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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A GEOGRAFIA COMO INSTRUMENTO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Por: Marcelo Sousa Pinto Ferraz
Orientador
Prof. Edla Trocoli
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A GEOGRAFIA COMO INSTRUMENTO PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Apresentação
Candido
de
Mendes
monografia
como
à
requisito
Universidade
parcial
para
obtenção do grau de especialista em Educação
Ambiental
Por: Marcelo Sousa Pinto Ferraz
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela força que me tem dado, pois
sem ele eu não teria chegado até aqui, e todos os
professores por tudo que eles fizeram e pelos seus
ensinamentos.
4
DEDICATÓRIA
Dedico a todos aquele que de qualquer forma me
ajudou para que eu chegasse até aqui, assim como
a todos meus colegas de classe por todos os
momentos que passamos juntos.
5
RESUMO
O presente trabalho vem apresentar como a geografia pode contribuir
para as questões associada à educação ambiental, a Geografia, podemos
entender alguns fenômenos naturais, e usá-la como instrumento para auxiliar
na educação ambiental a importância deste tema e que vai abordar assuntos
relacionados ao estudo da educação ambiental. Pois a geografia traz
conhecimento sobre clima, vegetação, solo, entre outros assuntos, no qual o
homem deve respeitar, pois toda ação requer uma reação, pois o homem deve
saber utilizar da natureza, e não somente utilizá-la de qualquer forma. Analisar
o papel fundamental da geografia utilizado como um instrumento para a
educação ambiental, Apresentar sobre as causas e conseqüências da ação do
homem na natureza
6
METODOLOGIA
A pesquisa bibliográfica será em livro, artigos, sites e revistas
acadêmicas da área da educação ambiental e da geografia, para melhor
compreensão do assunto.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I - Abordagem sobre os problemas ambiental do Estado do rio de
Janeiro. Historia e dias atuais.
CAPÍTULO II - o conhecimento da geografia e da educação ambiental
CAPÍTULO III – objetivos da geografia para auxiliar na educação ambiental
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE
8
INTRODUÇÃO
O tema desta monografia é a contribuição da geografia na educação
ambiental. Pois ela pelo seu conhecimento pode ser usada como instrumento
para ser aplicada a educação ambiental, conhecendo a geografia do território o
homem pode os riscos do local evitando assim uma tragédia. A questão central
deste trabalho é como a geografia pode contribuir para as questões associada
à educação ambiental. A educação ambiental nunca foi tão necessária como
nas ultimas décadas, A geografia tem o conhecimento do espaço geográfico,
assim como do clima, vegetação, solo entre outros, podendo verificar os riscos
com a falta de conhecimento do homem que ocupa lugares irregulares, ou
degradando a natureza que no futuro poderá ocorrer algum desastre ambiental.
Hoje em dia fala-se em educação ambiental, assim como poluição,
aquecimento global. Podemos observar nas ruas, e nos lugares quer seja nas
grandes cidades ou em áreas rurais elevados níveis de degradação do
ambiente. São atitudes reprováveis o homem poluindo a natureza, lixo jogado
nos rios, ou em qualquer lugar, destruição de florestas, poucas iniciativas para
o incentivo a educação ambiental.
Grandes desastres naturais têm ocorrido no Brasil e no mundo, pois em
vários lugares do Brasil e do Rio de Janeiro vemos grandes desastre da
natureza, mais através de uma matéria a geografia, podemos entender alguns
fenômenos naturais, e usá-la como instrumento para auxiliar na educação
ambiental. A importância deste tema e que vai abordar assuntos relacionados
ao estudo da educação ambiental.
Pois a geografia traz conhecimento sobre clima, vegetação, solo, entre
outros assuntos, no qual o homem deve respeitar, pois toda ação requer uma
reação, pois o homem deve saber utilizar da natureza, e não somente utilizá-la
de qualquer forma. Utilizando-se da geografia a sociedade terá conhecimento
Sobre os aspectos naturais, podendo evitar grandes problema
ambientais, problemas esses que pode levar a grandes tragédias. Muitas
pessoas fazem construções sem saber em áreas de risco ou áreas impróprias
para fazerem suas casas, pois por não conhecer os riscos. Por esta razão faz
necessário o papel da geografia na educação ambiental.
São, portanto objetivo desta monografia e analisar o papel fundamental
da geografia utilizado como um instrumento para a educação ambiental e
apresentar sobre as causas e conseqüências da ação do homem na natureza.
9
A partir dessas considerações pretende-se destacar a temática
ambiental atual. A geografia é um método apropriado para ser utilizado em
educação ambiental, pois através dela podemos compreender o espaço físico
daquele território, conhecendo os
riscos pelas suas modificações. Tendo assim o conhecimento para evitar risco
de acidente.
A gravidade dos problemas ambientais ocorre por causa da falta de
conhecimento da população, pois constrói suas casas em área de risco, ou
agem de forma errado para com o meio ambiente, como poluído ou devastando
o mesmo.
A área geográfica abordada será a do estado do Rio de Janeiro.
10
CAPÍTULO I
Abordagem sobre os problemas ambiental do Estado do rio de Janeiro.
Historia e dias atuais.
Muitos são os desastres naturais que ocorrem no estado do Rio de
janeiro, pois já aconteceram varias vezes, devido ao homem desconhecer os
risco que podem ser provocados em determinados espaços geográficos, como
o exemplo a construção de casas em morros e encostas, nos qual a pouco
tempo tivemos um desastres na cidade de Angras do reis. Conforme artigo do
professor Carrera de janeiro de 2010, no qual o autor comenta que neste
mesmo ano, chegou uma mensagem de extrema importância:
“Pois estamos sendo cobrados pela ausência de gestão pública e
privada dos processos de ocupação de encostas nos municípios da
região sudeste do Brasil. As tragédias que acometeram ultimamente os
municípios da região sudeste, e, em especial o de Angra dos Reis na
Costa Verde, chamaram a atenção dos profissionais das mais diversas
áreas. Assistimos passivamente a perda de vidas humanas que de
uma hora para outra foram dizimadas pela enxurrada de lixiviações e
desmoronamentos em nossas encostas. As chuvas intensas e o
crescimento em progressão geométrica dos índices de pluviosidade na
região da costa verde e principalmente nas grandes metrópoles da
região sudeste, obrigaram a sociedade a cobrar do Poder Público
diversas intervenções junto às ocupações irregulares das áreas
consideradas como de preservação permanente.”
Também conforme o site iabnacional.org. br “Já há tempos, que muitas
ações civis públicas, muitas previsões meteorológicas e, sobretudo previsões
socioambientais já nos alertavam do grande risco que representava a
construção de casas nas encostas da serra do mar. Porém, já não é de hoje
que esta situação é conhecida. Durante o regime militar, vários
empreendimentos foram instalados na cidade de Angra dos Reis.
Empreendimentos como o estaleiro Verolme, o Terminal de petróleo da Baia de
Ilha Grande, o Porto de Angra dos Reis, e a polêmica Eletronuclear, atraíram
para a cidade trabalhadora ávidos pelo oferecimento de mão de obra e
emprego local. Porém, estes trabalhadores não podiam retornar para o Rio de
Janeiro, e tampouco tratar a Cidade de Angra dos Reis como uma cidade
turística. Resolveu-se, então fomentar estímulos habitacionais para que novas
11
áreas e investimentos urbanísticos fossem levados para a cidade. Resultado
desta política omissiva foi à ocupação em mais de 30% da área florestada da
Serra do Mar, e, principalmente na região das encostas de Angra dos Reis.
Verdadeiros bairros formaram-se para que a região pudesse atender a
demanda demográfica que se estabeleceu em razão da instalação dos
referidos empreendimentos. Tal fato pode ser comprovado, inclusive com a
criação das vilas operárias e dos bairros residenciais que foram destinados aos
empreendimentos, como monsuaba, praia grande, etc9”
Percebemos que na região metropolitana do Rio de Janeiro, esta
acontecendo um grande crescimento urbano, sem ter um planejamento urbano,
onde pessoas constroem suas casas desordenadamente em morros e nas
beiras dos rios. No qual no site: iabnacional.org (2010), ele relata que:
“como em toda metrópole, a expansão urbana quando descontrolada
não possui limites. A tendência em cidades costeiras é a ocupação das
encostas e, sobretudo, das áreas de preservação permanente, como
margens de rios, topos de morros, encostas com inclinação acima de
45 graus. Com isto, cidades que até então eram nitidamente portuárias
ou turísticas, perderam sua característica original e deram chance para
que o comércio tomasse a dianteira das atividades econômicas locais.
Porém, o tempo passou.”
Podemos analisar que onde há um crescimento populacional, deve
haver um planejamento urbano, um estudo por profissionais para que se
verifique se aquela área e segura para que as pessoas possam morar, evitando
assim as catástrofes que vem ocorrendo no estado.Muitas pessoas constroem
suas casas em áreas de risco sem saber do perigo que a qualquer momento
pode acontecer.
Carrera (2010) declarou:
“Angra dos Reis ganhou uma oportunidade ímpar de promover a
revisão de seu plano Diretor, já à luz do que dispõe a Lei n. 10.257/01 (
Estatuto das Cidades) e ganhou, também a oportunidade de
implementar na urbe uma gestão genuinamente sustentável, capaz de
associar fatores como meio ambiente natural e parcelamento regular
do solo urbano. Porém, não foi isto que assistimos nos últimos anos. A
ocupação do solo demonstrou-se acelerada.”
Percebemos que Angra dos Reis um crescimento desordenado, onde
foram construídas varias casas em beira de encostas, pois em encostas de
morros no que já e normal que aconteça o deslizamento de terra em épocas de
chuvas. Um fenômeno natural que agrava com as construções humanas, no
12
qual e retirada a vegetação natural, como no caso de Angra dos Reis a
vegetação de mata atlântica, e são construídas casas e prédios.
O que acontece com a cidade de Angra dos Reis, assim como em todo
estado do Rio de Janeiro, e que não se está respeitando as leis e nem o código
florestal, aonde acontece a construção e lugares que são protegido por leis
pelo código florestal, porém, com o descumprimento da lei acontece as
construções irregulares.
Conforme Carrera, em seu artigo: Tragédia e planejamento urbano
(2010),
“ áreas urbanas já consolidadas, perderam suas APP’s e o platô
principal da serra do mar que está localizado literalmente sobre a
cidade de Angra dos Reis, foi totalmente devastado. A madeira de lei,
ou as árvores primárias principais foram removidas. Inexiste qualquer
proteção radicular de árvores adultas para a contenção das encostas,
e, o capim sapê, ( Imperata brasiliensis Trin.) planta invasora, toma
quase que toda a superfície do platô. Já na parte debaixo da floresta,
quase lindeira à planície, assistimos a ocupação, com arruamento,
inclusive das áreas consideradas pelo Código Florestal como de
preservação permanente, segundo o que prevê o Artigo 2. da Lei n.
4771/65. Com a derrubada das árvores principais, o solo da floresta
fica totalmente vulnerável à penetração das águas pluviais e os
mananciais e sobretudo as edificações que ficam abaixo deste platô,
certamente suportarão, quiçá um dia, o exaurimento da capacidade de
contenção destas encostas”.
No entanto assistimos desabamentos na cidade de Angra dos Reis,
onde aconteceu um grande número de pessoas mortas conforme foi
constatado. Segundo o site iabnacional.org. br: “ Desta forma, o momento é de
imediata ação e controle da ocupação das encostas da cidade. A situação
daquele município é calamitosa. Quem hoje chega a Angra dos Reis assustase com a ausência de infra- estrutura de trânsito, inclusive na própria BR101. A
Cidade de Angra dos Reis fica entre o mar e a costa verde, no qual muitas
casas são construídas em encostas, com grandes chances de desabamento,
principalmente em épocas de chuvas”.
13
No mesmo site ainda diz que: “No início do mês de Abril de 2010, o
cenário se transfere para a Cidade do Rio de Janeiro, que virou uma grande
bacia de lama e água. A catastrofe se configurou. O morro do Bumba que fica
na Cidade de Niterói, descortinou um problema que se arrastava pelos tempos.
Comunidades, bairros, residências de alvenaria, escolas, ruas pavimentadas,
luz elétrica, toda esta falsa imagem de urbanização controlada, estava, na
verdade instalada sobre um lixão desativado. Ou seja, a prática da manifesta
injustiça ambiental se configurou de maneira bastante alva. Cidadãos “ sem
teto”, foram iludidos com o sonho da casa própria sobre um grande barril de
pólvora, ou diga-se, de metano. Uma cena de injustiça ambiental que nos fez
recordar o filme “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento”, protagonizado por
Julia Roberts, que refletia a ânsia de uma mulher em salvar uma comunidade
envenenada por uma grande empresa. Porém, em nosso cenário, foi o próprio
tempo que travestiu-se de Erin e vitimou centenas de famílias naquela
inesquecível tragédia. O artigo 68 da Lei n° 9605/98 é expresso ao atribuir a
responsabilidade penal a Autoridade Administrativa que se omite no
cumprimento de obrigação de relevante interesse ambiental, como, in casu a
de remover todos os moradores daquela localidade, ou ainda impedir a
construção de residências sobre uma área onde estava localizado um antigo
lixão”.
“No entanto se não bastasse tudo isso, a cada ano, desmoronamentos
de rocha e lama se sucedem, os taludes se desmilinguam a cada dia e a chuva
incessante preocupa os governantes. O que realmente está faltando?
Governança? Iniciativa política? participação popular? Ou falta educação
ambiental, tanto no setor público quanto no privado? Estas respostas poderão
ser encontradas no próprio texto das leis ambientais federais, que tanto
encantam os visionários deste País”.
Conforme Carrera, em seu artigo: Tragédia e planejamento urbano
(2010), a Lei Federal n 9.795/99, implementou o Programa Nacional de
Educação Ambiental, assim como a Lei n. 9.605/98, trouxe à baila diversos
crimes, inclusive os crimes contra o patrimônio público e à ordem urbanística.
Já a Lei n. 9.985/00, criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
Apesar de modernas, todas elas tiveram como inspiração e base, a vigente lei
n. 4.771/65, o famoso Código Florestal. Apesar de ser um dispositivo legal
ainda da década de 60, esta lei sofreu inúmeras modificações, inclusive a que
instituiu e criou no Brasil as Areas de Preservação Permanente,(APP’s) trazida
pela Lei n. 7803/89. Tratam-se de locais especialmente protegidos, detentores
de função socioambiental específica. Sua existência, por si só já garante a
preservação do meio ambiente natural.
14
De acordo com a vetusta teoria de Hans KELSEN, uma resolução, por
constituir-se em um ato administrativo, não pose, em nenhuma hipótese,
contrariar o texto da lei. Porém, não é o que assistimos na prática.
Dentre as modificações geradas pela ocupação do espaço urbano, e
que são responsáveis por importantes alterações no ciclo hidrológico nessas
áreas, destaca-se a impermeabilização do terreno, através das edificações e
da pavimentação das vias de circulação (BOTELHO, 2002). Além destes
fatores, a utilização do solo para construção de fossas e instalações
clandestinas de redes hidráulicas provoca a movimentação de massas de terra
que estão localizadas nas encostas das grandes metrópoles.
Conforme o site: infoescola.com, acontece que, quando estes
movimentos acontecem em locais onde ocorre a ocupação humana os
resultados podem ser desastrosos.
Em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo o
que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado. O
problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada.
Em seu artigo: ocupação de encostas e margens de rios, perigo ou
solução (2010) Carrera aborda que o ano de 2011 chegou com uma
mensagem de extrema importância: Estamos sendo cobrados pela ausência de
gestão pública e privada dos processos de ocupação de encostas nos
municípios da região sudeste do Brasil.
No site ieva.org.br “ As tragédias que acometeram ultimamente os
municípios da região serrana no Rio de Janeiro chamaram a atenção dos
profissionais das mais diversas áreas. Assistimos passivamente a perda de
vidas humanas que de uma hora para outra foram dizimadas pela enxurrada de
lixiviações e desmoronamentos em nossas encostas”. Percebemos que
construções foram construídas em encostas e morros, no qual com as chuvas
veio a erosão que já e natural em relevos e com a intervenção antropica com
as construções humanas, e que acontece são os desastres acarretando mortes
de pessoas.
15
O site ieva.org.br continua informando que: “As chuvas intensas e o
crescimento em progressão geométrica dos índices de pluviosidade naquela
região obrigaram a sociedade a cobrar do Poder Público diversas intervenções
junto às ocupações irregulares das áreas consideradas como de preservação
permanente. Há tempos, muitas ações civis públicas, muitas previsões
meteorológicas e, sobretudo previsões socioambientais já nos alertavam do
grande risco que representava a construção de casas nas encostas. Porém, já
não é de hoje que esta situação é conhecida”.
Segundo Carrera em seu artigo: Tragédia e planejamento urbano
(2010): O que acontece e que, como acontece em toda metrópole, a expansão
urbana quando descontrolada não possui limites. A tendência em cidades
serranas é a ocupação das encostas e, sobretudo, das áreas de preservação
permanente, como margens de rios, topos de morros, encostas com inclinação
acima de 45 graus. Com isto, cidades que até então eram nitidamente
turísticas e tradicionais, perderam sua característica original e deram chance
para que o comércio tomasse a dianteira das atividades econômicas locais e a
expansão imobiliária descontrolada iniciasse a destruição de áreas que são
essenciais ao equilíbrio dos ecossistemas naturais. Porém, o tempo passou. As
cidades ganharam uma oportunidade ímpar de promover a revisão de seu
plano Diretor, já inclusive sob a luz da Lei n. 10.257/01 (Estatuto das Cidades)
e ganhou, também a oportunidade de implementar na urbe uma gestão
genuinamente sustentável, capaz de associar fatores como meio ambiente
natural e parcelamento regular do solo urbano. Porém, não foi isto que
assistimos nos últimos anos. A ocupação do solo demonstrou-se acelerada.
Áreas urbanas já consolidadas perderam suas APP’s e o platô principal das
áreas serranas próximas a estas cidades já foi totalmente devastado. A
madeira de lei, ou as árvores primárias principais foram removidas. Inexiste
qualquer proteção radicular de árvores adultas para a contenção das encostas,
e, o capim sapê, ( Imperata brasiliensis Trin.) planta invasora, toma quase que
toda a superfície do platô. Já na parte debaixo da floresta, quase lindeira à
planície, assistimos a ocupação, com arruamento, inclusive das áreas
consideradas pelo Código Florestal como de preservação permanente,
segundo o que prevê o Artigo 2. da Lei n. 4771/65. Com a derrubada das
árvores principais, o solo da floresta fica totalmente vulnerável à penetração
das águas pluviais e os mananciais e sobretudo as edificações que ficam
16
abaixo deste platô, certamente suportam hoje o exaurimento da capacidade de
contenção destas encostas.
Buscando o passado, segundo o site: Enchentes no Rio de Janeiro Um
breve histórico, o Estado do Rio de Janeiro, e principalmente sua região
metropolitana, é periodicamente assolado por grandes enchentes provocadas
pelas tradicionais tempestades de verão. O que geralmente provoca grandes
transtornos à sua população e matam várias pessoas, especialmente
trabalhadores mais pobres, obrigados a viver em regiões e moradias precárias.
No mesmo site continua informando que as enchentes na metrópole
fluminense geralmente impactam as comunidades pobres nas várzeas e
aterros próximos à Baía de Guanabara; nas favelas em morros
(freqüentemente próximas ao centro e à Zona Sul carioca) e na Baixada
Fluminense, que não possui um sistema de drenagem propicio para uma área
originalmente pantanosa.
No site pstu.org.br: “E ao contrário do que querem fazer crer as
autoridades, nada disso é fruto dos desvarios da natureza ou destino divino. A
tese de que as enchentes são inevitáveis não resiste a um rápido levantamento
histórico”.
“Observamos, no entanto que as enchentes no Rio de Janeiro não são
novidade a cronologia das enchentes no Rio de Janeiro tem seu primeiro
registro no século dezoito. Em setembro de 1711 grandes inundações
assolaram a cidade fundada 50 anos antes pelos portugueses em um sítio
entre a Baía de Guanabara e um verdadeiro mar de morros. E, em abril de
1756, um grande temporal provocou inundações em toda a cidade – canoas
foram vistas navegando pelo centro - e desabamentos de casas fizeram
inúmeras vítimas fatais”.
Buscando a historia de enchentes e desastres no Rio de Janeiro,
conforme o site: Enchentes no Rio de Janeiro, já no século XIX, em 1811,
novas inundações castigaram o Rio de Janeiro entre os dias 10 e 17 de
fevereiro. Catástrofe que ficou conhecida como “águas do monte”, por conta da
enxurrada violenta que descia dos diversos morros da cidade.
17
Inundações já vêm acontecendo desde o passado conforme o site:
pstu.org. br; “ Grandes inundações também ocorreram em março de 1906, no
século XX, tendo sido registradas como das maiores até então. O Canal do
Mangue (próximo de onde é hoje a Praça da Bandeira) transbordou
provocando alagamentos em quase toda a cidade. Em alguns morros, entre
eles os de Santa Teresa, aconteceram desmoronamentos com morte. Chuvas
fortes de verão são regras e não exceção no Rio de Janeiro, pois praticamente
todo o período que pega de setembro/outubro do ano anterior até março/abril
do outro ano (início da primavera e final do verão) vem há séculos sendo
marcado por fatos e tragédias similares que chocam a opinião pública, ganham
apenas declarações demagógicas dos governantes e vitimam os
trabalhadores”.
Segundo o site; uel.br. “No caso do Rio de Janeiro, a água sempre foi
um problema crítico para a cidade, tanto na escassez quanto no excesso.
Secas no século XIX convenceram D. Pedro II da urgência de proteger os
mananciais do maciço da Tijuca, tomado por fazendas de café – e daí surge o
projeto de reflorestamento da Floresta da Tijuca, por exemplo. Mas secas, que
se arrastam por semanas antes de serem identificadas claramente como
calamidades, carecem da dramaticidade das chuvas repentinas de verão, que
tudo arrastam de um dia para o outro”
No mesmo site ainda diz: “ Se chuvas são fenômenos naturais,
enchentes são fenômenos sociais. A partir do século XX, o impacto das
enchentes se torna mais evidente no cotidiano da cidade. A cidade moderna,
com suas ruas pavimentadas, prédios, concreto e asfalto, absorvia menos as
águas pluviais do que a terra batida, os manguezais e as florestas que a
precederam. E se chuvas normais já saturavam as galerias pluviais, chuvas
excepcionais eram sinal de desastre. A população vivia ansiosa o início de
cada ano, temendo as águas de janeiro, fevereiro ou março. De fato, chuvas
excepcionais ocorreriam a cada cinco ou dez anos, de 1906 a 1962. Os pontos
críticos de drenagem eram sempre os mesmos, os deslizamentos comuns, com
ocasionais perdas de vidas humanas. Normalmente, os primeiros 30 minutos
de uma tempestade eram decisivos para distinguir um simples temporal de um
desastre urbano. Chuvas menos intensas, mas contínuas e além da
capacidade de absorção do solo construído, podiam ter efeitos similares”
.
18
Conforme o texto, analisamos que as enchentes no Rio de Janeiro já
acontecem desde os séculos passados, devido à intervenção do homem, pois
os mesmo fazem construções impedindo o escoamento das águas da chuva,
pois na cidade do Rio de Janeiro aonde havia muitos manguezais, foram
aterrados impedindo assim como que pudesse absorver as águas da chuva.
Em uel.br diz que: Os desabamentos nas favelas, na topografia muito
particular do Rio de Janeiro, também atingiam os bairros mais ricos. O Rio é
uma cidade segregada, mas é um tipo de segregação em que os pobres
tomaram os morros, enquanto os ricos ocuparam as áreas baixas, próximas às
praias. Ainda que socialmente distantes praias e morros estejam
geograficamente próximos. Então, desabamentos nos morros significavam que
esta segregação, precária mas de fato, era obliterada, e a vulnerabilidade
habitacional dos pobres literalmente invadia as áreas mais ricas. Para uma
cidade com 3,5 milhões de habitantes, na qual cerca de 600 mil viviam em
favelas em meados da década de 60, esta era uma preocupação real.
Conforme o site uel.br: Esta ruptura das barreiras sociais ocorreu
literalmente em 1966, quando um deslizamento de terra, arrastando casebres e
pedras de um morro, destruiu um prédio de classe média em Laranjeiras. Era
só o começo. Saques, racionamento, colapso dos serviços de emergência (ou
uma clara imagem de sua precariedade), lembravam aos moradores cariocas
que a chuva era o menor dos seus problemas.
De acordo com o professor José Oswaldo de Araújo, do Instituto de
Geociências da Universidade de Brasília, as chuvas não são a causa única do
deslizamento de encostas. A falta de planejamento urbano, a remoção da
vegetação, a ocupação de áreas de risco e a ausência de fiscalização e
controle do Poder Público também estão na base do problema. Segundo
Araújo, na Ilha Grande, a ocupação humana e o corte da vegetação deixam o
solo mais suscetível à infiltração da água. Ultrapassado o limite de saturação
do solo, acontecem os escorregamentos. “Desce como um rio de lama”.
Um deslizamento de terra é um fenómeno geológico que inclui um largo
espectro de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falência de
encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos. Embora a ação
da gravidade sobre encostas demasiado inclinadas seja a principal causa dos
deslizamentos de terra.
Podemos observar grandes desastres que tivemos no Estado do Rio
de Janeiro nos últimos anos, como enchentes na cidade do Rio de janeiro e em
19
cidades da baixada fluminense, e os deslizamentos de terra em Angra dos
Reis, Niterói e na Região Serrana. Os desastres naturais no Rio de Janeiro em
de 2010 referem-se às fortes chuvas, inundações e deslizamentos de terra que
iniciaram na noite de 5 de abril de2010, em vários municípios do Rio de
Janeiro. Um dos locais mais gravemente afetados por deslizamentos foi o
morro do Bumba, em Niterói. O morro é de fato um lixão, desativado
desde1981.
Enchentes e deslizamentos de terra atingiram o estado do Rio de
Janeiro, também em janeiro de 2011. As cidades mais afetadas
foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale
do Rio Preto, na Região Serrana do estado. Vemos que em apenas 02 anos
tivemos grandes desastres de enchente e deslizamento de terra que levaram
muitas mortes. Porem esses desastres não e de agora mais já vem de muito
tempo na historia do rio de janeiro.
20
CAPÍTULO II
O conhecimento da geografia e da educação ambiental
O que é geografia? O que ela estuda? Conforme o site o Brasil escola
a geografia é a ciência que realiza a descrição da Terra além do estudo da
sociedade e das ações que essa exerce na natureza. Segundo o site
Wikipédia, a geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da
superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na
paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio
ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma
prática humana de conhecer onde se vive para compreender e planejar o
espaço onde se vive. A geografia humana trata da relação do homem, e a
geografia física das questões relacionadas com o ambiente. Podemos perceber
que a geografia e uma área de grande importância para que possamos
conhecer o espaço em que vivemos, com seu conhecimento iremos conhecer o
espaço físico terrestre.
Em um artigo publicado o trigésimo aniversario por uma geografia
nova: uma reflexão geográfica para a historiografia social critica,janeiro de
2011, o autor Luciano Agra aborda que é interessante também analisarmos
que a Geografia é uma ciência que tem por objeto estudar o espaço, mas não
ao espaço cartesiano, e sim o espaço criado através das relações entre o
homem e o meio, envolvendo os aspectos dialéticos e fenomenológicos.
Podemos perceber que o autor estabelece três princípios, para a
definição da geografia, que é o estudo da superfície terrestre e a distribuição
espacial e as relações recíprocas dos fenômenos físicos, biológicos e sociais
que nela se manifestam.
Conforme o site ciências humanas, autor Felipe Moreno( 2010),
podemos usar a geografia como uma ciência, que nos traz informação sobre o
espaço, do qual um dos temas centrais da geografia é a relação homemnatureza. Pois a natureza é entendida como as forças que geraram ou
contribuem para mudar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interação que
existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é
entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças
da natureza através da tecnologia.
21
No site, consciencia.org/ o trigésimo aniversario por uma geografia
nova uma reflexão geográfica para a historiografia social critica, o autor Paulo
Cesar Gomes(1996), argumenta que a geografia humana, ou seja, ela é o
estudo e descrição da interação entre a sociedade e o espaço. Pois ela vai
ajudar o homem a compreender o espaço em que ele vive. Pode-se
compreender o objeto da geografia humana como sendo a leitura crítica das
percepções e transformações humanas sobre o espaço que a compreende, no
transcorrer do tempo, assim como a incidência do espaço sobre a sociedade.
Conforme esta citação podemos concluir que a geografia humana estuda a
relação do homem com o espaço, pois ela nos da o entendimento da relação
do homem com o espaço em que ele vive, pois o espaço e modificado pelo
mão do homem.
Para Moraes ( 2008) e seu livro, Geografia: pequena história critica, o
autor define que a geografia e o estudo da terra, essa definição nos trás a
observa a terra e tudo que há nela, pois cabe a geografia descrever os
fenômenos ocorridos na superfície da terra no decorrer do tempo, assim
antropologia, e a síntese dos conhecimentos do homem, a geografia e a
síntese do conhecimento da natureza. Existem vários autores que estudam a
geografia de varias formas, existem autores que estuda a geografia como
estudo dos lugares, outros vão estudar o espaço físico, já outros vão estudar a
relação entre o homem e o meio ambiente.
Conforme Manoel de Andrade, (2008) a importância do conhecimento
geográfico na interpretação dos fatos que ocorrem no mundo, levamos em
conta tanto aqueles de ordem físico-naturais, como restantes da influencia da
sociedade na formação das paisagens existente na superfície da terra. Para
esse autor a geografia deve levar em conta tanto o processamento do que vai
ocorrendo diariamente na superfície do planeta, como as idéias que norteia a
ação do homem nas transformações que provocam.
No texto de Aparecida de Fátima Alves Silva,( Leitura e Interpretação de Mapas
e Gráficos – uma estratégia na prática cartográfica) conforme a autora Lana
Cavalcanti (2007), a geografia defronta-se com a tarefa de entender o espaço
geográfico num contexto bastante complexo. O avanço das técnicas, a maior e
mais acelerada circulação de mercadorias, homens e idéias distancia os
homens do tempo da natureza.
Ensinar a geografia é, portanto, analisar historicamente o espaço
geográfico, esse que é o espaço de existência das mulheres e dos homens, e
isto, em ultima instancia é, compreender pela sua gênese e conteúdo, não
apenas pela aparência ou forma. Castrogiovanni(2007)
A busca da definição de uma identidade da geografia estar sendo
ditada antes pela perspectiva de construção de um projeto de Geografia do que
por um projeto de construção de sociedade: assim é que Santos (2000),
tratando dos processos globaritários, afirma a certeza de podermos produzir as
idéias Mendonça (2002) reconhecem ser esta uma abordagem problemática,
22
mas enaltecem a unicidade da Geografia. Geógrafos não brasileiros têm feito
também algumas considerações - a exemplo de Claval (2002), que avaliou que
o estudo das relações homem/ meio ambiente é atualmente realizada segundo
perspectiva ecológica (2002) e não geográfica.
Conforme Edson Fialho, a Geografia é apenas uma ciência social, e
nem conseguiria ser assim, pois desconsiderar os processos naturais é aceitar
que a natureza não existe como um fator permanente da vida no planeta. Esta
observação de Drummond (2002), quando identifica que:
“... a natureza não pode mais ser apreendida a partir de
cronologias estritamente naturalistas. O movimento da
natureza deve ser inscrito no movimento da história humana
e vice-versa. A natureza como tal é vivida pelas sociedades
não cessou de evoluir no fim das grandes glaciações do
quaternário e a pequena era glacial não é certamente a
única catástrofe natural dos tempos históricos (...). Além
disso, o tempo natural não é o tempo social e os dois devem
ser constantemente confrontados. Nesta perspectiva, a
análise dos ritmos, em particular de ordem biológica, resta
inteiramente por ser reconsiderada. É preciso também que o
geógrafo reaprenda a circularidade do tempo, das fenologias
naturais e dos ritmos calendários. Hoje, na geografia, não
existem mais estações! Como falar em meio ambiente e de
paisagem se perdemos o sentimento da duração e
esquecemos a cor do tempo?...”.
Conforme o site wikipedia estas são as áreas da Geografia que estuda os
seguintes campos:
* Clima: Clima árido, Clima polar, Clima semi-árido, Clima subtropical, Clima
tropical, Clima tropical úmido e mudanças climáticas atuais ou pretéritas.
* Vegetação (biomas): Floresta tropical, Taiga, Deserto, Estepe, Savana
Cerrados, Caatinga etc... Sempre considerando-se o solo e o clima como
fatores de influência fundamentais.
* Relevo (e Topografia): Planalto, Serra, Depressão, Planície, Praias e
Ambientes de transição Terra-Mar, dentre outras taxonomias, assim como
todos aspectos de gênese, dinâmica e cronologia destes relevos. (consultar
Geomorfologia)
* Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios, Lagos, Albufeiras, Golfos e Baías, Bacias
hidrográficas, Cataratas.
* Regiões: Continentes, Ilhas, Oceanos e Mares.
23
* Climatologia
* Pedologia: Solos
* A geografia física está subdesenvolvida em cinco características: Relevo,
Solo, Clima, Hidrografia e Biogeografia (Fauna e Flora).
A definição do site Ciências Humanas, Felipe Moreno ( 2010) afirma
que a geografia ambiental é um ramo da geografia que descreve os aspectos
espaciais da interação entre humanos e o mundo natural. Isso requer o
entendimento dos aspectos tradicionais da geografia física e humana, assim
como os modos que as sociedades conceitualizam o ambiente. a geografia
ambiental emergiu como um ponto de ligação entre a geografia física e humana
como resultado do aumento da especialização destes dois campos de estudo.
Além disso, como a relação do homem com o ambiente tem mudado em
conseqüência da globalização e mudança tecnológica uma nova aproximação
é necessária para entender esta relação dinâmica e mutável. Exemplos de
áreas de pesquisa em geografia ambiental incluem administração de
emergência, gestão ambiental, sustentabilidade, e ecologia política.
24
2.1 O conhecimento da educação ambiental
A educação ambiental vem com o passar do tempo, ganhando um
caráter cada vez mais urgente, devido à exploração predatória que o homem
promove na natureza.
Conforme os parâmetros curriculares, nos diz a lei nº 9.795, de 27 de
abril de 1999, art.1º: "Entendem-se por educação ambiental os processos por
meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade."
O conceito de educação ambiental conforme o site wikipedia, a
educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do
conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização
sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a
partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido
às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas
décadas.
Ainda no mesmo site acima, a educação ambiental tornou-se lei em 27
de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2°
afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
No artigo Educação Ambiental nas Universidades no portal foa.org: a
Educação Ambiental (E.A.) é um ramo da educação cujo objetivo é a
disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua
preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É um processo
permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu
meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores e
a determinação que os tornam capazes de agir, individual ou coletivamente, na
busca de soluções para os problemas ambientais, presentes e futuros
(UNESCO, 1997).
No mesmo artigo acima segundo Dario Neto (2010), Não há dúvidas de
que o ser humano vem sistematicamente, ao longo dos séculos, consumindo
os recursos naturais do planeta sem se preocupar com as futuras gerações.
Entretanto, nos últimos 50 anos, com a explosão demográfica que assolou o
planeta, o consumo dos recursos naturais disponíveis na natureza vem
crescendo de forma avassaladora e o seu impacto no meio ambiente, é cada
vez mais evidente e contumaz. A dicotomia entre consumo e sustentabilidade
é, sem dúvida, um dos principais desafios do século XXI. Trazer ao
consumismo um nível de racionalidade que o torne sustentável e capaz de
25
frear o seu déficit ecológico e que vem causando, sorrateiramente, a escassez
dos recursos naturais, é sem dúvida, tarefa árdua imposta a cada operador de
Educação Ambiental.
Vejamos outras definições de educação ambiental;
No portal educação ambiental da UFRJ. "A educação ambiental é a
ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada
de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens
estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas
relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que
vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um
comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em
seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as
habilidades e atitudes necessárias para dita transformação." Conferência Subregional de Educação Ambiental para a Educação Secundária Chosica/Peru
(1976)
No memso portal nos diz que "A educação ambiental é um processo
de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o
desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao
meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas
culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está
relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem
para a melhora da qualidade de vida" Conferência Intergovernamental de Tbilisi
(1977)
Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - sugerem que o tema meio
ambiente seja de cunho transversal.
Na revista Brasileira de Educação Ambiental nº zero segundo Lais
Mourão ( 2004 ) A educação ambiental que incorpora a perspectiva dos
sujeitos sociais permite estabelecer uma prática pedagógica contextualizada e
crítica, que explicita os problemas estruturais de nossa sociedade, as causas
do baixo padrão qualitativo da vida que levamos e da utilização do patrimônio
natural como uma mercadoria e uma externalidade em relação a nós. É por
meio da atuação coletiva e individual, intervindo no funcionamento excludente e
desigual das economias capitalistas, que os grupos sociais hoje vulneráveis
podem ampliar a democracia e a cidadania. Dessa forma, invertem o processo
de exclusão social e de degradação das bases vitais do planeta, com novos
padrões culturais cujos valores propiciem repensarmo-nos na natureza e nos
realizarmos em sociedade (Gould, 2004). Dito isso, podemos afirmar que
evidenciamos nosso amadurecimento enquanto cidadãos e ampliamos nossa
condição de educadores/educandos quando não coisificamos a realidade
(pensando os seres como mercadorias) e agimos conscientemente no próprio
movimento contraditório que é a história, em permanente transformação.
26
No texto de Andréia Pelicionni, a Educação Ambiental, portanto, cabe
contribuir para o processo de transformação da sociedade atual em uma
sociedade sustentável, centrado no exercício responsável da cidadania, que
considere a natureza como um bem comum, leve em conta a capacidade de
regeneração dos recursos materiais, promova a distribuição equitativa da
riqueza gerada e favoreça condições dignas de vida para as gerações atuais e
futuras (SADER, 1992).
Para Fatima Encarnação ( 2007 ), em seu texto publicado na revista
Acadêmica multidisciplinar Urutágua a melhor maneira de configurar ou
caracterizar a Educação Ambiental seria a de começar por uma definição, ou
por uma conceituação. Mas tomando a acepção do termo definição, vejo que
seria dar-lhe uma determinação exata; ou formular uma explicação precisa de
seu significado. Por outro lado, conceituá-la deveria ser feito através de
representações de suas características, o que implicaria sempre abstração,
podendo carregar opinião e juízo de valor de quem a emite através da
linguagem. Isto posta crê que levando em conta os diversos posicionamentos e
visões teóricas, bem como as discussões que perpassam o campo
ambientalista, definir ou conceituar Educação Ambiental seria desfigurá-la,
porque ela jamais poderá ser vista de modo genérico ou unitário. Penso que
para dela obter uma compreensão consistente é preciso entendê-la como uma
estrutura complexa, o que pressupõe conhecimento sobre a temática,
preparação do educador e o domínio de uma base teórica e metodológica que
vise despertar nos indivíduos a capacidade de compreender e sensibilizar-se,
incorporando hábitos e valores em relação às questões ambientais, através de
práticas grupais que envolvam a comunidade, mas que sejam permanentes
e/ou cotidianas, como dito anteriormente.
Observamos que a Educação Ambiental com as características
enfatizadas por Freire (1987), em sua proposta pedagógica, onde aponta que é
preciso se fazer uma educação problematizadora, que contribua para o
surgimento, nos aprendizes, de uma visão crítica da totalidade do ambiente
onde se inserem. Portanto, a Educação Ambiental na escola deve ser
formalizada como um processo permanente de aprendizagem que valoriza as
diversas formas de conhecimento para formar cidadãos com consciência local
e planetária, apresentando uma perspectiva de encarar a relação do homem
com a natureza, baseada em uma postura ética, que pressupõe outros valores
morais e uma forma diferenciada de ver o mundo e a humanidade.
Conclui-se que Educação Ambiental e em sua característica
transformadora e emancipatória. Penso que o ato de educar é a mais avançada
ação social emancipatório-libertadora. Concebida como tal, tanto a educação
formal como a educação voltada para as questões ambientais, através da
escolaridade, formam um patrimônio da sociedade que a ele tem direito de
forma ampla e democrática. Tal patrimônio terá obrigatoriamente de abrir
espaço para todas as culturas, etnias, princípios e orientações, respeitando os
princípios garantidos constitucionalmente.
27
Para Loureiro (2004, p.265) a característica transformadora da
Educação Ambiental:
Implica admitir uma práxis educativa que, vinculada ao exercício
da cidadania, estabeleça movimento unitário entre teoria e
prática, em processo integrado de mudança de valores e de
padrões cognitivos com ação política democrática e
reestruturação do conjunto das relações sociais, inclusive as
econômicas, que definem a base de organização da vida
humana em sociedade.
Isabel Cristina de Carvalho ( 2001 ) A educação ambiental (EA) vem
sendo incorporada como uma prática inovadora em diferentes âmbitos. Neste
sentido, destaca-se tanto sua internalizarão como objeto de políticas públicas
de educação e de meio ambiente em âmbito nacional1, quanto sua
incorporação num âmbito mais capilarizado, como mediação educativa, por um
amplo conjunto de práticas de desenvolvimento social.
Observamos no decorre deste capítulo, que ao longo do tempo a
educação ambiental tem sido um tema muito discutido e comentado, por
causas das grandes modificações que o homem tem feito na natureza no
decorre dos anos.
28
CAPÍTULO III
Objetivos da geografia para auxiliar na educação ambiental
A geografia e seu conhecimento e de muita importância para que
possamos conhecer o espaço em que vivemos e assim contribuir para a
educação ambiental, pois através dela podemos evitar muitas conseqüências
que ocorrem em áreas que são construídas casas, mais seus moradores
desconhecem os riscos apresentados. Podemos perceber que por causas do
desenvolvimento, o uso da tecnologia principalmente nas grandes cidades,
percebesse que o homem perde sua relação com a natureza.
A educação ambiental constitui numa forma de educar o homem com
sua relação com o meio ambiente. O ensino do meio ambiente contribui para o
exercício da pratica da cidadania, no qual ela promove o autoconhecimento de
seu comportamento para com o meio ambiente.
O estado do Rio de Janeiro existe muitos morros e encostas, devido a
isso existem os processos erosivos que ocorrem, pois esse processo e comum
na natureza. Conforme Guerra e Mendonça (2004), o processo de erosão dos
solos tem causas relacionadas com a própria natureza, como a quantidade e
distribuição das chuvas, a declividade, o comprimento, a forma das encostas, o
tipo de cobertura vegetal e também a ação do homem, como o uso e o manejo
da terra que na maioria das vezes, tende a acelerar os processos erosivos.
Conforme a citação acima podemos entender que o processo de
erosão e uma coisa comum de acontecer, porem com a intervenção do homem
pode se acelerar o processo erosivo pois o que vemos nos morro do estado do
Rio de Janeiro, são muitas pessoas construindo suas casas
desordenadamente com grandes perigos de desabamento, que aumenta os
risco em quando chove.
Para Vânia Cruz (2008), Processos erosivos têm como sinônimo,
erosão dos solos refere-se à retirada, remoção ou transporte do solo em uma
determinada área. Quando nos referimos aos condicionantes dos processos
erosivos, estamos falando dos vetores que irão desencadear esses processos.
A autora cita os fatores exógenos clima, com a atuação direta da água das
chuvas gravidade o relevo e encostas íngremes, tipo de cobertura vegetal,
erosão dos solos ou vulnerabilidade dos mesmos em sofrer erosão e ação
antrópica.
29
Segundo professor Carrera (2010) Dentre as modificações geradas
pela ocupação do espaço urbano, e que são responsáveis por importantes
alterações no ciclo hidrológico nessas áreas, destaca-se a impermeabilização
do terreno, através das edificações e da pavimentação das vias de circulação
BOTELHO, (2002). Além destes fatores, a utilização do solo para construção
de fossas e instalações clandestinas de redes hidráulicas provoca a
movimentação de massas de terra que estão localizadas nas encostas das
grandes metrópoles. Acontece que, quando estes movimentos acontecem em
locais onde ocorre a ocupação humana os resultados podem ser
desastrosos,em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo
o que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado,
o problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada, pois o
desconhecimento leva que famílias inteirar vão morar em áreas de risco,
construindo suas casas em áreas de morros modificando o espaço como o
curso das águas que percorrem quando a precipitação.
Conforme Guerra (2004), a erosão urbana, está relacionada à falta de
um planejamento adequado, que leve em conta não só o meio físico, mas
também condições socioeconômicas. Por isso mesmo, a erosão urbana é um
fenômeno típico dos países em desenvolvimento. Entendesse que as
condições financeiras levam as famílias construírem suas casas em áreas de
risco.Com o conhecimentos dos risco e um planejamento poderá se evitar as
tragédias acontecidas em nosso estado. As principais causas para a ocorrência
desses processos de erosão são o desmatamento e posterior uso do solo para
a agricultura e pecuária, mas a construção civil, o crescimento das cidades, a
mineração e outras atividades econômicas são significativas na erosão
acelerada.
Segundo Botelho, (2002), dentre as modificações geradas pela
ocupação do espaço urbano, e que são responsáveis por importantes
alterações no ciclo hidrológico nessas áreas, destaca-se a impermeabilização
do terreno, através das edificações e da pavimentação das vias de circulação.
O artigo do site: IPS/Envolverde, pode identificar claramente a origem
local da tragédia, pois o desvio artificial de um manancial causa a erosão de
encostas.
Usamos a geografia para o conhecimento dos processos erosivos do
solo para que possamos entender as relações que existente entre os
30
processos erosivos comuns da natureza e os impactos que os mesmos
acarretam ao meio ambiente.
Todos os anos se ouve falar nos noticiários sobre enchentes no Rio de
Janeiro, principalmente na região metropolitana, na maioria da vezes em época
de verão, que devido o grande calor que faz durante o dia temos muitas
precipitações no decorrer da tarde. Tonado-se um caos nas áreas urbanas com
grandes engarrafamentos, e inundações acarretando que failias percam suas
casas, e tudo o que possuem.
No artigo Espaço e Tempo (2007), os autores Luciano Marin Lucas e
Sandra Baptista Cunha, no diz que Uma das principais conseqüências é as
enchentes, provenientes da ineficácia do canal em transportar um grande
volume d’água, devido muito vezes, ao assoreamento do leito, gerado pelo
aumento do transporte de sedimentos e de lixo para o canal, oriundo das áreas
impermeáveis. Além disso, casos típicos, como a poluição das águas, também
podem ser observados, em que os canais recebem diariamente efluentes
domésticos e industriais, bem como resíduos sólidos o lixo, comprometendo o
ecossistema ali presente.
Percebemos mais uma vez que a interferência da mão humana e as
causadoras dessas tragédias que acontecem nas cidades, pois com a
construção de casas as margens dos rios ocorrem com a retirada das matas
ciliares onde ocorrem o assoreamento dos rios, assim como o despejo de lixo
nos rios também contribuem para o agravamento do problema.
Devemos entender o que são mata ciliar que a geografia estuda para
mostrar a importância dessa cobertura vegetal.
Conforme o wwf.org.br, as matas ciliares são: São florestas, ou outros
tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés,
lagos, olhos d água e represas. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão
importantes para a proteção de rios e lagos, como são os cílios para nossos
olhos.
Segundo portalsaofrancisco.com.br: As matas ciliares são sistemas
vegetais essenciais ao equilíbrio ambiental e, portanto, devem representar uma
preocupação central para o desenvolvimento rural sustentável.
A preservação e a recuperação das matas ciliares, aliadas às práticas
de conservação e ao manejo adequado do solo, garantem a proteção de um
dos principais recursos naturais: a água.
As principais funções das matas ciliares são:
•
Controlar a erosão nas margens dos cursos d´água,
evitando o assoreamento dos mananciais
31
•
Minimizar os efeitos de enchentes
•
Manter a quantidade e a qualidade das águas
•
Filtrar os possíveis resíduos de produtos químicos como
agrotóxicos e fertilizantes
•
Auxiliar na proteção da fauna local.
Conforme a explicação acima a mata ciliar não esta ali por acaso mais
sim como uma proteção para se evitar que os rios sejam assoreados.
Para entender o que seja o assoreamento de um rio o portal geólogo:
Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos,
antrópicos e físicos, desagregam os solos e rochas formando sedimentos que
serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do
assoreamento. O assoreamento pode afetar a navegabilidade dos rios
obrigando a dragagens e outros atos corretivos, mas, enquanto existirem
chuvas a água irá continuar, inexoravelmente, correndo em direção ao mar,
vencendo, nos seus caminhos todas as barreiras que o homem coloca.
Entendemos então que a ação do homem contribui para a degradação
dos rios com suas construções as margens dos rios provocando assim as
enchentes em épocas de chuvas.
Conforme o artigo Espaço e Tempo (2007), Problemáticas como as
inundações e a poluição das águas são resultados do manejo inadequado dos
recursos naturais, no qual o processo de ocupação do espaço prioriza os
interesses políticos e econômicos, degradando o meio ambiente e diminuindo a
qualidade de vida conforme os autores Cunha e Guerra (1996). Portanto, não
somente estudos científicos expressivos devem ser desenvolvidos nestes
ambientes mas, também, é necessária a participação da sociedade, através da
conscientização do uso racional dos recursos, para que a resposta da natureza
sobre as ações antrópicas não traga danos ainda maiores a população.
Mendonça (2002) geografia de forma geral, desde seu início, estudou a
questão ambiental, a natureza, os povos, as novas terras descobertas sempre
foram motivos de interesse e curiosidade dos estudiosos há séculos. Durante a
evolução dessa ciência até adquirir realmente o status de ciência, os estudos já
se firmavam na relação entre homem e natureza.
32
CONCLUSÃO
Este trabalho de conclusão de curso disserta sobre a contribuição da
geografia na educação ambiental, hoje em dia fala-se muito em educação
ambiental, assim como poluição, aquecimento global. Grandes desastres
naturais têm ocorrido no Brasil e no mundo, pois em vários lugares do Brasil e
do Rio de Janeiro vemos grandes desastre da natureza.
Mais através de uma matéria a Geografia, podemos entender alguns
fenômenos naturais, e usá-la como instrumento para auxiliar na educação
ambiental.
A importância deste tema e que vai abordar assuntos relacionados ao
estudo da educação ambiental. Pois a geografia traz conhecimento sobre
clima, vegetação, solo, entre outros assuntos, no qual o homem deve respeitar,
pois toda ação requer uma reação, pois o homem deve saber utilizar da
natureza, e não somente utilizá-la de qualquer forma utilizando-se da geografia
a sociedade terá conhecimento.
Sobre os aspectos naturais, podendo evitar grandes problema
ambientais, problemas esses que pode levar a grandes tragédias, os uais
vemos todos os anos nos noticiários.
Muitas pessoas fazem construções sem saber em áreas de risco ou
áreas impróprias para fazerem suas casas, pois por não conhecer os riscos.
Por esta razão faz necessário o papel da geografia na educação ambiental.
Faz necessário um entendimento a respeito do meio ambiente, pois
não se traduz somente em florestas e matas, mas sim a relação estabelecida
entre o homem e a natureza, pois e esta a relação que compõem o meio
ambiente.
Nos últimos anos, no estado do Rio de janeiro, muitas são as noticias de
desastres, como enchentes, e deslizamentos de terra, pois muitas pessoas
constroem suas casas em lugares de risco, como em encostas de morro ou
nas margens de rios destruindo as matas ciliares.
Casas que são construídas nessas áreas a todo instante correm perigo,
pois o desconhecimento do espaço físico da natureza e que a ação do homem
gera desastres todos os anos.
E de muita importância o conhecimento da geografia, assim como da
educação ambiental, pois essa 02 ciências podem contribuir para que o homem
possa conhecer o lugar em que vive, contribuindo para que a natureza possa
33
esta protegida e evitando os riscos que o homem corre em habitar em lugares
de risco.
34
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em:
Data
de
37
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
2
AGRADECIMENTO
3
DEDICATÓRIA
4
RESUMO
5
METODOLOGIA
6
SUMÁRIO
7
INTRODUÇÃO
8
CAPÍTULO I
Abordagem sobre os problemas ambiental do Estado
do rio de Janeiro. Historia e dias atuais.
10
38
CAPÍTULO II
O conhecimento da geografia e da educação ambiental
20
2.1- O conhecimento da educação ambiental
24
CAPÍTULO III
Objetivos da geografia para auxiliar na educação ambiental 28
CONCLUSÃO
32
BIBLIOGRAFIA
34
ÍNDICE
37
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