Carlo Sandro de Oliveira Campos Abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação do português: um caso de reestruturação fonotática por generalização fonológica Belo Horizonte FALE/UFMG Fevereiro de 2005 Carlo Sandro de Oliveira Campos Abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação do português: um caso de reestruturação fonotática por generalização fonológica Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Lingüísticos da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Lingüística. Área de concentração: Lingüística Linha de pesquisa: D (Estrutura Sonora da Linguagem) Orientadora: Prof.ª Dr.ª Thaïs CristófaroSilva Belo Horizonte FALE/UFMG Fevereiro de 2005 Agradecimentos Agradeço à minha orientadora Profª Drª Thaïs Cristófaro-Silva, pelo tema de pesquisa que me confiou, pela acessibilidade e principalmente pela retidão de caráter, simplicidade e afinco à pesquisa que possui, os quais me serviram de exemplo; aos professores Marco Antônio de Oliveira, César Reis, Maria do Carmo Viegas, José Olímpio, Margareth Freitas e Heliana Mello pelas sugestões a esta pesquisa ou simplesmente pelos conhecimentos ministrados em suas aulas, que certamente ajudaram de algum modo o desenvolvimento desta pesquisa; aos colegas Adelma, Tânia, Alessandro, Patrícia, Bruno, Marlúcia, Idalena (pelo acesso ao provedor), Kátia e Helenice; à Raquel, pela amizade, conselhos, pela presteza dispensada e por me permitir acesso incondicional ao seu provedor; em especial, à Daniela Mara, pela amizade e pela constante ajuda com o Goldvarb, Praat, tabelas, caronas, sugestões e leitura de capítulos; ao Xingu, pelo empréstimo da potência para a análise acústica; aos meus Sprachschülern, às escolas Wizard e ao Programa de Implantação de Escolas Indígenas em Minas Gerais, promovido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, sem os quais eu não teria tido meios de me sustentar durante a quase metade e meia do mestrado em que não possuí bolsa de estudos; ao CNpq, pela bolsa de estudos concedida durante parte do mestrado; aos índios Maxakali, que, ao menos indiretamente, ajudaram-me a levar esta pesquisa adiante; à minha família, Maninha, pela leitura e comentários dos capítulos e outros favores mais, Góias, pela ajuda técnica, Caroviscão, pelas constantes tardes mit den Ärzten, Tia Maria pelo carinho e atenção, mesmo quando distante, Dudu, pelos anti-vírus, firewall, Spybot, reinstalações e todo o apoio técnico sem o qual eu não teria escrito da mesma forma esta dissertação; aos meus pais Tarcísio, Éria e Abuela, pelo amor e apoio incondicionais; a todos que por falta de espaço não foram mencionados; à Me1issa, pelo amor, apoio e por compreender minha ausência em momentos às vezes muito difíceis; aos meus informantes, sem os quais esta pesquisa não teria sido possível. “Multa renascentur quae iam cecidere, cadentque quae nunc sunt in honore uocabula, si uolet usus, quem penes arbitrum est et ius et norma loquendi”. Horatius, De arte poetica SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 1 CAPÍTULO 1 – VERBOS DA PRIMEIRA CONJUGAÇÃO 1.1 As três conjugações verbais do português............................................... 5 1.2 Alternância vocálica e metafonia............................................................. 6 1.3 Diferença de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do português ....................................................................................................... 8 1.4 A primeira conjugação............................................................................. 11 1.4.1 Alternância vocálica entre palavras cognatas ................................ 16 1.4.2 Verbos irregulares da primeira conjugação ................................... 17 1.5 A monotongação dos ditongos [ej] e [ow] no português brasileiro........ 23 1.5.1 O trabalho de Veado (1983) ........................................................... 23 1.5.1.1 Fala coloquial......................................................................... 23 1.5.1.2 Fala cuidada ........................................................................... 24 1.5.1.3 Leitura de palavras e sentenças ............................................. 25 1.5.2 A O trabalho de Paiva (1996)......................................................... 26 1.5. 3 O trabalho de Bisol (1989)............................................................. 26 1.5.4 O trabalho de Lopes ....................................................................... 27 1.5.4.1 Ditongo [ow]........................................................................... 27 1.5.4.2 Ditongo[ej]............................................................................. 28 1.5.5 Oliveira (1992) ............................................................................... 29 1.5.6 Conclusão sobre a monotongação dos ditongos decrescentes [ej] e [ow]............................................................................................... 30 1.6 Abertura ou fechamento vocálico? ......................................................... 31 1.7 Conclusão ............................................................................................... 34 CAPÍTULO 2 – PERSPECTIVA TEÓRICA 2.1 Introdução .............................................................................................. 38 2.2 O modelo neogramático e a Difusão Lexical ......................................... 38 2.2.1 O modelo neogramático ................................................................. 39 2.2.2 A Difusão Lexical .......................................................................... 39 2.2.3 Labov (1981) .................................................................................. 40 2.2.4 Oliveira (1991, 1994)...................................................................... 40 2.3 Estudos cognitivos e modelos multirepresentacionais ........................... 41 2.3.1 Teoria de Exemplares .................................................................... 42 2.3.2 Fonologia de Uso .......................................................................... 44 2.3.2.1 Freqüência das palavras ................................................. 46 2.3.2.1.2 Freqüência de ocorrência .............................................. 46 2.3.2.1.3 Freqüência de tipo ........................................................ 48 2.3.2.2 Redes de associação entre as palavras ............................. 49 2.3.2.3 Padrões fonotáticos ......................................................... 51 2.3.2.4 Generalização Fonológica................................................ 56 2.4 Conclusão ................................................................................................ 61 CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA 3.1 Introdução ............................................................................................... 63 3.2 Classificação dos verbos da primeira conjugação ................................... 63 3.3 Verificação das freqüências de tipo ........................................................ 67 3.3.1 O Dicionário Eletrônico Michaelis ................................................ 68 3.3.2 Corpus do LAEL ........................................................................... 72 3.4 Verificação das freqüências de ocorrência ............................................ 74 3.5 Seleção dos verbos para a pesquisa .............................................................. 78 3.6 O corpus externo .............................................................................................. 82 3.6.1 Método para obtenção de dados .......................................................... 83 3.6.2 Obtenção de dados ................................................................................. 84 3.7 Seleção das variáveis ..................................................................................... 87 3.7.1 Variável dependente .............................................................................. 87 3.7.2 Variáveis não-estruturais ...................................................................... 88 3.7.3 Variáveis estruturais.............................................................................. 89 3.8 Levantamento dos dados ............................................................................... 89 3.8.1 Análise dos dados .................................................................................. 90 3.9 Conclusão ......................................................................................................... 90 CAPÍTULO 4 – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 92 4.2 Apresentação geral dos dados....................................................................... 93 4.3 Fatores estruturais............................................................................................ 94 4.3.1 Fator subgrupo verbal ........................................................................... 95 4.3.2 Fator freqüência de ocorrência ............................................................ 98 4.3.3 Fator item lexical .................................................................................... 102 4.4. Fatores não-estruturais ................................................................................... 106 4.4.1 Fator indivíduo ........................................................................................ 108 4.5 Casos metodologicamente particulares ....................................................... 109 4.6 A segunda análise estatística ......................................................................... 110 4.6.1 Freqüência de ocorrência....................................................................... 111 4.6.2 Fator item lexical .................................................................................... 113 4.6.3 Fator indivíduo ....................................................................................... 115 4.7 Verbos com terminações infinitivas em -ear e –iar ........................... 116 4.8 Conclusão .......................................................................................................... 120 CAPÍTULO 5 - ANÁLISE ACÚSTICA 5.1 Introdução ......................................................................................................... 124 5.2 Características acústicas das vogais............................................................. 124 5.3 Seleção das vogais intermediárias ...................................................... 127 5.5 Conclusão......................................................................................................... 132 5.4 Análise acústica dos dados .......................................................................... 129 5.5 Conclusão........................................................................................................ 132 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 134 Referências bibliográficas ........................................................................... 139 Anexos............................................................................................................... 148 Abstract This work discusses the vocalic opening that occurs in mid anterior and posterior vowels in irregular verbs from the 1st conjugation in Brazilian Portuguese. Regular verbs from the 1st conjugation which have a pretonic closed mid vowel in the infinitive forms, such as pesar (to weigh) and colocar (to put): p[e]sar; col[o]car, present an open mid rhizotonic vowel (i.e. stressed on the root) for the 1st person singular: eu p[]so (I weigh); eu col[]co (I put), 2nd and 3rd persons singular você p[]sa (you weigh); você col[]ca (you put) and ele/ela p[]sa (he/she weighs); ele/ela col[]ca (he/she puts). There are, however, some irregulars verbs from the 1st conjugation which traditionally have closed mid rhizotonic vowe1s such as roubar (to steal), eu r[ow]bo (I steal), ele/ela r[ow]ba (he/she steals); velejar (to sail), eu vel[e]jo (I sail), ele/ela vel[e]ja (he/she sails), esp[e]lhar (to mirror), eu me esp[e]lho (I mirror), ele/ela se esp[e]lha (he/she mirrors); f[e]char (to close), eu f[e]cho, (I close), ele/ela f[e]cha (he/she closes), etc. Nevertheless, it has been observed that these irregular verbs can also present mid rhizotonic vowels such as the regulars ones: eu r[w]bo (I steal), ele/ela r[w]ba (he/she steals); eu vel[]jo (I sail), ele/ela vel[]ja (he/she sails); eu me esp[]lho (I mirror), ele/ela se esp[]lha (he/she mirrors); eu f[]cho, (I close), ele/ela f[]cha (he/she closes), etc. This work argues that the innovative opened rhizotonic forms of irregular verbs are caused by a change in the phonotatic pattern of irregular verbs and follows from phonological generalization. The phonotatic pattern of less frequent irregular verbs would display a similar behavior to that of more frequent regular verbs. At first, the change would influence the less frequent verbs. This work is based on the Exemplar Model (JOHNSON e MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) and on Used-Based Phonology (BYBEE, 2001). Phonological generalization cases (BYBEE, 2001) are mentioned in Brown (1999) and Cristófaro-Silva & Oliveira (2002). The data analyzed were obtained from 32 informers, born and raised in Belo Horizonte. Resumo Este trabalho analisa a abertura vocálica que ocorre nas vogais médias anteriores e posteriores, em verbos irregulares da primeira conjugação do português. Verbos regulares da primeira conjugação apresentam vogais médias anteriores e posteriores fechadas nas formas arrizotônicas, como: pesar e colocar: p[e]sar; col[o]car, por exemplo, e abertas nas formas rizotônicas da primeira, segunda e terceira pessoas do singular, como: eu p[]so, eu col[]co (primeira pessoa); você p[]sa, você col[]ca; e ele/ela p[]sa, ele/ela col[]ca (terceira pessoa). Há, entretanto, alguns verbos irregulares da primeira conjugação que tradicionalmente têm vogais médias rizotônicas fechadas, como roubar, eu r[ow]bo, ele/ela r[ow]ba; velejar, eu vel[e]jo, ele/ela vel[e]ja; esp[e]lhar, eu me esp[e]lho, ele/ela se esp[e]lha; f[e]char, eu f[e]cho, ele/ela f[e]cha; etc. Observa-se, entretanto, que tais verbos irregulares podem ter também vogais médias abertas nas formas rizotônicas, como os verbos regulares: eu r[w]bo, ele/ela r[w]ba; eu vel[]jo, ele/ela vel[]ja; eu me esp[]lho, ele/ela se esp[]lha; eu f[]cho, ele/ela f[]cha, etc. Este trabalho levanta a hipótese de que as formas verbais inovadoras dos verbos irregulares, com vogais médias rizotônicas abertas, ocorrem devido a uma mudança do seu padrão fonotático, por generalização fonológica. O padrão fonotático de verbos irregulares menos freqüentes teria um comportamento similar ao do padrão fonotático dos verbos regulares. A mudança ocorreria nos verbos menos freqüentes primeiro. Este trabalho é baseado na Teoria de Exemplares (JOHNSON e MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e no modelo da Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). Casos de Generalização Fonológica são mencionados por Bybee, (2001), Brown, (1999) e Cristófaro-Silva & Oliveira (2002). Os dados analisados foram eliciados de 32 informantes, nascidos e residentes em Belo Horizonte. Lista de figuras FIGURA 1 Organização em rede dos exemplares...................................................... 43 FIGURA 2 Rede com os verbos da primeira conjugação ........................................ 50 FIGURA 3 Alternância de timbre vocálico ................................................................. 53 FIGURA 4 Rede com verbos irregulares ..................................................................... 54 FIGURA 5 Espectro das vogais anteriores e posteriores [e], [], [o] e [].......... 125 Lista de gráficos GRÁFICO 1 Abertura vocálica por subgrupos ...................................................... 95 GRÁFICO 2 Correspondência entre abertura vocálica e freqüência de tipo .... 97 GRÁFICO 3 Relação entre abertura vocálica e freqüência de ocorrência ........ 104 GRÁFICO 4 Abertura vocálica nos itens lexicais .................................................. 114 Lista de tabelas TABELA 1 Diferença entre a primeira e a segunda conjugações........................... 8 TABELA 2 Alternância de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do português: verbos com radical em vogal média alta anterior [e] ......................... 10 TABELA 3 Alternância de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do português: Verbos com radical em vogal média alta posterior [o] ...................... 11 TABELA 4 Vogais nasais ...................................................................................... 14 TABELA 5 Vogais nasalizadas ou seguidas de consoantes nasais ........................... 14 TABELA 6 Alternância vocálica nas vogais anteriores e posteriores entre substantivos, adjetivos e verbos ..................................................................................... 16 TABELA 7 Casos em que a alternância vocálica não foi encontrada ..................... 17 TABELA 8 Verbos regulares ........................................................................................... 60 TABELA 9 Verbos irregulares ..................................................................................... 60 TABELA 10 Grupos verbais da primeira conjugação ................................................ 66 TABELA 11 Total de tipos dos verbos dos Grupos 1 e 3 encontrados no Dicionário Michaelis ...................................................................................................... 69 TABELA 12 Freqüências de tipo do Dicionário Eletrônico Michaelis ............... 70 TABELA 13 Verbos regulares ...................................................................................... 72 TABELA 14 Comparação entre os tipos encontrados no Dicionário Michaelis e no corpus LAEL escrita e fala ........................................................................................... 73 TABELA 15 Freqüência de ocorrência dos pronomes ............................................ 75 TABELA 16 Modelo de tabela ..................................................................................... 77 TABELA 17 Freqüência de ocorrência dos verbos irregulares ............................. 81 TABELA 18 Total de aberturas vocálicas no corpus .............................................. 93 TABELA 19 Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores .................... 93 TABELA 20 Abertura vocálica nas vogais médias por subgrupo verbal .......... 95 TABELA 21 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência ......................................................................................................... 99 TABELA 22 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência em vogais anteriores e posteriores ................................................... 99 TABELA 23 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência .......................................................................................................................... 100 TABELA 24 Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical .................. 102 TABELA 25 Aberturas vocálicas considerando-se o fator sexo ............................ 106 TABELA 26 Aberturas vocálicas considerando-se o fator idade .......................... 106 TABELA 27 Aberturas vocálicas considerando-se o fator escolaridade ............ 107 TABELA 28 Aberturas vocálicas no fator indivíduo ................................................ 108 TABELA 29 Aberturas vocálicas nas vogais médias ................................................ 110 TABELA 30 Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores separadamente..................................................................................................................... 111 TABELA 31 Aberturas vocálicas considerando-se o fator freqüência de ocorrência .................................................................................................................... 111 TABELA 32 Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência em vogais anteriores e posteriores ............................................. TABELA 33 Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical ............... 112 113 TABELA 34 Aberturas vocálicas em relação ao fator indivíduo ......................... 115 TABELA 35 verbos cujas vogais tiveram timbre intermediário ......................... TABELA 36 Verbos selecionados para a análise acústica .................................. 127 128 TABELA 37 Comparação entre freqüência de formantes de vogais típicas e vogais consideradas intermediárias ...................................................................... 129 1 Apresentação Esta dissertação discute a alternância vocálica observada em verbos da primeira conjugação do português brasileiro, no tempo presente do indicativo. Tal alternância de timbre vocálico, nas vogais médias das formas rizotônicas e arrizotônicas dos verbos da primeira conjugação, funciona da seguinte maneira: formas rizotônicas têm vogais médias abertas, enquanto que as formas arrizotônicas têm vogal fechada. Em outras palavras, em verbos da primeira conjugação, como no verbo colocar, ocorre uma vogal aberta em sílaba tônica: col[]ca e uma vogal fechada em sílaba átona: col[o]camos / col[o]car. A alternância entre vogais abertas (tônicas) e fechadas (átonas) é observada sistematicamente nos verbos da primeira conjugação em que a última vogal da raiz verbal seja média anterior não-arredondada ou média posterior arredondada. São exemplos de tais verbos: deletar, emperrar, esperar, entre os verbos com vogal média anterior não-arredondada e colocar, esfolar, entornar, entre os verbos com vogal média posterior arredondada. Tais verbos são denominados nesta dissertação verbos regulares da primeira conjugação. Existem, entretanto, grupos de alguns verbos da primeira conjugação que tradicionalmente não seguem o paradigma de vogal tônica aberta e vogal átona fechada dos verbos regulares. Tais verbos, denominados nesta dissertação verbos irregulares, têm a última vogal do radical, uma vogal média anterior, seguida de consoante palatal [], [/l] ou [], como em velejar, espelhar e fechar, ou de semivogal [j] ou [w], que constituem, juntamente com a vogal média, ditongos decrescentes [ej] e [ow], como em confeitar e roubar. Esses verbos irregulares deveriam, tradicionalmente, apresentar timbre fechado em formas rizotônicas e arrizotônicas: vel[e]ja, vel[e]jar, esp[e]lha, esp[e]lhar, f[e]cha, f[e]char, conf[ej]ta, conf[ej]tar, 2 r[ow]ba, r[ow]bar. Contudo, a alternância vocálica tem sido observada nesse grupo de verbos. Formas como vel[]ja (vel[e]jar), esp[]lha, (esp[e]lhar), f[]cha, (f[e]char), r[w]ba, (r[ow]bar) podem ser observadas na fala de falantes do português brasileiro, segundo alguns autores, como Pontes (1972), Cunha (1976), Cunha (1991) e Oliveira (1992). O timbre fechado, entretanto, por ser prescrito pelas gramáticas tradicionais, teria mais prestígio, nesse grupo de verbos, que o timbre aberto. A abertura vocálica nas formas rizotônicas dos verbos irregulares cujas vogais médias variam o timbre vocálico nas formas rizotônicas, como vel[e]ja / vel[]ja, conf[ej]ta / conf[j]ta / r[ow]ba / r[w]ba, será o foco desta dissertação. Espera-se que as vogais rizotônicas de verbos irregulares tendam a ser pronunciadas abertas pelos falantes, como as vogais rizotônicas de verbos regulares. Tal inovação ocorreria pelo fato de o padrão fonotático dos verbos regulares ser mais freqüente que o padrão fonotático dos verbos irregulares. A mudança seria devida à generalização de um padrão mais freqüente às custas de um padrão menos freqüente e tenderia a ocorrer nos verbos menos freqüentes primeiro. Este estudo foi desenvolvido com base na bibliografia existente sobre o assunto e complementado com a avaliação de dados eliciados de 32 informantes, considerando-se como parâmetros sociolingüísticos sexo, idade, escolaridade e indivíduo. Os dados obtidos foram coletados de falantes naturais e residentes permanentes na cidade de Belo Horizonte. O foco teórico desta dissertação é a Teoria de Exemplares (JOHNSON MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). Este trabalho apresenta a seguinte organização: O capítulo 1 descreve as principais características das conjugações verbais do português, com ênfase especial na 3 primeira conjugação, que é o foco central desta dissertação. Será apresentada a revisão de alguns estudos sobre a primeira conjugação e também sobre a monotongação dos ditongos [ej] e [ow] no português brasileiro. O capítulo 2 apresenta o arcabouço teórico de que se valeu esta dissertação, Difusão Lexical (CHENG e WANG, 1969), a Teoria de Exemplares (MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). A Fonologia de Uso e a Teoria de Exemplares assumem que a gradualidade fonética é inerente aos processos fonológicos e sugerem a interação entre os componentes da gramática, como fonologia, morfologia, sintaxe, etc. Ainda nesse capítulo, será apresentado o conceito de Generalização Fonológica e sua aplicação para uma tentativa de explicação da alternância de timbre vocálico que ocorre em certos grupos de verbos da primeira conjugação do português. No capítulo 3, será apresentada a metodologia utilizada na pesquisa documentada nesta dissertação, incluindo informações sobre a obtenção dos dados, seleção dos informantes, etc. O capítulo 4 apresenta os resultados obtidos por pela eliciação de dados dos 32 informantes e a análise à luz da Fonologia de Uso. Na análise dos dados, foi realizada análise estatística por meio do programa Goldvarb2001 (ROBINSON, LAWRENCE , TAGLIAMONTE, 2001). No capítulo 5, foram feitas algumas sugestões para estudos futuros sobre esse tema e uma conclusão geral que avaliará as contribuições desta dissertação. Uma série de anexos se encontra no apêndice cujo objetivo é fornecer dados específicos sobre a primeira conjugação verbal do português brasileiro. Os dados apresentados em anexo podem subsidiar a investigação de fenômenos similares ao discutido nesta disssertação, em outras variedades do português brasileiro. CAPÍTULO 1 VERBOS DA PRIMEIRA CONJUGAÇÃO 5 1.1 As três conjugações verbais do português O português conservou das quatro conjugações latinas três conjugações, denominadas primeira, segunda e terceira conjugações. O esvaziamento do quadro original das conjugações no latim clássico para o latim vulgar deu-se devido ao uso da segunda conjugação em prejuízo da terceira que desapareceu por completo, sendo assim, substituída pela quarta, que passou a ser denominada terceira conjugação (cf. COUTINHO,1976) . A primeira conjugação do português tem terminação em –ar e é praticamente a única conjugação produtiva em português, ou seja, tanto empréstimos como neologismos entram no português por essa conjugação, com exceção de alguns verbos que ainda entram no português via segunda conjugação. Ainda no latim, a primeira já era a conjugação mais produtiva. A segunda conjugação portuguesa, que tem terminação em –er, é oriunda da fusão da terceira conjugação com a segunda, ocorrida ainda no latim, em que os verbos da terceira conjugação passaram para a segunda conjugação, extinguindo a terceira (cf. COUTINHO, 1976; SAID ALI, 1966). Pode-se considerar a segunda conjugação produtiva pelos verbos incoativos que por ela ainda entram no português1. A terceira conjugação, cuja terminação verbal é em –ir, é, numericamente, a menor conjugação do português, embora, segundo Coutinho (1976), esta conjugação tenha se servido de algumas palavras antes pertencentes à segunda, como tinger > tingir, traer > trair, caer > cair, etc. Na próxima seção, será apresentada uma breve descrição dos verbos que têm abertura vocálica nas formas rizotônicas no português brasileiro. 1 Segundo Coutinho (1976), apenas verbos incoativos entram na língua ainda pela segunda conjugação, como amanhecer, entristecer, etc. 6 1.2 Alternância vocálica e metafonia A maioria dos verbos do português com vogais médias nos radicais sofre alternância de timbre vocálico em suas vogais ou entre formas tônicas e formas átonas, isto é, formas tônicas têm vogais abertas e formas átonas têm vogais fechadas, ou entre as formas pessoais, como no exemplo: a) alternância de timbre vocálico entre formas tônicas e formas átonas: col[o]car, col[]co, col[]ca; b) alternância de timbre vocálico entre as formas pessoais: rec[e]ber, rec[e]bo, rec[]be. Tal alternância de timbre vocálico não ocorre em verbos com as vogais [a]2, [i] e [u] nos radicais, como pode ser observado nos exemplos de verbos com e sem vogais médias nos radicais: par[]ce, par[e]cer, ap[]sta, ap[o]star, am[]la, am[o]lar, mas: asf[a]lta, asf[a]ltar, f[i]ca, f[i]car, m[u]da, m[u]dar3. Na literatura, costuma-se distinguir os dois tipos de alternância, a que ocorre entre as formas arrizotônicas e rizotônicas e a que ocorre entre as formas pessoais. Os dois tipos de alternância são chamados de alternância vocálica ou metafonia. Cunha (1991) chama de alternância vocálica ou metafonia a mudança de timbre vocálico entre as formas rizotônicas, recorrente nos verbos de segunda de terceira conjugações. Segundo Cunha (1991), a metafonia consiste de uma alteração do timbre de uma vogal média por influência de uma vogal átona final. De acordo com Cunha (1991), não há metafonia na primeira 2 3 A fonte fonética utilizada nesta dissertação foi SILSophia IPA93, disponível na página eletrônica www.sil.org. Por ser um assunto extenso, irei restringir-me apenas aos verbos com radical em vogais médias [e] e [o]. A descrição de verbos com outras vogais nos radicais, que não fossem as vogais médias, fugiria dos objetivos propostos nesta dissertação, que é analisar a abertura vocálica em formas rizotônicas de verbos irregulares da primeira conjugação com radical em [e] e [o]. 7 conjugação do português por não haver na primeira conjugação alternâncias vocálicas entre as formas rizotônicas, ou seja, alternância vocálica entre as formas pessoais. O que ocorre na primeira conjugação é a alternância de timbre vocálico entre formas verbais rizotônicas e arrizotônicas. Alguns autores, entretanto, como Bechara (2003), consideram a metafonia uma alternância vocálica entre formas rizo- e arrizotônicas, que ocorre na primeira conjugação. A mudança de timbre vocálico que ocorre entre as formas rizotônicas e arrizotônicas da primeira conjugação será, nesta dissertação, denominada alternância vocálica simplesmente, em contraste com a outra alternância de timbre vocálico que ocorre nas outras conjugações, entre as formas rizotônicas ou entre formas pessoais. Tal alternância será chamada doravante de metafonia nesta dissertação, em concordância com Cunha (1991). A seção seguinte trata da diferença de timbre vocálico que existe nos verbos das três conjugações do português. 8 1.3 Diferença de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do português Os verbos da primeira conjugação do português têm, no presente do indicativo, abertura vocálica em todas as formas rizotônicas. Diferentemente, verbos da segunda conjugação têm, no presente do indicativo, abertura vocálica somente na segunda e terceira pessoas do singular4 e terceira do plural. A primeira pessoa do singular tem vogal fechada, conforme os exemplos na tabela (1): TABELA (1): Diferença entre a primeira e a segunda conjugações 1º conjugação arrizotônica rizotônica 1º p. Rizotônixca 2º e 3º p. a esp[e]rar esp[]ro esp[]ra5 b prov[o]car prov[]co prov[]ca 2º conjugação arrizotônica rizotônica 1º p. Rizotônixca 2º e 3º p. a t[e]cer t[e]ço t[]ce b c[o]lher c[o]lho c[]lhe As vogais médias radicais dos verbos da segunda conjugação permanecem fechadas na primeira pessoa do presente singular, como na tabela (1), e também nas formas rizotônicas do modo subjuntivo e do modo imperativo formal: t[e]ça, t[e]çam, t[e]ça. No modo imperativo coloquial, a vogal média rizotônica é aberta: t[]ce. Já na terceira conjugação, há três tipos de verbos: verbos cujas formas verbais, como na segunda conjugação, têm vogal fechada, na primeira pessoa do presente do singular, e 4 Há exceções, como o verbo poder, da segunda conjugação, cuja vogal rizotônica é aberta na primeira pessoa do singular: eu p[]sso. 5 Não foram incluídas aqui as formas de segunda pessoa tu e vós, por não serem recorrentes no dialeto mineiro, e também em boa parte do território brasileiro. Em seu lugar, estão as formas de segunda pessoa você e vocês, gramaticalmente correspondentes à terceira pessoa. 9 vogal aberta, nas demais formas rizotônicas, como no verbo em[e]rgir, em[e]rjo, em[]rge, em[]rgem, etc.; verbos que, como os verbos da primeira conjugação, têm as vogais de todas as formas rizotônicas abertas, como em impedir: imp[e]dir, imp[]ço, imp[]de, imp[]dem, etc.; e verbos em que, na forma verbal de primeira pessoa do singular, a vogal média é substituída por uma vogal alta, como em f[e]rir: f[i]ro, f[]re. Os verbos da terceira conjugação têm vogal média posterior [o] no radical apenas em algumas formas: abolir; dormir; engolir; polir, etc. Segundo Williams (1962), a vogal radical [o] tornou-se [u] devido à semivogal surgida na primeira pessoa do presente do indicativo: sŭbĕo > subo, tŭsĕo > tusso. Essa mudança teria ocorrido por assimilação da vogal [o] pela semivogal subseqüente. A expansão para os outros pronomes pessoais, como a primeira pessoa do plural, em subimos, teria ocorrido por analogia. Vê-se, portanto, que há maior regularidade nos verbos da primeira conjugação em relação aos verbos das outras conjugações verbais, no que se refere à alternância de timbre vocálico nas vogais médias. Enquanto na primeira conjugação todas as vogais das formas rizotônicas são abertas6, na segunda e terceira conjugações, as vogais médias das formas de primeira pessoa do indicativo presente do singular, entre outras, não têm abertura. As tabelas abaixo diferenciam os verbos das três conjugações do português quanto à alternância de timbre vocálico na primeira, segunda e terceira conjugações. Os verbos foram separados em dois grupos, a saber: 6 ,Será visto mais adiante que, em alguns verbos da primeira conjugação, a abertura vocálica não ocorre. Entre eles incluem-se os verbos em que a vogal média é seguida de consoante nasal ou nasalizada. 10 1) verbos com vogal média alta anterior [e] no radical; 2) verbos com vogal média alta posterior [o] no radical e vogal média alta posterior [o]. Na tabela (2), os verbos da terceira conjugação estão divididos em dois modelos. Um modelo semelhante ao dos verbos da segunda conjugação, com vogal fechada, na forma verbal rizotônica de primeira pessoa do presente singular e outro semelhante aos verbos da primeira conjugação. As vogais médias fechadas nas formas rizotônicas dos verbos de segunda e terceira conjugações estão sombreadas. TABELA (2): Alternância de timbre vocálico nos verbos das três conjugações do português: verbos com radical em vogal média alta anterior [e] modo indicativo singular plural modo subjuntivo modo imperativo Infinitivo 1. p 2. p. 3. p. 1. p 2. p. 3. p. 1. 2. conjugação conjugação imp[e]rar par[e]cer imp[]ro par[e]ço imp[]ra par[]ce imp[]ra par[]ce imp[e]ramos par[e]cemos imp[]ram par[]cem imp[]ram par[]cem 3. conjugação modelo A modelo B em[e]rgir imp[e]dir em[e]rjo imp[]ço em[]rge imp[]de em[]rge imp[]de em[e]rgimos imp[e]dimos em[]rgem imp[]dem em[]rgem imp[]dem singular 1. p imp[]re par[e]ça em[e]rja plural 2. p. 3. p. 1. p 2. p. 3. p. imp[]re imp[]re imp[e]remos imp[]rem imp[]rem par[e]ça par[e]ça par[e]çamos par[e]çam par[e]çam em[e]rja em[e]rja em[e]rjamos em[e]rjam em[e]rjam singular plural 1. p. 2. p. imp[]re imp[]rem par[e]ça par[e]çam em[e]rja em[e]rjam imp[]ça imp[]ça imp[]ça imp[i]damos imp[]çam imp[]çam imp[]ça imp[]çam A tabela (3) mostra os verbos das três conjugações com vogal média alta posterior [o] no radical: 11 TABELA (3): Verbos com radical em vogal média alta posterior [o] modo indicativo modo subjuntivo 1. p 2. p. 3. p. 1. p 2. p. 3. p. 1. conjugação col[o]car col[]co col[]ca col[]ca col[o]camos col[]cam col[]cam 2. conjugação com[o]ver com[o]vo com[]ve com[]ve com[o]vemos com[]vem com[]vem 3. conjugação subir subo s[]be s[]be subimos s[]bem s[]bem 1. p 2. p. 3. p. 1. p 2. p. 3. p. col[]que col[]que col[]que col[o]quemos col[]quem col[]quem com[o]va com[o]va com[o]va com[o]vamos com[o]vam com[o]vam suba suba suba subamos subam subam 2.p 2.p col[]que col[]quem com[o]va com[o]vam suba subam singular singular plural modo imperativo singular plural Vê-se que os verbos da segunda e terceira conjugações, ao contrário da primeira, não têm alternância vocálica em todas as pessoas entre formas arrizotônicas e formas rizotônicas. A seção seguinte apresenta detalhes sobre a primeira conjugação. 1.4 A primeira conjugação A primeira conjugação é a maior, praticamente a única produtiva e a mais regular conjugação verbal do português. Por esse motivo, ela é aquela que acolhe os estrangeirismos e os neologismos que entram para a língua. Na seção anterior, foi visto que, dentre os verbos da primeira conjugação que nas formas rizotônicas têm vogais médias [e] ou [o] tônicas, a maioria sofre mudança de timbre vocálico entre as formas arrizotônicas e rizotônicas, ou seja, as vogais médias têm timbre fechado nas formas arrizotônicas e timbre aberto nas formas rizotônicas. Figuram como representantes de tais verbos os exemplos na página 12: 12 a) testar - t[]sta; b) entregar – entr[]ga; c) colocar – col[]ca; d) explorar – expl[]ra. Pelo fato de a maioria dos verbos com vogal [e] e [o] nos radicais sofrerem regularmente alternância vocálica entre formas arrizotônicas e rizotônicas, tais verbos serão denominados nesta dissertação de “verbos regulares da primeira conjugação”. Poder-se-ia atribuir a abertura vocálica recorrente nas formas rizotônicas à ação da metafonia. Se fosse assim interpretada, a mudança de timbre nessas formas seria explicada pela influência das vogais médias tônicas pela vogal subseqüente final átona, nesse caso, [].7 Tal explicação seria, no entanto, insuficiente para corroborar a hipótese de ocorrência de metafonia na primeira conjugação, pois não esclareceria a razão da mudança de timbre vocálico nas formas de primeira pessoa do singular do modo indicativo: esp[e]rar / esp[]ro, col[o]car / col[]co; de primeira, segunda e terceira do singular do modo subjuntivo: esp[e]rar / (que você/ele) esp[]re, col[o]car / (que você/ele) col[]que; e de segunda e terceira, também do singular, do modo imperativo: esp[e]rar / esp[]ra / esp[]re, col[o]car / col[]ca / col[]que. Em tais formas verbais, as vogais média tônicas [] e [] são seguidas pelas vogais altas átonas [], [] e []: esp[]r[], esp[]r[] e esp[]r[], col[]c[], col[]qu[] e col[]c[]. Se 7 Nota: optou-se por transcrever a vogal baixa central em posição postônica final como [], seguindo resultados de exame experimental de Marusso (2003). As vogais altas átonas finais foram transcritas como [,]. 13 a alternância vocálica que ocorre nos verbos da primeira conjugação fosse um caso de metafonia, seria esperado que as vogais átonas finais [], [] e [] nas formas verbais esp[]r[], esp[]r[], esp[]r[] e col[]c[], col[]qu[] e col[]c[] influenciassem as vogais médias tônicas [] e [] dos radicais e as tornassem fechadas: [e] e [o]. Pelo fato de não haver assimilação da vogal média [], assume-se aqui, como já foi mencionado na seção anterior, que a alternância vocálica entre formas rizotônicas e arrizotônicas, na primeira conjugação, ocorra de maneira e por razões diversas da metafonia das demais conjugações do português. Cunha (1991, p. 125) observa que para a não atuação da metafonia nos verbos da primeira conjugação há uma explicação diacrônica. Segundo Cunha, tais verbos, no latim, não possuíam semivogal, na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, como em approbo (aprovar) capto (agarrar), laboro (trabalhar) e stipo (amontoar), por exemplo. Nos verbos da segunda e terceira conjugações, ao contrário, a presença da semivogal teria causado a metafonia, como, por exemplo, nos verbos mover e dormir: moveo > *movyo > moivo > movo; dormio > dormyo > doyrmo > duirmo > durmo (CUNHA, 1991). A semivogal teria causado a metafonia na primeira pessoa do indicativo presente de outros verbos da segunda e terceira conjugações. Há, entretanto, autores que não diferenciam os dois tipos de alternância de timbre vocálico, um entre formas rizotônicas e arrizotônicas e o outro somente entre as formas rizotônicas. Bechara (2003), por exemplo, chama de alternância vocálica ou metafonia a transição entre vogal aberta e fechada que ocorre nas três conjugações portuguesas, independentemente da transição ocorrer entre formas verbais rizotônicas e arrizotônicas ou somente entre formas rizotônicas. 14 As vogais [e] e [o] tônicas nos verbos da primeira conjugação não sofrem abertura quando são nasais ou nasalisadas, isto é, seguidas de consoantes nasais, como nas tabelas (4) e (5): TABELA (4): vogais nasais: infinitivo 1º pessoa 2º pessoa assentar ass[e]tar contar c[o]tar assento ass[e]to conto k[o]to assentas ass[e]tas contas k[o]tas 3º pessoa sing. assenta ass[e]ta conta k[o]ta 3º pessoa plural assentam ass[e]tam contam k[o]tam TABELA (5): Vogais nasalizadas ou seguidas de consoantes nasais: infinitivo 1º pessoa 2º pessoa remar r[e]mar remo r[e]mo rema r[e]ma 3º pessoa sing. rema r[e]ma 3º pessoa plural remam r[e]mam Além dos verbos com vogais médias radicais nasais e nasalizadas, também o verbo chegar tem vogais rizotônicas fechadas. Nesse verbo, a pronúncia fechada da vogal média tônica é atribuída por alguns gramáticos (ALMEIDA, 1964, CUNHA & CINTRA, 2001) à fricativa palatal precendente []: ch[e]gar, ch[e]go, ch[e]ga. É questionável, no entanto, se a consoante palatal [] anterior à vogal radical impediria a abertura das vogais médias. A ausência de outros verbos da primeira conjugação em que a vogal radical seja antecedida de consoante palatal impede que se verifique em outros verbos a influência da palatal sobre a vogal seguinte. Há casos análogos ao do verbo chegar, como em mais dois verbos do português cuja vogal média alta anterior [e] é antecedida de consoante palatal []: os verbos checar e cheirar. A vogal média do verbo checar sofre abertura nas formas rizotônicas, mas por ser um empréstimo do 15 verbo inglês check, a vogal já poderia ter sido emprestada aberta, como em check [tk]. Já no verbo cheirar, cuja vogal rizotônica é fechada, a questão é controversa, pois a abertura vocálica da vogal média poderia não ocorrer por influência da palatal ou devido à semivogal [j] que segue a vogal e forma um ditongo decrescente [ej]. Ao verificar a influência da consoante palatal na vogal média alta posterior [o], surgiu um problema semelhante, pois há somente cinco verbos em que a vogal média é seguida de consoante palatal (AURÉLIO, 2001) Nos verbos chochar (ficar chocho, sem graça), chofrar (dar chofre em, acertar) e chorrar (lançar-se com ímpeto, o mesmo que jorrar), a vogal média posterior [o] deveria, segundo o dicionário Aurélio (2001), ser pronunciada fechada eu/ele ch[o]cho(a), eu/ele ch[o]fro(a), eu/ele ch[o]rro(a). Não se tem evidência, nesta dissertação, entretanto, de como as vogais desses verbos seriam pronunciadas na fala, já que os verbos chochar, chofrar e chorrar parecem ser arcaísmos. Nos verbos chocar e chorar, contudo, a consoante palatal não impede a abertura: eu/ele ch[]co(a)/ ch[]ro(a). A vogal média do verbo da segunda conjugação chover também sofre abertura, na terceira pessoa do indicativo singular: ch[]ve, o que evidencia que a pretensa influência da consoante palatal [] sobre vogais médias não ocorra sistemeticamente. A seção seguinte tratará da alternância vocálica de vogais médias entre verbos, substantivos e adjetivos. 16 1.4.1 Alternância vocálica entre palavras cognatas Alguns autores costumam, ao tratar da alternância de timbre vocálico entre vogais tônicas e átonas dos verbos de primeira conjugação, mencionar também a alternância vocálica que ocorre entre os verbos, substantivos e adjetivos cognatos. Tal alternância vocálica ocorre tanto nas vogais média alta anterior e posterior, como se pode ver na tabela (6): TABELA (6): Alternância vocálica nas vogais anteriores e posteriores entre substantivos, adjetivos e verbos Vogal fechada g[e]lo (substantivo) s[e]co (adjetivo) r[o]lo (substantivo) t[o]rto (adjetivo) Vogal aberta g[]lo (verbo) s[]co (verbo) r[]lo (verbo) ent[]rto (verbo) Uma relação entre nomes e verbos, como a que se vê na tabela (6), foi feita, por exemplo, por Viana (1883). Viana faz um paralelo entre o comportamento das vogais médias em verbos e substantivos e adjetivos a eles correspondentes. Viana afirma que sempre que as vogais anteriores e posteriores [e] e [o] se tornam tônicas, elas são abertas, ao passo que, nos substantivos e nos adjetivos de radicais idênticos, suas vogais são fechadas: Dans les verbes de la conjugaison en –ar, on constate un changement de la voyelle radicale accentuée, si on les compare aux substantifs de forme identique, changement qui n’est pas aussi évidemment dû à la réfraction. Toutes fois que l’e ou l’o deviennent toniques, ils sont ouverts, tandis que dans les substantifs ou adjectifs à radicaux identiques, ces voyelles sont fermées. (VIANA, 1883, p. 53) 17 Embora a correspondência de vogais fechadas e abertas entre formas verbais, substantivas e adjetivas ocorra em muitos casos, como na tabela (6), há casos em que isso não ocorre, como se pode ver na tabela (7): TABELA (7): Casos em que a alternância vocálica não foi encontrada entr[]ga (substantivo) (não encontrado) al[]gre (adjetivo) (não encontrado) entr[]ga (verbo) col[]ca (verbo) al[]gra (verbo) reb[]la (verbo) Como se pode ver nos exemplos apresentados em (7), em alguns casos, não há relação da abertura ou fechamento da vogal nos substantivos, adjetivos e verbos. Mesmo quando há, existem casos em que a vogal tônica é sempre aberta, nos adjetivos, substantivos e verbos a que correspondem. A relação entre verbos e suas formas cognatas substantivas e adjetivas é bastante assimétrica e será aqui apenas mencionada, pois pesquisar tal assunto iria além dos objetivos propostos nesta dissertação. Além disso, considerar tal relação seria irrelevante para a análise a ser apresentada neste trabalho. A próxima seção tratará dos verbos anômalos da primeira conjugação. 1.4.2 Verbos irregulares da primeira conjugação Apesar da aparente regularidade existente no sistema verbal da primeira conjugação, no que se refere à mudança de timbre vocálico entre formas verbais átonas e tônicas, há verbos com vogais médias anteriores e posteriores [e] e [o] nos radicais que, tradicionalmente, não sofrem abertura vocálica. Tais verbos são: os verbos com 18 terminação em hiato, representados ortograficamente por –ear, como chantagear e homenagear; verbos com ditongos decrescentes [ej] e [ow] no radical, como respeitar e roubar; verbos cuja vogal radical seja seguida das consoantes palatais [], [], [], como velejar e festejar, aconselhar e espelhar, fechar e bochechar. Seguem abaixo alguns exemplos desses verbos irregulares no que se refere à alternância do seu timbre vocálico entre formas arrizotônicas e rizotônicas. Entre esses verbos figuram: ● Verbos com terminação em –ear: chantagear; enfear, frear. Nesses verbos, a vogal média é seguida da vogal [a], formando um hiato, correspondente à terminação de infinitivo: [eah] ou [ia]8. Nas formas flexionadas, no entanto, surge uma semivogal epentética alta anterior [j] entre as vogais em hiato, transformando-o em ditongo decrescente [ej], como no exemplo: chantag[ea]r > chantag[ej]a. Compartilham dessa característica com os verbos com terminação infinitiva em –ear as formas flexionadas de cinco verbos anômalos com terminação infinitiva em –iar: ansiar, incendiar, mediar, odiar e remediar. Tais verbos, diferentemente do restante de seu grupo, sofrem também inserção de uma semivogal epentética entre as vogais em hiato: ans[ej]o, incend[ej]o, med[ej]o, od[ej]o e remed[ej]o, mas premiar/prem[i], negociar/negoc[i], presenciar/presenc[i], etc. Em português, a diferença ortográfica entre verbos com terminação em 8 Segundo Huback (2003) a fricativa glotal /h/ em posição final de palavra tende a não ocorrer no português de Belo Horizonte. 19 –ear e em –iar não existe foneticamente: chantagear [ataia] amaciar [amasia], daí a confusão entre eles9; ● verbos com ditongos decrescentes [ej] e [ow] no radical, como em beirar, beijar, aceitar, louvar, peneirar, poupar e roubar; ● Verbos em que a vogal média rizotônica seja seguida de uma das consoantes palatais: - [] - como em velejar, almejar, despejar e ensejar; - [] (ou sua variante [l]) - como em aconselhar, ajoelhar e espelhar; - [] – como em fechar, bochechar e apetrechar10. Como já foi mencionado acima, tais verbos têm tradicionalmente vogais rizotônicas fechadas: chantag[ej]o, b[ej]ro, r[ow]bo, vel[e]jo, acons[e]lho, f[e]cho. Segundo Cunha e Cintra (2001), apenas os verbos invejar, embrechar, frechar e vexar apresentam vogal aberta [] nas formas rizotônicas. Aos verbos mencionados por Cunha e Cintra (2001) acrescento ainda estrear e a variante de frechar, flechar. 9 Tal confusão existe há muito no português, como aponta Ali (1966): [....] Notória é a circunstância de certos verbos em –iar invadirem, com êxito variável, o domínio da conjugação em –ear. Odiar e ansiar, apesar dos substantivos em ódio e ânsia, fazem odeio, odeias, odeia, odeiam, anseio, anseias, anseia, anseiam. Do mesmo modo incendiar, mediar, remediar. Conjugação análoga aconselha-se (Dicionário de Aulete) para premiar; mas ainda que se aponte um ou outro exemplo antigo nesse sentido, vem isso contrariado pela formação normal cinco vezes usada em Vieira (Serm. 2, 425): Deus sempre premia misericórdia, etc, e em este Senhor premia com benevolência (Bernardes, L. e C. 109); Deos premia (ib. 392) [....] (Ali (1966), Gramática histórica da língua portuguesa, 1966, p. 138); 10 Dentre os verbos em -echar, poucos são conhecidos, pois são arcaísmos, em sua maioria . 20 Também esses dois verbos têm normalmente vogais abertas nas formas rizotônicas: estr[j]a, fl[]cha. Exceto os seis verbos mencionados, estrear, embrechar, flechar, frechar, invejar e vexar, todos os verbos da primeira conjugação com terminação infinitiva em –ear, que apresentam ditongos [ej] e [ow] nos radicais e verbos que tenham vogal rizotônica seguida de consoante palatal teriam vogais médias fechadas nas formas rizotônicas do presente do indicativo: chantag[ej]o, b[ej]ro, r[ow]bo, vel[e]jo, acons[e]lho, f[e]cho. Há evidências, entretanto, de que os verbos irregulares da primeira conjugação possam ter suas vogais tônicas abertas (cf. PONTES, 1972; CUNHA, 1992). Entre eles, há os que à primeira vista parecem nunca sofrer abertura em suas vogais rizotônicas, como chatear (*chat[j]o), deixar (*d[j]xo), desejar (*des[]jo), beijar (*b[]/[j]jo) etc; e outros cuja abertura ocorre com mais freqüência, pelo menos na fala espontânea, ou mais coloquial, como roubar, (r[]/[w]bo)11, ajeitar (aj[j]to), ajoelhar (ajo[]lho), fechar (f[]cho) etc. Nesses verbos, a qualidade vocálica da vogal tônica parece depender mais do falante e da situação de fala que do ambiente fonético. Este tópico será abordado oportunamente. Dentre os verbos com terminação infinitiva em –ear, a grande maioria não sofre abertura vocálica em suas vogais. Verbos como atear, impermear e saborear, por exemplo, não abrem suas vogais. Formas como: *at[j]o, *imperm[j]o e *sabor[j]o são, aparentemente, incomuns. Tais verbos têm nas formas infinitivas as terminações 11 Segundo Albano (2001), a abertura vocálica na vogal média do ditongo decrescente [ow] somente ocorre quando há a monotongação do ditongo. Nesta dissertação, no entanto, assume-se a possibilidade de abertura vocálica na vogal média do ditongo [ow], sem que para isso ocorra primeiro a monotongação do ditongo. 21 em [ea] ou alternativamente em [ia], como em saborear: [saboea] / [saboia]. Há, no entanto, verbos que nas formas infinitivas têm pronúncia [eja], com ditongo, como nos verbos frear, cear: [feja] [seja]. O levantamento realizado nesta pesquisa identificou apenas sete verbos com essa característica na primeira conjugação: brear, cear, embrear, enfear, estrear, frear e mear. Nesses verbos, aparentemente, exceto no verbo estrear, as vogais médias são freqüentemente abertas12. Já no verbo estrear, a vogal não ocorre fechada, mas sempre aberta: estr[j]o13. As vogais rizotônicas dos verbos com terminação em consoante palatal aconselhar e pelejar parecem não sofrer abertura, pelo menos não como os verbos espelhar e bochechar, por exemplo. O verbo fechar também sofre freqüentemente abertura: f[]cha. Já os verbos invejar e flechar têm suas vogais sempre abertas (Cunha & Cintra, 2001). Segundo Pontes (1972), somente três, de todos os verbos em consoante palatal por ela investigados, ocorrem com vogal fechada nas formas rizotônicas. São eles: chegar, desejar, e aconselhar14. Cunha (1992), contudo, aponta apenas os verbos espelhar e fechar como prováveis à abertura vocálica. Os verbos com ditongos [ej] e [ow] no radical, como afrouxar, roubar, louvar, beirar, peneirar e peitar têm freqüentemente suas vogais abertas. Nesta dissertação, entretanto, lança-se a hipótese de que o fator escolaridade do indivíduo tenha um papel importante na abertura vocálica nas vogais de alguns verbos. Tal hipótese será investigada neste trabalho. 12 Verbos com terminação infinitiva em –oar não sofrem abertura vocálica, por isso não foram incluídos neste estudo. Possivelmente, por ser oriundo do substantivo estréia, o verbo estrear tem vogal rizotônica aberta. 14 Pontes (1972) inclui ainda os verbos beijar, cheirar e queixar. Ela parece não mais considerar a semivogal [j] nesses verbos, pois sua análise é do português coloquial. Pontes inclui o verbo cheirar entre os verbos com terminação em consoante palatal porque provavelmente o compara com chegar, ambos com consoante palatal antecedendo a vogal média. 13 22 Quando as vogais dos verbos com radical em ditongo são abertas, a semivogal pode permanecer junto à vogal ou ser cancelada opcionalmente. Entretanto, nos verbos com ditongo [ej] no radical, como espreitar e peitar, a semivogal [j] parece ocorrer obrigatoriamente, quando seguida das consoantes alveolares surda e sonora [t] [d]: espr[j]to e p[j]to15, mas *espr[]to e *p[]to. Pronúncias como *espr[]to e *p[]to, sem a semivogal [j], não parecem ser possíveis. Albano (2001) afirma que as vogais médias em ditongos decrescentes [ow] têm sempre timbre fechado quando ocorrem em formas rizotônicas de verbos como roubar. Albano só admite a ocorrência do timbre vocálico aberto em dialetos em que o ditongo seja monotongado ou quando ele seja oriundo de lateral vocalizada [w], como em s[w]ta (< s[]ta) e eng[w]fa (eng[]fa). Os dados coletados e analisados nesta dissertação, entretanto, evidenciam a ocorrência da vogal média do ditongo [w] com timbre aberto, em ambos os casos, com ou sem a ocorrência de monotongação, pelo menos no dialeto mineiro. Como esta dissertação trata da abertura vocálica de vogais médias em verbos da primeira conjugação, entre os quais os verbos com ditongos decrescentes [ej] e [ow] nos radicais, resenham-se na próxima seção alguns estudos sobre a monotongação desses ditongos. Embora tais estudos mostrem preponderantemente resultados sobre a monotongação dos ditongos [ej] e [ow] em nomes, tal revisão bibliográfica pode 15 Na vogal rizotônica do verbo peidar não parece ser possível abertura vocálica: *p[j]do(a). A semivogal, contudo, não é suprimida, possivelmente devido à consoante alveolar sonora [d]: p[ej]da, mas *p[e]da. 23 contribuir para os estudos da monotongação em verbos e da alternância de timbre vocálico nas vogais médias de verbos da primeira conjugação. 1.5 A monotongação dos ditongos [ej] e [ow] no português do Brasil 1.5.1 O trabalho de Veado (1983) Veado (1983) trabalha com dados do português da fala casual e formal de Belo Horizonte. Veado (1983) divide os dados em três blocos: 1) fala coloquial, 2) fala cuidada e 3) leitura de palavras e textos. A seguir serão mostrados os resultados obtidos por ela. 1.5.1.1 Fala coloquial Segundo Veado (1983), a fala coloquial favorece a redução tanto do ditongo [ej] quanto do ditongo [ow]. Excetuando-se casos em que não ocorreu a redução de [ej], diante de consoantes apicais em posição alveolar (/t/, /d/, /s/, /l/, /n/) ou em posição final de palavra (sei, lei, falei, etc), foi encontrado um alto índice de redução, 99% tanto para [e] quanto para [o], independentemente da influência dos fatores estruturais ou sociais considerados. Veado considerou os seguintes fatores estruturais: 1) posição em que o ditongo ocupa no item léxico; 2) acento; 3) segmentos consonantais seguintes. Como fatores sociais, foram considerados: 1) idade; 2) sexo; 3) classe social. Veado formula a hipótese de que uma situação de fala marcada por traços [+coloquial] [+casual] tenha pouco peso na produção das variáveis [e] e [o] em competição com as 24 vogais abertas [] e []. De acordo com Veado, a redução não é marcador nem de idade, nem de sexo, nem de classe social, mas de estilo, isto é, estilo mais ou menos formal. 1.5.1.2 Fala cuidada Como fala cuidada, Veado (1983) considerou textos falados, como noticiários e entrevistas televisivas. Veado (1983) conclui que a redução dos ditongos [ej] e [ow] não foi registrada da mesma maneira que no uso casual de fala. Segundo ela, embora a redução do ditongo [ow] tenha ocorrido mais, há ambientes estruturais mais favorecedores à redução tanto de [ej] como de [ow]. A redução é favorecida pelo acento e proporcionalmente atua como desfavorecedor da redução do ditongo [ej]. O ambiente que se mostrou mais favorecedor à redução dos ditongos foi a posição final de palavra. Com relação aos segmentos consonantais favorecedores à abertura do ditongo [ej], o segmento // foi o segmento que mais se mostrou favorecedor à abertura, além dos segmentos // e //. Com relação aos segmentos favorecedores à redução do ditongo [ow], Veado diz que, em princípio, não há favorecedores, mas o número reduzido de dados que ela utilizou pode ter levado a tal resultado. Na seção seguinte vêem-se os resultados que Veado encontrou no bloco leitura de palavras e sentenças. 25 1.5.1.3 Leitura de palavras e sentenças Nessa modalidade, Veado (1983) obteve resultados semelhantes aos encontrados na fala de noticiários e entrevistas, tanto para o ditongo [ej] quanto para o ditongo [ow]. Já na leitura de palavras soltas, o percentual de redução dos ditongos [ej] e [ow] baixou consideravelmente. No ambiente de final de palavra, o ditongo [ow] manteve um alto índice de redução. Segundo Veado, o ambiente fonético propício para a redução do ditongo [ej] é mais restrito que o ambiente fonético propício para a redução do ditongo [ow], uma vez que este não apresenta ambientes bloqueadores à sua monotongação. O ditongo [ow] tem maior percentual de redução em final de palavra em todos os estilos de fala, como em am[o] (amou), fal[o] (falou), etc., em oposição ao ditongo [ej], que nesse ambiente não sofre redução: *r[e] (rei), *fal[e] (falei). Traços morfológicos como nome e verbo, singular e plural, masculino e feminino não demonstraram influência no maior ou menor índice de variação dos ditongos [ej] e [ow]. Do ponto de vista da estratificação social, os monotongos [e] e [o], resultantes da monotongação dos ditongos em questão não são, segundo Veado, marcadores de classe social, nem de sexo ou idade, pois os falantes, independentemente desses fatores, reduzem os ditongos quase que categoricamente em situação de fala casual. Mesmo em situações de fala mais cuidada, os ditongos [ej] e [ow] apresentam um alto índice de monotongação. 26 Veado conclui que a redução do ditongo [ej] a [e] é menos geral que a redução do ditongo [ow] a [o]. Na seção seguinte, vê-se brevemente o trabalho de Paiva (1996). 1.5.2 O trabalho de Paiva (1996) Paiva (1996) analisa a monotongação dos ditongos [ej] e [ow] na cidade do Rio de Janeiro com uma amostra estratificada de 44 falantes. Seu objetivo é verificar a atuação de variáveis sociais na redução de tais ditongos. Os fatores não-estruturais considerados por ela foram: escolarização, idade e sexo. Segundo Paiva, a supressão da semivogal é pouco estratificada socialmente. Fatores como escolarização e idade atuaram apenas parcialmente no cancelamento da semivogal. Homens mais escolarizados cancelam mais que os homens menos escolarizados. Informantes do sexo masculino na faixa etária de 15 a 25 anos são os que mais conservam a semivogal, enquanto que o mesmo fazem as mulheres de 25 a 40 anos. Na seção seguinte resenhase o trabalho de Bisol (1989). 1.5.3 O trabalho de Bisol (1989) Bisol (1989) sugere que em português haja dois tipos de ditongos: ditongo pesado e ditongo leve. O ditongo pesado seria associado a duas posições no nível segmental em posição de coda, enquanto que o leve seria associado a apenas uma posição. Pelo fato de o ditongo pesado constituir uma sílaba complexa, ele tenderia a ser preservado. O mesmo não aconteceria com o ditongo leve, pois constituiria uma sílaba simples e, por isso, tenderia a ser perdido, isto é, ocorreria a monotongação. As palavras 27 reino e peixe seriam exemplos de palavras que contêm respectivamente ditongos pesado e leve. Assim, segundo a hipótese de Bisol, na palavra reino o ditongo corresponde a um ditongo pesado e não se submeteria à redução. Já na palavra peixe, o ditongo [ej] corresponderia a um ditongo leve e poderia ser reduzido. Ainda sobre o conceito de ditongos pesados e leves, Bisol faz a hipótese segundo a qual, quando a semivogal do ditongo [ow] é proveniente de consoante lateral alveolar [l], o ditongo é sempre conservado, pois teria seu lugar garantido no nível segmental. Na próxima seção, resenha-se o trabalho de Lopes (2000). 1.5.4 O trabalho de Lopes (2000) Lopes (2000) considera em seu trabalho a monotongação dos ditongos [ej] e [ow] em Altamira, Pará. A autora considera como fatores não-estruturais: sexo, escolaridade (não-escolarizado, ensino fundamental e ensino médio), idade (15-26, 2645, 46-70) e renda (classes baixa e média). Como fatores estruturais, Lopes (2000) considera: classe morfológica da palavra, posição do ditongo na palavra, contexto fonético (precedente e seguinte) e tonicidade da sílaba. As próximas seções discutem os resultados encontrados. 1.5.4.1 Ditongo [ow] No que diz respeito às variáveis não-estruturais, a monotongação do ditongo [ow] parece ser fortemente influenciada pela escolaridade. Informantes mais escolarizados aplicam a regra de monotongação menos que os informantes não- 28 escolarizados. As variáveis sexo, idade e renda não se mostraram relevantes para a ocorrência do fenômeno. Com relação às variáveis estruturais, a monotongação de [ow] praticamente não encontra ambientes bloqueadores, sendo, por isso, um fenômeno bastante difundido. As variáveis classe morfológica da palavra e tonicidade da sílaba não se mostraram relevantes à monotongação. Apesar de a redução de [ow] ser quase categórica, no corpus analisado, a posição final de vocábulo foi o ambiente mais propício para que a redução ocorresse: v[o] (vou), [o] (ou). As posições de palavra inicial e medial apenas exercem, segundo Lopes (2000), influência menos forte na monotongação. Na posição medial de palavra, encontram-se casos em que há restrições à redução de [ow], quando a semivogal [w] é resultante da vocalização da consoante lateral pós-vocálica [l], como em solteiro (s[ow]teiro) e colchão (c[ow]chão). Apesar de Bisol (1989) dizer que nos ditongos provenientes de consoante lateral a vogal é sempre conservada, Lopes (2000) encontrou casos em Altamira em que ditongos derivados desse segmento foram monotongados. A próxima seção trata dos resultados encontrados por Lopes (2000) sobre o ditongo [ej]. 1.5.4.2 Ditongo [ej] A monotongação do ditongo [ej] mostrou-se sensível ao fator escolaridade. Quanto menos escolarizado o falante, mais alta a ocorrência da monotongação. Enquanto informantes não-escolarizados tiveram 56% de monotongação, informantes com ensino médio tiveram 49% de monotongação. Segundo Lopes (2000), quanto 29 maior o contato com a escrita, menor a probabilidade de monotongação do ditongo [ej]. Também para esse ditongo as variáveis sexo, idade e renda mostraram-se, segundo Lopes, irrelevantes para a monotongação. Com relação às variáveis estruturais, o contexto precedente ao ditongo não se mostrou relevante para a redução do ditongo [ej]. A tonicidade da sílaba e a classe morfológica também não foram considerados relevantes para o fenômeno. No entanto, a monotongação de [ej] é condicionada pelos fatores localização do ditongo na estrutura morfológica da palavra e contexto fonético seguinte. A redução do ditongo [ej] é praticamente categórica diante de tepe [] e é também muito favorecida pelos segmentos palatais [] e [] que seguem o ditongo, como em deixa e beijo. Quando o ditongo [ej] é seguido por segmentos dentais, alveolares e por pausa, isto é, em fim de palavra, tende a não haver monotongação. Será visto na próxima seção o que tratou Oliveira (1992) sobre os ditongos [ej] e [ow]. 1.5.5 Oliveira (1992) Oliveira (1992) trata brevemente da monotongação dos ditongos decrescentes [ej] e [ow]. Oliveira (1992) sugere que palavras marcadas com o traço [- Comum] atuem como bloqueadores de mudanças. O mesmo aconteceria com palavras com os traços [+ Especializado] e [+ Erudito]. Assim, palavras como Rebouças e Couto [- Comum], gueixa, grou e Moscou [+Erudito]/[+ Especializado] não teriam ditongos monotongados por terem tais traços, diferentemente de deixar, ouvir, outro, etc, que por terem o traço [+ Comum] monotongariam seus ditongos. 30 A próxima seção traz uma breve conclusão sobre os trabalhos a respeito da monotongação dos ditongos [ej] e [ow] vistos até aqui. 1.5.6 Conclusão sobre a monotongação dos ditongos decrescentes [ej] e [ow]. Viu-se que a redução do ditongo [ej] tende a não ocorrer diante dos segmentos /t/, /d/, /s/, /l/ e /n/16, ao passo que a redução do ditongo [ow] ocorre diante de qualquer segmento. Foi visto que a fala coloquial favorece bastante a monotongação dos ditongos [ej] e [ow], sendo que a monotongação do ditongo [ow] ocorre mais que a monotongação do ditongo [ej]. Excluindo-se as palavras que tenham os traços [comum], [+ especializado] e [+ erudito], propostos por Oliveira (1992), e as palavras em que o ditongo [ow] seja proveniente de consoante lateral alveolar, o fenômeno da monotongação do ditongo [ow] mostrou-se praticamente categórico. O ditongo é mantido apenas em situações de maior formalidade. Diante de dentais e alveolares viuse que não há monotongação. A aparente impossibilidade de pronunciar os verbos da primeira conjugação espreitar e peitar como *espr[]to e *p[]to evidenciam tal premissa. A monotongação do ditongo [ej], no entanto, é muito favorecida diante de tepe [] e de consoantes palatais [] e []. No caso dos verbos da primeira conjugação, os verbos peneirar e beijar mostram esse favorecimento: pen[]ra, b[e]ja. Note-se, no 16 Embora a monotongação não ocorra na palavra reino, na palavra pimenta-do-reino ela parece ser possível. 31 entanto, que no verbo beijar não há abertura vocálica: *b[j]/[e]ja. A próxima seção faz uma conclusão geral deste capítulo. 1.6 Abertura ou fechamento vocálico? Foi visto até aqui que verbos regulares da primeira conjugação têm vogais médias arrizotônicas fechadas e vogais rizotônicas abertas. Verbos irregulares, diferentemente, têm, tradicionalmente, vogais médias arrizotônicas e rizotônicas fechadas. Neste trabalho, espera-se que verbos irregulares da primeira conjugação tenham padrão fonotático menos freqüente que os verbos regulares. Por esse motivo, os falantes tenderiam a generalizar o padrão fonotático dos verbos regulares (por ser este mais freqüente) e aplicá-lo também aos verbos irregulares. Assim, os verbos irregulares tenderiam a ter vogais abertas nas formas rizotônicas, por extensão do padrão mais freqüente, o dos verbos regulares da primeira conjugação. Lee e Oliveira (2003) dão evidências de que palavras do português com vogais médias tônicas e pretônicas têm, subjacentemente, vogais pretônicas fechadas e vogais tônicas abertas. Nos dados de superfície, entretanto, a vogal pretônica tornar-seia também aberta, por harmonia vocálica: colega [kol] negócio [nesj] seriam pronunciados [kl] e [nsj]. Tal regra não se aplicaria em alguns casos em que a vogal média radical fosse seguida de consoante nasal, consoante palatal e de semivogal. Em tais casos, o contexto fonético impediria a atuação da regra de harmonia vocálica. Essa análise poderia ser estendida aos verbos da primeira conjugação. Tal restrição explicaria porque verbos irregulares têm tradicionalmente vogais rizotônicas fechadas. De acordo com essa análise, poder-se-ia considerar, neste trabalho, que as 32 vogais médias radicais de verbos da primeira conjugação seriam sempre abertas, fossem tônicas ou átonas, e se tornariam fechadas apenas em contextos fonéticos específicos. A opção por essa explicação simplificaria a análise dos verbos regulares e irregulares da primeira conjugação, uma vez que se assumisse que todas as vogais são abertas e passam a fechadas, somente em contextos específicos. Nesse caso, seria necessário apenas inverter a ordem do que se espera, nesta dissertação, que ocorra no fenômeno. Em vez de esperar que as vogais médias rizotônicas de verbos irregulares tendam a abrir em verbos menos freqüentes, esperar-se-ia que elas tendessem a não fechar nos verbos irregulares menos freqüentes. Verbos de um padrão menos freqüente tenderiam a não fechar suas vogais rizotônicas, como nos verbos regulares. Vê-se, portanto, duas possibilidades de definição do fenômeno, 1) vogais fechadas > vogais abertas e 2) vogais abertas > vogais fechadas. Neste trabalho, optou-se pela primeira opção, 1) vogais fechadas > vogais abertas. A escolha pela primeira opção justifica-se por dois motivos: 1) O contexto fonético não pode determinar sempre o fechamento das vogais médias. Tal é o caso, por exemplo, do verbo chegar. Nesse verbo, a vogal rizotônica é sempre fechada. Embora não haja contexto fonético favorável ao fechamento da vogal à sua direita, à esquerda da vogal, há uma consoante palatal à qual poder-se-ia atribuir o fechamento. O seu par mínimo checar, no entanto, descarta essa hipótese. Nesse verbo, apesar de haver uma consoante palatal que antecede a vogal média, a vogal média rizotônica fechada não parece ocorrer: checar [eka] *[ek], *[ek]. O verbo chegar evidencia que há vogais médias rizotônicas fechadas na 33 primeira conjugação, mesmo quando não há ambiente fonético favorável ao fechamento da vogal; 2) O modelo teórico adotado neste trabalho não assume formas subjacentes. Desse modo, seria necessário assumir formas fonéticas como colocar [koloka] e esperar [ispea], por exemplo, com vogais rizotônicas fechadas. Tal pronúncia parece ser mais recorrente no português falado em Belo Horizonte. Por esses dois motivos, portanto, assume-se, neste trabalho, que verbos regulares da primeira conjugação têm vogais médias fechadas nas formas arrizotônicas e abertas nas formas rizotônicas. Verbos irregulares têm, tradicionalmente, vogais rizotônicas fechadas, embora possam apresentar vogais rizotônicas abertas. Segue, na próxima seção, a conclusão deste capítulo. 34 1.7 Conclusão Os motivos que levam à alternância vocálica dos verbos da primeira conjugação e o porquê de a abertura ocorrer mais em alguns verbos que em outros ainda não foram investigados detalhadamente na literatura. Os verbos irregulares da primeira conjugação são freqüentemente mencionados em gramáticas tradicionais, em capítulos dedicados à ortoepia. Segundo os gramáticos, as vogais médias dos verbos irregulares, nas formas rizotônicas, devem ter timbre fechado, como se pode ver abaixo nas menções de Napoleão Mendes de Almeida (1964) a respeito desses verbos em sua Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Transcrevem-se abaixo, literalmente, seus comentários: Sobre os verbos em ditongo [ej] “[...] Uma classe de verbos há que dificilmente aparecem conjugados corretamente; são os que possuem o ditongo ei na penúltima sílaba. Aleijar, pereirar, abeirar-se, inteirar, enfeixar são verbos que deturpadamente ouvimos pronunciados e pessimamente escritos: aléjo, penéro, ele se abéra, eu intéro, ele enféxa, quando a verdadeira pronúncia e grafia devem ser: alêijo, penêiro, eu me abêiro, eu intêiro, eu enfêixo. Não nos devemos deixar contaminar pela pronúncia vulgar e viciosa (ALMEIDA,1964, p. 235 ). Sobre os verbos em ditongo [ow]: “[...] Exigem também cuidado na conjugação os verbos que possuem o grupo ou na penúltima sílaba; verbos como afrouxar, estourar, dourar, poupar, cavoucar, roubar e outros conservam fechado o o do grupo ou: eu afrôuxo, eu estôuro, eu dôuro, eu pôupo, eu cavôuco, eu rôubo (e não, desvirtuando-se a prosódia e a grafia: afróxo, dóro, pópo, cavóco, róbo, formas estas que não existem em português)” (ibidem,1964, p. 235). 35 Sobre os verbos com vogal média tônica seguida de consoante palatal: ....”devemos eruditamente conjugar: vicêjo, vicêja, (e não vicéja), aconsêlho, eu me ajoêlho, espêlho, (“E o teu futuro espêlha essa grandesa”, e não espélha), fêcho, fêchas, fêcha (“Fêche essa janela”, e não féche), desfêcho, bochêcho, vêxo, vêxas, vêxa (“Não vêxe fulano”, e não véxe). ” (ibidem,1964, p. 236 ) Os comentários transcritos acima dão idéia da recorrência da abertura vocálica nas formas rizotônicas desses verbos na linguagem coloquial do português brasileiro. Referências à abertura vocálica em verbos da primeira conjugação repetemse em várias gramáticas escolares ou gramáticas históricas: Cunha e Cintra, (2001); Bechara, (2003); Said Ali, (1966), etc. Cunha (1991) trata superficialmente dos verbos com terminação em consoante palatal, ao investigar se há metafonia na primeira conjugação. Embora não tenha tratado especificamente da alternância vocálica entre formas rizotônicas e arrizotônicas, ela observa que apenas os verbos espelhar e fechar costumam apresentar timbre aberto na vogal rizotônica do presente do indicativo dos verbos: esp[]lh(o)a e f[]ch(o)a. Cunha (1991) relaciona a ocorrência de vogal aberta ou fechada nos verbos à diferenciação dialetal. Cunha sugere ainda que a abertura ou fechamento da vogal média possam estar relacionados à proximidade ou não de consoantes palatais. Cunha (1991) não menciona possibilidade de abertura nos verbos com terminação –ear. Embora a autora não atribua à semivogal a ocorrência de vogal fechada nas formas rizotônicas dos verbos com terminação em –ear, ela admite que a ocorrência da semivogal seja um certo favorecedor ao fechamento. Foi visto, na revisão bibliográfica, que o fenômeno de monotongação dos ditongos [ej] e [ow] no português já foi bastante estudado. A abertura vocálica em verbos da primeira conjugação é mencionada por alguns autores. No entanto, são 36 escassas as tentativas de explicação para o fenômeno, o qual se atribui ao condicionamento fonético. A hipótese que se faz, neste trabalho, difere substancialmente das hipóteses levantadas por alguns autores citados aqui acerca do fenômeno de abertura vocálica nesses verbos que tradicionalmente têm suas vogais rizotônicas fechadas. Neste trabalho, espera-se que, para o fenômeno de alternância vocálica nos verbos irregulares da primeira conjugação, o uso tenha um papel mais preponderante que o ambiente fonético. Embora o ambiente fonético seja relevante, viuse que não é, em alguns casos, a causa da abertura vocálica. Espera-se que o fenômeno de abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação seja um caso de generalização fonológica, em que palavras de padrão menos freqüente na língua tendam a seguir um padrão fonotático mais freqüente na língua (BYBEE, 2001). Mais detalhes serão vistos no capítulo 2, seção 2.3.2 O capítulo seguinte trata da perspectiva teórica adotada neste trabalho. CAPÍTULO 2 PERSPECTIVA TEÓRICA 38 2.1 Introdução Neste capítulo, apresentam-se as bases teóricas em que foi fundamentada esta dissertação, as linhas gerais dos modelos da Difusão Lexical, da Fonologia de Uso e da Teoria de Exemplares. A última seção trata do conceito de Generalização Fonológica, proposto por Bybee (2001) e o associa à alternância vocálica que ocorre nos verbos irregulares da primeira conjugação do português. 2.2 O modelo neogramático e a Difusão Lexical 2.2.1 O modelo neogramático Os neogramáticos dominavam hegemonicamente a lingüística do último quartel do século XIX até a primeira metade do século XX. Os neogramáticos postulavam que as mudanças fonéticas ocorriam mecanicamente, ou seja, sem exceções, regidas por leis naturais. Para eles, o som era a unidade de mudança. As mudanças sonoras eram entendidas como foneticamente graduais e lexicalmente abruptas, isto é, as mudanças sonoras ocorriam gradativamente e, quando se completavam, atingiam todo o léxico, de uma só vez. A mudança sonora era vista como o fim de processo e não tinha, por isso, um caráter esporádico. As exceções às regras eram explicadas como analogia ou empréstimo. A teoria neogramática não admitia que sistemas coexistentes fossem possíveis, mas apenas um sistema único e homogêneo. O fato de o modelo neogramático não admitir sistemas coexistentes e exceções às leis fonéticas foi considerado pelos seus contendores como uma fragilidade do modelo neogramático. Tal fragilidade já era apontada por Schuchardt, em 1885. Schuchardt (1885, p. 13/14) propôs que uma mudança esporádica iniciada por analogia pudesse se espraiar gradualmente através do léxico, sem que necessariamente o atingisse por completo. 39 Schuchardt foi um dos precursores da teoria da Difusão Lexical de que tratará a próxima seção. 2.2.2 A Difusão Lexical A teoria da Difusão Lexical surgiu oficialmente com Wang (1969) em uma época em que a doutrina neogramática estava em voga. Para os difusionistas, a palavra é a unidade de análise e por isso as mudanças são dirigidas por ela. Os difusionistas propõem que uma mudança não afeta todas as palavras ao mesmo tempo e da mesma forma, mas gradualmente, podendo ou não atingir todo o léxico. As exceções às mudanças sonoras são vistas, portanto, como lacunas deixadas pela difusão da mudança. Se as lacunas serão ou não preenchidas, será, de acordo com a Difusão Lexical, uma questão para o tempo responder. Ao contrário do que os neogramáticos postulavam, as mudanças sonoras são vistas como foneticamente abruptas e lexicalmente graduais, ou seja, os sons mudam bruscamente, mas se estendem paulatinamente pelo léxico, podendo ou não atingi-lo completamente. Wang (1993) sugere quatro possibilidades lógicas para o mecanismo de mudança sonora nas línguas : 1.foneticamente abrupto e lexicalmente abrupto; 2.foneticamente abrupto e lexicalmente gradual; 3.foneticamente gradual e lexicalmente abrupto; 4.foneticamente gradual e lexicalmente gradual. A primeira possibilidade é excluída por Wang (1993) pelo fato de a mudança sonora precisar de tempo para seguir seu curso. A segunda é a adotada pelo seu modelo, a Difusão Lexical. A terceira é a hipótese neogramática e a quarta possibilidade Wang 40 deixa em aberto. Segundo Wang (1993), há dois trabalhos que evidenciam a quarta possibilidade: Fagan (1989) e Trudgill (1986). Em Fagan (1989), observou-se que podem haver duas rotas fonéticas, as quais podem ser graduais ou abruptas ou ainda a ocorrência das duas simultaneamente. Em Trudgill (1986), sugere-se uma redefinição da Difusão Lexical, pois, no dialeto fudgin, a difusão é fonética e lexicalmente gradual. Na próxima seção, veremos o trabalho de Labov (1981). 2.2.3 Labov (1981) Labov (1981) tentou resolver o paradoxo existente entre neogramáticos e difusionistas e propôs dois tipos de mudanças: as condicionadas pelo ambiente fonético e mudanças por difusão lexical. A favor dos neogramáticos, Labov cita muitos exemplos que apontam para mudanças foneticamente condicionadas que ocorreram em todos os itens lexicais. Difusão lexical foi encontrada por ele no que ele chama de redistribuição de uma classe de palavras abstratas para outra classe de palavras abstratas. Labov (1981) apresenta dados do inglês da Filadélfia que evidenciam casos de mudança por difusão lexical em alguns itens lexicais. A próxima seção resenha brevemente Oliveira (1991) e (1995). 2.2.4 Oliveira (1991 e 1995) Oliveira (1991) afirma que todas as mudanças se dão por difusão lexical. Oliveira (1992) discute sobre a importância do contexto fonético na implementação da mudança sonora à luz da Difusão Lexical. Oliveira (1992) sugere a adoção do traço – [elaborado], o qual teriam itens que são mais freqüentemente atingidos pela mudança. 41 Oliveira (1995) discute alguns casos em que a mudança parece ser favorecida nos itens mais freqüentes. Oliveira (1995) ainda compara os modelos neogramático e difusionista e afirma que a diferença entre os dois modelos está no que ele denomina controladores primário e secundário. A mudança neogramática teria como unidade básica de análise o som, o controlador primário, enquanto que o secundário seria a palavra. Já na teoria da Difusão Lexical seria o contrário: a palavra seria o controlador primário e o som o secundário. 2.3 Estudos cognitivos e modelos multirepresentacionais Desenvolvimentos fora do âmbito lingüístico, principalmente no âmbito da psicologia, e, paralelamente, modelos computacionais fomentaram, nos estudos lingüísticos, pesquisas acerca da representação de entidades lingüísticas na memória humana. Em modelos computacionais, denominados conexionistas, postula-se que as estruturas lingüísticas não existem previamente, isto é, não são inatas, mas são formadas por meio de estímulos que elas recebem (c.f. BYBEE, 2001). Langacker (1987) assume que a representação psicológica de um sistema lingüístico, ou seja, a gramática da língua, é “um conjunto de rotinas cognitivas que são formadas, mantidas e modificadas pelo uso lingüístico” (c.f. LANGACKER, 1987). Não existiria uma separação entre a gramática, o léxico e a semântica. O léxico e a gramática formariam um contínuo compartilhado de estruturas simbólicas. Em modelos multirepresentacionais, igualmente, o uso tem papel predominante na representação lingüística e há uma interação entre o léxico e a gramática. Neste trabalho, serão considerados dois modelos multirepresentacionais, a Teoria de Exemplares (JOHNSON 42 e MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). A próxima seção tratará da Teoria de Exemplares. 2.3.1 Teoria de exemplares Desenvolvida por Johnson e Mullenix (1997) e Pierrehumbert (2001), a Teoria de Exemplares postula que as palavras são representadas na memória por algo como uma nuvem de ocorrências, denominadas tokens em inglês. Tais nuvens de ocorrências (tokens) constituem conjuntos de exemplares que fazem parte do léxico de uma língua. Nesse modelo, o material fonético não é excluído da representação. Detalhes fonéticos seriam categorizados na memória com outros estímulos perceptuais, sem que fossem perdidos no processamento. A variação seria lexicalmente específica, isto é, cada palavra teria uma representação particular. Uma mesma palavra pode ser categorizada várias vezes, com detalhes fonéticos diferentes. Os exemplares trazem consigo, associadas às informações lingüísticas, informações contextuais ou relacionadas a experiência de vida, idade, sexo, etc. As palavras seriam representadas na memória e divididas em exemplares, de acordo com a sua similaridade com outras palavras já representadas. O léxico e a gramática são interrelacionados nesse modelo. Ambos são interligados pela generalização de memórias fonéticas categorizadas nos exemplares. Os exemplares são organizados em rede, em uma espécie de mapa cognitivo e contêm informações lingüísticas e não-lingüísticas, como ilustrado na figura (1): 43 FIGURA (1): organização em rede dos exemplares contexto fonético contexto fatores sociais morfológico significado pragmática exemplar No esboço acima, informações lingüísticas e não lingüísticas são representadas na memória e constituem parte do conhecimento dos falantes. Palavras semelhantes entre si são organizadas próximas umas às outras, sendo que a semelhança entre as palavras pode ser em vários níveis, como semântico, fonológico, morfológico, etc. A Teoria de Exemplares pressupõe que quanto mais vezes um determinado item ocorrer, mais seu exemplar se torna robusto. O que contribui para a robustez dos exemplares é a ocorrência alta com que um determinado item é utilizado na língua. A essa robustez, Langacker (1987) chama de entrincheiramento. Segundo o autor, (...) the occurence of any such event1 (cognitive occurence) leaves some kind of neurochemical trace that facilitates recurrence. If the event fails to recur, its trace decays; recurrence has a progressive reinforcement effect, however, so an event becomes more and more deeply entrenched through continued repetition (Langacker, 1987, p. 100).2 1 2 Langacker (1987) denomina evento “uma ocorrência cognitiva de qualquer grau de complexidade”. (...) a ocorrência de qualquer evento deixa uma espécie de vestígio neuroquímico que facilita sua recorrência. Se o evento não mais ocorre, seu vestígio diminui. A sua recorrência, no entanto, tem um efeito de reforço, de forma que um evento se torna cada vez mais entrincheirado por meio da repetição continuada. 44 Pierrehumbert (2003) sugere, a partir de experimentos com falantes sobre a aceitabilidade de seqüências morfofonológicas no inglês, que o conhecimento dos falantes sobre fonotática é mais gradiente que categórico. Segundo a autora, as probabilidades lexicais influenciam a percepção e a reprodução dos estímulos, de acordo com sua freqüência de tipo. Padrões com pouca freqüência de tipo seriam reanalisados. Nesta seção, descreveu-se a Teoria de Exemplares. Na próxima seção será apresentada a Fonologia de Uso. 2.3.2 Fonologia de Uso A Fonologia de Uso foi desenvolvida por Joan Bybee e, como o nome já diz, esse modelo preconiza que o uso da língua molde a forma e o conteúdo dos sistemas sonoros a partir da experiência dos falantes. O uso que os falantes fazem da língua afeta a representação mental dos itens lexicais. A mudança sonora interage com o léxico e com a gramática. A difusão da mudança é vista como gradual e ocorre através do léxico, atingindo algumas palavras, primeiramente, e não todas, de uma vez. Tal concepção da difusão da mudança remete à quarta possibilidade mencionada por Wang (1993), de que o mecanismo de mudança sonora nas línguas pode ser foneticamente gradual e lexicalmente gradual (vide seção 2.2.2). A Fonologia de Uso dá ênfase a dois fatores importantes: o conteúdo fonético e semântico das línguas e o uso lingüístico. Seguem abaixo os princípios básicos da Fonologia de Uso, segundo Bybee: 45 1. A experiência afeta a representação das palavras; 2. As representações mentais de objetos lingüísticos têm as mesmas propriedades que as representações de outros objetos; 3. A categorização é baseada na identidade e na similaridade; 4. Generalizações sobre formas não são separadas da representação de formas, mas emergem diretamente delas; 5. A organização lexical fornece generalizações e segmentação em vários graus de abstração e generalidade; 6. O conhecimento gramatical é processual. (Bybee, 2001, p. 6). Entre os modelos tradicionais e este, existe uma grande diferença, talvez, a maior delas, se refira à postulação de regras. Na visão tradicional, o material contido nas regras não aparece no léxico porque não se considera que o falante processe o detalhe fonético. Na visão da Fonologia de Uso, o detalhe fonético passa a ser considerado parte inerente das representações fonológicas. A representação é complexa e o acesso simples. O modelo da Fonologia de Uso utiliza a noção de exemplares (PIERREHUMBERT, 2001) e sugere que as palavras são categorizadas cognitivamente pela similaridade fonética existente entre si. A freqüência com que os itens lexicais são usados na língua afeta a representação mental e a forma fonética das palavras3. 3 O termo palavra é empregado neste trabalho como uma unidade de uso que pode ser isolada fonológica e pragmaticamente. Palavra, portanto, é vista aqui como uma unidade de produção e percepção (c.f. Bybee, 2001). 46 2.3.2.1 Freqüência das palavras A proposta da Fonologia de Uso é de que as mudanças são condicionadas pela freqüência com que as palavras ocorrem, dependendo se as palavras são mais ou menos freqüentes, isto é, mais ou menos usadas pelos falantes. Há dois tipos de freqüência: freqüência de token e freqüência de type, traduzidas aqui, respectivamente, como freqüências de ocorrência e de tipo. As freqüências de tipo e de ocorrência têm, segundo Bybee (2001), efeitos diferentes sobre as mudanças sonoras. De acordo com ela, a implementação de mudanças foneticamente motivadas se dá geralmente em palavras cuja freqüência de ocorrência (token) seja alta, enquanto que mudanças que não são motivadas foneticamente tendem a ser condicionadas pela freqüência de tipo e implementadas em palavras cuja freqüência de ocorrência (token) seja baixa. Nas seções abaixo, serão dados mais detalhes sobre as freqüências de ocorrência e de tipo. A próxima seção trata da freqüência de ocorrência. 2.3.2.1.2 Freqüência de ocorrência A freqüência de ocorrência (token frequency) é a contagem do número de vezes que um determinado item ocorre em um determinado corpus. Se a vogal [i], por exemplo, ocorreu cento e sessenta vezes em um corpus, dir-se-á que a freqüência de ocorrência desse segmento equivale a cento e sessenta. Bybee (2001) afirma que a freqüência de ocorrência tem dois efeitos distintos que têm conseqüências importantes para a fonologia e para a morfologia: 47 1º efeito - a freqüência de ocorrência mais alta atua em mudanças fonéticas de elementos gramaticalizados ou sentenças que sofrem redução pela repetição contínua. 2º efeito – ao contrário do primeiro efeito, as palavras mais freqüentes são, nesse caso, mais resistentes à mudança. Este segundo efeito atua em palavras menos freqüentes em casos que envolvem nivelamento analógico. Sobre o primeiro efeito de freqüência de ocorrência, Bybee menciona o estudo de Krug (1998) em que são mostradas as contrações inglesas I’m, I’ll, I’ve, can’t, don’t, won’t, etc. Tais contrações ocorrem nas palavras mais freqüentes. Hooper (1976b), evidencia que há uma tendência no inglês americano de perda de silabicidade em ambiente de schwa átono seguido de sonante, como em camera, every e em family, por exemplo. Hooper chama a atenção para o fato de que tal perda de silabicidade ocorre mais em palavras cujas freqüências de ocorrência sejam mais altas. Já em palavras de baixa freqüência de ocorrência, como mammary e homily, a redução é menos provável de ocorrer. Bybee (2000b) mostra que o cancelamento de [t] e [d] quando seguidos de consoante é mais recorrente em palavras de freqüência de ocorrência mais alta, como em and, just e went. O segundo efeito de freqüência de ocorrência, ao contrário do primeiro, torna os itens mais freqüentes mais resistentes a mudanças em que há análise de outras formas, isto é, em mudanças por analogia. Esse tipo de mudança geralmente envolve regularização morfológica. Segundo Bybee (2001), o fato de tais itens serem muito freqüentes faz com que eles se incrustrem em padrões 48 individuais, de tal forma que se tornem menos suscetíveis a mudanças. Bybee (2001, p.79) denomina tal fenômeno de fortalecimento. O fortalecimento ocorre quando determinados exemplares tornam-se tão robustos que ficam resistentes a mudanças a que exemplares mais franzinos não resistem. Casos de fortalecimento são ilustrados em Bybee (2001, p. 12) e Phillips (1998). Bybee (2001) cita exemplos de Bybee (1985) e Hooper (1976b): formas verbais do inglês com alternância morfológica e pouco freqüentes tendem a se regularizar: weep/wept > weeped; creep/crept > creeped; leap/leapt > leaped. Já os verbos muito freqüentes não sofrem regularização: keep/kept; sleep/slept. Segundo Bybee, a regularidade morfológica é sempre centrada nos itens mais freqüentes da língua. Phillips (1998) mostrou que na mudança de acento na relação entre nomes e verbos do inglês, como em convíct (nome ou verbo) > cónvict (nome) versus convíct (verbo), as palavras menos freqüentes mudam primeiro. A próxima seção tratará da freqüência de tipo. 2.3.2.1.3 Freqüência de tipo A freqüência de tipo (type frequency) corresponde ao número de vezes que uma determinada palavra ou item gramatical, como um sufixo, por exemplo, ocorre na língua e é chamada também de freqüência de dicionário. Se a palavra ou item gramatical ocorre, por exemplo, oitenta vezes, será dito, então, que a freqüência de tipo é igual a oitenta. De acordo com Bybee (2001), a freqüência de tipo é, ao menos parcialmente, determinante para a produtividade, isto é, para que um determinado padrão possa se aplicar a outras formas da língua. A freqüência de tipo é, além disso, importante para determinar o fortalecimento de um padrão fonotático, já que ela é 49 baseada no número de itens que compõe um conjunto ou um padrão de segmentos, palavras, ou itens gramaticais na língua, ou seja, refere-se à freqüência de dicionário de um determinado padrão da língua. Segundo Bybee (2001), padrões com alta freqüência de tipo são mais aceitáveis que padrões de menor freqüência de tipo. Bybee (2001) dá um exemplo dos verbos ingleses que no Past Tense têm o afixo –ed. Tais verbos do inglês são mais produtivos que verbos irregulares do inglês, que não têm o afixo –ed do Past Tense. No caso dos verbos da primeira conjugação do português, espera-se que a freqüência de tipo do grupo dos verbos regulares seja maior que a freqüência de tipo dos verbos irregulares. Caso tal hipótese seja verdadeira, espera-se que a alternância de timbre vocálico, recorrente nas formas verbais rizotônicas dos verbos regulares, ocorra também nas formas verbais rizotônicas dos verbos irregulares, mas nos verbos menos freqüentes primeiro. Tal fenômeno seria um exemplo de generalização fonológica (BYBEE, 2001, p. 93). Mais detalhes sobre esse fenômeno poderão ser vistos na seção 2.3.4 deste capítulo. A seção seguinte trata da noção de redes de associação entre as palavras. 2.3.2.2 Redes de associação entre as palavras Segundo a Fonologia de Uso (BYBEE, 2001), palavras que são fonética e semanticamente semelhantes são representadas em categorias próximas entre si, de tal forma que, quando um falante acessa uma palavra, seja para a produção ou para a percepção, ele tem acesso a outras palavras semelhantes. As palavras, dessa forma, seriam representadas em redes na memória e interligadas umas às outras por linhas de associação. 50 A figura (2) representa uma rede na qual verbos da primeira conjugação são associados uns aos outros: FIGURA (2): Rede com os verbos da primeira conjugação alocar alca colocar colca aportar aprta reportar reprta Como se pode ver na rede ilustrada na figura (2), as palavras são categorizadas em redes, de acordo com a sua similaridade fonética. Nessas redes, há relações parciais e relações mais estreitas entre as palavras. Nos exemplos na figura (2), 51 as similaridades são unidas por linhas de associação. No exemplo, são representadas apenas as linhas que dizem respeito às características da primeira conjugação verbal, que é o que interessa neste trabalho. As vogais médias fechadas das formas infinitivas são diretamente ligadas às vogais médias abertas das formas flexionadas, de forma que a alternância vocálica que ocorre na primeira conjugação entre formas arrizotônicas e rizotônicas é também categorizada. As terminações de infinitivo também são ligadas umas às outras, formando uma cadeia de similaridades. Tais similaridades são armazenadas juntas, formando redes que podem se estender mais ainda, no que se refere à complexidade de suas ligações. Na seção seguinte, será explorado o conceito de padrão fonotático. 2.3.2.3 Padrões fonotáticos A alternância vocálica que há entre formas arrizotônicas e rizotônicas nos verbos da primeira conjugação constitui uma alternância morfofonológica ou um padrão fonotático. Fonotática, segundo Bybee (2001, p. 88), são afirmações sobre seqüências possíveis de fonemas. Na alternância vocálica que há nos verbos regulares da primeira conjugação, as vogais médias radicais das formas infinitivas têm timbre fechado, mas nas formas flexionadas, tais vogais tornam-se sempre abertas: entr[]ga (entregar), col[]ca (colocar). Formas flexionadas como *entr[e]ga *col[o]cam, com vogais médias fechadas nas formas rizotônicas, não são recorrentes. Pode-se dizer, portanto, que há nos verbos regulares da primeira conjugação, uma restrição fonotática, que restringe o uso das vogais médias altas [] e [], às formas flexionadas, e o uso das vogais altas [e] e [o], apenas às formas verbais infinitivas. Formas verbais como 52 *entr[e]ga *col[o]ca não seriam favorecidas devido à existência da restrição fonotática das vogais altas [e] e [o] às formas infinitivas: entr[e]gar, col[o]car. Portanto, dentre os verbos regulares da primeira conjugação, vogais altas [e] e [o] somente ocorrem no infinitivo e vogais médias altas [] e [] somente ocorrem nas formas flexionadas. Pierrehumbert (2000) sugere que restrições fonotáticas sejam generalizações estatísticas que os falantes fazem a respeito do léxico. A freqüência com que um determinado padrão morfofonológico ocorre na língua seria determinante para a sua generalização pelos falantes: “Phonotactic constraints arise as statistical generalizations over the lexicon, and lexical statistics are gradiently reflected in well-formedness judgements.”4 (PIERREHUMBERT, 2000, p.12). Pierrehumbert et al. (2003, p.14) avaliam que “[…] well-formedness is directly related to the perceived likelihood of the form. Furthemore, this relationship is gradient rather than categorical”.5 Restrições fonotáticas seriam, portanto, gradientes e não categóricas, isto é, elas seriam probabilidades de uma determinada seqüência poder ocorrer devido a julgamentos de boa formação feitos pelos falantes. Os falantes fariam tais julgamentos de acordo com a freqüência com que um determinado padrão ocorre na língua. Não haveria, portanto, proibição de uma determinada seqüência pouco freqüente ocorrer na língua, mas pouca probabilidade. As restrições fonotáticas referentes ao timbre das vogais médias de acordo com a tonicidade das formas verbais da primeira conjugação constituiriam um padrão fonotático dos verbos regulares da primeira conjugação. A representação da alternância de timbre vocálico como um padrão fonotático é esboçada na figura (3): 4 “Restrições fonotáticas surgem como generalizações sobre o léxico e estatísticas lexicais refletem-se gradativamente em julgamentos de boa formação” (tradução do autor). 5 “[...] (a) boa formação é diretamente relacionada à probabilidade percebida da forma. Além disso, essa relação é antes gradiente que categórica” (tradução do autor). 53 FIGURA (3): Alternância de timbre vocálico alocar alca colocar colca aportar aprta reportar reprta A figura (3) sugere como seria a representação do padrão fonotático dos verbos regulares da primeira conjugação. As linhas unem as similaridades entre os verbos representados na rede. Apenas as relações referentes à alternância vocálica foram consideradas, pois outras relações não seriam relevantes para o que se quer mostrar aqui. Como se pôde ver em (3), as sílabas átonas das formas verbais infinitivas são relacionadas às sílabas tônicas das formas flexionadas. Além da alternância vocálica, a relação entre as terminações infinitivas e as vogais temáticas número pessoais também seria importante na categorização do padrão fonotático. Tanto as sílabas átonas quanto as sílabas tônicas de cada verbo são integrantes da raiz verbal. A diferença de timbre vocálico entre uma sílaba e outra, marcada pela tonicidade, é condicionada pelo padrão fonotático. Por causa desse padrão fonotático, falantes saberiam que os verbos regulares da primeira conjugação têm alternância vocálica entre formas rizotônicas e arrizotônicas, pois tal padrão com alternância vocálica seria representado na memória. 54 Os verbos irregulares da primeira conjugação, assim como os verbos regulares, teriam também um padrão fonotático específico: vogal média alta, tanto nas formas infinitivas quanto nas formas flexionadas: vel[e]jar – vel[]ja, como na figura (4): FIGURA (4): Rede com verbos irregulares velejar veleja espelhar espelha fechar fecha Vê-se, na figura (4), a representação do padrão fonotático dos verbos irregulares. As vogais fechadas das formas infinitivas seriam categorizadas e ligadas umas às outras, juntamente com as vogais abertas das formas flexionadas: vogais médias fechadas nas formas arrizotônicas e rizotônicas. Segundo a hipótese lançada neste trabalho, o padrão fonotático dos verbos irregulares da primeira conjugação tenderia a ser suplantado pelo padrão fonotático dos verbos regulares por generalização fonológica (Bybee, 2001, p. 93). Se tal hipótese for verdadeira, ela evidenciaria, nesse 55 caso, a interação existente entre o léxico e a gramática, pois a estabilidade dos padrões fonotáticos dos verbos seria diretamente relacionada ao número de itens existentes no léxico. A seção seguinte trata especificamente desse tópico. 2.3.2.4 Generalização fonológica Dá-se tradicionalmente o nome de analogia ao fenômeno definido por Câmara Jr (1984) da seguinte forma: “Mudança lingüística em que há uma interferência do plano formal da língua no plano fonológico ou, em outros termos, em que a fonação é afetada pela coesão formal entre os vocábulos, ou porque se cria uma associação entre configurações análogas que se reflete nas variantes, ou porque a associação morfológica ou semântica cria a associação entre as configurações fonológicas” (Câmara Jr., 1984, p. 50-51). Segundo Câmara Jr, Há dois tipos de analogia: 1) “cruzamento analógico, em que há mudança fonológica de uma forma por interferência de outra ou outras” (Câmara Jr., 1984, p. 51); 2) “Criação analógica, em que há o aparecimento de uma forma nova, que elimina a antiga” (Câmara Jr., 1984, p. 51). Há muito, os autores relacionam fenômenos de analogia com freqüência de uso. Silva Neto (1956) lembra uma observação de Schuchardt (1885): Schuchardt lembrara, há bastantes anos, que a freqüência de certos grupos fonéticos favorece a formação de grupos idênticos: em suma, a freqüência de um processo fonético acaba por generalizá-lo [...] (SILVA NETO, 1952, p.16). 56 Segue abaixo a observação nas próprias palavras de Schuchardt (1885)6: [...] So begünstigt die Häufigkeit gewisser Lautkomplexe die Neubildung identischer (z. B. ié = íe in ital. pièta), oder die Häufigkeit eines gewissen Lautwandels wird zur Allgemeinheit. Ich habe vor langen Jahren den Gedanken geäussert, dass im Italienischen (und im Romanischen überhaupt) ie, uo = vulgarlat. e, o ursprünglich, wie noch jetzt in manchen Dialekten, an ein folgendes i oder u gebunden war: vieni, buonu, buoni. Zunächst würde es durch begriffliche Analogie ausgedehnt worden sein: viene, buona, dann aber auch ohne eine solche: pietra, ruota, und Formen wie bene, bove (Plur. Buoi), nove (gegenüber nuovo) würden eben die letzten uneroberten Plätze bedeuten (SCHUCHARDT, 1885, p. 13/14) O fenômeno descrito acima por Schuchardt é um tipo de analogia por extensão de um padrão mais freqüente e pode ser relacionado ao primeiro tipo de analogia mencionado por Câmara Jr. (1984), o cruzamento analógico. Phillips (1984) menciona algumas mudanças não condicionadas foneticamente que afetam as palavras menos freqüentes primeiro. Tais mudanças ocorreriam por nivelamento analógico. Em casos de nivelamento analógico, uma determinada alternância gramatical que ocorre apenas nas formas mais freqüentes (não-marcadas) passa a ocorrer também nas formas menos freqüentes (marcadas) (c.f. BYBEE, 2001). Casos de cruzamento analógico (CÂMARA JR., 1984) e de nivelamento analógico (PHILLIPS, 1984), parecem ser, portanto, o mesmo fenômeno. Bybee (2001) menciona casos em que além da freqüência de ocorrência, também a freqüência de tipo estaria envolvida. A tais fenômenos Bybee (2001) dá o nome de generalização fonológica. Em mudanças por generalização fonológica, padrões de palavras mais freqüentes tenderiam a se expandir às custas de padrões menos freqüentes na língua. A autora argumenta que, ao contrário de mudanças sonoras 6 [...] Assim, a freqüência de certos complexos sonoros favorece a nova formação de idênticos (complexos sonoros) ou a freqüência de uma certa mudança sonora é generalizada. Há longos anos, eu disse que no italiano (e sobretudo na românia) ie, uo = o e e o o do latim vulgar era oririginalmente, como ainda em alguns dialetos, ligado a um i ou u: vieni, buonu, buoni. Primeiramente, isso teria se extendido por analogia conceitual: viene, buona, mas, depois, teria acontecido também sem ela: pietra, ruota, e formas como bene, bove (Plur. Buoi), nove (em contraste com nuovo) significariam os últimos lugares não conquistados (tradução do autor). 57 motivadas foneticamente, em que se esperaria mudanças nos itens mais freqüentes, generalizações fonológicas ocorreriam primeiro, nos itens menos freqüentes: High-frequency words are protected from analogical change, which is what a generalization from a morphophonological rule would be, whereas a sound change of articulatory etiology would affect high-frequency items first (Bybee, 2001, p. 94)7 A tendência de um padrão mais recorrente a se expandir na língua pode ser verificada em testes que relacionavam um determinado padrão fonotático de uma língua à aceitabilidade, conferida pelos falantes ao padrão em questão. Em tais testes8, itens de diferentes padrões silábicos foram avaliados por falantes nativos. Esses deveriam dizer quais itens eram aceitáveis na língua, embora nenhum deles fosse, de fato, uma palavra existente em sua língua. Os itens escolhidos pelos falantes como itens aceitáveis na língua foram aqueles cujos padrões silábicos eram semelhantes a padrões fonotáticos recorrentes em suas línguas. Tais padrões, por serem recorrentes, tinham freqüência de tipo alta. Seguem alguns exemplos dados por Bybee (2001) do que ela denomina Generalização Fonológica: 1) Morin et. al. (1990) evidenciam um caso de generalização em que [] em final de palavra é tensionado para [o] no francês padrão: métropolitain [metpolit] (metrô) torna-se [meto]. Morin argumenta que esse padrão generalizou de uma regra que tensionou vogais no plural de substantivos e em adjetivos e mais 7 Palavras mais freqüentes são protegidas de mudanças analógicas, que é o que seria uma regra morfofonológica, ao passo que uma mudança de etiologia articulatória iria afetar primeiro os itens mais freqüentes (tradução do autor). 8 Jusczyk et al. (1994), Coleman (1996). 58 tarde generalizou para advérbios. O autor argumenta que o padrão de difusão lexical não é o que se esperaria se se tratasse de mudança motivada foneticamente. Para isso ele dá dois motivos: 1º porque o singular de substantivos e adjetivos com “o” no plural foi afetado primeiro antes que a regra fosse generalizada para palavras invariáveis e 2º o advérbio trop cuja freqüência é muito alta parece ser a última palavra a mudar; 2) Brown (1999), demonstra que a posteriorização de consoantes labiais em dialetos do espanhol caribenho, como séptimo > sé[k]timo ([p] >[k]) ocorre primeiro em palavras menos freqüentes e que, nessa língua, o padrão de palavras com [p] em final de sílaba é menos freqüente que o padrão com [k] na mesma posição, isto é, o fenômeno de posteriorização no espanhol caribenho ocorre como a extensão de um padrão mais freqüente às custas de um padrão menos freqüente. As palavras que sofrem esse fenômeno são as palavras menos freqüentes da língua. No seu livro Morphology (1985), Bybee propôs: High-frequency words form more distant lexical connections than low-frequency words. In the case of morphologically complex words, high-frequency words undergo less analysis, and are less dependent on their related base words than low-frequency words. (Bybee, 1985, p. 118)9 9 Palavras muito freqüentes formam conexões lexicais mais distantes que palavras menos freqüentes. No caso de palavras morfologicamente complexas, palavras muito freqüentes passam por menos análise e são menos dependentes de sua base de palavras relacionadas que as palavras menos freqüentes (tradução do autor). 59 Phillips (2001) também atesta a função da freqüência em casos que envolvem análise: Changes which require analysis – whether syntatic, morphological, or phonological – during their implementation affect the least frequent words first; others affect the most frequent words first. (Phillips, 2001, p. 1)10 Cristófaro-Silva e Oliveira (2002) apontam também evidências de generalização fonológica no português brasileiro. Cristófaro-Silva e Oliveira (2002), discutem um caso semelhante de generalização fonológica, em que o R-forte pósconsonantal pode ser substituído pelo tepe quando seguido de /l/ vocalizado. Palavras do português como guelra e bilro, por exemplo, eram outrora pronunciadas sempre guel[h]a e bil[h]o. Nessas palavras, somente o R-forte era possível, pois no português o R-fraco [] não ocorria após consoantes, mas somente em posição intervocálica. Cristófaro-Silva e Oliveira (2002) verificaram, no entanto, que palavras como guel[h]a e bil[h]o podem agora ser também pronunciadas como guel[]a e bil[]o. Tal mudança estaria ocorrendo no português devido à vocalização da consoante alveolar [l]. Por causa da vocalização, tais consoantes seriam interpretadas como vogais, permitindo, assim, a ocorrência do R-fraco. Cristófaro-Silva e Oliveira (2002) evidenciam que a mudança de R-forte para R-fraco seguido de lateral pós-consonantal vocalizada é uma mudança de um padrão menos freqüente para um padrão mais freqüente. Palavras com a seqüência vogal-glide/R-forte são menos freqüentes que palavras com a seqüência vogal-glide/R-fraco. Conseqüentemente, palavras do português com a seqüência vogalglide/R-forte tendem a seguir o padrão vogal-glide/R-fraco, que é o padrão gramatical 10 Mudanças que requerem análise, mudanças sintáticas, morfológicas ou fonológicas, afetam durante sua implementação as palavras menos freqüentes primeiro. Outras (mudanças) afetam as mais freqüentes primeiro (tradução do autor). 60 mais freqüente. A mudança ocorre, entretanto, como já se esperaria, nas palavras menos freqüentes primeiro. Foi visto, na seção 1.3 (p. 11 e 12), que os verbos da primeira conjugação têm restrições fonotáticas na flexão verbal no que se refere às vogais que ocorreriam nas formas rizotônicas. Nessas formas, verbos regulares só permitem vogais médias baixas [] e [] e verbos irregulares vogais médias altas [e] e [o]. Portanto, formas flexionadas como as mostradas nos exemplos, nas tabelas (8) e (9), seriam restringidas: TABELA (8): Verbos regulares Formas infinitivas esm[e]rar empet[e]car col[o]car m[o]ldar Formas flexionadas *esm[e]ro *empet[e]co *col[o]co *m[o]ldo TABELA (9): Verbos irregulares Formas infinitivas vel[e]jar acons[e]lhar r[ow]bar afr[ow]xar Formas flexionadas *vel[]jo *acons[]lho *r[w]bo *afr[w]xo Vê-se, na tabela (8), que a ocorrência de vogal média alta nas formas rizotônicas de verbos regulares é pouco provável. A tabela (8) mostra formas rizotônicas de verbos irregulares em que, tradicionalmente, a vogal média baixa seria restringida. No caso dos verbos irregulares, pelo fato de seu padrão gramatical ser menos freqüente na língua, os falantes passariam a aplicar neles as restrições fonotáticas dos verbos regulares, por extensão do padrão mais freqüente. As transgressões às restrições fonotáticas nos verbos irregulares ocorreriam quanto menor fosse o padrão gramatical de cada grupo verbal e ocorreriam primeiro nos verbos menos freqüentes. 61 Nesta dissertação, lança-se, portanto, a hipótese de que verbos da primeira conjugação do português, tradicionalmente com vogais médias fechadas nas formas rizotônicas, estejam mudando seu padrão fonotático por Generalização Fonológica. Verbos com ditongos [ej] e [ow] no radical; com terminação infinitiva em consoante palatal seguida de vogal média e ainda alguns verbos em –ear se comportariam como verbos regulares, com vogal média [e] e [o], por extensão desse padrão mais recorrente às custas dos outros padrões, menos recorrentes. Segue a conclusão deste capítulo. 2.4 Conclusão Expuseram-se, neste capítulo, os modelos teóricos adotados nesta pesquisa, a Teoria de Exemplares (JOHNSON E MULLENIX, 1997; PIERREHUMBERT, 2001) e a Fonologia de Uso (BYBEE, 2001) e o conceito de Generalização Fonológica, sugerido por Bybee (2001). Em casos de generalização fonológica, palavras de um padrão mais freqüente generalizam seu padrão às custas de palavras de um padrão menos freqüente na língua. Tal tipo de mudança ocorreria nas palavras menos freqüentes primeiro. A hipótese levantada neste trabalho é de que a abertura vocálica nas vogais médias rizotônicas dos verbos irregulares da primeira conjugação seja um caso de generalização fonológica. A hipótese formulada neste capítulo será investigada nesta dissertação. A metodologia empregada neste trabalho será apresentada no próximo capítulo e, em seguida, a análise dos dados. CAPÍTULO 3 METODOLOGIA 63 3.1 Introdução Este capítulo descreve os procedimentos empregados para a obtenção e seleção de dados para esta pesquisa. Os verbos da primeira conjugação foram primeiramente classificados em grupos verbais. Em seguida, os dados foram obtidos por ferramentas eletrônicas e selecionados de acordo com critérios a serem descritos neste capítulo. Foram empregados neste trabalho três tipos de corpora, dois corpora lingüísticos eletrônicos que serão chamados de “corpora internos” e o corpus obtido pela eliciação de dados de informantes de Belo Horizonte, aqui denominado “corpus externo”. A seção seguinte descreverá o procedimento de classificação dos verbos da primeira conjugação. 3.2 Classificação dos verbos da primeira conjugação No capítulo 2, capítulo sobre o foco teórico desta dissertação, foi visto que um grupo determinado de verbos da primeira conjugação apresenta um padrão gramatical mais numeroso que outros. Espera-se que esse grupo de verbos de padrão gramatical mais freqüente exerça influência sobre verbos de outros grupos menos freqüentes, o que seria um caso de generalização fonológica. Para verificar a freqüência de tipo dos verbos da primeira conjugação, foi necessário classificar os verbos da primeira conjugação com alternância vocálica entre formas rizotônicas e arrizotônicas, de acordo com seus tipos gramaticais. Tal classificação foi feita apenas com os verbos regulares e irregulares da primeira conjugação com vogal média nas formas rizotônicas, isto é, verbos que interessam a esta pesquisa, com alternância vocálica regular entre formas infinitivas e flexionadas, como p[e]gar, p[]go, p[]ga e col[o]car, col[]co, col[]ca e verbos que tradicionalmente têm vogais médias rizotônicas fechadas, como vel[e]jar, vel[e]jo, 64 vel[e]ja; r[ow]bar, r[ow]bo, r[ow]ba. Os verbos regulares da primeira conjugação foram todos incluídos em um só grupo verbal, pois a maioria dos verbos dessa conjugação têm alternância vocálica nas formas flexionadas: p[e]gar, p[]go, p[]ga e col[o]car, col[]co, col[]ca1. O critério utilizado para a classificação dos verbos irregulares foi separá-los de acordo com o segmento seguinte à vogal média radical de cada verbo, pois tais segmentos poderiam influenciar as vogais médias anteriores a eles. Foram considerados os seguintes segmentos: 1) vogal [a], que constitui com a vogal média [e] ou sua variante [i], anterior a ela, na terminação infinitiva em [ia], grafada ortograficamente com –ear, como em chantagear [ataia]; 2) a semivogal anterior alta [j], que constitui com a vogal média [e], anterior a ela, na terminação infinitiva em [eja], grafada ortograficamente como –ear, como em frear [feja]; 3) as semivogais: [j] e [w], que juntamente com as vogais radicais [e] e [o] que as precede formam os ditongos [ej] e [ow], em verbos como peitar [pejta] e roubar [howba]; 1 Verbos cuja vogal média rizotônica fosse seguida de uma consoante nasal como [m] ou [n] foram excluídos da classificação, já que nesses casos a abertura não ocorre devido à nasalidade das consoantes nasais: r[e]mar, r[e]mo, r[e]ma; telef[o]nar, telef[o]no, telef[o]na. 65 4) os segmentos [a], [a] ou [la] e [a], que juntos à vogal média anterior [e] precedente formam as terminações infinitivas [ea], [ea] ou [ela] e [ea], grafados ortograficamente –ejar, -elhar e -echar, como nos verbos velejar [velea], aconselhar [akosela] e fechar [fea]. Com base nas informações acima, a classificação dos verbos foi feita em cinco grupos e nove subgrupos, a saber: Grupo 1A – verbos regulares da primeira conjugação, ou seja, verbos em que as vogais médias anterior e posterior [e] e [o] de seus radicais sofrem sempre alternância vocálica entre as formas arrizotônicas e rizotônicas como coop[e]rar coop[]ro, coop[]ra; p[o]dar, p[]do, p[]da. A partir desse grupo, foram classificados os grupos de verbos irregulares, ou verbos que podem ou não sofrer abertura vocálica; Grupo 2A - verbos com terminação em hiato [ia], como em chantagear; Grupo 2B - verbos em ditongo com terminação em ditongo decrescente seguido de hiato: [eja], como em frear; Grupo 3A - verbos com radical em ditongo [ej], como em ajeitar; Grupo 3B - verbos com radical em ditongo [ow], como em roubar; Grupo 4 – verbos com terminações infinitivas em consoantes palatais: [, , ] e seus subgrupos: 66 Grupo 4A - consoante [], como em almejar; Grupo 4B consoante [], como em aconselhar; Grupo 4C consoante [], como em bochechar. A tabela (10) mostra os verbos divididos de acordo com suas terminações: TABELA (10): Grupos verbais da primeira conjugação grupos verbais característica exemplos G1A Verbos em [e] esp[e]rar, esp[]ra G1B Verbos em [o] nam[o]rar, nam[]ra G2A Verbos em [ea] nom[ea]r, ele nom[ej]a G2B Verbos em [eja] fr[eja]r, fr[ej]a G3A Verbos em [ej] aj[ej]tar, aj[ej]ta G3B Verbos em [ow] afr[ow]xar, afr[ow]xa G4A Verbos em [ea] vel[e]jar, vel[e]ja G4B Verbos em [ea/ela] ajo[e]lhar, ajo[e]lha G4C Verbos em [ea] f[e]char, f[e]cha Os verbos pertencentes aos Grupos 2 (chatear, chantagear, mear, frear) 3 (ajeitar, roubar) e 4 (velejar, espelhar, fechar)2 e às suas subdivisões podem sofrer abertura vocálica nas formas rizotônicas, diferentemente dos verbos regulares, pertencentes ao Grupo 1, que têm sempre vogal aberta3. Espera-se que a abertura vocálica ocorra nos verbos do Grupo 3, com ou sem monotongação. Note-se que, na variedade de Belo Horizonte, tratada nesta 2 Os grupos e subgrupos verbais serão doravante identificados com os verbos que a eles pertencem, dispostos entre parênteses. 3 Excetuando-se verbos em vogal média cuja vogal rizotônica seja nasalizada ou seguida de consoante nasal. Nesses casos, a vogal média rizotônica será fechada (Viana, 1973), como em comentar – eu/ele com[e]to(a) ou remar – eu/ele r[e]mo(a). 67 dissertação, observa-se que a abertura vocálica ocorre sem que a monotongação necessariamente aconteça: r[ow]bar, r[w]/[]bo, r[w]/[]ba4. Viu-se nesta seção que os verbos da primeira conjugação foram classificados em quatro grupos verbais. O primeiro grupo, o Grupo 1 (esperar, tocar), contém verbos regulares da primeira conjugação, ou seja, verbos que têm sempre alternância vocálica em suas vogais médias rizotônicas, como entr[e]gar, entr[]ga; col[o]car, col[]ca. Os outros grupos, Grupos 2 (chantagear, mear), 3 (receitar, afrouxar) e 4 (fechar, bochechar), e seus subgrupos, contêm verbos que tradicionalmente têm vogais médias fechadas, nas formas rizotônicas, mas podem eventualmente sofrer abertura vocálica nessas formas. Na próxima seção, será mostrado como foram verificadas as freqüências de tipo dos verbos da primeira conjugação. 3.3 Verificação das freqüências de tipo Para verificar a freqüência de tipo dos verbos a serem analisados nesta dissertação, foi realizado um levantamento no Dicionário Eletrônico Michaelis (www.uol.com.br/michaelis) e no corpus do Instituto LAEL da PUC de São Paulo. Na próxima seção, será visto como foi feita a coleta de dados no Dicionário Michaelis. 4 Por esse motivo, a posição assumida nesta dissertação difere da posição adotada por Albano (2001). Segundo Albano (2001), a abertura vocálica na vogal média [o] no ditongo [ow] só é possível quando há monotongação ou quando a semivogal for proveniente de consoante alveolar, como no verbo soltar [swta]. Nesta pesquisa assumese, no entanto, que a abertura vocálica é possível em ambos os casos, com ou sem monotongação. 68 3.3.1 O Dicionário Eletrônico Michaelis O Dicionário Eletrônico Michaelis é um dicionário que permite buscas por palavras inteiras ou apenas por um trecho de palavra. Esse dicionário foi utilizado para obter a freqüência de tipo de cada grupo verbal selecionado para esta pesquisa, ou seja, a freqüência de tipo dos Grupos 1 (A e B: esperar, colocar), 2 (A e B: chantagear, frear), 3 (A e B: peitar, afrouxar) e 4 (A, B e C: festejar, espelhar, bochechar). Para obter a freqüência de tipo de cada grupo verbal, isto é, o número de verbos que há em cada grupo verbal, buscaram-se no Dicionário Eletrônico Michaelis todas as terminações encontradas na classificação dos verbos da primeira conjugação. No caso dos verbos dos Grupos 2 (chatear, mear) e 4 (despejar, aconselhar, fechar), bastou procurar por verbos que tivessem terminações em -ear, como balear e mear; em -ejar, -elhar e -echar, como festejar, avermelhar e bochechar. Para a busca dos verbos dos Grupos 1 (esperar, colocar) e 3 (ajeitar, louvar), foram procurados verbos que contivessem um trecho com vogais médias [e] e [o] (para os verbos do Grupo 1) e trecho com ditongos decrescentes [ej] e [ow] (para os verbos do Grupo 3). Após a busca, selecionaram-se apenas verbos que tivessem vogais médias ou ditongos decrescentes nos radicais. Segue abaixo a tabela (11) com o total de tipos gramaticais encontrados para os Grupos 1 e 3 e seus respectivos subgrupos, depois da busca no Dicionário Eletrônico Michaelis: 69 TABELA (11):Total de tipos dos verbos dos Grupos 1 e 3 encontrados no Dicionário Michaelis Grupo 1 Grupo 3 A B A B Vogal [e] Vogal [o] Ditongo [ej] Ditongo [ow] 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. ebar ebrar ecar ecar eçar ecrar ectar edar edrar efar eflar egar eglar egrar elar eltrar elpar elvar epar eptar equar erar erbar ercar erçar erçar erdar erfar ergar erlar ermar ernar errar ersar ertar ervar esar escar esclar esdar esgar esmar espar essar estar estrar etar etrar evar evrar exar ezar Total de tipos 52 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. obar obrar obstar ocar oçar ochar odar ofar ofrar ogar ograr ojar olar olcar oldar oldrar olfar olgar olhar olmar olpar oltar olpar olsar olvar opar oplar oprar optar orar orcar orçar ordar orgar ormar ornar orrar orsar ortar orvar osar oscar ossar ostar ostrar otar ovar oxar ozar Total de tipos 49 97 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. eiar eibar eicar eiçar eichar eidar eifar eigar eijar eilar eilhar eilhar eimar einar eipar eirar eisar eissar eitar eivar eixar eizar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Total de tipos 22 oubar oucar ouçar ouchar ougar oujar oular oulhar oupar ourar ousar oussar outar ouvar ouxar Total de tipos 15 37 70 Na tabela (11), pode-se ver que os Grupos 1A (amarelar, entregar) e 1B (colocar, podar) têm maior número de tipos gramaticais que os dos verbos do Grupo 3 (beirar, peitar, roubar, louvar). Note-se, porém, que os tipos gramaticais encontrados nos grupos verbais dizem respeito ao número de afixos presentes nos verbos que compõem cada grupo verbal. Para determinar a freqüência de tipo dos Grupos 1 e 3, contaram-se quantos verbos ocorrem na língua com cada um dos sufixos encontrados em cada grupo verbal, ou seja, quantos verbos há no português, por exemplo, com o sufixo –ebar, ou com o sufixo etar, etc. A soma do número de verbos encontrados com tais sufixos, em cada grupo verbal é o número referente à freqüência de tipo de cada grupo verbal. Os resultados dessa última soma podem ser vistos na tabela (12): TABELA (12): Freqüências de tipo do Dicionário Eletrônico Michaelis Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 A Freqüência de tipo dos verbos em[e] 1215 tipos B Freqüência de tipo dos verbos em [o] 840 tipos A Freqüência de tipo dos verbos em [ea]r 545 tipos B Freqüência de tipo dos verbos em [eja]r 7 tipos A Freqüência de tipo dos verbos em [ej] 206 tipos B Freqüência de tipo dos verbos em [ow] 71 tipos A Freqüência de tipo dos verbos em – [e] 104 tipos B Freqüência de tipo dos verbos em –[e] 34 tipos C Freqüência de tipo dos verbos em –[e]ar 22 tipos A tabela (12) mostra que os verbos do Grupo 1 (quebrar, endossar) têm a maior freqüência de tipo, seguidos pelos verbos do Grupo 2A (chatear, apear) com um número também alto de tipos. A tabela (12) mostra também que os verbos com padrão menos freqüente são os verbos dos Grupos 2B (enfear, frear), 3 (ajeitar, afrouxar) e 4 (festejar, espelhar, bochechar) De acordo com a hipótese lançada neste trabalho, esperase que os Grupos 2B (enfear, frear), 3 (ajeitar, afrouxar) e 4 (festejar, espelhar, 71 bochechar), de padrão menos freqüente, tendam a se comportar como verbos do padrão mais freqüente da língua, que, pelo que mostra a tabela, são os verbos do Grupo 1 (esperar, colocar), o grupo dos verbos regulares. Como os verbos do Grupo 2A (chantagear, chatear) têm um número também elevado de tipos, espera-se que tais verbos não sigam o padrão do Grupo 1 (emperrar, ornar), pois por terem um número elevado de tipos na língua, seus exemplares seriam robustos, o que garantiria que seus verbos não sofressem mudanças por analogia. Convém mencionar novamente, que os Grupos verbais 2B (cear, brear), 3 (enfeitar, louvar) e 4 (velejar, aconselhar, fechar) possuem padrão pouco freqüente e, por isso, de acordo com a hipótese lançada nesta dissertação, seus verbos poderiam sofrer abertura vocálica nas formas rizotônicas. Como o padrão pouco freqüente dessas formas verbais seria pouco acessado pelos falantes, se comparado ao grande padrão dos verbos do Grupo 1 (emperrar, ornar), seus exemplares seriam franzinos e, por isso, seus verbos tenderiam a se comportar por analogia como os verbos do Grupo 1, isto é, o grupo dos verbos com vogal média [e] e [o] nos radicais, ou o grupo dos verbos regulares. Entre os verbos do Grupo 1B (colocar, ornar), foram incluídos verbos cujas formas rizotônicas tenham ditongo com semivogal oriunda de consoante lateral alveolar [l], como em m[ow]dar e s[ow]tar, por exemplo. O motivo para a inclusão desses verbos no Grupo 1B deve-se ao fato de seu comportamento fonético ser semelhante ao dos verbos do Grupo 1B, isto é, suas vogais médias rizotônicas são sempre abertas e, por isso, não poderiam ser incluídos entre os verbos irregulares, já que suas vogais não sofrem abertura vocálica, como se pode verificar na tabela (13): 72 TABELA (13): Verbos regulares Verbos regulares da primeira conjugação infinitivo 1º pessoa 3º pessoa colocar - col[o]car (eu) col[]co (você/ele) col[]ca amolar - am[o]lar (eu) am[]lo (você/ele) am[]la Verbos com radical em ditongo [ow] proveniente de lateral vocalizada moldar - m[ow]dar (eu) m[w]do (você/ele) m[w]da soltar - s[ow]tar (eu) s[w]to (você/ele) s[w]ta Também foram incluídos no Grupo 1B (colocar, ornar) verbos em vogal média posterior seguida de consoante palatal [], [] e [], como entojar, arrolhar e arrochar, pois esses verbos sofrem abertura vocálica em suas vogais rizotônicas, regularmente, como os verbos do Grupo 1: ent[]ja, arr[]lha e arr[]cha. Por esse motivo, eles não foram incluídos no Grupo 4 (velejar, espelhar, bochechar). Segue abaixo a pesquisa de tipos feita no corpus do LAEL. 3.3.2 Corpus do LAEL O corpus LAEL é disponível em duas modalidades, corpus escrito e corpus oral. Ambos os corpora foram utilizados nesta pesquisa. O objetivo de usar os dois corpora, escrito e oral, foi devido à possibilidade de comparar os dados obtidos nos dois corpora e comparar as freqüências de ocorrência atribuídas a cada verbo, indicadas ao lado de cada palavra da lista de palavras que compõe o corpus LAEL. Como eram dois corpora distintos (escrita e fala), não se esperava encontrar para cada verbo valores iguais, mas semelhantes. A parte de seleção das terminações verbais existentes na primeira conjugação não precisou ser feita novamente, pois já havia sido realizada para a pesquisa no Dicionário Michaelis. Bastou procurar no corpus do LAEL verbos com as terminações 73 já disponíveis. Naturalmente, alguns tipos encontrados no Dicionário Eletrônico Michaelis não puderam ser encontrados no LAEL, pois nesse corpus somente há palavras de uso contemporâneo na língua, ao contrário de um dicionário, que é um registro de todas as palavras da língua, sejam elas usadas contemporaneamente ou não. Na tabela (14), são mostradas as freqüências de tipo obtidas nas duas modalidades do corpus do LAEL, o corpus escrito e o corpus oral. As freqüências são comparadas com as freqüências obtidas no Dicionário Michaelis: Tabela (14): Comparação entre os tipos encontrados no Dicionário Michaelis e no corpus LAEL escrita e LAEL fala Grupos Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 subgrupos Freqüência de tipos Michelis LAEL LAEL Diferença % Diferença% n. tipos escr. fala LAEL escrita LAEL fala n. tipos n. tipos A tipo em [e] 1400 441 147 B tipo em [o] 840 341 153 A tipo em [ea]r 481 219 59 B tipo em [ea]r 7 4 3 A tipo em [ej] 206 60 18 B tipo em [ow] 71 17 8 A tipo em [e] 104 58 6 B tipo em [e] 34 11 5 C tipo em [e]ar 22 3 1 31,50% 33,33% 40,60% 44,87% 45,53% 27,00% 57,00% 75,00% 29,13% 30,00% 23,94% 47,06% 55,77% 10,34% 32,35% 45,45% 13,64% 33,33% Na tabela (14), pode-se ver que os tipos mais freqüentes se encontram nos Grupos 1A (esperar, enxertar) 1B (tocar, entortar) e 2A (atear, enlamear), enquanto que os Grupos 2B e 3 e 4 abrangem os tipos menos freqüentes. Nas três fontes essa diferença se mantém. Na próxima seção, será descrito o procedimento de levantamento das freqüências de ocorrência. 74 3.4 Verificação das freqüências de ocorrência Para verificar a freqüência de ocorrência dos verbos selecionados, foram utilizados dois meios: 1) uma página na Internet denominada Linguateca/CETEM – Corpus de Extractos de Textos Electrónicos (www.linguateca.pt) cujo corpus é composto de um milhão de palavras oriundas de textos diversos do jornal A Folha de S. Paulo. 2) O corpus do Instituto LAEL em que foi feita a pesquisa de tipos mostrada na seção 3.3.2. Nesses dois corpora é possível verificar a freqüência de ocorrência das formas infinitivas e flexionadas de verbos do português. A diferença entre esses dois corpora (1) CETEM 2) LAEL) é que o corpus de número 2, corpus LAEL, fornece as formas verbais com a sua freqüência de ocorrência, mas não os trechos dos textos em que as formas ocorreram. Tais textos são disponibilizados no próprio instituto, mas não “online”, como o CETEM. Ao contrário do LAEL, no CETEM é possível verificar a fonte de todas as ocorrências acusadas simultaneamente à busca. Para fazer a pesquisa, foram escolhidas as formas arrizotônicas infinitivas e as formas rizotônicas de primeira, segunda e terceira pessoas. O que justificou a escolha pelas formas infinitivas, de primeira, segunda e terceira pessoas na pesquisa foi o fato de nas formas infinitivas as vogais médias serem arrizotônicas e sempre fechadas, ao passo que nas formas rizotônicas, elas podem ser ou não abertas. Os pronomes escolhidos foram eu, ele e ela porque esses são os pronomes com maior encontrados no corpus CETEM. freqüência de ocorrência A tabela (15) mostra os valores de freqüência de 75 ocorrência dos pronomes pessoais do português encontrados no corpus CETEM. Foram considerados somente os pronomes cujas formas verbais equivalentes no presente do indicativo são rizotônicas. Os pronomes foram dispostos na tabela (15) em ordem decrescente de suas freqüências de ocorrência: TABELA (15) Freqüência de ocorrência dos pronomes Pronomes Frq ele 45.190 eu 17.251 ela 16.903 eles 12.767 vocês 1.114 você 10.799 elas 4.713 tu 500 Pode-se ver na tabela (15), que os pronomes ele, eu e ela são os pronomes mais freqüentes. Apesar de não ter freqüência muito elevada, o pronome você foi incluído pelo fato de sua forma verbal equivalente ser idêntica às formas verbais de terceira pessoa, no presente do indicativo: você entr[]ga, ele entr[]ga. Foi feita a diferenciação entre “ele” e ”ela” nas formas verbais de terceira pessoa para excluir a possibilidade de as vogais médias tônicas dos pronomes “ele” e ”ela” poderem influenciar a vogal média da forma verbal rizotônica que segue os pronomes. De acordo com essa hipótese, ao contrário da vogal tônica do pronome “ele”, a vogal média-alta [e], a vogal média-baixa [] do pronome “ela” influenciaria por 76 assimilação a abertura vocálica da forma verbal5. A utilização do pronome “você”, cuja sílaba tônica tem também uma vogal média-alta ajudará a verificar essa hipótese. Foram excluídas da pesquisa formas verbais cujos sujeitos não apareciam no trecho do texto retirado do corpus, ou seja, quando a forma verbal rouba, por exemplo, ocorreu no corpus sem seu pronome pessoal equivalente: (eu, você, ele, etc) rouba, tal forma verbal não foi incluída. Note-se que a diferenciação das formas gramaticais de terceira pessoa com os pronomes “você”, “ele” e “ela” somente foi possível no corpus CETEM, pois tal corpus, além de informar a freqüência de ocorrência de cada forma, fornece também os trechos dos textos em que elas ocorreram. Sendo assim, pôde-se identificar qual pronome precedia a forma verbal no corpus, se um pronome, um substantivo, etc. No corpus do LAEL não foi possível fazer tal diferenciação porque as palavras ocorrem no corpus em forma de lista. Por essa razão, somente as formas verbais são fornecidas, sem qualquer indicação do sujeito. Ao verificar as freqüências de ocorrência de primeira e terceira pessoas verbais, procurou-se ter atenção às formas homógrafas, que poderiam ser verbos, adjetivos ou substantivos. Nos dois corpora, por exemplo, foi encontrada a forma beijo, com freqüência de ocorrência 554 no corpus LAEL e 294 no CETEM. No entanto, no CETEM, a forma beijo referente à forma verbal teve apenas uma ocorrência. No corpus LAEL, se os pronomes que antecedem as formas verbais pudessem ser verificados, certamente o número de ocorrências da palavra beijo (554), referente à forma verbal, baixaria consideravelmente. O mesmo vale, por exemplo, para a forma roubo. No LAEL, a forma roubo teve freqüência de ocorrência equivalente a 967. Não se sabe, entretanto, se a palavra roubo que se encontra no corpus LAEL refere-se à forma verbal de primeira 5 Como: ele f[e]cha, mas ela f[]cha, por exemplo. Caso essa hipótese se mostre verdadeira, a suposta diferenciação vocálica entre as formas verbais rizotônicas, referentes aos pronomes “ele” e “ela” , seria um caso evidente de metafonia na primeira conjugação, isto é, uma vogal mudaria de timbre vocálico por assimilação de uma outra vogal de timbre diverso. 77 pessoa do verbo roubar ou é um substantivo, roubo, pois a forma verbal roubo e o substantivo roubo são homógrafos. Ao fazer esta pesquisa, tais possibilidades foram consideradas. Após verificar as freqüências de ocorrência para as formas verbais desejadas, os verbos e suas freqüências foram dispostos em uma tabela, como no exemplo abaixo dos verbos aconselhar e roubar na tabela (16): TABELA (16): Modelo de tabela verbos Freq. Inf. Freq 1 p. Freq 2 p. (vc) Freq. 3. p. masc fem aconselhar 40 22 7 140 69 roubar 408 0 4 88 29 Apesar de o verbo aconselhar mostrar freqüências de ocorrência relativamente altas das formas gramaticais correspondentes ao infinitivo: 40 e aos pronomes “eu”: 22, “ele:” 140 e “ela”: 69, a freqüência de ocorrência foi baixa na forma gramatical relativa ao pronome “você”: 2. Já no verbo roubar, as formas de infinitivo e de terceira pessoa masculina “ele” mostraram-se altas: respectivamente 408 e 88. As informações fornecidas nesta seção serão importantes para entender como foi feita a seleção dos verbos para esta pesquisa, o que será visto na próxima seção. 78 3.5 Seleção dos verbos para a pesquisa Para a seleção dos verbos para a pesquisa, adotou-se o seguinte critério: verbos que tivessem freqüência de ocorrência zero no infinitivo, na primeira e na terceira pessoa gramatical referentes aos pronomes pessoais “ele” e “ela” seriam excluídos quando houvesse a possibilidade de escolha por verbos com freqüência acima de 1. Tal critério foi adotado para limitar o número de verbos a serem usados na pesquisa, uma vez que o seu número era muito elevado. Depois de excluídos os verbos com freqüência zero, foram selecionados quatro verbos de cada Grupo, dois menos freqüentes e dois mais freqüentes. Para isso foram somadas as freqüências de primeira e terceira pessoas (ele e ela). As freqüências do pronome “você” não foram incluídas na seleção de verbos devido à sua baixa ocorrência nos corpora. Em resumo, a freqüência de ocorrência zero somente foi admitida em três casos: 1) Na forma verbal referente à pessoa gramatical “você”. Nesse caso, a freqüência zero foi admitida por haver pouca ocorrência de verbos nessa pessoa, uma vez que na modalidade escrita as pessoas do singular mais usadas no discurso são os pronomes “eu”, “ele” e “ela”, 2) quando não houve possibilidade de escolha por formas verbais com freqüência de ocorrência acima de um; 3) quando os verbos tinham comportamento diverso do restante dos verbos do grupo a que eles pertenciam. Figuram como 79 exemplo de tais verbos afrouxar e roubar. Cada caso particular será discutido em detalhes. Nos casos ilustrados acima, verbos que tivessem número de freqüência zero foram incluídos, do contrário não haveria, em alguns casos, verbos suficientes para a pesquisa, devido à baixa freqüência de ocorrência de tais verbos. Casos desse tipo ocorreram, por exemplo, nos Grupos 4B (aconselhar, ajoelhar) e 4C (fechar, bochechar). Em tais grupos, foi necessário incluir verbos cujas formas verbais têm freqüência de ocorrência abaixo de zero, pois poucos verbos desses grupos têm freqüência acima de um. No Grupo 4C (fechar, bochechar), em vez de quatro, somente puderam ser selecionados dois verbos, ambos com freqüência baixa de ocorrência: fechar (freqüência acima de um) e: bochechar (freqüência zero no infinitivo e em todas as pessoas), pois além dos verbos frechar e flechar, cujas vogais rizotônicas são sempre abertas, havia somente arcaísmos no grupo 4C, como amechar e barbechar. Arcaísmos não foram utilizados por não serem, geralmente, utilizados pelos falantes. Nos verbos afrouxar e roubar, o ditongo [ow] parece ser freqüentemente monotongado e sua vogal aberta: afr[]xa e r[]ba, ao contrário dos verbos louvar e poupar, por exemplo, que mesmo quando têm suas vogais abertas a monotongação ocorre menos freqüentemente: l[w]va e p[w]pa. Por essa razão, por parecer haver uma diferença de comportamento entre esses verbos, foram utilizados os verbos afrouxar e roubar, mesmo tendo ambos freqüência zero em pelo menos uma pessoa gramatical. 80 Para definir qual o valor de freqüência de ocorrência seria considerado mais freqüente ou menos freqüente, adotou-se o seguinte critério: freqüências abaixo de cinqüenta foram consideradas freqüências baixas; freqüências acima desse número foram consideradas freqüências altas. Em alguns casos, verbos tiveram freqüência considerada alta em uma pessoa determinada e freqüência baixa em outra pessoa, como o verbo roubar, que teve para a forma infinitiva o valor de 408 e para a primeira pessoa freqüência zero. Nesses casos, surgiu então a questão: como considerar um verbo mais freqüente ou menos freqüente, se sua freqüência varia de acordo com suas formas (formas de infinitivo e formas flexionadas) pessoais? Essa questão foi resolvida adotando-se o seguinte critério, quando uma das formas de um determinado verbo tivesse freqüência de ocorrência acima de cinqüenta, tal verbo seria considerado um verbo freqüente, independentemente da freqüência de ocorrência de suas formas restantes. Houve, no entanto, um caso em que um verbo foi considerado mais freqüente, mesmo tendo as freqüências de todas as suas formas abaixo de cinqüenta. Tal caso ocorreu com o verbo espelhar, que apesar de pouco freqüente, freqüências 24, 1, 25 e 15, foi considerado um verbo freqüente, por ser, entre os verbos considerados, um verbo que tinha maior freqüência que outros. Segue a tabela (17) com os verbos selecionados e suas respectivas freqüências para avaliação nesta pesquisa: 81 TABELA (17): Freqüência de ocorrência dos verbos irregulares Grupo 2A – verbos com terminação em [ia] verbos Verbos menos freq Freq inf. Freq 1. p. Freq 2 p. (vc) Freq 3. p. masc 2 4 3 52 fem 1 3 0 19 chantagear semear chatear nomear 1 17 0 22 2 0 10 0 0 241 4 0 Grupo 2B – verbos com terminação em [eja] cear enfear mear estrear frear 8 0 0 0 0 0 0 0 0 296 0 0 123 0 0 Grupo 3A – verbos com ditongo [ej] no radical 0 1 0 642 15 0 0 0 383 2 Verbos menos freq. Verbos mais freq ajeitar peitar deixar respeitar 16 1 1 13 1 1 137 660 21 343 39 1 Grupo 3B – verbos com ditongo [ow] no radical 14 1 820 29 2 2 805 29 Verbos menos freq. Verbos mais freq afrouxar louvar poupar roubar 29 0 0 31 3 1 191 1 0 408 0 4 Grupo 4B – verbos com terminação em [ea] 11 10 55 88 0 7 21 29 Verbos menos freq. Verbos mais freq almejar esbravejar desejar planejar 13 2 1 4 0 0 300 85 26 4 7 5 Grupo 4B – verbos com terminação em [e/la] 10 6 337 246 3 3 99 207 Verbos menos freq. Verbos mais freq ajoelhar grelhar aconselhar espelhar 27 3 0 1 2 0 40 22 7 24 1 0 Grupo 4B – verbos com terminação em [ea] 6 0 140 25 3 0 69 15 verbo menos freq verbo mais freq bochechar fechar 0 273 0 211 Verbos mais freq Verbos menos freq verbo mais freq 0 1651 0 22 0 0 Pode-se ver, na tabela (17), que os verbos cear, enfear, frear e mear, apesar de terem freqüência zero na primeira ou na terceira pessoa, foram incluídos na pesquisa. Tais verbos, com baixos valores de freqüência de ocorrência, foram incluídos pelo fato de não haver outros verbos, no seu grupo (Grupo 2B), que tivessem em todas as formas freqüência de ocorrência acima de zero. O Grupo 2B é constituído de apenas sete verbos: brear, cear, embrear, enfear, estrear, frear e mear. A próxima seção mostra como foram selecionados os dados do corpus externo. 82 3.6 O corpus externo O corpus utilizado é composto de dados de 32 informantes, todos nascidos e residentes na cidade de Belo Horizonte, na região centro-oeste. Todos os informantes pertenciam a um dos seguintes bairros: Betânia, Gameleira, Jardim América, Nova-cintra, Palmeiras e Salgado Filho. Os dados foram obtidos entre os meses de junho e agosto de 2004. Os fatores considerados foram: 1) sexo; 2) idade; 3) escolaridade. Quanto à divisão dos informantes de acordo com as variáveis sociais foram considerados: Sexo: mulheres e homens; Idade: mais jovens (abaixo de 25 anos) / menos jovens (acima de 30 anos); Escolaridade: com menos escolaridade (com ensino fundamental completo ou incompleto) / com mais escolaridade (com ensino secundário completo ou ensino superior completo ou incompleto). Os dados dos 32 informantes foram selecionados de acordo com os critérios: Sexo: 16 mulheres e 16 homens homens; Idade: 8 informantes do sexo feminino abaixo de 25 anos, 8 informantes do sexo feminino acima de 30 anos, 8 informantes do sexo masculino abaixo de 25 anos, 8 informantes do sexo masculino acima de 30 anos; Escolaridade: 4 informantes do sexo feminino, abaixo de 25 anos, com menos escolaridade; 4 informantes do sexo feminino, abaixo de 25 anos, com mais escolaridade; 4 informantes do sexo feminino, acima de 30 anos, com menos escolaridade; 4 informantes do sexo feminino, acima de 30 anos, com mais escolaridade, 4 informantes do sexo 83 masculino, abaixo de 25 anos, com menos escolaridade; 4 informantes do sexo masculino, abaixo de 25 anos, com mais escolaridade; 4 informantes do sexo masculino, acima de 30 anos, com menos escolaridade; 4 informantes do sexo masculino, acima de 30 anos, com mais escolaridade. A próxima seção descreverá os procedimentos para a obtenção do “corpus externo”. 3.6.1 Método para obtenção de dados A obtenção de dados foi feita por meio de uma lista de verbos no infinitivo6. Foram selecionados vinte e seis verbos irregulares da primeira conjugação. Tais verbos foram dispostos alternadamente, nas formas infinitivas, em uma lista com verbos que não tivessem vogais médias nos radicais. O emprego de verbos com outras vogais no radical, que não fossem vogais médias, teve o objetivo de evitar que os informantes percebessem que o objetivo da pesquisa fosse a abertura de vogais médias, isto é, o emprego de verbos com outras vogais no radical tinha o objetivo de desviar a atenção dos informantes da possibilidade de abertura das vogais médias. Ao lado de cada verbo que aparecia na lista, foi disposto um dos pronomes pessoais a saber: “eu”, “você”, “ele” e “ela”, de modo que cada um dos vinte e seis verbos repetiram-se quatro vezes na lista, cada vez acompanhado de um dos pronomes pessoais. O mesmo foi feito com os verbos com outras vogais nos radicais, intercalados entre os verbos da primeira conjugação com vogal média nos radicais. Esse procedimento foi adotado com o objetivo de ao final da pesquisa cada informante ter fornecido quatro sentenças no presente do indicativo com cada um dos 26 verbos da primeira conjugação selecionados: chantagear, chatear, semear, nomear, cear, enfear, mear, frear, ajeitar, peitar, deixar, respeitar, 6 A lista de verbos encontra-se em anexo no fim desta dissertação. 84 afrouxar, louvar, poupar, roubar, almejar, esbravejar, desejar, planejar, ajoelhar, grelhar, espelhar, aconselhar, bochechar e fechar. Cada verbo a ser fornecido ao entrevistado deveria constar nas quatro sentenças e ser flexionado, no presente do indicativo, de acordo com cada uma das pessoas gramaticais: eu, você, ele, ela. Esperava-se com isso que os informantes produzissem vogais médias rizotônicas fechadas ou abertas. Será visto, na próxima seção, o procedimento adotado para a obtenção dos dados. 3.6.2 - Obtenção de dados A obtenção de dados foi realizada entre os meses de junho e agosto de 2004. Os dados dos 32 informantes foram gravados em escolas, praças públicas e residências dos informantes por meio de um gravador cassete Panasonic, modelo RQ – L31. Para a coleta de dados, foi dito aos informantes que se tratava de um trabalho em que se pretendia investigar a velocidade com que a memória humana trabalha no espaço de tempo entre a formação de uma idéia na consciência até a sua expressão verbal. Ou seja, em quanto tempo o cérebro humano seria capaz de transformar uma idéia em palavras. Cada palavra fornecida ao informante teria que ser processada por ele de forma a combiná-la com outras palavras de seu vocabulário. Preocupou-se em mostrar claramente ao informante que a avaliação não seria de indivíduos, mas de grupos de indivíduos, sendo assim preservada a identidade dos entrevistados. Foi dito aos informantes que seria considerada na pesquisa a velocidade de processamento cerebral e que quanto mais rápido eles pudessem fazer as frases melhor seria para a pesquisa. Também foi dito a eles que talvez ocorressem palavras que eles não usassem muito, mas isso também fazia parte da pesquisa, pois palavras que não são muito conhecidas exigiriam um esforço maior de memória. Foram usados como exemplo verbos como 85 comprar, e viajar, que são usados quase cotidianamente, diferentemente de verbos como reinar ou telegrafar. As últimas exigiriam possivelmente um esforço mental cognitivo maior que as primeiras. Esperava-se que com essa explicação os informantes se sentissem desafiados a fazer frases o mais rápido possível e que com isso não percebessem o que se esperava deles de fato, isto é, se eles pronunciariam vogais abertas ou fechadas nos verbos em questão. O entrevistador leu em voz alta, aos entrevistados, cada um dos verbos da lista e o entrevistado deveria fazer quatro sentenças com cada verbo. Todos os verbos lidos pelo pesquisador estavam no infinitivo. Desse modo, o pesquisador não poderia influenciar a pronúncia fechada ou aberta das vogais médias rizotônicas pelos informantes nas formas flexionadas. Depois de o pesquisador ler o verbo na forma infinitiva, o informante deveria fazer uma sentença com esse verbo, na pessoa pedida pelo pesquisador. Esperava-se com isso que o informante flexionasse verbos mostrando ou não abertura de vogal em primeira, segunda e terceira pessoas do presente. O que fez com que o informante fornecesse dados no tempo presente do indicativo foram as instruções antes da entrevista e os exemplos dados pelo pesquisador. Para que não houvesse interferência da pronúncia do pesquisador sobre a dos informantes, nos verbos do Grupo 3 (ajeitar, afrouxar), os ditongos foram sempre pronunciados pelo entrevistador, de forma que uma possível monotongação, seguida ou não de abertura, não pudesse ser interpretada na pesquisa como influenciada pelo eliciador. Note-se que os dados obtidos pelo entrevistador não puderam ser coletados de forma espontânea, pois o número de formas verbais no presente do indicativo singular que se pretendia obter era muito grande para que fosse obtido na fala natural. As sentenças que foram obtidas dos entrevistados são sentenças produzidas em uma situação de fala em que o falante era constrangido a pensar e pronunciar rapidamente sentenças com verbos que se lhe pediam no momento da entrevista. Labov (1972) sugere que se evite, na obtenção de dados, o que ele denomina o 86 paradoxo do observador. Tal paradoxo é a influência do entrevistador sobre o entrevistado e faz com que os dados não sejam obtidos espontaneamente, pois o entrevistado sente-se em uma situação pouco natural no momento da entrevista. Embora o paradoxo do entrevistador (LABOV, 1972) não possa ter sido evitado na obtenção dos dados, esperava-se que ainda assim os entrevistados pronunciassem vogais médias rizotônicas abertas, nos verbos irregulares considerados. Para que os informantes não percebessem o verdadeiro objetivo da pesquisa, isto é, que se tratava da abertura de vogais em verbos, foram intercalados na lista de verbos de primeira conjugação outros verbos de diferentes conjugações em que não há possibilidade de variação perceptível entre vogal fechada e vogal aberta. Ex: beliscar, subir, etc. Note-se que nesses verbos só há uma possibilidade na produção das vogais. Na lista de verbos a ser apresentada aos informantes, não havia, exceto os 26 verbos selecionados, verbos da primeira ou de outras conjugações que tivessem vogal média rizotônica. Por esse motivo, a ocorrência ou não de abertura vocálica, em um verbo qualquer localizado na lista, que estivesse antes de um verbo da primeira conjugação, não poderia condicionar a produção pelo informante de timbre igualmente aberto ou fechado num dos 26 verbos selecionados. Tal condicionamento relativo ao timbre vocálico poderia influenciar a fala dos informantes e, por esse motivo, foi evitado. Por essa razão, todos os verbos de outras conjugações utilizados na pesquisa somente tinham nas formas rizotônicas vogais que não pudessem ter alteração perceptível do timbre vocálico, isto é, as vogais [a], [i], [u]. Tais verbos antecedem na lista sempre um verbo de primeira conjugação. Para testar o método de obtenção de dados, foi feito, antes, um plano piloto com quatro informantes. O objetivo era verificar se na prática ocorreria tudo como previsto. Após o teste piloto, verificou-se, por exemplo, que, às vezes, quando se pedia ao 87 informante um verbo com um pronome determinado, ele poderia usar outro, geralmente o usado na sentença anterior. Essa constatação fez com que a atenção do pesquisador fosse direcionada para esse problema na entrevista, de forma a corrigir o informante nos casos em que houvesse troca de pronomes. A próxima seção tratará da seleção das variáveis. 3.7 Seleção das variáveis A seleção das variáveis baseou-se na teoria variacionista de Labov (1966, 1972). Labov sugere que estudos sobre variação devem relacionar os fatores estruturais envolvidos no fenômeno em questão com fatores não-estruturais, como sexo, idade, escolaridade, etc. Foram considerados quatro variáveis, uma variável estrutural e três variáveis não-estruturais. 3.7.1 Variável dependente A vogal média alta anterior ou posterior arrizotônica em formas verbais infinitivas da primeira conjugação pode se tornar vogal média baixa anterior ou posterior quando rizotônica, em formas verbais flexionadas no presente do indicativo. Em tal fenômeno, há duas variantes: vogal média aberta ou vogal média fechada. 88 3.7.2 Variáveis não-estruturais As variáveis independentes analizadas foram: 1) Sexo – masculino e feminino. Segundo Labov, as mulheres têm tendência a ser mais conservadoras que os homens em relação à língua padrão, mas tendem a ser mais inovadoras em relação às mudanças lingüísticas. Nesta pesquisa será investigado se as mulheres tendem a ser mais inovadoras com relação à abertura vocálica nas formas rizotônicas dos verbos irregulares. 2) Idade – abaixo de 25 anos e acima de 30 anos 3) Escolaridade – ensino fundamental completo ou incompleto e ensino médio completo ou curso superior completo ou incompleto; 4) Indivíduo - Oliveira (1992, p. 40) afirma que o indivíduo possui um comportamento mais homogêneo que o grupo no qual ele está inserido. Nesta pesquisa pretende-se verificar se o papel do indivíduo é relevante no fenômeno de abertura vocálica nos verbos da primeira conjugação. A próxima seção trata das variáveis estruturais. 89 3.7.3 Variáveis estruturais Como variáveis estruturais, foram considerados os fatores freqüência de ocorrência e o fator item lexical: 1) Fator freqüência de ocorrência – Segundo o modelo da Fonologia de Uso (Bybee, 2001), palavras menos freqüentes passam por mudanças primeiro que palavras mais freqüentes em casos de generalização fonológica. Serão pesquisadas palavras mais e menos freqüentes; 2) Fator item lexical – Wang (1969) sugere que as mudanças ocorrem gradativamente no léxico, atingindo alguns itens lexicais mais que outros. Pretende-se verificar nesta pesquisa se há diferenças na implementação da mudança em diferentes itens lexicais. A próxima seção trata do levantamento dos dados. 3.8 Levantamento dos dados O material gravado com as entrevistas dos informantes é composto 3 308 sentenças, sendo que 20 sentenças foram excluídas por ter ocorrido alçamento da vogal média rizotônica no verbo chantagear: chantag[ej]o > chantag[i]o7. As sentenças foram submetidas a audição e transcritos integralmente. 7 As vogais médias arrizotônicas e rizotônicas dos verbos do Grupo 2A podem ser alçadas, isto é, serem produzidas como uma vogal alta [i]. 90 3.8.1 Análise dos dados A análise dos dados desta pesquisa foi realizada em duas etapas: 3) Análise dos dados por meio do programa Goldvarb2001 ( ROBINSON, LAWRENCE, TAGLIAMONTE , 2001). 4) Análise acústica por meio do programa Praat, disponível em www.praat.com 3.9 Conclusão Neste capítulo, foi visto como foi elaborada a metodologia para esta pesquisa. Foram utilizados dois corpora, denominados corpus interno e externo. O corpus interno diz respeito às freqüências de tipo e de ocorrência e o corpus externo aos dados sociolingüísticos referentes a sexo, idade, escolaridade e indivíduo. A próxima seção trata da análise e discussão dos dados. CAPÍTULO 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS 92 4.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo analisam-se os dados obtidos de trinta e dois informantes. Os informantes foram divididos pelos fatores sexo, idade e escolaridade. Para a análise dos resultados, foi utilizado o programa de análise estatística Goldvarb20011 (ROBINSON, LAWRENCE e TAGLIAMONTE, 2001). Foram realizadas duas análises estatísticas. Na primeira análise, foram incluídos todos os dados. Na segunda, foram excluídos os dados referentes aos grupos verbais 2B (mear, frear) e 4C (fechar, bochechar). Tais dados (2B e 4C) foram excluídos devido ao comportamento diferente dos verbos dos grupos 2B (mear, cear) e 4C (bochechar, fechar) em relação ao comportamento dos outros verbos do corpus. Detalhes sobre a segunda análise poderão ser vistos na seção 4.6 (pág. 110). Foram consideradas duas variantes na variável dependente: 1) vogal aberta e 2) vogal fechada. O valor de referência será 0,502, ou seja, para a análise serão considerados somente valores acima de 0,50. Analisaram-se os fatores estruturais: a) grupo verbal, b) subgrupo verbal, c) freqüência de ocorrência e d) palavra. Como fatores não-estruturais foram considerados: a) sexo, b) idade, c) escolaridade e d) indivíduo. Segue abaixo a análise feita a partir dos dados obtidos. 1 2 Disponível em: http://www.york.ac.uk/depts/lang/webstuff/goldvarb/ Segundo Scherre (2003), “o valor de referência em análise de variável dependente de duas variantes é 0,50. (Scherre, 2003, p. 174). 93 4.2 Apresentação geral dos dados Os dados analisados compõem um corpus de 3308 formas verbais flexionadas no presente do indicativo singular, sendo que 20 dados foram excluídos por ter havido alçamento da vogal média rizotônica. A tabela (18) mostra o total de aberturas vocálicas das 3308 vogais rizotônicas de formas verbais: TABELA (18): Total de aberturas vocálicas no corpus: Vogais fechadas % N Vogais abertas N % 2718/3308 82% 590/3308 17% Vê-se, na tabela (18), que, do total de 3308 vogais médias rizotônicas, 590 (17%) foram abertas e 2718 (82%) foram fechadas. No total de 3308 vogais, foram incluídas tanto vogais médias anteriores [e] e [] como vogais médias posteriores [o] e []. A tabela (19) mostra o número de aberturas das vogais médias anteriores posteriores separadamente: TABELA (19): Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores vogais médias anteriores [e] e [] vogais médias posteriores [o] e [] Vogais fechadas porcentagem 2385/2795=85% 331/512=64% Vogais abertas porcentagem P. R. 410/2795=15% 0,511 181/512=35% 0,702 Vê-se, na tabela (19), que as vogais anteriores tiveram o índice de abertura de 15% (P.R. 0,511), enquanto que as vogais posteriores tiveram o índice de 35% (P.R. 94 0,702) de abertura. Todas as vogais médias posteriores consideradas nesta pesquisa pertenciam a ditongos decrescentes localizados no radical de verbos da primeira conjugação. A abertura vocálica das vogais médias no ditongo [ow] ocorreu, em muitos casos, sem que houvesse, primeiramente, a monotongação do ditongo. Do total de 101 vogais posteriores rizotônicas abertas, houve 53 aberturas vocálicas com a semivogal do ditongo pronunciada, o que equivale a 52% das vogais abertas. Tal fato mostra que a abertura vocálica em ditongos [ow] independe da monotongação do ditongo para ocorrer, resultado diferente do encontrado por Albano (2001), que presupõe que a abertura vocálica em ditongos decrescentes [ow] ocorra por ordenamento, isto é, que ocorra somente após a monotongação. Pode-se afirmar então que a abertura vocálica em formas verbais rizotônicas do presente do indicativo singular ocorre em 17% dos dados analisados nesta pesquisa. Segue a análise dos fatores estruturais e não estruturais analisados conforme a metodologia proposta. 4.3 Fatores estruturais Dos fatores estruturais considerados nesta pesquisa e submetidos a análise estatística pelo programa Goldvarb2001, o fator grupo verbal (grupos verbais 1, 2, 3 e 4) foi eliminado pelo programa. Os fatores selecionados pelo Goldvarb e que serão discutidos nas próximas páginas são 1) subgrupo verbal, 2) freqüência de ocorrência e 3) item lexical. 95 4.3.1 Fator subgrupo verbal A tabela (20) mostra os resultados referentes ao fator subgrupo verbal: TABELA (20): Abertura vocálica nas vogais médias por subgrupo verbal Subgrupos 2A (chatear) 2B (mear) 3A (ajeitar) 3B (poupar) 4A (velejar) 4B (espelhar) 4C (fechar) Frq. de tipo 545 7 206 71 104 34 22 Vogais fechadas porcentagem 489/492=98% 422/511=82% 500/512=97% 331/512=64% 442/512=86% 426/512=83% 109/256=42% Vogais abertas porcentagem 6/492=1% 89/511=17% 12/512=2% 181/512=35% 70/512=13% 86/512=16% 147/256=57% P. R. 0,227 0,762 0,121 0,894 0,388 0,749 0,952 Vê-se que as vogais médias tiveram maior índice de abertura nos subgrupos sombreados: 2B (17%, P.R. 0,762), 3B (35%, P.R. 0,894), 4B (16%, P.R. 0,749) e 4C (57%, P.R. 0,952). A freqüência de tipo referente a cada subgrupo verbal foi indicada na segunda coluna da tabela para que se compreenda melhor o comportamento diferente dos verbos que pertencem a esses subgrupos. Os dados de freqüência de tipo foram obtidos no Dicionário Eletrônico Michaelis, conforme foi descrito no capítulo referente à metodologia desta dissertação. Os resultados da relação entre freqüência de tipo e abertura vocálica ocorrida em cada um dos verbos dos subgrupos serão apresentados no gráfico (1): GRÁFICO (1) Abertura vocálica por subgrupos 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2A (545) 2B (7) 3A (206) 3B (71) 4A (104) 4B (34) 4C (22 ) 96 O gráfico (1) mostra, nas barras cilíndricas, a percentagem de abertura vocálica nos verbos dos sete subgrupos considerados nesta pesquisa e relaciona a taxa de abertura vocálica às freqüências de tipo de cada subgrupo. Os números entre parênteses, na linha horizontal mais inferior do gráfico, equivalem às freqüências de tipo dos subgrupos verbais. Estes são indicados pelos números e letras em posição horizontal abaixo das barras. Vê-se que os subgrupos com freqüência alta de tipo, como os subgrupos 2A (chatear, apear), 3A (afeitar, respeitar) e 4A (gaguejar, festejar), tiveram, proporcionalmente, menos aberturas vocálicas em seus verbos que os grupos com freqüência baixa de tipo. Sugere-se, nesta dissertação, que a freqüência baixa de tipo é o que justifica a abertura vocálica nos verbos desses subgrupos, já que a hipótese que se faz neste trabalho é de que verbos com padrão de tipo menos freqüente estejam adquirindo características de verbos de padrão mais freqüente. A relação entre abertura vocálica e freqüência de tipo pode ser melhor percebida no gráfico (2): 97 GRÁFICO (2): Correspondência entre abertura vocálica e freqüência de tipo 60% abertura vocálica freqüência de tipo 2A 545 50% 40% 30% 3A 206 20% 10% 4A104 3B 71 0% 4B 34 2B 5 4C 22 No gráfico (2), os nódulos da linha azul representam os valores de freqüência de tipo e os nódulos da linha rosada representam a percentagem de abertura vocálica nos verbos dos subgrupos. O que se quer mostrar é que a ocorrência da abertura vocálica é inversamente proporcional à freqüência de tipo, ou seja, a abertura vocálica tende a ocorrer nos subgrupos quanto menor for a freqüência de tipo. Quando a freqüência de tipo é maior, há uma tendência a haver menos aberturas vocálicas. O Grupo 4C (fechar, bochechar), por exemplo, tem apenas 22 tipos e a abertura nos verbos desse grupo foi 57%. Já nos subgrupos 2A (mear, brear) e 3A (peitar, ajeitar), em que a freqüência de tipo é maior, 545 e 206 respectivamente, há menos aberturas vocálicas em relação aos outros subgrupos. No Grupo 4A, igualmente, houve apenas 13% de abertura vocálica, sua freqüência de tipo, apesar de mais baixa em relação aos Grupos 2A e 3A, é ainda alta se for comparada, por exemplo, com a freqüência de tipo dos subgrupos 2B (roubar, afrouxar) e 4C (bochechar, fechar) (respectivamente 71 e 98 22). O verbo esbravejar, entretanto, teve 28% de abertura vocálica, mesmo pertencendo a um subgrupo de freqüência mais alta de tipo em relação aos outros subgrupos. Isso evidencia que os verbos, ou itens lexicais em geral, não se comportam da mesma maneira, o que é um indício de que o item lexical é relevante em casos de variação e mudança, como postulado pela teoria da Difusão Lexical (WANG, 1969). Nesta seção, relacionaram-se freqüência de tipo e abertura vocálica. Viu-se que a freqüência de tipo se refere ao número de vezes que um determinado padrão ocorre na língua (cf. BYBEE, 2001). Verbos de padrão menos freqüente tendem a sofrer mais aberturas vocálicas, como esperado em casos de generalização ou analogia. A próxima seção avalia o fator freqüência de ocorrência, que, diferentemente da freqüência de tipo, é o número de vezes que uma determinada palavra ocorre em um corpus qualquer. 4.3.2 Fator freqüência de ocorrência Nesta seção, a freqüência de ocorrência será considerada como fator em dois grupos de verbos, verbos mais e menos freqüentes. Será também avaliada a relação entre freqüência de ocorrência e abertura de vogais médias anteriores e posteriores, separadamente, e finalmente considerar a freqüência de ocorrência em relação às aberturas, nas formas verbais, relacionadas às pessoas gramaticais. Começa-se com a avaliação da relação entre freqüência de ocorrência e abertura vocálica. A tabela (21) mostra o número de aberturas vocálicas considerando-se o fator freqüência de ocorrência: 99 TABELA (21): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência Freqüência de ocorrência Menos freqüente Mais freqüente Vogais fechadas porcentagem 1644/2032=80% 1074/1276=84% Vogais abertas porcentagem 388/2032=19% 202/1276=15% P. R. 0,652 0,269 As vogais médias dos verbos menos freqüentes tiveram uma taxa de 19% (P.R. 0,652) de abertura vocálica. As vogais dos verbos mais freqüentes tiveram uma taxa de abertura vocálica de 15% (P.R. 0,269). Nesse caso, a abertura mostrou-se pouco favorecida. Os verbos menos freqüentes mostraram-se mais favorecedores à abertura vocálica. Considerando-se as vogais médias anteriores e posteriores separadamente, o programa selecionou tanto a vogal anterior quanto a vogal posterior de verbos menos freqüentes, como favorecedoras à abertura vocálica, como se vê na tabela (22): TABELA (22): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência em vogais anteriores e posteriores Freqüência das vogais anteriores e posteriores Vogais fechadas porcentagem vogais ant. - frq 1515/1776=85% 871/1019=85% 130/256=50% 201/256=78% vogais ant. + frq vogais post. - frq vogais post. + frq Vogais abertas porcentagem 261/1776=14% 148/1019=14% 126/256=49% 55/256=21% P. R. 0,511 0,462 0,702 0,365 Vê-se na tabela (22) que as vogais de verbos menos freqüentes foram mais suscetíveis a abertura vocálica nos verbos menos freqüentes. Os verbos menos freqüentes e seus respectivos resultados estão sombreados na tabela (22). A vogal [e] teve 261 (P.R. 0,511= 14%) aberturas e a vogal [o] 126 (P.R. 0,702= 49%). Vê-se, portanto, que a abertura vocálica foi mais favorecida nas vogais anteriores e posteriores de verbos menos freqüentes. Considerando-se o total de vogais posteriores e anteriores, 100 houve um total de 49% de abertura entre as posteriores, enquanto que entre as vogais anteriores houve apenas 14% de abertura vocálica. A freqüência de ocorrência foi também considerada em relação à abertura das vogais rizotônicas nas formas verbais de diferentes pessoas gramaticais. Foram consideradas as vogais médias rizotônicas nas formas verbais das pessoas gramaticais: eu, você, ele e ela. A tabela (23) mostra os valores estatísticos da relação entre freqüência de ocorrência e abertura das vogais anteriores e posteriores, nas formas verbais referentes às pessoas gramaticais eu, você, ele e ela; pois cada verbo foi empregado na pesquisa com as três formas verbais referentes a essas pessoas gramaticais. Houve formas verbais de verbos menos e de verbos mais freqüentes. A tabela (23) mostra a ocorrência de abertura vocálica nas vogais de tais formas verbais: TABELA (23): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência nos pronomes pessoais Freqüência de ocorrência Eu - frq Eu + frq Você - freq Você + freq Ele - frq Ele + frq Ela - frq Ela + frq Vogais fechadas porcentagem 396/511=77%=80% 267/318=83% 426/507=84% 266/319=83% 268/320=83% 392/506=77% 273/319=85% 430/508=84% Vogais abertas porcentagem 115/511=22% 51/318=15% 81/507=15% 53/319=16% 52/320=22% 114/506=16% 46/319=15% 78/508=14% P. R. 0,743 0,270 0,627 0,313 0,711 0,270 0,639 0,240 Entre todas as formas verbais referentes às pessoas gramaticais consideradas, a abertura vocálica ocorreu mais nas formas verbais pouco freqüentes, referentes às pessoas: eu (22%, P.R. 0,743), você (15%, P.R. 0,627), ele (22%, P.R. 0,711) e ela (15%, P.R. 0,639). Pode-se ver que as formas mais freqüentes desfavorecem a abertura vocálica. 101 Foi visto na seção 4.2.1 que os verbos dos subgrupos verbais com menor freqüência de tipo são os verbos com maior ocorrência de abertura vocálica. Segundo a hipótese levantada neste trabalho, o padrão de tais verbos tenderia a ser suplantado pelo padrão mais freqüente dos verbos regulares (esperar, colocar, etc.) por generalização fonológica (BYBEE, 2001). Em casos de generalização, espera-se que a mudança ocorra em verbos com menor freqüência de ocorrência. Vê-se, agora, que as vogais de formas verbais com menor freqüência de ocorrência foram as vogais com maior índice de abertura vocálica. A maior abertura vocálica nas formas menos freqüentes de subgrupos com menor freqüência de tipo evidenciam, portanto, a hipótese lançada nesta dissertação. De acordo com tal hipótese, a abertura vocálica ocorre em verbos que pertencem a grupos de padrão menos freqüente, em verbos com pouca freqüência de ocorrência. Segue a próxima seção em que será avaliado o fator item lexical. 102 4.3.3 Fator item lexical Verifica-se nesta seção a influência do fator item lexical na abertura vocálica das vogais médias. A tabela (24) mostra as diferentes taxas de abertura vocálica das vogais médias nos verbos analisados nesta pesquisa: TABELA (24) Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical . Vogais fechadas Itens lexicais Frq. chantagear 17 semear 22 chatear 10 nomear 241 frear cear subgrupo verbal Vogais abertas porcentagem porcentagem p.r. 107/109=98% 2/109=1% 0,736 0,720 126/128=98% 2/128=1% 128/128=100% 0/128=0% --- 125/127=98% 2/127=1% 0,926 123 109/128=85% 19/128=14% 0,603 8 117/128=91% 11/128=8% 0,133 enfear 0 mear 0 2A 2B 100/128=78% 28/128=21% 0,349 98/128=76% 30/128=23% 0,373 ajeitar 16 125/128=97% 3/128=2% 0,446 peitar 13 120/128=93% 8/128=6% 0,707 deixar 137 127/128=99% 1/128=0% 0,563 respeitar 343 128/128=100% 0/120=0% --- afrouxar 29 20/128=15% 108/128=84% 0,871 louvar 31 110/128=85% 18/128=14% 0,098 poupar 191 122/128=95% 6/128=4% 0,125 roubar 408 79/128=61% 49/128=38% 0,725 almejar 13 105/128=82% 23/128=17% 0,669 esbravejar 4 92/128=71% 36/128=28% 0,800 3A 3B 4A desejar 300 128/120=100% 0/128=0% ---- planejar 187 117/128=91% 11/128=8% 0,791 ajoelhar 27 126/128=98% 2/128=1% 0,024 grelhar 1 90/128=70% 38/128=29% 0,484 aconselhar 41 126/128=98% 2/128=1% 0,109 espelhar 19 84/128=65% 44/128=34% 0,547 bochechar 41 fechar 1353 4B 4C 94/128=73% 34/128=26% 0,106 15/128=11% 113/128=88% 0,955 Os verbos sombreados são os itens lexicais que percentualmente mostraram maior índice de abertura vocálica. Na segunda coluna da tabela (24), são indicadas as freqüências de ocorrência correspondentes a cada verbo. Os verbos fechar (88%, P.R. 0,955), afrouxar (84%, P.R. 0,871), esbravejar (28%, P.R. 0,800) e roubar (38%, P.R. 103 0,725) foram os itens lexicais que mais tiveram aberturas vocálicas em suas vogais. Vêse, entretanto, que verbos cujas vogais tiveram poucas aberturas vocálicas foram também selecionados pelo programa, como os verbos nomear (1%, P.R. 0,926), planejar (11%, P.R 0,791), chantagear (1%, P.R. 0,736) e semear (1%, P.R. 0,720). Provavelmente, tais verbos foram selecionados devido à pouca probabilidade de abertura vocálica em suas vogais rizotônicas, isto é, por não ser esperada abertura vocálica nesses itens lexicais. Note-se, por exemplo, que os verbos esbravejar e grelhar tiveram percentualmente um índice aproximado de aberturas vocálicas, mas enquanto a o verbo esbravejar foi selecionado (P.R.= 0,800), o verbo grelhar (P.R.= 0,484) não foi. O verbo esbravejar foi selecionado por ser menos esperada a abertura vocálica nos verbos do subgrupo 4A (desejar, planejar), cuja freqüência de tipo é alta (104 tipos), que nos verbos do subgrupo 4B, cuja freqüência de tipo é mais baixa (34 tipos). Sobre a abertura vocálica em relação à freqüência de ocorrência, visível na segunda coluna da tabela (24), vê-se que verbos irregulares muito freqüentes, como fechar (1353), frear (123) e roubar (408) tiveram muitas aberturas vocálicas em suas vogais rizotônicas. Tais verbos, apesar de terem freqüência de ocorrência alta, pertencem a subgrupos cujas freqüências de tipo são baixas em relação aos verbos regulares da primeira conjugação. Enquanto os verbos regulares têm, respectivamente, as freqüências de tipo 1400 (verbos com vogal anterior no radical, como apertar) e 840 (verbos com vogal posterior no radical, como aportar), a freqüência de tipo dos verbos irregulares fechar, frear e roubar é muito mais baixa: fechar (subgrupo 4C, frq de tipo: 22), frear (subgrupo 2B, frq de tipo: 7) e roubar (subgrupo 3B, frq tipo: 71). A freqüência de tipo do verbo roubar (71) é na verdade ainda menor, se se considerar que o Grupo 3B, grupo ao qual pertence o verbo roubar, é constituído de muitos arcaísmos aos quais os falantes não têm acesso, como apoucar, apoutar, esbouçar, toucar e 104 tousar. Os exemplos de arcaísmos do Grupo 3B poderiam prosseguir ainda, por muitas linhas, tal sua recorrência nesse grupo verbal. Excetuando-se os verbos fechar, planejar e roubar, a maioria dos verbos menos freqüentes teve mais aberturas vocálicas em suas vogais que os verbos mais freqüentes. O gráfico (3) mostra a taxa de abertura vocálica em verbos pouco freqüentes e verbos mais freqüentes: GRAFICO (3) Relação entre abertura vocálica e freqüência de ocorrência verbos menos frq. 90% verbos mais frq. 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% fechar espelhar bochechar grelhar aconselhar ajoelhar planejar desejar almejar esbravejar roubar louvar poupar afrouxar respeitar deixar peitar ajeitar frear mear cear enfear nomear semear chatear 0% chantagear 10% O gráfico (3) mostra os verbos considerados na pesquisa e sua taxa percentual de abertura vocálica. A ordem em que se encontram é aquela dos subgrupos aos quais pertencem: 2A (chantagear, chatear), 2B (mear, cear), 3A (ajeitar, peitar), 3B (afrouxar, roubar), 4A (planejar, festejar), 4B (aconselhar, espelhar) e 4C (fechar, bochechar). Note-se que há uma tendência de verbos de freqüência de ocorrência baixa 105 a sofrer mais aberturas vocálicas em suas vogais radicais, como afrouxar, espelhar e grelhar. O verbo afrouxar, por exemplo, foi um dos verbos que mais teve aberturas vocálicas: 84%. Há casos em que a abertura vocálica ocorreu nas vogais rizotônicas de verbos com freqüência de ocorrência alta, como em frear (123), roubar (408), planejar (453) e fechar (1353). Esses verbos, apesar das suas altas freqüências de ocorrência, tiveram muitas aberturas em suas vogais rizotônicas, devido à sua baixa freqüência de tipo. Vê-se, portanto, que a alternância de timbre vocálico nas vogais médias da primeira conjugação não é condicionada apenas pela freqüência de ocorrência, mas também, e principalmente, pela freqüência de tipo, como os casos de generalização fonológica descritos por (BYBEE, 2001) e por (CRISTÓFARO-SILVA e OLIVEIRA, 2002). Embora tenha havido uma tendência de os verbos com freqüência de ocorrência baixa a mudarem primeiro, houve casos em que verbos com pouca freqüência de ocorrência tiveram poucas aberturas em suas vogais rizotônicas. Foi o que ocorreu com os verbos chatear (10), cear (8) e ajeitar (16), por exemplo. Tais verbos, apesar de terem freqüências de ocorrência baixas, tiveram poucas aberturas vocálicas. Tal comportamento diferente entre os verbos pouco freqüentes evidencia que o fator item lexical é relevante para abertura vocálica em verbos irregulares da primeira conjugação. Tal hipótese é assumida pela Difusão Lexical (WANG, 1969) e pela Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). Viu-se, nesta seção, que a difusão da mudança no léxico depende também da freqüência de tipo para ser implementada. (PHILLIPS, 1984, 2001; BYBEE, 2001; PIERREHUMBERT, 2002). A próxima seção tratará dos fatores não-estruturais. 106 4.4 Fatores não-estruturais Foram considerados como fatores não-estruturais: 1) sexo, 2) idade, 3) escolaridade e 4) indivíduo. Os fatores sexo, idade e escolaridade foram eliminados pelo programa Golvarb2001. Os resultados, ainda assim, serão mostrados a seguir. TABELA (25) Aberturas vocálicas considerando-se o fator sexo Fator sexo masculino feminino Vogais fechadas porcentagem 1355/1646=82% 1363/1662=82% Vogais abertas porcentagem 291/1646=17% 299/1662=17% Vê-se, na tabela (25), que o número de aberturas vocálicas foi muito semelhante entre informantes do sexo masculino e feminino. Tanto os homens quanto as mulheres pronunciaram 17% das vogais com timbre aberto. Segue a tabela (26) com os resultados da análise do fator idade: TABELA (26) Aberturas vocálicas considerando-se o fator idade Fator idade Mais jovens Menos jovens Vogais fechadas porcentagem 1355/1664=81% 1363/1644=82% Vogais abertas porcentagem 309/1664=18% 281/1644=17% A tabela (26) mostra que a diferença em abertura vocálica entre informantes mais jovens e menos jovens foi de apenas 1%. As vogais rizotônicas dos verbos tiveram 18% de abertura pelos informantes mais jovens, contra os 17% de abertura pelos informantes menos jovens. A próxima tabela mostra o índice de abertura vocálica considerando-se o fator escolaridade. 107 TABELA (27) Aberturas vocálicas considerando-se o fator escolaridade Fator escolaridade Mais escolarizados Menos esco1arizados Vogais fechadas porcentagem 1362/1672=81% Vogais abertas porcentagem 310/1672=18% 1356/1636=82% 280/1636=17% Vê-se que a diferença entre informantes mais escolarizados e menos escolarizados foi de apenas 1%. Informantes mais escolarizados abriram 18% das vogais e informantes menos escolarizados abriram 17%. Foi visto, nesta seção, que os fatores sexo, idade e escolaridade foram eliminados pelo Goldvarb. Nos três fatores, os informantes mostraram resultados muito semelhantes entre si. Em pesquisas futuras, seria interessante considerar um número maior de informantes, com diferenças maiores de idade e escolaridade para avaliar a relevância de tais fatores nesse tipo de mudança. A próxima seção trata da análise do fator indivíduo. 108 4.4.1 Fator indivíduo A tabela (28) mostra os resultados sobre o fator indivíduo: TABELA (28) Aberturas vocálicas no fator indivíduo sexo idade escolaridade informante porcentagem P.R. Mais escolaridade Inf. 1 22/103=21% 0,624 Acima de 30 anos feminino Menos escolaridade Mais escolaridade Abaixo de 25 anos Menos escolaridade Mais escolaridade Acima de 30 anos masculino Menos escolaridade Mais escolaridade Abaixo de 25 anos Menos escolaridade Inf. 2 9/105=8% 0,219 Inf. 3 22/104=21% 0,632 Inf. 4 14/102=13% 0,403 Inf. 5 48/105=45% 0,929 Inf. 6 15/103=14% 0,437 Inf. 7 10/104=9% 0,256 Inf. 8 20/104=19% 0,584 Inf. 9 21/104=20% 0,609 Inf. 10 14/104=13% 0,403 Inf. 11 27/104=25% 0,730 Inf. 12 23/100=23% 0,656 Inf. 13 13/104=12% 0,368 0,501 Inf.14 17/104=16% Inf. 15 7/104=6% 0,149 Inf. 16 17/104=16% 0,501 Inf. 17 18/104=17% 0,530 Inf. 18 16/103=15% 0,470 Inf. 19 24/105=22% 0,674 Inf. 20 12/103=11% 0,331 Inf. 21 22/104=21% 0,632 Inf. 22 11/104=10% 0,294 Inf. 23 13/104=12% 0,368 Inf. 24 41/104=39% 0,888 Inf. 25 21/103=20% 0,604 Inf. 26 10/101=9% 0,257 Inf. 27 13/102=12% 0,368 Inf. 28 16/103=15% 0,470 Inf. 29 25/103=24% 0,694 Inf. 30 21/104=20% 0,609 Inf. 31 23/103=22% 0,654 Inf. 32 5/100=5% 0,091 Dentre os indivíduos selecionados pelo programa, destacam-se três. Embora tais indivíduos tenham características semelhantes ao indivíduos dos grupos aos quais pertencem, eles pronunciaram um número muito maior de vogais abertas que os indivíduos do seu grupo: indivíduo 5 (45%, P.R. 0,929), indivíduo 11 (25%, P.R. 0,730) e indivíduo 24 (39%, P.R. 0,888). Os Indivíduos 5 e 24 diferem entre si pelo sexo e o indivíduo 11 difere dos indivíduos 5 e 24 pela idade e escolaridade. A característica que 109 esses três indivíduos têm em comum é o número elevado de abertura vocálica em comparação com a média dos indivíduos do seu grupo: indivíduo 5: P.R.=0,929 (média no grupo: 0,465), indivíduo 11: P.R.=0,730 (média no grupo: 0,581), indivíduo 24: P.R.=0,888 (média no grupo: 0,416). Embora seja necessário um número maior de dados para avaliar o papel do indivíduo neste trabalho, o fator indivíduo (OLIVEIRA, 1992, SANGSTER, 2002, GUIMARAES, 2004 e FONTES MARTINS (em andamento)) parece ser importante na avaliação do fenômeno de abertura vocálica. Estudos futuros que avaliassem o papel do indivíduo em relação à abertura vocálica dos verbos irregulares da primeira conjugação seriam muito importantes para complementar esta pesquisa. A próxima seção trata de alguns casos de verbos metodologicamente particulares. 4.5 Casos metodologicamente particulares Foi visto na análise do fator freqüência de ocorrência, que a diferença percentual em abertura vocálica nas vogais de verbos pouco freqüentes e verbos muito freqüentes foi muito pequena: 4%. Verbos muito freqüentes tiveram 15% de abertura em suas vogais rizotônicas, enquanto que a abertura entre os menos freqüentes foi de 19%. Assume-se, neste trabalho, que essa pequena diferença seria devida à interpretação dos subgrupos 2B (mear, enfear) e 4C (fechar, bochechar) pelo programa Goldvarb2001. Os verbos dos Grupos 2B (mear: 0, enfear: 0) e 4C (fechar: 1353, bochechar: 41), como se pode ver nos números entre parênteses, têm respectivamente freqüências de ocorrência mais baixa ( verbos do Grupo 2B: 0, 0) e mais alta (verbos do Grupo 4C: 1353, 41). Esperar-se-ia, portanto, que as vogais médias rizotônicas dos verbos do Grupo 2B (mear, enfear) tivessem mais aberturas vocálicas e que as vogais médias rizotônicas do Grupo 4C (fechar, bochechar) tivessem menos aberturas 110 vocálicas. O que ocorre nesses dois casos é que verbos dos Grupos 2B e 4C têm freqüências de tipo extremamente baixas: 2B: 7 tipos, 4C: 22 tipos. Algo semelhante ocorre também no Grupo 2A (chantagear, chatear). O Grupo 2A têm freqüência de tipo muito alta (545), o que torna seu padrão muito recorrente. Pelo fato de seu padrão ser muito recorrente, verbos desse grupo não sofrem freqüentemente abertura vocálica em suas vogais. Por esse motivo, a freqüência de ocorrência dos verbos pertencentes a esse grupo não favorece a abertura vocálica. Por não ter sido possível expressar metodologicamente as particularidades de comportamento dos verbos 2A (chatear, apear), 2B (mear, cear) e 4C (fechar, bochechar), supõe-se que o programa estatístico não tenha reconhecido o favorecimento da baixa freqüência de ocorrência à abertura vocálica nos verbos dos Grupos 2B (mear, cear) e 4C (fechar, bochechar). Por esse motivo, foi realizada outra análise estatística, sem considerar os verbos dos Grupos 2A, 2B e 4C. Segue a análise na próxima seção. 4.6 A segunda análise estatística Na segunda análise estatística, foram selecionados os fatores estruturais pessoa gramatical, freqüência de ocorrência e palavra. O fator indivíduo foi o único fator não-estrutural selecionado pelo programa. Vê-se na tabela (29) o número de aberturas vocálicas ocorrido nos verbos do corpus: TABELA (29): Abertura vocálica nas vogais médias Vogais fechadas Vogais abertas N % N % 1699/2048 82% 349/2048 17% 111 Vê-se que 17% das vogais médias sofreram abertura vocálica no corpus, como na primeira análise. Separadamente, as vogais médias anteriores e posteriores mostraram o seguinte índice de abertura vocálica: TABELA (30) Abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores separadamente Vogais anteriores Vogais posteriores Vogais fechadas Vogais abertas porcentagem N 1369/1535=89% 167/1535=10% 331/512=64% 181/512=35% Vê-se que o índice de abertura vocálica nas vogais anteriores foi de 10% e nas vogais posteriores 35%. Nesta segunda análise, a abertura vocálica nas vogais anteriores e posteriores, separadamente, foi eliminada pelo Goldvarb, provavelmente pelo número reduzido de aberturas vocálicas na vogais anteriores com a exclusão dos verbos dos Grupos 2B e 4C. A próxima seção avalia o fator freqüência de ocorrência. 4.6.1 Freqüência de ocorrência TABELA (31): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência: Freqüência de ocorrência Menos freqüente Mais freqüente Vogais fechadas porcentagem 873/1153=75% 826/895=92% Vogais abertas porcentagem 280/1153=24% 7/895=15% P. R. 0,810 0,133 Vê-se, na tabela (31), que, na segunda análise, as formas menos freqüentes mostraram-se mais favorecedoras à abertura vocálica que na primeira análise: 24% (P.R. 0,810) (segunda análise) 19% (P.R. 0,652) (primeira análise). Como esperado, a exclusão dos verbos 2A, 2B e 4C aumentou consideravelmente o percentual e o 112 favorecimento da freqüência de ocorrência na abertura vocálica em relação à primeira análise. A freqüência de ocorrência foi avaliada também nas vogais anteriores e posteriores separadamente, como mostra a tabela (32): TABELA (32): Abertura vocálica considerando-se o fator freqüência de ocorrência em vogais anteriores e posteriores: Freqüência das vogais anteriores e posteriores Vogais fechadas porcentagem vogais ant. - frq 744/897=82% 625/639=97% 130/256=50% 201/256=78% vogais ant. + frq vogais post. - frq vogais post. + frq Vogais abertas porcentagem P. R. 153/897=17% 14/639=2% 126/256=49% 55/201=21% 0,690 0,117 0,771 0,454 A tabela (32) mostra que o maior índice de abertura vocálica ocorreu nas vogais das formas verbais menos freqüentes. As vogais anteriores tiveram 17% (P. R. 0,690) de abertura vocálica nas formas menos freqüentes e as vogais posteriores 49% (P. R. 0,771). Em relação à primeira análise, em que as vogais anteriores tiveram 14% (P. R. 0,511) de abertura vocálica e as posteriores tiveram 49% (P. R. 0,702), vê-se que, como esperado, a significância da freqüência aumentou tanto entre as vogais anteriores quanto entre as posteriores. Segue na próxima seção a avaliação do fator item lexical. 113 4.6.2 Fator item lexical A tabela (33) mostra os resultados obtidos em relação ao fator item lexical: TABELA (33) Abertura vocálica considerando-se o fator item lexical Item lexical ajeitar peitar deixar respeitar afrouxar louvar poupar roubar almejar esbravejar desejar planejar ajoelhar grelhar aconselhar espelhar Frq. 16 13 137 343 29 31 191 408 13 4 300 187 27 1 41 19 Grupo verbal 3A 3B 4A 4B Vogais fechadas Vogais abertas porcentagem porcentagem P.R. 125/128=97% 3/128=2% 0,046 120/128=93% 8/128=6% 0,129 127/128=99% 1/128=0% 0,290 128/128=100% 0/120=0% --0,960 20/128=15% 108/128=84% 110/128=85% 18/128=14% 0,296 122/128=95% 6/128=4% 0,743 0,982 79/128=61% 49/128=38% 105/128=82% 23/128=17% 0,372 92/128=71% 36/128=28% 0,539 128/120=100% 0/128=0% ---- 117/128=91% 11/128=8% 0,851 126/128=98% 2/128=1% 0,030 90/128=70% 38/128=29% 0,561 126/128=98% 2/128=1% 0,458 84/128=65% 44/128=34% 0,622 A tabela mostra os itens selecionados pelo programa sombreados. O verbo roubar (49%, P.R. 982) foi o item lexical mais favorecedor à abertura vocálica. Além do item roubar, os verbos afrouxar (84%, P.R. 960) e poupar (4%, P.R. 743) mostraram-se também favorecedores à abertura vocálica. Os verbos roubar e afrouxar foram avaliados como mais favorecedores nas duas análises e, ao lado do verbo fechar, excluído nesta segunda análise, foram os verbos que mais sofreram abertura vocálica na pesquisa. Parecem ser, portanto, esses itens lexicais os mais suscetíveis à abertura vocálica, pois roubar e afrouxar tiveram muitas aberturas vocálicas em suas vogais, apesar de terem características diferentes. Embora pertençam ao mesmo grupo verbal, o verbo roubar tem freqüência de ocorrência a1ta e o verbo afrouxar freqüência baixa. O verbo planejar, como na primeira análise, teve P.R. alto (0,851), embora tenha havido poucas aberturas vocálicas em sua vogal média rizotônica. O verbo poupar, diferentemente do verbo roubar, mas de forma semelhante ao verbo planejar, teve 114 poucas aberturas vocálicas em suas vogais rizotônicas, e, apesar da sua alta freqüência de ocorrência, também teve P.R. alto (0,743). O gráfico (4) mostra os itens lexicais que mais se destacaram nesta segunda análise: GRÁFICO (4): Abertura vocálica nos itens lexicais Abertura vocálica por item lexical itens menos frq. 90% itens mais freq. 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% espelhar aconselhar grelhar ajoelhar planejar desejar esbravejar almejar roubar poupar louvar afrouxar respeitar deixar peitar 0% ajeitar 10% Pode-se ver no gráfico (4) que os verbos que mais tiveram aberturas em suas vogais foram os itens lexicais afrouxar, roubar, grelhar e espelhar. Note-se que, excetuando-se o verbo roubar, todos os outros itens lexicais têm baixa freqüência de ocorrência, o que evidencia que a abertura vocálica nas formas verbais arrizotônicas ocorre nos verbos menos freqüentes primeiro, tal como a hipótese que se fez neste trabalho. A próxima seção mostra a análise do fator indivíduo. 115 4.6.3 Fator indivíduo TABELA (34) Aberturas vocálicas em relação ao fator indivíduo sexo idade Acima de 30 anos escolaridade Mais escolaridade feminino Menos escolaridade Abaixo de 25 anos Mais escolaridade Menos escolaridade Acima de 30 anos Mais escolaridade masculino Menos escolaridade Mais escolaridade Abaixo de 25 anos Menos escolaridade informante Inf. 1 Inf. 2 Inf. 3 Inf. 4 Inf. 5 Inf. 6 Inf. 7 Inf. 8 Inf. 9 Inf. 10 Inf. 11 Inf. 12 Inf. 13 Inf.14 Inf. 15 Inf. 16 Inf. 17 Inf. 18 Inf. 19 Inf. 20 Inf. 21 Inf. 22 Inf. 23 Inf. 24 Inf. 25 Inf. 26 Inf. 27 Inf. 28 Inf. 29 Inf. 30 Inf. 31 Inf. 32 porcentagem 11/64=17% 5/64=7% 12/64=18% 5/64=7% 33/64=51% 9/64=14% 10/64=15% 12/64=18% 13/64=20% 10/64=15% 13/64=20% 15/64=23% 8/64=12% 12/64=18% 6/64=9% 10/64=15% 9/64=14% 11/63=17% 14/65=21% 6/64=9% 12/64=18% 5/64=7% 3/64=4% 8/64=12% 25/64=39% 9/64=14% 6/64=9% 9/64=14% 12/64=18% 11/64=17% 11/64=17% 14/64=21% p.r. 0,541 0,223 0,583 0,223 0,952 0,447 0,496 0,583 0,621 0,496 0,621 0,688 0,395 0,583 0,281 0,496 0,447 0,542 0,656 0,281 0,583 0,223 0,114 0,395 0,887 0,423 0,281 0,447 0,583 0,541 0,541 0,656 Na primeira análise, foi visto que os indivíduos 5, 11 e 24 se destacaram em seus grupos com maior número de aberturas vocálicas. Nesta segunda análise, o indivíduo 5 destacou-se novamente em número de aberturas vocálicas (51%, P.R. 952). Além do indivíduo 5, o indivíduo 25 (39%, P.R. 887) mostrou um comportamento diverso do comportamento dos indivíduos do seu grupo (células sombreadas). Em seu grupo, (informantes do sexo masculino, abaixo de 25 anos e com mais escolaridade) tal indivíduo foi o único com taxa elevada de abertura vocálica. Como propôs Oliveira (1992), sobre o papel do indivíduo, vê-se que o comportamento diferenciado dos informantes em relação à abertura vocálica das vogais médias nesta pequisa, evidencia a relevância do fator indivíduo na abertura vocálica, nos verbos da primeira conjugação. 116 Na segunda análise estatística, foi visto que o fator freqüência de ocorrência foi considerado mais relevante à abertura vocálica depois da exclusão dos grupos verbais 2A (balancear, estontear), 2B (poupar, louvar) e 4C (bochechar, fechar). Os fatores palavra e indivíduo também mostraram-se relevantes, mas apenas um indivíduo destacou-se nas duas análises (informante 5). Tanto a primeira análise quanto a segunda evidenciam que o fator indivíduo é favorecedor à abertura vocálica nos verbos irregulares. Os resultados vistos aqui, entretanto, apontam somente para tendências do papel do indivíduo sobre o fenômeno. Estudos específicos sobre este tópico contribuiriam para aprofundar o conhecimento acerca desse fator. A próxima seção analisa o comportamento particular de alguns verbos da primeira conjugação. 4.7 Verbos com terminações infinitivas em –ear e -iar Nesta seção discutem-se alguns casos em que parece haver um fenômeno de analogia ou de generalização de padrões fonotáticos de dois grupos de verbos do português, outrora distintos entre si. A generalização de tais padrões levaria os falantes a confundir suas formas devido ao número aproximado de tipos gramaticais existentes nesses dois grupos verbais. Tais grupos abarcam os verbos com terminações infinitivas em –ear, isto é, verbos do Grupo 2A (chantagear, chatear) e –iar (variar, acariciar). Verbos em –ear apresentam tipicamente vogais médias fechadas nas formas rizotônicas: chantag[e]ia, mas podem, eventualmente, ter tais vogais abertas ou, freqüentemente, alçadas. Neste último caso, a vogal média [e] passa a vogal alta [i]: chantag[i]a. Nos dados desta pesquisa, o verbo chantagear apresentou apenas três aberturas vocálicas na análise dos dados, mas vinte alçamentos, isto é, a vogal 117 rizotônica passou de vogal média-alta [e] a vogal alta [i]. Tal alçamento ocorre no ditongo decrescente [ej]: [ej] > [i], como em chantag[ej]o > chantag[i]o. No verbo chantagear, tal fenômeno ocorreu 20 vezes. O mesmo ocorreu no verbo chatear, mas uma única vez: chat[ej]o > chat[i]o. Na lista de verbos para a eliciação dos dados junto aos informantes, havia muitos verbos que não têm vogal média rizotônica, como respirar e aparar, por exemplo. Verbos com tal característica foram utilizados na obtenção dos dados, na expectativa de omitir pistas aos informantes de que a presente pesquisa investigava a abertura vocálica em formas verbais. Dentre esses verbos, denominados nesta pesquisa verbos não-representativos, havia alguns verbos com terminação ortográfica em -iar, como amaciar e esvaziar. O verbo amaciar foi pronunciado por quatro informantes como amac[ej]o, amac[ej]a, como se fosse um verbo do Grupo 2A (barbear, pigarrear), com terminação infinitiva em [ia]. A flexão dos verbos da primeira conjugação com terminações infinitivas em –ear e –iar , como balear e afiar no presente do indicativo singular provoca há muito tempo confusões entre os falantes sobre sua pronúncia (cf. Said Ali 1966, p.138), ou seja, Said Ali indica que por causa dessas confusões os falantes, em alguns casos, não sabem se verbos com terminação em –ear e em –iar são flexionados com as terminações [ej] ou [i], como em arear [aej] e [ai] ou em variar [vaej] e [vai]. Tal confusão ocorre por pelo menos dois motivos: 1) a forma fonética de ambas as terminações verbais com –ear e –iar são idênticas, mas ortograficamente diferentes: -ear e -iar = [ia]; 118 2) cinco verbos com terminação em –iar são flexionados no presente do indicativo singular como os verbos com terminação em –ear: ansiar, incendiar, odiar, mediar e remediar: ans[ej]o, incend[ej]o, od[ej]o, med[ej]o e remed[ej]o. A hipótese que se faz nesta dissertação é de que esses dois fatores contribuiriam para a confusão que ocorre na flexão dos verbos desses dois grupos, verbos com terminações infinitivas em –ear e em –iar. As freqüências de tipo dos verbos com terminação em -ear e –iar têm os valores respectivos de 541 e 423. Ambos os grupos têm padrão de tipo numeroso em relação a outros subgrupos verbais, como o Grupo 4C (22 tipos), sendo que o grupo dos verbos com terminação em –ear tem freqüência de tipo maior, com diferença de 118 em relação ao outro grupo. Embora a diferença em número de tipos entre os dois grupos seja significativa, pode-se dizer que ambos os grupos verbais são freqüentes. A hipótese que se assume nesta dissertação é de que, como os verbos com terminação infinitiva em -ear (Grupo 2A: chantagear, chatear) e -iar (amaciar, esvaziar) têm freqüências de tipo altas, falantes generalizariam seus padrões fonotáticos uns pelos outros, e não pelo padrão fonotático dos verbos regulares, como fariam verbos dos Grupos 2B (mear, cear), 3A (ajeitar, beirar) e 3B (afrouxar, louvar), 4A (apedrejar, gaguejar) 4B (aconselhar, espelhar) e 4C (fechar, bochechar). Padrões fonotáticos são padrões morfofonológicos em que ocorre a alternância de uma seqüência sonora entre formas morfológicas relacionadas, nesse caso, formas infinitivas e flexionadas. Há aqui três padrões fonotáticos distintos: 119 1) padrão fonotático dos verbos regulares: alternância de timbre vocálico entre formas rizotônicas e arrizotônicas; vogais médias radicais anteriores e posteriores são fechadas, nas formas arrizotônicas, e abertas, nas formas rizotônicas (ap[e]lar/ap[]la, col[o]car/col[]ca); 2) padrão fonotático dos verbos com terminação infinitiva em – ear: alternância do hiato [ia] com o ditongo decrescente [ej] entre formas infinitivas e flexionadas (chantag[ia]r/chantag[ej]); 3) padrão fonotático dos verbos com terminação infinitiva em – iar: não há alternância vocálica entre formas arrizotônicas e rizotônicas, ambas as formas têm hiato. O que muda é a posição do acento: amac[ia]/ amac[i] . A generalização ou “confusão” pelos falantes com os padrões fonotáticos dos verbos com terminação infinitiva em -ear e -iar ocorre dos verbos com terminação em iar para os verbos com terminação em –ear, como em amac[i] > amac[ej], ou dos verbos com terminação em –ear para os verbos com terminação em –iar, como em chantag[ej] >chantag[i]. Tal generalização ocorreria pelo fato de os dois grupos verbais (com terminação em –ear e –iar) terem freqüências de tipo aproximadas: 120 541 (-ear) e 423 (-iar). Faz-se aqui a hipótese de que a generalização de verbos com terminação em –iar para verbos com terminação em –ear, como em esvaz[i] > esvaz[ej], ocorra mais freqüentemente que a generalização de verbos com terminação em –ear para os verbos em – iar, como em chantag[ej] > chantag[i]. A generalização de verbos com terminação em –iar para verbos com terminação em –ear ocorreria mais freqüentemente porque os verbos com terminação em -ear têm maior número de tipos (118 a mais). Note-se, entretanto, que a flexão de verbos com terminação em –ear como verbos com terminação em –iar parece carregar menos estigma que a flexão de verbos com terminação em –iar como verbos com terminação em –ear. Por outro lado, a terminação infinitiva dos verbos em –ear é freqüentemente pronunciada [ia], o que poderia favorecer essa pronúncia também nas formas flexionadas. Não é, no entanto, o que parecer ocorrer mais freqüentemente. Tal fenômeno pode ser um tópico para futuras pesquisas sobre tipos fonotáticos e sua relação com a morfologia (Bybee, 1985) e a freqüência de uso. Segue a conclusão deste capítulo. 4.8 Conclusão Foi visto neste capítulo, que verbos irregulares da primeira conjugação do português, ao contrário do que se preconiza, podem apresentar suas vogais rizotônicas abertas no presente do indicativo singular. A abertura vocálica ocorre tanto em vogais anteriores (esbrav[e]ja > esbrav[]ja) quanto em posteriores (r[ow]bar r[w]ba), mas ocorre mais preponderantemente nas vogais posteriores (49%, P.R. 0,702) (primeira análise) (49%, P.R. 0,771) (segunda análise) que nas anteriores (14%, P.R. 0,511) 121 (primeira análise) (17%, P.R. 0,690) (segunda análise). Viu-se que a abertura vocálica nas vogais posteriores independe da monotongação do ditongo para ocorrer, ou seja, a abertura ocorre sem que haja antes monotongação do ditongo [ow]. Os verbos irregulares apresentaram comportamento diferenciado entre si, de acordo com o subgrupo ao qual pertencem. Os subgrupos que mais favoreceram a abertura vocálica foram os subgrupos 3B (roubar, afrouxar) e 4C (fechar, bochechar), com as respectivas taxas de abertura vocálica nas vogais rizotônicas de seus verbos: (35%, P.R.0,894) e (57%, P.R.0,952). A abertura vocálica nos verbos irregulares da primeira conjugação evidencia um caso de generalização fonológica (cf. BYBEE, 2001, p.93; CRISTÓFARO-SILVA e OLIVEIRA, 2002), pois a mudança ocorre nos verbos que pertencem a um padrão pouco freqüente freqüentes. e preferencialmente em verbos pouco Em casos de generalização fonológica, as freqüências de tipo e de ocorrência têm muita importância na variação e na mudança, sendo que a freqüência de tipo tem um papel determinante. Tal fato evidencia a interação que existe entre a fonologia e o léxico. Verbos que tinham freqüência alta de ocorrência sofreram muitas aberturas por terem freqüência baixa de tipo, como os verbos roubar e fechar, por exemplo. Tais verbos, que têm respectivamente as freqüências de ocorrência 403 e 1353, sofreram índices de abertura vocálica de (49%, P.R. 0,725) (roubar) e (88%, P.R 0,955) (fechar) por terem freqüências de tipo baixas, respectivamente 71 (roubar) e 22 (fechar), sendo que o verbo roubar pertence a um grupo cuja maioria dos verbos é composta de arcaísmos. A freqüência de tipo mostrou-se, portanto, muito favorecedora ao fenômeno de alternância vocálica nos verbos irregulares da primeira conjugação. No fenômeno de generalização fonológica, os verbos se comportam de maneira diferente, o que oferece indícios de que o item lexical é relevante nesse tipo de mudança sonora. Tal hipótese é 122 defendida por Wang (1966) e assumida pela Fonologia de Uso (BYBEE, 2001). Dentre os fatores estruturais e não-estruturais considerados nesta pesquisa, foram selecionados como relevantes os fatores estruturais freqüência de uso e item lexical. Como fatores não-estruturais, apenas o fator indivíduo foi selecionado, o que evidencia que este caso de generalização fonológica não mostra condicionamento pelos fatores sexo, idade e escolaridade. Foi visto que verbos com hiato e ditongo nas formas infinitivas, como os verbos dos subgrupos 2A (bronzear, vaguear) e 2B (mear, brear) e verbos com terminação infinitiva em –iar (esvaziar, amaciar) apresentam comportamento diverso do restante dos verbos irregulares da primeira conjugação. O próximo capítulo trata de casos em que as vogais rizotônicas dos verbos irregulares tiveram timbres os quais não puderam ser caracterizados categoricamente como fechados ou abertos pela análise perceptiva. Uma amostra de vogais com tais timbres indefinidos foi avaliada acusticamente. Tal avaliação evidencia que se trata de timbres intermediários, entre o fechado e o aberto. Os resultados podem ser verificados no capítulo seguinte. CAPÍTULO 5 ANÁLISE ACÚSTICA 124 5.1 INTRODUÇÃO Na análise dos dados, ocorreram algumas formas verbais cujas vogais rizotônicas não puderam ser identificadas na análise perceptiva. Esperava-se, nesta pesquisa, que as vogais rizotônicas dos verbos irregulares tivessem duas variações de timbre, fechado ou aberto. Houve casos, no entanto, em que o timbre das vogais não pôde ser identificado nem como fechado nem como aberto. O timbre que se ouvia nesses casos parecia ser um timbre intermediário entre o timbre fechado e o aberto. Tal timbre, considerado intermediário, ocorreu tanto em vogais médias anteriores quanto em vogais médias posteriores, na pronúncia de quinze informantes de sexo, idade e escolaridade diferentes. Isso evidencia não se tratar de pronúncia individual. Há estudos que sugerem a ocorrência de timbre intermediário entre dois fonemas, como em Alves (1999), Hualde (2002) e Ladd (2002). Tais estudos evidenciam que em alguns casos a distinção entre um fonema e outro não é categórica. Neste capítulo, as vogais com timbre intermediário foram analisadas acusticamente. Na próxima seção, serão vistas as principais características acústicas das vogais. 5.2 Características acústicas das vogais As vogais são, segundo Kent e Read (1991, p. 87), freqüentemente caracterizadas por meio das ressonâncias do trato vocal denominadas formantes. Embora haja um número infinito de formantes, apenas os mais baixos são empregados para a descrição de vogais e consoantes. Especialmente para a representação das vogais, são usados os três primeiros formantes: formantes 1, 2 e 3, sendo que o primeiro tem freqüências mais baixas, o terceiro freqüências mais altas e o segundo freqüências médias. Kent e Read (1991) acrescentam que vogais anteriores têm freqüência alta de 125 F21 e diferença considerável entre F2 e F1. Já as Vogais posteriores têm F2 baixo e pouca diferença entre F2 e F1. A figura (5) mostra o espectro dos vogais [e], [], [o] e [] produzidas pelo autor: FIGURA (5) Espectro das vogais anteriores e posteriores [e], [], [o] e [] 1 5000 0 -1 0 0 2.03791 Time (s) [e] [] [o] [] As listras negras horizontais que se vêem na figura (5) são os formantes. De baixo para cima, têm-se os formantes 1, 2 e 3. Os demais formantes, 4, 5, e assim por diante, são as listras mais apagadas e não serão considerados nesta análise. Note-se que os formantes 1 e 2 das vogais posteriores [o] e [] encontram-se fundidos um ao outro, com se fossem um só. Como se pode ver, o formante 2, na vogal anterior [e], tem freqüência mais alta e se encontra próximo ao formante 3. O mesmo ocorre na vogal [], porém, o formante 1 tem freqüência mais alta e se encontra mais próximo ao formante 2. Já nas vogais posteriores [o] e [], pode-se ver que os formantes 1 e 2 encontram-se próximos, sendo que, na vogal [], os formantes 1 e 2 têm freqüência um pouco maior e, por isso, encontram-se mais elevados. O formante 3 se encontra mais 1 O termo formante será eventualmente abreviado como F. Os formantes 1, 2 e 3 serão, portanto, abreviados como F1, F2 e F3. 126 distante do formante 2, na vogal posterior [o]. Na vogal média-baixa posterior [], a distância entre F2 e F3 é um pouco menor. As freqüências equivalentes a cada formante têm, segundo Kent e Read (1991, p. 88), muita flutuação, de acordo com a idade e sexo dos falantes. Com relação às diferenças por idade e sexo, crianças têm freqüências mais altas de formante, seguidas pelas mulheres. Homens têm freqüências mais baixas de formante. Além do problema da diferença entre falantes de idade e sexo diferentes, há também diferenças em valores de freqüência entre falantes, devido à configuração do trato vocal, dentição, etc. A diferença entre falantes pode ser corrigida com o processo de normalização de falantes (Speaker normalization). O problema da normalização é que as diferenças entre os falantes são regularizadas e padronizadas, constituindo uma média de valores que desconsidera características individuais que poderiam de alguma forma ser lingüisticamente analisadas. Outro problema relativo à análise acústica das vogais é o Target undershoot, que diz respeito às diferenças nas características de uma vogal produzida isoladamente se comparadas às de uma vogal produzida em uma sílaba CVC. De acordo com Kent e Read (1991), a freqüência de F2 da vogal produzida na sílaba CVC não alcança o valor determinado pela vogal isolada. Segundo Kent e Read (1991), as vogais podem ser analisadas utilizando-se cinco parâmetros: padrão de formante, espectro, duração, freqüência fundamental, amplitude e banda larga. Kent e Read (1991) admitem que apenas o parâmetro freqüência pode ser utilizado para a descrição das vogais. Nesta pesquisa será utilizado apenas o parâmetro freqüência fundamental, já que a diferença de timbre vocálico entre as vogais médias pode ser evidenciada apenas por meio desse parâmetro. A próxima seção trata da seleção das vogais intermediárias para a análise acústica. 127 5.3 Seleção das vogais intermediárias Ocorreram, no corpus, 33 vogais com timbre vocálico considerado perceptivamente intermediário, ou seja, vogais cujo timbre aberto ou fechado não pôde ser perceptivamente identificado2. A tabela (35) mostra os verbos em que tais vogais ocorreram e o número de vezes que cada uma dessas vogais ocorreu com qualidade intermediária: TABELA (35): Verbos cujas vogais tiveram timbre intermediário Vogal média anterior verbos Grupo verbal chatear 2A nomear semear frear 2B cear enfear mear ajeitar 3A peitar almejar 4A grelhar 4B bochechar 4C ocorrência 1 1 2 2 4 2 3 4 4 1 2 1 Vogal média posterior verbos Grupo ocorrência verbal louvar 3 3B roubar 3 Vê-se na tabela (35) que houve poucas ocorrências de vogais intermediárias por verbo. Os verbos que tiveram o maior número de vogais intermediárias foram os verbos cear, ajeitar e peitar, com quatro ocorrências cada um. Dentre as 33 vogais com timbre intermediário, foram selecionadas cinco vogais, três vogais anteriores e duas vogais posteriores. Tais vogais foram selecionadas de dados de três informantes diferentes. Foram selecionados, além disso, para efeito de comparação, de cada um dos três informantes, quatro verbos, dois em que a vogal média 2 Por essa razão, tais vogais intermediárias não foram incluídas na análise dos dados, mas somente na análise acústica. 128 tivesse timbre tipicamente fechado e dois em que tivesse timbre tipicamente aberto. A tabela (36) mostra os verbos selecionados cujas vogais tinham timbre intermediário e vogais típicas: TABELA (36): Verbos selecionados para a análise acústica Verbos com vogais de timbre intermediário Com vogais Com vogais anteriores posteriores cear (2) louvar enfear roubar Vogais típicas Com vogais anteriores chatear estrear cear enfear mear respeitar espelhar Com vogais posteriores louvar roubar poupar Vê-se na tabela (36) que, dentre os verbos com vogal intermediária, foram escolhidos cinco verbos, três com vogal média anterior (cear e enfear) e dois com vogal média posterior (louvar e roubar). Foram selecionados dois verbos cear com vogal gradual, por isso o numeral (2) entre parênteses na primeira coluna da tabela. Dentre os verbos com vogal tipicamente anterior e posterior foram escolhidos respectivamente os verbos chatear, estrear, enfear, cear, mear, respeitar e espelhar (verbos com vogal anterior) e roubar, louvar e poupar (verbos com vogal posterior). A diferença no número de vogais anteriores e posteriores deve-se ao fato de no corpus haver mais verbos com vogais anteriores que verbos com vogais posteriores. Selecionaram-se, na medida do possível, somente verbos em que a vogal média em questão fosse seguida se semivogal, como ocorre nos verbos com vogal intermediária que foram selecionados: cear (ce[j]ar), enfear (enfe[j]ar), louvar (lo[w]var), roubar (ro[w]bar). Em apenas um caso isso não foi possível, utilizou-se nesse caso um verbo em que a vogal média aberta era seguida de consoante palatal [] 129 ou [l]: espelhar. Do total de 33 vogais médias com timbre intermediário, trinta foram vogais anteriores e apenas 3 foram vogais posteriores. Foram considerados somente informantes do sexo masculino, pois segundo Kent e Read (1991, p. 88), as vogais têm valores de F1 e F2 muito diferentes, em dados de informantes que diferem entre si em sexo e em idade. Segue na próxima seção a análise acústica dos dados. 5.4 Análise acústica dos dados A tabela (37) mostra os resultados referentes às freqüências de formante encontradas em cada vogal analisada: TABELA (37) Comparação entre freqüência de formantes de vogais típicas e vogais consideradas intermediárias valores Vogal média anterior fechada [e] [e] Vogal média anterior aberta [] F3 Inf I Inf II Inf III 2571 2905 2709 2711 2978 2757 média [e] 2618 2929 2725 F2 Inf I Inf II Inf III 1931 1907 2028 2149 1980 1980 2004 1931 2012 1952 2001 1958 Inf I Inf II Inf III 1871 1757 1695 1987 1689 1734 1910 1734 1708 F1 Inf I Inf II Inf III 489 493 504 426 507 496 468 497 501 497 491 488 Inf I Inf II Inf III 544 539 592 556 538 584 548 539 589 valores [e] Vogal intermediária Vogal média posterior fechada [o] [o] [o] 2475 2809 2644 Vogal intermediária [] [] Inf I Inf II Inf III 2804 2728 2415 2564 2633 2810 média [] 2724 2696 2547 Vogal média posterior aberta [] F3 Inf IV Inf V 2651 3044 2649 2877 média [o] 2650 2988 F2 Inf IV Inf V 1205 1873 1014 1639 1141 1795 1201 2520 Inf IV Inf V 1490 1509 1544 1623 1508 1547 F1 Inf IV Inf V 468 850 508 742 481 814 609 774 Inf IV Inf V 537 570 549 565 541 568 2499 3355 [] [] Inf IV Inf V 2515 2640 2618 2799 média [] 2549 2799 130 Na tabela (37), em cada uma das linhas, encontram-se os valores de formante de um informante. Tais valores se referem à vogal média alta, à vogal intermediária e à vogal média baixa. As vogais pronunciadas como média alta e média baixa têm duas amostras de cada informante e o valor da média resultante dessas duas amostras. Tomando como exemplo a primeira linha de valores, no alto à esquerda da tabela (37), vê-se que o informante I teve os valores 2571 e 2711 na produção da vogal média alta anterior [e]. Na célula seguinte, vê-se o valor 2618, que é a média dos valores 2571 e 2711. Comparando-se tais valores e a sua média com o valor da vogal intermediária (2475), vê-se que o F3 da vogal típica média alta anterior [e] é superior ao F3 da vogal intermediária. O valor dessa vogal intermediária é também inferior aos valores de F3 da vogal média baixa []: (2814), (2564) e sua média (2724). Vê-se que cada informante produziu valores de formante semelhantes para cada vogal típica. Comparando-se, no entanto, tais valores com o valor de formante da vogal intermediária, percebe-se que, na maioria dos casos, a vogal intermediária teve valores de formante discrepantes em relação aos valores das vogais típicas. O informante I, por exemplo, produziu vogais típicas, cujos valores de F1 foram em média muito diferentes do valor da vogal intermediária correspondente. Enquanto que a média dos valores de F2 das vogais posteriores [o] e [] produzidas pelo informante IV foi respectivamente 1141 e 1508. O valor de F2 da vogal intermediária foi 1201. Diferença considerável ocorreu também entre os valores de F2 das mesmas vogais produzidas pelo informante V. Como análise geral dos valores de formante apresentados na tabela (37), pode-se dizer que a vogal média anterior teve em sua maioria valores de F2 mais altos em comparação com as vogais intermediárias. A vogal média baixa anterior, por outro lado, teve na maioria dos casos, valores mais baixos de F2 que as vogais intermediárias: 131 1910, 1734, 1708 (média dos valores de F2 das vogais baixas anteriores) 1952, 2001, 1958 (valores de F2 das vogais intermediárias). Tais resultados condizem com as observações feitas em Kent e Read (1991) sobre as vogais anteriores: “[...] front vowels have a relatively higher F2 [...]”3 (cf. KENT e READ, 1991, p.92). Com relação às vogais posteriores, as vogais altas tiveram, em geral, valores de F2 mais baixos que os valores de F2 das vogais intermediárias. As médias dos valores de F2 das vogais altas posteriores foram 1014 e 1795, ao passo que os valores de F2 das vogais intermediárias foram respectivamente 1201 e 2520. Esses resultados são também muito semelhantes às observações de Kent e Read (1991) sobre as vogais posteriores. Segundo Kent e Read (1991), “vogais posteriores têm F2 mais baixo”. Com relação ao F1, Kent e Read (1991) afirmam que vogais altas têm F1 mais baixo, mas os resultados da análise acústica mostraram-se diferentes. Entre as vogais anteriores, os valores de F1 das vogais altas e das vogais intermediárias mostraram-se muito semelhantes: 468, 497, 501 (vogais tipicamente altas) e 497, 491, 488 (vogais intermediárias). Já entre as vogais posteriores, considerando-se a média dos valores, houve um caso em que vogais tipicamente altas tiveram F1 mais baixo que a vogal intermediária: 481 (média das vogais tipicamente altas), 609 (vogal intermediária) e um outro caso em que o valor de F1 da vogal intermediária ficou abaixo da média dos valores de F1 das vogais tipicamente altas: 774 (vogal intermediária) e 814 (média dos valores de F1 das vogais tipicamente altas). Vê-se que, de forma geral, as vogais consideradas intermediárias mostraram valores de formante nitidamente diferentes dos valores de formante das vogais típicas. Segue, na próxima seção, a conclusão deste capítulo. 3 “[...] vogais anteriores têm F2 relativamente mais alto” [...] (tradução do autor). 132 5.5 Conclusão Neste capítulo, analisaram-se acusticamente cinco vogais médias com timbre considerado intermediário. Foram também analisadas oito vogais médias com timbres tipicamente aberto e fechado, como parâmetro para comparação com as vogais de timbre intermediário. Os resultados mostraram que os valores de freqüência dos formantes das vogais consideradas intermediárias diferem substancialmente dos valores de formante das vogais típicas. Tais resultados evidenciam que o fenômeno de abertura vocálica que ocorre nos verbos irregulares da primeira conjugação ocorre gradualmente e não categoricamente. Caso tal fenômeno fosse categórico, haveria apenas duas possibilidades de timbre vocálico: fechado ou aberto, mas os resultados evidenciam que há um timbre intermediário entre os timbres fechado e aberto, como verificado em Alves (1999), Hualde (2002) e Ladd (2002). Tais resultados são, entretanto, apenas evidências, havendo, portanto, necessidade de outros estudos que caracterizem vogais com timbre intermediário, com mais dados, considerando três variantes: vogal fechada, aberta e intermediária. Segue a conclusão geral deste trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS 134 Foi visto na análise dos dados que 17% das vogais médias rizotônicas consideradas no corpus tiveram abertura. Separadamente, vogais anteriores tiveram 15% e vogais posteriores 35% de abertura vocálica. A abertura vocálica das vogais rizotônicas não se mostrou condicionada pelos fatores sexo, idade e escolaridade. Futuras pesquisas que considerassem também tais fatores, mas com um número maior de informantes e maior diferença entre as variáveis contribuiriam muito para maior compreensão desse tópico. Com relação ao fator item lexical, alguns verbos mostraram mais tendência à abertura vocálica em suas vogais que outros. Tal fato evidencia que a abertura vocálica nas vogais rizotônicas dos verbos irregulares ocorra gradualmente (fonética e lexicalmente gradual), por padrões de difusão lexical (cf. WANG, 1969, 1993; BYBEE, 2001). A hipótese que se lançou nesta dissertação foi de que verbos de padrão mais freqüente, isto é, com freqüência de tipo alta, tendessem a generalizar seu padrão gramatical às custas de padrões menos freqüentes na língua por generalização fonológica. Grupos verbais de padrão menos freqüente tenderiam a mudar seu padrão e isso tenderia a ocorrer nos mais nos verbos menos freqüentes. Como esperado, verbos que pertencem a grupos de padrão gramatical menos freqüente (freqüência de tipo), como G2B (mear, enfear), G4C (fechar) e G3B (afrouxar, roubar) tiveram, nesta pesquisa, muitas aberturas vocálicas, devido ao seu número reduzido de tipos gramaticais em relação aos outros grupos verbais, como G1 (esperar, colocar) e G2A (chantagear, chatear), por exemplo. Foi visto que a freqüência de ocorrência muito alta não impede a abertura quando a freqüência de tipo for baixa, como foi visto no caso dos verbos roubar e fechar. Esses verbos, de freqüência de ocorrência alta (403, 1353), tiveram muitas aberturas vocálicas em suas vogais, respectivamente (38%, P.R. 0,725) e (88%, P.R. 0,955), devido às suas baixas freqüências de tipo: (71) e (22). A freqüência 135 de tipo, portanto, é fundamental para a manutenção de um padrão gramatical na língua, em casos que envolvem analogia (cf. PHILLPS, 1984, 2001; BYBEE, 2001), o que evidencia a importância da interação do léxico e da gramática para o fortalecimento de padrões fonotáticos. Assume-se nesta dissertação que verbos de padrões fonotáticos menos freqüentes reestruturam-se gradualmente, conformando-se a padrões fonotáticos mais recorrentes na língua. Tal reestruturação ocorre por haver uma generalização fonológica de padrões fonotáticos, motivada pela extensão de um padrão mais freqüente. Isso pode ser visto no comportamento de alguns verbos de grupos verbais distintos considerados nesta pesquisa: 1) os verbos do Grupo 2A (verbos com terminação em –ear) e verbos com terminação em –iar, como amaciar e variar; 2) verbos do Grupo 2B (verbos com terminações infinitivas em [eja], como mear e frear); 3) verbos dos Grupos 3 (peitar, roubar) e 4 (velejar, aconselhar, fechar) em geral. Verbos em –ear foram flexionados como verbos em –iar e vice versa, pois os limites que definiam as restrições fonotáticas de ambos os grupos passaram a ser gradativamente infringidos, isto é, não se sabe mais, em alguns casos, quando a flexão é em [ej] e quando é em [i], como nos exemplos chantag[ej]a - chantag[i]; esvaz[i] – esvaz[ej]a. Entretanto, de acordo com os dados, existe uma tendência de verbos em – iar a se comportarem como verbos em –ear, isso ocorre pelo fato de a freqüência de 136 tipo dos verbos em –iar ser menor que a freqüência de tipo dos verbos em –ear, embora as freqüências de ocorrência de ambos os verbos sejam altas. Verbos do Grupo 2B (mear, frear) têm comportamento diferente do restante dos verbos do Grupo 2 (G2A: chantagear, chatear). Tais verbos têm a terminação infinitiva pronunciada com ditongo: [eja] (mear, enfear, cear), enquanto o restante do Grupo 2 (2A: chantagear, chatear) tem pronúncia com hiato: [ia] (chatear, apear). Verbos do Grupo 2B (mear, brear) tendem a se comportar como os verbos regulares do Grupo 1 (esperar, colocar), por terem baixa freqüência de tipo (7). Mas, por terem terminações semelhantes às dos verbos do Grupo 2A (chatear, atear), cujo padrão é freqüente (545), falantes tenderiam ainda a relacioná-los aos verbos do Grupo 2A (chatear, bombolear). Como resultado, a pronúncia desses verbos ainda oscila por se apoiar no padrão morfofonológico de dois grupos verbais distintos. O padrão menos recorrente, porém, [eja] (mear, enfear, cear), não influencia o padrão mais recorrente, [ia] (chatear, apear), ao contrário do que acontece nos verbos em -ear e -iar, em que o padrão menos recorrente(-iar) pode influenciar o padrão mais freqüente e ambos se influenciam mutuamente. Verbos dos Grupos 3 (ajeitar, afrouxar) e 4 (bochechar, fechar) mostraram em sua maioria tendência à abertura vocálica de suas vogais rizotônicas. Tais verbos, que tradicionalmente deveriam ter vogais rizotônicas fechadas, abriram suas vogais em maior ou menor grau, como ocorre tipicamente nos verbos regulares da primeira conjugação (esperar, colocar). Se for considerado que na obtenção dos dados desta pesquisa o paradoxo do observador (cf. Labov, 1972)1 não pôde ser evitado, mas ao 1 Labov (1972) observa que na obtenção de dados há o que ele chama de “paradoxo do observador”, que é a influência do entrevistador sobre o entrevistado que faz com que os dados não sejam obtidos espontaneamente. Segundo Labov (1972), tal influência deve ser atenuada o quanto for possível. 137 contrário, as amostras de fala obtidas dos informantes não foi de maneira alguma espontânea, espera-se que na fala espontânea a taxa de abertura vocálica nesses verbos seja consideravelmente maior que a taxa encontrada nesta pesquisa. Vê-se que os três exemplos mostrados acima evidenciam a ocorrência de uma reestruturação fonotática que ocorre por generalização fonológica (cf. BYBEE, 2001). Foi visto, na análise acústica, que, entre os timbres fechado e aberto das vogais médias rizotônicas, há um timbre intermediário. Alves (1999) sugere que a ocorrência da vogal intermediária deve-se “ a um fator de ordem não-lingüística: a preocupação de não se expor a um erro”. A sugestão de Alves (1999) indica que, no caso desta pequisa, a ocorrência das vogais intermediárias nos verbos irregulares devese à dúvida quanto ao uso “correto” de um padrão fonotático. Falantes tenderiam a pronunciar uma vogal intermediária em verbos em que a abertura tende a ocorrer menos, como nos verbos chatear, cear, peitar, louvar, etc. Falantes teriam dúvida e produziriam a vogal intermediária para não cometerem um “erro”. Note-se que, nesse sentido, a noção de familiaridade proposta por Fidelholz (1975) e o traço [- elaborado] proposto por Oliveira (1992), seriam úteis para explicar a ocorrência da vogal intermediária em verbos como cear e roubar. Fidelholz (1975) propõe que o fator familiaridade, juntamente com o fator freqüência e com o contexto fonético, atuem como favorecedores à mudança. Oliveira (1992) sugere que itens primeiramente atingidos pela mudança teriam o traço [-elaborado]. No caso do verbo cear, a pouca familiaridade com tal verbo (freqüência de ocorrência: 0 e freqüência de tipo: 7) faria com que os falantes tivessem dúvida quanto ao timbre vocálico da vogal rizotônica. Já o verbo roubar, cuja freqüência de ocorrência é alta, (408), seria familiar aos falantes, os quais não teriam, por isso, dúvida quanto ao timbre 138 vocálico da vogal rizotônica. A variação no timbre da vogal média do verbo roubar ocorreria, no entanto, de acordo com os traços + ou – [elaborado], que a situação de fala exigiria. Pelo fato de a pronúncia r[ow]ba ter mais prestígio que a pronúncia r[w]ba, falantes tenderiam a não abrir a vogal rizotônica em situações de maior prestígio ou maior formalidade, e, por isso, pronunciariam a vogal intermediária, para esconder um eventual “erro”. Estudos que dessem ênfase à influência desses traços seriam de grande contribuição para um maior conhecimento sobre a alternância vocálica que ocorre nos verbos irregulares da primeira conjugação e sua relação com a freqüência. Viu-se, nos parágrafos anteriores, que a abertura vocálica nas vogais médias rizotônicas da primeira conjugação do português brasileiro é um caso de reestruturação fonotática que ocorre por generalização fonológica. Nesse fenômeno, as freqüências de tipo e de ocorrência têm papeis importantes, embora a importância da freqüência de tipo seja preponderante. Os resultados obtidos nesta pesquisa evidenciam que o uso, especialmente a freqüência de uso, têm papel determinante na variação e mudança lingüística. Tal afirmação já era feita por Horácio, por volta de 40 anos a.C. Segundo ele, “o uso é o árbitro, a lei e a norma do falar” (cf. HORÁCIO, De arte poetica liber, p. 401). 139 REFERËNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALI, M. Said. Gramática histórica da língua portuguesa. 6º ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1966. 375 p. ALBANO, Eleonora. O gesto e suas bordas: esboço de fonologia acústico-articulatória do português brasileiro. Campinas: Mercado de Letras, 2001. 272 p. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da língua portuguesa. 17º ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1964. 579 p. ALVES, Marlúcia Maria. As vogais médias em posição tônica nos nomes do português brasileiro. 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a.fo.me.ar 141. al.fa.be.tar 13. a.be.be.rar 56. a.chi.ne.lar 99. a.for.mo.se.ar 142. al.fan.de.gar 14. a.be.car 57. a.chi.ne.sar 100. a.for.ta.le.zar 143. al.fa.ze.mar 15. a.be.ce.dar 58. a.cin.ze.lar 101. a.fran.ce.sar 144. al.fe.nar 16. a.be.rin.je.lar 59. a.ci.se.lar 102. a.fre.gue.sar 145. al.fi.ne.tar 17. a.ber.rar 60. a.co.ber.tar 103. a.frou.xe.lar 146. al.ge.mar 18. ab.gre.gar 61. a.coi.re.lar 104. a.fu.gen.tar 147. al.guer.gar 19. a.bi.bli.o.te.car 62. a.col.che.tar 105. a.fu.nhe.nhar 148. a.lhe.ar 20. a.bi.se.lar 63. a.co.le.tar 106. a.ga.le.gar 149. a.li.cer.çar 21. ab.le.gar 64. a.co.lhe.rar 107. a.ga.ve.lar 150. a.li.e.nar 22. ab.ne.gar 65. a.cor.de.lar 108. a.gen.dar 151. a.li.men.tar 23. a.bo.ce.tar 66. a.co.to.ve.lar 109. a.ge.rar 152. a.lis.bo.e.tar 24. a.bo.de.gar 67. a.cu.te.lar 110. a.glo.me.rar 153. al.mar.ge.ar 25. a.bo.le.tar 68. a.de.gar 111. a.gou.ren.tar 154. al.me.ce.gar 26. a.bo.ne.car 69. a.den.sar 112. a.gra.ne.lar 155. al.me.jar 27. a.bor.le.tar 70. a.den.tar 113. a.gre.gar 156. al.mo.cre.var 28. a.bre.var 71. a.den.trar 114. a.gri.lhe.tar 157. al.mo.e.dar 29. a.bro.que.lar 72. a.de.quar 115. a.gri.men.sar 158. al.mon.de.gar 30. a.bu.re.lar 73. a.de.re.çar 116. a.gru.me.tar 159. al.pen.drar 31. a.bur.gue.sar 74. a.des.trar 117. a.guar.den.tar 160. al.pes.trar 32. a.ca.ce.tar 75. a.di.e.tar 118. a.gua.ren.tar 161. al.que.brar 33. a.ca.fa.jes.tar 76. ad.mo.es.tar 119. a.güen.tar 162. al.te.ar 34. a.ca.fe.lar 77. ad.nu.me.rar 120. a.gu.lhe.tar 163. al.te.rar 35. a.ca.fe.tar 78. a.do.en.tar 121. a.gu.ren.tar 164. al.ter.car 36. a.cai.re.lar 79. a.do.es.tar 122. a.ja.e.zar 165. al.ter.nar 37. a.cam.be.tar 80. a.do.pe.rar 123. a.jo.e.lhar 166. al.va.cen.tar 38. a.can.ce.lar 81. a.dor.men.tar 124. a.ju.den.gar 167. al.ve.jar 39. a.ca.ne.lar 82. a.dre.gar 125. a.ju.ra.men.tar 168. a.ma.men.tar 40. a.ca.ni.ve.tar 83. a.dul.te.rar 126. a.la.gar.te.ar 169. a.man.te.lar 41. a.ca.pe.lar 84. ad.ver.sar 127. a.la.me.dar 170. a.ma.re.le.jar 42. a.ca.ra.me.lar 85. a.fe.ar 128. a.lan.ce.ar 171. a.mar.re.car 149 172. a.mar.te.lar 221. a.per.tar 270. ar.re.ar 319. a.tes.tar 173. a.ma.ze.lar 222. a.pe.tre.char 271. ar.re.ce.ar 320. a.to.pe.tar 174. am.bi.en.tar 223. a.pi.che.lar 272. ar.re.dar 321. a.tor.men.tar 175. a.me.ar 224. a.pi.e.dar 273. ar.re.fe.çar 322. a.tor.res.mar 176. a.me.char 225. a.pi.men.tar 274. ar.re.gi.men.tar 323. a.tra.ves.sar 177. a.men.ta 226. a.pin.ce.lar 275. ar.re.glar 324. a.tre.lar 178. a.mer.ce.ar 227. a.pin.gen.tar 276. ar.re.lhar 325. a.tri.pe.çar 179. a.mes.trar 228. a.pi.que.dar 277. ar.rel.var 326. a.tro.pe.lar 180. a.mo.der.nar 229. a.po.le.ar 278. ar.re.me.dar 327. au.men.tar 181. a.mo.e.dar 230. a.pin.ce.lar 279. ar.re.mes.sar 328. a.ve.lar 182. a.mo.le.car 231. a.pin.gen.tar 280. ar.ren.dar 329. a.ve.lhen.tar 183. a.mo.le.gar 232. a.pi.que.dar 281. ar.re.ne.gar 330. a.ven.çar 184. a.mo.len.gar 233. a.po.le.ar 282. ar.re.pe.lar 331. a.ven.tar 185. a.mo.len.tar 234. a.po.le.gar 283. arrepolhar 332. a.ver.bar 186. a.mo.que.car 235. a.po.len.tar 284. ar.res.tar 333. a.ver.me.lhar 187. a.mo.re.nar 236. a.pon.te.ar 285. ar.re.tar 334. a.ves.sar 188. a.ne.gar 237. a.po.quen.tar 286. ar.re.ve.sar 335. a.ve.zar 189. a.ne.grar 238. a.por.re.ar 287. ar.re.ves.sar 336. a.vi.lhe.tar 190. a.ne.lar 239. a.por.re.tar 288. ar.ro.de.lar 337. a.vi.o.le.tar 191. a.ne.xar 240. a.por.tu.gue.sar 289. ar.ro.gan.te.ar 338. a.vi.ven.tar 192. a.ni.e.lar 241. a.po.sen.tar 290. ar.ro.te.ar 339. a.vo.ze.ar 193. a.nor.des.te.ar 242. a.pos.te.mar 291. ar.ro.xe.ar 340. a.xa.dre.zar 194. a.no.ve.lar 243. a.po.ten.tar 292. as.pre.jar 341. a.ze.brar 195. an.te.dar 244. a.po.ze.mar 293. as.se.ar 342. a.ze.dar 196. a.pai.ne.lar 245. a.pre.çar 294. as.se.dar 343. a.zu.le.jar 197. a.pa.je.ar 246. a.pre.sar 295. as.se.den.tar 344. ba.ce.lar 198. a.pa.la.ce.tar 247. a.pre.sen.tar 296. as.se.lar 345. ba.co.re.jar 199. a.pa.lan.que.te.ar 248. a.pres.sar 297. as.se.me.lhar 346. ba.gue.ar 200. a.pa.le.ar 249. a.pres.tar 298. as.sen.tar 347. bal.de.ar 201. a.pa.ler.mar 250. a.qua.re.lar 299. as.se.re.nar 348. ba.le.ar 202. a.par.ce.lar 251. a.quar.te.lar 300. as.ses.tar 349. bal.ne.ar 203. a.pa.re.lhar 252. a.que.dar 301. as.se.te.ar 350. bam.be.ar 204. a.pa.ren.tar 253. a.quen.tar 302. as.se.ve.rar 351. ban.dar.re.ar 205. a.par.te.ar 254. a.qui.e.tar 303. as.sin.ge.lar 352. ban.de.jar 206. a.pas.cen.tar 255. a.ra.bes.car 304. as.so.ber.bar 353. bar.be.ar 207. a.pa.te.tar 256. a.re.ar 305. as.som.bre.ar 354. bar.be.char 208. a.pe.ar 257. a.re.jar 306. as.so.re.ar 355. bar.re.ar 209. a.pe.drar 258. a.ren.gar 307. a.ta.ber.nar 356. bar.re.gar 210. a.pe.dre.jar 259. ar.gen.tar 308. a.ta.pe.rar 357. bas.te.ar 211. a.pe.gar 260. ar.gu.men.tar 309. a.ta.pe.tar 358. bei.ra.de.jar 212. a.pe.lar 261. ar.ma.ze.nar 310. a.ta.re.far 359. bi.go.de.ar 213. a.pe.nar 262. ar.mo.re.jar 311. a.te.ar 360. bi.se.lar 214. a.pen.sar 263. ar.ne.sar 312. a.te.lhar 361. bis.se.car 215. a.pe.que.nar 264. ar.que.ar 313. a.tem.par 362. bis.seg.men.tar 216. a.pe.rar 265. ar.que.jar 314. a.ten.rar 363. ble.far 217. a.per.me.ar 266. ar.qui.te.tar 315. a.ten.tar 364. blo.que.ar 218. a.per.nar 267. ar.ra.len.tar 316. a.ter.mar 365. bo.ce.lar 219. a.per.rar 268. ar.ras.te.lar 317. a.ter.rar 366. bo.che.char 220. a.per.re.ar 269. ar.ra.te.lar 318. a.te.sar 367. bo.fe.jar 150 368. bo.le.ar 417. car.pin.te.jar 466. ci.ce.ro.ne.ar 515. con.ge.rar 369. bom.bar.de.ar 418. car.ra.pa.te.ar 467. ci.la.de.ar 516. con.glo.me.rar 370. bom.be.ar 419. car.re.ar 468. ci.men.tar 517. con.gre.gar 371. bor.ne.ar 420. car.re.gar 469. ci.ne.rar 518. con.se.lhar 372. bos.que.jar 421. car.re.jar 470. cin.te.ar 519. con.ser.tar 373. bre.car 422. car.re.tar 471. cin.ze.lar 520. con.ser.var 374. bre.ve.tar 423. car.re.te.ar 472. cir.cu.na.ve.gar 521. con.si.de.rar 375. bron.ze.ar 424. cas.ca.ve.lar 473. ci.ze.lar 522. cons.te.lar 376. ca.be.ce.ar 425. ca.se.ar 474. cla.de.ar 523. cons.ter.nar 377. ca.bu.e.tar 426. cas.te.ar 475. cla.re.ar 524. con.tem.plar 378. ca.çam.be.ar 427. cas.tra.me.tar 476. cla.re.jar 525. con.ten.tar 379. ca.ce.tar 428. ca.ta.ne.ar 477. co.a.cer.var 526. con.tes.tar 380. ca.ce.te.ar 429. ca.va.que.ar 478. co.ag.men.tar 527. con.tor.ne.ar 381. ca.fu.le.tar 430. ce.ce.ar 479. co-a.gre.gar 528. con.tra-ar.res.tar 382. ca.güe.tar 431. ce.gar 480. co-ar.ren.dar 529. con.tra.ban.de.ar 383. cai.re.lar 432. ce.le.brar 481. co.bre.ar 530. con.tra.bra.ce.ar 384. ca.la.bre.ar 433. ce.men.tar 482. co.ci.en.tar 531. con.tra.ni.ve.lar 385. ca.la.fe.tar 434. ce.rar 483. co-her.dar 532. con.tra-or.de.nar 386. ca.la.fe.te.ar 435. cer.car 484. coi.ce.ar 533. con.tra.pe.sar 387. cal.ce.tar 436. cer.ce.ar 485. coi.re.ar 534. con.tra.pon.te.ar 388. cal.de.ar 437. cer.de.ar 486. col.che.tar 535. con.trar.res.tar 389. ca.le.ar 438. cer.nar 487. co.le.ar 536. con.tra-se.lar 390. ca.le.jar 439. cer.rar 488. co.le.tar 537. con.tras.te.ar 391. cal.ve.jar 440. ces.sar 489. co.li.ne.ar 538. con.tra.te.lar 392. ca.mar.te.lar 441. ce.var 490. co.lo.re.ar 539. con.tra.ven.tar 393. ca.na.ve.ar 442. cha.la.ce.ar 491. co.me.çar 540. co.nu.me.rar 394. can.ce.lar 443. cha.me.ar 492. co.men.dar 541. con.ver.sar 395. can.ce.rar 444. chan.ce.ar 493. co.men.tar 542. co.o.nes.tar 396. can.che.ar 445. chan.ce.lar 494. co.mi.se.rar 543. co.o.pe.rar 397. ca.ne.lar 446. chan.ta.ge.ar 495. com.par.ti.men.tar 544. co.or.de.nar 398. can.go.te.ar 447. cha.pe.ar 496. com.pe.ne.trar 545. co.pe.jar 399. ca.nho.ne.ar 448. cha.pe.jar 497. com.pen.sar 546. co.pe.lar 400. ca.ni.ve.te.ar 449. char.que.ar 498. com.ple.men.tar 547. co.pi.des.car 401. can.ta.re.jar 450. chas.que.ar 499. con.ca.te.nar 548. cor.de.ar 402. ca.pa.ta.ze.ar 451. cha.ve.ar 500. con.ce.le.brar 549. cor.do.ve.ar 403. ca.pe.ar 452. cha.ve.tar 501. con.cen.trar 550. co.re.ar 404. ca.pi.ta.ne.ar 453. che.car 502. con.che.ar 551. cor.ne.ar 405. ca.que.ar 454. che.gar 503. con.che.gar 552. cor.te.jar 406. ca.ra.bi.ne.ar 455. chi.ba.te.ar 504. con.cre.tar 553. cos.que.ar 407. car.bo.ne.tar 456. chi.co.te.ar 505. con.de.nar 554. cos.te.ar 408. car.bo.re.tar 457. chim.par.re.ar 506. con.den.sar 555. cos.te.lar 409. car.ce.rar 458. cho.fe.rar 507. con.des.sar 556. co.te.jar 410. car.che.ar 459. chu.chur.re.ar 508. con.di.men.tar 557. co.to.ve.lar 411. ca.re.ar 460. chu.e.tar 509. co.nec.tar 558. cou.re.ar 412. ca.re.nar 461. chu.le.ar 510. co.ne.tar 559. co.xe.ar 413. ca.re.te.ar 462. chum.be.ar 511. con.fe.de.rar 560. cra.se.ar 414. car.me.ar 463. chum.bre.gar 512. con.fes.sar 561. cres.par 415. car.pe.ar 464. chu.me.ar 513. con.fra.ter.nar 562. cres.tar 416. car.pe.tar 465. ci.ce.rar 514. con.ge.lar 563. cro.no.me.trar 151 564. cu.re.tar 613. des.car.bo.ne.tar 662. des.fa.ve.lar 711. dis.se.car 565. cur.ve.tar 614. des.car.re.tar 663. des.fe.brar 712. dis.ser.tar 566. de.be.lar 615. des.ce.gar 664. des.fer.rar 713. do.es.tar 567. de.bla.te.rar 616. des.cer.car 665. des.flo.res.tar 714. dos.se.lar 568. de.ce.par 617. des.ce.re.brar 666. de.sim.preg.nar 715. du.e.lar 569. de.cre.tar 618. des.chan.ce.lar 667. de.sin.fer.nar 716. e.je.tar 570. de.dar 619. des.clo.re.tar 668. de.sin.fes.tar 717. e.le.var 571. de.fleg.mar 620. des.con.che.gar 669. de.sin.gle.sar 718. e.ma.lhe.tar 572. de.ge.ne.rar 621. des.co.nec.tar 670. de.sin.se.tar 719. em.bar.be.lar 573. de.gre.dar 622. des.con.fes.sar 671. de.sin.ter.nar 720. em.bar.re.lar 574. de.jar.re.tar 623. des.con.ver.ter 672. de.si.po.te.car 721. em.bar.re.tar 575. de.le.gar 624. des.cre.ver 673. des.le.gar 722. em.be.be.rar 576. de.le.tar 625. des.dar 674. des.man.ga.ne.sar 723. em.be.le.car 577. de.li.be.rar 626. de.se.ma.lhe.tar 675. des.mes.clar 724. em.be.le.zar 578. de.ne.gar 627. de.sem.be.be.dar 676. des.ne.gar 725. em.bes.tar 579. de.pau.pe.rar 628. de.sem.be.zer.rar 677. des.ni.ve.lar 726. em.be.tes.gar 580. de.pe.lar 629. de.se.me.dar 678. de.so.ne.rar 727. em.bo.ce.tar 581. de.pre.car 630. de.sem.pa.pe.lar 679. de.so.re.lhar 728. em.bo.de.gar 582. de.pre.dar 631. de.sem.pa.re.dar 680. des.pa.le.tar 729. em.bo.ne.car 583. der.re.gar 632. de.sem.pas.te.lar 681. des.pa.lhe.tar 730. e.me.dar 584. der.re.ter 633. de.sem.pa.ve.sar 682. des.pe.drar 731. e.me.lar 585. de.sa.cer.bar 634. de.sem.pe.çar 683. des.per.tar 732. em.pa.le.tar 586. de.sa.col.che.tar 635. de.sem.pe.drar 684. des.pes.car 733. em.pa.pe.lar 587. de.sa.che.gar 636. de.sem.pe.gar 685. des.pe.tre.char 734. em.pa.que.tar 588. de.sa.e.rar 637. de.sem.pes.tar 686. des.pe.tre.char 735. em.par.ce.lar 589. de.sa.fi.ve.lar 638. de.sen.ca.be.çar 687. des.pon.de.rar 736. em.pa.re.dar 590. de.sa.fran.ce.sar 639. de.sen.ca.der.nar 688. des.re.grar 737. em.pas.te.lar 591. de.sa.glo.me.rar 640. de.sen.ca.ra.pe.lar 689. des.rel.var 738. em.pa.ve.sar 592. de.sa.le.grar 641. de.sen.car.re.gar 690. des.se.car 739. em.pe.çar 593. de.sa.li.cer.çar 642. de.sen.car.re.tar 691. des.se.gre.dar 740. em.pe.drar 594. de.sal.te.rar 643. de.sen.cas.que.tar 692. des.se.gre.gar 741. em.pe.gar 595. de.sa.ne.lar 644. de.sen.cas.te.lar 693. des.se.lar 742. empencar 596. de.sa.per.rar 645. de.sen.ca.ver.nar 694. des.ta.ra.me.lar 743. em.per.lar 597. de.sa.per.tar 646. de.sen.ce.par 695. des.ter.ra.ple.nar 744. em.per.rar 598. de.sa.po.de.rar 647. de.sen.ce.rar 696. des.tra.ves.sar 745. em.pes.gar 599. de.sa.pres.tar 648. de.sen.cha.ve.tar 697. des.ve.ne.rar 746. em.pes.tar 600. de.sa.quar.te.lar 649. de.se.ner.var 698. des.ver.te.brar 747. em.pe.te.car 601. de.sa.res.tar 650. de.sen.far.de.lar 699. des.ve.ne.rar 748. em.pe.zar 602. de.sas.ses.tar 651. de.sen.far.pe.lar 700. des.ver.te.brar 749. em.pre.gar 603. de.sa.tes.tar 652. de.sen.fes.tar 701. des.xa.dre.zar 750. em.pre.sar 604. de.sa.tra.ves.sar 653. desenfrechar 702. des.ze.lar 751. en.ca.be.çar 605. de.sa.tre.lar 654. de.sen.ga.ve.tar 703. de.tec.tar 752. en.ca.bres.tar 606. de.sa.ver.bar 655. de.sen.le.var 704. detençar 753. en.ca.der.nar 607. de.sa.ve.xar 656. de.sen.re.ge.lar 705. de.tes.tar 754. en.cai.re.lar 608. de.sa.ve.zar 657. de.sen.re.me.lar 706. di.e.sar 755. en.ca.pe.lar 609. des.bre.car 658. de.sen.se.bar 707. di.la.ce.rar 756. en.ca.ra.me.lar 610. des.ca.be.lar 659. de.sen.ta.ra.me.lar 708. di.nu.me.rar 757. en.car.ce.rar 611. des.can.ce.lar 660. de.sen.ter.rar 709. dis.cre.par 758. en.car.re.gar 612. des.ca.pe.lar 661. de.sen.te.sar 710. dis.per.sar 759. en.car.re.tar 152 760. en.cas.que.tar 809. en.te.lar 858. es.pe.rar 907. gerar 761. en.cas.te.lar 810. en.ter.çar 859. es.pes.sar 908. ges.sar 762. en.ca.ver.nar 811. en.ter.rar 860. es.pe.tar 909. ges.tar 763. en.ce.drar 812. en.te.sar 861. es.po.le.tar 910. go.ver.nar 764. en.ce.lar 813. en.tes.tar 862. es.quar.te.lar 911. gre.lar 765. en.ce.rar 814. entrecerrar 863. es.ta.te.lar 912. gre.tar 766. en.ce.re.brar 815. en.tre.gar 864. es.te.rar 913. he.be.tar 767. en.cer.rar 816. en.tre.mes.clar 865. es.ter.car 914. hec.to.me.trar 768. en.ces.tar 817. en.trer.re.gar 866. es.ter.çar 915. her.dar 769. en.ce.tar 818. en.tre.te.lar 867. es.to.pe.tar 916. hi.dro.ge.nar 770. en.cor.de.lar 819. en.tre.var 868. es.tor.ce.gar 917. hi.per.car.re.gar 771. en.cor.ne.tar 820. en.tre.zar 869. estrafegar 918. hi.po.te.car 772. en.cres.par 821. e.nu.me.rar 870. es.tre.gar 919. hos.pe.dar 773. en.de.re.çar 822. en.ve.lhe.car 871. es.tre.lar 920. im.pe.rar 774. en.deu.sar 823. en.ve.re.dar 872. es.tre.par 921. im.pe.tar 775. e.ner.var 824. en.ver.gar 873. es.vis.ce.rar 922. im.pe.trar 776. e.nes.gar 825. en.ves.gar 874. e.vis.ce.rar 923. im.pre.car 777. en.fa.re.lar 826. en.ves.sar 875. e.xa.cer.bar 924. im.preg.nar 778. en.far.pe.lar 827. en.vi.e.sar 876. e.xa.ge.rar 925. im.pro.pe.rar 779. en.fe.brar 828. en.vi.pe.rar 877. e.xas.pe.rar 926. i.na.de.quar 780. en.fel.par 829. en.xa.dre.zar 878. ex.cel.sar 927. i.na.des.trar 781. en.fel.trar 830. en.xer.car 879. ex.cre.tar 928. in.ca.me.rar 782. en.fer.mar 831. en.xer.gar 880. e.xe.crar 929. in.cen.sar 783. en.fes.tar 832. en.xer.tar 881. e.xem.plar 930. in.cer.tar 784. en.fi.ve.lar 833. e.pi.te.tar 882. expedrar 931. in.ces.tar 785. en.fla.ne.lar 834. e.rar 883. ex.ter.nar 932. in.ci.ne.rar 786. en.fres.tar 835. er.var 884. e.xu.be.rar 933. in.cre.par 787. en.ga.be.lar 836. es.bo.de.gar 885. e.xul.ce.rar 934. in.de.xar 788. en.ga.lhar.de.tar 837. es.bor.re.gar 886. fa.ce.tar 935. i.ner.var 789. en.ga.ve.lar 838. es.bou.ce.lar 887. fe.de.rar 936. in.fes.tar 790. en.ga.ve.tar 839. es.ca.be.lar 888. fel.par 937. in.fe.tar 791. en.ges.sar 840. es.can.ce.lar 889. fe.nes.trar 938. in.gle.sar 792. en.ler.dar 841. es.ca.pe.lar 890. fer.rar 939. in.gres.sar 793. en.le.var 842. es.ca.ra.pe.lar 891. fer.re.tar 940. in.je.tar 794. e.no.ve.lar 843. es.car.ca.ve.lar 892. fi.lo.xe.rar 941. in.qui.e.tar 795. en.ra.ma.lhe.tar 844. es.car.pe.lar 893. fis.ce.lar 942. ins.pe.tar 796. en.re.dar 845. es.cor.re.gar 894. fla.be.lar 943. in.te.grar 797. en.re.gar 846. es.cra.che.tar 895. fla.ge.lar 944. in.ter.cep.tar 798. en.re.ge.lar 847. es.cra.me.lar 896. fler.tar 945. in.te.res.sar 799. en.rel.var 848. es.cu.de.lar 897. fortalezar 946. in.ter.nar 800. en.res.mar 849. es.fa.ce.lar 898. fre.sar 947. in.ter.pe.lar 801. en.re.ve.sar 850. es.fa.re.lar 899. fres.tar 948. in.ter.pre.sar 802. en.ro.de.lar 851. es.fre.gar 900. fre.tar 949. in.ter.pre.tar 803. en.sa.ne.far 852. es.go.e.lar 901. fru.te.gar 950. in.ver.nar 804. en.se.bar 853. esmar 902. fu.be.car 951. in.ve.te.rar 805. en.se.car 854. es.mur.re.gar 903. fu.nes.tar 952. in.vis.ce.rar 806. en.se.dar 855. es.par.re.gar 904. gar.gue.lar 953. i.te.rar 807. en.so.fre.gar 856. es.pe.çar 905. ga.xe.tar 954. jar.re.tar 808. en.ta.ra.me.lar 857. es.pe.car 906. ge.bar 955. la.ce.rar 153 956. lam.bre.gar 1005. nu.be.lar 1054. pro.ces.sar 1103. re.le.par 957. la.me.lar 1006. nu.me.rar 1055. prosternar 1104. re.le.var 958. lan.ce.tar 1007. ob.ce.car 1056. protelar 1105. rel.var 959. la.te.gar 1008. ob.je.tar 1057. que.brar 1106. re.mu.ne.rar 960. la.ve.gar 1009. o.bli.te.rar 1058. que.re.lar 1107. re.na.ve.gar 961. le.gar 1010. ob.se.crar 1059. qui.lo.me.trar 1108. re.ne.gar 962. legrar 1011. ob.se.dar 1060. ra.ma.lhe.tar 1109. re.ni.ve.lar 963. le.sar 1012. ob.ser.var 1061. ra.mi.lhe.tar 1110. re.ob.ser.var 964. le.var 1013. ob.so.le.tar 1062. ras.te.lar 1111. re.or.ques.trar 965. li.be.lar 1014. ob.tem.pe.rar 1063. re.a.de.quar 1112. re.pe.ne.trar 966. li.be.rar 1015. ob.tes.tar 1064. re.a.fre.tar 1113. re.pe.sar 967. li.ber.tar 1016. o.fe.gar 1065. re.a.ne.xar 1114. re.pi.que.tar 968. li.de.rar 1017. o.fer.tar 1066. re.a.per.tar 1115. re.po.le.gar 969. lo.bre.gar 1018. o.ne.rar 1067. re.a.por.tu.gue.sar 1116. re.pre.gar 970. lo.cu.ple.tar 1019. o.pe.rar 1068. re.be.lar 1117. rep.tar 971. macerar 1020. or.ques.trar 1069. re.ca.be.dar 1118. re.qües.tar 972. macetar 1021. ou.re.lar 1070. re.car.re.gar 1119. re.ser.var 973. mal-em.pre.gar 1022. pan.fle.tar 1071. re.cep.tar 1120. res.mar 974. ma.lhe.tar 1023. par.ce.lar 1072. re.cer.rar 1121. res.se.car 975. mal.ver.sar 1024. pe.gar 1073. re.che.car 1122. res.se.gar 976. ma.ne.gar 1025. pe.lar 1074. re.co.me.çar 1123. res.se.lar 977. mar.che.tar 1026. pe.ne.trar 1075. re.con.cer.tar 1124. res.ser.rar 978. mar.re.tar 1027. percar 1076. re.con.fes.sar 1125. res.te.lar 979. me.char 1028. per.lar 1077. re.con.ser.tar 1126. re.tar 980. medrar 1029. perpetrar 1078. re.cres.tar 1127. re.te.sar 981. me.nos.pre.çar 1030. pes.car 1079. re.cu.pe.rar 1128. re.ve.ne.rar 982. me.nos.pre.zar 1031. pes.gar 1080. re.dar 1129. re.ver.gar 983. mer.car 1032. pes.ti.fe.rar 1081. re.de.cre.tar 1130. rezar 984. mer.mar 1033. pe.te.car 1082. re.drar 1131. ro.ce.gar 985. mes.clar 1034. pe.te.gar 1083. re.en.ca.der.nar 1132. ro.le.tar 986. mes.sar 1035. pin.ce.lar 1084. re.en.car.ce.rar 1133. ro.ma.nes.car 987. me.trar 1036. pi.pe.tar 1085. re.en.ce.tar 1134. sa.be.re.car 988. mi.li.me.trar 1037. pi.que.tar 1086. re.en.de.re.çar 1135. sal.pre.sar 989. mi.ne.rar 1038. pla.ni.me.trar 1087. re.es.pe.rar 1136. sa.pe.car 990. mi.se.rar 1039. po.do.me.trar 1088. re.fer.rar 1137. se.car 991. mo.de.rar 1040. po.e.tar 1089. re.fer.tar 1138. se.dar 992. mo.der.nar 1041. pon.de.rar 1090. re.fe.zar 1139. se.gar 993. mo.les.tar 1042. pon.ta.le.tar 1091. re.flar 1140. se.gre.gar 994. mor.ce.gar 1043. pos.ter.gar 1092. re.flo.res.tar 1141. se.lar 995. mo.ri.ge.rar 1044. pre.a.le.gar 1093. re.fre.tar 1142. se.mi.cer.rar 996. mor.se.gar 1045. pre.gar 1094. re.gar 1143. ses.mar 997. mul.ti.ple.xar 1046. pre.le.var 1095. re.ge.ne.rar 1144. ses.sar 998. mu.nhe.car 1047. pre.pos.te.rar 1096. re.grar 1145. se.var 999. na.ve.gar 1048. pré-re.fri.ge.rar 1097. re.in.gres.sar 1146. si.de.rar 1000. ne.gar 1049. pre.ser.var 1098. re.in.ter.pre.tar 1147. si.lhue.tar 1001. ne.var 1050. pres.tar 1099. rei.te.rar 1148. si.ne.tar 1002. ni.ge.lar 1051. pre.tex.tar 1100. re.lan.ce.tar 1149. sin.te.car 1003. ni.que.lar 1052. pre.zar 1101. re.lar 1150. so.bes.tar 1004. ni.ve.lar 1053. pri.ma.ve.rar 1102. re.le.gar 1151. sob.fre.tar 154 1152. so.bre.car.re.gar 1168. ta.be.lar 1184. tra.me.lar 1200. ver.be.tar 1153. so.bre-res.tar 1169. ta.ga.re.lar 1185. trans.li.te.rar 1201. ver.sar 1154. so.bres.pe.rar 1170. ta.pe.tar 1186. trans.ver.be.rar 1202. ves.sar 1155. so.cres.tar 1171. ta.ra.me.lar 1187. tras.fe.gar 1203. ves.tar 1156. so.le.car 1172. te.lar 1188. tres.fe.gar 1204. ve.tar 1157. so.ne.gar 1173. te.le.xar 1189. tris.se.car 1205. ve.zar 1158. so.pre.sar 1174. tem.pe.rar 1190. tro.pe.çar 1206. vi.tu.pe.rar 1159. so.pre.zar 1175. te.re.brar 1191. tro.que.lar 1207. vo.ci.fe.rar 1160. sos.se.gar 1176. te.sar 1192. tu.ri.fe.rar 1208. vul.ne.rar 1161. sub.de.le.gar 1177. tes.tar 1193. tur.ve.jar 1209. xa.que.tar 1162. sub.fre.tar 1178. te.tar 1194. tu.te.lar 1210. xa.re.tar 1163. su.ble.var 1179. ti.e.tar 1195. va.ri.e.gar 1211. xum.bre.gar 1164. sul.fu.re.tar 1180. to.e.sar 1196. ve.dar 1212. ze.brar 1165. su.pe.rar 1181. to.le.rar 1197. ve.lar 1213. ze.lar 1166. su.pe.re.xa.ge.rar 1182. to.pe.tar 1198. ve.ne.rar 1167. su.pe.ro.xi.ge.nar 1183. tor.ce.gar 1199. ver.be.rar Tipo - o completo – 1120 tipos Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em maio de 2003 verbos 27. a.ca.tas.so.lar 54. a.dor.nar 81. a.ma.go.tar 1. a.ba.lo.far 28. a.cai.xo.tar 55. a.dor.tar 82. a.ma.lo.car 2. a.ba.to.car 29. a.cas.to.rar 56. a.e.ro.trans.por.tar 83. a.ma.ta.lo.tar 3. a.ba.to.car 30. a.ce.bo.lar 57. a.fan.to.char 84. a.mar.lo.tar 4. a.bar.ro.car 31. a.ce.to.lar 58. a.fer.ro.lhar 85. a.mar.ro.tar 5. a.bar.ro.car 32. a.cha.ma.lo.tar 59. a.fer.ro.lhar 86. a.mo.dor.rar 6. a.bar.ro.tar 33. a.cho.çar 60. a.fer.vo.rar 87. a.mo.jar 7. a.be.mo.lar 34. a.ci.ro.lo.gar 61. a.flo.rar 88. a.mo.lar 8. a.bi.go.dar 35. a.co.car 62. a.fo.far 89. a.mo.tar 9. a.bi.gor.nar 36. a.co.char 63. a.fo.gar 90. a.mor.nar 10. a.bi.to.lar 37. a.co.co.rar 64. a.fo.lar 91. a.mos.sar 11. a.bo.bo.rar 38. a.ço.dar 65. a.fo.lhar 92. a.mos.tar.dar 12. a.bo.car 39. a.co.lar 66. a.fo.lhar 93. a.no.jar 13. a.bo.çar 40. a.co.mo.dar 67. a.fo.rar 94. a.no.tar 14. a.bo.car.dar 41. a.ço.rar 68. a.for.rar 95. a.no.var 15. a.bo.do.car 42. a.co.tar 69. a.ga.lo.char 96. a.pa.ra.bo.lar 16. a.bo.jar 43. a.co.var.dar 70. a.ga.ro.tar 97. a.pa.vo.rar 17. a.bo.lar 44. a.cor.dar 71. a.gai.o.lar 98. a.pai.o.lar 18. a.bor.dar 45. a.cor.nar 72. a.gar.ro.char 99. a.pe.nho.rar 19. a.bor.tar 46. a.cos.sar 73. a.gar.ro.tar 100. a.pe.ro.lar 20. a.bos.car 47. a.cos.tar 74. a.gon.go.rar 101. a.pi.nho.car 21. a.bro.char 48. a.cri.so.lar 75. a.ja.no.tar 102. a.po.dar 22. a.bro.lhar 49. a.do.çar 76. a.lam.bo.rar 103. a.po.jar 23. a.bro.lhar 50. a.do.lo.rar 77. a.lo.car 104. a.po.te.o.sar 24. a.ca.lo.rar 51. a.do.lo.rar 78. a.lo.jar 105. a.pol.tro.nar 25. a.ca.pa.do.çar 52. a.do.rar 79. a.lo.tar 106. a.por.tar 26. a.ca.po.tar 53. a.do.tar 80. a.ma.ça.ro.car 107. a.pos.sar 155 108. a.pos.tar 157. ad.no.tar 206. amossar 255. arrolar 109. a.pos.to.lar 158. ad.vo.gar 207. amotar 256. artesoar 110. a.pos.tro.far 159. adjutorar 208. an.ci.lo.sar 257. arvorar 111. a.pri.mo.rar 160. adnotar 209. an.co.rar 258. as.sa.bo.rar 112. a.pro.sar 161. adolorar 210. an.te.gos.tar 259. as.se.nho.rar 113. a.pro.var 162. adorar 211. an.te.mos.trar 260. as.ses.so.rar 114. a.te.no.rar 163. adornar 212. an.te.pro.var 261. assaborar 115. a.ti.jo.lar 164. adotar 213. an.ti.do.tar 262. assenhorar 116. a.to.char 165. adrogar 214. an.to.jar 263. assertoar 117. a.to.lar 166. advogar 215. ancilosar 264. assessorar 118. a.to.rar 167. aerotransportar 216. ancorar 265. assolar 119. a.tram.bo.lhar 168. afeiçoar 217. anotar 266. atenorar 120. a.tram.bo.lhar 169. aferretoar 218. antegostar 267. atijolar 121. a.vi.go.rar 170. aferroar 219. antemostrar 268. atolar 122. a.vo.car 171. afervorar 220. antemurar 269. atorar 123. a.vo.sar 172. afestoar 221. anteprovar 270. au.re.o.lar 124. a.xor.car 173. aflorar 222. antidotar 271. aureolar 125. a.xor.car 174. afloxar 223. anzolar 272. aurorar 126. a.zo.tar 175. afogar 224. apaiolar 273. avergoar 127. a.zor.rar 176. afolar 225. aparabolar 274. avigorar 128. ab.lo.car 177. aforar 226. apavorar 275. avosar 129. ab.no.dar 178. agaiolar 227. apendoar 276. azeitonar 130. abarrotar 179. agarotar 228. apensionar 277. azotar 131. abemolar 180. agarrotar 229. aperfeiçoar 278. ba.da.lho.car 132. abigornar 181. agongorar 230. aperolar 279. ba.da.lho.car 133. abitolar 182. ajanotar 231. apossar 280. ba.do.rar 134. aboborar 183. al.bor.car 232. apostolar 281. ba.jo.gar 135. abolar 184. al.bor.car 233. apoteosar 282. ba.to.car 136. abororar 185. al.ca.cho.frar 234. apregoar 283. ba.to.car 137. aboscar 186. al.can.fo.rar 235. aprimorar 284. badorar 138. abrogar 187. al.co.far 236. aprosar 285. bajogar 139. acaixotar 188. al.cor.co.var 237. ar.re.po.lhar 286. bal.dro.car 140. acalorar 189. al.jo.frar 238. ar.re.po.lhar 287. bal.dro.car 141. acapotar 190. al.mo.çar 239. ar.ro.char 288. bar.ro.tar 142. acastorar 191. al.por.car 240. ar.ro.gar 289. barrotar 143. acatassolar 192. al.por.car 241. ar.ro.jar 290. bei.jo.car 144. acebolar 193. al.vo.ro.çar 242. ar.ro.lar 291. bei.jo.car 145. acetolar 194. alamborar 243. ar.ro.lhar 292. beijocar 146. achamalotar 195. alconforar 244. ar.ro.lhar 293. betonar 147. acirologar 196. aleiloar 245. ar.ro.lhar 294. bi.co.tar 148. acocorar 197. alotar 246. ar.ros.tar 295. bi.to.lar 149. acolar 198. amagotar 247. ar.vo.rar 296. bicotar 150. acolchoar 199. amarlotar 248. argolar 297. bitolar 151. açorar 200. amarrotar 249. arrebolar 298. bo.far 152. acornar 201. amatalotar 250. arredoar 299. bo.jar 153. acossar 202. amedrontar 251. arredondar 300. bo.lar 154. acotar 203. ameijoar 252. arregoar 301. bo.lo.tar 155. acrisolar 204. amolar 253. arrepolhar 302. bo.lo.tar 156. ad.ju.to.rar 205. amornar 254. arrogar 303. bo.va.ri.zar 156 304. boi.co.tar 353. co.la.bo.rar 402. cor.tar 451. de.sen.co.lar 305. boicotar 354. co.lo.car 403. corar 452. de.sen.co.var 306. bolar 355. co.lo.car 404. cornar 453. de.sen.cos.co.rar 307. bolotar 356. co.lo.car 405. corroborar 454. de.sen.cos.tar 308. botar 357. co.lo.rar 406. cos.co.rar 455. de.sen.cros.tar 309. bro.car 358. co.lo.rar 407. coscorar 456. de.sen.for.car 310. bro.car 359. co.me.mo.rar 408. cotar 457. de.sen.for.mar 311. bro.char 360. co.mo.rar 409. creosotar 458. de.sen.for.nar 312. bro.tar 361. co.no.tar 410. cres.par 459. de.sen.gai.o.lar 313. brontosar 362. co.rar 411. crisolar 460. de.sen.go.dar 314. bros.sar 363. co.tar 412. cu.ri.o.sar 461. de.sen.lo.dar 315. brossar 364. colaborar 413. curiosar 462. de.sen.so.car 316. brotar 365. colar 414. de.bo.char 463. de.sen.tor.tar 317. ca.bo.ro.car 366. colar 415. de.bor.car 464. de.sen.tro.sar 318. ca.bo.ro.car 367. colorar 416. de.bor.dar 465. de.sen.vi.o.lar 319. ca.bro.car 368. com.por.tar 417. de.co.lo.rar 466. de.sen.xo.frar 320. ca.bro.car 369. com.pro.var 418. de.co.rar 467. de.sen.xo.var 321. ca.la.bro.tar 370. comemorar 419. de.de.co.rar 468. de.ses.tor.var 322. ca.la.mo.car 371. comemorar 420. de.flo.rar 469. de.sin.for.mar 323. ca.la.mo.car 372. comorar 421. de.for.mar 470. de.so.lar 324. ca.ra.co.lar 373. con.cor.dar 422. de.go.lar 471. de.so.lhar 325. ca.ta.lo.gar 374. con.de.co.rar 423. de.mo.lhar 472. de.sos.sar 326. calabrotar 375. con.for.tar 424. de.mo.rar 473. de.vo.rar 327. can.fo.rar 376. con.so.lar 425. de.no.tar 474. de.vo.tar 328. can.ta.ro.lar 377. con.tor.nar 426. de.plo.rar 475. deformar 329. canforar 378. con.tor.var 427. de.por.tar 476. degolar 330. cantarolar 379. con.tra.co.lar 428. de.sa.bo.çar 477. denotar 331. caracolar 380. con.tra.pro.var 429. de.sa.co.char 478. der.ro.gar 332. cas.ta.nho.lar 381. con.tra-re.vo.lu.ci.o.nar 430. de.sa.co.var 479. derrogar 333. castanholar 382. con.tro.lar 431. de.sa.dor.nar 480. derrotar 334. catalogar 383. con.vo.car 432. de.sa.fer.vo.rar 481. des.ba.ra.tar 335. cem-do.brar 384. con.vo.car 433. de.sa.mar.ro.tar 482. des.ba.to.car 336. Cem-dobrar 385. con.vo.lar 434. de.sa.pa.vo.rar 483. des.bar.ba.ri.zar 337. cha.po.dar 386. condecorar 435. de.sa.pos.sar 484. des.bar.bar 338. cha.po.tar 387. condecorar 436. de.sa.pro.var 485. des.bar.ran.car 339. chapotar 388. condecorar 437. de.sa.vi.go.rar 486. des.bar.rar 340. chi.co.tar 389. conexionar 438. de.sar.ro.char 487. des.bar.ri.gar 341. chicotar 390. confeiçoar 439. de.sar.ro.lhar 488. des.bo.lo.tar 342. cho.frar 391. conformar 440. de.sas.sol.var 489. des.bor.rar 343. cho.rar 392. conformar 441. de.sem.bor.car 490. des.ca.cho.lar 344. chor.rar 393. conotar 442. de.sem.pa.co.tar 491. des.ca.nho.tar 345. chorar 394. consolar 443. de.sem.po.çar 492. des.ca.ro.çar 346. clo.rar 395. contornar 444. de.sem.po.lar 493. des.ca.ro.lar 347. clorar 396. contracolar 445. de.sem.po.lhar 494. des.clo.rar 348. co.brar 397. controlar 446. de.sem.pol.gar 495. des.clo.rar 349. co.çar 398. convolar 447. de.sem.pos.sar 496. des.co.char 350. co.çar 399. cor.co.var 448. de.sen.ca.ra.co.lar 497. des.co.lar 351. co.char 400. cor.nar 449. de.sen.cai.xo.tar 498. des.co.lo.rar 352. co.la.bo.rar 401. cor.ro.bo.rar 450. de.sen.co.frar 499. des.co.rar 157 500. des.con.for.mar 549. descarolar 598. drogar 647. em.pos.tar 501. des.con.for.tar 550. desclorar 599. e.di.to.rar 648. emagoar 502. des.con.tro.lar 551. descolar 600. e.di.to.rar 649. emagotar 503. des.cor.dar 552. descolorar 601. e.dul.co.rar 650. embolar 504. des.cor.nar 553. desconformar 602. e.la.bo.rar 651. emboscar 505. des.flu.o.rar 554. descontrolar 603. e.le.tro.for.mar 652. embotar 506. des.fo.car 555. descorar 604. e.ma.go.tar 653. empacotar 507. des.for.mar 556. descornar 605. e.ma.no.car 654. empaiolar 508. des.fos.fo.rar 557. desempacotar 606. e.mo.lhar 655. empelotar 509. des.gar.rar 558. desempolar 607. e.mos.tar 656. empicotar 510. des.gar.ro.nar 559. desempossar 608. e.na.mo.rar 657. empistolar 511. des.gos.tar 560. desencaixotar 609. e.nes.gar 658. empolar 512. des.lo.dar 561. desencaracolar 610. e.no.dar 659. empossar 513. des.lo.grar 562. desencolar 611. e.no.gar 660. en.ca.cho.lar 514. des.ma.zor.rar 563. desencoscorar 612. e.no.jar 661. en.ca.ma.ro.tar 515. des.me.lho.rar 564. desenformar 613. e.pi.lo.gar 662. en.ca.po.tar 516. des.mi.o.lar 565. desenfornar 614. e.pis.to.lar 663. en.ca.ra.co.lar 517. des.mo.çar 566. desengaiolar 615. e.va.po.rar 664. en.ca.ri.o.car 518. des.mo.char 567. desentrosar 616. e.vo.car 665. en.ca.ro.char 519. des.no.car 568. desenviolar 617. e.xau.to.rar 666. en.cai.po.rar 520. des.no.tar 569. desfluorar 618. e.xe.crar 667. en.cai.po.rar 521. des.pa.ra.fi.nar 570. desformar 619. e.xo.rar 668. en.car.to.lar 522. des.pa.ra.men.tar 571. desinformar 620. e.xor.nar 669. en.cha.co.tar 523. des.par.rar 572. desmelhorar 621. e.xor.tar 670. en.cha.ro.lar 524. des.par.tir 573. desmiolar 622. e.xos.to.sar 671. en.cho.çar 525. des.pei.to.rar 574. desnotar 623. editorar 672. en.co.char 526. des.pi.ro.car 575. desolar 624. edulcorar 673. en.co.far 527. des.po.jar 576. desossar 625. elaborar 674. en.co.frar 528. des.pri.o.rar 577. despeitorar 626. eletroformar 675. en.co.lar 529. des.quei.xo.lar 578. despolarizar 627. em.ba.to.car 676. en.co.mo.ro.çar 530. des.re.fo.lhar 579. despriorar 628. em.be.tes.gar 677. en.co.var 531. des.ro.lar 580. desqueixolar 629. em.bi.o.car 678. en.cos.co.rar 532. des.ros.car 581. desrolar 630. em.bo.car 679. en.cos.tar 533. des.sa.bo.rar 582. desroscar 631. em.bo.do.car 680. en.cres.par 534. des.so.car 583. dessaborar 632. em.bo.lar 1 681. en.dor.sar 535. des.so.lar 584. dessolar 633. em.bo.tar 682. en.dos.sar 536. des.so.lhar 585. destorar 634. em.bor.car 683. en.flo.rar 537. des.to.car 586. devorar 635. em.bos.car 684. en.fo.gar 538. des.to.rar 587. devotar 636. em.bro.car 685. en.fo.lar 539. des.tro.car 588. diazotar 637. em.pa.co.tar 686. en.fo.le.char 540. desadornar 589. dis.cor.dar 638. em.pai.o.lar 687. en.fo.lhar 541. desafervorar 590. disformar 639. em.pe.lo.tar 688. en.for.car 542. desamarrotar 591. do.brar 640. em.pes.gar 689. en.for.mar 543. desapossar 592. do.çar 641. em.pi.co.tar 690. en.for.nar 544. desavigorar 593. do.çar 642. em.pis.to.lar 691. en.gai.o.lar 545. desbolotar 594. do.tar 643. em.po.çar 692. en.gan.gor.rar 546. descacholar 595. dosar 644. em.po.lar 693. en.gor.dar 547. descanhotar 596. dotar 645. em.po.lhar 694. en.gor.rar 548. descaracolar 597. dro.gar 646. em.pos.sar 695. en.gro.lar 158 696. en.gros.sar 745. enrolar 794. es.go.tar 843. farolar 697. en.la.ça.ro.tar 746. enroscar 795. es.mi.o.lar 844. flo.car 698. en.lo.car 747. entijolar 796. es.mo.car 845. flo.go.sar 699. en.lo.jar 748. entornar 797. es.mo.char 846. flogosar 700. en.lo.tar 749. entrosar 798. es.mor.çar 847. fo.car 701. en.ro.car 750. envigotar 799. es.mos.sar 848. fo.lhar 702. en.ro.lar 751. enxotar 800. es.no.car 849. for.çar 703. en.ros.car 752. epilogar 801. es.par.gir 850. for.rar 704. en.sol.var 753. epistolar 802. es.par.rar 851. formar 705. en.ta.bo.car 754. es.ba.ra.lhar 803. es.par.re.gar 852. fos.car 706. en.ta.bo.car 755. es.bar.bar 804. es.par.ri.nhar 853. fos.sar 707. en.ti.jo.lar 756. es.bar.bo.tar 805. es.par.te.jar 854. foscar 708. en.to.car 757. es.bar.rar 806. es.par.ti.lhar 855. gar.ro.char 709. en.to.jar 758. es.bar.ri.gar 807. es.par.tir 856. garrochar 710. en.tor.nar 759. es.bar.ro.ar 808. es.pi.o.lhar 857. garrotar 711. en.tor.tar 760. es.bar.ron.dar 809. es.po.sar 858. go.frar 712. en.tre.cor.tar 761. es.bo.çar 810. es.qui.ro.lar 859. go.zar 713. en.tre.fo.lhar 762. es.bo.far 811. es.ti.o.lar 860. gos.tar 714. en.tre.mos.trar 763. es.bor.rar 812. es.to.car 861. gro.sar 715. en.tres.so.lhar 764. es.ca.cho.lar 813. es.to.far 862. grossar 716. en.tro.sar 765. es.ca.ro.çar 814. es.to.jar 863. gui.lho.char 717. en.ves.gar 766. es.ca.ro.lar 815. es.tor.nar 864. guilhochar 718. en.vi.go.rar 767. es.cai.o.lar 816. es.tor.var 865. he.ma.to.sar 719. en.vi.go.tar 768. es.can.go.tar 817. es.tu.po.rar 866. hematosar 720. en.xo.tar 769. es.cle.ro.sar 818. esbarbotar 867. ho.mo.lo.gar 721. en.xo.var 770. es.co.dar 819. escacholar 868. homologar 722. enamorar 771. es.co.rar 820. escaiolar 869. hor.tar 723. encacholar 772. es.co.var 821. escangotar 870. i.mo.lar 724. encaiporar 773. es.cor.çar 822. escarolar 871. i.no.var 725. encaixotar 774. es.cor.nar 823. esclerosar 872. i.so.lar 726. encamarotar 775. es.cor.var 824. escolarizar 873. im.por.tar 727. encapotar 776. es.fa.re.lar 825. escornar 874. im.pos.tar 728. encaracolar 777. es.fa.ri.nhar 826. esfolar 875. imolar 729. encartolar 778. es.far.par 827. esfossar 876. in.co.mo.dar 730. enchacotar 779. es.far.ra.par 828. esfrolar 877. in.for.mar 731. encharolar 780. es.far.ri.par 829. esgotar 878. in.so.lar 732. encolar 781. es.flo.car 830. esmiolar 879. in.sos.sar 733. endossar 782. es.fo.lar 831. esmochar 880. in.ter.po.lar 1 734. enflorar 783. es.fo.lhar 832. esmossar 881. in.ter.ro.gar 735. enfogar 784. es.fo.lhe.ar 833. esposar 882. in.tror.sar 736. enfolar 785. es.for.çar 834. esquirolar 883. in.vo.car 737. enformar 786. es.fos.sar 835. estiolar 884. in.vo.car 738. enfornar 787. es.fro.lar 836. estornar 885. informar 739. engaiolar 788. es.ga.ra.fu.nhar 837. ex.plo.tar 886. insolar 740. engrolar 789. es.ga.ra.tu.jar 838. ex.por.tar 887. insossar 741. engrossar 790. es.ga.ra.va.tar 839. ex.pro.brar 888. insossar 742. enlaçarotar 791. es.gar.çar 840. exornar 889. interpolar 743. enlotar 792. es.gar.du.nhar 841. exostosar 890. interrogar 744. enogar 793. es.gar.ga.lar 842. explotar 891. interrogar 159 892. ir.ro.gar 941. o.lhar 990. re.a.co.mo.dar 1039. reabrotar 893. irrogar 942. ob.se.crar 991. re.a.do.tar 1040. readotar 894. isolar 943. or.çar 992. re.bo.car 1041. rebolar 895. jo.gar 944. or.çar 993. re.bo.lar 1042. rebotar 896. jogar 945. ornar 994. re.bo.rar 1043. recolar 897. jor.rar 946. ou.tor.gar 995. re.bo.tar 1044. reesposar 898. lo.car 947. pa.ro.lar 996. re.bor.dar 1045. refogar 899. lo.car 948. pa.tro.lar 997. re.co.brar 1046. reformar 900. lo.grar 949. pejorar 998. re.co.lar 1047. reinterrogar 901. lo.tar 950. pe.ro.lar 999. re.co.lo.car 1048. res.pos.tar 902. lotar 951. per.co.lar 1000. re.co.lo.car 1049. retosar 903. ma.lo.car 952. percolar 1001. re.con.vo.car 1050. revogar 904. ma.lo.car 953. perolar 1002. re.cor.çar 1051. ro.bo.rar 905. ma.no.brar 954. pes.gar 1003. re.cor.çar 1052. ro.jar 906. madornar 955. pi.co.tar 1004. re.cor.dar 1053. rogar 907. mal.to.sar 956. pi.o.rar 1005. re.de.co.rar 1054. roscar 908. maltosar 957. picotar 1006. re.e.di.to.rar 1055. sa.cho.lar 909. man.cor.nar 958. pim.po.lhar 1007. re.e.la.bo.rar 1056. sabotar 910. mancornar 959. pim.po.lhar 1008. re.e.vo.car 1057. sacholar 911. mar.lo.tar 960. pin.do.car 1009. re.em.pos.sar 1058. sam.bo.car 912. marlotar 961. ple.to.rar 1010. re.en.dos.sar 1059. serrotar 913. mas.co.tar 962. plo.tar 1011. re.es.po.sar 1060. so.brar 914. mascotar 963. plotar 1012. re.ex.plo.rar 1061. so.breo.lhar 915. men.ti.ro.lar 964. po.car 1013. re.ex.por.tar 1062. so.bre-so.lar 916. mentirolar 965. po.dar 1014. re.fo.gar 1063. so.dar 917. mo.car 966. po.jar 1015. re.fo.lhar 1064. so.fo.rar 918. mo.car 967. po.li.cro.mar 1016. re.fo.lhar 1065. so.gar 919. mo.çar 968. po.li.to.nar 1017. re.for.mar 1066. so.lar 920. mo.çar 969. polarizar 1018. re.im.por.tar 1067. so.lu.cio.nar 921. mo.char 970. por.tar 1019. re.in.cor.po.rar 1068. so.rar 922. mo.dor.nar 971. pos.tar 1020. re.in.ter.ro.gar 1069. so.var 923. mo.lhar 972. pre.for.mar 1021. re.in.vo.car 1070. sobresolar 924. mo.lhar 973. pre.no.tar 1022. re.lo.car 1071. sogar 925. mo.ni.to.rar 974. preformar 1023. re.lo.jar 1072. sogar 926. mo.rar 975. prenotar 1024. re.me.mo.rar 1073. solar 927. modornar 976. pro.lo.gar 1025. re.mo.car 1074. sor.nar 928. mor.nar 977. pro.lo.gar 1026. re.mo.lhar 1075. sornar 929. mornar 978. pro.lon.gar 1027. re.mo.lhar 1076. su.bor.nar 930. mos.trar 979. pro.var 1028. re.mo.rar 1077. su.fo.car 931. na.mo.rar 980. pro.vo.car 1029. re.mor.car 1078. su.per.lo.tar 932. ne.cro.sar 981. prologar 1030. re.no.var 1079. su.por.tar 933. necrosar 982. pror.ro.gar 1031. re.pro.char 1080. sub.lo.car 934. no.dar 983. prorrogar 1032. re.pro.var 1081. sub.so.lar 2 935. no.tar 984. quilotar 1033. re.to.car 1082. subornar 936. no.var 985. ra.bo.tar 1034. re.to.sar 1083. sub-ro.gar 937. notar 986. rabotar 1035. re.tos.tar 1084. subrogar 938. o.brar 987. re.a.bro.lhar 1036. re.trans.por.tar 1085. subsolar 939. o.car 988. re.a.bro.lhar 1037. re.vo.car 1086. superlotar 940. o.lhar 989. re.a.bro.tar 1038. re.vo.gar 1087. ter.ro.rar 160 1088. ti.ra.mo.lar 1097. tornar 1106. tre.mo.çar 1115. ventosar 1089. tiramolar 1098. tos.car 1107. tres.do.brar 1116. vi.o.lar 1090. to.car 1099. tos.tar 1108. tro.car 1117. vi.tri.o.lar 1091. to.rar 1100. toscar 1109. tro.char 1118. vo.gar 1092. to.sar 1101. trans.bor.dar 1110. trombosar 1119. vo.tar 1093. tolar 1102. trans.por.tar 1111. tu.to.rar 1120. zagalotar 1094. tor.nar 1103. transformar 1112. ul.tra.pro.var 1095. tor.rar 1104. transtornar 1113. va.lo.rar 1096. tor.var 1105. tras.bor.dar 1114. va.po.rar Type –ear Michaelis - 541 tipos Dados Michaelis - – – http://www.uol.com.br/michaelis/ em fevereiro de 2004 verbos 1. .ban.de.ar 2. a.bi.ge.ar 3. a.bla.que.ar 4. a.ca.na.ve.ar 5. a.ca.nho.ne.ar 6. a.ca.re.ar 7. a.co.bre.ar 8. a.col.che.ar 9. a.cu.le.ar 10. a.cu.me.ar 11. a.cu.nhe.ar 12. a.fe.ar 13. a.fe.le.ar 14. a.fe.re.se.ar 15. a.fo.gue.ar 16. a.fo.me.ar 17. a.for.mo.se.ar 18. a.la.gar.te.ar 19. a.lan.ce.ar 20. a.lar.de.ar 21. al.ce.ar 22. al.de.ar 23. a.lhe.ar 24. al.mar.ge.ar 25. al.te.ar 26. a.me.ar 27. a.mer.ce.ar 28. a.nor.des.te.ar 29. a.pa.je.ar 30. a.pa.lan.que.te.ar 31. a.pa.le.ar 32. a.par.te.ar 64. blo.que.ar 96. ca.se.ar 33. a.pe.ar 65. bo.le.ar 97. cas.te.ar 34. a.per.me.ar 66. bom.bar.de.ar 98. ca.ta.ne.ar 35. a.per.re.ar 67. bom.be.ar 99. ca.va.que.ar 36. a.po.le.ar 68. bor.ne.ar 100. ce.ce.ar 37. a.pon.te.ar 69. bron.ze.ar 101. cer.ce.ar 38. a.por.re.ar 70. ca.be.ce.ar 102. cer.de.ar 39. a.re.ar 71. ca.çam.be.ar 103. cha.la.ce.ar 40. ar.que.ar 72. ca.ce.te.ar 104. cha.me.ar 41. ar.re.ar 73. ca.la.bre.ar 105. cham.pir.re.ar 42. ar.re.ce.ar 74. ca.la.fe.te.ar 106. chan.ce.ar 43. ar.ro.gan.te.ar 75. cal.de.ar 107. chan.ta.ge.ar 44. ar.ro.te.ar 76. ca.le.ar 108. cha.pe.ar 45. ar.ro.xe.ar 77. ca.na.ve.ar 109. char.que.ar 46. as.se.te.ar 78. can.che.ar 110. chas.que.ar 47. as.som.bre.ar 79. can.go.te.ar 111. cha.ve.ar 48. as.so.re.ar 80. ca.nho.ne.ar 112. chi.ba.te.ar 49. a.te.ar 81. ca.ni.ve.te.ar 113. chi.co.te.ar 50. a.tor.re.ar 82. ca.pa.ta.ze.ar 114. chim.par.re.ar 51. a.vo.ze.ar 83. ca.pe.ar 115. chir.re.ar 52. ba.gue.ar 84. ca.pi.ta.ne.ar 116. chu.chur.re.ar 53. bal.de.ar 85. ca.que.ar 117. chu.le.ar 54. ba.le.ar 86. ca.ra.bi.ne.ar 118. chum.be.ar 55. bal.ne.ar 87. car.che.ar 119. chum.be.ar 56. bam.be.ar 88. ca.re.ar 120. chu.me.ar 57. ban.dar.re.ar 89. ca.re.te.ar 121. ci.ce.ro.ne.ar 58. bar.be.ar 90. car.me.ar 122. ci.la.de.ar 59. bar.la.que.ar 91. car.pe.ar 123. cin.te.ar 60. 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a.can.tei.rar 0 0 0 57. bar.rei.rar 0 0 0 19. a.car.nei.rar 0 0 0 58. bei.jar 139 1 46 20. a.ce.lei.rar 0 0 0 59. bei.rar 10 0 0 21. a.cei.rar 0 0 0 60. cal.dei.rar 0 0 0 22. a.con.fei.tar 0 0 0 61. cei.var 0 0 0 23. a.di.nhei.rar 0 0 0 62. cha.lei.rar 0 0 0 24. a.gros.sei.rar 0 0 0 63. chei.rar 44 0 48 25. a.güei.rar 0 0 0 64. chi.quei.rar 0 0 0 26. a.jei.rar 0 0 0 65. con.fei.tar 0 0 0 27. a.jei.tar 16 1 16 66. con.tei.rar 0 0 0 28. a.lei.jar 0 0 0 67. contraveira 0 0 0 29. a.lei.rar 0 0 0 68. deceinar 0 0 0 30. a.lei.tar 0 0 0 69. de.lei.tar 8 0 4 31. a.li.gei.rar 0 0 0 70. de.sa.cei.tar 0 0 0 32. a.ma.dei.rar 0 0 0 71. de.sa.pro.vei.tar 0 0 0 33. a.ma.lei.tar 0 0 0 72. de.semadeiar 0 0 0 34. a.ma.nei.rar 0 0 0 73. de.sei.var 0 0 0 35. a.man.tei.gar 0 0 0 74. desembandeirar 0 0 0 36. a.mei.gar 0 0 0 75. desempandeirar 0 0 0 37. a.mi.nei.rar 0 0 0 38. a.na.tei.rar 0 0 0 Verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. pess 1. a flei.mar 0 0 2. a.bar.rei.rar 0 0 3. a.bei.çar 0 4. a.bei.rar 0 5. a.bi.quei.rar 0 6. a.bo.lei.mar 0 7. a.brasileirar 0 8. a.bre.jei.rar 0 9. acachoeirar 10. 164 76. 77. 78. de.sem.par.cei.rar de.sem.po.lei.rar de.sen.ca.po.ei.rar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 79. de.sen.fei.tar 0 0 0 80. de.sen.fei.xar 0 0 0 81. de.sen.fi.lei.rar 0 0 0 82. 83. de.sen.fu.ei.rar de.sen.trin.chei.rar 0 0 0 0 0 0 84. de.ses.tei.rar 0 0 0 85. dei.tar 8 0 1 86. dei.xar 137 1 87 87. des.ban.dei.rar 0 0 0 88. des.bei.çar 0 0 119. en.cal.dei.rar 0 0 0 120. en.can.tei.rar 0 0 0 121. en.car.rei.rar 0 0 0 122. en.ce.lei.rar 0 0 0 123. en.chi.quei.rar 0 0 0 124. en.chum.bei.rar 0 0 0 125. en.co.lei.rar 0 0 0 126. en.cu.ei.rar 0 0 0 127. en.di.nhei.rar 1 0 0 128. en.di.rei.tar 12 1 5 129. en.fei.tar 41 0 16 130. en.fei.xar 3 0 2 131. en.fi.lei.rar 8 0 2 132. en.fu.ei.rar 0 0 0 133. en.jei.rar 0 0 0 134. en.jei.tar 0 0 2 135. en.la.dei.rar 0 0 0 0 136. en.lei.var 0 0 0 137. en.quei.jar 0 0 0 89. des.car.rei.rar 0 0 0 138. en.ra.bei.rar 0 0 0 90. des.cra.vei.rar 0 0 0 139. en.sei.ar 0 0 0 91. des.lei.tar 0 0 0 140. en.sei.rar 0 0 0 92. des.ma.dei.rar 0 0 0 141. en.sei.var 0 0 0 93. des.quei.xar 0 0 0 142. en.so.a.lhei.rar 0 0 0 94. des.res.pei.tar 60 0 30 143. en.so.lei.rar 0 0 0 95. des.ter.nei.rar 0 0 0 144. en.ta.lei.rar 0 0 0 96. des.trei.nar 0 0 0 145. en.ter.rei.rar 0 0 0 97. e.ma.dei.rar 0 0 0 146. en.trin.chei.rar 0 0 0 98. e.ma.dei.xar 0 0 0 147. en.vi.ei.rar 0 0 0 99. e.man.guei.rar 0 0 0 148. en.vi.vei.rar 0 0 0 e.na.tei.rar 0 0 0 149. es.bei.çar 0 0 0 es.ca.dei.rar 0 0 0 100. 101. ei.xar 0 0 0 150. 102. em.ban.dei.rar 1 0 0 151. es.ca.quei.rar 0 0 0 152. es.ca.vei.rar 0 0 0 153. es.pal.dei.rar 0 0 0 154. es.pon.tei.rar 0 0 0 155. es.prei.tar 5 0 6 156. es.ta.lei.rar 0 0 0 157. es.tei.rar 0 0 0 estrangeirar 0 0 0 103. em.bei.çar 0 0 0 104. em.bi.chei.rar 0 0 0 105. em.bra.cei.rar 0 0 0 106. em.pa.nei.rar 0 0 0 107. em.pan.dei.rar 0 0 0 108. emparceirar 0 0 0 109. em.par.rei.rar 0 0 0 158. 110. em.pi.tei.rar 0 0 0 159. es.trei.tar 40 0 291 160. esbandeirar 0 0 0 161. escudeirar 0 0 0 162. fa.tei.xar 0 0 0 163. fei.rar 0 0 0 164. fei.tar 0 0 0 111. em.po.ei.rar 1 0 0 112. em.po.lei.rar 0 0 0 113. emprateleirar 0 0 0 114. em.prei.tar 0 0 2 115. en.ca.cho.ei.rar 0 0 0 116. en.ca.dei.rar 0 0 0 165. fron.tei.rar 0 0 0 fuei.rar 0 0 0 ga.fei.rar 0 0 0 117. en.ca.lei.rar 0 0 0 166. 118. en.ca.po.ei.rar 0 0 0 167. 165 168. in.tei.rar 10 0 0 203. trei.nar 674 2 219 169. jo.ei.rar 0 0 0 204. trin.chei.rar 0 0 0 170. la.mei.rar 0 0 0 205. va.quei.jar 0 0 0 171. lei.gar 0 0 0 206. vei.ar 0 0 0 172. lei.rar 0 0 0 173. mar.tei.rar 0 0 0 174. pa.quei.rar 0 0 0 175. pa.ra.pei.tar 0 0 0 176. pei.tar 13 1 4 177. pei.xar 0 0 0 178. ple.bei.zar 0 0 0 179. quei.mar 209 1 326 180. ras.tei.rar 0 0 0 181. re.a.bra.si.lei.rar 0 0 0 182. re.a.cei.tar 0 0 0 183. re.a.pro.vei.tar 9 1 1 184. re.bei.jar 0 0 0 185. re.cei.tar 19 0 2 186. re.en.di.rei.tar 0 0 0 187. re.guei.far 0 0 0 188. re.jei.tar 175 5 293 189. re.lei.xar 0 0 0 190. re.pei.tar 0 0 0 191. rei.nar 1 0 7 192. res.pei.tar 24 0 31 193. ri.bei.rar 0 0 0 194. se.tei.rar 0 0 0 195. so.bre.lei.tar 0 0 0 196. so.quei.xar 0 0 0 197. subempreitar 0 0 0 198. su.jei.tar 22 1 214 199. sus.pei.tar 1 0 7 200. tei.mar 4 0 29 201. tran.quei.rar 0 0 0 202. tre.jei.tar 0 0 0 Tipo -ou - Michaelis / 71 tipos Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em maio de 2004 verbos fq inf. fq 1. pess. fq 3. pess. 11. a.pou.car 0 0 0 1. a.be.sou.rar 0 0 0 12. a.pou.tar 0 0 0 2. a.bis.cou.tar 0 0 0 13. a.ta.rou.car 0 0 0 3. a.frou.xar 29 0 11 14. a.zou.gar 0 0 0 4. a.gou.rar 0 0 0 15. ar.ca.bou.çar 0 0 0 5. a.jou.jar 0 0 0 16. ar.rou.par 0 0 0 6. a.lou.car 0 0 0 17. ba.jou.jar 0 0 0 7. a.lou.rar 0 0 0 18. ba.lou.car 0 0 0 8. a.lou.sar 0 0 0 19. bis.cou.tar 0 0 0 9. a.mou.xar 0 0 0 20. bou.çar 0 0 0 0 0 0 21. ca.bou.car 0 0 0 10. a.pa.pou.lar 166 22. chous.sar 0 0 0 53. ou.sar 73 9 62 23. cou.tar 0 0 0 54. pou.par 191 1 88 24. de.sa.cou.tar 0 0 0 55. pou.sar 89 0 22 25. de.sa.jou.jar 0 0 0 56. pou.tar 0 0 0 26. de.sen.rou.par 0 0 0 57. ra.sou.rar 0 0 0 27. de.sen.te.sou.rar 0 0 0 58. re.cou.tar 0 0 0 28. de.sen.trou.xar 0 0 0 59. re.dou.rar 0 0 0 29. des.cou.tar 0 0 0 60. re.pou.sar 36 0 84 30. des.mou.rar 0 0 0 61. re.tou.çar 0 0 0 31. des.sa.mou.car 0 0 0 62. rou.bar 408 0 140 32. des.tou.car 0 0 0 63. rou.çar 0 0 0 33. deslouçar 0 0 0 64. te.sou.rar 0 0 0 34. dou.rar 6 0 1 65. tou.car 0 0 0 0 0 66. tou.çar 0 0 0 36. en.cou.char 0 0 0 67. tou.rar 0 0 0 37. en.cou.rar 0 0 0 68. tou.sar 0 0 0 38. en.lou.çar 0 0 0 69. tras.nou.tar 0 0 0 35. en.ce.rou.lar 39. en.lou.rar 0 0 0 70. tres.lou.car 0 0 0 40. en.lou.sar 0 0 0 71. tres.nou.tar 0 0 0 72. vas.sou.rar 0 0 0 41. en.re.dou.çar 0 0 0 42. en.rou.par 0 0 0 43. en.sal.mou.rar 0 0 0 44. en.te.sou.rar 0 0 0 45. en.tou.car 0 0 0 46. es.bou.çar 0 0 0 47. es.te.sou.rar 0 0 0 117 0 50 49. es.trou.xar 0 0 0 50. len.te.jou.lar 0 0 0 48. estourar 51. lou.var 31 3 18 52. ou.rar 0 0 0 Type –ejar Michaelis / 104 tipos Dados Michaelis - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em fevereiro de 2004 verbos fq. inf. fq 1.pess. fq 3. Pess. masc. fem. 1. a.ban.de.jar 0 0 0 2. a.bre.jar 0 0 0 3. a.ce.re.jar 0 0 0 4. a.de.jar 3 0 3 5. al.me.jar 3 2 15 6. al.ve.jar 4 0 2 7. a.ma.re.le.jar 0 0 0 8. a.pe.dre.jar 9 0 32 9. a.re.jar 6 0 0 1 10. ar.mo.re.jar 0 0 0 11. ar.que.jar 1 0 0 12. as.pre.jar 0 0 0 13. a.zu.le.jar 0 0 1 14. ba.co.re.jar 0 0 0 15. ban.de.jar 0 0 71 16. bei.ra.de.jar 0 0 0 17. bo.fe.jar 0 0 0 18. bos.que.jar 0 0 0 19. ca.le.jar 1 0 0 20. cal.ve.jar 0 0 0 21. can.ta.re.jar 0 0 0 167 22. car.pin.te.jar 0 0 0 71. par.tu.re.jar 0 0 0 23. car.re.jar 0 0 0 72. pas.to.re.jar 0 0 0 24. cha.pe.jar 0 0 0 73. pe.jar 0 1 1 25. cla.re.jar 0 0 0 74. pe.le.jar 1 0 82* 26. co.pe.jar 0 0 0 75. pe.ne.jar 0 0 0 27. cor.te.jar 12 184* 7 76. pos.te.jar 0 0 0 28. co.te.jar 12 72 2 77. pra.ce.jar 0 0 0 29. cra.ve.jar 0 0 0 78. pra.gue.jar 3 0 3 30. da.me.jar 0 0 0 79. ran.co.re.jar 0 0 0 31. dar.de.jar 1 0 1 80. re.a.le.jar 32. de.sal.me.jar 0 0 0 81. re.ma.ne.jar 33. de.sa.re.jar 0 0 0 82. re.pla.ne.jar 0 0 0 34. des.bra.ve.jar 0 0 0 83. ron.que.jar 0 0 0 0 0 0* 39 0 0 3 35. des.cor.te.jar 0 0 0 84. sa.co.le.jar 1 0* 36. des.cra.ve.jar 0 0 0 85. sa.fre.jar 0 0 86. sal.me.jar 0 0 0 0 0 87. so.be.jar 5 0* 0 0 0 88. sol.fe.jar 1 0* 89. tim.ba.le.jar 0 0 0 37. desejar 38. des.pra.gue.jar 39. en.car.vo.e.jar 40. en.se.jar 49 48* 31 0 0 2 0 41. en.tre.fes.te.jar 0 0 0 90. toi.re.jar 0 0 0 42. es.bra.ve.jar 4 0 11 91. ton.te.jar 0 0 0 43. es.pa.ce.jar 0 0 0 92. to.pe.jar 0 0 0 44. es.pa.ne.jar 0 0 1 93. tor.ne.jar 0 0 0 0 45. es.par.te.jar 0 0 0 94. tou.re.jar 0 46. es.pos.te.jar 0 0 0 95. tra.que.jar 0 0* 0 47. es.qua.dre.jar 0 0 0 96. tra.ve.jar 0 0 0 48. es.quar.te.jar 9 0 1 97. trin.co.le.jar 0 0 0 0 49. es.tre.le.jar 0 0 0 98. tur.ve.jar 0 0 0 50. fal.que.jar 0 0 0 99. va.gue.jar 0 0 0 51. fa.re.jar 10 0 6 100. va.que.jar 0 0 52. fa.te.jar 0 0 0 101. va.re.jar 0 807* 53. fes.te.jar 101 0 109 54. flo.re.jar 1 0 0 103. ve.le.jar 55. for.ce.jar 0 2 1 104. ver.se.jar 1 0 0 56. gar.ga.re.jar 0 22* 0 105. vol.te.jar 1 0 0 57. gar.go.le.jar 0 0 0 58. go.le.jar 0 0 0 59. gra.de.jar 0 0 0 60. in.terespa.ce.jar 0 0 0 61. in.ve.jar 5 62. lam.brequinejar 0 11 296* 0 0 63. len.te.jar 0 0 0 64. lo.te.jar 0 0 0 0 0 65. lou.re.jar 66. ma.ne.jar 29 133* 0 14 67. man.que.jar 0 0 0 68. me.re.jar 0 0 0 69. mou.re.jar 1 0 0 70. pa.de.jar 0 0 0 102. vas.co.le.jar 0 0 2 0 0 12 0 2 1 168 Tipo –elhar Michaelis / 34 tipos Dados Michaelis - – – http://www.uol.com.br/michaelis/ em fevereiro de 2004 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. Verbos fq. inf. fq 1.pess. a.ca.ra.ve.lhar a.co.e.lhar a.con.se.lhar a.jo.e.lhar a.pa.re.lhar ar.re.lhar as.se.me.lhar a.te.lhar a.ver.me.lhar con.se.lhar de.sa.con.se.lhar de.sasseme.lhar de.sem.pa.re.lhar de.so.re.lhar des.te.lhar em.bo.te.lhar em.pa.re.lhar en.cor.te.lhar en.cra.ve.lhar en.ga.de.lhar en.ge.lhar en.gre.lhar en.re.lhar en.te.lhar en.ver.me.lhar es.gue.lhar es.pe.lhar gre.lhar pen.te.lhar re.lhar re.te.lhar se.me.lhar te.lhar ver.me.lhar 0 0 41 13 18 0 9 0 0 0 5 0 0 0 2 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19 1 0 0 0 1 0 0 0 0 15 1 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 450* 1 0 0 0 0 0 0 fq 3. pess masculino feminino 0 0 241 6 3 1 0 81 0 0 0 33 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21 32 0 0 0 0 0 0 tipo –echar – Michaelis / 22 tipos Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em maio de 2003 Verbos fq inf. fq 1. pess. fq 3. pess. Masc. 1. a.fle.char 0 0 0 2. a.me.char 0 0 0 3. a.pe.tre.char 0 0 0 4. bar.be.char 0 0 0 5. bo.che.char 0 0 0 6. de.sen.fre.char 0 0 0 7. des.fre.char 0 0 0 8. des.pe.tre.char 0 0 0 9. em.bo.che.char 0 0 0 10. e.me.char 0 0 0 11. en.ca.la.me.char 0 0 0 12. en.de.char 0 0 0 13. en.fo.le.char 0 0 0 14. en.fre.char 0 0 0 15. en.tre.char 0 0 0 16. en.tre.fe.char 0 0 0 17. es.ca.be.char 0 0 0 Masc. 169 18. es.me.char 0 0 19. fe.char 1364 26 0 543 20. fle.char 1 0 1 21. me.char 0 0 0 22. re.fe.char 0 0 0 Tipo -iar – Michaelis / 423 tipos Dados Michaelis uol - – http://www.uol.com.br/michaelis/ em julho de 2004 verbos 41. am.ne.si.ar 82. a.vi.ar 123. con.ve.ni.ar 1. a.ba.ci.ar 42. am.pli.ar 83. a.za.gai.ar 124. co.pi.ar 2. a.ba.di.ar 43. a.mu.mi.ar 84. bal.bu.ci.ar 125. co.ti.ar 3. a.ba.lai.ar 44. a.ne.di.ar 85. bal.bur.di.ar 126. cra.ni.ar 4. a.boi.ar 45. a.ne.mi.ar 86. be.ne.fi.ci.ar 127. cri.ar 5. a.bol.dri.ar 46. a.nes.te.si.ar 87. bi.o.en.sai.ar 128. cru.ci.ar 6. a.bre.nun.ci.ar 47. an.ga.ri.ar 88. ca.den.ci.ar 129. cru.ci.gi.ar 7. a.bre.vi.ar 48. an.gus.ti.ar 89. cad.mi.ar 130. cum.pli.ci.ar 8. a.bun.dan.ci.ar 49. a.nis.ti.ar 90. cai.ar 131. cus.to.di.ar 9. a.cam.bai.ar 50. an.si.ar 91. ca.la.fri.ar 132. de.cu.ri.ar 10. a.cam.brai.ar 51. an.ti-sep.si.ar 92. ca.le.fri.ar 133. de.li.ci.ar 11. a.ca.ri.ci.ar 52. an.to.lo.gi.ar 93. ca.lu.ni.ar 134. de.nun.ci.ar 12. a.ce.qui.ar 53. a.nun.ci.ar 94. cam.bai.ar 135. de.pre.ci.ar 13. a.co.fi.ar 54. a.nu.vi.ar 95. cam.bi.ar 136. de.sa.go.ni.ar 14. a.con.ti.ar 55. a.pa.na.gi.ar 96. ca.ra.mi.ar 137. de.sal.fai.ar 15. a.co.ti.ar 56. a.poi.ar 97. ca.ri.ci.ar 138. de.sa.li.vi.ar 16. a.cri.mo.ni.ar 57. a.pre.ci.ar 98. cas.bi.ar 139. de.sa.nis.ti.ar 17. a.cum.pli.ci.ar 58. a.pro.pri.ar 99. ce.ri.mo.ni.ar 140. de.sa.poi.ar 18. a.cu.ti.ar 59. a.que.ren.ci.ar 100. che.fi.ar 141. de.sa.pre.ci.ar 19. a.di.ar 60. ar.do.si.ar 101. ci.ar 142. de.sas.so.ci.ar 20. a.du.bi.ar 61. ar.mo.ri.ar 102. ci.ci.ar 143. de.sa.ta.vi.ar 21. a.fa.ti.ar 62. ar.re.li.ar 103. cir.cuns.tan.ci.ar 144. de.sa.vi.ar 22. a.fi.ar 63. ar.re.pi.ar 104. cle.men.ci.ar 145. des.bri.ar 23. a.fi.li.ar 64. ar.ri.ar 105. co.fi.ar 146. des.car.ri.ar 24. a.for.ci.ar 65. ar.ti.fi.ci.ar 106. com.boi.ar 147. des.con.ci.li.ar 25. a.gen.ci.ar 66. as.fi.xi.ar 107. co.me.di.ar 148. de.sem.ba.ci.ar 26. a.go.ni.ar 67. as.sa.la.ri.ar 108. co.mer.ci.ar 149. de.sem.ba.ti.ar 27. a.gra.ci.ar 68. as.se.di.ar 109. com.pen.di.ar 150. de.sen.rai.ar 28. a.gre.mi.ar 69. as.sep.si.ar 110. con.ci.li.ar 151. de.sen.te.di.ar 29. a.la.cai.ar 70. as.so.ci.ar 111. con.cri.ar 152. de.sen.ti.bi.ar 30. al.fai.ar 71. as.tu.ci.ar 112. con.di.ci.ar 153. de.sen.xar.ci.ar 31. al.for.ri.ar 72. a.ta.lai.ar 113. con.fe.ren.ci.ar 154. des.fai.ar 32. al.ga.li.ar 73. a.ta.vi.ar 114. con.fi.ar 155. des.fan.ta.si.ar 33. al.ga.ra.vi.ar 74. a.to.cai.ar 115. con.fi.den.ci.ar 156. des.gra.ci.ar 34. al.ge.mi.ar 75. a.to.ni.ar 116. con.lu.i.ar 157. de.sin.di.ci.ar 35. a.li.ar 76. a.tro.fi.ar 117. con.so.ci.ar 158. de.sin.ju.ri.ar 36. a.li.ci.ar 77. aus.pi.ci.ar 118. con.sor.ci.ar 159. des.li.ar 37. a.li.vi.ar 78. au.top.si.ar 119. con.subs.tan.ci.ar 160. des.mo.bi.li.ar 38. a.lu.mi.ar 79. au.xi.li.ar 120. con.ta.gi.ar 161. des.ne.go.ci.ar 39. a.ma.ci.ar 80. a.va.li.ar 121. con.tra-a.nun.ci.ar 162. des.pe.cu.ni.ar 40. a.ma.non.si.ar 81. a.va.ri.ar 122. con.tra.ri.ar 163. des.pre.mi.ar 170 164. des.pri.vi.le.gi.ar 213. es.gra.fi.ar 262. im.pro.pri.ar 311. pa.ro.di.ar 165. des.pro.nun.ci.ar 214. es.grou.vi.ar 263. in.cen.di.ar 312. pe.cu.li.a.ri.zar 166. des.re.me.di.ar 215. es.gui.ar 264. in.di.ci.ar 313. pen.den.ci.ar 167. des.si.ti.ar 216. es.mai.ar 265. in.dul.gen.ci.ar 314. pes.ti.len.ci.ar 168. des.subs.tan.ci.ar 217. es.pi.ar 266. in.dus.tri.ar 315. pi.lhe.ri.ar 169. des.vi.gi.ar 218. es.po.li.ar 267. i.ne.bri.ar 316. pla.gi.ar 170. di.a.ri.zar 219. es.tai.ar 268. i.ner.ci.ar 317. po.li.ci.ar 171. di.la.ni.ar 220. es.tan.ci.ar 269. in.flu.en.ci.ar 318. por.fi.ar 172. di.mi.di.ar 221. es.te.si.ar 270. i.ni.ci.ar 319. pos.fa.ci.ar 173. di.plo.ma.ci.ar 222. es.ti.pen.di.ar 271. in.ju.ri.ar 320. po.ten.ci.ar 174. dis.si.di.ar 223. es.tri.ar 272. in.si.di.ar 321. pre.a.nun.ci.ar 175. dis.so.ci.ar 224. es.tro.pi.ar 273. in.te.li.gen.ci.ar 322. pre.fa.ci.ar 176. e.de.ma.ci.ar 225. es.va.zi.ar 274. in.ter.cam.bi.ar 323. pre.mi.ar 177. e.fi.gi.ar 226. e.vi.den.ci.ar 275. in.ter.fo.li.ar 324. pre.nun.ci.ar 178. e.li.ci.ar 227. ex.cru.ci.ar 276. in.ven.ta.ri.ar 325. pre.sen.ci.ar 179. e.lo.gi.ar 228. e.xor.di.ar 277. ir.ra.di.ar 326. pre.si.di.ar 180. e.lu.tri.ar 229. ex.pa.tri.ar 278. ir.re.ve.ren.ci.ar 327. pres.sa.gi.ar 181. e.ma.ci.ar 230. ex.pe.ri.en.ci.ar 279. ju.di.ci.ar 328. pro.cri.ar 182. em.ba.ci.ar 231. ex.pi.ar 280. la.cai.ar 329. pro.e.mi.ar 183. e.mi.nen.ci.ar 232. ex.pro.pri.ar 281. la.ra.pi.ar 330. pro.me.di.ar 184. en.co.mi.ar 233. ex.ta.si.ar 282. le.tar.gi.ar 331. pro.pi.ci.ar 185. en.cor.ri.ar 234. ex.tra.va.gan.ci.ar 283. li.cen.ci.ar 332. que.ren.ci.ar 186. en.fas.ti.ar 235. ex.tra.vi.ar 284. li.xi.vi.ar 333. quin.ta-es.sen.ci.ar 187. en.fi.ar 236. fa.cun.di.ar 285. lom.bi.ar 334. ra.fi.ar 188. en.fo.bi.ar 237. fai.ar 286. lu.di.bri.ar 335. ra.zi.ar 189. en.fre.ne.si.ar 238. fa.mi.lia.ri.zar 287. ma.le.fi.ci.ar 336. re.a.lu.mi.ar 190. en.fri.ar 239. fan.fur.ri.ar 288. me.di.ar 337. re.a.pre.ci.ar 191. en.gai.ar 240. fan.ta.si.ar 289. me.mo.ri.ar 338. re.a.va.li.ar 192. en.la.bi.ar 241. fas.qui.ar 290. mer.can.ci.ar 339. re.a.vi.ar 193. en.rai.ar 242. fa.ti.ar 291. me.re.tri.ci.ar 340. re.con.sor.ci.ar 194. en.res.ti.ar 243. fei.ti.ar 292. mi.ni.ar 341. re.co.pi.ar 195. en.sei.ar 244. fe.lo.ni.ar 293. mi.nu.ci.ar 342. re.cri.ar 196. en.te.di.ar 245. fe.ri.ar 294. mi.nu.den.ci.ar 343. re.da.to.ri.ar 197. en.ti.bi.ar 246. fi.ar 295. mo.bi.li.ar 344. re.en.fi.ar 198. en.to.cai.ar 247. fi.li.ar 296. mun.di.ar 345. re.en.sai.ar 199. en.tre.fi.ar 248. fim.bri.ar 297. mu.ni.ci.ar 346. re.en.vi.ar 200. e.nun.ci.ar 249. fi.nan.ci.ar 298. ne.crop.si.ar 347. re.fe.ren.ci.ar 201. en.vi.ar 250. fo.to.co.pi.ar 299. ne.gli.gen.ci.ar 348. re.fi.ar 202. en.xar.ci.ar 251. fo.to.ti.pi.ar 300. ne.go.ci.ar 349. re.fi.li.ar 203. 252. ga.nan.ci.ar 301. no.ti.ci.ar 350. re.fi.nan.ci.ar 204. e.pi.de.mi.ar en.xun.di.ar 253. glo.ri.ar 302. nun.ci.ar 351. re.gra.ci.ar 205. e.pi.lep.si.ar 254. hi.pe.re.mi.ar 303. ob.se.qui.ar 352. re.i.ni.ci.ar 206. e.pi.so.di.ar 255. his.to.ri.ar 304. ob.si.di.ar 353. re.me.di.ar 207. es.co.ri.ar 256. ho.mi.ci.di.ar 305. ob.vi.ar 354. re.me.mo.ri.ar 208. es.cru.ci.ar 257. ho.mi.zi.ar 306. o.di.ar 355. re.mo.bi.li.ar 209. es.fa.ti.ar 258. ic.te.ri.ci.ar 307. o.pi.ar 356. re.ne.go.ci.ar 210. es.fo.li.ar 259. ig.no.mi.ni.ar 308. pa.li.ar 357. re.nun.ci.ar 211. es.fri.ar 260. im.per.ti.nen.ci.ar 309. pa.pi.ar 358. re.pa.tri.ar 212. es.fu.ri.ar 261. im.pro.nun.ci.ar 310. pa.re.si.ar 359. re.per.to.ri.ar 171 360. re.prin.ci.pi.ar 409. vai.ar 361. re.pu.di.ar 410. va.li.ar 362. rer.ra.di.ar 411. van.glo.ri.ar 363. re.si.den.ci.ar 412. va.zi.ar 364. re.ta.li.ar 413. vei.ar 365. re.ti.cen.ci.ar 414. ve.ne.fi.ci.ar 366. re.ve.ren.ci.ar 415. vi.ci.ar 367. ro.di.zi.ar 416. vi.gi.ar 368. sa.ci.ar 417. vi.li.ar 369. se.di.ar 418. vi.li.pen.di.ar 370. se.ri.ar 419. vis.to.ri.ar 371. se.vi.ci.ar 420. vi.ta.li.ci.ar 372. si.ar 421. vi.to.ri.ar 373. si.ti.ar 422. vi.ven.ci.ar 374. so.bi.ar 423. xe.ro.co.pi.ar 375. so.bre.vi.gi.ar 376. so.chi.ar 377. so.pi.ar 378. sos.lai.ar 379. sub-res.fri.ar 380. sub.se.cre.ta.ri.ar 381. sub.si.di.ar 382. subs.tan.ci.ar 383. su.ma.ri.ar 384. su.pe.ra.va.li.ar 385. su.pli.ci.ar 386. sur.ri.pi.ar 387. tan.gen.ci.ar 388. tau.xi.ar 389. te.le.gui.ar 390. ter.ci.ar 391. to.cai.ar 392. tos.qui.ar 393. tra.ge.di.ar 394. tran.ca.fi.ar 395. tran.qui.ber.ni.ar 396. trans.vi.ar 397. tras.fo.li.ar 398. tras.vi.ar 399. trin.ca.fi.ar 400. tran.qui.ber.ni.ar 401. trans.vi.ar 402. tras.fo.li.ar 403. tras.vi.ar 404. trin.ca.fi.ar 405. tri.pu.di.ar 406. tros.qui.ar 407. trus.qui.ar 408. u.ten.si.li.ar 172 Tipo –e escrita lael - 441 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004 45. apiedar 87. checar 132. desconectar 1. abeberar 46. apoderar 88. chegar 133. Descongelar 2. abnegar 47. apolegar 89. circunavegar 134. desconsiderar 3. abroquelar 48. apreçar 90. circunnavegar 135. desconversar 4. acarretar 49. apressar 91. coletar 136. desembestar 5. acautelar 50. aquietar 92. começar 137. desemperrar 6. acelerar 51. arquitetar 93. compenetrar 138. desempregar 7. acercar 52. arredar 94. completar 139. desengavetar 8. acerretar 53. arregar 95. comprometar 140. desengessar 9. acertar 54. arremedar 96. concertar 141. deserdar 10. acessar 55. arremessar 97. conchegar 142. desertar 11. acetar 56. arrenegar 98. conectar 143. desesperar 12. achegar 57. arrestar 99. confessar 144. desgovernar 13. acobertar 58. arrevessar 100. congelar 145. desindexar 14. acotovelar 59. assestar 101. congregar 146. desinfetar 15. adelar 60. asseverar 102. consertar 147. desintegrar 16. adequar 61. assoberbar 103. conservar 148. desinteressar 17. adernar 329. 104. considerar 149. desmantelar 18. adestrar 62. atestar 105. constelar 150. desmar 19. adietar 63. atravessar 106. contestar 151. desmunhecar 20. admoestar 64. atrelar 107. conversar 152. desonerar 21. adulterar 65. atropelar 108. coonestar 153. despegar 22. afetar 66. autoinjetar 109. cooperar 154. despertar 23. afivelar 67. avelar 110. copidescar 155. despregar 24. afrancesar 68. avexar 111. cornometrar 156. desprezar 25. afretar 69. azedar 112. crestar 157. desvelar 26. aglomerar 70. bacelar 113. cuperar 158. detectar 27. agregar 71. bacharelar 114. debelar 159. detestar 28. albergar 72. barrecar 115. decretar 160. detetar 29. alcaguetar 324. 116. defecar 161. dilacerar 30. alegar 73. blefar 117. defenestrar 162. dispersar 31. alegrar 74. brecar 118. degelar 163. dissecar 32. alertar 75. caguetar 119. degenerar 164. dissertar 33. alfinetar 76. cancelar 120. delegar 165. divercar 34. alicerçar 77. carregar 121. deletar 166. diversar 35. alquebrar 78. castelar 122. deliberar 167. duelar 36. alterar 79. cautelar 123. Depredar 168. ecar 37. alternar 80. cedar 124. desacelerar 169. elevar 38. amarelar 81. cegar 125. desagregar 170. embelezar 39. ameaçar 82. celebrar 126. desalterar 171. emperrar 40. amestrar 83. cercar 127. desapertar 172. empezar 41. anelar 328. 128. desatrelar 173. empregar 42. anexar 84. cessar 129. descabelar 174. empresar 43. apegar 85. cevar 130. descarregar 175. emprestar 44. apelar 86. chancelar 131. desconcertar 176. encabeçar verbos 173 177. encabrestar 228. estressar 279. levedar 330. predar 178. encadernar 229. etiquetar 280. liberar 331. pregar 179. encarcerar 230. exacerbar 281. libertar 332. preponderar 180. encaretar 231. exagerar 282. liderar 333. preposterar 181. encarregar 232. exasperar 283. locupletar 334. preservar 182. encasquetar 233. excretar 284. macerar 335. prestar 183. encerar 234. execrar 285. malferrar 336. prezar 184. encerrar 235. exonerar 286. manifestar 337. privilegar 185. encestar 236. expressar 287. martelar 338. processar 186. encetar 237. externar 288. medrar 339. professar 187. endereçar 238. exuberar 289. melar 340. projetar 188. enervar 239. federar 290. melecar 341. proliferar 189. enfermar 240. festar 291. menosprezar 342. prospectar 190. engabelar 241. flagelar 292. mesclar 343. prosperar 191. engambelar 242. flertar 293. modelar 344. protecar 192. engavetar 243. florestar 294. moderar 345. protelar 193. engessar 244. fretar 295. molestar 346. Protestar 194. enlamerar 245. fumegar 296. morcegar 347. quebrar 195. enlevar 246. gelar 297. navegar 348. quedar 196. enredar 247. gerar 298. negar 349. rapelar 197. ensebar 248. gestar 299. nevar 350. reacelerar 198. ensofregar 249. governar 300. nivelar 351. readequar 199. entesar 250. grelar 301. numerar 352. rebelar 200. entestar 251. herdar 302. objetar 353. recarregar 201. entregar 252. hibernar 303. obliterar 354. receptar 202. enumerar 253. hipotecar 304. observar 355. recerregar 203. enveredar 254. hospedar 305. obtemperar 356. recomeçar 204. envergar 255. imperar 306. ofegar 357. reconsiderar 205. enviesar 256. impetrar 307. ofertar 358. recuperar 206. enxergar 257. incinerar 308. onerar 359. reemprestar 207. enxertar 258. indexar 309. operar 360. reencetar 208. errar 259. infectar 310. orquestrar 361. refestelar 209. esbodegar 260. infernar 311. palestrar 362. reflorestar 210. esbofetar 261. infestar 312. pandegar 363. refrescar 211. escorregar 262. ingressar 313. paquerar 364. refrigerar 212. esfacelar 263. injetar 314. paralibertar 365. regar 213. esfarelar 264. inquietar 315. parcelar 366. regenerar 214. esfolegar 265. integrar 316. pecar 367. regenerar 215. esfregar 266. interceptar 317. pegar 368. reglar 216. esgoelar 267. interessar 318. pelar 369. regrar 217. esmerar 268. internar 319. penetrar 370. regressar 218. esperar 269. interpelar 320. perpetrar 371. reindexar 219. espertar 270. interpretar 321. perseverar 372. reingressar 220. espetar 271. introjetar 322. pertar 373. reintegrar 221. estarrecer 272. invernar 323. pesar 374. reinternar 222. estatelar 273. jarretar 324. pescar 375. reinterpretar 223. esterçar 274. lancetar 325. pespegar 376. reiterar 224. estortegar 275. legar 326. petar 377. relar 225. estrar 276. lesar 327. poetar 378. relegar 226. estrelar 277. lestar 328. ponderar 379. relevar 227. estrepar 278. levar 329. postergar 380. remedar 174 381. remodelar 432. vergar 382. remunerar 433. versar 383. renegar 434. vertebrar 384. reorquestrar 435. vetar 385. represar 436. vituperar 386. reprocessar 437. vociferar 387. requebrar 438. xavecar 388. resfolegar 439. xeretar 389. ressecar 440. zelar 390. restar 441. zerar 391. retemperar 392. retesar 393. revelar 394. reverberar 395. revezar 396. rezar 397. sapecar 398. secar 399. secretar 400. segar 401. segregar 402. selar 403. seqüestrar 404. sexar 405. siderar 406. sobrecarregar 407. sobreestar 408. soletrar 409. sonegar 410. sopesar 411. sossegar 412. soterrar 413. superar 414. superindexar 415. tabelar 416. tagarelar 417. taramelar 418. temperar 419. terçar 420. testar 421. tietar 422. tolerar 423. trafegar 424. tropeçar 425. tutelar 426. ulcerar 427. vedar 428. vegetar 429. velar 430. venerar 431. verberar 175 Tipo –o fala lael – 145 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos 44. cortar Fq inf. 109 em fevereiro de 2004 88. homologar 1 132. sufocar 1. abortar 1 45. debochar 2 89. implorar 4 133. superlotar 2. acocar 1 46. decorar 25 90. importar 5 134. suportar 17 47. degolar 1 91. incomodar 38 135. termolar 48. degringolar 3 92. inovar 3. acomodar 4. adorar 7 5. adotar 17 49. demorar 2 93. invocar 6. advogar 1 50. denotar 1 94. isolar 1 1 10 1 6 136. tocar 1 137. Tornar 61 10 138. torrar 4 139. transportar 187 7. afogar 7 51. desafogar 1 95. jogar 401 8. alocar 1 52. desalojar 1 96. locar 1 140. trocar 109 94 9. alojar 1 53. desdobrar 2 97. lotar 4 141. trolar 1 10. ancorar 4 54. desencaixotar 1 98. manobrar 3 142. trovar 1 11. anotar 4 55. desencostar 1 99. melhorar 235 143. vogar 1 12. apavorar 1 56. desenrrolar 4 100. memorar 1 144. votar 151 13. apojar 1 57. deslocar 24 101. minorar 1 145. xerocar 14. apostar 3 58. desossar 3 102. molhar 13 15. aprimorar 4 59. desovar 1 103. morar 684 16. aprotar 1 60. destrocar 1 104. mostrar 233 17. aprovar 7 61. devorar 1 105. namorar 176 18. arrochar 1 62. dialogar 12 106. notar 19. arrotar 1 63. dobrar 10 107. olhar 20. assessorar 1 64. dosar 2 108. orar 21. atolar 3 65. drogar 1 109. overlocar 1 22. boicotar 1 66. elaborar 8 110. pastorar 1 23. bolar 3 67. embolar 1 111. pilotar 1 24. botar 369 68. Embolotar 1 112. piorar 19 25. brotar 1 69. empacotar 2 113. pipocar 26. capotar 1 70. encaixotar 1 114. podar 11 27. cavocar 1 71. encostar 15 115. posar 9 28. chocar 6 72. enfocar 4 116. prorrogar 2 29. chorar 53 73. engrossar 5 30. cobrar 51 74. enrrolar 31. cocar 32. colaborar 33. colar 33 258 ** 12 1 117. provar 27 11 118. provocar 16 1 75. enrroscar 1 119. rebocar 3 20 76. entrosar 8 120. rebolar 1 10 77. escorar 3 121. recolocar 5 306 78. escovar 14 122. recortar 3 35. comemorar 13 79. esfolar 1 123. recostar 3 36. comportar 11 80. esgotar 4 124. renovar 10 37. comprovar 4 81. estocar 3 125. reprovar 6 38. confortar 4 82. exortar 2 126. retornar 9 39. consolar 2 83. explorar 17 127. rodar 15 40. contornar 8 84. exportar 4 128. rolar 9 41. controlar 49 85. forrar 1 129. sobrar 31 42. convocar 3 86. gostar 152 130. socar 3 43. corar 2 87. gozar 3 131. subornar 2 34. colocar 1 176 Tipo –ear lael – escrita - 219 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004 44. cear 88. estrear 132. pagodear 1. aclarear 45. cercear 89. Falsear 133. palavrear 2. afear 46. chantagear 90. fanfarrear 134. palmear 3. alardear 47. chasquear 91. farrear 135. panfletear 4. alhear 48. chatear 92. favonear 136. papaguear 5. altear 49. chicotear 93. ferretear 137. papear 6. alvear 50. chilrear 94. flautear 138. parafrasear 7. apear 51. churrasquear 95. florear 139. passear 8. arguear 52. clarear 96. foguear 140. pastorear 9. arrecear 53. colear 97. folhear 141. patear 10. assear 54. conchear 98. franquear 142. patentear 11. assenhorear 55. contrabandear 99. fraquear 143. pavonear 12. atear 56. contragolpear 100. frear 144. pear 13. avear 57. corcovear 101. fundear 145. pentear 14. bacanear 58. crasear 102. funkear 146. permear 15. balancear 59. custear 103. galear 147. pernear 16. baldear 60. delinear 104. gazear 148. pigarrear 17. balear 61. derrear 105. golpear 149. piratear 18. bambear 62. desbolquear 106. gorgear 150. pisotear 19. bambolear 63. desencadear 107. gradear 151. pleitear 20. bandear 64. desfeitear 108. grampear 152. prantear 21. banquetear 65. desnortear 109. granjear 153. prear 22. baquear 66. despentear 110. guerrear 154. presentear 23. baratear 67. devanear 111. hastear 155. presentear 24. barbear 68. embrear 112. homenagear 156. propagandear 25. basear 69. empestear 113. idear 157. prosanear 26. bizarrear 70. encadear 114. justalinear 158. prosear 27. bloquear 71. enfear 115. lastrear 159. pulsear 28. bobear 72. enlamear 116. latear 160. rabear 29. bolquear 73. enlear 117. linear 161. rafear 30. bombardear 74. enxamear 118. lisonjear 162. rarear 31. bombear 75. episodear 119. macaquear 163. rastrear 32. borboletear 76. escamotear 120. manusear 164. ratear 33. branquear 77. escanear 121. mapear 165. rebombear 34. bronzear 78. escantear 122. maquear 166. recapear 35. bruxulear 79. escassear 123. massagear 167. recear 36. cabecear 80. escoicear 124. matraquear 168. recensear 37. cambalear 81. esfaquear 125. menear 169. rechear 38. campear 82. espear 126. metamorfosear 170. reestrear 39. capitanear 83. espernear 127. nocautear 171. refrear 40. carrear 84. espingardear 128. nomear 172. regatear 41. carretear 85. esporear 129. nortear 173. relampaguear 42. cascatear 86. estadear 130. ombrear 174. remancear 43. cavaquear 87. estear 131. ondear 175. resmorear verbos 177 176. rodear 177. romancear 178. saborear 179. sacanear 180. salmear 181. saltear 182. samplear 183. sanear 184. sapatear 185. saquear 186. saracotear 187. semear 188. senhorear 189. serapear 190. serpentear 191. sestear 192. sobressaltear 193. sofrear 194. sombrear 195. sopear 196. sortear 197. sucatear 198. tapear 199. tartamudear 200. tatear 201. tear 202. tirotear 203. titubear 204. tontear 205. torpedear 206. tourear 207. trapacear 208. trombetear 209. tropear 210. vadear 211. vaguear 212. veranear 213. volear 214. voltear 215. vozear 216. zangarrear 217. zapear 218. ziguezaguear 219. zonear 178 tipo -ei Lael – escrita – 60 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos fq 1.pess. em maio de 2003 fq. inf. fq 3. pess 1. abeirar 0 4 0 2. aceitar 586 1.513 1542 3. aceitar 1.513 1326 4. ajeitar 1 12 16 5. aleijar 7 3 1 6. aleitar 0 1 0 7. aperfeiçar 8. aproveitar 53* 0 1 0 1.095 388 62 1.095 320 0 5 3 1 0 62* 9. aproveitar 10. azeitar 11. bandeirar 12. beijar 13. beirar 0 13 51 14. ceifar 0 2 0 0 554* 172 342* 15. ceitar 0 1 0 16. cheirar 0 57 48 17. deitar 5 124 57 18. deixar 164 4.865 3.848 19. deleitar 0 11 4 20. desafeitar 0 1 0 21. desfeitar 0 1 0 22. desleixar 34 1 0 23. despeitar 0 1 0 24. desrespeitar 0 82 30 25. desrespeitar 26. eibar 245* 82 36 0 3 0 27. eixar 1 0 28. empoeirar 472* 0 1 0 29. encaveirar 0 1 0 30. endinheirar 0 1 0 31. endireitar 1 15 5 32. endireitar 0 1 0 33. enfeitar 0 70 16 34. enfeixar 0 2 0 35. enfileirar 0 4 3 36. enjeitar 0 2 0 37. esgueirar 0 2 2 38. espreitar 0 11 27 39. esteirar 0 1 0 40. estreitar 0 43 7 41. heirar 0 42 0 42. inteirar 0 19 0 43. jeitar 0 1 0 44. maneirar 0 3 0 179 45. mineirar 0 1 0 46. peitar 0 14 4 47. peneirar 0 7 1 48. pleitar 0 2 0 49. queixar 5 53 52 92 539 10 1 23 1.774 155 383 50. queixar 51. reaproveitar 166* 52. receitar 53. rejeitar 54. rejeitar 55. respeitar 0 2 12* 12 3.723* 155 383 361 148 56. respeito 3.723 361 148 57. sujeitar 0 36 3 58. suspeitar 701 95 1.544 59. veitar 0 1 0 60. zeibar 0 1 0 Tipo – ou - LAEL escrita – 17 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm Verbos afrouxar alourar balouçar cavouvar dourar enceroular entesourar espoucar estourar layoutar louvar ousar poupar pousar repousar retouçar roubar 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. fq 1. pess. 1 0 0 0 4 0 0 0 178* 0 10 20 1 304* 293* 0 967* em janeiro de 2004 fq inf. 37 1 2 1 6 2 1 1 153 1 38 75 215 88 35 1 553 fq 3. pess. 23 0 0 0 5 0 0 0 70 0 20 54 95 42 46 0 224 tipo –ejar – lael - 58 tipos Dados LAEL - : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004 verbos 1. gaguejar fq. inf. fq 1.pess. 9. fq 3. pess 2 0 6 velejar 22 0 3 10. pestanejar 21 0 0 2. desejar 275 1.885 659 11. farejar 16 0 6 3. planejar 244 7 670 12. almejar 15 4 24 4. festejar 137 13 211 13. cortejar 15 204 14 5. despejar 55 184 31 14. bocejar 11 0 0 6. remanejar 46 0 3 15. alvejar 9 0 1 7. manejar 32 131 16 16. apedrejar 9 0 1 8. ensejar 22 0 15 17. arejar 9 0 2 180 18. cotejar 9 0 0 39. florejar 2 0 0 19. esquartejar 8 0 0 40. manquejar 2 0 0 20. invejar 7 1 25* 41. mercadejar 2 0 0 21. esbravejar 6 0 0 42. parejar 2 0 0 22. fraquejar 6 0 0 43. praguejar 2 0 0 23. rastejar 6 0 0 44. vicejar 2 0 0 24. cacarejar 5 0 0 45. bafejar 1 0 0 25. trovejar 5- 0 46. boquejar 1 0 0 26. bracejar 4 0 47. cantarejar 1 0 0 27. gracejar 4 1* 0 48. chamejar 1 0 0 28. pelejar 4 0 2* 49. doidejar 1 0 0 29. adejar 3 0 0 50. lacrimejar 1 0 0 30. dardejar 3 0 0 51. morejar 1 0 0 31. gotejar 3 0 0 52. pretejar 1 0 0 32. latejar 3 0 0 53. relampejar 1 0 0 33. mourejar 3 0 0 54. rumorejar 1 0 0 34. murmurejar 3 0 0 55. solfejar 1 2* 0 35. sacolejar 3 0 0 56. sombrejar 1 36. trapejar 3 0 0 57. varejar 1 2* 58. versejar 1 37. arquejar 2 0 0 38. flamejar 2 0 0 0 0 0 0 0 0 tipo –elhar escrita lael - 11 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004 verbos 1. fq. inf. fq 1.pess. fq 3. pess ajoelhar 27 3 16 2. aconselhar 40 22 281 3. destelhar 2 0 2 4. envermelhar 5. espelhar 1 0 0 24 569 61 6. aparelhar 20 1.282 0 7. assemelhar 11 0 108 8. reaparelhar 8 0 0 9. desaconselhar 6 3 44 10. emparelhar 6 0 0 11. grelhar 2 2 48 tipo –echar - escrita – lael 3 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos 1. fechar 2. 3. fq. inf. em fevereiro de 2004 fq 1.pess. fq 3. pess 1651 72 930 desfechar 3 0 1 frechar 1 0 1 181 Lael fala tipo –e – fala – lael – 147 tipos(completo) Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm em fevereiro de 2004 45. desmantelar 90. liberar 135. siderar acarretar 46. despertar 91. libertar 136. sobrecarregar 2. Acelerar 47. desprezar 92. manifestar 137. soletrar 3. acertar 48. destemperar 93. martelar 138. sossegar 4. adequar 49. dilerar 94. masserar 139. superar 5. afetar 50. dispersar 95. modelar 140. tabelar 6. alegar 51. duelar 96. moderar 141. temperar 7. alertar 52. edegar 97. molestar 142. testar 8. alterar 53. elevar 98. navegar 143. tolerar 9. amarelar 54. empedrar 99. negar 144. trafegar 10. apegar 55. empregar 100. nevar 145. tutelar 11. apelar 56. emprestar 101. nivelar 146. velar 12. apertar 57. encadernar 102. observar 147. zelar 13. apoderar 58. encarregar 103. operar 148. 14. apressar 59. encerar 104. paquerar 15. aterrar 60. encerrar 105. parcelar 16. atravessar 61. engambelar 106. pegar 17. atropelar 62. engessar 107. penetrar 18. avelar 63. enterrar 108. pesar 19. azedar 64. entregar 109. pescar 20. berrar 65. enumerar 110. pessar 21. bicicletar 66. errar 111. pregar 22. cancelar 67. escorregar 112. preservar 23. carregar 68. esfacelar 113. prestar 24. cevar 69. esfarelar 114. prezar 25. chegar 70. esfregar 115. processar 26. completar 71. esmerar 116. projetar 27. confessar 72. esperar 117. proliferar 28. congelar 73. espetar 118. protestar 29. congregar 74. etiquetar 119. quebrar 30. consertar 75. exagerar 120. rebelar 31. conservar 76. expressar 121. recuperar 32. considerar 77. ferrar 122. refrescar 33. contestar 78. festar 123. regar 34. conversar 79. frescar 124. reingressar 35. debelar 80. gelar 125. relevar 36. decretar 81. gerar 126. represar 37. dedar 82. getar 127. reservar 38. derar 83. governar 128. revelar 39. descarregar 84. hospedar 129. revezar 40. desconsiderar 85. ingressar 130. rezar 41. desenterrar 86. interessar 131. secar 42. desesperar 87. internar 132. selar 43. desflorestar 88. interpretar 133. seqüestrar 44. desinteressar 89. levar 134. serrar verbos 1. 182 Tipo –o fala lael – 145 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos 1. abortar 2. acocar 3. acomodar 4. 5. 6. 7. em fevereiro de 2004 46. decorar 25 92. inovar 6 138. torrar 1 47. degolar 1 93. invocar 1 139. transportar 1 Fq inf. 4 109 48. degringolar 3 94. isolar 10 140. trocar 94 17 49. demorar 2 95. jogar 401 141. trolar 1 adorar 7 50. denotar 1 96. locar 1 142. trovar 1 adotar 17 51. desafogar 1 97. lotar 4 143. vogar 1 advogar 1 52. desalojar 1 98. manobrar 3 144. votar 151 afogar 7 53. desdobrar 2 99. melhorar 235 8. alocar 1 54. desencaixotar 1 100. memorar 1 9. alojar 1 55. desencostar 1 101. minorar 1 10. ancorar 4 56. desenrrolar 4 102. molhar 13 11. anotar 4 57. deslocar 24 103. morar 684 12. apavorar 1 58. desossar 3 104. mostrar 233 13. apojar 1 59. desovar 1 105. namorar 176 14. apostar 3 60. destrocar 1 106. notar 15. aprimorar 4 61. devorar 1 107. olhar 16. aprotar 1 62. dialogar 12 108. orar 17. aprovar 7 63. dobrar 10 109. overlocar 1 18. arrochar 1 64. dosar 2 110. pastorar 1 19. arrotar 1 65. drogar 1 111. pilotar 1 20. assessorar 1 66. elaborar 8 112. piorar 19 21. atolar 3 67. embolar 1 113. pipocar 22. boicotar 1 68. Embolotar 1 114. podar 11 23. bolar 3 69. empacotar 2 115. posar 9 24. botar 369 70. encaixotar 1 116. prorrogar 25. brotar 1 71. encostar 15 26. capotar 1 72. enfocar 27. cavocar 1 73. engrossar 28. chocar 6 29. chorar 53 30. cobrar 51 31. cocar 1 32. colaborar 33. colar 34. colocar 33 258 ** 12 1 2 117. provar 27 4 118. provocar 16 5 119. rebocar 3 74. enrrolar 11 120. rebolar 1 75. enrroscar 1 121. recolocar 5 76. entrosar 8 122. recortar 3 77. escorar 3 123. recostar 3 20 78. escovar 14 124. renovar 10 10 79. esfolar 1 125. reprovar 6 306 80. esgotar 4 126. retornar 35. comemorar 13 81. estocar 3 127. rodar 36. comportar 11 82. exortar 2 128. rolar 37. comprovar 4 83. explorar 17 129. sobrar 31 38. confortar 4 84. exportar 4 130. socar 3 39. consolar 2 85. forrar 1 131. subornar 2 40. contornar 8 86. gostar 152 132. sufocar 1 41. controlar 49 87. gozar 3 133. superlotar 1 42. convocar 3 88. homologar 1 134. suportar 10 43. corar 2 89. implorar 4 135. termolar 1 44. cortar 109 90. importar 5 136. tocar 45. debochar 2 91. incomodar 38 137. Tornar 9 15 9 187 61 145. xerocar 1 183 Tipo –ei fala lael / 18 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos em fevereiro de 2004 fq. inf. fq 1.pess. fq 3. Pess 1. aceitar 48 38 52 2. ajeitar 15 0 5 3. aproveitar 113 11 50 4. beijar 4 29* 12* 5. beirar 2 0 125* 6. cheirar 7 76* 6 7. deitar 27 9 16 8. deixar 627 99 635* 9. endireitar 8 0 3 10. enfeitar 6 0 7 11. Inteirar 4 296* 180* 12. maneirar 3 2 517* 13. peneirar 2 0 7* 14. queixar 56 11* 47* 15. reaproveitar 1 0 0 16. receitar 1 1 104* 17. respeitar 30 355* 19 18. sujeitar 5 127* 8 Tipo –ejar fala lael / 6 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos 1. arejar 2. desejar 3. despejar 4. festejar Fq inf. em fevereiro de 2004 Fq 1 pess. 7 Fq 3. pess 0 35 34* 1 2 6 0 16 1* 7 6 5. fraquejar 1 0 0 6. planejar 7 0 5 184 Tipo –elhar fala lael / 5 tipos Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos Freq inf em fevereiro de 2004 Freq 1 pess. Freq 3. pess 1. ajoelhar 4 2 2 2. aconselhar 3 8 3. espelhar 1 21 **** 4. destelhar 1 0 0 5. envermelhar 1 0 0 5 0 tipo –echar fala lael Dados LAEL - – : http://lael.pucsp.br/corpora/index.htm verbos 1. fechar Fq inf. Fq 1 pess. 108 16* em fevereiro de 2004 Fq 3. pess. 60 185 Lista de verbos para os informantes Bater - ela vacinar - você curtir - eu cozinhar - eu fechar - ele rir – você chantagear – ele vacinar - ela grelhar - eu apagar – ela estrear - eu azucrinar - ele afrouxar – ela bater - ele semear - eu aspirar - você fechar – eu cozinhar - ele frear – vc procurar – ele espelhar - eu parafusar – ela estrear – vc largar - ela ajeitar – você raspar - ele esbravejar - eu empurrar - vc nomear – ele furar – eu bochechar - ele deslizar - vc espelhar – ele estragar – eu mear – ele azucrinar - ela rechear - ele parafusar - você louvar - ele aparar - eu almejar - vc amarrar - ela esbravejar - ele esvaziar - você confeitar – eu azucrinar – ela enfear – ela buzinar – ela cear – eu picar - ela aconse1har - ele cutucar - ela grelhar – você aparar - ela desejar – você rir – ela ajoelhar – vc estragar - ele deixar – eu instalar - vc estrear - ele largar - eu rechear – ela enxaguar - eu semear - ele parafusar - vc peitar - ele riscar - eu roubar - vc procurar - ele frear - ela varrer - vc bochechar - ela furar – vc mear – eu puxar - ela respeitar - eu deslizar - ela chantagear - vc procurar - você almejar - ele batucar - ela confeitar - vc amarrar - eu ajeitar - eu guardar - ele ajoelhar– ela arranhar - eu nomear - vc azucrinar - eu espelhar - vc estragar - ela roubar - ele descansar - eu grelhar - ela cutucar - ele planejar - vc aparar - ele enfear - vc ficar - ela cear - ela enxugar - ele estrear - ela ligar - vc poupar - eu esvaziar - ele rechear – eu deslizar - ele roubar - ela batucar - ele louvar - vc arranhar - eu planejar - ele expulsar - eu fechar – ela apagar - eu confeitar - ele amansar - vc poupar – você procurar – ele mear – ela limpar - eu desejar - eu capinar - vc nomear - ela tirar - vc espelhar – ela furar - eu planejar - ela azucrinar - eu chatear - vc estragar - ela bochechar - eu descansar - ela poupar - ele cutucar - ele deixar - ela aparar - ele ajeitar - eu esvaziar - ele ajoelhar - ele desligar - ele chantagear - ela batucar - ele respeitar - ele arranhar - eu cear - vc amaciar - eu semear - vc amarrar - você chatear - ele expulsar - eu frear - ele apagar - eu poupar - ela esticar - você ajeitar - ele limpar - eu deixar - ele salgar - ele grelhar - ele capinar - você peitar - vc tirar - você mear - vc furar - eu ajeitar - ela respeitar – ela frear - eu rir - ele louvar - eu amaciar - ela abrir - você ajoelhar - eu ajeitar - eu peitar - eu expulsar - você desejar - ele desligar - eu rechear - vc esvaziar - ela deixar - vc capinar - eu nomear - eu esticar - eu esbravejar - vc estragar - você confeitar - ela abrir - eu desejar - ela salgar - você bochechar - vc descascar- ela afrouxar - ele tirar - ele fechar - vc cozinhar - você enfear - eu amarrar - ele cear - ele parafusar - eu almejar – eu amansar - você aconselhar – eu aparar – vc chatear – ela calçar – vc roubar – eu cutucar – ela aconselhar – vc limpar – ela chantagear – eu esticar – ele planejar – eu atrapalhar – vc louvar – ela çlargar – ele respeitar – vc amarrar – ele aconselhar – ela parafusar – eu esbravejar – ela largar – vc almejar – ela amansar – vc chatear – eu ligar – ela afrouxar – eu ficar – vc enfear - ele calçar - eu endeusar - vc tirar - ela endeusar - eu 186 Transcrição das sentenças dos informantes Sexo feminino, acima de trinta anos, com mais escolaridade 1 – informante sexo feminino, 36 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Cintra) 2 – informante sexo feminino, 34 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 3 – informante sexo feminino, 36 anos, com mais escolaridade (residência: Calafate) 4 – informante sexo feminino, 42 anos, com mais escolaridade (Residência: Jardim América) Sexo feminino, acima de trinta anos, com menos escolaridade 5 – informante sexo feminino, 46 anos, com menos escolaridade (Residência: Betânia) 6 – informante sexo feminino, 33 anos, com menos escolaridade (Residência: Nova Cintra) 7 – informante sexo feminino, 36 anos, com menos escolaridade (Residência: Nova Cintra) 8 – informante sexo feminino, 36 anos, com menos escolaridade (Residência: Salgado Filho) Sexo feminino, abaixo de vinte e cinco anos, com mais escolaridade 9 - informante sexo feminino, 22 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 10 –informante sexo feminino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 11 – informante sexo feminino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 12 – informante sexo feminino, 19 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo feminino, abaixo de vinte e cinco anos, com menos escolaridade 13 – informante sexo feminino, 16 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) 14 – informante sexo feminino, 15 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) 15 – informante sexo feminino, 20 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) 16 – informante sexo feminino, 19 anos, com menos escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo masculino, acima de trinta anos, com mais escolaridade 17 – informante sexo masculino, 34 anos, com mais escolaridade (residência: Betânia) 18 - informante sexo masculino, 30 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 19 – informante sexo masculino, 30 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 20 – informante sexo masculino, 36 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo masculino, acima de trinta anos, com pouca escolaridade 21 – informante sexo masculino, 55 anos, com pouca escolaridade (residência: Salgado Filho) 22 – informante sexo masculino, 33 anos, com pouca escolaridade (residência: Nova Cintra) 23 – informante sexo masculino, 42 anos, informante sexo masculino (residência: Salgado Filho) 24 – informante sexo masculino, 43 anos, informante sexo masculino (residência: Betânia) Sexo masculino, abaixo de vinte e cinco anos, com mais escolaridade 25 – informante sexo masculino, 24 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 26 – informante sexo masculino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Nova Suiça) 27 – informante sexo masculino, 23 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) 28 – informante sexo masculino, 18 anos, com mais escolaridade (residência: Salgado Filho) Sexo masculino, abaixo de vinte e cinco anos, com pouca escolaridade 29 – informante sexo masculino, 20 anos, com pouca escolaridade (residência: Nova Cintra) 30 – informante sexo masculino, 17 anos, com pouca escolaridade (residência: Nova Suiça) 31 - informante sexo masculino, 18 anos, com pouca escolaridade (residência: Salgado Filho) 32 – informante sexo masculino, 16 anos, com pouca escolaridade (residência: Salgado Filho) 187 Informante 1 Ele f[]cha a janela Vc se enf[j]a todo dia Vc boch[e]cha comflúor Ele chantag[ej]a todo dia Ela c[ej]a com sua irmã Ela des[e]ja ser fefliz Eu gr[]lho a carne Ela estr[j]a a novela Ele afr[]xa o cinto Eu estr[j]o a peça Eu p[ow]po dinheiro Vc f[]cha a janela Ela afr[]xa a calça Eu rech[ej]o meu bolo Eu enf[ej]o vc Eu sem[ej]o paz Ela r[ow]ba seu vizinho? Ele c[ej]a comseu bem Eu f[]cho a janela Vc l[ow]va seu pai? Eu alm[e]jo ser feliz Você fr[j]a o ônibus Ela sem[ej]a a tempestade Eu acons[e]lho minha irmã Eu esp[]lho em mim Ela p[ej]ta a vida Ela chat[ej]a sua mãe Vc estr[j]a a peça Ele plan[e]ja vencer Eu r[w]bo vc Vc aj[ej]ta o cabelo Ela f[e]cha a janela Vc acons[e]lha sua mãe Eu esbrav[]jo quando estou com Ele conf[ej]ta a vida Eu chantag[ej]o vc raiva Vc p[ow]pa dinheiro Eu plan[e]jo ser feliz Ele nom[ej]a meu pai Ela m[ej]a com seu irmão Ela l[ow]va a vida Ele boch[]cha com flúor Eu des[e]jo ser feliz Vc afr[]xa o cinto Ele esp[]lha o caminho Ela nom[ej]a seu vizinho Ela l[ow]va a vida Ele m[j]a a campainha Ela esp[e]lha sua vida? Vc resp[ej]ta minha mãe Ele rech[ej]a o bolo Ela plan[e]ja viajar Ela acons[e]lha minha mãe Ele l[ow]va a Deus Vc chat[ej]a seu vizinho Ela esbrav[e]ja contra o vento Vc alm[e]ja trabalho Eu bochecho com flúor Ela alm[e]ja ser feliz Ele esbrav[]ja com ela Ele p[ow]pa dinheiro Eu chat[ej]o vc Eu conf[ej]to o bolo Ela d[ej]xa vc Eu afr[]xo meu sapato Edla enf[j]a a ela Eu aj[ej]to seu cabelo? Ele enf[j]a minha vida Eu c[j]o com minha mãe Ele ajo[e]lha para Deus Ele acons[e]lha sua irmã Ela chantag[ej]a com ele Vc gr[e]lha o peixe Ele resp[ej]ta sua mãe Informante 2 Vc des[e]ja cantar Vc c[ej]a com seu pai Ele f[]cha a porta Vc ajo[e]lha para Deus Vc sem[ej]a tempestades Ele chantag[ej]a a menina Eu d[e]xo cair Ele chat[ej]a meu irmão Eu gr[e]lho a carne Ele estr[j]a a novela Ele f[ej]a seu carro Eu estr[j]o a roupa Ela rec[ej]a a pizza Ela p[ow]pa dinheiro Ela afr[]xa a calça Elel sem[ej]a paz Ela aj[ej]ta seu cabelo Eu sem[ej]o boas coisas Ele p[ej]ta a vida Ele d[ej]xa a vida Eu f[]cho a janela Vc r[ow]ba de sua mãe Ele gr[e]lha a carne Vc fr[ej]a o carro Ela fr[ej]a rapidamente Vc p[ej]ta a vida Eu esp[e]lho em vc Ela boch[e]cha comigo Vc m[ej]a comigo Vc estr[j]a o carro Eu m[ej]o dinheiro Ela aj[ej]ta seus cabelos Vc aj[ej]ta a roupa Eu resp[ej]to meu pai Eu fr[j]o meu carro Eu esbrav[e]jo com meu pai Vc chantag[ej]a minha mãe Eu l[ow]vo a Deus Ele nom[ej]a a música Ela alm[e]ja a mim Eu p[ej]to a vida Ele boch[e]cha toda manhã Vc conf[ej]ta a pizza Ele des[e]ja ser feliz Ele esp[e]lha na menina Eu aj[ej]to meu cabelo Vc rech[ej]a a pizza Ele m[ej]a a marmita Ela ajo[e]lha para Nossa Senhora Vc d[ej]xa a vida Ele rech[ej]a o bolo Vc nom[ej]a sua mãe Eu nom[ej]o meu pai Ele l[ow]va a Deus Vc esp[e]lha em seu pai Vc esbrav[e]ja contra o vento Vc alm[e]ja muitas coisas Ele r[ow]ba seu irmão Ela conf[ej]ta o bolo Ele esbrav[e]ja com a vó Ele gr[e]lha a carne Ela des[e]ja ser feliz Eu conf[ej]to o bolo Vc plan[e]ja viajar Ela enf[ej]a a filha Eu c[ej]o às seis horas Ele acons[e]lha o amigo Vc gr[e]lha a carne Vc des[e]ja muitas coisas 188 Vc ajo[e]lha na igreja ele d[ej]xa a namorada Eu d[ej]xo esse trabalho ele gr[e]lha o churrasco Ele boch[]cha errado. Ele estr[j]a a roupa (gradualidade) Ele esp[]lha a vida. Ela rech[ej]a a carne vc p[ej]ta o grandão Ele m[j]a comigo. Eu enxáguo a roupa vc m[ej]a a marmita] Ele rech[ej]a a salada. Ele sem[ej]a boas coisas ela aj[ej]ta tudo Ele l[ow]va a Deus. Ele p[ej]ta o grandalhão eu fr[ej]o Você alm[]ja o amor. Vc r[ow]ba o dinheiro eu louvo Ele esbrav[]ja com todo mundo. Ela fr[j]a no sinal eu ajo[e]lho na rua Eu conf[ej]to o bolo. Ela boch[e]cha toda hora eu p[ej]to a empregada Ela enf[ej]a a si própria. Eu m[ej]o o pão ele des[e]ja a moça Eu c[ej]o com você. Eu resp[ej]to todo mundo vc rech[ej]a o bolo Ele acons[e]lha todo mundo. Vc chantag[ej]a o presidente vc d[ej]xa a casa Você gr[]lha o frango. Ele alm[e]ja muitas coisas eu nom[ej]o o livro Você des[e]ja a norte. Vc conf[ej]ta o bolo vc esbrav[e]ja Você ajo[e]lha e reza. eu aj[ej]to a casa ela conf[ej]ta Eu d[ej]xo de viver. ela ajo[e]lha na escada ela des[e]ja o rapaz Ele estr[j]a o filme. vc nom[ej]a todas as coisas vc boch[e]cha Ela rech[ej]a o bolo. vc esp[e]lha nele ele afr[]xa a a calça Ele sem[ej]a o feijão. ele r[ow]ba o carro vc f[]cha a porta Ele p[ej]ta você. ela gr[e]lha a carne eu enf[ej]o tudo Você r[ow]ba todos. vc plan[e]ja tudo ele c[ej]a à meia noite Ela fr[j]a muito. vc enf[ej]a a criança eu alm[e]jo tudo Ela boch[e]cha com água e sal. ela c[ej]a todo dia eu acons[e]lho à moça Eu m[j]o a salada. ela est[j]a a roupa ela chat[ej]a todo mundo Eu resp[ej]to você. eu poupo pouco eu r[ow]bo o carro Você chantag[ej]a os amigos. eu rech[ej]o o bolo vc acons[e]lha todo mundo Ele alm[e]ja a vida. ela r[ow]ba o carro eu chantag[ej]o todo mundo Você conf[ej]ta o bolo. vc l[ow]va eu não plan[e]jo nada Eu me aj[ej]to sempre. ela sem[ej]a tudo el a l[ow]va a todos os santos Ela ajo[e]lha e reza. ela p[ej]ta sua mãe vc afr[]xa a camisa Você nom[ej]a o prefeito. ele plan[e]ja pouco vc resp[ej]ta todo mundo Eu ajo[e]lho e rezo. ela f[]cha a porta ela acons[e]lha à colega Você se esp[e]flha na vida. (deixe eu) ela conf[ej]ta o bolo ela asbrav[e]ja com todo mundo Você se esp[]lha em Deus. vc p[ow]pa ela alm[e]ja tudo Ele r[ow]ba todo mundo. ela m[ej]a o pão eu chat[ej]o pouco Ela gr[]lha o bife. eu des[ej]jo eu afr[]xo as roupas Você plan[e]ja viajar. ela nom[ej]a tudo ele enf[ej]a tudo Você enf[ej]a sua filha. ela esp[ej]lha na mãe ela plan[e]ja pouvo vc chat[ej]a o menino Ele nom[ej]a sempre. Ela c[ej]a comigo. Informante 3 eu boch[e]cho Ela estr[j]a o show. Eu p[ow]po dinheiro. Eu rech[ej]o o bolo. ele p[ow]pa m uito Ele f[]cha a porta. Ela r[w]ba a vida. ela d[ej]xa o namorado Ele chantag[ej]a o amigo. Você l[ow]va a Deus. eu aj[ej]to a casa Eu gr[]lho o bife. Ela sem[ej]a a vida. ele ajo[e]lha na igreja Eu estr[j]o o filme. Eu amac[ej]o o bife. ela chantag[ej]a a avó Ela afr[w]xa a roupa. Ela p[ej]ta você. ele resp[ej]ta o sinal Eu sem[ej]o amor. Ela plan[e]ja passear. vc c[ej]a Eu f[]cho o bico. Ela f[]cha a porta. vc sem[ej]a tudo Você fr[ej]a muito. Ele conf[ej]ta o bolo. ele chat[ej]a o cachorro Eu esp[e]lho em você. Você p[ow]pa dinheiro. ele fr[ej]a Você estr[j]a o filme. Ela m[j]a a salada. ela p[ow]pa Você aj[ej]ta as panelas. Eu des[e]jo você. ele aj[ej]ta a roupa Eu esbrav[e]jo muito. Ele afr[w]xa o cadarço 189 Você f[]cha a porta Eu resp[ej]to todos. Ele des[e]ja ser muito bom Você afr[w]xa a meia Você chantag[i]a sua irmã todo dia? profissional. Eu afr[w]xo o elástico Ele alm[e]ja ser chefe da firma? Você rech[ej]a a torta muito bem. Ela nom[ej]a eu. Ele alm[ej]ja ser bom pai? Você d[ej]xa seu marido sair? Ela esp[e]lha em mim. Você gosta de conf[ej]tar bolo? (não Eu nom[ej]o você meu professor. Ela plan[e]ja passear. usou conf[ej]tar) Você esbrav[e]ja com seus filhos? Você chat[ej]a a mim. Você nom[ej]a sua mãe para Ela conf[ej]ta muitos doces. Eu boch[e]cho todo dia. secretária? Ela des[e]ja ser feliz. Você esp[e]lha ser bom pai? Você boch[e]cha água? Ele r[ow]ba seu irmão? Ele afr[]xa o cinto de segurança. Ela gr[e]lha a batata.na panela. Você f[]cha a porta. Você plan[e]ja sua vida sempre? Eu enf[ej]o meu bolo. Ele f[]cha a porta. Você enf[ej]a sua filha? Ela c[ej]a com a família. Ele chantag[ej]a sua mulher. Ela c[ej]a meia noite. Eu alm[e]jo ser bom profissional. Eu gr[e]lho o meu bife. Ela estr[j]a seu carro novo. Eu acons[e]lho todas as pessoas. Eu estr[j]o meu vestido novo. Eu p[ow]po dinheiro sempre. Ela chat[ej]a seu irmão. Ela afr[]xa seu cinto de segurança. Eu rech[ej]o a torta. Eu r[ow]bo o cheque. Eu sem[ej]o muitas sementes. Ela r[ow]ba o vestido da sua irmã. Você acons[e]lha sua mãe. Eu f[]cho a porta do carro. Você l[ow]va a vida todo dia? Eu chantag[ej]o meu marido. Você fr[j]a bem seu carro. Ela sem[ej]a flores no jardim. Eu plan[e]jo minha vida. Eu me esp[e]lho no seu interior. Ela p[ej]ta o chefe. Ela l[ow]va a Deus. Você estr[j]a no teatro? Ele plan[e]ja viajar para a Alemanha. Você afr[]xa o botão. Você aj[ej]ta sua roupa nova. Ela f[]cha a porta. Você resp[ej]ta todo mundo. Eu esbrav[e]jo com meus filhos. Ele conf[ej]ta o bolo. Ela acons[e]lha seu irmão. Ele nom[ej]a sua filha pra chefe. Você p[e]pa dinheiro. Ela esbrav[e]ja com todo mundo. Ele boch[e]cha com medicamento. Ela m[ej]a o pão. Ela alm[e]ja ser livre. Ele esp[e]lha ser um bom chefe. Ei des[e]jo ser feliz. Eu chat[ej]o com gente chata. Ele m[j]a sua comida com o pobre. Ela nom[ej]a seu chefe. Eu afr[]xo o sapato. Ele rech[ej]a seu pão com muito Ela esp[e]lha ser boa mãe. Ele enf[ej]a sua roupa. salame. Ela plan[e]ja ser boa profissional. Você end[ew]sa seu marido. Ele l[ow]va a Deus todo dia. Você chat[ej]a seu pai. Ele end[w]sa sua namorada. Você alm[e]ja ser um bom Eu boch[e]cho com menta. Informante 4 Informante 5 profissional? Ele p[ow]pa muito dinheiro. Ele esbrav[e]ja com seus Ela d[ej]xa sua mãe vir. funcionários. Eu aj[ej]to a roupa. Ele f[]cha a porta Eu conf[ej]to o bolo. Ele ajo[e]lha e reza. Ele chantag[ej]a ele Ela enf[ej]a seu cabelo. Ela chantag[i]a seu irmão. Eu gr[]lho carne Eu c[ej]o com meu marido. Ele resp[ej]ta seu pai. Eu estr[j]o a roupa Ele acons[e]lha todas as pessoas Você c[ej]a meia noite. Ela afr[]xa a corda sempre. Você sem[ej]a comida ou flores. Eu sem[ej]o semente Você gr[e]lha o bife todo dia? Ele chat[ej]a seu irmão. Eu f[]cho a porta Você des[e]ja ser bom profissional? Ele fr[ej]a na esquina. Você fr[j]a o carro Você ajo[e]lha para rezar? Ela p[ow]pa muito dinheiro. Eu me esp[]lho nele Eu d[ej]xo minha filha ser livre. Ele aj[ej]ta sua calça. Você estr[j]a a roupa Ele estr[j]a seu novo sapato hoje. Ele d[ej]xa seu irmão sair. Você aj[j]ta ela Ela rech[ej]a o bolo todo dia. Ele gr[e]lha muito pão. Eu esbrav[]jo com ela Ele sem[ej]a sementes de plantio. Você p[ej]ta muito seu marido. Ele nom[ej]a ela Ele p[ej]ta toda pessoa sempre. Você m[j]a sua casa com sua mãe. Ele boch[]cha todas Você r[ow]ba dinheiro do seu irmão? Ela aj[ej]ta sua roupa. Ele esp[]lha nela Ela fr[ej]a seu carro todo dia. Eu fr[j]o meu marido. E1le m[j]a a conta (gradualidade) Eu l[w]vo muito a Deus. Ele rech[j]a o pão. Ela boch[e]cha com gengibre. Eu ajo[e]lho sempre em casa. Ele l[w]va ele Eu m[ej]o minha comida com Eu não p[e]to ninguém. Você alm[]ja um carro omenino. Ele esbrav[]ja sempre 190 Eu conf[ej]to bolo Ele resp[ej]ta ela Eu esbrav[]jo muito Ela enf[ej]a a noite Você c[ej]a com ela Ele nom[ej]a alguém Eu c[j]o sempre Você sem[ej]a a planta Ele bochc[]ha demais Ele acons[]lha sempre Ele chat[ej]a você Ele esp[e]lha no mal Você gr[]lha o churrasco Ele fr[ej]a a bicicleta Ela acons[e]lha muito bem Você des[e]ja ela Ela p[ow]pa dinheiro Ele l[ow] va muito bem Você ajo[e]lha para ele Ele aj[ej]ta ela Você alm[e]ja o bem Eu d[ej]xo queimar Ele d[ej]xa ela Ele esbrav[]ja muito Ele estr[j]a o presente Ele gr[e]lha a carne Eu conf[ej]to o bolo Ele rech[j]a a pizza você p[j]ta ele Ele acons[e]lha para o bem Ele sem[j]a a planta você m[j]a ele Você gr[e]lha muito bem Ele p[j]ta com braveza ela aj[ej]ta a casa Você des[e]ja felicidade Você r[w]ba dele eu fr[ej]o o carro Você ajo[e]lha sempre Ele fr[ej]a o carro eu l[]vo a Deus Eu d[ej]xo tudo sempre fora do lugar Ela boch[e]cha com ele eu ajo[e]lho sempre Ele estr[j]a a sua calça nova Eu m[j]o a conta eu p[ej]to ele Ela rech[ej]a o pastel Eu resp[ej]to você ele des[e]ja ela Ele sem[ej]a felicidade Você chantag[ej]a o filho você rech[ej]a o bolo Ele p[ej]ta todo mundo Ele alm[]ja dinheiro você d[ej]xa ele Ele p[ej]ta sempre as que vê pela Você conf[j]ta o pão eu nom[ej]o você frente Eu aj[ej]to o cabelo você esbrav[]ja ele Você r[ow] ba a felicidade dos Ela ajo[e]lha sempre ela conf[ej]ta bolo outros Eu aj[ej]to a roupa ela des[e]ja ele Ele fr[ej]a antes da hora Ela ajo[e]lha para ele você boch[e]cha na pia Ela boch[e]cha muito Você nom[ej]a o irmão ele afr[]xa a calça Eu resp[ej]to as diferenças Você esp[e]lha em mim você f[]cha a porta Você chantag[ej] a sempre as pessoas Ele r[]ba as coisas eu enf[j]o para ele Ele alm[e]ja a felicidade Ela gr[e]lha a carne ele c[ej]a comigo Você ( deveria ser confeitar, mas ela Você plan[e]ja tudo eu alm[]jo a grana usou gostar) Você enf[j]a para a noite eu acons[e]lho ela Eu aj[ej]to sempre a minha casa Ele c[ej]a sozinha ela chat[ej]a ele Ela ajo[e]lha todos os dias Ela estr[j]a o sapato eu r[]bo dele Você nom[ej]a ..... ( ela não Eu p[ow] po sempre você acons[]lha ele conseguiu completar a frase) Eu rech[ej]o a rosca eu pran[]jo Você se esp[e]lha no bem Ela r[]ba dele eu chantag[ej]o ele Ele r[ow]ba muito Você louva a Deus eu alm[]jo a conta Ela gr[e]lha muito bem Ele sem[ej]a a planta ela l[w]va sempre Você plan[e]ja tudo muito bem Ela p[j]ta o marido você afr[]xa a calça Ela estr[j]a seu carro novo Ele plan[]ja as contas você resp[ej]ta a todos Eu p[ow] po sempre Ela f[]cha a porta ela acons[e]lha você Eu rech[ej]o .. Ele conf[ej]ta o bolo Você poupa o dinheiro Informante 6 Ela m[j]a a conta Ela r[ow] ba sempre Você l[ow] va todos os dias Ela sem[ej]a o bem Eu des[e]jo ele Ele f[e]cha a porta Ela p[ej]ta todos os que estão pela Ela nom[ej]a ele Eu gr[e]lho muito bem frente Ela esp[e]lha nele Eu estr[j]o o meu sapato novo Ele plan[e]ja tudo muito bem Ela plan[e]ja para ele Ela afr[ow] xa muito Ela f[]cha a porta do carro Você chat[ej]a ele Ele chantagia muito Ele cof[ej]ta tortas Eu boch[e]cho para ele Eu sem[ej]o paz Ela plan[e]ja tudo muito bem Ele poupa o dinheiro Eu f[]cho a porta Você p[ow] pa sempre Ela d[e]xa ele Você fr[ej]a muito Você p[ow] pa demais Eu aj[j]to a roupa Eu me esp[e]lho no bem Eu des[e]jo felicidade Ele ajo[e]lha sempre Você estr[j]a o sapato novo Ela (nomear) pedir para pular Ela chantag[j]a ele Você aj[ej]ta tudo muito bem Ela esp[e]lha nas pessoas boas 191 Você chat[ej]a as pessoas Ele chantag[i]a as crinaças Ela plan[e] ja uma viagem Ela resp[ej]ta as diferenças Eu gr[]lho o bife Ela f[e] cha a janela Eu boch[]cho muito Eu estr[j]o o carro Ele conf[ej] ta o bolo Ele p[ow]pa sempre Ela afr[]xa o cabelo Você p[ow]pa pouco Ela d[ej]xa o sapato no chão Eu sem[ej]o o feijão Ela m[ej]a o almoço Eu aj[ej]to tudo sempre muito bem Você fr[ej]a o carro Eu des[e]jo descansar Ela d[ej]xa seus cabelos soltos Eu me esp[]lho em você Ela nom[ej]a o diretor Ele ajo[e]lha no chão Você estr[ej]a o vestido ( repeti) Ela esp[e]lha na mãe Ela chantag[ej]a as pessoas Você aj[ej]ta o cabelo Ela plan[e]ja o exercício Ele resp[ej]ta o bem Eu esbrav[] jo com você Você chat[ej]a seus pais Você sem[ej]a o bem Ele nom[ej]a o prefeito Eu boch[e]cho os dentes Ele chat[ej]a muito Ele boch[e]cha o dente Ele p[ow]pa a roupa Ele fr[ej]a na hora certa Ele esp[e]lha em mim Ela d[ej]xa a escola Ela p[ow] pa muito Ele m[ej]a a merenda Eu aj[ej]to o cabelo Ele aj[ej]ta a cama Ele rech[ej]a o bolo Ele ajo[e]lha no chão Ele d[ej]xa tudo no chão Ele l[ow]va a Deus Ela chantag[ej]a os meninos Ele gr[e]lha tudo Você alm[]ja passar Ela resp[ej]ta os colegas Você p[ej]ta sempre a pessoa Ele esbrav[]ja comigo Você c[ej]a hoje Ela aj[ej]ta sua roupa Eu conf[ej]to o bolo Eu fr[ej]o na hora certa Ela enf[ej]a o cabelo Ela l[ow] va a Deus Eu c[ej]o à meia-noite Eu ajo[e]lho toda hora Ele acons[e]lha os jovens Eu p[ej]to as pessoas Você gr[e]lha a carne Ele f[]cha a porta. Ele des[e]ja o bem Você des[e]ja viajar Ele chantag[ej]a alguém. Você rech[ej]a bem Você ajo[e]lha na igreja Eu gr[]lho a carne. Você d[ej]xa as coisas fora do lugar Eu d[ej]xo a escola Eu estr[j]o a roupa. Roncar – pular Ele estr[ej]a a sua moto Ela afr[]xa o sapato. Você esbrav[e]ja muito Ela rech[ej]a o pão Eu sem[ej]o plantas. Ela conf[ej]ta o bolo muito bem Ele sem[ej]a a horta Eu f[]cho a porta. Ela des[e]ja o bem Ele p[ej]ta as autoridades Você fr[ej]a o carro. Você boch[e]cha todos os dias Você r[ow]ba a padaria Eu esp[e]lho em você. Ela afr[]xa todos os dias Ela fr[ej]a a bicicleta Você estr[j]a a roupa. Ela fr[ej]a o carro Ela boch[e]cha o remédio Você aj[ej]ta o cabelo. Eu alm[e]jo a felicidade Eu m[ej]o a comida Eu esbrav[]jo quando estou com Eu acons[e]lho sempre Eu resp[ej]to meus colegas raiva. Ela chat[ej]a muito Você chantagia comigo Ele nom[ej]a aquele cargo. Eu fest[e]jo sempre Ele alm[e]ja ganhar Ele boch[]cha quando acorda. Eu r[w]bo a felicidade Você conf[ej]ta o bolo Ele esp[e]lha ... Você acons[e]lha muito bem Eu aj[ej]to a sala Ele se esp[]lha nela. Eu chantag[ej]o as pessoas Ela ajo[e]lha na igreja Ele m[ej]a o bolo. Eu plan[e]jo muito bem Você nom[ej]a o professor Ele rech[ej]a o bolo. Ela l[ow]va bem Você esp[e]lha em mim Ele l[ow]va a Deus. Você afr[]xa sempre Ele r[ow]ba o carro Você alm[e]ja muito. Você resp[ej]ta todas as pessoas Ela gr[]lha o bife Ele esbrav[]ja muito. Ela acons[e]lha para o bem Você plan[]ja o exercício Eu conf[ej]to o bolo. Ela esbrav[e]ja sempre Você enf[ej]a a casa Eu c[ej]o à noite. Ela alm[e]ja a felicidade Ela c[ej] a muito tarde Eu c[ej]o esta noite. Eu chat[ej]o sempre Ela estr[ej] a a saia Ele se acons[e]lha com o pai. Eu afr[]xo o tênis Eu p[ow]po você Você gr[e]lha a comida. Eu rech[ej]o biscoito Você des[e]ja sair. Ela r[ow]ba bala Você ajo[e]lha diante da imagem. Você l[ow]va a igreja Eu d[ej]xo você passear. Ela sem[ej] a cebolinha Ele estr[j]a a peça. Ela p[ej] ta a professora Ela rech[ej]a o peru. Informante 7 Ele f[e]cha o carro Informante 8 192 Ele sem[ej]a a palavra. Ela se aj[ej]ta no espelho. Ele p[ej]ta o tio. Eu fr[ej]o em frente a casa. Eu conf[ej]to o bolo Você r[ow]ba a fala. Eu l[ow]vo a Deus. Ela enf[ej]a a si mesma Ela fr[ej]a no sinal. Eu me ajo[e]lho diante dela. Eu c[ej]o no Natal Ela boch[e]cha pela noite. Eu p[ej]to meu chefe. Ele acons[e]lha a mim Eu m[ej]o com você o bolo. Ele des[e]ja sair. Vc gr[e]lha a carne Eu resp[ej]to as pessoas. Você rech[ej]a a comida. Vc des[e]ja a felicidade Você chantag[ej]a os seus colegas. Você d[ej]xa as crianças na escola. Vc se ajo[e]lha no chão Ele alm[e]ja felicidade. Eu nom[ej]o você presidente. Eu d[ej]xo minha irmã na escola Você conf[ej]ta os doces. Você esbrav[]ja quando nervoso. Ele estr[j]a um sapato Eu aj[ej]to a roupa. Ela conf[ej]ta a comida. Ela rech[ej]a o peru Ela ajo[e]lha para procurar algo. Ela des[e]ja algo diferente. Ele sem[ej]a o chão Você nom[ej]a ela. Você boch[]cha sempre. Ele p[ej]ta o chefe Você se esp[e]lha nela. Ele afr[]xa a roupa. Vc r[w]ba um carro Ele r[ow]ba os CDs. Você f[]cha a porta. Ela fr[ej]a a bicicleta Ela gr[e]lha a carne. Eu enf[ej]o a casa. Ela boch[e]cha a boca Você plan[e]ja a vida. Ele c[ej]a com a família. Eu m[ej]o o bolo Você enf[ej]a a casa. Eu alm[e]jo a felicidade. Eu me resp[ej]to Ela c[ej]a toda noite. Eu me acons[e]lho com minha mãe. Vc me chantag[ej]a Ela estr[j]a sua peça. Ela se chat[ej]a facilmente. Ele alm[]ja a alegria Eu p[ow]po as crianças. Eu r[ow]bo a atenção. (gradualidade) Vc conf[ej]ta a bala Eu rech[ej]o a carne. Você acons[e]lha seus filhos. Eu aj[ej]to a casa Ela r[ow]ba a atenção. (gradualidade) Eu chantag[ej]o as crianças. Ela se ajo[e]lha para ele Você l[ow]va a Deus. Eu plan[e]jo com antecedência. vc nom[ej]a alguém Ela sem[ej]a as plantas. Ela l[o]va a Deus. Vc se esp[]lha em mim Ela aj[ej]ta os pais. Você afr[]xa os sapatos. Ele r[ow]ba as coisas Ele plan[e]ja com antecedência. Você resp[ej]ta as pessoas. Ela gr[e]lha o churrasco Ela f[]cha a torneira. Ela acons[e]lha a não ir. Vc plan[]ja o sucesso Ele conf[ej]ta o pão. Ela esbrav[]ja à toa. Vc enf[ej]a a menina Você p[ow]pa sempre. Ela alm[e]ja a felicidade. Ela c[ej]a em casa Ela m[j]a com os irmãos. Eu me chat[ej]o com facilidade. Ela estr[j]a um filme (gradualidade) Eu afr[]xo a roupa. Eu p[ow]po dinheiro Eu des[e]jo sair. Ela enf[ej]a o desenho. Eu rech[ej]o a comida Ela nom[ej]a o cargo. Ela end[w]sa a mãe. Ela r[ow]ba muito Ela esp[e]lha se nele. Ela plan[e]ja sua vida. Você se chat[ej]a com a conversa. Ele esbrav[]ja com todos Vc l[ow]va seus amigos Informante 9 Eu boch[]cho com freqüência. Ela sem[ej]a as sementes Ela p[ej]ta os amigos Ele plan[e]ja ser feliz Ele p[ow]pa sempre. Ele conf[ej]ta minha comida Ela d[e]xa as crianças sair. Ele f[]cha a porta Ela f[]cha a porta Eu aj[ej]to as coisas. Ele chantag[ej]a a mulher Ele conf[ej]ta a comida dele Ele ajo[e]lha quando vai rezar. Eu gr[e]lho a comida Vc não p[ow]pa muito Ela chantag[ej]a os irmãos. Eu estr[j]o meu tênis Ele m[ej]a a roupa Ele resp[ej]ta as pessoas. Ela afr[]xa a gravata Eu des[e]jo vc Você c[ej]a ....completa. Eu sem[ej]o a terra Ela nom[ej]a o chefe Você sem[ej]a plantas. Eu f[]cho a cortina Ela se esp[]lha em mim Ela chat[ej]a por qualquer motivo. Vc fr[ej]a o carro Ela plan[e]ja férias Ele fr[ej]a no sinal. Eu me esp[]lho Vc me chat[ej]a Ela p[ow]pa sempre. Ele boch[]cha a boca Eu boch[]cho toda manhã Ele aj[ej]ta a roupa. Ele esp[]lha no espelho Ele poupa no banco Ele d[ej]xa a janela aberta. Ele m[ej]a a comida Ela d[ej]xa as crianças sozinhas Ele gr[]lha a carne. Ele rech[ej]a o bolo Eu aj[ej]to as coisas Você p[ej]ta seus pais. Ele l[ow]va a Deus Ele se ajo[e]lha aos meus pés Você m[ej]a o bolo. Vc alm[e]ja o sucesso Ele me chantag[ej]a sempre 193 Ele resp[ej]ta a mim Ele chantag[ej] o político. Ele plan[e]ja viajar. Vc c[ej]a sempre Eu gr[]lho o frango. Ela f[]cha a porta. Vc sem[ej]a o pão Eu estr[j]o a roupa. Ele conf[ej]ta o bolo. Ele se chat[ej]a comigo Ela afr[]xa a roupa. Você p[ow]pa dinheiro. Ele fr[ej]a logo depois de mim Eu sem[ej]o o milho. Ela m[ej]a a merenda. Ela não poupa dinheiro Eu f[]cho a janela. Eu des[e]jo passear. Ele aj[ej]ta a fala Você fre[ej]a o carro. Ela nom[ej]a a filha. Ele me d[ej]xa sozinha Eu esp[e]lho Deus. Ela esp[]lha Deus. Ele gr[e]lha a carne Você estr[j]a a roupa nova. Ela plan[e]ja passear. Vc p[ej]ta seus amigos Você aj[ej]ta o cabelo. Você me chat[ej]a. Vc m[ej]a suas coisas Eu esbrav[e]jo com a professora. Eu boch[e]cho com água fria. Ela aj[ej]ta o material Eu nom[ej]o o verbo. Ele p[ow]pa dinheiro. Ele estraga tudo Ele boch[e]cha a pasta de dente. Ela d[ej]xa o namorado. Eu fr[ej]o o carro Ele esp[e]lha Deus. Eu aj[ej]to o cabelo. Eu louvo a Deus Ele m[ej]a comigo. Ele ajo[e]lha para rezar. Eu me ajo[e]lho no chão Ele l[ow]va a Deus. Ela chantag[ej]a o namorado. Eu p[ej]to o meu namorado Você alm[e]ja passar no mestrado. Ele resp[ej]ta Deus. Ele des[e]ja um amigo Ele esbrav[e]ja com você. Você c[ej]a no Natal. Vc rech[ej]a o frango Eu conf[ej]to o bolo. Você sem[ej]a o trigo. Vc me d[ej]xa fazer isso Ela enf[ej]a si mesma. Ele chat[ej]a você. Eu nom[ej]o vc Eu c[ej]o no Natal. Ele fr[ej]a no trânsito. Vc esbrav[]ja comigo Ele acons[e]lha o amigo. Ela p[ow]pa dinheiro. Ela conf[ej]ta sempre Você gr[e]lha o frango. Ele aj[ej]ta o cabelo. Ela des[e]ja ser feliz Você des[e]ja dinheiro. Ele d[ej]xa você brincar. Vc boch[]cha toda noite Você ajo[e]lha para rezar. Ele gr[e]lha a carne. Ele afr[]xa a gravata Eu d[ej]xo você fazer isso. Você p[ej]ta seu pai. Vc f[]cha a porta Ele estr[j]a a roupa nova. Você m[ej]a a comida. Eu me enf[ej]o Ela rech[ej]a o bolo. Ela aj[ej]ta a saia. Ele c[ej]a comigo Ele sem[ej]a o trigo. Eu fr[ej]o o carro. Eu alm[]jo o sucesso Ele p[ej]ta o pai. Eu l[ow]vo Deus. Eu acons[e]lho vc Você r[]ba o dinheiro. Eu ajo[e]lho para rezar. Ela chat[ej]a comigo Ela fr[e]a o carro. Eu p[ej]to o professor. Eu nunca roubo Ela boch[e]cha com água. Ele des[e]ja sair. Vc acons[e]lha o amigo Eu m[ej]o com você. Você rech[ej]a o bolo. Eu nunca chantag[ej]o ninguém Eu resp[ej]to Deus. Você d[ej]xa a casa. Eu plan[e]jo o sucesso Você chantag[ej]a o professor. Eu nom[ej]o você. Ela l[ow]va o chefe Ele alm[e]ja ser rico. Você esbrav[e]ja comigo. Vc afr[w]xa a roupa Você conf[ej]ta o bolo. Ela conf[ej]ta o bolo. Vc me resp[ej]ta Eu aj[ej]to o cabelo. Ela des[e]ja você. Ela me acons[e]lha sempre Você nom[ej]a sua filha. Eu boch[e]cho com pasta. Ela esbrav[e]ja comigo Você ajo[e]lha e reza. Ele afr[ow]xa a roupa. Ela alm[e]ja um novo amigo Você esp[e]lha seu amigo. Você f[]cha a porta. Eu me chat[ej]o com isso Ele r[]ba comida. Eu enf[ej]o a mim mesma. Eu afr[]xo a calça Ela gr[e]lha a comida. Ele c[ej]a no Natal. Ele enf[j]a a si próprio Você plan[e]ja viajar. Eu alm[e]jo aprender Maxacali. Vc estr[j]a o tênis Você enf[ej]a sua filha. Eu acons[e]lho você. Vc aj[ej]ta a casa Ela c[ej]a com a família. Ela chat[ej]a o irmão. Eu esbrav[]jo com vc Ela estr[j]a o carro novo. Eu r[]bo o sapato. Ele nom[ej]a o presidente Eu p[ow]po dinheiro. Você acons[e]lha seu pai. Eu rech[ej]o o bolo. Eu chantag[ej]o você. Ela r[w]ba dinheiro. Eu plan[e]jo passear. Você l[ow]va sua mãe. Ela l[ow]va a mãe dela. Ela sem[ej]a o trigo. Você afr[ow]xa o cinto. Ela p[ej]ta a mãe. Você resp[ej]ta sua mãe. Informante 10 Ele f[]cha a porta. 194 Ela acons[e]lha o amigo. Ele r[ow]ba o carro? Eu r[ow]bo os sonhos Ela esbrav[e]ja com todo mundo. Ela gr[e]lha o pexe? Você acons[e]lha todos Ela alm[e]ja ser feliz. Você plan[e]ja seu futuro? Eu chantag[ej]o todo mundo Eu chat[ej]o o gato. Ela estr[j]a hoje à noite? Eu plan[e]jo isto Eu afr[]xo o sapato. Eu p[ow]po meus esforços Ela l[ow]va a Deus Ele enf[ej]a o pai. Eu rech[ej]o o bolo Você afr[w]xa sua roupa Você end[ew]sa seu namorado. Ela r[ow]ba tudo o que vê Você resp[ej]ta seus semelhantes Informante 11 Você l[ow]va a Deus? Ela acons[e]lha a todos Ela sem[ej]a o amor Ela esbrav[e]ja por nada Ela p[ej]ta todo mundo Ela alm[e]ja um futuro melhor Ele plan[e]ja seu futuro Eu chat[ej]o muito Ele f[]cha a porta quando passa. Ela f[]cha a porta Eu afr[]xo minha roupa Ele chantag[ej]a ela todos os dias. Ele conf[ej]ta o bolo Eu gr[]lho a carne. Ela plan[e]ja sua vida Eu estr[j]o hoje no cinema. Você p[ow]pa seus filhos? Ela afr[]xa a calça todos os dias. Eu des[e]jo ser feliz Eu sem[ej]o o trigo. Ela nom[ej]a tudo que encontra pela Eu f[]cho a porta quando passo. frente Você fr[j]a quando o sinal fecha? Ela esp[e]lha em sua amiga Ele chantag[i]a todos Eu me esp[e]lho nas pessoas que eu Você me chat[ej]a muito Eu gr[]lho o bife Informante 12 Ele f[]cha a porta gosto. Ela resp[ej]ta as pessoaas Eu estr[j]o meu vestido Você estr[j]a hoje? Eu boch[e]cho com cepacol Ela afróxa o sapato Você aj[ej ]ta sua cama quando Ele p[ow]pa você? Eu sem[ej]o alegria acorda? Ela d[ej]xa tudo espalhado Eu f[]cho a porta Eu esbrav[]jo quando fico com raiva Eu aj[ej]to as coisas no lugar Você fr[ej]a o carro Ele nom[ej ]a as coisas com as quais Ele ajo[e]lha no milho Eu esp[e]lho utiliza todos os dias Ela chantag[ej]a todo mundo Você estr[j]a seu carro Ele boch[]cha todos os dias com Ele resp[ej]ta as pessoas Você aj[ej]ta o cabelo Cepacol Você sem[ej]a tudo Eu esbrav[]jo sempre Ele se esp[]lha no seu pai Ele chat[ej]a todo mundo Eu me esp[]lho em Deus Ele l[ow]va a Deus todos os dias Ele fr[j]a o carroela poupa tudo Ele nom[ej]a sua empresa Você alm[e]ja um futuro melhor Ele aj[ej]ta tudo Ele boch[]cha o chá Ele esbrav[]ja com ela Ele d[ej]xa tudo Ele se esp[]lha em seu tio Eu conf[j]to o bolo muito bem Ele gr[]lha tudo Ele m[ej]a a sua comida Ele acons[e]lha as pessoas muito bem Esla aj[ej]ta tudo Ele rech[ej]a seu bolo Você gr[]lha um peixe muito Eu fr[j]o quando vejo o sinal Ele l[ow]va a Deus gostoso vermelho Você alm[ej]ja felicidade Você des[e]ja tudo o que vê Eu l[ow]vo a tudo Ela esbrav[]ja com sua mãe Você ajo[e]lha em cima do milho? Eu ajo[e]lho no milho Eu conf[j]to o bolo Eu d[ej]xo você ficar na minha casa Eu p[ej]to sua amiga Ela enf[j]a o lugar Ele estr[j]a hoje Ele des[e]ja a amiga Eu c[ej]o com minha família Ela rech[ej]a um bolo muito bem Você rech[ej]a muito bem Ela acons[e]lha a todos Ele sem[ej]a o trigo Você d[ej]xa eu ir? Você gr[e]lha a carne Ele p[ej]ta todo mundo Eu nom[ej]o as coisas Você des[e]ja paz Você r[ow]ba o carro Você esbrav[]ja por pouco Você ajo[i]lha por perdão Ela boch[e]cha com vinagre Ela conf[ej]ta o bolo Eu d[ej]xo... Eu resp[ej]to as pessoas Ela me des[e]ja Ele estr[j]a sua roupa Você chantag[ej]a as pessoas? Você boch[]cha com sal? Ela rech[ej]a a torta O que ele alm[e]ja? Ele afr[ow]xa sua roupa Ele sem[ej]a a paz Você conf[ej]ta o bolo bem? Ela fr[j]a em cima do sinal Eu d[ej]xo... Eu aj[ej]to minha blusa Eu alm[e]jo um futuro melhor Ele p[ej]ta seu companheiro Ela ajo[e]lha no milho? Eu acons[e]lho muito bem Você r[ow]ba o tênis Você nom[ej]a tudo o que vê? Ela chat[ej]a todo mundo Ela fr[ej]a a bicicleta Você se esp[e]1lha em sua mãe Eu fest[e]jo com tudo Ela boch[e]cha 195 Eu m[ej]o a pizza Você d[ej]xa tudo para depois Eu conf[ej]to o bolo Eu resp[ej]to a vida Eu nom[ej]o você meu ajudante Ela enf[ej]a Você me chantag[i]a Você esbrav[]ja com todos Eu gr[i]lho a carne Ele alm[e]ja trnaqüilidade Ela conf[ej]ta o bolo Eu c[ej]o no Natal Você conf[ej]ta o boklo Ela des[e]ja paz Ele acons[e]lha com o aluno Eu aj[ej]to a casa Você boch[]cha... Vc gr[i]lha muito Ela ajo[e]lha... Ele afr[w]xa o tênis Vc des[e]ja eu Você nom[ej]a sua empresa Você f[]cha a porta Vc ajo[e]lha muito Você se esp[e]lha em alguém Eu enf[j]o com minha tristeza. Eu d[ej]xo vc quieto Ele r[ow]ba o relógio Ele c[ej]a sozinho Ele estr[j]a hoje Ela gr[]lha a carne Eu alm[e]jo felicidade Ela rech[ej]a o bolo Você plan[]ja sua casa Eu acons[e]lho a todos Ele sem[ej]a muito Você enf[ej]a os lugares Ele me d[ej]xa feliz Ele p[ej]ta muito Ela estr[j]a sua nova roupa Ela me chat[ej]a Vc r[w]ba muito Eu me p[ow]po da tristeza Eu r[ow]bo o relógio Ela fr[ej]a o carro Eu rech[ej]o o bolo Você acons[e]lha seus pais Ela boch[e]cha de manhã Ela r[ow]ba o doce Eu chantag[i]o você Eu m[ej]o muito Você l[ow]va a Deus Eu plan[e]jo a minha vida Eu resp[ej]to vc Eoa sem[ej]a a paz Ela l[ow]va a Deus Vc chantag[ej]a demais Ela p[ej]ta a vida Você afr[]xa o tênis Ele alm[e]ja demais Ele plan[e]ja sua vida Você me resp[ej]ta Vc conf[ej]ta o bolo? Ela f[]cha a gaveta Ela me acons[e]lha Eu aj[ej]to vc Ele conf[ej]ta o bolo Ela esbrav[e]ja comigo Ela ajo[e]lha hoje Você p[ow]pa as pessoas Ela alm[e]ja a felicidade Vc nom[ej]a amanhã Ela m[ej]a o copo de suco Eu me chat[ej]o com você Vc esp[e]lha Eu des[e]jo paz Eu afr[w]xo o sapato Ele r[]ba muito Ela nom[ej]a o vice-presidente Ele enf[ej]a os lugares Ela gr[e]lha muito Ela se esp[e]lha no seu ídolo Você r[ow]ba de mim Vc plan[e]ja a escola Eala plan[ej]ja seus estudos Ele end[j]sa seus pais Vc enf[ej]a Você me chat[ej]a Você end[j]sa seu namorado Ela c[ej]a hoje Eu boch[]cho com chá Ele se p[ow]pa de angústias Informante 13 Ela o d[ej]xa Ela estr[ej]a amanha Eu p[ow]po vc Eu rech[ej]o a torta Eu aj[ej]to o cabelo Ela r[w]ba a mulher Ele se ajo[]lha Ele f[]cha a porta Vc l[w]va na igreja Ela chantag[i]a seus pais Ele chantag[ej]a muito Ela sem[ej]a muito Ele me resp[ej]ta Eu gr[e]lho ave Ela p[ej]ta muito Você c[ej]a com seus pais Eu estr[j]o hoje Ele plan[e]ja a festa Você sem[ej]a a paz Ela afr[]xa muito Ela f[]cha a porta Ele me chat[ej]a Eu sem[ej]o Ele conf[ej]ta o bolo Ele fr[ej]a a bicicleta Eu f[]cho Ela des[ej]ja eu Ela p[ow]pa seus filhos Vc fr[ej]a Vc boch[]cha hoje? Ele aj[ej]ta a roupa Eu esp[e]lho vc Ele afr[]xa a porta Ele a d[ej]xa feliz Vc estr[j]a hoje Vc f[]cha a porta Ele gr[]lha as carnes Vc aj[ej]ta a cadeira Eu enf[ej]o muito Você p[ej]ta seu irmão Eu esbrav[ej]jo Ele c[ej]a Você m[ej]a sua alegria Ele nom[ej]a vc Eu alm[e]jo demais Ela aj[ej]ta a casa Ele boch[e]cha Eu te acons[e]lho demais Eu fr[ej]o o carro Ele esp[e]lha demais Ela chat[ej]a muitoeu róubo hoje Eu l[ow]vo a Deus Ele m[ej]a comigo Vc me acons[e]lha hoje Eu ajo[e]lho diante de Deus Ele rech[ej]a demais Eu te chat[ej]o hoje Eu p[ej]to a violência (gradualidade) Ele l[w]va muito Eu plan[e]jo a festa Ele des[e]ja a vitória Vc alm[e]ja muito Ela l[ow]va amanhã Você rech[ej]a a torta Ele esbrav[]ja demais Vc afr[]xa demais 196 Vc me resp[ej]ta? Vc se esp[e]lha em mim Vc boch[e]cha rápido Ela acons[e]lha muito Ele r[w]ba o caderno Ele afr[]xa a calça Ele esbrav[e]ja muito Ela gr[e]lha o churrasco Vc f[]cha o portão Eu chat[ej]o vc Vc plan[e]ja algo especial Eu enf[ej]o minha mãe Eu afr[]xo vc Vc enf[ej]a o palhaço Ele c[ej]a comigo Ele enf[ej]a Ela c[ej]a conosco Eu alm[]jo aquele restaurante Ela estr[ej]a sua roupa nova Eu acons[ej]lho vc a não fazer isso Eu p[ow]po vc de algo estranho Ela chat[ej]a alguém Eu rech[ej]o o biscoito Eu r[w]bo uma bala Ela r[w]ba meu celular Vc acons[e]lha a não fazer isso Ele f[]cha a porta Vc l[w]va a Deus Eu chantag[ej]o alguém Ele chantag[ej]a alguém Ela sem[ej]a a semente Eu plan[e]jo uma festa Eu estr[j]o meu tamanco novo Ela p[ej]ta vc Ela l[ow]va bem Ela afróxa o botão da calça Ele plan[e]ja a aula hoje Vc afr[]xa rápido Eu sem[ej]o alguma coisa Ela f[]cha a porta na minha cara Vc resp[ej]ta os mais velhos Eu f[]cho a porta Ele conf[ej]ta muito bem Ela acons[e]lha sua mãe Vc fr[ej]a o carro Vc me p[ow]pa de algo estranho Ela esbravéja com sua tia Eu esp[ej]lho em vc Ela m[ej]a o chiclete comigo Ela alm[e]ja alguém Vc estr[j]a a calça nova Eu des[e]jo algo Eu chat[ej]o alguém Vc aj[ej]ta o cabelo Ela nom[ej]a o seu animal de Eu afr[]xo o cabelo Eu esbrav[]jo nas minhas atitudes estimação Ele enf[ej]a seu pai Ele nom[ej]a algo não identificado Ela se esp[e]lha no próximo Informante 14 Informante 15 Ele boch[e]cha o flúor Ela plan[e]ja sua festa de casamento Ele esp[e]lha em alguém Vc chat[ej]a alguém eu bochecho mal Ele m[ej]a o pão de cada dia Ele p[ow]pa de algo estranho Ele rech[ej]a o pão Vc chat[ej]a alguém Ele f[]cha bem Ele l[w]va a Deus Eu boch[e]cho mal Ele chantag[ej]a bem Vc alm[e]ja o que deseja Eu aj[ej]to o quarto Eu gr[e]lho bem Ele esbrav[]ja com suas atitudes Ele ajo[e]lha para mim Eu estr[j]o bem Eu conf[ej]to o bolo Ela chat[ej]a alguém Ela afr[]xa bem Ela enf[ej]a sua prima Ele resp[ej]ta o próximo Eu sem[ej]o bem Eu gr[e]lho a lingüiça Vc c[ej]a conosco? Eu f[e]cho a porta Eu c[ej]o com meus amigos Vc sem[ej]a com alguém Você fr[ej]a rápido Ele acons[e]lha seu próximo Eçle chat[ej]a alguém Eu me esp[e]lho bem Vc gr[e]lha o churrasco de hoje à Ele fr[ej]a rápido Você estr[ej]a mal noite Ela p[ow]pa vc Você aj[ej]ta bem Vc des[e]ja algo Ele aj[ej]ta seu quarto Eu esbrav[e]jo muito Vc ajo[e]lha perante a mim Ele d[ej]xa alguém chateado Ele nom[ej]a bem Eu d[ej]xo vc chateado Ele gr[e]lha o churrasco de hoje à Ele boch[e]cha mal Ele estr[j]a o sapato novo noite Ele me esp[e]lha bem Ela rech[ej]a o bolo Vc p[ej]ta o próximo Ele m[ej]a comigo Ele sem[ej]a no campo Vc m[ej]a a bala Esle rech[ej]a bem Ele p[ej]ta alguém Ela aj[ej]ta a sua casa (gradualidade) Ele l[ow]va a mim Vc r[w]ba meu celular Eu fr[ej]o em cima do quebra-mola Você alm[e]ja bem Ela fr[ej]a depressa Eu l[ow]vo a Deus Ele esbrav[e]ja todos Ela boch[e]cha rápido Eu ajo[e]lho para vc Eu conf[ej]to bem o bolo Eu m[ej]o o pão Eu p[ej]to meu professor Ela enf[ej]a ele Eu resp[ej]to meu próximo Ele des[e]ja a vc Eu c[ej]o todos os dias Vc chantag[ej]a alguém Vc rech[ej]a o bolo Ele acons[e]lha ela Ele alm[e]ja bastante um emprego Vc d[ej]xa alguém triste Você gr[e]lha muito mal Vc conf[ej]ta muito bem Eu nom[ej]o meu celular Você des[e]ja bem ele Eu aj[ej]to minha roupa Vc esbrav[e]ja alguém Você ajo[e]lha pra mim Ela ajo[e]lha demais Ela conféita bem Eu d[ej]xo ele Vc nom[ej]a seu cachorro Ela des[e]ja comer bife Ele estr[j]a muito bem 197 Ela rech[ej]a o bolomal Ele gr[e]lha mal Ele sem[ej]a mal Você p[ej]ta todos Ele boch[]cha muito devagar. Ele p[ej]ta mal Você m[ej]a todo o dinheiro Ele esp[]lha em você. Você r[]ba minha blusa Ela aj[ej]ta todos Ele m[ej]a com todo mundo. Ela fr[ej]a ele Eu fr[ej]o muito rápido Ele rech[ej]a muito bem o bolo. Ela boch[e]cha muito bem Eu l[ow]vo a todos Ele l[ow]va o senhor. Eu m[ej]o bem Eu ajo[e]lho todos os dias Você alm[]ja muito. Eu resp[ej]to ela Você amc[ej]a todos Ele esbrav[]ja muito bem. Você me chantag[ej]a Eu p[ej]to tudo Eu conf[ej]to muito bem. Ele alm[e]ja ela Ele des[e]ja bem Ela enf[ej]a seu quarto. Você conf[ej]ta bem Você rech[ej]a mal Eu c[ej]o muito. Eu aj[ej]to bem Você d[ej]xa ele Ele acons[e]lha todo mundo. Ela ajo[e]lha bem Eu nom[ej]o todos Você gr[e]lha muito. Você nom[ej]a ela Você os esbrav[e]ja muito alto Você des[e]ja todo mundo. Você esp[e]lha-se muito bem Ela conf[ej]ta muito pouco Você ajo[e]lha sempre que pode. Ele r[ow]ba de mim Ela des[e]ja todos os dias Eu d[ej]xo todo mundo mal. Ela gr[e]lha ela Você boch[e]cha toda hora Ele estr[ej]a hoje. Você plan[e]ja tudo Ele afr[]xa toda hora Ela rech[ej]a pouco. Você enf[ej]a tudo Você f[e]cha a porta Ele sem[ej]a pouco. Ela gr[e]lha tudo Eu enf[ej]o tudo Ele p[ej]ta todo mundo. Ela c[ej]a todos os dias Ele c[ej]a m uito bem Você r[ow]ba todo mundo. Ela estr[ej]a a peça Eu alm[e]jo muito bem Ela fr[ej]a pouco. Eu p[ow]po tudo Eu acons[ej]lho ela Ela boch[e]cha pouco. Eu reche[ej] bem Ele chat[ej]a todos Eu m[ej]o com todo mundo. Ela r[ow]ba de mim Eu robo ela (gradualidade) Eu resp[ej]to todo mundo. Você l[ow]va a todos Você acons[e]lha ela Você chantag[ej]a todos. Ela sem[ej]a tudo Eu chantag[ej]o ela Ele alm[ow]ba ja tudo. Eu c[ej]o bem Eu plan[e]jo tudo Você conf[ej]ta muito. Ela p[ej]ta todos Ela l[ow]va a ele Eu me aj[ej]to . Ele plan[e]ja bem Você afr[]xa toda hora Ela ajo[e]lha sempre. Ela f[e]cha a cara para todos Você não resp[ej]ta ela Você nom[ej]a tudo. Ele conf[ej]ta o bolo muito mal Ela acons[e]lha ele Você esp[]lha em mim. Você p[ow]pa todos Ela esbrav[]ja muito forte Ele r[ow]ba tudo. Ela m[ej]a todo o dinheiro Ela alm[e]ja você Ela gr[e]lha tudo. Eu des[e]jo tudo Eu chat[ej]o ela Você plan[e]ja tudo com calma. Ela nom[ej]a tudo Eu afr[]xo toda hora Você enf[j]a tudo. Ela esp[e]lha bem Ele enf[ej]ta tudo Ela c[ej]a muito. Ela plan[e]ja bem Ele end[ew]sa tudo Ela estr[j]a amanhã. Você me chat[ej]a Ela esvaz[ej]a tudo Informante 16 Eu boch[e]cho tudo Ele nom[ej]a sua mãe hoje. Eu p[ow]po você. Eu rech[ej]o muito bem. Ela r[ow]ba de mim. Ele p[ow]pa tudo Você l[ow]va muito bem. Ela d[ej]xa ele Ele f[]cha a loja. Ela sem[ej]a bem. Eu aj[ej]to toda a casa Ele chantag[]a a menina. Eu amac[ej]o o pão. Ele ajo[e]lha tudo Eu gr[e]lho muito bem. Ela p[ej]ta todo mundo. Ela chantag[ej]a todo mundo Eu estr[j]o uma peça hoje. Ele plan[e]ja viajar sempre. Ele resp[ej]ta todos Ela afr[]xa sua calça. Ela f[]cha a porta. Você c[ej]a muito mal Eu sem[ej]o ... Ele conf[ej]ta o bolo. Você sem[ej]a para todos Eu f[]cho a porta. Você se p[ow]pa. Ele me chat[ej]a Você fr[j]a rápido. Ela m[ej]a tudo. Ele fr[ej]a o carro Eu esp[]lho minha mãe. Eu des[ej]jo você. Ela p[ow]pa todos Você estr[j]a muito bem. Ela nom[ej]a tudo. Ele aj[ej]ta tudo Você aj[ej]ta suas coisas muito bem. Ela esp[e]lha em você. Ele d[ej]xa ela Eu esbrav[e]jo ... E1a plan[e]ja tudo. 198 Você chat[ej]a todo mundo. Eu f[]cho a porta. Ele conf[ej]ta o bolo. Eu boch[e]cho muito rápido. Você fr[ej]a o carro. Você p[ow]pa os outros. Ele p[ej]pa você. Eu esp[]lho em você. Ela m[j]a o prato. Ela d[ej]xa você na mão. Você estr[j]a a roupa nova. Eu des[e]jo ela. Eu aj[ej]to minha roupa. Você aj[ej]ta o cabelo. Ela nom[ej]a os outros. Ele aj[e]lha sempre. Eu esbrav[e]jo com todos. Ela se esp[]lha em todo mundo. Ela chantag[ej]a todo mundo. Ele nom[ej]a os outros. Ela plan[e]ja fugir. Ele me resp[ej]ta. Ele boch[]cha Cepacol. Você chat[ej]a todo mundo. Você c[ej]a todo ano. Ele se esp[]lha em tudo que vê. Eu boch[e]cho com água quente. Você sem[ej]a tudo. Ele m[j]a o prato de comida. Ele p[ow]pa muito dinheiro. Ele me chat[ej]a. Ele rech[ej]a o frango. Ela d[ej]xa o marido. Ele fr[ej]a tudo. Ele l[ow]va a Deus. Eu aj[ej]to os cabelos. Ela p[ow]pa tudo. Você alm[e]ja coisas melhores na Ele ajo[e]lha. Ele aj[ej]ta tudo. vida. Ela chantag[ej]a as pessoas. Ele d[ej]xa de lado. Ele esbrav[e]ja . Ele resp[ej]ta os outros. Ele gr[e]lha tudo. Eu conf[ej]to o bolo. Você c[ej]a às noites. Você p[ej]ta tudo. Ela enf[ej]a . Você sem[ej]a a terra. Você m[ej]a tudo. Eu c[ej]o à noite. Ele chat[ej]a os outros. Ela aj[ej]ta seus cabelos. Ele acons [e]lha os outros. Ele fr[ej]a o carro. Eu fr[ej]o muito rápido. Você gr[e]lha a carne. Ela p[ow]pa as pessoas. Eu l[ow]vo ao senhor. Você des[e]ja tudo. Ele aj[ej]ta a roupa. Eu ajo[e]lho muito. Você ajo[e]lha na missa. Ele d[ej]xa de lado. Você amac[ej]a muito as minhas Eu d[ej]xo as pessoasfazerem de Ele gr[e]lha a carne. roupas. tudo. Você p[ej]ta todos. Eu p[ej]to você sempre que posso. Ele estr[j]a a roupa nova. Você m[j]a tudo. Ele des[e]ja mudar. Ela rech[ej]a o bolo. Ela aj[ej]ta os cabelos. Você rech[ej]a muito bem. ]ele sem[ej]a terra. (gradualidade) Eu fr[ej]o o carro. Você d[ej]xa todo mundo de lado. ele p[ej]ta todo mundo. Eu l[ow]vo a Deus. Eu nom[ej]o todo mundo. (gradualidade). Eu ajo[e]lho em frente ao altar. Você esbrav[e]ja muito bem. Você r[ow]ba todo mundo. Eu p[ej]to as pessoas. Ela conf[ej]ta muito bem. Ela fr[ej]a o carro. Ele des[e]ja a ela. Ela des[e]ja ele. Ela boch[e]cha com Cepacol. Você rech[ej]a a carne. Você boch[]cha muito. Eu m[j]o o prato de comida. Você d[ej]xa tudo fora do lugar. Ele afr[]xa suas calças. Eu resp[ej]to a todos. Eu nom[ej]o você. Você f[]cha a porta muito rápido. Você chantag[ej]a todo mundo. Você esbrav[e]ja. Eu enf[ej]o tudo. Ele alm[e]ja melhora. Ela amac [i]a a roupa. (gradualidade) Ele c[ej]a todo ano. Você conf[ej]ta o bolo. Ela conf[ej]ta o bolo. Eu alm[]jo tudo. Eu aj[ej]to a calça. Ela des[e]ja a mim. Eu acons[e]lho todos. Ela ajo[e]lha na missa. Você boch[e]cha com água. Ela chat[ej]a todos em sua volta. Você nom[ej]a ele. Ele afr[]xa o cinto. Eu r[ow]bo de vez em quando. Você esp[]lha em mim. Você f[]cha a porta. Você acons[e]lha todos. Ele r[ow]ba a todos. Eu enf[ej]o tudo que ponho a mão. Eu chantag[ej]o todos. Ela gr[]lha carne. Ele c[ej]a à noite. Você plan[e]ja tudo que faz. Eu alm[e]jo um lugar melhor. Você enf[ej]a tudo que pega. Eu acons[e]lho os outros. Ela c[ej]a todos os dias. Ela chat[ej]a a todos. Eu p[ow]po a todos. Eu r[ow]bo de todos. Eu rech[ej]o frango. Você acons[e]lha os outros. Ele f[]cha a porta. Ela r[ow]ba de todos. Eu chantag[ej]o as pessoas. Ele chantag[ej]a as pessoas. Você l[ow]va a Deus. Eu plan[e]jo melhor. Eu gr[e]lho o frango. Ela sem[ej]a o canteiro. Ela l[ow]va a Deus. Eu estr[j]o a roupa. Ela p[ej]ta todo mundo. Você afr[]xa o cinto. Ela afr[]xa a roupa. Ele plan[e]ja fugir. Você resp[ej]ta a todos. Eu sem[ej]o as plantas. Ela f[]cha a porta. Ela acons[e]lha a todos. Informante 17 199 Ela esbrav[e]ja de raiva. ela ajo[e]lha na igreja Ela alm[e]ja melhorar. você nom[ej]a a filha ela des[e]ja ele Eu chat[ej]o as pessoas. você esp[e]lha o professor você boch[e]cha água Eu afr[]xo a calça. ele r[w]ba na política ele afr[]xa o sapato Ele enf[ej]a a festa. ela gr[e]lha o frango você f[]cha a porta Você end[w]sa todos. você plan[e]j a casa eu enf[ej]o o cabelo Ela end[w]sa todos. você enf[ej]a o corpo ele c[ej]a no Natal ela c[ej]a no Natal eu alm[e]jo ela ela estr[ej]a no show eu acons[e]lho o filho eu poupo bem ela chat[ej]a o marido eu rech[ej]o o milho eu r[ow]bo na política Ele f[]cha mal ela r[w]ba na política você acons[e]lha o filho Ele chantageia ela você l[w]va a Deus eu chat[ej]o o filho Eu gr[e]lho o pato ela sem[ej]a na plantação eu plan[e]jo a casa Ela est[j]a o show eu amac[ej]o a roupa ela l[]va a Deus Eu estr[j]o o show ela p[ej]ta o marido você afr[]xa o sapato Ela afr[]xa o sapato ele plan[e]ja fazer você resp[ej]ta a todos Eu sem[ej]o sementes ele f[]cha le na casa ela acons[e]lha o filho Eu f[]cho a porta ele conf[ej]ta o bolo ela esbrav[e]ja com o filho Você fr[ej]a o carroeu espelho o você p[ow]pa no banco ela alm[e]ja o esposo professor ela m[ej]a o bolo eu chat[ej]o o burro Você estr[j]a o show eu des[e]jo ela ela afr[]xa o sapato Você aj[ej]ta a roupa ela nom[ej]a o filho eu afr[]xo o sapato Eu esbrav[e]jo com raiva ela esp[]lha a mãe ele enf[ej]a o cabelo Eale nom[ej]a o filho ela plan[e]ja casar-se Ele boch[e]cha água você chat[ej]a a todos Ele esp[e]lha o professor eu conf[ej]to o bolo Informante 18 ela conf[ej]ta o arroz Informante 19 Ele f[]cha a porta. Ele m[ej]a a meia ele p[ow]pa no banco Ele rech[ej]a o frango ela d[ej]xa a porta aberta Ele chatag[i]a todo mundo. Ele l[ow]va a Deus. (gradualidade) eu aj[ej]to a roupa Eu gr[]lho todas as comidas. Você alm[ej]ja aprender. ele ajo[e]lha no milho Eu estr[j ]o tudo. Ele esbrav[e]ja com o filho ela chantag[ej]a o plantador de milho Ela afr[]xa a roupa. Eu conf[ej]to o bolo ele resp[ej]ta você Eu sem[ej]o plantas. Ela enf[j]a a casa você c[ej]a com alfaces Eu f[]cho a porta. Ela enf[ej]a o cabelo você sem[ej]a abóboras Você fr[ej]a o carro. Eu c[ej]o no Natal ele chat[ej]a o capinador de abóboras Eu esp[]lho em você. Ele acons[e]lha o filho ele fr[ej]a com a charrete Você estr[j]o sapato. Você gr[e]lha o frango ela p[ow]pa no banco Você aj[ej]ta o quarto. Você des[e]ja ela ele aj[ej]ta o cabelo Eu esbrav[]jo quando eu estou puto. Você ajo[e]lha na igreja ele d[ej]xa o guarda-roupa aberto Ele nom[ej]a as pessoas. Eu d[ej]xo de fazer comida ele gr[e]lha a carne salgada Ele boch[]cha com Listerine. Ele estr[j a no cinema você p[ej]ta rudemente Ele espe[]lha no irmão. ela rech[ej]a o lombo você m[ej]a o bolo Ela acons[e]lha a filha. ele sem[ej]a smentes ela j[ej]ta o guarda-roupa Ele l[ow]va a Deus. ele p[ej]ta com braveza desarrumado Você alm[e]ja tudo. você r[w]ba dinheiro eu fr[ej]o mal Eu conf[j]to o bolo. ela fr[j]a rapidamente eu l[ow]vo alto Ele acons[e]lha o pai. ela boch[e]cha chá eu ajo[e]lho na mesa Você gr[]lha o peixe. eu m[ej]o a meia eu p[ejto rudemente Você des[e]ja a mulher do próximo. eu resp[ej]to a todos ele des[e]ja ela Você ajo[e]lha para rezar. você chantag[ej]a ele você rech[ej]a o frango Eu d[ej]xo minha mulher. ele alm[e]ja conhecer você d[ej]xa ele no guarda-roupa Ele estr[j]a o sapato. você conf[ej]ta bem eu nom[ej]o o filho Ela rech[ej]a o bolo. eu aj[ej]to o cabelo você esbrav[e]ja com ela Ele sem[ej]a a semente. 200 Ele p[ej]ta todo mundo. Eu nom[ej]o todo mundo. Você des[e]ja ela Ela fr[ej]a o carro demais. Você esbrav[e]ja demais. Você ajo[e]lha no altar Ela boch[e]cha todo dia de manhã. Ela conf[j]ta o bolo. Eu d[ej]xo vc brincar Eu resp[ej]to todo mundo. Ela des[e]ja a rainha. Ele estr[j]a a bicicleta Você chantag[ej]a todo mundo. Você boch[]cha demais. Ela rech[ej]a o bolo Ele alm[e]já muita grana. Ele afr[]xa a barrigueira. Ele sem[ej]a o trigo Você conf[ej]ta o bolo. Ela fr[ej]a o carro. Ele p[j]ta a mulher Eu aj[ej]to meu quarto. Eu alm[e]jo grana. Você r[ow]ba o banco Ela ajo[e]lha para rezar. Eu acons[e]lho todo mundo. Ela fr[ej]a o carro Eu nome[ej]o quem eu quiser. Ela chat[ej]a todo mundo. Ela boch[]cha com colutório Ele r[]ba grana. Eu r[ow]bo carro. Eu m[ej]o o picolé Ela gr[]lha tudo o que come. Você acons[e]lha alguém. Eu resp[ej]to ela Você plan[e]ja sua vida. Eu chantag[ej]o todo mundo. Você chantag[i]a ela Ela estr[ej]a o sapato. Eu plan[e]jo a vida. Ele alm[e]ja o cargo Eu p[ow]po grana. Ela l[ow]va Deus. Você conf[ej]ta o bolo Eu rech[ej]o a torta. Você afr[]xa a roupa. Eu aj[ej]to as calças Ela r[ow]ba tudo. Você resp[ej]ta todo mundo. Ela ajo[e]lha na terra Você l[ow]va todo mundo. Ela acons[e]lha todo mundo. Você nom[ej]a a mim Ela sem[ej]a a semente. Ela esbrav[e]ja qualquer coisa. Você esp[e]lha nele Eça p[ej]ta todos. Ela alm[e]já dinheiro. Ele r[ow]ba o banco Ele plan[]ja a vida. Eu chat[ej]o todos. Ela gr[e]lha o bife Ela f[]cha a porta. Eu afr[]xo tudo. Você plan[e]ja o futuro Ele conf[ej]ta o bolo. Ela plan[e]já tudo. Você p[ow]pa muito. Você enf[ej]a o ambiente Informante 20 Eu des[e]jo a mulher do vizinho. Ela c[ej]a a sopa Ele estr[j]a no teatro Eu p[ow]po a grana Ela nom[ej]a o chefe. Eu rech[ej]o o bolo Ela esp[e]lha em todo mundo. Ele f[]cha a porta Você chat[ej]a todo mundo que está Ele me chantag[i]a Você l[ow]va a Deus perto de mim. Eu gr[e]lho a carne Ela sem[ej]a o pão Ela resp[ej]ta todo mundo. Eu estr[j]o no teatro Ela p[ej]ta o pai Eu boch[]cho todo dia. Ela afr[w]xa o laço Ele plan[e]ja tudo Ele p[ow]pa grana. Eu sem[ej]o o trigo Ela f[]cha a caixa Ele d[ej]xa o quarto. Eu f[e]cho a porta Ele conf[ej]ta o bolo Eu aj[ej]to a casa. Eu sem[ej]o o trigo Você p[ow]pa o dinheiro Ele ajo[e]lha para rezar. Você fr[ej]a o carro Ela m[ej]a o cargo Ela chantag[ej]a o irmão. Eu me esp[e]lho em vc Eu des[e]jo ela Ele resp[ej]ta a irmã. Você estr[j]a no teatro Ela nom[ej]a a mim Você sem[ej]a semente. Você aj[ej]ta as calças Ela esp[e]lha em mim Ele chat[ej]a todo mundo. Eu esbrav[e]jo com vc Ela plan[e]ja a vida Ele fr[ej]a o carro. Ele nom[ej]a a mim Você chat[ej]a a mim Ela p[ow]pa grana. Ele boch[]cha Eu boch[e]cho com o remédio Ele aj[ej]ta o quarto. Ele esp[]lha Ele p[ow]pa o dinheiro Ele d[ej]xa tudo quieto. Ele m[ej]a comigo (gradualidade) Ela d[ej]xa a casa Ele gr[]lha o porco. Ele rech[ej]a o bolo Eu aj[ej]to a calça (gradualidade) Você p[ej]ta o gordão. Ele rech[ej]a tudo Ele ajo[e]lha no chão Ela aj[ej]ta a cozinha. Ele l[ow]va a Deus Ela chantag[ej]a Eu fr[j]o o carro. Você alm[e]ja o cargo Ele resp[ej]ta o pai Eu l[ow]vo a Deus. Ele me esbrav[]ja Você c[ej]a o bolo Eu ajo[e]lho pra caralho. Eu conf[ej]to o bolo Você sem[ej]a o grão Eu p[ej]to todo mundo. Ela enf[ej]a o lugar Ele chat[ej]a a mim Ele des[e]ja todo mundo. Eu c[ej]o hoje Ele fr[ej]a o carro Você rech[ej] a torta. Ele acons[e]lha a mim Ela p[ow]pa a grana Você d[ej]xa a casa. Você gr[e]lha a carne Ele aj[ej]ta a calça Ela rouba a fita 201 Ele d[ej]xa a casa Vc aj[ej]ta os cabelos Ela nom[ej]a o bispo Ele gr[e]lha o bife Eu esbrav[]jo quando estou com Ejla esp[e]lha a vida Você p[ej]ta ela raiva Ela plan[e]ja a vida Você m[ej]a comigo Ele nom[ej]a o agente Vc chat[ej]a as pessoas Ela aj[ej]ta a calça Ele boch[]cha a boca Eu boch[e]cho a água Eu fr[ej]o o carro Ele esp[]lha na figura de seu pai Ele poupa a vida Eu l[ow]vo a Deus Ele m[j]a o bolo Ela d[ej]xa vc Eu ajo[e]lho no chão Ele rech[ej]a o bolo Eu aj[ej]to os cabelos Eu p[ej]to vc Ela louva a Deus Ele ajo[e]lha na frenter do padre Ele des[e]ja a ela Vc alm[]ja uma meta Ela chantag[ej]a a gente Você rech[j]a o bolo Ele esbrav[e]ja quando está com raiva Ele resp[ej]ta seus pais Você d[ej]xa a casa Eu conf[ej]to o bolo Vc c[ej]a com seus pais Eu nom[ej]o vc Ele enf[ej]a toda vez que se penteia Vc sem[ej]a as sementes Você esbrav[e]ja muito Eu c[j]o todo Natal Ele chat[ej]a todas as pessoas Ela conf[ej]ta bolo Ele acons[ej]lha os seus pais Ele fr[ej]a o carro Ela des[e]ja a todos Vc gr[]lha a carne Ela p[ow]pa o frango Você boch[e]cha com colutório Vc des[e]]ja a carne Ele aj[ej]ta a roupa Ele afr[ow]xa a porta (gradualidade) Vc ajo[e]lha na igreja Ele d[ej]xa vc Você f[e]cha a porta Eu d[ej]xo vc ir ao cinema Ele gr[]lha os bifes Eu enf[j]o o lugar Ele estr[j]a o teatro Vc p[ej]ta com facilidade Ele c[ej]a hoje Ela rech[ej]a a torta Vc m[ej]a a porção Eu alm[e]jo o cargo Ele sem[ej]a a semente Ela aj[ej]ta sempre uma forma Eu acons[e]lho ele Ele p[ej]ta o bandido Eu fr[ej]o a vida Ela chat[ej]a a mim Vc r[ow]ba de quem rouba Eu l[ow]vo a Deus Eu r[ow]bo o banco Ela fr[ej]a no sinal Eu ajo[e]lho quando rezo Você acons[e]lha a ela Ela boch[e]cha o vinho Eu p[ej]to os gafanhotos Eu chantag[ej]o vc Eu m[j]o a porta Ele des[e]ja viver Eu plan[e]jo a vida Eu resp[ej]to meus pais Vc rech[ej]a o bolo Ela l[w]va a Deus Vc chantag[ej]a o padre Vc d[ej]xa a vida Eu nom[ej]o o bispo Você afr[o]xa o nó Ele alm[]ja uma meta Você resp[ej]ta a mim Vc conf[ej]ta o pirulito Vc esbrav[e]ja toda vez que me vê Ela acons[e]lha a ele Eu aj[ej]to os cabelos Ela conf[ej]ta o bolo Ela esbrav[e]ja muito Ela ajo[e]lha quando reza Ela me des[e]ja Ela alm[e]ja vc Vc nom[ej]a o padre Vc boch[]cha água Eu chat[ej]o a todos Vc esp[]lha a imagem Ele afr[ow]xa a corda Eu afr[ow]xo o nó Ele r[ow]ba do ladrão Vc f[e]cha as pessoas Ele enf[ej]a o lugar Ela gr[e]lha a lingüiça Eu enf[j]o a vida vc endeusa a mim Vc plan[e]ja uma meta Ele c[j]a com os pais eu endéuso.... Vc enf[ej]a a rua Eu alm[]jo a vida Ela c[ej]a comos pais Eu acons[e]lho meus filhos Ela estr[j]a no teatro Ela chat[ej]a com qualquer coisa Eu p[ow]po o galo Eu r[ow]bo do ladrão Eu rech[ej]o o bolo Vc acons[e]lha seus meninos Eu r[ow]bo o dinheiro Eu chantag[ej]o meus pais Ele f[]cha a porta Ela r[ow]ba o dinheiro Eu plan[e]jo vivier Ele chantag[ej]a o agente Vc l[ow]va a Santa Maria Ela l[ow]va a Deus Eu gr[]lho carne Ela sem[ej]a o trigo Vc afr[w]xa a corda Eu est[j]o o filme Ela p[ej]ta o ladrão Vc resp[ej]ta as pessoas Edla afróxa a porta Ele plan[e]ja a vida Ela acons[e]lha seu irmão Eu sem[ej]o o trigo Ela f[]cha a porta Ela esbrav[e]ja com sofreguidão Eu f[]cho a porta Ele conf[ej]ta os bombons Ela alm[e]ja um bom partido Vc fr[ej]a o carro Vc poupa a vida Eu chat[ej]o com força Eu esp[]lho em vc Ela m[ej]a a parte que te coube Eu afr[]xo o nó Vc estr[j]a o teatro Eu des[e]jo amor Ele enf[ej]a o quarto Informante 21 202 Informante 22 Ele f[]cha a porta Ela sem[ej]a a planta Eu afr[]xo a camisa Ela chantag[ej]a ela Ela p[ej]ta todo mundo Você resp[ej]ta a todos Eu gr[e]lho a carne Ele planj[e]a alguma coisa Ela acons[e]lha sempre Eu estr[j]o a roupa ( inf. Fechou Ela f[]cha a porta Ela esbrav[e]ja ao ficar nervosa depois abriu) Ele conf[ej] ta o bolo Ela alm[e]ja... Ela fr[]xa a roupa Ela plan[e]ja alguma coisa Eu chat[ej]o muito Eu sem[ej] o a planta Você p[ow]pa bastante Eu afr[]xo o cinto Eu f[]cho a braguilha Eu des [e] jo ela Eu plan[e]jo a minha vida Você fr[ej] a o carro Ela nom[ej]a o gerente Ela l[w] va a Deus Eu esp[e]lho nela Ela esp[e]lha ele Você afr[]xa o cinto Você estr[j]a o tênis Você chat[ej]a as pessoas Você aj[ej]ta a cama Ela resp[ej]ta a todos Eu esbrav[e]jo quando estou torcendo Eu rech[ej]o o bolo para o meu time Ele p[ow]pa bastante Ele nom[ej] a o presidente Ela d[ej]xa a roupa na cama Ele chantag[i]a Ele boch[e]cha a boca ao escovar os Eu aj[ej]to as roupas Eu gr[e]lho ele Informante 23 Ele f[]cha dentes Ele ajo[e]lha sempre Eu estr[ej]o Ele esp[e]lha a atriz Ela chantag[ej]a muito Ela afr[]xa tudo Ela acons[e]lha a mim Ele resp[ej]ta ela Eu sem[ej]o muito Ele l[ow]va a Deus Você sem[ej]a hoje Eu f[e]cho tudo Você alm[e]ja a riqueza Ele chat[ej]a ela Você fr[ej]a muito Ele esbrav[e]ja ao torcer pelo seu Ele fr[ej]a o carro Eu esp[e]lho muito time Ela p[ow]pa dinheiro Você estr[j]a tudo Eu conf[ej]to um bolo Ele aj[ej]ta as roupas Você aj[ej]ta tudo Ele acons[e]lha a mim Ele d[ej]xa a roupa Eu esbrav[e]jo muito Eu gr[e]lho o peixe Ele gr[e]lha o peixe Ele nom[ej]a tudo Você ajo[e]lha sempre Você não p[ej]ta ninguém Ele boch[e]cha água Eu d[ej]xo cair Ela aj[ej]ta a cama Ele esp[e]lha a luz Ele estr[j] a o tênis Eu fr[ej]o o carro Ele m[ej]a tudo Ela rech[ej]a o pernil Eu l[ow]vo a Deus Ele rech[ej]a tudo Ele sem[ej]a o terreno Eu ajo[e]lho sempre Ele l[ow]va o senhor Ele p[ej]ta ela Eu p[ej] to todos Você alm[e]ja a mim Você r[ow]ba todo mundo Ele des[e]ja ela Ele esbrav[e]ja muito Ele fr[ej]a o carro Você rech[ej] a o frango Eu conf[ej]to o bolo Ela boch[e]cha ao escovar os dentes Você d[ej] xa o dinheiro Ela enf[ej]a tudo Eu resp[ej]to tudo Eu nom[ej] o o gerente Eu c[ej]o à meia noite Você chantag[ej]a a Camila Você esbrav[e]ja sempre Ele acons[e]lha a todos Ele alm[ej]ja alguma coisa ( Ela conf[ej] ta o bolo Você gr[e]lha a carne ditongou) Ela des[e]ja a mim Você des[e]ja todos Você conf[ej]ta o bolo Você boch[e]cha sempre ao escovar Você ajo[e]lha na igreja Eu aj[ej]to a cama os dentes Eu d[ej]xo demais Ela ajo[e]lha ao rezar Ele afr[]xa a calça Ele estr[j]a roupa Você nom[e]a o gerente Ela fr[ej]a o carro Ela rech[ej]a a carne Você esp[e]lha ele Eu alm[e]jo algo Ele sem[ej]a a plantação Ela grl[]ha o peixe Eu acons[e]lho a todos Ele p[ej]ta a tudo Você plan[e]ja alguma coisa Ela chat[ej]a todos Você r[ow]ba tudo Ela estr [j]a roupa nova Ela fest[e]ja sempre Ela fr[ej]a tudo Eu p[ow]po combustível Eu r[]bo muito Ela boch[e]cha a água Eu rech[ej]o o bolo Você acons[e]lha ela Eu m[ej]o a laranja Ela rba [ow]todo mundo Eu plan[e]jo algo Eu resp[ej]to tudo Você l[ow]va a Deus Ela l[ow]va sempre Você chantag[i]a todo mundo 203 Ele alm[e]ja a todos Você esbrav[e]ja muito Ela enf[ej] a as suas roupas Você conf[ej]ta tudo Ela conf[ej]ta bolo Eu c[ej]o com meu pai Eu aj[ej]to a casa (gradualidade) Ela des[e]ja a todos Ele acons[e]lha as pessoas Ela ajo[e]lha na igreja Você boch[e]cha água Você gr[e]lha a carne Você nom[ej]a a tudo Ele afr[ow]xa o cinto (gradualidade) Você des[e]ja bem Você esp[e]lha a mim Você f[e]cha a porta Você ajo[e]lha demais Ele r[ow]ba tudo (gradualidade) Eu enf[ej]o tudo Eu d[ej]xo cair as coisas Ela gr[e]lha tudo Ele c[ej]a meia noite Ele estr[j]a bem Você plan[e]ja tudo Eu alm[e]jo tudo Ela rech[ej] a a carne Você enf[ej]a a minha vida Eu acons[e]lho a você Ele sem[ej]a a planta Ela c[ej]a comigo Ela chat[ej]a tudo Ele p[ej] ta as pessoas Ele estr[j]a a casa Eu r[ow]bo tudo Você r[]ba muito Eu p[ow]po tudo Você acons[e]lha ele Ela fr[ej]a o carro Eu rech[ej]o a carne Eu chantag[i]o a todos Ela boch[e]cha as coisas Ela r[w]ba tudo Eu plan[e]jo a vida Eu resp[ej]to as pessoas Você l[ow]va a Deus Ela l[w]va a Deus (gradualidade) Eu m[ej]o a merenda Ela sem[ej]a sementes Você afr[o]xa o cinto (gradualidade) Você chantag[ej]a o colega Ela p[ej]ta tudo Você resp[ej]ta a todos Ele alm[e]ja aquilo maravilhoso Ele plan[e]ja a vida Ela acons[e]lha a todos Você conf[ej]ta o bolo Ela f[]cha a janela Ela esbrav[e]ja muito Eu aj[ej]to meu sapato Ele conf[ej]ta o bolo Ela alm[e]ja tudo Ele ajo[e]lha bem Você p[ow]pa a todos Eu chat[ej]o a todos Você nom[ej]a aquele funcionário Ela m[ej]a a laranja Eu afr[]xo o cinto (gradualidade) Você esp[e]lha seu pai? Eu des[e]jo mulher Ele enf[ej]a tudo Ele r[]ba as pessoas Ela nom[ej]a a todos Eu endeuso a todos Ela gr[e]lha a carne Ela esp[e]lha a Deus Ela endeusa a Deus Você plan[e]ja um bom emprego Ela plan[e]ja a vida Você chat[ej]a tudo Informante 24 Eu boch[e]cho água Você enf[ej]a a sua pessoa Ela c[ej]a com sua mãe Ela estr[j]a no cinema Ele p[ow]pa tudo Eu p[ow]po meu dinheiro Ela d[ej]xa tudo Ele f[]cha a porta Eu aj[ej]to tudo (gradualidade) Ele chantag[ej]a as pessoas Ela r[]ba da sua amiga Ele ajo[e]lha em cima da cadeira Eu gr[e]lho a carne Eu l[ow]vo a Deus Eu rech[ej]o o bolo Ela chantag[i]a tudo Eu estr[j]o no cinema Ela sem[ej]a coisas boas Ele resp[ej]ta a todos Ela afr[]xa o cinto Ela p[ej]ta as pessoas Você c[ej]a muito Eu sem[ej] o as plantas Ele plan[ej]ja casar Você sem[ej]a a planta Eu f[]cho a porta da sala Ela f[]cha a gaveta Ele chat[ej]a a todos Você fr[ej] a a sua boca Ele conf[ej]ta bem Ele fr[ej]a muito Eu esp[e]lho a imagem do meu pai Você p[ow]pa seu dinheiro Ela p[ow]pa a todos Você estr[j]a na entrevista Ela m[ej]a o lanche com a colega Ele aj[ej]ta tudo Você aj[ej] ta as coisas de casa Eu des[e]jo bem para as pessoas Ele d[ej]xa você Eu esbrav[e]jo às vezes com as Ela nom[ej]a as suas pessoas da Ele grelha tudo crianças família Você p[ej]to tudo Ele nom[ej]a o funcionário novo Ela esp[e]lha a imagem da sua mãe Você m[ej]a tudo Ele boch[e]cha quando está Ela plan[e]ja as coisas da vida Ela aj[ej]ta a casa (gradualidade) acordando Você chat[ej]a às vezes Eu fr[ej]o o carro Ele esp[e]lha a imagem maravilhosa Eu boch[e]cho quando estou Eu l[ow]vo a Deus de seu pai acordando Eu ajo[e]lho no chão Ele m[ej]a o dinheiro Ele p[ow]pa o seu dinheiro Eu p[ej]to tudo Ele rech[ej]a o bolo Ela d[ej]xa a gente feliz Ele des[e]ja a Deus Ele l[]va o senhor Eu aj[ej]to as minhas roupas Você rech[ej]a a carne (gradualidade) Você alm[e]ja as coisas Ela ajo[e]lha diante a Deus Você d[ej]xa ele Ele esbrav[e]ja demais Ela chantag[ej]a as pessoas Eu nom[ej]o a todos Eu conf[ej]to o bolo Ele resp[ej]ta o seu próximo 204 Você c[ej]a aos domingos com a Você fr[j]a o carro. Ela f[]cha a porta. família Eu esp[]lho fazer sucesso. Ele conf[w]ta o bo1o. Você sem[ej] a uma semente boa Você estr[j]a no teatro. Você p[w]pa seu dinheiro. Ele chat[ej]a demais Você aj[j]ta o cabelo para trabalhar. Ele m[ej]a o que ganhou. Ele fr[ej]a o carro Eu esbrav[]jo muito. Eu des[e]jo ser feliz. Ela p[ow]pa seu dinheiro Ele nom[j]a os aprovados no Ela nom[ej]a sua irmã. Ele aj[ej] ta as coisas demais vestibular. Ela esp[e]lha em casa. Ele d[ej] xa você tranqüilo Ele boch[]cha para limpar seus Ela plan[e]ja sua profissão. Ele gr[e]lha o frango dentes. Você chat[ej]a o chefe. Você p[ej]ta as pessoas Ele esp[]lha ser alguém de sucesso. Eu boch[]cho a solução. Você m[ej]a as coisas boas Ele m[e]a a comida que ganhou. Ele p[w]pa tudo. Eu fr[ej]o minha boca Ele rech[ej]a o bolo que fez. Ela d[ej]xa sua pasta em casa. Eu l[ow]vo a Deus Ele l[ow]va a Deus. (gradualidade) Eu aj[ej]to o cabelo. Eu ajo[e]lho muito bem Você alm[e]ja ter uma casa na praia. Ele ajo[e]lha para rezar. Eu p[ej] to as pessoas Ele esbrav[]ja quando seu irmão Ela chantag[ej]a seu namorado. Ele des[e]ja se vestir bem briga com ele. Ele resp[ej]ta seu pai. Você rech[ej]a o frango Eu conf[ej]to o bolo para a festa. Você c[ej]a na casa dos seus avós. Você d[ej]xa as pessoas feliz Eça enf[j]a toda hora. Você sem[ej]a a planta. Eu nom[ej]o meu empregado Eu c[j]o todo Natal. Ele chat[ej]a sua avó. Eu esbrav[e]jo às vezes Ele acons[e]lha o garoto. Ele fr[ej]a o ônibus. Ela conf[ej]ta o bolo Você gr[]lha a carne. Ela p[w]pa seu dinheiro. Ela des[e]ja ser feliz Você des[e]ja ter muito dinheiro. Ele aj[ej]ta sua roupa. Você boch[e]cha muito bem Você ajo[e]lha para rezar. Ele d[ej]xa sua casa. Ele afroxa o cinto Eu []xo a casa seis horas da manhã. Ele gr[]lha a carne. Você f[]cha a porta Ele estr[j]a no filme amanhã. Você p[ej]ta seu irmão. Eu enf[ej]o as coisas Ela rech[ej]a o bolo para ele. Você m[ej]a seu dinheiro. Ele c[ej]a com os colegas Ele sem[ej]a as sementes. Ela aj[ej]ta sua roupa. Eu alm[e]jo as coisas Ele p[ej]ta o rapaz. Eu fr[j]o a bicicleta. Eu acons[e]lho você Você r[w]ba o relógio. Eu l[ow]vo a Deus. Eu chantag[ej]o as pessoas Ela fr[ej]a o seu ônibus. Eu ajo[e]lho para rezar. Eu r[]bo das pessoas Ela boch[e]cha a água. Eu p[ej]to o colega. Você acons[ej]lha os amigos Eu m[ej]o a comida. Ele des[e]ja sua colega. Eu chantag[ej]o as pessoas Eu resp[ej]to meu pai. Você rech[ej]a o bolo. Eu plan[e]jo o futuro Você chantag[ej]a a menina. Você d[ej]xa ela em casa. Ela l[]va a Deus Ele alm[]ja ter uma profissão. Eu nom[ej]o meu amigo. Você afr[]xa o cinto Você conf[j]ta o bolo. Você esbrav[]ja com ele. Você resp[ej]ta o ser humano Eu aj[j]to o material escolar. Ela conf[j]ta a festa. Ela acons[e]lha às amigas Ela ajo[e]lha na hora de dormir. Ela des[e]ja ele. Ela esbrav[ej]ja demais Você nom[ej]a os aprovados. Você boch[e]cha toda hora. Ela alm[e]ja demais Você esp[]lha o primo. Ele afr[]xa a calça. Eu chat[ej]o meu amigo Ele r[ow]ba a carteira. Você f[]cha a boca. Eu afr[o]xo o cinto Ela gr[]lha a carne. Eu enf[j]o com raiva. Ele enf[ej]a demais Você plan[e]ja tudo. Ele c[ej]a com a mãe. (gradualidade) Você estr[j]a quando está com raiva. Eu alm[e]jo ter futuro. (gradualidade) (gradualidade) Eu acons[e]lho meu filho. Ela c[j]a de noite. Ela chat[ej]a o menino. Ela estr[j]a no filme. Eu r[ow]bo a loja. Ele f[]cha a porta. Eu p[w]po dinheiro. Você acons[e]lha seu filho. Ele chantag[i]a a menina. Eu rech[ej]o a torta. Eu chantag[ej]o meu irmão. Eu gr[]lho a carne. Ela r[ow]ba o tênis. Eu plan[e]jo viajar. Eu estr[j]o hoje. Você l[w]va a Deus. Ela l[ow]va a Deus. Ela afr[w]xa a roupa. Ela sem[ej]a a flor. Você afr[w]xa a calça. Eu sem[ej]o a planta. Ela p[j]ta sua irmã. (gradualidade) Você resp[ej]ta o pai. Eu f[]cho a janela. Ele plan[]ja tudo. Ela acons[e]lha sua amiga. Informante 25 205 Ela esbrav[e]ja muito. Ele r[w]ba doces. Ele afr[ow]xa o cinto. Ela alm[e]ja a profissão. Ele gr[e]lha o peixe. (gradualidade) Você f[]cha a boca. Eu chat[ej]o meu irmão. Você plan[e]ja suas férias. Eu enf[j]o você. Eu afr[]xo a gravata. Você enf[j]a a si mesmo. Ele c[ej]a com a família. Ele enf[e]a de noite. Ela c[ej]a à noite. Eu alm[]jo um futuro melhor. Ela enf[j]a toda hora. Ele estr[j]a o vestido. Eu acons[e]lho você a não fazer isso. Você end[ew]sa de noite. Eu p[ow]po você. Ela me chat[ej]a. Eu rech[ej]o o pastel. Eu r[w]bo carros. Ela r[w]ba o carro. Você me acons[e]lha muito. Você l[ow]va a Deus. Eu chantag[ej]o meus inimigos. Ele f[]cha a casa. Ela sem[ej]a discórdia. Eu plan[e]jo minhas férias. Ele chantag[ej]a a moça. Ela p[ej]ta sua mãe Ela l[ow]va a Deus. Eu gr[e]lho a carne. Ele plan[e]ja seu futuro. Você afr[ow]xa o cinto. Eu estr[ej]o o sapato. Ela se f[]cha no quarto. Você resp[ej]ta a autoridade. Ela afr[]xa o laço. Ele conf[j]ta o bolo. (gradualidade) Ela acons[e]lha sua filha. Eu sem[ej]o discórdia. Você me p[ow]pa disso. Ela esbrav[]ja com razão. Eu f[]cho a porta. Ela m[j]a a conta. Ela alm[]ja ficar com você. Ele fr[ej]a o carro. Eu des[e]jo mais. Eu chat[ej]o meus alunos. Eu me esp[]lho em você. Ela nom[ej]a seus funcionários. Eu afr[ow]xo o nó. Você estr[j]a o tênis. (gradualidade) Ele enf[j]a o animal. Você aj[ej]ta a meia. Ela se esp[]lha em você. Você end[w]sa seus ídolos. eu esbrav[]jo quando eu estou Ela plan[]ja suas férias. nervoso. Você me chat[ej]a. Ele nom[ej]a os cargos. Eu boch[]cho com dentifrício. Informante 26 Informante 27 Ele boch[]cha de manhã. Ele p[ow]pa seus filhos. Ele se esp[]lha em seu pai. Ela não d[ej]xa eu sair. Ele m[ej]a a conta. Eu aj[ej]to o boné. Ele chantag[i]a as pessoas Ele rech[ej]a o biscoito. Ele ajo[e]lha para rezar. Eu gr[e]lho uma carne Ele l[ow]va a Deus. Ela chantag[ej]a o namorado. Eu estr[j]o uma peça Você alm[e]ja um bom futuro. Ele não me resp[ej]ta. Ela afr[]xa uma roupa Eu conf[ej]to o bolo. Você c[ej]a com sua família. Eu sem[ej]o uma coisa Ele enf[j]a a torta. Você sem[ej]a discórdia. Eu f[]cho um livro Eu c[ej]o com você. Ele me chat[ej]a. Vc fr[ej]a o carro Ele acons[e]lha seus alunos. Ele fr[ej]a o carro. Eu esp[e]lho nas pessoas Você gr[e]lha a carne. Ela p[ow]pa os alunos. Vc estr[ej]a uma peça Você me des[e]ja. Ele aj[ej]ta o chapéu. Vc aj[ej]ta os livros na estante Você se ajo[e]lha. Ele d[ej]xa eu ir. Eu esbrav[e]jo com as pessoas que Eu d[ej]xo você ir. Ele gr[e]lha o peixe. me incomodam Ele estr[j]a o tênis. Você p[ej]ta o chefe. Ele nom[ej]a um acesso ao cargo Ela rech[ej]a o bolo. Você m[ej]a o apartamento. Ele boch[e]cha água Ele sem[ej]a a terra. (gradualidade) Ele esp[e]lha na pessoa Ele p[ej]ta o chefe. Ela aj[ej]ta a sobrancelha. Ele m[ej]a o material de estudo Você r[ow]ba dinheiro. Eu fr[ej]o rápido. Ele rech[ej]a uma coisa Ela fr[j]a o carro. Eu l[ow]vo a Deus. (gradualidade) Ele l[w]va o Deus dele Ela boch[e]cha de manhã. Eu ajo[e]lho no chão. Vc alm[e]ja ter sucesso Eu m[ej]o a conta. (gradualidade) Eu p[ej]to o chefe. Ele esbrav[]ja com as pessoas Eu resp[ej]to ordens. Ele des[e]ja ela. Eu conf[ej]to um bolo Você chantag[ej]a sua mãe. Você rech[ej]a o bolo. Ela enf[ej]a as amigas Ele alm[]ja uma profissão. Você d[ej]xa eu ir. Eu c[ej]o as coisas que eu gosto Você conf[ej]ta um bolo. Eu nom[ej]o o Prefeito. Ele acons[e]lha muito bem Eu aj[ej]to o cabelo. Você esbrav[e]ja bem alto. Vc gr[e]lha as comidas que você Ela ajo[e]lha na igreja. Ela conf[ej]ta muito bem. gosta Você nom[ej]a o prefeito. Ela des[e]ja mais paz. Vc des[e]ja algo bom Você se esp[]lha em seu amigo. Você boch[e]cha no banheiro. Vc ajo[e]lha perante Deus Ele f[]cha a porta 206 Eu d[ej]xo várias coisas largadas Ela poupa todos os seus gastos Ela esp[e]lha nas amigas Ele estr[j]a na peça Ele aj[ej]ta seu sapato (gradual) Ela plan[e]ja uma festa Ela rech[ej]a uma estante Ele d[ej]xa tudo esparramado Vc chat[ej]a todas as pessoas à sua Ele sem[ej]a o chão Ele gr[e]lha a comida demais volta Ele p[ej]ta as pessoas que ele não Você p[ej]ta meus rivais Ela esvaz[ej]a seu armário gosta Você m[ej]a com seus amigos Ele p[ow]pa seu dinheiro Vc r[]ba algo Ela aj[ej]ta suas roupas Ela d[ej]xa suas coisas desarrumadas Ela fr[ej]a o carro Eu fr[ej]o demais Eu aj[ej]to meu armário Ela boch[e]cha o remédio Eu l[ow]vo muito Ela ajo[e]lha pra pegar uma coisa no Eu m[ej]o as coisas em cima da mesa Eu ajo[e]lho chão Eu resp[ej]to as leis Você amac[ej]a Ele chantag[ej]a todas as pessoas Vc chantag[i]a as pessoas Eu p[ej]to todas as coisas erradas Ele resp[ej]ta todas as pessoas Ele alm[e]ja conquistas Ele des[e]ja uma conquista Vc c[ej]a com seus amigos Vc conf[j]ta o bolo Você rech[ej]a o bolo Vc sem[ej]a seus amigos Eu aj[ej]to meus livros Você d[ej]xa sempre as coisas no Ele me chat[ej]a Ela ajo[e]lha todas as vezes chão Ele fr[ej]a todas as vezes Vc nom[ej]a uma pessoas amiga Eu nom[ej]o meus amigos Ela p[ow]pa todos os seus gastos Vc esp[e]lha sobre outras coisas Você esbrav[e]ja com as pessoas Ele aj[ej]ta seus sapatos Ele r[]ba tudo que ele vê Ela conf[ej]ta o bolo (gradualidade) Ela gr[e]lha a carne Ela des[e]ja Ele d[ej]xa tudo esparramado Vc plan[e]ja seu material de estudo Você boch[e]cha a água Ele gr[e]lha a comida demais Vc enf[ej]a todas as pessoas ao seu Ele afr[w]xa minhas roupas Vc p[ej]ta meus demais redor Eu enf[ej]o meus amigos Vc m[ej]a com seus amigos Ela c[ej]a com as amigas Ele c[ej]a com sua família Ela aj[ej]ta suas roupas Ela estr[ej]a uma peça Você f[]cha sua porta Eu fr[ej]o demais Ele esvazia o balde Eu alm[e]jo sucesso Eu l[ow]vo muito Eu rech[ej]o minha mochila Eu acons[e]ho meus amigos Eu ajo[e]lho Vc l[o]va a Deus Ela me chat[ej]a Vc amac[ej]a Ela sem[ej]a a árvore Eu r[ow]bo um lápis Eu p[ej]to todas as coisas erradas Eu amac[ej]o minha roupa Você me acons[e]lha Ele des[e]ja uma conquista Ela r[ow]ba um livro Eu me chantag[i]o Vc rech[ej]a o bolo Ele plan[e]ja um assalto Eu plan[e]jo minha vida Vc d[ej]xa sempre as coisas no chão Ele f[]cha a porta do seu quarto Ela l[ow]va seu Deus Eu nom[ej]o meus amigos Ele conf[j]ta o bolo Você afr[]xa sua roupa Ele c[ej]a com sua família Vc p[ow]pa Você me resp[ej]ta Vc f[]cha sua porta Ela m[ej]a o chocolate Ela me acons[e]lha Eu alm[e]jo sucesso Eu des[e]jo algo melhor para todos Ela esbrav[e]ja com as pessoas Eu acons[e]llho meus amigos Ela nom[ej]a suas amigas Ela me alm[e]ja Ela me chat[ej]a Ela esp[e]lha nas amigas Eu me chat[ej]o facilmente Eu r[ow]bo um lápis Ela plan[e]ja uma festa Eu afr[]xo minha calça Vc me acons[e]lha Vc chat[ej]a todas as pessoas a sua Ele me enf[ej]a volta Eu p[ow]po meu dinheiro Ela esvaz[ej]a o seu armário Eu rech[ej]o minha mochila Ele p[ow]pa o seu dinheiro Ela r[ow]ba um livro Ele d[ej]xa as suas coisas Vc l[o]va a Deus desarrumadas Ela sem[ej]a muito Ele f[]cha sempre a porta quando Eu aj[ej]to meu armário Ela p[ej]ta muito entra Ele ajo[e]lha para pegar uma coisa no Ele plan[e]ja um assalto Ele a chantag[i]a sempre chão Ela f[]cha a porta do seu quarto Eu gr[e]lho as carnes Ela chantag[ej]a todas a s pessoas Ele conf[j]ta o bolo Eu estr[ej]o todos os tênis Ele resp[ej]ta todas as pessoas Vc p[ow]pa Ela não afr[]xa os nós Você c[ej]a com seus amigos Ela m[ej]a o chocolate Eu sem[ej]o os cereais Ele me chat[ej]a Eu des[e]jo algo melhor para todos Eu f[]cho a porta Ele fr[ej]a todas as vezes Ela nom[ej]a suas amigas Você fr[ej]a todas as vezes Informante 28 207 Eu esp[]lho em você Ela ajo[e]lha sempre quando me vê Você estr[j]a todos os tênis Você nom[ej]a fulano de tal como o Você m[ej]a a maçã Você aj[ej]ta os peixes grande rei Ela aj[ej]ta sempre a cama Eu esbrav[]jo muito Você esp[e]lha em mim Eu fr[ej]o em cima Ele nom[ej]a você Ele r[ow]ba Eu l[ow]vo a Deus Ele boch[e]cha água Ela gr[e]lha a comida Eu ajo[e]lho sobre o milho Ele esp[e]lha em você Você plan[e]ja um seqüestro Eu p[ej]to, pois sou forte Ele m[ej]a o bolo Você enf[ej]a as pessoas Ele a des[e]ja bastante Ele rech[ej]a o bolo Ela c[ej]a nove e meia a comida Você rech[ej]a um belo frango Ele l[ow]va Ela estréia as novas roupas Você me d[ej]xa rápido Você alm[e]ja um carro novo Eu p[ow]po você Eu nom[ej]o rei Ele esbrav[]ja muito pouco Eu rech[ej]o aquela bela comida Você esbrav[e]ja sempre Eu conf[ej]to o bolo Ela r[ow]ba as pessoas Ela conf[ej]ta os bolos Ela enf[ej]a sua irmã por ter inveja Você l[ow]va as pessoas Ela des[e]ja um carro novo Eu c[ej]o um belo frango Ela sem[ej]a a semente Você boch[e]cha água quente Ele acons[e]lha sobre as coisas boas Ela a p[ej]ta porque é forte Ele afr[]xa os laços do meu tênis da vida Ele plan[e]ja casar com você Você f[]cha as portas Você gr[e]lha o peixe Ela f[]cha aquela porta Eu enf[ej]o as pessoas Você des[e]ja que ela apare seus Ele conf[ej]ta os bolos Ele c[ej]a uma bela comida cabelos Você poupa as pessoas Eu alm[]jo coisas novas Você ajo[e]lha sempre quando louva Ela m[ej]a a maçã Eu acons[e]lho coisas novas alguém Eu te des[e]jo Ela chat[ej]a muito Eu sempre d[ej]xo que você corte Ela nom[ej]a a nova música Eu r[ow]bo você meus cabelos Ela esp[e]lha em você Você acons[e]lha a ir embora Ele estr[j]a o filme hoje Ela plan[e]ja, mas não consegue Eu chantag[ej]o Ela rech[ej]a aquele cupim Você chat[ej]a sua irmã Eu plan[e]jo uma fuga maravilhoso Eu boch[e]cho saliva Ela l[ow]va você Ele sem[ej]a numa nova vida Ele a p[ow]pa de detalhes Você afr[]xa a corda Ele a p[ej]ta por se achar valentão Ela o d[ej]xa em maus lençóis Você não resp[ej]ta ninguém Você r[w]ba porque não tem Eu aj[ej]to os pés Ela não acons[e]lha ninguém dinheiro Ele ajo[ej]lha sempre Ela esbrav[e]ja muito Ela fr[ej]a pois não dirige bem Ela a chantag[ej]a sempre Ela alm[e]ja um carro novo Ela boch[e]cha água pois está com Ele a resp[ej]ta sempre Eu chat[ej]o as pessoas dor de dente Você c[ej]a uma bela mesa Eu afr[]xo a corda Eu m[ej]o a comida, pois eu sou um Você sem[ej]a uma nova vida Ele enf[ej]a as pessoas caridoso Ela a chat[ej]a com essas conversas Você end[w]sa as pessoas, é cego. Eu resp[ej]to as pessoas Ele fr[ej]a no sinal Ele end[w]sa você. Você a chantag[i]a sempre Ela poupa sempre Ele alm[e]ja aquela garota Ele aj[ej]ta os sapatos Você conf[ej]ta muito mal Ele d[ej]xa você sem graça Você o p[ej]ta, pois é forte Eu aj[ej]to você Ele gr[e]lha a mão dele Eu me chantag[i]o Eu esp[]lho alguma coisa. Eu conf[e]to tudo. Você estr[j]a o tênis. Eu c[ej]o tudo. Você aj[ej]ta as coisas. Ele acons[e]lha os outros. Eu esbrav[e]jo as coisas. Você gr[e]lha as coisas. Ele nom[ej]a as coisas. Você des[e]ja as coisas. Ele f[]cha a porta. Ele boch[e]cha Você ajo[e]lha a todos. Ele chantag[ej]a a moça. Ele esp[]lha as coisas. Eu d[e]xo tudo. Eu gr[e]lho ... Ele m[ej]a as coisas. Ele estr[j]a tudo. Eu estr[ej]o o tênis. Ele rech[ej]a as coisas. Ela rech[ej]a os biscoitos. E2la afr[]xa corda. Ele rech[ej]a o biscoito. Ele sem[ej]a tudo. Eu sem[ej]o as plantas. Ele l[ow]va a todos. Ele p[ej]ta tudo. Eu f[]cho a porta. Você alm[e]ja as pessoas. Você r[ow]ba as coisas. Você fr[ej]a o carro. Ele esbrav[e]ja com o cachorro. Ela fr[ej]a o carro. Informante 29 208 Ele boch[e]cha Você amac[ej]a as coisas. Ele m[j]a o sanduíche comigo. Eu m[ej]o as coisas. Eu p[ej]to tudo. Ele rech[ej]a o peru. Eu resp[ej]to as pessoas. Ele des[e]ja tudo. Ele l[ow]va sua mãe. Você chantag[i]a as pessoas. Você rech[ej]a os bolos. Você alm[e]ja ser feliz. Ele alm[e]ja as pessoas. Você d[ej]xa as pessoas. Ele esbrav[e]ja comigo. Você conf[ej]ta o bolo. Eu nom[ej]o as coisas. Eu conf[ej]to o bolo. Eu aj[ej]to o tênis. Você esbrav[e]ja com todo mundo. Ela se enf[ej]a. Ela ajo[e]lha no chão. Ela conf[ej]ta tudo. Eu c[j]o à noite. (gradualidade) Você nom[ej]a o cachorro. Ela des[e]ja todo mundo. Ele acons[e]lha seu filho. Você esp[e]lha as coisas. Você boch[e]cha as coisas. Você gr[e]lha o peixe. Ele r[]ba o lápis. Ele ajo[e]lha Você des[e]ja ser feliz. Ela gr[e]lha o arroz. Ele afr[]xa as cordas. Você ajo[e]lha no chão. Você plan[e]ja uma viagem. Você f[]cha a porta. Eu d[ej]xo minha casa. Você enf[ej]a (não foi capaz de fazer) Eu enf[ej]o o carro. (gradualidade) Ele estr[j]a o teatro. Ela c[ej]a as coisas. Ele c[ej]a as coisas. Ele rech[ej]a o peru. Ela estr[ej]a a roupa nova. Eu alm[]jo as coisas. Ela sem[j]a o campo. Eu p[ow]po as coisas. Eu acons[e]lho as pessoas. Ele p[ej]ta sua mãe. Eu rech[ej]o um bolo. Ela chat[ej]a todo mundo. Você r[]ba a caneta. Ela r[]ba um celular. Eu r[ow]bo as coisas. Ela fr[j]a o carro. Você l[ow]va a Deus. Você acons[e]lha as pessoas. Ela boch[e]cha no banheiro. Ela sem[ej]a tudo. (gradualidade) Eu chantag[ej]o as pessoas. Eu m[j]o o sanduíche. Eu amac[ej]o tudo. Eu plan[e]jo as coisas. Eu resp[j]to ela. Ela p[j]ta todo mundo. Ela l[]va a Deus. Você chantag[i]a seu amigo. Ele plan[e]ja as coisas. Você afr[]xa a corda. Ele alm[e]ja ser feliz. Ele f[]cha as coisas. Você resp[ej]ta todo mundo. Você conf[ej]ta o bolo. Ele conf[ej]ta o salgado. Ela acons[e]lha as pessoas. Você nom[ej]a o Presidente. (ele Você p[ow]pa o dinheiro. Ela esbrav[e]ja todo mundo. disse eu) Ela m[e]a as coisas com os outros. Ela alm[e]ja todos. Eu aj[ej]to meu cabelo. Eu des[e]jo as pessoas. Eu chat[ej]o todo mundo. Ele esp[]lha a mochila. Ela nom[ej]a o cachorro. Eu afr[]xo a corda. Ele r[ow]ba o lápis. Ela esp[ej]lha as coisas. Ele enf[ej]a a moto. Ela gr[e]lha ... Ela plan[e]ja as coisas. Ela end[ew]sa todo mundo. Você plan[]ja um bom plano. Você chat[ej]a as pessoas. Ela enf[j]a (não conseguiu fazer) Você se enf[j]a. Eu boch[e]cho as coisas. Ele p[ow]pa o dinheiro. Ela d[ej]xa a casa. Ela c[j]a à noite. (gradualidade) Informante 30 Eu aj[ej]to uma porta. Ela estr[j]a a peça. Eu me p[ow]po. Eu rech[ej]o peru. Ele ajo[e]lha no chão. Ele r[ow]ba o lápis. Ela chantag[ej]a as pessoas. Ele f[]cha a janela. Você l[ow]va seu pai. Ele rej[ej]ta ela. Ele chantag[ej]a ela. Ela sem[ej]a as sementes. Você c[ej]a as coisas. Eu gr[e]lho a carne. Ela p[j]ta seu pai. (gradualidade) Você sem[ej]a as coisas. Eu estr[j]o o teatro. Ele plan[e]ja um bom plano. Ele chat[i]a todo mundo. Ela afr[]xa a calça. Ele conf[ej]ta a torta. Ele fr[ej]a Eu sem[ej]o a fazenda. Você p[ow]pa o suco. Ela p[w]pa tudo. Ele f[]cha a porta. Ela m[j]a a coca. Ele aj[ej]ta tudo. Você fr[ej]a o carro. Eu des[e]jo limpar a casa. Ele d[ej]xa as pessoas. Eu esp[e]lho no rádio. Ela esvaz[ej]a a piscina. Ele gr[e]lha as coisas. Você estr[j]a o cinema. Eu des[e]jo dormir. Você p[ej]ta todo mundo. Você aj[ej]ta o cabelo. Ela nom[ej]a sua mãe. Você m[ej]a as coisas com os outros. Eu esbrav[e]jo com ele. Você esp[e]lha o anel. (disse eu ) Ela aj[ej]ta as coisas. Ele nom[j]a o Presidente. Ela esp[]lha o carro. Eu fr[ej]o tudo. (gradualidade) Ele boch[]cha todos os dias. Ela plan[e]ja um bom plano. Eu l[ow]vo a Deus. (gradualidade) Você chat[ej]a seu irmão. Eu ajo[e]lho a todos. Ele esp[]lha o padre. Ela esvaz[ej]a a piscina. 209 Eu boch[e]cho muito. Ele p[ow]pa seu leite. Ela d[ej]xa o carro no chão. Eu me end[w]so Infomante 31 Eu aj[ej]to cabelo. eu recheio a carne ela r[ow]ba a mim vc l[ow]va a Deus ela sem[ej]a a lavoura Ele ajo[e]lha no chão. Ele f[]cha o carro ele p[ej]ta amim Ela chantag[ej]a sua amiga. Ele chantag[ej]a a mim ele plan[e]ja ser feliz Ele resp[ej]ta seus pais. Eu gr[]lho a carne ela f[]cha a casa Você c[ej]a à noite. Eu estr[j]o hoje ele conf[j]ta o bolo Você sem[ej]a o campo. Ela afr[]xa a corda vc p[ow]pa pouco Ele chat[ej]a sua família. Eu sem[ej]o a semente ela m[ej]a a laranja Ele fr[ej]a o carro. Eu fécho a porta eu des[e]jo o sucesso Ela p[ow]pa sua família. Vc fr[ej]a demais ela nom[ej]a o presidente Ele aj[ej]ta sua roupa. Eu me esp[]lho em vc ela esp[e]lha em Madona Ele d[ej]xa sua mochila no chão. Vc estr[j]a amanhã ela plan[e]ja ser feliz Ele gr[e]lha um arroz. Vc aj[ej]ta o carro vc chat[ej]a a mim Você p[j]ta seu irmão. Eu esbrav[e]jo muito eu boch[e]cho todo dia (gradualidade) Ele nom[ej]a o deputado ele p[ow]pa muito Você m[ej]a um sanduíche. Ele boch[]cha toda manhã ela d[ej]xa na saudade Ela se aj[ej]ta. Ele se esp[]lha em mim eu aj[ej]to a roupa Eu fr[j]o o carro. Ele m[j]a a alaranja ele ajo[e]lha-se no canto Eu l[ow]vo minha família. Ele rech[ej]a o bolo ela chantag[ej]a o patrão (gradualidade) Ele l[w]va a Deus ele resp[ej]ta a mim Eu ajo[]lho no chão. Vc alm[e]ja vc vc c[ej]a com seus parentes Você amac[ej] a roupa. Ele esbrav[e]ja comigo vc sem[ej]a em casa Eu p[ej]to meu irmão. Eu conf[ej]to o bolo ele chat[ej]a a mim Ele des[e]ja enxaguar a roupa. Ela enf[ej]a a si própria ele fr[ej]a o carro Você rech[ej]a o peru. Eu c[ej]o com meus parentes ela p[ow]pa muito Você d[ej]xa sua mochila no chão. Ele acons[e]lha amim ele aj[ej]ta a roupa Eu amac[ej]o ela. Vc gr[]lha a carne ele d[ej]xa todos sem graça Eu nom[ej]o o presidente. Vc des[e]ja amim ele gr[e]lha a carne Você esbrav[e]ja com seu irmão. Vc ajo[e]lha demais vc p[ej]ta a mim Ela conf[ej]ta a torta. Eu d[ej]xo vc vc m[j]a o bolo Ela des[e]ja confeitar o bolo. Ele est[j]a amanha ela aj[ej]ta a roupa Você boch[e]cha todos os dias. ela rech[ej]a o bolo eu fr[ej]o o carro Ele afr[]xa sua calça. ele esem[ej]a a lavoura eu louvo a Deus Você f[]cha o carro. ele p[ej]ta amim eu ajo[ej]lho na igreja Eu me enf[ej]o. ela fr[ej]a demais o carro eu p[ej]to a vc Ele c[ej]a à noite. ela boch[e]cha todo dia ele des[e]ja a mim Eu alm[e]jo ser feliz. eu m[ej]o o bolo vc rech[ej]a o bolo Eu acons[e]lho ele. eu resp[ej]to a todos vc d[ej]xa todos sem graça Ela chat[ej]a seu amigo. vc chantag[ej]a seu patrão eu nom[ej]o o presidente Eu r[ow]bo o tênis. ele alm[e]ja o sucesso vc esbrav[e]ja com todos Você acons[e]lha ela. vc conf[ej]ta o bolo ela conf[ej]ta o bolo Eu chantag[ej]o ele. (gradualidade) eu aj[ej]to a roupa ela des[e]ja o sucesso Eu plan []jo um bom plano. ela ajo[e]lha no milho vc boch[]cha todo dia Ela l[ow]va o carro. vc nom[ej]a a mim ele afr[w]xa o nol Você af[ow]xa o tênis. vc esp[]lha-se em mim vc f[]cha o carro Você resp[ej]ta seus pais. ele rouba a todos eu enf[j]o a vc Ela acons[e]lha seus amigos. ela gr[]lha a carne ele c[ej]a com seus pais Ela esbrav[e]ja com sua mãe. vc planeja a construção da casa eu alm[e]jo a fama Ela alm[e]ja ser feliz. vc enf[j]a eu aco[e]nselho vc Eu chat[ej]o ele. ela c[ej]a a noite ela chat[ej]a a mim Eu afr[ow]xo a roupa. ela estr[ej]a hoje eu r[ow]bo o carrro Ele enf[j]a sua casa. eu p[ow]po dinheiro vc acons[e]lha a todos 210 eu chantag[ej]o o professor Eu resp[ej]to ela Você d[ej]xa a casa eu plan[e]jo a minha casa Você chantag[i]a ela Eu nom[ej]o vc ela l[ow]va a Deus Ele alm[e]ja o cargo Você esbrav[e]ja muito vc afr[]xa a corda Você conf[ej]ta o bolo Ela conf[ej]ta bolo vc resp[ej]ta a todos Eu aj[ej]to as calças Ela des[e]ja a todos ela acons[e]lha a mim Ela ajo[e]lha na terra Você boch[e]cha com colutório ela esbrav[e]ja comigo Você nom[ej]a a mim Ele afr[ow]xa a porta (gradualidade) ela alm[e]ja o sucesso Você esp[e]lha nele Você f[e]cha a porta eu chat[ej]o a vc Ele r[ow]ba o banco Eu enf[j]o o lugar eu afr[]xo a corda Ela gr[e]lha o bife Ele c[ej]a hoje ele enf[ej]a a esposa Você plan[e]ja o futuro Eu alm[e]jo o cargo Você enf[ej]a o ambiente Eu acons[e]lho ele Ela c[ej]a a sopa Ela chat[ej]a a mim Ele estr[j]a no teatro Eu r[ow]bo o banco Eu p[ow]po a grana Você acons[e]lha a ela Eu rech[ej]o o bolo Eu chantag[ej]o vc Ele f[]cha a porta Ela r[ow]ba a fita Eu plan[e]jo a vida Ele me chantag[i]a Você l[ow]va a Deus Ela l[w]va a Deus Eu gr[e]lho a carne Ela sem[ej]a o pão Você afr[o]xa o nó Eu estr[j]o no teatro Ela p[ej]ta o pai Você resp[ej]ta a mim Ela afr[]xa o laço Ele plan[e]ja tudo Ela acons[e]lha a ele Eu sem[ej]o o trigo Ela f[]cha a caixa Ela esbrav[e]ja muito Eu f[e]cho a porta Ele conf[ej]ta o bolo Ela alm[e]ja vc Eu sem[ej]o o trigo Você p[ow]pa o dinheiro Eu chat[ej]o a todos Você fr[ej]a o carro Ela m[ej]a o cargo Eu afr[ow]xo o nó Eu me esp[e]lho em vc Eu des[e]jo ela Ele enf[ej]a o lugar Você estr[j]a no teatro Ela nom[ej]a a mim vc end[ew]sa a mim Você aj[ej]ta as calças Ela esp[e]lha em mim eu end[w]so.... Eu esbrav[e]jo com vc Ela plan[e]ja a vida Ele nom[ej]a a mim Você chat[ej]a a mim Ele boch[]cha Eu boch[e]cho com o remédio Ele esp[]lha Ele p[ow]pa o dinheiro Ele m[ej]a comigo (gradualidade) Ela d[ej]xa a casa Ele rech[ej]a o bolo Eu aj[ej]to a calça (gradualidade) Ele rech[ej]a tudo Ele ajo[e]lha no chão Ele l[ow]va a Deus Ela chantag[ej]a Você alm[e]ja o cargo Ele resp[ej]ta o pai Ele me esbrav[]ja Você c[ej]a o bolo Eu conf[ej]to o bolo Você sem[ej]a o grão Ela enf[ej]a o lugar Ele chat[ej]a a mim Eu c[ej]o hoje Ele fr[ej]a o carro Ele acons[e]lha a mim Ela p[ow]pa a grana Você gr[e]lha a carne Ele aj[ej]ta a calça Você des[e]ja ela Ele d[ej]xa a casa Você ajo[e]lha no altar Ele gr[e]lha o bife Eu d[ej]xo vc brincar Você p[ej]ta ela Informante 32 Ele estr[j]a a bicicleta Você m[ej]a comigo Ela rech[ej]a o bolo Ela aj[ej]ta a calça Ele sem[ej]a o trigo Eu fr[ej]o o carro Ele p[j]ta a mulher Eu l[ow]vo a Deus Você r[ow]ba o banco Eu ajo[e]lho no chão Ela fr[ej]a o carro Eu p[ej]to vc Ela boch[]cha com colutório Ele des[e]ja a ela Eu m[ej]o o picolé Você rech[j]a o bolo 211 Inform. 2 Inform. 3 Inform. 4 Inform. 5 Inform. 6 Inform. 7 Inform. 8 Inform. 9 Inform. 10 Inform. 11 Inform. 12 Inform. 13 Inform.1 4 Inform. 15 Inform. 16 Inform. 17 Inform. 18 Inform. 19 Inform. 20 Inform. 21 Inform. 22 Inform. 23 Inform. 24 Inform. 25 Inform. 26 Inform. 27 Inform. 28 Inform. 29 Inform. 30 Inform. 31 Inform. 32 total eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela Inform. 1 louvar afroux a respeit a deixar peitar ajeitar frear mear enfear cear nomea r semea r chatea r chanta g verbos pessoas Abertura vocálica nos verbos por informante e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 2 0 6 2 1 2 8 7 9 4 6 6 8 5 6 4 1 8 2 1 0 0 2 1 2 3 1 0 0 0 1 2 1 0 29 27 32 30 2 2 6 9 Inform. 1 Inform. 2 Inform. 3 Inform. 4 Inform. 5 Inform. 6 Inform. 7 Inform. 8 Inform. 9 Inform. 10 Inform. 11 Inform. 12 Inform. 13 Inform.1 4 Inform. 15 Inform. 16 Inform. 17 Inform. 18 Inform. 19 Inform. 20 Inform. 21 Inform. 22 Inform. 23 Inform. 24 Inform. 25 Inform. 26 Inform. 27 Inform. 28 Inform. 29 Inform. 30 Inform. 31 Inform. 32 eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela eu vc ele ela o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e o o o o o o o o o o o o o e e e e e e e e e e o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e o o o o o o e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e 2 1 1 2 10 12 12 14 10 5 5 2 12 7 14 5 0 1 0 0 3 3 3 1 1 0 1 0 14 8 7 9 1 2 2 1 14 9 16 5 7 9 16 2 25 22 29 27 22 9 22 14 48 15 10 20 21 14 27 23 13 17 7 17 18 16 24 12 22 11 5 13 41 21 10 13 16 25 21 23 590 total total pessoas tota l fechar bochech ar espelhar aconsel har grelhar ajoelhar planejar desejar esbravej ar almejar roubar poupar verbos 212