Fármacos antiinflamatórios esteroidais (AIES)

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Faculdade de Imperatriz
FACIMP
Fármacos antiinflamatórios
esteroidais (AIES)
Disciplina: Farmacologia
Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro
5o Período de Farmácia e Bioquímica
1o Semestre de 2007
Prof. Dr. Paulo Roberto
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Principais Ações dos Glicocorticóides
AÇÕES METABÓLICAS
9 Sobre os carboidratos: È a captação e utilização da
glicose e Ç da gliconeogênese = hiperglicemia.
9 Sobre as proteínas: Ç catabolismo, È do anabolismo
9 Sobre os lipídios: efeito permissivo sobre os hormônios
lipolíticos e redistribuição da gordura (Síndrome de
Cushing)
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Principais Ações dos Glicocorticóides
AÇÕES REGULADORAS
9 Sobre o hipotálamo e a hipófise anterior: ação de
retroalimentação negativa, resultando em diminuição
da liberação dos glicocorticóides endógenos.
9 Sobre os eventos vasculares: vasodilatação
reduzida, diminuição da exsudação de líquidos.
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Principais Ações dos Glicocorticóides
AÇÕES REGULADORAS
9 Sobre os eventos celulares:
• nas áreas de inflamação aguda: È do influxo e da
atividade dos leucócitos;
• nas áreas de inflamação crônica: È da atividade nas
células mononucleares, È proliferação de vasos
sangüíneos, È fibrose.
• Nas áreas linfóides: È expansão das cels T e B e ação
È das cels T secretoras de citocinas.
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Principais Ações dos Glicocorticóides
AÇÕES REGULADORAS
9 Sobre os mediadores inflamatórios e imunes:
• È na produção e ação das citocinas, incluindo muitas
interleucinas, TNFγ;
• È da produção de eicosanóides;
• È da produção de IgG;
• È dos componentes do complemento do sangue;
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Principais Ações dos Glicocorticóides
AÇÕES REGULADORAS
9 Efeitos globais:
• È da inflamação crônica e nas reações autoimunes;
entretanto, ocorre também deteriorização da
cicatrização
• deteriorização da cicatrização e È nos aspectos
protetores da resposta inflamatória.
9 AÇÕES ANTIINFLAMATÓRIAS E IMUNOSSUPRESSORAS
• Inibição da transcrição dos genes COX-2 e de
citocinas (interleucinas).
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Farmacocinética
•
Administração: oral, tópica e parenteral
Æ Ligação às proteínas plasmáticas;
Æ globulinas de ligação dos glicocorticóides no sangue;
Æ penetram nas cels por difusão;
Æ metabolizados no fígado.
O
cortisona
CH3
12
O
1
19
A
3
O
18
17
9
hidrocortisona
CH3
HO
OH
16
D
C
10
2
21
OH
13
11
CH3
O
20
OH
OH
CH3
14
15
8
B
7
5
6
4
O
O
O
prednisona
prednisolona
CH3
O
CH3
OH
HO
OH
CH3
OH
OH
CH3
A
O
O
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¾ Escolha
¾ Uso sistêmico agudo: qualquer agente
¾ Uso sistêmico crônico: prednisona ou metilprednisolona
(experiência de emprego e duração de efeito intermediária)
¾ Uso tópico:
9 beclometasona e budesonida (inalatório);
9 triancinolona e metilprednisolona (intra-articular);
9 hidrocortisona, triancinolona, betametasona, halcinonida e
clobetasol (cutâneo)
¾ Princípios de escolha
9 Usar após tentativas com medicamentos de menor risco;
9 Usar as menores doses eficazes, pelo menor tempo possível;
9 Objetivar melhora sintomática e não remissão completa;
9 Descontinuação lenta e gradual no uso prolongado.
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Efeitos Indesejáveis
• Os efeitos indesejáveis são observados
principalmente
com
o
uso
sistêmico
prolongado como agentes antiinflamatórios
ou imunossupressores:
9 Supressão da resposta à infecção;
9 Supressão da síntese de glicocorticóides
endógenos;
9 Ações metabólicas;
9 Síndrome de Cushing.
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9
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Propriedades Farmacológicas
Ação Curta (<12 h)
Ef. Antiinflamat.
- Hidrocortisona
Ef. Mineralocort.
1
1
0,8
0,8
- Prednisona
4
0,3
- Prednisolona
5
0,8
- Metilprednisolona
5
0,5
- Triancinolona
5
0
- Corticosona
Ação Intermediária (18 – 36 h)
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Propriedades Farmacológicas
Ação Prolongada (36 – 54 h)
Ef. Antiinflamat. Ef. Mineralocort.
- Betametasona
30
0
- Dexametasona
30
0
- Parametasona
10
0
- Fludrocortisona
10
125
- Desoxicorticosterona
0
20
Mineralocorticoídes
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Principais indicações clínicas
9 Terapia de reposição para pacientes com insuficiência
renal:
• Ministrar juntamente com um mineralocorticóide.
9 Terapia antiinflamatória e imunossupressora
•
na asma (por inalação, ou, nos casos graves, por via
sistêmica)
•
topicamente, em condições inflamatórias da pele, dos
olhos, ouvidos e nariz.
•
nos estados de hipersensibilidade (p. ex., reações
alérgicas graves a drogas ou ao veneno de insetos)
•
em doenças auto-imunes (artrite reumatóide, anemia
hemolítica, púrpura trombocitopênica idiopática)
•
na prevenção da doença de enxerto.
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Principais indicações clínicas
9 Terapia de doenças neoplásicas:
• em combinação com agentes citotóxicos no
tratamento de malignidade especifícas (p. ex.,
Doença de Hodgkin, leucemia linfocítica aguda)
• para reduzir o edema cerebral em pacientes com
tumores cerebrais primários e metastásicos
(dexametasona)
• como componente do tratamento anti-emético em
combinação com a quimioterapia
QUANDO UTILIZADOS COMO AGENTES
ANTIINFLAMATÓRIOS E IMUNOSSUPRESSORES, AS
AÇÕES METABÓLICAS TORNAM-SE EFEITOS
INDESEJÁVEIS
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