placenta - Professores FACCAT

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FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA
Cleunice Gomes de Souza
Fabiano Ritta Malagues Ianzer
Joiceléia de Fátima Camargo
Silvia Rejane Oliveira dos Santos
PLACENTA:
Caracterização tipo da glândula ( tecido, localização, morfologia):A placenta é um órgão endócrino
importante na gravidez, funciona como interface entre os mecanismos materno e fetal. Esta estrutura
complexa é constituída por um componente materno (a decídua), formada por células endometriais e
um componente fetal formado por células trofloblásticas. A placenta fica ligada a mãe pela parede
uterina e ao bebê pelo cordão umbilical, localizada anterior ou posterior. Anterior significa que ela está
fixada na parte da frente, perto da barriga, posterior fica fixada atrás, perto das costas. Sua forma pode
ser redonda, oval e plana, com largura de 15 – 20 cm e pesa de 500 à 600 g. A placenta normal é de
consistência homogênea e esponjosa.
Que hormônios produz:A placenta produz os seguintes hormônios: progesterona, estrogênio,
gonadotrofina coriônica humana ( HCG), hormônio lactogênio placentário, aldosterona.
Efeitos dos hormônios nas células ou tecidos:Estrogênio: na mãe provoca rápida proliferação da
musculatura uterina, aumento acentuado do crescimento do sistema vascular para o útero, dilatação
dos órgãos sexuais externos e do orifício vaginal que provê uma via adequadamente maior para
passagem do feto e relaxamento dos ligamentos pélvicos. Além dos efeitos sobre órgão reprodutivos,
o estrogênio promove o crescimento rápido das mamas.
Progesterona: torna disponíveis para o uso fetal as quantidades adicionais de nutrientes que ficam
armazenados no endométrio, exerce potente efeito inibidor sobre a musculatura uterina fazendo com
que permaneça relaxada durante toda a gravidez.
Gonadotrofina coriônica humana ( HCG), Hormônio lactogênio placentário: Na mãe ajuda a controlar
as alterações do útero e das mamas que são necessários para assegurar a vida fetal até seu
desenvolvimento e de promover a produção de leite. Também ajudam a regular o desenvolvimento
do próprio feto, especialmente seus órgão sexuais.
Aldosterona: mantém o equilíbrio de sódio, pois a progesterona estimula a eliminação do mesmo, e a
aldosterona promove sua reabsorção.
Sistema de retroalimentação (controle, síntese, secreção):A hipófise controla a velocidade de
secreção dos seus próprios hormônios através de um circuito de retroalimentação (feed Back), no qual
as concentrações séricas sanguíneas de outros hormônios endócrinos as estimulam a acelerar ou
diminuir sua função. Nem todas as glândulas endócrinas são controladas pela hipófise, algumas
respondem de modo direto ou indireto à concentrações de substâncias presentes no sangue.
Como são transportados os hormônios no sangue para o alvo:As comunicações operam através de
neurotransmissores, tais como noradrenalina, acetilcolina ou serotonina que cobrem uma curtíssima
fenda sináptica existente entre os neurônios. No momento seguinte agem mensageiros químicos
denominados hormônios que são sintetizados e armazenados nas glândulas endócrinas e prontos para
serem liberados na corrente circulatória pelo processo exocitose quando requeridos. Uma vez na
corrente circulatória os hormônios podem atingir células alvo distantes, e a retenção e absorção são
dependentes de receptores com alta afinidade localizada na superfície na membrana plasmática da
célula ou no núcleo celular.
Os hormônios são dosados no sangue para algum diagnóstico:O hormônio HCG, sua dosagem é
amplamente utilizada como teste de gravidez. É produzido pelo trofloblasto um grupo de células do
embrião que dá origem à placenta.
Exemplos de disfunção:A disfunção placentária ocorre quando a mesma não se desenvolve
corretamente, um mal funcionamento que impossibilita o fornecimento de oxigênio e nutrientes
suficientes para o bebê por meio da corrente sanguínea, é um distúrbio do fluxo sanguíneo, marcado
por uma redução no suprimento do sangue da mãe, que pode levar o bebê a nascer com peso baixo,
o parto pode ser prematuro e pode haver malformação congênita. Ela também trás riscos maiores de
complicações para a mãe.
A disfunção placentária e condições ligadas: diabetes, distúrbios de coagulação do sangue, pressão
arterial alta crônica, anemia, fumar, abuso de drogas e medicamentos diluentes de sangue.
REFERÊNCIAS:
Extraído do livro “VERINE AL MONDO E DARE ALLA LUCE. Percosi Di vita attraverso La nascita”. de
Verena Schmid Milano ( traduzido por Adriana Tanese Logueira).
Livro: Margarida de Mello Aires.
Site: www.ufrgs.br>porf>hormonios_brigoni
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