Introdução ao Linux

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Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
Unidade Curricular de Introdução a informática
Prof. André Moraes
PROPRIEDADES E FUNCIONALIDADES DO SISTEMA
LINUX PARA INICIANTES
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC PELOTAS
Material desenvolvido pelos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores na Unidade
Curricular de Introdução a Informática em 2010/1.
Docente Responsável: André Luiz Silva de Moraes
Alunos: Rafael da Cunha Marques, Cristian Martins Caetano , Fabricio Jaques
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Sumário
1 História do Linux...................................................................................................................................................3
2 Característica do Linux......................................................................................................................................3,4
3 Filosofia do software livre......................................................................................................................5
4 Licenças de software livre....................................................................................................................................5
5 Distrubuições Linux..............................................................................................................................................6
5.1 Mandriva............................................................................................................................................................6
5.2 Ubuntu...............................................................................................................................................................7
5.3 Debian...............................................................................................................................................................8
5.4 Kurumin 7..........................................................................................................................................................9
6 Conceitos relacionados ao software livre...........................................................................................................10
7 Dicas...................................................................................................................................................................10
Ìndice de ilustrações
Ilustração 1...............................................................................................................................................................6
Ilustração 2...............................................................................................................................................................7
Ilustração 3...............................................................................................................................................................8
Ilustração 4...............................................................................................................................................................9
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1 Histórico
Linus Torvalds, criador e principal mantenedor do núcleo Linux.
O núcleo Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da
Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da Usenet (uma
espécie de sistema de listas de discussão existente desde os primórdios da Internet).
Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo seu interesse
no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Ele limitou-se a criar, nas suas
próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix").
A origem do Unix tem ligação com o sistema operacional Multics, projetado na década de 1960. Esse projeto
era realizado pelo Massachusets Institute of Technology (MIT), pela General Eletric (GE) e pelos laboratórios
Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T). A intenção era de que o Multics tivesse
características de tempo compartilhado (vários usuários compartilhando os recursos de um único computador),
sendo assim o sistema mais arrojado da época. Em 1969, já existia uma versão do Multics rodando num
computador GE645.
No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do núcleo Linux, versão 0.02.
Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema
operacional que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem tinha conhecimentos, usavam
linhas de comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam os ambientes gráficos, as
distribuições cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o
Linux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer muitos periféricos sem a necessidade de se
instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.
2 Característica do Linux
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É livre e desenvolvido voluntariamente por programadores experientes, hackers e contribuidores
espalhados ao redor do mundo que tem como objetivo a contribuição para a melhoria e crescimento
deste sistema operacional.
Convivem sem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais (com o DOS, Windows, OS/2)
no mesmo computador.
Multitarefa real
Conectividade com outros tipos de plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc,
ARM, Unix, Windows, DOS, etc.
Proteção entre processos executados na memória RAM
•
Modularização - O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o
processamento, liberando totalmente a memória assim que o programa/dispositivo é finalizado
•
Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e
removidos completamente da memória RAM a qualquer momento. Os drivers (módulos) ocupam pouco
espaço quando carregados na memória RAM (cerca de 6Kb para a Placa de rede NE 2000, por
exemplo)
Não há a necessidade de se reiniciar o sistema após a modificar a configuração de qualquer periférico
ou parâmetros de rede. Somente é necessário reiniciar o sistema no caso de uma instalação interna de
um novo periférico, falha em algum hardware (queima do processador, placa mãe, etc.).
Não é requerida uma licença para seu uso. O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da
GPL.
Acessa corretamente discos formatados pelo DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari,
Mac, etc.
Utiliza permissões de acesso a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM.
O LINUX NÃO É VULNERÁVEL A VÍRUS! Devido a separação de privilégios entre processos e
respeitadas as recomendações padrão de política de segurança e uso de contas privilegiadas (como a
de root), programas
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como vírus tornam-se inúteis pois tem sua ação limitada pelas restrições de acesso do sistema de
arquivos e execução.
• Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sua pilha constantemente melhorada. O
GNU/Linux
tem suporte nativo a redes TCP/IP e não depende de uma camada intermediária como o WinSock. Em
acessos via modem a Internet, a velocidade de transmissão é 10% maior.
• Roda aplicações DOS através do DOSEMU, QEMU, BOCHS. Para se ter uma ideia, é possível dar o
boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo usar a multitarefa deste sistema.
• Roda aplicações Windows através do WINE.
• Suporte a dispositivos infravermelho.
• Suporte a rede via rádio amador.
• Suporte a dispositivos Plug-and-Play.
• Suporte a dispositivos USB.
• Suporte a Fireware.
• Dispositivos Wireless.
• Vários tipos de firewalls de alta qualidade e com grande poder de segurança de graça.
• Roteamento estático e dinâmico de pacotes.
• Ponte entre Redes.
• Proxy Tradicional e Transparente.
• Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo muito útil para
situações de manutenção em servidores de redes ou para a emulação de "mais computadores"
virtualmente.
• O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se conecta
tem a impressão que a rede possui servidores diferentes.
• Os sistemas de arquivos usados pelo GNU/Linux (Ext3) (ReiserFS) organizam os arquivos de forma
inteligente evitando a fragmentação e fazendo-o um poderoso sistema para aplicações multi-usuárias
exigentes e gravações intensivas.
• Permite a montagem de um servidor Web, E-mail, News, etc. com um baixo custo e alta performance.
O melhor servidor Web do mercado, o Apache, é distribuído gratuitamente junto com a maioria das
distribuições Linux. O mesmo acontece com o Sendmail.
• Por ser um sistema operacional de código aberto, você pode ver o que o código fonte (instruções
digitadadas pelo programador) faz e adapta-lo as suas necessidades ou de sua empresa. Esta
característica é uma segurança a mais para empresas sérias e outros que não querem ter seus dados
roubados (você não sabe o que um sistema sem código fonte faz na realidade enquanto esta
processando o programa).
• Suporte a diversos dispositivos e periféricos disponíveis no mercado, tanto os novos como obsoletos.
• Pode ser executado em 10 arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc.).
• Consultores técnicos especializados no suporte ao sistema espalhados por todo o mundo.
Entre muitas outras características que você descobrirá durante o uso do sistema.
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3 Filosofia do software livre
Diante de nossa atual situação tecnológica seria impossível falarmos de GNU / Linux sem antes entendermos o
que é Software Livre ou de onde surgiu essa filosofia. Durante muito tempo a tecnologia vem se desenvolvendo
e tornando-se cada vez mais necessária para os dias atuais. Para tal evolução, pessoas do mundo inteiro,
chamadas programadores, contribuíram de forma significativa criando programas ou softwares para customizar
o funcionamento dos computadores. Em boa parte desta evolução, ao precisar de algo que outro já criou, o
programador receberia prontamente deste outro para assim poder fazer suas devidas mudanças ou mesmo
aperfeiçoamentos poupando-lhe esforço e tempo. O autor original como agradecimento recebia seu programa
melhorado. Porque refazer o que já foi feito antes?Desta forma se dava a troca de informações e conhecimento
entre a comunidade como um todo até que uma outra ideia surgiu: Fechar o código fonte e ganhar dinheiro em
cima disso.
O projeto GNU não é somente desenvolvimento e distribuição de alguns softwares livres úteis. O coração do
projeto GNU é uma ideia: que software deve ser livre, e que a liberdade do usuário vale a pena ser defendida.
Se as pessoas têm liberdade mas não a apreciam conscientemente, não irão mantê-la por muito tempo. Se
queremos que a liberdade dure, precisamos chamar a atenção das pessoas para a liberdade que elas têm em
programas livres. Com o passar dos anos, e baseado nessa filosofia do Software Livre, surgiu então o sistema
operacional que hoje chamamos de GNU / Linux.
4 Licenças de software livre
Existe uma série de termos de uso que regulamentam os softwares. Cada autor de software é livre para
escolher o tipo de licença adotada: licenças comerciais, shareware, etc. A licença típica do Linux é a GPL
(General Public License), que permite livre uso, alteração e redistribuição, desde que as cópias redistribuídas
adotem a mesma licença do original. Outra licença típica de sistemas abertos é a BSD, que permite livre uso e
redistribuição, e dá a opção para que os interessados alterem os termos da licença.
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5 Distribuições Linux
5.1 Mandriva:
Mandriva é junção do nome das duas empresas MandrakeSoft e Conectiva. A Mandriva Conectiva é a
operação brasileira da Mandriva, desenvolvedora e distribuidora do sistema operacional Mandriva Linux,
resultado da fusão ocorrida em 24 de fevereiro de 2005 entre a MandrakeSoft, uma das principais distribuições
Linux da Europa, com atuação mundial em mais de 120 países, e a Conectiva, pioneira na distribuição Linux e
código aberto em português, espanhol e inglês para toda a América Latina. A Mandriva possui escritórios nos
Estados Unidos, França e Brasil, tem mais de 8 milhões de usuários e uma carteira de 170 grandes clientes
corporativos, além de contar com 130 funcionários. É uma das distribuições linux mais potentes e relativamente
fácil de usar, seja para uso doméstico e/ou corporativo. Encontra-se para baixar no site oficial, nas interfaces
GNOME e KDE. Como qualquer
outra distribuição Linux, o Mandriva pode ser usado pelo CD, sem instalar no disco rígido, método chamado de
Live CD. Segundo o site oficial seus requisitos são: 256 MB de memória RAM no mínimo, recomendados 512
MB, tanto para live CD quanto instalar no HD e cerca de 3 GB para a instalação deste no HD. Gratuitamente
temos o Mandriva ONE 2007 Spring, que gasta apenas 1 CD, é voltado para iniciantes e temos também o
Mandriva FREE 2007 Spring, que gasta 1 DVD, voltado para usuários mais experientes.
Ilustração 1: Mandriva
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5.2 Ubuntu
Ubuntu é uma ideologia ética Sul Africana focada no compromisso e relações entre as pessoas. A palavra vem
das línguas Zulu e Xhosa. Ubuntu (pronunciado "u-BUN-tu") é visto como um conceito tradicional africano, é
tratado como um dos princípios undamentais da nova república Sul Africana e é conectado à ideia de um
Renascimento Africano.
Uma tradução rápida do princípio de Ubuntu é "humanidade para os outros". Outra tradução poderia ser:
"acrença em uma ligação universal de compartilhamento que conecta toda a humanidade" "Uma pessoa com
Ubuntu é aberta e disponível aos outros, assistente aos outros, não se sente ameaçada por outros que são
capazes ou bons, uma vez que ele ou ela tem uma auto confiança que vem do saber que ele ou ela pertence a
um conjunto maior e é diminuído quando outros são humilhados ou diminuídos, quando outros são
torturados ou oprimidos." Como uma plataforma baseada no GNU/Linux, o sistema operacional Ubuntu trás o
espírito do Ubuntu para o mundo do software.
Software Livre o projeto Ubuntu é totalmente comprometido com os princípios de desenvolvimento do software
livre; nós encorajamos os usuários a utilizarem, melhorarem e distribuírem os nossos softwares. Isto significa
que o Ubuntu é e sempre será gratuito.
Entretanto, isto significa mais do que somente estar disponível a custo zero. A filosofia do software livre é de
que as pessoas devem ser livres para usar o software em todas as maneiras que são "socialmente úteis".
"Software Livre" não quer somente dizer que você não precisa pagar pelo mesmo, também significa que você
deve poder usar o software de qualquer maneira que desejar: o código que faz o software livre é disponível
para qualquer pessoa fazer download, modificar, consertar, e usar de qualquer maneira. Então, além do fato de
que o software livre normalmente é disponibilizado sem nenhum custo, esta liberdade também tem suas
vantagens técnicas: quando programas são desenvolvidos, o trabalho de outras pessoas pode ser reutilizado.
Com softwares não livres, sto não pode acontecer e quando programas são desenvolvidos, eles devem ser
começados do zero.
Ilustração 2: Ubuntu 9.10
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5.3 Debian
Debian é simultaneamente o nome de uma distribuição não comercial livre (gratuita e de código fonte aberto)
de GNU/LINUX (amplamente utilizada) e de um grupo de voluntários que o mantêm à volta do mundo.
Uma vez que o Debian se baseia fortemente no projecto GNU (e a distribuição oficial do Projeto GNU é Debian),
é usualmente chamado Debian GNU/Linux. O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de
pacotes, chamado APT, que permite: atualizações relativamente fáceis a partir de versões realmente
antigas; instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções limpas dos pacotes antigos. O projecto
Debian é mantido por doações através da organização sem fins lucrativos Software in the Public Interest (SPI).
O nome Debian vem dos nomes dos seus fundadores, Ian Murdock e de sua mulher, Debra. A palavra "Debian"
é pronunciada em Português como Débian. Várias distribuições comerciais baseiam-se (ou basearam-se) no
Debian, incluindo: Lindows (atual Linspire), Xandros, Kurumin, Debian-BR-CDD e Libranet. O Ubuntu Linux
também se baseia em Debian.
Ilustração 3: Debian
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5.4 Kurumim 7
O Kurumin foi uma distribuição Linux desenvolvida pela equipe do Guia do Hardware e colaboradores, com o
objetivo de ser um sistema fácil de usar, voltado especialmente para iniciantes e ex-usuários do Windows.
Originalmente o Kurumin foi desenvolvido com base no Knoppix, passando em seguida a utilizar também
componentes do Kanotix e outros projetos, além de ser baseado nos pacotes do Debian. Todos os
componentes e scripts usados são abertos, o que possibilitou também o surgimento de versões modificadas do
sistema. Apesar de ter feito um grande sucesso e ter sido durante algum tempo uma das distribuições mais
usadas no país, o projeto acabou falhando em atrair um grupo de desenvolvedores interessados em participar
de forma ativa do desenvolvimento. Este e outros fatores (entre eles a justificada cobrança em torno de novos
recursos e melhorias) acabaram fazendo com que o projeto fosse descontinuado em janeiro de 2008. Um bom
resumo das notícias pode ser encontrado nestes dois posts do MaxRaven: O Kurumin continuou recebendo
suporte e pequenas atualizações ao longo de 2008 e início de 2009, acompanhando o ciclo de vida do Debian
Etch, no qual o sistema é baseado. O lançamento do Debian Lenny em 15/02/2009 marcou o fim do ciclo de
manutenção do Kurumin 7, marcando o encerramento do suporte ao sistema. Se você ainda o está utilizando,
recomendamos atualizar para o Debian Lenny, que é o sucessor direto .Naturalmente, as imagens do Kurumin 7
continuam disponíveis para download e ele continua sendo uma opção de distribuição leve para micros antigos,
mas o uso em máquinas novas não é recomendado, já que por ser baseado em uma versão antiga do Kernel
ele não será capaz de detectar alguns dos componentes. Entre março de 2008 e janeiro de 2009 foi feita uma
desastrada tentativa de continuação por parte do Leandro Soares, que acabou ridicularizando o projeto. Devido
a isso, novas propostas de continuidade passaram a ser polidamente rejeitadas. Com o encerramento do
projeto, recomendamos o uso do Debian Lenny e de outras distribuições bem estabelecidas, como o Ubuntu, o
Kubuntu e o Mandriva.
Ilustração 4: kurumin 7
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6 Conceitos Relacionados ao software livre
Software livre não significa que uma empresa não possa comercializá-lo. Pode sim. O Linux, pode ser vendido
sem problemas, mas, desde que siga quatro princípios de liberdade:
» Liberdade 0: - O direito de executar o programa, para qualquer propósito.
» Liberdade 1: O direito de estudar como o programa funciona e adptá-lo para suas necessidades..
» Liberdade 2: O direito de redistribuir cópias, permitindo assim que você ajude outras pessoas.
» Liberdade 3: - O direito de aperfeiçoar o programa, e distribuir seus aperfeiçoamentos para o público,
beneficiando assim toda a comunidade.
A liberdade de executar o programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o
software em quantas máquinas quiser, em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de
trabalho ou atividade, sem nenhuma restrição imposta pelo fornecedor.
As vantagens do software livre são inúmeras. Além dos exemplos já citados aqui, há muitos outros. Qualquer
programador experiente sabe, por exemplo, que todo programa está vulnerável a bugs (falhas no código-fonte).
Isso acontece com qualquer software em qualquer plataforma. No caso do Linux, quando um bug é descoberto,
o mesmo é rapidamente corrigido, simplesmente porque a comunidade vai trabalhar em cima deste erro e
somente encerrarão o trabalho quando comprovarem que a falha já foi devidamente corrigida. Como exemplo
disso temos o servidor Apache, que é usado em mais de 60% dos servidores web no mundo. Quando uma falha
é descoberta, a correção é tão rápida que não é impossível que uma atualização esteja disponível antes mesmo
de um site noticiar o bug. Ao contrário do que acontece com o servidor Internet Information Server, da Microsoft:
um bug demora até meses para ser solucionado (e se solucionado!).
É válido dizer que o conceito de software livre não se aplica somente ao Linux. Qualquer programa,
independente da plataforma, pode ter código aberto. O navegador de internet Mozilla por exemplo, possui
código fonte disponível tanto para Linux como para Windows e outros sistemas operacionais.
Pelo texto acima, fica claro que software livre é muito mais do que software gratuito. O futuro do software livre
tende a ser cada vez mais promissor. Um número cada vez maior de pessoas e empresas estão conhecendo o
Linux e suas vantagens. O software livre, conseqüentemente, só tende a crescer e se tornará tão presente em
nossas vidas a ponto de virar uma evolução da computação propriamente dita.
7 Dicas
1. No windows voce costumava usar a parte grafica para fazer as tarefas, no linux procure executar as
tarefas e instalar programas tudo pelo shell, voce se acustumando a usar o shell conserteza voce sera
um bom usuario linux.
2. Quando você estiver digitando um comando no shell e não se lembrar da palavra completa tecle tab ele
ira lhe sugerir algumas palavras.
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