Olá! Você está recebendo um miniguia prático sobre câncer de mama, material elaborado pelo Instituto Avon, organização que apoia, no Brasil, a causa Avon Contra o Câncer de Mama, iniciativa global da Avon Foundation for Women. Reunimos, aqui, uma série de informações estatísticas sobre câncer de mama no Brasil, disponibilizadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e, ainda, orientações sobre detecção precoce, fatores de risco, mitos e verdades e outros dados ligados à doença, com a avaliação da consultora médica do Instituto Avon, Dra. Rita Dardes, ginecologista e especialista em mastologia. O objetivo do conteúdo é facilitar o acesso a informações seguras sobre o assunto. Você também vai saber um pouco mais sobre o trabalho desenvolvido pelo Instituto Avon para a conscientização da detecção precoce do câncer de mama, e também sobre o financiamento a mais de 100 projetos voltados para a detecção precoce da doença. Seja mais um multiplicador dessa causa e junte-se a nós. Boa leitura. Abraços, Comunicação Avon Brasil O CÂNCER DE MAMA NO BRASIL O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres brasileiras. A doença tem alta taxa de mortalidade por dois fatores principais: a detecção tardia da doença e início tardio do tratamento. Quando diagnosticado no início, o câncer de mama tem até 90% de chance de cura. No entanto, há cerca de 12 mil mortes de mulheres todos os anos no país em decorrência da doença – o equivalente a 2,5% das mortes femininas no Brasil. A boa notícia é que cerca de 30% delas podem ser evitadas por meio de rastreamento mamográfico, isto é, realização de mamografia periódica em mulheres que não apresentam sintomas. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que em 2015 serão diagnosticados cerca de 57.120 novos casos de câncer de mama no Brasil. Ou seja, serão 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. Mundialmente, o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, a Avon realiza, desde 2003, um intenso trabalho para conscientização da detecção precoce da doença por meio de ações do Instituto Avon. As iniciativas ressaltam a importância das visitas ao médico e da realização anual de exames para detecção precoce da doença e o rápido fluxo para o tratamento, além de disseminarem informações sobre câncer de mama. “Um dos principais objetivos do Instituto Avon é disseminar informações sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama para que as mulheres fiquem atentas e, se for o caso, possam diagnosticar a doença a tempo de se curarem completamente.” Lírio Cipriani Diretor-executivo do Instituto Avon Os projetos de combate à mortalidade por câncer de mama financiados pelo Instituto Avon já beneficiaram mais de 2 milhões de mulheres. Foram doados 34 mamógrafos e 24 aparelhos de ultrassom que juntos realizaram mais de 1,7 milhão de mamografias e 320 mil ultrassonografias. Nesses anos, a organização apoiou 120 projetos no Brasil voltados para o combate do câncer de mama, destinando a eles um montante de R$ 55 milhões. Por que a detecção precoce salva vidas? Descobrir o câncer de mama precocemente significa identificar e tratar o tumor no início do seu surgimento, podendo ampliar as chances de cura em até 90%. Quando o tumor é percebido apenas na mamografia e não sentido na apalpação das mamas, o seu crescimento ainda está controlável com maior chance de cura. Vale lembrar que somente 10% dos diagnósticos de câncer de mama são decorrentes de fatores hereditários, o que significa que 90% dos casos desse tipo de câncer não possuem relação com fatores genéticos. A realização frequente de mamografias em mulheres sem sinais ou sintomas de câncer de mama, ou seja, aparentemente saudáveis, por exemplo, pode reduzir a mortalidade por esse tipo de câncer em cerca de 30%. P or isso, a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é de que a mamografia seja realizada anualmente por mulheres a partir dos 40 anos. A DETECÇÃO PRECOCE Exame clínico: • A partir da primeira menstruação, as mulheres devem visitar o médico ginecologista pelo menos uma vez por ano. Ele passará orientações a respeito dos exames ginecológicos necessários de acordo com a idade, histórico familiar ou sintomas. Durante a consulta, ele realizará exames clínicos nas mamas e axilas para checar se há algum caroço ou alteração na pele que possa indicar algum problema. “Engana-se quem acha que câncer de mama só atinge pessoas que já têm ou tiveram casos da doença na família. O câncer de mama tem influência hereditária em 10% dos casos. A maioria dos casos ocorre de forma esporádica, sem relação com genética familiar.” Dra. Rita Dardes Consultora Médica do Instituto Avon A ultrassonografia nas mamas é um exame indicado como complementar, especificamente para mulheres jovens ou com mamas densas, para identificação de possíveis cistos ou nódulos ou, ainda, orientar procedimentos como punções e biopsias. Mamografia: • A mamografia nada mais é do que um Raio-X das mamas, com uma radiação baixa que não causa efeito colateral algum quando realizado na periodicidade e faixa etária adequada. Por meio desse exame é possível descobrir a doença no início, o que faz com que as chances de cura sejam altas. O câncer de mama atinge principalmente mulheres entre 50 e 60 anos. Ainda assim, a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é de que a mamografia seja realizada uma vez por ano a partir dos 40 anos. Autoconhecimento: • As mulheres podem, em casa, apalpar suas mamas e axilas com cuidado, preferencialmente uma vez por mês, sempre a partir do final da menstruação. • É importante que as mulheres estejam atentas ao seu corpo e ao sinal de qualquer tipo de alteração, sendo então importante comunicar ao médico. • O autoconhecimento não substitui o exame clínico realizado pelo médico ou a mamografia. • Sinais de alerta: região mais quente, inchada ou escura na mama; dor contínua em alguma parte da mama, mudança no formato ou no tamanho da mama, vermelhidão, coceira ou descamação do mamilo; secreção que inicia de repente no mamilo; inversão do mamilo (quando o bico se volta para dentro, ao contrário do que era antes); surgimento de nodulação ou caroço anormal, diferente do que pode ser de costume no período pré-menstrual; enrugamento da pele. “Com acompanhamento médico adequado e a realização frequente de mamografias mesmo em mulheres que não aparentam nenhum sintoma da doença, a perda de vidas por câncer de mama pode ser evitada em 30%. Nosso trabalho é conscientizar.” Dra. Rita Dardes Consultora Médica do Instituto Avon Hábitos Saudáveis: • Dieta saudável e atividades físicas podem evitar 28% dos casos de câncer de mama. Cerca de 30 minutos diários de caminhada, por exemplo, ajudam a manter o corpo ativo. • Seguir uma dieta balanceada, rica em vitamina A (Caroteno ou Retinol) com pouca gordura, muitas frutas e legumes só traz benefício para as mulheres. • A vitamina A é responsável pela defesa imunológica do organismo e atua na proteção contra doenças infecciosas. É encontrada naturalmente em diversos alimentos, como frutas, verduras e fígado. Frutas: melão, damasco, papaia, manga. Vegetais: cenoura, brócolis, batata-doce, couve, espinafre, abóbora, ervilha, beterraba. Outras fontes de vitamina A: fígado (maior fonte), manteiga e ovos. • O controle de peso, principalmente após a menopausa, é aliado para evitar o câncer de mama. • Amamentar também é um fator protetor para o câncer de mama. Quanto mais prolongada a amamentação, mais protetora ela é: o risco relativo de ter câncer decresce 4,3% a cada 12 meses de duração da amamentação. • Evitar álcool e cigarro. O consumo de dois cálices de bebidas alcoólicas ao dia aumenta o risco relativo do câncer de mama. “Viver de forma saudável certamente diminui as chances de desenvolver diversas doenças. Cuidar do corpo e da mente, se alimentar bem e fazer atividades físicas podem evitar 28% dos casos de câncer de mama, além de aumentar significativamente os índices de felicidade e satisfação.” Dra. Rita Dardes Consultora Médica do Instituto Avon MITOS E VERDADES MITO Mulheres com histórico familiar de câncer de mama terão câncer de mama inevitavelmente. Mulheres que não têm histórico familiar nunca desenvolverão tumores nos seios. VERDADE A maior parte das mulheres que tem câncer de mama não tem histórico familiar. Mas uma mulher cuja mãe, irmã ou filha já tiveram câncer de mama tem maiores chances de apresentar a doença. Parentes do sexo masculino com câncer de mama também podem aumentar o risco. Nenhuma mulher está livre de desenvolver um tumor maligno nas mamas. Câncer de mama ocorre apenas em mulheres mais velhas, com mais de 40 anos. O risco de ter câncer de mama aumenta muito com a idade. Porém, todas as mulheres, pelo fato de serem mulheres, já apresentam risco de ter a doença, mesmo que sejam jovens. O câncer de mama sempre aparece como um caroço. Essa é uma das maneiras de manifestação do tumor (nódulo). Também pode aparecer como microcalcificações, que são detectadas somente por meio da mamografia. O câncer de mama pode se manifestar também por meio de secreções ou descamação no mamilo. Importante dizer que nem todo nódulo ou caroço nas mamas é, necessariamente, câncer. “Queremos tirar esse estereótipo de que todo mundo que tem câncer não tem chance de sobreviver. É por isso que precisamos prevenir e detectar precocemente. Essa é a nossa luta diária.” Lírio Cipriani Diretor-executivo do Instituto Avon MITO VERDADE Quem já teve câncer de mama uma vez jamais terá de novo. Infelizmente, o fato de uma pessoa já ter se curado de um câncer, seja ele na mama ou em qualquer outro tecido, não a livra de desenvolver outro câncer no mesmo ou em outro órgão. Sutiã apertado favorece o câncer de mama. Nenhum tipo de sutiã influencia no desenvolvimento de tumores malignos nas mamas. Mulheres com seios pequenos não têm câncer de mama. O tamanho das mamas não tem interferência no favorecimento da doença. Mulheres com seios fartos, medianos ou pequenos podem ou não desenvolver a doença, levando em consideração uma série de variáveis internas (organismo) e externas (hábitos de vida). Mulheres que apresentam mais de um fator de risco terão câncer de mama com certeza. Ser mulher já é um fator de risco para desenvolver câncer de mama. Apresentar mais de um fator de risco, apesar de ser um alerta, não significa que você terá câncer de mama invariavelmente. Grande parte dos diagnósticos de câncer de mama são em mulheres que não necessariamente se encaixam em padrões de risco. “Muitas mulheres ainda pensam que o autoexame das mamas dispensa a realização de mamografia. Isso é um mito terrível. Nem sempre os tumores/ nódulos são palpáveis e só a mamografia pode identificá-los ainda em estágio inicial.” Dra. Rita Dardes Consultora Médica do Instituto Avon MITOS E VERDADES MITO Autoexame dispensa a mamografia. VERDADE O Raio-X das mamas (mamografia) é um exame imprescindível para a detecção precoce de tumores, que nem sempre são palpáveis no autoexame ou no exame clínico realizado por um profissional. A radiação da mamografia (realizada anualmente) causa câncer. O nível de radiação apresentado nas mamografias é baixo e, portanto, seguro. O exame apresenta mais benefícios do que riscos, já que é o principal aliado na detecção precoce da doença e deve ser realizado impreterivelmente uma vez por ano a partir dos 40 anos. Amamentar aumenta o risco de desenvolver câncer de mama. Ao contrário. Durante a amamentação, a produção hormonal da mulher diminui e, por isso, os riscos de desenvolver o câncer de mama também caem. Não apresentar um gene mutado, como o BRCA1 ou BRCA2, significa nunca ter câncer de mama. Mesmo sem apresentar esses genes mutados é possível, sim, desenvolver câncer de mama. Cerca de 90% dos diagnósticos desse tipo de câncer não estão relacionados a fatores hereditários. A obesidade não tem nenhuma relação com a incidência de câncer de mama. A obesidade é um dos fatores prejudiciais e que podem, sim, aumentar os riscos de desenvolver a doença, justamente porque o excesso de peso aumenta os níveis de estrogênio, hormônio que alimenta o tumor. MITO VERDADE Uso de anticoncepcional não tem nenhuma influência no desenvolvimento de câncer de mama. Pode haver risco relativo para desenvolver o câncer de mama. Porém, esse índice é muito baixo. Em contra partida a pílula reduz o risco para câncer de ovário e endométrio. Prótese de silicone pode causar câncer de mama; Não há relação nenhuma entre próteses de silicone e aumento do risco de desenvolver câncer de mama. O problema é que, em geral, as próteses podem dificultar o diagnóstico por imagem do tumor. O uso de desodorantes contribui para o desenvolvimento da doença. Não há relação nenhuma entre o uso de cosméticos na axila com a incidência de tumores nessa região e/ou nas mamas. Consumo diário de chá-verde previne o câncer de mama. O chá-verde é uma bebida com poder antioxidante com efeitos benéficos, mas não há nada comprovado em relação ao câncer. “Queremos chamar a atenção para o fato de que muitas mulheres ainda perdem suas vidas devido à detecção tardia da doença e início tardio do tratamento.” Lírio Cipriani Diretor-executivo do Instituto Avon FATORES DE RISCO Os fatores de risco são uma série de combinações que podem ampliar as chances de uma pessoa desenvolver o câncer de mama ao longo da vida. Por isso, a recomendação é que a mulher converse com o seu ginecologista e conte a ele sobre possíveis fatores de risco que ela tiver conhecimento para que ele indique a melhor forma de agir. Abaixo estão listados alguns dos mais relevantes para o câncer de mama: • Predisposição genética hereditária. • Primeira menstruação com menos de 12 anos e menopausa tardia (mais de 55 anos). • Mulheres sem histórico de gravidez ou primeira gravidez após os 30 anos de idade. • Obesidade pós menopausa. • Tabagismo. • Consumo excessivo de álcool (mais de duas doses diárias). • Idade avançada (acima de 60 anos. • Histórico familiar de câncer, principalmente parentes de primeirograu (mãe, irmã ou filha acometidas pela doença antes da menopausa). • Mamas muito densas. • Sedentarismo. • Uso indiscriminado de hormônios. • Antecedente de radioterapia para tratamento de câncer no tórax. • Presença de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2: são mutações raras que devem ser investigadas em pacientes jovens e, se presentes, podem ser investigadas em parentes próximos. “Fatores de risco são combinações genéticas e ambientais de uma pessoa que podem fazer com que ela tenha maior chance de desenvolver câncer de mama ou doenças específicas. O primeiro passo para descobrir se uma pessoa faz ou não parte desse grupo é conversando abertamente com o médico.” Dra. Rita Dardes Consultora Médica do Instituto Avon O CÂNCER FOI DETECTADO. E AGORA? • O tratamento adequado é parte fundamental das ações de controle do câncer de mama. Atraso superior a três meses entre o diagnóstico e o início do tratamento podem comprometer a sobrevida da paciente. • Existem tratamentos para todos os tipos de câncer de mama. Se o tumor estiver no estágio inicial, as chances de cura podem chegar a 90%. • O atendimento de uma equipe multiprofissional formada por mastologista, oncologista, radioterapeuta e equipe de suporte podem ajudar muito a mulher com câncer de mama, já que o tratamento envolve diferentes áreas. • Durante o tratamento, a paciente deve ter apoio de um psicólogo, de um psico-oncologista ou até mesmo grupos de ajuda sobre a doença. O apoio emocional e a troca de experiências com outras pessoas ajudam no enfrentamento. • Apoio de um nutricionista também é importante. Alimentação adequada auxilia o organismo a suportar o tratamento. • Visite o dentista antes de começar a quimioterapia, pois a saúde bucal é fundamental para não ter complicações com a quimioterapia, que pode diminuir as defesas do corpo. • Fazer exercícios físicos e mentais, como caminhar, ler livros e ver bons filmes, também podem ajudar no tratamento, já que todos esses itens estimulam o sistema imunológico. • As redes femininas de combate ao câncer de mama e associadas FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantópicas de apoio a Saúde da Mama) que estão presentes em muitos municípios brasileiros oferecem estes serviços. Habitualmente, o tratamento do câncer de mama envolve quimioterapia/ hormonioterapia e radioterapia, além da cirurgia. O tipo de tratamento é decidido pelo mastologista baseado no grau de evolução da doença. Quando o tumor é pequeno, normalmente preservase parte da mama (quadrantectomia), além da pesquisa do linfonodo sentinela, complementando o tratamento cirúrgico com radioterapia. Quando a mulher já apresenta os linfonodos com câncer (metástase), além do tratamento cirúrgico/ radioterápico, adiciona-se a quimioterapia. ESTATÍSTICAS NO BRASIL • No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. (INCA 2015) • Segundo o estudo divulgado pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) das 13.345 mortes por câncer de mama no Brasil em 2011, apenas 120 (0,89%) eram homens, enquanto 13.225 (99,1%) eram mulheres. • Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2015, cerca de 57 mil mulheres receberam o diagnóstico do câncer de mama em todo o Brasil, uma média de 142 por dia. Sendo que em São Paulo está concentrado um dos maiores números de diagnóstico: 75 para cada 100 mil mulheres. • Quando diagnosticado no início, o câncer de mama tem até 90% de chance de cura. Apesar disso, 13 mil mulheres morrem todos os anos no país em decorrência da doença, em média 33 por dia. (INCA 2015) • A pesquisa “Instituto Avon/Data Popular - Percepções Sobre o Câncer de Mama: quem são os aliados da mulher?”, realizada em 2012 com 1.700 pessoas em todo o país - incluindo pela primeira vez homens e mulheres que têm ou já tiveram a doença - revelou a importância do apoio familiar e do médico no diagnóstico e durante o tratamento da doença. “Ao longo de 12 anos de intenso trabalho para combater o câncer de mama já viabilizamos projetos que possibilitaram a detecção de mais de 25 mil casos de câncer de mama em todo o país” Lírio Cipriani Diretor-executivo do Instituto Avon • Segundo o levantamento do Instituto Avon/Data Popular, 95% das mulheres e 87% dos homens que têm ou já tiveram câncer de mama reconheceram que um diagnóstico de câncer de mama afeta também a família da mulher. (2012) • Contudo, o estudo revela que 45% dos homens nunca incentivaram a companheira a realizar exames e mais de 1/3 não considera a mamografia um exame importante de ser realizado com regularidade. (Instituto Avon/Data Popular 2012) Estimativas para 2014/2015 no Brasil • O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que o Brasil tenha mais de 57 mil novos casos de câncer de mama no Brasil em 2014 e em 2015 (em cada ano). • O estado que deve apresentar maior incidência de câncer entre as mulheres é o Rio de Janeiro, lá são esperados 416,71 novos casos a cada 100 mil mulheres. Enquanto entre os homens, em 2014, o estado que deve apresentar a maior incidência da doença é o Rio Grande do Sul, onde se esperam 533,92 novos casos a cada 100 mil homens este ano. (INCA 2014) • Em números absolutos, São Paulo deve ser o Estado com o maior número de novos casos: 152.200 ao longo do ano. Rio de Janeiro deve registrar 73.680 novos casos, seguido por Minas Gerais, com 61.530 casos, e Rio Grande do Sul, com 51.410 casos. (INCA 2014) “O Instituto Avon trabalha para conscientizar sobre o câncer de mama 365 dias por ano e não só no mês de outubro. Por isso foi possível financiar, desde 2003, 120 projetos ligados ao combate à doença, com investimento de cerca de R$ 55 milhões.” Lírio Cipriani Diretor-executivo do Instituto Avon O INSTITUTO AVON O Instituto Avon é a organização que coordena, desde 2003, as ações de investimento social da Avon no Brasil, por meio das campanhas “Avon Contra o Câncer de Mama” e “Fale Sem Medo – Não à Violência Doméstica”. Ambas foram desenvolvidas pela Avon Foudantion for Women, fundação ligada à matriz da companhia, responsável por desenvolver ações sociais globais voltadas à saúde e bem-estar da mulher. Ao longo de 12 anos de existência, a organização já apoiou 182 projetos no Brasil (para ambas as causas), destinando às causas um montante de R$ 70 milhões. Os mais de 1,5 milhão de revendedoras Avon – a grande maioria mulheres—e os 6,5 mil funcionários da empresa são porta-vozes dessas causas e multiplicadores naturais das ações da organização. Anualmente, durante o mês de outubro, a organização conta com o apoio da imensa rede de revendedoras Avon em todo o país para a realização de mais de 600 Mobilizações ‘Avon Contra o Câncer de Mama’ – a maioria com corridas ou caminhadas envolvendo as comunidades - para disseminação de informações sobre os exames preventivos. AVON CONTRA O CÂNCER DE MAMA Há 12 anos, o Instituto Avon investe em ações voltadas para o combate da mortalidade por câncer de mama no Brasil, financiando a instalação de mamógrafos em várias partes do país e a implantação de centros de detecção precoce, que reúnem em um só local todos os serviços importantes para a mulher realizar exames de prevenção. Já foram direcionados para essa causa R$ 55 milhões em 120 projetos. Em São Paulo, no mesmo mês, acontece o Giro Pela Vida, ação que acontece em um espaço público, com uma roda gigante iluminada de rosa que chama a atenção da população para a causa, em conjunto com a realização de mamografias gratuitas em uma unidade móvel do Hospital de Câncer de Barretos disponibilizada ao lado da roda gigante. Além disso, os Centros de Detecção Precoce são resultados de parcerias do Instituto Avon com instituições públicas que prestam atendimento pelo SUS. A proposta é direcionar investimentos que permitam ampliar o serviço de atenção à saúde da mulher. Já foram direcionados recursos para a criação de centros em Uberaba (MG), Juazeiro e Salvador (BA), Barretos (SP), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Goiânia (GO) e Porto Velho (RO). Mais informações: [email protected] www.institutoavon.org.br