Incidência de Desenvolvimento de Câncer do Sistema Nervoso

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II Simpósio Estadual de Ensino Pesquisa e Extensão da FBJ, II Encontro Institucional do
PROUPE/FBJ e III Encontro Institucional do Pibid/FBJ - ISBN: 978-85-5722-016-4
Incidência de Desenvolvimento de Câncer do Sistema Nervoso Central
no Estado de Pernambuco, Brasil.
Mirelle Lauana de Medeiros Valença1*, Rogeany Lima Espíndola2, Nicole Naiara Torres3, Rozivania
Clemente Cavalcante4.
1- Estudante de Enfermagem da Faculdade de Belo Jardim - FBJ; *[email protected]
2-4 Estudantes de Enfermagem da Faculdade de Belo Jardim - FBJ
Palavras Chave: Câncer, Sistema Neurológico, Hereditariedade.
Introdução
Os tumores do sistema nervoso central (SNC)
surgem em diferentes áreas e a partir de diferentes
tipos de células, manifestando vários sintomas e
afetando diversas funções neurológicas do mesmo,
além de que são classificados em grupos de acordo
com a rapidez do seu desenvolvimento. Ainda não
há esclarecimentos que indiquem causas
especificas para o câncer de SNC, no entanto há
alguns relatos que relacionam sua principal
incidência com algumas síndromes hereditárias
raras em especial a Li-Fraumeni (INSTITUTO
ONCOGUIA, 2013). Porém é importante lembrar
que as junções de causas externas e internas
aumentam a probabilidade de transformações
malignas nas células normais. Desta forma seu
surgimento depende da intensidade e da duração
da exposição das células aos agentes agressores
(INSTITUTO
NACIONAL
DO
CÂNCER/MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).
Esta pesquisa teve como principal objetivo
conhecer a taxa de incidência de casos novos do
câncer do SNC no estado de Pernambuco,
buscando compreender sua etiologia e ações que
possam ser desenvolvidas na sua prevenção.
Metodologia
O estudo se caracteriza como uma pesquisa
teórica, exploratória, descritiva, com abordagem
quantitativa, objeto de pesquisa bibliográfica e
análise de dados secundários obtidos a partir de
coleta online realizada no Instituto Nacional do
Câncer ano 2016, com finalidade de análise da
incidência de casos de câncer do Sistema Nervoso
Central no estado de Pernambuco no ano de 2016.
Resultados e Discussão
Entre as neoplasias pediátricas 17% a 25%
correspondem aos tumores do sistema nervoso
central (SNC) representando a segunda neoplasia
mais frequente da infância, nos países
desenvolvidos (CARTUM, PASCHOAL, MORI,
2015). De acordo com o Instituto Nacional de
Câncer (2015) no Brasil, 4% das mortes por câncer
estão relacionadas com os tumores cerebrais. Para
o Brasil, no ano de 2016, estimam-se 5.440 casos
novos de câncer do Sistema Nervoso Central
(SNC) em homens e 4.830 em mulheres. No ano
de 2014 a estimativa de novos casos de câncer do
SNC no estado de Pernambuco, segundo o INCA,
evidenciaram 210 em homens e 160 em mulheres,
porém em 2016, os dados corresponderam,
respectivamente homens e mulheres representam
220 e 190 casos, ou seja, ocorreu o aumento na
taxa bruta equivalente a 0,20(homens) e
0,64(mulheres). Para mudar esse quadro é
necessário mudanças no estilo e hábitos de vida
para que se consiga o controle do aumento de
incidência dos cânceres do SNC. Além de
desenvolvimento de ações e regulamentações
governamentais, quanto mais cedo o câncer é
diagnosticado, maior será a chance de cura e da
qualidade
de
vida,
além
da
relação
efetividade/custo ser melhor (BRASIL e INCA,
2008). Devido a isto é importante ressaltar que as
famílias com membro acometido por câncer devem
ser ensinadas quanto à possibilidade genética
assim, buscam por realização de um diagnóstico
precoce,
motivando
a
diminuição
da
morbimortalidade na família e auxilia na qualidade
de vida do paciente, proporcionando que o mesmo
adote medidas preventivas quanto para sua família
como para si próprio no aparecimento de outros
tipos de cânceres.
Conclusão
Visto que a maioria dos casos de câncer do
sistema nervoso central esteja relacionada com
alguma síndrome como a de Li-Fraumeni do gene
p53, ainda sim é necessária à ação de fatores
carcinogênicos para que o câncer se desenvolva.
Desta forma, a incidência de 410 casos de câncer
do SNC, no ano de 2016, faz com que se pense
que as ações educativas em saúde ainda não estão
sendo suficientes e eficazes, além de mostrar que
devido os serviços públicos de saúde não
disponibilizarem exames genéticos de identificação
das síndromes, a triagem precoce não é realizada e
quando o paciente portador da mesma descobre às
vezes pode ser tarde demais. Contudo, há a
necessidade de profissionais capacitados para
atuar na área, porém os mesmos também
necessitam de instrumentos de trabalho disponíveis
que os ajude nas ações educativas da população.
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde e INCA. Ações de
enfermagem para o controle de câncer um proposta de
integração ensino-serviço. Revista atualizada, 3ª edição.
Rio de Janeiro, 2008.
CARTUM Jairo, PASCHOAL Rebeka, MORI, P.G. Koyti
Yoshida. Diagnóstico precoce dos tumores cerebrais na
infância: um desafio para o Pediatra. Moreira Jr. Editora.
Pediatria Moderna Jan, 2015.
INSTITUTO ONCOGUIA. Tumores Cerebrais. Arquivo,
Setembro, 2013.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Estimativa 2016:
Incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2015.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER/ MINISTÉRIO DA
SAÚDE. Abordagens básicas para o controle do câncer.
Rio de Janeiro, 2011.
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