Paciente desaparece do hospital municipal em Santo André Diário do Grande ABC, 17 de abril de 2009 Leonel Oliveira da Silva, 55 anos, está desaparecido desde o dia 9 de abril, quando foi liberado pelo Centro Hospitalar Municipal (CHM) de Santo André. A família dele alega que Leonel é doente mental e recebeu autorização para deixar o local sem a presença de um responsável. O paciente foi internado no CHM no dia 7, depois de ter sofrido convulsão. No dia seguinte, a mulher dele, Maria Alice da Silva, 56, que o acompanhava, retornou para casa. Pouco tempo depois, ela teria recebido uma ligação do hospital, informando que Leonel estava liberado. Maria Alice afirma que não conseguiu buscá-lo imediatamente porque estava passando mal, devido a problemas de coluna e artrose. No dia 10, ela se dirigiu ao hospital com o auxílio de um vizinho. Quando procurou pelo marido, tomou um susto. "Chegamos lá e ele não estava. Fiquei nervosa e comecei a chorar." Um funcionário teria dito a Maria Alice que o relatório do paciente não apresentava nenhuma informação sobre o tratamento psiquiátrico pelo qual Leonel passa. A mulher garante que falou sobre o assunto ao médico. Desde então, os familiares andam pelas ruas em busca do doente. Segundo Maria Alice, o abrigo Casa Amarela, em Santo André, ainda não recebeu nenhum homem com as características de Leonel. Duas pessoas teriam visto o paciente andando pela Avenida 15 de Novembro. Ainda não se sabe que roupas ele traja, pois ele teria pego roupas do CHM antes de deixar o local. Leonel tem duas cicatrizes na cabeça e, às vezes, arrasta a perna direita ao andar. Tem ainda dois caroços aparentes na nuca e na perna direita. O diretor do CHM, Ricardo Cruz, confirma, por meio de nota, que no dia 9 o paciente tomou banho pela manhã, alimentou-se e recebeu cuidados da enfermagem. Ele afirma que Leonel fugiu do local. Ao perceber o fato, o guarda civil municipal que faz plantão no hospital foi acionado. Auxílio - O CHM não possui câmeras de segurança, que é feita por guardas patrimoniais e guardas civis municipais. O diretor também informou que o CHM está à disposição para ajudar a família enquanto o paciente está internado. Após a evasão, cabe aos setores competentes da Prefeitura auxiliarem. A Prefeitura, por sua vez,se diz empenhada em encontrar Leonel e garante que mobilizará a Rede de Inclusão Social como forma de assistência. A família, porém, alega não ter recebido sequer um telefonema oferecendo ajuda. A Prefeitura assegura que informará sobre o desaparecimento ao comando da guarda para que ajude na procura. Rapaz morre ao tentar livrar advogada de assaltantes Agora São Paulo, 17 de abril de 2009 Um rapaz foi assassinado quinta-feira (16 de abril) ao ajudar uma advogada que estava sendo assaltada em frente à escola onde acabara de deixar sua filha, no Campo Belo (Zona Sul) de São Paulo. Às 13h de quinta-feira, a rua Palacete das Águias estava repleta de pais que deixavam seus filhos no colégio Dominus Vivendi. Segundo a Polícia Militar, a advogada Tatiana Ciasca, 38 anos, estacionou seu Vectra e levou a filha de 6 anos a pé até a entrada. Quando retornava ao veículo, foi abordada por dois ladrões armados que exigiram a chave do veículo. "O carro tinha seguro e rastreador, mas ela não quis dar a chave. Os criminosos a derrubaram com uma rasteira", disse o delegado Enjolras Araújo, titular do 35º DP (Jabaquara). O servente Samuel Rodrigues Santos, 25 anos, se aproximou para prestar socorro. Segundo o delegado, ele disse aos assaltantes que parassem de agredir a mulher e foi baleado na região da axila esquerda. Tatiana foi atingida em seguida no abdome e na virilha, e os criminosos correram para lados opostos da rua. Um deles foi visto entrando em um Gol vermelho. Tatiana e Santos foram levados a um pronto-socorro. Santos morreu no hospital. Tatiana passou por uma cirurgia e seu estado de saúde, à noite, era estável, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. À tarde, policiais encontraram um Gol vermelho suspeito de ser o usado no crime e detiveram o dono para averiguação. Contudo, até à noite, a polícia não tinha indícios que o relacionassem ao crime. O delegado deve solicitar imagens de uma câmera de segurança que gravou o crime à distância. Nenhuma testemunha havia concordado em dar depoimento até a noite de quinta-feira. Polícia prende 18 do PCC em escola de samba O Estado de S.Paulo, 17 de abril de 2009 Uma operação da Polícia Militar levou à captura de 18 suspeitos de pertencer ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O grupo ia se reunir na quadra da escola de samba Barroca Zona Sul, na Água Funda, Zona Sul de São Paulo. Eles planejavam um atentado no litoral de São Paulo e, após a prisão, ainda tentaram subornar os policiais. Com os acusados foi apreendido um mapa de Itanhaém, com a indicação de um possível alvo. A escola negou envolvimento com o grupo. Dos presos, sete eram procurados pela Justiça por causa de crimes como roubo, tráfico de drogas e homicídio. Um oitavo acusado foi autuado em flagrante sob a acusação de tentativa de corrupção dos policiais. Os 18 suspeitos ficaram presos em flagrante sob a acusação de bando ou quadrilha. A descoberta da ação dos criminosos foi possível por meio de uma investigação feita pela inteligência da PM. Os policiais estavam atrás de um suposto integrante da facção criminosa, quando receberam a informação de que ele ia se encontrar com os comparsas na quadra da escola de samba, que fica perto da Rodovia dos Imigrantes. Dali o grupo pretendia ir para o litoral. Os movimentos dos suspeitos foram acompanhados pelos policiais, que resolveram intervir quando comprovaram a realização do encontro. Para fazer a prisão, a PM mobilizou os homens da ROTA. Dez carros, com 40 homens do batalhão, foi enviado à escola de samba para fazer as prisões. Houve correria na escola. Ao todo, os PMs detiveram 24 suspeitos, mas seis deles foram liberados logo em seguida, pois não tinham nenhuma relação com a facção. Suborno – Entre os presos estava José Marques da Silva. De acordo com um policial, ele ofereceu suborno de R$ 10 mil para os PMs, que apreenderam ainda dólares e euros, além de recolherem 35 telefones celulares que estavam com os acusados. Garotos em coma após usarem anabolizante veterinário Folha de S.Paulo, 17 de abril de 2009 Dois adolescentes entraram em coma após injetarem um anabolizante de uso veterinário. O caso ocorreu em Caiapônia (GO), e os garotos, de 16 anos, foram internados em estado gravíssimo na madrugada de quinta-feira (16 de abril) no Hospital de Urgências de Goiás (HUGO), em Goiânia. De acordo com o diretor-geral do hospital, Salustiano Gabriel, os jovens correm risco de morrer. "Ambos apresentam um quadro infeccioso muito grave", afirmou. Segundo o médico, os garotos injetaram a substância nos dois braços. O hospital ainda não sabe, no entanto, se a infecção foi causada pelo medicamento ou devido às condições das agulhas. "Não sabemos como foi a assepsia das agulhas, porque eles tiveram uma infecção muito forte e muito rápida", disse. Ainda de acordo com o diretor do hospital, no início da tarde de quinta-feira, um dos garotos teve de ser transferido para outro hospital da cidade, mas o nome do centro-médico não foi informado. Rapaz morre em acidente na frente do Consórcio Diário do Grande ABC, 17 de abril de 2009 O representante comercial Giuliano Cezar Ávila, 28 anos, morreu ao capotar com seu Audi A3 preto na Avenida Ramiro Colleoni, em frente ao Consórcio Intermunicipal do ABC, na madrugada de quarta-feira, em Santo André. O diretor-executivo da entidade, Fausto Cestari, lembra que foi o terceiro acidente de carro em cinco anos no mesmo local e informa que pretende marcar uma reunião, na próxima semana, com o Departamento de Trânsito da Prefeitura de Santo André. O acidente aconteceu por volta das 4h. A vítima seguia pela avenida no sentido bairro-Centro, quando entrou na curva e perdeu o controle do veículo. O carro capotou e parou em frente à entrada do Consórcio. Ávila foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levado ao Centro Hospitalar Municipal (CHM), mas não resistiu aos ferimentos. As causas do acidente estão sendo investigadas. Cestari conta que já teve de fazer adaptações no prédio do Consórcio depois dos outros acidentes. "Tivemos de trocar os mastros das bandeiras. Nossa preocupação é com as pessoas que circulam na calçada. Existe uma escola próxima e o fluxo de alunos à noite é grande, quando os motoristas abusam da velocidade", afirma. Cestari irá pedir para a Prefeitura instalar uma lombada eletrônica no local. "Já tem um radar do outro lado da pista antes de chegar à curva, mas muitos não respeitam." Sistema penitenciário vive crise terrível, avalia Tarso Genro O Estado de S.Paulo, 17 de abril de 2009 O ministro da Justiça, Tarso Genro, avaliou quinta-feira (16 de abril) no Rio de Janeiro que o sistema penitenciário brasileiro está “numa crise terrível” e precisa de mais investimentos para que as penitenciárias não sejam mais “fábricas de criminosos”. Segundo destacou Tarso, 60% dos jovens de 18 a 29 anos que deixam as prisões se tornam reincidentes. Ele disse que casos como a fuga de dois líderes de uma facção criminosa do Rio que deixaram a prisão para trabalhar não desqualificam os programas de reabilitação de detentos. “Eventualmente pode ocorrer algum erro, mas isso não tira o mérito do trabalho que vem sendo feito pela Justiça, associada ao Ministério e à Defensoria Pública, para a recuperação dos presos”, afirmou Tarso Genro. Defensoria – O ministro participou da inauguração do núcleo de Defensoria Pública no Sistema Penitenciário do Rio, que vai prestar assistência jurídica a presos e a seus parentes no Estado. O Ministério da Justiça investiu R$ 1,5 milhão do Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci) para a criação do escritório, que deve fazer pelo menos 28 mil atendimentos por ano. Tarso disse que decisões como a de juízes do Rio Grande do Sul de colocar presos em regime domiciliar por falta de condições nos presídios podem ser boas alternativas, mas é preciso cautela. “O Estado, quando encarcera uma pessoa, se compromete com os direitos e com a salvaguarda da sua integridade física e com a sua possibilidade de recuperação. Em casos extremos, o Judiciário tomar uma decisão como esta é salutar”, afirmou. “Só que tem que ser feita com cautela, para que determinadas pessoas que têm risco iminente de cometerem novos delitos não sejam beneficiadas.” MP quer que empresa pague R$ 1 milhão após agressões O Estado de S.Paulo, 17 de abril de 2009 Após o flagrante de “chicotadas” de agentes de controle de passageiros na Estação Madureira da Supervia, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu quinta-feira (16 de abril) à Justiça a condenação da concessionária a pagar indenização de R$ 1 milhão, no mínimo, para reparar danos morais e materiais. A agressão de quarta-feira, que resultou em quatro demissões, não foi isolada. Um boletiem de ocorrência foi registrado na 29ª Delegacia de Polícia (Madureira), há um mês, pela mãe de um adolescente de 17 anos que teria sido espancado por cinco agentes. A Promotoria de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, que distribuiu a Ação Civil Pública à 6ª Vara Empresarial, pediu, em caráter liminar, que a Supervia impeça os trens de circular com portas abertas. O MPE quer que a empresa dote os trens de sistema para impedir a abertura indevida de portas.