A Grande Farsa do Aquecimento Global

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A Grande Farsa do Aquecimento Global
The Great Global Warming Swindle (título original em inglês)
Trata-se de um documentário produzido pelo britânico Martin Durkin e exibido no dia 8
de março de 2007 para a Channel 4 (...) que apresenta ideias opostas àquelas sobre as quais
se baseiam os estudos sobre o aquecimento global.
O filme apresenta cientistas, economistas, políticos, escritores e outros céticos do consenso
científico sobre o aquecimento global antropogênico. A publicidade ao programa afirma
que o aquecimento global provocado pelo homem é uma mentira, o maior embuste dos
tempos modernos.
O canal que exibiu o documentário no descreveu o filme como: “uma polêmica que une as
opiniões bem documentadas de cientistas respeitados para alcançar as mesmas conclusões.
Este é um filme controverso, mas sentimos que é importante que todos os lados do debate
sejam ouvidos”.
A veracidade do conteúdo do programa foi disputada em muitos pontos e vários
comentaristas o criticaram, dizendo que é parcial apresenta fatos fabricados e que a opinião
prevalecente acerca do aquecimento global é apoiada por todas as academias científicas,
países desenvolvidos e outras organizações científicas. O filme contraria as posições destas
instituições entrevistando cientistas como Richard Lindzen e outros contribuintes para os
relatórios do IPCC, que discordam das explicações que atribuem o aquecimento global a
atividades humanas.
A premissa central do filme é a de que o consenso científico atual sobre o aquecimento
global tem muitas falhas científicas, e que interesses monetários escondidos nas instituições
científicas e na comunicação social desencorajam o público e a comunidade científica a
reconhecer ou mesmo debater isto. O filme explica o consenso científico como produto
da "indústria ativista do aquecimento global", desencadeada pelo desejo de fundos para
investigação. Outros alvos são os ambientalistas ocidentais que, segundo o filme,
promovem a energia solar e eólica na África em vez dos combustíveis fósseis mais baratos,
impedindo o desenvolvimento do continente. O filme faz a pergunta: "...se a energia solar e
eólica são demasiado caras para os Estados Unidos, como pode a pobre África ter-lhes
acesso?".
Algumas das pessoas entrevistadas são Patrick Moore, fundador, mas nos últimos 21 anos
crítico da Greenpeace; Richard Lindzen, professor de meteorologia no Massachusetts
Institute of Technology; Patrick Michaels, professor e investigador de ciências ambientais
na Universidade da Virgínia; Nigel Calder, editor da New Scientist entre 1962 e 1966; John
Christy, professor e diretor do Centro da Ciência do Sistema da Terra da Universidade de
Alabama, e Paul Reiter, do Instituto Pasteur e Piers Corbyn.
Carl Wunsch, professor de oceanografia no Massachusetts Institute of Technology, foi
também entrevistado. Desde então, diz que discorda fortemente das conclusões do filme e
da forma como a sua entrevista foi usada.
Algumas citações do filme:
"Imaginamos que vivemos numa era de razão, e o alarme acerca do aquecimento global
aparece como ciência; mas não é ciência, é propaganda." Paul Reiter, Instituto Pasteur,
Paris: "
Não podemos dizer que o CO2 vá dirigir as mudanças climáticas, certamente nunca o fez
no passado."Ian Clark, Departamento das Ciências da Terra, Universidade de Otawa
"O movimento ambientalista tornou-se a maior força que impede o desenvolvimento dos
países subdesenvolvidos." Patrick Moore, Co-fundador da Greenpeace.
Posições defendidas no filme
O filme defende que o consenso acerca das alterações climáticas é o produto de:
"uma indústria de milhares de milhões de dólares: criada e finaciada por ambientalistas
fanaticamente anti-industriais, apoiada por histórias assustadoras de cientistas à procura de
fundos e difundida por políticos cúmplices e pelos meios de comunicação."
(...).
Contradições da teoria do aquecimento global antropogênico (Causado pelo homem)
• Os dados da concentração de dióxido de carbono na atmosfera desde 1940 mostram um
aumento contínuo, mas durante este período, a temperatura global decresceu até 1975,
subindo desde então (este gráfico usado na primeira exibição do programa tinha vinte
anos e foi originalmente apresentado como tendo como fonte a NASA, mas
posteriormente foi indicado como sendo de um gráfico de 1998 encontrado no Jornal
Sentinela Médica. Os autores do gráfico eram do Instituto do Oregon de Ciência e
Medicina, editor da Petição Oregon. Durkin reconheceu que o eixo temporal do gráfico
estava mal descrito, indicando que os dados de 1988 eram válidos até 2000. O gráfico foi
corrigido em exibições posteriores acabando os dados em 1988)7 .
• Todos os modelos de aumento das temperaturas como resultado do efeito de estufa
prevêm que o aquecimento será maior numa determinada localização na troposfera e
menor à superfície da Terra. Os dados atuais de satélites e de balões meteorológicos não
estão de acordo com os modelos e, pelo contrário, mostram que a superfície da Terra está
a aquecer ao mesmo ritmo, ou mesmo mais rapidamente que a baixa troposfera.
• O filme mostra que os aumentos nos níveis de CO2 aconteceram depois dos acréscimos
de temperatura durante o fim das eras glaciais.
• A análise dos gelos de EPICA8 e da estação Vostok mostram a relação entre as
temperaturas e os níveis de CO2 nos últimos 650000 anos. Os níveis de dióxido de
carbono aumentam ou diminuem em resultado de as temperaturas aumentarem ou
diminuírem e não o contrário, porque quando o clima global arrefece, os oceanos
absorvem dióxido de carbono e, quando o clima aquece, os oceanos liberam dióxido de
carbono.
• Devido à dimensão dos oceanos, demora centenas de anos para que as mudanças
temperatura global se verifiquem nas massas oceânicas, razão pela qual as análise
estação de Vostok e outras camadas de gelo mostram que as mudanças no nível
dióxido de carbono na atmosfera acontecem cerca de 800 depois das mudanças
temperatura global.
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• O vapor de água compõe cerca de 95% de todos os gases do efeito estufa e tem o
impacto mais forte na temperatura do planeta. As partículas de água na forma de nuvens
reflectem o calor do sol. Os efeitos das nuvens não podem ser simulados de forma exata
por cientistas que tentem prever o clima futuro e os seus efeitos no aquecimento global.
• A concentração total de dióxido de carbono na atmosfera terrestre é de apenas 0,054%,
uma porção minúscula. Além disso, as actividades humanas contribuem para menos de
1% desse total. O documentário refere que os vulcões produzem significativamente mais
CO2 que o homem (Durkin admitiu posteriormente que esta informação estava
incorreta), enquanto que as plantas e os animais produzem 150 gigatoneladas de CO2
todos os anos. As folhas a apodrecerem produzem ainda mais CO2e os oceanos emitem
de longe a maior parte do CO2. As atividades humanas produzem umas meras 6,5
gigatoneladas de CO2todos os anos. O filme conclui então que as emissões humanas não
podem estar causando o aquecimento global.
• A atividade solar está atualmente em um nível muito elevado, e está diretamente ligada a
mudanças na temperatura global. O mecanismo envolve raios cósmicos, bem como o
calor do sol, ajudando na formação das nuvens. A atividade solar é muito mais influente
no aquecimento e arrefecimento da Terra do que qualquer atividade humana ou natural
na Terra.
• O aquecimento atual não é pouco usual e as temperaturas eram ainda mais elevadas
durante o Período Quente Medieval, uma época de grande prosperidade na Europa.
Fonte
Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Great_Global_Warming_Swindle> Acesso
em 5/11/2013
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