Lista de Arte 1º Série E.M - Colégio Objetivo – Anápolis

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COLÉGIO PRIME
Rua Péricles Ramos, Q13, L09, Jundiaí, Anápolis, Goiás.
LISTA
Ensino Médio
Lista de ARTE
1ª Série
1º Bimestre 2017
Anápolis, 23/03/2017
Professora TALITA
Arte Egípcia
O Egito desenvolveu uma das principais civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima. Temos infor mações detalhadas
sobre essa cultura graças à sua escrita bem estruturada.
Como a região é formada por um deserto, Saara, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de
transporte de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, na época de cheias,
favorecendo a agricultura.
O aspecto cultural mais significativo do Egito antigo era a religião, que tudo orientava. Acredita-se em vários deuses que poderiam interferir na
história humana e na vida após a morte, mais importante que a vida terrena. A felicidade e a garanti a da vida depois da morte dependiam dos rituais
religiosos. A arte, como não poderia deixar de ser, refletia essa visão religiosa, que aparece representada em túmulos, escul turas, vasos e outros
objetos deixados junto aos mortos. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se
erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser cons iderado um deus na
Terra. Sacerdotes, militares e escribas também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por
camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em
guerra. Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A Organização
Faraó – governante; Sacerdotes – responsáveis pelos rituais; Chefes Militares – responsáveis pela segurança do território; Escribas – responsáveis
pela escrita; Povo Egípcio – comerciantes, artesãos, lavradores e pastores; e Escravos – inimigos capturados em guerra de conquistas.
Os egípcios comuns consideravam uma honra e um dever religioso trabalhar nas Pirâmides, alguns registros afirmam que eles for am pagos com
cerveja.
A Escrita Egípcia
Também foi algo importante para este povo, pois permitiram à divulgação de ideias, comunicação e controle de impostos, os primeiros hieróglifos
eram nada mais que uma lista de mantimentos guardados nos depósitos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica – mais
simplificada e usada para assuntos do cotidiano; e a hieroglífica – mais complexa e formada por desenhos e símbolos. As paredes internas das
pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. U ma espécie de papel
chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
A Economia Egípcia
Era baseado principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios tam bém praticavam o
comercio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho
em obras públicas como canais de irrigação, pirâmides, templos e diques.
A Religião Egípcia
Era repleta de mitos e crenças interessantes. Era politeísta, pois acreditavam na existência de vários deuses, muitos deles c om corpo formado por
parte de ser humano e parte de animal sagrado – Antropomórficos, que interferiam na vida das pessoas. Cada cidade possuía deus protetor e templos
religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo e
os pertencentes para outra vida era uma preocupação. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal
de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram
uma vida de atitudes ruins) e para outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados p elos egípcios, de
acordo com as características que apresentavam: chacal – esperteza noturna; gato – agilidade; carneiro – reprodução; jacaré – agilidade nos rios e
pântanos; serpente – poder de ataque era também chamada de Uraeus, era tão importante que aparecia no tur bante dos faraós que representava
força e coragem; águia – capacidade de voar; escaravelho – ligado à ressurreição.
A Civilização Egípcia
Destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados n a construção de pirâmides e
templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corp o humano.
Para entender melhor as fases da arte egípcia, veja as divisões da História Egípcia na Antiguidade:

Por volta de 3200 a 2200 a.C. - Período do Antigo Império

Por volta de 2000 a 1750 a.C. - Período do Médio Império

Por volta de 1580 a 1085 a.C. - Período do Novo Império
A Arquitetura
Como consequência da intensa religiosidade, a arquitetura egípcia apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos mortais
dos faraós, além de belos templos dedicados às divindades. São exemplos dessas construções as pirâmides de Gizé, erguidas dur ante o Antigo
Império.
Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas era erguida com grandes blocos de pedra,
utilizando mão de obra escrava.
Por ordem dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, do Antigo Império, foram construídos três imensas pirâmides no deserto de Gizé para abrigar
seus restos mortais. A maior delas, a de Quéops, tem 146 metros de altura e ocupa uma superfície de 54.300 metros quadrados. Esse monumento
revela o domínio dos egípcios sobre a técnica de construção. Nas suas imensas paredes não existe nenhuma espécie de argamassa para unir os
blocos de pedra.
As pirâmides são as obras arquitetônicas mais conhecidas até hoje, mas foi no Novo Império que o Egito viveu o auge de seu poder e de sua
cultura. Os faraós desse período ergueram grandes construções, como os templos de Carnac e Luxor, dedicados ao deus Amon.
O aspecto artístico mais importante desses templos são as colunas decoradas com motivos da natureza, como a flor de papiro e a flor de lótus.
As colunas construídas até então eram mais simples: não tinham base, o tronco era composto por sulcos e o capitel (a parte superior, em ger al
decorada, que arremata uma coluna) era pouco trabalhado. Assemelhavam-se às colunas gregas de estilo dórico.
Durante o reinado de Ramsés II, no século XIII a.C., a principal preocupação do Egito era a expansão de seu poder político. Toda a arte dess e
período era usada como forma de demonstrar poder.
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O templo de Abu-Simbell e o pequeno templo de Abu-Simbell eram dedicados à deusa Hator, que representava o amor e a beleza. Neles, a arte
demostra o poder político do faraó Ramsés II, com estátuas gigantescas e imensas colunas comemorativas de suas conquistas. Nessa época, os
hieróglifos começaram a ser esculpidos nas fachadas e colunas dos templos, com o fim de deixar gravados para a posteridade os feitos de Ramsés II,
e tornaram-se elemento de decoração da arquitetura.
Os Templos
Não era um lugar de congregação dos fiéis, mas a casa do deus, que encarnado em sua estátua era objeto de um detalhado ritual diário em que era
lavado, vestido, alimentado e lhe eram entregues oferendas. Em troca, a divindade correspondia dando prosperidade, paz e abun dância boas colheitas
ou uma cheia adequada do Nilo. Uma vez alcançada à maturidade de sua criação, consta de vários elementos. Em primeiro lugar, uma maciça
muralha que separa o espaço sagrado do mundo exterior. Já dentro do recinto cercado encontram-se os pilares, muros com forma de tronco de
pirâmide que abre a entrada principal e constituem o elemento mais colossal do templo. Depois dos pilares abre-se um pátio com portais, onde se
purificam os que entram no templo. Por ultimo, rodeado por uma série de c âmaras, encontra-se o santuário central ou Naos, uma pequena e escura
cela onde reside o deus e que, além disso, cobre o barco sagrado em que este é levado nas procissões. A planta do templo é tr açada com alguns
recursos construtivos, como o rebaixamento da altura desde os pilares à Naos em conjunção com a elevação gradual do nível do solo, para dar a
sensação de fechamento e convergência para a morada do deus. A mesma ideia reproduz a redução progressiva da luz, que vai da radiante e cegante
luminosidade que brilha na entrada até a total e absoluta escuridão que reina na santa sanctorum.
As Tumbas
Era câmaras revestidas com tijolos em uns grandes fossos escavados na areia do deserto e cobertas com uma singela construção retangular, a
Mastaba, cujo aspecto lembra um grande banco de pedra. Esta forma que se manteve para as sepulturas não régias, dos particulares, pretendia
reproduzir a moradia terrestre do morto ou, ao menos, conservar o seu aspecto, pois a Mastaba é ao mesmo tempo lugar de culto e uma morada para
a eternidade. Uma esteira recordava o nome do defunto, descrevendo, além disso, as oferendas que deve receber.
As Pirâmides
Elas foram construídas há mais de 2500 anos e resistem até hoje. Tumba real cujo sepulcro era colocado dentro ou embaixo da construção e que
proclamava a fusão do faraó com o símbolo místico do sol.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do sol brilhando em direção a terra. Fica localizado na margem oeste do Ri o Nilo, na direção do
sol poente. Os egípcios acreditavam que o faraó se elevaria e se juntaria ao Sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses todo por do Sol.
A pirâmide tinha a função de abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences dos saqueadores de túmulos. Logo , estas
construções tinham de serem bem resistentes e protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das
pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das construções. Tudo era pensado para que o corpo mum ificado do faraó e seus pertences
não fossem acessados.
As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder politico, social e econômico. Quanto maior a pirâmide, maior
seu poder e gloria. Com mão de obra escrava, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem
finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a c onstrução da
pirâmide.
A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a
obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram extraídas das pedreiras, cortadas e encaixadas de forma perfeita, o transporte e o resto de
materiais empregados, assim como a elevação correta das rampas, a organização de toda mão de obra necessária, que poderia che gar a 100.000
trabalhadores. Grande parte dos blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma lon ga rampa que era levantada ao mesmo
tempo em que a construção, ficando totalmente descartado o uso da roda. Sua base hexagonal (seis lados) e seus quatro lados eram desenhados e
construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais, revestida com calcário liso e de uma cor clara, seus
alicerces contém esferas e cavidades, está sujeita a movimentos de expansão e contração sob ação do calor ou do frio, o reves timento original de
alabastro (gesso) era feito de 144 mil pedras ao todo e era tão brilhante que poderia ser visto a quilômetros de distância.
Encostado a sua parte leste, um templo funerário servia de sede do culto real e lugar de oferendas ao Ka (espirito) do faraó. Uma calçada coberta
unia o templo funerário com o templo do vale, o lugar na qual eram realizados os processos de mumificação e onde se embarcavam as estatuas nas
procissões. Também algumas possuem ao lado outras subsidiarias menores, chamadas pirâmides das rainhas.
Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo
governante.
Entre todas se destacam as três célebres pirâmides de Gizé, IV Dinastia. A grande pirâmide de Quéops é um colossal monumento de 230 metros de
lado, a de Quéfren conserva o revestimento original de calcário na sua ponta. Junto ao templo do Vale encontra-se a conhecida Esfinge de Gizé, cujo
rosto é do próprio faraó Quéfren e que representa a divindade solar, em forma de leão andrógino (hermafrodito) e em posição imóvel. A de Miquerinos
com 66 metros, menor em dimensões que as anteriores, possuem duas câmaras funerárias e três pirâmides subsidiarias.
Os Faraós
Os faraós eram os reis do Egito. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida politica, religiosa, econômica e militar. Como a
transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através do voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Eram considerados
deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses
e a população. Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois esta deveria ser o tumulo para o seu corpo. No s arcófago era colocado
também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, p ois os egípcios
acreditavam que Osíris iria utiliza-la para julgar os mortos.
O faraó mais jovem foi Tutancâmon, casou com 10 anos, assumiu o trono com 12 anos e morreu com 19 anos, em 2010 descobriu que ele morreu
com malária, tinha saúde fraca com uma doença que enfraquecia os ossos.
A maldição do faraó: no começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito. Nelas, encontraram diversos textos, entre
eles, um que dizia: “morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó.” Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram
de forma estranha e sem explicação. O medo espalhou-se entre muitas pessoas. Porem, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos
morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo.
A Mumificação
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para
ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.

O processo de mumificação:
1) O cadáver era aberto na região do abdômen e retiravam-se as vísceras (fígado, coração, rins, intestinos, estomago, etc.). O coração e
outros órgãos eram colocados em recipientes à parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de acido
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pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retiravam-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma
espátula de metal.
2)
O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3) Após desidratar, enchia-se o corpo com serragem. Aplicavam-se também alguns perfumes e outras substancias para conservar o
corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4) O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado a pirâmide para ser protegido e conserva do. O processo era
tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época.
Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados. Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumific ados.
A Pintura
Grande parte das pinturas era feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a
morte entre outros temas da vida religiosa.
Os pintores egípcios estabeleceram várias regras que foram seguidas durante muito tempo, ao longo do Antigo Império. Entre elas, a regra da
frontalidade chama a atenção pela frequência com que aparece nas obras.
Segundo essa regra, o tronco e um dos olhos do retrato deviam ser desenhados de frente para o observador, enquanto a cabeça, os pés e as pernas
deviam ser desenhados de perfil.
Provavelmente os artistas da época achavam difícil desenhar uma pessoa com pernas e pés virados para frente.
A regra determinava também que o desenho e a pintura deviam mostrar tudo o que havia de mais característico nos seres retratados, pois o
observador tinha de entender facilmente as imagens.
Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica. As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias
orgânicas, etc.).
Aspectos técnicos como perspectiva, proporção entre as figuras e ponto de vista do autor da obra ainda não preocupavam os pintores egípci os. Tudo
era mostrado como se estivesse de frente para o observador.
A rigidez dessas regras só seria quebrada no reinado de Amenófis IV, no Novo Império. Ele transferiu a capital de Tebas para Amarna e pôs fim à
religião politeísta, impondo ao povo uma religião monoteísta, cujo único deus era Aton, o deus Sol, e adotando o nome de Akhn aton em homenagem a
ele.
Akhnaton encomendou pinturas e relevos em que ele, o faraó, não era visto em posturas solenes e austeras como seus antecessores.
Após a morte de Akhnaton, a tendência para a informalidade nas representações artísticas perdurou em algumas obras do início do reinado de
Tutancâmon, seu filho e sucessor.
Quando Tebas voltou a ser a capital do Egito e o politeísmo foi restaurado, muitos artistas voltaram a representar os governantes em posturas
formais.
A escultura
A escultura é a mais bela manifestação da arte egípcia no Antigo Império. Apesar das muitas regras existentes para esse tipo de arte, os escultores
criaram figuras bastante expressivas. Os egípcios acreditavam que, além de preservar o corpo dos mortos com a mumificação, er a importante
encomendar a um artista uma escultura que reproduzisse seus traços físicos.
Essa concepção da escultura não era aplicada apenas às obras que representavam mortos. Para os egípcios, todas as esculturas deveriam revelar
as características do retrato, como a fisionomia, os traços raciais e a condição social.
Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas de ouro. Os artistas conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico
em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que
serviam de proteção para o rosto da múmia.
Os Deuses Egípcios

Rá = Sol

Toth = Sabedoria, conhecimento, representante da Lua.

Anúbis = Os mortos e o submundo.

Bastet = Fertilidade, protetora das mulheres grávidas.

Hathor = Amor, alegria, dança, vinho, festas.

Hórus = Céu

Khnum = Criatividade, controlador das águas do rio Nilo.

Maet = Justiça e equilíbrio.

Ptah = Obras feitas em pedra.

Seth = Tempestade, mal, desordem e violência.

Sobek = Paciência, astucia.

Osíris = Vida após a morte, vegetação.

Ísis = Amor, magia.

Tefnut = Nuvem e umidade.

Chu = Ar seco, luz do sol.

Geb = Terra.
A Cleópatra
Ultima Rainha da dinastia Ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele pais. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao
trono aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão Ptolomeu XIII com quem s e casou, e depois, com
Ptolomeu XIV. A luta pelo poder entre ela e seus irmãos gerou uma forte instabilidade politica e econômica. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu
pedir o auxilio de Roma. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Júlio César.
Tornaram se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 a.C. após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion. A
rainha retornou-se a terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que
Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de governador da porção oriental do Império Romano. A rainha sed uziu este outro
romano iniciando com ele um relacionamento amoroso. Ela deu dois filhos a Marco Antônio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e
outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano. A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar c ada vez mais pelo
poder de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano,
que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tend o Cleópatra se
deixado picar por uma serpente. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma.
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Pintura
Pintura
Escultura
Hieroglifos
Esfinge
Nefertite
Pirâmides e a Esfinge
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