CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA Menor Duração

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CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
Menor Duração
Disciplina On-Line: Fundamento
de Sistema Operacional
Prof. Luiz
Lima e Davis Alves
Unidade IV
8 ESTUDO DE CASOS: ANÁLISE E CARACTERÍSTICAS
8.1 Caso 1: análise de TCO Windows vs Linux (custo de propriedade)
Fonte: http://www.revistapnp.com.br/conteudo.php?Tipo=9&Cod=192
Windows versus Linux: mesmo custo de propriedade em países emergentes,
segundo a Microsoft.
O Linux pode ser mais barato num primeiro momento, mas Windows e Linux
oferecem basicamente o mesmo custo de propriedade (TCO) ao longo do tempo,
quando usados em um grande número de micros nas escolas dos países
emergentes. Essa é a conclusão de um estudo, publicado recentemente, que foi
feito pela empresa Vital Wave Consulting e foi patrocinado pela Microsoft.
A análise feita pela Microsoft sobre o estudo chegou alguns dias depois de a
empresa anunciar que o Peru tinha se tornado o primeiro país a receber um lote do
One Laptop Per Child (OLPD), aquele notebook de 100 dólares que tentaram
implantar no Brasil. No caso do Peru, o OLPD não vinha com Linux, mas com uma
versão
especialmente
modificada
do
Windows
XP.
Essa análise foi publicada no blog de James Utzschneider, gerente-geral de
marketing e comunicações, sob o título “The Real Problem With Windows AND
Linux In Emerging Market Education”, ou seja, “O verdadeiro problema com
Windows
e
Linux
na
educação
nos
mercados
emergentes”.
Uma frase do blog: “Devemos entender que o Linux tem a vantagem do custo inicial
em relação ao Windows quando se trata de instalar um grande número de PCs nas
escolas dos mercados emergentes. O estudo da Vital Wave indica que ambos os
sistemas operacionais têm aproximadamente o mesmo TCO nesses cenários. Os
sistemas Windows têm um preço mais alto de aquisição, mas isso acaba se
diluindo ao se constatar os salários (mais altos) cobrados pelos especialistas em
Linux em locais como China e América do Sul. Assim, em um período de cinco
anos, o custo total de um sistema escolar para implantar e manter um grande
números de máquinas Windows ou Linux torna-se basicamente o mesmo.”.
Outra frase interessante: “Para mim, o que chamou a atenção neste trabalho
não é o fato de que o Windows e o Linux acabam tendo praticamente o mesmo
TCO quando os micros são colocados nas escolas de países pobres, mas que o
custo total para cada unidade é de US$ 2.700.”
Utzschneider diz que o custo de eletricidade, treinamento, reparos e
problemas de infraestrutura levam a esse valor inaceitável. O estudo da Vital Wave
oferece algumas soluções para ajudar a controlar esse caos, incluindo o aumento
da automação para instalação e manutenção com a introdução de servidores.
Elaborado por Luiz Lima e Davis Alves
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Há tempos a Microsoft vem concentrando-se em levar o Windows para PCs e
dispositivos móveis em mercados emergentes. Recentemente, Bill Laing, vicepresidente corporativo do Windows Server e Solutions, mencionou que a Microsoft
estava avaliando a possibilidade de introduzir algum tipo de solução – usando
configurações do Windows Server – especificamente para os países emergentes, a
exemplo do que já acontece com o Windows Starter Edition. Segundo essa
proposta, poderíamos ter algo como o OSPS, ou seja, One Server Per School, algo
como Um Servidor por Escola, como já acontece com o OLPD.
Conteúdo do estudo: o trabalho fala sobre as vantagens e necessidades de
aumentar a quantidade de computadores nas escolas dos países mais pobres e faz
uma análise de quanto custaria.
O Custo de Propriedade (TCO) foi avaliado levando em conta os seguintes fatores:
• custo inicial: capital para aquisição e instalação dos equipamentos;
• custos recorrentes: despesas que ocorrem ao longo da vida útil do
equipamento;
• custos ocultos: despesas não previstas ou avaliadas incorretamente durante
a compra inicial.
No final, o estudo chega à conclusão de que o custo de propriedade de um
micro escolar usado durante cinco anos fica em torno de 2 a 3 mil dólares,
dependendo do tipo de micro, ou seja, do mais simples ao mais poderoso.
Sobre o preço do Linux: falta de qualificação profissional aumenta o custo do
sistema operacional.
Profissionais de TI treinados são raros em muitos países em desenvolvimento.
Isso é verdadeiro especialmente para quem procura técnicos treinados no sistema
operacional Linux. Essa raridade acaba se traduzindo em maiores salários.
Os dados disponíveis sobre os custos de empregar profissionais treinados em
Linux e em Microsoft indicam que tanto nos países emergentes quanto nos
desenvolvidos os profissionais especializados em Linux recebem os salários mais
altos.
Pesquisas salariais feitas nos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália pela
payscale.com e pela IT Jobs Watch mostram que os profissionais certificados em
Linux ganham de 10% a 20% mais do que seus parceiros especializados em
Microsoft. O site da Red Hat Linux, na Índia, enfatiza, inclusive, o fato de que os
profissionais certificados em Red Hat ganham até 30% mais do que seus colegas
certificados em Windows.
A International Telecommunications Union e a UNESCO notam que há falta de
profissionais treinados em Linux e/ou com familiaridade com esse sistema. E essa
falta estaria inibindo ou retardando o uso produtivo do Linux nos países em
desenvolvimento.
Em suma... a briga Linux versus Windows está longe de acabar. Apesar da
sedução oferecida pelo Windows, o Linux avança a passos firmes. Quem começa a
usar o Linux em suas empresas ou organizações dificilmente o abandona, abrindo
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uma excelente oportunidade profissional para a juventude brasileira. Os planos do
governo Lula para enfatizar o uso do Linux foram, aparentemente, um fracasso.
Hoje, nos concursos públicos só se exige conhecimento do sistema Office da
Microsoft; só alguns órgãos exigem algum (pouco) conhecimento do Linux. Nas
empresas brasileiras, entretanto, o Linux é uma realidade concreta e oferece um
excelente
campo
de
trabalho.
8.2 Caso 2: análise de características Windows e Linux1
É bastante comum encontrarmos comparações entre Linux e Windows.
Algumas apontam pontos fortes e fracos de cada um, outras apenas atacam o rival.
São poucas, porém, as que realmente
tiram as dúvidas dos usuários.
1. Acesso completo vs. Sem acesso
Provavelmente, a maior diferença
entre o Windows e o Linux é que no
Linux você tem acesso completo ao
código-fonte. Isso ocorre porque o
Linux está sob a GNU Public License
(GPL), e todos os usuários, de todos
os tipos, podem acessar (e alterar) o
código do kernel do sistema. Você
quer fazer o mesmo com o Windows?
Boa sorte. A menos que você faça parte de um seleto grupo de pessoas, você
nunca irá botar os olhos no código do Windows.
2. Liberdade de licença vs. Restrições de licença
Com um sistema Linux, licenciado sob a GPL, você é livre
para modificar, lançar novamente e até vender os
aplicativos que você usa (desde que mantenha o códigofonte disponível). Além disso, com a GPL você pode baixar
uma simples cópia de uma distribuição Linux e instalar em
quantas máquinas quiser. Com a licença Microsoft você
não pode fazer nenhum dos dois. Você é obrigado a usar
apenas o número de licenças compradas. Se comprou 10 licenças do Windows
para sua empresa, por exemplo, só pode instalar o Windows legalmente em 10
máquinas.
Fonte: http://www.guiadopc.com.br/artigos/3394/as-10-principais-diferencas-entre-o-windows-e-olinux.html
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3. Suporte on-line comunitário vs. Suporte via help-desk pago
Isso pode até ser um empecilho para que empresas usem o
pinguim, mas com o Linux você tem suporte de um grande
número de fóruns (como o Fórum Guia do PC), busca online e uma gama de sites dedicados ao assunto. E, claro, é
possível comprar contratos de suporte com algumas
grandes companhias de Linux, como a Novell e a Red Hat.
No entanto, se você quer suporte gratuito para o Linux não pode ter pressa. Isso
porque quando você reporta uma dúvida em um fórum de discussão, por exemplo,
é possível que espere 10 minutos para que ela seja respondida, como também
pode demorar horas ou dias, ou até mesmo nunca chegar a resposta. Os principais
problemas no Linux são, geralmente, documentados, e as chances de você
conseguir uma resposta rápida são grandes.
Do outro lado da moeda está o Windows. Sim, você tem o mesmo suporte de
usuários Windows em fóruns que abordam o sistema e pode contatar o suporte da
Microsoft também. Entre as pessoas que contrataram o suporte pago do Linux ou o
suporte pago da Microsoft, não dá pra dizer quais delas ficaram mais satisfeitas.
Resta a dúvida: Por que todo mundo insiste que o suporte da Microsoft é melhor
que o do Linux?
4. Suporte completo de hardware vs. Suporte parcial
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Um problema que aos poucos está sendo sanado é o
suporte a hardware. Anos atrás, se você pretendia instalar
o Linux, teria que escolher a dedo todo o equipamento do
seu computador ou não teria uma instalação 100%
funcional. Hoje essa teoria caiu por terra. Você pode pegar
tanto um PC ou um laptop (ou até mesmo um Mac) e a
maioria das distribuições instaladas terão muitas chances de funcionar 100%.
Claro, ainda existem algumas exceções, mas elas são cada vez mais raras.
Com o Windows você sabe que cada parte do hardware irá funcionar no seu
sistema. Claro, há uns e outros que, eventualmente, demandarão mais tempo na
caça a drivers cujo CD de instalação você não possua. Você, então, pode
descansar tranquilo sabendo que aquela placa de vídeo de última geração
provavelmente irá funcionar no máximo de sua capacidade.
5. Linha de comando vs. Sem linha de comando
Não importa aonde a evolução do Linux chegue, ou quão
fantástico o ambiente desktop possa se tornar, a linha de
comando será sempre uma ferramenta imprescindível para
propósitos administrativos. É difícil imaginar uma máquina
com Linux e sem a linha de comando. Entretanto, para o
usuário final já é algo bastante próximo da realidade. Você
pode usar o Linux por anos sem jamais tocar na linha de comando, assim como
você faz no Windows. E, embora você possa utilizar a linha de comando no
Windows, ela não será tão poderosa quanto é no Linux. A Microsoft tende a
esconder o prompt de comando do usuário. A menos que o usuário acesse o
“executar” e entre com “cmd”, ele provavelmente nem saberá que a linha de
comando existe no Windows. E mesmo que ele consiga acessá-la, qual é a sua real
utilidade?
6. Instalação centralizada de aplicativos vs. Instalação descentralizada
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Com qualquer distribuição Linux atual, você tem um local
onde é possível procurar, adicionar ou remover softwares.
São os gerenciadores de pacotes, como o Synaptic. Com
ele, você pode abrir uma única ferramenta, procurar por
uma aplicação (ou um grupo de aplicações) e instalá-la
sem fazer qualquer busca na Internet.
O Windows não tem nada parecido com isso. No Windows, você precisa saber
onde encontrar o software que você pretende instalar, baixá-lo (ou colocar o CD no
drive) e executar setup.exe ou install.exe. Por muitos anos pensamos que instalar
aplicativos no Windows era mais fácil que no Linux, e por muitos anos estávamos
certos. Não agora. Instalar aplicativos no Linux é simples, indolor e centralizado.
7. Flexibilidade vs. Rigidez
É comum compararmos Linux e Windows a outros hábitos
do cotidiano. Carros e motos, casas e apartamentos…, mas
vamos tentar nos ater ao desktop em si. A não ser que
você pretenda pagar para instalar um aplicativo de
terceiros, para alterar a aparência, por exemplo, no
Windows você terá que se contentar com o que a Microsoft
decidiu que é bom pra você. No Linux, você pode confortavelmente fazer seu
desktop ter o “look and feel” que é a sua cara. Você pode ter exatamente o que
você quer. Desde um ambiente gráfico simples, como o Fluxbox, até uma
experiência 3D completa com o Compiz.
8. Fanboys vs. Corporativismo
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Quisemos adicionar este tópico, pois mesmo o Linux tendo
atingido um nível superior ao de projeto escolar, os
usuários tendem a ser fanáticos e apelam para os mais
diversos tipos de medidas para fazer você escolher o Linux
e não o Windows. Muitos dos ditos fanboys ainda tentam
recrutar novos usuários para o bando, e isso é realmente
muito ruim. Muitos acham que isso não é profissional.
Mas por que algo que é digno de um trabalho de grandes empresas precisa de
“animadores de torcida”? O programa não deveria fazer sucesso sozinho? O
problema é que, por causa de sua natureza livre, o Linux tende a ter uma diferença
de marketing em relação ao milionário orçamento da Microsoft. Por isso existe a
necessidade de haver milhares de fãs ao redor do mundo para espalhar o sistema.
E o boca a boca é o melhor amigo do Linux.
Muita gente imagina que a imagem do Linux como sistema operacional possa ser
prejudicada pelos fanboys do sistema. Preferimos discordar. Outra companhia,
graças ao fenômeno de seu simples tocador de música e telefone, sofreu do
mesmo problema e até agora a imagem dela não foi prejudicada por isso. O
Windows não tem esses mesmos fãs. Em vez disso,o Windows tem uma equipe de
engenheiros certificados e gabaritados que acredita nas emoções momentâneas de
quando são apresentados dados mal interpretados de market share, fazendo-os
acreditar que terão emprego garantido para o resto da vida.
9. Montagem automática de mídia removível vs. Montagem não automática
Estão frescos na memória os velhos tempos em que
tínhamos de montar o disquete para usá-lo e desmontar
para removê-lo. Pois bem, isso está prestes a chegar ao
fim – mas não completamente. Uma questão frequente de
novos usuários Linux é o modo como a mídia removível é
usada. A ideia de ter que “montar” manualmente uma
unidade de CD para acessar seu conteúdo é totalmente estranha para novos
usuários. Há uma razão para isso ser assim. O Linux sempre foi uma plataforma
multiusuário, por isso, pensava-se que forçar um usuário a montar uma mídia para
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usá-la ajudaria a salvar os arquivos desse usuário de serem substituídos por outra
pessoa. Pense nisto: em um sistema multiusuário, se todos tivessem acesso
instantâneo a um disco que foi inserido, o que impediria de excluir ou sobrescrever
um arquivo que tinha acabado de ser adicionado à mídia? Agora as coisas têm
evoluído, a ponto de que subsistemas sejam criados e configurados no Linux de
maneira que você possa utilizar um dispositivo removível da mesma forma que
utilizaria no Windows. Mas essa não é a regra. Sempre tem quem goste de editar o
arquivo/etc/fstab, não é mesmo?
10. Run levels multicamadas vs. Run level único
O Linux possui a habilidade de funcionar em diferentes run
levels. Dessa forma dá para usá-lo pela linha de comando
(run level 3) ou via interface gráfica (run level 5). Assim, se
algo ocorrer com o servidor gráfico X.org, você pode “logar”
como superusuário (root) pela linha de comando e assim
resolver o problema.
Com o Windows você terá a sorte de usar a linha de comando em modo seguro – e
poderá (ou não) ter as ferramentas necessárias para resolver o problema. No Linux,
mesmo no run level 3, você pode obter e instalar uma ferramenta para ajudá-lo. Ter
diferentes run levels também é positivo de outras maneiras. Digamos que a
máquina em questão seja um servidor web ou de e-mail. Você quer disponibilizar a
ele toda a memória instalada, portanto não poderá iniciar a máquina no run level 5.
Entretanto, em certos momentos você precisará da interface gráfica para
administrar o sistema (embora isso também seja possível por linha de comando).
Graças ao comando startx, a partir da linha de comando no run level 3, você terá
acesso à interface gráfica também. No Windows você ficará preso ao run level
gráfico, exceto quando enfrentar um problema realmente sério.
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8.2.1 Características do sistema operacional Linux2
• É livre e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes,
hackers e contribuidores espalhados ao redor do mundo. Eles têm por objetivo
contribuir para a melhoria e o crescimento desse sistema operacional. Muitos deles
estavam cansados do excesso de propaganda (marketing) e baixa qualidade de
sistemas
comerciais
existentes.
• Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais
(com o DOS,o Windows, o OS/2) no mesmo computador.
• Multitarefa real.
• Multiusuário.
• Suporte a nomes extensos de arquivos e diretórios (255 caracteres).
• Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh,
Sparc, Alpha, PowerPc, ARM, Unix, Windows, DOS, etc.
• Proteção entre processos executados na memória RAM.
• Suporte a mais de 63 terminais virtuais (consoles).
• Modularização - O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado
durante o processamento, liberando totalmente a memória assim que o
programa/dispositivo é finalizado.
• Por causa da modularização, os drivers dos periféricos e recursos do
sistema podem ser carregados e removidos completamente da memória RAM a
qualquer momento. Os drivers (módulos) ocupam pouco espaço quando
carregados na memória RAM (cerca de 6Kb para a placa de rede NE 2000, por
exemplo)
• Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após modificar a
configuração de qualquer periférico ou parâmetros de rede. Somente é necessário
2
Fonte do texto: http://focalinux.cipsga.org.br/
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reiniciar o sistema no caso de uma instalação interna de um novo periférico, de
falha em algum hardware (queima do processador, placa-mãe, etc.).
• Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo
com os termos da GPL.
• Acessa corretamente discos formatados pelo DOS, Windows, Novell,
OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc.
• Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em
execução na memória RAM.
• O LINUX NÃO É VULNERÁVEL A VÍRUS! Em razão da separação de
privilégios entre processos e respeitadas as recomendações-padrão de política de
segurança e uso de contas privilegiadas (como a de root), programas como vírus
tornam-se inúteis, pois têm sua ação limitada pelas restrições de acesso do sistema
de
arquivos e execução.
Frequentemente são criados exploits que tentam se aproveitar de falhas existentes
em sistemas desatualizados e usá-las para danificar o sistema. Erroneamente,
esse tipo de ataque é classificado como vírus por pessoas mal informadas e é
resolvido com sistemas bem mantidos. Em geral, usando uma boa distribuição que
tenha um bom sistema de atualização resolve-se 99,9% dos problemas com
exploits. Qualquer programa (nocivo ou não) poderá alterar partes do sistema que
possui permissões (será abordado como alterar permissões e tornar seu sistema
mais restrito no decorrer do guia foca Linux).
• Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente
melhorada. O GNU/Linux tem suporte nativo a redes TCP/IP e não depende de
uma camada intermediária como o WinSock. Em acessos via modem à Internet, a
velocidade de transmissão é 10% maior.
• Roda aplicações DOS através do DOSEMU, QEMU, BOCHS. Para se ter uma
ideéia, é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer, dentro dele, e ao
mesmo tempo usar a multitarefa desse sistema.
• Roda aplicações Windows através do WINE.
• Suporte a dispositivos infravermelho.
• Suporte à rede via radioamador.
• Suporte a dispositivos Plug-and-Play.
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• Suporte a dispositivos USB
• Suporte a Fireware.
• Dispositivos Wireless.
• Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de
segurança de graça.
• Roteamento estático e dinâmico de pacotes.
• Ponte entre redes.
• Proxy Tradicional e Transparente.
• Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa
de rede, sendo muito útil para situações de manutenção em servidores de redes ou
para
a
emulação
de
"mais
computadores"
virtualmente.
Os servidores WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o
usuário que se conecta tem a impressão que a rede possui servidores diferentes.
• Os sistemas de arquivos usados pelo GNU/Linux (Ext3) (ReiserFS)
organizam os arquivos de forma inteligente, evitando a fragmentação e fazendo-o
um poderoso sistema para aplicações multiusuárias exigentes e gravações
intensivas.
• Permite a montagem de um servidor web, e-mail, news, etc. com um baixo
custo e alta performance. O melhor servidor web do mercado, o Apache, é
distribuído gratuitamente com a maioria das distribuições Linux. O mesmo acontece
com o Sendmail.
• Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que o
código-fonte (instruções digitadas pelo programador) faz e adaptá-lo a suas
necessidades ou às de sua empresa. Essa característica é uma segurança a mais
para empresas sérias e outros que não querem ter seus dados roubados (você não
sabe o que um sistema sem código-fonte faz na realidade enquanto está
processando o programa).
• Suporte a diversos dispositivos e periféricos disponíveis no mercado, tanto
novos como obsoletos.
• Pode ser executado em 10 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha,
Arm, etc.).
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• Consultores técnicos, especializados no suporte ao sistema, espalhados
por todo o mundo.
• Entre muitas outras características que você descobrirá durante o uso do
sistema.
8.2.2 Características do sistema operacional Windows3
8.2.2.1 Conceitos
Conforme conceitua Cardoso (24/12/2007), Microsoft Windows é uma
popular família de sistemas operacionais criados pela Microsoft, empresa fundada
por Bill Gates e Paul Allen, desde 1983. O MS-Windows é um produto comercial,
com preços diferenciados para cada uma de suas versões, embora haja uma
enorme quantidade de cópias ilegais instaladas, ele é o sistema operacional mais
usado do mundo.
Apesar de o sistema ser conhecido pelas suas falhas críticas na segurança
e como plataforma de vírus de computador e programas-espiões (spywares), o
impacto desse sistema no mundo atual é simplesmente incalculável por causa do
enorme número de cópias instaladas. Conhecimentos mínimos desse sistema, do
seu funcionamento, da sua história e do seu contexto são, na visão de muitos,
indispensáveis, mesmo para os leigos em informática. Possui ambiente multitarefa
e interface gráfica com o usuário. É um sistema operacional multitarefa, com
interface gráfica, conclui Cardoso.
8.2.2.2 Características
Dourado (9/4/2008), enumerando as principais características do sistema
operacional Windows, afirma que para entendê-lo é preciso saber que este foi
desenvolvido pela Microsoft tendo como características técnicas a principal
linguagem de programação usada para escrever o código-fonte das várias
versões do Windows, a qual é uma linguagem de programação de alto nível, ou
seja, linguagens de programação com um nível de abstração relativamente
elevado, longe do código de máquina e mais próximo da linguagem humana,
com facilidades para o uso em baixo nível (linguagem da programação mais
próxima ao código de máquina, menos abstrata), vários tipos (multiparadigma)
de programação e de uso geral.
Na versão 3.11, o sistema rodava em 16 bits, daí em diante, em 32 bits. As
últimas versões (como o XP, o 2003 Server e o Windows Vista) estão
preparadas para a tecnologia 64 bits. O Windows é atualmente um sistema
operacional monousuário, monoprocessado, com recursos de multiprogramação
e, consequentemente, multitarefa conforme afirma Dourado.
3
Fonte: http://www.scribd.com/doc/8551974/O-Sistema-Operacional-Microsoft-Windows
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Pacheco (19/9/2007) destaca que as versões do Windows são voltadas para
perfis de usuário específicos e não para tarefas específicas. O Windows Vista,
por exemplo, foi lançado nas versões Home Basic, Home Premium, Business e
Ultimate. A gradação, neste caso, é respectivamente da mais barata e leve, que
traz em si as funcionalidades mais básicas do sistema, à mais cara e pesada,
própria para quem precisa de recursos mais avançados do sistema. Isso não
quer dizer que qualquer das versões seja voltada a uma tarefa específica, mas
que as mais avançadas incorporam mais funcionalidades que as mais básicas.
Ou seja: todas as versões são capazes de administrar uma pequena rede, por
exemplo, mas se o uso for para uma grande rede, em uma empresa de grande
porte, apenas os recursos da versão mais avançada serão capazes de
administrar adequadamente o trabalho.
8.2.2.3 Histórico
É importante destacar que o Windows nem sempre foi um sistema
operacional. Conforme aduz Brandão (7/4/2008), o Windows surgiu inicialmente
como uma interface gráfica para o sistema operacional MS-DOS, a fim de torná-lo
mais amigável, permitindo rodar programas em modo gráfico e, consecutivamente,
a utilização de mouse (Win 3.11/ Win95 / Win98). Com o lançamento do Windows
2000, que marcou o começo da era NT (Nova Tecnologia) para usuários comuns, o
Windows deixa de ser apenas um software e passa a ocupar posição de sistema
operacional. Todos os lançamentos após o Windows 2000 são sistemas
operacionais efetivos, como o XP e o Vista.
Dourado (9/4/2008) explica que o Windows só começa a ser tecnicamente
considerado como um sistema operacional a partir da versão Windows NT, lançada
em agosto de 1993, em que Windows NT é o nome da família de sistemas
operativos da Microsoft voltados para o meio corporativo (grandes empresas). A
Nova Tecnologia trazia a funcionalidade de trabalhar como um servidor de
arquivos. As versões Windows 3.11, Windows 95 e Windows 98 não são sistemas
operacionais de fato. O sistema operacional desses programas era o MS-DOS. Em
2000, a Microsoft desenvolveu o Windows 2000 a partir do Windows NT. Assim,
todas as versões posteriores são sistemas operacionais, como o Windows XP e o
Windows Vista.
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8.2.2.4 Evolução
Simões (23/4/2008) explica a evolução do Windows abordando suas
versões. Segundo ele, o Windows 3.0, lançado em 1985, só explodiu no mercado
em 1990. Sepultou as telas em que era preciso digitar comandos. O usuário passou
a acessar janelas, o que inspirou o nome windows. Abriu caminho para outra
grande novidade: o mouse.
Windows 3.1: lançado em 1991 nos Estados Unidos e em 1992 no Brasil,
recauchutou os menus de acesso.
Windows 3.11: mais adaptado a micros em rede, chegou em 1993. Permitiu
interação entre softwares como Word e Excel.
Windows 95: trouxe para os Windows o conceito de desktop, que permite
arrastar arquivos usando o mouse. Introduziu o plug and play, promessa nem
sempre cumprida de tornar mais fácil para o leigo pilotar o micro.
Windows 98: o primeiro filhote do Windows integrado à Internet facilitou o
acesso à rede com o navegador Explorer. Permitiu também a conexão do micro
com novidades como câmaras digitais.
Windows 98 segunda edição: compatível com arquivos de vídeo e áudio
disponíveis na Internet, como músicas em MP3. Abriu caminho para games mais
sofisticados.
Windows Millennium: voltado para o usuário doméstico, aposta no
entretenimento e na segurança do sistema, com recursos para evitar, por exemplo,
que a instalação desastrada de um software trave a máquina. Facilita a criação de
uma rede doméstica e conecta o micro com o suporte e com as atualizações do
sistema.
Windows XP: como um digno herdeiro da linhagem NT/2000, o Windows XP
traz toda aquela confiabilidade já conhecida e mais as inovações que visam torná-lo
ainda mais robusto. A ferramenta Restauração do Sistema permite retornar a
qualquer configuração passada do computador para consertar problemas. O
processo de fotografar o estado e a configuração do computador é automático, mas
pode ser propositadamente acionado pelo usuário caso seja preciso instalar um
programa considerado suspeito.
Toda vez que um novo periférico é instalado, o XP faz um novo ponto de
restauração automaticamente, pois se os drivers daquele periférico forem ruins ou
defeituosos, a saúde do sistema poderá ser restaurada. A evolução do Windows
Update presente no XP permite que aquelas atualizações críticas do sistema, ou
novos drivers de dispositivos, sejam instaladas automaticamente sem requerer
qualquer interação do usuário, desde que haja conexão com a Internet. Se for mais
conveniente para o usuário, as atualizações podem ser apenas notificadas ou
adiadas.
Se mesmo assim houver algum problema, a Microsoft disponibilizou um
excelente instrumento de suporte, o Assistente Remoto. Com esse recurso, o
usuário pode solicitar suporte on-line, por e-mail ou Messenger, e um técnico da
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empresa toma conta do computador para ajudar a sanar os problemas. A versão
Profissional conta ainda com a Área de Trabalho Remota. O recurso utiliza a
tecnologia do Windows Terminal Services e permite ao usuário acessar o PC
remotamente, de casa ou do trabalho, ganhando acesso à sua tela e a arquivos e
programas, com recursos para transferência de dados e trabalho on-line. É ótimo
para quem quer trabalhar em casa no computador do escritório ou vice-versa.
Windows Vista: desde 8 de novembro de 2006, o seu desenvolvimento
estava completo. Foi lançado inicialmente para fabricantes de computadores em 30
de novembro desse ano, e para usuários finais (simultaneamente em todo o
mundo) no dia 30 de janeiro de 2007. Essas datas de lançamento ocorreram mais
de cinco anos após o lançamento do Windows XP, a versão anterior do sistema
operacional desktop da Microsoft, fazendo desse período o mais longo entre
lançamentos consecutivos de versões do Windows.
O Windows Vista possui centenas de novos recursos e funções, como uma
nova interface gráfica do usuário, funções de busca aprimoradas, novas
ferramentas de criação multimídia – como o Windows DVD Maker – e aplicações
completamente renovadas para redes de comunicação, áudio, impressão e
subsistema de exibição. O Windows Vista também tem como alvo aumentar o nível
de comunicação entre máquinas em uma rede doméstica usando a tecnologia peerto-peer, facilitando o compartilhamento de arquivos e mídia digital entre
computadores e dispositivos.
8.2.2.5 O Windows Vista
Considerando esta grande diversidade de versões do Windows, é natural
que se questione se uma versão se sobrepõe às outras. Como bem destaca
Cortial (7/11/2007), não existe uma versão melhor do Windows, apenas a que
se adapta melhor às necessidades do usuário. Por ser mais novo, é claro que o
Vista possui recursos e tecnologias superiores ao XP. Contudo, seu custo,
aliado a alguns erros e incompatibilidade com alguns programas, criam-lhe
desvantagem contra o XP, além de ser ainda pouco difundido. Cada um tem
suas vantagens e desvantagens, mas é o usuário e suas necessidades que
definirão qual dessas versões é a mais adequada.
Conforme destaca Lima (10/4/2008), o Windows Vista possui centenas de
novos recursos e funções, como uma nova interface gráfica do usuário, funções de
busca aprimoradas, novas ferramentas de criação multimídia, como o Windows
DVD Maker, e completamente renovadas aplicações para redes de comunicação,
áudio, impressão e subsistema de exibição. Com tudo isso ele se torna muito
pesado, necessitando para ser instalado uma máquina com alguns requisitos, como
1GB de memória RAM no mínimo e placa de vídeo (GPU) compatível com o
DirectX 9.0 ou superior com tecnologia Pixel Shader 2.0 ou superior, pois ele
absorve muito espaço na memória RAM do PC, tornando-o o sistema operacional
mais pesado desenvolvido pela Microsoft.
Smith (10/4/2008) detalha os requisitos para utilização do Windows Vista Home
Basic destacando o quanto ele exige de capacidade do computador: um
processador de 800 MHz ou superior, memória de 512MB, hardware gráfico
compatível com resolução SVGA (800 x 600 pixels), disco rígido de 20GB, com
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pelo menos 15GB livres e um drive de CD-ROM (será preciso solicitar um conjunto
de CDs de instalação para a Microsoft se o seu PC não tiver drive de DVD). Quem
desejar a interface Aero (e você certamente vai querer), precisará de uma Placa de
vídeo que tenha suporte ao Directx 9.0, pois as antigas (que não são compatíveis
com o Directx 9.0), não suportam o Pixel Shader 2.0, e a Microsoft recomenda que
você só instale o Vista caso possua uma placa de vídeo compatível. Será
necessário também um driver pro Windows Vista Display Driver Model (WDDM) e
pelo menos 128MB de memória gráfica com suporte 32 bits por pixel.
8.2.2.6 Razões do sucesso
São diversos os motivos que levaram o Windows a se tornar o sistema
operacional mais utilizado em todo o mundo. Pereira (27/11/2006) aponta alguns
desses motivos: a interface amigável, o alto número de programas compatíveis, a
facilidade em se aprender a usá-lo, além de ser um sistema operacional aberto a
todo tipo de programa. Além disso, é um sistema facilmente copiado e pirateado,
contribuindo para sua difusão.
Também no ambiente empresarial o Windows é o mais utilizado. Conforme
demonstra Cortial (1º/11/2007), o principal motivo de as empresas utilizarem o MSWindows é sua ampla difusão. Qualquer funcionário com mínimos conhecimentos
de informática sabe ao menos as operações básicas do Windows. Além disso, o
mercado de aplicações voltadas para ele é maior. Investir em treinamento para
outros sistemas operacionais ou procurar soluções específicas para eles pode se
tornar muitas vezes uma tarefa difícil.
Apesar de muito criticado, o Windows Vista vem conquistando seu espaço e
contribuído para a perpetuação da família Windows. Segundo Machado
(10/9/2008), tal versão tem centenas de novas funções, como uma nova interface
gráfica do usuário, funções de busca aprimoradas, novas ferramentas de criação
multimídia, como o Windows DVD Maker, e completamente replanejadas redes de
comunicação, áudio, impressão e subsistema de exibição. O Vista também tem
como alvo aumentar o nível de comunicação entre máquinas em uma rede
doméstica usando a tecnologia peer-to-peer, facilitando o compartilhamento de
arquivos e mídia digital entre computadores e dispositivos. Para os
desenvolvedores de software, o MS-Vista introduz a versão 3.0 do NET Framework,
o qual tem como alvo tornar significantemente mais fácil para desenvolvedores
escrever aplicativos de alta qualidade do que com a tradicional Windows API.
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8.3 Caso 3: características Vmware e Xen4
Nos últimos anos, com a evolução da informática, o poder de
processamento dos computadores aumentou drasticamente. Entretanto, existem
casos em que todo esse processamento não está sendo utilizado pelas máquinas,
fazendo com que exista uma subutilização dos recursos computacionais.
Preocupados em procurar soluções que visam à diminuição dessa
ociosidade de processamento, os administradores de redes têm utilizado a técnica
da virtualização. O uso da virtualização representa a ilusão de várias máquinas
virtuais (VMs) independentes, cada uma rodando uma instância de um sistema
operacional virtualizado (Smith; Nair, 2005).
Essa técnica não é nova, iniciou-se pela IBM nos mainframes, na década de
1960, mas seu uso foi difundido nos anos 1980, tendo em vista a resolução de
problemas a um custo relativamente baixo.
O sucesso da virtualização baseou-se em alguns princípios. Primeiramente,
a camada de virtualização deve isolar uma máquina virtual da outra, de modo que
não haja interferência entre elas. Não é aceitável que o funcionamento de uma
máquina virtual afete o desempenho de outra máquina virtual (Garfinkel et al.,
2003). Segundo, é necessário suportar uma variedade diferente de sistemas
operacionais para acomodar os diferentes aplicativos populares existentes.
Terceiro, o overhead introduzido pela camada de virtualização deve ser pequeno
(Garfinkel et al., 2003).
Atualmente, os sistemas virtualizados estão com seu espaço em ascensão
por resolverem alguns pontos que hoje são críticos em diversas empresas, como
pode ser exemplificado: incompatibilidade entre hardware e software no que diz
respeito a suas modificações com o decorrer do tempo; subutilização dos recursos
computacionais pelos programas, ou seja, programas que não conseguem explorar
a totalidade da capacidade dos hardwares atuais; entre outros.
Virtualização é a palavra que faz brilhar os olhos dos executivos de TI de
grandes empresas. Ela lidera o ranking das tecnologias, divulgado pelo Garther
Consulting.
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Fonte: http://www.guiadohardware.net/artigos/ferramentas-virtualizacao/
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8.3.1 Razões do sucesso
8.3.1.1 Justificativa de uso
A administração dos desktops em qualquer organização sempre foi um
desafio. Sempre preocupados em procurar meios para melhorar os processos,
reduzir os custos, aumentar o desempenho e simplificar o gerenciamento, os
administradores de redes vêm procurando novas soluções para atender esses
problemas.
Essa complexidade de gerenciamento deve-se ao aumento dos números de
usuários – inclusive remotos e móveis – e às atividades de gerenciamento
associadas, envolvendo manutenção, reparos e upgrades de computadores, bem
como, cada vez mais, ameaças à segurança.
O gerenciamento de áreas de trabalho está passando por uma
transformação necessária em direção à virtualização. A virtualização de desktops
(VDI) está sendo uma solução que proporciona uma capacidade de gerenciamento
e controle de nível corporativo com uma experiência familiar ao usuário.
A virtualização de desktops segue os mesmos princípios básicos das
virtualização de servidores - que permitem executar múltiplos sistemas
operacionais em uma única máquina (PC). Mas há diferenças bastante
significativas, já que cada usuário conta com seu próprio sistema operacional, como
se fizesse uso de uma estação de trabalho convencional. (Filadoro, Adriano, 2007).
A VDI permite que as aplicações dos usuários finais rodem em máquinas
virtuais isoladas e, ao mesmo tempo, compartilhem recursos de hardware, como
CPU, memória, disco e rede. Cada usuário roda sua aplicação em seu próprio
sistema operacional, reduzindo as chances de que outro usuário possa interferir na
sua execução. A tecnologia de virtualização de desktops separa o hardware do
software, e o hypervisor encapsula a aplicação e o sistema operacional em uma
máquina virtual que roda em um servidor.
A figura abaixo representa o que é a virtualização de desktops.
Representação da virtualização de desktop
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A VDI é, de fato, um avanço em relação a soluções de terminal server,
principalmente no aspecto referente à isolação do usuário final e à independência
de desempenho. Entretanto, usuários que utilizam aplicações gráficas intensivas ou
aplicações com requisitos de streaming de vídeo e áudio têm boas chances de não
utilizar a VDI.
A ideia de utilização de VDI é para terminais onde existe uma grande
ociosidade de processamento, e onde não há o total aproveitamento dos recursos
computacionais.
Hoje, o principal fator para o encarecimento dos desktops é o operacional
(manutenção, atualizações, suporte). Com isso, o retorno do investimento (ROI) –
cálculo que quantifica os custos e os benefícios esperados de um projeto específico
em um prazo determinado – pode ter seu prazo estendido.
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