Linhas de Orientação Calimera Aplicações Culturais: Instituições Locais enquanto Mediadoras a Recursos Electrónicos Linhas de orientação para boas práticas O Projecto CALIMERA é financiado pelo Programa TSI da Comissão Europeia Linhas de Orientação 1 Conteúdo Secção 3: Linhas de Orientação Técnicas 1. Tecnologias fundamentais e infra-estruturas XML (eXtensible Markup Language) Serviços Web Semântica Web Serviços de semântica Web networks Banda larga fibras ópticas satélite sem fios WiFi 2. Digitalização Planeamento e workflow Considerações financeiras Selecção Hardware e software Formatos de ficheiro Padrões IPR Desenho e apresentação Armazenagem 3. Preservação digital Selecção Preservação tecnológica Emulação tecnológica Migração de dados Autenticidade Armazenagem Conservação Procedimentos de recuperação de desastre Formatos Media Padrões Arquivo Web e arquivo de domínio Requesitos relativos ao pessoal Requesitos administrativos e legais Linhas de Orientação 2 Conteúdo 4. Descrição de recursos Interoperabilidade Metadata Padrões metadata de domínio específico Descrições do nível da colecção Terminologia Ontologias Identificação do objecto 5. Descoberta e recuperação Interoperabilidade Motores de busca Listas de sites recomendados Gateways, hubs e portais Pesquisa cruzada Clumps Recuperação de imagem Harvesting A Semântica web 6. Conteúdo e gestão do contexto Contextualização CMS (Sistemas de Gestão de Conteúdo) ERM (Gestão de Registos Electrónicos) DAM (Gestão de Disponibilidades Digitais) Sistemas de Gestão de Colecções Sistemas Integrados de museus, bibliotecas e arquivos GIS (Sistemas de Informação Geográfica) 7. Serviços Multimédia Infraestrutura Formatos multimédia - e-livros e e-periódicos - Streaming media - Música e som - Fotografia digital - Material de difusão - Padrões e interoperabilidade Sistemas de Informação Geográfica Realidade virtual Visualização Haptics Canais de distribuição - Internet - TV digital - Quiosques - Vídeo-conferência - Serviços móveis - Visitas guiadas Linhas de Orientação 3 Conteúdo 8. Interactividade Realidade virtual Interacção Homem-computador Jogos tecnológicos Criação de conteúdo Interacção com os utilizadores Serviços de perguntas Exposições interactivas 9. Multilingualismo Línguas europeias Inclusão social Mímica Recuperação da informação Thesauri multilingue Websites multilingue Documentos originais Tipos de letras e teclados Transliteração, transcrição e ficheiros de autoridade Máquina de tradução Tradução voz a voz 10. Personalização Autenticação do utilizador Privacidade Smartcards e Swipe cards Sistema de pagamento Personalização Sistemas recomendados Recuperação da informação personalizada Portais Fora interactivos e comunidades online Museus, bibliotecas e arquivos virtuais Smart labels e etiquetas Tecnologia agente Acesso móvel Aprendizagem permanente Implicações para o desempenho e formação de pessoal 11. Acessibilidade para deficientes Deficientes e as suas necessidades Acesso físico Acesso à informação Acesso intelectual Acesso virtual Acessibilidade web Legislação e Linhas de Orientação Linhas de Orientação 4 Conteúdo 12. Segurança Segurança da rede Firewalls Software antivírus Autenticação do utilizador Licenças DRM (Gestão dos Direitos Digitais) Criptografia Assinaturas digitais Marcas de água digitais Esteganografia Sistemas de pagamentos automáticos SSL (Secured Sockets Layer) protocolo Autenticidade e integridade Repositórios digitais de confiança Nomes de domínios Segurança da informação RFID Linhas de Orientação 5 Conteúdo INTRODUÇÃO Estas Linhas de Orientação foram compiladas pela Acção de Coordenação CALIMERA, fundada sobre os auspícios do European Commission´s Information Society Technologies (IST) Sixth Framework Programme (FP6)= (Tecnologias da Sociedade de Informação da Comissão Europeia –IST, do 6º Programa Quadro (FP6). A finalidade é a de fornecer aos políticos e aos profissionais que trabalham em instituições culturais, a nível local (em particular bibliotecas públicas, museus e arquivos), um sumário conciso e relevante do estado da arte, na utilização de novas tecnologias. Tenciona-se, com estas Linhas de Orientação, explicar, de um modo legível, como estas tecnologias podem ser fornecidas de modo a desenvolver serviços digitais destinados a ir ao encontro das necessidades reais do utilizador – sociais, culturais e económicas – e a estimular uma criatividade mais lata, entre a nossa comunidade profissional. Tenciona-se também através delas, apoiar um entendimento mais claro, do modo pelo qual os serviços culturais locais podem desempenhar um papel chave no cumprimento dos projectos mais importantes, na Europa, incluindo os do e-Europe Action Plan [1]. As Linhas de Orientação seguem na linha das produzidas pela PULMAN Thematic Network, segundo as FP5 [2], que foram publicadas em 2002/03 e traduzidas em 26 línguas. As Linhas de Orientação CALIMERA estão organizadas de acordo com uma estrutura semelhante. A maior diferença é a de as Linhas de Orientação CALIMERA não só actualizarem a versão prévia, como ampliarem o seu alcance, de modo a incluir serviços oferecidos por arquivos e museus, conjuntamente com os oferecidos, igualmente, pelas bibliotecas públicas. Existem planos semelhantes para a sua tradução, em numerosas línguas europeias, durante a primeira parte de 2005. Todas as versões estão disponíveis no website CALIMERA [3]. No total, há 23 Linhas de Orientação separadas. Estão estruturadas em 3 grupos principais, cobrindo temas: Sociais, de Gestão e Técnicos. Para nos assegurarmos da facilidade, na utilização pelos gestores, sempre muito ocupados, existe ainda, em adição, uma versão completa dos Sumários de cada Linha de orientação. A última parte de cada linha de orientação compreende uma série de links para inovar aplicações de tecnologia, que envolvem ou afectam instituições de cultura local, destinadas a ajudar os utilizadores a aceder,na sua própria perspectiva, aos desenvolvimentos prioritários, na Europa. A coordenação das Linhas de Orientação CALIMERA foi dirigida pelo Essex County Council (Reino Unido), um associado da Acção de Coordenação, sob a direcção geral de Julia Harrison. Contudo, também foram dadas contribuições por uma grande variedade de peritos de toda a União Europeia e dos países vizinhos, na forma de participação em workshop, teorias escritas e crítica editorial. Gostaríamos de agradecer a todos os que participaram, de um modo tão disponível e produtivo na compilação das Linhas de Orientação e também àqueles que se empenharam com o trabalho da sua tradução. Linhas de Orientação 6 Introdução Durante o período final das CALIMERA, que acaba em Maio de 2005, será lançado, via website, um Forum para uma Melhor Práctica, de modo a possibilitar um maior debate sobre estas Linhas de Orientação. Sinceramente, esperamos, que muitos membros da comunidade profissional participem futuramente, no desenvolvimento de ideias e identificação de uma prática correcta. Finalmente, gostaria de realçar que o conteúdo das Linhas de Orientação está, livremente disponível, para reedição. Tudo o que é preciso é ter um conhecimento da fonte e dos fundos da Comissão Europeia, sob o programa do IST. Gostaríamos de fornecer, a pedido, aos editores, os logótipos necessários, etc.. Robert Davies Scientific Co-ordinator CALIMERA. [email protected] REFERÊNCIAS [1] Plano de Acção e-Europa http://europe.eu.int/information_society/eeurope/2005/all_about/action_plan/index_ en.htm [2] Rede Temática PLUMAN http://www.pulmanweb.org [3] CALIMERA http://www.calimera.org Linhas de Orientação 7 Introdução Linhas de Orientação Calimera Secção 3 : Linhas de Orientação técnicas Linhas de Orientação 188 Linhas de Orientação Calimera Tenologias fundamentais e infraestruturas OBJECTIVOS O sector da herança cultural ambiciona fornecer serviços, que tenham um impacto socialmente mensurável, económico e educacional nas suas comunidades. Esta linha de orientação descreve as tecnologias chave que fundamentam estes serviços: - XML (Linguagem eXtensível Markup) - Serviços Web - Semântica Web - Serviços de semântica Web - networks - Banda larga - fibras ópticas - satélite - sem fios - WIFI TEMAS RELATIVOS À POLITICA Voltar aos objectivos A tecnologia já transformou o modo como os museus, bibliotecas e arquivos distribuem os serviços e tornou possível o aparecimento de novos serviços, somente inimagináveis, há poucos anos. Os utilizadores estão a habituar-se à distribuição electrónica de serviços, por exemplo, nos sectores de revenda e bancário. O alvo do 6º Programa de Enquadramento IST da UE é “sobre a futura geração de tecnologias, nas quais os computadores e as redes serão integradas num ambiente diário ” [1]. As instalações do património cultural podem desempenhar um papel importante para que isso aconteça. A entrega electrónica de serviços tem implicações para a infraestrutura geral, consistindo em prédios, mobiliário e equipamento. Tem de se arranjar espaço para computadores, para uma demonstração interactiva e actividades. São necessários diferentes tipos de mobiliário. Têm de se instalar ligações tecnológicas de comunicações. Por outro lado, muitos utilizadores acederão, remotamente, aos serviços e para eles, o espaço físico, o mobiliário e o equipamento serão de menor importância. Contudo, esta linha de orientação diz respeito às infraestruturas tecnológicas onde os temas politicos para os museus, bibliotecas e arquivos incluem, meios de encontrar formas de manter, cada vez mais actualizadas as novas tecnologias, também mais sofistificadas, que rapidamente se tornam obsoletas, Linhas de Orientação 189 seleccionando as tecnologias mais relevantes para os seus domínios, satisfazendo as expectativas das exigências dos utilizadores e indo ao encontro de alvos europeus e nacionais para a e-acessibilidade. LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA UMA UTILIZAÇÃO CORRECTA Voltar aos objectivos As tecnologias e padrões ainda estão a emergir e continuarão a mudar e a desenvolver-se, ao longo do tempo. Os museus, as bibliotecas e os arquivos precisam de estar atentos ao estado actual da arte, de modo a evitar a aceitação de tecnologias e padrões impróprios ou obsoletos. Os museus, as bibliotecas e os arquivos precisam de compreender estes temas, a fim de planear e priorizar o seu trabalho, particularmente quando se procuram novos sistemas ou trabalho de desenvolvimento comissionado por consultores ou empreiteiros, de fora. XML - Linguagem eXtensível Markup Voltar aos objectivos XML é um mecanismo ou “metalinguagem” para criar linguagens marcadas com finalidades especiais. A finalidade primária é a de facilitar a partilha de textos estruturados e a informação entre computadores, através da Internet. A XML define-se, formalmente, como uma recomendação do World Wide Web Consortium (W3C). Uma compreensão da marcação (mark up) ajuda a entender o que é a XML. A linguagem mark up é um conjunto de regras para codificar ou assinalar a estrutura num documento. O nome vem da prática tradicional de editar (“marking up”) um manuscrito, isto é, acrescentar instruções do impressor nas margens de um papel manuscrito, como era feito, por exemplo, pela indústria de editores, a fim de comunicar trabalhos imprimidos entre autores, editores e impressores. A especificação XML define um modo padrão de descrever mark up. O alvo do XML está no conteúdo do documento, mais do que no formato ou no layout, por exemplo, a ênfase está na identificação de um excerto de texto, com um nome e no estabelecimento de regras de como pode ser estruturado, mais do que destacado, sublinhado ou marcado, visto estes serem, meramente, enganos visuais e não representarem as características de um nome, tais como o primeiro nome, o último, além do título etc. O documento XML pode ser feito em conformidade com conjuntos de regras, que estão expressas como Document Type Definitions (DTDs) or Schema. Assim, uma DTD ou Schema pode estabelecer as características de um nome e como ele deve ser codificado. Uma vez que a DTD ou esquema (tal como a MARC-XML [2] ou EAD (Encoded Archival Description) [3]) foi definido e publicado, qualquer documento XML pode ser associado com ela. Este mecanismo permite que os documentos XML sejam, consistentemente validados e processados, por aplicações de software, para uma grande Linhas de Orientação 190 variedade de finalidades, como por exemplo, a pesquisa, o armazenamento, a troca de dados. Finalmente o XML expressa-se em Unicode [4], o que o torna independente na linguagem e computador. Para uma introdução sobre o assunto é de ver Uma Leve Introdução ao XML por Sperberg McQueen e Lou Burnard [5] na website TEI (Iniciativa de Codificação de Texto). O TEI é um padrão internacional interdisciplinar, que ajuda as bibliotecas, museus, arquivos, editores e qualquer pessoa a apresentar toda a espécie de textos literários e linguisticos para pesquisa e ensino online, usando um esquema codificado que é, principalmente, expressivo e minimamente ultrapassável [6]. (Ver também os 10 pontos de sumário produzidos pelo W3C [7]). Pode encontrar-se informação, mais detalhada, nos websites do W3C [8], Wikipedia [9] e XML.COM [10]. Há uma grande quantidade de actividade de pesquisa e desenvolvimento, à volta do XML. Uma boa fonte de informação corrente sobre facilidades e especificações, incluindo ferramentas tais como xpath, é a página web do W3C XML Query Group [11]. (Grupo de Inquirição). Serviços Web Voltar aos objectivos Os serviços web evoluiram em resposta às necessidades de grandes organizações de modo a possibilitar as aplicações de software de diversas categorias, escritas em diferentes línguas, desenvolvendo-se em diferentes sistemas de hardware, para partilhar e trocar dados. Contudo, fora da organização Internet é uma mistura semelhante de aplicações e ambientes. O sector de património cultural é um bom exemplo para descobrir recursos na Internet; um/uma pesquisador/a precisa de ter uma capacidade, que lhe possibilite obter resultados através de uma única pesquisa, obtida de entre uma variedade de sistemas contidos em diferentes bases de dados, com diferentes estruturas de dados, procurar convenções e apresentar vantagens. Exactamente, então, o que são os Serviços Web? Um serviço é uma peça de programa código – geralmente escrito em Java c#, ou outra linguagem de programação orientada para o objecto – que especifica os meios pelos quais se pode aceder aos objectos ou classes de objectos e/ou manipulá-los. Os serviços web usam a XML para descrever serviços através da web (WSDL) [12] e através do Protocolo de Acesso ao Objecto Simples (SOAP) [13], para passar mensagens entre os serviços e os pedidos dos clientes, que os utilizam. Às mensagens SOAP acede-se, principalmente, usando o TCP/IP baseado em protocolos, por exemplo, HTTP, SMTP, FTP pela Internet /Trabalhos em rede. Desrição Universal, Descoberta e Integração (UDDI) [14] e Protocolos de Acesso a Directório Lightweight (LDAP) [15] são serviços directórios que permitem que os serviços disponíveis sejam descobertos. Os serviços web são plataformas independentes de linguagem e hardware. Linhas de Orientação 191 Informação mais detalhada pode encontrar-se nos websites de W3C [16], OASIS (Organização para o Avanço de Padrões de Informação Estruturada) [17], Wikipedia [18], e WS-I ( Organização de Interoperabilidade dos serviços Web) [19]. O OASIS dá, também, um serviço normal e credível [20]. Para exemplos fora do sector do património cultural e para ter algum divertimento com os services web, exprimente-se Xmethods, um directório de serviços simples com capacidades de demonstração [21]. As tecnologias dos serviços web estão em constante desenvolvimento. Ver por exemplo, WS-Security [22]. Semântica Web Voltar aos objectivos A semântica web é uma visão descrita na história de capa da revista Scientific American de Maio de 2001 [23], na qual Tim Berners-Lee, Director do consórcio da World Wide Web (W3C), diz “A Semântica Web é uma rede de dados, de algum modo semelhante a uma base de dados global”. Isto basea-se na ideia que “O objectivo da WWW deve ser útil, não só para as comunicações entre humanos, mas também para a possibilidade das máquinas poderem participar e auxiliar”. Conceitos importantes, tecnologias, protocolos e padrões para desenvolver a Semântica Web, incluem XML, RDF e identificação única. Uma boa fonte de informação actual e notícias, acerca de pesquisa e desenvolvimentos, são as páginas web W3C Semantic Web [24]. No contexto europeu, o 6º programa de enquadramento demonstrou que o compromisso da União Europeia respeitante a esta àrea tecnológica e o primeiro European Semantic Web Symposium se realizaram em Heraklion, Grécia em Maio 2004 [25]. RDF (Estrutura da Descrição de Recursos) Voltar aos objectivos A RDF possibilita a codificação, a troca e a reutilização de metadata estruturada usando XML como sintaxe alternativa. Deste modo apoia a integração, em todo o mundo, de uma certa variedade de aplicações de catálogos de bibliotecas e de Linhas de Orientação; para a sindicação e agregação de noticias, software e conteúdo; para colecções pessoais de música, fotografia e acontecimentos. A RDF permite que sejam feitas declarações acerca de um recurso, como um conjunto de propriedades que estão de acordo com um determinado esquema. As declarações são registadas em rdf: Elementos de descrição XML. A razão é tão poderosa que impõe restrições estruturais, que apoiam a codificação consistente e não ambigua e a troca de metadata estandardizada, favorecendo,assim, o intercâmbio de pacotes separados de metadata definidos por descrições de recursos comunitários diferentes. Além disso a RDF fornece um meio de publicar tanto vocabulários, humanamente legíveis, como processáveis através de máquinas, destinados a encorajar a reutilização e o alargamento de semânticas de metadata entre informação diferente. Por vezes, Linhas de Orientação 192 as descrições RDF utilizam as bibliotecas como uma analogia. Para informações ver as páginas web W3C RDF [26]. A Linguagem Ontológica da Web (OWL) [27] forma-se na RDF e no RDF Schema, de modo a acrescentar um vocabulário, mais rico, para descrever as propriedades e as classes. A OWL facilita a criação de definições de conceitos básicos e as suas relações podem ser processadas por máquinas. A OWL deriva de DAML+Oil [28], sendo esta última a desobrigação da linguagem DAML, que forneceu um conjunto rico de conceitos, com os quais se criaram ontologias e informação markup, de modo a ser lida e entendida por máquinas. Serviços de Semântica Web Voltar aos objectivos Os serviços web são sites que não só fornecem meramente, informação estatística, mas permitem qualquer acção, tal como a venda de um produto. Os serviços semânticos da web tendem a possibilitar que os utilizadores localizem e usem, automaticamente, tais serviços. A WSMO (Web Service Modeling Ontology) [29] define ontologias para descrever os vários aspectos de um serviço na Web. A OWL-S [30], (anteriormente DAML-S [31]), é uma ontologia de serviços que torna isto possível. A importância das ontologias nos serviços da Semântica Web impeliu o desenvolvimento do plano de extensões às línguas existentes dentro do padrão Web: a XML alargou-se para se tornar em XML Schema (XMLS) [32], enquanto que a RDF se alargou para se tornar em RDFSchema (RDFS) [33]. Ontologias Voltar aos objectivos As ontologias são cruciais para o desenvolvimento de serviços inteligentes da Web, ajudando as máquinas a comunicarem, com mais eficácia. Uma ontologia pode ser descrita como uma descrição formal de objectos e as suas interrelações. No contexto da Semântica Web, o objectivo é o de possibilitar que as máquinas comuniquem com as máquinas com intervenção humana limitada ou não (ver Wonderweb [34]). Progressivamente, há mais aproximações semanticamente ricas para modelar as ontologias, incluindo: listas de termos com relações indefinidas; esquemas de classificação; tesauri com relações herdadas e associadas; mapas tópicos [35], um novo padrão ISO para um sistema que descreve estruturas de conhecimento e as associa com recursos de informação. Terão de fornecer meios poderosos de navegação, em colectâneas consideráveis e interligadas. Em vez de uma cópia das características de um livro index ou de um mapa tópico generaliza-as, alargando-as, de imediato, em muitas direcções. As ontologias são de grande importância no conhecimento de sistemas de gestão e no desenvolvimento de serviços de Semântica Web. Têm aplicações no conhecimento de sistemas de gestão, tais como por exemplo, no e-comércio para a descrição de produtos e serviços (ver a linha de orientação Linhas de Orientação 193 Desenvolvimento social e económico) e a descrição e organização de colecções de museus digitalizados. Os projectos podem querer explorar o potencial para a interoperabilidade oferecida pelas ontologias estabelecidas, tais como o CIDOC Conceptual Reference Model (CRM) [36] ou o ABC Ontologia/Modelo [37]. O CRM dá um enquadramento semântico comum e extensível, no qual cada informação de património cultural pode ser delineada e pode fornecer, ainda, um modelo para mediar diferentes fontes de informação. A ABC Ontologia, desenvolvido para o Projecto Harmonia, é uma ontologia de alto nível, com a intenção de facilitar a interoperabilidade entre esquemas de metadata, dentro do domínio das bibliotecas digitais. Networks Voltar aos objectivos Quaisquer dois ou mais computadores ligados, entre si, fazem uma network. Uma network permite que os computadores partilhem ficheiros, impressoras, scanners e façam ligações, através da Internet. Há dois tipos principais de networks: a Wireless (sem fios) e a Ethernet (ou “wired”) (com fios). Ambos tipos têm duas componentes principais: uma estação base (também conhecida como um gateway ou router) e um adaptador de network para cada computador, na mesma network. Numa network wired, os cabos Ethernet ligam o adaptador de network de cada computador à estação base ou router. Numa network wireless, as ondas de rádio são usadas para comunicar entre cada adaptador da rede do computador wireless e a Wireless Base Station. Dependente da extensão coberta, uma network, pode ser uma PAN (Rede de Área Pessoal), uma LAN (Rede de Área Local) ou uma WAN (Rede de Área Larga). A tecnologia sem fios (wireless) possibilita o trabalho global em rede. As redes de partilha de arquivos permitem que os utilizadores peçam e distribuam arquivos através dos seus computadores, actuando, muitas vezes, tanto como cliente, como servidor na rede. Os computadores e os sistemas operativos manuais podem integrar capacidades Peer to Peer (P2P) [38], para proteger a partilha de ficheiros, a distribuição e os aspectos de comunicação da tecnologia. Os serviços de partilha de ficheiros, tais como Foldershare [39], Groove Networks [40], Skype [41], Gnutella [42] e Kazaa [43], possibilitam que todos os tipos de objectos digitais, incluindo filmes, imagens e software, sejam partilhados. Banda Larga Voltar aos objectivos A banda larga é um tipo de transmissão de dados, no qual um meio simples (wire) pode transportar vários canais ao mesmo tempo, de modo que os utilizadores podem utilizar o telefone e navegar ao mesmo tempo, também na Web. Tem suficiente largura de banda para suportar aplicações sofisticadas de multimédia. Uma velocidade típica para um modem dial-up é a de 56 kilobits por segundo; uma ligação, em banda larga, pode ser mais rápida, para cima de mil vezes. As organizações muito maiores usarão modems ISDN (Integrated Linhas de Orientação 194 Services Digital Network) ou ligações T1 ou T3 (alta capacidade, ligações sempre em rede que ligam, directamente, uma área de rede local (LAN) à Internet, geralmente através de uma companhia telefónica). As Digital Subscriber Lines (DSL) e as ligações digitais, por cabo, podem ser usadas por pequenas instituições ou em casa. As DSL são, relativamente pouco dispendiosas e estão sempre em ligação com a Internet, que usa uma linha telefónica sem interromper o serviço telefónico. As velocidades são de cerca de 1.5 megabytes por segundo. As ligações digitais por cabo estão, também, sempre ligadas e são transmitidas em cabos de cobre ou fibra óptica, a velocidades superiores a 1 megabyte por segundo. Fibras ópticas Voltar aos objectivos As fibras ópticas são fibras em vidro que são usadas para transportar sinais em forma de vibrações de luz, a distâncias de mais de 50 kilómetros. Os sinais podem ser comunicações de voz codificada ou dados de computador. Como usam muito menos energia do que os cabos, em cobre, podem suportar uma largura de banda muito maior, podem transportar mais canais de informação através de distâncias muito maiores. Os cabos em fibra óptica são muito leves e finos o que permite uma instalação mais fácil nas condutas por cabo. É difícil subtrair-lhes informação e estão imunes às interferências, aos sinais de rádio, etc. e do fogo. As fibras ópticas estão a tornar-se de uso comum em Local Area Networks, cabos de TV, CCTV (Circuito Fechado TV), etc. Satélite Voltar aos objectivos O acesso à Internet, por satélite, pode valer a pena, se considerarmos o seu uso para os sistemas de comunidades largamente rurais. Usa um prato satélite para dois modos de comunicações de dados (carregar e descarregar = upload e download). A velocidade de carga é de cerca de um décimo de 500 kilobytes por segundo da velocidade de descarga. As comunicações por cabo e DSL têm velocidades mais altas de descarga, mas os sistemas satélite são cerca de 10 vezes mais rápidos do que um modem normal. A Internet por satélite, two way, usa o Internet Protocol (IP) para uma tecnologia multicasting, o que significa que para cima de 5.000 canais de comunicação podem ser servidos, simultaneamente, por um único satélite, que envia dados de um ponto para muitos pontos, ao mesmo tempo, num formato comprimido. A compressão reduz o tamanho dos dados e a largura da banda. Os sistemas terrestres Dialup, baseados em terra têm limitações de largura de banda que evitam multicasting desta magnitude. A Internet por satélite representa a melhor oportunidade para que as áreas remotas obtenham acesso às comunicações mundiais. Não está sujeita ao controlo de acesso ou conteúdo. Tem a possibilidade de alcançar, a um custo prático, pessoas que nenhum outro meio de comunicação pode. Linhas de Orientação 195 Sem fios Voltar aos objectivos As tecnologias sem fio possibilitam a ligação, sem restrições, de fios e cabos. Há diferentes espécies de redes sem fios, que cobrem, desde amplitudes do tamanho de um tampo de mesa, até continentes por inteiro: Wireless sem fios (ou PAN – Personal Area Network) para uso num escritório ou sala. Permite a ligação entre ratos sem fios, teclados, laptops e impressores, etc., usando tecnologias rádio ou de infravermelhos. Wireless Local Area Network (WLAN) para ligar 10 a 15 utilizadores, num alcance de 100m indoors (dentro de casa) ou 300m outdoors (fora de casa). Poderia ser útil no museu, biblioteca ou arquivo com várias salas ou andares ou num local de património exterior. A maioria dos WLANs é construída seguindo os padrões WiFi (ver em baixo). A Wireless Wide Area Network (Wwan), por exemplo, é uma rede de telefones móveis destinada a fazer ligações, através de todo o mundo. Para ter uma ideia geral é de ver o Wireless networks, por Deborah Liddle e Stuart Smitton [44]. Os padrões/protocolos Wireless incluem: O GSM (Groupe Spécial Mobile – Sistemas Globais para Comunicações Móveis) [45], o padrão de telemóveis digitais, para a Europa, da segunda geração dominante (2G). Usa uma rede baseada em terra, constituída por mastros e armazena informação em cartões SIM; Bluetooth [46], é uma tecnologia de rádio de curto alcance, com um alcance de cerca de 10 metros, que pode ter dispositivos classificados e scanners de códigos de barras, etc; WAP (Wireless Application Protocol) [47], destinado a ligar telemóveis à Internet. Os utilizadores vêm páginas web escritas em WML (Wireless Markup Language) [48]; GPRS (General Packet Rádio Service) [49], é uma tecnologia 2.5G (quer dizer mais avançada do que a tecnologia digital 2G padrão, mas não preenche os requisitos de uma tecnologia 3G full-fledged) que permite, que a informação seja enviada e recebida através de uma rede móvel de telefone. Tem uma velocidade de transferência mais rápida do que a WAP e um valor de sucesso maior, para ligação. Universal Mobile Telecommunications System (UMTS) [50], é uma das tecnologias de telemóveis da 3ª geração (3G). A velocidade de transmição pode ser superior a 2 megabytes por segundo e por utilizador móvel e é possível a movimentação completa. WiFi Voltar aos objectivos Wifi (Wireless Fidelity) é uma tecnologia para transferir dados, em rede, entre computadores, sem necessidade de cabo. O ponto de acesso WiFi (algumas vezes designado por “hotspot”) pode “difundir” um sinal sem fios a ser recebido por um dispositivo capacitado para funcionar,igualmente, sem fios. Pode ser um laptop, um Personal Digital Linhas de Orientação 196 Assistant (PDA), um telemóvel 3G ou qualquer outro dispositivo capaz de receber um sinal sem fios. O maior desenvolvimento no WiFi é a proliferação de hotspots. Os hotspots WiFi são, primeiramente, destinados a pessoas, em viagem, que querem ter acesso à Internet ou a outras redes seguras, via Internet. Localizações típicas de hotstops são os restaurantes de fast food, as cafetarias, as estações de caminho de ferro, os hotéis e as bibliotecas. Contudo, hotspots, sobrecarregados, estão, actualmente a ser desenvolvidos, a fim de cobrir por completo, os centros das cidades. Alguns hotspots WiFi estão livres de qualquer taxa, mas a maioria exige um pagamento baseado num período específico de tempo (por exemplo por 30 minutos). O WiFi hotspot possibilita que o utilizador comute, por exemplo, simplesmente o seu laptop e comece a navegar na Internet, sem ter de ligar, fisicamente ou “plug in” (inserir a ficha na tomada) à rede hospedeira. Isto tem, obviamente, benefícios para a pessoa que está fora do escritório e que precisa de ver se tem e-mails, o/a pesquisador/a que armazena dados no seu/sua laptop ou qualquer um que tem necessidade de arranjar um site conveniente para pesquise a Internet. O WiFi é conveniente para as organizações hospedeiras, porque oferece uma maneira relativamente barata de fornecer uma facilidade de acesso público à Internet. Se a rede já estiver no local, o equipamento WiFi para alargar o alcance da rede (geralmente cerca de 100 metros) é bastante barato. Para de improviso criar, um hotspot, é necessária a instalação de uma licença de uma provisão exclusiva de um Internet Service Provider, por exemplo, a ADSL – Asymmetric Digital Subscriber Line. Têm estado a ser desenvolvidos padrões técnicos para o WiFi, pelo Institute for Electrical and Electronic Engineers (IEEE) [51]. O padrão, geralmente associado com os hotspots WiFi é o 802.11b, mas o padrão 802.11 tem um certo número de variantes para diferentes tipos de aplicação, sem fios. O Departament of Trade and Industry do Reino Unido, publicou uma folha factual pequena, mas útil, no WiFi [52]. Outras fontes de informação incluem WiFi Networking News [53], que é uma newsletter que comunica os desenvolvimentos relativos a padrões, etc. e a WiFi Alliance [54], uma associação internacional (não lucrativa) formada em 1999 para certificar a interoperabilidade dos produtos sem fios (Wireless), baseada na especificação e IEEE 802.11. O website contém um guia para criar uma rede sem fios e regista os hotspots WiFi, em todo o mundo. AGENDA FUTURA Voltar objectivos Linhas de Orientação 197 aos O Web Semântico tem um longo caminho a percorrer, antes que o sonho de Tim Berners-Lee se realize. Será construído em partes por pessoas com interesses variados. O poder real da Web Semântica será realizado, quando as pessoas criarem vários programas, que colijam conteúdo de diversas fontes, processem a informação e troquem os resultados com outros programas. Na sua etapa planeada, o Web Semântico desencadeará o realismo virtual e estender-se-á pelo mundo físico. A visão do forno de microndas possibilitada pela Web que consulta o website do fabricante de comida congelada, para obter as melhores instruções sobre culinária pode estender-se a serviços fornecidos por museus, bibliotecas e arquivos. O enquadramento da gravura virtual pode, por exemplo, consultar o museu local ou a galeria de arte para uma exibição da pintura ideal e a biblioteca pública local virtual, para uma biografia e-livro ideal, para o acompanhar no download, em resposta a um pedido, simples, de voz. Neste contexto, a imaginação dos que trabalham no património cultural deverá ser encorajada a andar para a frente! A União Europeia (EU IST FP6) está a criar novos projectos, nesta área [55]. No futuro, as ontologias podem ser usadas para apoiar o acesso baseado em conteúdo e para fornecer os utilizadores com capacidades muito mais sofisticadas de pesquisa e browsing , bem como ter o apoio de agentes inteligentes. No futuro prevê-se que haja directorias de Serviços Web disponíveis, na Internet, para programas de clientes que pesquisam e consomem. Há contudo, temas de conservação, persistência, qualidade e controle, segurança e IPR a serem resolvidos, antes que tal visão se torne universal. Entretanto, comunidades fechadas têm estado a implementar as suas próprias bibliotecas controladas, de serviços. Nos próximos anos, os serviços Web podem ser desenvolvidos, entendidos e automaticamente usados pelos utilizadores, através de dispositivos de computação. Os External Application Services Providers (ASPs) para as organizações de património cultural podem, também, fornecer tais serviços. O conceito de serviços Web está a ser, normalmente, desenvolvido sob a protecção do e-comércio. Contudo, parece haver aplicações potenciais para os fornecedores de serviços do sector público. Por exemplo, a procura de interfaces poderia ser acedida ou fornecida, a seu favor, como serviços web, pelas bibliotecas públicas ou pelos Application Service Providers. A necessidade premente, de desenvolver modos de meter a ficha na tomada, de transferência da indústria para instituições de património cultural local, é um elemento chave para o futuro. A flexibilidade do XML é uma das razões principais para a sua popularidade, mas é, além disso, uma das suas potenciais fraquezas. As novas linguagens baseadas em XML, esquemas, etc., são, todos os dias definidas. O valor, a longo prazo, do XML dependerá de um alargamento significativo na aceitaçao dos utilizadores das comunidades, no que concerne à concentração na Linhas de Orientação 198 adaptação e desenvolvimento de uns poucos padrões fulcrais, mais do que na sua proliferação. A popularidade dos telemóveis ilustra como as pessoas, agora, pedem acesso a serviços, quando em viagem. As tecnologias WiFi estão aptas a desenvolver-se para responder à demanda crescente. As bibliotecas públicas são locais ideais para hotspots, dada a sua sinonímia com a informação; na verdade algumas já o são e o número parece estar a crescer. Os hotspots WiFi tem estado, normalmente, a cobrir pequenas áreas, tais como um café, mas uma versão mais poderosa está já, a ser desenvolvida e cobrirá áreas muito maiores, com estações bases menores o que pode, pôr de lado, a necessidade de hotsptots individuais. Os telemóveis, também estão a ser feitos com tecnologia WiFi, permitindo um acesso muito mais rápido à Internet e os computadores estão a ser feitos com chips WiFi e cartões de acesso, como características padrões. Este é um desenvolvimento interessante, que daqui por algum tempo poderá mudar a infra-estrutura de distribuição da Internet para a rede sem fios, particularmente nas grandes cidades e noutras áreas, altamente povoadas. O WiFi está a revolucionar o modo com os museus e as exposições usam a tecnologia para servir os seus visitantes. Muitos museus estão a substituir os seus dispositivos auriculares por visitas interactivas, conhecedoras do contexto, baseadas nos locais onde as obras de arte se encontram, beneficiados por estojos de mão WiFi. As tecnologias estão a desenvolver-se rapidamente e os canais de distribuição estão a ficar, cada vez mais pequenos e mais portáteis. Será importante para os museus, as bibliotecas e os arquivos, o estar em dia com os desenvolvimentos e serão postos desafios, em termos de finanças, infraestruturas, habilitações de pessoal e expectativas do utilizador. O pessoal e os políticos precisam de usar comunicações, formar associações profissionais, listagens de mailings, newsletters e outras técnicas normais do conhecimento, para se manterem actualizados. Projectos, tais como a DigiCULT [56], que orientam e avaliam as tecnologias existentes e emergentes, especificamente para beneficio do sector de património cultural e que publicam newsletters e relatórios de carácter tecnológico, são inestimáveis. REFERÊNCIAS Voltar aos objectivos [1] É o 6º Programa de Enquadramento da IST na UE http://europa.eu.int/comm/research/fp6/index_en.html [2] MARC 21 XML Schema – The Library of Congress´ Network Development and MARC Standards Office está a desenvolver uma estrutura para trabalhar com dados MARC num ambiente XML. Esta estrutura tem a finalidade de ser flexível e extensível, de modo a permitir que os utilizadores trabalhem com os dados MARC, de acordo com os meios específicos para as suas necessidades. A Linhas de Orientação 199 própria estrutura inclui muitos componentes, tais como Schemas, Stylesheets e ferramentas de software. http://www.loc.gov/standards/marcxml/ [3] EAD ( Descrição de Arquivos Codificados) http://www.loc.gov/ead/ [4] Unicode http://www.unicode.org/ [5] Sperberg-McQueen, C.M. e Burnard, Lou: Uma leve introdução ao XML. Consórcio TEI, 2004. http://www.tei-c.org/P4X/SG.html [6] Iniciativa de Codificação de Texto (TEI) – O TEI é um padrão internacional e interdisciplinar para auxiliar bibliotecas, museus, arquivos, editores, e representantes individuais de todo o tipo de textos de literatura e linguísticos para pesquisa online e para ensinar um esquema de codificação que está seja maximamente expressivo e minimamente antiquado. http://www.tei-c.org [7] O Consóricio World Wide Web (W3C): xml in 10 points http://www.w3.org/XML/1999/XML-in-10-points [8] O Consórcio World Wide Web (W3C) – o site XML http://www.w3.org/XML [9] Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Xml [10] XML.COM –é um site que abrange todos os aspectos do XML http://www.xml.com/pub/a/98/10/guide1.html#AEN58 [11] Consórcio World Wide Web (W3C) XML Query Group http://www.w3.org/XML/Query [12] Linguagem de Descrição de Serviços Web (WSDL) http://www.w3.org/TR/wsdl [13 Protocolo de Acesso a http://www.w3.org/TR/soap12-part1/ um Único Objecto SOAP) Lightweight (LDAP) [14] Descrição Universal, Descoberta e Integração (UDDI) http://www.uddi.org/ [15] Protocolo de http://www.openldap.org/ Linhas de Orientação Acesso a 200 Directório [16] Consórcio World Wide Web (W3C) – é a maior fonte de padrões web. http://www.w3c.org/2002/ws/ [17] OASIS (Organização para o Avanço de Padrões de Informação Estruturada) – é um Consórcio global, não lucrativo que dirige o desenvolvimento, a convergência e a adopção de padrões de e-business. http://www.oasis-open.org/who/ [18] Wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Web_services [19] Organização de Interoperabilidade de Serviços Web (WS-I) http://www.ws-i.org Ver Também http://xml.coverpages.org/ws-i.html [20] OASIS fornece Cover Pages como um serviço normal de conhecimento. http://xml.coverpages.org/ [21] Xmétodos http://www.xmethods.net/ [22] A tecnologia de serviços Web está a desenvolver-se rapidamente. Ver por exemplo WS-Security http://www-106.ibm.com/developerworks/webservices/library/ws-secure/ [23] Berners-Lee, Tim; Hendler, James and Lassila Ora: A Web Semantica. Scientific American, Maio 2001. http://www.scientificamerican.com/article.cfm?articleID=00048144-10D2-1C7084A9809EC588EF21&catID=2 [24] Consórcio World Wide Web (W3C) – Semantic Web webpages http://www.w3c.org/2001/sw/ [25] Simpósio Web sobre a Semantica Europeia, em Heraklion, na Grécia, em Maio de 2004. http://www.esws2004.org/ [26] Consórcio World Wide Web (W3C) RDF webpages http://www.w3.org/TR/2004/REC-rdf-primer-20040210/ [27] Consórcio World Wide Web (W3C) Ontologia Web (WebOnt) Grupo de Trabalho: [Linguagem de Ontologia Web (OWL)] http://www.w3.org/2001/sw/WebOnt/OWL Perspectiva da Linguagem de Ontologia Web http://www.w3.org/TR/owl-features/ [28] DAML+OIL http://www.daml.org/about.html [29] WSMO ( Serviço http://www.wsmo.org/ Linhas de Orientação Web para 201 a Modelação Ontológica) [30] OWL-S http://www.w3.org/Submission/2004/SUBM-OWL-S-20041122/ [31] DAML-S http://www.daml.org/services/ [32] XML-Schema (XMLS) http://www.w3.org/XML/Schema [33] RDF-Schema (RDFS) http://www.w3.org/TR/rdf-schema/ [34] Wonderweb http://wonderweb.man.ac.uk/ [35] Pepper, Steve: The TAO de Mapas Tópicos: encontrar o caminho na idade da sperabundância de Informação. Textos apresentados em XML no Congresso Europa 2000, Graphics Communications Association. http://www.gca.org/papers/xmleurope2000/papers/s11-01.html [36] CIDOC Modelo de Referência Conceptual (CRM) http://cidoc.ics.forth.gr/ [37] O ABC da Ontologia e Modelo http://jodi.ecs.soton.ac.uk/Articles/v02/i02/Lagoze/ [38] Peer-to-Peer ( P2P) http://www.openp2p.com/ [39] Foldershare http://www.foldershare.com/ [40] Redes Groove http://www.groove.net/ [41] Skype http://www.skype.com/ [42] Gnutella http://www.gnutella.com [43] Kazaa http://www.kazaa.com [44] Liddle, Deborah and Smitton, Stuart:Redes sem fios. Uma edição em papel do Grupo de Trabalho para a Política de Serviços em Rede. http://www.ukoln.ac.uk/public/earl/issuepapers/wireless.html [45] GSM (Groupe Spécial Mobile – Global Sistemas Globais para Comunicações Móveis) http://www.gsmworld.com/index.shtml [46] Bluetooth http://www.bluetooth.com/ [47] WAP ( Protocolo de Aplicação sem Fios) http://www.cordis.lu/ist/99helsinki/finland/wap.html [48] WAP Linguagem de Especificação Markup, sem Fios (WML) http://xml.coverpages.org/wap-wml.html [49] GPRS ( Pacote Geral de Serviços de Rádio) Linhas de Orientação 202 http://www.gsmworld.com/technology/gprs/intro.shtml [50] Sistema Universal de Telecomunicações (UMTS) http://www.iec.org/online/tutorials/umts/ [51] IEEE (Instituto de Engenheiros Eléctricos e Electrónicos) Associação de padrões http://standards.ieee.org/ [52] Departmento de Comércio e Indústria do Reino Unido:WiFi factsheet. http://www.dti.gov.uk/bestpractice/assets/wifi.pdf [53] Notícias em Rede WiFi http://www.wifinetnews.com/ [54] Aliança WiFi http://www.wi-fi.org/ [55] São projectos IST da União Europeia que ajudam a tecer a Web Semântica [61]. http://istresults.cordis.lu//index.cfm?section=news&tpl=news&ID=65260 [56] Projecto DigiCULT http://www.digicult.info/pages/index.php LINKS Voltar aos objectivos Finlândia Mantsala A cidade de Mantsala tem 11 kilometros de rede WiFi disponível para o público e para as escolas. http://www.80211gnews.com/publications/page354-880326.asp MuseumFinland –Finnish Museums on the Semantic Web Tem um portal que fornece o utilizador final com uma perspectiva semântica completa, de colecções culturais distribuídas. Usando técnicas semânticas web é possível fazer com que as colecções sejam, semanticamente interoperáveis e fornecer os visitantes do museus com pesquisa de conteúdo inteligente e serviços de browsing para base de uma colecção global. http://museosuomi.cs.helsinki.fi; http://www.cs.helsinki.fi/group/seco/museums/ Hungria CodexXML CodeXML é um sistema enquadrado desenvolvido por Scriptum Inc. com o apoio de bases de dados estáveis, destinado à armazenagem, gestão e inquirição de objectos e informação descritiva referente aos mesmos. http://codex.scriptum.hu Noruega Linhas de Orientação 203 Digital Repository of the National Library of Norway (NLN) O NLN desenvolveu um serviço de input/output (entrada/saída) generalizado para o Digital Repository, baseado em padrões abertos (Protocolo de comunicação SOAP via HTTP, software em formato Java baseado no SoapLibrary Apache Áxis,servidor Linuxr, servidor de aplicação Tomcat application, base de dados Oracle). (ainda em construção e sem website). Kulturnett Norge/Culture Net Norway O Kulturnett Norge, o gateway oficial para a cultura norueguesa na web, representa uma forma nova de usar os portais Topic Maps e XML para distribuir a informação por dispositivos pessoais, tais como PDAs e telemóveis. Para mais informações acerca de Mapas Tópicos veja-se http://www.ontopia.net (em inglês). Os Mapas Tópicos, ISO 13250 podem encontrar-se em http://www.isotopicmaps.org/m4tm/ http://www.kulturnett.no; http://www.culturenet.no Países Baixos HotSpot Amsterdam Em Agosto de 2004 o HotSpot Amsterdam iniciou uma rede de computadores sem fio com uma versão sobrecarregada de tecnologia WiFi, com o fim de abranger toda a cidade, com 125 antenas. http://www.hotspotamsterdam.com/ (para ver um artigo respeitante a isto ver http://www.reuters.com/newsArticle.jhtml?type=internetNews&storyID=61040 54 Reino Unido AIM 25, Archives in London and the M25 area É uma grande iniciativa de arquivos livres para providenciar o acesso electrónico, a nível de colecção, de descrições de arquivos, de para mais de 50 instituições de educação superior e de mestrado, dentro da área da grande Londres. http://www.aim25.ac.uk/ Bristol StreetNet Inaugurada no Outono de 2004, esta é uma zona de acesso exterior, sem fios, com hotspots, sem fios, instalada no mobiliário rodoviário, como um poste de iluminação. http://www.cityspace.com/press/level2/releases/040722-PR-Bristol.asp Cornucopia É uma base de dados de descrições de colecção fundada pela MLA, em Inglaterra, que utiliza serviços web para possibilitar a pesquisa concorrente por meio de objectivos múltiplos. http://www.cornucopia.org.uk/search Natural History Museum Linhas de Orientação 204 As colecções do Natural History Museum e a pesquisa Data Locator usam ontologias paraa encontrar informação acerca de organismos e material mantido nas bases de dados online do museu. http://internt.nhm.ac.uk/jdsml/locator/index.dsml OSS Watch É uma clearing-house baseada na web para actualizar a informação, o parecer e a orientação acerca de software de origem livre e aberta. Desenvolve Linhas de Orientação para uma melhor utilização, investiga relatórios e materiais de resumo para estratégia ITT de gestores, de reveladores de software e de utilizadores finais. http://www.oss-watch.ac.uk/ The People´s Network O enfraquecimento do People´s Network foi o de fornecer todas as bibliotecas públicas do Reino Unido com uma ligação em banda larga. Isto não seria possível, em algumas áreas rurais, pelo que algumas dessas bibliotecas públicas estão, agora, a usar o WiFi como guia. Isto permite o uso de dispositivos que possibilitam o seu WiFi na biblioteca aumentando assim, a utilidade em pequenos negócios, etc. onde a segurança é um tema. ( ver Potts, David: Libraries Go Wireless- extending bradband to rural communities.15 July 2004. http://www.peoplesnetwork.gov.uk/news/article.asp?id=333 República Checa The National Archives (formerly the State Central Archives) Os arquivos checos usam as seguintes tecnologias, em ligação com a Internet: XML, serviços web, banda larga, fibra óptica, wireless (sem fios), WiFi, networks. http://www.nacr.cz Linhas de Orientação 205