OBS: Cole em eu caderno, pois será com ele que você estudará para a realização da prova. 6º Ano – História Professora Mônica RESUMO – Antigo Egito e Povos do Oriente O Antigo Egito A Civilização do Egito nasceu no Nordeste do continente africano há mais 5 mil anos, próximo as margens do Rio Nilo. O clima rigoroso do deserto fez com que as margens do rio Nilo se tornassem áreas férteis no meio do deserto. Essas terras eram férteis por causa das cheias pelas intensas chuvas que Observe aprovocadas imagem e responda: caem na nascente do rio, e atravessam 1) Quais umaatividades extensãode desobrevivência terra de mais você de 6 mil consegue observar? quilômetros. ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ 2) Como eram as construções no Antigo Egito? ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ Responda em sua apostila a página 41. No entanto, nem sempre essas cheias traziam apenas farturas. Muitas vezes, elas também destruíam as plantações e as aldeias, pois eram muito violentas. Os egípcios construíram reservatórios para armazenar grandes quantidades de água, abastecendo as regiões mais distantes. A água foi tão importante para a civilização egípcia que o historiador grego Heródoto (século 5 a.C.) Afirmou: “ A maior parte do Egito é uma dádiva do Nilo”. O Poder do Faraó O rei do Egito passou a ser chamado de faraó, termo que significa “rei das duas Terras”. Com o tempo, os faraós foram adquirindo cada vez mais poderes, criando leis, impostos, comandando o exército, a produção agrícola e a utilização da água. Foi sob o poder desses reis que o Egito construiu as maiores obras de engenharia. Além disso, a maior parte das terras era do governo. Como esses faraós conseguiram acumular tanto poder? O poder dos faraós estava baseado na religião, pois a população via na figura do faraó uma representação dos deuses. Os egípcios obedeciam às rígidas regras estabelecidas pelo rei porque temiam ser castigados. Os faraós organizavam as construções de obras, como pirâmides, templos e canais de irrigação. Eram chefes do exército e determinavam os impostos a serem pagos, criavam as leis e decidiam para quem doariam as terras do governo. O sistema do governo em que o rei é considerado uma divindade é chamado de monarquia teocrática. O Egito dividiu o governo teocrático em três partes que foram: Antigo Império – 3200 a 2000 a. C. Médio Império – 2000 a 1580 a. C. Novo Império – 1580 a 1085 a. C. Antigo Império Durante o Antigo Império, os faraós conquistaram enormes poderes no campo religioso, militar e administrativo. Essa época foi conhecida como a época das pirâmides. O primeiro a criar uma pirâmide foi o rei Djezer e seu arquiteto Imhotep, em Sakara. Mais tarde um outro faraó, Snefer, inspirado nessa pirâmide construiu três pirâmides, porque só a ultima tinha condições de abrigar a múmia do rei. O filho (Kufu ou Keops), o neto (Quefrem) e o bisneto (Mikerinos) de Snefer construíram as magníficas pirâmides de Gizé. A família da 5ª dinastia talvez tenha sido a família mais poderosa de toda a historia do Egito. A sociedade era dividida em funcionários que auxiliavam o faraó e uma imensa legião de trabalhadores pobres, que se dedicavam à agricultura, ás construções e arcavam com pesados tributos. No Antigo Império, a capital do Egito foi, primeiro, a cidade de Tinis; depois, a de Mênfis. Por volta de 2400 a.C., O Império Egípcio foi abalado por uma série de revoltas lideradas pelos administradores de províncias. O objetivo destas era enfraquecer a autoridade do faraó. Com a autoridade enfraquecida, o poder do faraó declinou, a sociedade egípcia desorganizou-se e o Egito viveu um período de distúrbios e guerra civil. Médio Império Representantes da nobreza de Tebas conseguiram reunir forças para acabar com as revoltas que abalavam o Egito. Essa cidade acabou tornando-se a capital do Império Egípcio. Dela surgiram novos faraós que governaram o império nos séculos seguintes. Durante o Médio Império, o Egito atingiu certa estabilidade política, crescimento econômico e florescimento artístico. Isso impulsionou a ampliação das fronteiras, levando a conquista militar da Núbia. Por volta de 1750 a.C., o Egito foi invadido pelos hicsos (povo nômade vindo do Oriente Médio), que se mostraram superiores aos egípcios em termos de técnicas militares. Dessa forma os invasores conseguiram dominar a região norte do Egito e estabelecer a capital em Ávaris. Assim permaneceram por, aproximadamente, 170 anos. Novo Império Novamente a nobreza de Tebas reuniu forças e conseguiu expulsar os hicsos, restabelecendo a unidade política do Egito. Iniciou-se, então, o Novo Império. Usando técnicas militares aprendidas com os hicsos, os faraós organizaram exércitos permanentes, lançando-os em guerras de conquistas. Assim, invadiram territórios do Oriente Médio, dominando cidades como Jerusalém, Damsco, Assur e Babilônia. Os povos dominados eram obrigados a pagar tributos ao faraó em forma de ouro, escravos, alimentos, artesanato etc. Nessa época é que existiu os faraós mais famosos, como Hatchepsut, Akenaton, Ramsés - O Grande, entre outros. A Rainha Hatchepsut governou o Egito, mesmo sendo uma mulher, e não foi um mal governo: ela construiu maravilhosos monumentos que são muito conhecidos hoje em dia, mas depois de morta seu nome foi apagado. Os egípcios não gostava da idéia de terem sidos governados por uma mulher. Ramsés, O Grande além de ter sido um grande guerreiro foi um grande construtor, foi ele que construiu os templos em Abu Simbel, ele é até citado na bíblia, na historia de Moisés ele seria o faraó que se recusou a soltar o "povo de Moisés". Akenaton foi um grande revolucionário, ele implantou o monoteísmo, fazendo todos acreditarem apenas em Aton o deus Sol. Ele também mudou a capital do Egito de Tebas para El-amarna. Mas depois seu filho, Tutankamon voltou a antiga capital do Egito. Tutankamon se tornou famoso por sua tumba encontrada intacta. Ele tinha 9 anos quando virou faraó e morreu aos 18. A partir de 1167 a.C., o Império Egípcio foi agitado por revoltas populares, entrando em período de decadência. A maioria da população era sobrecarregada de impostos e afundava em crescente pobreza. Enquanto isso, o faraó e sua família, os chefes militares e os sacerdotes exibiam luxo, riqueza e poder. Responda em sua apostila a página 46. A economia Egípcia Uma das características da economia egípcia era o poder centralizador do Estado na figura do Faraó. A pedido do Imperador, os artesãos eram requisitados para a construção de templos e para a fabricação de armas para o exército. Com isso o comércio externo tornou-se possessão do Estado, pois só ele dispunha de material em demasia para a exportação. Era comum o cultivo do linho, do algodão, da vinha, dos cereais e da oliveira. Os animais mais utilizados nesse período foram o boi e o asno, mas existia a criação de carneiros, cabras e gansos. O uso do cavalo só ocorreu no nono império, e o camelo, animal símbolo da civilização egípcia, só foi utilizado na época de Ptolomeu. Apesar de a agricultura ser a principal base econômica, já existiam em pequena quantidade indústrias de cerâmicas, de mineração e têxteis. Religião no Antigo Egito Os antigos egípcios cultuavam diversos deuses, por isso, eram considerados politeístas. Esses deuses poderiam ter a forma humana (antropomorfismo), de animais (zoomorfismo) ou misturar as características de ambas às formas. Além dos deuses, adoravam os elementos do universo, como o Sol, o Céu, a Terra, além do rio Nilo e o faraó. O principal deus do Egito era Rá, o deus do Sol. Segundo a tradição egípcia, Rá e outro dois deuses, Osíris (deus dos mortos) e Ísis (deusa – mãe) teriam mostrado aos egípcios os elementos da cultura, artes, agricultura e as normas da civilização. Responda em sua apostila a página 49 e 50. Um dos aspectos importantes da religião egípcia era a crença na imortalidade da alma. Para os egípcios, os deuses controlavam a vida e a morte das pessoas. Era preservado o cadáver, pois acreditava que o corpo e a alma da pessoa que morria tinha que ser chamado aprovado em um julgamento, num tribunal, chamado Tribunal de Osíris, e depois, passava a viver no reino de Osíris. Ritual de Mumificação Responda em sua apostila a página 51. Escrita Egípcia Além do destaque à medicina, os egípcios também desenvolveram um sistema próprio de escrita, baseado em desenho, escultura e pintura, e que representava ideias e situações da vida cotidiana. Valia-se de sinais ou caracteres para deixar inscrições nos templos e nos túmulos, textos religiosos, papiros, madeira, etc. Tipos de escritas desenvolvidas no Egito Escrita Hieroglífica: (inscrição sagrada): Qualquer que seja sua origem foi um instrumento que possibilitou aos egípcios registrarem dados diversificados de sua cultura: da vida cotidiana da população até proclamações dos sacerdotes e dos decretos reais. Escrita Hierática: Cursiva, usada pelos sacerdotes em textos sagrados. Geralmente, era gravada em papiro, madeira e couro. Escrita Demótica: É cursiva simplificada, usada em cartas, registros, documentos. Enfim, era uma forma usada no dia a dia e gravada, predominantemente, no papiro. Responda em sua apostila o aplicando pg’s 54 e 55.