UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A GEOGRAFIA COMO INSTRUMENTO PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Por: Marcelo Sousa Pinto Ferraz Orientador Prof. Edla Trocoli Rio de Janeiro 2012 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A GEOGRAFIA COMO INSTRUMENTO PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Educação Ambiental Por: Marcelo Sousa Pinto Ferraz 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela força que me tem dado, pois sem ele eu não teria chegado até aqui, e todos os professores por tudo que eles fizeram e pelos seus ensinamentos. 4 DEDICATÓRIA Dedico a todos aquele que de qualquer forma me ajudou para que eu chegasse até aqui, assim como a todos meus colegas de classe por todos os momentos que passamos juntos. 5 RESUMO O presente trabalho vem apresentar como a geografia pode contribuir para as questões associada à educação ambiental, a Geografia, podemos entender alguns fenômenos naturais, e usá-la como instrumento para auxiliar na educação ambiental a importância deste tema e que vai abordar assuntos relacionados ao estudo da educação ambiental. Pois a geografia traz conhecimento sobre clima, vegetação, solo, entre outros assuntos, no qual o homem deve respeitar, pois toda ação requer uma reação, pois o homem deve saber utilizar da natureza, e não somente utilizá-la de qualquer forma. Analisar o papel fundamental da geografia utilizado como um instrumento para a educação ambiental, Apresentar sobre as causas e conseqüências da ação do homem na natureza 6 METODOLOGIA A pesquisa bibliográfica será em livro, artigos, sites e revistas acadêmicas da área da educação ambiental e da geografia, para melhor compreensão do assunto. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - Abordagem sobre os problemas ambiental do Estado do rio de Janeiro. Historia e dias atuais. CAPÍTULO II - o conhecimento da geografia e da educação ambiental CAPÍTULO III – objetivos da geografia para auxiliar na educação ambiental CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ÍNDICE 8 INTRODUÇÃO O tema desta monografia é a contribuição da geografia na educação ambiental. Pois ela pelo seu conhecimento pode ser usada como instrumento para ser aplicada a educação ambiental, conhecendo a geografia do território o homem pode os riscos do local evitando assim uma tragédia. A questão central deste trabalho é como a geografia pode contribuir para as questões associada à educação ambiental. A educação ambiental nunca foi tão necessária como nas ultimas décadas, A geografia tem o conhecimento do espaço geográfico, assim como do clima, vegetação, solo entre outros, podendo verificar os riscos com a falta de conhecimento do homem que ocupa lugares irregulares, ou degradando a natureza que no futuro poderá ocorrer algum desastre ambiental. Hoje em dia fala-se em educação ambiental, assim como poluição, aquecimento global. Podemos observar nas ruas, e nos lugares quer seja nas grandes cidades ou em áreas rurais elevados níveis de degradação do ambiente. São atitudes reprováveis o homem poluindo a natureza, lixo jogado nos rios, ou em qualquer lugar, destruição de florestas, poucas iniciativas para o incentivo a educação ambiental. Grandes desastres naturais têm ocorrido no Brasil e no mundo, pois em vários lugares do Brasil e do Rio de Janeiro vemos grandes desastre da natureza, mais através de uma matéria a geografia, podemos entender alguns fenômenos naturais, e usá-la como instrumento para auxiliar na educação ambiental. A importância deste tema e que vai abordar assuntos relacionados ao estudo da educação ambiental. Pois a geografia traz conhecimento sobre clima, vegetação, solo, entre outros assuntos, no qual o homem deve respeitar, pois toda ação requer uma reação, pois o homem deve saber utilizar da natureza, e não somente utilizá-la de qualquer forma. Utilizando-se da geografia a sociedade terá conhecimento Sobre os aspectos naturais, podendo evitar grandes problema ambientais, problemas esses que pode levar a grandes tragédias. Muitas pessoas fazem construções sem saber em áreas de risco ou áreas impróprias para fazerem suas casas, pois por não conhecer os riscos. Por esta razão faz necessário o papel da geografia na educação ambiental. São, portanto objetivo desta monografia e analisar o papel fundamental da geografia utilizado como um instrumento para a educação ambiental e apresentar sobre as causas e conseqüências da ação do homem na natureza. 9 A partir dessas considerações pretende-se destacar a temática ambiental atual. A geografia é um método apropriado para ser utilizado em educação ambiental, pois através dela podemos compreender o espaço físico daquele território, conhecendo os riscos pelas suas modificações. Tendo assim o conhecimento para evitar risco de acidente. A gravidade dos problemas ambientais ocorre por causa da falta de conhecimento da população, pois constrói suas casas em área de risco, ou agem de forma errado para com o meio ambiente, como poluído ou devastando o mesmo. A área geográfica abordada será a do estado do Rio de Janeiro. 10 CAPÍTULO I Abordagem sobre os problemas ambiental do Estado do rio de Janeiro. Historia e dias atuais. Muitos são os desastres naturais que ocorrem no estado do Rio de janeiro, pois já aconteceram varias vezes, devido ao homem desconhecer os risco que podem ser provocados em determinados espaços geográficos, como o exemplo a construção de casas em morros e encostas, nos qual a pouco tempo tivemos um desastres na cidade de Angras do reis. Conforme artigo do professor Carrera de janeiro de 2010, no qual o autor comenta que neste mesmo ano, chegou uma mensagem de extrema importância: “Pois estamos sendo cobrados pela ausência de gestão pública e privada dos processos de ocupação de encostas nos municípios da região sudeste do Brasil. As tragédias que acometeram ultimamente os municípios da região sudeste, e, em especial o de Angra dos Reis na Costa Verde, chamaram a atenção dos profissionais das mais diversas áreas. Assistimos passivamente a perda de vidas humanas que de uma hora para outra foram dizimadas pela enxurrada de lixiviações e desmoronamentos em nossas encostas. As chuvas intensas e o crescimento em progressão geométrica dos índices de pluviosidade na região da costa verde e principalmente nas grandes metrópoles da região sudeste, obrigaram a sociedade a cobrar do Poder Público diversas intervenções junto às ocupações irregulares das áreas consideradas como de preservação permanente.” Também conforme o site iabnacional.org. br “Já há tempos, que muitas ações civis públicas, muitas previsões meteorológicas e, sobretudo previsões socioambientais já nos alertavam do grande risco que representava a construção de casas nas encostas da serra do mar. Porém, já não é de hoje que esta situação é conhecida. Durante o regime militar, vários empreendimentos foram instalados na cidade de Angra dos Reis. Empreendimentos como o estaleiro Verolme, o Terminal de petróleo da Baia de Ilha Grande, o Porto de Angra dos Reis, e a polêmica Eletronuclear, atraíram para a cidade trabalhadora ávidos pelo oferecimento de mão de obra e emprego local. Porém, estes trabalhadores não podiam retornar para o Rio de Janeiro, e tampouco tratar a Cidade de Angra dos Reis como uma cidade turística. Resolveu-se, então fomentar estímulos habitacionais para que novas 11 áreas e investimentos urbanísticos fossem levados para a cidade. Resultado desta política omissiva foi à ocupação em mais de 30% da área florestada da Serra do Mar, e, principalmente na região das encostas de Angra dos Reis. Verdadeiros bairros formaram-se para que a região pudesse atender a demanda demográfica que se estabeleceu em razão da instalação dos referidos empreendimentos. Tal fato pode ser comprovado, inclusive com a criação das vilas operárias e dos bairros residenciais que foram destinados aos empreendimentos, como monsuaba, praia grande, etc9” Percebemos que na região metropolitana do Rio de Janeiro, esta acontecendo um grande crescimento urbano, sem ter um planejamento urbano, onde pessoas constroem suas casas desordenadamente em morros e nas beiras dos rios. No qual no site: iabnacional.org (2010), ele relata que: “como em toda metrópole, a expansão urbana quando descontrolada não possui limites. A tendência em cidades costeiras é a ocupação das encostas e, sobretudo, das áreas de preservação permanente, como margens de rios, topos de morros, encostas com inclinação acima de 45 graus. Com isto, cidades que até então eram nitidamente portuárias ou turísticas, perderam sua característica original e deram chance para que o comércio tomasse a dianteira das atividades econômicas locais. Porém, o tempo passou.” Podemos analisar que onde há um crescimento populacional, deve haver um planejamento urbano, um estudo por profissionais para que se verifique se aquela área e segura para que as pessoas possam morar, evitando assim as catástrofes que vem ocorrendo no estado.Muitas pessoas constroem suas casas em áreas de risco sem saber do perigo que a qualquer momento pode acontecer. Carrera (2010) declarou: “Angra dos Reis ganhou uma oportunidade ímpar de promover a revisão de seu plano Diretor, já à luz do que dispõe a Lei n. 10.257/01 ( Estatuto das Cidades) e ganhou, também a oportunidade de implementar na urbe uma gestão genuinamente sustentável, capaz de associar fatores como meio ambiente natural e parcelamento regular do solo urbano. Porém, não foi isto que assistimos nos últimos anos. A ocupação do solo demonstrou-se acelerada.” Percebemos que Angra dos Reis um crescimento desordenado, onde foram construídas varias casas em beira de encostas, pois em encostas de morros no que já e normal que aconteça o deslizamento de terra em épocas de chuvas. Um fenômeno natural que agrava com as construções humanas, no 12 qual e retirada a vegetação natural, como no caso de Angra dos Reis a vegetação de mata atlântica, e são construídas casas e prédios. O que acontece com a cidade de Angra dos Reis, assim como em todo estado do Rio de Janeiro, e que não se está respeitando as leis e nem o código florestal, aonde acontece a construção e lugares que são protegido por leis pelo código florestal, porém, com o descumprimento da lei acontece as construções irregulares. Conforme Carrera, em seu artigo: Tragédia e planejamento urbano (2010), “ áreas urbanas já consolidadas, perderam suas APP’s e o platô principal da serra do mar que está localizado literalmente sobre a cidade de Angra dos Reis, foi totalmente devastado. A madeira de lei, ou as árvores primárias principais foram removidas. Inexiste qualquer proteção radicular de árvores adultas para a contenção das encostas, e, o capim sapê, ( Imperata brasiliensis Trin.) planta invasora, toma quase que toda a superfície do platô. Já na parte debaixo da floresta, quase lindeira à planície, assistimos a ocupação, com arruamento, inclusive das áreas consideradas pelo Código Florestal como de preservação permanente, segundo o que prevê o Artigo 2. da Lei n. 4771/65. Com a derrubada das árvores principais, o solo da floresta fica totalmente vulnerável à penetração das águas pluviais e os mananciais e sobretudo as edificações que ficam abaixo deste platô, certamente suportarão, quiçá um dia, o exaurimento da capacidade de contenção destas encostas”. No entanto assistimos desabamentos na cidade de Angra dos Reis, onde aconteceu um grande número de pessoas mortas conforme foi constatado. Segundo o site iabnacional.org. br: “ Desta forma, o momento é de imediata ação e controle da ocupação das encostas da cidade. A situação daquele município é calamitosa. Quem hoje chega a Angra dos Reis assustase com a ausência de infra- estrutura de trânsito, inclusive na própria BR101. A Cidade de Angra dos Reis fica entre o mar e a costa verde, no qual muitas casas são construídas em encostas, com grandes chances de desabamento, principalmente em épocas de chuvas”. 13 No mesmo site ainda diz que: “No início do mês de Abril de 2010, o cenário se transfere para a Cidade do Rio de Janeiro, que virou uma grande bacia de lama e água. A catastrofe se configurou. O morro do Bumba que fica na Cidade de Niterói, descortinou um problema que se arrastava pelos tempos. Comunidades, bairros, residências de alvenaria, escolas, ruas pavimentadas, luz elétrica, toda esta falsa imagem de urbanização controlada, estava, na verdade instalada sobre um lixão desativado. Ou seja, a prática da manifesta injustiça ambiental se configurou de maneira bastante alva. Cidadãos “ sem teto”, foram iludidos com o sonho da casa própria sobre um grande barril de pólvora, ou diga-se, de metano. Uma cena de injustiça ambiental que nos fez recordar o filme “Erin Brockovich – Uma Mulher de Talento”, protagonizado por Julia Roberts, que refletia a ânsia de uma mulher em salvar uma comunidade envenenada por uma grande empresa. Porém, em nosso cenário, foi o próprio tempo que travestiu-se de Erin e vitimou centenas de famílias naquela inesquecível tragédia. O artigo 68 da Lei n° 9605/98 é expresso ao atribuir a responsabilidade penal a Autoridade Administrativa que se omite no cumprimento de obrigação de relevante interesse ambiental, como, in casu a de remover todos os moradores daquela localidade, ou ainda impedir a construção de residências sobre uma área onde estava localizado um antigo lixão”. “No entanto se não bastasse tudo isso, a cada ano, desmoronamentos de rocha e lama se sucedem, os taludes se desmilinguam a cada dia e a chuva incessante preocupa os governantes. O que realmente está faltando? Governança? Iniciativa política? participação popular? Ou falta educação ambiental, tanto no setor público quanto no privado? Estas respostas poderão ser encontradas no próprio texto das leis ambientais federais, que tanto encantam os visionários deste País”. Conforme Carrera, em seu artigo: Tragédia e planejamento urbano (2010), a Lei Federal n 9.795/99, implementou o Programa Nacional de Educação Ambiental, assim como a Lei n. 9.605/98, trouxe à baila diversos crimes, inclusive os crimes contra o patrimônio público e à ordem urbanística. Já a Lei n. 9.985/00, criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Apesar de modernas, todas elas tiveram como inspiração e base, a vigente lei n. 4.771/65, o famoso Código Florestal. Apesar de ser um dispositivo legal ainda da década de 60, esta lei sofreu inúmeras modificações, inclusive a que instituiu e criou no Brasil as Areas de Preservação Permanente,(APP’s) trazida pela Lei n. 7803/89. Tratam-se de locais especialmente protegidos, detentores de função socioambiental específica. Sua existência, por si só já garante a preservação do meio ambiente natural. 14 De acordo com a vetusta teoria de Hans KELSEN, uma resolução, por constituir-se em um ato administrativo, não pose, em nenhuma hipótese, contrariar o texto da lei. Porém, não é o que assistimos na prática. Dentre as modificações geradas pela ocupação do espaço urbano, e que são responsáveis por importantes alterações no ciclo hidrológico nessas áreas, destaca-se a impermeabilização do terreno, através das edificações e da pavimentação das vias de circulação (BOTELHO, 2002). Além destes fatores, a utilização do solo para construção de fossas e instalações clandestinas de redes hidráulicas provoca a movimentação de massas de terra que estão localizadas nas encostas das grandes metrópoles. Conforme o site: infoescola.com, acontece que, quando estes movimentos acontecem em locais onde ocorre a ocupação humana os resultados podem ser desastrosos. Em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo o que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado. O problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada. Em seu artigo: ocupação de encostas e margens de rios, perigo ou solução (2010) Carrera aborda que o ano de 2011 chegou com uma mensagem de extrema importância: Estamos sendo cobrados pela ausência de gestão pública e privada dos processos de ocupação de encostas nos municípios da região sudeste do Brasil. No site ieva.org.br “ As tragédias que acometeram ultimamente os municípios da região serrana no Rio de Janeiro chamaram a atenção dos profissionais das mais diversas áreas. Assistimos passivamente a perda de vidas humanas que de uma hora para outra foram dizimadas pela enxurrada de lixiviações e desmoronamentos em nossas encostas”. Percebemos que construções foram construídas em encostas e morros, no qual com as chuvas veio a erosão que já e natural em relevos e com a intervenção antropica com as construções humanas, e que acontece são os desastres acarretando mortes de pessoas. 15 O site ieva.org.br continua informando que: “As chuvas intensas e o crescimento em progressão geométrica dos índices de pluviosidade naquela região obrigaram a sociedade a cobrar do Poder Público diversas intervenções junto às ocupações irregulares das áreas consideradas como de preservação permanente. Há tempos, muitas ações civis públicas, muitas previsões meteorológicas e, sobretudo previsões socioambientais já nos alertavam do grande risco que representava a construção de casas nas encostas. Porém, já não é de hoje que esta situação é conhecida”. Segundo Carrera em seu artigo: Tragédia e planejamento urbano (2010): O que acontece e que, como acontece em toda metrópole, a expansão urbana quando descontrolada não possui limites. A tendência em cidades serranas é a ocupação das encostas e, sobretudo, das áreas de preservação permanente, como margens de rios, topos de morros, encostas com inclinação acima de 45 graus. Com isto, cidades que até então eram nitidamente turísticas e tradicionais, perderam sua característica original e deram chance para que o comércio tomasse a dianteira das atividades econômicas locais e a expansão imobiliária descontrolada iniciasse a destruição de áreas que são essenciais ao equilíbrio dos ecossistemas naturais. Porém, o tempo passou. As cidades ganharam uma oportunidade ímpar de promover a revisão de seu plano Diretor, já inclusive sob a luz da Lei n. 10.257/01 (Estatuto das Cidades) e ganhou, também a oportunidade de implementar na urbe uma gestão genuinamente sustentável, capaz de associar fatores como meio ambiente natural e parcelamento regular do solo urbano. Porém, não foi isto que assistimos nos últimos anos. A ocupação do solo demonstrou-se acelerada. Áreas urbanas já consolidadas perderam suas APP’s e o platô principal das áreas serranas próximas a estas cidades já foi totalmente devastado. A madeira de lei, ou as árvores primárias principais foram removidas. Inexiste qualquer proteção radicular de árvores adultas para a contenção das encostas, e, o capim sapê, ( Imperata brasiliensis Trin.) planta invasora, toma quase que toda a superfície do platô. Já na parte debaixo da floresta, quase lindeira à planície, assistimos a ocupação, com arruamento, inclusive das áreas consideradas pelo Código Florestal como de preservação permanente, segundo o que prevê o Artigo 2. da Lei n. 4771/65. Com a derrubada das árvores principais, o solo da floresta fica totalmente vulnerável à penetração das águas pluviais e os mananciais e sobretudo as edificações que ficam 16 abaixo deste platô, certamente suportam hoje o exaurimento da capacidade de contenção destas encostas. Buscando o passado, segundo o site: Enchentes no Rio de Janeiro Um breve histórico, o Estado do Rio de Janeiro, e principalmente sua região metropolitana, é periodicamente assolado por grandes enchentes provocadas pelas tradicionais tempestades de verão. O que geralmente provoca grandes transtornos à sua população e matam várias pessoas, especialmente trabalhadores mais pobres, obrigados a viver em regiões e moradias precárias. No mesmo site continua informando que as enchentes na metrópole fluminense geralmente impactam as comunidades pobres nas várzeas e aterros próximos à Baía de Guanabara; nas favelas em morros (freqüentemente próximas ao centro e à Zona Sul carioca) e na Baixada Fluminense, que não possui um sistema de drenagem propicio para uma área originalmente pantanosa. No site pstu.org.br: “E ao contrário do que querem fazer crer as autoridades, nada disso é fruto dos desvarios da natureza ou destino divino. A tese de que as enchentes são inevitáveis não resiste a um rápido levantamento histórico”. “Observamos, no entanto que as enchentes no Rio de Janeiro não são novidade a cronologia das enchentes no Rio de Janeiro tem seu primeiro registro no século dezoito. Em setembro de 1711 grandes inundações assolaram a cidade fundada 50 anos antes pelos portugueses em um sítio entre a Baía de Guanabara e um verdadeiro mar de morros. E, em abril de 1756, um grande temporal provocou inundações em toda a cidade – canoas foram vistas navegando pelo centro - e desabamentos de casas fizeram inúmeras vítimas fatais”. Buscando a historia de enchentes e desastres no Rio de Janeiro, conforme o site: Enchentes no Rio de Janeiro, já no século XIX, em 1811, novas inundações castigaram o Rio de Janeiro entre os dias 10 e 17 de fevereiro. Catástrofe que ficou conhecida como “águas do monte”, por conta da enxurrada violenta que descia dos diversos morros da cidade. 17 Inundações já vêm acontecendo desde o passado conforme o site: pstu.org. br; “ Grandes inundações também ocorreram em março de 1906, no século XX, tendo sido registradas como das maiores até então. O Canal do Mangue (próximo de onde é hoje a Praça da Bandeira) transbordou provocando alagamentos em quase toda a cidade. Em alguns morros, entre eles os de Santa Teresa, aconteceram desmoronamentos com morte. Chuvas fortes de verão são regras e não exceção no Rio de Janeiro, pois praticamente todo o período que pega de setembro/outubro do ano anterior até março/abril do outro ano (início da primavera e final do verão) vem há séculos sendo marcado por fatos e tragédias similares que chocam a opinião pública, ganham apenas declarações demagógicas dos governantes e vitimam os trabalhadores”. Segundo o site; uel.br. “No caso do Rio de Janeiro, a água sempre foi um problema crítico para a cidade, tanto na escassez quanto no excesso. Secas no século XIX convenceram D. Pedro II da urgência de proteger os mananciais do maciço da Tijuca, tomado por fazendas de café – e daí surge o projeto de reflorestamento da Floresta da Tijuca, por exemplo. Mas secas, que se arrastam por semanas antes de serem identificadas claramente como calamidades, carecem da dramaticidade das chuvas repentinas de verão, que tudo arrastam de um dia para o outro” No mesmo site ainda diz: “ Se chuvas são fenômenos naturais, enchentes são fenômenos sociais. A partir do século XX, o impacto das enchentes se torna mais evidente no cotidiano da cidade. A cidade moderna, com suas ruas pavimentadas, prédios, concreto e asfalto, absorvia menos as águas pluviais do que a terra batida, os manguezais e as florestas que a precederam. E se chuvas normais já saturavam as galerias pluviais, chuvas excepcionais eram sinal de desastre. A população vivia ansiosa o início de cada ano, temendo as águas de janeiro, fevereiro ou março. De fato, chuvas excepcionais ocorreriam a cada cinco ou dez anos, de 1906 a 1962. Os pontos críticos de drenagem eram sempre os mesmos, os deslizamentos comuns, com ocasionais perdas de vidas humanas. Normalmente, os primeiros 30 minutos de uma tempestade eram decisivos para distinguir um simples temporal de um desastre urbano. Chuvas menos intensas, mas contínuas e além da capacidade de absorção do solo construído, podiam ter efeitos similares” . 18 Conforme o texto, analisamos que as enchentes no Rio de Janeiro já acontecem desde os séculos passados, devido à intervenção do homem, pois os mesmo fazem construções impedindo o escoamento das águas da chuva, pois na cidade do Rio de Janeiro aonde havia muitos manguezais, foram aterrados impedindo assim como que pudesse absorver as águas da chuva. Em uel.br diz que: Os desabamentos nas favelas, na topografia muito particular do Rio de Janeiro, também atingiam os bairros mais ricos. O Rio é uma cidade segregada, mas é um tipo de segregação em que os pobres tomaram os morros, enquanto os ricos ocuparam as áreas baixas, próximas às praias. Ainda que socialmente distantes praias e morros estejam geograficamente próximos. Então, desabamentos nos morros significavam que esta segregação, precária mas de fato, era obliterada, e a vulnerabilidade habitacional dos pobres literalmente invadia as áreas mais ricas. Para uma cidade com 3,5 milhões de habitantes, na qual cerca de 600 mil viviam em favelas em meados da década de 60, esta era uma preocupação real. Conforme o site uel.br: Esta ruptura das barreiras sociais ocorreu literalmente em 1966, quando um deslizamento de terra, arrastando casebres e pedras de um morro, destruiu um prédio de classe média em Laranjeiras. Era só o começo. Saques, racionamento, colapso dos serviços de emergência (ou uma clara imagem de sua precariedade), lembravam aos moradores cariocas que a chuva era o menor dos seus problemas. De acordo com o professor José Oswaldo de Araújo, do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília, as chuvas não são a causa única do deslizamento de encostas. A falta de planejamento urbano, a remoção da vegetação, a ocupação de áreas de risco e a ausência de fiscalização e controle do Poder Público também estão na base do problema. Segundo Araújo, na Ilha Grande, a ocupação humana e o corte da vegetação deixam o solo mais suscetível à infiltração da água. Ultrapassado o limite de saturação do solo, acontecem os escorregamentos. “Desce como um rio de lama”. Um deslizamento de terra é um fenómeno geológico que inclui um largo espectro de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falência de encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos. Embora a ação da gravidade sobre encostas demasiado inclinadas seja a principal causa dos deslizamentos de terra. Podemos observar grandes desastres que tivemos no Estado do Rio de Janeiro nos últimos anos, como enchentes na cidade do Rio de janeiro e em 19 cidades da baixada fluminense, e os deslizamentos de terra em Angra dos Reis, Niterói e na Região Serrana. Os desastres naturais no Rio de Janeiro em de 2010 referem-se às fortes chuvas, inundações e deslizamentos de terra que iniciaram na noite de 5 de abril de2010, em vários municípios do Rio de Janeiro. Um dos locais mais gravemente afetados por deslizamentos foi o morro do Bumba, em Niterói. O morro é de fato um lixão, desativado desde1981. Enchentes e deslizamentos de terra atingiram o estado do Rio de Janeiro, também em janeiro de 2011. As cidades mais afetadas foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana do estado. Vemos que em apenas 02 anos tivemos grandes desastres de enchente e deslizamento de terra que levaram muitas mortes. Porem esses desastres não e de agora mais já vem de muito tempo na historia do rio de janeiro. 20 CAPÍTULO II O conhecimento da geografia e da educação ambiental O que é geografia? O que ela estuda? Conforme o site o Brasil escola a geografia é a ciência que realiza a descrição da Terra além do estudo da sociedade e das ações que essa exerce na natureza. Segundo o site Wikipédia, a geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática humana de conhecer onde se vive para compreender e planejar o espaço onde se vive. A geografia humana trata da relação do homem, e a geografia física das questões relacionadas com o ambiente. Podemos perceber que a geografia e uma área de grande importância para que possamos conhecer o espaço em que vivemos, com seu conhecimento iremos conhecer o espaço físico terrestre. Em um artigo publicado o trigésimo aniversario por uma geografia nova: uma reflexão geográfica para a historiografia social critica,janeiro de 2011, o autor Luciano Agra aborda que é interessante também analisarmos que a Geografia é uma ciência que tem por objeto estudar o espaço, mas não ao espaço cartesiano, e sim o espaço criado através das relações entre o homem e o meio, envolvendo os aspectos dialéticos e fenomenológicos. Podemos perceber que o autor estabelece três princípios, para a definição da geografia, que é o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial e as relações recíprocas dos fenômenos físicos, biológicos e sociais que nela se manifestam. Conforme o site ciências humanas, autor Felipe Moreno( 2010), podemos usar a geografia como uma ciência, que nos traz informação sobre o espaço, do qual um dos temas centrais da geografia é a relação homemnatureza. Pois a natureza é entendida como as forças que geraram ou contribuem para mudar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interação que existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia. 21 No site, consciencia.org/ o trigésimo aniversario por uma geografia nova uma reflexão geográfica para a historiografia social critica, o autor Paulo Cesar Gomes(1996), argumenta que a geografia humana, ou seja, ela é o estudo e descrição da interação entre a sociedade e o espaço. Pois ela vai ajudar o homem a compreender o espaço em que ele vive. Pode-se compreender o objeto da geografia humana como sendo a leitura crítica das percepções e transformações humanas sobre o espaço que a compreende, no transcorrer do tempo, assim como a incidência do espaço sobre a sociedade. Conforme esta citação podemos concluir que a geografia humana estuda a relação do homem com o espaço, pois ela nos da o entendimento da relação do homem com o espaço em que ele vive, pois o espaço e modificado pelo mão do homem. Para Moraes ( 2008) e seu livro, Geografia: pequena história critica, o autor define que a geografia e o estudo da terra, essa definição nos trás a observa a terra e tudo que há nela, pois cabe a geografia descrever os fenômenos ocorridos na superfície da terra no decorrer do tempo, assim antropologia, e a síntese dos conhecimentos do homem, a geografia e a síntese do conhecimento da natureza. Existem vários autores que estudam a geografia de varias formas, existem autores que estuda a geografia como estudo dos lugares, outros vão estudar o espaço físico, já outros vão estudar a relação entre o homem e o meio ambiente. Conforme Manoel de Andrade, (2008) a importância do conhecimento geográfico na interpretação dos fatos que ocorrem no mundo, levamos em conta tanto aqueles de ordem físico-naturais, como restantes da influencia da sociedade na formação das paisagens existente na superfície da terra. Para esse autor a geografia deve levar em conta tanto o processamento do que vai ocorrendo diariamente na superfície do planeta, como as idéias que norteia a ação do homem nas transformações que provocam. No texto de Aparecida de Fátima Alves Silva,( Leitura e Interpretação de Mapas e Gráficos – uma estratégia na prática cartográfica) conforme a autora Lana Cavalcanti (2007), a geografia defronta-se com a tarefa de entender o espaço geográfico num contexto bastante complexo. O avanço das técnicas, a maior e mais acelerada circulação de mercadorias, homens e idéias distancia os homens do tempo da natureza. Ensinar a geografia é, portanto, analisar historicamente o espaço geográfico, esse que é o espaço de existência das mulheres e dos homens, e isto, em ultima instancia é, compreender pela sua gênese e conteúdo, não apenas pela aparência ou forma. Castrogiovanni(2007) A busca da definição de uma identidade da geografia estar sendo ditada antes pela perspectiva de construção de um projeto de Geografia do que por um projeto de construção de sociedade: assim é que Santos (2000), tratando dos processos globaritários, afirma a certeza de podermos produzir as idéias Mendonça (2002) reconhecem ser esta uma abordagem problemática, 22 mas enaltecem a unicidade da Geografia. Geógrafos não brasileiros têm feito também algumas considerações - a exemplo de Claval (2002), que avaliou que o estudo das relações homem/ meio ambiente é atualmente realizada segundo perspectiva ecológica (2002) e não geográfica. Conforme Edson Fialho, a Geografia é apenas uma ciência social, e nem conseguiria ser assim, pois desconsiderar os processos naturais é aceitar que a natureza não existe como um fator permanente da vida no planeta. Esta observação de Drummond (2002), quando identifica que: “... a natureza não pode mais ser apreendida a partir de cronologias estritamente naturalistas. O movimento da natureza deve ser inscrito no movimento da história humana e vice-versa. A natureza como tal é vivida pelas sociedades não cessou de evoluir no fim das grandes glaciações do quaternário e a pequena era glacial não é certamente a única catástrofe natural dos tempos históricos (...). Além disso, o tempo natural não é o tempo social e os dois devem ser constantemente confrontados. Nesta perspectiva, a análise dos ritmos, em particular de ordem biológica, resta inteiramente por ser reconsiderada. É preciso também que o geógrafo reaprenda a circularidade do tempo, das fenologias naturais e dos ritmos calendários. Hoje, na geografia, não existem mais estações! Como falar em meio ambiente e de paisagem se perdemos o sentimento da duração e esquecemos a cor do tempo?...”. Conforme o site wikipedia estas são as áreas da Geografia que estuda os seguintes campos: * Clima: Clima árido, Clima polar, Clima semi-árido, Clima subtropical, Clima tropical, Clima tropical úmido e mudanças climáticas atuais ou pretéritas. * Vegetação (biomas): Floresta tropical, Taiga, Deserto, Estepe, Savana Cerrados, Caatinga etc... Sempre considerando-se o solo e o clima como fatores de influência fundamentais. * Relevo (e Topografia): Planalto, Serra, Depressão, Planície, Praias e Ambientes de transição Terra-Mar, dentre outras taxonomias, assim como todos aspectos de gênese, dinâmica e cronologia destes relevos. (consultar Geomorfologia) * Hidrografia: Oceanos, Mares, Rios, Lagos, Albufeiras, Golfos e Baías, Bacias hidrográficas, Cataratas. * Regiões: Continentes, Ilhas, Oceanos e Mares. 23 * Climatologia * Pedologia: Solos * A geografia física está subdesenvolvida em cinco características: Relevo, Solo, Clima, Hidrografia e Biogeografia (Fauna e Flora). A definição do site Ciências Humanas, Felipe Moreno ( 2010) afirma que a geografia ambiental é um ramo da geografia que descreve os aspectos espaciais da interação entre humanos e o mundo natural. Isso requer o entendimento dos aspectos tradicionais da geografia física e humana, assim como os modos que as sociedades conceitualizam o ambiente. a geografia ambiental emergiu como um ponto de ligação entre a geografia física e humana como resultado do aumento da especialização destes dois campos de estudo. Além disso, como a relação do homem com o ambiente tem mudado em conseqüência da globalização e mudança tecnológica uma nova aproximação é necessária para entender esta relação dinâmica e mutável. Exemplos de áreas de pesquisa em geografia ambiental incluem administração de emergência, gestão ambiental, sustentabilidade, e ecologia política. 24 2.1 O conhecimento da educação ambiental A educação ambiental vem com o passar do tempo, ganhando um caráter cada vez mais urgente, devido à exploração predatória que o homem promove na natureza. Conforme os parâmetros curriculares, nos diz a lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, art.1º: "Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." O conceito de educação ambiental conforme o site wikipedia, a educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas. Ainda no mesmo site acima, a educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. No artigo Educação Ambiental nas Universidades no portal foa.org: a Educação Ambiental (E.A.) é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores e a determinação que os tornam capazes de agir, individual ou coletivamente, na busca de soluções para os problemas ambientais, presentes e futuros (UNESCO, 1997). No mesmo artigo acima segundo Dario Neto (2010), Não há dúvidas de que o ser humano vem sistematicamente, ao longo dos séculos, consumindo os recursos naturais do planeta sem se preocupar com as futuras gerações. Entretanto, nos últimos 50 anos, com a explosão demográfica que assolou o planeta, o consumo dos recursos naturais disponíveis na natureza vem crescendo de forma avassaladora e o seu impacto no meio ambiente, é cada vez mais evidente e contumaz. A dicotomia entre consumo e sustentabilidade é, sem dúvida, um dos principais desafios do século XXI. Trazer ao consumismo um nível de racionalidade que o torne sustentável e capaz de 25 frear o seu déficit ecológico e que vem causando, sorrateiramente, a escassez dos recursos naturais, é sem dúvida, tarefa árdua imposta a cada operador de Educação Ambiental. Vejamos outras definições de educação ambiental; No portal educação ambiental da UFRJ. "A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação." Conferência Subregional de Educação Ambiental para a Educação Secundária Chosica/Peru (1976) No memso portal nos diz que "A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida" Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977) Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - sugerem que o tema meio ambiente seja de cunho transversal. Na revista Brasileira de Educação Ambiental nº zero segundo Lais Mourão ( 2004 ) A educação ambiental que incorpora a perspectiva dos sujeitos sociais permite estabelecer uma prática pedagógica contextualizada e crítica, que explicita os problemas estruturais de nossa sociedade, as causas do baixo padrão qualitativo da vida que levamos e da utilização do patrimônio natural como uma mercadoria e uma externalidade em relação a nós. É por meio da atuação coletiva e individual, intervindo no funcionamento excludente e desigual das economias capitalistas, que os grupos sociais hoje vulneráveis podem ampliar a democracia e a cidadania. Dessa forma, invertem o processo de exclusão social e de degradação das bases vitais do planeta, com novos padrões culturais cujos valores propiciem repensarmo-nos na natureza e nos realizarmos em sociedade (Gould, 2004). Dito isso, podemos afirmar que evidenciamos nosso amadurecimento enquanto cidadãos e ampliamos nossa condição de educadores/educandos quando não coisificamos a realidade (pensando os seres como mercadorias) e agimos conscientemente no próprio movimento contraditório que é a história, em permanente transformação. 26 No texto de Andréia Pelicionni, a Educação Ambiental, portanto, cabe contribuir para o processo de transformação da sociedade atual em uma sociedade sustentável, centrado no exercício responsável da cidadania, que considere a natureza como um bem comum, leve em conta a capacidade de regeneração dos recursos materiais, promova a distribuição equitativa da riqueza gerada e favoreça condições dignas de vida para as gerações atuais e futuras (SADER, 1992). Para Fatima Encarnação ( 2007 ), em seu texto publicado na revista Acadêmica multidisciplinar Urutágua a melhor maneira de configurar ou caracterizar a Educação Ambiental seria a de começar por uma definição, ou por uma conceituação. Mas tomando a acepção do termo definição, vejo que seria dar-lhe uma determinação exata; ou formular uma explicação precisa de seu significado. Por outro lado, conceituá-la deveria ser feito através de representações de suas características, o que implicaria sempre abstração, podendo carregar opinião e juízo de valor de quem a emite através da linguagem. Isto posta crê que levando em conta os diversos posicionamentos e visões teóricas, bem como as discussões que perpassam o campo ambientalista, definir ou conceituar Educação Ambiental seria desfigurá-la, porque ela jamais poderá ser vista de modo genérico ou unitário. Penso que para dela obter uma compreensão consistente é preciso entendê-la como uma estrutura complexa, o que pressupõe conhecimento sobre a temática, preparação do educador e o domínio de uma base teórica e metodológica que vise despertar nos indivíduos a capacidade de compreender e sensibilizar-se, incorporando hábitos e valores em relação às questões ambientais, através de práticas grupais que envolvam a comunidade, mas que sejam permanentes e/ou cotidianas, como dito anteriormente. Observamos que a Educação Ambiental com as características enfatizadas por Freire (1987), em sua proposta pedagógica, onde aponta que é preciso se fazer uma educação problematizadora, que contribua para o surgimento, nos aprendizes, de uma visão crítica da totalidade do ambiente onde se inserem. Portanto, a Educação Ambiental na escola deve ser formalizada como um processo permanente de aprendizagem que valoriza as diversas formas de conhecimento para formar cidadãos com consciência local e planetária, apresentando uma perspectiva de encarar a relação do homem com a natureza, baseada em uma postura ética, que pressupõe outros valores morais e uma forma diferenciada de ver o mundo e a humanidade. Conclui-se que Educação Ambiental e em sua característica transformadora e emancipatória. Penso que o ato de educar é a mais avançada ação social emancipatório-libertadora. Concebida como tal, tanto a educação formal como a educação voltada para as questões ambientais, através da escolaridade, formam um patrimônio da sociedade que a ele tem direito de forma ampla e democrática. Tal patrimônio terá obrigatoriamente de abrir espaço para todas as culturas, etnias, princípios e orientações, respeitando os princípios garantidos constitucionalmente. 27 Para Loureiro (2004, p.265) a característica transformadora da Educação Ambiental: Implica admitir uma práxis educativa que, vinculada ao exercício da cidadania, estabeleça movimento unitário entre teoria e prática, em processo integrado de mudança de valores e de padrões cognitivos com ação política democrática e reestruturação do conjunto das relações sociais, inclusive as econômicas, que definem a base de organização da vida humana em sociedade. Isabel Cristina de Carvalho ( 2001 ) A educação ambiental (EA) vem sendo incorporada como uma prática inovadora em diferentes âmbitos. Neste sentido, destaca-se tanto sua internalizarão como objeto de políticas públicas de educação e de meio ambiente em âmbito nacional1, quanto sua incorporação num âmbito mais capilarizado, como mediação educativa, por um amplo conjunto de práticas de desenvolvimento social. Observamos no decorre deste capítulo, que ao longo do tempo a educação ambiental tem sido um tema muito discutido e comentado, por causas das grandes modificações que o homem tem feito na natureza no decorre dos anos. 28 CAPÍTULO III Objetivos da geografia para auxiliar na educação ambiental A geografia e seu conhecimento e de muita importância para que possamos conhecer o espaço em que vivemos e assim contribuir para a educação ambiental, pois através dela podemos evitar muitas conseqüências que ocorrem em áreas que são construídas casas, mais seus moradores desconhecem os riscos apresentados. Podemos perceber que por causas do desenvolvimento, o uso da tecnologia principalmente nas grandes cidades, percebesse que o homem perde sua relação com a natureza. A educação ambiental constitui numa forma de educar o homem com sua relação com o meio ambiente. O ensino do meio ambiente contribui para o exercício da pratica da cidadania, no qual ela promove o autoconhecimento de seu comportamento para com o meio ambiente. O estado do Rio de Janeiro existe muitos morros e encostas, devido a isso existem os processos erosivos que ocorrem, pois esse processo e comum na natureza. Conforme Guerra e Mendonça (2004), o processo de erosão dos solos tem causas relacionadas com a própria natureza, como a quantidade e distribuição das chuvas, a declividade, o comprimento, a forma das encostas, o tipo de cobertura vegetal e também a ação do homem, como o uso e o manejo da terra que na maioria das vezes, tende a acelerar os processos erosivos. Conforme a citação acima podemos entender que o processo de erosão e uma coisa comum de acontecer, porem com a intervenção do homem pode se acelerar o processo erosivo pois o que vemos nos morro do estado do Rio de Janeiro, são muitas pessoas construindo suas casas desordenadamente com grandes perigos de desabamento, que aumenta os risco em quando chove. Para Vânia Cruz (2008), Processos erosivos têm como sinônimo, erosão dos solos refere-se à retirada, remoção ou transporte do solo em uma determinada área. Quando nos referimos aos condicionantes dos processos erosivos, estamos falando dos vetores que irão desencadear esses processos. A autora cita os fatores exógenos clima, com a atuação direta da água das chuvas gravidade o relevo e encostas íngremes, tipo de cobertura vegetal, erosão dos solos ou vulnerabilidade dos mesmos em sofrer erosão e ação antrópica. 29 Segundo professor Carrera (2010) Dentre as modificações geradas pela ocupação do espaço urbano, e que são responsáveis por importantes alterações no ciclo hidrológico nessas áreas, destaca-se a impermeabilização do terreno, através das edificações e da pavimentação das vias de circulação BOTELHO, (2002). Além destes fatores, a utilização do solo para construção de fossas e instalações clandestinas de redes hidráulicas provoca a movimentação de massas de terra que estão localizadas nas encostas das grandes metrópoles. Acontece que, quando estes movimentos acontecem em locais onde ocorre a ocupação humana os resultados podem ser desastrosos,em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo o que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado, o problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada, pois o desconhecimento leva que famílias inteirar vão morar em áreas de risco, construindo suas casas em áreas de morros modificando o espaço como o curso das águas que percorrem quando a precipitação. Conforme Guerra (2004), a erosão urbana, está relacionada à falta de um planejamento adequado, que leve em conta não só o meio físico, mas também condições socioeconômicas. Por isso mesmo, a erosão urbana é um fenômeno típico dos países em desenvolvimento. Entendesse que as condições financeiras levam as famílias construírem suas casas em áreas de risco.Com o conhecimentos dos risco e um planejamento poderá se evitar as tragédias acontecidas em nosso estado. As principais causas para a ocorrência desses processos de erosão são o desmatamento e posterior uso do solo para a agricultura e pecuária, mas a construção civil, o crescimento das cidades, a mineração e outras atividades econômicas são significativas na erosão acelerada. Segundo Botelho, (2002), dentre as modificações geradas pela ocupação do espaço urbano, e que são responsáveis por importantes alterações no ciclo hidrológico nessas áreas, destaca-se a impermeabilização do terreno, através das edificações e da pavimentação das vias de circulação. O artigo do site: IPS/Envolverde, pode identificar claramente a origem local da tragédia, pois o desvio artificial de um manancial causa a erosão de encostas. Usamos a geografia para o conhecimento dos processos erosivos do solo para que possamos entender as relações que existente entre os 30 processos erosivos comuns da natureza e os impactos que os mesmos acarretam ao meio ambiente. Todos os anos se ouve falar nos noticiários sobre enchentes no Rio de Janeiro, principalmente na região metropolitana, na maioria da vezes em época de verão, que devido o grande calor que faz durante o dia temos muitas precipitações no decorrer da tarde. Tonado-se um caos nas áreas urbanas com grandes engarrafamentos, e inundações acarretando que failias percam suas casas, e tudo o que possuem. No artigo Espaço e Tempo (2007), os autores Luciano Marin Lucas e Sandra Baptista Cunha, no diz que Uma das principais conseqüências é as enchentes, provenientes da ineficácia do canal em transportar um grande volume d’água, devido muito vezes, ao assoreamento do leito, gerado pelo aumento do transporte de sedimentos e de lixo para o canal, oriundo das áreas impermeáveis. Além disso, casos típicos, como a poluição das águas, também podem ser observados, em que os canais recebem diariamente efluentes domésticos e industriais, bem como resíduos sólidos o lixo, comprometendo o ecossistema ali presente. Percebemos mais uma vez que a interferência da mão humana e as causadoras dessas tragédias que acontecem nas cidades, pois com a construção de casas as margens dos rios ocorrem com a retirada das matas ciliares onde ocorrem o assoreamento dos rios, assim como o despejo de lixo nos rios também contribuem para o agravamento do problema. Devemos entender o que são mata ciliar que a geografia estuda para mostrar a importância dessa cobertura vegetal. Conforme o wwf.org.br, as matas ciliares são: São florestas, ou outros tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d água e represas. O nome “mata ciliar” vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos, como são os cílios para nossos olhos. Segundo portalsaofrancisco.com.br: As matas ciliares são sistemas vegetais essenciais ao equilíbrio ambiental e, portanto, devem representar uma preocupação central para o desenvolvimento rural sustentável. A preservação e a recuperação das matas ciliares, aliadas às práticas de conservação e ao manejo adequado do solo, garantem a proteção de um dos principais recursos naturais: a água. As principais funções das matas ciliares são: • Controlar a erosão nas margens dos cursos d´água, evitando o assoreamento dos mananciais 31 • Minimizar os efeitos de enchentes • Manter a quantidade e a qualidade das águas • Filtrar os possíveis resíduos de produtos químicos como agrotóxicos e fertilizantes • Auxiliar na proteção da fauna local. Conforme a explicação acima a mata ciliar não esta ali por acaso mais sim como uma proteção para se evitar que os rios sejam assoreados. Para entender o que seja o assoreamento de um rio o portal geólogo: Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos, desagregam os solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento. O assoreamento pode afetar a navegabilidade dos rios obrigando a dragagens e outros atos corretivos, mas, enquanto existirem chuvas a água irá continuar, inexoravelmente, correndo em direção ao mar, vencendo, nos seus caminhos todas as barreiras que o homem coloca. Entendemos então que a ação do homem contribui para a degradação dos rios com suas construções as margens dos rios provocando assim as enchentes em épocas de chuvas. Conforme o artigo Espaço e Tempo (2007), Problemáticas como as inundações e a poluição das águas são resultados do manejo inadequado dos recursos naturais, no qual o processo de ocupação do espaço prioriza os interesses políticos e econômicos, degradando o meio ambiente e diminuindo a qualidade de vida conforme os autores Cunha e Guerra (1996). Portanto, não somente estudos científicos expressivos devem ser desenvolvidos nestes ambientes mas, também, é necessária a participação da sociedade, através da conscientização do uso racional dos recursos, para que a resposta da natureza sobre as ações antrópicas não traga danos ainda maiores a população. Mendonça (2002) geografia de forma geral, desde seu início, estudou a questão ambiental, a natureza, os povos, as novas terras descobertas sempre foram motivos de interesse e curiosidade dos estudiosos há séculos. Durante a evolução dessa ciência até adquirir realmente o status de ciência, os estudos já se firmavam na relação entre homem e natureza. 32 CONCLUSÃO Este trabalho de conclusão de curso disserta sobre a contribuição da geografia na educação ambiental, hoje em dia fala-se muito em educação ambiental, assim como poluição, aquecimento global. Grandes desastres naturais têm ocorrido no Brasil e no mundo, pois em vários lugares do Brasil e do Rio de Janeiro vemos grandes desastre da natureza. Mais através de uma matéria a Geografia, podemos entender alguns fenômenos naturais, e usá-la como instrumento para auxiliar na educação ambiental. A importância deste tema e que vai abordar assuntos relacionados ao estudo da educação ambiental. Pois a geografia traz conhecimento sobre clima, vegetação, solo, entre outros assuntos, no qual o homem deve respeitar, pois toda ação requer uma reação, pois o homem deve saber utilizar da natureza, e não somente utilizá-la de qualquer forma utilizando-se da geografia a sociedade terá conhecimento. Sobre os aspectos naturais, podendo evitar grandes problema ambientais, problemas esses que pode levar a grandes tragédias, os uais vemos todos os anos nos noticiários. Muitas pessoas fazem construções sem saber em áreas de risco ou áreas impróprias para fazerem suas casas, pois por não conhecer os riscos. Por esta razão faz necessário o papel da geografia na educação ambiental. Faz necessário um entendimento a respeito do meio ambiente, pois não se traduz somente em florestas e matas, mas sim a relação estabelecida entre o homem e a natureza, pois e esta a relação que compõem o meio ambiente. Nos últimos anos, no estado do Rio de janeiro, muitas são as noticias de desastres, como enchentes, e deslizamentos de terra, pois muitas pessoas constroem suas casas em lugares de risco, como em encostas de morro ou nas margens de rios destruindo as matas ciliares. Casas que são construídas nessas áreas a todo instante correm perigo, pois o desconhecimento do espaço físico da natureza e que a ação do homem gera desastres todos os anos. E de muita importância o conhecimento da geografia, assim como da educação ambiental, pois essa 02 ciências podem contribuir para que o homem possa conhecer o lugar em que vive, contribuindo para que a natureza possa 33 esta protegida e evitando os riscos que o homem corre em habitar em lugares de risco. 34 BIBLIOGRAFIA CARRERA, Francisco. Tragédias e Planejamento urbano. AQUECIMENTO GLOBAL, CATÁSTROFES, DESMATAMENTO, URBANIZAÇÃO: Desafios do Homem na gestão dos recursos naturais e no planejamento urbano.Publicado em Janeiro de 2010.Disponível em: http://carreraadvogados.com.br/blog/?page_id=326 Data de acesso: 10 jun. 2011. CARRERA, Francisco. OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS E MARGENS DE RIOS– PERIGO OU SOLUÇÃO? Um desafio para Homem na gestão dos recursos naturais e no planejamento urbano. Publicado em Janeiro de 2010.Disponível em: http://carreraadvogados.com.br/blog/?page_id=337 Data de acesso: 14 jun. 2011. CUNHA, S. B. e GUERRA, A. J. T. Degradação Ambiental. 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