INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO | Mestrado Integrado em Arquitetura Disciplina de Geografia |3º ano | Ano Lectivo 2015_2016 PROGRAMA 1. GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO, TERRITÓRIO, ARQUITECTURA 1.1. A relação Homem-Meio: processo dinâmico e sistémico 1.2. O território como matriz do desenvolvimento: paradigmas fundamentais 2. OLHAR O TERRITÓRIO NA PERSPECTIVA DO CONTEXTO FÍSICO 2.1. Geomorfologia estrutural e dinâmica 2.1.1 O ciclo geológico 2.1.2. Processos morfogenéticos • Morfogénese endógena • Morfogénese exógena 2.1.3. Unidades morfo-estruturais de Portugal Continental 2.1.3. Riscos naturais • Perigo, risco e vulnerabilidade • Percepção e comportamento perante os riscos • Estratégias de enfrentamento: prevenir (cartografar, planear) e reagir 2.1.4. Sítio e posição das aglomerações portuguesas 2.2. Climatologia 2.2.1. Conceitos fundamentais 2.2.2. Situações meteorológicas comuns em Portugal 2.2.3. Noções de clima urbano 2.2.4. Conforto Humano 2.3. Hidrogeografia 2.3.1. Bacias e regime fluvial 2.3.2. Perfis transversais e longitudinais. 2.3.3. Hierarquia da rede fluvial 2.4. 3. Biogeografia OLHAR O TERRITÓRIO NA PERSPECTIVA DO AMBIENTE HUMANO 3.1. Região: necessidade estatística, administrativa ou identitária? 3.2. Desenvolvimento social 3.2.1. Demografia 3.2.2. as diferentes velocidades do desenvolvimento 1 3.3. Desenvolvimento económico 3.3.1. Recursos e estrutura económica 3.3.2. Incentivos e bloqueios à competitividade 3.4. Desenvolvimento urbano 3.4.1. Rede urbana 3.4.2. Subúrbios 3.4.3. Centros e turismo 3.4.4. A gestão do território 3.5 Construir futuros BIBLIOGRAFIA AAVV, Geografia de Portugal, Lisboa, Circulo de Leitores, 4 vol. ALCOFORADO, M. J.(1978) - Reflexões metodológicas em climatologia regional e local (aspectos térmicos). Lisboa, Finisterra, vol.XIII, nº25: 108 - 120. ASHER, F. (1998), Metapolis, Acerca do futuro da cidade, Oeiras, Celta. BAPTISTA, Luís, NUNES, João P. S. (2011), “Lisboa Invisível. Reflexões sobre o trabalho de desocultação das microdinâmicas metropolitanas” in Dornelas, A. et al. (org.), Portugal Invisível, Lisboa, Editora Mundos Sociais, pp. 53-74. BORJA, J. (2003), L a c i u d a d c o n q u i s t a d a , Madrid, Alianza editorial. BOURDIN, A. (2011), O urbanismo depois da Crise, Livros Horizonte BRUTO DA COSTA, A. (1998), Exclusões sociais, Lisboa, Gradiva. BRUTO DA COSTA, A. et al. (2008), Um olhar sobre a pobreza, Lisboa, Gradiva. CAMAGNI, R. (2005), Economía Urbana, Barcelona, Antoni Bosh Ed. CARVALHO, J. M. (2004), Planeamento Urbanístico e Valor Imobiliário, S. João do Estoril, Principia CASTELLS, M. (2007), A Era da informação: economia, sociedade e cultura - A Sociedade em rede, Lisboa, FCG, 3ª ed. DAVEAU, Suzanne, Ambiente Geográfico Natural, Imprensa Nacional da Casa da Moeda. DAVEAU, Suzanne, Portugal Geográfico, Ed. JSC DIAMOND, Jared (2002), Armas, Germes e Aço, Relógio D` Água DONZELOT, J. (2009), La ville à trois vitesses, Paris, Éditions de la Villete. FERRÂO, J. (1996), A demografia Portuguesa, Lisboa, cadernos do Público, 6 FORTUNA, C. (2001), Cidade, cultura e globalização, Oeiras, Celta. FOUCAULT, M. (1984), Vigiar e Punir, Rio de janeiro, Vozes. GALHANO, F. et al., Arquitetura Tradicional Portuguesa, Lisboa, D. Quixote GASPAR, Jorge (1993), As regiões Portuguesas, MPAT, 236 p. GEIGER, R. (1980) - Manual de microclimatologia, o clima da camada junto ao solo. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 2 GILSANZ, Javier de Pedraza (1996), Geomorfologia, Principios, métodos y aplicaciones, Ed. Rueda, Madrid GIVONI, B. (1969) - Man, climate and architecture. Applied Science Publisher, London. GONÇALVES, J. (2006), Os Espaços Públicos na Reconfiguração Física e Social da Cidade, Lisboa, Ed. Lusíada. GONÇALVES, J., Magalhães, A.(2000), “O Jardim Constantino. Os espaços Públicos nas transformações urbanas”, Boletim Lisboa Urbanismo, nº9. HARVEY, David (2011), O Enigma do Capital e as Crises do Capitalismo, Lisboa, Ed. Bizâncio, 336p. HOLDEN, Joseph (e.)(2008), An Introduction to Physical Geography and the Environment, 2ª ed., Pearson-Prentice Hall, Londres, 762 p. INE (2010), Retrato territorial de Portugal – 2009, Lisboa LEDO, A. P. (2004), Novas realidades territoriais para o séc. XXI, Madrid, Ed. Sintesis. LIPOVETSKY, Gilles (1989), A E r a d o V a z i o , Lisboa, E d . R e l ó g i o D`Ág u a . MATTOSO, José, A identidade Nacional, Lisboa, Gradiva (disponível em http://www.scribd.com/doc/5546519/Jose-Mattoso-A-identidade-nacional-pdfrev) MATTOSO, José (1995), Identificação de um País, Lisboa, Ed. Estampa, 2 vol. MATTOSO, José (1985), O essencial sobre a formação da nacionalidade, INCM, (disponível em http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes/doc_download/2213-oessencial-sobre-a-formacao-da-nacionalidade.html MELA, A. (1999), A sociologia das cidades, Lisboa, Editorial Estampa. NAZARETH, J. Manuel (2004), Demografia: A Ciência da População, Lisboa, ed. Presença OLGYAY, Victor (1998), Arquitectura y Clima, Barcelona, Gustavo Gili P A I S , J. Machado (2005), Ganchos, t achos e Biscates, Lisboa, Ambar, 3ª edição. P A I S , J. Machado (2007), Sociologia da Vida Quotidiana. Teorias, Métodos e Estudos de Caso, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, 3ª edição. PECH (2005), Géomorphologie Structurale, Paris, Armand Colin. PEREIRA, Sandra M. (2013), Casa e mudança social, Lisboa, Caleidoscópio Editora. POLÈSE, M. (1998), Economia urbana e regional, Coimbra, APDR. REIS, António (coord.) (2007), Retrato de Portugal, Rio de Mouro, Temas e Debates. RETALLACK, B.J., Ciências da Terra, INMG RIBEIRO, Orlando, Geografia e Civilização, Ed. JSC RIBEIRO, Orlando, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico, Ed. JSC. ROSA, Maria João Valente, CHITAS, Paulo (2010), Portugal: os Números, Lisboa, FFMS SALGUEIRO, T. B. (1992) A Cidade em Portugal, Uma geografia urbana, Porto, Ed. Afrontamento, 450 p. SALGUEIRO, T. B. (2001), Lisboa, Periferia e Centralidades, Oeiras, Celta. SANTOS, Boaventura de Sousa (2001), Globalização: Fatalidade ou utopia , Porto, Ed. Afrontamento. SMALL, R.J. (1978), The Study of Landforms, Cambridge University Press, 2ª ed., Londres, 502 p. STRAHLER, A.H.& Strahler, A.N., (1992), Modern Physical Geography. 4ª Edição, John Wiley & Sons, inc 3 TADEU, T. (org.) (2008), O Panóptico, Belo Horizonte, Autêntica. TORRES, Adelino (1996), Demografia e desenvolvimento, Lisboa, Gradiva TUR, Joan Noguera; PÉREZ, Javier Esparcia (2008), Nuevos factores de desarollo territorial, Valéncia, PUV. VALE, Mário (2008), Globalização e competitividade das cidades: uma crítica teórica na perspectiva da política urbana, Lisboa in Geophilia. VÈLEZ, M. A.; GONZÀLEZ, C. B. (2008), Economía y política regional, Madrid, Delta ZÊZERE et al. (2008), “Perigos naturais, tecnológicos e ambientais na região Oeste e Vale do Tejo”, Inforgeo, nº22-23, pp. 37-50. AVALIAÇÃO A avaliação terá duas componentes: prática e teórica cada uma valendo 50% do total. A avaliação prática resultará da elaboração de dois exercícios (que se encontram descritos no ponto seguinte). A avaliação teórica resultará da realização de um exame. Para obter a aprovação nesta componente o aluno terá de ter a classificação mínima de 10 valores. TRABALHOS PRÁTICOS 1º trabalho | Contexto físico i. Seleccionar numa carta 1/25000 uma área de 6 km2 ii. Inscrever num cartograma talvegues, festos e cumeadas iii. Inscrever num cartograma topos e fundos de vale iv. Inscrever num cartograma as exposições solares do relevo v. Inscrever num cartograma os declives pela método da quadrícula vi. Inscrever un cartograma exemplos de perfis de vertente vii. Preenchimento da ficha climática para uma estação meteorológica Grupos de dois a três elementos Entrega a 28 de Outubro 2º trabalho | Ambiente humano i. Seleccionar um local de residência ii. Caracterização tipológica e funcional da área envolvente (cerca de 1000 metros de raio). Pode utilizar-se o levantamento no terreno ou o recurso ao Streetview iii. Determinação do grau de dependência face ao automóvel com recurso à ferramenta Walkscore (aceder a https://www.walkscore.com/) 4 iv. Determinação do quadro de qualidade de vida e valorização imobiliária do local estudado com recurso à ferramenta Zizabi (aceder a http://www.zizabi.com/) v. Caracterização de outros aspectos julgados relevantes para o quadro de vida do local de estudo (positivos ou negativos) vi. Orientações de planeamento para a área recorrendo ao Plano Director Municipal em vigor ou a outro IGT mais detalhado em vigor vii. Conclusões, propostas e recomendações Grupos de dois elementos Entrega a 16 de Dezembro 5