1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE ARTES E COMUNICAÇÃO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Danilo Alves de Lima Tesauro de Mitologia Greco-romana Recife 2009 2 Danilo Alves de Lima Tesauro de Mitologia Greco-romana Monografia submetida como exigência à obtenção do grau de Bacharel em Biblioteconomia à Comissão Julgadora da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE Orientadora Prof. Maria Auxiliadora de Carvalho Recife 2009 3 Ficha Catalográfica L 732t LIMA, Danilo Alves de. Tesauro de mitologia greco-romana/ Danilo Alves de Lima. – Recife: O Autor, 2009. 89 p.: il., 30 cm. Inclui apêndice. Inclui bibliografia. 1. Mitologia. 2. Tesauro. 3. Linguagens documentárias. CDD – 025.4 4 Danilo Alves de Lima Tesauro de Mitologia Greco-romana Monografia aprovada como exigência para a obtenção do Grau de Bacharel em Biblioteconomia à Comissão Julgadora da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE Recife, .... de Junho de 2009 Banca: Prof. 1 Prof. 2 Prof. 3 Ass Ass Ass UFPE UFPE UFPE 5 RESUMO Trata das Linguagens Documentárias, sintetizando seu conceito, tipos e funções. Fala dos tesauros como ferramentas auxiliares no tratamento e recuperação da informação e dos mapas conceituais como recursos gráficos que permitem um entendimento global do assunto abordado, no caso, a Mitologia. Analisa a mitologia greco-romana em seus variados aspectos, procurando valorizar sua importância para a formação do pensamento ocidental. Palavras-chave: Tesauro. Mitologia greco-romana. Linguagens documentárias. Mapas conceituais. 6 ABSTRACT Speak about Documentary languages, summarizing its concept, types and functions. Talk of the thesaurus as auxiliary tools in the treatment and recovery of information and conceptual maps and graphical features that enable a comprehensive understanding of the matter raised in the case, the Mythology. Examines the Greco-Roman mythology in their various aspects, looking recognize its importance to the formation of Western thought. Keywords:Thesaurus. Greco-Roman mythology. Documentary Languages. Conceptual maps. 7 SUMÁRIO 1 POR QUE UM TESAURO DE MITOLOGIA GREGO-ROMANA?....................8 2 QUAL A RELEVÂNCIA DAS LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS NA ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES?................................................................13 2.1 Linguagem e Linguagens Documentárias.................................................................13 2.2 Tipos e funções das Linguagens Documentárias......................................................15 3 QUAL A ESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO DAS LINGUAGENS NOS TESAUROS E NO TESAURO DE MITOLOGIA?...................................................17 3.1 A organização dos conceitos.....................................................................................18 3.2 Tipologia dos tesauros...............................................................................................19 3.3 Métodos empregados na construção do tesauro de mitologia greco-romana..........19 4 QUAIS OS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DO MAPA CONCEITUAL?...............................................................................................22 4.1 Procedimentos para elaboração do nosso mapa conceitual.....................................22 5 QUAL A ESSÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DOS MITOS NA FORMACÃO DO PENSAMENTO OCIDENTAL?..................................................................................24 5.1 Ensinar e aprender com os mitos: o caráter novo do antigo....................................26 5.2 Intérpretes e interpretações.......................................................................................28 5.3 Classificação e função dos mitos...............................................................................34 5.4 Exegese......................................................................................................................36 6 CONCLUSÃO.............................................................................................................38 APÊNDICE A – Mapas conceituais...............................................................................39 APÊNDICE B – Tesauro de Mitologia Greco-romana..................................................44 APÊNDICE C – Glossário.............................................................................................71 REFERÊNCIAS.............................................................................................................85 8 1 POR QUE UM TESAURO DE MITOLOGIA GREGO-ROMANA? Existe uma enorme influência dos mitos na história da humanidade. Ela se dá nos contextos histórico, cultural e psicológico dos povos civilizados. E por haver relativamente poucos trabalhos de pesquisa sobre esse tema, ele é, um campo muito propício para pesquisa. Então, o objetivo primordial do o presente trabalho é construir uma obra com um controle terminológico que sirva aos estudiosos do tema e, também, proporcionar uma ferramenta para os mais diversos tipos de usuários interessados no tema Mitologia. Pois, a função referencial das linguagens documentárias permite que um vocabulário controlado sobre mitologia greco-romana possa ser de muita utilidade tanto para os estudiosos do tema quanto para os leigos que se depararem com o assunto, uma vez que as bibliotecas precisam estar sempre vivas e serem desafios para novas aventuras. O interesse pelos mitos na atualidade se estende a quase todas as áreas. Etnólogos, culturalistas, sociólogos, antropólogos, arqueólogos, historiadores, teólogos, filósofos, juristas, cientistas políticos, esotéricos, psicólogos, psicanalistas, economistas, filólogos, lingüistas e especialistas em marketing, podendo a lista ainda avançar. Todos eles têm algo a aprender com os mitos. Mas não só eles. O mito não está restrito aos especialistas. Segundo Campbell (1993, p. 111) não se deve ser reducionista nunca com os mitos, como o faz a psicologia e a psicanálise. Eles “são o que são, uma narrativa universal, cuja simbologia nos arremete entre os limites do real e do imaginário, e, com isso, são uma lição para a arte de viver.” Campbell exemplifica isso lembrando o labirinto do Minotauro, que não é uma questão somente psicológica porém a própria vivência cotidiana do homem, pois todos nos envolvemos em labirintos em nossa vida. O mito seria uma arte de amar ensinada pelos deuses. Ele lembra que o trabalho de Jung de trazer à tona os aspectos psicológicos da mitologia é uma forma de enriquecer a vida dos homens. Então, os homens comuns, em número sempre crescente, estabelecem relações com a realidade profundamente humana que são os mitos. Este trabalho é fruto destas convicções. Nosso pensamento mítico que fomentou este trabalho foi absorvido desde sempre , apesar da absorção do “termo” ser de leituras da vida adulta. Todo mito, como se sabe, é um mito fundador, relatando uma origem. Quer sejam polinésios, iroqueses ou egípcios, as imagens e mensagens são sempre as mesmas 9 e tratam dos mesmos problemas. A racionalidade mítica dá importância ao que é realmente importante. Outro objetivo almejado com este trabalho é familiarizar especialmente o público jovem, que cada vez mais tem menos contato com as grandes mitologias. Para Joseph Campbell (1993, p. 12): Jovens em geral simplesmente se deixam arrebatar pelo assunto. A mitologia lhes ensina o que está por trás da literatura e das artes, ensina sobre a sua própria vida. É um assunto vasto, excitante, um alimento vital. A mitologia tem muito a ver com os estágios da vida, as cerimônias de iniciação, quando você passa da infância para as responsabilidades do adulto, da condição de solteiro para a de casado. Todos esses rituais são ritos mitológicos. Todos têm a ver com o novo papel que você passa a desempenhar, com o processo de atirar fora o que é velho para voltar com o novo, assumindo uma função responsável. Por que a helênica? Não houve escolha no sentido de qual das grandes mitologias abordar mais especificamente (abordar toda a Mitologia seria no mínimo grande pretensão). Os gregos criaram as mais sublimes e brilhantes formas de explicar a natureza e o mundo. Deram subsídio a toda tradição reflexiva que sempre foi base para o pensamento do homem moderno. Seu sistema mítico atingiu uma complexidade e riqueza insuperáveis por qualquer outra civilização antiga, mesmo pela cretense (minóica), que foi muitíssimo avançada para seu tempo, e de quem a civilização helênica é herdeira, surgindo milênios mais tarde. Os mitos gregos, apesar do que foi dito acima sobre sua superioridade conceptiva em relação ao outros povos, têm, na sua maioria, origens estrangeiras, vindas de regiões mesopotâmicas (caldeus e sumérios), e principalmente do Egito. São deuses que quando chegam a um determinado local são transformados e adaptados a esse local que os acolhe. O mesmo aconteceu com os romanos quando adequaram os deuses gregos segundo suas necessidades. Poucos foram os deuses puramente gregos como Eros. Os mitos da antiga Grécia são frutos da mente e da inteligência apuradas dos gregos. Eles apresentam o conjunto da realidade: matéria, espírito, natureza, cosmos, 10 cultura e sociedade. Eles são apresentados não como frutos da criação, mas como anteriores a ela justamente por esse caráter intelectual. São principalmente mitos civilizatórios. O mito era tão importante para a Grécia que o grande filósofo pré-socrático, Parmênides, quando elaborava seus poemas filosóficos, inteligentemente dizia que ouvia da própria deusa Têmis (a Justiça) os ensinamentos que assimilava e transmitia. Isso era uma garantia de autenticidade para o que ia ser afirmado nos poemas. O primeiro dos pré-socráticos, Tales de Mileto, afirmou que “tudo está cheio de deuses”. Heráclito de Éfeso, disse que “o uno, o único sábio, não quer e quer também ser chamado de Zeus”. Ora, mesmos esses homens tão racionais, amantes do logos (razão), se rendiam à importância do mito e isso mostra uma ausência de fronteiras entre o pensamento filosófico nascente e o pensamento mítico já consolidado na mentalidade dos gregos. O homem foi construído segundo o espelho do ser natural. Enquanto ser cultural ele é porque o outro lhe permite ser. À medida que nos tece, o outro nos arranca da natureza, qual raízes, nos mostrando o que tem além do firmamento. Esse mergulho rompe nossa unidade com a natureza ontológica. Toda mitologia revela o ser. Os mitos surgem como o primeiro conhecimento adquirido de nós mesmos. Eles não só se referem à criação fora de nós, mas à nossa própria invenção, a história da nossa invenção. Contam como surge nosso padrão de comportamento, nossas constituições, o estabelecimento de nossa maneira de trabalhar e todas as demais coisas significativas do humano. A mitologia nasce, então, de uma perda. Vive-se esse mito encharcado do sagrado, sempre rememorado, continuamente reatualizado. Eles nos trazem uma mensagem. Oferecem modelos que adaptamos conforme o que vivemos, conforme o nosso tempo. Nos envolvem com a tênue linha de que são feitos; a linha entre o real e o abstrato, como o Monte Olimpo, entidade natural e surreal, vista pelos homens e habitada por deuses; assim também é nossa morada, um lar e o coração. Viktor Salis (2003, p. 17) nos ensina o significado da palavra Esfinge. Ela vem do egípcio arcaico e significa apertar a garganta até sufocar ou mesmo asfixiar. Isso é o que se dá quando nada sabemos sobre nós, nos sentimos sufocados e angustiados. O 11 homem grego criou os mitos para aliviarem sua garganta desse sufoco, pois o mito não é para ser definido mas para definir. Ele é significação. Não é um evento, mas o que se diz desse evento. É o sonho público tanto quanto o sonho é o mito privado. Foi feito para ser linguagem. E o que o homem é, é manifesto por sua linguagem. E se os deuses falam por essa linguagem, podemos supor que também os deuses filosofem e que eles pensem que poderiam aprender algumas coisas conosco; a terem humanidade, por exemplo. Essa linguagem dos deuses para a atualidade é tão gritante que surpreende. Salis nos dá um vívido exemplo com a deusa Ártemis: Ela representa algo de que hoje começamos a tomar consciência: a natureza, quando é agredida e desonrada, vinga-se espalhando desertos, fome, desolação, poluição e as doenças advindas do desrespeito à natureza. Estas são as flechas certeiras de Ártemis que o homem moderno, com toda a sua tecnologia, não se mostrou capaz de compreender e deter. (SALIS, 2003, p. 34) Salis também argumenta o motivo do mito: Mas, se são fantasias absurdas, para que servem então? Para levarnos para longe da realidade e embalar-nos em sonhos impossíveis? E ainda assim ficamos apaixonados pelos mitos e maravilhados com eles. Falam de coisas que nos dizem respeito e parecem responder a tantas perguntas sobre o mistério e o absurdo de existir. Que estranho! Parece que, quando passamos a conhecer um mito, ‘já sabíamos sem saber’. Ele nos soa tão familiar e, principalmente, toca nosso coração – se nosso realismo permitir e não exigir que o descartemos como bobagem ou simples mentira (da qual, afinal, mito é sinônimo). (SALIS, 2003 p. 13). Por tudo isso, o presente trabalho considera a abordagem da mitologia grecoromana muito relevante. É um tema necessário, didático e lúdico. E um tesauro sobre ele, torna-se muito oportuno, já que o tesauro permite uma visão de conjunto do assunto, revelando os termos para uma efetiva indexação. O trabalho está organizado em capítulos, sendo o primeiro a presente introdução. O segundo capítulo faz considerações sobre as Linguagens Documentárias em geral e seus principais tipos. São considerações sintéticas, uma vez que o foco principal do trabalho é o vocabulário controlado em si e, também, por causa do tempo escasso para a 12 elaboração do trabalho. O terceiro e o quarto capítulos enfocam diretamente as ferramentas usadas para a elaboração do trabalho, o tesauro e o mapa conceitual, mostrando a metodologia e os caminhos escolhidos na elaboração do vocabulário. O quinto capítulo trata do tema principal, o Mito em sua essência, enfocando sua importância na formação do pensamento do homem ocidental. É, também, um capitulo síntese de referência para inclusão de termos no tesauro. 13 2 QUAL A RELEVÂNCIA DAS LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS NA ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES? A informação vem cumprindo cada vez mais um papel decisivo no que se refere aos rumos que as sociedades tomam, já que ela está ligada ao conhecimento e este se torna, no mundo moderno, a moeda de maior valor. As sociedades apresentam-se sempre modernas, fazendo com que os mecanismos de representação da informação precisem de um viés tecnológico. As Linguagens Documentárias (LDs) surgem como um novo e moderno método de tratar a informação. Surgem como uma mudança de atitude, um paradigma para os novos modelos de ferramentas para o tratamento e recuperação da informação. Essa mudança ocorreu devido a tão citada explosão documental de 1940, que gerou grandes preocupações dos profissionais da biblioteconomia com relação a pensar novas formas para o controle dessa Hidra¹, aparentemente incontrolável. Com as décadas de 1950 e 1960 cresceu essa preocupação, já que desde então a massa de documentos não parou nunca de se avolumar, e agora veio acompanhada de outro crescimento que a gerou, mas que agora concorre com ela, que é o crescimento tecnológico. A dificuldade para os bibliotecários só fez aumentar, trazendo a emergência de novas formas, novos enfoques, enfim, novas soluções. A solução imediata foi um novo modo de pensar em relação à conceituação e recuperação das informações. Nascem, então, as Linguagens Documentárias, buscando-se, com elas, representar cada tipo de documento em sua linguagem própria e específica, para indexálos, armazená-los e recuperá-los. As LDs se apóiam em estudos lingüísticos que viabilizam esta nova forma de tratar a informação. Então o grande apanágio das LDs é a síntese na representação das informações para os seus mais diversos fins. 2.1 Linguagem e Linguagens Documentárias O surgimento da Linguagem como uso da palavra articulada ou escrita sendo uma ferramenta de expressão do homem para se comunicar com os seus semelhantes e como meio de reflexão não pode ser datado precisamente, sendo dado aos estudiosos do assunto apenas conjeturar sobre seus antecedentes remotos. Já a linguagem como o próprio objeto de estudo da ciência tem sua origem datada de época relativamente recente, em termos históricos. 14 De acordo com Cintra e outros... (2002, p. 27): Ao longo dos tempos, a concepção de linguagem foi se modificando, à mercê do saber constituído e da ideologia reinante. Até o século XVIII, predominou uma concepção teológica que colocava em primeiro plano sua origem e as regras universais da sua lógica. O século XIX foi marcado por uma concepção historicista que via a linguagem como um processo em evolução através dos tempos. Hoje predominam as concepções da linguagem como sistema em funcionamento. A maior característica da linguagem natural é sua propriedade de traduzir os sentidos do homem de uma forma organizada, com regras tácitas e/ou estabelecidas, formando, assim, frases que outros homens entenderão. As Linguagens Documentárias – LDs, têm sua base nas Linguagens Naturiais LNs, sendo que o que as une é a característica comum de ambas serem sistemas simbólicos e de signos, ficando as LDs limitadas aos contextos estritos dos documentos. O processo de transformação de uma para outra se dá mediante a análise documentária, que é a descrição do documento através da identificação e descrição do mesmo. É essa análise que vai permitir a tradução do conteúdo de um documento em linguagem natural para a linguagem documentária da área específica do documento analisado. Fica patente, então, a forte relação das duas linguagens, onde uma é a outra, só que de outra forma; uma forma mais adequada aos documentos, no sentido de mais eficácia na recuperação dos mesmos. Podemos dizer que as Linguagens Documentárias são linguagens construídas para indexação, armazenamento e recuperação da informação, controlando ao máximo os termos usados para representar o conhecimento, sendo para isso um sistema feito de símbolos, utilizado na tradução dos conteúdos dos documentos. Sendo linguagens construídas, elas são transformações, uma vez que tudo que é construído é construído de algo já existente, nesse caso, as Linguagens Naturais (LNs). São a conversão, a tradução das Linguagens Naturais para uma linguagem que se identifique com os documentos. As linguagens documentárias ainda podem ser: Pré-coordenadas: a combinação dos termos é fixada na hora da indexação (Cabeçalhos de Assunto). Pós-coordenadas: a combinação dos descritores se faz por ocasião da pesquisa (Tesauro). 15 Interessa, também, destacar o entendimento sobre: a) Sistema nocional: É um conjunto bem estruturado de noções que retratam relações fixadas entre as noções que compõem esse conjunto e no qual toda noção participante é determinada por seu lugar nesse sistema. b) Conceito: Representação de um objeto pelo pensamento, por meio de suas características gerais. Mesmo não estando ligadas a línguas específicas, as noções são sempre representadas por termos e símbolos, recebendo influências do contexto sócio-cultural. O conceito para as ciências sociais é muito importante e elas estão sempre à procura dele para elucidar os acontecimentos, esquadrinhar a realidade e suas possibilidades processuais. 2.2 Tipos e funções das Linguagens Documentárias Os principais tipos de linguagens documentárias são os sistemas de classificações bibliográficas e os tesauros. Dentre os sistemas de classificação bibliográficas temos os que são de natureza enciclopédica e que procuram estender-se a todas áreas, cobrindo o conhecimento em todos os seus possíveis aspectos: Dewey Decimal Classification – CDD; Classification Decimal Universal – CDU; Library of Congress – LC. Há também, as linguagens documentárias que em sentido oposto procuram cobrir áreas particulares, domínios específicos: Classification Research Group – CRG, que baseia-se na Colon Classification, a classificação facetada de Ranganathan; e os Tesauros, que surgem de classificações facetadas mas têm a finalidade de controle do vocabulário; a redução semântica se opõe a pluralidade de significados. As Linguagens Documentárias estão indo cada vez mais para a especialização; a intenção de cobrir todo o conhecimento não é mais viável. 16 Quanto às funções das Linguagens Documentárias, basicamente pode-se dizer que têm as funções de organização do campo conceitual de uma representação documentária; de ser uma ferramenta para uma padronizada distribuição de livros e/ou documentos em seus receptáculos; de controle de vocabulário. Nota: ¹Hidra é o nome do monstro mitológico morto por Héracles. O mito conta que era um monstro aquático que tinha várias cabeças sendo a principal imortal. Cada vez que uma cabeça era cortada outra surgia em seu lugar. 17 3 QUAL A ESTRUTURA E A ORGANIZAÇÃO DAS LINGUAGENS NOS TESAUROS E NO TESAURO DE MITOLOGIA? O tesauro é uma linguagem documentária que prima pelo controle do vocabulário por meio das relações lógicas e semânticas dos termos. Evoluíram dos cabeçalhos de assunto por necessidade de especificação vocabular e otimização da estrutura. Nesse sentido, os tesauros, como linguagem documentária, formalizam e padronizam os termos específicos da linguagem, nesse caso a mitológica, eliminando possíveis ambigüidades, próprias das linguagens naturais. A imagem abaixo ilustra bem o processo do tratamento da informação. Reparamos que a análise conceitual é verificada em duas situações. A primeira é aquela que é feita após a análise documental, onde são selecionados os termos do documento; quando indexamos esses termos, estamos também fazendo a análise conceitual dos mesmos e transformando a linguagem em que esses termos estavam de natural para documentária. A segunda situação está relacionada com o usuário na medida em que os conceitos que foram previamente escolhidos e utilizados na linguagem documentária tornem eficazes as estratégias de busca de informações. Fonte: (JESUS, 2002, p. 14) 18 3.1 A organização dos conceitos e suas relações Falando sobre o significado de conceito, podemos dizer que o significado é a essência da coisa, não mais apenas sentida por seu objeto, mas ligada à palavra. Se na linguagem comum temos as palavras usadas em frases e sentenças, na linguagem artificial temos os termos. O conceito é o significado do termo e pertence aos pensamentos. Para Gomes (1990, p.16): O conjunto de relações que constitui a estrutura do tesauro é um elemento importante para que ele possa cumprir sua função: ela permite ao usuário (indexador ou consulente) encontrar o(s) termo(s) mais adequado(s), mesmo sem saber, de início, o nome específico para representar a idéia ou o conceito que ele procura. A partir de um termo que o usuário conhece, o tesauro, através de sua estrutura, mostra diversos outros que poder ser tão oportunos ou mais do que aquele que lhe veio à mente. O tesauro surge da necessidade de se trabalhar com estruturas e vocabulários mais específicos e depurados do que o que se encontra nos cabeçalhos de assunto, as remissivas e referências cruzadas tipo ver e ver também. Então, nos tesauros as referências cruzadas deram lugar às relações hierárquicas e associativas. Logo, as duas grandes características dos tesauros são os conceitos representados por termos (descritores) e as relações entre esses termos. Pode-se definir os tesauros quanto à sua estrutura e quanto às suas funções. O tesauro, no sentido estrutural apresenta o controle dinâmico dos termos em suas relações semânticas e genéricas de um domínio específico. O aspecto funcional significa um dispositivo de controle terminológico para tradução de um documento em linguagem natural, da linguagem dos usuários e da própria linguagem dos indexadores, numa linguagem dos sistemas, linguagem de informação, mais restrita. No contexto da Ciência da Computação, Ontologia é uma nova ferramenta para definição formal de relações entre termos e conceitos. Nessa perspectiva, mantém semelhanças com os tesauros, mas diferem deles em aspectos importantes; as ontologias permitem, por exemplo, as polissemias, coisa que não acontece com os tesauros. As 19 ontologias são, portanto, mais comuns na área da ciência da computação, mas particularmente na inteligência artificial, dentro do âmbito da Web Semântica. É evidente que há confusão entre as duas ferramentas já que ambas são estruturas formadas de termos e suas relações. Mas tanto a origem quanto as finalidades dessas duas ferramentas são diversas; enquanto a ênfase dos tesauros está na indexação e no controle para uma posterior busca eficaz, as ontologias suprem a necessidade de descrever objetos digitais e suas relações. 3.2 Tipologia dos tesauros Quanto aos tipos de tesauros, há os monolíngües e os multilíngües, os microtesauros e os macrotesauros. A distribuição dos tesauros acontece segundo a especificidade do assunto. Se tratam de objetos, como animais, plantas etc., são uma taxonomia. Se tratam de uma disciplina, são monodisciplinares ou pluridisciplinares. E quando tratam de todas as disciplinas ou assuntos, são classificações universais. 3.3 Métodos empregados na construção do tesauro de mitologia greco-romana Aqui, vamos nos referir à coleta de termos e sua seleção, com base nas definições, a disposição do tesauro na sua forma estrutural. a) Coleta dos termos e seleção dos termos A gama de conceitos utilizados foi obtida empiricamente por conhecimento prévio do domínio, onde as hierarquias foram construídas a partir dos termos coletados na literatura. A literatura coletada sobre o assunto dá respaldo ao trabalho, é o que se chama Garantia Literária (Literary Warrant ou Bibliographic Warrant) (Dodebey, 2002, p. 71). A determinação dos termos, dos conceitos e das relações hierárquicas têm base na literatura corrente sobre o tema. Dodebey 2002, p. 71 (apud Foskett,1973,p.10,20,40) observa que Foskett assumiu o princípio da Garantia Literária ao afirmar que os sistemas de recuperação da informação devem basear-se no material que nele introduzimos e não em considerações puramente lógicas. Existe sim o processo consensual, com o auxílio de especialistas, no levantamento dos termos de uma área específica, onde esses termos são os utilizados pelos produtores e utilizadores das 20 informações; é o chamado endosso do usuário. Esses termos serão utilizados nas buscas da informação pelos usuários dessa comunidade específica. De qualquer forma, esse não foi o caso aqui, onde o tema tratado não necessita de toda essa especificidade, apesar de ter sido tratado pelo autor com muito apuro das informações e procurando sempre o embasamento de leituras e pesquisas sobre o assunto, visando o interesse de um público geral e específico. O ideal, no entanto, seria que se juntassem os dois métodos na construção do tesauro, onde a terminologia levantada possuísse as duas garantias, a literária e a do usuário. Na seleção dos termos, foram usados dois tipos de fontes: Fontes primarias: reunião de documentos representativos da área específica do tesauro para discussão e eleição dos termos. Fontes secundárias: lista de descritores, outros tesauros; tratados de terminologia acerca de um campo de assunto específico; enciclopédia, dicionários, glossários e similares. A escolha dos termos feita a partir da literatura permitiu obter termos com significados que lhes atribuem os especialistas da área. b) Disposição do tesauro Depois da coleta do material relevante sobre o tema, foi feito o fichamento dos termos escolhidos para representar os conceitos, pois a única forma de relacionar conceitos é conhecendo seus significados. Quando conceituamos uma coisa é porque sabemos o que ela é. Sem esse fichamento a tarefa de traçar as relações entre esses conceitos seria muito mais difícil e trabalhosa. Os passos seguintes foram os processos de alfabetação e de correspondências hierárquicas. Na etapa da alfabetação pode se observar os termos sob os seguintes aspectos: gerais e específicos, singulares e plurais, línguas diferentes, por freqüência de ocorrência e com conteúdos iguais, mas com grafias diferentes. Para tais processos não foi utilizado nenhum software, sendo o tesauro construído de modo tradicional. 21 c) Definição conceitual Sobre grafias diferentes e termos em duas línguas, a preferência coube aos termos na língua de origem e não a seus equivalentes em outra língua. Outra coisa a ser observada foi a firmeza do significado nos casos de singular e plural. Dodebei (2002, p. 103), diz que “Na verdade, estamos construindo uma rede conceitual e não uma rede de palavras. Assim, se a representação do conceito, na sua forma simbólica, for mais geral quando a palavra estiver no singular, tal forma deve ser a escolhida.” No nosso caso, demos preferência ao plural. Não foram definidos todos os termos levantados, primeiro pela escassez de tempo para elaboração do trabalho e segundo porque apenas os conceitos gerais necessitam ser definidos para que haja plena distinção dos outros conceitos por uma questão de clareza em relação aos objetos a que se referem. Finalizando, é importante lembrar que os tesauros têm a qualidade de poderem ser permanentemente atualizados, caso haja precisão, através de supressão de termos não mais usados, novo agrupamento de descritores por motivos de palavras raramente utilizadas e adição de novos termos. Dessa forma mantêm-se como instrumentos dinâmicos que podem assimilar os avanços do conhecimento assim como mudanças nos significados de termos que já existem. Nas palavras de Dodebei (2002, p. 109) A construção de tesauro não é tarefa fácil. Cada linguagem construída é única, especial para um domínio do conhecimento e, portanto, passível de ser modificada na mesma medida em que as línguas naturais evoluem. Novos conceitos aparecerão, representados por novos símbolos. Velhos conceitos em desuso podem ser retomados. Os usuários do sistema de informação para o qual a linguagem foi construída podem ter novas necessidades de informação mais ou menos disciplinares ou interdisciplinares. 22 4 QUAIS OS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DO MAPA CONCEITUAL? Mapas conceituais são representações conceituais gráficas numa estrutura que parte dos conceitos mais gerais aos mais específicos. Eles tornam claras as relações mais significativas entre os conceitos de um assunto. Há outros tipos de estruturas semelhantes, na aparência, aos mapas conceituais e podem gerar confusão de entendimento. Moreira (1997, p. 1) esclarece que: Embora normalmente tenham uma organização hierárquica e, muitas vezes, incluam setas, tais diagramas não devem ser confundidos com organogramas ou diagramas de fluxo, pois não implicam seqüência, temporalidade ou direcionalidade, nem hierarquias organizacionais ou de poder. Mapas conceituais são diagramas de significados, de relações significativas; de hierarquias conceituais, se for o caso. Isso também os diferencia das redes semânticas que não necessariamente se organizam por níveis hierárquicos e não obrigatoriamente incluem apenas conceitos. Mapas conceituais também não devem ser confundidos com mapas mentais que são associacionistas, não se ocupam de relações entre conceitos, incluem coisas que não são conceitos e não estão organizados hierarquicamente. Não devem, igualmente, ser confundidos com quadros sinópticos que são diagramas classificatórios. Mapas conceituais não buscam classificar conceitos, mas sim relacioná-los e hierarquizá-los. O uso de um mapa conceitual objetiva o entendimento mais fácil de uma estrutura complexa. Ele lhe dá uma visão global de todo o assunto tratado num único momento, que é o momento da aprendizagem visual. A metodologia para construção de um mapa conceitual pode seguir etapas semelhantes às da análise facetada, ou seja: seleção, onde se escolhe o assunto e identifica as palavras-chave; ordenação, onde se organiza os conceitos; agrupamento, a reunião de conceitos com suas relações; arranjo, a conformação dos conceitos em diagrama; e links, conexões entre conceitos com linha e nomeação de cada linha com uma proposição. 4.1 Procedimentos para elaboração do nosso mapa conceitual Os primeiros resultados da elaboração do mapa mostraram-se insatisfatórias e esse resultado surpreendeu exatamente porque, a priori, a sua elaboração pareceu ser 23 tarefa fácil. Por outro lado, esse foi um aspecto positivo no sentido que começaram a aparecer outras formas de se fazer o mapa, outras maneiras de hierarquizar e relacionar os conceitos. Não existe uma forma fixa ou padrão para a feitura de mapas conceituais. Desse modo, quando muda nossa compreensão sobre um assunto e as maneiras de relacioná-lo, o mapa, por se dinâmico, conseqüentemente também muda, refletindo a compreensão do autor até aquele momento. Para a elaboração do mapa conceitual deste trabalho foi-se pensado inicialmente, como instrumento tecnológico de apoio o software CMap Tools, programa largamente citado sobre elaboração de tesauros online. O programa, na prática, mostrou-se bem pouco funcional, nem tanto pela barreira do idioma, já que todos esses softwares ou pelo menos a grande maioria, são de língua inglesa, mas pela interface complicada, pesada e pouco amigável do programa. A segunda opção foi Inspiration 7.5, excelente programa com muitos recursos, mas infelizmente ainda não disponível gratuitamente para download. Foi então que buscando informação em sites especializados se chegou ao conhecimento do Cayra 0.9.5, uma excelente e completa ferramenta para construção de mapas conceituais, com vários recursos, ótima interface lúdica, movimentação intuitiva, opção de escolha de cores e de se usar imagens no lugar das palavras. Foi este o programa usado para a elaboração do nosso mapa. O mapa procurou, sem grandes pretensões, ser um auxiliar para a compreensão geral do assunto, para que o usuário possa ver de forma mais simples as relações entre os mitos greco-romanos. Algumas possíveis deficiências sempre poderão ser corrigidas ou modificadas posteriormente. Os conceitos deste mapa conceitual de mitologia estão organizados de forma hierárquica, segundo a ordem de importância que a literatura sobre o assunto lhes dá. Estão conectados por linhas rotuladas com palavras-chave que dão o entendimento sobre a relação que um conceito tem como outro. Há alguns conceitos com exemplos logo abaixo deles para maior compreensão. Os mapas conceituais construídos para a ilustração do presente trabalho, encontram-se no Apêndice A. 24 5 QUAL A ESSÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DOS MITOS NA FORMACÃO DO PENSAMENTO OCIDENTAL? Mito é uma narrativa de significado simbólico, transmitida de geração em geração, podendo ser considerada verdadeira dependendo da cultura ou grupo que a acolha. Geralmente são relatos sobre as origens, seja do universo, do mundo, de fenômenos, instituições etc., formulando explicações sobre a ordem natural das coisas e da condição humana. A Mitologia é o estudo desses mitos. A mitologia grega estuda os mitos arraigados na cultura antiga da Grécia. Tem destaque especial entre as outras mitologias pela genialidade da concepção que os gregos deram para seus mitos. Foram transmitidas de uma geração à outra pelos seus aedos e rapsodos, poetas que cantavam as narrativas míticas de forma poética. Com o tempo, essas narrativas foram escritas por grandes poetas, o que permitiu que chegasse até nós textos quase completos ou fragmentos dessas histórias. O conjunto desses textos forma a literatura grega antiga. As principais fontes literárias que tratam da mitologia grega são: Teogonia e Os Trabalhos e os Dias, de Hesíodo; Ilíada e Odisséia, de Homero; Hinos Homéricos, trinta e três hinos atribuídos a Homero; Biblioteca, de Apolodoro; As tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípides; Metamorfoses, de Ovídio; Eneida, de Virgílio. Além das fontes literárias, os mitos gregos chegaram até nós através das representações artísticas e fontes arqueológicas em frisos de templos, esculturas, pinturas e representados em utensílios como urnas, crateras e vasos. Seguindo a narrativa didática da Teogonia de Hesíodo, que a mais antiga fonte literária grega sobre os mitos, podemos sintetizar assim a mitologia grega: 25 No começo de tudo havia o Caos, vazio primordial. Do Caos sairam Gaia, Tártaro, Érebo, Noite e Eros. Gaia é a Terra, a Grande Mãe, Tártaro é a escuridão primordial e Eros é a força impulsionadora, a atração amorosa. A Noite gerou Éter (o Ar) e Hemera (o Dia). Gaia sozinha gerou Urano (o céu estrelado). Ainda sozinha, Gaia gerou as Montanhas, as Ninfas e Ponto (o Mar). Estas são as chamadas Divindades Promordiais. A força de Eros junta Gaia e Urano, dando origem a todos os outros deuses. Começa-se, então, a Primeira Geração Divina. Da união de Gaia e Urano nascem os doze titãs (Oceano, Céos, Créos, Hipérion, Jápeto, Téia, Réia, Têmis, Mnemósine, Febe, Tétis e Cronos), os Ciclopes (Tempestades) e os Hecatônquiros. Por serem entidades violentas e devastadoras, Urano odiou seus filhos, principalmente os Ciclopes e Hecatônquiros, prendendo-os no interiror da Terra. Gaia, não suportando mais o confinamento dos filhos e ser constantemente fecundada por Urano, forja uma foice e pede aos filhos que castrem o pai. O único que concordou com ela foi Cronos. Ele cortou os genitais do pai tomando o seu lugar no domínio do Universo. O sangue de Urano ao cair na terra gerou as Erínias, deusas vingadoras dos crimes patriciados contra os pais, outras ninfas e os Gigantes. O sêmen cai no mar e juntando-se às espumas das ondas gerou Afrodite. Cronos casa-se com Réia, iniciando seu reinado, conhecido como Segunda Geração Divina,comandada por Cronos e os titãs. Cronos e Réia têm seis filhos: Deméter, Poseidon, Héstia, Hades, Hera e Zeus. Temendo uma profecia de Gaia, que dizia que um de seus filhos o destronaria, Cronos, o implacável tempo, devorava os filhos que lhe nasciam. Zeus, ao nascer provocou imensa ternura no coração de sua mãe Réia, o que fez com que ela o escondesse para que não fosse devorado. Escondeu a criança numa gruta aos cuidados das ninfas e entregou, enrolada em faixas, uma pedra para que Cronos devorasse no lugar do filho. Zeus fica adulto e com a ajuda de Métis (Prudência), fez Cronos tomar uma beberagem que o convulsionou por dentro, fazendoo devolver todos os filhos que tinha devorado; estes estavam todos vivos dentro dele e já adultos. Travou-se, assim, uma luta de dez anos pelo poder. Cronos e os Titãs contra Zeus e seus irmãos aliados aos Ciclopes e Hecatônquiros libertos por Zeus do interior da terra. Zeus venceu. Em conferência com seus irmãos, dividiu o mundo entre eles, a Poseidon cabendo o domínio dos mares e a Hades o governo do reino dos mortos. Zeus 26 firma seu trono no Monte Olimpo, comandando o céu, a terra e os demais seres. É a Terceira Geração Divina, formada pelos deuses que habitam o Olimpo, sendo, por isso, chamados de Olímpicos: Zeus, Hera, Deméter, Hétia, Poseidon, Hades, Eros, Afrodite, Hefestos, Ares, Apolo, Ártemis, Hermes e Dioniso. A próxima etapas da mitologia grega são a era dos Heróis e as Idades do Homem. Essas eras têm seus relatos narrados nos chamados Episódios da mitologia grega. Os mais significativos são: Titanomaquia, Gigantomaquia (referentes a deuses); Os Doze Trabalhos de Hércules e Os Argonautas e Guerra de Tróia (era dos Heróis); Prometeu, Pandora, Dilúvio Universal (relatos relativos ao Homem). Os mitos regiam a vida do homem grego nos seus mais importantes aspectos, não sendo para eles meras narrativas fabulosas, mas verdades de onde tiravam toda sua orientação de vida, sendo Homero o material didático desde cedo em suas vidas. Esses mitos eram profundamente relacionados uns com os outros, o que explica o fato de uma narrativa dar origens a várias outras. Na época helenística, já durante a dominação de Roma, a tendência era sincronizar os deuses gregos com os romanos, enriquecendo com aqueles a pobreza destes. Isso descaracterizou alguns mitos gregos, causando certa confusão aos desatentos no estudo dos mitos. O caráter extraordinariamente humano dos mitos gregos fez com que eles sobrevivessem todos os séculos posteriores à sua criação, chegando até os dias de hoje com uma surpreendente atualidade. Essa contínua retomada do mito através dos séculos pode ser constatada nas artes e em outros campos do conhecimento, o que contribuiu significativamente para a formação e compreensão que temos hoje do homem. 5.1 Ensinar e aprender com os mitos: o caráter novo do antigo Para as culturas antigas, os mitos eram usados para explicar os fenômenos naturais que determinavam sua existência. Já para a modernidade, a sua função é de ordenar a realidade e, por isso, os mitos persistem sempre. O mundo mítico dos gregos, principalmente na esfera do Monte Olimpo, era um mundo melodramático, pois assim os gregos o fizeram. Os deuses olímpicos tinham 27 caráter extremamente humano, e para alcançar seus objetivos (mormente relações amorosas envolvendo o belo) agiam tal qual os homens: armavam ciladas uns contra os outros, formavam alianças, lutavam e matavam. Como estavam longe de ser perfeitos, criaram, não só entre os gregos antigos, mas em toda a humana um clima de fascínio irresistível que perdura ainda hoje na modernidade. Essas semelhanças dos deuses com os homens levam estes a se persuadirem de possuir a capacidade de poder tornarem-se como aqueles. O povo egípcio tinha inúmeros deuses que invocavam para regerem sua vida. Esses deuses podiam controlar o Nilo e seus povos. As idéias de criação, morte e renascimento dos egípcios estavam submetidas às águas do Nilo e às suas cheias anuais. Datam de aproximadamente quarenta mil anos atrás a primeiras formas de praticas espirituais e religiosas, época em que os historiadores identificam como a do aparecimento do comportamento do homem moderno. As pinturas nas cavernas e as escavações referentes ao período fazem esta sugestão, que aqueles povos criam em poderosas forças, que podiam ser invocadas para interceder por eles. Com base nas descobertas realizadas em sítios arqueológicos, os pesquisadores mostram que os homens modernos anatomicamente já realizavam vários ritos como funerais, por exemplo, e isso remontando para mias de noventa mil anos atrás. Outros estudiosos revelam que os neandertais já desenvolviam um sistema com crenças religiosas e com mitos. Logicamente existe muita diferença entre os mitos nas diferentes culturas humanas, mas todos respondem às mesmas questões fundamentais. O mitólogo americano, Joseph Campbell, compartilha dessa opinião. Durante décadas ele pesquisou os pontos de igualdade de várias lendas e muitas religiões de sociedades das mais antigas às mais modernas de todo o mundo, incluindo os índios americanos, pois o paralelo com o que está mais ao lado é importantíssimo. Ele apontou três atributos existentes: o envolvimento do mito com a questão existencial da morte e criação do mundo; a qualidade do mito de apresentar enigmas envolvendo contradições inexoráveis como criação e destruição, deuses e homens, vida e morte; o mito como unificador desses pólos opostos a fim de aliviar nossos temores. O mito, com o passar do tempo, vai fazendo parte das religiões e crenças, influenciando a maneira de viver e a compreensão que os povos têm do mundo. Essa influência se verifica até hoje, pois esse saber tradicional faz parte da nossa cultura, 28 motivo da permanência dos mitos em sociedades mesmo tecnológicas, mesmo nos povos mais progressistas. Para alguns pesquisadores os mitos podem ter um fundamento biológico, pois os seres humanos têm o que os animais não têm: capacidade de abstração, e essa capacidade permite antecipar ameaças. Há uma resposta fisiológica para o medo que é desencadeada quando nos deparamos com uma situação de perigo, o que nos prepara para a luta ou a fuga. Essa mesma capacidade nos dá atribuição de um sentido para o sofrer e o morrer. Por isso podemos raciocinar e escolher certo sofrimento causado por uma dor, mas que resultará na manutenção de nossa vida. Isso é chamado de imperativo cognitivo, essa função que o cérebro tem de dar significados para as coisas. Então esse desejo de sentido, esse desejo de ordem, seria biologicamente condicionado. Alguns fisiologistas deram mais solidez a esse conceito, ao qual chamam de ânsia ontológica, ou seja, a carência de entender o mundo ao invés de apenas aceitá-lo como ele se apresenta. Esta hipótese estabelece que o imperativo cognitivo está sempre a forçar o cérebro do homem a um pensar constante, de modo que ele nunca deixa de elaborar mitos que expliquem tantos mistérios que o circundam. O imperativo cognitivo incita nossa curiosidade para esclarecer mistérios e explicar empiricamente as coisas naturais e seus processos. Os homens procuram respostas para o mundo e seus mistérios porque seu cérebro o impele a isso. Então podemos dizer que os mitos nos ajudam a diminuir a grande soma de complexidades que as situações trazem consigo quando estruturamos os elementos centrais deles. 5.2 Intérpretes e interpretações “O velho centauro inspira os sentimentos, o novo centauro os expressa”. Grandes pensadores em todas as épocas se questionam sobre o existir do mito, sua origem, e quando e como se deu a passagem do mythos para o logos, o que resultou na tradição reflexiva no mundo. Vemos já em Homero uma mobilização do intelecto para expressar a realidade mais organizada e menos caótica. 29 Antes de tudo, o mito é uma história, uma narrativa. A palavra grega mythos derivou dos verbos – mytheyo e mytheo – e designa, de um modo geral, uma palavra enunciada, quer se trate de uma narrativa, de uma mensagem ou de uma conversa. Mythos é, portanto, primordialmente, discurso pronunciado. Logos é Razão. Traduz-se, freqüentemente logos como fala, palavra ou discurso. O mito é o coração do logos e de onde este retira toda a sua energia e vitalidade. O nascer da razão não inicia o morrer do mito. O logos acaba com as estruturas míticas, mas não com as imagens que deram forma aos mitos e que permitiram sua sobrevivência em um mundo dessacralizado. Aproveitando o ensejo etimológico, a título de curiosidade, retrocedemos mais ainda na palavra “Mito”. Salis (2003) ensina que as raízes das línguas antigas são um riquíssimo acervo para um entendimento global do assunto tratado. Por exemplo, a palavra Apolo significa deus da luz, o que em sânscrito quer dizer totalidade da luz; Ap é luz e ollon totalidade (daí, holístico). Mito, remonta à raiz sânscrita mous, da qual surgiu a palavra mantra; o som do “mm” das meditações vem daí; o ‘m’ é um som primordial, cósmico, indicando a arte de calar-se; a raiz mithos também daí se derivou; os mitos nasceram dessa arte de calarse para ouvir os deuses; de mithos derivou meyin, que significa ‘calar’; da raiz meyin (que derivou magos, magia) originou-se mayêutica, que em grego é ‘encantamento’, também sendo sinônimo de ‘fermentação’ que pode significar nascer da interioridade, por isso Sócrates usa o método da mayêutica, o parto das idéias. Mito, palavra vivenciada como verdade e fundamento. Mitologia, palavra sistematizada e distante. Da palavra impregnada de magia e encanto à palavra fruto da reflexão e trabalho, vai uma grande distância, apesar da estreita e delicada relação existente entre elas. Embora ligadas pelo mesmo conteúdo, engendram diferentes realidades e diferentes maneiras de ser e estar no mundo. Segundo Nietzsche (1992, p. 37), os gregos enxergavam o mundo como um lugar terrível, envolto em mistérios, e isso os fez criar a beleza. A beleza é retratada pelos majestosamente belos deuses olímpicos. Esses deuses teriam tido sua criação num esforço grego de suportar e lidar com o horror de existir. Para Nietzsche, essa era a única forma de os gregos, tão dados ao mundo sensitivo, muito impetuosos em seus 30 desejos, e também, tão inclinados para o sofrimento, agüentarem sua existência sem esta estar banhada em uma glória divina ou lhes mostrada pelo divino. Quando o homem se vê como ser participante da sociedade e da política, ele percebe e assimila os elementos negativos do mundo sensível, tais como envelhecimento, medo da morte, morte. Quando toma ciência desse destino adverso, ele erigi, pelo intelecto, algo destituído de negatividade. Os deuses são esse escape, pois superam os limites humanos, conservando, no entanto, as demais características dos homens. Os gregos sempre se viram idealizados através de seus deuses. A vida estava legitimada pelo simples fato de que os olímpicos a viviam, assim também a desejavam os homens gregos. A criação das divindades olímpicas vem para velar o caos da existência. Nietzsche também enxergou a conexão do mito com o politeísmo, pois onde há uma multidão divina de entidades com características várias, há, naturalmente, igual multidão de histórias sobre ela, e a sociedade reconhecendo essas histórias, está reconhecendo suas diversas formas de se comportar. Como todos os deuses tinham sua existência interligada, havendo coexistência e nunca negação de um em relação ao outro, havia grande liberdade de ser e essa liberdade dilatou-se para a sociedade grega se refletindo nas leis e normas. O mito é um exercício de liberdade. O antropólogo social Bronislaw Malinowski (1884 -1942) fez com que os mitos assumissem caráter social na modernidade, identificando nos mitos os germes dos arranjos culturais, ocasionando a formação dos clãs. Para Marcel Detienne, o mito, significando a memória duma cultura, mostra que os vários gêneros, mesmo diferentes como teogonias, provérbios, genealogias e até os contos são produtos diferentes de uma memória social comum. Para o antropólogo estruturalista, Lévi-Strauss, um dos maiores intelectuais do século XX e uma das maiores autoridades em mitologia, os mitos comportam uma profunda significação intelectual. Ele sustenta que é possível entrever no conjunto das civilizações elementos que não variam, sugerindo uma idéia de unidade psíquica do gênero humano. As variações, ele as chama de superficiais. 31 Mircea Eliade (1989, p. 11) diz que “O mito é uma realidade cultural extremamente complexa, que pode ser abordada através de perspectivas múltiplas e complementares”. Os mitos são muito estudados pela Psicologia e pela Psicanálise. O fato de os mitos nos revelarem, descrever e guiar, são fatores que permitem o estudo da psique humana através deles. Os relatos míticos não sobrevivem ao tempo só por serem belas historias; nada é por acaso. Nós sentimos a vivência, o sentido e a explicação quando nos inteiramos desses relatos. O mito, como realidade cultural, é complexo e dá-se a tratamentos e interpretações múltiplas que se complementam. Ele é verdadeiro porque sempre seus relatos se referem à realidade. A linguagem mítica é uma metalinguagem. Sigmund Freud (1856 – 1939) entendia os mitos a partir dos sonhos. É famosa sua alegação de que os mitos representam aquilo que o sonho representa para a vida dos indivíduos. Assim o estudo dos sonhos oferece uma base para melhor compreender o estudo dos mitos. O sonho, para Freud, é o mito do indivíduo. Sendo os mitos os sonhos de um povo, explicam-se pela libido coletiva. Isso vai fazer um paralelo com o inconsciente coletivo de Jung. Jung (1978) tem os mitos como peças fundamentais para a compreensão do homem, uma vez que eles são os veículos para as manifestações dos arquétipos. Arquétipos são modelos do inconsciente coletivo da humanidade e formam toda a base da psique humana. O estudo dos arquétipos descobre as atitudes dos homens e lhes dá um significado de mundo e de existência. Há, portanto, uma importante utilidade dos mitos quando eles dão ensinamento à consciência coletiva de um determinado grupo ou de uma cultura e continuam com o aprendizado, não permitindo a perda da identidade desse grupo. Então, através deste conceito de arquétipo, Jung abriu um precioso leque para a psicologia, um leque que se abre em possibilidades várias de percepção dos mitos para as diferentes veredas cheias de símbolos para a formação da consciência coletiva. 32 Sobre esta questão dos arquétipos, Carlos Byington, no prefácio de BRANDÃO (2002, v.1, p. 9-10) explica que [...] Os mitos são, por isso, os depositários de símbolos tradicionais [...], cujo principal produto é a formação e a manutenção da identidade (cultural) de um povo. [...] A grande utilidade dos mitos, por conseguinte, está [...] na delineação de mapa do tesouro cultural através da Consciência Coletiva e pode, a qualquer momento, voltar para realimentar-se e continuar se expandindo. As constelações gregas com suas formas simbolizando seres mitológicos, tinham nomes estabelecidos, como “Escorpião”, “Órion”, “Ursa Maior” etc. Esses nomes correspondiam aos nomes que outros povos antigos em continentes diferentes davam para os aglomerados de estrelas. Pode-se argumentar que a própria forma e a disposição desses conjuntos de estrelas explicam tal coisa. Mas vale lembrar que na maioria dos casos as figuras lembram bem pouco os nomes que lhes deram os antigos, como, por exemplo, a famosa “Ursa Maior”, que nos lembra uma carroça. Esses fatos dão força à idéia de inconsciente e consciente coletivos. Azoubel Neto (1993, p. 15) enfatiza o modo particular que a psicanálise trata o mito: “A psicanálise redescobriu o mito, retomou o seu estudo e fê-lo através de um método de trabalho próprio, um método que constitui em si um processo de resgate. Localizou a presença do mito como uma condição real, atuante e atual no inconsciente”. De acordo com Rollo May (1992), todos nós temos nosso próprio mito e moldamos nossa vida segundo ele. Esse mito faz a comunhão de passado e futuro sem esquecer o presente. O mito é ponte entre o consciente e o inconsciente. Ele torna possível uma unidade da nossa interioridade no meio de tanta variedade que ela traz. Em sua função regressiva, ele reuni conteúdos reprimidos e na função progressiva rompe limites buscando algo maior. Mas a abordagem redutora da psicanálise acaba por malograr a função progressista, se limitando a função regressiva. Joseph Campbell (1995), mitólogo e também psicólogo, fala de traduções simbólicas. Ele fala dessa dimensão e tradução simbólica mostrando que nos mitos se 33 encontram verdadeiros mapas, como retratos da psique, que foram registrados por heróis que viveram situações semelhantes que são repetidas para todas as espécies e, no entanto, novas para cada indivíduo. Notamos que os mitos não têm significação por eles mesmos, porém a adquirem quando combinados com a estrutura social, pois contêm uma mensagem que é codificada, mas é um código passível de ser decifrado tanto por toda a cultura do povo que os acolhe como por cada indivíduo no seu particular. O pensar mítico dá legitimidade e sanciona a práxis social para cada cultura e para cada indivíduo em particular. Continuando com Campbell (1993, p. 4-5) o vemos afirmar que: Quando a história está em sua mente, você percebe sua relevância para com aquilo que esteja acontecendo em sua vida. Isso dá perspectiva ao que lhe está acontecendo. Com a perda disso, perdemos efetivamente algo, porque não possuímos nada semelhante para pôr no lugar. Esses bocados de informação, provenientes dos tempos antigos, que têm a ver com os temas que sempre deram sustentação à vida humana, que construíram civilizações e enformaram religiões através dos séculos, têm a ver com os profundos problemas interiores, com os mistérios, com os profundos limiares da travessia, e se você não souber o que dizem os sinais ao longo do caminho, terá de introduzi-los por sua conta. Mas assim que for apanhado pelo assunto, haverá um tal senso de informação, de uma ou de outra dessas tradições, de uma espécie tão profunda, tão rica e vivificadora, que você não quererá abrir mão dele. [...] aquilo que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos. Mitos são histórias de nossa busca da verdade, de sentido, de significação, através dos tempos. Todos nós precisamos contar nossa história, compreender nossa história. Todos nós precisamos compreender a morte e enfrentar a morte, e todos nós precisamos de ajuda em nossa passagem do nascimento à vida e depois à morte. Precisamos que a vida tenha significação, precisamos tocar o eterno, compreender o misterioso, descobrir o que somos. 34 Vimos que para Campbell os mitos têm esse duplo caráter, de ser profundamente significativo para o homem tanto no aspecto global como no local, tanto no social como no pessoal, mas sempre unificando, e principalmente sempre sendo refrigério para a alma questionadora do homem. 5.3 Classificação e função dos mitos Os mitos classificam-se de acordo com o tipo de explicação que dão para as coisas. Eles podem ser: mitos cosmogônicos – os que tratam de explicações sobre a origem do mundo através de intervenções de seres superiores; mitos antropogônicos – os que se referem à criação do homem; mitos teogônicos – os que tentam explicar a origem dos deuses; mitos escatológicos – os que fazem referência ao fim dos tempos; mitos cosmológicos – que explicam a origem do universo a partir de elementos personificados da natureza, detentores de poderes transcendentais. Esta classificação procura fornecer repostas a praticamente todos os questionamentos de gênero humano. Portanto, os mitos dividem-se em etiológicos, os que perscrutam sobre a origem das coisas do universo, e etológicos, os que explicam origem das normas éticas e morais a que se sujeita a conduta dos homens. Esses dois aspectos são globalizadores do gênero humano. E o gênero humano, como se sabe, é criativo e passa à posteridade a multidão de histórias que dão sentido à vida. Tudo que mais anelamos se situa nas veredas da imaginação, nas sendas míticas, cujo sentido dá a base para o logos, ou seja, para o labor da razão. Sobre a função dos mitos, por tudo que já foi dito, ficou bem patente sua importância e utilidade desde sua primeva criação até os dias atuais. Porém, por uma questão didática expomos aqui a função definida por Joseph Campbell (1993, p. 32): 35 Cada individuo deve encontrar um aspecto do mito que se relacione com sua própria vida. Os mitos têm basicamente quatro funções. A Primeira é a função mística – e é disso que venho falando, dando conta da maravilha que é o universo, da maravilha que é você, e vivenciando o espanto diante do mistério. Os mitos abrem o mundo para a dimensão do mistério, para a consciência do mistério que subjaz a todas as formas. Se isso lhe escapar, você não terá uma mitologia. Se o mistério se manifestar através de todas as coisas, o universo se tornará, por assim dizer, uma pintura sagrada. Você está sempre se dirigindo ao mistério transcendente, através das circunstâncias da sua vida. A segunda é a dimensão cosmológica, a dimensão da qual a ciência se ocupa – mostrando qual é a forma do universo, mas fazendo-o de uma tal maneira que o mistério, outra vez, se manifesta. A terceira função é a sociológica – suporte de determinada ordem social. E aqui os mitos variam tremendamente, de lugar para lugar. Você tem toda uma mitologia da poligamia, toda uma mitologia da monogamia. Ambas são satisfatórias. Depende de onde você estiver. Foi essa a função sociológica do mito que assumiu a direção do nosso mundo – está desatualizada. Mas existe uma quarta função do mito, aquela, segundo penso, com que todas as pessoas deveriam tentar se relacionar – a função pedagógica, viver uma vida humana sob qualquer circunstância. Os mitos podem ensinar-lhes isso. Dentre os costumes antigos ligados aos mitos e que são, com algumas mudanças, praticados até hoje, podemos citar as Olimpíadas, onde o atleta grego tentava se superar e ser aos olhos dos seus como um semideus; o psicodrama já era, de certa forma, praticado nas Hermafroditias, festas consagradas ao Hermafrodita – somente quando nos colocamos na pele do outro é que podemos entendê-lo. Segundo Salis (2003, p. 5859) Allan Kardec se inspirou em Hermes para fundar na modernidade o espiritismo. Também de acordo com Salis (2003, p. 196) a tradição de enfeitar árvores de natal vem de que os carvalhos consagrados a Deméter eram enfeitados com guirlandas e fitas. Hoje há um resgate do valor dos mitos através do capitalismo e de sua máquina publicitária. Esta se incube de preencher o imaginário das pessoas, com representações extremamente exemplares, através da produção e consumo de artigos os mais variados 36 possíveis, com simbolismos imersos no significado totêmico, por exemplo, o algo mais que tal produto lhe dá, incluindo a produção de artistas, políticos, esportistas etc., como protótipos de todos os tipos de anseios que o homem de hoje tem, como sucesso, poder, status, liderança e assim por diante. É o mito no mundo moderno, impulsionado pela força totêmica; que dizer: todo mito criado, seja pela publicidade e propaganda, seja pelo âmbito social ou religioso, seja pelo mercado ou por quaisquer outros âmbitos da realidade da vida, carrega consigo uma energia, uma força, uma capacidade intrínseca de influenciar e de interferir nas decisões das pessoas, visando ao consumo de produtos veiculados pela propaganda, por seitas e religiões. A moderna antropologia denomina esta capacidade de persuasão do mito de operador totêmico. Envolve ritos, e ritos são dramatizações dos mitos. E totem é um animal, vegetal, ou qualquer entidade ou objeto que exerce sobre um grupo ou subgrupo social uma relação simbólica especial, que envolve crenças e práticas específicas, variáveis conforme a sociedade ou cultura da qual pertence. Esse operador é algo que acontece como num passe de mágica, fazendo com que a mente humana realize uma operação que transcende à natureza do objeto, coisificando-o ou, em alguns casos, tornando-o gente, conferindo-lhe atributos de personificação. Nesse sentido, o capitalismo moderno estrategicamente recupera o âmbito sagrado e o sentido dos mitos, reatualizando alguns de seus significados através da mídia eletrônica, exibidora de magias espetaculares, objetivando o consumo de produtos concorrentes oferecidos no mercado. Há também uma fabrica de mitos novos, todos criados pela mídia. Alguns duram minutos. Outros têm um caráter tão próximo do mítico que se estabelecem. É o que ocorre com certas estrelas do cinema, e até com personagens do cinema, como o Neo da trilogia Matrix. 5.4 Exegese Mesmo tratando apenas dos principais mitos greco-romanos, muitos pontos capitais ficaram de fora, como a questão do contraponto entre o apolíneo e o dionisíaco, pois não seria possível, não nesse primeiro momento (outros trabalhos podem vir), abarcar todo caráter da mitologia greco-romana. Mas, de qualquer forma verificou-se o aprendizado e o foco principal do trabalho continua sendo o tesauro. 37 Podemos encerrar este capítulo, dizendo que o mito não é intelectualmente apreendido, mas vivenciado. O homem primitivo vivia os mitos. E viver os mitos significa, basicamente, tornar-se contemporâneo dos entes sobrenaturais. O mito recolhe o real e o dispõe em conjunto, ordenando-o, embora não sistematicamente, tal como o faz a razão. O mito não só simboliza a paisagem, mas também a cria e a transforma. Ele, enquanto representação do modo como um determinado povo se autocompreende, se assemelha com a Filosofia; mas esta, sendo a mãe de todas as ciências, por sua vez também é filha da Mitologia. Os mitos, sendo paradigmas da ação dos homens, são formas de orientação. E, por isso, permanecem até hoje, sendo o modo pelo qual os antigos deuses ainda continuam a nos falar. O mito é uma fênix, pois sempre ressurge. Por fim, o mito é uma tentativa de aproximação a entre natureza e a cultura, operando o reatamento do homem com essa natureza. Nesse sentido, os mitos assumem a função de resgatar alguma coisa muito valiosa que as gerações atuais perderam. Talvez seja esse um particular que explica a ansiedade e a procura por tantos mitos no mundo moderno. 38 6 CONCLUSÃO Nosso cérebro tem certas funções que nos impelem a impor ordem e propósitos no mundo circundante, não aceitando viver num mundo enigmático. Nosso cérebro tem uma inclinação para o metafísico, por mais que nossa razão se oponha a isso. Essa inclinação explica tanta ânsia de conhecimento. Esta ânsia verificada pela grande demanda por informação nos dias de hoje, não é muito diferente da ânsia que levou os gregos a criar tantos mitos plenos de informação. O tema mitologia, apesar de parecer um todo bem homogêneo cujas partes ou unidades não apresentam ou quase não apresentam desigualdades, apresenta uma grande profusão de elementos tão íntimos em alguns casos como dissonantes em outros, pois é próprio do mito ser vário. Dentro de toda essa miscelânea, verificou-se a necessidade, mormente para o não-especialista, de uma ferramenta que facilite o trabalho de estudo e pesquisa, como também o simples entender do assunto para o usuário comum, o que tornou propícia a construção do presente tesauro. Nos dias de hoje, a demanda por informação é muito intensa e seu acesso é feito de muitas formas, sendo as linguagens documentárias as mais eficazes, sob vários aspectos, para este acesso. Elas são a melhor mediação quando se trata de organizar a busca da informação num mundo que produz mais conhecimento do que se pode consumir. Levando em conta esses aspectos das linguagens documentárias, pensou-se na elaboração deste tesauro, pois sendo a mitologia um tema tão fugido e difícil de controlar, torna-se necessária uma ferramenta delimitadora como o tesauro. Os objetivos traçados desde a primeira etapa do trabalho foram atingidos, e esperamos que os resultados beneficiem a todos que usarem esta ferramenta como um recurso a mais na constante busca de informações; busca inerente à natureza inquieta do homem desde que ele formulou os primeiros mitos, como tentativa de auto-explicação. 39 APÊNDICE A – Mapas conceituais com as divisões do assunto mitologia O aluno está completamente livre para organizar o seu conhecimento, modificar o seu mapa quantas vezes for necessário, até achar que esse reflete a sua maneira de ver o conteúdo em questão. Um mapa jamais poderá ser avaliado pelos itens ‘certo’ ou ‘errado’, mas sim pelo conteúdo que nos fornece. Eles devem ser definidos quanto à predominância dos atributos ou de suas categorias. (SAKAGUTI, 2004, p. 20) Mitologia Greco-romana: 40 Deuses Olímpicos e Primordiais: Divindades Alegóricas, Siderais e Simbólicas da Natureza: 41 Semideuses: 42 Homens: 43 Monstros: 44 APÊNDICE B – Tesauro de Mitologia greco-romana Apresentação A história deste projeto começou ainda em sala de aula, como idéia para um mini tesauro a ser apresentado como nota final da disciplina Linguagens Documentárias. No decorrer da disciplina, houve mudanças quanto ao tipo do trabalho final, ficando a idéia do mini tesauro guardada como possibilidade para outros projetos. Não demorou muito até surgir a idéia de continuar o projeto do tesauro, voltado para o trabalho de conclusão de curso. As palavras listadas neste trabalho não descrevem algo, elas significam, sendo cada uma um conceito e nesse aspecto podemos dizer que elas aqui se tornam termos ou descritores. Cada um desses termos está necessariamente relacionado com outro ou outros. Esse relacionamento é que permite o efeito tanto organizador quanto didático do tesauro, permitindo um entendimento mais claro até para quem for leigo na área indexada. Esses fatores permitem ao tesauro os mais variados usos, como ferramenta para ajudar profissionais da informação e pesquisadores na indexação de livros, revistas, artigos etc. Sendo uma ferramenta controladora de vocabulário, os tesauros são simplificadores e não sistemas com descrições detalhadas de uma área do conhecimento. A construção deste tesauro de mitologia greco-romana começou com o levantamento do vocabulário específico da área tratada a partir de textos acadêmicos e de especialistas no assunto. O ideal para a construção de qualquer tesauro seria o trabalho de muitos anos de especialistas em cada área do saber tratada no tesauro. Mas, no presente trabalho, levou-se em conta nossa familiaridade com o estudo da mitologia e também o curto tempo para a elaboração deste tesauro bastante elementar (podendo, no entanto, ser acrescentado e completado com o tempo e com o desenvolvimento do conhecimento da área), porém muitíssimo bem intencionado. Começamos pelo levantamento do material de especialista da área de mitologia greco-romana e através das bibliografias desses materiais foi-se aumentando o 45 conhecimento sobre outros especialistas e assim obtendo-se outros materiais importantes. O próximo passo foi procurar analisar outros tesauros, uns da UNESCO, outros onlin, e na área de direito do trabalho e engenharia sanitária e ambiental. Mas, como guia de fato para a elaboração deste tesauro foi utilizado o Tesauro para Estudos de Gênero e Sobre Mulheres, referido no fim do trabalho. O método usado para a montagem do tesauro, depois de coletado e selecionado o material pertinente sobre o assunto, foi a divisão das áreas de importância dentro da área maior e, em seguida, a inclusão dos termos dentro delas. Para a inclusão dos termos, o critério foi usar um grau médio de especificidade, onde cada descritor fosse bastante detalhado, mas não exagerado, inserido numa linguagem contemporânea e com contexto cultural abrangente. Claro que ao longo do trabalho várias alterações e/ou correções foram feitas, além de uma contínua revisão. Um dos melhores aspectos dos tesauros é esta capacidade de propor uma fértil pós-coordenação entre os termos. Na etapa da divisão das áreas especificas, foram escolhidas cinco áreas para estruturar o assunto. Essas áreas representam as facetas, categorias ou aspectos particulares do tema tratado. Os termos são próprios para cada área, mas podem pertencer a mais de uma área temática. Dentro do assunto principal, Mitologia, as cinco áreas específicas escolhidas são: deuses, divindades, semideuses, homens e monstros. Há dois delimitadores: histórico e geográfico. O delimitador histórico opera somente em grandes recortes de tempo e o geográfico indica países, neste caso, Grécia e Itália. Os termos que compõe o tesauro estão dispostos em um listagem alfabética, com sua estrutura conceitual. Essa estrutura diz respeito ao vínculo entres os conceitos. Esses relacionamentos podem ser por relações de equivalência, hierarquia, partição e associação. Essa arrumação dispõe os termos com sua ascendência ou descendência, sendo representados pelas siglas TG (Termo Genérico) e TE (Termo Específico); com suas ligações com termos relacionados, TR (Termo Relacionado); com termos que são sinônimos, TS (Termo Sinônimo); com termos cujo uso é recomendado, USE; aqueles termos que devem ser substituídos UP (Usado Para); e NE (Notas de Escopo), para 46 definição, explicação ou limitação dos significados dos descritores com finalidade de indexação. A escolha dos termos privilegiou a grafia grega e não a romana. Os tesauros, além da Lista Alfabética, apresentam uma Lista Temática. Como essa última apresenta o mesmo conteúdo da Lista Alfabética, com os termos agrupados hierárquica e alfabeticamente, acompanhados somente por seus termos relacionados, suprimindo apenas a indicação das siglas, decidiu-se por não apresentá-la neste tesauro, até por economia de tempo. As duas listas prestam-se ao mesmo fim, não significando a supressão da lista temática uma deficiência do presente tesauro. A diferença entre as duas é que a temática é mais simples, para consulta rápida, talvez mais apropriada ao leigo, e a alfabética permite uma pesquisa mais precisa, oferecendo imediata visualização de todos os relacionamentos entre os conceitos. Este projeto começa simples, porém com grande vontade de vôos mais altos. Vôos não como os de Ícaro, breves e insensatos, mas vôos prudentes e libertários, como o de seu pai, Dédalo. Dédalo foi o genial inventor do labirinto do Minotauro. Uma vez aprisionado nesse labirinto, construiu pares de asas para si e para o filho. Apenas Dédalo voou para longe, a liberdade do filho foi curta, por querer abarcar mais do que podia. O labirinto significa o objeto complexo que o homem constrói e às vezes acaba o escravizando, não lhe dando alternativas de saídas ou de conclusões. É a própria mente do homem que se perde. Fazemos uma analogia do labirinto com a construção deste tesauro, sua conclusão significando o que o vôo de Dédalo significou para ele, a imaginação bem orientada conduzindo para o infinito aquilo que antes estava encerrado dentro de um enigma, aparentemente indecifrável. 47 Lista Alfabética A Absirte TG Homes TR Eetes Medéia Acamas TG Homens TR Fedra Teseu Acimento TG Homens TR Alceste Ácis TG Homens TR Galatéia Polifemo Rios Acrísio TG Homens TR Argos (lugar) Dânae Acteon TG Homens TR Ártemis Quirão Ademeto TG Homens TR Alcestes Tessália Adivinhos TG Homens Semideuses TE Calcas Cassandra Deifobéia Heleno Laocoonte Manto Melampo Mopso Prometeu Proteu Silenos Terésias TR Sacerdotes Adônis TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Afrodite Anêmona Ares Cíniras Mirra Perséfone Adrastéia USE Nêmesis Adrasto TG Homens TR Argos (lugar) Aelo TG Monstros TE Harpias Ocitre Selsênio Guerra de Tróia Ifigênia Menelau Orestes Ágdistis TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Átis Dioniso Réia Zeus TS Romãnzeira Agenor TG Homens TR Cadmo Europa Afrodite UP Vênus TG Deuses Olímpicos TR Adônis Anquises Ares Deimos Enéias Eros Fáon Fobos Graças Guerra de Tróia Harmonia Hefestos Helena Hermafrodito Hermes Himeneu Horas Narciso Páris Peito Pigmalião Píramo Priapo Segunda Geração Divina Tálassa Tisbe Urano Aglae TG Divindades Alegóricas TR Afrodite Cárites Eufrosina Tália Zeus Agamenon TG Homens TR Atridas Cassandra Clisoptemis Clitemnestra Egisto Electra Alcides USE Héracles Ajax (filho de Oileo) NE Este Ájax não deve ser confundido com Ájax, o grande, destacado herói que que lutou pelos gregos na guerra de Tróia; amigo de Odisseu e Aquiles TG Heróis TR Guerra de Tróia Heróis Ajax (o Grande) TG Heróis TR Guerra de Tróia Heróis Alcestes TG Homens TR Acimento Héracles Pélias Alcmena TG Homens TR Anfitrião Héracles Zeus 48 Heitor Alecto TG Deuses TR Erínias Megera Moiras Tesífone Alfeu NE Alfeu não é um dos três mil rios filhos de Oceano. Antes de ser rio era um caçador TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Aretusa Rios Aloídas TG Gigantes TE Efialtes Oto TR Ares Ártemis Gigantes Hera Ifimedia Poseidon Zeus Alteia TG Homens TR Meleagro Moiras Amaltéia TG Ninfas TR Égide Zeus Amazonas TG Homens TE Antíopa Hipólita Pentesiléia TR Ares Héracles Andrômeda TG Homens TR Cassiopéia Perseu Anfion TG Semideuses TR Antíope Zeus Anfitrião TG Homens TR Zeus Anfitrite TG Ninfas TR Oceano Oceânides Poseidon Anquises TG Homens TR Afrodite Enéias Guerra de Tróia Antenor TG Homens TR Guerra de Tróia Príamo Anteu TG Gigantes TR Gaia Héracles Poseidon Anticléia TG Homens TR Laertes Odisseu Amor USE Eros Antígona TG Homens TR Creonte Édipo Etéocles Hêmon Ismene Jocasta Polinices Tirésias Andrômaca TG Homens TR Astianax Guerra de Tróia Antíopa TG Homens TR Hipólito Teseu Amiclas TG Homens TR Jacinto Antíope TG TR Anfion TR Zeus Zete Apolo TG Deuses Olímpicos UP Febo TR Ares Ártemis Asclépio Astéria Atena Cassandra Ciclopes Creusa Criseide Crises Dafne Delfos Delos Dioniso Hefestos Hélios Hermes Himeneu Ismênio Jacinto Laomedonte Leto Másias Midas Musas Níobe Oráculo Ortígia Parnaso Píton Zeus TS Sol Aquelôo TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Calíope Djanira Héracles Oceano Rios Sirenas Tétis Aquiles TG Semideuses TR Agamenon Briseis Guerra de Tróia 49 Hefestos Heitor Páris Pátroclo Peleu Queres Quirão Tétis TS Ligiron Aracne TG Monstros TR Atena Árcade TG Homens TR Calisto Calisto Hera Licaón Maia Zeus Ares TG Deuses Olímpicos UP Marte TR Afrodite Aglauro Aloídas Apolo Ártemis Atena Calidão Calírroe Deimos Diomedes Enio Éris Fobos Harmonia Hefestos Hera Héracles Hermes Poseidon Zeus Aretusa TG Divindades TR Alfeu Nereu Argés TG Gigantes TR Brontes Estérope Gigantes Argonautas TG Heróis Semideuses TE Admeto Argos Atalanta Calais Dióscuros Etálides Filoctetes Héracles Hilas Iolau Jasão Linceu Meleagro Orfeu Peleu Zetes TR Absirto Eetes Harpias Javali do Calidão Medéia Pélias Velocino de Ouro TR Acteon Agamenon Amazonas Apolo Ares Atena Delos Dioniso Hefestos Hermes Ifigênia Leto Lua Ninfas Níobe Órion Ortígia Zeus TR Selene Ascânio UP Lulo TG Homens TR Alba Longa Creusa Enéias Lavínia Argos TG Monstros TR Hera Hermes Io Asclépio UP Eculápio TG Semideuses TR Apolo Zeus Ariadne TG Homens TR Creta Dioniso Minos Minotauro Teseu Ásia TG Ninfas TR Atlas Epimeteu Jápeto Menécio Oceânides Oceano Prometeu Tétis Aristeu TG Semideuses TR Apolo Cirene Eurídice Orfeu Arquelau TG Homens TR Guerra de Tróia Hécuba Páris Príamo Ártemis UP Diana TG Deuses Olímpicos Astéria TG Ninfas TR Apolo Ártemis Febe Hécate Leto Poseidon Urano Zeus TS Delos Estrela Ortígia 50 Astianax TG Homens TR Andrômaca Guerra de Tróia Heitor Astréia TG Divindades Siderais TR Têmis Zeus Astreu TG Divindades Siderais TR Bóreas Eos Euro Noto Zéfiro Atalanta TG Homens TE Heróis TR Argonautas TR Hipomenes Meleagro Ate TG Divindades Alegóricas TR Zeus Atena UP Minerva TG Deuses Olímpicos TR Aglauro Apolo B Bacantes USE Mênades Baco USE Dioniso Belona USE Enio Belerofonte TG Semideuses TR Pégaso Poseidon Quimera Zeus Beoto TG Semideuses TR Éolo Poseidon Aracne Ares Ártemis Atenas Cáriclo Dioniso Erictônio Hefestos Héracles Métis Niké Odisseu Paládio Palas Perseu Poseidon Tideu Tirésias Zeus Átis TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Ágdistis Réia Atlântidas TG Ninfas TR Atlas TS Plêiades Atlas TG Titãs TR Atlântidas Clímene Bona Dea TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Fauno Latino TS Boa Deusa Fauna Bóreas TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Astreu Éolo Eos Euro Noto Ventos Zéfiro TS Setentrião Héracles Hespérides Jápeto Perseu Perseu Titanomaquia Titãs Zeus Atreu TG Homens TR Pélopes Atridas TG Homens TR Agamenon Atreu Egisto Menelau Átropos TG Deuses TR Cloto Destino Láquesis Moiras Augias TG Heróis TR Argonautas Héracles Aurora USE Eos Briseis TG Homens TR Agamemnon Aquiles Briseu Guerra de Tróia Briseu TG Adivinhos Sacerdotes TR Apolo Briseis Guerra de Tróia Brontes TG Gigantes TR Argés Estérope Giagantes 51 C Cadmo TG Homens TR Agenor Europa Harmonia Sémele Calais TG Semideuses TR Argonautas Bóreas Zetes Calcas TG Adivinhos TR Apolo Guerra de Tróia Heleno Ifigênia Mopso Calíope TG Divindades Alegóricas TR Apolo Clio Erato Euterpe Melpômene Mnemósine Musas Polimnia Talia Terpsicore Urânia Zeus Calipso TG Ninfas TR Oceanides Oceano Odisseu Tétis Calisto TG Ninfas TR Árcade Ártemis Hera Zeus Campos Elíseos TR Hades Heróis Caos TG Deuses Primordiais TR Deuses Primordiais Érebo Eros Gaia Nix Primeira Geração Divina Tártaro Caríbdis TG Monstros TR Cila Odisseu Poseidon Caricléia TG Homens Sacerdotes TR Atena Tirésias Cárites UP Graças TG Divindades Alegóricas TE Aglae Eufrosina Tália TR Afrodite Zeus TS Caridades Caronte TG Divindades TR Estige Hades Hades (Infernos) Óbolo Cassandra TG Sacerdotes TR Apolo Guerra de Tróia Hécuba Príamo Cassiopéia TG Homens TR Andrômeda Cefeu Nereidas Perseu Zeus Castor TG Dióscuros Heróis TR Clitemnestra Helena Leda Pólux Tíndaro Cavalo de Tróia TR Guerra de Tróia Odisseu Céfalo TG Homens TR Eos Prócris Zeus Cefiso TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Narciso Laríope Rios Celeu TG Homens TR Deméter Triptolemo Centauros TG Monstros TE Euritião Folo Nesso Quirão TR Ares Djanira Hera Héracles Ixião Lápitas Néfele Zeus Cetes TG Semideuses TR Argonautas Bóreas Ceto TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Gaia Ponto Céu USE Urano Cibele USE Réia TS Grande Mãe Ciclopes TG Monstros TE Argés Brontes Estérope 52 Polifemo TR Apolo Hecatônquiros Hefestos Odisseu Segunda Geração Divina Titanomaquia Zeus Cila TG Monstros TR Caríbdis Circe Fórcis Glauco Hécate Ninfas Odisseu Circe TG Semideuses TR Cila Eetes Glauco Hécate Hélios Medéia Odisseu Cirene TG Ninfas TR Apolo Aristeu Clícia TG Divindades Simbólicas da Natureza Homens TR Hélios TS Heliotrópio Clímene TG Ninfas Oceânidas TR Hélios Faetonte D Dafne TG Divindades Alegóricas TR Apolo Ninfas TS Loureiro Dânae TG Homens TR Acrísio Perseu Clio TG Divindades Alegóricas TR Apolo Calíope Erato Euterpe Melpômene Mnemósine Musas Polimnia Talia Terpsicore Urânia Zeus Clitemnestra TG Homens TR Agamêmnon Cassandra Clisoptemis Egisto Electra Ifigênia Orestes Cloto TG Deuses TR Átropos TR Destino Láquesis Moiras Cornucópia TR Almatéia Zeus TS Corno da Abundância Creonte TG Homens TR Antígona Édipo Hêmon Jasão Laio Medéia Zeus Danaides TG Homens TR Danaus Hades Danaus TG Homens TR Danaides Créos TG Titãs TR Astreu Euríbia Creusa TG Homens TR Ascânio Enéias Guerra de Tróia Hécuba Príamo Crisaor TG Gigantes TR Medusa Pégaso Perseu Poseidon Crisipo TG Homens TR Laio Cronos UP Saturno TG Titãs TR Deméter Gaia Hades Hera Héstia Idade de Ouro Métis Poseidon Quirão Réia Urano Zeus TS Tempo Cupido USE Eros Curetes TG Sacerdotes TR Réia Dárdano TG Semideuses TR Electra (Ninfa) Tróia Zeus Dédalo TG Homens TR Ícaro Labirinto do Minotauro Minos Talo 53 Deifobéia TG Adivinhos Sacerdotes TR Adivinhos Apolo Livros Sibilinos Sibilas Deuses TG Mitologia GrecoRomana TE Deuses Olímpicos Deuses Primordiais TR Divindades Semideuses Deífobo TG Homens TR Hécuba Príamo Deuses Olímpicos TG Deuses TE Afrodite Apolo Ares Ártemis Deméter Eros Hades Hebe Hefestos Hera Hermes Héstia Poseidon Zeus TR Terceira Geração Divina Dejanira TG Homens TR Aquelôo Héracles Iolau Nesso Delfos TR Apolo Oráculo de Delfos Pítias Píton Delos TG Ninfas TR Apolo Ártemis Leto TS A Aparente Astéria Ortígia Deméter TG Deuses Olímpicos TR Erisícton Hades Mistérios de Elêusis Perséfone Terceira Geração Divina Triptolemo Demofonte TG Homens TR Acamas Fedra Teseu Destino USE Moro Deucalião TG Homens TR Idade do Ferro Pirra Prometeu Deuses Primordiais TG Deuses TR Caos Ciclopes Érebo Eros Éter Eurínome Gaia Hecatônquiros Hemera Nix Óreas Ponto Titãs Urano TR Primeira Geração Divina Diana USE Ártemis Dice TG Divindades Alegóricas TR Eunomia Horas Irene Têmis Zeus TS Justiça Dido TG Homens TR Enéias Diomedes TG Heróis TR Guerra de Tróia Tideu Dione TG Divindades Simbólicas da Natureza NE Dione é uma divindade primitiva dos gregos, ora tida por filha de Gaia e Urano, ora como filha de Oceano e Tétis TR Gaia Oceano Tétis Urano Dioniso UP Baco TG Deuses Olímpicos TR Apolo Ares Ariadne Ártemis Hera Hermes Mênades Ninfas Pã Perséfone Sátiros Sêmele Silenos Zeus Dióscuros TG Homens Semideuses TE Castor Pólux TR Argonautas Clitemnestra Helena Leda Tíndaro Zeus Divindades TG Mitologia GrecoRomana TE Divindades Alegóricas Divindades Siderais Divindades Simbólicas da Natureza TR Deuses Semideuses TS Deidades 54 Divindades Alegóricas TG Divindades TE Amizade Apate Ate (Erro) Cárites Deimos Dice (Justiça) Enio Éris (Discórdia, Disputa) Eunomia (Disciplina) Fama Fobos Ftonos Geras (Velhice) Hebe (Juventude) Híbris (Desmedida) Himeneu Hipnos (Sono) Homonóia Horas Irene (Paz) Lete Limos (Fome) Mânia (Loucura) Métis Mnemósine (Memória) Momo (Sarcasmo) Morfeu (Sonhos) Moro (Destino) Musas Nêmesis (Vingança) Niké (Vitória) Peito (Persuasão) E Éaco TG Semideuses TR Egina Hades Minos Peleu Radamanto Zeus Eco TG Divindades Simbólicas da Natureza Ninfas TR Narciso Pan Édipo TG Heróis TR Antígona Creonte Esfinge Pênia (Pobreza) Poiné (Castigo) Poros (Recurso) Preces Queres Tânatos (Morte) Têmis (Justiça) Tique (Acaso, Fortuna, Sorte) TR Zeus Divindades Siderais TG Divindades TR Eos (Aurora) Eósforo (Manhã) Éter (Ar) Fósforo (Luz) Hélios (Sol) Hemera (Dia) Hespérides (Tarde) Héspero Selene (Lua) Urano TR Hipérion Tétis Divindades Simbólicas da Natureza TG Divindades TR Adônis (Anêmona) Ágdistis (Romãnzeira) Átis (Amendoeira, Violetas) Bona Dea (Fauna) Clítia (Heliotropo) Dáfne (Loureiro) Etéocles Ismene Jocasta Laio Polinices Eetes TG Semideuses TR Absirte Argonautas Circe Hélios Jasão Medéia Velocino de Ouro Efialtes TG Gigantes TR Aloídas Ártemis Hera Ifimedia Oto Eco Etna Gaia (Terra) Jacinto Leuce (Choupo argênteo) Leucótoe (Árvore do incenso) Mente (Menta) Mirra Narciso Oceano (Rio) Óreas (Montanhas) Ponto (Mar) Rios Tálassa (Mar) Ventos Djanira TG Homens TR Héracles Nesso Dóris TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Nereu Oceano Tétis Dríades TG Ninfas TR Hemadríades Ninfas TS Carvalhos Poseidon Zeus Egeu TG Homens TR Medéia Teseu Égide TR Amaltéia Zeus Egina TG Ninfas TR Éaco Peleu Zeus Egisto TG Homens TR Agamêmnon Atridas Clitemnestra Electra 55 Orestes Electra TG Ninfas TR Oceânides Zeus Electra TG Homens TR Agamêmnon Clisoptemis Clitemnestra Ifigênia Orestes Encélado TG Titãs TR Etna Titanomaquia Zeus Endimião TG Homens TR Selene Zeus Enéias TG Heróis Semideuses TR Afrodite Anquises Dido Guerra de Tróia Latino Lavínia Turno Eneu TG Homens TR Djanira Meleagro Enio TG Divindades Alegóricas TR Ares Éolo TG Semideuses TR Bóreas Euro Menalipo Noto Odisseu Poseidon Zéfiro Zeus Eos UP Aurora TG Divindades Siderais TR Afrodite Astreu Bóreas Céfalo Fósforo Hélios Héspero Hipérion Noto Selene Téia Titono Zéfiro Épafo TG Semideuses TR Faetonte Io Zeus Epimeteu TG Titãs TR Pandora Prometeu Equidna TG Monstros TR Cérbero Esfinge Ethon Hidra de Lerna Ládon Leão de Neméia Quimera Tifão Érato TG Divindades Alegóricas TR Apolo Calíope Clio Euterpe Melpômene Mnemósine Musas Polimnia Talia Terpsicore Urânia Zeus Érebo TG Deuses primordiais TR Erínias Éter Hades Hemera Nix Tártaro TS Trevas Infernais Erínias UP Fúrias TG Deuses TE Alecto Megera Tesífone TE Édipo Érebo Moiras Orestes Urano TS Eumênides Éris UP Discórdia TG Divindades Alegóricas TR Guerra de Tróia Erisícton TG Homens TR Deméter Eritôneo TG Semideuses TR Hefestos Eros UP Amor Cupido TG Deuses Olímpicos Deuses Primordiais TR Afrodite Apolo Ares Ártemis Deméter Dioniso Gaia Hades Hefestos Hera Hermes Héstia Nix Pênia Poros Poseidon Primeira Geração Divina Psique Urano Zeus Esculápio USE Asclépio Esfinge TG Monstros TR Édipo 56 Esmirna USE Mirra Estérope TG Gigantes TR Argés Brontes Estige TG Ninfas TR Caronte Hades Oceano Tétis Éter TG Divindades Primordiais TR Érebo Hemera Nix TS Ar Etéocles TG Homens TR Antígona Creonte Édipo Ismene Jocasta Polinices Etna TG Divindades Simbólicas da Natureza Ninfas TR Hefestos Eufrosina TG Divindades Alegóricas TR Afrodite Aglae Cárites Tália Zeus Eunomia TG Divindades Alegóricas TR Dice Horas Irene Têmis Zeus TS Disciplina Euríbia TG Titãs TR Astreu Créos Eurídice TG Ninfas TR Hades Himeneu Orfeu Perséfone Eurimedonte TG Gigantes Euristeu TG Homens TR Héracles Euritião TG Centauros TR Teseu F Faetonte TG Semideuses TR Clímene Épafo Héliades Hélios Zeus Fama TG Divindades Alegóricas Faon TG Homens TR Afrodite Fauna TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Fauno Latino TS Bona Dea Fauno UP Pã TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Fauna Héracles Latino Ônfale Profetas Silenos TS Luperco Febe TG Titãs TR Astéria Leto Euro TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Astreu Bóreas Éolo Eos Noto Ventos Zéfiro Europa TG Homens TR Agenor Cadmo Minos Radamante Sarpédon Zeus Euterpe TG Divindades Alegóricas TR Apolo Calíope Clio Erato Melpômene Mnemósine Musas Polimnia Talia Terpsicore Urânia Zeus Evandro TG Semideuses TR Hermes Urano Febo USE Apolo Fedra TG Homens TR Ariadne Hipólito Minos Teseu Fênix TG Mostros Filomela TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Progne 57 TS Rouxinol Filoctetes TG Heróis TR Argonautas Guerra de Tróia Héracles Folo TG Centauros TR Héracles G Gaia TG Titãs TR Ciclopes Cronos Deuses Primordiais Hecatônquiros Óeras Ponto Primeira Geração Divina Tártaro Tifão Titãs Urano Galatéia TG Ninfas TR Ácis Nereidas Polifemo Ganimedes TG Homens TR Calírroe Zeus Gerião TG Gigantes TR Héracles Poseidon Gigantes TG Mosntros TE Alcioneu Aloídas Anteu Crisaor Efialtes Eurimedonte Gerião Órion Oto Porfirião Fórcis TG Monstros Rios TR Ceto Cila Equidna Gaia Górgonas Greias Hécate Ládon Ponto Fortuna USE Tique Talo TR Gaia Giagantomaquia Héracles Urano Guerra de Tróia TR Afrodite Agamêmnon Ájax (o grande) Ájax (o pequeno) Andrômaca Apolo Aquiles Ares Ártemis Ate Atena Calcas Cassandra Cavalo de Tróia Criseis Criseu Deífobo Diomedes Egisto Enéias Éris Filoctetes Hécuba Heitor Helena Heleno Hera Hermes Idomeneu Ifigênia Laocoonte Menelau Nestor Odisseu Páris Pátroclo Peleu Pentesiléia Poseidon Príamo Tétis Tétis Zeus Gigantomaquia TR Deuses Olímpicos Giagantes Héracles Glauco NE Glauco não é um dos três mil rios filhos de Oceano. Antes de ser rio era pescador TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Cila Circe Rios Górgonas TG Monstros TE Estênio Euríale Medusa TR Fórcis Greias Perseu Graças USE Cárites Gréias TG Mosntros TE Dino Enio Pefredo TR Fórcis Górgonas Perseu Fósforo UP Lúcifer TG Divindades Siderais TR Eósforo TS Estrela da manhã Luz Fúrias USE Erínias 58 H Hades UP Plutão TG Deues Olímpicos TR Aqueronte Campos Elíseos Caronte Cérbero Cócito Cronos Danaides Deméter Estige Hades (lugar) Hera Hermes Héstia Letes Leuce Mente Perséfone Poseidon Réia Sísifo Tântalo Tártaro Terceira Geração Divina Zeus Hades (Lugar) TS Infernos Hamadríades TG Ninfas TE Pomona TR Dríades Ninfas Harmonia TG Deuses TR Afrodite Ares Cadmo TS Hermione Harpias TG Monstros TE Aelo Ocitre Selsênio TR Argonautas Electra Íris Poseidon Taumas Ventos Zéfiro Hebe TG Deuses Olímpicos TR Apolo Ártemis Atena Dioniso Divindades Alegóricas Hefestos Hera Héracles Hermes Hermes Zeus Hécate TG Divindades TR Astéria Cila Circe Fórcis Medéia Hecatônquiros TG Monstros TE Briareu Coto Giges TR Segunda Geração Divina Titanomaquia Titãs TS Centímanos Hécuba TG Homens TR Astianax Cassandra Guerra de Tróia Heitor Páris Polixena Príamo Hefestos UP Vulcano TG Deuses Olímpicos TR Afrodite Apolo Aquiles Ares Ártemis Atena Ciclopes Dioniso Etna Hebe Hera Hermes Terceira Geração Divina Tétis Zeus Heitor TG Heróis TR Andrômaca Aquiles Astianax Cassandra Guerra de Tróia Heleno Páris Pátroclo Polixena Queres Helena TG Semideuses TR Castor Clitemnestra Guerra de Tróia Leda Menelau Páris Pólux Zeus Heleno TG Adivinhos Sacerdotes TR Cassandra Guerra de Tróia Hécuba Heitor Páris Polixena Príamo Héliades TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Hélios Faetonte TS Âmbar Choupos Hélios TG Deuses TR Apolo Hipérion Téia Selene Eos Faetonte Clítia Leucótoe Eetes Hêmon TG Homens TR Creonte 59 Antígona Hera UP Juno TG Deuses Olímpicos TR Ares Argo Cronos Deméter Hades Hebe Hefestos Hefestos Héstia Horas Ilítia Io Poseidon Réia Tifão Via Láctea Zeus Héracles UP Hércules TG Heróis Semideuses TR Alcmena Anteu Aqueloo Aquelôo Argonautas Atena Atlas Augias Aves do Lago Estinfaio Cérbero Corça Cerineia Djanira Éguas de Diomedes Equidna Euristeu Fauno Folo Gerião Hebe Heráclidas Hermes Hipólita Iolau Jardim da Hespérides Javali de Erimanto Leão de Neméia Mistérios de Elêusis Nereu Nesso Ônfale Prometeu Teseu Touro de Creta Trabalhos de Héracles Via Láctea Zeus TS Alcides Heráclidas NE São os setenta filhos de Héracles Hermafrodito TG Semideuses TR Afrodite Hermes Ninfas Sálmacis Hermes UP Mercúrio TG Deuses Olímpicos TR Afrodite Apolo Ares Ártemis Atena Dioniso Hebe Hefestos Hermafrodito Maia Penates Zeus Hero TG Sacerdotes TR Leandro Heróis NE Homens excepcionais, na maioria semideuses, que se destacavam dos outros homens comuns realizando tarefas extraordinárias TG Homens Semideuses TR Ájax (o grande) Ájax (o pequeno) Aquiles Atalanta Belerofonte Dióscuros Édipo Enéias Heitor Héracles Jasão Meleagro Odisseu Orfeu Perseu Teseu TR Campos Elíseos Hespérides TG Divindades Siderais TE Egle Erítia Héspera TR Atlas Hera Héracles Jardim das Hespérides Héstia UP Vesta TG Deuses Olímpicos TR Cronos Deméter Hades Hera Poseidon Priapo Réia Segunda Geração Divina Zeus Híbris TG Divindades Alegóricas TR Limos Poinê Queres Hidra de Lerna TG Monstros TR Equidna Héracles Iolau Tifão Trabalhos de Héracles Hilas TG Heróis TR Argonautas Ninfas Himeneu TG Divindades Alegóricas TR Afrodite Eurídice Orfeu Hipérion TG Titãs TR Eos Hélio Selene Téia 60 Hipnos UP Sono TG Divindades Alegóricas TR Sonhos Nix Hipodamia TG Homens TR Anfitrião Atreu Enórnão Pélops Tiestes Hipólita TG Heróis TR Amazonas Héracles I Ícaro TG Homens TR Dédalo Labirinto do Minotauro Minos Idade da Prata TG Idades TR Homens Idade do Bronze TG Idades TR Homens Idade do Ferro TG Idades TR Homens Deucalião Pirra Idade dos Heróis TG Idades TR Homens Idade do Ouro TG Idades TR Homens Idades TG Mitologia GrecoRomana TE Idade do Ouro Idade da Prata Idade do Bronze Idade do Ferro Idade dos Heróis TR Prometeu Hipólito TG Homens TR Antíopa Ártemis Fedra Poseidon Teseu Hipomene TG Homens TR Atalanta Homens TG Homens TE Adivinhos Heróis Sacerdotes TR Idade da Prata Idas TG Heróis TR Argonautas Dióscuros Javali do Calidão Idomeneu TG Heróis TR Guerra de Tróia Ifigênia TG Homens TR Agamêmnon Clisoptemis Clitemnestra Electra Egisto Ifimedia TG Homens TR Poseidon Aloídas Infernos NE Segundo Hesíodo e Homero, é o mundo inferior, o Hades, para onde vão os mortos. Não tem a mesma significação do inferno bíblico. TR Caronte Cérbero Éaco Estige Eurídice Hades Héracles Letes Minos Óbolo Odisseu Idade do Bronze Idade do Ferro Idade do Ouro Idade dos Heróis Idades Prometeu Horas TG Divindades Alegóricas TE Dice Eunomia Irene TR Afrodite Hera Têmis Zeus Orfeu Perséfone Radamanto TS Hades (Lugar) Io TG Sacerdotes TR Argo Hera Hermes Zeus Irene TG Divindades Alegóricas TR Dice Eunomia Horas Têmis Zeus TS Paz Íris TG Divindades TR Deuses Olímpicos Electra Harpias Hera Olimpo Taumas Zeus Iolau TG Homens TR Djanira Héracles Trabalhos de Héracles Ismene TG Homens TR Antígona Creonte 61 Édipo Etéocles Jocasta Polinices J Jacinto TG Divindades Alegóricas Homens TR Amiclas Apolo Zéfiro Jano NE Deus exclusivamente romano TG Deuses TR Cronos Jápeto TG Titãs TR Ásia Atlas Clímene Epimeteu Menécio Prometeu L Labirinto do Minotauro UP Labirinto de Cnossos TR Ariadne Dédalo Ícaro Minos Minotauro Teseu Ládon TG Monstros TR Equidna Jardim das Hespérides Tifão Laertes TG Homens TR Odisseu Penélope Laio TG Homens TR Creonte Crisipo Édipo Jocasta Ixião TG Homens TR Centauros Hades Jardim das Hespérides NE Jardim cujas árvores produziam os pomos de ouro de Hera. Era guardado pelas Hepérides e por um dragão de cem cabeças. TR Hera Héracles Hespérides Jasão TG Heróis TR Argonautas Creonte Creusa Hilas Medéia Quirão Velocino de Ouro Lâmia TG Monstros TR Hera Oráculo Zeus Laocoonte TG Adivinhos Sacerdotes TR Guerra de Tróia Laomedonte TG Homens TR Apolo Poseidon Lápitas TG Homens TR Centauros Láquesis TG Deuses TR Átropos Cloto Destino Moiras Lares USE Penates Hera Néfele Zeus Javali do Calidão TG Monstros TR Argounautas Atalanta Meleagro Jocasta TG Homens TR Antígona Creonte Édipo Etéocles Ismene Jocasta Laio Polinices Juno USE Hera Júpiter USE Zeus Laríope TG Ninfas TR Narciso Cefiso Latona USE Leto Latino TG Homens TR Enéias Fauno Lavínia Turno Lavínia TG Homens TR Enéias Latino Turno Leandro TG Homens TR Hero Leão de Neméia TG Monstros TR Equidna Héracles Tifão 62 Leda TG Homens TR Castor Clitemnestra Dióscuros Helena Pólux Tíndaro Zeus Ortígia Zeus TS Anoitecer Licomedes TG Homens TR Teseu Leuce TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Hades Perséfone Limos TG Divindades Alegóricas TR Híbris Poiné Queres TS Fome Leto UP Latona TG Titãs TR Apolo Ártemis Astéria Céus Delos Febe Ilitia Níobe Leucótoe TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Hélios M Maia TG Ninfas TR Hermes Ninfas Plêiades Zeus Manto TG Adivinhos Sacerdotes TR Apolo Delfos Mopso Tirésias Mársias TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Apolo Midas Sátiros Marte USE Ares Medéia TG Homens Sacerdotes TR Absirto Acasto Argonautas Circe Creonte Creúsa Eetes Hélios Licáon TG Homens TR Zeus TS Lobo Linceu TG Heróis TR Argonautas Livros Sibilinos TR Oráculos Sibilas Lúcifer USE Fósforo Jasão Medos Pélias Talo Velocino de Ouro Medos TG Homens TR Egeu Medéia Medusa TG Monstros TR Atena Crisaor Górgonas Gréias Pégaso Perseu Poseidon Megera TG Deuses TR Alecto Erínias Tesífone Melampo TG Adivinhos Meleagro TG Heróis Alteia Argonautas Atalanta Javali do Calidão Moiras Melíades TG Ninfas TR Urano Segunda Geração Divina Melpômene TG Divindades Alegóricas TR Apolo Calíope Clio Erato Euterpe Mnemósine Musas Polimnia Talia Terpsicore Urânia Zeus Mémnon TG Semideuses TR Antíloco Aqulies Eos Guerra de Tróia Tétis Titôno Zeus Mênades UP Bacantes TG Sacerdotes TR Dioniso Menelau TG Homens TR Agamêmnon 63 Atreu Guerra de Tróia Helena Páris Mente TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Hades Perséfone TS Menta Mercúrio USE Hermes Métis TG Titãs TR Poros TS Prudência Midas TG Homens TR Apolo Cibele Dioniso Mársias Sileno Minerva USE Atena Minos TG Semideuses TR Ariadne Dédalo Éaco Hades Minotauro Pasífae Poseidon Radamante Teseu Minotauro TG Monstros TR Ariadne Dédalo Labirinto do Minotauro Minos Teseu Mirra UP Esmirna TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Adônis Mistérios de Elêusis TR Deméter Dioniso Perséfone Mito UP Lenda TG Mitologia GrecoRomana TR Deuses Divindades Heróis Homens Monstros Semideuses Mitologia Greco-romana UP Estudo dos mitos TE Deuses Divindades Homens Monstros Semideuses TR Mito TS Mitologia Helênica Mnmósine TG Titãs TR Gaia Musas Titãs Urano Zeus TS Memória Moiras UP Parcas TG Deuses TE Átropos Cloto Láquesis TR Destino Meleagro Queres Momo TG Divindades Alegóricas TR Olimpo Zeus Monstros TG Mitologia TE Centauros Cérbero Ciclopes Ethon Gigantes Harpias Hecatônquiros Hidra de Lerna Ládon Leão de Neméia Minotauro Quimera Sirenes Tifão Titãs TR Apolo Atalanta Belerofonte Héracles Meleagro Perseu Teseu Mopso TG Adivinhos TR Calcas Manto Morfeu TG Divindades Alegóricas TR Hipnos Nix TS Sonho Moro UP Destino TG Deuses TR Moiras Queres Musas TG Divindades Alegóricas TE Calíope Clio Erato Euterpe Melpômene Polimnia Talia Terpsicore Urânia TR Apolo Mnemósine Parnaso Sirenas Zeus 64 N Náiades TG Ninfas TE Sálmacis Napeias TG Ninfas TR Divindades Simbólicas da Natureza Narciso TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Afrodite Cefiso Eco Laríope Nêmesis Pã Tirésias TR Dóris Nereu Nereu TG Rios TR Dóris Gaia Nereidas Oceano Nesso TG Centauros TR Djanira Héracles Nestor TG Homens TR Guerra de Tróia Netuno USE Poseidon Nausica TG Homens TR Odisseu Nike TG Divindades Alegóricas TR Atena Néfele TG Divindades TR Centauros Ixião Zeus Ninfas TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Almatéia Aretusa Astéria Calisto Cila Clóris Crenéies Delos Dríades Egina Electra Equidna Etna Hamadríades Limneidas Melíades Náiades Nêmesis TG Divindades Alegóricas TR Narciso Nix TS Vingança Nereidas TG Divindades Simbólicas da Natureza TE Anfitrite Calipso Cassiopéia Galatéia Tétis O Óbolo TR Caronte Hades Oceânides TG Ninfas TE Ásia Calipso Calírroe Clímene Dóris Electra Estige Europa TR Nereidas Oceano Tétis Oceano TG Titãs TR Gaia Oceânides Rios Tétis Napéias Nereidas Oceânides Pegéies Potâmides TR Urano Zeus TS Moças Níobe TG Homens TR Apolo Ártemis Leto Tântalo Nix TG Deuses Primordiais TR Aflição Caos Érebo Erínias Éris Eros Éter Geras Hemera Hipnos Nêmesis Queres Tânatos Urano TS Noite Noto TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Eos Astreu Euro Bóreas Éolo Zéfiro Ventos Urano Ocitre TG Monstros TR Aelo Harpias Selsênio Odisseu UP Ulisses TG Heróis TR Anticléia Calipso 65 Cavalo de Tróia Circe Guerra de Tróia Hermes Laertes Penélope Polifemo Quirão Quirão Sirenes Sísifo Telêmaco Olimpo NE Monte cujo topo a cerca de 3000 metros de altitude é considerado o ponto mais elevado da Grécia. Considerado pelos antigos gregos como a morada dos deuses da terceira geração, chamados olímpicos. TR Deuses Olímpicos Terceira Geração Divina Ônfale TG Homens TR Héracles Oráculo TR Adivinhos Apolo Delfos Lâmia Sacerdotes Sibilas Óeras TG Titãs TR Gaia TS Montanhas Orestes TG Homens TR Agamêmnon Aristeu Clisoptemis Clitemnestra Egisto Electra Erínias Ifigênia Orfeu TG Heróis TR Calíope P Pã TG Divindades TR Dioniso Eco Hermes Hermes Narciso Ninfas Sátiros Silenos Titanomaquia Paládio NE O Paládio é uma estátua talhada num tronco de árvore, representando a deusa Atena. Passava por ter uma origem divina, sendo obra da própria deusa, na intenção de perpetuar a lembrança de uma companheira de jogos chamada Palas, de quem a deusa assimilou o nome Palas Atena TR Atena Palas TG Homens TR Atena Tritão Pandora TG Divindades TR Afrodite Apolo Atena Deucalião Epimeteu Hefestos Hermes Pirra Prometeu Zeus Parcas USE Moiras Páris TG Homens TR Afrodite Aquiles Eagro Eurídice Hades Himeneu Ninfas Perséfone Sirenes Órion TG Gigantes TR Ártemis Eos Hermes Poseidon Zeus TS Urina Ortígia TR Ninfas TS Codorniz Oto TG Gigantes TR Aloídas Ártemis Efialtes Hera Ifimedia Poseidon Zeus Atena Guerra de Tróia Hécuba Heitor Helena Hera Menelau Príamo Parnaso NE Monte da Grécia habitado por Apolo e seu cortejo TR Apolo Musas Pasifae TG Homens TR Minos Pátroclo TG Heróis TR Aquiles Guerra de Tróia Pégaso TG Monstros TR Belerofonte 66 Crisaor Medusa Perseu Perseu Poseidon Peito TG Divindades Alegóricas TR Afrodite Peleu TG Homens Aquiles Argonautas Éris Guerra de Tróia Tétis Zeus Pélias TG Semideuses TR Argonautas Jasão Medéia Pélopes TG Homens TR Hipodamia Níobe Poseidon Tântalo Penates UP Lares TR Enéias Hermes Héstia Penélope TG Homens TR Laertes Odisseu Telêmaco Pênia TG Divindades Alegóricas TR Eros Métis Poros TS Pobreza Pentesileia TG Heróis TR Amazonas Aquiles Perséfone UP Prosérpina TG Deuses Olímpicos TR Adônis Afrodite Deméter Hades Mistérios de Elêusis Zeus TS Core Perseu TG Semideuses TR Acrísio Andrômeda Atena Atlas Cassiopéia Cefeu Danae Górgonas Greias Hermes Medusa Pégaso Zeus Pigmalião TG Homens TR Afrodite Píramo TG Homens TR Tisbe Pirra TG Homens TR Deucalião Prometeu Idade do Ferro Pítia TG Adivinhos Sacerdotes TR Apolo Delfos Oráculo Sibilas TS Pitonisa Píton TG Monstros TR Apolo Delfos TS Piche Plêiades TG Ninfas TR Atlas Mérope Órion Plêione TS Atlântidas Miades Pombas Plutão USE Hades Poiné TG Divindades Alegórica TR Híbris Limos Limos Queres Polifemo TG Gigantes TR Ácis Ciclopes Galatéia Odisseu Poseidon Polímnia TG Divindades Alegóricas TR Apolo Calíope Clio Erato Euterpe Melpômene Mnemósine Musas Talia Terpsicore Urânia Zeus Polinices TG Homens TR Atígona Creonte Édipo Etéocles Ismene Jocasta Pólux TG Dióscuros Semideuses TR Castor Clitemnestra Dióscuros Helena Heróis Leda Tíndaro Pomona TG Divindades Alegóricas TR Hamadríades Latino Ninfas 67 Verturno Ponto TG Titãs TR Ceto Divindades Primordiais Euríbia Fórics Gaia Nereu Primeira Geração Divina Taumas Titãs TS Mar Poros TG Divindades Alegóricas TR Eros Pênia TS Recurso Poseidon TG Deuses Olímpicos TR Aloídas Anfitrite Belerofonte Crisaor Cronos Deméter Hades Hera Héstia Ifimedia Medusa Pégaso Polifemo Réia Terceira Geração Divina Q Queres TG Divindades Alegóricas TE Limos Poinê Híbris TR Aquiles Destino Heitor R Radamanto TG Homens TR Éaco Europa Hades Minos Tritão Zeus Preces TG Divindades Alegóricas TR Zeus Primeira Geração Divina TE Érebo Eros Éter Gaia Hemera Nix Óeras Ponto Priapo TG Semideuses TR Afrodite Dioniso Héstia Príamo TG Homens TR Cassandra Deífobo Guerra de Tróia Hécuba Heitor Heleno Páris Prócris TG Homens TR Céfalo Zeus Moiras Nix Zeus Quimera TG Monstros TR Belerofonte Equidna Tifão Ventos Réia UP Cibele TG Titãs TR Átis Deméter Gaia Hades Hera Héstia Poseidon Progne TG Homens TR Folomena TS Andorinha Prometeu TG Titãs TR Adivinhos Atlas Clímene Deucalião Epimeteu Héracles Hermes Homens Idades Jápeto Menécio Pandora Pirra Zeus Prosérpina USE Perséfone Proteu TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Adivinhos TR Oceano Rios Tétis Psique TG Homens TR Afrodite Eros Quirão TG Centauros TR Acteon Aquiles Cronos Jasão Odisseu Odisseu Telêmaco Urano Zeus Remo TG Homens TR Ares Rômulo 68 Rios TG Divindades Simbólicas da Natureza TE Ácis Alfeu Aquelôo Cefiso Escamandro Fórcis Glauco Letes Nereu Nilo Proteu TR Oceano Tétis Rômulo TG Homens TR Ares Remo S Titãs TR Adivinhos Apolo Delfos Livros Sibilinos Oráculo Sacerdotes TS Pítias Sacerdotes TG Homens TE Cassandra Io Medéia TR Adivinhos Sálmacis TG Ninfas TR Hermafrodito Sátiros UP Faunos TE Mársias TR Dioniso Ninfas Pã Silenos TS Faunos Saturno USE Cronos Segunda Geração Divina TE Afrodite Ciclopes Cronos Erínias Hecatônquiros Jápeto Melíades Oceano Réia Téia Tétis Selene TG Deuses Siderais TR Edimião Eos Hélios Hipérion Téia Zeus Selsênio TG Monstros TR Aelo Equídna Harpias Ocitre Tifão Sêmele TG Homens TR Cadmo Dioniso Harmonia Hera Zeus Semideuses TG Mitologia TE Heróis Sereias USE Sirenes Sibilas TG Adivinhos Homens Tália TG Divindades Alegóricas TR Afrodite Aglae Cárites Eufrosina Zeus Sirenes UP Sereias TG Monstros TE Leucosia Ligeia Parténope TR Aquelôo Calíope Musas Odisseu Orfeu Sísifo TG Semideuses TR Hades Odisseu Tânatos Zeus Zeus T Tálassa TG Titãs TR Afrodite Urano Silenos TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Adivinhos Dioniso Ninfas Pã Sátiros Tália TG Divindades Alegóricas TR Apolo Calíope Clio Erato Euterpe Melpômene Mnemósine Musas Polimnia Terpsicore Urânia Talo TG Gigantes TR Dédalo Hefestos Jasão Medéia Minos Tânatos TG Divindades Alegóricas TR Hades Nix 69 Sísifo Tântalo TG Semideuses TR Hades Níobe Pélopes Zeus Tártaro TG Deuses Primordiais TR Gaia Hades Tifão Taumas TG Divindades Simbólicas da Natureza TR Electra Gaia Harpias Íris Ponto Téia TG Titãs TR Eos Hélios Hipérion Selene Telêmaco TG Homens TR Odisseu Penélope Quirão Têmis TG Titãs TR Gaia Horas Urano Zeus TS Justiça Terpsícore TG Divindades Alegórica TR Apolo Calíope Clio Erato Euterpe Melpômene Mnemósine Musas Polimnia Talia Urânia Zeus Teseu TG Heróis Semideuses TR Antíopa Ariadne Egeu Eiritião Fedra Hipólito Labirinto do Minotauro Minos Minotauro Poseidon Tesífone TG Deuses TR Alecto Erínias Megera Moiras Tétis NE Titã, filha de Gaia e Urano TG Titãs TR Dione Gaia Oceânides Oceano Proteu Rios Urano Tétis NE Nereida, filha de Nereu e mãe de Aquiles TG Ninfas TR Aquiles Diomedes Nereidas Peleu Tideu Tifão TG Monstros TR Cérbero Deuses Olímpicos Equidna Gaia Hermes Hidra de Lerna Leão de Neméia Pã Quimera Tártaro Zeus TS Tufão Tique TG Divindades Alegóricas UP Fortuna Tirésias TG Adivinhos TR Adivinhos Antígona Atena Caricléia Creonte Hera Manto Zeus Tisbe TG Homens TR Afrodite Píramo Titanomaquia TR Ciclopes Deuses Olímpicos Hecatônquiros Titãs Titãs TG Monstros TR Céus Crio Cronos Febe Gaia Hipérion Jápeto Leto Mnemósine Oceano Réia Téia Têmis Tétis Urano TR Deuses Olímpicos Gaia Segunda Geração Divina Titanomaquia Urano Titono TG Homens TR Eos Zeus Triptolemo TG Homens TR Celeu Deméter Tritão TG Monstros TR Anfitrite Palas Poseidon 70 Turno TG Homens U Ulisses USE Odisseu Urânia TG Divindades Alegóricas TR Apolo Calíope Clio Erato V Velocino de Ouro TR Argonautas Eetes Frixo Hele Jasão Medéia TS Tosão de Ouro Velo de Ouro TR Enéias Latino Euterpe Melpômene Mnemósine Musas Polimnia Talia Terpsicore Zeus Urano TG Titãs Ventos TG Divindades Simbólicas da Natureza TE Bóreas Euro Noto Zéfiro TR Astreu Éolo Eos Harpias Quimera Lavínia TR Afrodite Ciclopes Cronos Erínias Gaia Gigantes Hecatônquiros Ninfas Ponto Primeira Geração Divina Titãs Vênus USE Afrodite Vertuno TG Deuses TR Pomona Vésper USE Héspero Vesta USE Héstia Vulcano USE Hefestos Z Zéfiro TG Divindades Simbólica da Natureza TR Astreu Bóreas Clóris Éolo Eos Euro Noto Ventos Zetes TG Semideuses TR Argonautas Bóreas Calais Zeus UP Júpiter TG Deuses Olímpicos TR Alcmena Almatéia Apolo Ares Ártemis Astéria Astréia Atena Calisto Cárites Ciclopes Cornucópia Curetes Danae Deméter Dioniso Éaco Égide Egina Electra Épafo Eurínome Europa Gaia Gigantes Hades Hebe Hecatônquiros Hefestos Helena Hera Héracles Hermes Héstia Horas Io Leda Leto Maia Métis Minos Mnemósine Musas Perséfone Perseu Pólux Poseidon Radamante Réia Sêmele Tântalo Têmis Terceira Geração Divina Tifão Titãs 71 APÊNDICE C – Glossário Absirte: Irmão de Medéia. Esta o despedaçou para poder escapar da ira do pai junto com Jasão. Ácamas: Filho de Teseu e de Fedra e irmão de Demofonte. Acimeto: Esposo de Alceste. Acis: Amante de Galatéia. Polifemo, como ciúmes o matou. Depois da morte foi transformado em rio. Acrísio: Rei de Argos e pai de Dânae. Acteon: Jovem caçador transformado em cervo por Ártemis e devorado por seus próprios cães Ademeto: Rei da Tessália, casado com Alceste. Adônis: Jovem assírio dono de uma grande beleza. Foi amado por Afrodite e transformado na flor anêmona depois de morto. Adrasto: Rei de Argos, um dos sete contra Tebas. Aelo: Uma das harpias. Aflição: Divindade alegórica, filha da noite, que simboliza a aflição, a dolorosa. Afrodite: Deusa olímpica do amor e da beleza, nascida do sêmen de Urano. Agamemnom: Filho de Atreu e rei dos átridas. Irmão de Menelau e Egisto. Foi o chefe dos gregos na Guerra de Tróia. Com Clitemnestra teve Orestes, Electra, Clisóptemis e Ifigênia. Agenor: Rei da fenícia pia de Cadmo e de Europa. Aglae: Uma das três cárites. Ájax, filho de Oilou: Rei dos Lócrios, é pequeno e rápido. Ájax,o grande: Filho de Télamon, rei de Salamina é, depois do seu primo Aquiles, o mais valente e o mais vigoroso dos guerreiros gregos da Guerra de Tróia. Alceste: A única das filhas de Pélias que não participaram de sua morte. Alfeu: Caçador que ao perseguir a ninfa Aretusa foi transformado em rio. Aloídas: Dois irmãos gigantes, filhos de Poseidon. Amaltéia: Ninfa cabra que alimentou Zeus quando este era criança. Depois de sua morte, Zeus a homenageia, transformou um de seus cornos na famosa Cornucópia. 72 Amazonas: Povo mítico de mulheres guerreiras. Anfíon: Filho de Zeus com Antíope. Irmão de Zeto. Antíope: Mãe de Anfion e Zete. Apate: Divindade alegórica que simboliza o engano. Apolo: Deus olímpico, filho de Zeus e Leto e irmão gêmeo de Ártemis. Deus da luz, da profesia, da beleza, da medicina. Aquelôo: o mais famoso dos rios, filhos de Oceano e Tétis. Aquelôo: Primogênito entre os três mil deuses-rios, filho dos Titãs Oceano e Tétis, considerado o maior rio da Grécia. Aquiles: O maior dos heróis gregos que lutou na Guerra de Tróia. Filho do mortal Peleu com a oceânide Tétis. Aracne: Famosa bordadeira que desafiou Atena e foi transformada em aranha. Ares: Deus olímpico da guerra. Filho de Zeus e Hera. Aretusa: Ninfa transformada em fonte ao fugir dos amores de Alfeu. Argés: Um dos três gigantes uranianos. Representa o relâmpago. Argos: Gigante argonauta, construtor da nave Argos, condutora dos Argonautas. Aristeu: Filho de Apolo com a ninfa Cirene. Foi pai de Acteão e responsável pela morte de Eurídice. Ártemis: Filha de Zeus e de Leto, e irmã gêmea de Apolo. Deusa olímpica da caça e das matas. Asclépio: Deus da medicina. Filho de Apolo. Astéria: Ninfa por quem Zeus se apaixonou. Fugio dele transformandose em codorniz e desse estado transformouse na ilha Ortígia. Astreu: Divindade Sideral que simboliza o céu estrelado. Atalanta: Mulher guerreira. Única mulher a participar da expedição do Argonautas e da caça ao Javali de Erimanto. Atena: Deusa olímpica da sabedora e da guerra. Filha de Zeus e Métis. Átis: Jovem e belo pastor amado por Réia. 73 Atlas: Titã filho de Jápeto e Clímene, condenado a carregar o mundo em suas costas. Pai das ninfas atlâtides. Atreu: Pai dos atridas Agamêmnon, Menelau e Egisto. Belerofonte: Filho de Poseidon. Matou a Quimera. Beoto: Filho de Poseidon e irmão de Éolo. Bona Dea: Divindade romana da fecundidade. Foi assimilada à Fauna. Bóreas: Vento norte. Brontes: Um dos três gigantes uranianos. Representa o trovão. Cadmo: Filho de Agenor e o irmão de Europa. Zeus deu-lhe como esposa a filha de Ares e de Afrodite, Harmonia. Cadmo e Harmonia tiveram Sêmele. Calais: Um dos Argonautas e filho de Bóreas. Calcas: Filho e sacerdote de Apolo. Também tinha o dom da adivinhação. Calíope: Musa da poesia épica e heróica. Calisto: Ninfa. Junto com Zeus teve Árcade que deu nome à Arcádia. Caos: Deus primordial. Princípio de tudo. Caríbdis: Monstro. Nascida de Gaia e poseido. Vivia num rochedo na Sicília, dominando o estreito de Messina. Desde então, Caríbdis passou a atrair todos os navios que navegavam naquela zona, para depois devorar os seus ocupantes. Do outro lado do estreito reinava outro monstro: Cila. Cáriclo: Ninfa, mãe do adivinho Tirésias. Cárites: Filhas de Zeus, são três divindades alegóricas que simbolizam as graças e a caridade. Cassandra: Filha do rei Príamos e sacerdotisa de Apolo. Cassiopéia: Esposa de Cefeu e mãe de Andrômeda. Céfalo: Esposo de Prócris. Eos ao vê-lo se apaixonou e o raptou. Cefiso: Deus rio, pai de Narciso. Centauros: Ixião, filho de Ares, o rei dos Lápitas, apaixonou-se por Hera e procurou levá-la para o seu leito. Mas Zeus enviou-lhe uma nuvem, Néfele, com a aparência de sua esposa, com a qual Ixião se deitou. Desta união nasceu o Centauro. 74 Ciclopes: Monstros de tamanho e força descomunais, cuja característica marcante era possuírem um único olho. Eram divididos em quatro categorias: os uranianos, filho de Uranos e Gaia; os ferreiros, os construtores e os pastores. Cila: Ninfa filha de Fórcis. A maga Circe com ciúmes por causa Glauco, transforma Cila em monstro terrível. Vivia num rochedo na Sicília, dominando o estreito de Messina, atraindo os marinheiros para a morte. Quando escapavam dela, morriam nas mãos de Caríbdis que morava do outro lado do estreito. Circe: Maga, filha de Hélio, o Sol e de Hécate. Clímene: Mãe de Faetonte. Clio: Musa da História. Clítia: Jovem que tendo o amor repudiado por Hélios, definhou até tornar-se em heliotrópio. Clóris: Ninfa, rainha da primavera. Cornucópia: O chamado corno da abundância, retirado de Amaltéia, a cabra que cuiudou de Zeus quando este era criança. Símbolo de riqueza inesgotável, ele aparece sempre nas mãos de uma divindade da fecundidade. Cronos: Titã, filho de Gaia e Urano, que representa o tempo. Curetes: Guerreiros cacerdote da titã Réia. Dafne: Ninfa que para escapar dos amores de Apolo pediu socorro aos céus e foi transformada na árvore loureiro. Dânae: Filha de Acrísio e mãe de Perseu. Danaides: Filhas de Dânao, condenadas a encher no Hades, por toda a etrenidade um poço sem fundo. Dédalo: Pai de Ícaro e construtor do Labirinto do Minotauro. Deimos: Divindade alegórica que simboliza o terror. Delfos: Lugar que era reconhecido como o centro do Universo, o ponto onde se reencontravam duas águias, largadas por Zeus ao mesmo tempo, uma vinda de este e outra de oeste. Era protegido pela serpente Píton, a qual Apolo matou. Depois disso, Delfos virou o oráculo de Apolo. Delos: Ilha na qual Leto deu à luz os gêmeos Apolo e Ártemis. Deméter: Deusa olímpica da fecundidade e mãe de Perséfone. Dernofonte: Filho de Teseu e de Fedra e irmão de Ácamas. 75 Dido: Rainha de Cartago, que ao hospedar Enéias, acabou por apaixonar-se por ele. Diomedes: Filho de Tideu. Herói que lutou na Guerra de Tróia. Dione: Divindade primitiva dos gregos, ora tida por filha de Gaia e Urano, ora como filha de Oceano e Tétis. Dioniso: Deus olímpico do vinho. Filho de Zeus e Sêmele. Dióscuros: Assim eram chamados Castor e Pólux,filhos de Zeus e Leda. Divindades Alegóricas: Conceitos abstratos personificados, acerca dos vícios e virtudes, utilizados para orientar o comportamento humano em sociedade. Divindades Siderais: Astros e fenômenos atmosféricos divinizados. Divindades: (Latim divinitas) - Genericamente designa tudo que é sobrenatural ou superior ao homem, podendo ser pessoal ou impessoal. Na Antiguidade estavam associadas às forças da natureza. Éaco: Filho de Zeus e da ninfa Egina. Um dos juízes do Hades. Édipo: filho de Laio e de Jocasta. Joguete da fatalidade, sem saber matou o pai e desposou a mãe. Foi um herói e rei que desvendou o engma da Esfinge. Eetes: Filho de Hélios. Efialtes: Um dos Aloídas. Égide: pele da cabra Amaltéia, que amamentou Zeus quando este era criança. Egina: Ninfa que com Zeus teve Éaco. Endimião: Bele jovem amado por Selene. Enéias: Filho de Anquises e Afrodite. Quando Tróia vencida, ardia no fogo, ele fugiu com o pai. Seu dstino estava ligado à fundação de Roma. Enio: Divindade alegórica que simboliza a guerra. Éolo: Filho de Poseidon e rei dos ventos. Eos: Divindade Sideral que simboliza a Aurora. Eósforo: Divindade Sideral que simboliza a Manhã. Érato: Musa da poesia lírica e erótica. Érebo: Perficação das trevas infernais (o verbo grego érépho significa: cobrir de sombra), emergiu, juntamente com a Nix do Caos primordial. 76 Éris: Divindade alegórica que simboliza a discórdia. Eros: Deus primordial que representa a força motriz que une os seres amorosamente. Posteriormente tornou-se deus olímpico. Estérope: Um dos três gigantes uranianos. Representa o raio. Estige: É uma ninfa geralmente considerada como a mais velha dos filhos de Oceano e de Tétis. Esta ninfa personifica o rio que circunda o reino dos Infernos. Éter: Filho de Nix, ele simboliza o Ar. É irmão de Hemera, o Dia. Eurimedonte: Rei dos gigantes. Euritião: Centauro violento, morto por Teseu. Euro: Vento leste. Europa: Filha de Agenor. Seduzida por Zeus, foi mãe de Minos, Radamante e Sarpédon. Euterpe: Musa da música. Faetonte: Filho de Hélios, o Sol. Foi fulminado por Zeus quando quase abrasou a terra, guiando o carro de seu pai. Fauno: Deus romano dos bosques e montanhas. Febe: Titã filha de Gaia e Urano. Desposou o seu irmão Céus, de quem teve duas filhas: Astéria e Leto. Flora: É uma das mais antigas divindades itálicas. Inicialmente venerada como deusa das sementes e dos frutos, transformou-se na deusa que presidia a tudo aquilo que florescia. Fobos: Divindade alegórica que simboliza o medo. Folo: Centauro sábio e bom que hospedou Héracles quando este realizava os doze trabalhos. Fórcis: Filho de Geia e de Ponto. Divindade terrível e pérfida do mar tornou-se o pai das monstruosas Górgonas e Gréias. Fósforo: Divindade sideral que simboliza a Luz. Ftonos: Divindade alegórica que simboliza a inveja. Gaia: Deusa primordial que simboliza a Terra divinizada. Mãe dos titãs, dos ciclopes, dos hecatônquiros e de vários monstros. Ganimedes: Belo menino por quem Zeus se apaixou e raptou em forma de águia para morar com ele no Monte Olimpo. Geras: Divindade alegórica que simboliza a velhice. 77 Gigantes: Gigantescos entes monstruosos, nascido de Gaia fecundada pelo sangue de Urano. Gigantomaquia: Guerra entre os gigantes e os deuses olímpicos. Glauco: Pescador transformado por Oceano e Tétis em divindade marinha. Hades: Deus olímpico do mundo subterrâneo. Filho de Cronos e Réia. Harpias: Terríveis monstros metade mulher e metade pássaro. Hebe: Deusa olímpica que personifica a juventude. Filha de Zeus e Hera. Hécate: Divindade lunar que presidia os encantamentos. Hefesto: Deus olímpico conhecido como o divino artesão. filho de Zeus e Hera. Heitor: Filho de Príamo, marido de Andrômaca, irmão de Páris e pai de Astianax. O mais valoroso dos guerreiros troianos. Hera: Deusa olímpica do casamento e da fidelidade. Filha de Cronos e Réia e esposa de seu irmão Zeus. Heráclidas: Filhos de Héracles. Hermafrodito: Filho de Hermes e Afrodite. Dono de uma grande beleza, causou irresistível desejo na ninfa Sálmacis, que o agarrou e rogou aos deuses que eles se tornassem uma só pessoa. Hermes: Deus olímpico, filho de Zeus e da Plêiade Maia. Heróis: Título atribuído por Homero aos homens de coragem e feitos excepcionais. Eram na sua maioria filhos de deuses. Hespérides: Ninfas da Tarde. Héspero: Divindade Sideral que simboliza a Tarde. Héstia: Deusa olímpica da castidade. Híbris: Divindade alegórica que simboliza a desmedida. Híperon: Titã, filho de Gaia e Urano. Com sua irmã Teia, gerou Hélois, Eos e Selene. Hipnos: Divindade Alegórica que simboliza o sono em si. Pai da raça dos Sonhos. Homonóia: Divindade alegórica que simboliza a concórdia. Horas: Divindades alegóricas filhas de Zeus e Têmis. Ícaro: Filho de Dédalo, morto no vôo que o libertou do Labirinto do minotauro. 78 Idade da Prata: Idade mítica que refletiria a sociedade matriarcal. Idade do Bronze: Idade mítica das conquistas e dos reis guerreiros. Idade do Ferro: Idade mítica em que os homens, já no domínio das armas de ferro se destruíam mutuamente. Idade do Ouro: Idade mítica em que os homens viviam em um estado ideal de pureza, justiça e perfeição. Idade dos Heróis: Idade mítica das guerras e aventuras dos heróis. Idades: São as cinco fases míticas da humanidade. Idomeneu: Rei de Creta (neto de Minos). Lutou contra Heitor, na Guerra de Tróia. Ifimedia: Mãe dos Aloídas. Io: Era uma bela sacerdotisa de Hera a quem Zeus seduziu. Passou a ser, depois disso, constantemente atormentada por Hera. Iolau: Sobrinho e amigo de Héracles Irene: Divindade alegórica que simboliza a paz. Íris: Filha de Taumas e da Oceânide Electra, é irmã das Harpias. É a mensageira dos deuses olímpicos. Ixião: Pai do primeiro centauro. Jano: Divindade exclusivamente romana, é o deus do início de todas as coisas. Jápeto: Titãn, filho de Gaia e Urano. Com a ninfa Clímene gerou o titã Prometeu. Jasão: Herói grego que liderou a expedição dos Argonautas em busca do Velocino de Ouro. Foi ajudado por Medéia, com quem se casou. Labirinto do Minotauro: Presídio complexo construído por Dédalo para aprisionar o Minotauro. Ladão: Deus rio Lápitas: Povo da Tessália que vivia em luta contra os centauros. Laríope: Ninfa, mãe de Narciso. Leda: Mãe dos Dióscuros, de Clitmnestra e de Helena, nascidos de sua união com Zeus. Lete: Divindade alegórica que simboliza o esquecimento. 79 Leucosia: Uma das três sirenes Leucótoe: Princesa da Babilônia, amada por Hélios. Depois de morta, foi transformada pelo deus na árvore do incenso. Licáon: filho de Pelasgo. Conhecido pela sua crueldade, Licáon ousava oferecer aos deuses sacrifícios humanos, aos quais sujeitava o seu povo. Teve a insolência de servir a Zeus a carne de um recém-nascido, misturada com os alimentos. Revoltado com a abominável audácia, Zeus transformou Licáon em lobo. Ligeia: Uma das três sirenes Limos: Divindade alegórica que simboliza a fome. Livros Sibilinos: Livros sagrados, escritos pela Sibila de Cumas, que continha os destinos de Roma. Mânia: Divindade alegórica que simboliza a loucura. Mársias: Sátiros que enfrentou Apolo numa disputa musical. Após perder, foi esfolado pelo deus. Medéia: Poderosa feiticeira descendente de Hélios e sobrinha de Circe, que por amor a Jasão ajudou-lhe na conquista do Velocino de Ouro. Já casada com Jasão e traída por ele, matou seus dois filhos como vingança. Medos: Filho de Medéia, fundador do povo medo. Meleagro: Herói grego que liderou a caça ao Javali de Erimanto. Melpômene: Musa da tragédia. Midas: Rei da Frigia. Certa vez pediu a Dioniso o dom de transformar em ouro tudo o que tocasse. O deus o atendeu, mas ele passou a definhar, pois até os alimentos e a água que tocava virava ouro. Minos: rei de Creta e pai de Ariadne e do Minotauro. Mistérios de Elêusis: São um conjunto de ritos de caráter mágico e religioso, sobre os quais os iniciados deviam guardar segredo. Eram presididos pela deusa Deméter. Mito: Narrativa lendária pertencente à tradição cultural de um povo, que explica a partir do sobrenatural, misterioso e divino, a origem do universo (Cosmogonia) e os valores básicos de um povo. Mnemósine: Titã filha de Gaia e Urano. Deusa da memória. Com Zeus, gerou as nove Musas. Moiras: As que os romanos chamaram Parcas (por eufemismo, parco significa economizar). Elas são as três fiandeiras do Destino. Cloto fabrica o fio (curso) da existência, Láquesis desenrola este fio e Átropos corta-o. 80 Momo: Divindade alegórica que simboliza o sarcasmo. Morfeu: Filho de Nix e Hipnos.Divindade alegórica que simboliza os sonhos. Musas: São as nove filhas de Zeus com a titãn Mnemósine. Cada uma representa uma arte. Néfele: Mulher feita de nuvem, confeccionada por Zeus. De sua relação com Ixião, nasceu o Centauro. Nêmesis: Filha da Noite. Divindade alegórica que simboliza a vingança. Nereidas: São as cinqüenta filhas de Nereu e Dóris. Nereu: Velho do mar. Filho de Ponto e de Gaia. Com a oceânide Dóris gerou as cinqüenta nereidas. Nesso: Centauro que tentou violar Djanira, a esposa de Héracles. Foi morto pelo herói. Nike: Divindade alegórica que simboliza a vitória. Ninfas: são jovens divindades (o nome significa Moça) que personificam as forças da natureza. Nix: Deusa primordial nascida do Caos. Sozinha deu à luz eu à Éter (o ar) e Hemera (a luz). Noto: Vento sul. Oceano: O mais velho dos Titãs, filho de Gaia e de Urano. Com sua irmã Tétis gerou os três mil rios e as Oceânides. Odisseu: Filho de Sísifo. Lutou na Guerra de Tróia. Era considrerado o mais sagaz dos heróis gregos. Olimpo: Monte cujo topo a cerca de 3000 metros de altitude é considerado o ponto mais elevado da Grécia. Foi considerado pelos antigos gregos como a morada dos deuses da terceira geração, chamados olímpicos. Oráculo: A influência dos oráculos na Grécia Antiga foi muito significativa, pois eles não só desempenharam um papel importante na condução de determinados assuntos individuais como influíram mesmo no próprio curso da história. Delfos foi o mais importante deles. Orestes: Filho de Agamêmnon e Clitemnestra. A pedido de sua irmã Electra, matou a mãe adultera, sendo por isso atormentado pelas Erínias. Orfeu: Filho da Musa Calíope e esposo de Eurídice. Com sua voz e sua lira, tinha o poder de amansar homens e feras, acalmar tempestades e fazer até as pedras se moverem. Órion: Jovem e belo Gigante caçador. O único que mexeu com o coração de Ártemis. Foi morto por um escopião, virando ele e o escorpião, constelações. 81 Ortígia: Ilha das codornizes. Chamada a Aparente. Lugar onde Leto deu a luz Artemis e Apolo. Oto: Um dos Aloídas. Pã: Filho de Hermes, é uma divindade bucólica que parece originária da Arcádia. Paládio: É uma estátua talhada num tronco de árvore, representando a deusa Atena. Passava por ter uma origem divina, sendo obra da própria deusa, na intenção de perpetuar a lembrança de uma companheira de jogos chamada Palas, de quem a deusa assimilou o nome Palas Atena Pandora: Seu nome significa dotada por todos. Foi feita por hefesto a ando de Zeus como um castigo para a raça dos homens. Parnaso: Monte da Grécia habitado por Apolo e seu cortejo. Parténope: Uma das três sirenes Pasífae: Esposa infiel de Minos e mãe do Minotauro. Peito: Divindade alegórica, filha de Afrodite, que simboliza a persuasão. Peleu: Filho de Éaco, rei da Egina. Desposou a nereida Tétis, com quem gerou Aquiles. Pélops: filho de Tântalo, rei da Frígia, é irmão de Níobe. Penates: Divindades protetoras da família e do Estado. Pênia: Divindade alegórica, mãe de Eros, simboliza a pobreza. Perseu: Filho de Dánae, que foi amada por Zeus sob a forma de chuva de ouro, na câmara subterrânea em que seu pai a tinha aprisionado. Ficou famoso por matar a medusa. Persfone: Filha de Deméter e do seu irmão Zeus. Raptada por Hades, passou a viver com ele no mundo subterrâneo. Pigmalião: Homem que fez para si estátua tão perfeita que logo se apaixonou por ela. Pediu aos deuses que lhe concedessem tomar a estátua por mulher e Afrodite lhe atendeu, dando vida à estátua. Plêiades: Filhas de Atlas e de Plêione, que foram muito amadas pelos deuses. Poiné: Divindade alegórica que simboliza o castigo. Polifemo: O mais conhecido dos Ciclopes de carácter pastoral, o monstruoso Polifemo, filho de Poseidon, vivia do leite e do queijo dos seus rebanhos, numa caverna da Sicília. Certo dia, apaixonou-se pela Nereide Galateia, mas ao ser preterido em favor do pastor Ácis, decidiu vingar-se do seu rival, esmagando-o contra um rochedo. Polímnia: Musa da oratória. 82 Pomona: Muitas vezes associada a Flora, é a divindade romana dos frutos. Ovídio apresenta Pomona como esposa de Verturnno divindade das árvores de fruto. Ponto: Deus primordial que Gaia gerou sozinha. Simboliza o mar como elemento líquido. Pai de Nereu, Taumas, Fórcis e Ceto. Poros: Divindade alegórica, pai de Eros, simboliza o recurso. Poseidon: Deus olímpico dos mares era o mais velho dos filhos de Cronos e de Réia. Preces: Divindades alegóricas, filhas de Zeus, simbolizam as preces de mortais e imortais. Priapo: Filho de Dioniso e de Afrodite, disforme e dotado de um enorme falo, personifica o poder gerador. Prometeu: Filho do Titã Jápeto e da Oceânide Clímene. Roubou o fogo dos deuses para o dar aos homens. Proteu: Um dos rios, filhos de Oceano e Tétis. Queres: Três divindades que atuam geralmente nas cenas de batalha e de violência, personificando o destino que se apossa dos heróis no momento da sua morte. Quimera: Monstro com cabeça de leão, corpo de cabra, cauda de dragão e uma enorme boca de onde saíam chamas. Quirão: Bom e sábio centauro, filho de Cronos. Radamanto: Filho de Europa. Junto com Éaco e Minos é um dos três juízes infernais. Réia: Titã, ilha de Gaia e Urano. Com seu irmão Cronos, gerou Zeus e seus irmãos. Rios: Na Antiguidade consideravam-se os rios em número de três mil como filhos dos Titãs Oceano e de Tétis. Para se conciliar com o seu poder, era-lhes rendido um culto, com oferta de sacrifícios. Rios: São os três mil filhos do titã Oceano. Simbolizam os rios que circundam a Terra. Sálmacis: Ninfa que se apaixonou por Hermafrodito e com ele, tornou-se uma só pessoa. Sátiros: São gênios das florestas e das montanhas representados, na origem, com um corpo peludo, dotado de um rabo e de duas patas de bode. Faziam parte do cortejo de Dioniso e vivam perseguindo as ninfas. Selene: Divindade sideral que simboliza a Lua. Irmão de Hélios e Eos. Sêmele: Filha de Cadmo, rei de Tebas. De sua relação com Zeus nasceu Dioniso. Silenos: Dá-se o nme de silenos aos sátiros mais velhos. 83 Sirenes: Monstros metade mulher e metade pássaro que com seu canto atraíam as marinheiros para a morte. Sísifo: filho de Éolo, bisneto de Deucalião, rei de Corinto, passava por ser o mais astuto e o menos escrupuloso dos homens. Foi pai de Odisseu, que era tão astucioso como o pai. Enganou Tânatos, a morte. Por seus crimes, foi condenado no Hades a empurrar etenamente uma enorme pedra monte acima; quando está prestes e chegar ao topo a pedra cai de volta ao solo e ele tem que começar tudo de novo. Tálassa: Deusa elementar primordial do mar. Nela Afrodite foi concebida com o sêmen de Urano. Tália: Musa da comédia. Talo: Indestrutível gigante de bronze confeccionado por Hefestos. Foi encarregado da proteção da ilha de Creta. Tântalo: Filho de Zeus e da ninfa Pluto. Por suas heresias foi condenado a um terrível e perpétuo castigo no Hades. Telêmaco: Filho de Odisseu. Têmis: Uma das titãs filhas de Gaia e Urano. Deusa da Justiça. Com Zeus. Gerou as Horas. Terpsícore: Musa da dança. Teseu: Grande herói responsável pela morte do Minotauro. Tétis: A mais jovem das Titãs. Se uniu com seu irmão Oceano, gerando os três mil rios e as Oceânides. Tifão: Monstro que em tamanho e força ultrapassava todos os filhos de Gaia. Tique: Dinvidade alegórica que simboliza a Fortuna, Acaso ou Sorte. Tirésias: O mais célebre dos adivinhos gregos. Titanomaquia: Guerra os titãs e os deuses olímpicos. Titãs: Poderosos gigantes, filhos de Gaia e Urano. Pertencem à segunda geração divina. Titono: Amado de Eos, transformado por ela em cigarra. Tritão: Deus marinho, filho de Poseidon, metade homem e metade peixe. Urânia: Musa da astronomia. Urano: Titã filho de Gaia. Teve com ela os doze titãs que representam a segunda geração divina. 84 Velocino de Ouro: Pele retirada de um carneiro de ouro. Objetivo da expedição dos Argonautas. Ventos: Divindades do elemento Ar. Via Láctea: Galáxia que resultou do leite espirrado do seio de Hera. Zéfiro: Vento oeste. Zetes: Um dos Argonautas e filho de Bóreas. Zeus: Deus olímpico dos raios. Senhor do Olimpo. 85 REFERÊNCIAS AZOUBEL NETO, David. Mito e psicanálise: estudos psicanalíticos sobre formas primitivas de pensamento. Campinas, SP: Papirus, 1993. 298p. BARTHES, Roland. Mudar o próprio objeto. In: NASCIMENTO (trad.). Atualidade do mito. 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