Ventos e Chuvas - Colégio Ari de Sá Cavalcante

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VENTOS E CHUVAS
Denominamos de vento o ar que se locomove de uma região de alta pressão
(anticiclonal) para uma de pressão baixa (ciclone). Portanto, a velocidade dos
ventos depende da diferença da pressão atmosférica entre as áreas anticiclonais e
as ciclonais, sendo medida por um aparelho conhecido como anemômetro. Os
ventos podem ser fracos, moderados, violentos ou do tipo furacão. Este último
chega a velocidades da ordem de 100 km por hora, sendo muito comum nos
Estados Unidos e na América Central. Além da velocidade, os ventos também têm
direção e sentido, que são medidas pelo anemoscópio ou biruta. Conforme a
regularidade do sentido ou da direção, os ventos são definidos como constantes,
periódicos, variáveis ou locais.
TIPOS PRINCIPAIS DE VENTO
Constantes
alísio e contra-alísio
Periódicos
brisa e monção
variáveis
locais
VENTOS CONSTANTES
O movimento contínuo de ar úmido das áreas tropicais para o Equador se chama
vento alísio, que se locomovendo em baixas altitudes provoca chuvas em toda a
região equatorial. De fato, nas áreas próximas ao Equador, o ar é aquecido e, após
causar chuvas, perde umidade, retornando seco para os trópicos. A esse fenômeno
é dado o nome de vento contra-alísio, responsável pela desertificação de
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algumas áreas nos trópicos, notadamente na África. Os desertos do Saara e
Calaári foram gerados por esse tipo de vento.
VENTOS PERIÓDICOS
Também chamados de brisas, os ventos periódicos ocorrem em função da
movimentação do ar entre os continentes e os mares. Nos litorais, o sentido da
brisa é, durante a noite, da terra para o mar; de manhã, do mar para a terra. Essa
mudança de direção é chamada de viração. É por esse motivo que os pescadores,
principalmente os que usam barcos à vela, vão para o mar no começo da noite e
voltam ao amanhecer. O mais clássico tipo de vento periódico recebe o nome de
monção, ar que se locomove entre o Norte da Ásia para o Oceano Índico, durante
o verão e o inverno. Em julho e agosto, verão no Hemisfério Norte, o ar úmido de
origem oceânica locomove-se para o continente asiático, causando enormes
inundações. É a monção de verão ou monção oceânica. Já durante os meses de
janeiro e fevereiro, quando a Ásia vive o inverno, o ar seco de origem continental
caminha para o oceano. Esta monção continental de inverno causa violenta seca
na região.
VENTOS LOCAIS E VARIÁVEIS
Chamamos de local, o vento que se desloca numa certa região em determinadas
épocas. No Brasil, um bom exemplo de vento local é o noroeste, massa de ar que,
saindo do Amazonas, alcança o Estado de São Paulo entre agosto e outubro. No
deserto do Saara, ocorre um vento extremamente forte conhecido como simum,
que provoca enormes tempestades de areia. Já os ventos variáveis, são massas
de ar irregulares que varrem uma determinada área de maneira inesperada.
O mais perigoso tipo de vento é o ciclone, que consiste numa combinação de
ventos e nuvens formadas nos oceanos das regiões tropicais. Estes furacões ou
tufões são muito perigosos, pois arrasam cidades e destroem vidas.
AS NUVENS
As nuvens, um dos mais importantes fatores para definir o clima, o índice de
chuva, a vegetação e o relevo de uma determinada região, são condensações de
vapor de água em altas altitudes. São aglomerados de partículas de água
líquida ou de gelo em suspensão. Os principais tipos de nuvens são:
CIRRO: NUVENS BEM ALTAS E FORMADAS POR CRISTAIS DE
GELO, NÃO PROVOCANDO CHUVAS.
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Cirro
CÚMULOS E ESTRATOS: NUVENS DE ALTITUDES MÉDIAS QUE
CAUSAM CHUVAS.
Cumulus
Estratos
NIMBOS: NUVENS ESCURAS E BAIXAS QUE INDICAM MAU
TEMPO E A PROXIMIDADE DE CHUVAS.
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Nimbos
AS CHUVAS
A água e o gelo existentes na atmosfera precipitam quando o ar esta
saturado, com umidade relativa próxima a 100%. A água cai sobre formas
diferenciadas: o orvalho, a neve e a chuva. O orvalho consiste na queda de
partículas de água existentes em baixas altitudes: é o que o povo chama de
“chuva miúda”. A chuva propriamente dita é a queda das águas existentes
na atmosfera em estado liquido. A importância das chuvas é que elas eliminam
a poluição existe no meio ambiente terrestre, principalmente a poeira e os
poluentes tóxicos, assim as chuvas limpam a atmosfera de detritos e impurezas
que provocam tosses e irritações na garganta e nos olhos.
Muitas vezes, as águas da chuva passam por camadas de ar frio e se congelam,
formando pedras de gelo. A esse fenômeno denominamos de granizo,
popularmente conhecido como chuva de pedra, extremamente maléfica para a
agricultura e por vezes, perigosa para os seres humanos. A quantidade de água de
chuva que cai numa determinada área, ao longo de um ano, é chamado de
pluviosidade ou índice pluviométrico, medido por um aparelho conhecido pelo
nome de pluviômetro. A distribuição das chuvas ao longo de um ano é o regime
pluviométrico. As principais formas de regime pluviométrico são:

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Regimes pluviométricos;
regime equatorial, onde chove ao longo de todo ano, notadamente no
outono e na primavera;
regime tropical, onde ocorrem chuvas no verão e secas no inverno;
regime de monções, em áreas asiáticas onde as chuvas são abundantes no
verão e escassas no inverno, dependendo da direção e da origem dos
ventos;
regime mediterrâneo, com chuvas no inverno e secas no verão;
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regime desértico, caracterizado por secas durante todo o ano, com chuvas
irregulares;
regime de latitudes altas e médias, onde as estações do ano são bem
definidas e as chuvas são regulares.
O ciclo das chuvas
VOCABULÁRIO DA AULA:
poluição – sujar;
tóxicos – elementos que envenenam;
maléfica – que provoca danos, prejudicam, causam mal.
Fonte: http://www.ccesa.com.br/img_forum/ventochuva.doc
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