Plantas úteis da Amazônia - Museu Paraense Emílio Goeldi

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Cumaru
Nome Científico: Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.
Família: Fabaceae Lindl.
Botânica:
Árvore de até 30 m de altura, tronco com casca lisa,
avermelhada a cinzentada, folhas alternas, compostas, flores
vermelhas muito perfumadas, frutos tipo drupa, ovóide,
contendo uma semente " a fava do cumaru", roxo-escura,
oblonga, com odor característico.
Ocorrência:
No Brasil, em toda a Amazônia e no Mato Grosso;
Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Venezuela.
Utilidades da Planta:
Industria de perfumarias, vermutes e tabacos,
construção naval, canoas, carrocerias, vagões, rodas de carros
e de moinhos, placagem, marcenaria de luxo, bengalas, cabos
de guarda-chuvas.
Usado contra nevralgias, coqueluches, dores-decabeça fortes e das articulações. O óleo da semente ajuda a
debelar as úlceras bucais, alivia as dores de ouvido e serve
como tônico para o couro cabeludo,.
Guaraná
Nome Científico: Paullinia cupana HBK var. sorbilis
(Mart.) Ducke
Família: Sapindaceae Juss.
Botânica:
Planta escandente, podendo chegar a 3 m de
comprimento, folhas compostas, flores brancacentas,
pequenas, fruto laranja-avermelhado, quando maduro
deixando parte das sementes globosas, expostas, semi
cobertas por uma camada (arilo) branca, dando a impressão
do formato de um olho.
Ocorrência:
No Brasil: Amazonas e Pará.
Utilidades da Planta:
É utilizado como bebida, em forma de xarope, pó ou de
bastão. Do bastão, pode-se fazer artesanatos regionais.
Usado contra diarréias crônicas, prisão de ventre, gripe,
combate as cólicas, nevralgias e enxaquecas, estimulante e
analgésico.
Copaíba
Nome Científico: Copaifera reticulata Ducke
Família: Caesalpiniaceae R. Br.
Botânica:
Árvore de grande porte, atingindo até 30 m de altura,
com tronco reto, cilíndrico, folhas compostas, alternas, flores
brancas, fruto tipo vagem, com uma semente preta.
Ocorrência:
No Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,
Roraima, Mato Grosso; Bolívia, Peru.
Utilidades da Planta:
Esquadrias ( batentes, marcos, caixilhos., portas,
venezianas), cabos de ferramentas, coronhas de armas, peças
torneadas, faqueados decorativos, compensados, móveis,
vigamentos, forros.
Fornece óleo espesso, de cheiro forte, um tanto
desagradável, sabor acre e amargo, de cor castanho-amarelo,
usado no combate de gonorréias agudas e crônicas, antireumático, anticancerigeno, broncorréias e como
cicatrizantes.
Inajá
Nome Científico: Maximiliana maripa (Aubl.) Drude
Família: Arecaceae Schultz
Botânica:
Palmeira solitária, crescendo entre 10 a 18 m de altura,
caule chamado de estipe, grosso, reto, folhas pinadas, flores
masculinas e femininas separadas na inflorescência, fruto tipo
drupa, ovóide, com a extremidade afunilada, sementes
ovóides, duras.
Ocorrência:
No Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará;
Bolívia, Equador e Peru.
Utilidades da Planta:
O caule chamado de estipe fornece um excelente
palmito, porém sua retirada necessita de considerável esforço,
devido a espessura do caule. As folhas, de preferência as
jovens, são empregadas para se fazer cobertura e paredes de
casas. Os frutos são consumidos no estado natural,
acompanhados de farinha de mandioca, podendo ser
utilizados na defumação da borracha. A polpa tem sabor
levemente doce e é utilizada no preparo de mingau, com
farinha ou amido. A semente fornece óleo finíssimo,
comestível e empregado na indústria de perfumes e na
fabricação de sabonetes.
Cedro
Nome Científico: Cedrela odorata L.
Família: Meliaceae Juss.
Botânica:
Árvore de grande porte podendo chegar a 35 m de
altura, tronco com casca rugosa e sapopema na sua base,
cheiro característico, folhas compostas, flores brancacentas,
frutos tipo cápsula com sementes aladas.
Ocorrência:
No Brasil, em toda a Amazônia; Colômbia, Equador,
Paraguai, Peru, Guiana, Guiana Francesa, México, Venezuela.
Utilidades da Planta:
Possui alto valor comercial e é largamente utilizado
pelas indústrias madeireiras. Empregado em marcenaria,
caixaria, compensados, esquadrias, carpintaria, tábuas e
embarcações leves. Do lenho do tronco extrai-se um óleo
volátil, utilizado na industria de perfumes.
Tônico e adstringente indicado nas fraquezas
orgânicas, diarréias e disenterias, bem como nas febres
epidêmicas graves e artritismo. A casca do tronco é medicinal,
empregada como remédio no tratamento de diversas doenças.
Jatobá
Nome Científico: Hymenaea courbaril L.
Família: Fabaceae Lindl.
Botânica:
Árvore de grande porte, chegando a 40 m de altura,
tronco com casca marrom-avermelhada internamente, folhas
alternas, flores pequenas, vermelhas, frutos tipo vagem, com
polpa amarelo-pálida, comestível e de gosto agradável,
sementes avermelhadas.
Ocorrência:
No Brasil, da Amazônia até o Nordeste Brasileiro;
Bolívia, Equador, México, Peru, Venezuela.
Utilidades da Planta:
Construção civil, molduras, móveis de luxo, cabo para
ferramentas, dormentes, carrocerias, laminados decorativos.
Fornece a resina conhecida como "jutaicica ou copal",
empregada na industria de vernizes.
Possui uma substância de grande poder medicinal,
utilizada para combater hemoptises, tosses, bronquites, asma
e laringites. A Casca, quando cozida, é empregada contra
diarréia e cólicas.
Castanha-sapucaia
Nome Científico: Lecythis pisonis Camb.
Família: Lecythidaceae A. Rich.
Botânica:
Árvore de grande porte, atingindo 40 m de altura,
tronco com casca fibrosa, marrom, quebradiça, folhas simples,
alternas, flores roxo-pálidas, fruto tipo cápsula (ouriço),
lenhoso, globoso, com semente fusiforme.
Ocorrência:
No Brasil: Em toda a Amazônia.
Utilidades da Planta:
Construção civil e naval, marcenaria, carpintaria,
cavacos para cobrir casas, cabos de ferramentas, artesanatos,
brinquedos, instrumentos musicais e varais de carroça.
A casca do tronco e a água da maceração dos frutos
(ouriço) são utilizadas na medicina popular como tônico,
diurético, anti-diabetes e micoses superficiais da pele.
Miriti
Nome Científico: Mauritia flexuosa L.
Família: Arecaceae Schultz
Botânica:
Palmeira solitária, crescendo entre 20 a 35 m de altura,
caule chamado de estipe, reto, cilíndrico, grosso, folhas
flabelado-palmadas, flores masculinas e femininas no mesmo
indivíduos ou em indivíduo diferentes, fruto tipo drupa,
globosa, de cor castanho-avermelhada, com semente muito
dura, globosa.
Ocorrência:
No Brasil: Amazonas, Pará; Bolívia, Colômbia, Equador
e Peru.
Utilidades da Planta:
O estipe é utilizado na construção de trapiches e pontes
para travessia de rios e igarapés. O pecíolo (suporte das
folhas) fornece material leve, usado na fabricação de rolhas e
de artesanato regional (brinquedos de miriti). Das folhas
novas fabricam-se cordas resistentes. Do fruto retira-se uma
polpa para fazer um delicioso vinho. Também a polpa é
utilizada na fabricação de refresco, sorvete, doce, além de
fornecer um óleo transparente, comestível e empregado nas
frituras em geral.
Castanha-do-Pará
Nome Científico: Bertholletia excelsa Humboldt &
Bonpland
Família: Lecythidaceae A. Rich.
Botânica:
Árvore de grande porte, majestosa, podendo chegar a
50 m de altura, de tronco com casca rígida, fissurada, folhas
simples, alternas, flores brancacentas, fruto tipo cápsula
marrom, globoso, chamado de "ouriço" , com sementes
angulosas, rugosas.
Ocorrência:
No Brasil: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará,
Rondônia; Bolívia, Equador, Peru, Colômbia, Venezuela,
Guiana e Guiana Francesa.
Utilidades da Planta:
Construção naval, alimentação, artesanato,
combustível, ornamentação, confeitaria ( bombons, doces,
compota, etc.), óleo comestível utilizado na culinária, sabões
finos, em preparos farmacêuticos e na iluminação.
Mogno
Nome Científico:Swietenia macrophylla King
Família: Meliaceae Juss.
Botânica:
Árvore de grande porte, chegando a 45 m de altura,
tronco com casca pardo-avermelhada, lisa, folhas compostas,
ovaladas, flores brancas, aromáticas, frutos tipo cápsula,
marrom, lenhosa, com semente vermelho-pardacento,
achatadas.
Ocorrência:
No Brasil: Acre, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pará,
Tocantins; Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
Utilidades da Planta:
Utilizada para fabricação de móveis de luxo, marcenaria
em geral, painéis e decorações internas de ambientes, objetos
de arte e adorno e embarcações leves.
Cacau
Nome Científico: Theobroma cacao L.
Família: Sterculiaceae Vent.
Botânica:
Árvore pequena de até 12 m de altura, tronco às vezes
ramificado, ereto, folhas alternas, oblongo-obovadas, flores
branco-avermelhadas, fruto tipo drupa, oval, amarelado
quando maduro, sementes roxas, achatadas.
Ocorrência:
No Brasil: Acre, Amazonas, Bahia, Pará, Maranhão;
Bolívia, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela,
Utilidades da Planta:
As cinzas do tronco e das casca dos frutos contêm
elevada quantidade de "potássio", muito utilizada na
fabricação caseira de sabão caseiro, grosseiro, pastoso,
pegajoso, usado na lavagem de roupas. A polpa serve para
preparar doces e geleias e as sementes para fabricar o vinho
de cacau e diversos licores, alguns medicinais. As sementes
são utilizados na industria de chocolates como alimento de alto
valor nutritivo. A popular manteiga, obtida na industria
farmacêutica pela moagem das sementes é empregada nas
asperezas da pele causadas pelo frio e nas rachaduras dos
lábios e dos bicos dos seios.
Tônico, estimula as funções do aparelho urinário e
combate as bronquites e certas doenças do coração.
Parapará
Nome Científico: Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don.
Família: Bignoniaceae Juss.
Botânica:
Árvore com até 30 m de altura, tronco brancoamarelado, folhas compostas, oblongas, flores azul-violáceas,
fruto tipo cápsula verde, com sementes castanho-claras,
aplanadas.
Ocorrência:
No Brasil: Amazonas e Pará; Bolívia, Colômbia,
Equador, Peru, Suriname, Venezuela.
Utilidades da Planta:
Construção , carpintaria, marcenaria, caixaria, celulose,
arborização e paisagismo, forro e cepas para tamancos.
A raiz e o caule são poderosos soporíferos
principalmente a casca da raiz, que contém um
alcalóide(carolina). A infusão de suas folhas é remédio contra
sífilis e o cozimento é empregada na lavagem contra a bouba e
úlceras.
Açaí
Nome Científico: Euterpe oleracea Mart.
Família: Arecaceae Schultz
Botânica:
Palmeira que cresce formando touceiras, ou seja,
formada por diversos plantas em um só lugar, atingindo de 15
a 25 m de altura, caule chamado estipe, fino, folhas pinadas,
flores brancas, frutos arredondados, escuro-violáceo, com
semente dura, arredondada.
Ocorrência:
No Brasil: Amazonas, Pará e Maranhão; Colômbia,
Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e
Venezuela.
Utilidades da Planta:
As raízes são usadas como remédios caseiros para
combater verminoses. O caule chamado de estipe é utilizado
em construções e para produção de celulose e lenha, além de
fornecer um excelente palmito. As folhas, de preferência as
jovens, são empregadas em trançados para fabricação de
cestos, chapéus e para cobertura de casas. Os cachos secos
são utilizados como vassouras. Do fruto, retira-se uma polpa
que fornece um delicioso vinho e serve para a fabricação de
mingaus, sorvetes, picolés, etc.
Pau-rosa
Nome Científico: Aniba rosaeodora Ducke
Família: Lauraceae Juss.
Botânica:
Árvore de até 30 m de altura, tronco com casca pardoavermelhada, folhas alternas, elípticas, flores brancas, fruto
tipo baga, elipsoidal.
Ocorrência:
No Brasil: em toda a Amazônia; Guiana e Guiana
Francesa.
Utilidades da Planta:
Sua madeira presta-se para marcenaria, porém sua
principal utilização é na industria de perfumes, agindo como
um magnifico fixador, sendo o maior fornecedor de um óleo
essencial perfumado, extraído pela destilação do lenho do
tronco, rico em " linalol", que é um dos mais importantes
isolados aromáticos utilizados na fabricação de éter, sobretudo
o acetato de linalina, empregado tanto na forma original como
é extraído, bem como na forma de éter, usado largamente na
industria de perfumes, de sabões e outros preparados
técnicos. Esse óleo, denominado de "essência-de-pau-rosa", é
incolor, muito fluído, de agradável aroma de rosa.
Açacu
Nome Científico: Hura crepitans L.
Família: Euphorbiaceae Juss.
Botânica:
Árvore de médio a grande porte, com até 25 m de
altura, tronco muito conhecido pela causticidade de sua seiva,
folhas alternas, flores roxo-purpúreas, fruto tipo cápsula,
arredondado, sulcado em 12 gomos, contendo cada um uma
semente circular, que ao atingir a maturação abre-se ruidosa e
bruscamente, projetando longe as sementes.
Ocorrência:
No Brasil: Acre, Amazonas, Pará, Roraima; Bolívia,
Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.
Utilidades da Planta:
Caixas, tamancos, obras internas, artefatos de
madeira, inclusive letras, forros, tábuas e compensados. O
tronco é utilizado na construção de canoas e na obtenção de
uma seiva branca, muito cáustica e venenosa, cujo princípio
ativo e a "crepitina" . Esta seiva pode ser usada pelos
pescadores para atordoar os peixes, contaminando a água
com o veneno da planta.
A fumaça, proveniente da combustão da madeira, atua
como ativo inseticida, podendo ser tóxica se aspirada em
excesso.
Seringueira
Nome Científico: Hevea brasilliensis (Willd. ex Juss.)
Müll. Arg.
Família: Euphorbiaceae Juss.
Botânica:
Árvore de 20 a 30 m de altura, tronco cilíndrico, folhas
alternas, flores branco-amareladas, fruto tipo cápsula, com 3
gomos, contendo cada um com uma semente elipsoide, que
ao atingir a maturidade abre-se ruidosa e bruscamente,
projetando longe as sementes.
Ocorrência:
No Brasil: Acre, Amazonas, Pará ; Bolívia, Colômbia,
Equador e Peru.
Utilidades da Planta:
Pelo corte realizado no tronco, extrai-se um látex de cor
branca, que coagula perfeitamente com a defumação,
resultando em um material elástico impermeável: a borracha.
Utiliza-se a borracha na industria de veículos e de eletricidade.
Este tronco fornece madeira branca, boa para taboados,
fornos, etc.
As sementes fornecem um óleo amarelo, grosso, com
cheiro igual ao da linhaça, secativo, próprio para a fabricação
de tintas e vernizes. O látex fresco, misturado, em quantidades
mínimas, ao óleo de rícino é anti-helmíntico.
Andiroba
Nome Científico: Carapa guianensis Aubl.
Família: Meliaceae Juss.
Botânica:
Árvore com até 25 m de altura, tronco com casca
rugosa, folhas compostas, espiraladas, flores de cor creme,
fruto tipo cápsula com sementes grandes, piramidaisarredondadas.
Ocorrência:
No Brasil, Amazonas e Pará; Colômbia, Equador, Guiana
Francesa e Peru.
Utilidades da Planta:
Esquadrias (batentes, venezianas, etc.), cabos de
ferramentas e implementos agrícolas, coronhas de armas,
peças torneadas, faqueados decorativos, compensados,
móveis, forros, carpintaria , marcenaria , caixilhos e portas.
As folhas são usadas em cozimento como adstringente,
febrífugo, anti-helmíntico. As sementes liberam o " óleo de
andiroba" , espesso, amarelo, de sabor amargo, utilizado em
baques, luxações, tumores, gonorréias agudas e crônicas e
como antinflamatório.
Tucumã-do-Pará
Nome Científico: Astrocaryum vulgare Mart.
Família: Arecaceae Schultz
Botânica:
Palmeira que cresce formando touceiras, com até 15 m
de altura, caule chamado de estipe, às vezes encurvado, com
muitos espinhos, cilíndrico, folhas pinadas, bastante
espinhosas, flores brancas, frutos tipo drupa, lisos, elipsoídes,
alaranjados quando maduros, com sementes elipsoíde, lisas e
escuras.
Ocorrência:
No Brasil: Amazonas, Pará; Guiana e Suriname.
Utilidades da Planta:
O estipe fornece um excelente palmito, porém difícil de
retirar devido a presença de espinhos. De suas folhas, por
maceração, pode-se obter fibras de primeira qualidade, finas e
resistentes, usadas na confecção de cordas e na fabricação de
redes de pescar e de dormir. Os frutos são consumidos ao
natural ou através de vinho, sendo ainda empregados na
fabricação de sorvete e licor. Retira-se da polpa um óleo
amarelo comestível, e da semente uma ótima margarina
branca, excelente para a alimentação
Acapu
Nome Cientifico:Vouacapoua americana Aubl.
Família: Fabaceae Lindl.
Botânica:
Árvore de grande porte podendo chegar a 25 m de
altura, tronco pardo escuro, duro, folhas compostas, alternas,
ovadas, flores amarelas, pequenas, fruto tipo vagem lenhosa,
avermelhada, obovada, com semente ovalada.
Ocorrência:
No Brasil: Amazonas, Pará; Guiana, Guiana Francesa e
Suriname.
Utilidades da Planta:
Construção civil, naval e obras hidráulicas, carpintaria,
marcenaria, vigas, assoalhos, portas, escadas, caibros,
dormentes, estacas, esteios, mourões, tacos e laminados.
Tanto a casca como o lenho do tronco são adstringentes
e usados para lavar úlceras.
Urucu
Nome Científico: Bixa orellana L.
Família: Bixaceae Kunth
ônzi
a
Plantas Úteis da Am
Botânica:
Árvore pequena, com até 6 m de altura, folhas ovais ,
alternas, flores vermelhas, brancas ou róseas, fruto tipo
cápsula marrom-escuro, revestido de cerdas, com numerosas
sementes alaranjada até vermelho-escura.
Ocorrência:
No Brasil: Amazonas, Pará até a Bahia; Argentina,
Bolívia, Cuba, Guiana, México, Suriname e Venezuela.
Utilidades da Planta:
Utilizado na industria de alimentos (condimentos e
corante), laticínios ( queijo, manteiga, margarina), cosméticos
(bronzeadores).Os indígenas usam a polpa das sementes no
tingimento de tecidos e objetos de palha e barro.
Usado contra envenenamento pela raiz da mandioca,
pois é um excelente antídoto do ácido prússico, presente
naquela raiz. As raízes são utilizadas no tratamento de
afecções renais e suas sementes são indicadas contra
queimaduras., hemorragias, prisão de ventre, tosses,
bronquites, asma, distúrbios do estômago e do coração. O
cozimento das folhas é empregado nas inflamações da
garganta.
Conheça agora algumas espécies do Parque
Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi
e suas principais utilidades.
Apresentação
Na Floresta Amazônica encontramos inúmeras espécies
de plantas com diversas utilidades para o homem e os animais.
Muitas destas espécies, são pouco conhecidas, porém
apresentam um grande potencial econômico. Algumas
espécies aqui encontradas são verdadeiras fontes alternativas
de energia, medicinal, alimentares, industrial, construções,
arborização, etc.
Este Catálogo é o resultado dos estudos realizados pelo
grupo " Plantas Úteis da Amazônia" do Clube do Pesquisador
Mirim do Museu Emílio Goeldi e nele você irá conhecer
algumas espécies de plantas úteis encontradas no Parque do
Zoobotânico do Museu Goeldi, sua distribuição geográfica,
além é claro de suas utilidades.
Alvadir T. de Oliveira
Instrutor do Grupo " Plantas Úteis da Amazônia "
Glossário
Elaboração
Pesquisadores Mirins do Grupo:
Adstringentes - Que diminui ou impede a absorção ou
liberação no organismo;
Antidiabético - Medicamento que combate o diabetes;
Antídoto - Que neutraliza a ação de venenos;
“Plantas Úteis da Amazônia”
André Vitor Silva Lima
Daniele Azevedo da Silva
Felipe Souza Monteiro
Anti-helmíntico - Que espanta ou destrói os vermes;
Antiinflamátorio - Medicamento contra inflamações do
corpo;
Filipe Ronaldo Rendeiro Camarão
Márcia Silva Ferreira
Marjorie Azevedo da Silva
Anti-reumático - Medicamento que combate o reumatismo;
Cicatrizante - Medicamento que cicatriza, cura ou seca a
ferida;
Osvaldo Boulhosa Ramos da Silva Jr.
Otávio Lucas Magalhães Carvalho
Pedro Afonso Rodrigues de Souza
Diurético - Medicamento que facilita a liberação urinária do
organismo;
Febrífugo - Que combate a febre;
Rayra Trindade Corrêa Lima
Renan Negrão Monteiro
Renatta Sâmela Pereira Fontes
Soporíferos - Que produz sono;
Tônico - Medicamento estimulante para o organismo.
Ruan Kleiton da Silva Perotes
Sérgio Pedro Paiva Furtado Filho
MCT
MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI
Diretor do MPEG
Peter Mann de Toledo
Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação
Ima Célia Guimarães Vieira
Coordenação de Comunicação e Extensão
Antonio Carlos Lobo Soares
Coordenação de Museologia
Luiz Fernando Fagury Videira
Chefe do Serviço de Educação e Extensão Cultural
Hilma Cristina Maia Guedes
Coordenador do Projeto Clube do Pesquisador Mirim
Luiz Fernando Fagury Videira
Instrutor do Grupo "Plantas Úteis da Amazônia"
Alvadir Tavares de Oliveira
Instrutora Auxiliar
Regiara Croelhas Modesto
CATÁLOGO: “
Plantas Úteis da Amazônia”
Referências Bibliográficas
CAVALCANTE, Paulo B. Frutas Comestíveis da Amazônia. 6 ed.
Belém: CNPq/Museu Paraense Emílio Goeldi, 1996.279 p. il.
(Coleção Adolpho Ducke).
__________________ Guia botânico do Museu Goeldi. 2. ed.
Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi, 1982. 51 p. ( Série
Guias, 4).
CORRÊA, M. P. Dicionário de plantas úteis do Brasil e das
exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Impressa Nacional.
1978. 6 v. ilust.
LOUREIRO, Arthur A.; FREITAS, Jorge A. de; Ramos, Kátia
Bastos L.; FREITAS, Carlos Alberto A. de. Essências
Madeireiras da Amazônia. Manaus: MCT/INPA-CPPF.
2000. 191 p. ilust.
MARTINS, José Evandro C. Plantas Medicinais de uso na
Amazônia. 2 ed. Belém: CEJUP, 1989. 107 p.
EDIÇÃO
Clube do Pesquisador Mirim 2002
Grupo "Plantas Úteis da Amazônia"
RODRIGUES, Roberto M. A Flora da Amazônia. Belém: CEJUP,
1989. 462 p.
Alcemir Aires e Edileusa Sodré (SEC/CMU)
PIMENTEL, Álvaro Augusto M. P. Cultivo de Plantas Medicinais
na Amazônia. Belém: FCAP. Serviço de Documentação e
Informação. 1994. 114 p. ilust.
Integrantes do Grupo "Plantas Úteis da Amazônia"
PESQUISA E TEXTO
DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÕES
Norberto Tavares Ferreira (SEC/CMU)
COLABORAÇÃO
APOIO TÉCNICO CIENTÍFICO
Kleber Perotes (SPZ)
RECURSOS DIDÁTICOS
Biblioteca Clara Maria Galvão e Coleção Didática Emília Snethlage
REVISÃO
Ricardo Secco (CBO)
MCT
MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI
Clube do Pesquisador Mirim do Museu Paraense Emílio Goeldi
Grupo: “Plantas Úteis da Amazônia”- 2002
Plantas Úteis
Coordenação de Comunicação e Extensão
Coordenação de Museologia
Serviço de Educação e Extensão Cultural
Projeto " CLUBE DO PESQUISADOR MIRIM"
Para maiores informações sobre o Clube do
Pesquisador Mirim procure
o Serviço de Educação e Extensão Cultural do
Museu Goeldi, ou ligue
para: 219 3320, 219 3322, 219 3324 .
Site: http:// www.museu-goeldi.br
Museu Paraense Emílio Goeldi
Av. Magalhães Barata, 376
CEP: 66.040-170
Belém - Pará Brasil
Realização:
Apoio:
da Amazônia
Instituto
Organização: Alvadir Tavares de Oliveira
Diagramação e Ilustrações: Norberto T. Ferreira
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