1) Células poliédricas, justapostas, com pouca ou inexistente matriz extracelular. * 1) Epitelial 2) Nutrição por difusão a partir da membrana basal (o único epitélio especialmente nutrido por capilares sanguíneos é a estria vasenhar do ouvido externo) Tal leva a uma enorme limitação de crescimento (apenas pode crescer até ao ponto em que a nutrição por difusão é viável) Endoderme 3) Origem nos 3 folhetos Mesoderme germinativos Ectoderme 4) Coesas – junções intercelulares Tecidos 5) Polares Apical Basal 1) Constituído por abundante matriz extracelular, produzida pelas células de diferentes tipos. 2) Conjuntivo 2) Origem no mesenquima embrionário que por sua vez deriva da mesoderme embrionária. 3) Muscular Células alongadas especializadas na contracção 4) Nervoso Células com prolongamentos especializados em Receber Transmitir Gerar impulsos nervosos 1) Aderência das proteínas de glicocálice de células adjacente * A coesão do tecido epitelial é-lhe conferida por: 2) Junções intercelulares 1) Junções impermeases – Zonula Ocludens 1 - Zonula aderens 2) Junções de Adesão 2 – Desmosomas 3 - Hemidesmosomas 3) Junções Comunicantes – Gap Junctions Complexo de junção 3) Interdigitações entre paredes laterais das células 1 I – Epitélios de Revestimento A. Simples 1) Pavimentosos (difusão) Únicos epitélios de origem mesodérmica i. ii. iii. Endotélio dos Vasos Mesotélio das Serosas * Alvéolos Pulmonares O facto de apenas possuírem uma camada de células achatadas permite-lhe uma óptima capacidade de troca de substância entre fluído intersticial e sangue (transporte passivo de ar ou plasma). * Serosas: pleura, pericárdio, peritoneu, vagina 2) Cúbicos (excreção, secreção, absorção) i. ii. iii. iv. v. vi. vii. viii. Revestimento dos Pedúnculos da Tiróide Túbulos Colectores Pequenos das Glândulas Salivares, Pâncreas, Rim (função excretora, secretora ou de absorção) Revestimento do Ovário Ependima (sem microvilosidades e cílios e sem membrana basal) Endotélio dos PCV Plexos Coróides Pigmentos da Retina Intestino 3) Cilíndricos ou Prismáticos (função de absorção ou secreção a alta escala – contêm muitos organelos) Intestino i. ii. Estômago Estômago – secreção embora seja um epitélio de revestimento, todas as suas células segregam muco - também tem células APUP) com função parácrina ou endócrina (sistema neuro endócrino de defesa) Rim 2 - Com Microvilosidades i. Vesícula Biliar (absorver água – concentrar a bílis) - Cem Células Caliciformes ii. Intestino Delgado - absorção; as microvilosidades aumentam a superfície e as células caliciformes produzem muco - também tem células APUP, (sistema neuro endócrino de defesa) - Ciliado i. Trato Reprodutivo Feminino - ajuda a deslocar óvulo da trompa para o útero - tem células secretoras B. Pseudo Estratificado (ou pseudo estratificado cilíndrico) i. Próstata - Ciliado e com células caliciformes i. Epitélio das Grandes Vias Respiratórias (traqueia, brônquicos) - Cílios – move poeiras e muco para fora - Células Caliciformes – produzem muco que agarra poeiras e protege o epitélio - Com Estereocílios i. Epidídimo e Canal Deferente • • • Absorção Secreção (pouca) Regulação do fluxo 3 C. Polimorfo ou de Transição i. Bexiga - cheia– células pavimentosas - vazia - células cubóides - possui sempre várias camadas: logo não é confundível com cubóide estratificado embora possa ser confundido com pavimentoso estratificado - células superficiais podem ser linfóides D. Estratificado (protecção) 1) Pavimentoso - Queratinizado i. ii. Esófago dos Roedores (protege contra lesão pelas cascas dos cereais) Pele – protege – abrasão - desidratação (dessecação) - Não Queratinizado i. ii. iii. Cavidade Oral; Faringe; Esófago; Canal Anal - protegem da abrasão - embora susceptíveis a desidratação, estão banhados em muco Colo do útero; Vagina Córnea 2) Cúbico i. Ductos Excretores de algumas glândulas exócrinas - têm no mínimo 3 camadas de células - função: protecção - exemplos: glândulas salivares* e sudoríparas * nos seus grandes ductos excretores (os pequenos são cúbicos simples) 3) Prismático i. Conjuntiva do olho humano 4 Epitélios I – Revestimento A – Simples 1 – pavimentoso 2 – cúbico 3 – cilíndrico ou prismático ou colunar B – Pseudo-estratificado C – Estratificado 1 – pavimentoso 2 – cúbico D – Polimorfo ou de transição II – Secretor A – Exócrino 1 – Simples (referente ao ducto) a) Acinosos (enrolados/ramificados) b) Tubulosos (enrolados/ramificados) 2 – Compostas (referente ao ducto) referente a componente secretora a) Acinosos (enrolados) b) Tubulosos (enrolados) B – Endócrino 1 – Cordonal 2 - Vesicular 5 Endócrinas 1 – Tiróide: folicular; epitélio cúbico simples 2 – Supra-renal: cordonal ou folicular Endócrina – ilhas de Langerhan ● pâncreas Exócrina – acinosa Nota: 1) alvéolo - adenómero é maior que na acinosa acinosa 2) g. composto tubo alveolar g. simples tubo alveolar ramificado 3) Inter lobares Canal excretor Intra lobares: inter lobulares e intra lobulares 6 ENDÓCRINAS Glândulas 1 - Foliculares – Tiróide – epitélio cúbico simples 2 – Cordenais – Supra renal 3 – Ilhéus – Pâncreas EXÓCRINAS 1- Simples 1 - Tubulares - Estômago - ramificadas Lieberkhun - Intestino grosso e delagado. Têm células caliciformes Abrem-se para as vilosidades Sudurípara - Enrolada – adenómera – Cúbico simples - excretor – Cúbico biestratificado 2 – Acinosas - Uretra masculina 3 – Alvéolares - Glândula sebácia – ramificada; holócrina 4 – Tubulo acinares - Traqueia – túbulo acinosas; sero-mucosas 2 – Compostas 1 – Tubulares – Brunner -Abrem-se nas g de Lieberkhun - Só no duodeno (sub-mucosa) 2 - Tubulo Acinosas – Pancreas Serosa – pequenas – no centro do ácino Ductos – grandes – epitélio cúbico simples Parte infra nuclear da célula – rica em RER – basófilo Parte supra nuclear da célula – rica em granulo de secreção – eosinófilo 3 – Alvéolares . 4 - Túbulo alvéolares – Mama – tubulo alveolar (apócrina) - Glândula salivar- tubulo acinosas ramificadas - Parótida – serosa - Sub-mandibular – seromucosa - Sublingual – essencialmente mucosa - Próstata – tubulo alveolar - epitélio cilindrico e as vezes pseudo estratificado - tem substancia corada no centro (deposição calcária no idoso) 7 I – Revestimento - dividem o organismo em compartimentos funcionais - papel na absorção de nutrientes 1 – Quanto ao Nº de Camadas 1- Simples – 1 só camada de células 2- Pseudo Estratificado – 1 só camada de células, todas em contacto com a lâmina basal mas com núcleos a diferentes níveis 3- Estratificado – mais que uma camada de células 2 – Forma do Núcleo 1- Pavimentosas – núcleo elíptico de eixo maior horizontal (achatado) Ex.: - simples: endotélios; mesotélios de cavidades (pleural, peritoneal e pericárdica) - estratificado: pele 2- Cúbicas – núcleo esférico Ex.: - simples – ovário - estratificado 3- Cilindricas - núcleo elíptico de eixo maior vertical Ex.: - Simples - intestino – permite absorção por uma só camada de células com grande superfície - Estratificado – Muito raro devido à dificuldade de nutrir mais uma camada de células tão alta por difusão (excepção: conjuntiva do olho) 4- De Transição – Células glabulosas; a forma das células e o nº de camadas varia conforme o órgão se encontre distendido ou não Ex.: Bexiga – camada de revestimento interno 3 – Outros elementos 1- Queratinizado 2- Ciliado – formado por microtubulos e função de motilidade 3- Esteriocílios – identifica grandes microvilosidades com função de absorção; estabilização corrente e mesmo de ligeira secreção de algumas substancias. 4- Com Microvilosidades – pequenas invaginações com função de absorção. 5- Com células caliciformes 8 Epitélios II - Glandulares - Células especializadas na produção e secreção de substâncias de composição diferente do plasma sanguíneo e fluido intestinal. - Originam-se por proliferação das células do epitélio de revestimento. 2 – Presença de ductos excretores a) Exócrinas – enviam secreção para superfície epiteliar exterior livre, geralmente através de um ducto por transporte activo activo Ducto excretor: 1 – simples: ducto não se divide (ex.: intestino; sudorípara) 2 – composta: ducto divide-se (Bruner (duodeno); salivares; pâncreas; próstata, mama) Porção secretora 1 – acinosa: forma de bagas de uva. Diz-se alveolar se a luz desses bagos é muito ampla - Enroladas -Ramificadas (sebácea) 2 – tubulosa – forma de tubos alongados (ex.: intestino, sudorípara, Bruner) - Enroladas (suduríparas) - Ramificadas (estômago) 3 – tubulo acinosas ou tubulo alveolares – intermédia entre 1 e 2 (traqueia (submucosa), salivares, prostata, mama. b) Exócrinas e endócrinas (ex.: fígado, pâncreas). c) Endócrinas – enviam secreções para meio extracelular e daí para o sangue não possuindo ducto. Cordonal Células dispõem-se em cordões maciços anestomosados entre si e separados por capilares sanguíneos (ex.: quase todas as glândulas). Foliculares Células agrupam-se formando vesículas limitando espaços onde se acumula secreção (ex.: glandular tiróide e hipófise média) Ilhéu Pâncreas 9 3 - Modo como o conteúdo sai das células a) Holócrinas: toda a célula é a própria secreção (acarreta consigo produto de secreção acumulado no citoplasma (ex.: glândula sebácia) b) Merócrimas: apenas são segregados os produtos de secreção (ex.: pâncreas, salivares) c) Apócrinas: Intermédia entre a) e b); produto de secreção eliminado com parte do citoplasma apical (ex.: glândula mamária, em que devido à hipofalicidade da secreção, as bolhas formadas parecem citoplasma a membrana celular; algumas sudoríparas). 4 – Natureza do produto segregado - Pâncreas - Segregam proteínas. Ricas em RER. Núcleo redondo e claro. Basofilia citoplasmática no terço basal da célula devido a riqueza de RER. Muitos grânulos. a) Serosas b) Mucosas ) Glândula Sub-lingual (também serosa) ) Segregam glicoproteínas - Mucina - Proteoglicanos - Ricas em aparelho de Golgi onde proteínas em glicosilados embora também tenham muito RER onde também há glicosilação. - Muitos grânulos de secreção na porção apical grandes que deslocam núcleos achatados para base da célula - Muco, hidrófilo; retém água formando gel que lubrifica e protege os epitélios. c) Produção de esteroides Segregam esteróides # Muito REL – cem cit P450 que participa na hidroxilação de esteroides # Mitocôndrias com cristas tubulares – energia; síntese de esteroides # Poliédricas ou esféricas com núcleo central e gotículas lipídicss # Pouco RER e golgi 5 – Mensageiros químicos a) b) c) d) Neurócrinas Parócrinas Endócrinas Autocrinas 10 6 - Disposição - Lineares - Enovelados Ramificados Disposição da componente secretora e não do ducto. III – Neuro- epitélios Especializados na captação de estímulos provenientes do ambiente: luz, cheiro, gosto. 11 Exemplos de glândulas exócrinas 1 – Intestino – glândula de liver room – tubulares simples • Cortados transversalmente aparecem apenas como círculos (Jejuno • Tem células caliciformes e • Abrem-se para baixo das vilosidades Duodeno) 2 – Glândula sodurípera – tubulosa simples enrolada • Porção secretora (ou adenema) – epitélio cúbico simples • Porção excretora – epitélio cúbico com 2 camadas (estratificado) e é mais escuro 3 – Estômago – tubulosas ramificadas simples 4 – Duodeno – glândula de Bruner • Tubulosas compostas • Abrem-se nas glândulas de Lieberkun • Está na sub-mucosa 5 – Glândula sebácia – simples alveolares ramificadas • Adstrita a folículos pilosos • Como é alócrina todo o lúmen está cheio de células 6 – Sub-mucosa de traqueia – túbulo-acinosas simples • Sero-mucosas 7 – Glândulas salivares – são todas mistas embora a componente serosa possa predominar sobre a mucosa ou vice-versa • Compostas tubulo-acinosas – têm muitos ductos excretores que se vão fundindo recessivamente em ductos maiores: intralobulares→interlobulares→interlobares • O epitélio dos ductos excretores é bi-estratificado - Parótida – quase apenas serosa - Sub-mandibular (é fácil identificar pois tem muito tecido adiposo) – essencialmente sero-mucosa - Sub-lingual – essencialmente mucosa • Ambas mistas Crescente de jianusi (semiluas serosas) - podem existir na sub-lingual como na sub-mandibular) – estrutura em semi-lua na extremidade de um túbulo de uma glândula composta por células serosas à volta das células mucosas. Essencialmente na glândula sub-lingual. 12 Pâncreas- composta acinosa componente endócrina - serosa (muito corada e núcleo central) Próstata- comporta tubulo alveolar - grande - epitélio cilíndrico e as vezes pseudo estratificado - tem substância corada no centro (deposição de cálcio no idoso) Mama- túbulo alveolar composto Coro cabeludo- glândula sebácea- simples alveolares ramificadas 13 Nota ● Glândula simples ramificada tubulosa ● Glândula tubulosa composta não ramificada Å 1 ducto Å Várias porções secretoras a drenar para 1 único ducto Å Vários ductos - De uma forma geral as glãndulas compostassáo grandes e as simples pequenas - As glândulas grandes são compostas por lobos que por sua vez se dividem em lóbulos ● Os ductos excretores das glândulas compostas grandes dividem-se em: 1. Intra lobulares – dentro de lóbulos 2. Inter lobulares – entre lóbulos 3. Inter lobares – entre lobos ● Células mio epiteliais: pensava-se que ajudavam a expulsar as secreções, contraindo o adenomero, mas hoje sabe-se que não têm grande actividade. Lóbulos Canais intra lobulares Intra lobulares Canais inter lobulares Canais interlobulares Lobos 14 Laxo ou Areolar Características Onde: Sem predomínio de nenhum dos componentes do tecido conjuntivo; Flexível/ Pouco resistente. Subjacente a todos os epitélios (mucoso e glandular, pele – camadas mais profundas da pele); Endomísio/ endoneuro e camada mais profunda do epimísio/ epineuro; Cápsula do timo; Entre tecidos mais específicos; Camada à volta dos vasos. Tecido Conjuntivo Características Predomínio das fibras de colagénio sobre os restantes componentes do tecido conjuntivo; Menos flexível e mais resistente. Feixes de colagénio orientados de forma paralela de forma a oferecer melhor resistência no sentido de força que tem que …………… Características Denso Modelado Onde Categorias Fáscias e aponevroses; Tendões e ligamentos ………. Cápsulas de órgãos. Características Não modelado Onde Lamelar Tendão – é mais escuro e trem menos núcleos; Músculo – é mais claro e tem mais núcleos Feixes de colagénio formam trama 3D que suporta tensão em vários sentidos. Derme; Cápsulas de órgãos; Periósteo e pericôndrio. Corpúsculos de Vatter Pacini -4- 15 Tecido Conjuntivo I – Células 1- Próprias: ¾ Fibroblasto: • sintetiza colagéneo, elastina, proteoglicanos, GAG e glicoproteínas estruturais • é a principal célula do tecido conjuntivo, tendo uma mobilidade lenta • tipos: - fibroblasto: célula activa (muito RER e aparelho de Golgi; núcleo grande; muitos prolongamentos citoplasmáticos) - (…intermédio…) - fibrócito: célula inactiva (pouco RER e aparelho de Golgi; núcleo pequeno; poucos prolongamentos citoplasmáticos) - miofibroblasto: (entre fibroblasto e célula muscular lisa: papel no fechamento das cicatrizes) ¾ Mastócito: • função: resposta inflamatória e alérgica: - produzindo mediadores químicos nela envolvidos (heparina; histamina; ECF-A leucotrienos, etc.) - possui receptores específicos para IgE → alergia (ex.: anafilania) • tipos: - nas mucosas; grânulos com sulfato de cendraitina - no tecido conjuntivo em geral; os grânulos citoplasmáticos possuem heparina SO42- confere-lhe propriedades metacromáticas - tem grânulos menores e mais numerosos que os basófilos; não têm n. segmentado ¾ Adipócito: - armazenar gorduras neutras; cora com o negro sudão ¾ condrócito; ¾ osteoblastos 2- Vindas do sangue: ¾ Macrófago: • origem: monócitos sanguíneos • função: - secreção – de substâncias que participam no processo defensivo - fagocitose: - defesa -4- 16 - remoção de restos de células ou elementos intercelulares que, se forem muito grandes, obrigam à fusão de muitos monócitos para formar sincício formando células gigantes - apresentação de antigénios por MHC II – células dendríticas ou APC (antigen presenting cells) ou LT CD4 (helper) ¾ Plasmócito: célula produtora de anticorpos com origem nos linfócitosB ¾ Leucócitos: • origem: saem do sangue através dos capilares e vénulas (PCV) atravessando o endotélio por diapedese. • principais: neutrófilos, eosinófilos, linfócitos II – Matriz Extracelular (produzida pelas células) 1- Fibras Conjuntivas • Sistema de colagéneo: 9 Fibras colagénias: tipo I, II, III, IV, V, XI 9 Fibras reticulares(pretas): - propriedades hertoquímicas: PAS positivos e arginófilos (ambos devido ao alto teor em glícidos) - composição: colagénio III rico em glícidos - locais onde se encontra: - arcabouço de órgãos hematopoiéticos - rede à volta de músculo e tecidos epiteliais ⇒ Fígado Rins Glândulas endócrinas • Sistema de elastina: (são elásticas; amarelas; coram pela orceína) 9 Sintetizado por: condrócitos, fibroblastos, células musculares lisas (ex.: artérias elásticas) 9 Constituição: - microfibrilar (periférica) é a parte menos abundante de fibras sendo constituída por glicoproteínas - Parte central amorfa: elastina (ocupa grande volume) 9 Tipos especiais(raras): - fibras elaunínicas: possuem pouca elastina e muita fibrilina ⇒ pele - Fibras oritalâmicas: só possuem fibrilina e não elastina ⇒ ligamento periodental e tendões 2- Substância fundamental amorfa • Constituição: 9 Glicoproteínas estruturais: - componente proteica predomina sobre componente glicídico - polissacarídeos não lineares (logo com alto valor informativo) - função: aderência entre células e fibras da matriz extracelular pois as glicoproteínas apresentam locais de ligação para as fibras e para as células -4- 17 - exemplos: 1- fibronectina: liga células, colagénio e glucoraminoglicanos (GAG) ou mucopolissacarídeos 2- laminina: liga células epiteliais a lâminas basais 3- entactina – liga laminina a colagénio tipo IV 4- temascina – liga-se à integrina – importante no crescimento neuronal do embrião 9 Proteoglicanos: constituição: ⇒ GAG (glucosaminoglicanos) – polissacarídeos lineares que resultam da repetição de um dissacarídeo formado por: - ácido urónico – ácido glicorónico ou ácido iodorónico - hexosamina – galactosamina ou glicosamina (N acetiladas) - proteína (em menor % que GAG) geralmente são sulfatados, o que a juntar aos grupos ácidos COO- os glúcidos o torna muito hidrofílico logo fortemente hidratado tornando o tecido conjuntivo um grande reservatório de H2O de consistência gelatinosa 9 Ácido hialorónico: Ácido hialorónico difere dos outros GAG: - mais abundante - sem SO42- não associado a proteínas • Local: banha células e fibras e sendo viscoso é uma barreira à entrada de substâncias estranhas ao organismo 3- Plasma Intersticial • Pouco abundante → a maior % de H2O está a solvatar GAG → permite a difusão dos nutrientes no tecido conjuntivo • Semelhante a plasma sanguíneo -4- 18 HIALINA TECIDO CARTILAGINOSO • • é o tipo de cartilagem mais comum, e existe: • esqueleto do feto • discos epifisários • nariz, traqueia, extremidade distal das costelas • superfícies articulares dos assos longos LOCAL CONSTITUIÇÃO Predomínio da substância fundamental sobre qualquer outro componente ( consistência sólida mas flexível da cartilagem) CÉLULAS: condrócitos • dentro de uma lacuna envolvida por uma “cápsula” de matriz rica em peptidoglicano e pobre em colagéneo • produzem e renovam a matriz extracelular • periferia: forma elíptica (parecida a fibroblasto • centro: esféricas (agrupam-se em grupos isógenos que resultam da divisão mitótica de um condrócito depois de este já estar aprisionado dentro da matriz) • cartilagem seriada (no disco epifisário): dispostos em fileira MATRIZ EXTRA-CELULAR: • fibras: colagénio tipo II e XI • substancia amorfa: 1. proteoglicanos (proteína e GAG (condroitina e queratano)) e ácido hialorónico – rede tridimensional muito forte 2. glicoproteínas – condronectina: proteína responsável pela aderência dos condrócitos à matriz cartilaginosa Não vascularizado PROPRIEDADES PERICONDREO -4- RESISTÊNCIA: 1. ligações electrostáticas entre SO4- dos proteoglicanos e NH4+ do colagéneo 2. H2O liga-se a SO4- dos 6 a 6 tornando o tecido muito túrgido. Por esta razão é também AMORTECEDOR DE CHOQUES Local: envolve todas as cartilagens hialinas excepto as que revestem as superfícies articulares Função: origem dos novos condrócitos e nutrição da cartilagem – é onde se encontram os vasos sanguíneos e linfáticos Constituição: 19 • ELÁSTICA FIBROSA Superficial: principalmente tecido conjuntivo denso (não modulada – colagénio tipo I) condroblastos (fibroblastos • Profundidade: especiais) e vasos sanguíneos. • Capilares: pericondreo – H2O que está a solvatar os 6 a 6 ( por difusão) – condrócitos NUTRIÇÃO (logo a cartilagem não pode ser muito grossa) • Como a PO2 é menor obtém energia anaerobiamente a partir de glicose, com produção de ácido láctico. • Sinovial das articulações INTERSTICIAL: mitoses dos condrócitos no interior da cartilagem (precocemente na vida CRESCIMENTO embrionária ae pós-natal) APOSICIONAL: mitoses dos condrócitos do pericondreo (no adulto) – no entanto a cartilagem regenara mal. • Aurícula, meato auditivo externo, tuba LOCAL auditiva • Epiglote, cartilagem cuneiforme Condrócitos CONSTITUIÇÃO Matriz 1. pouco colagéneo de tipo II 2. elastina (daí a cartilagem ter uma cor amarelada) PERICONDREO possui Principalmente por aposição. No entanto está CRESCIMENTO pouco sujeita a processos degenarativos • discos intervertebrais 1. anulus fibroso (tecido conjuntivo LOCAL denso e fibrocartilagem formada por feixes concêntricos de colagénio tipo I) 2. núcleo pulposo ( condrócitos embebidos em ácido hialorónico) • sínfise púbica, algumas superfícies articulares e cápsulas de articulações • alguns ligamentos e tendões que se inserem nos ossos Células: condrócitos – formam fibras alongadas CONSTITUIÇÃO Matriz extracelular • Fibras: colagénio tipo I – muito abundante; a orientação dos feixes depende das forças que sobre ele actuam • Substância amorfa: pouco abundante; só ao pé das lacunas onde forma “cápsulas” CARACTERÍSTICA Entre tecido conjuntivo denso e cartilaginoso PERICONDREO -4- Não possui pericondreo 20 Tecido ósseo 1. Células ♦ Osteócitos: →dentro de lacunas (contém 1 osteócito no meio da matriz) →dentro de canalículos (permitem que prolongamentos dos osteócitos comuniquem por gap junctions; permitem o transporte de nutrientes entre vasos sanguíneos e osteócitos profundos) →pouco inactivos: pequeno RER, golgi e núcleo sem cromatina condensante →manutenção da matriz óssea ♦ Osteoblastos: produtores da parte orgânica da matriz extracelular ⇒ osteóide ♦ Osteoclastos: gigantes, móveis, multinucleados; reabsorvem tecido ósseo participando nos processos de renovação óssea 2. Matriz extracelular ♦ Componente inorgânica (muito abundante – 70%) : →Mg2+, K+, Na+, HCO3-, citrato →Hidroxiapatite Ca10(PO4)3(OH)2 ♦ Componente orgânica (osteóide – 30%) : →parte fibrosa (90%): colagéneo tipo I e IV; →substância fundamental amorfa (10%): proteoglicanos (menos sulfatos do que na cartilagem), glicoproteínas (osteocalcina e sialoproteínas) Nota: A hidroxiapatite e a parte fibrosa da componente orgânica conferem dureza ao osso. 3. Revestimento Função- osteogénica ♦ Periósteo: matriz (fibras e substância fundamental amorfa), células e vasos ♦ Endóstio -4- 21 Osso 1. Primário: ♦ Fibras de colagéneo irregularmente arranjadas ♦ Precede sempre a formação do osso lamelar 2. Secundário ou Lamelar: ♦ Fibras de colagéneo arranjadas em lâminas paralelas ♦ Tipos: → esponjoso → compacto: sistemas de Havers (lamelas, canais de Havers), sistemas intersticiais, sistemas circunferenciais (interno e externo) Desenvolvimento ósseo: ♦ Mesênquima → cartilagem → osso primário → osso lamelar ♦ Mesênquima → osso primário → osso lamelar -4- 22 Vasos Diferenças Artéria Parede espessa relativamente ao tamanho do lúmen. Espessura da parede semelhante ao diâmetro do lúmen. Predomínio da média sobre a adventícia Geralmente no cortes não tem sangue no seu interior Regular (parede) Não tem válvulas Veia Linfático Parede fina em relação ao Parede mais fina em tamanho do lúmen relação a uma veia do mesmo calibre Predomínio da adventícia sobre a média Geralmente tem sangue no seu interior. (pele de cabra) Tortuosas Tem válvulas Não se distingue a íntima, média, e adventícia Contem linfócitos e proteína que cora de rosa nas preparações Tem válvulas Artérias particularidades: - muito elástina – diminui à medida que os vasos ficam mais pequenos; - muito tecido muscular – diminui à proporção que os vasos ficam mais pequenos; tamanho classificação constituição da m função no sistema circulatório Artérias elásticas: grandes vasos – aorta, carótida comum, subclavia pulmonares, art. Braqueocefalica Artérias musculares: grandes art. De distribuição (radial, femural, coronárias, cerebrais, etc.) Arteriolas -4- 23 Músculo esquelético …coes tranversal Forma das células Fibras Núcleos Mitocondrias Tubulos T Mecanismo de contracção Nervos Sem (forma miofibrilas) Alongadas (podem ter 35cm (estendem-se se uma ponta a outra) cilíndricas Fibras paralelas Muitos, alongados e a periferia Numero Médio Ao nível da transição A-I (logo 2 por sarcomero) - formam triados com externos terminais do retículo sarcoplasmático Troponina Rápido forte esporádica voluntária( nervos somáticos) Musculo cardíaco ( estriado ) Sem (embora não forme miofibrilas) Células ramificas – longas e cilíndricas Forma rede 1 ou 2. alongados e centrais Muitas (esféricas) Ao nível da linha media (logo 1 por sarcomero) Troponina Rápido, forte rítmica, involuntária, mediado por hormonas e s. nervoso autónomo Placa motora Muitas Endomísio- T-c laxo(reticulina Perimisio- T-C denso ou laxo Epimisio- Profundo- T-C laxo Superficial-T-C denso Sem placa motora Muitas T-C parecido a endomisio Regeneração Difícil- por parte das células satélites que estão no endomísio impossível Funções Fina No endomisio membrana basal Unidade motoracontinuidade pelo nervo + as fibras que este inerva Unidade funcional Metabolismo Cada célula Discos intercalares, porção: -transversa-desmossomas fil. Intermédios -longitudinais-gap juncions “ senicicia” Camadas musculares Metaboliza AG -4- Musculo Liso ( visceral ) Não Fusiformes com pontas que podem ser ramificadas. pequenas Extremidade de uma célula em contacto com porções mais dilatadas da outra (parte central onde está o núcleo alongado) 1 e central com núcleo bem visível e alongado Poucas Não tem tubulos T Fosforilação da cabeça da miosina ( não tem troponina) Lento fraco, contínuo, involuntário( nervos viscerais e ritmicidade própria modelada pelos nervos vegetativos Sem placa motora Poucas Malha de reticulina em T.C. com colagénio e um pouco de elastina Fácil Fasciculos irregulares e ramificados Sintetiza elastina 24 De pequeno calibre (não se vêem as lâminas elásticas interna e externa) Artérias musculares De médio calibre (vê-se lâmina elástica interna mt bem) (vê-se lâmina elástica externa mal) De grande calibre (lâminas elásticas interna e externa confundem-se com as fibras elásticas adjacentes) Lâmina elástica interna: desaparece nas arteríolas Lâmina elástica externa: desaparece nas pequenas artérias Capilar: sem músculo liso Arteríola: até 3 n. (núcleos) de m. liso NA PRÁTICA Artéria: mais de 3 n. de m. liso Lâmina elástica interna Lâmina elástica externa Artéria de grande calibre Artéria de médio calibre Artéria de pequeno calibre Arteríola confunde-se ausente ausente — confunde-se ausente — — -4- 25 Sistema Arterial Artérias Elásticas, de Grande Calibre ou de Condução Artérias Musculares, de Médio Calibre ou distribuição Arteriolas Intima Endotélio; Subendotélio rico em: Elastina (em fibras e redes descontínuas) Fibroblastos (produção de matriz) Mio internal cells (m. liso): produção de matriz extracelular; não revestidas por membrana basal (logo, n são cél.s mioepiteliais); acumulam gordura c a idade, havendo engrossamento (aterosclerose) Endotélio; Subendotélio maior q nas arteríolas mas menor q nas elásticas Endotélio; Subendotélio mt fino Lâmina elástica interna Média Mt evidente: às x dupla; Difícil de distinguir pq há mta retraído post mortem e elastina por todo o lado pela preparação histológica; fenestrado Mt espessa m. liso: fibras ramificadas ramasas sintetizam matriz extracelular colagénio fibras elásticas: camada concêntrica: perfurada matriz de proteoglicanos e glicoproteínas com vasa vasorum na ½ externa (½ interna nutrida pelo próprio sangue q conduz) Lâmina elástica externa m. liso: circular camada mt grossa pode ter + de 40 camadas fibras – algumas: elásticas reticulares (ambas sintetizadas pelas fibras m. lisas) -4- Quase exclusiva/ formado por 1 ou 2 (Junqueira) ou 6 (Burhit) camadas concêntricas de m. liso Ao M.O. só se contam 3 núcleos em corte transversal (na prática) Só 1 camada (segundo prof) proteoglicanos Evidente, mas + fino q lâmina elástica interna Difícil de distinguir Ausente ou mt fino Ausente 26 Adventicia Tecido conjuntivo: rico em colagénio e vasa vasorum relativa/ pouco desenvolvido pouco afectado pelo SNC Tecido conjuntivo: principal/ colagénio também elastina vasa vasorum, linfáticos e nervos q tb podem penetrar no músculo permitem q o sangue siga adiante na diástole Notas aorta e seus grandes ramos; art. pulmonares mt controlado pelo SNC Tecido conjuntivo: pode ser tão grande como o muscular confunde-se com o tecido que a rodeia por definição, o diâmetro do lúmen é < 0.3mm elastina cora com orceína (Veroef) -4- 27 Microcirculação Meta arteríolas - ainda têm uma camada muscular descontínua; - a sua contracção regula o fluxo de sangue nos capilares (antes de se transformar em capilar e neste esfíncter pré capilar) Capilares • Calibre: 3 a 40 μm • Constituição: sem túnica média e pequena adventícia Endotélio -há 1 a 3 células em todo o diâmetro -abundam vesículas de pinocitose -células ligadas por fáscia ocludens (tight junctions incompletas) na maioria dos tecidos mas já por zónula ocludens por ex no cérebro (permeável, variável) -epitélio pavimentoso simples -células adjacentes formam abas nas extremidades através das quais os leucócitos passam para os tecidos -envolvidas por pericitas (…) cuja membrana basal é contínua com a do endotélio e é o remanescente de uma túnica muscular Membrana basal -pode ser contínua ou descontínua • Tipos Contínuas Estrutura: -abas para passagem de leucócitos entre células endoteliais -muita pinocitose (nos 2 sentidos basal/apical) ou transporte activo, por vezes as vesículas de pinocitose prendem-se e formam canais -unidas por fáscia ou zónule ocludens Onde: quase em todo o lado -4- 28 Fenestradas Estrutura: -são revestidas por membrana basal contínua mesmo nos poros -raramente têm pericitos -o citoplasma é perfurado por poros que têm um -diafragma que é mais fino que a lâmina basal e não tem estrutura trilaminar -nos capilares glomerulares do rim não tem diafragma Onde: rim, sinovial, plexos coróides, g.endócrinas, intestino, medula do timo Função: facilita troca de substâncias; passa tudo menos células -é a membrana basal que selecciona as substâncias que passam ou não Sinusais Estrutura: -calibre de 30 a 40 μm permite baixa velocidade de sangue -grandes espaços entre as células endoteliais permitem fácil entrada e saída de células no sangue -revestem paredes e estão à volta -revestida por membrana basal descontínua -fenestradas com poros sem diafragma Onde: fígado, órgãos hematopoiéticos (medula óssea, baço) Anastomoses artéria venosa • Definição: ligação directa de uma arteríola a uma vénula • Estrutura: 1-simples: simplesmente a arteríola liga-se à vénula sem mais 2- glomo: -arteríola perde limitante elástica interna -há espessamento da camada muscular lisa cuja contracção fecha a anastomose e obriga o sangue a passar pelos capilares -tem algumas células epiteliais • Função: controlo fluxo sanguíneo: temperatura (evitam que o sangue vá arrefecer à pele), nutrição, pressão arterial • Inervação: Inervada por fibras amielínicas do SNC e SNP -4- 29 Vénulas pós capilares -têm zónula ocludeus mais permeável que os capilares -até 50 nm de diante -função: trocas metabólicas e inflamação -4- 30 • Sistema Venoso 1. Características gerais - Lúmen grande em relação à espessura da parede - Túnica adventícia muito desenvolvido em relação às túnicas média e interna (as artérias têm túnica média e interna mais espessa que as veias do mesmo calibre e adventícia menor) - Geralmente tem sangue no interior – glóbulos vermelhos e linfócitos – permite distingui-los dos vasos linfáticos que embora também tenham estrutura semelhante às veias de calibre semelhante, nunca têm glóbulos vermelhos no interior 2. Tipos Tipos I – túnica interna Vénulas • Endotélio • Subendotélio – pouco desenvolvido - Sem fibras elásticas • Inexistente ou com 1 ou 2 camadas • Prof. : só uma camada M – túnica média • T.C. rico em colagéneo • É a camada mais espessa • É contínua com T.C. circundante A – túnica adventicia Veias de médio calibre • Endotélio • Subendotélio - delgado • Músculo – pouco (mais de 1 ou 2) • Fibras - reticulina - elásticas - poucas • T.C. rico em colagéneo longitudinal • Muito desenvolvido • Prende-se com tecido adjacente -4- Veias de grande calibre • Endotélio • Subendotélio – bem desenvolvido (embora muito menor que o anterior) • Músculo - pouco (mas + que nos anteriores) - várias camadas de músculo liso • T.C. - pouco - tem camada de colagéneo e elastina a separar a túnica média • tem + vasa vasorum que artérias de tamanho semelhante • T.C. com grossos feixes de colagéneo • É a camada + espessa das camadas de veias • contínua com T.C. circundante • pode conter vasa vasorum (+ que artérias) • tem fibras de músculo liso dispostas longitudinalmente ao vaso 31 Calibre 0,2 a 1 mm 8 a 9 μm 1 a 5 mm Válvulas • Estrutura – resultam da fusão de duas pregas da túnica interna da veia: - endotélio que reveste - T. C. – central (esqueleto) rico em fibras elásticas • Forma – semi-lua -4- 32 Onde Palma das mãos, dedos, joelhos e cotovelos Planta dos pés Face dorsal dos dedos dos pés e mãos 1) Pele da epiderme espessa (PEE) Ä a) Epiderme muito espessa (camada basal tem espessura = à da pele de epiderme fina); A espessura da pele respectiva pode ser igual ou mesmo inversa Derme pouco espessa Hipoderme espessa Características b) Não tem pêlos Æ chamada pele glabra à c) Tem dermatoglifos (impressões digitais) Onde Restantes regiões do corpo 2) Pele da epiderme fina (PEF) Características Epiderme fina com camadas mal diferenciadas e não subdividido em subcamadas Derme mais espessa que em a) Hipoderme fina Papilas dérmicas menos desenvolvidas (pois está sujeita a menos atrito) -4- 33 Epiderme Camadas Derme 1) Estrato basal ou germinativo 2) Estrato espinhoso 3) Estrato granuloso 4) Estrato córneo Origem ectodérmica 1) zona papilar 2) zona reticular Origem mesodérmica Hipoderme - liga a pele a tecidos subjacentes : fáscias ou periósteo - contém quantidade variável de tecido adiposo -4- 34 PELE Tipos I – Pele da epiderme espessa (PEE)(1) ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Epiderme muito espessa (camada basal tem espessura igual à da pele da epiderme fina) Derme pouco espessa Hipoderme espessa Não tem pêlos (folículos pilo sebáceos) => pele glabra (pele sem pêlos) Tem dermatoglifos (impressões digitais) Onde? 1. Palma das mãos, dedos, joelhos, cotovelos 2. Planta dos pés 3. Face dorsal dos dedos dos pés e mãos II – Pele da epiderme fina (PEF)(1) ¾ ¾ ¾ ¾ (1) Epiderme fina com camadas mal diferenciadas (sem stratum lúcido e granuloso) e córnea fina e não dividida em sub camadas Derme mais espessa que na PEE Hipoderme fina Papilas dérmicas menos desenvolvidas (pois está sujeito a menos atrito) a espessura da pele respectiva pode ser igual ou mesmo inversa Camadas A – Epiderme (origem ectodérmica) ¾ ¾ ¾ ¾ Estrato basal ou germinativo Estrato espinhoso Estrato granuloso Estrato córneo B – Derme (origem mesodérmica) ¾ ¾ Zona papilar Zona reticular C – Hipoderme (origem mesodérmica) ¾ ¾ Tecido laxo que liga pele a tecidos subjacentes (fáscias ou periósteo) Contém quantidade variável de tecido adiposo 1. Células da Epiderme ¾ ¾ ¾ epitélio pavimentoso estratificado queratinizado; células unidas umas às outras por muitos desmossomas; não vascularizado, nutrido por difusão a partir da basal. Queratinócitos – Sofrem diferenciação que permite distinguir 4 estratos conforme o estado de maturação da célula no seu percurso ascendente da basal até à superfície, aumentando de tamanho e acumulando filamentos de queratina no seu citoplasma desde a basal até à superfície. Este percurso demora 20 a 30 dias Estrato basal ou germinativo • • • • • • • queratinócitos têm forma cúbica alta formada por uma única camada de células igual na PEE e PEF células sofrem mitoses para repor as células superiores (que não se dividem) e células basais (que continuam a dividir)Æ regeneração separada da derme por membrana basal (à qual está unida por hemidesmossomas) origem de clones -> cancro tem filamentos intermediários de cito queratina = tonofilamentos -> citoplasma basófilo (RER – síntese de cito queratina) Estrato espinhoso (ou de Malpighi) – produz invólucro • Células mais achatadas e poliédricas • Células com abundante cito queratina que varia de nº e que se liga aos abundantes desmossomas que existem em toda a célula especialmente nos prolongamentos citoplasmáticos que unem firmemente umas células às outras Æ dão aspecto espinhoso ao estrato. Isto confere grande resistência no epitélio e quanto maior a fricção da pele, maior o seu estrato espinhoso • Nesta fase as células crescem e começam a sintetizar cito queratina • Também podem ocorrer umas poucas mitoses • Basófilos – devido a abundante RER Æ cito queratina Æ tonofilamentos (menos basófila que a basal) • Grânulos lamelares – membrana externa rodeia lamelas internas muito compactadas constituídas por fosfolípidos agrupados em vesículas concêntricas. (são grânulos de secreção ?) • Tem bastante melanina que (?) dos melanócitos Estrato granuloso • Células achatadas • Mais grosso na PEE (3 a 4 camadas) do que na PEF (onde é difícil de ver) • Presença de grânulos muito basófilos de querato-hialina (sem membrana limitante, logo são grânulos de secreção) Æ preenche o espaço entre as fibras de queratina nas células do estrato córneo • Nas camadas mais superficiais há: ¾ ruptura dos lisossomas Æ libertação de enzimas → Morte celular ¾ Filagrima + querato-hialina + cito queratina queratina • Produzem glicofosfolipidos que funciona como “cimento” para preencher os espaços intracelulares • Os grânulos lamelares são ainda mais abundantes que no estrato espinhoso; são exocitados Æ ↑ libertação de substância lipídico para o espaço intercelular (↑ volume espaço intercelular) • Estes dois últimos tópicos fazem a prevenção da descamação e conferem impermeabilidade à água Estrato Córneo • • • • • Células muito achatadas e de grande área Células mortas Queratinócitos já perderam os seus núcleos Citoplasma cheio de queratina Atravessado por orifício mas não é canal excretor da glândula sudorípara pois não tem parede própria ¾ PEF – não se diferencia em camadas Previne descamação Impermeabilidade à água ¾ PEE Estrato Lúcido • Cora pouco pela HE • Células já mortas e sem núcleos (perdidos no granuloso) • Queratina paralela à superfície da pele • Membrana celular espessada por deposição de material na face citoplásmatica da membrana Estrato Compactum • Ainda tem desmossomas • Membrana celular espessada • Queratina citoplasmática organizada (intracelular!) embebida numa massa amorfa Estrato Córneo • Perdem-se desmossomas • Queratina desorganiza-se • Descama-se facilmente Nota: A cor da pele depende: 1. vascularização (Hb oxigenada) 2. Caroteno 3. Melanina 4. Bilirrubina Células da Epiderme (continuação) 2. Melanócitos Onde estão: estrato germinativo (podendo os seus prolongamentos chegar ao estrato espinhoso. Origem: crista neural (começam por migrar por volta da 8º semana e invadem a pele por volta da 12º semana) Função: Produzir melanina: 1.pré-melanócitos (apenas tirosinase) 2.melanosemos (tirosinase+melanina) 3.grãos de melanina 4.transferem melanina para células da camada basal e espinhosa através dos seus processos dendriticos. Logo, as células pigmentadas da pele são: melanócitos: injectam melanossomas nos queratinócitos; são as únicas células que produzem melanina (pq são as únicas que contém tirosinase). queranócitos: recebem a melanina (por vezes contêm mais melanina que os próprios melanócitos devido a esta transferência continua) Características: núcleo pequeno, escuro; citoplasma claro; prolongamentos que penetram dentro e entre as células do epitélio (E. espnhoso e basal) Coloração: prata Cor de pele das Diferentes Raças: a quantidade de melanócitos é igual em todas as raças humanas, o que dá a diferenças de cor é a quantidade de melanina: - Caucasianos: melanina só no estrato germinativo - Negros: melanina em toda a epiderma e em maior quantidade 3. Células de Langerhans Onde: toda a epiderme, mas especialmente no estrato espinhoso; há algumas na derme, epitélio da boca, esófago e vagina. Origem: Monócitos rangeranos(???) – sistema mononuclear fagocitário, (APCs), origem na medula óssea. Características: núcleo escuro e citoplasma claro, aumentam nas alergias, forma estrelada, tem capacidade mióotica, muitos lisossomas, (armazena o vírus da gripe) 4. Células de Merkel Onde: camada basal da pele da epiderme grossa (ponta dos dedos, palma das mãos e planta dos pés), mucosa oral. - Correspondem a terminações nervosas capsuladas – fibras nervosas amielinicas que penetram na camada basal – mecanorreceptores Características: núcleo escuro e citoplasma claro; grânulos densos; parecem células do sistema neuroendocrino difuso – acção parácrina, têm processos dendríticos Derme Tem uma função análoga à lâmina própria ou corion de uma mucosa na metade em que suporta o resto do epitélio, participa na sua termorregulação, é a parte mais grossa da pele. 1. Zona papilar: - T.C.laxo, sem predominio de fibras ou células - tem elastina em rede e colagenio tipo III Função: dermo-epidermica Papilas dérmicas primárias (maiores) e secundárias (menores, estão dentro das primárias) Cristas Epidérmicas complementares às papilas. São terminações nervosas livres Corpúsculos de Meisner É uma região muito vascularizada -- os capilares das papilas dérmicas irrigam a epiderme por difusão Células fibrócitos, glóbulos brancos, metocritos, mastócitos e macrófagos 2. Zona reticular: -T.C.Denso não modelado: proteoglicanos, elastina, predominância de colagénio tipo I, pode ter: 1. músc. Liso (ex. dartos do escroto) 2. tecido linfóide difuso - Corpúsculos de Vatter Pacine – T.C. lameloso, pouco tecido adiposo, estão no fundo da epiderme. - Região rica em vasos e nervos. Hipoderme Função: responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas sobre as quais se apoia. - T.C.Laxo: une a pele a tecidos e órgãos subjacentes. - T. Adiposo unilocular: varia a quantidade em função do estado nutricional e do sexo; quase inerte: pénis e pálpebras; panículo adiposo: abdómen e coxas. Anexos da pele 1. Glândulas Sudoríparas: Classificação: Merocrinas – rodeadas por muitos vasos, funcionais ao nascimento. onde: distribuídas por todo o corpo (excepto a glande do pénis e bordo do lábio) canal excretor: cúbico biestratificado - Células profundas ricas em mitocôndrias e invaginações, com células mioepitélicas à volta. Absorvem Na+ de modo a diluir o suor. - Abrem-se directamente na epiderme -- poro sudoríparo no estrato córneo adenómero: epitélio cúbico simples, está na parte superficial da hipoderme Nervos: SNS – colinérgicos Secreção: muito diluída; poucas proteínas, Na+, ureia, ácido úrico, K+, Cl-, NH4+ (hipotónica em relação ao sangue) Função: Termorregulação e excreção Células excretoras: Claras: transporte de iões e H2O, sem granulos secretores e pouco RER; grandes evaginação da membrana; Escuras: (menos numerosas que as claras), Glicoproteinas (em grânulos de secreção), muito RER e muitos ribossomas Apócrinas (na realidade tb são merocrinas) Origem: em invaginações na bainha do pelo, só funcionais na puberdade Tipo: tubulosa simples enovelada e ramificada Onde existem: região perianal (anelas), perineal, areola, glande e clitóris Adenomero: cúbico simples (tb tem células mioepiteliais); lúmen muito dilatado; está mais profundamente na pele (hipoderme) Canal excretor: abre-se sempre num folículo piloso, a montante da glândula sebácea através de ductos semelhantes aos das merócrinas Nervos: SNS – adrenérgicas Secreção: viscosa, sem cheiro (as bactérias das camadas da pele é que a transformam em mal cheirosa). Nota: Adenómero: coram mal pela HE; epitélio cúbico simples Canal Excretor: coram muito pela eosina; epitélio cúbico biestratificado. II – Folículo pilo-sebáceo: ⇒ em todo o lado excepto: o Planta dos pés; o Palma das mãos; o Glande; o Clitóris; o Prepúcio; o Pequenos lábios; o Superfície interna dos grandes lábios. ⇒ Folículo piloso: - M. erector do pêlo; - Pêlo propriamente dito ( cutícula, córtex, medula ) - Bainhas do pêlo: - interna;( cutícula, B. de Hurley e de Henle) - externa; - membrana vítrea; - saco fibroso da pele ⇒ Glândula sebácea G. Sebácea: ¾ Função: • dar flexibilidade aos pêlos; • dar textura morta à pele fina; • pouco activas antes da puberdade, começam a produzir sebo por estimulo das hormonas sexuais. 1. TIPO: a) Ductos: ep. Pavimentoso estratificado ( contínuo com a bainha radicular externa) – abertura no canal folicular b) Alveolar simples ramificada c) Holócrina ( as células perdidas são repostas pelas da camada basal) 2. ENCERÇÕES: - A pele glabra das palmas das mãos e plantas dos pés não tem glândulas sebáceas; - Nos lábios, glande, peq. Lábios da vagina, pálpebras, mamilos, as gl. Sebáceas não estão adestritas a pêlos – abrem directamente na superfície da epiderme; - No ser humano só tem cheiro nalguns sítios - Constituídas: triglicerídeos, colesterol, ceras, as céls estão cheios de vacúolos com estes lípidos. 3. NORMALMENTE: Canal excretor abre-se na bainha interna do pelo que deixa de excretar a fusante da glândula. 4. ONDE: • • Esta no 1/3 superficial do pêlo; Estão por dentro do saco fibroso do pêlo, representando o adenómero uma especialização da bainha externa do pêlo se inclina e por cima do m. erector do pêlo Não excretor – pele glaba ( palmas, planta e lados dos pés) Não adestritas a pêlos: - são + superficiais do que as adestritas a pêlos : lábios, glande, peq. Lábios, pálpebras, aréola, parte interna do prepúcio. ( zonas de transição da pele para tractos internos do corpo) Adestritas a pêlos – resto do corpo Folículo piloso: 1. M. erector do pelo: • M. liso; • Inserções: camada papilar da derme; a cima do meio do folículo, abaixo da glândula sebácea. • estando o pêlo normal/ oblíquo em relação à superfície da pele, o m. erector cobre-o + vertical em relação à superfície da pele; • também contrai a gl. Sebácea, facilitando a saída de secreção. 2. Pêlo propriamente dito: ( origem na matriz da pele localizada na base do folículo) ( estrato córneo) a) • • • Medula: Descontinua; (nem sempre é visível em cortes transversais mesmo de pêlos grossos) Sofre queratinização moderada; Não existe nos pêlos finos. b) • • • Córtex: Muito queratinizado; Sintetiza muitos grânulos de tricohialina, (≈ mas ≠ da querato hialina da epiderme)→forma uma massa amorfa que escurece a queratina. Os melanócitos da raiz do cabelo incorporam aqui melanina (preta, castanha e amarela) ╘ nos idosos o cabelo fica cinzento porque deixam de produzir tirosina. c) • • • Cutícula: Constituída por pratos de queratina contínua que evita descamação do cabelo→ muitíssima queratina Células cúbicas; Camada única. 3. a) • • Bainhas: Bainha radicular interna (BRI) ≈ estrato granuloso Espessa- em baixo ; desaparece ao nível da desemboradura do ducto da gl sebácea no pêlo ( começa a degenerar a jusante da gl sebácea deixando um espaço pelo qual é empelido o sebo) a este nível pode se confundir com o estrato córneo da epiderme. Fina- em cima • 1.- Cutícula da BRI: - encaixa em zig zag com a cutícula do pêlo PD - células + achatadas (como escamas)(extremidade livre virada para baixo) 2.- Bainha de Hurley:- 2ou3 camadas de células menos planas que 3 - muito rica em grânulos de tricohialina (escura) (livro diz querato hialina) - granular e mais basófila. 3.- Bainha de Henle: - parecida com a membrana vítrea; - homogénea, eosinófila; - camada única de células baixas mas alongadas. b) Bainha radicular externa • • • • ≈ Estrato espinhoso e basal Continua com a epiderme de forma que é: - mais espessa à superfície - mais fina na profundidade Varias camadas de células A nível da raiz do pêlo tem 1 camada de células e corresponde ao estrato basal da epiderme c) Membrana vítrea • Membrana basal; • É uma membrana basal muito condensada não celular da bainha radicular externa. d) Saco fibroso da pele • ≈ Derme; • T. C. denso não modelado Ψ Pêlo: • Raiz ou matriz do pêlo – continua com a membrana vítrea - massa epitelial que rodeia a papila dérmica e dá origem ao pêlo propriamente dito e suas bainhas; - contem melanócitos que injectam melanossomas no córtex do pêlo - - matriz - epitélio que reveste papila- origina PPD bulbo – cél à volta da papila – origina bainhas radiculares interna e externa Ψ No fundo o pêlo é queratina idêntico á da pele mas não se descama. Ψ Função do pêlo: não consegue isolamento térmico é importante nas - sensações tácteis – pêlo é alavanca que exita terminações nervosas na base dos folículo. ⋅Crescimento a partir da camada basal: - Epiderme: - contínua (responde a citosinas: + Il-1; EGF e – TGF) - é produzida queratina macia ( filamentos embelidos em filagrina) – descamação contínua - Pêlo: - intermitente (mitose , repouso , mitose , repouso) - é produzida queratina dura ( filamentos embelidos em tricohialina ) – não se descama embora homem e mulher tenham o mesmo numero de folículos pilosos na cara, na puberdade, os homens passam a produzir pêlos grossos e escuros. • Funções da pele: - Protecção: 1- queratina intracelular embelida em matriz de filagrina 2 – Lípidos extracelulares ( secretados pelos queratinócitos via grânulos lamelares ) - Protecção mecânica: - estrato espinhoso - Papilas dérmicas - Produção de vit. D; - Produção de melanina; - Barreiras de permeabilidade: • Lípidos intercelulares libertados por grânulos lamelares - ceramina : - resistentes a ataques bacterianos - resistentes a violação - colesterol - ácidos gordos • Impede entrada de substancias hidrossolúveis mas permite a entrada de lipossolúveis. - Termo regulação: - quando T. ambiente〉 T. corpo: → evaporação de suor é o único meio de perder calor - quando T. ambiente〈 T. corpo: → perde-se calor por radiação ↑ T – abrem-se anastomoses arterio-venosas 〉 vasodilatação ↓ T – fecham-se as anastomoses arterio-venosas 〉 vasoconstrição 1. Natureza – queratina dura e compacta Sintetiza queratina e querato-hialina 1. Matriz ungueal Onde a unha tem origem por proliferação e queratinização das cél. epiteliais aí . existentes 2. Prega ungueal proximal - pele por cima da raiz e matriz da unha . 2. Partes . • 3. Eponiquium – estrato córneo de prega ungueal proximalque proliferou e se estendeu um pouco por cima da parte proximal da unha 4 Leito ungueal Unha Pele sem estrato córneo por baixo da unha (que substituiu o estrato córneo) Não tem qualquer papel na formação da unha, que tem totalmente origem na matriz ungueal Derme subjacente está fortemente agarrada ao periósteo da falange distal 5. Lúnula Extensão anterior da matriz ungueal Limite da zona de queratinização (aula ?? ) 6. Hiponíquio . – Pele por baixo do extremo livre da unha 3. Derme subjacente – muito vascular (daí que as unhas sejam vermelhas por transparência ) 4. Crescimento: nas mãos é mais rápido do que nos pés nos dedos centrais crescem mais depressa 1. Pavimentoso estratificado: - boca, esófago, canal anal - protecção 1. Epitélio 2. Cilindrico simples: 1. Mucosa • Tubo digestivo - estômago e intestino - transporte activo Origem: endodérmica Função: - barreira semipermeável entre lúmen e meio interno - transporte e absorção - produção de muco - produção de enzimas - absorção 2. Lâmina própria (L.P.): - vasos Tec. Conj. Laxo - nervos - fibras musculares do M. mucae Tec. Linfóide difuso ou em nódulos Glândulas - esófafo - estômago - intestino Mastócitos, linfócitos e plasmócitos absorção MALT Ig A (é secretada para o lúmen do intestino atravessando o epitélio do qual levam a peça secretora S que lhe confere resistência à proteolise enzimática IgA secretora ou SIgA protecção antibacteriana e antivírica. (a L.P. produz mt + IgA do que IgG ou Ig M 3. Muscularis mucosa (M.m.) - m. liso - as suas fibras + superficiais penetram nas vilosidades incutindo-lhes movimento importante na absorção( pois aumentam o contacto entre bolo alimentar e cél. absortivas ), evitar colagem de vilosidades, excretar secreções, empurrar linfa dos vasos quiliferos do intestino 1. Glândulas 2. Submucosa - duodeno Gl. de Bruner: tubulosas compostas, mucosas - esófago Tubulo acinosas simples, mucosas 2. Plexo nervoso submucoso ou de Meisner, que inerva as gl.submucosas e mucosas e M.m. 3. Vasos 4. Tec. Conj. Modulado / denso 5. Tec. Linfóide difuso ou em nódulos 1. Parte cutânea – pele normal – Ep. pavimentoso estratificado queratinizado com anexos cutâneos 1. Epitélio • Lábio 2. Parte de transição : Muito vermelha (sendo fina vêem-se vasos da derme) Ep. pavimentoso estratificado pouco queratinizado (muito queratinizado quando há cieiro). Tem > ou < queratinização conforme a temperatura Sem anexos cutâneos, logo previne de saliva para evitar cieiro Muito inervado Não pigmentado principais 3. Parte oral mucosa oral Ep. pavimentoso estratificado não queratinizado Submucosa: muitas glândulas salivares (serosas, mucosas, mistas) 2. Lâmina própria – Tecido conjuntivo denso 3. M. esquelético – M.orbicular dos lábios (no bebé tem feixes ant. post. para a sucção do leite, mas diminuem no adulto) 1. Epitélio pavimentoso 1. Não queratinizado – na maioria dos locais Cél. Superficiais: anucleadas e com pouca quantidade de queratina no centro 2. Queratinizado – nos locais sujeitos a > abrasão (palato, gengiva, etc.) Tec. Conj. Denso – palato duro e gengiva (este tec. conj. liga o epitélio ao periósteo do osso) 2. Lâmina própria • Boca Tec. Conj. Laxo – nas áreas móveis de boca: Palato mole (a lam. Própria liga a mucosa ao m. esquelético) Pavimento oral 3. Submucosa : Glândulas salivares acessórias - serosas - mucosas ( a maioria) Muitas glândulas salivares mucosas no palato mole Epitélio: respiratório Nasofaringe Lâmina própria: tonsila faringea • Faringe Epitélio: pavimentoso estratificado não queratinizado Orofaringe: Lâmina própria: glândulas salivares mucosas I. SENSIBILIDADE CUTÂNEA E PROFUNDA (LIVRES E ENCAPSULADOS) 1. Tacto e pressão (todos são encapsulados) a) CORPÚSCULOS DE MEISSNER (tacto fino) Onde: papilas dérmicas da palma da mão e planta dos pés, mamilos, lábios, genitais externos (pele glabra); Estrutura: - Cápsula; - Terminações nervosas dentro da cápsula sobem em zig zag (nervo mielinizado); - Células de Schwann modificadas no interior do corpúsculo (achatados) e transversais. b) CORPÚSCULOS DE KRAUSE Onde: pele (camada papilar da derme), mucosas da boca, língua, conjuntiva e órgãos genitais; Estrutura: - Cápsula esférica; - Terminações nervosas muito ramificadas no interior da cápsula (nervo mielinizado); Função: tacto, mecano-receptores. c) CORPÚSCULOS DE RUFFINI Onde: (derme e hipoderme) planta dos pés, debaixo da pele; Estrutura: - Cápsula mais achatada; - Terminações nervosas ramificam-se no interior do corpúsculo (nervo mielinizado); - Tem fibras de colagénio no interior do corpúsculo (aspecto extraordinário), paralelo à superfície da pele; Função: tacto, mecano-receptores, colagénio que atravessa o corpúsculo (pois o colagénio continua-se com tecidos circundantes). d) CORPÚSCULOS DE MERKEL Onde: pele (estrato basal da epiderme); Estrutura: - Célula epitelial especializada (célula de Merkel) que contém “vesículas sinápticas” (próximo à membrana basal); - Fibras amielínicas penetram na membrana basal e terminam em forma de discos (de Merkel) na parte inferior das células de Merkel; Função: desconhecida. e) CORPÚSCULOS DE VATER-PACCINI Onde: camada profunda da pele (derme e hipoderme), tecido conjuntivo em geral, mesentério, vísceras (pâncreas), periósteo; Estrutura: - Terminação nervosa mielínica perde a mielina ao entrar nas lamelas; - Lamelas concêntricas (20 a 60); - Gel preenche os espaços entre as células da cápsula e as dendrites; - Cápsula fina de tecido conjuntivo envolve as estruturas supramencionadas; Função: mecano-receptores. 2. Dor, frio e calor a) Terminações nervosas livres Onde: epiderme; Estrutura: - Sem cápsula; - Sobem com mielina pela derme, perdem a mielina (mas continuam acompanhadas por células de Schwann), penetram na epiderme e terminam no estrato granuloso. SENSIBILIDADE PROPRIOCEPTIVA 1. Vestíbulo do ouvido 2. Terminações nervosas de tendões, músculos e articulações a) FUSOS NEUROMUSCULARES Estrutura: - Cápsula de tecido conjuntivo que envolve espaço contendo fluido; - 2 a 20 fibras musculares intrafusais: • Estriadas à periferia e não estriadas ao centro (onde estão os nervos); • Nervos em cadeia e nervos em saco); - Terminações nervosas: • Sensitivas (mielínicas mas perdem a mielina dentro do fuso) – espirais ou espalhadas em flor; • Motoras – γ; Função: detectar variações de comprimento do músculo. b) CORPÚSCULOS TENDÍNEOS Estrutura: - Ramificam-se fibras nervosas sensoriais no tendão próximo da imersão deste no músculo; Função: detecta variações de tensão no músculo. III Sistema Quimiorreceptor 1. GOSTO(corpúsculos gustativos,; gomos gustativos; visível ao m.o.) onde: toda a mucosa/epitélio bocal mas especialmente epitélio, nas papilas fungiformes e papilas circulares estrutura: conjunto de 50 a 50 células mais largas na base do que no ápice, todas colunares • os ápices das células convergem no: poro gustativo- abertura apical que permite entrada de substâncias; nele expandem-se microvilosidades das células gustativas culminando na captação do sabor • tipo de células: →tipo I: escuras; localizadas quer à periferia quer no interior; com longas vilosidades a entrar no poro gustativo; com grânulos secretores no citoplasma apical; Função: isolar; sustentação; segregar material para a superfície do para gustativo; →tipo II: claras, mais centrais Também com longas microvilosidades Sem grânulos secretores no citoplasma apical Muito REL e pouco RER Função: sustentação →tipo III: gustativas; Claras; Processo apical maior que uma microvilosidade que atravessa o material amorfo de até para à superfície livre. São os verdadeiros receptores gustativos ↓ Quando entra em contacto com molécula gustativa, despolariza a célula que envia neurotransmissor para o nervo Vesículas perto do pólo basal da célula Embora os nervos aferentes contactem com os três tipos de células, as células tipo III parecem ser as verdadeiras receptores gustativos( muitas terminações nervosas na base) →tipo IV: basal; pequenas células Célula mãe das restantes células→tipo I→tipo II e III 1.3Função: umas papilas fungiformes são insensiveis e outras detectam dos sabores fundamentais No entanto não há diferentes morfologias entre os butões para os diferentes sabores 1.4 sabores Doce- ponta da língua Salgado- ant. e lat. da língua a realidade é que não há zonas especificas Ácido-post. e lat. da língua para os sabores Amargo -atras 2. OLFACTO Glândulas salivares Podem ser classificadas como glândulas com ductos ou glândulas exócrinas compostas e como puramente glândulas serosas, mucosas ou mistas (seromucosas). As glândulas salivares produzem um fluido incolor, levemente espesso chamado saliva, o qual é despejado na cavidade bucal por meio de ductos que se abrem na superfície da mucosa bucal. Embriologia As glândulas salivares são formadas a partir do epitélio que reveste a cavidade bucal primária. Em áreas específicas, células do epitélio bucal embrionário multiplicam-se em direção ao ectomesêmquima (tecido conjuntivo) subjacente, e a medida que se multiplicam, as células epiteliais se modificam, se especializam e formam as glândulas salivares. Algumas células transformam-se em células secretoras da glândula, e outras transformam-se em ductos da glândula. Os elementos formados a partir das células epiteliais constituem o parênquima glandular e o tecido conjuntivo que reveste e protege o parênquima é denominado de estroma. As células secretoras produzem saliva. Há dois tipos de células secretoras: células serosas e células mucosas. As glândulas salivares são constituídas de células serosas ou células mucosas ou de uma combinação dos dois tipos de células secretoras, além dos ductos que as conectam. O produto de secreção das células serosas contem uma enzima chamada amilase (ptialina), que contribui com a quebra do amido. O produto de secreção das células mucosas é a mucina, que atua como lubrificante da mucosa bucal. Além destas substâncias, as glândulas salivares secretam outros materiais, as proteínas e sais que atuam com tampões e impedem que a saliva torne-se subitamente ácida ou alcalina. A saliva contém ainda fatores antibacterianos que inibem o crescimento de algumas bactérias. O volume total de saliva produzido pelas glândulas salivares varia de pessoa para pessoa, produzindo aproximadamente de, 600 a 1200 mL/dia e o pH é de 6,0 a 7,4. A saliva contém 99% de água. Sistema de ductos: Intercalares, estriados e excretores. - DUCTOS INTERCALARES: pequeno diâmetro, revestidos por células cúbicas baixas com núcleo central e escasso citoplasma. Localizados entre os ácinos e ductos estriados. Numerosos na parótida. Apresentam R.E.G. (região basal), aparelho de Golgi (região apical) e alguns grânulos de secreção. - DUCTOS ESTRIADOS: revestidos por células epiteliais colunares, núcleo central, citoplasma acidófilo, fortemente corado pelo H.E. Na porção basal são evidentes as estriações (dobras profundas da membrana plasmática basal em direção ao interior do citoplasma) com muitas mitocôndrias. Esses ductos estão sempre rodeados por vasos sangüíneos pequenos. FUNÇÃO: modificar as secreções que passam por eles. As células secretoras produzem um fluído constituído por: água, íons, pequenas moléculas e os seus produtos de síntese. É caracterizado por um conteúdo protéico isotônico com alta concentração de sódio e baixa de potássio. Ao passar pelo ducto estriado sua composição modifica-se para um fluído hipotônico, com baixa concentração de sódio e cloreto e maior de potássio em relação ao sangue. - DUCTOS EXCRETORES: o fluído chega até a cavidade bucal através desses ductos. Sua morfologia é variável; próximo ao estriado o epitélio é pseudo-estratificado com células colunares altas. A medida que se aproxima da cavidade bucal, passa para estratificado. FUNÇÃO: modificar a concentração de eletrólitos da saliva, acrescentando talvez um componente mucoso. Glândulas salivares maiores: Os pares de glândulas salivares maiores estão situados fora da cavidade bucal, à qual estão ligados por ductos relativamente longos. PARÓTIDA: a maior de todas, está localizada a frente da orelha externa e sua porção mais profunda preenche a fossa retromandibular. É uma glândula constituída por células secretoras terminais predominantemente seromucosas. ESTRUTURA: constituída por células piramidais, com núcleos esféricos e basais, envolvendo uma pequena luz central. O citoplasma cora-se em azul (basófilo) e podem ser visto grânulos de secreção (ricos em proteínas). Ductos intercalares: numerosos, com células cúbicas, núcleos centrais e escasso citoplasma. Ductos estriados: estão espalhados pela glândula, com células colunares, coradas intensamente de róseo pela eosina, núcleo central e presença de estriações basais. Ducto excretor - apresenta um epitélio de revestimento pseudo-estratificado, que se transforma gradualmente em epitélio estratificado ao aproximar da cavidade bucal. A glândula parótida apresenta cápsula e septos bem definidos e numerosos lóbulos. Observa-se células adiposas, vasos sanguíneos e nervos. GLÂNDULA SUBMANDIBULAR: localizada no triângulo submandibular, atrás e abaixo do bordo livre do músculo milohioideo e uma pequena porção acima do milohioideo. É uma glândula mista composta de ácinos seromucosos (80%) e as demais porções secretoras são geralmente uma mistura de células seromucosas e mucosas. As células mucosas diferem das seromucosas por serem células piramidais com núcleos achatados e basais, citoplasma pouco corado; e a luz ampla. Os ácinos mistos são reconhecidos por apresentarem semi-luas seromucosas. Os ductos intercalares são curtos. Os ductos estriados são bem desenvolvidos e longos. O ducto excretor é pseudo-estratificado passando para estratificado. Cápsula e septos bem definidos, dividindo a porção secretora em lobos ou lóbulos. GLÂNDULA SUBLINGUAL: tem forma de uma pequena amendôa, situada entre o assoalho da boca e o músculo milohioideo. É uma glândula mista, com predominância das células mucosas sobre as seromucosas, encontradas formando semi-luas. Não apresenta ácinos constituídos por células serosas exclusivamente. Os ductos intercalares são curtos ou ausentes. Os ductos estriados também são curtos e difíceis de serem observados. Estudos histoquímicos demonstraram ser a sublingual uma glândula de secreção puramente mucosa e morfologicamente é uma glândula mista. A cápsula é discreta, mal definida, com septos delimitando lobos e lóbulos. Glândulas salivares menores Labiais, linguais, palatinas e da bochecha, são glândulas mucosas com exceção das glândulas serosas de Von Ebner, encontradas abaixo dos sulcos das papilas circunvaladas. As glândulas salivares menores possuem ductos curtos, produtoras de uma secreção rica em mucoproteína. O muco dessas glândulas entra em contato com a superfície dos dentes e da mucosa, desempenhando importante papel na formação da película adquirida. Adenômero É a unidade morfofuncional de uma glândula salivar, que contém: ácino e ductos: intercalar, estriado e excretor. ÁCINOS: contém células do tipo serosa, mucosa e mioepiteliais. CÉLULAS SEROSAS: são especializadas na síntese, armazenamento e secreção de proteínas e quantidade razoáveis de polissacarídeos, sendo mais apropriado chamá-las de células seromucosas. A secreção serosa é fluida e aquosa. As células seromucosas são piramidais com ápice voltado para a luz acinar, possuem núcleo esférico e localizado no terço basal. Seu citoplasma cora-se fortemente pelo H.E., evidenciando grânulos eosinófilos. Retículo endoplasmático granular, aparelho de Golgi e ribossomos bastante desenvolvidos. CÉLULAS MUCOSAS: relacionadas com a síntese, armazenamento e secreção de proteínas. Seu produto difere das seromucosas porque tem pouco conteúdo enzimático e suas proteínas estão ligadas a grande quantidade de carboidratos, constituindo o muco. As secreções mucosas são espessas e viscosas. Células mucosas são piramidais com núcleo achatado na porção basal. Seu citoplasma não se cora intensamente pelo H.E. Apresenta aparelho de Golgi bem desenvolvido e mitocondrias e R.E.G. CÉLULAS MIOEPITELIAIS: encontradas junto aos ácinos e ductos intercalares, interpostas no espaço entre a membrana basal e a membrana plasmática da célula epitelial. Não são visíveis pela Hematoxilina e Eosina.. (só em métodos para evidenciar adenosina fosfatase). Sua morfologia depende de sua localização, cada célula consiste de um corpo central com núcleo, de onde parte 4 a 8 prolongamentos que abraçam as células epiteliais como um polvo. As relacionadas com os ductos intercalares são fusiformes com menos prolongamentos. FUNÇÕES: todas relacionadas a capacidade contrátil. Gl.Salivar • • • • • • • • • • • electrólitos o hipotónico o diminui Na+ Cl- ; aumenta HCO3- K+ Muco enzimas o - DNA m e RNA m (?) o - peroxidase o - ptialina (?) – hidrolisa 70% do amido (inicia-se boca e termina no estômago antes que diminua o pH para valores ácidos) o - lipase lingual – digere 30% dos lípidos (resistente ao pH ácido do estômago) Ig A – sintetizada por ácinos serosos, ductos intercalares, ductos estriados -> Porção secretora liga-se à IgA , produzidos pelos plasmócitos da T.C das gls salivares bradicidina lizosima Lactoferrina corpúsculos salivares – granulócitos -> SIgA resiste à proteólise enzimática FUNÇÕES - humedece e lubrifica a boca - iniciar a digestão - secretar subst. bactericidas ESTRUTURA - 1) cápsula (?) – T.C - de onde partem septos interlobulares – destes partem pilares que envolvem cada adenómero - 2) vasos – muitos a envolver cada adenónero REGULAÇÃO - SNP – secreção abundante, aquosa, pouca matéria orgânica - SNS – secreção viscosa, rica em matéria orgânica ESÓFAGO Camadas : 1)MUCOSA – na linha Z do cárdia há transição para epitélio do estômago; transição abrupta mas em Z e não em circunferência - HCL podem danificar o epitélio do esófago - Pepsina 1.1)Epitélio - estratificado pavimentoso não queratinizado (protecção) 1.2)Lamina própria – T.C denso para melhor protecção (ou laxo) - nódulos linfóides ..(?) - glândulas – protecção do epitélio contra agressores - encontra-se na parte superior do esófago e na cárdia - tipo: tubulares compostas (prof: túbulo alveolares) E. cúbico; mucosas 1.3)Muscular da mucosa- mto espessa para melhor protecção (+espessa de todo o tubo digestivo), no 1/3 superior não se vê bem ao contrário do restante esófago 2)SUB-MUCOSA 2.1)Estremo(?)- T.C.denso ou laxo – para permitir a distensão durante a deglutição 2.2)Gls- situam-se em todo o esófago, têm como função a protecção produzindo muco, são do tipo tubulo-acinosas simples - é mto vascularizada - possui tecido linfóide - plexo sub-mucoso 2.3)Muscular 1/3sup – estriado; 1/3 médio – mistura; 1/3 inf – interna- circular , externa – longitudinal; mtos são músculo liso, entre eles existe o plexo mioentérico 2.4)Adventícia – no pescoço e tórax é tecido conjuntivo e no abdómen é serosa Epitélio • cilíndrico pavimentoso simples E S T Ô M A G O Mucosa Forma rugas (pregas) quando não distendidas. Permitem distensão após comer • Membrana basal separada da lâmina própria • E. superficial de revestimento é igual em todas as regiões gástricas e secreta muco • PAS + • Não se vêm células caliciformes mas tem: - N. esférico e localizado na porção média da célula • As células estão unidas por muitas tight junctions para evitar a entrada de HCl no L.P • Strem, aspirina, etc destroem a camada epitelial ª Úlceras agravadas pelo HCl e pepsina CÁRDIA – pouco profundos Facetas Gástricas: CORPO e FUNDO – (penetram até 2/3 da mucosa) e largas Têm a mesma PILORO – Muito profundas; estreitas estrutura em todas as partes do estômago G. Prismático Simples Penetram até 2/3 da mucosa (revestidas apenas C. Mucosas - produzem muco + viscoso do que as células C. Mucosas do Colo por células mucosas) - diferem das células caliciformes por possuírem N. + central e esférico - PAS +; o mucinogénio cora mal pela HE - Muco protege a superfície gástrica da auto digestão e HCl µ T.C. entre as glândulas Tamanho – muito fundas; lúmen amplo CÁRDIA Tipo–Tubulares (por vezes ramificadas/enoveladas)≈ às gl. da L.P. do esófago Aspecto - Mucosas – principalmente parecido ao piloro Cel. - Excêntricas - Neuroendócrinas (endócrino difuso) - Stem cells Glândulas Gástricas • Abrem-se nas facetas gástricas • Várias glândulas podem abrir para uma única faceta • Tipo- tubulares FUNDO simples E CORPO Muitos tipos ramificadas de células – mto heterogénio - Tipo – Tubulares simples pouco ramificadas; compridas e estreitas Ístmo - mucosas do colo - Oxínticas ou parietais Cél. - Stem cells Colo: - Oxínticas ou parietais - Células mucosas do colo Base: - zimogénicas muitas - Cél. Endócrinas difusas - poucas - Parietais - poucas Tipo - tubulares (simples ou) ramificadas - Curtas - lúmen dilatado PILORO - Mucosas do colo Parecidas às - Endócrinas difusas (poucas)gastrinaestimulam secreção das células do cárdia Cél. -parietais - Parietais - poucas Células mucosas de revestimento Tipo de Células 1 Stem cells – originam Estão no colo das glândulas Cilíndricas baixas Localização basal - Células mucosas do colo - Neuroendócrino • Semivida- 5 dias • Dirigem-se para a superfície e facetas gástricas • Dirigem-se para a base da glândula • Semi-vida de semanas - Principais - Regulação: histamina, gastrina, acetilcolina do SNP 2 - Produto: HCl – pH: 0,5-1,5 Factor intrínseco absorção de Vit. B12 no íleon terminal Células Parietais ou Oxínticas Têm aumento da apetência para captar halogéneos (como no corpo humano o Halogéneo mais frequente é o Cl-, então captam Cl-) - Cor: eosinofílicas devido às muitas mitocôndrias (mas cor pálida) Células metabolicamente activas - energia - Célula: • N. central e grande; cromatina pouco condensada • Grandes e redondas forma de ovo estrelado (piramidais) • Citoplasma - homogéneo (sem grânulos de secreção - Ultra-estrutura: profundo sulco entra citoplasma apical – rodeado de microvilosidades Anidrase carbónica HCO3- + H+ B activamente CO2 + H2O transportado para o lúmen + Cl- (1 milhão de vezes mais concentrado que no plasma) Cont. 3 Células principais ou zimogénicas ou pépticas Produto: Lipase Pepsinogénio pepsina (proteínas péptidos) - Local: 1/3 basal das gl. gástricas Tipo- serosas - n. basal e condensada ( empurrada para a base pelos grânulos secretores - muito basofílicas e citoplasma granular devido a muito RER e ribossomas - grânulos de pepsinogénio no ápice luminal: pepsinogénio pepsina Secretado na forma inactiva evita autodigestão das glândulas 4 Células mucosas do colo - Embora predominem no colo existem em todo lado, especialmente no fundo da glândula 5 Células Neuroendócrinas Produto: - Muco pouco viscoso (menos viscoso do que o das células mucosas de revestimento - Protege glândulas da auto-digestão São menos PAS+ do que as mucosas de revestimento Produto: Gastrina (principalmente mas também há outros produtos - somatostatina regula insulina, glucagina, gastrina e GH Cor: - Argentófiras – reduzem a Ag afinidade por sais de prata - Cromóforas (enterocromóforas) afinidade por sais de cromo N: - geralmente é transversal ao das células mucosas • Secreção de ácido e Controlo: segregam hormonas em resposta a estímulos locais pepsina pelas g. - ex: a presença de comida no estômago secreção de gastrina + + Gástricas • Existem dispersas por todo o Acção: - Parácrina (Cél. Proximais) • µmotilidade gástrica epitélio do tubo digestivo - Endócrina (via sangue) Metabolismo: captam aminas biogénicas - Fibras musculares lisas Grânulos de secreção : localização basal - LP: - T. C. Laxo Aberta – em contacto com o lúmen do intestino cujos conteúdos controlam secreção; ápice da célula tem - Muitos vasos Tipos : microvilosidades - Nódulos linfáticos Fechada – membr apical não contacta com lúmen do órgão mas está coberta pelas outras células epiteliais - Plexo mucoso - camadas: - cirlular - longitudinal - Muscularis mucosa: - envia fibras para a LP - entre as g. gástricas contracção ajuda à excreção do produto das glândulas - muito espessas - Local: principalmente no piloro mas também há no resto da mucosa do tubo digestivo - Estão na região basal das glândulas Nota: 1) os túbulos e vesículas intracitoplasmáticas da cél Oxínticas fundem-se com a mb celular formando microvilosidades quando esta é estimulada a produzir HCl. 2) cada secreção gástrica tem muco com polissacarídeos. Logo quando corado com PAS é realçado: • superfície epitelial do estômago • em toda a extensão do lúmen das glândulas (mm na profundidade devido às células mucosas do colo Estômago (cont) - tecido laxo a distensível - muitos vasos 2- Submucosa - pouco desenvolvido - t. linfóide - mastócitos - plexo sub-mucoso 3- Muscular - interna – oblíqua (só no corpo do estômago) - med – circular contínuas com as do duodeno - ext – longitudinal esfíncter pilórico – espessamento de M. 4 – Serosa: - peritoneu - muito fina Funções: • absorção (muito pouco excepto de H2O), álcool e algumas drogas • armazém • digestão, mecânica e química quimo Duodeno função: - neutralizar HCl - contunuar digestão Mucosa Forma vilosidades, entre as quais há criptas Epitélio – g. de Liberkuhn – epit. Cilíndrico simples c/ bordadura em escova (microvilosidades) e céls caliciformes •tipo: tubulares simples •onde: não passam da muscularis mucosa (estão na LP) •células •L.P. •Muscularis Mucosa – separa as gl. de Bruner das de Liberkuhn Enterócitos: - microvilosidades PAS - glicocálice c/ enzimas adsorvidas - absorção de produtos da digestão - secretam enterokinase – activa o tripsinogénio em tripsina que activa quimotripsinogénio c. Caliciformes -célula PAS + No duodeno são poucas c.Neuroendócrinas -n. achatado e basal -apical – empurram o n. para baixo -grânulos de mucina -PAS +; coram mal por H&E -secreções: muco ácido que se junta ao das gs. de Bruner (básico) - CK: estimula secreção de enzimas pancreáticas; contracção da vesícula biliar - Secretina: estimula secreção de H2O e HCO3- por ducto pancreático, gl de Bruner, ductos da vesícula biliar(?) Cólon ∗ • função: - absorção de água e solutos - propulsão das fezes • bactérias: - produzem vitaminas liposolúveis ∗ 1. Mucosa • sem vilosidades • sem plicae circulares (?) 1.1. Epitélio • cilindro simples com borda dura em escova (tem microvilosidades) ⇒ forma glândulas de Luberkuhn - tubulares simples n a) células caliciformes (principais ): - muco que protege a parede (lubrifica muito muco (?) - mais abundantes na base das glândulas Células = > b) entrócitos com microvilosidades (algumas) → - absorção de água e de sódio - as fezes vão ficando cada vez mais desidratadas à medida que avançam → mais abundantes à superfície c) células paneth (?) d) células neuro endócrinas muito poucos → na base das glândulas e) stem cells → mitoses - demoram 6 dias a chegar ao topo e a descamarem-se → absorver água n função - transporte activo de sódio - transporte passivo de água → secretar muco - lubrificar mucosa ⇒ colunas de Morgnani ou erectoras (?) → acima do ânus (pregas longitudinais da mucosa) 1.2. Lâmina Própria → grandes agregados de leucócitos e linfócitos → protecção anti bacteriana (mas não placas de Payer) 1.3. Muscular mucosa → espessa → - permite adesão de criptas - expulsão de secreção mucosa das glândulas → envia fibras para a Lâmina Própria entre as glândulas ⇒ contracção ∗ 2. Sub mucosa • muitos leucócitos e também linfócitos (mas não são placas de Payer) grandes folículos ou nódulos linfóides rompem com a Muscularis mucosa _________ em contacto a Lâmina Própria com a Sub mucosa ∗ 3. Muscular • interna → circular - muito espessa • externa → tenias longitudinais (são 3) → grande actividade peristáltica → recto - camada contínua ∗ 4. Adventicia → serosa - tem apêndices epiplóicos → tecido adiposo Intestino Delgado • Diferenças: ⇒ Jejuno 1) mais plicae circulares 2) vilosidades estreitas a altas (longas) 3) tecido linfóide difuso ou em nódulos espalhados 4) muscularis mucosa espessa e com camada longitudinal e circular 5) ↑ enterócitos e ↓ células caliciformes 6) ↓ células de Paneth (células semelhantes a neutrófilos importantes intestino contra micróbios) → secretam substâncias anti 7) sem células M na defesa do microbianas ⇒ Ileon 1) poucas plicae circulares 2) vilosidades largas e baixas (curtas) 3) tecido linfóide agregado em placas de Payer 4) muscularis mucosa fina e sem camadas (só longitudinal) 5) ↓ enterócitos e ↑ células caliciformes 6) ↑ número de células de Paneth no fundo das criptas de Luberkuhn 7) com células M • ↑ da Superfície 1) longo → 4-6 2) plicae circulares - pregas que contem a mucosa e sub mucosa 3) vilosidades → pregas que contem a mucosa e ente elas abrem-se as criptas de Luberkuhn. O corion da mucosa é o seu eixo conjunto (?) 4) microvilosidades - em cada enterócito n Mucosa 1.1. Epitélio • Colunar simples com microvilosidades e células caliciformes • Tem linfócitos entre os enterócitos (citotóxicos antivírus) → diapedese • Há continuidade entre o epitélio das criptas de Luberkuhn e o revestimento das vilosidades 1.1.1.Stem Cells • o tecido da base das glândulas é bastante indiferenciado, indo-se diferenciando em direcção ao topo das vilosidades durante 5 • • • dias na base das criptas (onde são a maioria das células aí existentes) as células dirigem-se para o topo, diferenciando-se e são descamadas no topo da vilosidade passados 5 dias apesar de sofrerem muitas mitoses estas vêm-se pouco pois a fase mitótica é rápida 1.1.2. Enterócitos (semivida: 5 dias) • • • • complexos de junção: evitam absorção directa de alimentos do lumen para o espaço intercelular função: digestão e absorção são a maioria epitélio colunar simples com microvilosidades - com filamentos de actina → movimento permanente ⇒ borda em escova - encurtamento - agitação (dineina) • tem glicocálice - com enzimas adsorvidas pancriáticas - PAS + (sendo + realizado pelo muco que cobre os enterócitos produzido pelas células caliciformes) - juntamente com o muco protege da autodigestão →fosfatose alcalina - absorção do cálcio de lumen - com enzimas integrais da membrana ligadas →oligopeptidases (dipeptídeos → a.a.) →oligossacaridases (dissacarideos → monossacarideos) • membrana basal • mitocórdeias • vesículas de endocitose 1.1.3. Células caliciformes (semivida: 9 dias) • secreção: muco • onde: ↑ de número de duodeno até ao cólon • função: muco glicoproteico PAS + - lubrifica - protege 1.1.4. Células de Paneth (semivida: 30 dias) • onde: na base das glândulas de Luberkuhn • granulos - contém lisosima (proteína +, básica, logo eosinofílica) → lise bacteriana → protecção mantém flora normal no intestino Intestino (continuação) 2 – Submucosa: - tec. conj. muito vascularizado; - forma o centro das placas circulares; - plexo nervoso sub-mucoso de Murner - músculo - células neuro-endócrinas - placas de Peyer – estendem-se desde a sub-mucosa até à lâmina própria e são revestidas por células M → células apresentadoras de Ag’s → exclusivamente no ílion; - tecido linfóide difuso e em nódulos; 3 – Muscular: - interna → circular - externa → longitudinal 4 – Serosa: - tec. conj. laxo - mesotélio Notas - Digestão: - luminal → no lúmen; por enzimas pancreáticas; - membranar → feita no glicocálice dos enterócitos pelas enzimas aí (Vide Atlas pág. 261) existentes MG TG no enterócito: - ressíntese de TG no REL AG ↓ - TG envolvidos por algumas proteínas no REL (lipase pancreática absorção sais biliares) (difusão passiva) quilomicrons envoltos por membrana (corados Absorção no duodeno! e jejuno proximal. pelo ósmio, pois têm lípidos que o reduzem) exocitose fendas intercelulares, onde os quilomicrons já não estão envolvidos por membrana mas apenas por proteína membrana basal L.P…… aa. e glícidos – absorvidos por transporte activo (sem modificações morfológicas(?) vísiveis (2) Muscularis mucosa – é muito espessa → no jejuno tem fibras circulares (camada externa) e longitudinais (camada interna) (1) - o nº das células caliciformes aumenta do duodeno até ao recto - o nº dos enterócitos diminui do duodeno até ao recto SNP – colinérgico → estimula o peristaltismo SNS – adrenérgico → inibe o peristaltismo; estimula esfíncteres Notas: 1 – no recém-nascido os complexos de junção são mais abertos pois, uma vez que as enzimas são pouco activas, então elas absorvem……via espaços intercelulares. - os córtico-esteróides da supra-renal a encerramento rápido das junções de oclusão entre os enterócitos. Se estes córtico-esteróides surgem precocemente no sangue do bebé, este morre por incapacidade de absorver alimento sem ser pelos espaços intersticiais que assim são fechados. 2 – intestino secreta substâncias tipo surfactante, que diminui a tensão superficial evitando colapso. 3 – células M (microfold) - onde? → no íleon, a recobrir as placas de Payer; - função? → APC’s – transferem antigénios do lúmen do intestino, por endocitose, para os linfócitos nas invaginações da sua membrana baso-lateral (depois os linfócitos migram para os órgãos linfóides, desencadeando uma resposta imunitária); - memb. basal → por baixo destas células a lâmina basal é descontínua – orifícios facilitam o transporte de linfócitos entre a L.P. e as células M; - características → depressão na membrana baso-lateral contém linfócitos. Nota: mecanismos de defesa do intestino: 1 – HCl gástrico (é o que diz o prof..??); 2 – lisozima; 3 – complexos de função; 4 – IgA secretora (SIGA); 5 – linfócitos da L.P. e S.M. nomeadamente os das: - placas de Payer - tonsilas - apêndice 6 – macrófagos e plasmócitos → IgA. GALT *E. – transição entre cólon e recto » E. pavi. Estratupileto não queratinizado Porção anorectal *Começam os plexos » hemorroidarias internas Pratas Canal Anal Porção anocutânea Porção cutânea *E. pavimentoso estratificado sem anexos cutâneas mas queratinizado *L.P. *Sub mucose – plexos hemorroidarias ext. *M. - esfíncter anal externo » estriado *E. pavi. estratificado com anexos cutâneos: - pêlos - gl. sebáceas - gl. suduriparas apócrinas Gl. tubulares ramificadas circum anais – abrem-se distalmente às colunas de Morgagni - epitélio prismático simples (poucas gl.de Mucosa (sem vilosidades) - lâmina própria - m. mucosa (1) Luberkuhn, mas existem) muitos nódulos linf. com centros germinativos, revestidos por ep. simples de célls M → placas de Peyer – rompem com a m. Mucosa,sendo difícil distinguir a L.P. da sub-mucosa. Sub-mucosa Apêndice Muscular – não forma ténias Adventícia – mesentério ….. vasos (1) não se vê muscularis mucosa, devido à abundância de nód. linfáticos Embriologia do fígado 1. lógica: hepatócrito de origem endodermica invadem T.C. da cápsula de glison que envia septos para o exterior do fígado que delimitam a unidade anatómica (lóbulo hepático). …. Vasos do fígado Sangue venoso do intestino rico em nutrientes V. Porta Ramos R. portal do espaço porta R. interlobular Sangue arterial do coração rico em oxigénio A. hepática Ramos T. C. interlobular R. hepático do espaço porta sinusóide V. centro lobular R. interlobular V. Cava V. hepáticas V. interlobular ou interlobulares (nas trobéculas de T.C. do estroma hepático) Hepatócito canalículos biliares canais de hering canais biliares canal hepático Funções do fígado 1. endócrina – produção de proteínas 5% - pelas células de Kupffer 95% - pelo hepatócito 90% - reabsorção intestinal V. Porta hepatocito canículo biliar sais biliares lípidos 2. exócrina – produção de bílis emulsionam 10%- entregue de novo no REL: colesterol os acido cólico + taurico (?) e glicerol glocorunato bilirrubina origem: digestão de Hb no baço e células de Kupffer hepatócito REL bilirrubina hidrosolúvel canículo biliar transporte activo 3. armazenamento – glicogénio / - gotículas não revestidas de membranas de gordura / - vitamina A glicoronil transferase 4. neoglicogénese 5. desaminação de aminoácidos – ureia 6. destoxificação – oxidação, …. , metilação e conjugação (no REL) Fígado • Tamanho: relativamente maior na criança. Depois cresce mais devagar, alterando-se esta relação. • Funções: atlas (271) (~) Centro – V. centro lobular – cada um … apenas um lóbulo; têm a parede cheia de orifícios onde abrem as sinusóides que caminham para o centro 1. def (?) Limites – linhas que unem os espaços porta num septo de conjuntivo a separálos (ao contrario de … que tem muito T.C.) Vértices – espaços porta 2. Vasos: V. porta R. do espaço porta R. interlobular (?) Sinusóides V. centrolubular V. … lobular V. hepática v. cava Lóbulo Forma: - hexágono A. hepática R. do espaço porta R. interlobular 3. Tríade portal nos c R. da V. Porta – é o maior/ - parede fina revestida por endotélio espaços porta (Vénula porta terminal) Veia - cada um entre d R. da A. Hepática – pequeno (elemento mais pequeno da tríade portal) vários lóbulos - rodeado por T.C. - parede espessa - embora o fígado necessite de pouco oxigénio este é-lhe levado pela A. Hepática e Canal Biliar - n.(?) pouco condensado e esférico / epitélio cúbico ou plasmático simples f Linfáticos – muito finos • g Nervos Divisão 4. “limiting plate” – hepatóctos - imediatamente à volta do espaço porta Funcional (prof) - centro – espaço porta Sistema Porta Veia Capilar Lóbulo portal - vértices – v. centro lobulares Forma: - função- território que secreta bílis para um espaço porta - triangular - na cirrose hepática por consequência de lesão tóxica, furos espessos (?) V. centrolobulares menor importância funcional (prof) Ácino hepático Forma: - …. - função_ na cirrose hepática, os últimos hepatocitos ao morrer estão ao pé da V. porta (?) – digo eu - territorio suprido por ramo de um V. de espaço porta – ramo terminal de A. Hepática e V. porta hepatica c - zonas d (não tem nada escrito) e - drenado por um V. centro lobular Lóbulo hepático ácino hepático - drenado por vários V. centro lobulares - irrigado por vários R. da V. porta - limites - irrigado por um R. da V. porta - limite do lóbulo (r. da A. Hepática / - R da V. porta) ente as placas de hepatócitos hepatócito tem livre acesso a substâncias de plasma - V. centro lobular - endotélio descontinuo e sem membrana basal, sendo suportado por reticulina capilares fenestrados (?) livre passagem de macromuléculas Sinusóides c Endoteliais – achatadas / - fenestradas - células - Macrófagos d de Kupffer fagocitose deixam passar tudo excepto G.V. - defesa , depurar o sangue saído do intestino - rupturar G.V. mortos e outros lixos de circulação - Cor – corado por tinta da china injectada na circulação bilirrubina macrófagos fagocitam-na e ficam com citoplasma azul - estão fixas na parede das sinusóides quando tentam migrar do sangue para o espaço livre ficando depois encravadas a limpar o sangue Muito abundantes - forma: estrelada - coram pela peroxidase - fagocitam partículas coloidais negativas de ouro para permitir ver prolongamentos irregulares Hepatócitos (células epiteliais) - placas geralemnte só têm a espessura de uma célula logo está exposta de ambos os lados a sinusóides (no mínimo dois lados) - placas ramificam-se e anastomosam-se e são perfuradas - núcleo – 40 a 60 % - poliploide - grande - 25% - duplo binucleados esponja (mas mesmo assim dispõem-se +/- radialmente à V. centrolobular) - cromatina dispersa - núcleolo para as células sofrem núcleocinese sem citocinese NOTA: os ploploides são - na maioria – tetrapoloides - 4x ou 3x n. - citoplasma – muito R.E.R basófilo – ribossomas livres - muito mitocondrias eosinófilo - muito Golgi - muito glicogénio (PAS +) Conclusão: - muitos lípidos - célula muito equilibrada e muito rica em todos os organelos muito R.E.L. - muito lipofucsina (que aumenta com coma idade) - lisossomas - peróxisomas - glicogénio grânulos α (0.1 μm) é um conjunto de partículas β (20 nm) que é um conjunto de subpartículas γ (acomodados à volta do R.E.L.) - entre os hepatocitos há nervos (corados pela Ag) e reticulina - união – os hepatocitos estão unidos entre si por gap junctions que permitem coordenação de actividades entre si Espaço de Dine - é um espaço real e não virtual (também espaço perissinusal) - drena para os linfáticos do espaço porta - separa hepatocitos de sinusóides (do …) - conteúdo c T.C. - rico em reticulina (colagénio tipo III) - terminais nervosas d microvilosidades dos hepatocitos a reticulina está em todo o fígado, entre os hepatocitos, a rodear vasos, etc. endocitose - Cor: podem ser vistos por - impregnado com Au (?) - fluorescência no amarelo (alimentos ricos em vitamina A são muito degradáveis e devem ser guardados no escuro e células armazenadoras de lipidos - forma estrelada - Armazena vitamina A e lípidos - Armazenamento é regulado por vitamina A (?) f fluido intersticial – plasma sanguíneo (à excepção dos G.V. , quando conseguem passar para o espaço de Dine) (prof) Cápsula de Glison – rodeia o fígado e envia reticulina para dentro que rodeia tudo estando entre todas as células divide fígado em lobos Funções do hepatócito: 1- síntese proteica – albumina 2 - hidroxilação Cit P450 – hidroxila compostos aromáticos de modo a poder eliminá-los – existe no REL – muitos membros de famílias diferentes NOTA 1- microcarpes – actividade peroxisómica importante 2- no hepatócito as mitocôndrias estão muito associadas ao REL ▪ num animal em jejum (24h): - as cristas mitocondriais ficam com eixo maior - ↑REL ▪ fenobarbital → ↑REL e cit P450 3- RER – síntese proteica REL – conjugação por exemplo com SO42- e ácido glicurónico → destoxificação 3- CÉLULAS DE KUPFER - pertencem ao sistema mononuclear fagocitário - citoplasma - ↑ lisossomas (para digestão das substâncias fagocitadas) - Produz 5% das proteínas produzidas no fígado (o restante é produzido nos hepatócitos) VIAS BILIARES 1- Canalículos biliares - podem ser visualizados em M.O. por detecção de actividade da fosfatase alcalina* - formam rede nas camadas de hepatócitos - rodeiam hexagonalmente cada hepatócito - dirigem-se do centro do lóbulo para a periferia - formados pelas membranas celulares dos hepatócitos adjacentes com microvilosidades para o interior - Têm actividade de ATPase → secreção de bílis é um processo activo - Unidas por complexos de junção a delimitar os canalículos caso eles cedam, passam pigmentos biliares para os sinusóides e surge icterícia - Filamentos de actina estão-lhes subjacentes → contracção ↓ calibre dos canalículos * fosfatase alcalina Fostatase alcalina do canal biliar Glicerol fosfato pH alcalino Glicerol + PO43precipita → mineralização por impregnação com Ag (Prata) 2- Canais de Hering - epitélio cúbico - células pobres em organelos 3- Ductulos biliares 4- Ductos trabeculares -epitélio cúbico ou cilíndrico envolvido por tecido conjuntivo 5- Canais biliares intra-hepáticos 6- Canal hepático direito e esquerdo - epitélio cilíndrico simples alto, rico 7- Canal hepático comum 8- Canal cístico em mitocôndrias - lâmina própria de tecido conjuntivo - músculo liso - epitélio cilíndrico simples alto - tecido conjuntivo - músculo liso 30 e 31 9- Canal colédoco 31 e 32 - esfíncter coledocal → quando contrai: ▪bilís vai para a vesícula ▪ entra refluxo de secreção pancreática para o fígado Resulta de espessamento do músculo liso do colédoco 10- Duodeno - na papila duodenal maior juntamente com o canal pancreático maior VESÍCULA BILIAR - armazenamento da bilís numa forma concentrada - [bílis] 5 a 10 vezes a da bílis por um processo activo em que a água passa para a lâmina própria 1)Mucosa - muitas pregas, especialmente quando a vesícula está vazia 1.1)Epitélio ▪ Função: - Absorção * transporte activo de NaCl * transporte passivo de H2O - Secreção * de muco [ ] da bílis ▪ prismático simples com microvilosidades (mais baixas que as do epitélio intestinal) ▪ núcleos basais no 1/3 inferior ▪ ↑ mitocôndrias 1.2) Lâmina própria ▪ fibras elásticas ▪ muitos vasos – drenam a água absorvida da bílis durante o processo de concentração ▪ glândulas mucosas * tipo:tubulo-acinosas de lúmen amplo * no colo * secreção de muco ▪ é tão pregueada que às vezes parece que há glândulas na lâmina própria * pregas * invaginações para dentro da lâmina própria ▪ continua-se directamente com a camada muscular (sem submucosa) ▪ pode ter tecido linfóide 30 e 31 2) NÃO TEM SUBMUCOSA 3) Camada muscular - oblíquas - feixes musculares separados por tecido conjuntivo 31 e 32 4) Tecido conjuntivo - contínuo com tecido conjuntivo do fígado ligando a face superior da vesícula ao fígado - muito espessa - vasos maiores estão aqui * vasos sanguíneos * vasos linfáticos 5) Adventícia ▪ Serosa: no resto da vesícula → peritoneu ▪ Tecido conjuntivo: na parte da vesícula voltada para o fígado Bilís - estimula lípidos no duodeno → CK → contracção da vesícula biliar NOTA: Quando a vesícula absorve demasiados iões → absorve muita H2O → Funções da bílis ↑ [Colesterol] na vesícula → pedras na vesícula - produto de excreção do fígado (hormonas obsoletas, colesterol, bilirrubina, drogas, Cu2+, etc.) Como é que a vesícula biliar concentra a bílis? Absorção activa de Na+ acompanhada por absorção passiva de H2O PÂNCREAS - É glândula acinosa composta, serosa, muito semelhante à glândula parótida. Apesar da semelhança não tem ductos estriados e tem ilhotas de langerhans que têm tamanho constante. Também há insulina nas glândulas salivares que é como que um testemunho da origem endodérmica comum do pâncreas e das glândulas salivares. ADENÓMERO: - secreta enzimas tais como proteases( quimiotripsina e tripsina secretados na forma inactiva, elastase, carboxipeptidase), lipases ( fosfolipases, colesterol esterase, lipase pancreática), a amilase e ribonuclease e desoxirribonuclease. - o controlo da secreção pancreática exócrina é feito pela secretina e pela colecistoquinina. - as células são triangulares, serosas, com RER muito desenvolvido (basofilia), com membrana basal, grânulos de secreção cheios de enzimas (eosinofilia),mais abundantes durante o jejum,o complexo de golgi … e “mit”. Tem as microvilosidades viradas para o lúmen. PORÇÃO EXCRETORA: - secreta uma secreção alcalina muito fluida (água e bicarbonato) que serve para neutralizar a acidez do quimo. Esta secreção é controlada pela secretina. - é formada por ductos intercalares que entram no lúmen dos ácinos e que se passam a designar, essas células, por células centroacinosas. O ducto em si possui epitélio cúbico simples baixo. Tanto as células centroacinosas como o ducto individual formam a secreção alcalina. -ducto intralobular revestido por epitélio cúbico ou prismático baixo Æ cúbico estratificado -ducto interlobular com o mesmo tipo de epitélio. Estes ductos estão nos septos da glândula. Os ductos vão tendo cada vez mais tecido conjuntivo á volta á medida que … -canal pancreático principal e acessório. “E.”, músculo liso, muito tecido conjuntivo ESTRUTURA: - cápsula formada por tecido conjuntivo laxo que envia septos que separam lobos. Envia muito “pouco” tecido conjuntivo entre os ácinos. (com aumento de reticulina) - vasos – muitos entre os ácinos O pâncreas é controlado pela secretina e pela colescitoquinina a função da secretina já foi referia em atrás. A colescitoquinina estimula a formação de uma secreção pouco abundante e rica em enzimas. FUNÇÃO: - síntese proteica – começa no RER, continua no complexo de golgi, depois as vesículas são secretadas por exocitose, podendo essas vesículas formar canais aquando da sua secreção. A membrana perdida na exocitose pode ser reaproveitada por pinocitose num processo que passa pelo complexo de golgi e pelo RER. - semi-vida de 1 a 2 meses NOTA: os hepatócitos têm todos os organelos em quantidades iguais no pâncreas há mais RER. Corpos Lamelosos • rodeados por membrana. • Contém vesículas concêntricas de P.L (principalmente palmitoil fosfatidilcolina 3. Macrófagos Alveolares (ou células da poeira (dust cells)) 1. Onde: são móveis (ao contrário das cel. de Kupffer do fígado) Interior dos alveolos livres <-> epitélio <-> septo interalveolar (T.C)(*) <-> sangue ↓ deposis de fagocitarem -> levados pelo muco e cilios -> faringe -> toce ou deglutição. partículas exógenas (*) onde os Macrófagos que fagocitam carvão podem ficar retidos e dar cor negra aos septos do pulmão de indivíduos fumadores ou que inspiram outro forma qualquer de ar sujo crônicamente. 2. Função: • fagocital: Têm partículas de carvão fagocitadas no seu interior, e outras partículas, poeiras e substâncias inaladas. G.V (na insuf. Cardíaca) M.O (microorganismos) 3. Origem: Medula Óssea -> Sangue -> (monócitos) Pulmão (macrófagos – onde se podem dividir por mitose) Mitose de Macrófagos já existentes. 4. Constituição: ↑ lisosomas ↑ partículas lipídicas ambas acumulam, muita Lipoferasina Pleura (visceral e parietal) 1. Circulação Funcional: 1. A.pulmunar: Grande calibre (diâmetro semelhante ao bronquio acompanhante) Tipo: elástico (permite manter a P.Arterial constante ao longo da circulação) Parede Fina (pois a P.Arterial é menor que a P.Arterial das A. Sistémicas 2. Ramos: envolvidos pela adventícia dos bronquios e brionquíolos. 3. Capilares: rede + desenvolvida do organismo quando a PO2 está diminuida e a PCO2 está aumentada há vaso constrição que evita que os alveolos não ventilados sejam prefundidos. 4. Vénulas: Correm pelos septos interlobulares. • Veia pulmunar: • Parede muito fina. • diâmetro muito grande. 2. Circulação Nutridora: entre células do pulmão e pleural • • A. Bronquica – ramifica-se e vai apenas até bronquios respiratórios. V. Bronquica – V.Azigos Línfáticos • Rede Profunda: Septos interlobulares -> acompanham vasos ->hilo e vias aéreas • Rede Superficial: na pleura visceral Nas porções terminais da árvore bronquica e nas paredes alveolares não há linfáticos! Bronquilos Respiratórios e maiores têm linfáticos! Pleura (visceral e parietal) • Mesotélio • epitélio pavimentoso simples • membrana basal ??????? • Tecido conjuntivo laxo • colagéneo e elastina (contínuos com os septos de tec. conj. fibro-elástico do parênquima pulmonar) • algum músc liso • vasos linfáticos, vasos sanguíneos e nervos (SNC e SNP) • • • • Cavidade pleural virtual fluido evita atrito permite puxar a pleura visceral pela pleura parietal quando o tórax expande • Muito permeável • • inflamação → transudação de plasma para a cavidade pleural líquidos na pleura são rapidamente reabsorvidos Respiração • Inspiração: contracção do diafragma e músculos intercostais levam a expansão de: • traqueia • brônquios aumentam de diâmetro e comprimento • bronquíolos • ductos alveolares • os alvéolos quase não se expandem • Expiração: contracção das fibras elásticas do parênquima pulmonar Î passiva, e retracção das estruturas expandidas na inspiração Embriologia do pulmão Células indiferenciadas da endoderme (célula mãe do revestimento pulmonar que acumula muito glicogénio) (nos alvéolos) - diferenciação topocitológica Pneumócitos tipo II - produção de surfactante pneumócito tipo I sofrem mitoses para permitir regeneração do epitélio após lesão - ciliogénese células da clara (nos brônquios e bronquíolos) células ciliadas - actividade secretora - destoxificação Períodos: 1º Período pseudoglomerular (5ª 16ª semanas) 2º Período canalicular (13ª/16ª 3º Período sacular terminal (24ª/26ª semanas 24ª/26ª semanas) nascimento) - ramificação até bronquíolos terminais inclusive. - sem bronquíolos respiratórios ou alvéolos - b. terminais dividem-se em b. respiratórios e estes dividem-se em ductos alveolares - secreção quase nula (ausência de surfactante) logo fetos nascidos às 24 semanas dificilmente sobrevivem - formam-se sacos terminais (alvéolos prematuros ou sacos alveolares) - os capilares (sangue e linfa) aproximam-se e estabelecem contacto - ao 7º mês é já possível sobreviver porque já há capilares suficientes - já há pneumócitos do tipo I 4º Período alveolar (nascimento 8/10 anos) - formação de alvéolos maduros ( não existem antes do nascimento) - contacto entre endotélio capilar e epitélio alveolar ( em recém nascidos há sacos alveolares mas não há alvéolos) Alveolização – aquando do nascimento, com a primeira inspiração a pressão do ar inspirado empurra algumas partes da parede mais frágil dos bronquíolos respiratórios levando ao achatamento das células cúbicas em células pavimentosas 2 - 4 semanas – divertículos respiratórios devem separar-se da parede anterior do intestino (endoderme) - epitélio da laringe alvéolos totalmente de origem endodérmica - cartilagem e músculo origem na mesoderme esplâncica laringe 4º a 6º arcos braqueais 3 ramos à direita - 5ª semana – divertículos brônquicos brônquios principais 2 ramos à esquerda - pleura os dois brotamentos pulmonares surgem em alturas diferentes origem mesodérmica - 6º mês – já se formaram 17 gerações de brônquios vão-se formando brotamentos secundários como numa glândula - depois do nascimento – ainda se formam 6 gerações de brônquios - crescimento do pulmão após o nascimento deve-se ao aumento do nº e não tanto ao aumento do tamanho dos bronquíolos e alvólos respiratórios - novos alvéolos são formados até aos 10 anos de vida pós natal - antes do nascimento os pulmões estão cheios de líquido [ Cl- ] proteínas muco surfactante mto durante os dois últimos meses antes do nascimento - mesmo antes do nascimento o feto respira líquido amniótico que é rapidamente absorvido pelos capilares e linfáticos do pulmão ao nascimento ou expelido pela traqueia no parto. Todo este fluido é reabsorvido excepto o surfactante Citologia das células endodérmicas que originaram o pulmão α onde - fígado função – reserva energética constituição – conjunto de partículas β que vão num conjunto de partículas γ β onde – células endodérmicas indiferenciadas que vão dar origem a epitélio pulmonar (pulmão embrionário) constituição – enzimas da síntese e degradação de glicogénio - partículas γ glicogénio puro função estrutural - dá glicerol para os P.L do surfactante nos pneumócitos tipo II, logo o glicogénio é fundamental para síntese de surfactante. (Nota: o SNC também tem glicogénio para formar P.L da mielina forma – rosetas glicogénio Nota: quase todos os órgãos de origem endodérmica têm glicogénio coloração com Ag Aparelho respiratório Condutora: nariz bronquíolos terminais limpa – cílios, muco e pelos; linfócitos isolados ou em nódulos (1); monócitos e plasmócitos aquece – vasos humidifica – glândulas serosas Porções Respiratória: bronquíolos respiratórios canais alveolares sacos alveolares alvéolos (1) a mucosa que reveste os nódulos linfáticos é revestida por células M: captam antigénios e transferem-nos para os linfócitos presentes em cavidades amplas do citoplasma linfócitos migram para órgãos linfócitos resposta imunológica Notas: (1) a ramificação da árvore brônquica é feita dicotómicamente (2) traqueia alvéolo: 1- altura do epitélio 2- cartilagem 3- cél. Caliciformes 4- cél. Ciliadas 5- proporção relativa de músculo liso ( M. de Risisen) 6- glândulas da LP e submucosas 7- nódulo linfóides (3) o pulmão é uma glândula cheia de ar APARELHO RESPIRATÓRIO Porções: - condutora: nariz Æ bronquíolos terminais - limpa: cílios, muco, pêlos; linfócitos*, macrófagos e plasmócitos - aquece: vasos - humedece o ar: gl. serosas - respiratória: bronquíolos respiratórios Æ canais alveolares Æ sacos alveolares Æ alvéolos * a mucosa que reveste os nódulos linfáticos é revestido por células M: captam Ag e transferem-nos para os linfócitos presentes em cavidades amplas do seu citoplasma linfócitos migram para orgãos linfoídes resposta imunitária Notas: 1. a ramificação da árvore bronquica é feita dicotómicamente (20 gerações) 2. traqueia alvéolos altura do epitélio cartilagem cél. Caliciformes cél. Ciliadas glândulas da LP e submucosa nódulos linfoídes proporção relativa de M. liso 3. lógica: o pulmão é uma gl. cheia de ar TIPOS DE CÉLULAS DO EPITÉLIO RESPIRATÓRIO -todos assentam sobre a lâmina basal do epitélio 1. Cél. colunares ciliadas são as mais abundantes mas diminuem em direcção à profundidade apresentam muitos cílios apresentam muitas mitocôndrias debaixo dos corpúsculos basais dos cílios (produzem ATP produzem energia) todos os cílios batem na mesma direcção: para a faringe desloca para a faringemuco produzido pelas células caliciformes e pelas glândulas mucosas da LP faringe inactivação continuam a bater no sentido da epiglote mesmo que na traqueia experimentalmente a sua posição 2. Cél. Caliciformes são as segundas mais abundantes apresentam grânulos de mucopolissacarídeos no citoplasma mais abundantes nas áreas mais expostas ao ar têm uma espécie de “microvilosidades” à superfície estômago muco 3. Cél. em escova (brush cells) apresentam muitas microvilosidades na superfície apical existem 2 tipos: 1. estado intermédio de diferenciação (entre basais, ciliadas e caliciformes, apresentando-se como reservas destas células) 2. têm terminações dendríticas de nervos na base, funcionando como receptor sensorial 4. Cél. serosas produzem muco fluido menos viscoso que nas células mucosas 5. Cél. Neuroendócrinas muitos grânulos à volta de M. argentófilas modelam a secreção mucosa e serosa recebem estímulos do lúmen, libertando peptídeos e aminas reguladoras, etc. quimiorreceptores libertam 5HT para N. circulantes quando baixa a PO2 secreção: 5HT, calcitonina... origem: endodérmica como o intestino, logo tem células do sistema neuroendócrino difuso acumulação de corpos neuroepiteliais 6. Cél. basais dividem-se por mitose originando as restantes células do epitélio respiratório por diferenciação são pequenas, redondas e fixas à LB, não chegando no entanto à superfície do epitélio Nota: Áreas mais expostas ao ar têm um epitélio mais alto ESQUEMA GERAL DO TRACTO RESPIRATÓRIO 1. Mucosa: a) epitélio: - e. pseudoestratificado prismático ciliado Æ cúbico simples não ciliado - células caliciformes: são diminuídos e desaparecem - outras células b) L. P.: - T. C. Fibras elásticas - agregados linfoides Æ IgA protegem - vasos aquecem o ar - glândulas: diminuem do nariz aos bronquios humidificam o ar e prendem partículas (serosa e mucosa) 2. M. Liso: debaixo da mucosa (excepto na traqueia) aumenta de proporção relativa à medida que diminui o diâmetro dos bronquíolos SNS – relaxa Æ dilata SNC – contrai Æ contrai Ædiminui espaço morto 3. Submucosa: Na traqueia: a SM está entre a LP e o M. Liso ou cartilagem, os T. Fibras elásticas entre as cartilagens Nos brônquios: a SM está entre M. Liso e adventícia (que por sua vez se mistura com o parênquima pulmonar) Contém glândulas seromucosas Æ diminuídas nos brônquios menores (vão diminuindo desde a traqueia até desaparecerem nos bronquíolos) 4. Cartilagem: Por fora da submucosa Diminui ao longo da árvore respiratória 5. Adventícia: T. C. Fibras elásticas Funde-se com o parênquima pulmonar à sua volta Nota: Células de clara: 1. ↑ REL (estimulado pelo fenobarbital) → ↑ cit. P450 → destoxificação de complexos aromáticos (perfumes) 2. Sem cílios 3. Com microvilosidades 4. ↑ mitocôndrias (com poucas cristas, pois não estão ali para produzir energia mas sim para a síntese do heme do cit. P450 Epitélio Lâmina própria Nariz: • Filtra ▪pêlos ▪muco (gl. mucosas e cél. caliciformes) ▪cílios • Aquece (veias) • Humidifica o ar (gl. serosas) 1. epitélio respiratório – pseudoestratificado prismático, ciliado e com cél. caliciformes − cílios, → limpeza do ar − muco → retenção de poeiras − fluido das gl. serosas → humidificação do ar 2. vestíbulo – epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado com pêlos (filtro das partículas maiores) e gl. cutâneas 3. área olfactiva – epitélio olfactivo Seios peri-nasais Epitélio respiratório, c/ poucas cél. caliciformes, baixo Nasofaringe e tubos auditivos Epitélio respiratório (mas já é pav. ant. no palato mole) Laringe ▪ sem submucosa − face ventral e parte da dorsal da epiglote, pregas vocais → E. pavimentoso estratificado nãoqueratinizado − resto → E. respiratório ▪Área respiratória: LP assenta sobre ??? subjacente −muitos vasos (veias de parede fina) – aquecimento do ar −plasmócitos, mastócitos e linfócitos −g. mucosas e serosas – retenção de poeiras e humidificação do ar ▪Vestíbulo: TC denso ▪Área olfactória −gl. de Bruman: tubuloalveolares ramificadas, serosas; solubilização dos odorantes ▪L.P. contínua com ??? subjacente; tem poucas e pequenas glândulas – muco vai para nariz ▪L.P. rica em fibras elásticas; glând. de tipo misto (serosas e mucosas) ▪Cordas vestibulares: TC laxo com muitas glândulas ▪Cordas vocais: TC elástico a) cordas vestibulares b) cordas vocais – estratificado plano não-queratinizado (pois está sujeito a atritos) ▪ fonação ▪ protege pulmão de corpos estranhos Traqueia ▪ camadas (por ordem): 1. mucosa (epit. e L.P.) 2. submucosa (separada da mucosa por memb. elástica resultante da condensação local de fib. elásticas) 3. cartilagem/músc. Liso (T.C. entre cartilagens) 4. adventícia ▪ E. tipo respiratório − membrana basal muito espessa Nota: metaplasia – epitélio transforma-se em pav. estratificado em resposta a agressões como o fumo do tabaco → perda dos cílios → perda do transporte de poeiras para a faringe Brônquios extra-pulmonares Brônquios intra-pulmonares ▪ camadas (por ordem): 1. mucosa (faz pregas para o int.) 2. m. liso (descontínuo) 3. submucosa 4. adventícia ▪ ramos maiores – E. respiratório (mais baixo, menos cél. caliciformes) ▪ ramos menores – E. cilíndrico simples ciliado Bronquíolos condutores ▪ 12ª a 15ª geração ▪ ø ≤ 1 mm ▪ E. cúbico simples, pouco ciliado, com poucas cél. caliciformes ▪ cél. ciliadas ▪ cél. não-ciliadas − cél. ciliadas ▪ início – E. cilíndrico − cél. não-ciliadas – cél. de Clara ▪T.C. laxo: rico em elastina que se condensa muito mais profundamente ▪G. seromucosas: junta muco ao das cél. caliciformes do epitélio −ducto: epitélio respiratório (superficial) e epitélio cúbico simples −adenómero: túbulo-acinosa composta ▪Linfócitos, plasmócitos: livres ou em nódulos ▪Muitos vasos: aquecer o ar ▪Tecido laxo: mais denso que na traqueia; rico em elastina e reticulina ▪Pode conter tecido linfóide (nódulos linfáticos ou linfócitos livres), mastócitos e eosinófilos nos pontos de ramificação dos brônquios ▪G. submucosas: não são da lâmina própria mas da submucosa; vão diminuindo em número e desaparecem nos bronquíolos ▪Sem glândulas ▪Sem nódulos linfáticos (mas com tecido linfóide difuso em toalha) ▪Fibras elásticas simples ciliado ▪ fim – E. cúbico simples, ciliado ou não − as cél. caliciformes diminuem em nº, podendo mesmo faltar Bronquíolos terminais Nota: ventila um lóbulo: forma piramidal de vértice voltado para ??? e base para fora −separados por septos incompletos no adulto (excepto junto à pleura onde há grande deposição de carvões(?) nos septos interlobares) Bronquíolos respiratórios Há 3 gerações 1. Canais alveolares ↓ Sacos alveolares ↓ 2. Alvéolos ▪colunares com microvilosidades ▪contêm grânulos de secreção ▪com RER mas sem REL; muitas mitocôndrias ▪ E. cúbico simples baixo com células ▪ Parede mais delgada ciliadas e não ciliadas −muitas células da clara −sem células caliciformes – deixam de existir daqui para a frente, inclusivé −ainda tem algumas células ciliadas – “varrem o excesso de muco que caia dos bronquíolos condutores ▪ E. cúbico −sem células ciliadas −sem células produtoras de muco ▪Existem alvéolos −espalhados na parede −capazes de trocas gasosas −surgem 1º na lado do bronquíolo oposto aos vasos sanguíneos 1. Parede completamente ocupada por ▪ L.P. de colagéneo e elastina misturada com M. liso alvéolos e sacos alveolares Existe entre a abertura de 2 E. cúbico simples alvéolos ??? 2. E. pavimentoso simples −pneumócitos tipo I – n. achatado −pneumócitos tipo II – n. arredondado Muscular Cartilagem - suporta - evita colapso das estruturas durante a inspiração »4 » tiróide, cricóide, paratiróides (?) –> hialina + -> elástica Resto Músculos intrínsecos da laringe -> controlam aberturas das cordas vocais -> fonação » M. liso – n face posterior virado para o esófago entre as pontas das cartilagens em C. » Contrai na face. - Fibras musculares em espiral que circundam completamente o brônquio (por dentro da cartilagem) Unidos por tecido fibroso elástico » 16 a 20 – sem forma de ferradura - hialina - logo a traqueia e B. extrapulmonares?? são achatados ??. » revestido por pericôndrio contínuo com T. C. fibroso que liga cartilagens entre si e permite extensibilidade da traqueia. » externamente revestida por adventícia de T.C. laxo – que o liga aos órgãos vizinhos. » Placas cartilaginosas descontínuas - logo os brônquios intrapulmonares não são - parece descontínua em corte histológico Contracção pós-mortem – pregas nos cortes histológicos - aumento/maior proporção em bronquíolos pequenos achatados ?? - basofílica » adventícia – t. c. fibroelástico que envolve a cartilagem e a continua com o estroma do pulmão - contém linfócitos. » externamente à muscular: submucosa »glândulas seromucosas: - especialmente mucosas - menos que na traqueia 7 8 - Sem cartilagem m. liso descontínuo – forma rede com t.c. que ocupa o espaço entre as fibras m. As fibras elásticas continuam-se com o parênquima medular. - disposto em espiral Inervação SNP – relaxamento; SNC – relaxamento - relaxa na inspiração/ contrai na expiração - em comparação à espessura da parede é muito desenvolvido (4) Parede mais delgada Idem - bem desenvolvido Idem - entremeado com fibras elásticas (embora formem camadas menos delgadas que no bronquíolo terminal) - controla ?? alveolar Idem 1 » fibras muito dispersas que juntamente com fibras colagénicas e elásticas rodeiam a entrada de cada alvéolo formando um anel de suporte. - fibras musculares – não se continuam para alvéolos (os ductos alveolares são as últimas estruturas a apresentar fibras musculares) - fibras de colagénio e elastina – continuam-se para a parede do alvéolo e para outros alvéolos formando rede 3D de suporte. (notas por baixo da tabela) (1) – 2P apoia-se sobre periósteo subjacente. (2) – tipos de células do epitélio respiratório (todas apoiadas na lâmina basal do epitélio): 1 – c. colunar ciliado - + abundante; cílios batem em direcção à faringe; energia -> mit. abaixo dos ?? basais dos cílios –> ATP 2 – c. caliciformes – 2º mais abundantes; muito ricas em polissacarídeos. 3 – c. em escova (brush cells ou pneumócitos tipo III) – mts microvilosidades; dividem-se em tipo I e II: Tipo I – c. imaturas – estado intermediário diferente das c. basais; reserva de c. ciliados. Tipo II – tem expansões dendríticas na base –> receptor sensorial. 4 - c. basais (?)-> originam por mitose e diferenciação as restantes células do epitélio respiratório. - são pequenas, arredondadas - fixas à lâmina basal mas não chegam ao cimo do epitélio. 5 - c. serosas – secreção menos viscosa que a das mucosas. 6 – c. neuroendócrinas (integram as ??... mucosa e serosa) – grânulos á volta do núcleo; argentafins (?); recebem estímulo do lúmen e libertam peptídeos e aminas reguladoras, etc.; quimiorreceptores –> libertam serotonina para os n. circundantes quando diminui a PO2. (3) bronquíolos não estão revestidos por muco pois tal poderia levar à aderência entre as suas paredes. Estão antes revestidos por um fluído seroso (rico em proteínas) provavelmente produzido pelas células da clara. (4) – embora o M. seja mais desenvolvido nos brônquios que nos bronquíolos, relativamente à espessura da parede, a proporção de M. é maior nos bronquíolos –> importante na asma. (5) – o lúmen do canal excretor é muito maior que o dos ácinos (a única excepção são as sudoríparas). - são principalmente serosas. (6) – considerando a condensação das fibras elásticas como o limite entre a c. p. e a submucosa, então as glândulas seromucosas (“sero” – mt corado; “mucosas” – pc corado) estão na submucosa. - gl. ↓ Na traqueia mais baixa. - submucosa funde-se com pericôndrio da cartilagem ou com t.c. fibro elástico entre cartilagens. - gl.: adenómero – pequeno lúmen; canal excretor – grande lúmen. Quando (7) – mastócitos - +IgE – Ac -> libertação de histamina -> vasodilatação -> dilatação da acontece A nível dos nódulos linfóides o E. é mais alto. mucosa nos -> constrição do m. liso brônquios (8) - Soma da área de secção dos bronquíolos -> soma da área das vias aéreas superiores Asma Logo é o calibre dos bronquíolos que é regulado para controlar a ventilação. Descontrola (9) – se os seios perinasais tivessem mt muco -> bom ambiente para o desenvolvimento das bactérias -> sinosite - conchas (?) – revestidas por L.P. muito rico em vasos e anastomoses artério-venosas -> aquecer o ar - tecido eréctil tipo pénis e clitóris. • Alvéolos → Septo Interalveolar * 123456- Ar Surfactante Epitélio alveolar Membrana basal (M.B.) T. L. M.B. do endotélio 787654321- Endotélio Capilares Sanguíneos* Sangue Endotélio M.B. • Fibroblastos T.L. • Matriz extracelular • Substância fundamental amorfa M.B. Reticulina Epitélio alveolar • Colagénio Surfactante Elastina Ar • • • Capilar • Rede Capilar Membrana Respiratória Septo Interalveolar Lado fino – olha para o alvéolo ( onde se dá a maioria das trocas gasosas) Lado grosso – olha para o septo alveolar • A mais rica do organismo – os capilares são tão finos, que os GV ocupam todo o lúmen • Pode ocorrer fusão entre as 2 M.B. do endotélio capilar e endotélio alveolar ( sem T.L. no meio) • GV é a célula com > [ ] de anidrase carbónica • Poro alveolar: - poro no septo interalveolar que comunica 2 alvéolos vizinhos, tendo como funções igualar pressões entre os alvéolos e ser via alternativa de ventilação quando um bronquíolo é obstruído; a este nível pode acumular-se surfactante. • Células do septo Interalveolar 1. Células endoteliais: - núcleo menor e mais alongado que pneumócitos I; - E. Contínuo não penetrado; - Perto dos GV. 2. Células Armazenadoras de Lípidos: - Origem: tal como o fígado, o pulmão tem origem endodérmica, logo têm células semelhantes. Embora existam em órgãos de origem endodérmica, estas células têm origem mesodérmica (mesenquimatosa), pois derivam dos fibroblastos - Função: armazenar lípidos e vitamina A e sintetizar oxigénio e elastina. 3. Pneumócitos: - participam no revestimento alveolar Pneumócitos tipo I 1- Nome: ou célula epitelial de revestimento. 2- Núcleo: achatado, pequeno, faz saliência para dentro do alvéolo; pouco vistos , pois estão muito separados. 3- Citoplasma: muito extenso, (logo os núcleos estão muito separados uns dos outros); achatado (para permitir passagem de ar); ↓ RER; microvilosidades curtas. 4- Ligados por: desmossomas e zónulas de oclusão → barreira sangue/alvéolo . As zónulas de oclusão são mais largas, elaboradas e impermeáveis que as mesmas junções do endotélio capilar. 5- Volume: 1% de volume do pulmão (embora tenham ↑ superfície são muito achatados). 6- Função: Trocas gasosas Pneumócitos tipo II 1- Nome: ou células septais. 2- Núcleo: maior, mais vesiculoso, nucléolo evidente. 3- Citoplasma: não é achatado, arredondado. a) ↑ corpos lamelares – na região basal do citoplasma, dão ao citoplasma um aspecto vesiculoso ao microscópio; continuamente sintetizados; constituintes: fosfolípidos, proteínas, GAG → surfactante b) ↑ RER e ↑ ribossomas livres c) ↑ mitocôndrias alongadas d) ↑ microvilosidades na superfície livre- associadas à secreção de surfactante e) cor - eosinofílica (excepto corpos lamelares que não têm cor, pois o P é dissolvido na preparação histológica) 4- Ligadas aos pneumócitos I por complexos de junção. 5- Número- menos % que os pneumócitos I (Junqueira); 60% das células epiteliais (Atlas). Volume – 5% pois são muito menos achatados. 6- Onde: - sempre sobre a lâmina basal do epitélio e imóveis (estão rodeadas de lâmina basal por todos os lados excepto na superfície livre com microvilosidades); - grupos de 2 ou 3 células nos pontos em que as paredes alveolares tocam no ponto de ramificação de um septo alveolar; - têm citoplasma dos pneumócitos tipo I por cima, dos quais estão separados por uma M.B. comum, excepto na zona das microvilosidades onde é secretado surfactante. 7- Função: - produção de surfactante; - mantém capacidade de divisão e diferenciação, transformando-se em pneumócitos tipo I, quando o epitélio é lesado. Fazem-no empurrando o citoplasma, de modo a ficar mais achatado. Sentidos Químicos 2- Olfacto A) Epitélio: pseudo estratificado colunar - Células: 1) Sustentação: - longas no ápice e estreitas na base; - têm microvilosidades mesmo na camada de células suprajacente; - têm grânulos amarelos que dão cor ao epitélio. 2) Basais: - basofílicas; - pequenas e arredondadas, formam camada única basal; - as células mãe dividem-se e diferenciam-se em células de sustentação e em células olfactórias (único exemplo de células nervosas com capacidade de regeneração a partir de células basais); - entre a base das células olfactórias e de sustentação. 3) Olfactórias: - neurónios bipolares; - n. abaixo de n. das células de sustentação → corpo celular; - dendrites – têm um prolongamento cilíndrico que termina na superfície do epitélio na forma de botão - cílios olfactivos – onde se encontram os receptores olfactivos (Famcet/7061), o cílio é mais espesso na base (9x2+2 microtúbulos) que no ápice (11 microtúbulos isolados) - axónio - termina nas células mitrais do bolbo olfactivo; junta-se a outro formando feixes amielínicos, mas rodeados por células de Schwann e que passam pela placa cribiforme do etmóide. Juntam-se então em cerca de 20 fibras olfactórias visíveis a olho nú. B) Lâmina própria: - células pigmentares; - células linfóides; - capilares, plexo venoso (profundo), linfáticos; - glândulas olfactivas de Bowman: . tubulo-alveolares ramificadas; . serosas ( células piramidais); . segregam fluido aquoso importante na dissolução dos sobrantes aéreos e limpeza dos cílios com remoção de odores anteriormente aqui existentes, deixando os receptores dos cílios livres para se ligarem a novas substâncias odoríferas . PAS +. Hipófise → Lobos - Posterior → pars intermédia e pars nervosa; - Anterior → pars distalis. I- Neuro-hipófise ou hipófise posterior Origem: nervosa (invaginação do pavimento do diencéfalo – hipotálamo) 1- Pars nervosa a) Axónios amielínicos Corpos celulares- estão no hipotálamo. Função- secreção de ADH(produzida no n. supra óptico) e oxitocina (produzida no n. para ventricular). Axónio- tem vesículas contendo as hormonas supramencionadas; as hormonas são transportadas nos axónios, ligadas às neurofisinas. Botões terminais- na porção dilatada terminal do axónio há ainda mais vesículas de neurossecreção; podendo ver aglomerados móveis ao M.O., denominados corpos de Herring (dilatações dos neurónios na neuro-hipófise, onde estão as hormonas); têm vesículas sinápticas de função desconhecida pois os n. não entram em sinapse nem com outros n. nem com órgãos efectores. A libertação de ADH e vasopressina é controlada por impulsos nervosos (neurossecreção); Os botões terminais estão ao pé dos capilares; Estes grânulos de secreção contêm as hormonas da neuro-hipófise. b) Pituícitos - Células parecidas com a nevróglia que sustentam os axónios; São tão abundantes que praticamente só os seus núcleos é que se vêem ao M.º corado com HE (no entanto, as fibras nervosas são ainda mais abundantes, embora não se vejam); Citoplasma com filamentos intermediários semelhantes aos dos astrócitos, contém ainda pigmento e gotículas lipídicas; Os seus prolongamentos terminam no espaço perivascular; Função: semelhante á da nevróglia. C) Pouca TC 2- Infundíbulo - Pedículo que liga a pars nervosa ao hipotálamo; Por ele passam tratos nervosos e substâncias que vêem do hipotálamo para actuar sobre a hipófise (Adeno-hipófise). 3- Eminência média II- Adeno-hipófise ou hipófise anterior Origem: invaginação da ectoderme do tecto da boca e bolsa de Rathke( ; - - agrupados em cordões; c. rodeadas por capilares sinusóides fenestrados; c. rodeadas por estroma de colagénio e reticulina; rodeada por membrana basal (testemunha da origem epitelial). 1- Partes a) Pars distalis- é a mais volumosa; também chamada de lobo anterior. b) Pars tuberalis - envolve o infundíbulo (pedículo = infundíbulo + pars tuberalis); - contém células sem grânulos e com grânulos (pequeno cit. basófilas e acidófilas), estando dispostas ao longo dos vasos, podendo notar-se folículos com substância amorfa. c) Pars intermédia (células basófilas da pars intermédia = corticotrófica – separam a pars distalis da pars intermédia) - células basófilas produzem MSH a partir de pró-opio-melano-cortina que origina endorfinas e hipotrofina; MSH (há vários tipos: ↑ síntese de melanina pelos melanócitos; ↑ dispersão de melanina) e ACTH. - Origem: epitélio que revestia a bolsa de Rathke; - Pouco desenvolvido nos humanos; - Está entre a neuro-hipófise e a fenda que resulta da bolsa de Rathke, que a separa da adeno-hipófise; - Cestos de Rathke- folículos contendo coloide eosinofílico no seu interior que resulta da fissura de Rathke, revestido por epitélio cúbico. 2- Células a) Cromófilas - com grânulos citoplasmáticos; afinidade por corantes; balizadas à margem dos capilares; principalmente na pars distalis (?); características de células secretoras: ↑RER; ↑golgi; ↑grânulos de secreção. A- Basófilas 1- c. teriotrópicas 2- c. corticotrópicas 3- c. gonotrópicas Única que segrega hormona não glicoproteica (embora a ACTH esteja glicosilada nos grânulos, perde os glícidos quando é . H – TSH → tiróide; . quantidade – 5% da adeno-hipófise; . grânulos- são os menores de todos, localizados perifericamente (à superfície da célula). . H- ACTH, MSH, β endorfinas; lipotrofinas; . quantidade- 20% da adeno-hipófise; . grânulos- são os maiores (visíveis ao M.O.), muito espalhados no citoplasma pálido e periféricos; . estímulo: stress; variação da temperatura; drogas; hemorragias; fome; infecções; exercício produtoras de FSH (no homem estimula as células de Sertoli a produzirem androgen binding proteins→ espermatogénese; na mulher estimula o desenvolvimento folicular) e LH ( no homem produção de testosterona pelas células de Leydig e desenvolvimento destas células; na mulher produção de progesterona pelo corpo lúteo, ovulação- desenvolvimento final dos folículos e formação do corpo lúteo); . tamanho- as maiores da adeno-hipófise;. grânulosmenores que os dos corticostróficos, mas também visíveis ao M.O. (tamanho variável, muito heterogéneo) .quantidade- 5% da adeno-hipófise; . células: 2 tipos, cada um responsável pela secreção de uma hormona (FSH e LH)- Atlas, enquanto o Junqueira diz que as mesmas células produzem as duas B- Acidófilas - predominam à periferia; cor: HE- cor de rosa; tetracromio- amarelo (castanho pardo); PAS -; forma de ovo estrelado; muitas; menores. 1- c. somatotrópicas .H- GH ou somatotrofina → fígado → somatomedinas → crescimento das células em geral; . quantidade- são as mais abundantes (+ de 50% da Adenohipófise) 2- c. mamotrópicas .H- prolactina (PRL) → crescimento e desenvolvimento da glândula mamária; controlo da secreção de leite; . quantidade- 20% da adeno-hipófise (mais na mulher e menos no homem); . ↑ durante a lactação e gravidez ( quer em nº, quer em tamanho); . forma- pequenas, forma irregular; . grânulos- ↑ tamanho na gravidez, sendo no entanto digeridos pelos lisossomas após o fim do aleitamento ( assim como outros organelos que aumentam durante a gravidez) b) Cromófobas - coram mal por qualquer corante corante (PAS - ; ácido ou básico); sem grânulos citoplasmáticos; pouco citoplasma e mal corado; - tamanho- são as mais pequenas, invisíveis ao M.O., mas com algumas visíveis ao M.E. (têm grânulos de secreção); - organelos- poucos; - função- provavelmente são células cromofilas quiescentes numa fase em que ainda têm poucos grânulos de secreção; - células foliculares- existem na pars distalis. Notas: • ADH Função: - vasoconstrição de arteríolas (apenas para grandes aumentos da Concentração de ADH) → ↑ P.A. - ↑ permeabilidade dos túbulos contornados distais e colectores à água. Estimula: - hiperosmolaridade; - hipovolémia; - ↓ P.A. Onde: Também é segregada nas supra renais e ovários, em menor quantidade. • Ocitocina Função: - contracção do útero no parto; - contracção das células mioepiteliais da mama ao ejectar o leite. Estimula: - sugar do mamilo pelo bebé; - distensão da vagina. Quantidade de células: GH > PRL = ACTH > TSH = FSH, LH Tamanho dos organelos: ACTH >> GH > FSH, LH> PRL >> TSH adenohipófise 1. pars distalis ou lobo anterior 2. pars intermédia 3. pars tuberalis (ou pars infundibularis) Hipófise pedículo neurohipófise 1. eminência mediana 2. haste infundibular 3. pars nervosa infundíbulo Glândulas Endócrinas • Organização geral 1. ilhas de células secretoras de origem epitelial 2. tecido conjuntivo entre as células secretoras muito rico em capilares sanguíneos e linfáticos 3. secreção → células → espaço intersticial → vasos (sem ducto excretor) 4. células: • • • • • núcleo proeminente ↑ metabolismo ↑ RER ou ↑ REL ↑ Golgi ↑ vesículas de secreção 5. vasos – capilares fenetrados Hipófise ou Pituitária 1. Controlo: • pelo hipotálamo • por feedback de outras glândulas que ele controla a pituitária integra o SNC e endócrino Ex: • TSHRH favorece a libertação de TSH • dopamina inibe a libertação de prolactina Hipotálamo (corpos celulares) → axónios → eminência mediana (terminais axónios) → sistema porta hipofisário (arterial) → adenohipófise ↑ Libertação dos releasing factores: • Estimuladores – aumentam a síntese e libertação de hormonas hipofisárias • Inibidores – diminuem a síntese e libertação de hormonas hipofisárias 2. Sistema Porta hipofisário (sistema arterial): • Artéria Hipofisária superior → eminência mediana (plexo capilar primário, capilares fenestrados) → vasos porta (pedículo da hipófise) → plexo capilar 2º (na adenohipófise, capilares fenestrados sinusóides) → veias cavernosas • Artéria Hipofisária inferior → neurohipófise 3. Embriologia: • tecto de boca primitiva → evaginação → bolsa de Ratha → perde continuidade → adenohipófise • diencéfalo → evagina-se → brotamento neurohipofisário → mantém continuidade → neurohipófise 5. Nervos • • • • N. pós-ganglionares do sistema nervoso central dos gânglios cervicais superiores Onde: próximo dos pinealócitos (?) Não formam sinapses Neurotransmissores: norepinefrina (NE) - difunde-se – actua na membrana dos pinealócitos Função: transmite informação luminosa do ambiente para a pineal Luz retina cérebro gânglios cervicais superiores de outras glândulas endócrinas NE nos pinealócitos melatonina sangue regulação 6. Função • Estímulo: a pineal responde à luz sendo muito activa – à noite (escuridão+) pouco activa – de dia (luz -) • Função: produção de melatonina - síntese: triptofano a partir de 5HT + acetilação + metilação (hidroxi indol metil transferase pineal) - variações: morte: 5HT, HIOMT, que tal como a melatonina só existe na melatonina - função: Regular as outras glândulas endócrinas segundo o ciclo circadiano: - de 24 horas - de estação do ano A melatonina é transdutor neuroendócrino que transforma estímulo nervoso em hormonal Parece inibir a síntese de GnRh no hipotálamo (-) FSH e LH inibe desenvolvimento gonadal Controla o início da puberdade Verifica de é Outono, Verão, etc, pela duração da luz do dia ¾ Pouca luz armazenada) retina cérebro gânglios cervicais superiores NE libertada nos pinealócitos sangue ( FSH e LH) gónadas atrofia testicular melatonina (não é Não é inibida a FSH e LH ¾ Muita luz melatonina gónadas hipertrofia testicular (testíclulos são motores no verão) cio dos animais • Idade: - a pineal é + activa nas crianças - Quando a sua actividade decresce melatonina puberdade - a concentração de melatonina no sangue é maior nas crianças que nos adolescentes: depressão psíquica melatonina melatonina desenvolvimento sexual (1)Células foliculares Funções: • • Captam colóide por pinocitose (quando estimulado pelo TSH) Digestão do T6 dentro das células por fusão das vesículas de pinócitose com lisossomas • Libertam T3 e T4 na membrana basolateral e não para o sangue MIT e DIT são recicladas 1. T3 é + potente 2. T3 é + rápida ( tem menor semivida) 3. T3 é – abundante ( T4 - 90% e T3 – 10%) T4 transforma-se em T3 Funções da T3 e T4 : estimulam mit. • • Nº cristas mitclolismo basal absorção de glícidos ao intestino no embrião do crescimento e SNC (2)Linfócitos Invadem a tiróide com o aumento da idade Metabolismo: T4 é convertida em T3 nos tecidos periféricos desenvolvimento sexual; Tipo: Folicular - única glândula do corpo capaz de armazenar largas quantidades de hormonas em espaços extracelulares (as outras são armazenadas em pequenas quantidade dentro das células) Embriologia: sulco terminal foramen cego evaginação alteração do canal excretor exócrina e passa e ser endócrina (Endoderme) (na língua) por vezes há ? ectópicos no trajecto do canal ? glândula deixa de ser Notas: 1) A PTH é + importante que a calcitonina na regulação da concentração de cálcio no sangue. 2) O iodo (I-) é captado pela tiróide, pelas células parietais do estômago, ocorrendo secreção de HI em vez de HCl. Tiróide • Origem: endodérmica – porção cefálica do tubo digestivo (invaginação no sulco terminalis, a nível do foramen cego da língua fetal) células foliculares Elemento último branquial da 4ª bolsa branquial células parafoliculares, células C ou células claras. • Anatomia: 2 lobos unidos por um istmo. • Histologia Diferentes porções da mesma glândula podem apresentar alturas diferentes e actividades diferentes. Tipo: glândula folicular Hiperactivo ( FSH ou Normal (I- normal) I-) Epitélio – prismático simples Colóide – pouco Folículos - + pequenos Epitélio - cúbico simples. Rodeado por membrana basal. Delimita folículo que contém colióde (armazém de T6, contém T3 e T4 que chegam p/ 2 ou 3 meses). T6 é uma glicoproteína PAS+ (acidófila ou basófila), muito rica em leucina. A cor do colóide é eosinofílica. Hipoactivo - ( I) - Célula: RER, algumas mit, grãos de secreção colóide, lisossomas e vacúolos. Microvilosidades viradas p/ colóide (exocitose de T6 e endocitose de T6, T3, T4). - Função: 1) síntese de T6, 2) captam iodo do sangue (bomba de iodeto) da membrana cit basal das cel foliculares. (estímulo - TSH; inibido: percloreto e tiocianato), 3) activam I- em I+ (pela enzima perociclase, 4) iodinação dos radicais tirosina da T6 (ocorre no colóide perto da membrana apical da célula folicular, mas fora desta e dentro da célula). Células parafoliculares- tb chamadas células C, estão no epitélio folicular rodeado da lamina basal mas não em contacto c/ o colóide (Atlas 311). - Célula: clara, com grânulos de secreção electrodensos. Aumento de mit, característico de células que secretam polipetídeos - Função: produção de calcitonina – diminui a calcémia, diminui a reabsorção, mobilização de Ca2+ (estimula osteoblastos, inibe osteoclastos) - Estímulo: aumento de concentração de Ca2+ sanguíneo (independente da hipófise). - Origem: arcos último branquiais - Família: é uma célula APUD (do sistema neuroendócrino). Cápsula - externa – tecido conjuntivo laxo - interna – tecido conjuntivo denso fibroelástico. Tem septos que dividem a glândula em lóbulos parênquima septos de T. C. envolvem cada folículo e são constituídos por: reticulina, mastócitos, linfócitos. Vasos - muitos vasos sanguíneos e linfáticos: capilares fenestrados (como qualquer glândula endócrina ), facilita a absorção de T3 T4. Estes vasos são veiculados pelos septos de T. C. Nervos – SNS: adrenérgicos folículos estimula tiróide - SNP Regulação : TSH – estimula tiróide em todas as suas funções (bomba de I-). Leva à transformação de epitélio cúbico em prismático (sintetiza, reabsorve e digere proteínas); os folículos ficam + pequenos; diminui a quantidade de colóide armazenado. Epitélio – pavimentoso ou cúbico baixo Colóide - muito Folículos – grandes e cheios de colóide (distendidos pelo colóide) Paratiróides Localização: • Na parte posterior da tiróide. No entanto, podem estar dentro da cápsula que a reveste ou dentro da própria tiróide. • No mediastino próximo do timo, uma vez que ambos (paratiróides e timo) se originam de esboços embrionários muito próximos. Número: 4 Estrutura: 1. cápsula: tecido conjuntivo 2. septos: conduzem vasos e nervos partem da cápsula para o interior da glândula dividem a glândula em lóbulos. 3. estroma: reticulina – sustentam células secretoras adipócitos capilares – fenestrados Células: 1. Principais: • Células pequenas e poligonais. O núcleo é vesiculoso e grande e o citoplasma é pequeno e acidófilo (varia conforme o estado secretor da célula). Tem grânulos irregulares mais numerosos na parte da célula voltada para o capilar sanguíneo. • A sua função é segregar PTH (hormona paratiroideia). Esta hormona reabsorve Ca2+ e PO43- do osso, uma vez que aumenta o número e a actividade dos osteoclastos, reabsorve Ca2+ e excreta PO43- no rim já que inibe a reabsorção de PO43- e estimula a reabsorção de Ca2+ e finalmente estimula a síntese de vitamina D que é importante para a absorção de Ca2+ no intestino. Tudo isto leva ao aumento do Ca2+ no sangue enquanto que o PO43- vai diminuindo. • Estas células respondem ao estimulo da diminuição da concentração de Ca2+. • Estas células são as mais abundantes, estando 20% delas activas num homem adulto normacaliémico. Estas são ricas em retículo endoplasmático e são muito coradas e o restante está inactivo e é pouco corado. 2. Oxifílicas: • Aparecem por volta dos 7 anos e vão aumentando com a idade, especialmente a partir da puberdade. • São células poligonais. O seu citoplasma contem muitos grânulos acidófilos devido à presença de mitocôndrias com muitas cristas. São maiores que as principais e o seu núcleo é pequeno e muito corado. São células parecidas com as células parietais do estômago. • Existem em percentagem menor que as principais. • Dispõem-se em grupos. • A sua função não é muito clara. Não produzem hormonas excepto em casos patológicos. 3. Adipócitos: • Resultam de outras células inactivas que acumulam lípidos. • Com a idade são mais abundantes nos idosos. Estes últimos têm menos células principais do que os jovens. Origem: • 3ª e 4ª bolsas branquiais ou faríngeas. A 3ª bolsa branquial vai originar as paratiróides superiores e a 4ª bolsa branquial vai originar as inferiores. Nota: nos corpos das últimas branquiais tem origem as células C da tiróide. Supra-Renal Estrutura: 1. Cápsula: tecido conjuntivo denso com colagénio. 2. Estroma: fibras reticulares que suportam as células. Circulação: Artérias supra-renais Æ plexo subcapsular que pode: 1. arborizar-se em capilares que podem percorrertoda a espessura do córtex. Estes correm entre os cordões da zona fascicular originando o plexo profundo na zona reticular. 2. Artérias medulares radiais que penetram no córtex mas apenas se capilarizam na medula. Estes dois ramos unem-se para dar origem às veias medulares. Depois vão para a veia central da medula cuja parede tem músculo liso longitudinal por entre cujas fibras penetram as veias medulares. A contracção deste músculo regula o fluxo sanguíneo. Finalmente, terminam na veia supra-renal. Nota: os capilares têm as seguintes características. • Lúmen dilatado • Revestidos por endotélio fenestrado (não fagocitário) • Com macrófagos que existem nos espaços pericapilares. • Espaço entre o endotélio capilar e as células adrenais onde estas projectam os seus microvilos (idêntico ao espaço de Dine do fígado) Nota 2: as células medulares estão expostas quer ao sangue arterial (que as nutre) quer ao sangue venoso com origem no córtex, muito rico em corticosteróides que parecem ter um papel importante na síntese de epinefrina pela medula. Função: regular a homeostasia Tamanho: relativamente maior no feto que no adulto. Feto: córtex fetal caracterizado por: • Ser uma zona entre o córtex e a medula • Espessa e cordonal • Regride após o nascimento enquanto o córtex definitivo se desenvolve e diferencia nas três zonas Cortéx 1.Cor: amarela (são sempre pouco corados pelos corantes devido aos grande número de lípidos) 2.Localização: periférica 3.Origem: epitélio celómico (mesoderme) (idêntica ás gónadas) 4.Células: características de células produtoras de esteróides (tal como as gónadas) − Mitocôndrias: esféricas com cristas tubulares − Lípidos em grande quantidade: formam grânulos de lipofucsina (forma corpos multivesiculares) − Aumento REL Æ aumento cit P450 (hidrofóbico) Æ hidroxila o colesterol − Algum RER − Núcleo: redondo e com mais que um núcleo 5. Função: − Produz esteróides − Os esteróides nãosão armazenados Æ são secretados à medida que são produzidos de acordo com as necessidades do corpo − Feto: secreções de conjugados sulfatados de androgénios que são convertidos na placenta em androgénios e estrogénios activos que circulam no sangue materno 6. É dividido em 3 zonas: zona glomerulosa, zona fasciculada e zona reticulada A. Zona glomerulosa 1. Disposição das células: agrupamentos globulosos ou arciformes envolvidos por capilares e separados por trabéculas de tecido conjuntivo. 2. Células: − Forma:cilíndrica − Núcleo: esférico − Citoplasma: i. Acidófilo ii. Com grumos basófilos iii. Gotículas lípidicas (mais que a reticulas e menos que a fasciculada iv. Pouco corado devido aos lípidos e grande quantidade de REL 3. Função: produção de aldosterona 4. Estimulo: angiotensina II e K+ 5. Citoquimica: única zona com 18-aldolase Æprodução de aldosterona B. Zona fasciculada – é a maior das 3 zonas e as cél são grandes 1. Disposições da cél – as células formam cordões (geralmente com uma só cél de espessura) paralelos entre si e perpendiculares à superfície da glândula entre as quais correm os capilares envolvidos por tecido conjuntivo) 2. Células: − Forma: poliédrica − Citoplasma: i. Basófilo ii. Aumento de gotículas lipidicas (na metade ext desta zona): dão aspecto vacularizado à cél, no entanto os limites ext e int desta zona há cél com poucos lipidos. iii. Aumento muito grande de REL iv. Pouco corado (devido aos lipidos e ao REL) C. Zona reticular 1. Disposição das células: cordões irregulares (aspecto de rede) separados por tecido conjuntivo com muitos capilares. 2. Células: − Forma: menor tamanho que as outras zonas − Tamanho: pequeno − Citoplasmas: i. Acidófilo ii. Menos lipidos iii. Grânulos de pigmento pardo Æ lipofucsina (restos de lipidos oxidados que os lisossomas não conseguem degradar) iv. Coloração: mais corados porque têm menos lípidos 3. Função: produz glicocorticóides e androgénios (mas em menor quantidade) 4. Estimulo: ACTH (diminuição ACTH Æatrofia) Medula 1) Cor: acinzentada 2) Origem: crista neural (neuroectoderme) – idêntica ao SNS (gg do SNS migram para a supra renal) 3) Células: − Forma: poliédrica − Núcleo: granular − Citoplasma: basófilo 4) Disposição das células: − Em cordões Æ formam uma rede densa em cujas malhas há capilares e vênulas envolvidas por tecido conjuntivo − Todas as células estão entre um capilar e uma veia: Cél: base Ævirada para o capilar: onde se encontram as fibras nervosas que inervam as cél e pré-ganglionares. Ápice Æ virada para a vênula: onde é lançada a secreção acumulada no pólo apical. 5) Função – secretar: i. Pouca encefalina (peptideo opióide) – controlo da dor ii. Catecolaminas: noraepinefrina (NE) e, maioritariamente, epinefrina, (E) Æ produzidos por 2 tipos de células diferentes que por sua vez são inervados por fibras nervosas diferentes. Reforça a acção do SNS em condições de stress 6) Tipos de células: − Produtoras de epinefrina − Produtoras de noraepinefrina − Cél nervosas ganglionares (isoladas ou em grupos) 7) Coloração: − Cromafim: pois devido ao produto de secreção que estas células acumulam (NE e E), quando em contacto com agentes oxidantes como os sais de cromo adquirem cor parda: mais intensas nas células com NE − Basófila 8) Paragânglios: grupos de células na cavidade torácica e abdominal com a mesma origem embriológica da medula adrenal que também dão reacção cromafim. 9) Armazenamento: ao contrário do córtex que lança os esteróides na corrente sanguínea assim que os sintetiza, a medula é capaz de armazenar as catecolaminas (só libertadas continuamente em pequenas quantidades) apenas são libertadas em resposta a impulsos nervosos (tipo neurotransmissores) 10) Estimulo: − Emoção e stress Æ SNS ÆmedulaÆcatecolaminasÆ aumento PA e FC (aumento da glicogenólise no fígado e na medula – energia para responder ao stress) − CortisolÆ vindo do córtex também é importante na indução da enzima que metila NE em E 11) V medular Æ visto caracteristicamente no centro da medula 12) Facilmente sofre autólise pós-mortem 13) Grânulos: − De NE são maiores que os de E − Ao passo que no córtex, sendo o colesterol lipossolúvel, não há grânulos, saindo o colesterol da célula por difusão, já na medula tem que haver grânulos pois a NE e E são hidrossolúveis, logo só atravessam a membrana celular por exocitose. 14) Células: há células diferentes para a produção de NE e E; cada célula tem as enzimas especificas para a síntese de cada uma. Esteroides 1. Glicocorticóides: - ↑ catabolismo proteico - ↑ neoglicogénese - ↑ glicogénio (sintetizado) - ↑ glicémia - ↑ hipólise - ↓ baixa síntese de DNA no tecido linfoide → ↓ resposta imunitária - anti inflamatório ↑ captação de colesterol - estimula a ACTH → AMP2 → ↑ conversão de colesterol em 2. Minerelocorticoides - Produzido em: gl. Salivares, gl. Sudoriparas, mucosa gástrica, tubulos renais. - Função: reabsorção de NA+ excrecção de H+ e K+ regulação da PA estimula a bomba NA+/ K+ ATPase - Estimula: ACTH (pouco), ↑ angiotensina (muito), ↑ K+ (muito), ↓ Na+ (pouco) Nota: - ↓ Na+ Hiposmolaridade Hipotensão e hipovolémia 3. Hormonas sexuais - quais: dehidroepiandroesterona (androgéneo) - função: masculinizante, anabolizante ??? → angiotensina → aldosterona pregnenolena - potencia: 1/5 da testosterona, além disso é segregada em ↓ quantidade - patologia: tumores: - homem: pseudo puberdade precoce - mulher: masculinizante - estimula: ACTH - ↓ efeito?? fisiológico REL sintetiza: TG → AG → acetil - CoA → colesterol mit. mitocondrias REL esteroides esteroides Ilhota de Langherhans → Nº: 1 milhão → 1,5 % do volume do pâncreas → + numerosas na cauda do pâncreas 1. células: forma arredondada 2. vasos: capilares fenestrados muito abundantes entre as células 3. cápsula: tecido conjuntivo a ilhota e a separa do restante tecido pancreático e envia septos para o interior que rodeia capilares e separa as células. 4. tipos de células: distinguem-se por imunocitoquímica e as células são capazes de armazenar o seu produto. Os vários tipos são: - A ar ά: - produto: glucagina - onde: periferia - %: 20% - cor: + escuras - tamanho: maior - citoplasma: grânulos grosseiros, esféricos e regulares (nota: nota-se espaço entre o grânulo e a membrana do grânulo → artefacto de fixação caracteristico) - B ar β: - produto: insulina - onde: centro - %: 60 a 80% - tamanho: pequenas - citoplasma: grânulos de aspecto irregular devido a cristais de Zn2+ no meio - estimula: ↑ glicémia - cor: + claras - D ar δ: - produto: somatoestatina → inibe a secrecção de 6H, insulina e glicagina - %: poucas - F: - produto: peptídeo pancreático - %: poucas - VIP: peptideo intestinal vasoactivo - Enterocremefins: matilina, 5HT e subst. P. 5. origem: epitélio embrionários dos ductos pancreáticos (origina não só a porção exócrina como tb a endócrina do pâncreas) → as cel. endócrinas migram do sistema de ductos e agregam-se à volta dos capilares para formarem grupos de células espalhados entre o p. exócrina. 6. cor: menos coradas que as exócrinas pois as células do pâncreas exócrino tem ↑ RER. Aparelho Urinário → RIM 1. Estrutura: - cápsula: - tecido conjuntivo denso (envolvido pela gordura retro peritoneal) - continua com o tecido conguntivo do hilo (que com a idade acumula muita gordura) - não envia septos para o interior, mas apenas finas fibras d reticulina - parênquima: - córtex: - onde: ocupa o espaço deixado pela medula (pirâmides de M.) principalmente entre a base das pirâmides - contém: - corpúsculos renais ou de Malpighi (arranjados perpendicularmente à cápsula e paraleloa a artérias interlobulares) - colunas renais ou de Bertran – tecido cortical que recobre os lados das pirâmides - partes de nefrónio – copúsculos renais ( a maioria estão próximos da medula e os restantes são mais superficiais), tubulos contornados proximais (embora tão abundantes como os distais, num corte histológico, vêem-se + TCP pois são + longos e + contornados), tubulos contornados distais e tubuloos colectores. - vasos - ductos colectores - medula 10 a 18 pirâmides de Malpighi papilas: vértice da pirâmide base: dela partem de cada pirâmide 500 raios medulares que penetram no cortex const. por ductos colectores - constituição: - vasa rectae - partes de nefrónio: anasa de Henle (rectilinea), tubulos colectores e ductos colectores e de Beluni - células armazenadoras de lípidos ou cel. intersticiais da medula: - presentes no intersticio da medula, - dispostas em ângulo recto com os túbulos e vasa rectae unindo-os fortemente e separando a medula em vários compartimentos - actuam como uma barreira de difusão que evita desfazer o gradiente de osmolaridade da medula - função endócrina na regulação da PA → secretam medulifina I que causa vasodilatação e diminui a PA ↑ PA → libertação de medulifina I → meduliofina II → vasodilatação → ↓ PA pelas cel. Intersticiais da medula 2. lobo: pirâmide de Malpighi + tecido cortical que recobre a base e os seus lados lóbulo: raio medular + tec. cortical à volta delimitado pos arteriolas interlobulares no intersticio: origem mesenquimatosa e existem células armazenadoras de lípidos e vit. A tam como no pulmão e fígado. 3- Vasos 1- Artéria Renal ↓ 2- Artéria pré e retro piélica ↓ 3- Artérias interlobares – sobem entre as pirâmides renais ↓ 4- Artérias arciformes – limite cortico-medular ↓ 5- Artérias interlobulares ou radiais – paralelas aos raios medulares, delimitando os lóbulos renais Têm calibre e diâmetro maior que a arteríola eferente ( importante para manter a P.ª elevada na cápsula de Bowman → filtração para o espaço capsular (de Bowman)) Variação do seu diâmetro também controla a P.ª no glomérulo. Arteríolas aferentes Capilares Glomerulares Sistema Porta Vasos directos entre a A. aferente e eferente pelos quais o sangue pode passar sem passar pelo glomérulo. arterial A. eferentes Em glomérulos no córtex superficial ou médio - Regula a P. Hidrostática pois tem mais músculo liso que a ª aferente; Nutre e oxigena a cortical (túbulos) Vasa recta Capilares corticais A. rectas V. rectas São capilares de lúmen amplo; Função: levam água da medula para a circulação geral. V. estreladas V. interlobulares V.V.interlobares arciformes renal (na (radiais) junção cortico-medular) Prática Tamanho das células Bordadura em escova Coloração Nº de n. vistos em corte Limite entre as células Lúmen Abundância num corte histológico Núcleo Células Túbulo contornado proximal (TCP) Maiores Sim (PAS+)** Túbulo contornado distal (TCD) Menores (- citoplasma)* Não (logo não coram pelo PAS) Mais acidófilas Menos acidófilas (eosinofílicas), devido ao (eosinofílicas), devido ao grande nº de mitocôndrias pequeno nº de mitocôndrias e de outros organelos Poucos numa secção (pois as Mais numa secção (pois as células são grandes) células são menores que as do TCP) Mal visíveis (devido a Bem visíveis (distinguem-se muitas interdigitações de bem umas células das outras) prolongamentos laterais) Menor e mal diferenciado Maior e mais definido pelas microvilosidades que o preenchem Muitos, pois o TCP é mais Poucos, pois o TCD é mais comprido e contornado que o curto e menos contornado TCD que o TCP Posição basal Posição apical (faz saliência para o lúmen) Mais esborratadas devido à Mais degradadas (?) bordadura em escova (microvilosidades) * embora o citoplasma das células do TCP seja maior que o do TCD, o tamanho do núcleo é semelhante. ** as microvilosidades têm um rico glicocálice. Funções do hepatócito: 1- síntese proteica – albumina 2 - hidroxilação Cit P450 – hidroxila compostos aromáticos de modo a poder eliminá-los – existe no REL – muitos membros de famílias diferentes NOTA 1- microcarpes – actividade peroxisómica importante 2- no hepatócito as mitocôndrias estão muito associadas ao REL ▪ num animal em jejum (24h): - as cristas mitocondriais ficam com eixo maior - ↑REL ▪ fenobarbital → ↑REL e cit P450 3- RER – síntese proteica REL – conjugação por exemplo com SO42- e ácido glicurónico → destoxificação 3- CÉLULAS DE KUPFER - pertencem ao sistema mononuclear fagocitário - citoplasma - ↑ lisossomas (para digestão das substâncias fagocitadas) - Produz 5% das proteínas produzidas no fígado (o restante é produzido nos hepatócitos) VIAS BILIARES 1- Canalículos biliares - podem ser visualizados em M.O. por detecção de actividade da fosfatase alcalina* - formam rede nas camadas de hepatócitos - rodeiam hexagonalmente cada hepatócito - dirigem-se do centro do lóbulo para a periferia - formados pelas membranas celulares dos hepatócitos adjacentes com microvilosidades para o interior - Têm actividade de ATPase → secreção de bílis é um processo activo - Unidas por complexos de junção a delimitar os canalículos caso eles cedam, passam pigmentos biliares para os sinusóides e surge icterícia - Filamentos de actina estão-lhes subjacentes → contracção ↓ calibre dos canalículos * fosfatase alcalina Fostatase alcalina do canal biliar Glicerol fosfato pH alcalino Glicerol + PO43precipita → mineralização por impregnação com Ag (Prata) 2- Canais de Hering - epitélio cúbico - células pobres em organelos 3- Ductulos biliares 4- Ductos trabeculares -epitélio cúbico ou cilíndrico envolvido por tecido conjuntivo 5- Canais biliares intra-hepáticos 6- Canal hepático direito e esquerdo - epitélio cilíndrico simples alto, rico 7- Canal hepático comum em mitocôndrias - lâmina própria de tecido conjuntivo - músculo liso 8- Canal cístico - epitélio cilíndrico simples alto - tecido conjuntivo - músculo liso 30 e 31 9- Canal colédoco 31 e 32 - esfíncter coledocal → quando contrai: ▪bilís vai para a vesícula ▪ entra refluxo de secreção pancreática para o fígado Resulta de espessamento do músculo liso do colédoco 10- Duodeno - na papila duodenal maior juntamente com o canal pancreático maior VESÍCULA BILIAR - armazenamento da bilís numa forma concentrada - [bílis] 5 a 10 vezes a da bílis por um processo activo em que a água passa para a lâmina própria 1)Mucosa - muitas pregas, especialmente quando a vesícula está vazia 1.1)Epitélio ▪ Função: - Absorção * transporte activo de NaCl * transporte passivo de H2O [ ] da bílis - Secreção * de muco ▪ prismático simples com microvilosidades (mais baixas que as do epitélio intestinal) ▪ núcleos basais no 1/3 inferior ▪ ↑ mitocôndrias 1.2) Lâmina própria ▪ fibras elásticas ▪ muitos vasos – drenam a água absorvida da bílis durante o processo de concentração ▪ glândulas mucosas * tipo:tubulo-acinosas de lúmen amplo * no colo * secreção de muco ▪ é tão pregueada que às vezes parece que há glândulas na lâmina própria * pregas * invaginações para dentro da lâmina própria ▪ continua-se directamente com a camada muscular (sem submucosa) ▪ pode ter tecido linfóide 30 e 31 2) NÃO TEM SUBMUCOSA 3) Camada muscular - oblíquas - feixes musculares separados por tecido conjuntivo 31 e 32 4) Tecido conjuntivo - contínuo com tecido conjuntivo do fígado ligando a face superior da vesícula ao fígado - muito espessa - vasos maiores estão aqui * vasos sanguíneos * vasos linfáticos 5) Adventícia ▪ Serosa: no resto da vesícula → peritoneu ▪ Tecido conjuntivo: na parte da vesícula voltada para o fígado Bilís - estimula lípidos no duodeno → CK → contracção da vesícula biliar NOTA: Quando a vesícula absorve demasiados iões → absorve muita H2O → ↑ [Colesterol] na vesícula → pedras na vesícula Funções da bílis - produto de excreção do fígado (hormonas obsoletas, colesterol, bilirrubina, drogas, Cu2+, etc.) Como é que a vesícula biliar concentra a bílis? Absorção activa de Na+ acompanhada por absorção passiva de H2O 30 e 31 31 e 32