Visualização do documento APOSTILADEELETROSTATICAF.doc (891 KB) Baixar ENGENHARIAS PRODUÇÃO - AMBIENTAL PETRÓLEO E GÁS - CIVIL FÍSICA ELETRICIDADE APOSTILA 06 Prof. Ms Evaldo de S. Vieira SANTOS-2013 ELETRODINÂMICA 1. FUNDAMENTOS Por volta do século XVII, eram conhecidos apenas os fenômenos de atração e repulsão elétricas e faíscas das máquinas eletrostáticas e da garrafa de Leyde. Esses equipamentos eram vistos pelas pessoas comuns como máquinas de mágicas, pois produziam pequenas descargas instantâneas, como as de um raio, que são descargas elétricas entre nuvens ou entre uma nuvem e o solo. (o clarão observado é chamado de relâmpago, o barulho que é ouvido é conhecido como trovão e é produzido pela expansão do ar causado pelo estúpido movimento das cargas). No início do século 19, o dinamarquês Öersted percebe que existe uma forte relação entre condutores elétricos e materiais magnéticos (a bússola, em especial). Então, o campo de estudo do eletromagnetismo começa a ser explorado com mais afinco. Nessa mesma época, Ampère, na França, amplia o conhecimento sobre a relação entre carga elétrica em movimento e magnetismo. E Faraday, um inglês, trabalha com a ideia de campo elétrico e campo magnético, construindo algo como os primeiros motores elétricos da história. Além destes, Ohm, na Alemanha, desenvolve circuitos elétricos e estuda a relação entre dispositivos elétricos, correntes elétricas e tensão, o que permitiu a Nikola Tesla, na Sérvia, desenvolver motores mais consistentes, baseado no estudo aprimorado dos campos elétrico e magnético. Ainda no final de século 19, Maxwell (inglês) formula as bases matemáticas da teoria do eletromagnetismo, quando justifica as relações existentes entre eletricidade e magnetismo, seja materialmente, com as cargas, seja eletromagneticamente, com os campos. Prevê também a existência das ondas eletromagnéticas, mais tarde confirmadas por Hertz. Hoje, entendemos que foi através desses experimentos que se estruturaram os princípios básicos para os mais modernos equipamentos, com as mais diversas aplicações que conhecemos na atualidade. 2. CORRENTE 2.1 - CORRENTE ELÉTRICA Sabemos que os condutores metálicos possuem elétrons livres, os quais podem mover-se com facilidade, enquanto as cargas positivas estão presas ao núcleo por forças muito fortes. Ocorre, porém, que esse movimento dos elétrons no interior desses condutores é completamente desordenado. Prof. Ms Evaldo Página 2 25/10/2013 Para que os elétrons livres se desloquem ordenadamente, é necessário estabelecer uma diferença de potencial entre dois pontos do condutor, Dessa forma eles passam a caminhar no sentido do potencial mais alto, devido o surgimento de uma força elétrica F, pois F = q . E. Esse movimento ordenado dos elétrons é chamado de corrente elétrica. Para criar e manter a corrente elétrica são utilizados dispositivos, tais como pilhas elétricas e baterias, que mantém a diferença de potencial entre os pontos A e B. Esses dispositivos são representados por: A barra menor representa o polo negativo, e a maior, o positivo. Podemos juntar os elementos básicos para a manutenção permanente da passagem da corrente elétrica através de um condutor, ligando dois de seus pontos aos polos desse dispositivo gerador de energia elétrica. Tais elementos são: - Um dispositivo que gera energia elétrica. Por exemplo: pilha. - Um elemento que consome energia elétrica. Por exemplo: lâmpada. - Um elemento condutor que os interliga. Por exemplo: fio de cobre. 2.2 – SENTIDO Nos condutores sólidos, o sentido da corrente elétrica corresponde ao sentido do movimento dos elétrons, pois são eles que se deslocam. Ou seja, a corrente é do potencial menor (polo negativo) para o potencial maior (polo positivo). Esse é o sentido real da corrente elétrica. Prof. 3 Ms Evaldo Página 25/10/2013 No estudo da corrente elétrica, entretanto, adota-se um sentido convencional, que é o sentido do deslocamento das cargas positivas, ou seja, do potencial maior para o menor. Assim, sempre que falarmos em sentido da corrente, estaremos nos referendo ao sentido convencional, e não ao sentido real. OBSERVAÇÃO: Esse sentido convencional foi estabelecido antes de se conhecer qual das cargas, a positiva ou negativa, movia-se nos condutores sólidos. Quando se descobriu que os deslocamentos são feitos por elétrons, todas as leis fundamentais já tinham sido formuladas, considerando-se o deslocamento das cargas positivas. Além disso, nas soluções eletrolíticas e nos gases rarefeitos, a corrente é formada pelo deslocamento de cargas positivas e negativas; em vista disso, conclui-se ser uma complicação desnecessária trocar o sentido convencional da corrente elétrica. 2.3 – NATUREZA Quanto à natureza, a corrente elétrica pode ser classificada em: eletrônica e iônica. - Corrente eletrônica: é aquela constituída pelo deslocamento dos elétrons livres. Ocorre, principalmente, nos condutores metálicos. - Corrente iônica: é aquela constituída pelo deslocamento dos íons positivos e negativos, movendo-se simultaneamente em sentidos opostos. Ocorre nas soluções eletrolíticas: soluções de ácidos, sais ou bases, e nos gases ionizados: lâmpadas flourescentes. 2.4 – INTENSIDADE Considere um condutor metálico percorrido por uma corrente elétrica. Suponha que num intervalo de tempo t, pela secção transversal S, passe uma quantidade de carga Q, em módulo. i = Q t Define-se como intensidade da corrente elétrica i a relação: Q = n . e A quantidade de carga Q é dada por: Onde n são o número de elétrons, e e a carga de um elétron. A unidade de corrente elétrica no SI é o ampère (A). Um ampère é a corrente que caracteriza a passagem por uma secção transversal do condutor de carga de 1 coulomb em cada segundo. Prof. Ms Evaldo Página 4 25/10/2013 2.4 – TIPOS Comumente considera-se a existência de dois tipos de corrente elétrica: corrente elétrica contínua (CC) e corrente elétrica alternada (CA). a) Corrente contínua É aquela cuja intensidade e cujo sentido se mantém constantes ao longo do tempo. Como exemplos, temos as correntes estabelecidas por uma bateria de automóvel e por uma pilha. b) Corrente alternada É aquela cuja intensidade e cujo sentido variam periodicamente. É o caso das correntes existentes nas casas e fornecidas pelas usinas hidrelétricas. 2.5 - EXERCÍCIOS PROPOSTOS 1. Um condutor metálico é percorrido por uma corrente elétrica contínua e constante de intensidade 32 mA. Determine: a) a carga elétrica que atravessa uma seção reta do condutor por segundo; b) o número de elétrons que atravessa uma seção reta do condutor por segundo. Dado: carga elétrica elementar e = 1,6.10-19 C Resposta: a) Q=3,2.10-2C b) n=2.1017elétrons 2. A intensidade da corrente elétrica que percorre um condutor metálico varia com o tempo conforme o gráfico: a) Qual é a carga elétrica que atravessa uma seção reta do condutor no intervalo de tempo de 0 a 8 s? b) Qual é a intensidade média da corrente elétrica que produz o mesmo efeito da corrente elétrica representada no gráfico? Resposta: a) Q=30C b) i=3,75A 3. Prof. Ms Evaldo 5 Página 25/10/2013 O filamento incandescente de uma válvula eletrônica, de comprimento igual a 5cm, emite elétrons numa taxa constante de 2 . 1016 elétrons por segundo e por centímetro de comprimento. Sendo o módulo da carga do elétron igual a 1,6 .10-19C, qual intensidade da corrente emitida? ... Arquivo da conta: rogeriomarinho.eng.pg Outros arquivos desta pasta: CAM00557.jpg (364 KB) APOSTILADEELETROSTATICAA.docx (1106 KB) CAM00555.jpg (373 KB) APOSTILADEELETROSTATICAB.doc (432 KB) APOSTILADEELETROSTATICAF.doc (891 KB) Outros arquivos desta conta: Química Orgânica Resistência dos materiais Tecnologia de Refino de Petróleo e Processamento de Gás Natural TIDIR - Óleo Combustível Marítimo (bunker) Relatar se os regulamentos foram violados Página inicial Contacta-nos Ajuda Opções Termos e condições Política de privacidade Reportar abuso Copyright © 2012 Minhateca.com.br