Exame 2007 - 2ª fase

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2007 – 2.ª Fase
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AECVEXBG10-04
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TOTAL
200 pontos
Prova Escrita de Biologia e Geologia, 2007
10.°/11.° ou 11.°/12.° Anos de Escolaridade, 2.a Fase
in http://www.gave.min-edu.pt/
Proposta de resolução
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2007 – 2.ª Fase
Grupo I
1. A – N. O basalto e o gabro são rochas magmáticas
que resultam da solidificação do magma.
B – S. O tempo de cristalização do basalto é menor,
uma vez que solidifica à superfície onde as temperaturas são mais baixas. Apresenta, por isso, textura agranular, ao contrário do gabro.
C – N. A composição mineralógica do basalto é
idêntica à do gabro, porque resultam do mesmo
tipo de magma.
D – N. O magma basáltico (pobre em sílica) origina
quer o basalto, quer o gabro.
E – N. O magma basáltico é rico em minerais máficos
e a sua solidificação origina o basalto e o gabro.
F – S. O basalto forma-se à superfície, enquanto o
gabro surge em profundidade.
G – N. A olivina é um mineral característico do
magma basáltico.
H – V. As lavas só podem ser encontradas à superfície terrestre (local de formação do basalto).
2. (B). Uma erupção mista caracteriza-se pela alternância de materiais piroclásticos com escoadas basálticas, tal como a que deu origem ao Complexo
Vulcânico de Base na ilha da Madeira. Nas erupções efusivas, onde são libertadas, predominantemente, escoadas basálticas, as vertentes dos vulcões apresentam declives suaves. A libertação dos
piroclastos (que se acumulam junto à cratera), durante uma erupção mista, torna as vertentes de um
vulcão mais acentuadas do que as escoadas basálticas.
3. (D). O basalto é uma rocha de cor escura (melanocrata) devido à predominância de minerais máficos
relativamente aos félsicos.
4. (B). Numa evolução divergente, os seres vivos apresentam um ancestral comum, mas a adaptação a diferentes ambientes (diferentes pressões selectivas) implica o desenvolvimento de características distintas.
5. (A). No sistema circulatório dos insectos, o fluido circulante abandona os vasos e preenche as lacunas,
misturando-se com o fluido intersticial.
6. B, D, E, C, A.
7. Os detritos (sedimentos) de rochas vulcânicas encontrados nos calcários recifais apontam para o facto da
formação dos calcários ser posterior à do Complexo
Vulcânico de Base. Estes detritos resultaram da actuação dos agentes de meteorização, nas rochas vulcânicas que edificaram a ilha. Pelo facto destes detritos vulcânicos se encontrarem, actualmente, nos
calcários recifais podemos concluir que a sua incorporação foi simultânea à edificação dos recifes.
8. Os declives acentuados existentes na ilha da Madeira facilitam a movimentação de materiais rochosos ao longo das vertentes. Os elevados índices de
precipitação, concentrados no tempo, conduzem a
um aumento repentino da quantidade de água no
solo, o que diminui a coesão de materiais. Assim, as
condições enunciadas aumentam a probabilidade
de ocorrência de movimentos de massa, o que justi-
fica a necessidade de implementação de um plano
de ordenamento do território, como a limitação da
ocupação antrópica nas zonas de risco.
Grupo II
1. (A). Pasteur retirou uma amostra da cuba onde se
formou etanol e outra da cuba cujo conteúdo azedou. Verificou que nesta cuba para além das leveduras existiam bactérias, concluindo que estes seres
procariontes eram os responsáveis por azedar o conteúdo. Para poder tirar aquela conclusão, na ausência de seres vivos (após filtração do amostra do
sumo de beterraba) não se formaria álcool nem etanol, pelo que seria necessária uma cuba de controlo,
onde não existiria qualquer tipo de células vivas.
2. (C). Os ribossomas e a membrana plasmática são estruturas comuns a todas as células (eucarióticas e
procarióticas).
3.1 (D). Se Büchner destruiu as leveduras, sem alterar as
condições anaeróbias, a temperatura e a concentração de açúcar, então a hipótese que pretendia testar era a ocorrência de fermentação na ausência de
leveduras.
3.2 (C). Se na ausência de leveduras a fermentação não
ocorrer, então os resultados da experiência de Büchner comprovam que a fermentação está relacionada, de alguma forma, com a intervenção de seres
vivos. Assim, deverá montar-se um dispositivo no
qual todas as variáveis devem ser mantidas constantes (nomeadamente a solução açucarada) e não
devem ser colocadas leveduras.
4.1 A – V. Os esporos originam a célula Y (n).
B – V. A união de duas leveduras origina a levedura
X (2n).
C – V. A levedura Y pode originar novas células por
reprodução assexuada (mitose) ou unir-se a outra levedura e originar uma célula diplóide.
D – F. Os esporos são células haplóides que resultaram da meiose de uma levedura diplóide.
E – V. A levedura Y pode originar uma gema que se
destaca, constituindo uma nova levedura, idêntica à
célula-mãe.
F – F. Os esporos de Saccharomyces cerevisae são
haplóides.
G – F. A gemulação da levedura X (diplóide) é um
processo de reprodução assexuada que, por mitose,
origina indivíduos geneticamente iguais entre si e
ao progenitor. Deste modo, mantém-se a diploidia.
H – F. A levedura X (diplóide) resulta da união de
duas células haplóides, enquanto a levedura Y (haplóide) resulta da meiose de uma levedura diplóide,
não apresentando, por isso, a mesma informação
genética.
4.2 A análise do ciclo de vida da Saccharomyces cerevisae permite concluir que a célula X é diplóide e Y é
haplóide, isto é, têm ploidias diferentes. Para além
disso, ambas se reproduzem por gemulação. Sendo
a gemulação um processo de reprodução assexuada,
então a ocorrência deste tipo de reprodução é independente da ploidia das leveduras.
Grupo III
1. A – S. Os planetas Terra e Marte apresentam densidades superiores a 3 g/cm3.
B – N. O período de rotação em Marte é superior ao
da Terra.
C – N. O planeta telúrico com rotação em sentido retrógrado (Vénus) não se encontra representado no
quadro I.
D – S. A atmosfera terrestre contém 78% de azoto.
E – N. A força gravítica em Marte é inferior à da
Terra, implicando uma diminuição do peso de qualquer material.
F – S. A Terra apresenta à sua superfície uma temperatura média na ordem dos +15 oC e Marte -65 oC.
G – S. O raio equatorial de Marte é inferior ao da
Terra.
H – N. A massa de Marte é inferior à da Terra.
2. (A). A existência de actividade geológica interna implica uma constante alteração da superfície do astro
(tal como acontece na Terra), tornando difícil a preservação de rochas desde a idade da formação do Sistema Solar. A contaminação altera a composição química da rocha, interferindo com os processos de
datação radiométrica, enquanto a alteração física apenas fragmenta a rocha em porções mais pequenas.
3. (A). Marte é considerado um planeta geologicamente inactivo, pelo que a ocorrência de actividade
vulcânica teria de ser desencadeada por fenómenos
exteriores ao planeta, como o impacto de um meteorito de grandes dimensões.
4. (C). Durante a génese do Sistema Solar, o fenómeno
de acreção provocou o aumento da temperatura
dos planetas e a consequente fusão dos seus materiais. Durante o seu arrefecimento, os planetas passaram por um processo de diferenciação, no qual os
materiais mais densos deslocaram-se para o centro e
os menos densos para a periferia, surgindo uma estrutura diferenciada em camadas concêntricas.
5. D, A, E, C, B.
6. Num episódio efusivo, ocorre a formação de escoadas de lava que fluem lentamente a partir de chaminés, possibilitando a evacuação atempada das populações, por ser possível o controlo da direcção do
fluxo. Já numa erupção de carácter explosivo ocorre
a formação de nuvens ardentes, que se deslocam a
uma velocidade muito grande, de forma não controlável. Assim, quando se formam nuvens ardentes, a
possibilidade de ocorrência de perturbações que alterem o estado de segurança das populações é significativamente maior do que quando as erupções
consistem, fundamentalmente, em escoadas.
Grupo IV
1. A – V. No Outono, a diminuição de temperatura
provoca a descarboxilação (alteração) das auxinas.
B – V. As auxinas são transportadas do local onde
são produzidas (limbo das folhas) para o local onde
vão actuar.
C – F. A presença de etileno na zona de abcisão (Figura 2 – 2) induz a queda das folhas.
2.
3.
4.
5.
6.
D – V. O etileno é uma hormona vegetal responsável
pela queda das folhas das árvores.
E – F. A queda das folhas deve-se à diminuição do
transporte de auxinas do limbo para o pecíolo, tornando a zona de abcisão foliar mais sensível à acção
do etileno.
F – F. Altas concentrações de etileno no pecíolo promovem a abcisão foliar.
G – V. Por exemplo, a variação da temperatura interfere na produção de auxinas.
H – F. No Outono, a acção do etileno induz a abcisão foliar.
A mutação do gene codificador da proteína leva à
formação de células com dois núcleos; logo, a citocinese não se processa normalmente. A citocinese, em
células vegetais, ocorre por fusão de vesículas provenientes do complexo de Golgi. Uma vez que a mitose não é comprometida, as células onde ocorre a
mutação passam a apresentar mais do que um núcleo (binucleadas).
(B). As clorofilas são um pigmento responsável pela
cor verde das folhas. No Outono, a diminuição deste
pigmento permite que outros pigmentos, igualmente presentes nas folhas, como os carotenóides,
se expressem.
(C). A redução das folhas a agulhas permite às plantas de regiões frias diminuírem as perdas de água por
transpiração. Assim, segundo uma perspectiva darwinista, foram sendo seleccionadas as plantas que possuíam as características mais vantajosas (mais aptas)
num ambiente com pouca disponibilidade de água.
(D). O reino Fungi inclui seres eucariontes unicelulares e pluricelulares, que num ecossistema têm um
importante papel na decomposição da matéria orgânica em inorgânica. As plantas são seres eucariontes pluricelulares que num ecossistema constituem a
base das cadeias alimentares, uma vez que produzem matéria orgânica a partir de matéria inorgânica.
B, D, C, E, A.
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