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O Desespero
dos Egípcios
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AURENY BONIFÁCIO FILHO
O DESESPERO
DOS EGÍPCIOS
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“E OS EGÍPCIOS APERTAVAM AO POVO,
APRESSANDO-SE PARA LANÇÁ-LOS DA TERRA;
PORQUE DIZIAM: TODOS SEREMOS MORTOS.”
Êxodo 12:33.
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INDICE
1 – DEUSES EGÍPCIOS .............................................. 8
2 – O FARAÓ VALORIZA OS CONSELHOS DE
JOSÉ.............................................................................. 16
3 – O FARAÓ DESPREZA AS ADVERTENCIAS DE
DEUS ............................................................................. 30
4 – AS ÁGUAS SE TORNARAM EM SANGUE...... 39
5 – A PRAGA DAS RÃS ............................................. 48
6 – A PRAGA DOS PIOLHOS ................................... 51
7 – A PRAGA DAS MOSCAS .................................... 55
8 – A PRAGA DAS PESTES NOS ANIMAIS .......... 59
9 – A PRAGA DAS ÚRCERAS .................................. 63
10 – A PRAGA DA SARAIVA .................................... 67
11 – A PRAGA DOS GAFANHOTOS....................... 72
12 – A PRAGA DAS TREVAS ................................... 76
13 – A MORTE DOS PRIMOGENITOS ................... 80
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14 – DEUS RETIRA ISRAEL DO EGITO ................. 85
INTRODUÇÃO
Esta obra “o desespero dos egípcios”,
vem mencionando aproximadamente em suas
paginas, o drama que os desta nação sofreram após
rejeitarem as advertências de Deus por meio de seu
servo Moises. A historia deste povo se viu abalada,
quando os mesmo com seus lideres arrogantes, se
mantiveram numa postura contra a vontade divina.
Durante o período de permanência dos
filhos de Israel no Egito, o povo escolhido ainda que
em condições de escravos, familiarizou-se com a
civilização egípcia, pois sendo o Egito um dos países
mais adiantado na época, sua cultura estava bem
difundida entre as classes sociais. A entrada de Jacó
no Egito deu-se no período em que Deus já havia
exaltado o escravo José para uma posição de
governador do Egito, aproximadamente durante o
reinado do Faraó “Apofis” por volta de 1876 a 1850
a.C.
José o grande governador do Egito, foi
orientado por Deus de como deveria se proceder
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diante de uma nação em que posteriormente estaria
prestes a passar por momentos críticos, onde
enfrentaria sete anos de uma terrível fome que
afetaria até mesmo outras regiões fora do Egito.
Deus exaltou grandemente a José lhe dando
sabedoria para lidar com uma nação politeísta,
Salvando-a da grande fome, como também
contribuiu para a entrada de Jacó, seus parentes nas
terras do Egito, pela qual também os sustentou da
fome. “Então disse á Abrão: Saiba, de certo, que
pelegrina será a tua semente em terra que não é
sua, servi-los-ão; e afligi-los-ão quatrocentos anos;
mas também eu julgarei a gente, a qual servirão, e
depois sairão com grande fazenda. “Êxodo 15.13,14”
Deus abençoou poderosamente a nação egípcia por
meio de José, pois o Faraó havia tido um sonho
profético, e ao dar ouvido aos conselhos de Deus,
sua nação foi abençoada.
Os tempos se passaram José e o faraó de
sua época já estavam mortos; agora se levanta o
faraó que não conheceu José, e começa a
perseguição sem misericórdia aos filhos de Israel. O
que os faraós não sabiam, é que aqueles escravos
filhos de Israel, possuíam um único Deus, porém o
verdadeiro criador dos céus e da terra, e que este
Deus, estava anotando todo o sofrimento de seu
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povo e no tempo certo iria fazer justiça em favor dos
seus. As pragas que vieram sobre o Egito, foram à
manifestação do poder de Deus contra os egípcios
por meio de fenômenos naturais e sobre naturais ao
mesmo tempo, Deus havia dito para Abraão que a
nação que afligissem seus descendentes, seria
julgada. Agora Deus os castigava fazendo com que
toda a nação entrasse em desespero, até que
reconhecessem que o Deus dos Céus exerce
autoridade, sobretudo, e sobre todos, e que faraó
querendo ou não, o Deus dos filhos de Israel iria os
tirar dali do Egito.
1 – DEUSES EGÍPCIOS
O Antigo Egito era governado por faraós que
além de monarcas eram venerados pelo povo como
Deuses. Esses reis que comandavam em todo o
Egito, estavam divididos em dinastias que se
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sucederam em diversas épocas da historia deste
povo. De acordo com a historia, esse período esteve
dividido em baixo Egito e alto Egito, sendo
governado por dois faraós diferentes; todavia após a
unificação, o faraó passou a ostentar as coroas de
ambos os reinos juntas. A nação num todo venerava
diversas divindades. Sendo assim, dificilmente o rei
em exercício possuía condições físicas para estar
presente em todos os templos existentes no Egito,
mesmo sabendo de seu dever de realizar a liturgia
em cada templo. Diante desta dificuldade o rei
nomeava representantes para realizar as devidas
cerimônias a seus deuses.
No Antigo Egito, não existia uma estrutura
sacerdotal centralizada que, diante da situação;
cada divindade possuía um grupo de homens e
mulheres voluntários e dedicados a seu culto. O
termo mais comum para designar um sacerdote em
egípcio era hem- netjer, que significa “servo de
Deus”. A vida cotidiana nos templos era simples.
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Antes do nascer do sol, os animais eram abatidos e
oferecidos às divindades veneradas pelos egípcios.
Nos rituais os sacerdotes purificavam-se com água e
vestidos com trajes brancos, entravam em procissão
no templo. Todavia, era no pátio do templo que os
sacerdotes apresentavam suas oferendas, e onde
também queimavam incenso. Apenas um sacerdote
dirigia-se ao santuário da divindade, uma sala
especial consagrada e reservada na parte mais
localizada do templo. Era justamente neste local
onde se guardava a estátua da divindade. Ao se
apresentar diante da divindade mitológica, o
sacerdote anunciava em estar ali para cumprir com
os seus deveres. O mesmo limpava o tabernáculo,
queimava incenso, lavava a estatua e aplicava sobre
ela óleos, vestia-a, maquiava-a e colocava-lhe a
coroa. Assim que o ritual era concluído o sacerdote
ainda apagava as suas pegadas antes de deixar o
local. Ao meio dia poderia ser feita uma nova
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