Produto Interno Bruto (PIB )- Primeiro Trimestre de 2016 metal; produtos de borracha e material plástico; eletroeletrônicos e equipamentos de informática; e móveis). ECONÔMICA Conjuntura Economia brasileira encolhe 5,4 % e 0,3% no primeiro trimestre de 2016 no comparativo com o mesmo período do ano anterior e no confronto com o semestre anterior respectivamente PRIMEIRO TRIMESTRE 2016 CONTRA O MESMO TRIMESTRE DO ANO ANTERIOR O PIB1 registrado nos três primeiros meses de 2016, quando comparado a igual período do ano anterior, sofreu contração de 5,4%, o oitavo resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. Dentre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado: Agropecuária teve queda de 3,7%; Indústria recuou 7,3% (indústria de transformação caiu 10,5%, influenciada pelo recuo da produção de máquinas e equipamentos; da indústria automotiva e outros equipamentos de transporte; produtos metalúrgicos; produtos de Serviços cairam 3,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para a contração de 10,7% Pelo quinto trimestre seguido, todos os componentes da demanda interna apresentaram resultado negativo. No primeiro trimestre de 2016, Despesa de consumo das famílias caiu 6,3%, resultado explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo do período. Formação bruta de capital fixo (investimento) caiu 17,5%, a oitava queda consecutiva. Este recuo é justificado, principalmente, pela queda das importações e da produção interna de bens de capital. Consumo do Governo recuou 1,4% No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 13,0%, enquanto que as importações de bens e serviços caíram em 21,7%, ambas influenciadas pela desvalorização cambial de 37% e pelo desempenho da atividade econômica registrados no período. INDICADORES PERÍODO DE COMPARAÇÃO PIB AGROPEC INDUS SERV FBCF -0,30% -0,30% -1,20% -0,20% -2,70% -1,70% 1,10% -5,40% -3,70% -7,30% -3,70% -17,50% -6,30% -1,40% Acumulado em 4 trimestres/ mesmo período do ano anterior (s/ ajuste sazonal) -4,70% -1,00% -6,90% -3,20% -15,90% -5,20% -1,30% Valores correntes no trimestre (R$) 1.473,8 bilhões 88,5 bilhões 257,6 bilhões 913,9 bilhões 249,0 bilhões Trimestre / trimestre imediatamente anterior (c/ ajuste sazonal) Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior (s/ ajuste sazonal) 1 Produto Interno Bruto é um dos principais indicadores da economia e registra tudo que é produzido na economia nos diversos setores ( valor adicionado) em determinado período CONS. FAM CONS. GOV 946,6 bilhões 282,8 bilhões Produto Interno Bruto (PIB )- Primeiro Trimestre de 2016 PRIMEIRO TRIMESTRE 2016 EM RELAÇÃO AO 4º TRI DE 2015 correio teve variação negativa de 0,4%, enquanto que outros serviços (0,1%), administração, saúde e educação pública (0,1%) e atividades imobiliárias (0,0%) mantiveram-se praticamente estáveis.) O PIB2 registrado nos três primeiros meses de 2016, quando comparado com o trimestre imediatamente anterior recuou 0,3%, ainda que esse resultado apresente uma recuperação gradual, trata-se do quinto resultado negativo consecutivo nesta base de comparação. (Ver quadro e gráfico abaixo) Pela ótica da despesa, a formação bruta de capital fixo (-2,7%) recuou pelo décimo trimestre consecutivo nessa base de comparação (-2,7%). Dentre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado: Agropecuária variou negativamente em 0,3%; Indústria recuou 1,2% (Na indústria, a Despesa de consumo das famílias (-1,7%) caiu pelo quinto trimestre seguido. Consumo do governo cresceu 1,1% em relação ao quarto trimestre de 2015. No que se refere ao setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram expansão de 6,5%, enquanto que as importações de bens e serviços recuaram 5,6%. maior queda se deu na extrativa mineral, com retração de 1,1%. A indústria de transformação (-0,3%) apresentou resultado negativo pelo sexto trimestre consecutivo. A construção sofreu queda de 1,0% e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana teve expansão de 1,9%.) Serviços apresentaram variação de 0,2% ( o comércio (-1,0%), a intermediação financeira e seguros (0,8%) e os serviços de informação (-0,7%) apresentaram as maiores quedas em relação ao trimestre imediatamente anterior. Transporte, armazenagem e Principais resultados do PIB do 1º Trimestre de 2015 ao 1º Trimestre de 2016 Taxas (%) 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV Acumulado ao longo do ano / mesmo período do ano anterior 2016.I -2 -2,5 -3,2 -3,8 -5,4 -1,2 -1,7 -2,5 -3,8 -4,7 -2 -3 -4,5 -5,9 -5,4 -1,2 -2 -1,6 -1,3 -0,3 Últimos quatro trimestres / quatro trimestres Trimestre / mesmo trimestre do ano anterior Trimestre / trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal) 2 Produto Interno Bruto é um dos principais indicadores da economia e registra tudo que é produzido na economia nos diversos setores ( valor adicionado) em determinado período 2 Produto Interno Bruto (PIB )- Primeiro Trimestre de 2016 Já no âmbito do setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 8,3%, enquanto que as importações de bens e serviços apresentaram PIB ACUMULADOS EM QUATRO TRIMESTRES CAI 4,7% O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2016 caiu 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. a maior da série histórica iniciada em 1996. queda de 18,3%. A taxa de investimento aferida pela (Formação Bruta de capital fixo - FBKF3 ( no gráfico FBKF % do PIB) indica, basicamente, o estoque, capacidade de produção do país e seu crescimento, além disso aponta para uma A queda de 4,7% no 1º trimestre de 2016 é a maior da série histórica iniciada em 1996. variável importante relacionado as expectativas do setor empresarial no primeiro trimestre de 2016 foi de 16,9% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). Dentre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado: Agropecuária -1,0%; Indústria -6,9% (Dentre as atividades industriais, apenas eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (1,4%) apresentou crescimento. A indústria da transformação sofreu contração de 10,5%, seguida pela construção (-7,1%) e pela extrativa mineral (-0,5%).) Serviços -3,2%.(apenas atividades imobiliárias (0,3%) variou positivamente. Houve contração de 10,0% no comércio, seguido por transporte, armazenagem e correio (-7,3%), outros serviços (3,3%), serviços de informação (-2,4%) e intermediação financeira e seguros (-0,4%). Já a administração, educação pública e saúde pública (0,1%) manteve-se praticamente estável.) A taxa de poupança foi de 14,3% no primeiro trimestre de 2016 (ante 16,2% no mesmo período de 2015) Taxa de investimento (FBKF) e Poupança (% do PIB) Primeiro trimestre Sob a ótica da despesa, Formação bruta de capital fixo (-15,9%) Despesa de consumo das famílias (-5,2%) apresentaram, nessa base de comparação, suas maiores quedas da série histórica iniciada em 1996. Consumo do governo apresentou queda. (-1,3%) Registra a ampliação da capacidade produtiva futura de uma economia por meio de investimentos correntes em ativos fixos, ou seja, bens produzidos factíveis de utilização repetida e contínua em outros processos produtivos por tempo superior a um ano sem, no entanto, serem efetivamente consumidos pelos mesmos. IBGE – Contas Nacionais 3 também 3 Produto Interno Bruto (PIB )- Primeiro Trimestre de 2016 Taxa de investimento Brasil (% do PIB) (FBCF) 25 20 15 10 18,9 18,7 0 2000 2001 17,4 16,8 17,9 17,2 17,8 2002 2003 2004 2005 2006 19,8 21,8 21,6 21,8 21,4 21,7 18,7 20,8 17,7 16,9 2015 2016* 5 2007 2008 2009 2010 Fonte: IBGE - Contas Nacionais - Formação de Capital Fixo + VAriações de Estoques * 1º Trimestre de 2016. Elaboração própria 4 2011 2012 2013 2014 Produto Interno Bruto (PIB )- Primeiro Trimestre de 2016 Fonte: IBGE; Elaboração DIEESE: SS– FS Junho de 2016 PIB -Produto interno bruto Bens e serviços produzidos no país descontadas as despesas com os insumos utilizados no processo de produção durante o ano. É a medida do total do valor adicionado bruto gerado por todas as atividades econômicas.. O indicador é medido de três em três meses e no fim do ano. ***A taxa de investimento corresponde ao percentual que a formação bruta de capital fixo (FBCF) representa do PIB. A formação bruta de capital fixo traduz os investimentos das empresas em ativos fixos (máquinas e equipamentos, por exemplo) que vão permitir o aumento da capacidade produtiva. ** Série com ajuste Sazonal – 1 As séries são sazonalmente ajustadas de maneira direta, ou seja, as séries são ajustadas individualmente. 5