UM POUCO DE HISTÌRIA O início - O primeiro mecanismo foram os

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UM POUCO DE HISTÓRIA
O início - O primeiro mecanismo foram os dedos. No entanto, não havia
ainda um processo para armazenar informações. Veio, então, a representação de
ossos, palitos e da escrita.
Ábaco – O ábaco (desenvolvido pelos babilônios,
mas atribuído aos chineses), simples, sistemático, rápido, ainda hoje é bastante
usado.
Pascaline – É atribuído a Blaise Pascal (1622-1673) a
construção, em 1642 da primeira máquina de calcular, a Pascaline, que consistia
de um conjunto de rodas dentadas e engrenadas entre si, e que fazia somente
adição e subtração.
Tear Mecânico – Em 1801, Joseph Marie
Jacquard inventou um tear mecânico que utilizava uma maquina leitora de cartões
perfurados.
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Máquina Analítica – Em 1822, Charles Babbage
projetou a Máquina Diferencial que resolvia polinômios e logaritmos. Em 1833
desenvolveu a Máquina Analítica, que definiu os conceitos básicos do
computador, tais como memória, programação, seqüência de informações e
cartão perfurado.
Z1 - Z2 - Z3 - Em 1943, o alemão Konrad Zuse, criou uma calculadora
mecânica que chamou de Z1. Em 1940, utilizando eletricidade, criou o Z2, o
primeiro computador eletro-mecânico do mundo. Em 1943 criou o Z3, o primeiro
computador
programável
do
mundo.
Construído
com
2.600
relés
eletromagnéticos, o Z3 era capaz de memorizar 64 palavras e podia realizar
divisões, multiplicações e tirar raízes quadradas em 3 minutos.
MARK-I – O primeiro computador
moderno, construído em 1943 com base em relés eletromecânicos e regido pelos
primeiros princípios de Babbage.
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ENIAC (Eletronic Numerical Integrator
And Calculator) – Desenvolvido durante o período de 1943 a 1946, com o
objetivo de acelerar os cálculos de tabelas para dirigir a pontaria da artilharia
americana na 2ª guerra mundial. O ENIAC era mais uma calculadora eletrônica do
que um computador. Pesava 30 toneladas e possuía 17.000 válvulas e realizava
4.500 cálculos por segundo. Para ligá-lo, consumiam-se 150.000 watts de
energia. E sua memória tinha capacidade de 80 caracteres de informação. O
Eniac contém a arquitetura básica de um computador, empregada até hoje:
memória principal, memória auxiliar (onde são armazenados os dados), unidade
central de processamento (o "cérebro" da máquina, que executa todas as
informações) e dispositivos de entrada e saída de dados que atualmente
permitem a ligação de periféricos.
Transistor – Em 1947, John Bardeen, Walter Brattain e
William Shokcley, inventaram o transistor (dispositivo eletrônico semicondutor),
nos laboratórios Bell nos Estados Unidos. Ele tinha a mesma função da válvula,
porém com um consumo muito menor de energia e o tamanho mais reduzido.
• Chip – Jack St. Clair Kilby, engenheiro da Texas Instruments, reuniu em
1958 uma série de transistores em um único semicondutor.
• Microchip – Em 1970 a Intel cria o microchip, com apenas 5 cm de largura,
com capacidade de armazenamento que antes era necessário 2 m² de
superfície.
• Arpanet – Surge o embrião em 1969, com o nome de Arpanet, interligando
bases militares nos Estados Unidos. Mais tarde daria origem à Internet.
• E-mail – Surge em 1971, em 1972 o sinal @ é escolhido para compor os
endereços.
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Apple II – Em 1977 surge o Apple II, o 1º
microcomputador com grande êxito comercial, criado por Steve Jobs e Vozniac.
• PC – Em agosto de 1981 a IBM lança no mercado o computador pessoal PC
(Personal Computer).
• Portáteis – O primeiro microcomputador portátil
apresentado por Adam Osborne também em 1981.
pesava
11
kg,
foi
• Macintosh – A Apple lança em 1984 o Macintosh, um microcomputador com
algumas inovações, como o mouse, o monitor de alta resolução e um
ambiente gráfico . Os vídeos touch screen (sensíveis ao toque), chegam ao
mercado também em 1985, uma inovação da norte-americana Zenith.
Pentium – A Intel lança seu novo processador. Tem 3,1 milhões
de transistores em 1993.
• Xadrez – Em 1997, um computador de IBM, o Deep Blue, ganha do campeão
mundial de xadrez Gary Kasparov.
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TIPOS DE COMPUTADORES
Os computadores podem ser classificados quanto a sua capacidade de
processamento (porte) em:
• Supercomputadores: Utilizados para simulações científicas, como a
fabricação de um automóvel ou um avião, capazes de realizar centenas de
bilhões de operações por segundo.
• Grande porte (mainframes): Computadores
organizações, como bancos, indústrias, etc.
que
gerenciam
grandes
• Servidores: computadores que, assim como os mainframes, também
gerenciam os fluxos de informações dentro de organizações, porém numa
escala menor.
• Pequeno porte (microcomputadores): computadores pessoais, também
chamados de PC (sigla criada pela IBM para Personal Computer), utilizados
no trabalho ou em casa para os mais variados fins, como redigir textos,
navegação na Internet, trabalhos gráficos, etc.
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UM BREVE HISTÓRICO DOS COMPUTADORES
A invenção do microcomputador foi uma daquelas invenções que
aconteceram quase que por acaso. A empresa Xerox, no início da década de 70,
estava com receio de que, no futuro, com a automação dos escritórios, as suas
máquinas reprográficas não tivessem mais utilidade, e reuniu alguns cientistas no
seu laboratório PARC (Palo Alto Research Center) em Palo Alto, nos Estados
Unidos.
Lá, desenvolveu quatro coisas bem interessantes para a época: um protótipo
do microcomputador, um ambiente de rede, o e-mail e um ambiente gráfico
(antecessor do Windows). Mas a sua direção não se sentiu atraída pelo projeto,
pois cada máquina custava mais de US$ 10.000 (dez mil dólares), o que
inviabilizava a sua comercialização. Algum tempo depois, o projeto foi
apresentado a Steve Jobs, manager da Apple Computers. Entre tudo que ele viu,
o que mais o maravilhou foi a interface gráfica e o mouse, e, através de uma
autorização da Xerox para utilizar estes recursos, conduziu o projeto do
Macintosh, estabelecendo um padrão proprietário, ou seja, que ninguém podia
copiar.
A IBM, no inicio da década de 80, era líder absoluta no mercado mundial de
computadores do tipo mainframe, do qual detinha um mercado de quase 80%.
Percebendo o potencial latente do mercado de computadores pessoais, a sua
direção decidiu que iria desenvolver um microcomputador.
Este projeto acabou introduzindo algo que iria mudar completamente o
mercado de informática – o padrão aberto. Em outras palavras, o padrão
estabelecido pela IBM poderia ser copiado por outras empresas. Para esta
missão, contratou-se a Intel para desenvolver o microprocessador da máquina, e
a Microsoft para desenvolver o Sistema Operacional. A aceitação do mercado foi
imediata, e então aconteceu o que a IBM não previa – o rápido crescimento da
capacidade do processador e o lançamento da interface gráfica em 1986
possibilitou que muitas empresas substituíssem seus mainframes pelo novo
padrão.
A facilidade de operação e a possibilidade de se criar uma rede local de
baixo custo tornava o PC uma boa solução para uma significativa parcela do
mercado até então dominado pela Big Blue (IBM). A IBM começou a acumular
muitos prejuízos, e a sua despretensiosa invenção caiu como uma bomba dentro
da corporação – no início da década de 90, a empresa chegou a demitir 25 mil
funcionários e resolveu mudar sua estratégia, voltando-se com mais ênfase para
o mercado dos computadores pessoais.
Hoje graças a esta “iluminada” invenção da IBM, e ao padrão aberto, é
possível a pequenas empresas e usuários domésticos adquirirem um
microcomputador. A cada ano que passa, estas máquinas oferecem cada vez
mais capacidade a custos cada vez menores. De 1980 para cá, muita coisa
mudou e muitas inovações surgiram. O padrão PC aprimora-se a cada ano que
passa, evoluindo tanto em hardware quanto em software. Este curso de
manutenção busca ajudar a compreender melhor este consagrado padrão, bem
como a sua evolução tecnológica, auxiliando para melhor configurar e instalar
componentes de hardware e software, bem como garantir o melhor funcionamento
destas máquinas.
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O QUE É INFORMÁTICA
DEFINIÇÃO
As evoluções tecnológicas vividas por nossa sociedade nos últimos anos têm
evidenciado o valor da informação e com isso provocado uma utilização crescente
de computadores.
O computador é cada vez mais imprescindível, sendo caracterizado como o
agente responsável pelo processo de transformação para a nova sociedade da
informação.
A conjunção da expressão informação automática gerou:
INFORmação + autoMÁTICA ! INFORMÁTICA
Informática é a ciência que estuda o tratamento automático e racional da
informação.
PROCESSAMENTO DE DADOS
Processar dados significa transformar informações que temos em mãos ou
que são facilmente obtidas (chamadas de dados iniciais ou de entrada) em
informações úteis (chamadas de dados finais ou de saída).
Logo, processamento de dados é a atividade que consiste em transformar
determinadas informações a fim de obter outras informações, ou as mesmas
informações sob uma outra forma, com alguma finalidade prática. Esta definição
envolve três elementos essenciais do processamento de dados:
• as informações iniciais, que constituem o ponto de partida do processo;
• as transformações, que constituem o processamento propriamente dito;
• os resultados finais, que são o objetivo do processamento.
Todo processamento ocorre com base em elementos conhecidos sobre o
problema a ser solucionado, os quais chamamos de dados.
• Dado: é todo elemento conhecido que serve de base à resolução de um
problema.
• Informação: é um conjunto organizado e estruturado de dados.
Às vezes
simples, pode
especializada,
a apuração da
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a tarefa de transformar dados em informações pode não ser tão
ser lenta, pode ter alto custo e até pode exigir mão-de-obra
um exemplo são as eleições presidenciais, o censo da população,
sena, etc. Sem computador isso ficaria difícil, não?
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Podemos representar Processamento de Dados da seguinte forma:
Onde:
• Entrada: ler ou receber os dados (informações).
• Processamento: operações
resultados específicos.
que
transformam
os
dados
iniciais
em
• Saída: liberação dos dados (informações) processados, ou seja, resultado do
processamento.
Processar dados significa muito mais do que apenas calcular. Pode ser
considerado um cálculo, uma ordenação de informações, uma classificação de
forma conveniente, uma comparação, uma listagem (relatório), etc...
COMPONENTES DE UM SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS
A informática como um todo pode ser dividida em três partes distintas:
Hardware, Software e Peopleware.
• Hardware: Entende-se por Hardware toda a parte física dos computadores,
como teclado, vídeo, componentes eletrônicos, placas, etc. É a parte que
“pesa”, que podemos tocar.
• Software: O software são os programas do computador, que nada mais são
do que conjuntos de instruções (seqüências de passos) que dizem ao
computador o que ele deve fazer. É toda a parte lógica do computador. Você
não pode “pegar” o software, pode sim pegar a embalagem ou o disco onde
ele está armazenado, mas não o seu conteúdo, porque o software nada mais
é do que expressões da inteligência criada pelo homem. Comparar o
Hardware com o Software é como comparar o cérebro com a mente. O
cérebro é o Hardware (células nervosas) e a mente é o Software
(pensamentos, idéias, etc.).
• Peopleware: Peopleware são as pessoas
informática, que podemos dividir em:
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envolvidas
no
trato
com
a
"
Analista de Sistemas – é a pessoa responsável pela definição
do sistema, faz o levantamento das necessidades e, a partir de
suas observações, organiza um procedimento capaz de
auxiliar, via informática, o usuário interessado.
"
Programador – elabora as rotinas seguindo as diretrizes do
analista de sistemas.
"
Digitador – é o responsável pela transferência de dados do
papel para o computador.
"
Operador – faz a manipulação do computador em todas as
suas fases operacionais.
"
Usuário – é todo aquele que direta ou indiretamente utiliza o
sistema.
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Lembre-se:
• As informações são conjuntos organizados de dados.
• Processamento de dados é a transformação de informações.
• Os componentes de um sistema de processamento de dados eletrônico são:
hardware, software e peopleware.
• Informática é a ciência que estuda a automatização e racionalização do
processamento da informação.
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FUNCIONAMENTO DO COMPUTADOR
Os dispositivos eletrônicos para o processamento de informações trabalham
com um sistema numérico específico: o sistema binário. Tal sistema é
proveniente de uma idéia básica, de que dispositivos alimentados com energia
elétrica apresentam dois estados naturais - LIGAD O , quando está passando
corrente elétrica pelos seus circuitos, ou D ESLIGADO , quando não está passando
corrente elétrica.
Por convenção, foi estipulado que quando passa eletricidade por um circuito
elétrico, o valor é “1”,e quando não passa eletricidade, o valor é “0”. No sistema
binário, diferente do sistema decimal, ao qual estamos habituados, só há dois
algarismos: “0” e “1”. Este sistema, também pode ser visualizado como um dedo
da mão recolhido (0) ou esticado (1) - por isso, também é conhecido como
sistema DIGITAL . Chamamos cada um destes algarismos binários (“0” e “1”) de
B IT , que é uma contração da expressão binary digit.
O CONCEITO DE ANALÓGICO X DIGITAL
Se você acompanha as notícias, deve saber que, hoje em dia, o sistema
digital está tomando conta do mercado de aparelhos e eletrodomésticos.
Antigamente, o sistema dominante era o ANA LÓGICO . Acontece que, nos sistemas
analógicos, pelo fato de tentarem representar a natureza, todo tipo de informação
pode assumir infinitos valores. É possível, por exemplo, distinguir uma cor mais
clara que a outra, ou um som mais alto que o outro. Mas tal sistema de
funcionamento torna-se problemático quando tentamos aplicá-lo a circuitos
eletrônicos - no momento da transferência de uma informação que exigisse uma
precisão impecável, pelo fato do sistema analógico lidar com infinitos valores,
qualquer interferência (eletromagnética, por exemplo) provocaria um erro
impossível de ser detectado no dispositivo receptor. Se ao ser transferido o valor
27, chegasse o valor 26,8, o dispositivo receptor teria que aceitá-lo como
verdadeiro. Um exemplo clássico são as fitas cassete comuns. Depois de um
tempo, a música gravada fica com o som mais abafado, com chiados, estalos e
outros ruídos. O mesmo acontece com os velhos LPs, que já estão em fase de
extinção. Como os dados são gravados de maneira analógica, todos os ruídos vão
interferir no resultado final - na hora de reproduzir a música, o seu aparelho de
som acha que os ruídos fazem parte dela.
Já no CD de áudio, a música está gravada em formato digital, ou seja: dentro
de um CD de música só existem 0´s (zeros) e 1´s (uns) representados através de
segmentos curtos e grandes, intercalados entre si
em seqüência, que são
transformados em som através de um conversor analógico x digital. Abaixo,
podemos ver o exemplo da superfície de um CD de música ampliado no
microscópio.
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A ORGANIZAÇÃO DOS DADOS
Tudo o que vemos e também o que não podemos ver no computador está na
forma binária 0 ou 1, ou seja as informações sejam elas um texto, uma imagem,
um som, está armazenado no computador em forma de bit. Como é que toda a
diversidade que existe de informações dentro do computador pode ser formada
apenas por 0 e 1? Como posso digitar um texto no computador e ficar
armazenado apenas 0 e 1? A resposta é: Codificação.
Vamos lembrar do telégrafo. Ele é um equipamento de comunicação que
utiliza apenas 2 tipos de sinal sonoro (ou curto ou longo) para representar as
letras e os números, e assim poder mandar mensagens de texto. Um sinal
conhecido é o pedido de socorro S.O.S., que para transmiti-lo utiliza-se três sons
curtos, que representa a letra “S”, seguidos de três sons longos que é a
representação da letra “O”, e três som curtos novamente.
Ou seja, para cada letra ou número no código Morse existe uma seqüência
de sons, em que cada som é longo ou curto, sendo então um código binário.
Abaixo, está a representação de alguns caracteres do código Morse.
No computador as informações são representadas também por código
binário, no caso os dois estados possíveis nos circuitos elétricos, com corrente
ou sem corrente, e assim como o código Morse que precisa de alguns sons para
representar um caractere, o computador também utiliza um conjunto de bits para
poder representar uma letra ou um caractere, que chamamos de Byte.
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CONCEITO DE BYTE
O byte, abreviação da palavra Binary Term é um conjunto de 8 (oito) bits
que são utilizados para representar um caractere na linguagem do computador.
Assim como o código Morse utiliza alguns caracteres para cada palavra, o
computador também utiliza um conjunto, só que na informática são a combinação
de 8 bits para representar 256 caracteres diferentes que formam o “alfabeto” do
computador.
Por que 256 caracteres diferentes? Simples: Em primeiro lugar, vamos
ilustrar como é representado um Byte:
Cada byte é formado por um conjunto de 8 bits, e para cada caractere existe
uma combinação diferente. Cada bit pode assumir apenas 2 valores “0” ou “1”,
que como já vimos, representa o estado “ligado” ou “desligado”, e se tomarmos 8
bits por vez o arranjo entre “zero” e “um”, sem repetir nenhuma combinação
formam 256 caracteres.
Para entender melhor, vamos pegar como exemplo uma combinação de 2
bits. Quantas são as combinações possíveis?
Teremos apenas 4 combinações possíveis, ou 2²
Se pegarmos 3 bits quantas combinações possíveis teríamos?
Teríamos 8 (oito) combinações possíveis, ou 2³.
Para um byte, teremos 2 8 = 256 combinações.
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Ou seja, para digitar uma palavra no computador, cada letra alocará dentro
do computador 1 byte, ou um conjunto de 8 bits dentro de seus circuitos para
poder representar cada uma das letras digitadas. Se fôssemos digitar a palavra
SENAC, precisaríamos de 5 bytes, ou
40 bits (5 caracteres x 8 bits por
caracteres). Adiante, vamos estudar como as informações são armazenadas
dentro do computador.
UNIDADES MÚLTIPLAS DO BYTE
A menor unidade dentro do computador é o bit, porém utilizamos o byte
como a unidade de informação padrão para representar a capacidade de memória
no computador. Assim por exemplo, como a medida de “peso” é dada em gramas,
e também existem os múltiplos que são usados quando se precisa falar em
maiores quantidades - o kilograma e a tonelada; no computador também temos os
múltiplos do byte, já que com o avanço da informática, a capacidade de manipular
e armazenar bytes avança a cada dia que passa.
Assim, temos:
Kilobyte (KB)
!
Equivale a 1024 Bytes
Megabyte (MB) !
Equivale 1024 Kilobytes (1024 x 1024) Bytes
Gigabyte (GB)
!
Equivale 1024 Megabytes (1024 x 1024 x 1024) Bytes
Terabyte (TB)
!
Equivale a 1024 Gigabytes (1024 x 1024 x 1024 x 1024) Bytes
Na vida prática, sabemos que o termo “Kilo” representa 1000 (1kilograma =
1000 gramas, 1 kilômetro = 1000 metros, etc.). No caso do computador ele vale
1024, por uma questão de arredondamento da base binária. O mesmo vale para
os múltiplos Mega, Giga e Tera.
Para imaginarmos melhor os múltiplos do byte, hipoteticamente imagine que
quando você digita uma página de texto no computador, ela utiliza 40 linhas por
página e cada linha 51,2 caracteres em média. Quantos bytes o computador
precisa para armazenar esta página de texto? A resposta é 2048 caracteres por
página, ou 2048 Bytes, ou melhor: 2KB. (lembre-se, 1 byte por caractere!).
Vamos estudar que o computador possui discos para armazenar informações,
sendo que um deles é o disquete, cuja capacidade de armazenamento é de 1,44
Megabytes. Quantas páginas de texto, nas condições estudadas anteriormente
poderiam ser armazenadas?
1 Megabyte= 1024 Kilobytes (KB)
1,44 MB = 1024 x 1,44 ≅ 1474 KB
Quantidade de páginas = 1474 ÷ 2 = 737 páginas de texto.
Parece bastante, não é? Daria para armazenar um bom livro.
O computador possui também um CD para armazenamento de informações,
que é igual ao CD de áudio, porém ele possui basicamente informações. A
capacidade de armazenamento do CD-ROM (entenda-se CD de dados) é de 650
Megabytes. Quantas páginas de texto isto significa?
1 Megabyte = 1024 KB
650 MB = 1024 x 650 = 665.600 KB
Quantidade de páginas = 665.600 ÷ 2 = 332.800 páginas de texto, uma
biblioteca!
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Parece um absurdo, porém é verdade, um CD de dados pode armazenar mais
de 300.000 páginas de texto, porém, quando tratamos de outros tipos de
informações, como música, veremos que a quantidade de informação (bytes) para
armazenar uma música é muito maior do que se imagina. Lembre-se, quantos
minutos um CD de áudio pode armazenar de música? 74 minutos, ou seja: com
650 MB de informação pode-se armazenar mais de 300.000 páginas de texto,
porém no CD de áudio com a mesma quantidade de informação podemos
armazenar apenas 74 minutos de música.
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COMPONENTES DE HARDWARE
O computador visualmente apresenta 4 componentes principais: O teclado, o
monitor, o mouse e a “caixa quadrada”, que chamamos de gabinete.
Dentro do gabinete encontram-se todas as placas e componentes eletrônicos
que fazem toda a parte de processamento e armazenamento das informações do
computador. Os principais dispositivos dentro do gabinete são:
• Placa mãe
• o microprocessador (CPU);
• a memória do computador;
• slots para conexão;
• placa de rede;
• placa de fax-modem;
• placa de som;
• placa de vídeo;
• chips especiais, chamados de chips ROM;
• Winchester.
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Placa Mãe – A placa mãe (motherboard) é a placa de circuito principal do
computador, nela são conectados diversos componentes para o funcionamento do
computador.
TIPOS DE PLACA MÃE
Hoje em dia é comum encontrar computadores com dois tipos de placa mãe,
que chamamos basicamente de placas on-board e off-board.
• Placas on-board – Neste tipo de placa já vem integrados os principais
componentes que podem ser adaptados ao computador, como o áudio, vídeo,
rede e o modem. Isto significa que não é necessário adquirir estes
componentes individualmente, tornando o computador mais barato.
• Placa off-board – Essas placas não possuem nenhum componente adicional,
sendo que se deve adquirir cada uma das placas - áudio, vídeo, rede e fax
individualmente.
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Qual a vantagem de se utilizar uma placa on-board ou a off-board? No caso
da placa on-board, todas os componentes integrados não possuem o seu próprio
processador de sinal, sendo então os trabalhos de processamentos de cada
dispositivo repassado ao processador do micro, que acarreta na perda de
desempenho e também na qualidade frente aos componentes individuais que se
colocam na placa off-board. Nesta última, o custo se torna mais caro, pois uma
boa placa mãe off-board é mais cara que uma placa integrada com todos os
componentes, além do que, terá gastos adicionais com a aquisição do restante
dos componentes, porém o custo adicional se traduz num computador com mais
desempenho.
Os componentes eletrônicos ligados à placa-mãe são os seguintes:
Microprocessador (chip) – É o chip principal do
computador; é ele que processa as instruções, que executa os cálculos e que
gerencia o fluxo de informações pelo computador. Podemos dizer que o
processador é o cérebro do computador; ele executa as instruções do programa e
coordena o fluxo das informações inseridas para os outros equipamentos ou
periféricos funcionarem.
Suas principais funções são:
• ler e escrever informações na memória;
• reconhecer e executar os comandos;
• controlar todas as operações entre o processador, memória e periféricos.
Observação: O gabinete é erroneamente chamado de CPU, porém o
microprocessador é a CPU de verdade. Sua sigla significa
Central Processor Unit, que significa Unidade Central de
Processamento.
Os microprocessadores estão em constante evolução, tornando-se mais
rápido a cada novo lançamento. Das marcas existentes de fabricantes, as mais
conhecidas são AMD e INTEL. Os modelos mais conhecidos de processadores da
INTEL, em ordem crescente de tecnologia e velocidade são: 386, 486, Pentium,
Pentium II, Pentium III e Pentium IV.
Os modelos da AMD são 386. 486, K5, K6-2, K6-III, Athlon, Athlon XP.
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Barramentos (Via de Dados) – É o caminho físico (os minúsculos fios) por onde
passam as informações, ou seja, é o canal de comunicação entre o Processador,
as Unidades de Memória e os equipamentos Periféricos. O tamanho de uma via
de dados pode variar de 8 a 64 bits, dependendo do tipo de microprocessador
usado. No barramento existe os SLOTs que são “fendas” para instalar as placa de
expansão. A placa a ser instalada no SLOT tem que ser compatível com o
barramento. Existem os seguintes padrões de barramento para computadores no
mercado:
Os tipos mais comuns de barramentos são:
Barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) – É o padrão para
barramentos utilizados para PC; utiliza um barramento de 32 bits, suporta o
gerenciamento de até 10 dispositivos simultâneos, aliviando desta forma a carga
do processador. Permite conectar, placas de rede, placas de vídeo, controladoras
de disco, etc.
Barramento AGP – O AGP (Accelerated Graphics Port) é um padrão de
barramento desenvolvido pela Intel e que começou a ser utilizado principalmente
após os processadores de sexta geração, como o Pentium PRO e o Pentium II. O
slot AGP possui um barramento independente e sem qualquer envolvimento com
os slots PCI e ISA do micro, e é utilizado exclusivamente por placas de vídeo 3D.
PCMCIA (Personal Computer Memory Card
International Association) – Não é um barramento, mas uma série de normas
que definem o uso de dispositivos do tamanho aproximado de um cartão de
crédito, com um conector de 68 pinos Uma de suas características principais é o
fato de poder ser conectada e desconectada “a quente”, ou seja, não é
necessário desligar o equipamento. É utilizando principalmente em computadores
portáteis como Notebooks.
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Memória – A memória é utilizada para armazenar os dados e instruções que
estão sendo ou serão processadas pela CPU. Como cada posição de memória
possui um endereço distinto, as informações poderão ser acessadas com precisão
e rapidez. A quantidade de memória disponível também determina a rapidez com
que seus programas vão operar.
O computador possui vários tipos de memória: memória principal ou interna,
memória auxiliar ou externa, memória intermediária ou buffer e memória cache.
Memória Principal ou Interna – Armazenamento imediato. O computador
mantém na memória principal os dados que está processando no momento. A
memória Principal é dividida em memória ROM e memória RAM.
Memória ROM – ROM significa Read-Only Memory, ou seja, memória
somente de leitura. O microprocessador pode ler a partir da ROM, mas não pode
escrever ou fazer modificações. A ROM é permanente (Não Volátil). Ela contém
instruções especiais e informações que são constantes para o computador. Como
por exemplo as instruções que devem ser sempre executadas durante a
inicialização (boot) da máquina.
Memória RAM – RAM significa
Random-Access Memory, ou seja, memória de acesso aleatório (randômico).
Refere-se à memória na qual o microprocessador pode ler e escrever. No entanto
o seu conteúdo é perdido quando o computador é desligado (Volátil). É uma
memória muito veloz e sua capacidade é sempre expressa em megabytes.
Memória Auxiliar, Secundária ou Externa – A memória auxiliar são as
unidades que o computador possui para o armazenamento das informações. A
memória auxiliar tem uma grande capacidade de armazenamento e preserva seu
conteúdo quando o computador é desligado. Ex.: winchesters (disco rígido),
disquetes, Zip-Drive, fitas DAT, CD-R, etc. Se um dado ou programa estiver na
memória auxiliar, ele deve primeiro ser carregado para a memória principal
(RAM), para depois ser processado.
Memória Intermediária ou Buffer – Área reservada na memória para
armazenar dados enquanto estão sendo processados. Pode ser também um
pequeno banco de memória física, utilizada quando um periférico tem velocidade
de transmissão de dados diferente da CPU ou de outro periférico, sua função é
compatibilizar a velocidade do processador com os equipamentos periféricos, ou
seja, retendo as informações temporariamente e mandando devagar para o
periférico mais lento (buffer de impressão, buffer de teclado, etc.).
Memória Cachê – O cache de memória reduz o tempo que o
microprocessador leva para obter informações da memória principal. Isso agiliza
a velocidade do computador. Sua capacidade geralmente é medida em Kilobytes.
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Bios (Basic Input-Output System) – Além do microprocessador e da
memória, o computador precisa de algumas instruções que lhe indiquem o que
fazer. Essas instruções estão gravadas em um chip de memória ROM especial
chamado BIOS, que significa basic input/output system. A principal função da
BIOS é fazer o autoteste quando o computador é ligado e se tudo estiver em
condições o sistema operacional é então carregado, ela também permite que o
microprocessador controle outras partes do computador.
Fonte de Alimentação – A fonte de alimentação transforma
a eletricidade normal para uma eletricidade que o computador pode usar. A fonte
de alimentação gera calor, o que danifica o computador. Um ventilador dentro da
fonte de alimentação evita que os componentes dentro do computador fiquem
superaquecidos. A capacidade de uma fonte de alimentação é medida em watts.
Um microcomputador exige uma fonte com potência mínima de 250 watts.
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PORTAS DE COMUNICAÇÃO
Portas – A porta é um soquete, na parte traseira do computador, onde são
ligados os dispositivos externos como mouse, impressora, joysticks, etc. Isso
permite que instruções e dados sejam transmitidas entre o computador e os
periféricos. As portas são também chamadas de saídas e interface de
transmissão. Existem basicamente 4 tipos: Interface Serial, Interface Paralela,
Porta USB e Porta Firewire
Porta Serial – A porta serial (RS-232) tem 9
pinos (DB-9) ou 25 pinos (DB-25) e é conhecida como conector-macho. Nesse
tipo de porta se conecta um mouse, modem, câmeras digitais, computadores de
mão (palmtops e pocket PCs) ou eventualmente uma impressora. A porta serial
transmite os dados bit a bit, enviando um bit de dados pelo cabo de cada vez. O
computador rotula internamente cada porta serial com as letras COM. A primeira
porta serial é chamada COM1, a segunda chama-se COM2 e assim por diante.
Porta Paralela – A porta paralela tem 25 furos e é
conhecida como conector-fêmea. Nesse tipo de porta pode se conectar uma
impressora, unidade de fita DAT, ZIP-drive, Scanner, CDROM ou um modem
externo. A porta paralela transmite os dados byte a byte, sendo mais rápida que a
porta serial, por tratar-se de uma transmissão paralela. Ela envia 8 bits (1 byte)
de dados pelo cabo de cada vez. O computador rotula internamente cada porta
paralela com as letras LPT. A primeira porta paralela chama-se LPT1 ou PRN, a
segunda LPT2, e assim por diante. A porta paralela hoje em dia é lenta se
comparada com as novas interfaces que possibilitam a transmissão de dados 400
vezes mais rápido.
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Porta USB – O USB (Universal Serial
Bus) é um padrão de barramento externo ao micro para a conexão de periféricos
como teclados, impressoras, joysticks, etc, através de um único plug
padronizado. Surge como uma boa solução para acabar com a enorme quantidade
de cabos que saem do gabinete do micro, bem como com os inúmeros problemas
de falta de padronização do PC. É totalmente plug and play e permite que você
adicione ou remova periféricos com o micro ligado (Hot Plug-Unplug ou ConexãoDesconexão a Quente). Quando um novo periférico é adicionado ou removido, o
controlador USB da placa-mãe percebe isto e informa ao sistema operacional,
que, por sua vez, já inicia o processo de instalação.
Portas FireWire (IEEE 1394) – A idéia desta tecnologia é
muito semelhante ao padrão USB, oferecendo um admirável desempenho para
dispositivos externos, tais como scanners, câmeras de vídeo, aparelhos de som,
videocassetes, etc. A taxa de transferência padrão da IEEE 1394 é de 400 Mb/s
(50 MB/s), contra os 12 Mb/s da USB padrão.
Clock – O clock é responsável pelo ritmo de trabalho do computador, como
se fosse um marcapasso. Quanto mais novo é um processador, maior é a
velocidade do seu clock. O PC XT de 1981 possuía um clock de 4,77 MHz (4,77
milhões de ciclos por segundo). Os computadores mais modernos ultrapassam a
freqüência de 2000 MHz ou 2GHz (dois bilhões de ciclos por segundo).
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EQUIPAMENTOS PERIFÉRICOS
São periféricos utilizados para auxiliar a entrada ou a saída de dados do
computador. Podemos dividi-los em periféricos de entrada, saída e entrada e
saída de dados.
PERIFÉRICOS DE ENTRADA DE DADOS
São periféricos utilizados para auxiliar a entrada de dados no computador.
Mouse – Ganhou este apelido pois tem o tamanho e o rabo
(fio) de um rato. Serve para posicionar a seta (ou outro símbolo de apontamento
conforme o programa) na tela do computador através de movimentos sobre a
mesa. Faz também o acionamento dos botões da tela através das chaves
pressionadas pelos dedos. Possibilitou o uso de telas gráficas e é um dos
equipamentos cuja falta é mais sentida no uso do computador apesar de ser um
dos mais baratos (coloque o seu fora do alcance e tente usar o computador).
Teclado – Utilizado para digitar texto
para a memória do computador e também para executar comandos, seja
diretamente em teclas de função ou através de combinações de teclas. Alguns
permitem acessar diretamente a Internet, E-mail, notícias, sites de compras,
salas de bate-papo e outros itens através de teclas pré-configuradas.
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Joystick – É um dispositivo destinado quase que
exclusivamente para uso em jogos, permite manipular objetos e personagens de
forma mais confortável através de um conjunto de alavancas e botões com
funções pré-programadas e/ou programáveis pelo usuário, que permitem longas
movimentações e mudanças de direção mais rápidas e precisas do que as obtidas
pelo conjunto teclado/mouse. Existem inúmeros modelos, de maior ou menor
preço e complexidade.
Scanner – O scanner traduz as informações que captura em
uma imagem para um formato que o computador pode usar. É como uma
fotocopiadora, exceto que cria um arquivo de computador em vez de uma cópia
em papel. Depois de escanear uma imagem para o computador, podemos editá-la
ou imprimi-la.
Leitora de Código de Barra – Funcionamento
semelhante ao Scanner, utilizada em estabelecimentos comerciais que possuem
basicamente estoques de mercadorias, como supermercados. O código de barra
evita a necessidade de digitação do código do produto, sendo muito utilizado em
supermercados e lojas.
Mesa Digitalizadora – Funcionamento semelhante ao mouse, utilizado para
aplicações com softwares geradores de gráficos.
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UNIDADES DE SAÍDA
São periféricos utilizados para visualizar as informações processadas pelo
computador.
Placa de Vídeo – Placa que é encaixada em um
slot da placa-mãe, tem como função básica converter as informações fornecidas
em formato digital pelo processamento em um tipo de dados compatível com o
funcionamento do monitor. Atualmente a maioria das placas de vídeo também
auxilia na montagem das imagens que serão mostradas e nos cálculos de
relacionamento 3D dos itens que compõem as telas. A sofisticação alcançada fez
com que algumas pareçam um computador em miniatura, com processador,
memória RAM e memória ROM próprios. É imprescindível para trabalhar com
programas de computação gráfica e jogos que a placa de vídeo seja de grande
capacidade e boa qualidade.
Monitor de Vídeo – Dispositivo de imagem para exibir
dados. O tamanho do monitor é medido na diagonal da tela, seu tamanho hoje em
dia varia de 15 a 24 polegadas. A imagem é formada por linhas e colunas de
pontos. A distância dos pontos (dot pitch) mede a clareza do monitor, quanto
menor a distância dos pontos, melhor a resolução das imagens na tela. A nitidez
ou clareza da imagem que o monitor pode mostrar é determinado pelo número de
pontos (pixels) na horizontal (linha) e na vertical (coluna). Isto é chamado de
resolução, sempre dada pelo número de pixels na horizontal e pixels na vertical.
Os monitores VGA (Video Graphics Array) exibem 16 cores numa resolução
de 640 X 480. Esse é o padrão mínimo para sistemas de computador. Hoje em dia
exibem mais de 4 bilhões de cores e têm resoluções que passam de 1600 x 1200.
Para um monitor de 15 polegadas, a resolução fica em torno de 800 x 600,
enquanto que para um monitor de 17 polegadas a resolução fica em torno de
1024 x 768, chegando em 1200 x 1024 para monitores tela plana. Monitores com
19 e 21 polegadas utilizam resoluções maiores, e são utilizados em aplicações
gráficas.
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Impressora – Periférico de saída que permite imprimir no papel as
informações processadas. A velocidade da impressora determina a rapidez com
que ela pode imprimir as páginas selecionadas. A velocidade é medida em
caracteres por segundo (cps) ou páginas por minuto (ppm). A resolução da
impressora determina a qualidade das imagens numa página impressa. A
resolução é medida em pontos por polegada (dpi - dots per inch).
TIPOS DE IMPRESSORA
Impressora matricial – Imprimem as informações realizando
contato direto entre o meio de impressão e o papel. Ela usa um padrão de
pontinhos para formar imagens na página, o cabeçote contém pequenas agulhas,
ou pinos de pontas arredondadas, que atingem uma fita com tinta. Existem
impressoras matriciais de 9 ou 24 agulhas, as de 9 produzem documentos com
qualidade de rascunho, enquanto que as impressoras de 24 agulhas produzem
documentos com qualidade carta. As impressoras matriciais possuem um custo
por folha impressa menor, porém perde em qualidade e possui um nível de ruído
mais elevado. São bastante utilizadas para emissão de cupons fiscais.
Impressoras jato de tinta – A impressora a jato
de tinta produz documentos de alta qualidade. O cabeçote de impressão vaporiza
a tinta na página através de pequenos orifícios. Utilizando-se papéis especiais,
pode-se alcançar um nível de qualidade muito elevado, porém a impressora jato
de tinta tem um alto custo de impressão por folha.
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Impressora a laser – A impressora a laser é uma
impressora de alta velocidade que usa laser para formar imagens na página. A
impressora a laser funciona como uma fotocopiadora para produzir impressões de
alta qualidade. As velocidades mais comuns da impressora laser incluem 4, 8, 12
a 20 páginas por minuto (ppm). A impressora Laser possui um custo de aquisição
bem mais elevado do que a jato de tinta, porém, possui um custo de impressão
por página menor, sendo então indicado para escritórios e locais onde possuem
um volume de impressão grande.
Plotter – É um traçador gráfico utilizado em aplicações de
engenharia, para desenhos e projetos. Usa canetas ou penas de tinta, requer
dados em formato de gráfico vetorial, que constrói imagem como uma série de
linhas ponto a ponto.
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UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA
São periféricos utilizados para permitir a entrada e a saída dos dados do
computador, muitas vezes podem fazer o armazenamento das informações
externamente ao computador, permitindo a recuperação dessas quando
necessário. As unidades que fazem o armazenamento dos dados são também
chamadas de memória auxiliar ou externa, pois são memórias que servem de
auxílio à memória principal.
Unidades de Disco Rígido – A unidade de disco rígido (Hard Disk - HD) é o
dispositivo principal que o computador usa para armazenar as informações. Os
computadores vêm com uma unidade de disco rígido localizada dentro do
gabinete do computador, chamada de unidade C ou também drive C. A unidade de
disco rígido armazena dados de forma magnética numa pilha de discos. A
quantidade de informações que uma unidade de disco rígido pode armazenar é
medida em bytes.
Placa de Fax-Modem – O termo MODEM, vem da
contração das palavras MOdulador e DEModulador de dados. Os modems são
equipamentos de comunicação utilizados pelos computadores para estabelecer
um conexão remota com outro computador através da linha telefônica, sendo
responsável pela transformação do sinal digital que sai do computador para um
sinal analógico que é utilizado pelas linhas telefônicas, e, no final, transformando
novamente em um sinal digital para o computador remoto. Ele é necessário para a
ligação com a Internet pela linha telefônica.
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Placas Adaptadoras de Rede – Também chamadas
somente por placa de rede, serve para interligar os computadores através de
cabos, criando desta forma uma Rede de Computadores. As placas de Rede
possuem velocidade de transmissão de 10, 100 ou 1000 Megabits/s (Mb/s).
Placa de Som – As placas de som, como o
próprio nome diz, são dispositivos que permitem ao computador a reprodução de
sons. Existem os mais diversos tipos e marcas de placa de som, com ou sem
efeitos especiais, sendo a mais conhecida a Sound Blaster. Nela pode-se
conectar microfone, caixas de som com surround, saída para aparelho de som,
etc.
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UNIDADES DE ARMAZENAMENTO DE INFORMAÇÕES
O mais usual é encontrarmos computadores com o disquete e o Winchester
para armazenar dados. Porém existem outros dispositivos auxiliares que podem
ser usados para resolver a falta de espaço. Os mais comuns hoje em dia são o
Zip Drive e o gravador de CD, que se tornaram bem acessíveis pela redução de
custo. Nas empresas, devido à grande necessidade de armazenamento, o mais
comum é o uso de fitas DAT, já que esta possui grande capacidade de
armazenamento. Vamos ver os tipos mais conhecidos.
Disquete – A unidade de disquete comporta discos de 3½ polegadas, sendo
que vem por padrão com o micro. Os disquetes possuem a capacidade de
armazenamento de apenas 1,44 MB, que hoje em dia está ultrapassada, porém é
suficiente para a colocação de textos.
CD-ROM – O disco de CD-ROM possui uma
capacidade de armazenamento muito superior à capacidade do disquete. Ele é
visualmente igual ao CD de música (ambos possuem apenas bits), porém sua
função é armazenar dados, assim como o disquete. Os programas que são
utilizados no computador são fornecidos em CD-ROM.
CD-R – A unidade de CD-R possui a capacidade de gravar CD´s, o que
permite armazenar grandes quantidades de informações. Para gravar um CD,
utiliza-se CD´s graváveis (CD-R). A quantidade de informação que o CD-R pode
armazenar é de 650 ou 700 MB, ou seja, cerca de 450 vezes mais informação de
um disquete por praticamente o mesmo preço. A sigla CD-R significa Compact
Disc Recordable (Disco compacto gravável).
CD-RW – A unidade de CD-RW grava CD´s como a
unidade de CD-R, porém ela possui a capacidade de regravar CD´s. Para isso, se
utilizam discos regraváveis (CD-RW). A sigla CD-RW significa Compacr Disc
Rewritable (Disco Compacto Regravável).
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Zip Drive – Os discos de ZipDrive são semelhantes à
um disco flexível, porém possui a capacidade de armazenamento de 100 ou 250
MB. Estas unidades podem ser tanto internas quanto externas, sendo que neste
último, pelo fato da unidade ser removível, facilita o transporte e a ligação em
outros micros. O custo dos discos é bem superior ao custo do CD-R, porém é
melhor para transportá-lo.
PenDrive – A unidade de PenDrive é semelhante à uma
caneta, que é ligada à porta USB do micro. Ela possui como característica a
portabilidade, pois seu formato de caneta permite seu fácil transporte, e não tem
o risco de danificar como um disquete. Ela internamente possui um chip de
memória para armazenamento das informações.
Fitas DAT – As fitas DAT são utilizadas mais pelas
empresas que precisam de grande capacidade de armazenamento, possuindo um
preço baixo por megabyte armazenado.
Jazz Drive – Parecido com o Zip drive, porém utiliza
discos de 1 ou 2 GB o que permite uma capacidade muito maior de
armazenamento, além de uma velocidade de leitura mais rápida em comparação
com o Zip. Esta unidade utiliza conexão SCSI, que por padrão não vêm junto com
o micro, precisando ser comprada à parte.
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TIPOS DE PROCESSADORES
Os microprocessadores são fabricados por companhias como Intel, IBM,
AMD, Motorola e Cyrix. Os microprocessadores da Intel são os mais conhecidos.
A cada nova geração de microprocessador eles ficam mais poderosos que a
geração anterior, mas sempre mantendo a compatibilidade com os anteriores.
Atualmente, os principais fabricantes de microprocessadores são a INTEL e
a ADM. Os principais processadores da INTEL, em ordem crescente de evolução,
são: XT, 286, 386, 486, Pentium, Pentium II, Pentium III, e atualmente Pentium
IV. Da AMD, podemos citar o K5, K6, K6-2, K6-III, Athlon, Athlon XP.
COMPUTADORES PESSOAIS
Os microcomputadores são computadores pessoais (PC), monousuários,
destinados ao uso nas empresas ou residencial. Atualmente, o termo
microcomputadores significa um computador de pequeno porte, porém não
significa pequeno em desempenho, pois a capacidade de processamento desse
tipo de computador aumenta constantemente, sendo que um computador atual é
cerca de 100 vezes mais rápido que um de 10 anos atrás.
Podemos também dividir os computadores pessoais em alguns tipos:
Desktop – O desktop é o computador normal
que conhecemos, que fica em cima da mesa, com todos os periféricos que quiser
interligar.
Notebook – O notebook é um computador portátil,
que apresenta o mesmo desempenho de um computador de mesa, porém pode ser
transportado dentro de uma maleta, permitindo ao usuário levá-lo ao trabalho, em
reuniões e viagens, etc. A desvantagem do Notebook fica por conta do seu preço
mais elevado, custando cerca de 2 a vezes o preço de um computador de mesa,
além de ser um equipamento mais sensível.
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Palmtop – Hoje em dia também podemos encontrar computadores
de bolso, que tem o tamanho de uma agenda eletrônica, e que é um computador
em miniatura, apresentando um desempenho menor e uma limitação em relação
aos outros computadores, porém isto não significa que o usuário não possa
realizar diversas tarefas com ele, como digitar textos, navegar pela Internet, etc.
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SOFTWARES
O software é um conjunto de instruções que, colocadas numa seqüência
lógica, informam ao computador o que deve ser feito. Dessa forma, o software é
utilizado para gerir o funcionamento do computador e ampliar sua potencialidade,
para que possamos ter a solução de um problema. Podemos dividir o software em
dois grupos principais: Software Básico ou Softwares Aplicativos.
SOFTWARE BÁSICO
Entende-se por software básico os programas necessários ao funcionamento
do hardware, sendo que estes programas são mais voltados para a máquina do
que para o próprio usuário. Sem o sistema operacional, o computador não passa
de um monte de placas sem função alguma. Podemos dividir o software básico em
categorias, entre elas, uma importante para o conhecimento é o Sistema
Operacional
SISTEMA OPERACIONAL
São programas que controlam e gerenciam todo o hardware e os seus
sistemas internos, permitindo que todos os componentes se comuniquem entre si.
Através do sistema operacional é que se pode, por exemplo, imprimir um
documento.
O sistema Operacional, como um software básico, interage mais com a
máquina do que com o usuário, ou seja, a maioria das suas tarefas SO não são
percebidas pelo usuário que o está operando.
Os sistemas operacionais podem ser divididos por categorias:
• Monousuário – É o Sistema Operacional que permite que apenas um usuário
trabalhe na máquina por vez. Exemplo: MS-DOS, Windows 95, Windows XP e
Windows 2000 Pro e OS/2.
• Multiusuário – São Sistemas Operacionais de Rede que permitem que
vários usuários possam utilizar simultaneamente os recursos da máquina.
Exemplo: Windows NT, Windows 2000 Server, Unix e Novell e Linux.
• Monotarefa – São Sistemas Operacionais de 16 bits, que executam apenas
uma tarefa de cada vez. Exemplo: MS-DOS.
• Multitarefa – São Sistemas Operacionais de 32 bits, que permitem a
execução simultânea de vários programas. Exemplo: OS/2, Windows NT,
Windows 95, Windows XP, Windows 2000 Pro e Linux.
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EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS
Assim como os processadores e todo o hardware evoluem constantemente, o
mesmo processo acontece com o software. Na parte de computadores pessoais,
podemos citar as principais
SOFTWARES APLICATIVOS
Podemos dividir os softwares aplicativos em dois tipos: Aplicativos Gerais e
de Uso Específico.
APLICATIVOS DE USO ESPECÍFICO
São programas criados para atender um caso em particular, onde o cliente
especifica o que precisa, que tipo de informações deve manipular, a quem deve
atender, etc.
APLICATIVOS DE USO GERAL
São aplicativos criados que podem ser utilizados por uma vasta gama de
atividades e pelos mais diversos setores. Podemos citar como exemplo
programas para digitar textos. Qualquer ramo de trabalho, seja indústria,
comércio ou serviços podem utilizá-los. Abaixo estão listados alguns dos
principais tipos de programas gerais.
Editor de Textos – São programas que servem num primeiro momento,
para a digitação de documentos. Porém, a utilidade deles vão além de uma
simples máquina de escrever eletrônica; através do editor de texto, pode-se criar
documentos com diversos tipos e tamanhos de letra, pode-se criar tabelas com
grande facilidade, permitem adicionar figuras, gráficos, imagens, etc. O editor de
texto pode automatizar diversas atividades do usuário, além de monitorar e
corrigir erros de ortografia, etc. Também permite que diversos tipos de
documentos, como cartas, currículos, etc. sejam criados de forma rápida e
automatizada. Podemos citar como exemplos de editores de texto o Microsoft
Word, Wordpro, Starwriter, etc.
Planilhas Eletrônicas – O programa de planilha ajuda a gerenciar,
analisar e apresentar informações. As planilhas podem ser usadas para criação
de gráficos, controlar finanças pessoais e relatórios financeiros. O usuário pode
usar diversas fórmulas para executar cálculos nos dados de uma planilha. A
maioria das planilhas oferecem fórmulas prontas, chamadas de funções, que
permitem executar cálculos sem digitar fórmulas longas e complexas. Ao alterar
os dados de uma planilha, o usuário não precisa se preocupar em refazer os
cálculos, a própria planilha os refaz automaticamente os resultados. As planilhas
permitem a exibição dos dados em forma de gráficos e oferecem vários recursos
para melhorar a aparência da apresentação dos dados. As planilhas mais
conhecidas incluem o Microsoft Excel, Lotus 123, Starcalc, etc.
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Gerenciadores de Banco de Dados – Os gerenciadores de banco de
dados ajudam o usuário a gerenciar grandes coleções de informações, agindo
como assistentes pessoais do usuário. Os gerenciadores de banco de dados
organizam, classificam recuperam e comparam as informações armazenadas. As
aplicações mais comuns dos gerenciadores de banco de dados são armazenar
dados, analisar dados, criar relatórios, criar etiquetas, cartas e envelopes. Os
gerenciadores de banco de dados mais populares incluem o Microsoft Access,
Oracle, etc.
Pacotes de Aplicativos – Os pacotes englobam diversos programas,
principalmente visando o uso em escritórios e uso doméstico. Neles encontramos
editor de texto, banco de dados, planilha eletrônica, editor de apresentações, etc.
Exemplos de pacotes de programas podemos citar o Microsoft Office, Lotus Smart
Suite, Star Office.
Editoração Eletrônica – Os programas de editoração eletrônica ajudam
ao usuário na criação de documentos complexos, combinando texto e imagens na
mesma página. O usuário pode usar um software de editoração eletrônica para
criar informativos, panfletos, manuais, livros, folhetos, anúncios e revistas. Os
programas mais conhecidos de editoração eletrônica incluem o Adobe
PageMaker, CorelDRAW, Microsoft Publisher e QuarkXPress.
Editor de Apresentação – Permitem criar apresentações que
antigamente eram realizadas através de flip-chart ou com transparências através
de retroproprojetor. Através dos editores de apresentação, pode-se criar
documentos com recursos de animação, multicoloridos, com som, etc. Alguns
exemplos de programas são o Microsoft PowerPoint, Freelance, etc.
Softwares Gráficos – São programas que permitem a criação de
projetos ou desenhos técnicos, auxiliando engenheiros, arquitetos e demais
profissionais da área técnica. Através deles, podem ser criados desenhos de
projetos de construção civil, automóveis, aviões, móveis, etc.
Correio Eletrônico – O correio eletrônico (e-mail) é um aplicativo de
mensagens, que permite a troca de mensagens entre as pessoas de uma rede
local ou da Internet. Isso economiza papel e fornece uma maneira rápida e
conveniente de marcar compromissos, trocar idéias e solicitar informações. A
maioria dos programas de correio eletrônico permite o envio de uma mesma
mensagem para mais de uma pessoa de cada vez.
Brow ser – O browser é um aplicativo que permite ao usuário navegar
pela Internet. O sistema operacional Windows já vem com ele instalado. Entre os
browsers mais conhecidos, estão o Internet Explorer, Netscape e Opera.
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LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
As linguagens de programação são conjuntos de instruções que orientam a
realização de uma tarefa pelo computador, servem de tradutores entre nós e a
máquina. Com as linguagens de programação é que os programadores criam os
aplicativos para os usuários trabalharem ou se divertirem.
Existem diversos tipos de linguagens, cada uma possui suas vantagens e
desvantagens e são utilizadas em diferentes aplicações.
Podemos dividir as linguagens em dois grupos:
• Linguagem de Baixo Nível – As linguagens de Baixo Nível são aquelas
voltadas para a máquina, ou seja as que são escritas utilizando as
instruções do microprocessador do computador. São genericamente
chamadas de linguagens Assembly. Os programas escritos com Alto Nível
geralmente podem ser convertidos com programas especiais para Baixo
Nível.
• Linguagens de Alto Nível – São linguagens voltadas para o ser humano. Em
geral utilizam sintaxe mais estruturada tornando o seu código mais fácil de
se entender, e de editar programas.
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REDES
A rede é um grupo de computadores conectados que permite que os usuários
compartilhem informações e equipamentos. Através de uma rede é possível trocar
dados e programas, documentos, correio eletrônico, vídeo, som e imagens
gráficas entre computadores. Os computadores conectados a uma rede podem
compartilhar equipamentos, como uma impressora. Os dados são enviados e
recebidos por dispositivos chamados de canais de transmissão. Os meios de
transmissão de dados usados são: fibra ótica, cabo coaxial, par trançado,
radiodifusão, radiação infravermelha, microondas e satélites.
ARQUITETURAS DE REDE
REDE CLIENTE/SERVIDOR
A rede cliente/servidor é um meio altamente eficiente de conectar
computadores para compartilhamento de informações. O servidor é um
computador que disponibiliza recursos de hardware e serviços, também armazena
os arquivos de cada pessoa que está conectada à rede. O cliente é um
computador que pode acessar os recursos e as informações armazenadas em um
servidor. Como todos os arquivos estão armazenados em uma localização central,
é fácil gerenciá-los e protegê-los. Os softwares cliente/servidor mais populares
são o Unix, NetWare e Windows NT e 2000 Server e OS/2 Lan Server.
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REDE PONTO-A-PONTO
Também conhecida por peer-to-peer fornece um modo simples de conectar
menos de dez computadores. Todas as pessoas de uma rede ponto-a-ponto
armazenam seus arquivos em seus próprios computadores. Cada computador
pode acessar os arquivos armazenados em qualquer computador conectado à
rede. Cada pessoa gerencia os arquivos armazenados em seu próprio
computador. Isso dificulta o gerenciamento e a proteção dos arquivos, uma vez
que eles são armazenados em muitas localizações diferentes. Os softwares mais
conhecidos de redes ponto-a-ponto incluem: LANtastic, Windows for Workgroups,
Personal Netware e OS/2 Connecte e Windows 95.
TIPOS DE REDES
REDES LAN (LOCAL AREA NETWORK)
Também chamada de rede local, é uma rede limitada geograficamente, serve
para conectar computadores dentro de um campus universitário, ou dentro de um
escritório ou edifício. Geralmente são utilizados cabos para a conexão.
REDES MAN ( METROPOLITAN AREA NETWORK)
É uma rede de abrangência metropolitana, que cobre a área de um bairro ou
de uma cidade, os computadores neste caso podem ser inte rligados por linha
telefônica, fibra ótica ou antenas.
REDES WAN (WIDE AREA NETWORK)
É uma rede que conecta computadores em uma grande área geográfica,
como uma cidade, país ou continente. A WAN pode transmitir informações por
linhas telefônicas, antenas ou satélites. A Internet é uma WAN que conecta
milhares de computadores dos mais diversos tipos, dispostos em todo o planeta,
com milhares de usuários.
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A INTERNET
No final dos anos 60, o Departamento de Defesa dos EUA criou a Internet. A
rede cresceu rapidamente, incluindo cientistas e pesquisadores de todo o país e,
conseqüentemente, faculdades, comerciantes e bibliotecas em todo o mundo. A
Internet hoje é um veículo para a realização de pesquisas, lugar de
entretenimento, veiculação de notícias, favorece o comércio eletrônico e traz
comodidades para uma série de tarefas que podem ser realizadas de dentro de
casa ou escritório, como por exemplo, efetuar transações bancárias, compra de
passagens, etc.
Outra grande vantagem do uso da Internet é para a comunicação entre as
pessoas. Através do correio eletrônico (e-mail) é possível mandar mensagens de
texto e ainda anexar documentos para outra pessoa em qualquer parte do mundo
de forma quase instantânea.
PROVEDORES DE ACESSO
São instituições comerciais que vendem o acesso e os serviços da Internet,
o usuário paga ao provedor uma mensalidade que pode ser maior ou menor
dependendo do tipo de conexão (entenda-se conexão lenta ou rápida). Alguns
provedores são gratuitos, ficando com o usuário apenas o pagamento dos
impulsos excedentes.
VÍRUS DE COMPUTADOR
Os ataques de vírus de computador são hoje uma real ameaça a qualquer
ambiente. É necessário que os usuários estejam instruídos para saber proceder
diante de tal situação. Abaixo relacionadas algumas instruções que poderão
resolver uma série de duvidas. Diante desse cenário se faz necessário aos
usuários de computadores, tomarem ações preventivas, criando um ambiente
seguro e organizado, evitando, com isso, possíveis aborrecimentos.
O QUE É VÍRUS ?
Um vírus de computador é um programa pequeno desenvolvido para alterar a
forma como um computador opera, sem a permissão ou o conhecimento do seu
usuário.
O vírus é planejado para ser executado pegando “carona” com um outro
programa. A idéia disso é muito simples pelo fato do vírus ser um programa, ele
só entrará em atividade quando for executado o programa infectado.
Alguns anos atrás, a propagação dos vírus ocorria basicamente pelos
disquetes; o usuário colocava um disquete num computador infectado, e este
disquete que acabava ficando infectado era depois colocado em outro computador
que não possuía o vírus até aquele momento.
Com o advento da Internet, os vírus têm um meio rápido e eficiente de
propagação através do envio e recebimento de mensagens de e-mail. Como o
envio de mensagens é praticamente instantâneo para qualquer lugar do planeta, a
propagação das “pragas virtuais” se torna extremamente rápida, sendo que eles
conseguem chegar à todos os cantos do planeta em minutos, e causar um
problema de grande proporção em questão de um dia.
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Existem 3 principais tipos de vírus a saber:
parasitário), vírus de setor de boot e vírus de macro.
vírus
de
programa
(ou
VÍRUS DE PROGRAMA (OU PARASITÁRIO)
Os vírus de programa infectam arquivos de programa. Esses arquivos
normalmente têm extensões como .COM, .EXE, .OVL, .DLL, .DVR, .SYS, .BIN e,
até mesmo, .BAT. Exemplos de vírus de programa conhecidos são Jerusalém e
Cascade.
VÍRUS DE BOOT OU MBR (MASTER BOOT RECORD)
Infecta o setor de boot (inicialização) do Winchester e dos disquetes. Todos
os disquetes e discos rígidos (incluindo discos com dados apenas) contêm um
pequeno programa no registro de inicialização que é executado quando o
computador é iniciado.
Os vírus de setor de boot anexam-se a esta parte do disco e são ativados
quando o usuário tenta iniciar a partir do disco infectado. Exemplos de vírus de
setor de boot são Form, Disk Killer, Michelangelo e Stoned.
VÍRUS DE MACRO
Os vírus de macro infectam os arquivos dos programas Microsoft Office
Word, Excel, PowerPoint e Access. Variações mais recentes também estão
aparecendo em outros programas. Todos estes vírus usam a linguagem de
programação interna do programa, que foi criada para permitir que os usuários
automatizem determinadas tarefas neste programa. Devido à facilidade com que
estes vírus podem ser criados, existem milhares deles espalhados.
CONSEQÜÊNCIAS DOS VÍRUS
Alguns vírus são programados para danificar o computador corrompendo
programas, excluindo arquivos ou reformatando o seu disco rígido. Outros não
têm o objetivo específico de provocar danos, mas simplesmente para se
reproduzirem e chamarem a atenção sobre a sua existência, com mensagens de
texto, vídeo e áudio. Mas mesmo assim, eles podem criar problemas para o
usuário do computador. Normalmente, eles consumem a memória do computador
utilizada pelos programas. Conseqüentemente, provocam comportamentos
inusitados e quedas do sistema.
Vírus de Cavalo de Tróia – Os Cavalos de Tróia são falsos, são arquivos
que afirmam ser desejáveis mas, na verdade, são mal-intencionados. Uma
diferença muito importante dos verdadeiros vírus é que eles não se reproduzem,
como os vírus, precisando serem instalados para executarem. Eles não são
exatamente vírus, mas são freqüentemente chamados de vírus. Eles podem vir
anexados junto com mensagens de e-mail, e uma vez instalado em seu
computador, proporciona uma maneira de alguém entrar no seu computador sem
ser percebido.
Quem estiver com o Cavalo de Tróia instalado em sua máquina ficará à
mercê de pessoas inescrupulosas quando estiver conectado à Internet. Elas
poderão invadir seu computador e realizar atividades nocivas desde apenas ler
seus arquivos, até causar danos como apagar arquivos, e até mesmo roubar suas
senhas.
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COMO SABER SE O MICRO ESTÁ INFECTADO ?
Usar um bom antivírus. O vírus oculto não se manifesta, portanto observar
se não há nada de anormal com o micro. Verificar se o processamento e tempo de
acesso ao Winchester aumentou ? O micro está bloqueado com freqüência ? O
micro dá sinal de memória RAM demasiadamente ocupada? Tudo isso pode ser
sinal de infecção.
MANEIRAS DE SE PREVINIR
Em primeiro lugar, use um bom programa antivírus. Em segundo, mantenha
sempre o programa antivírus atualizado pelo menos uma vez por semana
(geralmente se atualiza pela Internet), pois cada dia são lançados novos vírus.
Tenha cuidado ao receber e-mail, suspeite de anexos de e-mail provenientes
de origens desconhecidas. Abrir ou executar estes anexos é como "aceitar carona
de estranhos". Os vírus mais recentes podem enviar mensagens de e-mail que
parecem ter sido enviadas por pessoas que você conhece.
Ao receber um disquete, antes de copiar ou acessar qualquer arquivo,
verificar se não há vírus.
Tenha sempre cópia dos seus dados importantes, realizando backup (cópia
de segurança) regularmente em disquetes, CD-R, ZipDrive, etc. Será preciso uma
grande perda de dados para que você se arrependa de não ter feito o backup de
seus arquivos?
COMO SE PREVENIR E COMO PROCEDER PARA TER SEGURANÇA DOS ARQUIVOS DE TRABALHO ?
Para prevenir-se de vírus é necessário criar um disco de boot num disco
limpo; usar sempre softwares originais; ao receber um disquete, antes de copiar
ou acessar qualquer arquivo, verificar se não há vírus; proteger sempre o
disquete; fazer backup de todos os arquivos de trabalho, pelo menos uma vez por
semana; restringir o uso do micro por pessoas não autorizadas; criar um diretório
específico com o nome do usuário e salvar todos os arquivos dentro desse
diretório; isso facilita o backup dos dados.
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