COMUNICADO DE IMPRENSA Novos dados sobre câncer de mama e de ovário apresentados no Congresso ASCO estimulam a continuidade do desenvolvimento de Iniparib Paris, França – 6 de junho de 2011 – A Sanofi (EURONEXT: SAN e NYSE: SNY) anunciou hoje novos dados relativos ao Iniparib (BSI-201), um medicamento experimental para o tratamento do câncer de mama metastático triplo-negativo (CMTN) e do câncer de ovário recorrente sensível e resistente à platina. Os dados foram apresentados no 47º Congresso Anual da American Society of Clinical Oncology (ASCO) em Chicago. Câncer de mama metastático triplo-negativo Os resultados do estudo de Fase III randomizado, aberto, sobre o uso de gemcitabina e carboplatina, com ou sem Iniparib, no tratamento do câncer de mama metastático triplo negativo foram apresentados por Joyce O’Shaughnessy, principal pesquisadora do estudo e codiretora do Breast Cancer Research Program [Programa de Pesquisa sobre Câncer de Mama] do Baylor-Charles A. Sammons Cancer Center, Texas Oncology, US Oncology em Dallas. Os resultados demonstraram que: • Os cocritérios principais de avaliação do estudo não atingiram significância estatística para sobrevida global (HR=0,88, IC em 95% [0,69,1,12]; p=0,28 [em relação a um valor pré-especificado em 0,04]) ou sobrevida sem progressão da doença (HR=0,79, IC em 95% [0,65, 0,98]; p=0,027 [em relação a um valor pré-especificado de 0,01]). • Em uma análise pré-planejada de subgrupos dos dados de pacientes sob tratamentos de segunda e de terceira linhas, a média de sobrevida sem progressão da doença foi 4,2 meses no grupo tratado com Iniparib, contra 2,9 meses no grupo tratado apenas com quimioterapia (HR=0,67, IC em 95% [0,5, 0,92]). A sobrevida média global foi 10,8 meses no grupo tratado com Iniparib, comparada à sobrevida média global de 8,1 meses no grupo tratado por quimioterapia somente (HR=0,65, IC em 95% [0,46, 0,91]). • Os eventos adversos mais frequentes (grau 3/4,>5%) observados nos pacientes do grupo tratado com Iniparib foram: neutropenia, trombocitopenia, anemia, fadiga, aumento dos níveis de ALAT (alanina aminotransferase) e dispneia. A adição de Iniparib não aumentou de maneira significante o perfil de toxidade da gemcitabina e da carboplatina. 1/4 “As pacientes com câncer de mama metastático triplo-negativo têm muito poucas opções de tratamento,” declarou o dr. O’Shaughnessy. “Os dados obtidos nos tratamentos de segunda e de terceira linhas deste estudo são encorajadores e justificam a continuidade dos estudos para responder a esta necessidade médica não satisfeita.” Câncer de ovário recorrente sensível à platina Os dados de uma análise preliminar de um estudo de Fase II, multicêntrico, em um único grupo de tratamento, avaliando gemcitabina e carboplatina em combinação com Iniparib no tratamento do câncer de ovário recorrente sensível à platina, apresentados por Richard T. Penson, diretor clínico, da área Medical Gynecologic Oncology, do Massachusetts General Hospital em Boston, demonstraram que: • A taxa de resposta global (respostas completas e parciais) foi 65% em 40 pacientes que puderam ser avaliadas. • Os eventos adversos mais frequentes (Grau 3/4, >5%) foram: neutropenia, trombocitopenia, diarreia e anemia. Câncer de ovário recorrente resistente à platina Os resultados de uma análise preliminar dos dados de um estudo de Fase II, multicêntrico, em um único grupo de tratamento, avaliando gemcitabina e carboplatina em combinação com Iniparib no tratamento do câncer de ovário recorrente resistente à platina, apresentados por Michael Birrer, diretor da área Medical Gynecologic Oncology do Massachusets General Hospital em Boston, demonstraram que: • A taxa de resposta global (respostas completas e parciais) foi 25% em 32 pacientes que puderam ser avaliadas. • Os eventos adversos mais frequentes (Grau 3/4, >5%) foram: neutropenia, trombocitopenia, náuseas, anemia, pequena obstrução intestinal, dor abdominal e fadiga. “Estes resultados demonstram novamente que o Iniparib é um medicamento ativo que pode ser combinado à quimioterapia padrão,” disse Debasish Roychowdhury, vice-presidente sênior e diretor da Divisão Oncologia da Sanofi. “A Sanofi se compromete a dar continuidade ao desenvolvimento de Iniparib, com base na atividade observada com esta molécula até agora.” Sobre os Estudos O estudo de Fase III, randomizado, aberto, sobre o tratamento do câncer de mama metastático triplo negativo envolveu 519 mulheres em 109 centros nos Estados Unidos. As pacientes foram randomizadas para receber um tratamento de quimioterapia padrão (gemcitabina e carboplatina) no primeiro e no oitavo dia de cada ciclo de 21 2/4 dias, com ou sem Iniparib (BSI-201) em uma dose de 5,6 mg/kg, administrada no primeiro, quarto, oitavo e décimo primeiro dia de cada ciclo de 21 dias. As pacientes do estudo receberam anteriormente até duas sessões de quimioterapia em situação metastática. Os cocritérios principais de avaliação foram a sobrevida global e a sobrevida sem progressão da doença. Os estudos de Fase II, multicêntricos, em um único grupo no tratamento do câncer de ovário recorrente avaliaram a mesma quimioterapia com gemcitabina/carboplatina, com ou sem iniparib, usada no estudo sobre o câncer de mama triplo negativo. O estudo sobre o câncer de ovário sensível à platina envolveu 41 pacientes, que tiveram recorrência da doença, pelo menos, seis meses após completar um tratamento com quimioterapia à base de platina; enquanto o estudo sobre o câncer de ovário resistente à platina continua a recrutar até 48 pacientes que tiveram recorrência da doença entre dois e seis meses após tratamento com quimioterapia à base de platina. Em ambos os casos, o principal critério de avaliação foi a resposta global. Sobre o Iniparib (BSI-201) O BSI-201 é um novo medicamento oncológico experimental em estudos de Fase III em pacientes com câncer epidermoide de pulmão de não pequenas células, e em estudos de Fase II em pacientes com câncer de mama, pulmão e outros cânceres. O BSI-201 foi igualmente objeto de um importante programa translacional visando identificar biomarcadores preditivos da resposta tumoral em/entre diferentes tipos de tumores. O Iniparib é o nome adotado nos Estados Unidos (USAN) para o BSI-201. Sobre a Divisão Oncologia da Sanofi Com sede em Cambridge, Massachusetts (EUA) e em Vitry, na França, a Divisão Oncologia da Sanofi tem como objetivo transformar os avanços científicos em tratamentos eficazes contra o câncer, para responder às necessidades médicas não atendidas junto aos pacientes. Graças ao conhecimento profundo dos mecanismos de desenvolvimento, evolução e disseminação do câncer, a empresa aplica abordagens inovadoras na descoberta de medicamentos, desenvolvimento clínico e parcerias para oferecer medicamentos adequados ao perfil dos pacientes, para ajudá-los a viver mais e melhor. A Divisão Oncologia da Sanofi compromete-se a buscar avanços científicos e a descobrir terapias inovadoras contra o câncer. Acreditamos nas parcerias com os principais especialistas e na combinação desse conhecimento com nossa própria capacidade científica e nosso patrimônio. Atualmente, há mais de 10 medicamentos em desenvolvimento clínico, incluindo pequenas moléculas e medicamentos biológicos. Sobre a Sanofi A Sanofi é um líder global e diversificado em saúde que descobre, desenvolve e oferece soluções terapêuticas com foco nas necessidades dos pacientes. A Sanofi tem pontos fortes em saúde, com sete plataformas de 3/4 crescimento: soluções em diabetes, vacinas humanas, medicamentos inovadores, doenças raras, medicamentos sem prescrição, mercados emergentes e saúde animal. A Sanofi está cotada na Bolsa de Paris (EURONEXT: SAN) e de Nova Iorque (NYSE: SNY). Declarações prospectivas Este comunicado contém declarações prospectivas. Essas declarações não constituem fatos históricos e abrangem projeções financeiras e estimativas, bem como hipóteses sobre as quais estão baseadas declarações relativas a projetos, objetivos, propósitos e expectativas relacionadas aos resultados financeiros, acontecimentos, operações, serviços futuros, desenvolvimento de produtos e seu potencial ou a desempenhos futuros. Estas declarações prospectivas podem ser identificadas pelas palavras "esperar", "antecipar", "acreditar", "pretender", "estimar" ou "planejar", bem como por outros termos similares. Apesar da diretoria da Sanofi estimar que essas declarações prospectivas sejam razoáveis, os investidores são alertados para o fato de que as mesmas estão sujeitas a numerosos riscos e incertezas, dificilmente previsíveis, e, geralmente, fora do controle da Sanofi, o que pode implicar que os resultados e acontecimentos efetivamente realizados divirjam significativamente daqueles que foram expressos, induzidos ou previstos, nas informações e declarações prospectivas. Esses riscos e incertezas compreendem principalmente as incertezas inerentes à pesquisa e ao desenvolvimento, os dados clínicos futuros e análises, inclusive após comercialização, as decisões das autoridades regulatórias, como o FDA e a EMA, referentes à concessão e à data de registro de um produto, de um processo ou produto biológico para um desses produtos candidatos, assim como suas decisões referentes à rotulagem e a outros fatores que possam afetar a disponibilidade ou o potencial comercial desses produtos candidatos, a falta de garantia de que os produtos candidatos, se aprovados, serão bem-sucedidos do ponto de vista comercial, a aprovação futura e o sucesso comercial de alternativas terapêuticas, a capacidade do Grupo de se beneficiar das oportunidades de crescimento externo, assim como aqueles desenvolvidos ou identificados nos documentos públicos registrados pela Sanofi junto a Autoridades dos Mercados Financeiros (AMF) e à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission (SEC), incluindo os enumerados nas seções "Fatores de Risco" e "Declarações Prospectivas" constantes do formulário 20-F do relatório anual da Sanofi para o ano findo em 31 de dezembro de 2010. A Sanofi não assume qualquer compromisso de publicar atualizações ou revisões dessas declarações prospectivas, com exceção das obrigações exigidas pela legislação aplicável. 4/4