Cumaru Nome Científico: Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Família: Fabaceae Lindl. Botânica: Árvore de até 30 m de altura, tronco com casca lisa, avermelhada a cinzentada, folhas alternas, compostas, flores vermelhas muito perfumadas, frutos tipo drupa, ovóide, contendo uma semente " a fava do cumaru", roxo-escura, oblonga, com odor característico. Ocorrência: No Brasil, em toda a Amazônia e no Mato Grosso; Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Venezuela. Utilidades da Planta: Industria de perfumarias, vermutes e tabacos, construção naval, canoas, carrocerias, vagões, rodas de carros e de moinhos, placagem, marcenaria de luxo, bengalas, cabos de guarda-chuvas. Usado contra nevralgias, coqueluches, dores-decabeça fortes e das articulações. O óleo da semente ajuda a debelar as úlceras bucais, alivia as dores de ouvido e serve como tônico para o couro cabeludo,. Guaraná Nome Científico: Paullinia cupana HBK var. sorbilis (Mart.) Ducke Família: Sapindaceae Juss. Botânica: Planta escandente, podendo chegar a 3 m de comprimento, folhas compostas, flores brancacentas, pequenas, fruto laranja-avermelhado, quando maduro deixando parte das sementes globosas, expostas, semi cobertas por uma camada (arilo) branca, dando a impressão do formato de um olho. Ocorrência: No Brasil: Amazonas e Pará. Utilidades da Planta: É utilizado como bebida, em forma de xarope, pó ou de bastão. Do bastão, pode-se fazer artesanatos regionais. Usado contra diarréias crônicas, prisão de ventre, gripe, combate as cólicas, nevralgias e enxaquecas, estimulante e analgésico. Copaíba Nome Científico: Copaifera reticulata Ducke Família: Caesalpiniaceae R. Br. Botânica: Árvore de grande porte, atingindo até 30 m de altura, com tronco reto, cilíndrico, folhas compostas, alternas, flores brancas, fruto tipo vagem, com uma semente preta. Ocorrência: No Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso; Bolívia, Peru. Utilidades da Planta: Esquadrias ( batentes, marcos, caixilhos., portas, venezianas), cabos de ferramentas, coronhas de armas, peças torneadas, faqueados decorativos, compensados, móveis, vigamentos, forros. Fornece óleo espesso, de cheiro forte, um tanto desagradável, sabor acre e amargo, de cor castanho-amarelo, usado no combate de gonorréias agudas e crônicas, antireumático, anticancerigeno, broncorréias e como cicatrizantes. Inajá Nome Científico: Maximiliana maripa (Aubl.) Drude Família: Arecaceae Schultz Botânica: Palmeira solitária, crescendo entre 10 a 18 m de altura, caule chamado de estipe, grosso, reto, folhas pinadas, flores masculinas e femininas separadas na inflorescência, fruto tipo drupa, ovóide, com a extremidade afunilada, sementes ovóides, duras. Ocorrência: No Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará; Bolívia, Equador e Peru. Utilidades da Planta: O caule chamado de estipe fornece um excelente palmito, porém sua retirada necessita de considerável esforço, devido a espessura do caule. As folhas, de preferência as jovens, são empregadas para se fazer cobertura e paredes de casas. Os frutos são consumidos no estado natural, acompanhados de farinha de mandioca, podendo ser utilizados na defumação da borracha. A polpa tem sabor levemente doce e é utilizada no preparo de mingau, com farinha ou amido. A semente fornece óleo finíssimo, comestível e empregado na indústria de perfumes e na fabricação de sabonetes. Cedro Nome Científico: Cedrela odorata L. Família: Meliaceae Juss. Botânica: Árvore de grande porte podendo chegar a 35 m de altura, tronco com casca rugosa e sapopema na sua base, cheiro característico, folhas compostas, flores brancacentas, frutos tipo cápsula com sementes aladas. Ocorrência: No Brasil, em toda a Amazônia; Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Guiana, Guiana Francesa, México, Venezuela. Utilidades da Planta: Possui alto valor comercial e é largamente utilizado pelas indústrias madeireiras. Empregado em marcenaria, caixaria, compensados, esquadrias, carpintaria, tábuas e embarcações leves. Do lenho do tronco extrai-se um óleo volátil, utilizado na industria de perfumes. Tônico e adstringente indicado nas fraquezas orgânicas, diarréias e disenterias, bem como nas febres epidêmicas graves e artritismo. A casca do tronco é medicinal, empregada como remédio no tratamento de diversas doenças. Jatobá Nome Científico: Hymenaea courbaril L. Família: Fabaceae Lindl. Botânica: Árvore de grande porte, chegando a 40 m de altura, tronco com casca marrom-avermelhada internamente, folhas alternas, flores pequenas, vermelhas, frutos tipo vagem, com polpa amarelo-pálida, comestível e de gosto agradável, sementes avermelhadas. Ocorrência: No Brasil, da Amazônia até o Nordeste Brasileiro; Bolívia, Equador, México, Peru, Venezuela. Utilidades da Planta: Construção civil, molduras, móveis de luxo, cabo para ferramentas, dormentes, carrocerias, laminados decorativos. Fornece a resina conhecida como "jutaicica ou copal", empregada na industria de vernizes. Possui uma substância de grande poder medicinal, utilizada para combater hemoptises, tosses, bronquites, asma e laringites. A Casca, quando cozida, é empregada contra diarréia e cólicas. Castanha-sapucaia Nome Científico: Lecythis pisonis Camb. Família: Lecythidaceae A. Rich. Botânica: Árvore de grande porte, atingindo 40 m de altura, tronco com casca fibrosa, marrom, quebradiça, folhas simples, alternas, flores roxo-pálidas, fruto tipo cápsula (ouriço), lenhoso, globoso, com semente fusiforme. Ocorrência: No Brasil: Em toda a Amazônia. Utilidades da Planta: Construção civil e naval, marcenaria, carpintaria, cavacos para cobrir casas, cabos de ferramentas, artesanatos, brinquedos, instrumentos musicais e varais de carroça. A casca do tronco e a água da maceração dos frutos (ouriço) são utilizadas na medicina popular como tônico, diurético, anti-diabetes e micoses superficiais da pele. Miriti Nome Científico: Mauritia flexuosa L. Família: Arecaceae Schultz Botânica: Palmeira solitária, crescendo entre 20 a 35 m de altura, caule chamado de estipe, reto, cilíndrico, grosso, folhas flabelado-palmadas, flores masculinas e femininas no mesmo indivíduos ou em indivíduo diferentes, fruto tipo drupa, globosa, de cor castanho-avermelhada, com semente muito dura, globosa. Ocorrência: No Brasil: Amazonas, Pará; Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Utilidades da Planta: O estipe é utilizado na construção de trapiches e pontes para travessia de rios e igarapés. O pecíolo (suporte das folhas) fornece material leve, usado na fabricação de rolhas e de artesanato regional (brinquedos de miriti). Das folhas novas fabricam-se cordas resistentes. Do fruto retira-se uma polpa para fazer um delicioso vinho. Também a polpa é utilizada na fabricação de refresco, sorvete, doce, além de fornecer um óleo transparente, comestível e empregado nas frituras em geral. Castanha-do-Pará Nome Científico: Bertholletia excelsa Humboldt & Bonpland Família: Lecythidaceae A. Rich. Botânica: Árvore de grande porte, majestosa, podendo chegar a 50 m de altura, de tronco com casca rígida, fissurada, folhas simples, alternas, flores brancacentas, fruto tipo cápsula marrom, globoso, chamado de "ouriço" , com sementes angulosas, rugosas. Ocorrência: No Brasil: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia; Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Guiana Francesa. Utilidades da Planta: Construção naval, alimentação, artesanato, combustível, ornamentação, confeitaria ( bombons, doces, compota, etc.), óleo comestível utilizado na culinária, sabões finos, em preparos farmacêuticos e na iluminação. Mogno Nome Científico:Swietenia macrophylla King Família: Meliaceae Juss. Botânica: Árvore de grande porte, chegando a 45 m de altura, tronco com casca pardo-avermelhada, lisa, folhas compostas, ovaladas, flores brancas, aromáticas, frutos tipo cápsula, marrom, lenhosa, com semente vermelho-pardacento, achatadas. Ocorrência: No Brasil: Acre, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará, Tocantins; Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Utilidades da Planta: Utilizada para fabricação de móveis de luxo, marcenaria em geral, painéis e decorações internas de ambientes, objetos de arte e adorno e embarcações leves. Cacau Nome Científico: Theobroma cacao L. Família: Sterculiaceae Vent. Botânica: Árvore pequena de até 12 m de altura, tronco às vezes ramificado, ereto, folhas alternas, oblongo-obovadas, flores branco-avermelhadas, fruto tipo drupa, oval, amarelado quando maduro, sementes roxas, achatadas. Ocorrência: No Brasil: Acre, Amazonas, Bahia, Pará, Maranhão; Bolívia, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela, Utilidades da Planta: As cinzas do tronco e das casca dos frutos contêm elevada quantidade de "potássio", muito utilizada na fabricação caseira de sabão caseiro, grosseiro, pastoso, pegajoso, usado na lavagem de roupas. A polpa serve para preparar doces e geleias e as sementes para fabricar o vinho de cacau e diversos licores, alguns medicinais. As sementes são utilizados na industria de chocolates como alimento de alto valor nutritivo. A popular manteiga, obtida na industria farmacêutica pela moagem das sementes é empregada nas asperezas da pele causadas pelo frio e nas rachaduras dos lábios e dos bicos dos seios. Tônico, estimula as funções do aparelho urinário e combate as bronquites e certas doenças do coração. Parapará Nome Científico: Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don. Família: Bignoniaceae Juss. Botânica: Árvore com até 30 m de altura, tronco brancoamarelado, folhas compostas, oblongas, flores azul-violáceas, fruto tipo cápsula verde, com sementes castanho-claras, aplanadas. Ocorrência: No Brasil: Amazonas e Pará; Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Suriname, Venezuela. Utilidades da Planta: Construção , carpintaria, marcenaria, caixaria, celulose, arborização e paisagismo, forro e cepas para tamancos. A raiz e o caule são poderosos soporíferos principalmente a casca da raiz, que contém um alcalóide(carolina). A infusão de suas folhas é remédio contra sífilis e o cozimento é empregada na lavagem contra a bouba e úlceras. Açaí Nome Científico: Euterpe oleracea Mart. Família: Arecaceae Schultz Botânica: Palmeira que cresce formando touceiras, ou seja, formada por diversos plantas em um só lugar, atingindo de 15 a 25 m de altura, caule chamado estipe, fino, folhas pinadas, flores brancas, frutos arredondados, escuro-violáceo, com semente dura, arredondada. Ocorrência: No Brasil: Amazonas, Pará e Maranhão; Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Utilidades da Planta: As raízes são usadas como remédios caseiros para combater verminoses. O caule chamado de estipe é utilizado em construções e para produção de celulose e lenha, além de fornecer um excelente palmito. As folhas, de preferência as jovens, são empregadas em trançados para fabricação de cestos, chapéus e para cobertura de casas. Os cachos secos são utilizados como vassouras. Do fruto, retira-se uma polpa que fornece um delicioso vinho e serve para a fabricação de mingaus, sorvetes, picolés, etc. Pau-rosa Nome Científico: Aniba rosaeodora Ducke Família: Lauraceae Juss. Botânica: Árvore de até 30 m de altura, tronco com casca pardoavermelhada, folhas alternas, elípticas, flores brancas, fruto tipo baga, elipsoidal. Ocorrência: No Brasil: em toda a Amazônia; Guiana e Guiana Francesa. Utilidades da Planta: Sua madeira presta-se para marcenaria, porém sua principal utilização é na industria de perfumes, agindo como um magnifico fixador, sendo o maior fornecedor de um óleo essencial perfumado, extraído pela destilação do lenho do tronco, rico em " linalol", que é um dos mais importantes isolados aromáticos utilizados na fabricação de éter, sobretudo o acetato de linalina, empregado tanto na forma original como é extraído, bem como na forma de éter, usado largamente na industria de perfumes, de sabões e outros preparados técnicos. Esse óleo, denominado de "essência-de-pau-rosa", é incolor, muito fluído, de agradável aroma de rosa. Açacu Nome Científico: Hura crepitans L. Família: Euphorbiaceae Juss. Botânica: Árvore de médio a grande porte, com até 25 m de altura, tronco muito conhecido pela causticidade de sua seiva, folhas alternas, flores roxo-purpúreas, fruto tipo cápsula, arredondado, sulcado em 12 gomos, contendo cada um uma semente circular, que ao atingir a maturação abre-se ruidosa e bruscamente, projetando longe as sementes. Ocorrência: No Brasil: Acre, Amazonas, Pará, Roraima; Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Utilidades da Planta: Caixas, tamancos, obras internas, artefatos de madeira, inclusive letras, forros, tábuas e compensados. O tronco é utilizado na construção de canoas e na obtenção de uma seiva branca, muito cáustica e venenosa, cujo princípio ativo e a "crepitina" . Esta seiva pode ser usada pelos pescadores para atordoar os peixes, contaminando a água com o veneno da planta. A fumaça, proveniente da combustão da madeira, atua como ativo inseticida, podendo ser tóxica se aspirada em excesso. Seringueira Nome Científico: Hevea brasilliensis (Willd. ex Juss.) Müll. Arg. Família: Euphorbiaceae Juss. Botânica: Árvore de 20 a 30 m de altura, tronco cilíndrico, folhas alternas, flores branco-amareladas, fruto tipo cápsula, com 3 gomos, contendo cada um com uma semente elipsoide, que ao atingir a maturidade abre-se ruidosa e bruscamente, projetando longe as sementes. Ocorrência: No Brasil: Acre, Amazonas, Pará ; Bolívia, Colômbia, Equador e Peru. Utilidades da Planta: Pelo corte realizado no tronco, extrai-se um látex de cor branca, que coagula perfeitamente com a defumação, resultando em um material elástico impermeável: a borracha. Utiliza-se a borracha na industria de veículos e de eletricidade. Este tronco fornece madeira branca, boa para taboados, fornos, etc. As sementes fornecem um óleo amarelo, grosso, com cheiro igual ao da linhaça, secativo, próprio para a fabricação de tintas e vernizes. O látex fresco, misturado, em quantidades mínimas, ao óleo de rícino é anti-helmíntico. Andiroba Nome Científico: Carapa guianensis Aubl. Família: Meliaceae Juss. Botânica: Árvore com até 25 m de altura, tronco com casca rugosa, folhas compostas, espiraladas, flores de cor creme, fruto tipo cápsula com sementes grandes, piramidaisarredondadas. Ocorrência: No Brasil, Amazonas e Pará; Colômbia, Equador, Guiana Francesa e Peru. Utilidades da Planta: Esquadrias (batentes, venezianas, etc.), cabos de ferramentas e implementos agrícolas, coronhas de armas, peças torneadas, faqueados decorativos, compensados, móveis, forros, carpintaria , marcenaria , caixilhos e portas. As folhas são usadas em cozimento como adstringente, febrífugo, anti-helmíntico. As sementes liberam o " óleo de andiroba" , espesso, amarelo, de sabor amargo, utilizado em baques, luxações, tumores, gonorréias agudas e crônicas e como antinflamatório. Tucumã-do-Pará Nome Científico: Astrocaryum vulgare Mart. Família: Arecaceae Schultz Botânica: Palmeira que cresce formando touceiras, com até 15 m de altura, caule chamado de estipe, às vezes encurvado, com muitos espinhos, cilíndrico, folhas pinadas, bastante espinhosas, flores brancas, frutos tipo drupa, lisos, elipsoídes, alaranjados quando maduros, com sementes elipsoíde, lisas e escuras. Ocorrência: No Brasil: Amazonas, Pará; Guiana e Suriname. Utilidades da Planta: O estipe fornece um excelente palmito, porém difícil de retirar devido a presença de espinhos. De suas folhas, por maceração, pode-se obter fibras de primeira qualidade, finas e resistentes, usadas na confecção de cordas e na fabricação de redes de pescar e de dormir. Os frutos são consumidos ao natural ou através de vinho, sendo ainda empregados na fabricação de sorvete e licor. Retira-se da polpa um óleo amarelo comestível, e da semente uma ótima margarina branca, excelente para a alimentação Acapu Nome Cientifico:Vouacapoua americana Aubl. Família: Fabaceae Lindl. Botânica: Árvore de grande porte podendo chegar a 25 m de altura, tronco pardo escuro, duro, folhas compostas, alternas, ovadas, flores amarelas, pequenas, fruto tipo vagem lenhosa, avermelhada, obovada, com semente ovalada. Ocorrência: No Brasil: Amazonas, Pará; Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Utilidades da Planta: Construção civil, naval e obras hidráulicas, carpintaria, marcenaria, vigas, assoalhos, portas, escadas, caibros, dormentes, estacas, esteios, mourões, tacos e laminados. Tanto a casca como o lenho do tronco são adstringentes e usados para lavar úlceras. Urucu Nome Científico: Bixa orellana L. Família: Bixaceae Kunth ônzi a Plantas Úteis da Am Botânica: Árvore pequena, com até 6 m de altura, folhas ovais , alternas, flores vermelhas, brancas ou róseas, fruto tipo cápsula marrom-escuro, revestido de cerdas, com numerosas sementes alaranjada até vermelho-escura. Ocorrência: No Brasil: Amazonas, Pará até a Bahia; Argentina, Bolívia, Cuba, Guiana, México, Suriname e Venezuela. Utilidades da Planta: Utilizado na industria de alimentos (condimentos e corante), laticínios ( queijo, manteiga, margarina), cosméticos (bronzeadores).Os indígenas usam a polpa das sementes no tingimento de tecidos e objetos de palha e barro. Usado contra envenenamento pela raiz da mandioca, pois é um excelente antídoto do ácido prússico, presente naquela raiz. As raízes são utilizadas no tratamento de afecções renais e suas sementes são indicadas contra queimaduras., hemorragias, prisão de ventre, tosses, bronquites, asma, distúrbios do estômago e do coração. O cozimento das folhas é empregado nas inflamações da garganta. Conheça agora algumas espécies do Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi e suas principais utilidades. Apresentação Na Floresta Amazônica encontramos inúmeras espécies de plantas com diversas utilidades para o homem e os animais. Muitas destas espécies, são pouco conhecidas, porém apresentam um grande potencial econômico. Algumas espécies aqui encontradas são verdadeiras fontes alternativas de energia, medicinal, alimentares, industrial, construções, arborização, etc. Este Catálogo é o resultado dos estudos realizados pelo grupo " Plantas Úteis da Amazônia" do Clube do Pesquisador Mirim do Museu Emílio Goeldi e nele você irá conhecer algumas espécies de plantas úteis encontradas no Parque do Zoobotânico do Museu Goeldi, sua distribuição geográfica, além é claro de suas utilidades. Alvadir T. de Oliveira Instrutor do Grupo " Plantas Úteis da Amazônia " Glossário Elaboração Pesquisadores Mirins do Grupo: Adstringentes - Que diminui ou impede a absorção ou liberação no organismo; Antidiabético - Medicamento que combate o diabetes; Antídoto - Que neutraliza a ação de venenos; “Plantas Úteis da Amazônia” André Vitor Silva Lima Daniele Azevedo da Silva Felipe Souza Monteiro Anti-helmíntico - Que espanta ou destrói os vermes; Antiinflamátorio - Medicamento contra inflamações do corpo; Filipe Ronaldo Rendeiro Camarão Márcia Silva Ferreira Marjorie Azevedo da Silva Anti-reumático - Medicamento que combate o reumatismo; Cicatrizante - Medicamento que cicatriza, cura ou seca a ferida; Osvaldo Boulhosa Ramos da Silva Jr. Otávio Lucas Magalhães Carvalho Pedro Afonso Rodrigues de Souza Diurético - Medicamento que facilita a liberação urinária do organismo; Febrífugo - Que combate a febre; Rayra Trindade Corrêa Lima Renan Negrão Monteiro Renatta Sâmela Pereira Fontes Soporíferos - Que produz sono; Tônico - Medicamento estimulante para o organismo. Ruan Kleiton da Silva Perotes Sérgio Pedro Paiva Furtado Filho MCT MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI Diretor do MPEG Peter Mann de Toledo Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação Ima Célia Guimarães Vieira Coordenação de Comunicação e Extensão Antonio Carlos Lobo Soares Coordenação de Museologia Luiz Fernando Fagury Videira Chefe do Serviço de Educação e Extensão Cultural Hilma Cristina Maia Guedes Coordenador do Projeto Clube do Pesquisador Mirim Luiz Fernando Fagury Videira Instrutor do Grupo "Plantas Úteis da Amazônia" Alvadir Tavares de Oliveira Instrutora Auxiliar Regiara Croelhas Modesto CATÁLOGO: “ Plantas Úteis da Amazônia” Referências Bibliográficas CAVALCANTE, Paulo B. Frutas Comestíveis da Amazônia. 6 ed. Belém: CNPq/Museu Paraense Emílio Goeldi, 1996.279 p. il. (Coleção Adolpho Ducke). __________________ Guia botânico do Museu Goeldi. 2. ed. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1982. 51 p. ( Série Guias, 4). CORRÊA, M. P. Dicionário de plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Impressa Nacional. 1978. 6 v. ilust. LOUREIRO, Arthur A.; FREITAS, Jorge A. de; Ramos, Kátia Bastos L.; FREITAS, Carlos Alberto A. de. Essências Madeireiras da Amazônia. Manaus: MCT/INPA-CPPF. 2000. 191 p. ilust. MARTINS, José Evandro C. Plantas Medicinais de uso na Amazônia. 2 ed. Belém: CEJUP, 1989. 107 p. EDIÇÃO Clube do Pesquisador Mirim 2002 Grupo "Plantas Úteis da Amazônia" RODRIGUES, Roberto M. A Flora da Amazônia. Belém: CEJUP, 1989. 462 p. Alcemir Aires e Edileusa Sodré (SEC/CMU) PIMENTEL, Álvaro Augusto M. P. Cultivo de Plantas Medicinais na Amazônia. Belém: FCAP. Serviço de Documentação e Informação. 1994. 114 p. ilust. Integrantes do Grupo "Plantas Úteis da Amazônia" PESQUISA E TEXTO DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÕES Norberto Tavares Ferreira (SEC/CMU) COLABORAÇÃO APOIO TÉCNICO CIENTÍFICO Kleber Perotes (SPZ) RECURSOS DIDÁTICOS Biblioteca Clara Maria Galvão e Coleção Didática Emília Snethlage REVISÃO Ricardo Secco (CBO) MCT MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI Clube do Pesquisador Mirim do Museu Paraense Emílio Goeldi Grupo: “Plantas Úteis da Amazônia”- 2002 Plantas Úteis Coordenação de Comunicação e Extensão Coordenação de Museologia Serviço de Educação e Extensão Cultural Projeto " CLUBE DO PESQUISADOR MIRIM" Para maiores informações sobre o Clube do Pesquisador Mirim procure o Serviço de Educação e Extensão Cultural do Museu Goeldi, ou ligue para: 219 3320, 219 3322, 219 3324 . Site: http:// www.museu-goeldi.br Museu Paraense Emílio Goeldi Av. 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