A CRIANÇA COM DOR - 5º sinal vital - em criança é algo que merece destaque A Criança Tem Direitos - A criança sente? - O que ela sente? - Qual o impacto que a dor causa em sua vida? As crianças reagem de modos diferentes ao estímulo da dor. Sentir e expressar dor é algo que depende de certas características, como: culturais, religiosa e sociais. - A dor pode destruir a autonomia e a auto-estima, podendo levar ao suicídio. 1 Por que a dor é ignorada? - falhas nos cursos de graduação MITOS: - envolve mitos, como por exemplo: o absurdo de acharem que recém nascido não sente dor - a partir da 17ª semana o feto já possui sistema nervoso completo para conduzir estímulos nervosos - portanto o rn não só sente dor durante procedimentos dolorosos como apresentam distúrbios de comportamento por uma semana (Ex: Circuncisão) - acredita-se que as crianças, principalmente as muito pequenas, logo esquecerão da experiência dolorosa - dependência física e psicológica devido ao uso de analgésicos – pesquisa já mostram o contrário Tratar a dor de modo inadequado e incompleto → o fármaco assume um lugar central na vida da criança Possibilidade de dependência → retirada paulatina da droga Se necessário o tratamento psicológico é indicado - fármacos que podem causar depressão respiratória São os de ação central Não é motivo de não ser utilizado Dose X Efeito → Eficácia 2 Observações: - avaliação do funcionamento hepático e renal - acompanhamento do nível de consciência - monitoramento dos sinais vitais - os familiares unidos aos profissionais de saúde valorizam os comportamentos de negação da dor Conseqüências de se ignorar a dor - a dor não é tratada em alguns procedimentos: inserção de drenos no período pós-operatório, circuncisão e até em situações de doença crônica, como câncer - a dor é subtratada Tipos de Dor: - aguda - crônica Características: - Dor aguda Surgem reações relacionadas ao estresse: taquicardia, sudorese, palidez, aumento da pressão sanguínea, taquipnéia, midríase e rubor cutâneo Observar alterações de comportamento: agitação, irritabilidade, hostilidade e choro Postura: essa pode indicar a localização da dor 3 - Dor Crônica Desvio do comportamento normal: tristeza, depressão, inapetência, desânimo e agressividade OBS: Essas situações não podem fugir da observação do enfermeiro, eis a razão pela qual nos é exigido familiaridade com as características do desenvolvimento infantil. Avaliação da Dor - observação das mudanças de comportamento e de respostas fisiológicas - no caso de crianças maiores elas mesmas podem nos indicar a localização da dor e sua intensidade - para as crianças menores usamos instrumentos que nos permitam fazer tal avaliação. Ex: Escala de carinhas - ainda para as menores é utilizada o Global Mood Scale (GMS), um instrumento desenvolvido, inicialmente para mensurar o nível de ansiedade de crianças entre 2 e 6 anos de idade, que vivenciam situações de estresse no hospital 4 Assistência de Enfermagem na Dor Assistência não Farmacológica - preparo da criança para procedimentos dolorosos - compreensão das reações da criança frente esses procedimentos - diminuição de possíveis traumas da hospitalização Assistência Farmacológica - uso de não-opiáceos (ação periférica) - uso de opiáceos (ação central) Nos casos de dores leves: - uso do não-opiáceo Ex: Cefaléia a) administra-se uma dose isolada num episódio agudo Nas dores persistentes: b) Ex: Amigdalite – que até impede a criança de se alimentar - oferece-se doses regulares, durante as 24 horas do dia Nas dores Moderadas a) analgésicos não opiáceos dados em horários regulares b) diante da ineficácia, solicitar ao médico uma prescrição adequada 5 6