98%
-4,56% -9,04% 11,46%
3,75%
0,39%
IFC I India
USD -38,04%
23,05%
-3,82% -6,93% -6,14% 11,63%
-6,22%
Esta valorização favorável limitou-se às economias avançadas, já que
no que toca à China e Índia, se verificaram quedas no primeiro
semestre e as fortes valorizações nos dois trimestres seguintes não
-8-
América Latina | Brasil
MSC I Brazil 10/40 EUR -20,46%
-3,13%
2,86% -19,23%
3,27% -7,68% -20,80%
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MERCADO OBRIGACIONISTA
DÍVIDA E TAXAS DE REFERÊNCIA
Perante a melhoria do sentimento do mercado, que se refletiu em
subidas nos mercados acionistas, as yields a 10 anos da dívida
A evolução das Euribor refletiu subidas nas expetativas de taxas de
juro (medidas pelos swaps sobre as taxas EONIA), enquanto o prémio
de risco no MMI europeu (medido pelo OIS spread) permaneceu
estável
ao
longo
do
ano,
ficando
nos
prazos
mais
curtos
sensivelmente em zero.
pública de referência aumentaram também em ambos os lados do
Por seu lado, as taxas Libor do dólar mantiveram uma tendência
Atlântico, mas com maior expressão nos EUA, refletindo, em parte, as
descendente que já dura desde o início de 2012, terminando o ano
expetativas em relação ao afrouxamento da política expansionista da
praticamente em mínimos históricos de sempre.
Fed, com as yields a terminarem o ano sensivelmente em máximos
desde jul-2011. No caso da dívida alemã (bunds), a subida das yields
DÍVIDA E TAXAS DE REFERÊNCIA
deveu-se também à evolução favorável da situação relativamente à
dívida dos países periféricos. Assim, as taxas da dívida americana e
alemã mantiveram o afastamento dos mínimos históricos atingidos
respetivamente em jul-2012 e em mai-2013 (1,39% no caso dos
treasuries a 10 anos e 1,16% no caso dos bunds a 10 anos).
Nos prazos mais curtos, registaram-se também subidas, mas que
foram bastante menos pronunciadas no caso dos treasuries, com o
efeito a ser contrariado pela evolução das expetativas em relação à
manutenção das taxas de juro de curto prazo durante praticamente
os próximos 2 anos.
Variação (pb)
Valor
(%)
30-Set-13
31-Dez-12
Refi Rate
0,25
-25
-50
Euribor 3M
0,287
6
10
Euribor 6M
0,389
5
7
Euribor 12M
0,556
2
1
Fed Funds
0,25
0
0
31-Dez-13
Mercado Monetário
Dívida Pública
Bunds 2Y
0,213
5
23
Bunds 10Y
1,929
15
61
No mercado monetário interbancário (MMI), ao longo do ano as
taxas Euribor a 3, 6 e 12 meses ficaram relativamente estabilizadas,
depois das fortes quedas registadas em 2012. Mesmo assim, embora
muito ligeiras, verificaram-se subidas em 2013, nomeadamente nos
prazos mais curtos, apesar dos cortes da refi rate. Destaque para o
facto de, apesar dos cortes verificados na refi rate, a Euribor a 3
meses ter voltado a estar acima da taxa de referência.
DÍVIDA PÚBLICA NOS PAÍSES PERIFÉRICOS
Os spreads da dívida pública dos países periféricos face ao Bund
continuaram a diminuir em 2013, a um ritmo mais lento do que no
ano anterior mas mais sustentado, devido, por um lado, ao
comprometimento
e
flexibilidade
de
credores
oficiais
–
que
culminaram com o acordo para a criação do Mecanismo Único de
-9-
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Resolução Bancária – e por outro, aos desenvolvimentos de cada país
modo as exigências da troika. Acresce que a Grécia enfrenta também
com os processos de ajustamento orçamental a prosseguirem
um financing gap, que para ser resolvido deverá obrigar a um reforço
(embora difíceis) com relativa estabilidade política e com dados
da ajuda externa ou a algum tipo de perdão de dívida.
económicos a darem conta de início da retoma, com particular
incidência no 2ºS2013.
Em Portugal, o ano acabou positivo, acompanhando a tendência de
mercado, embora com alguns riscos, nomeadamente políticos, a ditar
a menor descida do spread relativo. Este evoluiu de um modo muito
positivo até ao final de maio, quando atingiu um mínimo desde
fev-2011, período que permitiu ao Governo emitir dívida a 5 anos em
janeiro e a 10 anos em maio, chegando a fazer-se esperar um
regresso pleno aos mercados antes de setembro. Posteriormente, a
crise política a meio do ano viria afetar novamente as yields da dívida
nacional, com as taxas a 10 anos a subir acentuadamente até
setembro. O spread voltou a descer nos últimos meses do ano, após
a divulgação de dados económicos animadores, com o PIB a registar
o maior crescimento da região no 2ºT2013.
SPREADS VS BUNDS
Variação (pb)
Valor
(pb)
30-Set-13
31-Dez-12
Grécia
649
-106
-410
Irlanda
177
-58
-189
Portugal
420
-70
-150
Espanha
222
-30
-173
Itália
220
-46
-99
Itraxx
70,2
-34
-50
Itraxx Financials
87,2
-60
-58
Itraxx Cross Over
286,2
-122
-224
31-Dez-13
10 anos
Indices de CDS 5Y
Nos restantes países, a Itália teve um ano comparativamente difícil
devido ao impasse eleitoral que durou cerca de dois meses, fruto das
eleições legislativas de fevereiro, levando à constituição de um
Governo frágil. Por outro lado, a Espanha e a Irlanda tiveram um
excelente ano. A Espanha conseguiu afastar progressivamente um
cenário de pedido de resgate, após ter sido o único país cujo spread
tinha subido em 2012. Por seu lado, a Irlanda conseguiu passar o
ano praticamente sem contratempos, com boas notícias tanto ao
nível da execução orçamental, como da economia, tendo acabado por
decidir regressar sozinha aos mercados, findo o programa de resgate.
Por fim, a Grécia teve um novo ano positivo, beneficiando em grande
medida da estabilidade governativa, que permitiu cumprir grosso
- 10 -
DÍVIDA PRIVADA
Os spreads de crédito da dívida privada acompanharam igualmente a
melhoria do sentimento do mercado, e especialmente a subida dos
títulos acionistas europeus, observando-se movimentos descendentes
nos índices de Credit Default Swaps (CDS) e nos índices de dívida
privada na Zona Euro no mercado spot. Dentro dos índices de CDS, o
índice Itraxx (5 Anos), o índice de referência para a Zona Euro de
CDS na classe de Investment Grade – cuja liquidez é muito superior à
do mercado spot e, por isso, constitui o benchmark do mercado de
crédito – desceu 50 pb, terminando muito perto dos valores que se
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verificavam em meados de 2008, antes da falência da Lehman
Brothers. O sub-índice Itraxx Financials desceu um pouco mais,
beneficiando dos passos dados no sentido da regularização do MMI,
31-Dez-13
Valor
embora se mantenha num nível superior. Por seu lado, o Itraxx
cross-over (5 Anos) – o índice de Speculative Grade, que é mais
Variação (%)
30-Set-13
31-Dez-12
Mercado Cambial
sensível ao ciclo económico –, registou uma descida bem superior,
EUR/USD
1,38
1,9%
4,5%
terminando sensivelmente num mínimo desde 2007.
EUR/GBP
0,83
-0,5%
2,4%
EUR/YEN
145,14
9,2%
27,0%
Dollar Index
80,04
-0,2%
0,3%
MERCADO CAMBIAL
No mercado cambial, a taxa de câmbio efetiva nominal do euro
subiu 4,9% face ao final de 2012, beneficiando da apreciação da
moeda única face ao dólar e, principalmente, ao iene – visto que face
à
libra
terminou
praticamente
inalterada.
Esta
movimentação
resultou, por um lado, da melhoria do sentimento de mercado e, por
outro, de diferentes expetativas em relação às taxas de juro de
referência para os 12 meses seguintes, que diminuíram nos EUA e no
Japão, mas aumentaram ligeiramente na Zona Euro. A libra, por sua
vez, beneficiou também da sua correlação com o sentimento de
mercado e dos dados muito positivos conhecidos para a economia
britânica. Por seu lado, o dollar índex terminou praticamente
inalterado, com o greenback a depreciar face à libra, mas a apreciar
face ao iene. O par mais importante, EUR/USD, terminou o ano em
1,38
EUR/USD,
sensivelmente
em
máximos
desde
out-2011,
evidenciando uma valorização de 4,3%. Com esta subida, de acordo
com o modelo cambial de médio prazo do Montepio, a cotação
EUR/USD encontra-se mais distante (acima) do fair-value.
- 11 -
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EVOLUÇÃO DOS ATIVOS EM 2013
Face à evolução económica e dos mercados acima descrita, o ano
viria a encerrar com uma situação favorável para o Fundo de
representava pouco mais de 60% da carteira global, peso superior ao
valor registado nos trimestres anteriores.
Pensões PPR 5 ESTRELAS, beneficiado pela valorização das ações
O segmento acionista representava cerca de 23% da carteira
europeias e EUA e pelos títulos de dívida, em particular pela dívida
global, peso ligeiramente abaixo do registado no ano de 2012 porém
soberana nacional.
acima do peso definido para o ponto central seguido pela gestão.
No Imobiliário, a exposição manteve-se sensivelmente ao mesmo
nível ao longo do ano, com uma pequena inflexão no último
trimestre, refletindo a evolução negativa deste segmento.
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA
31 DE DEZEMBRO 2013
ESTRUTURA DA CARTEIRA
A alocação da carteira de ativos do Fundo de Pensões
PPR 5 ESTRELAS apresentava-se, no final de 2013, dentro dos
limites por segmentos regulamentados na política de investimento.
No final do ano, na composição da carteira do Fundo de Pensões
Nota: Em cada segmento é considerada a exposição direta e indireta.
PPR 5 ESTRELAS, a exposição no segmento obrigacionista
- 12 -
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EVOLUÇÃO DA ALOCAÇÃO DE ATIVOS VS POLÍTICA DE INVESTIMENTO
SEGMENTOS
31 dez 12 31 mar 13 30 jun 13
30 set 13 31 dez 13
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS *
Segmentos
Limites
Ta xa Fi xa Euro
32,49%
34,36%
37,74%
40,82%
42,33%
Taxa Fixa
Ta xa Va ri á vel Euro
22,65%
17,68%
15,37%
16,72%
17,76%
Taxa Variável
55,14%
52,04%
53,11%
57,55%
60,09%
Obrigações
Ações (Europa )
10,08%
10,36%
10,18%
9,04%
10,54%
Ações Europa
Ações (EUA)
7,00%
7,76%
8,24%
5,59%
6,10%
Ações EUA
Ações (Merc. Emergentes )
6,58%
6,61%
5,85%
6,00%
5,99%
Ações Merc.Emerg.
23,66%
24,73%
24,26%
20,62%
22,63%
Ações
5% - 25%
Inves ti mento Di reto
4,13%
4,17%
4,24%
4,23%
3,63%
Imóveis
0% - 5%
Inves ti mento Indi reto
8,46%
8,26%
8,43%
8,39%
8,29%
FII
0% - 20%
Imobiliário / F.I.I.
12,59%
12,43%
12,67%
12,63%
11,92%
Imobiliário
0% - 20%
Líquidez
8,61%
10,80%
9,96%
9,21%
5,36%
Liquidez
0% - 10%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
Risco Cambial
0% - 25%
Obrigações
Ações
TOTAL
50% - 90%
50% - 90%
5% - 25%
* De acordo com o Regulamento de Gestão do FUNDO DE PENSÕES PPR 5 ESTRELAS
Nota: Na classificação dos ativos por classes é considerada a exposição direta e indireta, como forma de identificar a segmentação prevista na
política de investimento regulamentada e proceder à análise dos segmentos adequadamente.
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POLÍTICA DE INVESTIMENTO
A política de investimento do Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS
está assente em critérios de diversificação de risco e potencial de
valorização
a
médio
e
longo
prazo,
baseada
em
regras
e
procedimentos que um gestor sensato, prudente e conhecedor
aplicaria no sentido de prosseguir uma gestão no exclusivo interesse
dos Participantes e Beneficiários do Fundo de Pensões, de evitar um
mercados
regulamentados
de
Estados
membros
da
União
Europeia, ou em mercados análogos de países da OCDE é 10%.
d. O limite relativo a aplicações expressas em moedas distintas do
euro é de 25%.
e. Poderão
ser
utilizados
derivados,
operações
de
reporte
e
inadequado risco de perda e de obter um rendimento adequado ao
empréstimos de valores, de acordo com a legislação em vigor e de
risco incorrido.
acordo com os limites legais com o objetivo de proceder à
cobertura do risco de investimento do Fundo de Pensões e de
proceder a uma adequada gestão do seu património.
PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS
Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão
da
carteira
tem
ainda
consideração
os
seguintes
pontos,
estabelecidos em contrato de gestão:
pelo Fundo de Pensões em matéria de afetação de ativos,
os
limites
de
exposição
aos
diferentes
tipos
limite
obrigacionistas, num limite máximo de 3% do valor do seu
património.
CUMPRIMENTO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO
de
alternativo
por objetivo proporcionar retornos que não estejam diretamente
de
aplicações.
b. O
estabilizadores de rendibilidade e outras aplicações que tenham
correlacionados com a evolução dos mercados acionistas e
a. O quadro da evolução da alocação apresenta a estratégia seguida
incluindo
f. Poderão ser utilizados investimentos de retorno absoluto, como
investimento
de
índices,
que
em
organismos
não
façam
de
uso
investimento
do
efeito
de
alavancagem ou que se enquadrem no âmbito da alínea e) do nº 1
do artigo 50º da Diretiva nº 2009/65/CE de 13 de julho, alterada
pelas Diretivas nº 2010/78/EU de 24 de novembro de 2010, pela
Diretiva 2011/61/EU de 8 de junho de 2011 e pela Diretiva
2013/14/EU de 21/5/2013, é de 5%.
c. O limite relativo a valores mobiliários que não se encontrem
O permanente controlo da composição da carteira de ativos, mantido
ao longo de 2013, teve como principal objetivo assegurar que a
exposição da carteira do Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS, se
mantivesse no rigoroso cumprimento das regras e limites legais de
diversificação e dispersão prudenciais, no cumprimento das regras e
princípios gerais relativos à política de investimento e composição da
carteira de ativos e à avaliação dos ativos que compõem o seu
património, estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
admitidos à negociação em bolsas de valores ou em outros
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ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO EM 2013
A estratégia da Futuro, durante o ano de 2013, procurou por um lado
tirar partido da evolução dos mercados ao longo do ano, aumentando
progressivamente a exposição em ações e simultaneamente manteve
a duração do segmento de obrigações – taxa fixa curta, face ao risco
de taxa de juro.
ao
segmento
taxa
variável
(corporate),
a
seletividade
dos
investimentos continua a ser um princípio orientador.
AÇÕES
A atuação ao longo do ano incidiu sobretudo sobre este segmento,
Na liquidez, que incluí, quando existem, instrumentos representativos
de dívida de curto prazo, depósitos bancários e outros instrumentos
monetários, certificados de depósito e papel comercial, procurou-se ir
reduzindo a exposição face à posição do início do ano.
seguindo a estratégia decidida em Comité de Investimentos de:
 reforçar gradualmente a exposição, de modo a ficar com uma
sobre-exposição face ao benchmark seguido pela gestão de cerca
de 120% na Europa, apostando em "large caps"; a partir de
meados do ano, a exposição objetivo para a componente Europa
OBRIGAÇÕES
foi alargada para 120%;
Ao longo do período manteve-se inalterada a atuação decidida no
 na componente EUA, o objetivo foi de assegurar uma sobre-
início do ano em reunião do Comité de Investimentos da Futuro, de
exposição face ao benchmark seguido pela gestão de cerca de
realocação dos valores resultantes de emissões que se vençam de
110%, apostando em "large caps";
dívida pública ou corporate, sem alteração do perfil de risco da
carteira (em termos de notação de rating) e de aumento da
exposição
a
dívida
pública
nacional
ou
corporate
senior,
por
contrapartida de liquidez.
 manter a estratégia de não alteração da exposição da carteira na
componente Ações de Mercados Emergentes, no decorrer da
maior parte do ano, e considerar uma exposição de 80% do
benchmark seguido pela gestão, a partir do final do 3ºT2013.
Manteve-se o princípio de ter a duration média da componente de
taxa fixa da carteira abaixo da definida pelo benchmark seguido pela
gestão – índice de referência EFFAS Euro All > 1 ano – (em cerca de
IMOBILIÁRIO
60%). No entanto, o valor tem vindo a reduzir-se, face a este nível
No início do 2º semestre de 2013 fez-se um reforço muito reduzido
objetivo,
vai
da exposição no segmento. No entanto, devido à desvalorização
aproximando do vencimento, motivado pela limitação de não se
sentida no mercado ao longo do ano, houve redução da exposição
adquirirem novas emissões nacionais. Por outro lado, o baixo nível
global do segmento na carteira total.
à
medida
que
a
maturidade
das
emissões
se
das yields da dívida core continua a não ser alternativa. Em relação
- 15 -
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RISCOS MATERIAIS
Considerando a política de investimento definida para o Fundo de
Pensões PPR 5 ESTRELAS, este encontra-se sujeito a diferentes
ANÁLISE VAR (VALUE AT RISK)
fatores de risco relacionados quer com o investimento em ações, quer
31-Dez-13
com os títulos de rendimento fixo, incorrendo designadamente no
risco de variação do preço desses ativos, risco de crédito do
emitente, risco de variação da taxa de juro ou risco de spread,
associado
à
volatilidade
dos
spreads
de
crédito.
Os
ativos
denominados em moeda estrangeira incorporam o risco originado
pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro (risco cambial).
A carteira incorre igualmente em riscos relacionados com exposição
geográfica e sectorial.
Não obstante, a Futuro tem considerado não ser necessário recorrer a
técnicas de cobertura de risco, designadamente mediante utilização
de
produtos
derivados
ou
coberturas
cambiais,
adotando
em
alternativa uma diversificação de ativos que se considera ser
31-Dez-12
Em termos Absolutos (€)
Ma rk-to-Ma rket (Tota l da Ca rtei ra )
138.677.172 €
%
141.502.966 €
%
29.004.634 €
20,92%
27.123.888 €
19,17%
3.354.681 €
2,42%
2.929.431 €
2,07%
10.585.274 €
7,63%
11.257.542 €
7,96%
Ri s co va ri a çã o de preços i mobi l i á ri o
3.306.817 €
2,38%
3.562.157 €
2,52%
Ri s co de crédi to (spread)
6.498.834 €
4,69%
5.900.739 €
4,17%
922.146 €
0,66%
1.094.417 €
0,77%
23.348.585 €
16,84%
20.734.765 €
14,65%
VaR Global (1 ano)
Ri s co ta xa de juro
Ri s co va ri a çã o de preços a ções
Ri s co ca mbi a l
Ri s co de concentra çã o *
* Dívida pública: portuguesa, espanhola e francesa
adequada, sem necessidade de incorrer em custos com a utilização
dos referidos instrumentos.
Para verificação do nível de risco incorrido, a Futuro utiliza diversas
medidas de risco, como sejam, a duration, a monitorização das
notações de rating das emissões de dívida em carteira, bem como a
metodologia VaR (Value at Risk).
No final de 2013, o VaR Global a 1 ano do Fundo de Pensões PPR
5 ESTRELAS era de 29.004.634€. Considerando o risco dos
investimentos subjacentes e as respetivas correlações, esta medida
permite ter 99,5% de confiança de que a variação do valor do Fundo
de Pensões ao longo de um ano não resultará numa perda superior
àquele montante. Ou seja, existe 0,5% de probabilidade de que o
Fundo de Pensões possa desvalorizar mais do que 20,92% no
período de um ano.
- 16 -
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Em relação ao ano transato, verificou-se um ligeiro aumento do VaR
considerando-se o valor mais baixo de entre as três notações
global do Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS face ao valor da
atribuídas.
carteira. O valor aumentou essencialmente devido ao acréscimo da
exposição em dívida pública portuguesa e espanhola, conferindo um
aumento da sensibilidade da carteira face à situação que se verificava
no ano transato.
DURAÇÃO DA CARTEIRA
No final de 2013, a duration da carteira de obrigações de taxa fixa
representava cerca de 60% da duration do benchmark (índice de
referência EFFAS Euro All > 1 ano).
Em 31 de dezembro de 2013, a exposição em ativos de dívida do
Fundo de Pensões representava pouco mais de 60% da carteira
total e, destes, 26,33% correspondiam a títulos com notação
investment grade. Os restantes 33,76% eram títulos com notação
abaixo de investment grade ou sem rating, situação que se mantém
no decurso da estratégia delineada em Comité de Investimentos – de
ter uma sobre-exposição da carteira à dívida soberana nacional, face
ao peso desta componente no índice de referência, o EFFAS Euro
All > 1 ano) –, numa perspetiva de captar as yields.
Manteve-se o princípio de ter a duration média da componente de
taxa fixa da carteira em cerca de 60% do benchmark.
A ytm média da carteira de dívida de taxa fixa era de 4,1%, para
uma duração modificada média de 3,71 anos e uma maturidade
média de 4,7 anos.
À data de 31 de dezembro de 2013, a maturidade média
ponderada das obrigações do Fundo de Pensões PPR 5
ESTRELAS era de 4,2 anos.
ANÁLISE DA ESTRUTURA POR RATINGS
Lisboa, 14 de março de 2014
O perfil de risco de crédito da carteira de obrigações (apenas
investimento direto) do Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS é
permanentemente monitorizado através das notações de rating
atribuídas pelas três entidades independentes Standard & Poors,
Moody’s e Fitch a todas as emissões de dívida existentes na carteira,
- 17 -
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Demonstrações Financeiras
Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA
ATIVO
Notas
31-Dez-2013
31-Dez-2012
INVESTIMENTOS
Terrenos e edi fíci os
5.040.000,00 €
5.848.000,00 €
Ins trumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o
42.752.844,03 €
45.151.198,50 €
Títul os de dívi da públ i ca
49.027.356,80 €
46.301.633,64 €
Outros títul os de dívi da
33.095.985,03 €
31.549.754,19 €
Emprés ti mos concedi dos
-
Numerá ri o, depós i tos em i ns ti tui ções de crédi to e a pl i ca ções MMI
Outra s Apl i ca ções
(*)
€
9.488.196,36 €
€
139.404.382,22 €
-
€
11.194.196,34 €
-
€
140.044.782,68 €
OUTROS ATIVOS
Devedores
Enti da de ges tora
-
Es ta do e outros entes públ i cos
€
156.679,85 €
-
€
140.025,90 €
Depos i tá ri os
-
€
-
€
As s oci a dos
-
€
-
€
Pa rti ci pa ntes e benefi ci á ri os
-
€
-
€
Outra s enti da des
Acréscimos e diferimentos
Total do Ativo
PASSIVO
211.828,14 €
309.388,48 €
368.507,99 €
449.414,38 €
1.278.426,19 €
1.310.426,39 €
141.051.316,40 €
141.804.623,44 €
31-Dez-2013
31-Dez-2012
Credores
Enti da de ges tora
Es ta do e outros entes públ i cos
Depos i tá ri os
204.827,24 €
213.611,49 €
19.098,51 €
22.145,70 €
9.238,88 €
9.337,87 €
As s oci a dos
-
€
-
€
Pa rti ci pa ntes e benefi ci á ri os
-
€
-
€
Outra s enti da des
Acréscimos e diferimentos
Total do Passivo
VALOR DO FUNDO
VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO
2.136.329,07 €
6.592,80 €
2.369.493,70 €
251.687,86 €
4.651,20 €
49.970,03 €
2.374.144,90 €
301.657,89 €
138.677.171,50 €
141.502.965,55 €
22,8682 €
22,0087 €
(*) Ver Inventá ri o
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RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS
DEMONSTRAÇÃO DE R ESULTADOS
31-Dez-2013
Notas
31-Dez-2012
CONTRIBUIÇÕES
As s oci a dos
-
Pa rti ci pa ntes
€
-
2.448.120,60 €
Benefi ci á ri os
-
Tra ns ferênci a de outros fundos de pens ões / s eguros
1
€
2.313.914,31 €
€
-
€
686.642,10 €
417.180,04 €
3.134.762,70 €
2.731.094,35 €
PENSÕES, CAPITAIS E PRÉMIOS ÚNICOS VENCIDOS
Prémios de seguro
-
€
-
€
-
€
-
€
Pensões pagas
Vel hi ce
Inva l i dez
-
€
-
€
Orfa nda de
-
€
-
€
Vi uvez
-
€
-
€
Reforma a nteci pa da e pré-reforma
-
€
-
€
Reembol s os
10.485.542,59 €
Enca rgos i nerentes a o pa ga mento da s pens ões
-
Tra ns ferênci a pa ra outros fundos de pens ões / s eguros
2
22.347.360,37 €
-
€
€
827.598,39 €
2.558.751,27 €
11.313.140,98 €
24.906.111,64 €
GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS
Terrenos e edi fíci os
-
808.000,00 €
-
497.337,43 €
Ins trumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o
3.115.598,01 €
2.798.641,81 €
Títul os de dívi da públ i ca
1.306.767,06 €
11.502.498,46 €
636.695,57 €
2.946.350,95 €
Outros títul os de dívi da
Outra s Apl i ca ções
-
€
-
€
4.251.060,64 €
16.750.153,79 €
Terrenos e edi fíci os
369.453,41 €
599.640,36 €
Ins trumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o
568.561,21 €
633.192,07 €
1.935.757,66 €
2.186.565,43 €
469.070,15 €
535.038,58 €
3
RENDIMENTOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS
Títul os de dívi da públ i ca
Outros títul os de dívi da
Emprés ti mos concedi dos
-
Outra s Apl i ca ções
OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
-
-
€
515.806,66 €
€
-
€
4
3.553.607,95 €
4.470.243,10 €
4
1.378,57 €
88,05 €
2.453.462,94 €
2.433.253,17 €
OUTRAS DESPESAS
RESULTADO LÍQUIDO
€
210.765,52 €
Numerá ri o, depós i tos em i ns ti tui ções de crédi to e a pl i ca ções MMI
-
2.825.794,06 €
-
3.387.785,52 €
- 20 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS
DEMONSTRAÇÕES DE FLUXOS DE CAIXA
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
31-Dez-2013
31-Dez-2012
OPERAÇÕES SOBRE ENTRADAS / SAÍDAS (PATRIMÓNIO DO FUNDO)
RECEBIMENTOS:
Contri bui ções - As s oci a dos
-
Contri bui ções - Pa rti ci pa ntes
-
€
2.448.120,60 €
Contri bui ções - Benefi ci á ri os
-
Tra ns ferênci a s - De fundos de pens ões
€
2.313.914,31 €
€
-
686.642,10 €
€
417.180,04 €
Tra ns ferênci a s - De s eguros
-
€
-
€
Tra ns ferênci a s - De fundos de i nves ti mento PPR/E
-
€
-
€
Pens ões pa ga s
-
€
-
€
Prémi os úni cos pa ra a qui s i çã o de renda s vi ta l íci a s
-
€
-
€
-
€
9.397.776,63 €
-
€
PAGAMENTOS:
Ca pi ta i s venci dos - Remi ções
Ca pi ta i s venci dos - Venci mentos
Tra ns ferênci a s - Pa ra fundos de pens ões
20.674.491,49 €
827.598,39 €
2.558.751,27 €
Tra ns ferênci a s - Pa ra s eguros
-
€
-
€
Tra ns ferênci a s - Pa ra fundos de i nves ti mento PPR/E
-
€
-
€
Enca rgos i nerentes a o pa ga mento da s pens ões
-
€
-
€
Subs ídi os por morte
-
€
-
€
Prémi os de s eguros de ri s co de i nva l i dez ou morte
-
€
-
€
Indemni za ções res ul ta ntes de s eguros contra ta dos pel o fundo
-
€
-
€
Pa rti ci pa çã o nos res ul ta dos dos contra tos de s eguro emi ti dos em nome do fundo
-
€
-
€
Reembol s os fora da s s i tua ções l ega l mente previ s ta s
1.672.868,88 €
1.087.765,96 €
Devol uçã o por exces s o de fi na nci a mento
-
Fluxo Líquido das Operações sobre o Património do Fundo
-
€
8.178.378,28 €
-
€
22.175.017,29 €
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS:
Outros rendi mentos e ga nhos
1.378,57 €
88,05 €
PAGAMENTOS:
Remunera ções - De ges tã o
2.338.333,13 €
2.306.706,73 €
Remunera ções - De depós i to e gua rda de a ti vos
57.180,10 €
58.504,96 €
Outra s des pes a s
14.681,61 €
15.909,17 €
Fluxo Líquido das Operações de Gestão Corrente
-
2.408.816,27 €
-
2.381.032,81 €
Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais
-
10.587.194,55 €
-
24.556.050,10 €
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
31-Dez-2013
31-Dez-2012
Operações da Carteira de Títulos
RECEBIMENTOS:
Recebi mentos - Al i ena çã o / reembol s o dos i nves ti mentos
Recebi mentos - Rendi mentos dos i nves ti mentos
74.925.060,74 €
66.908.855,49 €
3.994.549,17 €
5.418.251,01 €
66.526.476,82 €
47.195.868,25 €
PAGAMENTOS:
Pa ga mentos - Aqui s i çã o de i nves ti mentos
Pa ga mentos - Comi s s ões de tra ns a çã o e medi a çã o
Pa ga mentos - Outros ga s tos com i nves ti mentos
Fluxo Líquido das Atividades de Investimento
Variações de caixa e seus equivalentes
Efeitos de alterações da taxa de câmbio
-
Disponibilidades no início do período
Disponibilidades no fim do período
(*) Di ferença = a Depós i tos a Pra zo
(*)
4.979,92 €
708,02 €
506.958,31 €
788.362,25 €
11.881.194,86 €
24.342.167,99 €
1.294.000,31 €
-
213.882,11 €
0,30 €
-
0,14 €
4.194.196,34 €
4.408.078,59 €
5.488.196,36 €
4.194.196,34 €
4.000.000,00 €
7.000.000,00 €
- 21 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
correspondentes receitas ou despesas são registadas nas rubricas de
acréscimos e diferimentos.
NOTA INTRODUTÓRIA
RENDIMENTOS
O Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS é um fundo de pensões
aberto, tem um património autónomo, e permite adesões individuais.
Atendendo aos objetivos e ao regime legal específico dos Fundos
Poupança Reforma, assim como à política de investimento definida no
regulamento de gestão, o Fundo PPR 5 ESTRELAS destina-se a
Os
rendimentos
respeitantes
a
rendimentos
de
títulos
são
contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de
dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos.
investidores que assumam uma tolerância ao risco média e tenham
CONTRIBUIÇÕES
uma perspetiva de valorização do seu capital no longo prazo. Foi
autorizado em 23 de Novembro de 1989 e a sua comercialização teve
As
início em 4 de Dezembro do mesmo ano.
reconhecidas quando recebidas.
A sua carteira é constituída por obrigações de taxa fixa e obrigações
contribuições
efetuadas
para
o
Fundo
de
Pensões
são
REEMBOLSOS PAGOS
de taxa indexada, por ações, por fundos de investimento mobiliário e
imobiliário, por depósitos em instituições de crédito e imóveis. O
Os reembolsos são reconhecidos no momento em que são devidos,
Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS é gerido pela FUTURO, tendo
sendo este momento, em regra, o mesmo em que ocorre o seu
como principal mandatário a Montepio Gestão de Activos, SA.
pagamento.
VALORIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
O critério de valorização dos ativos é o seguinte:
ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
Instrumentos de Dívida
O Fundo de Pensões tem o registo das receitas e das despesas de
acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as
a.
Valores Mobiliários Cotados
receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,
Os valores mobiliários admitidos à cotação ou à negociação em
independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As
mercados regulamentados são valorizados diariamente, com
diferenças
base na última cotação disponível no momento de referência.
entre
os
montantes
recebidos
ou
pagos
e
as
- 22 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Caso não exista cotação nesse dia, utiliza-se a última cotação
de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias
anteriores.
b.
Valores Mobiliários não Cotados
Os valores representativos de dívida não cotados, ou cujas
VALORIZAÇÃO DE IMÓVEIS
Na valorização de imóveis existem três critérios de avaliação: método
dos custos, valor de mercado e valor baseado no rendimento. O
avaliador identifica o melhor método de acordo com algumas
premissas e aplica o que entender mais apropriado.
cotações não sejam consideradas representativas do seu
presumível valor de realização, são valorizados diariamente
COMISSÕES
com base na cotação que no entender da Sociedade Gestora
melhor reflita o seu presumível valor de realização. Essa
cotação é procurada em sistemas internacionais de informação
de cotações tais como a Bloomberg ou outros que sejam
considerados credíveis pela Sociedade Gestora.
c.
Activos a deter até à Maturidade
Baseia-se no respetivo valor de reembolso e na respetiva taxa
efetiva de capitalização (nas situações de manutenção dos
títulos até à maturidade).
d.
Movimento de Referência
O movimento de referência para as colocações disponibilizadas
pelas Bolsas é às 17h00 do dia da valorização.
Instrumentos de Capital
Na valorização dos instrumentos de capital é utilizado o preço de
fecho do respetivo mercado ou a cotação disponível à hora de
referência.
COMISSÕES DE GESTÃO
A comissão de gestão corresponde à remuneração da entidade
gestora, cobrada ao Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS pela
gestão financeira, técnica e administrativa do FUNDO
DE
PENSÕES. O
cálculo da comissão resulta da aplicação da percentagem definida no
Regulamento de Gestão sobre o valor do FUNDO
DE
PENSÕES apurado
diariamente.
COMISSÕES DE BANCO DEPOSITÁRIO
Esta comissão corresponde ao pagamento à Caixa Económica
Montepio Geral pelos serviços prestados no âmbito do contrato de
mandato e tarifário do Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS. O
método de cálculo reside na aplicação da percentagem, definida no
contrato, sobre o valor médio da carteira de ativos apurado em cada
trimestre.
REGIME FISCAL
De acordo com o artigo 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os
fundos de pensões e equiparáveis são isentos de:
- 23 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
i.
ii.
IRC relativo aos rendimentos obtidos pelos fundos de pensões
volátil. A classe de ativos de taxa de juro também é outro dos focos
e equiparáveis e,
de risco, resultado das flutuações das taxas de juro ou dos spreads
Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis.
de créditos bem como pelo risco de crédito associado ao emitente. O
investimento
em
ativos
em
moeda
estrangeira
incorpora
o
De acordo com o Decreto-lei nº 192/2005, os lucros distribuídos a
denominado risco cambial, originado pela volatilidade da taxa de
sujeitos passivos que beneficiem de isenção total são tributados à
câmbio face ao euro. Por fim, o conjunto dos investimentos efetuados
taxa de 20% se as ações a que correspondem os lucros não tenham
poderá potenciar o risco de concentração aos mais diversos níveis,
permanecido em carteira, de modo ininterrupto, durante o ano
como por exemplo por contraparte ou por nível de rating.
anterior à data da colocação do dividendo e não venham a ser
Risco de Crédito – tal como definido pela Norma Regulamentar
mantidas durante o tempo necessário para completar esse período.
TRANSAÇÕES COM ASSOCIADO
N.º 8/2009-R, do ISP, é o “risco de incumprimento ou de alteração na
qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o
fundo
de
pensões
está
exposto,
bem
como
dos
devedores,
prestatários, mediadores, participantes e resseguradores que com ele
N/A
se relacionam”. No âmbito do modelo da European Insurance and
Occupational Pensions Authority (EIOPA), a aplicabilidade deste risco
está relacionada com a garantia através de contratos de mitigação de
SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLO INTERNO
EXPOSIÇÃO E ORIGEM DOS RISCOS
Fruto da política de investimento adotada, o Fundo de Pensões PPR
5 ESTRELAS está exposto a diversos tipos de risco, refletindo o risco
implícito dos ativos que constituem a composição da carteira do
Fundo de Pensões:
Risco de Mercado – reflete diferentes fatores de risco relacionados
com o investimento em ações, onde a variação dos preços dos ativos
é normalmente mais acentuada (sensibilidade da carteira a variações
no mercado de ações). Igual condição está subjacente ao preço dos
imóveis/imobiliário, embora a variação de preços destes não seja tão
risco (contratos de resseguro-benefícios financiados através de
apólices de seguro) e contratos de derivados, situações estas que não
se verificam no Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS.
Pelo efeito das alterações aos credit spreads dos instrumentos de
dívida, o risco de crédito está implicitamente associado ao risco de
spread, já que se trata do prémio de risco adicional que o mercado
exige ao emitente face a outro ativo sem risco, para assumir a
exposição de crédito, sob o risco do emitente não apresentar
capacidade financeira para cumprir com as suas responsabilidades.
Risco de Liquidez – é entendido como a capacidade de tornar
liquida no mercado, a posição detida em ativos, com a maior rapidez
e com menor impacto possível, ao nível dos resultados realizados,
face ao que seria expectável mantendo as posições em carteira.
- 24 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Consequência da política de investimento adotada existe o risco de
Para além da verificação do cumprimento da política de investimento
haver uma eventual dificuldade na venda de alguns dos ativos do
e dos limites legais e prudenciais, a Futuro decidiu reforçar o controlo
Fundo de Pensões. A entidade gestora procura gerir da melhor
e a monitorização recorrendo a diversas medidas de risco e a um
forma o seu portfólio para que não haja escassez de liquidez.
conjunto de procedimentos internos que visam manter a gestão sã e
OBJETIVOS, POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE
RISCO
prudente do risco. Assim, é utilizado um modelo de gestão de Risco
fundamentado na perspetiva técnica dos estudos QIS4 da EIOPA. O
desenvolvimento de indicadores de tolerância para este modelo
A integração das políticas e estratégias do sistema de Gestão de
Risco e Controlo Interno passou pela adoção de uma política
permite monitorizar as variações desses indicadores, de acordo com a
política de Investimento definida para o Fundo de Pensões.
específica que consiste em manter uma cultura de orientação para o
A monitorização do risco de mercado assenta no cálculo do VaR, com
risco com repercussão em toda a estrutura organizacional da Futuro e
um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um
com especial incidência ao nível das responsabilidades do órgão de
ano. Dado o VaR não constituir uma garantia total de que os riscos
administração e dos diretores de topo, estabelecendo os princípios
não excedem a probabilidade usada, são também efetuados Stress
que norteiam a definição das políticas, dos procedimentos e dos
Tests, com o objetivo de calcular o impacto de diversos cenários
respetivos controlos.
extremos sobre o valor da carteira.
Considerando as disposições da política de Investimento do Fundo
A avaliação do nível de liquidez da componente acionista no mercado
de Pensões PPR 5 ESTRELAS relativas à exposição aos diversos
é feita através de um liquidity test. Esta análise é feita em número de
riscos e às diferentes disposições legais é monitorizado diariamente o
dias para liquidar, tendo em conta o peso que estes ativos detêm na
controlo desses limites, através da emissão de um relatório “limites
carteira. Este teste consiste na verificação do grau de liquidez por
legais e investimentos excedidos”. O relatório é então analisado
ativo e também por sector. Complementarmente é feito o cálculo do
detalhadamente para que se decida se há motivos para atuar face
número médio de dias necessário para liquidar os 10 títulos mais
aos limites excedidos.
líquidos e qual o peso que esses mesmos ativos têm na carteira. O
Posteriormente, a Gestão de Risco monitoriza o efeito das medidas
adotadas
e
o
seu
impacto
na
política
de
investimento.
Simultaneamente são também monitorizados os níveis de exposição
aos limites legais e prudenciais que regulamentam o Fundo de
Pensões PPR 5 ESTRELAS.
conjunto destes testes permitem avaliar o grau de liquidez a curto
prazo e monitorizar ou atuar perante a possível escassez de liquidez
atempadamente.
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, MÉTODOS E PRESSUPOSTOS
USADOS PARA CADA TIPO DE RISCO
Risco de Mercado
- 25 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Atendendo à variabilidade dos investimentos subjacentes e respetivas
carteira a variações no mercado, o risco acionista foi associado
correlações, permite ter 99,5% de confiança de que a variação do
a dois índices:
Fundo de Pensões ao longo do ano de 2014 não resultará numa
i. Global – para investimentos em países desenvolvidos
perda superior a 29.004.634€.
a.
ii. Outros – mercados emergentes e investimentos alternativos
Risco de taxa de juro
Os fatores de stress a aplicar foram calibrados a partir dos
O Risco de taxa de Juro é medido através da aplicação de
dados históricos do índice MSCI Developed Markets TR, sendo
choques de subida e descida da taxa de juro ao longo da
os cenários de choque a aplicar para cada um dos índices 32%
Estrutura Temporal de Taxa de Juro (ETTJ) e consequente
e 45%, respetivamente.
impacto no ativo/passivo do Fundo de Pensões.
A ETTJ é fornecida pelo estudo do EIOPA no QIS4 e corresponde
à média das risk free yields curves de cada país da União
Europeia (moeda euro) e da risk free yield dos Estados Unidos
para o dólar. A aplicação destes choques varia consoante a
maturidade dos ativos e a sua duração.
Análise de
Sensibilidade
Pressuposto
Ri s co Ta xa
de Juro
Choque de s ubi da e
des ci da da ta xa de juro
va ri á vel cons oa nte a
ma turi da de/dura çã o
% VaR
VaR Impacto
Montante dos
sobre
no valor do
ativos em
valor da
Fundo
análise
carteira
Data
3 354 681 €
2.42%
83 300 974 € 31-Dez-13
2 929 431 €
2.07%
78 660 062 € 31-Dez-12
No final do ano, o risco de taxa de juro era de 3.354.681€/ano,
b.
Análise de
Sensibilidade
Pressuposto
Choque nos preços dos
a ti vos de 32% pa ra
i nves ti mentos em
Ri s co de
pa ís es des envol vi dos e
Va ri a çã o de
45% pa ra i nves ti mentos
Preços com
em merca dos
Ações
emergentes e
i nves ti mentos
a l terna ti vos
% VaR
Montante dos
VaR Impacto
sobre
ativos em
no valor do
valor da
análise
Fundo
carteira
Data
10 585 274 €
7.63%
31 384 114 € 31-Dez-13
11 257 542 €
7.96%
33 297 976 € 31-Dez-12
Em dezembro o risco de variação de preços com ações era de
10.585.274€/ano.
c.
Risco de variação de preços com imóveis/imobiliário
o que atesta a baixa sensibilidade a variações ocorridas.
O risco imobiliário está relacionado com o nível de volatilidade
Risco de variação de preços com ações
de preços dos imóveis. A aplicação de choques para os imóveis
Relaciona o risco das ações à volatilidade dos mercados.
Utilizando índices de referência para verificar a sensibilidade da
foi calibrado em 20%, que corresponde ao VaR a 99,5%, ou
seja, simula-se o impacto imediato no valor de mercado dos
ativos, tendo em conta as exposições diretas e indiretas.
- 26 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
A calibragem de 20% foi determinada pela EIOPA através da
análise de dados históricos do preço dos imóveis de 5 países de
União Europeia.
Análise de
Sensibilidade
Pressuposto
% VaR
VaR Impacto
Montante dos
sobre
no valor do
ativos em
valor da
Fundo
análise
carteira
Choque de des ci da de
3 306 817 €
Ri s co
20% no va l or de merca do
Imobi l i á ri o
dos a ti vos
3 562 157 €
Data
2.38%
16 534 083 € 31-Dez-13
2.52%
17 810 784 € 31-Dez-12
A sensibilidade do fundo à variação de preços com imobiliário
corresponde ao VaR de 3.306.817€ para o período de um ano.
d.
Risco de Crédito (Spread)
O risco de Spread é explicado pela volatilidade dos spreads de
crédito sobre a estrutura de taxa de juro sem risco, o que
reflete as mudanças em valor para movimentações da curva de
crédito relativamente à taxa de juro sem risco.
A calibragem dos choques foi efetuada com base nos dados
históricos de spreads de obrigações de médio prazo, de acordo
com a notação da agência Moody’s, no período de 1991-2006 e
das séries históricas dos spreads de obrigações de longo prazo,
no período de 1950-2006.
% VaR
Montante dos
VaR Impacto
sobre
ativos em
no valor do
valor da
análise
Fundo
carteira
Análise de
Sensibilidade
Pressuposto
Ri s co de
Spread
Vol a ti l i da de dos
s prea ds de crédi to
s obre a es trutura de
ta xa de juro s em ri s co
Em
Dezembro
o
Data
6 498 834 €
4.69%
83 300 974 € 31-Dez-13
5 900 739 €
4.17%
78 660 062 € 31-Dez-12
impacto
do
risco
de
spread
seria
de
6.498.834€ representando 4,69% do valor do Fundo de
Pensões PPR 5 ESTRELAS.
e.
Risco Cambial
Dado que o valor dos ativos expressos em moeda fora do euro
pode alterar face a oscilações cambiais, o cálculo do VaR
permite medir a valorização ou a desvalorização das várias
moedas de investimento face à moeda de referência. Aplicando
choques de valorização e desvalorização cambial (+20% e 20%), será possível calcular o VaR global do risco cambial. A
calibragem destes choques foi efetuada com base nas taxas de
câmbio de um cabaz composto por 7 moedas diferentes face ao
euro. Os dados históricos utilizados foram para o período de
1958-2006 e para as moedas: USD, GBP, ARP, JPY, SEK, CHF e
AUD.
Tal como o risco de taxa de juro, a Futuro analisa o Risco de
Spread para dois tipos de obrigações: Taxa fixa e Taxa
Indexada.
- 27 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
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Análise de
Sensibilidade
Pressuposto
Ri s co
Ca mbi a l
Choques de va l ori za çã o
e des va l ori za çã o
ca mbi a l de 20%
% VaR
VaR Impacto
Montante dos
sobre
no valor do
ativos em
valor da
Fundo
análise
carteira
Data
922 146 €
0.66%
5 532 874 € 31-Dez-13
1 094 417 €
0.77%
6 566 504 € 31-Dez-12
A perda máxima no horizonte temporal de um ano para a
variação cambial em análise era de 922.146€.
f.
Análise de
Sensibilidade
% VaR
VaR Impacto
Montante dos
sobre
no valor do
ativos em
valor da
Fundo
análise
carteira
Pressuposto
Choque nos a ti vos tendo
em conta fa tores como a 23 348 585 € 16.84%
Ri s co de
qua l i da de credi tíci a da
Concentra contra pa rte e os l i mi tes
çã o
de concentra çã o por
20 734 765 € 14.65%
rating
A
análise
de
sensibilidade
considerando
Data
96 049 261 € 31-Dez-13
91 234 261 € 31-Dez-12
os
parâmetros
Risco de Concentração
definidos,
O cálculo do risco de concentração é feito no âmbito da
representa 16,84% do valor total do Fundo de Pensões.
concentração por contraparte - Grupo Económico, atendendo a
fatores como a qualidade creditícia da contraparte e aos limites
de concentração por rating.
resulta
numa
perda
de
23.348.585€,
o
que
Risco de Crédito
Em 31 de Dezembro de 2013 a componente obrigacionista da
carteira do Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS com rating igual
Os FIM’s, na composição das suas carteiras, também contêm
ou inferior a BB+ representava 56,16%. Através da verificação dos
risco de concentração, assim, a análise destes é feita numa
limites da política de investimento são monitorizados os limites de
perspetiva look-through, desde que a exposição a esses FIM’s
crédito por contraparte, assim como a notação média de rating da
individualmente ultrapassar os 3%.
carteira, que se situava no final de 2013 no nível BB+, considerando
A calibragem do risco de concentração foi efetuada, com o
a escala Standard & Poors.
pressuposto de um portfólio de ativos médio de 30% em ações
e 70% em obrigações. Nestas 25% serão sem risco (divida
soberana com nível de rating AAA) e 75% as restantes. Os 30%
em ações replicam a rendibilidade do índice Eurostoxx 50 (série
históricas de preços no período de 1993-2006).
Risco de Crédito
31-Dez-13
31-Dez-12
Percenta gem de títul os rating < = BB+
56.16%
55.60%
Nota çã o médi a de rating da ca rtei ra
(Standard & Poors)
BB+
BB+
- 28 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Risco de Liquidez
10 Posições mais líquidas
Os resultados aos testes realizados demonstram que 100% das
posições detidas em ações seriam alienadas no período médio de
1,04 dias sem afetar de forma significativa o valor do Fundo de
Pensões.
31-Dez-13
Risco de Liquidez - Ações detidas
Médi a de di a s pa ra l i qui da r
pos i çã o
% a ções da ca rtei ra tota l
1.04
31-Dez-12
100.00%
4.77%
1.07
100.00%
6.40%
10 Posições menos líquidas
Valor
Mercado
Volume
Ativo
Dias para
Liquidar
%VM
carteira
IMPRESA SGPS SA
2
0.09
5 649
26 663
5 000
SEMAPA
2
0.93
61 466
62 854
7 000
REN-REDE ENERGET
2
1.03
68 400
156 699
30 000
VODAFONE GROUP
2
2.14
141 649
422 733
50 000
F.RAMADA INVEST
1
0.01
604
10 645
420
(20 dias)
Posição
GROUPE FNAC
1
0.02
1 158
18 082
50
VOLKSWAGEN AG
1
1.46
96 511
81 677
500
TEIXEIRA DUARTE
1
0.11
7 120
94 723
7 825
MARTIFER SGPS SA
PORTUCEL SA
1
0.05
3 534
102 363
4 650
1
0.91
59 895
222 830
20 099
Médi a di a s pa ra l i qui da r pos i çã o:
1.4
% de Va l or de Merca do da Ca rtei ra
6.74
Volume
Ativo
Dias para
Liquidar
%VM
carteira
Valor
Mercado
BANCO COM PORT-R
1
1.06
70 240
177 081 700
400 000
TELECOM ITALIA S
1
0.46
30 487
102 149 200
40 247
INTESA SANPAOLO
1
0.82
54 270
94 772 470
30 000
BANCO SANTANDER
1
2.42
160 275
78 556 990
25 000
UNICREDIT SPA
1
1.15
76 090
48 624 640
14 000
IBERDROLA SA
1
0.63
41 499
42 526 340
9 000
(20 dias)
Posição
BBVA
1
1.71
113 424
40 983 560
13 000
TELEFONICA
1
1.41
93 440
37 059 260
8 000
ENEL SPA
1
0.96
63 560
30 909 010
20 000
BANCO ESPIRITO-R
1
1.03
68 136
15 541 920
60 138
Médi a di a s pa ra l i qui da r pos i çã o:
1
% de Va l or de Merca do da Ca rtei ra
11.66
O peso total da componente de ações (exposição direta) na carteira
do Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS é de 4,77%.
- 29 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
STRESS TESTS
Paralelamente à análise de sensibilidade é calculado o impacto de
diversos cenários no valor da carteira para o período temporal de
um dia, com os seguintes resultados:
Stress Tests - 5 melhores cenários
Diminuição dos spreads de crédito em 50 bp
Crise da dívida Soberana & Downgrade 2011 - Crise da Divida
Soberana que levo os EUA ao credit downgrade. Este stress test
descreve um periodo de 17 dias, com inicio em 22 /07/2011
quando o mercado começou a reagir ao impasse do teto da
divida. 08/08/2011 foi o primeiro dia útil após o anuncio do
downgrade.
Terramoto no Japão - Março 2011 - No dia 11 de março um
terramoto, com 9,0 de magnitude, ocorreu na costa Japonesa
provocando um grande tsunami.
Crise Financeira Grega - A Grécia foi uma das economias que
mais se desenvolveu na Zona Euro no perido de 2000-2007.
Porém o custo de financiar este desenvolvimento resultou em
aumentos alarmantes no défice e no nivel da divida pública
face ao PIB.
Choque Petrolífero na Líbia - Fevereiro 2011 - Ínicio de Guerra
civil na Líbia em 15 de fevereiro de 2011, provoca aumentos no
preço do petróleo.
Valor dos ativos
em valor
Impacto
em %
-2 899 580
-2.37%
119 654 000
Crise Financeira Russa - 2008 - Guerra da Rússia com a Geórgia
-2 206 290
e consequente queda brusca do preço do petróleo, fez surgir
um receio que houvesse uma recessão económica na região.
-1.80%
120 347 000
-1 152 530
-0.94%
121 401 000
-960 896
-0.78%
121 593 000
-461 162
-0.38%
122 092 000
Stress Tests - 5 piores cenários
Impacto
em %
Valor dos ativos
em valor
Impacto
1 196 410
0.98%
123 750 000
-67 182
-0.05%
122 486 000
-442 110
-0.36%
122 112 000
para análise
Falência da Lehman - Retornos(rendibilidades) históricos
durante o mês seguinte à falencia da Lehman Brothers em
2008.
Aumento dos spreads de crédito em 50 bp
Choque Petrolífero na Líbia - Fevereiro 2011 - Ínicio de Guerra
civil na Líbia em 15 de fevereiro de 2011, provoca aumentos no
preço do petróleo.
Crise Financeira Grega - A Grécia foi uma das economias que
mais se desenvolveu na Zona Euro no perido de 2000-2007.
Porém o custo de financiar este desenvolvimento resultou em
aumentos alarmantes no défice e no nivel da divida pública
face ao PIB.
Impacto
para análise
Concentrações de Risco Não Evidentes nos pontos anteriores
-461 162
-0.38%
122 092 000
-960 896
-0.78%
121 593 000
Não aplicável.
Alterações face ao Período Anterior
Não houve factos relevantes a assinalar.
- 30 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
INVENTÁRIO
Descrição
Moeda
Gen Firm Miguel 10ºB
Firm Miguel 5-5c 3ªC
EPAC Cde Valbom 96
Terrenos e edifícios
Martifer SGPS SA
REN SGPS SA
Sonae Capital
EDP Renováveis SA
F. Ramada Inv SGPS
Teixeira Duarte SA
Portucel SA
EDP-Nom.
BCP-NO
BESCL
BPI SGPS -NoPr
SONAE
Mota Engil SGPS
Jer.Martins-SGPS
Semapa - Nominativas
ZON Optimus SGPS
Galp Energia
IMPRESA
Portugal Telecom
ALTRI SGPS SA
Sonae Indústria SGPS
CTT CORREIOS PORT
Fundo Particip CEMG
TOTAL SA
SIEMENS AG
NOKIA OYJ
ING GROEP N.V.
BANQUE NATION. PARIS
AHOLD NV
BBVA
ERICSSON LM-B SHS
REPSOL SA
BMW AG
SAP AG
UNILEVER NV-CVA
BASF AG
STORA ENSO OYJ
CARREFOUR SA
BAYER AG
DAIMLER AG
SANOFI
ALLIANZ AG-REG
ORANGE
AEGON NV
AXA
DEUTSCHE BANK AG
ASSICURA GENERALI
LOREAL
MUENCHENER RUECKVER
KERING
SOCIETE GENERALE-A
UNICREDITO IT (ITAL)
GLAXO SMITHKLINE PLC
KPN NV
ISIN
1,00
1,00
1,00
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
SEK
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
EUR
GBP
EUR
Quantidade/
Montante
PTMFR0AM0003
PTREL0AM0008
PTSNP0AE0008
ES0127797019
PTFRV0AE0004
PTTD10AM0000
PTPTI0AM0006
PTEDP0AM0009
PTBCP0AM0007
PTBES0AM0007
PTBPI0AM0004
PTSON0AM0001
PTMEN0AE0005
PTJMT0AE0001
PTSEM0AM0004
PTZON0AM0006
PTGAL0AM0009
PTIPR0AM0000
PTPTC0AM0009
PTALT0AE0002
PTS3P0AM0017
PTCTT0AM0001
PTCMHUIM0015
FR0000120271
DE0007236101
FI0009000681
NL0000303600
FR0000131104
NL0006033250
ES0113211835
SE0000108656
ES0173516115
DE0005190003
DE0007164600
NL0000009355
DE000BASF111
FI0009005961
FR0000120172
DE000BAY0017
DE0007100000
FR0000120578
DE0008404005
FR0000133308
NL0000303709
FR0000120628
DE0005140008
IT0000062072
FR0000120321
DE0008430026
FR0000121485
FR0000130809
IT0004781412
GB0009252882
NL0000009082
4.650,00
30.000,00
4.500,00
13.000,00
420,00
7.825,00
20.099,00
45.000,00
400.000,00
60.138,00
49.500,00
60.000,00
6.000,00
13.000,00
7.000,00
15.189,00
12.000,00
5.000,00
25.000,00
3.360,00
2.440,00
10.000,00
2.193.826,00
4.500,00
1.500,00
3.100,00
10.000,00
3.000,00
3.000,00
13.000,00
8.000,00
2.000,00
1.000,00
3.000,00
4.000,00
3.603,00
2.000,00
2.000,00
2.000,00
1.500,00
3.000,00
1.300,00
6.000,00
6.648,00
5.000,00
2.800,00
3.000,00
1.000,00
500,00
400,00
2.000,00
14.000,00
4.000,00
6.189,00
Valor Custo
500.000,00
18.000,00
5.330.000,00
5.848.000,00 €
2.604,00
61.650,00
630,00
51.922,00
300,30
2.504,00
45.825,72
103.050,00
30.000,00
57.783,65
46.678,50
41.220,00
9.402,00
189.800,00
39.830,00
45.111,33
141.120,00
1.550,00
93.669,72
5.335,68
1.193,16
55.200,00
2.132.652,12
175.545,00
112.093,15
12.313,10
70.610,00
127.755,00
30.405,00
90.480,00
60.685,16
30.670,00
72.930,00
182.070,00
115.340,00
256.353,45
10.490,00
38.690,00
143.780,00
61.980,00
214.170,00
136.240,00
50.034,00
31.930,34
66.750,00
92.260,00
41.220,00
104.900,00
68.000,00
50.080,00
56.680,00
51.884,00
65.433,16
12.039,67
Valor Mercado
474.000,00
16.000,00
4.550.000,00
5.040.000,00 €
3.208,50
67.140,00
1.485,00
50.193,00
579,60
6.964,25
58.488,09
120.150,00
66.560,00
62.483,38
60.192,00
62.940,00
25.938,00
184.795,00
57.001,00
82.020,60
142.980,00
5.450,00
79.000,00
7.526,40
1.373,72
55.900,00
2.117.042,09
200.385,00
148.935,00
18.042,00
101.000,00
169.950,00
39.150,00
116.324,00
70.887,56
36.640,00
85.220,00
186.930,00
117.100,00
279.196,47
14.590,00
57.620,00
203.900,00
94.350,00
231.360,00
169.455,00
54.000,00
45.618,58
101.050,00
97.090,00
51.300,00
127.700,00
80.075,00
61.460,00
84.440,00
75.320,00
77.317,98
14.500,83
Total
Carteira
Juro
0,00
0,00
0,00
- €
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
474.000,00
16.000,00
4.550.000,00
5.040.000,00 €
3.208,50
67.140,00
1.485,00
50.193,00
579,60
6.964,25
58.488,09
120.150,00
66.560,00
62.483,38
60.192,00
62.940,00
25.938,00
184.795,00
57.001,00
82.020,60
142.980,00
5.450,00
79.000,00
7.526,40
1.373,72
55.900,00
2.117.042,09
200.385,00
148.935,00
18.042,00
101.000,00
169.950,00
39.150,00
116.324,00
70.887,56
36.640,00
85.220,00
186.930,00
117.100,00
279.196,47
14.590,00
57.620,00
203.900,00
94.350,00
231.360,00
169.455,00
54.000,00
45.618,58
101.050,00
97.090,00
51.300,00
127.700,00
80.075,00
61.460,00
84.440,00
75.320,00
77.317,98
14.500,83
- 31 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Descrição
Moeda
ISIN
EUR FR0000120537
LAFARGE
E.ON SE
EUR DE000ENAG999
DEUTSCHE TELEKOM AG
EUR DE0005557508
KONINKL. PHILIPS NV
EUR NL0000009538
EUR FR0000127771
VIVENDI
EUR GB00B16GWD56
VODAFONE Cot. EUR
EUR DE0007664005
Volkswagen Ag
ENI SPA
EUR IT0003132476
EUR IT0003128367
ENEL SPA - 2001
EUR FR0000121014
LVMH MOET HEN. SA
Telefonica
EUR ES0178430E18
EUR ES0113900J37
BSCH - Espanha
RWE AG
EUR DE0007037129
PORSCHE AG-PFD
EUR DE000PAH0038
NESTLE SA
CHF CH0038863350
TELECOM ITALIA NEW
EUR IT0003497168
EUR BE0003810273
BELGACOM SA
EUR ES0144580Y14
IBERDROLA SA
CREDIT AGRICOLE SA
EUR FR0000045072
GDF SUEZ
EUR FR0010208488
EUR FR0000131906
RENAULT SA
EUR GB00B03MLX29
Royal D. Shell A EUR
GBP GB0007188757
RIO TINTO PLC
EUR FR0010242511
Electricite de Franc
INTESA SANPAOLO
EUR IT0000072618
ANGLO AMERICAN PLC
GBP GB00B1XZS820
NovEnergia II
EUR LU0296922973
SCHNEIDER ELECTRIC
EUR FR0000121972
EUR ES0148396015
INDITEX
EUR FR0010613471
SUEZ ENVIRONMENT SA
ALSTOM
EUR FR0010220475
ArcelorMittal
EUR LU0323134006
ANHEUSER-BUSCH INBEV EUR BE0003793107
EUR LU0569974404
APERAM - W/I
Heidelbergcement AG
EUR DE0006047004
EUR ES0126775032
DISTRIBUIDORA INTERN
EUR FR0011476928
Groupe FNAC
OSRAM LICHT AG
EUR DE000LED4000
Montepio Euro Telcos
EUR PTYMGLLM0008
EUR PTYMGMLM0007
Montepio E Utilities
EUR PTYMGBLM0000
Montepio Obrigações
EUR PTYMGNLM0006
Multi Gestã Emergent
USD LU0039217434
HSBC Chinese $
HSBC Indian $
USD LU0066902890
HSBC Brazil $
USD LU0196696701
BGF Latin American $
USD LU0072463663
PARVEST EQ BRA$
USD LU0265266980
EUR LU0200685153
BGF US BASIC VAL A2H
BGF US FLEXIBLE A2H
EUR LU0200684693
MS US ADVANT ZH
EUR LU0360484769
HSBC ASIA EXJPN AHC
EUR LU0212851702
Explorer III-CapRisc
EUR
Multigestão Imob FEI
EUR PTYMGOHM0001
VIP
EUR PTVIPAHM0005
EUR PTGFIBIM0004
FUNDIESTAMO I (FEI)
Vision Escrt-FII.Fec
EUR PTNOFAIM0008
Instrumentos de capital e unidades de participação
Quantidade/
Montante
800,00
4.000,00
7.944,00
3.000,00
2.000,00
50.000,00
500,00
7.000,00
20.000,00
1.000,00
8.000,00
25.000,00
1.000,00
500,00
3.000,00
40.247,00
292,00
9.000,00
2.000,00
3.000,00
1.000,00
7.017,00
2.000,00
872,00
30.000,00
1.600,00
45,46
650,00
1.000,00
1.269,00
800,00
3.000,00
825,00
167,00
163,00
2.332,00
50,00
455,00
12.645,00
12.645,00
296,63
16.220,00
31.335,00
12.893,00
58.730,00
15.542,00
3.850,00
79.317,00
159.415,00
35.834,00
159.910,00
14,00
54.281,00
604.050,00
100,00
873.019,00
Valor Custo
Valor Mercado
38.584,00
43.576,00
53.660,00
56.360,00
68.278,68
98.743,92
59.685,00
79.935,00
38.310,00
33.900,00
94.950,00
141.750,00
81.375,00
98.450,00
122.430,00
128.380,00
62.760,00
63.480,00
138.800,00
132.600,00
94.680,00
81.520,00
152.500,00
162.650,00
26.605,00
31.240,00
37.830,00
30.850,00
148.111,33
159.579,66
27.488,70
29.018,09
6.483,86
6.279,46
41.715,00
37.755,00
12.168,00
18.610,00
46.725,00
51.285,00
40.685,00
58.450,00
181.775,39
182.266,58
81.792,01
86.055,63
12.190,56
22.397,32
53.820,00
39.000,00
37.132,70
25.332,85
3.766.229,39
3.945.609,39
41.210,00
35.639,50
105.500,00
119.800,00
11.559,32
16.528,73
21.180,00
24.108,00
38.805,00
38.910,00
63.739,50
54.235,50
1.905,47
2.241,98
8.989,45
7.470,29
15.158,00
11.216,92
6.260,00
1.192,00
34.001,59
18.655,00
635.881,64
836.232,82
695.070,36
801.115,12
26.505,84
27.214,82
745.996,73
690.407,54
1.727.867,02
1.756.056,72
1.204.337,65
1.459.183,89
1.413.054,31
1.080.485,51
954.404,82
794.060,85
310.294,76
400.932,24
2.802.775,23
3.840.529,14
2.549.045,85
1.925.416,59
1.521.869,98
2.063.680,06
2.504.190,60
2.584.145,60
143.863,58
81.012,12
2.554.404,15
2.323.199,66
5.707.366,43
5.687.855,61
69.000,00
69.000,00
3.702.453,00
3.414.028,10
40.723.400,34 € 42.752.844,03 €
Juro
Total
Carteira
43.576,00
0,00
53.660,00
0,00
98.743,92
0,00
79.935,00
0,00
38.310,00
0,00
0,00
141.750,00
0,00
98.450,00
0,00
122.430,00
0,00
63.480,00
132.600,00
0,00
0,00
94.680,00
162.650,00
0,00
0,00
26.605,00
37.830,00
0,00
159.579,66
0,00
29.018,09
0,00
0,00
6.279,46
41.715,00
0,00
18.610,00
0,00
0,00
51.285,00
58.450,00
0,00
181.775,39
0,00
81.792,01
0,00
0,00
22.397,32
0,00
53.820,00
0,00
25.332,85
0,00
3.945.609,39
0,00
41.210,00
0,00
119.800,00
0,00
16.528,73
21.180,00
0,00
0,00
38.910,00
0,00
63.739,50
2.241,98
0,00
8.989,45
0,00
0,00
15.158,00
1.192,00
0,00
18.655,00
0,00
78.086,67
914.319,49 (*)
74.481,58
875.596,70 (*)
31.326,42 (*)
4.111,60
690.407,54
0,00
0,00
1.727.867,02
0,00
1.204.337,65
0,00
1.080.485,51
0,00
794.060,85
0,00
310.294,76
3.840.529,14
0,00
0,00
2.549.045,85
0,00
2.063.680,06
0,00
2.504.190,60
0,00
81.012,12
2.323.199,66
0,00
0,00
5.687.855,61
0,00
69.000,00
0,00
3.414.028,10
156.679,85 € 42.909.523,88 €
- 32 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
Descrição
Moeda
ISIN
Quantidade/
Montante
Valor Custo
Valor Mercado
OT 4.35% 10/16/17
EUR PTOTELOE0010
4.041.861,00
3.931.171,44
3.995.177,51
PGB 4.45% 15-06-2018
EUR PTOTENOE0018 7.285.940,00
7.023.812,64
7.117.634,79
EUR PTOTEAOE0021
OT 4.95% 25/Out/2023
3.356.130,00
2.938.253,86
3.069.852,11
OT 4.75% 14JUN19
EUR PTOTEMOE0027 5.299.135,00
4.839.964,95
5.087.699,51
EUR PTOTECOE0029
3.696.503,00
3.311.142,56
3.495.598,06
OT 4.8% 15JUN20
OT 3.85% 04/15/21
EUR PTOTEYOE0007
4.625.469,00
3.804.448,25
4.052.142,12
OT 4.2% 15/10/16
EUR PTOTE6OE0006
6.283.569,00
6.223.875,09
6.303.676,42
PGB 4.1% 15/04/37
EUR PTOTE5OE0007
2.589.900,00
1.737.822,90
1.870.684,77
SPGB 3 3% 31/10/2014
EUR ES00000121P3
4.671.000,00
4.713.039,00
4.755.078,00
SPGB 4 0% 30/07/2015
EUR ES00000123L8
1.546.000,00
1.578.697,90
1.608.303,80
SPGB 3,75% 31/10/18
EUR ES00000124B7
3.270.000,00
3.411.852,60
3.417.804,00
SPGB 3.3% 30/07/2016
EUR ES00000123W5 2.180.000,00
2.261.030,60
2.253.575,00
KFW Float 24/07/2018
EUR DE000A0E83L5
138.000,00
138.621,00
137.461,80
RESFER Link 28/02/23
EUR XS0163771396
616.000,00
890.915,99
849.401,14
EIB Float 01/22
EUR XS0765766703
991.000,00
997.491,05
1.013.267,77
Títulos de dívida pública e outros emissores públicos
47.802.139,83 € 49.027.356,80 €
CXGD 3.625% 21/07/14
EUR PTCGGFOM0015
500.000,00
500.525,00
504.595,00
BPIPL 3.25% 15/01/15
EUR PTBB5JOE0000
900.000,00
915.300,00
911.952,00
GALPPL Flt 20/05/17
EUR PTGALGOM0001
200.000,00
205.000,00
203.994,49
BCPN Float 05/14
EUR PTBCT3OM0000 1.700.000,00
1.604.035,00
1.682.779,00
BESNN Float 06/14
EUR PTBERPOM0013
450.000,00
443.700,00
444.996,00
BESPL 5.625%5/6/2014
EUR PTBLMGOM0002 3.100.000,00
3.140.775,00
3.139.680,00
PORTEL 5.625% 02/16
EUR XS0587805457
350.000,00
370.135,50
373.198,00
CXGD 5.125% 19/2/14
EUR PTCG1LOM0007
500.000,00
504.750,00
500.570,00
CXGD 3.75% 18/01/18
EUR PTCGHUOE0015 1.300.000,00
1.297.250,00
1.334.944,00
BBVASM 3.25% 21/3/16
EUR XS0901738392
500.000,00
499.295,00
518.630,00
858.211,00
BCPPL 5.625% 23/4/14
EUR PTBCLQOM0010
850.000,00
871.505,00
BESPL 5.875% 9/11/15
EUR PTBESWOM0013 1.100.000,00
1.109.000,00
1.148.059,00
GALPPL 4.125 25/1/19
EUR PTGALIOE0009
400.000,00
397.772,00
405.880,00
SANTAN Flt 20/05/14
EUR XS0931678055 1.100.000,00
1.102.940,46
1.101.870,00
HSBC Float 09/20
EUR XS0230370339 1.810.000,00
1.729.478,50
1.764.424,20
CBAAU Float 08/12/18
EUR XS0556969854 1.000.000,00
1.027.000,00
1.022.817,50
JPM Float 12/10/15
EUR XS0231555672
900.000,00
888.850,00
890.541,00
EUR XS0246862485
200.000,00
196.500,00
196.876,00
JPM Var 03/31/18
MSFloat 13/04/16
EUR XS0250971222 1.000.000,00
956.834,50
990.290,00
BAC Float 23/05/2017
EUR XS0301928262 1.050.000,00
999.600,00
1.014.699,00
1.097.675,00
1.104.954,50
BAC Float 28/03/2018
EUR XS0249443879 1.150.000,00
Citig. Fl. 09/02/16
EUR XS0243636866
600.000,00
584.832,00
595.824,00
CS Float 28/02/2014
EUR XS0342838421
300.000,00
295.642,70
299.460,00
Deutsche Bk 09/22/15
EUR XS0229840474
797.000,00
771.296,75
791.365,21
NDASS Flt 02/02/2016
EUR XS0479357419
500.000,00
504.628,64
493.750,00
ISPIM Float 01/10/14
EUR XS0201271045
892.000,00
870.725,80
887.022,64
HAA Float 27/05/15
EUR XS0219714564 1.400.000,00
1.339.394,00
1.337.056,00
ANZ Float 05/12/2016
EUR XS1000337128 1.000.000,00
1.000.000,00
999.580,00
Montpi Float 04/16
EUR XS0250907218 1.250.000,00
566.250,00
564.500,00
BACR Flt 02/12/14
EUR XS0194963848
200.000,00
190.474,00
199.625,53
UCGIM Float 24/07/15
EUR XS0955112528
300.000,00
301.281,00
301.014,00
RBS Flt 25/07/2017
EUR XS0552018037
750.000,00
782.250,00
777.075,00
RBS Flt 08/10/2019
EUR NL0009062215 1.400.000,00
1.316.000,00
1.306.200,00
Lloyds Tsb Float /16
EUR XS0195810717 1.616.000,00
1.512.524,00
1.585.021,28
Deutsche Bk 09/20/16
EUR DE0003933685 1.280.000,00
1.213.184,00
1.263.680,00
RBS Float 30/01/2017
EUR XS0259579547
750.000,00
661.297,50
711.247,50
IBSANP Flt 20/02/18
EUR XS0243399556
900.000,00
763.569,00
830.520,00
40.864,89
36.778,41
39.083,18
OPERA GER3 A 25/1/22
EUR XS0293598495
Outros títulos de dívida
32.568.048,76 € 33.095.985,03 €
EUR
-183.478,71
DEPOSITOS ORDEM
DEPOSITOS ORDEM
USD
6,58
DEPOSITOS ORDEM
EUR
5.671.353,88
DEPOSITOS ORDEM
EUR
0,01
DEPOSITOS ORDEM
EUR
314,60
DPZ CEMG 3,35% 28JAN
EUR
3.000.000,00
DP CEMG 1.35%06JAN14 EUR
1.000.000,00
Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI
9.488.196,36 €
(*) O valor em juro corresponde ao imposto retido das unidades de participação.
Juro
Total
Carteira
36.609,29
4.031.786,80
176.768,88
7.294.403,67
30.494,81
3.100.346,92
137.922,69
5.225.622,20
96.736,98
3.592.335,04
126.851,90
4.178.994,02
55.674,14
6.359.350,56
75.639,27
1.946.324,04
25.760,88
4.780.838,88
26.091,40
1.634.395,20
20.493,49
3.438.297,49
30.352,77
2.283.927,77
1.383,31
138.845,11
12.652,47
862.053,61
1.756,27
1.015.024,04
855.188,55 € 49.882.545,35 €
8.094,18
512.689,18
28.047,95
939.999,95
869,88
204.864,37
892,50
1.683.671,50
22,20
445.018,20
99.847,60
3.239.527,60
17.583,90
390.781,90
22.114,73
522.684,73
46.345,89
1.381.289,89
12.688,36
531.318,36
33.010,27
891.221,27
9.206,85
1.157.265,85
1.627,40
407.507,40
1.525,88
1.103.395,88
29,87
1.764.454,07
1.527,78
1.024.345,28
1.222,65
891.763,65
0,00
196.876,00
1.341,08
991.631,08
234,73
1.014.933,73
36,23
1.104.990,73
356,67
596.180,67
0,00
299.460,00
175,87
791.541,08
6.377,78
500.127,78
956,03
887.978,67
10.842,30
1.347.898,30
512,06
1.000.092,06
3.019,10
567.519,10
77,82
199.703,35
1.004,70
302.018,70
3.073,63
780.148,63
3.141,37
1.309.341,37
1.588.840,20
3.818,92
429,44
1.264.109,44
1.264,54
712.512,04
1.094,70
831.614,70
29,05
39.112,23
322.443,91 € 33.418.428,94 €
-183.478,71
6,58
5.671.353,88
0,01
314,60
94.079,16
3.094.079,16
2.100,00
1.002.100,00
96.179,16 €
9.584.375,52 €
- 33 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
BENEFÍCIOS PAGOS
CONTRIBUIÇÕES
NOTA 2 - MONTANTE DOS BENEFÍCIOS PAGOS
NOTA 1 - CONTRIBUIÇÕES
31-Dez-2013
31-Dez-2013
31-Dez-2012
Contribuições
Associados
Participantes
Beneficiários
Tra ns fª de outros fundos de pens ões /
Total Contribuições
-
€
2.448.120,60 €
-
€
-
€
2.313.914,31 €
-
€
686.642,10 €
417.180,04 €
3.134.762,70 €
2.731.094,35 €
Prémios de seguro
-
contribuição efetuada no ano de 2013.
€
-
€
Pensões pagas
Vel hi ce
-
€
-
€
Inva l i dez
-
€
-
€
Orfa nda de
-
€
-
€
Vi uvez
-
€
-
€
Reforma a nteci pa da e pré-reforma
-
€
-
€
Reembol s os
Na rubrica Contribuições vemos a respetiva desagregação por tipo de
31-Dez-2012
PENSÕES, CAPITAIS E PRÉMIOS ÚNICOS VENCIDOS
10.485.542,59 €
Enca rgos i nerentes a o pa ga mento da s pens ões
Tra ns fª pa ra outros fundos de pens ões / s eguro
Total Pensões
-
€
22.347.360,37 €
-
€
827.598,39 €
2.558.751,27 €
11.313.140,98 €
24.906.111,64 €
Nestas rubricas, no montante de 11.313.140,98€, está refletida a
respetiva desagregação por tipo de benefício pago no ano de 2013.
- 34 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
RF/DCM-Inv/DAF-Fundos/V1/13/11
GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS
MAIS / MENOS VALIAS REALIZADAS
NOTA 3 – GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS (POTENCIAIS E
REALIZADOS)
GANHOS E PERDAS RESULTANTES DA ALIENAÇÃO / REEMBOLSO DAS
APLICAÇÕES
Ganhos / Perdas
31-Dez-2013
ATIVO
Ga nhos da a l i ena çã o/reembol s o
31-Dez-2012
31-Dez-2012
31-Dez-2013
31-Dez-2012
Por segmentos da política de investimento
Por segmentos da política de investimento
Ações
Investimento imobiliário indireto
31-Dez-2013
INVESTIMENTOS DO FUNDO
Perda s da a l i ena çã o/reembol s o
-
Obri ga ções ta xa fi xa
Obri ga ções ta xa va ri á vel
Li qui dez
3.933.078,71 €
3.459.531,25 €
1.347.140,21 €
- 1.008.634,27 €
1.342.978,06 €
11.481.188,57 €
599.941,04 €
2.876.153,21 €
850,98 €
Ações
Inves ti mento i mobi l i á ri o
Obri ga ções ta xa fi xa
Obri ga ções ta xa va ri á vel
Li qui dez
Total ganhos / perdas realizadas
1.110.607,70 €
-
34.187,92 €
-
€
€
29.425,26 €
-
14.271,79 €
-
€
€
61.261,61 €
1.070.208,02 €
18.294,50 €
411.918,12 €
151.442,27 €
565.466,09 €
5.352,50 €
117.138,32 €
850,98 €
30.522,92 €
-
1.324.162,56 €
1.700.384,95 €
-
€
53.072,26 €
€
543.328,23 €
32.071,63 €
C omissões de mediação
-
4.910,39 €
-
151,62 €
Ganhos / Perdas cambiais
-
273.737,55 €
-
90.004,98 €
Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é
16.750.153,79 €
considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a
Total ganhos / perdas
4.251.060,64 €
segmentação prevista na política de investimento contratualizada.
Nota: Na classificação dos ativos por segmentos, em cada classe, é
considerada a exposição direta e indireta como forma de identificar a
segmentação prevista na política de investimento contratualizada.
O resultado das aplicações realizadas no exercício de 2013 foi positivo
em 4.251.060,64€, com a maioria dos segmentos a apresentarem
O ano de 2013 terminou com todos os segmentos a apresentarem
ganhos superiores às perdas na alienação e/ou reembolso dos ativos,
à semelhança do que aconteceu no ano anterior. Os ganhos mais
acentuados verificaram-se na componente acionista refletindo a
valorização dos mesmos ao longo do ano.
ganhos sendo a exceção o Investimento imobiliário indireto.
O aumento das perdas cambiais resultou da desvalorização das
moedas dos ativos expressos em moedas fora do cabaz face à
cotação do euro.
- 35 Fundo de Pensões PPR 5 ESTRELAS | Relato Financeiro 2013
FUTURO – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.
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RENDIMENTOS
NOTA 4 - RENDIMENTOS
31-Dez-2013
31-Dez-2012
Rendimentos
Terrenos e edifícios
369.453,41 €
Instrumentos de capital e unidades de participação
568.561,21 €
633.192,07 €
1.935.757,66 €
2.186.565,43 €
Outros títul os de dívi da
469.070,15 €
535.038,58 €
Depósitos em instituições de crédito
210.765,52 €
515.806,66 €
3.553.607,95 €
4.470.243,10 €
1.378,57 €
88,05 €
3.554.986,52 €
4.470.331,15 €
Títul os de dívi da públ i ca
Total Rendimentos Líquidos
Outras receitas
Total Rendimentos
599.640,36 €
O valor de 3.554.986,52€ reflete os valores efetivamente recebidos e
por receber à data de 31 de dezembro pelo Fundo de Pensões PPR
5 ESTRELAS relativamente aos vários rendimentos obtidos dos
edifícios,
das
aplicações
efetuadas
em
ações,
unidades
de
participação, obrigações e em depósitos.
Na rubrica Outras receitas estão refletidos os valores das mais-valias
referentes a estornos de contribuições e reembolsos ocorridos no ano
de 2013.
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Certificação do Revisor Oficial de Contas
FUTURO – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A.
Avenida de Berna, n.º 10 – 2.º | 1050-040 LISBOA
Tel.: +(351) 210 416 005 | Fax: (+351) 210 416 001
Internet: www.futuro-sa.pt | e-mail: [email protected]
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