Um novo recurso para o isolamento de lectinas ligante

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Um novo recurso para o isolamento de lectinas ligante de D-galactose por
cromatografia de afinidade
Caio Pavão Tavares, Universidade Federal do Maranhão; Clicia Rosane Costa França Nino,
Universidade Federal do Maranhão; Herminio de Sousa Lima, Universidade Federal do Maranhão;
Andrea Priscily Lima Pavão, Universidade Federal do Maranhão; Walbert Edson Muniz Filho,
Universidade Federal do Maranhão; Israel Higino de Sousa, Universidade Federal do Maranhão;
Carmine Bezerra Barbosa Ribeiro, Universidade Federal do Maranhão; Thiago Castro Mubarack,
Universidade Federal do Maranhão; Luma Nayara Bulhão Viana, Universidade Federal do Maranhão;
Ivone Garros Rosa, Universidade Federal do Maranhão;
Introdução: As lectinas consistem em proteínas ou glicoproteínas de origem não imunológica, que
possuem pelo menos um domínio não catalítico de ligação a carboidratos, capaz de ligar-se a
mono ou oligossacarídeos específicos. Esta ligação não altera a estrutura covalente dos resíduos
de carboidratos. Estão presentes em uma grande diversidade de organismos desde vírus até os
animais superiores. A capacidade que as lectinas apresentam de interagir com diferentes
carboidratos confere a elas uma grande diversidade de atividades e aplicações biotecnológicas.
O mescanismo mais utilizado para o isolamento das lectinas é a cromatografia de afinidade com
matriz contendo carboidratos imobilizados. Esta técnica explora as propriedades biológicas das
lectinas em se ligarem a carboidratos. Neste sentido podemos ter o isolamento da lectina em
apenas um passo cromatográfico. A produção das colunas cromatográficas pode ser realizada a
partir de polissacarídeos vegetais, o qual é modificado quimicamente e estabilizado através de
ligações cruzadas. O objetivo deste trabalho é isolar os polissacarídeos endospérmicos de Senna
alata e produzir matrizes de afinidade para o isolamento de lectinas. Materiais e Métodos: As
sementes de S. alata foram coletadas em Viana, Maranhão, Brasil. O isolamento do
polissacarídeo foi realizado após a remoção dos endospermas e extração exaustiva com água
por 10 minutos. O extrato gomoso obtido foi tratado com álcool etílico (1:3) para subsequente
precipitação do carboidrato. Os polissacarídeos obtidos foram reticulados com epicloridrina para
produzir matrizes insolúveis. Em seguida a matriz foi empacotada em colunas de vidro para a
montagem das colunas cromatográficas. O teste de eficiência da matriz foi realizado utilizando
extrato proteico de sementes de Artocarpus integrifolia e Dioclea altissima. As frações obtidas
foram monitoradas por espectrofotometria a 280 nm. Resultados e Discussão: Quando os
extratos proteicos foram submetidos à cromatografia de afinidade nas matrizes produzidas de S.
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alata,
somente as lectinas D-galactose ligantes (Jacalina) de A. integrifolia foram retidas. Não
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Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=476"
houveram frações retidas da lectina D-glucose/D-manose ligante (DAL) das sementes de D.
altissima. O endosperma de S. alata é uma fonte rica de polissacarídeos e que ao ser reticulado
apresentou capacidade de retenção de lectinas D-galactose ligante. A interação entre lectinas e
carboidratos é dependente das substituições e orientação da OH nos carbonos C2, C3 e C4 do
açúcar e, assim, as lectinas podem ser agrupadas em ligantes de L-fucose, D-glucose/D-manose,
D-galactose/N-acetil-D-galactosamina,
N-acetil-D-glicosamina,
ácido
siálico
entre
outros.
Conclusão: Assim, esta semente é adequada para produção de matrizes de afinidade pra isolar
lectinas ligantes de D-galactose como a jacalina, sugerindo consequentemente que o
polissacarídeo endospérmico das sementes de S. alata é do tipo galactomanana.
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Registro: http://gpicursos.com/slab2015/Sistema/trabalho-pdf.php?id=476"
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