marketing

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Capítulo 2 - MARKETING
 CONCEITO de MARKETING
MARKETING
“... consiste na gestão da relação que qualquer organização tem com o mercado
onde actua, no sentido de atingir os objectivos que persegue e satisfazer as
necessidades do mercado” (Pires, 1998, p.8).
“... é o conjunto dos métodos e dos meios de que uma organização dispõe para
promover, nos públicos pelos quais se interessa, os comportamentos favoráveis à
realização dos seus próprios objectivos” (Lendrevie et al., 1993, p.25).
“... é o processo económico e social através do qual indivíduos e grupos
satisfazem as suas necessidades e desejos criando e trocando produtos e
serviços entre si” (Roxo, 1992, p.).
“... é uma área de conhecimento que diz respeito à relação existente entre um
negócio e o mercado. Esse mercado é constituído por clientes, clientes
potenciais, concorrentes, fornecedores, canais de distribuição, meios de
comunicação e legislação governamental” (Davies e Davies, 1993, p.11).
“... é a identificação e satisfação lucrativa das necessidades do cliente” (Davies e
Davies, 1993, p.13).
“... é a actividade humana dirigida para a satisfação das necessidades e desejos,
através dos processos de troca” (Kotler, 1991, p.31).
“...é o processo social e de gestão através do qual indivíduos e grupos otêm
aquilo que desejam e de que necessitam, criando e trocando produtos e valores
uns com os outros” (Kotler et al.,1998, p.3).
“... é o processo de planear e executar a concepção, o preço, a comunicação e a
distribuição de ideias, bens e serviços, para criar trocas que satisfaçam os
objectivos individuais e os organizacionais” (American Marketing Association,
1985).
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MARKETING
ORGANIZAÇÃO
MERCADO
TROCA
Objectivos
Atingidos
Necessidades
Satisfeitas
 O QUE É E O QUE NÃO É O MARKETING

É / Deveria ser :

Um estado de espírito

Uma função integrada da política das empresas

Um processo de harmonização entre objectivos e recursos
da empresa e as ncessidades do seu ambiente

Um conjunto de processos que facilitam a transferência da
propriedade dos bens e serviços

 NÃO É
Um processo de ajustamento da oferta à procura, etc.
(só):

Venda

Distribuição

Comércio

Estudo de mercado
 EVOLUÇÃO do CONCEITO de MARKETING
Inicialmente o conceito de Marketing enquadrava-se basicamente na óptica da
produção, tendo posteriormente evoluido de acordo com outras visões:
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MARKETING
ÓPTICA de PRODUÇÃO – o importante é produzir e tornar
disponíveis bens, de modo a satisfazer a procura de
produtos básicos geralmente superior à oferta.
Prioridade p/ a eficiência de produção e para a
distribuição por forma a atingir resultados

ÓPTICA de VENDAS (concepção tradicional) – o mais importante é
vender para continuar a produzir  esforço comercial
(vendedores,
publicidade,
promoções)
p/
atingir
resultados.
ÓPTICA de MARKETING (concepção moderna) – o mais
importante é satisfazer as necessidades do mercado e
atingir os objectivos da empresa
 identificar
necessidades + esforço de marketing (vendedores,
promoções, publicidade, análise e estudo de mercado,
concepção do produto e escolha dos mercados) p/ atingir
resultados e satisfazer o mercado.
 FUNÇÕES de MARKETING
Inicialmente:

Venda ( só no sentido restrito – não incluía concepção do
produto, nem definição do preço).
Distribuição física dos produtos
Facturação


Posteriormente passou a incluir:

Publicidade (apoiar papel dos vendedores)
Actualmente também inclui:






Análise das necessidades do mercado
Definir o que produzir e a que preço
Relação com os canais de distribuição
Outras actividades de comunicação
Serviços pós-venda
Controle e planeamento de MK
 OS MARKETINGS

Inicialmente o Marketing era utilizado só pelas Empresas.
 Actualmente
assiste-se não só à utilização do marketing pelas
Organizações Sem Fins Lucrativos, como ainda se assiste à sectorização
do próprio Marketing.
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MARKETING
Assim:

Marketing de Bens de Consumo

Industrial (Business to Business)

Serviços

Internacional

Social

Político

Cultural

Instituições Sem Fins Lucrativos

Serviços Públicos
“Marketing é o conjunto dos métodos e dos meios de que uma organização dispõe
para promover, nos públicos pelos quais se interessa, os comportamentos
favoráveis à realização dos seus próprios objectivos” (Mercator, 1999, p.28) –
Definição em sentido lato.
 MERCADO
MERCADO (sentido restrito)
“... conjunto de dados quantitativos sobre a importância , a estrutura e a evolução
das vendas de um produto”.
Ex.: - As cervejas representam um mercado de 600 milhões litros
- O mercado é monopolista, oligopolista, ...
- O mercado X está em crescimento, Y em declínio, ...
O conhecimento do mercado é fundamental para o marketing, em particular, e
para a empresa em geral.
Na perspectiva restrita de mercado, o estudo de mercado envolve:

Recolha e análise
de alguns dados de base sobre as vendas de
um produto.
 Etapas :
1.
Definição do produto
– por vezes é necessário definir o
produto de um modo amplo.
Ex.: Não só os produtos directamente concorrentes dos da
empresa, mas também os produtos substitutos.
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MARKETING
2. Escolha das unidades de medida
- Mercado em volume – unidades físicas (kg, ton...), nº de
dormidas, etc...
- Mercado em valor – valor das compras do serviço X.
- Parque e vendas – parque automóvel instalado e nº de
automóveis vendidos por ano.
3. Escolha de critérios de segmentação
a) Segmentar o mercado
 Por Consumidores – características demográficas,
económicas, padrões de compra, expectativas.
 Por Produto
Ex.: Automóveis; iogurtes, ...
b) Analisar as Vendas de um produto (Segmentar as Vendas)
segundo critérios:
 Geográficos
 Características dos Produtos
Ex.: Vinhos ( branco,tinto,...)
 Natureza da Compra
Ex.: Substituição, 1ª compra,...
 Produtores e Marcas
Ex.: Quotas das marcas
c) Mercado e Alvos – alvo é a parte de mercado pertinente que
a empresa tem por objectivo conquistar. Centro do alvo (
subconjunto de pessoas essenciais a conquistar e fidelizar 
consumidores influentes,...
 Direcção de compras, Serviço informático, ...
4. Mercado potencial

Actual ou real – volume de vendas efectivo do produto
durante um período de referência.

Potencial – estimativa do volume máximo (plafond) que
as vendas poderiam atingir, num determinado horizonte
temporal e de acordo c/ as hipóteses definidas.
Ex.: Senhas de Refeição actual Vs. Todas as empresas
distribuissem
senhas
de
refeição
aos
empregados.
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MARKETING
MERCADO (sentido lato)
“... conjunto dos “públicos” susceptíveis de exercer influência no volume de
consumo de um produto”.
Públicos que constituem um mercado:

Clientes Finais  Consumidores
 Utilizadores
 Utentes

Compradores – nem sempre os compradores são os utilizadores.
Ex.: Brinquedos; computadores pessoais nas empresas;
tv por cabo,...

Influenciadores  Prescritor – pessoa que determina de forma
indiscutível o produto ao qual o comprador tem
que se submeter.
Ex.: Médicos, veterinários, ...
 Preconizador – pessoa que recomenda, mas que não
impõe.
Ex.:
Líder
de
opinião;
“boca-a-boca”,
Distribuidores – grossistas, centrais de
compra, retalhistas, etc.
 COMPORTAMENTO do CONSUMIDOR
Para responder de forma mais adequada às necessidades , desejos e gostos dos
clientes potenciais a empresa deve conhecê-los o melhor possível.
Desejos - objectos que podem satisfazer necessidades, são “modificados” pela
cultura e pela personalidade.
Ex:  Uma pessoa c/ fome, (necessidade física), nos EUA
pode desejar hamburgueres;
 Uma pessoa c/ fome em Bali pode desejar mangas.
De um modo geral podemos classificar as necessidades em:

Fisiológicas ou primárias

Psicológicas ou secundárias
A identificação das necessidades é a base para conhecer e compreender os
comportamentos.
Por outro lado, o conhecimento do comportamento dos clientes é fundamental para a
caracterização do processo de decisão da compra de um bem.
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MARKETING
Identificação das necessidades

Conhecimento do comportamento

Processo de decisão de compra
 COMPORTAMENTOS DE CONSUMO:
Quem? (Características:factores culturais, sociais, pessoais e psicológicas)
Onde?
Quando?
O quê?
Para quê?
Como?
Quanto?
 COMPORTAMENTOS DE COMPRA
Quem compra?
Quem prescreve?
Onde se compra?
Quando?
Como? (impulso , reflectidamente)
 COMPORTAMENTOS DE UTILIZAÇÃO DOS MEDIA
Quais as fontes de informação utilizadas?
Quais os hábitos de leitura?
Quais os hábitos de escuta de rádio, de televisão?
Quais os hábitos de frequência de exposições, feiras, congressos
profissionais?

ATITUDES - conhecimentos, crenças, opiniões e sentimentos em relação a
algo
 Cognitivas ou perceptivas
1) Notoriedade
Espontânea  Ex: quais as marcas que conhece de...?
“Top of mind”  Ex: a marca referida em 1º lugar
Assistida  Ex: conhece a marca X ?
2) Imagem – conjunto de representações materiais e imateriais
 Afectivas ou avaliadoras – juízos de valor globais sobre um alvo e
que podem ser medidas por:
1) Escalas de atitudes
EX: situar numa escala de situações possíveis
2) Avaliação quantitativa
Ex: atribuir uma nota de 0 a 10
3) Rankings de preferência
EX: 1º ; 2º lugar,...
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MARKETING
4) Intenções declaradas
EX: se o produto estivesse à venda, compraria?
 Satisfação – resulta da diferença entre as expectativas do
consumidor e das performances perceptíveis e da atitude prévia
relativamente ao produto:
1) Técnicas de medida de satisfação

Objectivas – taxas de reclamações, de utilização de
garantias, de utilização de serviços de pós venda,...



Subjectivas – utiliza método de escalas
Qualitativas
Quantitativas
 MÉTODOS DE DIVISÃO DO MERCADO: SEGMENTAÇÃO E TIPOLOGIA
MARKETING DE MASSAS – a empresa produz, distribui e promove em massa
um produto para todos os compradores.
MARKETING DIFERENCIADO – a empresa fabrica dois ou mais produtos com
diferentes: aspectos, níveis de qualidade,
consumidores com gostos diferentes.
estilos,
etc,
para
SEGMENTADO – a empresa desenvolve produtos e compostos
de marketing adequados aos segmentos a que se destinam.
MARKETING
SEGMENTAÇÃO
“... processo de identificar e dividir o mercado em subconjuntos homogéneos
(comportamentos, necessidades, motivações) segundo determinados critérios
úteis para a comercialização de bens nesse mercado”.

ETAPAS FUNDAMENTAIS:
1. Escolher os critérios de segmentação
2. Conhecer as características dos segmentos
3. Escolher um ou mais segmentos:
estratégia concentrada – Rolls Royce, Porsche,...,  um único
segmento
estratégia diferenciada – Renault, Fiat,...,  produtos
diferentes para segmentos diferentes
4. Definir política de marketing p/ cada segmento escolhido 
produtos, preço, canais de distribuição, métodos de venda,
política de publicidade ou de promoção.
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MARKETING

PORQUÊ SEGMENTAR?




Maior facilidade em identificar as oportunidades de mercado
Desenvolver o produto certo para cada mercado-alvo
Adaptar preços, canais de distribuição e publicidade para esse
mercado
Atingir esse mercado de forma mais eficiente
PRINCIPAIS CRITÉRIOS DE SEGMENTAÇÃO
1.
Demográficos, Geográficos, Sociais, Económicos
Exemplos:
Demográficos
Sexo
Idade
Altura, peso
Agregado familiar
Geográficos
Relevo
Clima
Sócio-económicos
Rendimento
Classes sociais
Nível instrução
Religião
2.
Viagens, automóv., vestuário,
Habitação, bens supérfluos
Livros, revistas, espectáculos
Alimentos, bebidas
Características técnicas
Apresentação, preço, …
Comportamento Face ao Produto


4.
Calçado
Vestuário, aquecimento
Personalidade e Estilo de Vida
Exemplo: Relógios
Técnicos de relojoaria
Comerciantes de relojoaria
3.
Perfumaria, calçado, relógios
Lazer, turismo
Vestuário, prod.dietéticos
Habitação, turismo
Segmentação em função das quantidades consumidas
Ex: CTT, EPAL, …
Segmentação em função dos hábitos de utilização
Atitudes Psicológicas Face ao Produto
Ex: Fotógrafos amadores (hoby ou conservação de
recordações)
5.
Segmentação Multicritérios – possibilidade de cruzar vários critérios
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MARKETING
Ex: Habitação por nível de rendimento e dimensão do
agregado familiar
ATRIBUTOS DOS CRITÉRIOS:
 Pertinência – ligado aos comportamentos e atitudes consumidores
(Ex:religião, ...)
 Mensurabilidade – fácil de medir (Ex: demográficos, ...)
 Valor Operacional – ser utilizável de modo prático pelo gestor de
Marketing (Ex: geográficos)
Se ao dividirmos uma população escolhemos um maior nº de critérios (mais de 3),
será necessário recorrer ao método de tipologia (ou análise de cluster).

MARKETING-MIX
“... conjunto de variáveis controláveis de marketing ( produto, preço, distribuição e
comunicação) que a empresa utiliza para produzir a resposta que deseja no
mercado-alvo”.
 DEFINIÇÃO DE PRODUTO
PRODUTO
“... conjunto de atributos tangíveis e intangíveis apresentados por algo que satisfaz a
necessidade dos clientes que o adquirem ou utilizam”.
Clientes diferentes
em
segmentos diferentes
valorizam de forma diferente os atributos apresentados por um bem

Pode representar p/ cada grupo de clientes um produto distinto  Utilidade funcional
e conteúdo simbólico
CONCEITO DE MARKETING DE UM PRODUTO

Exprime-se em termos que pertencem ao universo do consumidor e não ao do
produtor
Exemplo:
Produto
Salada rápida
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Conceito Marketing
Uma salada já pronta, p/ ganhar
tempo, fácil de conservar p/ ter
sempre à mão
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Descrição Técnica
Uma gama das principais espécies de
saladas, lavadas, prontas a temperar e
conservadas em embalagem plástica
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MARKETING

Conceito de comprador e conceito de utilizador
Ex:Aviões: Compradorcompanhias aéreas;
Utilizador  pessoas transportadas

Conceito de marketing deve apoiar-se numa ideia forte (não oferecer
demasiadas performances ao mesmo tempo)

Conceito de marketing deve durar (mas pode evoluir no tempo)
Ex: MotasAnos 40 /50 e após anos 70

Conceito de marketing noção muito próxima de posicionamento

Conceito de marketing estuda-se e testa-se antes do lançamento
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS
Critério
Classificação
Exemplo
Tipo de Entidade
Indivíduos/Famílias
Bens de Consumo
Automóvel
Cliente
Empresas/Organizações
Bens Industriais/Organizacion.
Automóvel
Reduzido
Bens Conveniência
Chocolates
Médio
Bens de Escolha
Elevado
Bens Especiais
Elevado
Prod.Tangív.duráveis/Não durav
Reduzido
Serviços
Esforço na Compra
Grau Tangibilidade

Roupa
Vinho raro
MIX DO PRODUTO
A política de produto comporta as seguintes (principais) componentes:
o
Características Intrínsecas do Produto
o
Design
o
Marca
o
Embalagem
o
Serviços Associados
o
Política de Gama
 CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS ( atributos reais,
objectivos e observáveis).
Podem-se agrupar em três grandes categorias:
 Fórmula do produto - descrição técnica dos componentes.
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MARKETING
 Performances – características observáveis pelos clientes quando os
estão a consumir.
o Qualidade do produto – é o grau em que as s/ performances
respondem às expectativas que o cliente tem em relação a ele
 conceito relativo
Ex: Qualidade de som considerada pelo consumidor quando
compra aparelhagem que custa 75 ou 300 contos.
o A Vantagem-Produto – característica intrínseca distintiva do
produto em relação aos concorrentes ( ligado à formula, às
performances ou ao design).
Deve possuir 4 características:
- Corresponda a uma verdadeira expectativa dos clientes
- Fácilmente perceptível pelos consumidores
- Não provoque aumento de preço de venda inibidor
- Não possa ser fácil e instantaneamente copiada
o Testes de Produto – p/ saber se o produto é “bom” (p/ além da
opinião dos técnicos) há que testá-lo junto dos consumidores.
- teste cego
- teste de produto
- ensaio instantâneo
Quando testar:
-
novo produto ou fórmula melhorada
reduzir preço c/ alteração da fórmula
concorrente lança novo produto e queremos
avaliar se o n/ produto se mantém competitivo
 DESIGN
“... tem a ver não só com o aspecto visual exterior, mas também, com a facilidade
e segurança de utilização e ainda com a simplicidade e economia de produção e
distribuição”.
 MARCA
“... constitui qualquer elemento comum identificador desse produto”.
IDENTIDADE DA MARCA
Nome
Embalagem e design
Componentes
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MARKETING
o
Logotipo
o
Símbolos
o
Assinatura
o
Códigos Gráficos
FUNÇÕES QUE DESEMPENHA:

Identificação

Qualidade

Segmentação

Imagem

Satisfação Pessoal / Benefícios

Lealdade
 EMBALAGEM
“ ... conjunto de elementos materiais que, sem fazer parte do próprio produto, são
vendidos com ele, com o fim de permitir ou facilitar a sua protecção, transporte,
armazenagem, apresentação, identificação e utilização pelos consumidores”.
FUNÇÕES DA EMBALAGEM:

TÉCNICAS
Protecção e conservação
Ex: Embalagens de vácuo do café Delta
Comodidade de utilização
Ex: WC Pato
Facilidade de transporte, de armazenagem, de arrumação e de
eliminação
Ex: Nova garrafa Evian desfaz-se facilmente quando vazia
Protecção do ambiente

COMUNICAÇÃO
Impacto visual (função de alerta)
Reconhecimento – cor; grafismo; caracteres originais; material
particular ou forma original
Identificação – light; aromas; pedaços, ..
Expressão do posicionamento – evocar os traços marcantes
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MARKETING
Informação ao consumidor
Impulso de compra
TESTES DE EMBALAGEM
“... permitem medir o grau em que esta responde às diferentes funções que se
pretendem que assuma”.



De impacto visual, de reconhecimento e de identificação
Os look-tests – chamar a atenção p/ a embalagem por meio de certo
nº de critérios
Relativos às funções técnicas
 SERVIÇOS ASSOCIADOS
“...serviços associados ao produto que, não se constituindo como «negócio» da
empresa, assumem cada vez mais importância na gestão dos produtos”
O conjunto do produto base e dos produtos e serviços associados é designado
por produto aumentado.
 GAMA
As empresas podem fabricar produtos muito diversos. Se os produtos
pertencerem a diferentes classes, então cada uma destas classes constitui uma
gama de produtos.
Ex: Marlboro  Cigarros e Roupa, são duas gamas distintas
As gamas podem ser definidas à volta de:




uma mesma tecnologia,
um mesmo negócio,
um mercado, ou ainda
um segmento de mercado
DIMENSÃO DA GAMA

Gamas, linhas de produto e modelos
Gama  N linhas  X modelos
BAIXA, MÉDIA E TOPO DE GAMA – esta distinção baseia-se em
noções de preço e de qualidade ( relação qualidade /
preço)
 Baixa Gama
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MARKETING

Estratégias de Baixa Gama:
 Custo / volume
 Redução das despesas de marketing
 Facilitar a entrada na gama
 Posicionada num segmento preciso
 Média Gama

Potencial de vendas é importante

Preços apelativos ou referências ligadas à imagem ( p/ ultrapassar
algumas dificuldades)
 Topo de Gama e o Luxo – topo de gama de um produtor não pertence
necessariamente à categoria dos produtos de luxo (não se
conseguiu impôr nessa categoria).

Marketing de produtos de luxo
 Imagem é determinante – “savoir-faire”, história de marca, ...
 A comunicação assenta mais nas relações públicas,
comunicação de acontecimentos, passa-palavra e menos
na publicidade
 Difusão dos produtos necessariamente restrita
 Controlo da distribuição é primordial
 Os mercados de luxo são geralmente internacionais 
pratica-se marketing global
 CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
“... percurso que as vendas e os lucros do produto seguem ao longo da sua vida”.
Fases do Ciclo de Vida

Lançamento ou introdução  volume de vendas muito reduzido,
crescimento lento das vendas, recursos materiais elevados,
incerteza. Normalmente não há lucros nesta fase. Procura
Primária – indivíduos / organizações que nunca
consumiram o produto.

Crescimento ou desenvolvimento  Aumento de vendas mais
acelerado, aumento de nº de agentes interessados na
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MARKETING
distribuição e comercialização , investimentos produtivos e
comerciais muito elevados, necessidade de recursos
materiais e humanos, segmentação do mercado,
diferenciação. Lucros crescentes. Quota de Mercado.

Maturidade  Volume de vendas muito elevado, crescimento nulo,
ligeiramente positivo ou até negativo. Procura Secundária.
Manter ou aumentar quota; continuar a segmentar,
diferenciar ou baixar preços, maior pressão concorrencial.
Lucros estáveis ou podem mesmo reduzir-se, pois os
gastos com publicidade tendem a aumentar.

Declínio  Vendas e lucros baixam, taxa de crescimento negativa,
excesso de capacidade instalada, redução das despesas
comerciais em valor absoluto e relativo, minimização de
custos, eliminação de produtos menos rentáveis.
1 - GRÁFICO TÍPICO DE CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Fonte: Princípios de Marketing, Kotler e Armstrong, 1998
2 – GRÁFICOS DE DIFERENTES CICLOS DE VIDA DE PRODUTO
Fonte: Princípios de Marketing, Kotler e Armstrong, 1998
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MARKETING
 O ciclo de vida “Estilo” apresenta vários períodos de renovação de interesse.
Após ser inventado, o estilo mantem-se durante várias
gerações, entrando e saindo de moda. Ex: moradias
coloniais, rústicas, etc.
 O ciclo de vida “Moda” apresenta um crescimento lento,mantendo-se popular
durante um certo período de tempo e declinando
gradualmente.
 O ciclo de vida “Modismo” é a moda que entra rapidamente, demora pouco
tempo a atingir o auge, mas também entra em declínio
rapidamente. Ex: cubo mágico.
 DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS
O processo de desenvolvimento de novos produtos, obedece normalmente às
seguintes etapas: geração e selecção de ideias, conceito de produto, desenvolvimento da estratégia de marketing, análise comercial, desenvolvimento do produto, teste
de marketing e comercialização do produto.
NOVOS PRODUTOS
“... podem ser produtos totalmente novos, produtos melhorados, produtos
modificados ou novas marcas que a empresa desenvolve através do seu próprio
trabalho de pesquisa e desenvolvimento ou que adquire a outras empresas”.
RAZÕES PARA INOVAR E DESENVOLVER NOVOS PRODUTOS:

Auxiliar a empresa a manter uma posição inovadora

Defender a sua posição no mercado

Entrar num novo mercado

Sinergias

Explorar a sua tecnologia de uma nova forma

Antecipar-se à concorrência

Recuperar margens

Mercados saturados
 PREÇO NO MARKETING-MIX
“... é a soma dos valores que os consumidores trocam pelo benefício de possuírem
ou usarem um produto ou serviço”.
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MARKETING
POLÍTICA DE PREÇOS
“... deve ser perspectivada numa óptica integrada e de longo prazo”.
 Preço é uma variável particular no marketing-mix – p/ além de também
contribuir p/ a imagem, pretende transformar esse valor em lucro p/
a empresa; é uma variável abstracta, pode ter uma aplicação c/
efeito imediato; é possível ser-se imitado ou ultrapassado a cada
instante pela concorrência.
 Preço é uma variável estratégica – é o posicionamento, a imagem do
produto que estão em jogo. Vai determinar a importância do
segmento a atingir e a natureza das reacções da concorrência. A
decisão sobre preço de lançamento  toda política posterior
de preço.
 Preço é uma variável que parece ser negligenciada – os responsáveis
do marketing não negligenciam a política dos preços, mas têm
muitas vezes uma margem de manobra muito limitada.
Factores a ter em conta p/ Elaborar uma Política de Preço:
1. Factores Externos – procura, fornecedores, distribuidores e a
fiscalidade
2. Factores Internos – condições de produção da empresa (custos) +
margem
3. Sensibilidade dos Consumidores ao Preço – de acordo c/ os
produtos e momento de compra
4. Importância do Mercado – mercado potencial p/ um determinado
preço
5. Estratégia dos Concorrentes
 ESTABELECIMENTO DO PREÇO
O preço de um produto ou serviço é um valor que deve estar situado entre o seu
custo total e o valor que o cliente lhe atribui e está disposto a pagar.
ESTRATÉGIA DE PREÇO
“... é determinada pela estratégia da empresa, mas parte de um conjunto de 3 factores:
custos, procura e concorrência”.
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MARKETING
 PREÇO NA LINHA DE PRODUTOS
“As relações entre os preços das componentes de uma linha de produtos determinam
as vendas e a rendibilidade de cada um deles e da linha de produtos”.

Canibalização - desviar as vendas de um produto existente para um
produto novo.

Ascensão na linha (Trading up) – incluem-se na linha de produtos
algumas variedades mais baratas p/ aliciar, posteriormente, os clientes na
compra de produtos de maior valor e na esperança de os fidelizar à
marca.

Geradores de tráfego - produtos com preços muito baixos, de modo a
atrair os clientes que acabam por comprar outros produtos.

Produtos interdependentes
PREÇO DOS PRODUTOS DE LUXO
Quando o produto é “único” ou de alta qualidade, quando confere prestígio ou
exclusividade a procura tende a ser pouco elástica (ou mesmo inelástica), pois os
compradores são pouco sensíveis aos preços.
Ex: os produtos de luxo
PREÇO NOVOS PRODUTOS
Sempre que as empresas lançam novos produtos/serviços no mercado defrontam-se
com um problema de posicionamento do produto versus produtos concorrentes, em
termos de qualidade e de preço.
As estratégias de preço adoptadas podem ser de fixação de preço por desnatação
ou de fixação de preço por penetração no mercado.

Preço por Desnatação – praticam-se preços altos para se obterem
receitas iniciais mais elevadas e mais rapidamente, como tal,
dirigem-se aos segmentos mais altos do mercado, podendo
posteriormente reduzir o preço e atingir progressivamente os
outros segmentos.
Esta estratégia de preço só deve ser utilizada se a qualidade e imagem
do produto forem elevadas e se os concorrentes não conseguirem
lançar no mercado produtos idênticos com preço mais baixo.

ESTSetúbal
Preço por Penetração – praticam-se preços baixos no início para
entrar no mercado rapidamente, conseguindo um elevado
número de compradores e conquistando grandes volumes de
vendas.
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MARKETING
Esta estratégia de preço só deve ser utilizada se o mercado tiver
grande sensibilidade ao preço, se os custos unitários de produção e
distribuição diminuirem à medida que o volume de vendas aumenta e
se a concorrência tiver dificuldade em acompanhar os custos baixos (de
produção e/ou de distribuição).
 CANAIS E CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
“... meios através dos quais os produtos ou serviços saem das organizações onde
são produzidos até ao ponto onde são adquiridos para utilização ou consumo
final”.
CIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO
“... é o itinerário percorrido por um produto ou serviço, desde a produção ao
consumo”.
 Distribuição directa – inexistência de intermediários
 Distribuição indirecta – recurso a intermediários - conjunto de
indivíduos e empresas que comercializam os produtos fabricados por
outrém.
 Sistemas verticais de marketing – circuitos centralizados e
profissionalmente geridos por forma a reduzir custos e > impacto s/ o
mercado  Integrados (Lojas Atlantis);
 Controlados ( cooperação c/ os distribuidores);
 Contratual (franchising).
 Sistemas horizontais de marketing – alianças entre empresas que
trabalham no mesmo sector e no mesmo nível (Grula).
Um canal de distribuição é formado por uma categoria de intermediários do
mesmo tipo ( grossistas; retalhistas; etc.).
O circuito de distribuição pode assumir diversos níveis de intermediários 
Profundidade do circuito de distribuição.
POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO
A política de distribuição implica as seguintes decisões:


ESTSetúbal
Funções e objectivos dos canais de distribuição
Tipo de canais
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING


Nº de pontos de distribuição a nível grossista e retalhista
Regras de gestão dos canais
Factores que influenciam estas decisões:





Estratégia de marketing da empresa
Características dos mercados
Características dos produtos
Características da concorrência
Capacidades da empresa
 FUNCÕES DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Existem dois tipos de funções principais:
 Distribuição física
 Transporte
 Armazenamento
 Manutenção
 Serviços
 Constituição de uma oferta comercial
- Sortido
- Fraccionamento
 Recolha e transmissão de informações
- Recolha de informação
- Promoção
 Venda
 Pós-Venda
 Financeiros
- Financiamento
- Risco comercial
 TIPOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Os canais de distribuição são basicamente grossistas e retalhistas. O que os
distingue é o tipo de clientes de cada um deles.
Assim:
Distribuidor
Cliente
Categoria do Bem
Grossista
Organizações
Bens Organizacionais
ESTSetúbal
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING
Retalhista
Indivíduos
Bens de Consumo
Canais de Distribuição Grossistas




Armazenistas – compram, armazenam e transportam os produtos que
comercializam junto dos retalhistas.
Cash and Carry – não efectuam a entrega dos produtos junto dos seus
clientes, concentram a s/ actividade em produtos de elevado volume de
vendas.
Cooperativas - produtores que se associam (essencialmente agrícolas e
pecuários), para garantir imagem de marca; nível de qualidade, etc.
Agentes (Brokers) – não têm a posse dos produtos que comercializam,
a sua função é estabelecer a relação entre compradores e vendedores.
Canais de Distribuição Retalhistas








ESTSetúbal
Independentes – 1 único ponto de venda ao público, flexibilidade,
investimento reduzido, imagem amigável, grande liberdade na tomada
de decisões. Poder de negociação reduzido, ausência de economias
de escala, acesso limitado aos meios de comunicação.
Cadeias – vários pontos de venda c/ um proprietário comum,
centralização de compras, elevado volume de investimento,
necessidade de maior capacidade de gestão.
Franchising – acordo regido por contrato entre uma entidade
(“franchisador”) e um retalhista (“franchisado”) que permite a este
desenvolver uma actividade sob a marca daquela e de acordo com
regras pré-definidas.
Cooperativas de Consumidores – geram operações e repartem os
resultados. Ausência de experiência e de capacidade de gestão.
Máquinas de Vendas – normalmente pertencem a organizações
retalhistas. Eliminação da força de vendas, 24h/dia, 365 dias/ano,
localização. Custo elevado, avarias, necessidade de assistência,
roubos.
Porta-a-porta – contacto pessoal, possibilidade de demonstração,
comodidade, custos fixos reduzidos. Desconfiança dos clientes em
abrir a porta, baixa produtividade, fraca imagem associada aos
produtos.
Encomenda por correio ou telefone – Existência de catálogos, custos
baixos, investimentos iniciais reduzidos, inexistência de força de
vendas, cobre área geográfica vasta. Possibilidade reduzida de
experimentar e de analisar produto antes da compra, ausência de
serviço, atrasos na entrega.
Comércio electrónico
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING
Na análise dos canais retalhistas podem utilizar-se outros critérios de classificação,
como por exemplo, a estratégia e marketing-mix adoptado.
 MIX DA COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO
“... conjunto dos sinais emitidos pela empresa em direcção aos seus clientes, aos
distribuidores, aos líderes de opinião, aos prescritores e a todos os alvos”.
COMUNICAÇÃO
DE
PRODUTOS - as mensagens abrangem um (ou vários)
produtos da empresa
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL – as mensagens abrangem a empresa no seu
conjunto
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Feed back
Emissor

Meio 
Codificação  Transmissão 
da mensagem
Receptor

Resposta
Descodificação
da mensagem
Evita
recepção
mensagem
da
Eficácia da ComunicaçãoNível de Ruído
Recepção de mensagem
diferente
Os alvos da comunicação podem:
 Distorcer
 Interpretar mal a mensagem
Funções da comunicação:


Influenciar o processo da decisão de compra
Influenciar o comportamento do cliente
QUESTÕES BÁSICAS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO

ESTSetúbal
Quem comunica ?
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING



Que fontes? Publicidade, produtos, dirigentes, pessoal da
empresa, jornalistas, distribuidores, associações de
consumidores, grupos de pressão, etc.

Quais as fontes que dominamos e quais as que não
dominamos?

Quais as imagens destas fontes e qual o seu impacto?
A quem?

Quais são os alvos?

Qual o alvo global?

Qual o centro do alvo?

A comunicação está suficientemente dirigida?

Quem são os líderes?

O público, “fora dos alvos”, atingido pela mensagem será
importante?
O quê?



Que mensagem queríamos transmitir? Foi compreendida?
Como?

Através de que canal (canais)?

Os canais transportam bem a mensagem? Valorizam-na?
Com que resultado?

Os objectivos da comunicação foram atingidos?

Como explicar os desvios?

O que modificar para ser mais eficaz?
CONDIÇÕES DE UMA BOA COMUNICAÇÃO

ESTSetúbal
Ser simples

Repetição e redundância (dizer a mesma coisa de diferentes
maneiras).

Continuidade e duração (Ex: Cow-boy da Marlboro).

Coerência global (institucional; produtos, publicidade,
promoções, merchandising, etc.)  Política Global de
Comunicação.

Obrigação de verdade (a verdade do produto, a verdade da
empresa e a verdade dos consumidores).
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING
MIX DA COMUNICAÇÃO




Publicidade
Promoções
Força de Vendas
Relações Públicas
 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
Elementos que caracterizam o processo de comunicação:

Alvos – Bem definidos ( clientes, distribuidores, agentes financeiros,
trabalhadores da empresa, etc); de acordo c/ objectivos da comunicação

Mensagem – conteúdo da informação. Incide sobre benefícios p/ os
clientes; funções do produto; posicionamento (face à concorrência)

Intensidade – volume de investimento em comunicação ( de acordo c/
objectivos a atingir)

Meios – depende dos alvos a atingir, dos objectivos, da mensagem e da
intensidade.
1.
Meios em sentido estrito





2.

ESTSetúbal
Mass media – tv, imprensa, rádio, outdoors, cinema
Locais de venda
Relações-imprensa
Sponsoring
Publicações internas
Outros meios
 A própria força de vendas
 Merchandising
 Marketing directo
 Nome e símbolos da marca
 Embalagem
 Design-produto
 Empresa e o pessoal
 Prescritores
 Distriduidores
 Imprensa
 “Passa-palavra”
Avaliação – só é possível se os objectivos tiverem sido previamente
definidos
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING
 PUBLICIDADE
“...é uma forma paga de comunicação através da qual se transmitem mensagens
orais ou visuais destinadas a informar e influenciar os alvos, utilizando o espaço e
tempo dos diversos meios de comunicação disponíveis”.
 Nos media
 Directa – marketing directo – conjunto de actividades de comunicação
que pode envolver publicidade, promoções e acções de venda, que
chegam ao cliente final s/ intervenção de um canal intermediário ( direct
mail, catálogos, telemarketing,compras por rádio, TV,etc.)
 Nos locais de venda - merchandising
OBJECTIVOS DA PUBLICIDADE NOS MEDIA







Aumentar a notoriedade
Informar
Persuadir
Suscitar / reforçar simpatia pela marca
Emoção, desejo, sonho
Diferenciar
Diminuir o risco e esforço de compra
ESCOLHA DOS MEIOS (CANAIS) DE COMUNICAÇÃO
Utilizam-se vários indicadores:

Acessibilidade ( Tv – inacessível ao tabaco)

Exposição ou cobertura – % de pessoas pertencentes ao alvo que estão
expostas aquele media

Circulação / tiragem

Audiência – nº de indivíduos c/ pelo menos uma exposição à mensagem
(a audiência de 1 revista é > que a s/ circulação).

Adequação à mensagem

Penetração – proporção da população exposta a um determinado meio
de comunicação.

Frequência – nº médio de vezes que a população é exposta à
publicidade durante o mesmo período de tempo.
 PROMOÇÕES
“...são as diversas técnicas de comunicação que consistem em associar a um
produto uma vantagem temporária destinada a facilitar ou a estimular a sua
utilização, a sua compra e/ou a sua distribuição”.
ESTSetúbal
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING
 Promoção-consumidores
 Promoção-distribuidor
 Promoção-rede de vendas
Consoante os destinatários da promoção assim há que definir os objectivos da
mesma.
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE PROMOÇÃO








Experimentação gratuita – amostras; degustação; demonstração
Reduções temporárias de preço – redução directa do preço de venda ao
consumidor; reembolso diferido sobre apresentação de “provas de
compra”; desconto de quantidade; coupons
Prémios, Ofertas, Brindes
Concursos, Jogos e Sorteios
Pôr em destaque o poduto – operação temporária de Merchandising
Descontos aos distribuidores
Feiras e exposições
Actividades nos pontos de venda
 RELAÇÕES PÚBLICAS
“...esforço de comunicação (não pago), para estabelecer relações de confiança entre
uma organização e os seus públicos, baseadas no conhecimento e compreensão
recíprocas”.
OBJECTIVOS DAS RELAÇÕES PÚBLICAS












ESTSetúbal
Aumentar a credibilidade da empresa, dos produtos e serviços
Manter colaboradores bem informados
Criar sentimento de pertença
Gerar partilha de valores
Estimular força de vendas e distribuidores
Melhorar a imagem da empresa e das suas marcas
Criar / aumentar a notoriedade
Desenvolver atmosfera de confiança c/ orgãos de comunicação social
Prevenir / minimizar impacto de eventuais crises
Atrair investidores
Criar boas relações de vizinhança c/ comunidade local
Etc.
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MARKETING
MEIOS DE COMUNICAÇÃO







Contactos pessoais
Eventos
Publicações
Patrocínios
Mecenato
Actividades de Serviço Público
Outros – jornadas abertas, visitas às instalações, livros técnicos e
científicos,...
TIPOS DE COMUNICAÇÃO









Institucional
De produto
Relações com os Media
Interna
Relações com a Comunidade Local
Relações Governamentais
Financeira
Ambiental
De crise
 FORÇA DE VENDAS
“... conjunto das pessoas que têm como missão principal vender ou fazer vender os
produtos da empresa por meio de contactos directos com os potenciais clientes,
distribuidores ou prescritores”.
GESTÃO DA FORÇA DE VENDAS
 Formulação do Programa de Vendas
o Papel da Força de vendas – depende da estratégia seguida :
Push  papel da força de vendas é muito importante ou Pull 
a venda é quase que feita pela publicidade e promoções.
o Dimensão da Força de Vendas
o Alocação da Força de Vendas – áreas geográficas; tipo de
clientes; tipo de produtos; tipo de funções.
o Gestão dos Clientes – nº de visitas, tempo por visita, pessoas a
abordar; materiais a apresentar, margem de manobra nas
negociações, etc.
ESTSetúbal
Textos de Apoio de Gestão
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MARKETING
o Avaliação Económica – custos da força de vendas Vs. resultados
a obter
 Implementação
o Recrutamento e selecção dos vendedores
o Treino dos vendedores
o Remuneração e avaliação
o Organização e controle da força de vendas
CONCEITOS CHAVE:
Canal de distribuição
Circuito de distribuição
Classes sociais
Comunicação
Conceito de marketing
Design
Distribuição
Embalagem
Estilo de vida
Fases do ciclo de vida do produto
Fixação de preço por desnatação
Fixação de preço por penetração
Força de vendas
Imagem de marca
Marketing de massas
Marketing diferenciado
Marketing-mix
Marketing segmentado
Mercado
Mercado-alvo
Mix da comunicação
Novos produtos
Preço
Produto
Promoção
Publicidade
Público-alvo
Qualidade
Satisfação do cliente
Segmentação de mercado
Segmento de mercado
Relações públicas
CONCEITOS COMPLEMENTARES:
Bens de consume
Bens de conveniência
Bens de escolha / comparação
Bens especiais / especialidade
Bens industriais
Decisores
Desejos
Grupos de referência
Influenciadores
Líderes de opinião
Necessidades
Nicho de mercado
Posicionamento de mercado
Procura
Transacção
Troca
Valor para o cliente
Textos de Apoio elaborados por : Conceição Lira
Bibliografia ( de suporte aos textos de apoio):
Kotler, P. e Armstrong, G. (1998), Princípios de Marketing, Prentice-Hall-Brasil, 7ªEdição.
Lendrevie, Jacques, et al. (1993/1998), Mercator-teoria e prática do marketing. Lisboa: Dom
Quixote.
Pires, Aníbal (1991/1995), Marketing-conceitos, técnicas e problemas de gestão. Lisboa:
Verbo.
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