METABOLISMO CELULAR Professor Felipe Abs O que é ENERGIA??? Físicos – energia é a capacidade de realizar trabalhos; Biólogos – capacidade mudanças; É indispensável para os seres vivos; METABOLISMO – que envolvem químicas. energia é a de provocar processos reações Metabolismo Celular Anabolismo – Reação de armazenamento de energia ‐> SÍNTESE (formação) de compostos. Catabolismo ‐> Liberação de energia ‐> decomposição (quebra) de moléculas. Reações QUÍMICAS... Reações ENDOTÉRMICAS (endergônicas): a quantidade de total de energia presente nas ligações dos produtos é maior que a presente nos reagentes (combustão); Reações QUÍMICAS... Reações EXOTÉRMICAS (exergônicas): a quantidade total de energia presente nas ligações químicas dos produtos é menor do que a presente nos reagentes (fotossíntese). O ATP – Adenosina Trifosfato Molécula responsável pela captação e armazenamento de energia; Composto por: Adenina + Ribose (açúcar) + 3 Fosfatos; Produzido a partir do ADP (adenosina Difosfato); Mas mestre, onde vem a energia? From here my young apprentice ‐> Ligações de alta energia Pay attention please! “O mecanismo mais comum de fornecimento de energia é a transferência de um fosfato do ATP para outras moléculas, provocando alterações necessárias à realização do trabalho!” Respiração celular Etapas da respiração celular “Processo da formação do ATP através da oxidação, utilizando o oxigênio como agente oxidante” Ocorre uma parte no citoplasma (Glicólise) e outra no interior da mitocôndria (Ciclo de Krebs e Cadeia transportadora de elétrons); Há a formação de no máximo 30 ATP!!! Equação da respiração celular: C6H12O6 + 6O2 + 30 ADP + 30 Pi → 6CO2+ 6H2O + 30 ATP Respiração celular Equação da respiração celular C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O 1ª ETAPA GLICÓLISE Glicólise Quebra da molécula de glicose (C6H12O6) em duas moléculas de ácido pirúvico, ou piruvato (C3H4O3); Apresenta um saldo de 2 ATP; Processo anaeróbico ‐> fora das mitocôndrias; Envolve um conjunto de 10 reações químicas. Glicose (C6H12O6) 2 moléculas de ATP são utilizadas para ativar uma molécula de glicose e iniciar a reação 2 ATP 2 ATP A molécula de glicose ativada pelo ATP dividi‐se em 2 moléculas de 3 carbonos Há a incorporação de fosfato inorgânico (Pi) na formação do NADH 2 moléculas de ATP são liberadas, recuperando o débito inicial Liberação de 2 ATP e formação de piruvato P ~ 6 C ~ P 3 C ~P Pi 3 C ~P NAD NAD Pi NADH P ~ 3 C ~P ADP NADH P ~ 3 C ~P ADP ATP P ~ 3 C ADP ATP P ~ 3 C ADP ATP 3 C Piruvato ATP 3 C Piruvato Glicólise C6H12O6 Consumo inicial ‐> 2 ATP; Produtos finais ‐> 4 ATP; Saldo ‐> 2 ATP por molécula de glicose. 2 C3H4O3 “Na quebra da glicose, há a também a liberação de 4 e‐ (elétrons) altamente energizados e 4 íons H+. Desses 4 íons, 2 ficam livres no citosol, enquanto os outros 2 e os 4 e‐ são capturados por duas moléculas de NAD (aceptores de e‐), formando NADH.” (Amabis & Martho, 2009) O NAD e o FAD, são moléculas que possuem a capacidade de captar elétrons de alta energia (aceptores de elétrons), podendo, posteriormente, fornecer estes elétrons aos sistemas responsáveis pela síntese de ATP. Ciclo de Krebs Ocorre na matriz mitocondrial ‐> aeróbico; 1º passo – Transformação do piruvato em acetil liberação de CO2; 2º passo – entrada do acetil nas membranas da mitocôndria; 3º passo – Chegada do Ácido pirúvico pelas membranas da mitocôndria; 4º passo – reação química ‐> ácido pirúvico + coenzima A; 5º passo – formação da Acetilcoenzima A (acetil CoA); 6º ‐ passo oxidação completa da acetil CoA (9 reações). Atenção! ATP GTP; GTP possui a base nitrogenada GUANINA, sendo responsável pela energia usada na síntese de proteína ATP GTP 3ª Etapa – Cadeia transportadora de elétrons Cadeia Transportadoras de elétrons Local onde há a produção da maior parte do ATP na respiração celular; Ocorre nas CRISTAS MITOCÔNDRIAIS; Tem como principal característica, a utilização dos aceptores de elétrons NADH E FADH2 e de citocromos; Participação efetiva do oxigênio. Cadeia transportadora de elétrons Os elétrons são transferidos de uma proteína para outra, ao longo de uma cadeia, onde há a perda gradativa de energia; A energia liberada ao longo da cadeia é utilizada para a formação do ATP através da fosforilação oxidativa. Cadeia transportadora de elétrons “A energia liberada pelos elétrons de alta energia obtidos através da molécula de glicose pode formar um máximo de 26 ATP. Somando –se aos 2 ATP formados na glicólise e aos 2 ATP formados no ciclo de Krebs (1 para cada acetil), tem‐se um total de 30 ATP que é o máximo formado pela respiração celular, segundo pesquisas atuais” (Amabis e Martho, 2004). Fotossíntese Processo responsável pela responsável pela taxa de manutenção de oxigênio na Terra. Ocorre em duas etapas: Fase clara – FOTOUÍMICA Fase escura ‐ QUÍMICA Equação da fotossíntese 6CO2 + 12H2O C6H12O6+ 6O2 + 6H2O F A S E C L A R A Etapa Fotoquímica Fotossistemas (Photosystems) ‐> São as estruturas presentes nos tilacóides responsáveis por captar energia. Há dois fotossistemas: Fotossistema I e II; Os fotossistemas são formados por: Complexo antena (captação de energia luminosa); Centros de reações (conversão de energia luminosa em química); Clorofilas (pigmentos fotossintetizantes) Atuam na fosforilação cíclica e acíclica. FASE CLARA Depende da presença da luz; Ocorre nos tilacóides; Transforma energia luminosa em energia química; Os principais processos desta etapa são: Fotofosforilação cíclica e acíclica; Fotólise da água. FASE CLARA ‐ Fotofosforilação Fotofosforilação acíclica Atuação dos dois fotossistemas (I e II); Ocorre a fotólise da água (quebra da água pela luz) A energia luminosa captada pelo PSII é usada para a montagem da molécula de ATP; A energia luminosa captada pelo fotossistema I é usada para a formação do NADPH. FASE CLARA ‐ Fotofosforilação Fotofosforilação cíclica Atuação do fotossistema I; Formação exclusiva de NADPH; Os elétrons são captados por aceptores como a ferrodoxina (proteína que contém ferroem sua constituição), flavinas, citocromos e vitamina K. Durante a sequência de aceptores, os elétrons vão perdendo energia para o meio, ficando cada vez menos excitado; O último aceptor de elétrons é o NADP+. Toda a energia liberada pelos elétrons durante a cadeia é usada para a formação de ATP FASE ESCURA – Etapa Química Ocorre no estroma do cloroplastos e no citosol da bactérias; Dispensável a presença de luz. Tem como principal característica a formação de carboidratos, fato que ocorre través de um processo chamado CICLO DE CALVIN–BENSON (Ciclo das pentoses); Na fase escura, os produtos da fotofosforilação, são utilizados como reagentes, juntamente com o gás carbônico atmosférico. CICLO DE CALVIN–BENSON FASE ESCURA – Etapa Química Ciclo das pentoses 1º Passo – uma molécula de CO2 é fixada em uma molécula de açúcar fosforilado, a RIBULOSE 1,5 DIFOSFATO, originando um composto instável com 6 carbonos; 2º Passo – Este composto se decompõe imediatamente originando duas moléculas de ácido fosfoglicérico. 3º Passo – Ocorrem reações inversas da glicólise que originam a glicose e regeneram a ribulose 1,5 difosfato para que o ciclo recomece. FASE ESCURA – Etapa Química A enzima que catalisa as reações é denominada RUBISCO (enzima mais abundante ); “As moléculas de gliceraldeído‐3‐fosfato formadas no Ciclo de Calvin‐Benson podem seguir dois caminhos: a maioria sai dos cloroplastos e transforma‐se em sacarose, no citosol; as que permanecem nos cloroplastos são convertidas diretamente em amido e armazenadas temporariamente no estroma, formando grãos de amido. Durante a noite, o amido é transformado em sacarose e sai para o citosol, onde é exportado pelo floema.’ (Amabis & Martho, 2009) PONTO DE COMPENSAÇÃO FÓTICO