TARDE MARÇO / 2010 31 TÉCNICO(A) DE EXPL ORAÇÃO DE EXPLORAÇÃO PETRÓLEO JÚNIOR / GEOL OGIA GEOLOGIA CONHECIMENT OS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com os enunciados das 50 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Questões 1 a 10 11 a 20 Pontos 1,0 1,5 Questões 21 a 30 31 a 40 Pontos 2,0 2,5 Questões 41 a 50 - Pontos 3,0 - b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃORESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA; c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 3 (TRÊS) HORAS e 30 (TRINTA) MINUTOS, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). 3 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A determinação geoquímica de hidrocarbonetos nos solos, também conhecida como gasometria, é uma prática comum na exploração petrolífera e visa a determinar locais onde ocorrem emanações de gás que possam ter alguma relação com reservatórios de hidrocarbonetos em subsuperfície. A amostragem desses solos deve obedecer a certas regras, tanto do ponto de vista geológico como de procedimentos de amostragem, dentre as quais: (A) realizar a amostragem de sedimentos preferencialmente nos leitos dos rios, pois, nessas localidades, há grande incidência de borbulhamentos, típicos das emanações gasosas, garantindo, assim, que os gases, cujos efeitos são visíveis, possam ser quantificados. (B) realizar a amostragem considerando, preferencialmente, amostras superficiais, pois os gases, por serem hidrocarbonetos mais leves, são capazes de atravessar o perfil do solo completamente, sendo tamponados no limite superior do horizonte A. (C) realizar uma amostragem com auxílio de trado, em horizonte abaixo da superfície, tomando-se os devidos cuidados com a amostra, notadamente seu armazenamento em recipientes fechados. (D) concentrar a amostragem em áreas de pântanos, naturalmente ricos em metano (CH4), em função da matéria orgânica que acumulam, o que também é uma boa indicação para a exploração petrolífera. (E) concentrar o trabalho de amostragem em testemunhos de sondagem derivados de furos mais profundos, visto que os hidrocarbonetos leves somente permanecem aprisionados nos espaços intergrãos dos constituintes dos solos a profundidades superiores a 50m, uma vez que, acima disso, escapam para a atmosfera e não podem mais ser quantificados. 1 A Formação Botucatu, na Bacia do Paraná, compreende um conjunto de arenitos que, em vários locais onde afloram, exibem estratificações cruzadas de dimensões métricas. Uma amostragem geológica, objetivando estimar a granulometria média global dos sedimentos compreendidos nessa Formação, deve ser realizada da seguinte forma: (A) coleta de amostras de rocha em pontos no campo selecionados ao acaso, mantendo, assim, o princípio da aleatoriedade e tornando o resultado menos tendencioso e mais confiável. (B) coleta de amostras em diferentes horizontes da sequência, da base para o topo, e em diversas altitudes, proporcionando, assim, uma amostragem representativa dos tipos mais característicos e de suas variações granulométricas. (C) coleta de amostras no centro de cada folha topográfica do IBGE, na escala 1:50.000, mantendo, assim, uma distribuição regular das amostras e um controle total da sua posição. (D) coleta de amostras de rocha com granulometria mais fina, principalmente na fração argila, pois são as mais representativas em todos os sedimentos e, portanto, proporcionam uma estimativa de sua granulometria média global. (E) coleta de amostras ao longo de transectas equiespaçadas de vários quilômetros entre si e considerando-se amostras de pequeno volume (< 50g), visto que esses arenitos são muito finos e, portanto, essa é a melhor alternativa para reduzir os custos e aumentar a produtividade. 2 O método de datação e termocronologia por traço de fissão vem se tornando uma importante ferramenta analítica para uso na exploração petrolífera. Um mineral, em particular, tem sido utilizado com êxito nesses estudos - a apatita. Um geólogo, numa campanha de amostragem, coletou as seguintes rochas para geração de concentrados de apatita: I II III IV - 4 A investigação do fundo oceânico para prospecção dos bens minerais pode ser realizada de forma direta ou indireta. As investigações de forma indireta são aquelas com as quais podem ser obtidas informações do fundo marinho sem se ter em mãos amostra do material. São consideradas técnicas de investigação indireta do fundo oceânico: (A) batimetria, gravimetria e magnetometria. (B) batimetria, sísmica e magnetometria. (C) sísmica, sonografia e gravimetria. (D) sísmica, gravimetria e magnetometria. (E) sísmica, sonografia e batimetria. granito e gnaisse. sienito e pegmatito. micaxisto e calcário. filões metalíferos com cassiterita e wolframita. As rochas que contêm apatita são (A) I e III, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 2 5 7 Em uma mina de cobre a céu aberto, a amostragem para acompanhamento de teores nas frentes de lavra de modo geral ocorre imediatamente após o desmonte por dinamitagem. A estratégia ideal para conduzir esse tipo de amostragem deve levar em consideração as seguintes recomendações: Os sedimentos de corrente constituem-se em um dos meios de amostragem mais utilizados para levantamentos geoquímicos em todo o mundo. Dentre os critérios abaixo, qual deve ser seguido para a realização de uma campanha de sucesso que visa à prospecção mineral? (A) Distância entre os pontos de amostragem controlada I - realizar a amostragem considerando as rochas tal como estão após o desmonte, sem separá-las segundo nenhum critério específico, exceto pelo peso da amostra por ponto amostral. II - realizar os procedimentos necessários (ex: lavagem) para que as amostras na frente de lavra sejam limpas antes da amostragem, garantindo, assim, que os fragmentos mais ricos em sulfetos sejam facilmente detectados e preferencialmente amostrados. III - evitar qualquer ação ou limpeza das amostras, antes da amostragem, que possa tornar o seu aspecto e conteúdo mais evidente e atrativo visualmente para o amostrador. IV - selecionar conjuntos e amostras que componham aproximadamente o mesmo peso, de forma representativa, na frente de lavra. V - selecionar, preferencialmente, os grandes fragmentos, visto que os sulfetos, aos quais o cobre está associado, precisam aparecer em absoluta abundância na amostra, para que o cobre possa ser determinado quimicamente. por tamanho e forma das bacias de drenagem. (B) Coleta de poucas dezenas de amostras para o estabelecimento de padrões geoquímicos estatisticamente confiáveis. (C) Inclusão de setores que estejam próximos a minas abandonadas para que a geoquímica das áreas já exploradas sirvam de referência para a determinação do background regional. (D) Utilização de ferramentas de aço reforçado, pintadas com algum tipo de tinta de cor vibrante para coleta de campo. (E) Locais de amostragem selecionados de forma a se obter uma cobertura irregular das drenagens, com foco somente naquelas de ordem superior. 8 Imagens de satélite vêm sendo cada vez mais utilizadas em todas as etapas do mapeamento geológico. O sensor Está(ão) correta(s) APENAS a(s) recomendação(ões) (A) V. (B) I e III. (C) II e IV. (D) II e V. (E) I, III e IV. Thematic Mapper (TM), em operação a bordo do satélite Landsat-5, gera imagens com resolução espacial de 30m e tem realizado coberturas sistemáticas do território brasileiro desde a década de 80. Cada cena Landsat cobre uma área no terreno equivalente a, aproximadamente, 6 185km x 185km. Considerando que um geólogo possui Constituem parte do acervo técnico de dados e informações sobre as bacias sedimentares brasileiras as seguintes amostras de poço: (A) amostras de calha, sedimentos de corrente e amostras de solo. (B) amostras de calha, testemunhos de sondagem e sedimentos de corrente. (C) amostras de solo, fluidos e sedimentos de corrente. (D) testemunhos de sondagem, amostras de calha e amostras laterais. (E) testemunhos de sondagem, amostras de calha e amostras de solo. 1 cena Landsat da região da Bacia do Solimões impressa em uma folha A0 (dimensões = 841 mm largura × 1189 mm de comprimento), o intervalo de escala possível de mapeamento geológico, tendo em vista o uso dessa imagem impressa completa como mapa base, é: (A) 1:250.000 – 1:500.000 (B) 1:100.000 – 1:150.000 (C) 1:50.000 – 1:100.000 (D) 1:35.000 – 1:50.000 (E) 1:5.000 – 1:10.000 3 TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA Utilize a figura e os dados a seguir para responder às questões de nos 9 e 10. http://en.wikipedia.org/wiki/Geology. (Adaptado) Dados: A = sedimentos horizontalizados; B = sedimentos horizontalizados; C = intrusão ígnea; D = dique de diabásio; E = extratos sedimentares dobrados; 1 = falha; 2 = falha; 3 = discordância. 9 Considerando os princípios da superposição, e/ou da horizontalidade original, e/ou da continuidade lateral original, e/ou das relações de interseção aplicados a essa situação, afirma-se que (A) a unidade C é mais nova que a unidade E, mais antiga que a unidade D, mais antiga que a falha 1 e mais nova que a falha 2. (B) a unidade D é mais nova que a unidade A, mais antiga que a unidade B e mais nova que as unidades C e E. (C) a unidade E é contemporânea à unidade C, mais antiga que as falhas 1 e 2 e mais antiga que a unidade D. (D) as unidades A e B são mais jovens que a unidade E, contemporâneas à unidade D e mais antigas que a falha 1. (E) as unidades E e C-D são, respectivamente, unidades de rochas metamórficas e ígneas e, portanto, não podem ser analisadas em relação às demais unidades sedimentares segundo esses princípios. 10 Em relação às falhas representadas na figura, avalie as proposições abaixo. I - A falha 1 é uma falha normal que corta as unidades A, B, C e E e coloca os sedimentos B em contato tectônico com os estratos dobrados da unidade E. II - A falha 2 é a falha mais antiga da situação e é do tipo reversa. III - A falha 1 é uma falha de rejeito direcional e apresenta escarpa de falha exposta em superfície, um elemento característico desse tipo de estrutura. IV - A falha 2 é uma falha de empurrão e contemporânea às intrusões ígneas. V - A falha 1 é uma falha de empurrão que corta as unidades C, B e E, mas não afetou os sedimentos horizontalizados da unidade A, pois esses são os mais novos da sequência sedimentar. Estão corretas APENAS as proposições (A) I e II. (B) II e III. (C) IV e V. (D) I, II e III. (E) II, IV e V. TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 4 Considere o mapa e as informações a seguir para responder às questões de nos 11 e 12. O mapa geológico acima representa uma sequência de rochas sedimentares cujas unidades são denominadas, da base para o topo, F, G, H, I, J, K, L e M. A topografia do terreno foi indicada por linhas tracejadas que representam curvas de nível equiespaçadas de 100 metros. Um geólogo foi até o campo e, utilizando-se de uma bússola, determinou a direção dessas camadas e os seus respectivos mergulhos. 11 Com base nas informações do mapa acima, a média aproximada das medidas obtidas pelo geólogo no campo indicou que as camadas apresentam direção principal de (A) ~E-W. (B) ~N-S. (C) ~N20W. (D) ~N55W. (E) ~N35E. 12 Com base nos dados disponibilizados no mapa geológico, estima-se que o mergulho médio das camadas medido pelo geólogo foi Dados: tangente(18 graus) = 0,32 tangente(43 graus) = 0,93 tangente(55 graus) = 1,42 (A) ~55º para SE. (C) ~43º para NW. (E) ~18º para SW. (B) ~55º para NE. (D) ~55º para SW. 5 TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 13 16 As propriedades físicas dos minerais resultam da sua composição química e das suas características estruturais. Associe as propriedades físicas dos minerais apresentadas na 1a coluna com a respectiva característica indicada na 2a coluna. Relacione os fenômenos provocados aos minerais apresentados na 1a coluna com a respectiva propriedade, causadora do fenômeno, indicada na 2a coluna. I - Formação de pequenos cubos no sal II - Quebra do quartzo na forma de superfícies curvas III - Separação do ouro de outros minerais em uma bateia IV - Quebra do diamante sob forte impacto P - Mais diretamente relacionada à proI - Cor ximidade de átomos em um mineral II - Clivagem Q - Relacionada à presença de íons meIII - Fratura tálicos, fenômenos de transferência IV - Dureza de carga e aos efeitos da radiação V - Densidade ionizante R - Relacionada à resistência dos minerais à abrasão S - Relacionada a planos de fraqueza entre átomos em um mineral Estão corretas as associações (A) I – P , II – R , III – Q , IV (B) I – P , II – Q , III – S , IV (C) I – Q , II – S , IV – R , V (D) II – S , III – Q , IV – R , V (E) II – R , III – P , IV – S , V Estão corretas as associações (A) I – P , II – P , III – Q , IV (B) I – R , II – S , III – T , IV (C) I – R , II – P , III – Q , IV (D) I – S , II – S , III – Q , IV (E) I – S , II – P , III – T , IV – S. – R. – P. – P. – Q. Os filosilicatos, juntamente com o quartzo, são minerais essenciais ou acessórios presentes em quase todas as rochas sedimentares. Dentre os minerais e os grupos de minerais listados abaixo, aqueles que NÃO pertencem a essa subclasse são (A) serpentina e talco. (B) caulinita e esmectita. (C) biotita e clorita. (D) augita e feldspato. (E) nontronita e saponita. A cor é uma característica atrativa e relevante dos minerais que pode ser afetada pelos seguintes fatores: - intemperismo; impregnação por particulados; tamanho do grão; impurezas químicas. 18 Os fatores que afetam a cor dos minerais são (A) I e II, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) II e III, apenas. (D) II e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão - P, temperatura - T) são muito distintas daquelas em que a rocha se formou. Os equivalentes metamórficos de uma rocha sedimentar pelítica, submetida, sucessivamente, a graus metamórficos mais altos (P e T gradualmente maiores, entre 300-800 °C), dá origem à seguinte sequência de rochas: (A) xisto verde, anfibolito, gnaisse e granulito. (B) ardósia, filito, xisto e gnaisse. (C) dolomito, mármore, gnaisse e migmatito. (D) grauvaca, gnaisse, migmatito e eclogito. (E) serpentinito, esteatito, talcoxisto e eclogito. 15 A maioria dos minerais de minério pertencem aos grupos dos (A) silicatos e carbonatos. (B) sulfatos e elementos. (C) elementos e óxidos. (D) sulfatos e carbonatos. (E) sulfetos e óxidos. TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA – T. – Q. – T. – Q. – Q. 17 14 I II III IV P - Fratura Q - Densidade R - Clivagem S - Hábito T - Tenacidade 6 19 Disponível em: www.earth.ox.ac.uk As figuras acima representam uma observação microscópica de duas rochas magmáticas. As rochas X e Y têm a mesma composição mineralógica. Considerando as características descritas e observáveis nas figuras, conclui-se que as rochas X e Y correspondem, respectivamente, às rochas (A) riolito e granito. (B) basalto e gabro. (C) andesito e peridotito. (D) andesito e dionito. (E) traquito e sienito. 20 As rochas ígneas são divididas entre vulcânicas e plutônicas, em função do ambiente de cristalização do magma. Qual das classificações a seguir mostra a correta equivalência entre as rochas vulcânicas e plutônicas? ROCHAS VULCÂNICAS ROCHAS PLUTÔNICAS (A) 1. Riolito 2. Dacito 3. Andesito 4. Basalto 5. Komatiito 1. Granito 2. Granodiorito 3. Diorito 4. Gabro 5. Peridotito (B) 1. Fonolito 2. Riolito 3. Dacito 4. Andesito 5. Basalto 1. Sienito 2. Granodiorito 3. Diorito 4. Gabro 5. Peridotito (C) 1. Sienito 2. Basalto 3. Riolito 4. Dacito 5. Andesito 1. Granito 2. Granodiorito 3. Diorito 4. Gabro 5. Peridotito (D) 1. Dacito 2. Andesito 3. Basalto 4. Komatiito 5. Riolito 1. Granito 2. Granodiorito 3. Diorito 4. Gabro 5. Sienito (E) 1. Andesito 2. Riolito 3. Basalto 4. Fonolito 5. Dacito 1. Granito 2. Granodiorito 3. Diorito 4. Gabro 5. Tonalito 7 TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 21 23 Em uma determinada região do litoral brasileiro, um observador posicionado na borda de um penhasco registra a seguinte sucessão estratigráfica de rochas sedimentares expostas na encosta, da base para o topo: uma camada de argilito; uma camada de arenito; uma camada de calcário; uma camada de arenito e uma camada de argilito. Esse padrão indica que (A) o mar retraiu e então avançou novamente, o que é conhecido como transgressão e regressão marinhas. (B) o mar avançou e então regrediu novamente, o que é conhecido como transgressão e regressão marinhas. (C) o clima mudou de frio para quente e depois, o inverso. (D) o regime de chuvas diminuiu e então aumentou novamente. (E) as múltiplas regressões e as transgressões marinhas geraram cada pacote sedimentar específico. As rochas sedimentares podem ser formadas nos mais variados tipos de ambientes deposicionais. Sua composição, estruturação e consequente classificação apontam o seu ambiente de formação. Dentre as feições listadas abaixo, qual a ocorrência que NÃO é indicativa de um ambiente do tipo desértico? (A) Amplas estratificações cruzadas. (B) Carvão. (C) Evaporitos. (D) Gretas de contração. (E) Arenitos. 24 Rochas sedimentares detríticas (ou clásticas) são aquelas formadas pela deposição de fragmentos de outras rochas, sejam ígneas, metamórficas ou mesmo sedimentares pré-formadas. Dentre as rochas sedimentares conhecidas na Terra, a rocha do tipo detrítica mais abundante é a (A) arenosa. (B) argilosa. (C) carbonatada. (D) evaporítica. (E) conglomerática. 22 25 SÉRIES DE REAÇÃO DE BOWEN Olivina Ortopiroxênios Clinopiroxênios Anfibólio Biotita Albita Oligoclásio Andesina Labradorita Bytownita Anortita O petrólogo Norman Bowen propôs, em 1928, uma sequência ideal de cristalização magmática, conhecida por Séries de Reação de Bowen. Considerando a informação acima, afirma-se que (A) a muscovita é a primeira mica a se cristalizar no magma. (B) a sequência ideal de cristalização desses minerais das Séries foi originalmente estabelecida considerando magmas graníticos, que geram rochas muito ricas em feldspatos, muscovita e quartzo. (C) a temperatura de cristalização dos piroxênios é mais alta do que a olivina, motivo pelo qual é comum a observação na rocha de intercrescimento entre esses minerais. (D) os quatro minerais ferromagnesianos da série que se cristalizam sob temperaturas decrescentes são: plagioclásio cálcico, plagioclásio cálcico-sódico, plagioclásio sódico-cálcico, e plagioclásio sódio. (E) os feldspatos calcossódicos normalmente se cristalizam primeiro em relação aos feldspatos alcalinos. Campo de Visada = 8 mm http://sorrel.humboldt.edu/~jdl1/web.page.images A rocha ilustrada na figura acima é uma rocha sedimentar quartzosa, com mais de 25% de feldspato em sua composição. Considerando as características descritas e observáveis na figura, conclui-se que essa rocha corresponde a um(a) (A) arcóseo. (B) arenito quartzoso. (C) arenito ortoquartzítico. (D) arenito lítico. (E) grauvaca. TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA Feldspato Potássico Muscovita Quartzo 8 26 28 Sabendo-se que rocha é um agregado sólido constituído por um ou mais minerais, considere as afirmações a seguir. Brechas sedimentares são rochas relativamente mais raras na natureza porque (A) a argila presente nessas rochas é menos abundante em relação às demais partículas sedimentares. (B) a rocha, para se formar, necessita que ocorra a evaporação d’água em um ambiente restrito, o que é um processo mais lento e incomum. (C) o feldspato, um de seus típicos constituintes, é quimicamente instável nas condições encontradas na maioria dos ambientes deposicionais conhecidos. (D) os depósitos de areia são caracteristicamente melhor selecionados. (E) os seixos são arredondados mais rapidamente durante o transporte. I – Dolomito é uma rocha formada por processos de substituição de cálcio (Ca) por magnésio (Mg) em calcários, em um fenômeno denominado dolomitização. II – O processo por meio do qual minerais dissolvidos são precipitados nos poros entre grãos individuais nos sedimentos, interligando-os, é denominado compactação. III – A maioria dos calcários conhecidos é composto por calcita, mineral cujos constituintes podem ser extraídos da água do mar por reações químicas inorgânicas e evaporação. IV – Um sedimento que apresenta grãos aproximadamente do mesmo tamanho é dito monomítico. 29 Um dos registros fósseis mais importantes para o estudo da história evolutiva da Terra compreende os estromatólitos. Analise as afirmações abaixo sobre os estromatólitos. Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e IV. I – Foram os primeiros organismos a realizar a fotossíntese na Terra. II – Seus registros mais antigos datam de cerca de 5,3 milhões de anos. III – Os principais micro-organismos formadores das esteiras estromatolíticas são as cianobactérias. IV – Há estromatólitos vivos e se desenvolvendo até os dias de hoje. 27 Métodos radiométricos modernos de datação de rochas permitiram que materiais biológicos relativamente jovens, como troncos e folhas fossilizados, pudessem ter sua idade absoluta estabelecida, auxiliando os estudos de estratigrafia de sequências. Qual dos métodos radiométricos listados abaixo é mais adequado a esse objetivo? (A) 14C (B) U/Pb (C) Rb/Sr (D) K/Ar (E) Ar/Ar Estão corretas as afirmações (A) I e II, apenas. (B) III e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 30 As curvas de Hjulström, ilustradas no diagrama ao lado, delimitam, tomando como referência uma drenagem, os domínios de erosão, transporte e sedimentação em função da velocidade do fluxo d‘água (em cm/s) e do diâmetro das partículas (em mm). De acordo com os dados do diagrama, com um fluxo d‘água com velocidade igual a 1 cm/s, as partículas com granulometria de areia grossa deverão (A) ser depositadas no leito ou nas margens da drenagem. (B) ser transportadas ao longo da drenagem. (C) provocar erosão em leitos coesivos do rio, particularmente em sua margem direita. (D) provocar erosão em leitos coesivos do rio, particularmente em sua margem esquerda. (E) provocar erosão em leitos friccionais formados por grãos. 9 TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 31 32 A Escala Ritcher mede a magnitude dos terremotos. Pela forma como esta escala foi definida, não existe um limite inferior e superior exato. No entanto, registros históricos apontam magnitudes máximas chegando ao grau aproximado de (A) 7,8 (B) 8.3 (C) 9,5 (D) 10,8 (E) 12,5 Informações geofísicas demonstram que existem algumas descontinuidades no interior da Terra, identificadas por anomalias na velocidade de propagação das ondas sísmicas, sendo a primeira descontinuidade denominada Descontinuidade de Mohorovicic, mais comumente chamada de Moho. Essa descontinuidade está localizada entre o(a) (A) núcleo interno e o núcleo externo. (B) núcleo externo e o manto inferior. (C) manto inferior e o manto transicional. (D) crosta e o manto superior. (E) crosta oceânica e a crosta terrestre. 33 Os limites das placas tectônicas podem ser de 3 tipos: limites divergentes, limites convergentes e limites conservativos. Os limites das placas tectônicas, indicados na figura acima pelos números 1, 2, 3, 4 e 5, são, respectivamente, classificados como limites: (A) divergente, conservativo, divergente, divergente e convergente. (B) divergente, conservativo, convergente, convergente e divergente. (C) divergente, convergente, conservativo, convergente e divergente. (D) divergente, convergente, convergente, conservativo e divergente. (E) conservativo, convergente, divergente, convergente e divergente. 34 A escala do tempo geológico representa a linha do tempo desde a formação da Terra até o presente e é dividida em várias subdivisões que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta. Da maior para a menor subdivisão, como a escala do tempo é dividida? (A) Idades, épocas, períodos, eras e éons. (B) Éons, períodos, eras, épocas e idades. (C) Éons, eras, períodos, épocas e idades. (D) Eras, éons, perídos, épocas e idades. (E) Eras, éons, épocas, idades e períodos. TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 10 38 35 I II III Bacias sedimentares podem ser originadas em riftes abortados, também conhecidos como aulacógenos. Considerando as bacias brasileiras, quais das bacias discriminadas abaixo são classificadas como Rifte Intracontinental Abortado? (A) Paraná e São Francisco. (B) Recôncavo e Tucano. (C) Foz do Amazonas e Recôncavo. (D) Campos e Amazonas. (E) Santos e Pelotas. IV y As falhas resultam de deformações nas rochas da crosta terrestre e são classificadas de várias maneiras. Com base no movimento relativo entre dois blocos, quais são, respectivamente, as denominações corretas para os tipos de falhas ilustradas nas figuras acima? (A) I – Normal, II – Transcorrente, III – Reversa, IV - Oblíqua. (B) I – Normal, II – Reversa, III – Oblíqua, IV - Transcorrente. (C) I – Normal, II – Reversa, III – Transcorrente, IV - Oblíqua. (D) I – Reversa, II – Normal, III – Transcorrente, IV – Oblíqua. (E) I – Reversa, II – Normal, III – Oblíqua, IV - Transcorrente. 39 A Bacia de Campos é a província petrolífera com maior produção, hoje, no Brasil. Nessa bacia, o sistema petrolífero Lagoa Feia – Carapebus tem como principais rochas fonte e reservatório, respectivamente, (A) folhelhos lacustres e turbiditos. (B) folhelhos e calcarenitos. (C) turbiditos e folhelhos lacustres. (D) turbiditos e carbonatos. (E) carbonatos e turbiditos. 36 O Brasil hospeda uma bacia de idade Proterozoica que contém ocorrências de hidrocarbonetos evidenciadas por anomalias gasométricas no solo e por numerosos registros de exsudações gasosas, principalmente em uma região denominada Remanso do Fogo. Das bacias listadas abaixo, aquela que corresponde a essa descrição é a Bacia (A) Camamu-Almada. (B) de Pelotas. (C) do Bananal. (D) do São Franscisco. (E) dos Parecis. 40 Com relação aos sistemas petrolíferos e tipos de óleo encontrados na costa oeste africana e na costa leste brasileira, afirma-se que (A) considerando aspectos da tectônica de placas, os sistemas petrolíferos das duas margens não podem ser correlacionados. (B) são observados, na margem leste brasileira, óleos gerados majoritariamente em ambiente turbidítico, enquanto na margem oeste africana o tipo mais comum foi gerado em calcarenitos marinhos. (C) há uma similaridade entre as bacias marginais da costa leste brasileira e as da costa oeste africana, no que diz respeito às sequências deposicionais, incluindo fácies das rochas fonte e, consequentemente, tipo de óleo. (D) as sequências deposicionais observadas na costa africana, incluindo fácies de rochas e tipos de óleos, são distintas daquelas observadas na costa brasileira. (E) os escassos estudos na costa oeste da África não permitem a sua correlação com a costa leste brasileira no que diz respeito a sistemas petrolíferos e a tipos de hidrocarbonetos. 37 As bacias da margem equatorial brasileira podem ser consideradas novas fronteiras exploratórias, principalmente em se tratando de águas profundas. Com relação à margem equatorial brasileira, considere as afirmativas abaixo. I – As bacias sedimentares dessa região estão localizadas em uma margem transformante. II – Dentre as bacias da margem continental, citam-se Foz do Amazonas e Barreirinhas. III – A evolução tectônico-sedimentar dessas bacias inclui estágio extensional/transtensional, drifttransformante e preenchimento sedimentar do Cretáceo inferior ao Neógeno. IV – Algumas bacias da margem equatorial são caracterizadas por grandes espessuras sedimentares, notadamente na região de Foz do Amazonas, onde a profundidade do embasamento localmente atinge mais de 18 km. 41 Considerando o preenchimento sedimentar e o contexto tectônico, as bacias sedimentares brasileiras com maiores acumulações de hidrocarbonetos podem ser classificadas como (A) Riftes Mesozoicos Abortados. (B) Sinéclises Paleozoicas. (C) Bacias Meso-Cenozoicas de Margem Transformante. (D) Bacias Meso-Cenozoicas de Margem Distensiva. (E) Bacias de Antepaís andino. Está correto APENAS o que se afirma em (A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II e III. (E) I, II e IV. 11 TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 42 45 O território brasileiro é coberto por diversas bacias sedimentares. Considerando o preenchimento sedimentar e seu contexto tectônico, quais das bacias relacionadas abaixo são classificadas como Sinéclises Paleozoicas? (A) Solimões, Amazonas, Parnaíba e Paraná. (B) Foz do Amazonas, Potiguar, Paraná e Ceará. (C) Espírito Santo, Campos, Santos e Pelotas. (D) Ceará, Potiguar, Pará/Maranhão e Foz do Amazonas. (E) Pernambuco/Paraíba, Sergipe, Alagoas e Jequitinhonha. Para que aconteça a acumulação do petróleo, é necessário que, após o seu processo de geração (rocha geradora ou rocha fonte), ocorra a migração do petróleo através de caminhos porosos e permeáveis até encontrar uma armadilha (rocha selante) que fará com que este se acumule em um determinado local (rocha reservatório). O processo de expulsão do petróleo da rocha fonte e o caminho que ele percorre até encontrar uma armadilha são chamados, respectivamente, (A) migração inicial e migração tardia. (B) migração interna e migração externa. (C) migração interna e migração porosa. (D) migração primária e migração secundária. (E) migração secundária e migração terciária. 43 Em uma bacia brasileira, a Petrobras produz óleo combustível a partir de xisto pirobetuminoso por meio de um processo de alta tecnologia denominado Petrosix. A Bacia e a formação envolvida, são, respectivamente, (A) Bacia do São Francisco e Formação Sete Lagoas. (B) Bacia do São Francisco e Formação Lagoa do Jacaré. (C) Bacia do Paraná e Formação Serra Geral. (D) Bacia do Recôncavo e Formação Aliança. (E) Bacia do Paraná e Formação Irati. 46 Para ser caracterizada como uma rocha reservatório, esta rocha precisa possuir espaços vazios no seu interior e estes espaços devem ter uma boa conexão entre si. Essas características definem o grau de porosidade e permeabilidade da rocha reservatório. Dentre as rochas abaixo, aquela que NÃO se configura como uma boa rocha reservatório é a denominada (A) arenito. (B) calcário. (C) folhelho fraturado. (D) diamictito. (E) basalto fraturado. 44 O processo de geração de hidrocarbonetos varia de acordo com as condições de pressão (profundidade) e temperatura às quais a matéria orgânica é submetida. Sobre as fases em que se divide esse processo, considere as afirmativas abaixo. 47 No caso de rochas sedimentares que atuam como selantes de reservatórios, além das características de baixa permeabilidade, outra característica importante é a (A) porosidade. (B) elasticidade. (C) plasticidade. (D) condutibilidade. (E) resistividade. I - Durante a fase da diagênese, que ocorre em faixas de temperaturas mais baixas, até 65oC, o produto gerado é o gás bioquímico ou biogênico. II - O petróleo é gerado principalmente durante o processo de catagênese, onde o querogênio é transformado em hidrocarbonetos pesados e leves, juntamente com compostos de nitrogênio, enxofre e oxigênio. III - Durante a fase da metagênese, que ocorre em profundidades inferiores a 3 quilômetros, não ocorre geração de hidrocarbonetos líquidos, sendo gerados apenas hidrocarbonetos gasosos. 48 Trapa ou armadilha é a designação dada ao sistema composto pelas rochas reservatório e capeadora mais algum tipo de estrutura de natureza sedimentar, tectônica ou diapírica. Dentre os principais tipos de trapas reconhecidos em programas de prospecção, NÃO são relevantes como formadoras de trapas as estruturas (A) sinclinais. (B) falhas. (C) anticlinais. (D) discordâncias. (E) antiformes. Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA 12 49 50 Considere uma bacia sedimentar onde, em profundidade, A prospecção magnética voltada para a indústria do petró- ocorrem, separadamente no espaço, uma sequência leo baseia-se, sobretudo, em levantamentos aéreos e tem sedimentar marinha estruturada segundo um anticlinal como foco a mensuração de variações, na intensidade, do (simétrico) e um domo de sal (com formato de um cogu- campo magnético terrestre, consequência da distribuição melo simétrico), encaixado nessa sequência. Um levanta- irregular de corpos geológicos magnetizados em mento gravimétrico foi realizado nessa bacia para identifi- subsuperfície. As anomalias produzidas por estruturas ou cação desses tipos de estruturas, às quais se associam rochas de diferentes susceptibilidades magnéticas podem reservas de petróleo. A esse respeito, considere as afirma- ser comparadas, por analogia, com a quantidade de minerais tivas abaixo. magnéticos disseminados nas mesmas. Nesse contexto, afirma-se que I II - A anomalia gravimétrica medida na estrutura (A) o embasamento cristalino, subjacente à bacia, é de anticlinal será maior nos flancos da estrutura em re- difícil detecção por esse método, visto que é muito lação ao seu eixo, visto que tal estrutura corresponde profundo, além de conter rochas e estruturas ricas em a um baixo estrutural. minerais magnéticos. - A anomalia gravimétrica medida na estrutura (B) as rochas sedimentares frequentemente apresentam anticlinal é constante por todo o anticlinal, pois a es- alta susceptibilidade magnética, principalmente em trutura compreende a mesma sequência de rochas função da magnetita, que é um óxido abundante sedimentares. nessas rochas. III - A anomalia gravimétrica medida na estrutura (C) as rochas de alto teor de sílica, como rochas intrusivas anticlinal é maior no eixo do anticlinal em relação graníticas que frequentemente cortam sequências aos flancos, pois há um espessamento da sequência sedimentares nas bacias, apresentam valores altos de sedimentar no centro da estrutura. susceptibilidade magnética. IV - A anomalia gravimétrica medida no topo do domo (D) as rochas sedimentares apresentam valores de de sal, em profundidade, é superior àquela dos se- susceptibilidade magnética baixos, razão pela qual dimentos adjacentes, visto que a densidade do sal as medidas magnéticas em bacias sedimentares são 3 (halita) é de 2.160 kg/m e a densidade média de relacionadas e expressam, principalmente, feições do sedimentos expostos na superfície terrestre é de embasamento ou presença de rochas intrusivas 3 2.000 kg/m . V básicas. - A anomalia gravimétrica medida no topo do domo (E) as rochas sedimentares apresentam valores de sus- de sal será menor do que aquela medida em seus ceptibilidade magnética altos, razão pela qual as medi- flancos, onde faz contato com a sequência de das magnéticas em bacias sedimentares são arenitos, visto que os sedimentos, em profundida- selecionadas e expressam, principalmente, feições 3 de, têm densidade média de 2.500 kg/m , pelo me- do embasamento ou presença de rochas instrusivas nos ácidas. 10% superior à densidade do sal. Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s) (A) III. (B) IV. (C) I e V. (D) II e IV. (E) III e V. 13 TÉCNICO(A) DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO JÚNIOR / GEOLOGIA