PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO Concerto de Câmara: 9 de novembro, às 18h Concerto Verdi: 15 de novembro, às 21h Concerto 40.º Aniversário OSJ: 16 de novembro, às 21h Exposição Noites em São Carlos: a partir de 21 de novembro Durante o mês de novembro e para além da ópera La fille du Régiment (Donizetti), que estreou ontem, dia 4 (restantes récitas nos dias 6, 8 e 10 de novembro), o Teatro Nacional de São Carlos apresenta nos dias 9 e 15 um concerto de câmara e um concerto coral-sinfónico, com direção musical de Pedro Neves e Rui Pinheiro, respetivamente. No dia 16 de novembro, realiza-se o concerto comemorativo do 40.º aniversário da Orquestra Sinfónica Juvenil que, sob direção de Christopher Bochmann, interpreta obras de Ferdinand Hérold, Christopher Bochmann, Hector Berlioz e Felix Mendelssohn. No dia 21 de novembro, inaugura a exposição Noites em São Carlos, que convida à descoberta do edifício (palco, bastidores, camarins) do TNSC e, simultaneamente, à visita de cenários, figurinos, programas de sala, fotografias e outros elementos documentais relacionados com a vida e obra de Giuseppe Verdi, Richard Wagner, Almada Negreiros e Maurício Bensaúde. A exposição pode ser visitada até 23 de dezembro, todos os dias excepto à quartafeira, entre as 11h e as 18h. Concerto de Câmara No próximo dia 9, às 18h, o Teatro Nacional de São Carlos encerra o Ciclo de Concertos de Câmara no Salão Nobre, com um programa de obras de Mozart, João de Sousa Carvalho e Lopes-Graça. À semelhança dos concertos realizados nos dias 28 de setembro, 12 e 19 de outubro – sempre com lotação esgotada –, o concerto de dia 9 de novembro assentará na seguinte estrutura: um concerto para sopros, uma ária de concerto de Mozart, uma ária de ópera de um compositor português do mesmo período e uma peça para orquestra de características neoclássicas. A Orquestra Sinfónica Portuguesa, a soprano Carla Caramujo e a clarinetista Iva Barbosa (em substituição do clarinetista Francisco Ribeiro que, por motivos de saúde, se vê impossibilitado de realizar este concerto), sob direção musical de Pedro Neves, interpretarão: 1 Wolfgang Amadeus Mozart Vorrei spiegarvi, o Dio!, K. 418, para soprano e orquestra Concerto para Clarinete em Lá Maior, K. 622 João de Sousa Carvalho «Padre, m’ascolta», ária de Penélope (Penélope nella partenza di Sparta) Fernando Lopes-Graça Sinfonieta, À memória de Haydn Concerto Coral-Sinfónico Ainda sob a égide das celebrações dos 200 anos do nascimento de Giuseppe Verdi, que se completam este ano, o Maestro Rui Pinheiro dirige o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e os solistas Bárbara Barradas, Maria Luísa de Freitas, Marco Alves dos Santos e Nuno Pereira num programa integralmente composto por obras do compositor italiano. O concerto tem lugar no dia 15 de novembro, às 21h, na Sala Principal do TNSC, com o seguinte programa: 2 La forza del destino, Abertura Macbeth, «Che faceste? Dite su!» Macbeth, «Patria oppressa! il dolce nome» (Coro di Profughi Scozzesi) Rigoletto, «Caro nome» Un ballo in maschera, «Eri tu che macchiavi quell’anima» Il trovatore, «Vedi! le fosche notturne spoglie» Rigoletto, «Ella mi fu rapita» Otello, «Fuoco di gioia!» Nabucco, «Va’, pensiero, sull’ali dorate» Rigoletto, «Un dì, se ben rammentomi» Aida, «Gloria all’Egitto», Marcia trionfale e Ballabilli Aida, «Vieni, o guerriero vindice» 3 Pedro Neves Maestro Pedro Neves é maestro titular da Orquestra Clássica de Espinho, assumindo recentemente o cargo de maestro convidado da Orquestra Gulbenkian. Atualmente é doutorando na Universidade de Évora, sendo o seu objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos. Pedro Neves foi maestro titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, e é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Filarmonia das Beiras e a Joensuu City Orchestra (Finlândia). No âmbito da música contemporânea tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble, com o qual realizou estreias de vários compositores portugueses e estrangeiros, realizando digressões pela Coreia do Sul e Japão , com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, e com o Remix Ensemble Casa da Música. É fundador da Camerata Alma Mater, que se dedica à interpretação de repertório para orquestra de cordas, e com a qual tem recebido uma elogiosa aceitação por parte do público e da critica especializada. Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais na sua terra natal, estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no Conservatório de Música de Aveiro, Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escuela de Música Juan Pedro Carrero em Barcelona, com o apoio da Fundação Gulbenkian. No que diz respeito à direção de orquestra estudou com Jean Marc Burfin, obtendo o grau de licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Emilio Pomàrico em Milão e com Michael Zilm, do qual foi assistente . O resultado deste seu percurso faz com que a sua personalidade artística seja marcada pela profundidade, coerência e seriedade da interpretação musical. Para 2013 e 2014 tem agendados compromissos com as mais importantes orquestras portuguesas, dos quais se destacam a realização de uma programa dedicado a Luis de Freitas Branco, com a Orquestra Gulbenkian, um programa dedicado a Poulenc com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e um programa dedicado à morte e ressurreição com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, interpretando obras de Messiaen e Mahler. 4 Carla Caramujo Soprano Vencedora do Concurso Nacional Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge (Alemanha), Dewar Award, Chevron Excellence e Ye Cronies Awards (Inglaterra), destacam-se as suas interpretações nos seguintes papéis: Gilda em Rigoletto, D. Anna em Don Giovanni e Adele em Die Fledermaus, Sanmannchen e Taumannchen em Hänsel und Gretel de Humperdinck (Teatro Nacional de S. Carlos); Violetta em La traviata (Festival de Sintra); Adina em L’elisir d’amore (Teatro da Trindade); Nena em Lo frate ‘nnamorato de Pergolesi e La Jeunesse em Le Carnaval et la Follie de Destouches (CCB/Músicos do Tejo); Vespina em La spinalba de Francisco A. Almeida (Festival de Vigo/Músicos do Tejo); Valetto em L’Incoronazione di Poppea (Traverse Theatre, Edimburgo); Armida em Rinaldo (Festival Theater, Edimburgo); Rainha da Noite em Die Zauberflöte (Trinity Theatre, Kent); Fiordiligi em Così fan tutte (Rivoli); Herz em Die Schauspieldirektor de W. A. Mozart (Faro); Frasquita em Carmen (Teatro Comunale de Bolonha); Fada Azul em La bella dormente de Respighi e Controller em Flight de J. Dove (New Atheneum Theatre, Glasgow). Interpretou Salomé na estreia mundial de O Sonho de Pedro Amaral, com a London Sinfonietta, em Londres e na Fundação Gulbenkian. Foi solista em Messiah (Handel), Requiem (Brahms), Missa Dó menor (W. A. Mozart), Gloria (Poulenc), Paixão segundo S. João (J. S. Bach), Elijah (Mendelssohn), Carmina Burana, Stabat Mater (Haydn), e Lua, canção de uma morte (Nuno Côrte-Real), em salas tais como Heidelberg Hall, Smetana Hall (Praga), The New Sage Gateshead Music Centre (Newcastle), Fairfield Hall, St. James Piccadilly, Barbican Hall (Londres), Houghton House, Teatro Péon Contreras (México), Gulbenkian e CCB, para além de vários festivais portugueses. Em 2008 gravou Percursos da Música Portuguesa, para a RTP, com um concerto realizado no São Carlos, onde se estreou em 2007 ao lado de Vesselina Kasarova. Licenciada e mestre pelas Guildhall School of Music and Drama e Royal Conservatoire of Scotland, estudou com A. Salgado, L. Sarti, C. Ludwig e P. MacMahon. 5 Iva Barbosa Clarinete Uma das clarinetistas portuguesas mais destacadas da sua geração, Iva Barbosa é detentora dos mais importantes prémios nacionais, bem como de várias distinções internacionais. Iniciou os seus estudos musicais com o seu pai, prosseguindo-os no Conservatório de Música do Porto e na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto nas classes dos Professores Adam Wierzba e António Saiote, respetivamente. Participou em Master Classes com: António Saiote, Guy Deplus, Michel Arrignon, Philippe Cuper, Enrique Perez Piquer, Stephane Hascöet, Alain Damiens, Philippe Berrod, José Luís Estellés e Larry Combs. Foi premiada em mais de uma dezena de concursos, dos quais se destacam: 1º prémio no XII Concurso de Interpretação do Estoril/Prémio El Corte Inglês; 1º Prémio no Concurso Jovens Músicos/RDP; 1º prémio no I Concurso Internacional de Clarinete do Porto; 1º Prémio no Concurso Jovem Revelação do Rotay International; 2º prémio no Concurso Internacional “Young Artist Competition”, Utah, EUA; 2º Prémio no Concurso Internacional “Villa de Montroy”, Valencia, Espanha;Prémio Maestro Silva Pereira; Semifinalista no Concurso Internacional “Prague Spring”(Primavera de Praga). Tocou como solista com várias Orquestras, entre elas a Orquestra Nacional do Porto, a Orquestra Académica do Porto, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Tem-se apresentado em todo o país, bem como em Itália, Bélgica, Espanha, Japão, China, Canadá e Suiça. Colabora regularmente como músico convidado com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e com a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Actualmente lecciona na Escola Profissional Metropolitana e é membro fundador do Quarteto Vintage. Iva Barbosa é solista Buffet Crampon e toca com clarinetes modelo Vintage. 6 Rui Pinheiro Maestro Rui Pinheiro terminou recentemente um contrato de dois anos como Maestro Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido) onde dirigiu diversos concertos destacando o Hall of Fame e as celebrações do Jubileu da Rainha Elisabeth II. Em Portugal dirigiu as principais orquestras. Na época passada destacam-se: com a Orquestra Sinfónica Portuguesa o Concerto de Ano Novo, encerramento dos ‘Dias da Música’ e comemorações dos 20 anos da OSP incluindo a 5ª Sinfonia de Joly Braga Santos e concertos de Rachmaninoff e Brahms com Artur Pizarro, em direto para a Antena 2, e um programa de Verdi / Wagner no ‘Festival ao Largo’ com o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos; também com a Orquestra Gulbenkian Os Planetas de Holst, Vela 6911 de Victor Gama, a 5.ª Sinfonia de Beethoven no Festival de Leiria, dois concertos no Prémio Jovens Músicos, incluindo a 1.ª Sinfonia de Freitas Branco, transmitidos em direto pela RTP 2 e a Orquestra Metropolitana de Lisboa, num concerto no Festival ao Largo com sinfonias de Beethoven e Mendelssohn. No Reino Unido destacam-se concertos com a Orquestra da Ópera Nacional de Gales no Festival Internacional de Fishguard 2012, concertos nos festivais Vienna - City of Dreams, com a Orquestra Philharmonia, e BBC Proms-Plus, em direto para a BBC Radio 3. Em 2014 voltará a dirigir a Orquestra Sinfónica de Bournemouth. Foi maestro da Orquestra do Conservatório Nacional entre 2005 e 2008 e, em Londres, foi Diretor Musical do Ensemble Serse (companhia de ópera barroca em instrumentos de época) e fundou o Ensemble Disquiet (dedicado à divulgação da música contemporânea portuguesa). Entusiasta de música contemporânea, trabalhou estreitamente com compositores como Kenneth Hesketh, Alison Kay, Augusta Read Thomas, Stephen MacNeff e Luís Soldado, de quem dirigiu diversas estreias mundiais. Após os seus estudos musicais em Portugal (licenciatura em piano na ESMAE e mestrado em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa) e na Hungria (pósgraduação em Piano e Música de Câmara na Academia Ferenc Liszt de Budapeste), obteve o mestrado em Direção de Orquestra no Royal College of Music de Londres, onde estudou com Peter Stark e Robin O’Neill. Trabalhou ainda com Jorma Panula e Colin Metters. Fez preparação musical para os maestros Sir Roger Norrington, EsaPekka Salonen, Vladimir Jurowski e John Wilson, entre outros. 7 Bárbara Barradas Soprano Nascida em Lisboa, estudou canto na EMCN com José Carlos Xavier. Aos 20 anos, bolseira da Fundação C. Gulbenkian, ingressou na GSMD - Londres, onde estudou com Susan Waters, concluindo o Bmus e Mmus em Canto com Distinção. Fez parte do Flandres Opera Studio e da WIAV dirigida por Dennis O’Neill e Dame Kiri Te Kanawa. Atualmente estuda com Lúcia Lemos e Paula Anglin. Participou em Masterclasses com Mara Zampiere, Ann Murray, Graham Johnson, Sarah Walker, Dame Kiri Te Kanawa, Tom Krause (ENOA), Andrzej Dobber (ENOA) e Claudio Desideri (ENOA), entre outros. Ganhou vários prémios: Prémio Bocage - Concurso de Canto Lírico Luísa Todi (2005); 2º Prémio - Guildhall Aria Award Competition (2009); Prémio do Público - Concurso Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (2010); 3º Prémio - International Rotary Opera Contest; 3º Prémio, Prémio melhor interpretação de Canção e Prémio do Público 5º Concurso Lírico da Fundação Rotária Portuguesa (2012). Finalista - Leyla Gencer Competition (2012). Em 2013 ganhou o 1º Prémio e o Prémio do Público no 7ºConcurso Lírico da Fundação Rotária Portuguesa, e o Donizetti Prize (Papel de Lucia em Lucia di Lammermoor – 2014 no Oper im Berg Festival em Salzburg) no Grandi Voci competition também em Salzburg. Interpretou Frasquita, Carmen - Bizet – Woodhouse Festival – UK (2013); Susanna, Le Nozze di Figaro na Fundação C. Gulbenkian – Maestro Paul McCreesh (2013); Princesa, O Gato das Botas - Montsalvatge at TNSC – Maestro João Paulo Santos (2012); Donna Anna, Don Giovanni - Mozart no Zêzere Arts Festival (2012); Lucia (cover), Lucia di Lammermoor – Donizetti, Opera Holland Park (2012); Gilda – Victor Hugo Project – Flandres Operastudio – Dirigido por Vicent Van den Elshout (2010); Raínha da Noite Mozart Project – Flandres Operastudio – dirigido por Helen Suyderhoud (2010); Emmie (cover), Albert Herring - Britten, G.S.M.D. (2010); Gilda (2009), Rigoletto – Verdi no Óbidos Opera Festival e em 2010 no Flandres Operastudio; Maria (2008/09), West Side Story – Bernstein no Teatro Politeama; Belinda (2006), Dido and Aeneas - Purcel, G.S.M.D.; Zerlina (2006) - project Ma guarda il Catalogo! Allora capirai!- Mozart, E.M.C.N. Paticipou em Missa in C minor (Sop I)– Mozart - UK; Concertos no Floyer do TNSC com Maestro João Paulo Santos; Concertos com Classical Kiks no famoso Ronnie Scott's London, e no Henley Festival - UK; Glyndebourne Chorus Opera Festival 2011; Lieder Concert com Graham Jonhson ao Piano; Opera Gala com Clonter Opera Farm Music Trust; Opera Gala no De Singel - Jeugd en Muziek Orchestra; Concerto Final - Festival de Ópera - Óbidos - Orquestra do Algarve, maestro Osvaldo Ferreira. Futuros compromissos incluem Lucia – Lucia di Lammermoor – Donizetti, no Oper im Berg Festival em Salzburg, outubro de 2014. 8 Maria Luisa de Freitas Meio-Soprano Maria Luisa de Freitas, nasceu em Luanda, iniciou os seus estudos de canto no Conservatório de Lisboa com José Carlos Xavier. Atualmente trabalha repertório com o Maestro João Paulo Santos. Conquistou os prémios "Bocage" no Concurso Nacional Canto Luisa Todi; "La Voce" no Concurso Spiris Argiris em Itália; 1º prémio no Concurso Internacional de canto Bidu Sayão no Brasi; 2º prémio no Concurso Nacional de canto Luisa Todi. Do seu repertório destacam-se os papeis de Carmen (Carmen), Alte Nonne (Sancta Susanna), Maddalena (Rigoletto), Marthe (Faust), Zefka (Diário de um desaparecido), Marcellina (Le Nozze di Figaro), Miss Baggott (Let's Make an Opera), Zweite Norna (Götterdämmerung), Filipievna, Olga (Evgueni Oneguin), Lola (Cavalleria Rusticana), Zita (Gianni Schicchi), Baronessa (Cappello di Paglia di Firenze). Participou ainda nas Mini-operas nos papeis de Teresa em "Inês Morre" de Sofia Sousa Rocha, no papel de Penelope em "Fado Olissiponense" de Luis Soldado e ainda em Manucure de Edward Luis Ayres d'Abreu, que tiveram encenação de Luis Miguel Cintra e direção musical do Maestro João Paulo Santos. Participou ainda, nas peças, 9th sinfonia (Beethoven), Missa em si Menor (Bach), L'enfance du Christ (Berlioz), In Terra Pax (Frank Martin), Folk Songs (Berio), Siete Canciones Populares Españolas (Falla). Trabalhou com os Maestros Marc Tardue, Marko Letonja, Johannes Stert, Julia Jones, Michail Jurowski, Massimiliano Damerini, Osvaldo Ferreira, José Cura Gregor Buhl, Cesar Viana, François Xavier Roth, Yaniv Dinur, Lawrence Foster. 9 Marco Alves dos Santos Tenor Licenciado em canto pela Guildhall School of Music & Drama como bolseiro da F. Gulbenkian, inicia a sua carreira como solista profissional em 2003 nos “Jeunes Voix du Rhin” (Opéra National du Rhin-França) onde dá vida, entre outras, às personagem de Tamino (Zauberflöte) e Mr. Owen (Postcard from Morocco) de D. Argento. Papéis posteriores incluem Tristan em “Le Vin Herbé” de F. Martin (Teatro Aberto), Leandro em “La Spinalba” (Casa da Musica), Orphée em “La descente d’Orphée aux Enfers”(Fest. Vigo e Fest. Obidos), Cavaliere em “La Donna di Genio” de M. Portugal (Faro) e Ernesto em “Don Pasquale” (Orq. do Norte). Fez parte do elenco de “Evil Machines” de T. Jones/L. Tinoco (São Luiz). Foi Anthony em “Sweeney Todd” (D. Maria II/Teatro Aberto, dir. J.P.Santos) e Nathanael em “Les Contes d’Hoffmann” para o TNS.Carlos tendo ainda participado em concertos e recitais em Portugal, França, Itália e Reino Unido. Do repertório sinfónico destacam-se concertos com a Orq. Gulbenkian, Remix Ensemble, Orq. Metropolitana de Lisboa, O.S.P., Orq. do Algarve, Orq. Fil. das Beiras, Orq. Clássica de Espinho, Orq. do Norte, Orq. Sinfónica Juvenil e Divino Sospiro, tendo atuado na Fundação Gulbenkian, CCB, Casa da Música, Coliseu do Porto entre outros. Em 2009 estreou o papel de Duca di Mantova em “Rigoletto” no Festival de Óbidos e fez parte do elenco do programa de Jovens Interpretes do Teatro Nacional de São Carlos com vários papéis na Temporada Lírica 2009/2010, incluíndo Il Principe em “La Bella Dormente nel Bosco” de Respighi e Die Hexe-A Bruxa em “Hansel & Gretel” de Humperdinck. Em 2011/2012 estreou-se como Ferrando em “Cosí fan Tutte” (Ensemble Contemporaneus) e foi Monostatos em “Zauberflöte”(2011) e El Remendado em “Carmen”(2012) ambos no Seefestspiele em Berlim (GER). Ainda em 2012 esteve no elenco do “Projeto de Óperas Contemporâneas Portuguesas” e estreou Prunier em “La Rondine” (Puccini) ambos no TNS.Carlos. Em 2013 foi Gastone em“La Traviata”, Borsa em“Rigoletto”(TNSC-Trilogia Verdi), Kornélis em “La Princesse Jaune” de C. SaintSaëns, Pierre em “The Wandering Scholar” de G. Holst. (Ensemble Contemporaneus) e The Governor / Vanderdendur / Ragotski em "Candide" de L. Bernstein (TNSC - Fest. ao Largo). 10 Nuno Pereira Barítono Nuno de Araújo Pereira iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música Santa Maria da Feira, prosseguindo no Conservatório de Música de Coimbra. Posteriormente, terminou a sua licenciatura em Artes (Música), na The Royal Conservatoire of Scotland em Glasgow, Escócia, e uma Pós-Graduação (PGDip) em Ópera, no Alexander Gibson Opera School, sendo detentor do Dewar Award. Em 2006 iniciou o seu trabalho com Michael Rhodes, na Alemanha. Teve a honra de ser convidado para participar na Samling Masterclass e fez outros cursos de aperfeiçoamento com Tom Krause, Renato Bruson (Accademia Chigiana, Siena, Itália), Philip Langridge (London Masterclasses), Paul Farrinton e Laura Sarti. Em ópera, cantou papéis como Tonio/Taddeo em Pagliacci de Leoncavallo (Kammeroper Konstanz), Pizarro em Fidelio de Beethoven (Damstadt Staatstheater), Remigio em Irene de Alfredo Keil (Teatro Nacional de São Carlos), Tartaglia em Turandot de Busoni, Ford em Falstaff (Verdi), Argante em Rinaldo de Handel, Ladrão em Vanishing Bridegroom de Judith Weir, entre outros. Trabalhou com maestros como Konstantin Trinks, João Paulo Santos, Martin Andre, Lukas Beikircher, Christian Curnyn, Marc Tardue e Sir Charles Mackerras. No campo da oratória e concerto, tem-se apresentado em Portugal, Alemanha, Inglaterra e Escócia. No seu repertório inclui obras como Missa Grande de Marcos Portugal, Mattutino de Morti de Davide Perez, Sea Symphony de Vaughn Williams, Sinfonia n.º 9 de Beethoven, Te Deum de Dvořák, Requiem de Brahms, Vesperae solennes de confessore de Mozart, Come Ye Sons of Art de Purcell e Israel in Egypt de Handel. 11 Orquestra Sinfónica Portuguesa Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma actividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. No âmbito de outras colaborações destaque-se também a sua presença nos seguintes acontecimentos: 8.º Torneio Eurovisão de Jovens Músicos transmitido pela Eurovisão para cerca de quinze países (1996); concerto de encerramento do 47.º Festival Internacional de Música y Danza de Granada (1997); concerto de Gala de Abertura da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de encerramento da Expo 98; Festival de Música Contemporânea de Alicante (2000); e Festival de Teatro Clásico de Mérida (2003). Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da Tetralogia Der Ring Des Nibelungen, transmitida na RTP2 e da participação em iniciativas da própria RTP, tais como o Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direcção de notáveis maestros, tais como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD’s para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.º 1 e n.º 5, e n.º 3 e n.º 6, de Joly Braga Santos, as quais gravou sob a direcção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e «Crossing Borders» (obras de Wagner, Gershwin, Mendelssohn), sob a direcção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999/2001), Zoltán Peskó (2001/2004) e Julia Jones (2008/2011); Donato Renzetti desempenhou funções de Primeiro Maestro Convidado entre 2005 e 2007. 12 Coro do Teatro Nacional de São Carlos Criado em condições de efectividade em 1943, sob a direcção de Mario Pellegrini, o Coro cumpre uma fase intensiva de assimilação do grande repertório operístico e de oratória. Entre 1962 e 1975 colabora nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera, sediada no Teatro da Trindade, deslocando-se com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo (1965), a convite do Teatro Campoamor, e obtém o Prémio de Música Clássica conferido pela Casa da Imprensa. Participa em estreias mundiais de autores portugueses, casos de Fernando Lopes Graça (D. Duardos e Flérida) e António Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia). Em 1980 é criado um primeiro núcleo coral a tempo inteiro, sendo a profissionalização do Coro consumada em 1983, sob a direcção de Antonio Brainovitch. A plena afirmação artística do conjunto será creditada a Gianni Beltrami, que assume a direcção em 1985 e beneficia de condições de trabalho até então inéditas em Portugal. Nesta fase assinalam-se as seguintes intervenções: Oedipus Rex (Stravinski); Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny (Weill); Kiú (De Pablo); L’Enfant et les Sortilèges (Ravel); e Dido and Aeneas (Purcell). Registe-se a participação em Grande Messe des Morts (Berlioz), em Turim, a convite da RAI. Depois da morte de Gianni Beltrami, João Paulo Santos assume a direcção, constituindo-se como o primeiro português no cargo em toda a história do Teatro de São Carlos. Sob a sua responsabilidade registam-se êxitos, tais como: Mefistofele (Boito); Blimunda e Divara (Corghi); Sinfonia n.º 2 (Mahler), com a Orquestra da Juventude das Comunidades Europeias; Die Schöpfung (Haydn); Faust e Requiem (Schnittke); Perséphone e Le Rossignol (Stravinski); Evgeni Onegin (Tchaikovski); Les Troyens (Berlioz); Missa Glagolítica (Janácek); Tannhäuser e Die Meistersinger von Nürnberg (Wagner); e Le Grand macabre (Ligeti). Com o Requiem de Verdi o Coro desloca-se a Bruxelas, no quadro da Europália (1991). No âmbito da Expo-98 actuou no concerto de encerramento. O conjunto tem actuado sob a direcção de algumas das mais prestigiadas batutas, tais como Antonino Votto, Tullio Serafin, Vittorio Gui, Carlo Maria Giulini, Oliviero de Fabritiis, Otto Klemperer, Molinari-Pradelli, Franco Ghione, Alberto Erede, Alberto Zedda, Georg Solti, Nello Santi, Nicola Rescigno, Bruno Bartoletti, Heinrich Hollreiser, Richard Bonynge, García Navarro, Wolfgang Rennert, Rafael Frühbeck de Burgos, Franco Ferraris, James Conlon, Harry Christophers, Michel Plasson e Marc Minkowski, entre outros. Também foi dirigido em óperas e concertos pelos mais importantes maestros portugueses, com relevo especial para Pedro de Freitas Branco. 13 CONCERTO DE CÂMARA 9 de novembro, 18h Wolfgang Amadeus Mozart Vorrei spiegarvi, o Dio!, K. 418, para soprano e orquestra Concerto para Clarinete em Lá Maior, K. 622 João de Sousa Carvalho «Padre, m’ascolta», ária de Penélope (Penélope nella partenza di Sparta) Fernando Lopes-Graça Sinfonieta, À memória de Haydn Soprano Carla Caramujo Clarinete Iva Barbosa Direção Musical Pedro Neves Orquestra Sinfónica Portuguesa CONCERTO VERDI 15 de novembro, 21h La forza del destino, Abertura Macbeth, «Che faceste? Dite su!» Macbeth, «Patria oppressa! il dolce nome» (Coro di Profughi Scozzesi) Rigoletto, «Caro nome» Un ballo in maschera, «Eri tu che macchiavi quell’anima» Il trovatore, «Vedi! le fosche notturne spoglie» Rigoletto, «Ella mi fu rapita» Otello, «Fuoco di gioia!» Nabucco, «Va’, pensiero, sull’ali dorate» Rigoletto, «Un dì, se ben rammentomi» Aida, «Gloria all’Egitto», Marcia trionfale e Ballabilli Aida, «Vieni, o guerriero vindice» Solistas Bárbara Barradas Maria Luísa de Freitas Marco Alves dos Santos Nuno Pereira Direção musical Rui Pinheiro Coro do Teatro Nacional de São Carlos Maestro titular Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa 14 Para informações adicionais ou marcação de entrevistas, deverão contactar: Paulo Veríssimo [email protected] Tel: 21 325 32 00 Agradecemos todo o apoio na divulgação dos concertos de novembro. Brevemente enviaremos informação mais detalhada sobre a exposição Noites em São Carlos, que será inaugurada no dia 21 de novembro. Lisboa, 5 de novembro de 2013. 15