INEMA Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental

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Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA
Diretoria de Fiscalização e Monitoramento Ambiental - DIFIM
Coordenação de Monitoramento de Recursos Ambientais e Hídricos - COMON
Monitoramento Mensal das TSM's
- Junho de 2015 A Figura abaixo mostra a espacialização das anomalias das Temperaturas da Superfície do Mar (TSM's), referente
ao mês de junho de 2015. As áreas em cores variando do amarelo ao vermelho indicam regiões de águas mais
quentes, quando comparada com a média histórica. Já as áreas destacadas em tons azuis são as regiões de águas
mais frias do que esta média e as áreas de cor branca indicam que as TSM's estão em torno da normalidade.
No Oceano Pacífico Equatorial, em uma faixa que se estende desde a costa noroeste do continente sul-americano
até o meridiano de 140ºE, foram registradas águas anomalamente aquecidas, com as Temperaturas da Superfície do
Mar (TSM's) variando de normal a valores em torno 3,0°C acima desta média. Águas superficiais, também mais
aquecidas, foram identificadas nas proximidades da costa oeste do continente norte americano. Já no Oceano
Pacífico Sul, mesmo com o predomínio de águas com temperaturas superficiais em torno da média histórica,
anomalias positivas (porém menos intensas) foram identificadas, principalmente, próximo à costa oeste da América
do Sul e na porção central do Pacífico Sul.
Quando comparado com o mês anterior (maio de 2015), verificou-se um aumento das áreas com anomalias
positivas próximo à costa noroeste da América do Sul e no setor central do Pacífico Equatorial, o que indica a
intensificação do fenômeno climático El Niño. Nas demais regiões, não foram verificadas mudanças significativas
no comportamento das TSM's.
No Oceano Atlântico, em sua faixa equatorial, entre os paralelos de 10°N e 10°S, o predomínio foi de TSM's em
torno da normalidade. No Oceano Atlântico Sul, anomalias positivas de TSM foram observadas em parte da costa
do Nordeste e Sudeste do Brasil e, de forma mais acentuada, em praticamente toda a costa da Região Sul do Brasil
e Uruguai. Já no Atlântico Norte, observaram-se anomalias negativas de TSM entre a costa norte da América do
Sul (Venezuela) e a costa da África (Mauritânia e Saara). Anomalias positivas de TSM também foram observadas
no Atlântico Norte, em uma extensa área próxima à costa leste da América do Norte.
Quando comparado com o mês anterior (maio de 2015), constatou-se que houve uma redução das áreas com TSM's
mais aquecidas, localizadas junto à costa leste do Nordeste brasileiro, assim com na costa oeste do continente
africano. Nas demais localidades do Oceano Atlântico, não foram identificadas mudanças significativas. Essa
condição de águas com temperaturas superficiais variando entre normal a acima do normal próximo à costa leste do
Nordeste brasileiro, é uma condição favorável à ocorrência de chuvas nessa Região. Vale destacar que, na Bahia o
mês de julho ainda faz parte do período chuvoso nas regiões do Recôncavo, Nordeste e Sul, sendo o padrão de
ventos de sudeste próximos à costa o que mais favorece para que ocorram chuvas mais expressivas nessas áreas.
Figura – Anomalia da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) referente ao mês de junho de 2015 (Fonte:
www.cptec.inpe.br).
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