Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Circuitos Elétricos a i óp C o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a 129 Cópia não autorizada. Reservados todos osCdireitos autorais. IRCUITOS ELÉTRICOS 3E Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a s o d a v r e s e R . a d a Monitor Editorial Ltda. Desenvolvimento de conteúdo, iz Rua dos Timbiras, 257/263 – São Paulo – SP – 01208-010 mediação pedagógica e r o Tel.: (11) 33-35-1000 / Fax: (11) 33-35-1020 design gráfico t [email protected] Equipe Técnico Pedagógica u www.institutomonitor.com.br do Instituto Monitor a o Impresso no Parque Gráfico do Instituto Monitor Av. Rangel Pestana, 1105 a 1113 – São Paulo – SP – 03001-000 nã Tel./Fax: (11) 33-15-8355 a i [email protected] p ó C Todos os direitos reservados Lei nº 9.610 de 19/02/98 Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, principalmente por sistemas gráficos, reprográficos, fotográficos, etc., bem como a memorização e/ou recuperação total ou parcial, ou inclusão deste trabalho em qualquer sistema ou arquivo de processamento de dados, sem prévia autorização escrita da editora. Os infratores estão sujeitos às penalidades da lei, respondendo solidariamente as empresas responsáveis pela produção de cópias. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 3ª Edição - Março/2006 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. s. i a r to u a Apresentação............................................................................................................ 7 s to i Lição 1 – Divisor de Tensão re Introdução ................................................................................................................ 9 i d 1. Divisor de Tensão Sem Carga ........................................................................ 9 s 1.1 Circuito com Tensão de Saída Fixa ou Constante .................................. 9 o 1.2 Circuito com Tensão de Saída Variável ousAjustável ........................... 10 o 2. Divisor de Tensão com Carga ....................................................................... 15 d to Lição 2 – Divisor de Corrente s Introdução .............................................................................................................. 19 o d 1. Divisor de Corrente Fixa ou Constante ....................................................... 19 a 2. Divisor Variável de Corrente ....................................................................... 20 v r 3. Divisor de Corrente com Limites Mínimo, Máximo ou Ambos ................. 20 e s Exercícios Propostos ............................................................................................. 23 e R . Lição 3 – Leis de Kirchhoff a Introdução .............................................................................................................. 27 d a 1. Conceitos Básicos ......................................................................................... 27 z i 2. As Leis de Kirchhoff .................................................................................... 27 or Lei de Kirchhoff ...................................................................... 27 2.1 Primeira t u Lei de Kirchhoff ...................................................................... 28 2.2 Segunda a 3. Utilização das Leis de Kirchhoff para a Solução de Redes Elétricas ....... 29 oResolução 3.1 de Exercício com Mais Malhas ............................................. 29 ã n Propostos ............................................................................................. 33 Exercícios a i p 4 – Teorema de Thévenin óLição C Introdução .............................................................................................................. 35 Índice 1. Tensão Thévenin (Eth) e Resistência Thévenin (Rth) .................................. 2. Determinação de Eth e Rth para o Componente Escolhido ........................ 2.1 Exemplo de Aplicação ............................................................................ Exercícios Propostos ............................................................................................. 35 35 36 39 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/5 ○ Cópia Lição não5 autorizada. Reservados todos os direitos autorais. – Teorema de Norton Introdução .............................................................................................................. 1. Corrente e Resistência de Norton ............................................................... 2. Determinação de IN e RN para um Componente ........................................ 2.1 Exemplo de Aplicação ............................................................................ Exercícios Propostos ............................................................................................. 41 41 42 43 47 s. i a r to u a Lição 6 – Teorema de Superposição de Efeitos Introdução .............................................................................................................. 49 1. Método de Solução de Circuitos Elétricos .................................................. 49 Exercícios Propostos ............................................................................................. 52 s o it e r di Lição 7 – Conceitos e Tipos de Filtros Introdução .............................................................................................................. 1. Tipos de Filtros ............................................................................................. 2. Filtro Passa Baixa ......................................................................................... 2.1 Características da Tensão de Saída ....................................................... 3. Filtro Passa Alta ........................................................................................... 3.1 Características da Tensão de Saída ....................................................... 4. Diferenciador ................................................................................................ 5. Integrador ..................................................................................................... Exercícios Propostos ............................................................................................. s o d o t os 55 55 56 56 56 57 62 63 64 s o d Lição 8 – Corrente Alternada a v Introdução .............................................................................................................. 67 r 1. Definição ....................................................................................................... 67 e s 2. Circuito com Corrente Alternada................................................................ 68 e 2.1 Indutor e Indutância ............................................................................... 68 R . 3. Circuito em CA com Indutância Pura ......................................................... 70 a d .................................................................................... 71 4. Circuito RL em Série a ..................................................................................... 73 5. Circuito RL Paralelo iz r 6. Capacitor ....................................................................................................... 76 o t 7. Correção do Fator de Potência (FP) ............................................................ 80 8. Impedância au Complexa .................................................................................. 82 8.1 o Circuitos RL ............................................................................................ 82 ã 8.2 Circuito RC .............................................................................................. 86 n 8.3 Circuitos Mistos RLC ............................................................................. 90 a i Exercícios Propostos ............................................................................................. 97 p ó C Respostas dos Exercícios Propostos .................................................................... 100 Bibliografia ............................................................................................................ 101 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/6 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Apresentação s. i a r O objetivo deste fascículo é a orientação e o aprendizado de todato a u estrutura de circuitos especiais, principalmente os com vários circuitos a com número elevado de fontes e resistores. s to será i A transformação de fonte de corrente e fonte de tensão também re para ajumostrada nesta disciplina, sendo apresentadas várias teorias i d dar o aluno a este desenvolvimento. s oque correspondem à Estaremos abordando, ainda, os Circuitos RLC s soma de impedâncias de um circuito alimentado por tensão e corrente do conhecimento alternada. Esse estudo o ajudará a ampliaroseu sobre as t perdas de energia de um circuito. s o d Bom estudo! a v r e s e R . a d a iz r o t au o ã n a i p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/7 ○ lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 1 Divisor de Tensão ○ Introdução ○ ○ ○ I ○ O objetivo desta lição é o estudo de circuito usando Divisor de Tensão e Divisor de Corrente. O circuito Divisor de Tensão é utilizado quando se deseja obter valores de tensão que não poderiam ser conseguidos através de simples associação de pilhas ou baterias comerciais, ou ainda, quando a tensão da fonte que se possui é superior ao valor de tensão desejada. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ V ○ s o d o t os s. i a r to R1 u a B s to R2 Vs i e A r i d Fig. 1 ○ ○ ○ ○ ○ Analisando o circuito, temos: Req = R1 + R2 ○ sOnde: o d Req é a resistência equivalente. a v r A corrente no circuito será calculada e s pela expressão: e R . a V V d I= = a R R +R z i 1. Divisor de Tensão Sem Carga or t A tensão de saída Vs será a tensão na reu O circuito Divisor de Tensão Sem Carga a sistência R2. Pela lei de Ohm, temos: é aquele onde a corrente de saída ou de carga o é nula (zero), ou seja, ã não existe nada acoplado Vs = R2 . I aos terminais denVs. a i p Substituindo-se “I” pela sua expressão, 1.1 Circuito com Tensão de ó temos: Saída C Fixa ou Constante ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A tensão que se deseja obter através desse tipo de circuito é comumente denominada de tensão de saída (Vs) e pode ser um valor fixo ou variável. À saída deste circuito podemos ou não acoplar um outro, e, desta forma podemos ainda dizer que os circuitos divisores de tensão podem ser fixos ou variáveis e com ou sem carga. 1 2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ eq ○ Este circuito nada mais é do que um circuito de resistores em série; através de cada resistor, pode-se obter uma parcela da tensão total da fonte, conforme a figura 1. R 2 .V R1 + R2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Vs = ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/9 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados os direitos Esta equação pode ser denominada todos equação para o circuito autorais. divisor de tensão, e podemos descrevê-la da seguinte maneira: “a tensão de saída em um circuito divisor de tensão será igual ao produto da resistência em que se deseja obter esta tensão pela tensão da fonte, dividido pela soma da resistência do circuito.” Vejamos um exemplo de como dimensionar os valores das resistências do circuito, sabendo-se que a resistência vista pela fonte é de 3KΩ. R1 B 30V R2 A Fig. 2 s o it Vs = 20V e r di os s. i a r to u a s o d R .Vto Req = R1 + R2 = 3KΩ e V = +R R s o d Substituindo os valores, temos: a v r R .30 se K ⇒ R = 60 K 20 = ⇒ R .30 =e20.3 3K 30 R . a logo R = R d − R = 3K − 2 K = 1K Ω za i 1.2 Circuito orcom Tensão de Saída Variável ou Ajustável t 1.2.1 au Circuito Seletor de Tensões o ã n Nesse caso, a tensão de saída pode assumir vários valores sem Temos: 2 s 1 2 2 2 1 eq 2 2 todos; os valores são intermediários entre dois consecutia assumir i vos, ou seja, ocorrem “saltos” de tensão. Esse circuito é uma vaóp riável do primeiro, utilizando-se ainda uma chave seletora e vários C resistores fixos. Tomemos o ponto A, da figura 3, como um ponto comum para todas as tensões. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/10 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. R3 Fig. 3 D C R2 V B R1 Vs A Com a chave na posição B, temos: Vs = VBA = VR1 Na posição C, temos: Vs = VCA = V(R1 + R2) os Na posição D, temos: s o d o É importante não esquecer que a tensão assumir alguns t maspode valores entre 0 (zero) e o valor da fonte, não poderá assumir s o todos eles. d a vpara o circuito, os valores das tenVejamos como determinar, r sões de saída em cada uma e das posições da chave. s e R . a d a R4 iz 1K5Ω +r o t V = 17V R3 u 1KΩ 3 a o R2 4 ã 2 3K3Ω n Vs = VDA = V(R1 + R2+ R3) ou ainda Vs = V a i óp C s o it e r di s. i a r to u a 1 R1 B 2K7Ω A Vs Fig. 4 Posição 1 = + + + = + + + = = = Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/11 ○ Instituto Monitor Cópia nãoPosição autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 2 VS2 = ( R1 + R2 ).V (2 K 7 + 3K 3).17 6000 . 17 = = = 12V R1 + R2 + R3 + R4 8K 5 8500 Posição 3 VS3 = ( R1 + R2 + R3 ).V (2 K 7 + 3K 3 + 1K ).17 7000 . 17 = 14V = == R1 + R2 + R3 + R4 8K 5 8500 ou s s. i a r to u a R4 .V 1K 5.17 1500.17 o VS3 = V - VS4 = = VS3 = 17 = == 17 -it R1 + R2 + R3 + R4 8K 5 e 8500 25500 17 = 17 - 3 = 14V 8500 s o d o t Posição 4 os r di s o d a 1.2.2 Tensão Variável entre 0 v e V (0 < Vs < V) r eapenas um potenciômetro ou resistor s Nesse caso, utilizamos e aos terminais da fonte de tensão (figuvariável ligado diretamente R . ra 5). a d a A resistência equivalente ao circuito será a própria resistênz i cia nominal rdo potenciômetro (Rpot). A tensão de saída Vs será obo ponto A de referência do circuito e o ponto C, contato tida entreto móvel do au potenciômetro. oAlterando-se a posição do contato móvel do potenciômetro, ã n V S 4 = V = 17V obtemos todos os valores possíveis de tensão V entre zero e o valor s a da fonte, pois estando o contato móvel parado em uma posição quali p teremos dividido a resistência do potenciômetro em duas reó quer, sistências (R1 e R2). C Fig. 5 R1 R1 ou Rpot R2 R2 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/12 ○ Instituto Monitor ○ ○ autorizada. Reservados todos os direitos Para as demais posições do autorais. contato mó○ vel, a tensão Vs será a tensão sobre R1 mais um pedaço R do potenciômetro, até atingir o valor máximo, quando forem coincidentes os pontos C e D. Neste caso, Vs = V (da fonte). ○ ○ Cópia não Onde: Rpot = R1 + R2 ○ ○ ○ Observando a figura 6, temos: ○ ○ B ○ D ○ C. s i V B ra V to Vs R1 Vs u A a A s Fig. 6 o Fig. 7 it Obs.: o valor nominal do potenciômetro é e determinado considerando-o um resistor ir d 2º) Neste caso, o limite será para um valor fixo. máximo. osNotemos que, em relação ao exemplo a) Ponto C é coincidente s anterior, ocorre basicamente a ino versão entre os pontos A e D das figuras. com o ponto A: Vs = 0 d o t Quando o contato móvel do potenciômetro b) Ponto C é coincidente s com o ponto B: Vs = VBA = V = VRpot o (ponto C) estiver coincidindo com o ponto B, a d tensão Vs será tensão sobre o potenciômetro, a ou ainda, a tensão no resistor R1. c) Para o ponto C numa posição qualquer, di- v r ferente de A e B: Vs poderá assumir quale D s quer valor diferente de zero e V da fonte, e R1 como em controles de volume e balanço R de . canais estereofônicos, etc. a B V d C Rpot 1.2.3 Tensão Variável comza i r < VS < V) ou Limite Inferior (Vmín Vs o A t Limite Superior (0 < Vs < Vmáx) Fig. 8 au Em um circuito, oàs vezes é necessário liã mitar a variação da tensão de saída. O cirn Para as demais posições do contato mócuito que permite limitar os valores a partir a i vel, a tensão Vs assumirá valores menores de um valor mínimo ou até de um valor máxido que o da tensão da fonte, diminuindo até mo é praticamente o mesmo; muda apenas o óp C zero quando o ponto C coincidir com o ponponto de referência da tensão (ponto A). Ve○ Rpot ○ ○ C ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Rpot to A. ○ ○ ○ ○ jamos dois exemplos. Existe ainda a possibilidade de se limitar a tensão em um valor mínimo e um máximo no mesmo circuito (Vmím ≤ Vs ≤ Vmáx), o que pode ser obtido pela combinação dos circuitos anteriores, conforme a figura 9. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1º) Neste caso, o limite será para um valor mínimo, pois quando o contato móvel do potenciômetro (ponto C) estiver coincidindo com o ponto B, a tensão Vs será a tensão sobre o resistor R1. ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/13 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. E R1 D Rpot V Fig. 9 C B R2 Vs s. i Neste caso, o limite inferior será o valor da tensão sobre o ra resistor R2 (ponto C coincidente com o ponto B), e o limite superior to u será a tensão da fonte menos a tensão sobre o resistor R1 (ponto C a coincidente com o ponto D). s o it Portanto, podemos afirmar que a tensão de saída Vs assumirá e r valores entre VR2 e (V - VR1). di V £V £V -V os s o d sem carga, de modo Para projetar um circuito divisor da tensão o t fonte de 220V, que pode que 88V ≤ Vs ≤ 140V, dispõe-se de uma s fornecer uma potência de 800mW. o d a Da fonte, temos que: v r e s e R . R1 a d C a Rpot z 200V i Fig. 10 or t R2 Vs u a A o 2 +3 nã 2 A R2 a Pf i óp C = S R1 V 200 40000 40000.10 = = R eq = = = R eq 800 800.10 - 3 800.10 - 3 = 50 KΩ Portanto, para o circuito, temos: Req = R1 + Rpot + R2 = 50KΩ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/14 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Para o valor mínimo: V S m in = V R 2 = V . R2 200. R 2 = 88 = = Re q 50K 200. R 2 = 88.50K = R 2 = 88.50 K = 22 K Ω 200 Para o valor máximo: = + = = + + ⇒ ⇒ + = ⇒ _ = ⇒ Portanto, 2. Divisor de Tensão com Cargas a i óp C s o d o t os s o it = = e r di = s. i a r to u a + o d a Para este caso, basta acrescentarmos a qualquer um dos circuiv r tos anteriores uma carga RL entre os terminais de saída. Irá ocorrer, e do circuito, sendo que a corrente na saída, uma divisão na corrente s que percorre a carga seráedenominada IL, e a corrente no resistor de R saída do circuito será. denominada corrente de dreno (Id). a d Vejamos o seguinte circuito: za i I or t R1 au B o Fig. 11 V IL R2 R L Vs = VL nã Id A A resistência equivalente do circuito será o resultado da associação em paralelo das resistências entre os pontos A e B, em série com R1. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/15 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. A tensão de saídaReservados será calculada pelatodos equação:os direitos autorais. VS = a i óp C R2 . R L .V R2 + R L V. R 2 . R L , simplificando temos: V = V = S L æ R .R æ R1 R 2 + R1 R L + R 2. R L R1 + çç 2 L çç R + R . L è è 2 is a r Determinemos o valor da tensão de saída do circuito em vazio (Vso). o t au s o 2,2KΩ it R1 Fig. 12 e B ir d 110V 3,3KΩ s Vs R2 o o s o A d to V. R2 11.3,3K 36,3o Ks Vso = = = dK = 6,6 K R1 + R2 2,2 K + 3,3K = a 5,5 v r e A e B, uma carga de 1KΩ, vamos Ligando-se, entre os pontos s determinar, ainda para oecircuito, o novo valor da tensão de saída. R . a d za i 2,2KΩ R1 r Fig. 13 A o t 11V au R L 1KΩ R2 3,3KΩ Vs o B nã Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/16 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Vs = V. R2. RL 11.3,3K.1K = R1.RL + R1.R2 + R2 .RL 2, 2 K .1K + 2, 2 K .3,3K + 3,3K .1K Vs = 11.3300.1000 36300000 = 2200.1000 + 2200.3300 + 3300.1000 2200000 + 7260000 + 3300000 Vs = 36300000 = 2,84V 12760000 ou R ' = Re qAB = R1. R2 1K .3,3K 1.103.3,3.103 3,3.106 = = = RL + R2 1K + 3,3 K 1.103 + 3,3.10 3 4,3.10 3 6 Re qAB = 0,7674.10. 10 VS = -3 3 = 0,7674.10 = 767,4Ω V . R' 11.767, 4 = = VS = 2,84V R1 + R ' 2,2K + 767,4 R1 Fig. 14 s o d 2,2KΩ o t os s o it e r di s. i a r to u a B s o d R2 3,3KΩ Vs RL a v r A e s e R Usando o mesmo. processo para uma carga de 25KΩ a d V ..R z2aRL VS = i R1.RL + rR1.R2 + R2 .RL o t 11.3,3K.25K VS = au 2,2K.25K + 2,2K.3,3K + 3,3K.25K o 11.3,3.10 3.25.10 3 nVSã= 3 3 3 3 3 3 11V 2,2.10 .25.10 + 2,2.10 .3,3.10 a i 907,50.10 6 óp VS = C 55.106 + 7,26.10 6 + 82,5.10 6 VS = Cópia 25KΩ + 3,3.10 .25.10 907,50.10 6 = 6,27 V 144,76.10 6 Analisando o exemplo, podemos afirmar que à medida que aumenta o valor da resistência RL aumenta o valor da tensão de saída Vs, aproximando-se cada vez mais do valor da tensão de saída em nãovazio autorizada. Reservados todos os direitos (Vso). ○ ○ ○ ○ 129/17 ○ autorais. lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 2 s. i a r to u a Divisor de Corrente Como: ○ ○ ○ Introdução ○ s o it e ir R .R V= .I d R +R s o s o Podemos ainda obter: d o t s R .I R .R R I o I = . ⇒I = .I ⇒I = d R R R R R R + + 1. Divisor de Corrente a v Fixa ou Constante r e R .I s e, de forma análoga, I = Tomemos como exemplo um circuitoecom R +R R dois resistores fixos em paralelo. . a Desse modo, podemos afirmar que “uma d vez conhecida a corrente total do circuito I a z paralelo, as correntes em cada resistor do cirri I2 I1 cuito serão calculadas multiplicando-se essa o + t corrente pelo resistor, do qual não se deseja R2 R1 u V a determinar a corrente, dividido pela soma das o resistências do circuito”. nã a Fig. 15 Determinemos as correntes I1 e I2 do ciri cuito representado na figura 16. óp a Lei de Ohm, podemos escreUtilizando C ver: V = Req .I ○ ○ ○ ○ ○ ○ De forma análoga ao circuito divisor de tensão, às vezes se faz necessário limitar a corrente elétrica em um circuito ou parte dele; neste caso, usamos o circuito divisor de corrente, que basicamente nada mais é do que um circuito de resistências em paralelo, onde a corrente total do circuito é dividida entre as várias resistências do mesmo. Esta lição tem por objetivo, o estudo das Leis de Kirchhoff. 2 ○ ○ 1 2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1 ○ ○ eq 1 2 2 1 1 ○ 1 1 2 1 1 2 ○ ○ ○ ○ 1 ○ 1 ○ 2 2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1 ○ I2 I1 I = 2A ○ ○ V V e I2 = I1 = R1 R2 R1 1KΩ R2 3KΩ ○ ○ ○ ○ ○ V ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ Fig. 16 ○ ○ ○ ○ ○ 129/19 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos osa posição direitos autorais. Variando-se do cursor móvel do ○ I .R1 2.1K 2K = ⇒ I2 = = 0,5 K R1 + R2 1K + 3K 4K ○ I2 = potenciômetro (C), iremos variar as intensidades das correntes I1 e I2, de modo que: ○ I .R 2 2 .3 K 6K = ⇒ I1 = = 1,5 A R1 + R2 1K + 3K 4K ○ ○ I1 = ○ ○ ○ ○ a) Quando o ponto C estiver coincidindo com o ponto A, teremos: R2 = Rpot, logo I1 = I e I2 = 0. ○ . s i b) Quando o ponto C estiver coincidindo com a o ponto B, teremos: R1 = Rpot,rlogo I2 = I e Neste caso, utilizaremos um potenciôto I1= 0. metro com resistência nominal Rpot. A ligau a ção será efetuada para que a ligação em paPodemos então concluir que as duas cors ralelo necessária ocorra entre as duas frao rentes (I1 e I2) variam ções de resistências que constituem o it seus valores entre 0 (zero) e I. e potenciômetro e é variável, pois, alterandoir se o posicionamento do cursor móvel do d potenciômetro (C), alteram-se os valores das 3. Divisor de s Corrente com Limites o frações correspondentes a cada trecho do Mínimo, Máximo ou Ambos s potenciômetro, lembrando que a soma das o resistências do circuito permanece constand alguns circuitos é necessário limitar Em o te e igual a Rpot. a tvariação da corrente elétrica em um coms o ponente ou em um determinado trecho do cird cuito. Para simplificarmos a análise, vamos a I1 I considerar que a corrente I1 corresponde à v A R r corrente de saída (Is) do divisor. e V Rpot s C e I2 B R R A figura 18 mostra um divisor com limite . máximo de corrente Is, pois com o contato a móvel do potenciômetro no ponto A, R2 será d ou a igual a Rpot, e R1 igual a R. iz r I1 o I t R1 I I1 aCu V A o I2 Rpot V ã R2 C n I2 B R a Fig. 17 i p Fig. 18 Onde: ó C ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2. Divisor Variável de Corrente ○ ○ ○ ○ 1 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2 ○ I1 será igual a zero quando o contato móvel estiver coincidindo com o ponto B, pois R2 = 0 (zero) e R1 = Rpot + R. Portanto, I1 será uma corrente que irá variar de zero até I1máx. ○ ○ Rpot = R1+R2 ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Se alterarmos a posição da resistência R, passando-a para o ramo percorrido por I2 Reservados todos os direitos autorais. (conforme a figura 19) teremos um divisor de ○ R 2 .I R .I e I2 = 1 e R pot R pot ○ I1 = ○ ○ ○ ○ ○ ○ Desse modo, podemos escrever: ○ ○ ○ ○ 129/20 ○ Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópiacom não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. corrente limite mínimo, pois quando o b) Quando o contato móvel estiver coincidincontato do potenciômetro estiver no ponto B, do com o ponto B, teremos: R1 será igual a Rpot, e R2 igual a R; e ainda, quando o contato do potenciômetro estiver Ro no ponto A, R1 = 0 e R2 igual a R mais Rpot, o I S min = I 1 min = .I Ro + R pot + R que significa I1 igual a I. ○ s. i a I2 r V B o tcom 1ª) Ao invés de trabalharmos geradores R u de tensão, poderíamosasubstituí-los por s(ideais), que são geFig. 19 geradores de corrente o radores que mantêm it a corrente do circuiPortanto: e to constante para r qualquer que seja a teni são aplicada. R.I d I =I = e I =I =I s R+R o s o I ou seja, I1 será uma corrente que irá variar d ou de I1mím até I. toV I s I o Para finalizar a análise do circuito divisor d de corrente, basta efetuar a composição dos a v dois circuitos divisores com limites mínimor Fig. 21 e e máximo. es R 2ª) Nos casos analisados, quando a corrente Assim, teremos: I1mím < Is < Imáx. a de saída era a máxima e igual à corrente Ad total, ela era a corrente de curto-circuito za I1 I i do gerador de tensão. r Rpot C o t I2 B R V Exemplo: u a Ro o I1 I2 nã Fig. 20 a I = 2mA i p R2 = 3KΩ R1 = 2KΩ ó o contato móvel estiver coincidina) Quando C do com o ponto A, teremos: A ○ I1 Rpot ○ Vejamos algumas considerações importantes: 1 min Smáx 1máx ○ S min ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ C ○ I ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ pot ○ ○ ○ .I ○ Ro + R pot + R ○ ○ Fig. 22 ○ ○ ○ I Smáx = I 1máx = RO + R pot ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/21 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. I1 = I .R2 2m.3K 2.10−3.3.103 6 6.10−3 = = = = R1 + R2 2 K + 3K 2.103 + 3.103 5.103 5 I1 = 1, 2.10−3 = 1,2mA I2 = I .R1 2m.2 K 2.10−3.2.103 4 4.10−3 = = = = 5 R1 + R2 2 K + 3K 2.103 + 3.103 5.103 s. i a r Dualidade - A partir de um gerador de tensão, podemos obter o to gerador de corrente equivalente, ou vice-versa. au s o it A e r di A os s + o d rI E o t s rV o d a B v r B e s e R Fig. 23 . a d a z Curiosidaderi o t au André-Marie Ampère (1775 – 1836) o ã francês, desenvolveu diversos trabalhos sobre a nFísico I 2 = 0,8.10−3 = 0,8mA a i óp C aplicação da matemática na física e realizou diversos experimentos e descobertas no campo do eletromagnetismo. Analisou profundamente os fenômenos eletrodinâmicos e descobriu o princípio da telegrafia elétrica. Em 1826, publicou a teoria dos fenômenos eletrodinâmicos. Segundo ele, todos os fenômenos elétricos, do magnetismo terrestre ao eletromagnetismo, derivam de um princípio único: a ação mútua de suas correntes elétricas. Essa descoberta é uma das mais importantes da física moderna. A unidade de medida de corrente elétrica é ampère em sua homenagem. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/22 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r o R2. 1 – No Divisor de Tensão da figura 24, determine a tensão V2 no resistor de tsaída u a R1 = 1 KΩ s to i V0 = 10 V e r Fig. 24 i R = 4K7Ω V2 2 d s o s o d to s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au o ã n a i p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/23 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos em ossérie, direitos 2 – Um enfeite de natal é formado por 50 lâmpadas coloridas conforme autorais. mostra a figura 25. Cada lâmpada está especificada para 1,5 V e 6 mW de potência. Determine o valor do resistor R1 para que o enfeite possa ser alimentado pela rede elétrica de 110 V. R1 L1 Fig. 25 110 V L2 L50 a i óp C o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/24 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos 3 – Um aparelho de CD portátil funciona, em condições normais de operação, autorais. com as seguintes especificações: 3 V/450 mW. Qual deve ser o valor do resistor R2 para que esse aparelho opere a partir de uma fonte de 12 V, conforme a figura 26? Fig. 26 R1 47Ω 12 V R2 a i óp C o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s. i a r to u Aparelho de CD a 3V/450mW s to i re i d Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/25 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados os direitos autorais. 4 – Sabemos que no circuito representando na figuratodos 27 a potência dissipada pela fonte é de 36mW, determine o valor das resistências. R1 18 V R2 Fig. 27 16 V R3 a i óp C o ã n 6,6 V s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/26 ○ lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 3 Leis de Kirchhoff R1 ○ Introdução B ○ ○ ○ A ○ As Leis de Kirchhoff nos permitem solucionar circuitos elétricos com qualquer grau de complexidade. Entende-se por solucionar circuitos elétricos a determinação de valores e sentidos de corrente e de tensões para qualquer dispositivo de circuito. ○ ○ ○ ○ ○ ○ V1 ○ ○ G os s R3 o it e r L1 di R4 H s. i a r R2 to C u a V2 D R5 ○ ○ Fs E o R6 L2 d o t 28 Fig. s o d a • 4 malhas externas: ABCDHGA, v ABHDEFGA, BCDEFGHB e r 1. Conceitos Básicos e ABCDEFGA s e Rede Elétrica - Associação de componentes • 3 malhas internas: ABHGA, BCDHB e R elétricos, ativos ou passivos, interligados de . DEFGHD a qualquer maneira, desde que formando mad • 6 ramos: BH, DH, GH, GAB, BCD e DEFG a lhas. É o mesmo que circuitos elétricos. z ri que compõe • 4 nós: B,D,G e H (os pontos A, C, E e F não Malha - Todo percurso fechado o são nós) uma rede elétrica. Pode tser interna ou exu terna. a 2. As Leis de Kirchhoff o Ramo - Trecho qualquer de um circuito eléã trico compreendido n entre dois nós consecu2.1 Primeira Lei de Kirchhoff tivos. a i Nó - Ponto ópde interligação de um circuito elé“A soma das correntes elétricas que enC tem três ou mais fios de ligação. trico que tra num determinado nó é igual à soma das ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ As Leis de Kirchhoff formam o alicerce de toda a análise das redes elétricas e apresentam vários teoremas, como Thevenin, Norton, Superposição e outros, que serão estudados nas próximas lições. correntes elétricas que sai desse mesmo nó”. Esta lei também é conhecida como Lei dos Nós. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Para o circuito elétrico da figura 28, vamos determinar as malhas externas e internas, os ramos e os nós que ele contém. ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/27 ○ Instituto Monitor Cópia nãoExemplo: autorizada. Reservados todos os direitos autorais. I1 I2 I6 I3 Fig. 29 A s. i a r to u Para a figura 29, podemos concluir que I1 + I4 = I2 + I3 + Ia 5+ I6. Para esta conclusão, basta aplicar-se a 1ª Lei de Kirchhoff s o no nó A. it e r 2.2 Segunda Lei de Kirchhoff di “A soma das tensões elétricas em uma malha os qualquer, num determinado sentido, é sempre igual à soma s das tensões elétricas o dessa mesma malha no sentido oposto”. Esta lei também é conhed cida como Lei das Malhas. o t s Nas figuras 30a e 30b, podemosoconcluir: d a V1 V2 v r e s e Vb2 Vb1 V Vb3 Vb3 R Vb1 b2 V1 . Vb a Vb d V zVa3 2 i V3 or t u Fig. a 30a V4 V5 o Fig. 30b nã I5 I4 a Na figura 30b, podemos aplicar a 2ª lei de Kirchhoff três vezes, i óp isto é, uma para cada malha, uma vez que o circuito possui duas C malhas internas e uma externa. É importante lembrar que para a aplicação da 2ª lei de Kirchhoff é preciso respeitar as polaridades das tensões elétricas analisadas. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/28 ○ Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Isolando VB temos: 3. Utilização das Leis de Kirchhoff para a Solução de Redes Elétricas ○ ○ - VB = - VA + V1 + V2 + V3 + V4 ○ Como regra geral, atribuímos um sinal (+) para um aumento de tensão e um sinal (-) para as quedas de tensão, na fórmula em que a soma das tensões é igual a zero (2ª Lei de Kirchhoff). ○ ○ ○ Multiplicando por (-1): ○ VB = VA – V1 – V2 - V3 – V4 ○ ○ s. i a r VB = 6 V Exemplo: to u 3.1 Resolução de Exercício a Determine a tensão VB no circuito abaixo: com Mais Malhas s V2 = 3V toA i re i d I V1 = 3V V3 = 6V R1 R2 R3 s 5Ω o 4Ω 8Ω s VA VB = ? 20V o 12V V2 5V V3 V1 6V d o t V4 = 2V s B o d Fig. 32 Fig. 31 a v r 1º passo) Adotar uma corrente para cada maee Para resolver, partimos do (+) da bateria s lha (sentido horário ou anti-horário). e ao percorremos todo o circuito até chegarmos R (-) da mesma. Ao passarmos pelos resistores, . 2º passo) Estabelecer as correntes no nó A. consideramos as quedas, atribuindoasinal (-) a d elas. a A z i Fig. 33 I1 I2 A toda bateria no caminho or que estiver em I3 t oposição, daremos sinalu (-) e, em caso cona trário sinal (+). o Pela Lei dos Nós: I1 + I3 = I2 Obs.: não esqueça nã que cargas de mesmo sinal se repelem a e de sinais opostos se atrai 3º passo) Identificar todas as quedas de tenem. p são no circuito, lembrando que: ó C • V = R.I Assim, temos: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ VB = 20 – 3 – 3 – 6 – 2 ○ • O sentido da queda de tensão é sempre contrário ao sentido da corrente. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ VA – V1 – V2 – V3 – VB – V4 = 0 ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/29 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. I (adotado) I (adotado) 1 2 A I2 I1 I2 I3 - - 5Ω R.I1 + 4Ω R.I3 + 8Ω R.I2 + 1 2 + + + 6V 5V - - - 12V s. i a r to u a s o it e Fig. 34 ir d Lembre-se que a flecha de tensão é sempre contrária à corrente que passa pelo resistor, mas nas fontes o sentido os é sempre do (-) para o (+). s o d o 4º Passo) Levantamento das equações das malhas 1 e 2. Estas equat ções se referem à soma das quedas sde tensão de cada malha. O termo será positivo (+) se tiver o mesmo do sentido da corrente adotada, caso contrário, será negativoa(-). v r e Malha 1 s e 6 – 5.I1 + 4.I3 – 5 = 0 . R a d Malha 2: za i 5 – 4.I3 – 8.I o2r– 12 = 0 t u Como:aI1 + I3 = I2 ⇒ I3 = I2 – I1 o ã Substituindo nas equações, temos: n B a i 6 – 5.I + 4.(I – I ) – 5 = 0 óp 5 – 4.(I12 – I1) 2- 8.I12 – 12 = 0 C Aplicando a propriedade distributiva fica: 6 – 5.I1 + 4.I2 – 4.I1 – 5 = 0 5 – 4.I2 + 4.I1 – 8.I2 – 12 = 0 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/30 ○ Instituto Monitor Cópia nãoSomando autorizada. Reservados todos os direitos autorais. os termos comuns temos: - 9.I1 + 4.I2 + 1 = 0 ( × 3 ) + 4.I1 – 12.I2 – 7 = 0 - 27.I1 + 12.I2 + 3 = 0 (+) + 4.I1 – 12.I2 – 7 = 0 - 23.I1 + 0 – 4 = 0 Somando as equações - 23.I1 = 0 + 4 I1 = - 4 23 I1 = - 0,17A os s o it e r di s. i a r to u a O sinal negativo representa que foi adotado o sentido errado para a corrente da malha 1, e não interfere em nada. Substituindo I1 na malha 2 temos: s o d o t 4.I1 – 12.I2 – 7 = 0 s o 4.(- 0,17) – 12.I2 – 7 = 0 d a v r - 0,68 – 12.I2 – 7 = 0 e s e - 12.I2 = + 7 + 0,68 R . a 7,68 d I2 = 12 a iz r o I2 = - 0,64A t au Novamente temos o sinal negativo indicando que adotamos seno tido errado de corrente. nã a I3 = I2 – I1 i óp I3 = - 0,64 – (-0,17) C I3 = - 0,47A Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/31 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos Note que os sinais não interferem, porém, ao fazer as substi- autorais. tuições nas equações, devemos considerá-lo. Resumo 1º passo Adotar um sentido para as correntes de malha. 2º passo Estabelecer correntes dos nós. 3º passo Identificar todas as quedas de tensão. 4º passo Fazer o levantamento das equações da malha. 5º passo Resolver o sistema de equações. s o it e r di 6º passo Substituir para determinação das correntes. Curiosidade os s o d Físico alemão, trabalhou como professorode física e mat temática. Em 1826, publicou seu trabalho “Exposição s Matemática das Correntes Galvânicas”, o demonstrando d as Leis de Ohm. A unidade de medida de resistência a v elétrica é ohm em sua homenagem. r e es R . a d za i or t au o ã n George Simon Ohm (1789 – 1854) a i óp C s. i a r to u a Anotações e Dicas Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/32 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos 1 - Calcule a corrente e as quedas de tensão através de R1 e R2. Fig. 35 R1 R2 20Ω 10Ω I1 + 40V - a i óp C o ã n + s o 20V d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a + 50V - Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/33 ○ Cópia não autorizada. Reservados direitos autorais. 2 - (Concurso dos Correios 01/2003) No circuito datodos figura 36,os calcule a tensão sobre o resistor 3. Fig. 36 R1 R2 15Ω 10Ω + + R3 3V 12Ω 3V - - a i óp C o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/34 ○ lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 4 Teorema de Thévenin Introdução s o it e r di s. i a r to u a O teorema de Thevenin permite calcular a tensão e a corrente aplicadas em um determinado componente sem a necessidade de calcular outros parâmetros do circuito. Isso é obtido representando todo o circuito que envolve o componente por apenas um gerador equivalente, composto por uma fonte denominada tensão Thevenin (Eth) e uma resistência denominada resistência Thevenin (Rth). Vamos estudá-los. os + - a i óp C V1 s o d Thévenin (R ) 1. Tensão Thévenin (Eth) e Resistência o th t s Os valores de Eth e Rth são característicos e próprios para cada o d componente analisado. O grandeainconveniente deste método é que v para a determinação do valor de Eth há, às vezes, necessidade de se r utilizar outro método, comoeKirchhoff, Maxwell, etc. s e A figura 37 mostraRum circuito elétrico e, ao seu lado, o mesmo . pelos valores de Eth e Rth em relação à recircuito representado a sistência de 1KΩ.d za i Rth rA o t R2 R1 u a o + + ã 1KΩ n - V2 Eth A 1KΩ - B B Fig. 37 2. Determinação de Eth e Rth para o Componente Escolhido Para a determinação de Eth e Rth, deve-se retirar do circuito o a ser analisado, ficando em todos seu lugaros um direitos trecho em autorais. Cópia nãocomponente autorizada. Reservados aberto (pontos A e B). ○ ○ ○ ○ 129/35 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados os direitos A Eth será a tensão entre os pontos Atodos e B, isto é, entre os pon- autorais. tos onde estava antes o componente em questão. Para a determinação de Eth, poderemos, em algumas ocasiões, necessitar de outros métodos. A Rth será a resistência equivalente entre os mesmos pontos A e B (todas as fontes de corrente devem ser retiradas). s. i a r to u a Os valores de tensão e corrente que passam pelo componentes são, então, facilmente calculados. Rth A Fig. 38 + Eth a i óp C s o d o t - os s o it e r di R s o B d a 2.1 Exemplo de Aplicação r v e s Vamos aprender a calcular, no circuito da figura 39, a corrente e no resistor de 600Ω, aplicando o Teorema de Thévenin. R . a d a iz r o t au 300Ω 200Ω 600Ω o ã n - + 1V 5V + Fig. 39 1º passo) Calcular o Rth. Com a remoção do resistor de 600Ω e considerando apenas as outras resistências, temos o circuito mostrado na figura 40: Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/36 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os a direitos autorais. 300Ω 200Ω s. i Fig. 40 a r Tomando (a, b) como extremos da associação, podemos calcu- to lar a Rth. Lembrando que para dois resistores em paralelo temos:u a s R .R Rth = 1 2 to R1 + R2 i re i 300.200 60000 d Rth = = = 120Ω s 300 + 200 500 o s Para calcular Eth, devemos considerar todas o as tensões no cird cuito, após a retirada do resistor de 600Ω. to s A Bo a d a + vr e 300Ω 200Ω s e + R + . a 5V 1V d + za i b orC D t au Fig. 41 o ã n b Como não há corrente nas partes Ba e Db, temos um circuito a simples, com dois resistores em série, alimentado por duas fontes, i tensões se somam e produzem a corrente indicada. Foram óp cujas colocadas as polaridades nos resistores para efetuarmos os cálcuC los de tensão nos pontos B e D. A tensão entre B e D é a mesma dos pontos A e b. 300 + 200 = 500Ω (série) I= E 6 = = 0,012A R 500 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/37 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Podemos calcularReservados a queda no resistortodos de 200Ω: os direitos autorais. E = R.I = 200 . 0,012 = 2,4 V Agora podemos descobrir a tensão entre B e D (aplicando a Lei de Kirchhoff). s. i a r EBD = Eth = 2,6 V to u a Podemos agora desenhar o circuito equivalente de Thévenin. s to i re a i d s Eth 3V 600Ω o s o b d o t s o Rth = 120Ω d a v r Fig. 42 e es R 2,6 2,6 Eth = a. = I= Rth + R 120 + 600 720 d a iz I600Ω = 0,0036A r o t au o ã n EBD = 5 – 2,4 = 2,6 V a Curiosidade i óp Joseph Henry (1797 – 1878) C Cientista norte-americano, inventou a bobina de indução, descobriu a auto-indução e o fenômeno das correntes induzidas. Aperfeiçoou os eletroímãs e criou o telégrafo magnético. A unidade de medida de indutância é henry em sua homenagem. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/38 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r o 1 - (Concurso Metrô/São Paulo 2001) No circuito da figura 43, a tensão de tThévenin u equivalente entre os pontos A e B será igual a: a s 2Ω to A i re i R1 d s 20V 10V o Fig. 43 V s o d o t s R3 o d B a 2Ω v r e es R . a d za i or t au o ã n a i p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/39 ○ Cópia não autorizada. todos os direitos autorais. 2 - (Concurso Metrô/São PauloReservados 2001) Dado o circuito da figura 44, a resistência de Thévenin equivalente entre os pontos X e Y, será igual a: 10Ω 10Ω 20V 10V 10V Fig. 44 X Y 10Ω a i óp C o ã n 10Ω s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/40 ○ lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 5 Teorema de Norton Introdução s o it e r di s. i a r to u a O Teorema de Norton permite calcular tensão e corrente aplicadas em um determinado componente, sem a necessidade de se calcular outros parâmetros do circuito. Isso é possível representando todo o circuito que envolve o componente por apenas um gerador de corrente equivalente (IN) e uma resistência resultante (RN) denominadas, respectivamente, corrente de Norton e resistência de Norton. s o d o t os A s o d a v RN IN r e s e R . a B d 1. Correnteie zaResistência de Norton r o t Os valores de IN e RN são característicos e próprios para cada componente au analisado. O grande inconveniente deste método é o de se trabalhar com geradores de corrente, que são pouco utilizados. o ã n A figura 46 mostra um circuito elétrico e, ao seu lado, o mesmo Fig. 45 a circuito representado pelos valores I e R , em relação à resistêni N N óp cia de 1KΩ. C R1 R2 A + V1 + 1KΩ - IN V2 - RN 1KΩ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. B Fig. 46 ○ ○ ○ ○ 129/41 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos Os teoremas de Norton e de Thevenin são equivalentes. Para autorais. qualquer caso, valem as seguintes relações: “a corrente de Norton é igual à tensão de Thevenin dividida pela resistência de Thevenin, e a resistência de Norton é igual à resistência de Thevenin.” Rth A A + Eth IN - RN s. i a r to u aB s o it e Podemos concluir que, ao se resolver um circuito pelo ir teorema d de Thevenin, é fácil transformá-lo num circuito Norton; para isso, basta efetuar estas relações: os s o d E o IN = th e RN = Rth t Rth s o d Vejamos um exemplo: a v r e 2Ω A esA R . + a 12V 10Ω 6A 2Ω 10Ω d a iz r o t B B au Fig. 48 o ã n Verificamos que, em ambos os casos, a tensão e a corrente sobre o resistor de 10Ω valem 10V e 1A, respectivamente. a i óp 2. Determinação de IN e RN para um Componente C B Fig. 47 Para a determinação de IN, deve-se retirar do circuito o componente a ser analisado e, em seu lugar, inserir um curto-circuito (pontos A e B). Cópia A corrente que circular por este curto (ponto A e B) será a corrente de Norton (IN). Para a determinação de IN, poderemos, alguns casos, precisar de outros métodos de solução. nãoemautorizada. Reservados todos os direitos ○ ○ ○ ○ 129/42 ○ autorais. Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos Para a determinação de RN, deve-se retirar do circuito o com- autorais. ponente a ser analisado e, em seu lugar, inserir um circuito aberto (pontos A e B). A resistência equivalente, vista pelos pontos A e B, é a resistência de Norton (RN). Esta resistência é obtida curto-circuitando todas as baterias de tensão e retirando do circuito todas as baterias de corrente. a i óp C s. i a Os valores de tensão e corrente que passam pelo componente r são, então, facilmente calculados: to u A a s to i re i IN RN Rd os s o d B o t Fig. 49 s o d a v 2.1 Exemplo de Aplicação r e Vamos calcular a corrente esque circula pelo R5 no circuito mostrado na figura 50. R . a330Ω d za R2 i + E1 = 12V r 3V o t au o 100Ω R1 100Ω 820Ω R4 R5 ã n 470Ω R3 Fig. 50 1º passo) Retire o resistor onde se deseja descobrir a corrente e coloque no seu lugar um curto-circuito. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/43 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 330Ω + + 12V 3V - - I2 I1 100Ω 1 100Ω I 2 I1 2 470Ω s o it e Neste caso precisaremos aplicar a Lei de Kirchhoff. r di Malha1 os s= 0 (1) 12 – I1.330 - 3 - 100.(I1 - I2) - I1.470 - I1.100 o d o 9 - 330.I1 - 100.I1 + 100.I2 - 470.I1 - 100.I t 1=0 s 9 - 1000.I1 + 100.I2=0 o d - 1000.I1 + 100.I2 = -9 a v r Malha2 e s e (2) 3 - 100.(I2 - I1) = 0 R . 3 - 100.I2 + 100.Ia 1=0 d a 100.I1 - 100.I 2 iz = -3 r o montar o sistema de equações: Agora podemos t u a - 1000.I o 1 + 100.I2 = -9 (+) ã n100.I1 – 100.I2 = -3 s. i a r to u a Fig. 51 a - 900.I1 = - 12 i p ó I1 = - 12 = 0,0133A C - 900 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/44 ○ Instituto Monitor Cópia nãoSubstituindo autorizada. Reservados todos os direitos autorais. na equação da malha 2 temos: 100.0,0133 – 100.I2 = -3 1,33 – 100.I2 = -3 - 100.I2 = - 3 – 1,33 - 100.I2 = - 4,33 - 4,33 I2 = = 0,0433A - 100 I2 = 43,3 mA I2 = IN = 43,3 mA s o it e r di s. i a r to u a 2º passo) Achar a resistência Norton. O processo é o mesmo utilizado em Thévenin. Curto-circuitaremos as fontes e consideraremos todos os resistores, com exceção do resistor R5. os 330Ω s o d 100Ω 100Ωto s o d a v r 470Ω e s e R 900 × 100 . RT = 900 + 100 a d 900Ω 90000 100Ω RT = za 1000 i r o RT = RN = 90Ω t au o Fig. 52 ã n a Podemos agora representar o gerador equivalente de Norton i com os valores obtidos. óp C RN = 90Ω IN = 43,3mA Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Fig. 53 ○ ○ ○ ○ 129/45 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. todos os direitos Para calcularmosReservados a tensão e a corrente no resistor R5, temos autorais. que conectá-lo ao circuito equivalente de Norton. IN = 43,3mA 90Ω 820Ω Req = 90 × 820 = 81Ω 90 + 820 Fig. 54 A tensão no resistor será: E + IN. Req (Lei de Ohm) E = 43,34.10- 3. 81 E = 3,5 V I820Ω = s o d o t E 3,5 = = 0,0042 A R 820 s o d a v r e Curiosidade s e R . a Michael Faraday (1791 – 1867) d za estudou as relações entre a eletricidaCientista inglês, i de estática ore a corrente elétrica, e entre a eletricidade t e a luz,uchegando a formular uma teoria sobre a naturea za eletromagnética da luz. Inventou o voltímetro duo rante suas pesquisas sobre eletrólise. A unidade de ã de capacitância é farad em sua homenagem. nmedida I820Ω = 4,2 mA a i óp C os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/46 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r o 1 - Determine o equivalente de Norton e a tensão entre A e B para o circuito tmostrado u na figura 55: a s A to i re i d Fig. 55 2Ω s 4A 4A 2A o s o d toB s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au o ã n a i p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/47 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. todos direitos autorais. 2 - (Concurso Metrô/São PauloReservados 2001) Dado o circuito figura os 56, calcule a corrente de Norton nos pontos A e B. 20V A 2Ω Fig. 56 10A A 4Ω s o it e r di s. i a r to u a B a i óp C o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/48 ○ lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 6 Teorema de Superposição de Efeitos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r Introdução 1. Método de Solução to de Circuitos Elétricosau O Teorema de Superposição de Efeitos s o permite a determinação dos valores de ten1) Curto-circuitam-se it todas as fontes de tensão e corrente num determinado componensão do circuito,emenos uma, e determinate, sem necessidade de determinar todas as ir se o valor da corrente que passa pelo comd tensões e correntes do circuito. Essa deterponente analisado, assim como o seu sens minação dos valores é obtida verificando-se tido. Este o item deve ser repetido n vezes, o efeito que cada fonte m produz separadasendosn o número de fontes do circuito. o mente no componente em questão. d 2) Somam-se as diversas correntes obtidas o item anterior t no para a determinação da A soma desses efeitos, produzidos por s final (correntes em sentidos oposcada uma das fontes do circuito, resulta na o corrente d tos devem ser subtraídas). Assim sendo, real corrente elétrica que circula pelo com- a teremos não só o valor da corrente no componente analisado. Deve-se ressaltar que, ao v r ponente, como também o seu sentido. analisarmos o efeito de uma fonte qualquer e s separadamente, devemos retirar as demais 3) Com o valor da corrente no componente, eefeifontes do circuito para anular os seus R determina-se a sua tensão elétrica (lei de . tos; para isso, basta curto-circuitarmos fonOhm). a de cord tes de tensão e retirarmos as fontes rente (circuito aberto). za i Exemplo: determine I1, I2 e I3, aplicando o r o método da superposição. t A grande vantagem desse método é que u todo e qualquer circuito a analisado tem apenas uma única fonte, o facilitando a sua solu2Ω 2Ω ã ção sobremaneira. Sua grande desvantagem n é a resolução de circuitos por diversas vezes; a assim, se um ideterminado circuito tiver 5 fontes, teremos óp de resolver 5 circuitos diferen18V 2Ω 6V tes, istoCé, um para cada fonte. + + ○ ○ ○ ○ No final, temos de fazer a superposição dos efeitos provocados por cada uma delas. Vamos ver como se faz. ○ ○ ○ ○ ○ Fig. 57 ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/49 ○ Instituto Monitor Cópia não1º autorizada. Reservados todos os direitos passo) Vamos decompor os circuitos, curto-circuitando as fon- autorais. tes. 2Ω 2Ω I1 I2 18V I3 2 = 1Ω (resistores em paralelo) 2 2Ω 2Ω 1Ω = RT = 3Ω I1 18V s o d o t I1 = V = 18 = 6A RT 3 s o d a v r 6 e I2 = I3 = = 3A s 2 resistores e de mesmo valor R . 2Ω 2Ω a d za I1’ I2’ i r o I3’ t 2Ω u a o nã os s. i a r to u Fig. 58 a s o it e r di Em conseqüência, a corrente no resistor de 1Ω também é 6 A e, portanto, V = 6 × 1 = 6V. a i óp C 6V 2Ω I2’ 1Ω 6V Fig. 59 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/50 ○ Instituto Monitor Cópia não2 autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 2 = 1Ω 1 + 2 = 3Ω = RT I2’ = V 6 = = 2A RT 3 A tensão no resistor de 1Ω será: V = 2 × 1 = 2V I1’ = I3’ = 2 tensão 2 resistor (2 Ω) I1’ = I3’ = 1 A I2 = I2 – I2’ = 3 - 2 = 1A I1 = I1 – I1’ = 6 -1 = 5A s o d o t I3 = I3 + I3’ = 3 + 1 = 4A I3’ e I3 têm o mesmo sentido. os s o it e r di s. i a r to u a s o d a v Curiosidade r e s e R James Watt (1736 – 1819) . a Escocês, aprendizad de fabricante de ferramentas, logo z cedo interessou-se pelas descobertas no campo da elei r tricidade. Quando se tornou fabricante de peças e inso t trumentosude matemática na Universidade de Glasgow, a uma máquina a vapor muito mais rápida e Watt criou o econômica, permitindo a mecanização das indústrias em ã grande n escala. A unidade de medida de potência elétrica é watt em sua homenagem. a i p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/51 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r 1 - Determine a tensão VP por superposição, para o circuito da figura 60. to u a s to i e 150V 200Ωir d s Fig. 60 o VP s o d 100Ω 30V to s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au o ã n a i p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/52 ○ Cópia não aautorizada. todos os direitos autorais. 2 - Calcule corrente na carga Reservados RL por superposição, para o circuito da figura 61. Fig. 61 0,5Ω 1Ω + RL + 160V 150V - a i óp C o ã n 10Ω - s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/53 ○ lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Conceitos e Tipos de Filtros 7 Introdução s o it e r di s. i a r to u a Filtros são circuitos que deixam passar somente sinais de determinadas freqüências, atenuando outras. De acordo com as freqüências que desejamos deixar passar, podemos ter diferentes tipos de filtros, que é o que veremos nesta lição. os 1. Tipos de Filtros Tipo de Filtro (símbolo) FPB VE FPA VE o ã n FPF VE a i óp C VE FRF Característica Ideal s o d a v r e s e R . Filtro Passa Alta: permite a a passagemdde todas as freqüências VS acima da de corte fc, za freqüência i rejeitando as demais. or t au Filtro Passa Baixa: permite a passagem de todas as freqüências VS abaixo da freqüência de corte fc, rejeitando as demais. s o Curva Resposta em Freqüência d deGanho o X Freqüência t Filtro Passa Faixa: permite a passagem de todas as freqüências acima da freqüência de corte inferior VS fci e abaixo da freqüência de corte superior fcs, rejeitando as demais. Filtro Rejeita Faixa: rejeita a passagem de todas as freqüências acima da freqüência de corte inferior VS fci e abaixo da freqüência de corte superior fcs, permitindo a passagem das demais. Av 1 fc f fc f Av 1 Av 1 fi fs f fi fs f Av 1 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/55 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todosVSos direitos autorais. No nosso estudo, veremos os filtros passa ○ baixa e passa alta. ○ ○ Ve Ve √2 ○ ○ ○ ○ 2. Filtro Passa Baixa ○ Existem filtros passa baixa com capacitores e com indutores, conforme mostra a figura 62. No nosso estudo analisaremos apenas os circuitos com capacitores. ○ fc f ○ s. i a r 2.1 Características da Tensãoto de Saída R u a63, podemos idenPelo gráfico da figura s tificar que quando a freqüência baixa, Vs toocapacitorfor C Ve Vs i será igual a Ve, pois oferece máe xima reatância. ir d s Identificamos FC (freqüência de a oocorrerátambém corte), que no momento em que tis ou o vermos: L d o t 1 Xc = R ou =R s 2πf c o R d Ve Vs a Matematicamente obtemos: v r e s 1 Vs = Ve e FC = e b 2πRC √2 R . Fig. 62 a d Lembrando que: 3. Filtro Passa Alta za i r 1 o XC = t 2πfc Existem filtros passa alta com capacitoau res e com indutores, conforma a figura 64. No Quando tivermos o freqüências baixas aplinosso estudo analisaremos apenas os circuiã cadas na entrada do circuito a , a reatância tos com capacitores. n capacitiva será alta e, em conseqüência, a tena i do capacitor (C) será máxima. são Vs em cima Quando tivermos freqüências altas, a reap ó tância capacitiva (Xc) será baixa e, em conC Resumindo, em baixas freqüências o siseqüência, a tensão VS será máxima, uma vez ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Fig. 63 - Característica da tensão de saída de um filtro passa baixa ○ nal de saída (Vs) terá maior amplitude, e no caso de freqüências mais altas, o sinal de saída (Vs) terá baixa amplitude. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ que a saída acontece no resistor que está em série. ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/56 ○ Instituto Monitor Cópia nãoC autorizada. Reservados todos osR direitos autorais. Ve R Vs Ve ou L Vs . s i b a r Fig. 64 to u a Resumindo, em altas freqüências, e devido ao fenômeno reatâns cia capacitiva, teremos em VS máximo sinal. No caso de freqüências to i baixas Xc aumentará e teremos saída VS com amplitude menor. e r i θ d 90 s o 45 s o f fc d o um filtro passa alta Fig. 65 - Característica da defasagem tde s 3.1 Característica da Tensão de Saída o d a Pelo gráfico mostrado na v 65, podemos identificar que, r Cfigura será igual a Ve, pois nesse instante quando a freqüência for altaeV o capacitor oferecerá baixa es reatância e, em conseqüência, a tensão na saída (resistor) seráRmáxima. . a Identificamosdtambém FC (freqüência de corte) e essa freqüêna momento que tivemos: cia acontecerázno i r o 1 t XC = R ou R= u 2πf c a o Matematicamente obtemos: nã a o o a i óp C FC = 1 2πRC e V VS = e √2 O aluno que ler apenas superficialmente os dois textos sobre filtros (passa alta e passa baixa), poderá dizer: “as fórmulas são iguais, então tudo é igual”. Não é verdade. Para provar isso vamos calcular dois circuitos com os mesmos valores de componentes, com a diferença de que um é passa baixa e o outro é passa alta. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/57 ○ Instituto Monitor Cópia nãoExemplo: autorizada. Reservados todos os direitos calcular a tensão de saída do filtro passa baixa da figura autorais. 66 e calcular a freqüência de corte ((a) 10 vezes menor e (b) 10 vezes maior). 1KΩ 10Vef 0,56µF Fig. 66 1º passo) Cálculo da freqüência de corte. Fc = 1 1 = 2.π.R.C 2.π.1000.0,56.10-6 Fc = 1000000 1.10+6 = 2.π.1000.0,56 3516,80 s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a s o d Fc = 284,35 Hz a v r 2º passo) Cálculo da tensãoede saída na freqüência de corte. es 10 V VS = e = = 7,07V. R √2 √2 a d za de Vs para F = Fc = 28,43Hz. 3º passo) Cálculo i 10 or t u1 1 Xc = a = -6 2.π.F.C 2.π.28,42.0,56.10 o ã n +6 1000000 = a Xc = 2 . 3,141.10 i . 28,42 . 0,56 99,95 p ó C Xc = 10005Ω Podemos agora calcular a impedância: Z = √R2 + Xc2 Z = √10002 + 100052 = √1000000 + 100100025 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Z = √101100025 = 10054 Ω ○ ○ ○ ○ 129/58 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos Aplicando a Lei de Ohm podemos achar a corrente que passa autorais. pelo circuito: I= V 10 = = 0,0009946 A Z 10054 VS (no capacitor) = Xc.I = 10005 . 0,0009946 VS1 = 9,95 V Calculo de VS para: F = 10. Fc = 10 . 284,34 = 2843,50Hz Xc = 1 1 = 2.π.F.C 2 . 3,14 . 2843,50 . 0,56 . 10-6 Xc = 1000000 1.10+6 = 2 . 3,14 . 2843,50 . 0,56 10000,02 Xc ≅ 100Ω s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a s o d a v Z = √1000000 + 10000 = √1010000 r e s Z = 1005Ω e R . Ohm, podemos calcular a corrente no cirAplicando Lei ade d cuito: a iz V 10 r I= = o= 0,00995A t Z 1005 au oAgora podemos calcular a tensão de saída em cima do capacitor. ã n 1kΩ Z = √R2 + Xc2 = √(1000)2 + (100)2 a i óp C Fig. 67 Ve 0,56µF VS = Xc × I = 100 . 0,00995 VS2 = 0,995 V Vs Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/59 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos Comparando os valores de tensão obtidos, podemos observar autorais. que para uma freqüência menor melhor (passa baixa). a resposta do nosso circuito é Utilizando os mesmos valores de resistência e capacitância, vamos agora calcular para a situação passa alta: 0,56µF 1KΩ 10V s o it e r di Vs = ? Fig. 68 s o d o t os s. i a r to u a 1º passo) Cálculo da freqüência de corte. s o d a +6 v 1000000 1.10 = r Fc = 2 . 3,14 . 1000 . 0,56 e3516,8 s e Fc = 284,35 Hz R . a 2º passo) Cálculo d da tensão de saída. a iz r Ve Vs = = 7,07 o V √2 ut a Fc o 3ºãpasso) Cálculo de Vs para F = = 28,435 Hz. Do exemplo ante10 nrior tiramos que: Fc = 1 1 = 2.π.R.C 2 . 3,14 . 1000 . 0,56 . 10-6 a i óp Xc = 10005Ω C Z = 10054Ω 4º passo) Calculamos a corrente que passa pelo circuito. Do exemplo anterior tiramos que: I = 0,0009946 A Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/60 ○ Instituto Monitor Cópia nãoEntão, autorizada. Reservados todos ospelo direitos o que muda? Observem que a saída será feita resistor autorais. de 1KΩ. 0,56µF I 1KΩ Vs = ? s o it Característica do Circuito Série e ir d A corrente é a mesma para todos os componentes, então: os VS = R.I = 1000 . 0,0009946 s o VS = 0,9946 V VS1 ≅ 0,995 V d o t 10 vezes menor. Vamos Observe que VS1 é para a freqüência s agora calcular para a freqüência = 10 o . Fc: d F = 10 . 284,35 = 2843,5 Hz a v r e no exemplo do filtro passa baixa, Usando os cálculos efetuados s temos: e R . a Xc = 100Ω d a Z = 1005Ω iz r V I= = 0,00995A to Z u a o Então VS2 = R.I = 1000 . 0,00995 nã Fig. 69 a i óp C s. i a r to u a VS2 = 9,95V Com os valores obtidos, podemos fazer uma tabela comparativa: Fc 10 9,95 V 9,95 V VS2 (Fc × 10) VSN Passa baixa Passa alta 0,995 V 9,95 V Observe que no caso do passa alta temos tensão de saída maior instante que estivermos com freqüência maior, os daí odireitos nome do autorais. Cópia nãonoautorizada. Reservados todos circuito. ○ ○ ○ ○ 129/61 ○ Instituto Monitor Cópia não4.autorizada. Diferenciador Reservados todos os direitos autorais. Basicamente, um diferenciador é um filtro passa alta operando com freqüência muito abaixo da freqüência de corte. Vi C A E VR Vi E s. i a r to u a B E t R -E T/2 Fig. 70 T/2 Fig. 71 s o Vamos supor que na entrada (V ) seja aplicada uma onda itde quadrada de período T. A onda quadrada é obtida a partir uma e r chave mecânica que fica um tempo T/2 na posição iA, e T/2 na d posição B. s o O gráfico a seguir representa a tensão desentrada (V ), tensão o que a consno capacitor (V ) e tensão no resistor (V ), considerando d o tante de tempo do circuito τ = RC <<< T.t s o 1º Semi-período d Vc a T Vi C v + r E + e s E Fig. 72 et E R VR R . -E a d a iz 2º Semi-período r o Vc t Vi Vc = E C u + a E + o E t E R VR Fig. 73 nã a -i E p ó C3º Semi-período i i c R 2E + + E t C - Vc = - E E E -E R VR Fig. 74 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/62 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todosestá osinicialmente direitos autorais. Durante o 1º semi-período, como o capacitor descarregado, carregar-se-á com a tensão da fonte (E) rapidamente (a constante de tempo é pequena). Quando começar o 2º semi-período, o capacitor já estará carregado com E, a tensão da fonte se soma à tensão no capacitor, dando a tensão no resistor (2E). s. i a r to u a O 1º semi-período é transitório, e somente a partir do 2º é que o circuito entra em regime permanente. 5. Integrador s o it e r di O integrador também é um circuito RC em série, operando numa freqüência muito maior do que a freqüência de corte, na qual a tensão de saída é obtida no capacitor. R Vi Fig. 75 Vi sE o d o t -E C I os T Vc = Vo t s o d a v r e s e Quanto maior for a constante de tempo (τ = RC) em relação ao R período, mais a forma . de onda no capacitor se aproxima de uma a onda triangular (maior é a linearidade). d za VR i T r o E t E + Vc(2) E - Vc(1) au t t o 2 3 1 ã 3 0 1 2 n a i -E p ó C Vamos supor que o sinal de entrada seja uma onda quadrada de freqüência muito maior do que a freqüência de corte do circuito, o que significa τ = RC >>> T. Vi E 0 -E Fig. 76 t VC E VC(1) 0 1 2 VC(2) 3 t Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. -E ○ ○ ○ ○ 129/63 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos s. i a r 1 - Projetar um filtro passa baixa com freqüência de corte igual a 1KHz. to u a 1KΩ s to i e r Fig. 77 i Ve C=? d s o s o d to s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au o ã n a i p ó C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/64 ○ Cópia não um autorizada. 2 - Projetar filtro passa altaReservados com Fc = 200Hz. todos os direitos autorais. 0,1µF Ve Fig. 78 a i óp C o ã n Vs R=? s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/65 ○ Cópia não autorizada. direitos autorais. 3 - Deseja-se projetar um filtro Reservados passa altas para ser todos conectadoos à saída de um amplificador de áudio com impedância de 8Ω. O alto-falante, também de 8Ω, será a própria resistência R do filtro, conforme a figura 79. A freqüência de corte desejada é 4 KHz. C Fig. 79 a i óp C 8Ω o ã n s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r 8Ω i d s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/66 ○ lição Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 8 Corrente Alternada Introdução s o it e r di s. i a r to u a Nesta lição, estudaremos o comportamento da corrente alternada nos indutores e nos capacitores utilizando os números complexos. Antes de passarmos para o estudo propriamente dito, aconselhamos ao aluno rever o módulo de Eletricidade Aplicada I, caso venha a ter dúvidas no transcorrer desta lição. os s o d o Fazendo uma breve síntese, podemos t concluir que a corrente alternada é aquela que muda de valor s e de polaridade em função do tempo. Assim sendo, ela tem, emonosso país, a freqüência de 60 d de polaridade de 30 vezes por Hertz, isto é, temos uma mudança a v segundo. r e s e R . a d a iz r o t au o ã n 1. Definição a i óp C 1 ciclo ou 1 Hz Fig. 80 - Gráfico da Corrente Alternada Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/67 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os Tensão elétrica - Édireitos a diferença autorais. de potencial O gráfico da corrente alternada nos mos(ddp) entre dois pontos, e a unidade de medida é o Volt (V). ○ ○ ○ ○ tra um Hertz com dois semiciclos, um positivo e um negativo. Então, percebemos que a mudança de polaridade acontece 30 vezes por segundo. Já vimos, em outro módulo de estudo, que a tensão alternada pode ser representada pela equação: ○ ○ ○ ○ ○ Resistência elétrica - É a oposição dos corpos à passagem da corrente elétrica, medida em Ohm (O). ○ s. i a r to u a ○ Capacidade elétrica - É a capacidade dos corpos de armazenar elétrons, o chamado efeito capacitor. Sua unidade de medida é Farad (F). O capacitor é formado, no mínimo, por duas placas e um material isolante (o dielétrico) que as separa; o capacitor adianta a corrente e atrasa a tensão. ○ ○ ○ ○ v = Vpsenω ○ ○ ○ Onde: v: tensão instantânea, em Volt (V) Vp: tensão de pico, em Volt (V) ω: vale 2πƒ π: constante igual a 3,1416 ƒ: freqüência, em Hertz (Hz) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o t ei Indutância - É arpropriedade de se opor às i variações de tensão e corrente. O indutor d adianta a tensão e atrasa a corrente. Sua uniDa mesma maneira, podemos represenos é o Henry (H). Uma propriedade de medida tar a corrente por: s dade peculiar do indutor é o aparecimento o da força d contra eletromotriz (f.c.e.m.) que tem i = Ipsenω o sentido t contrário à força eletromotriz (f.e.m.). s Onde: o Quando temos um circuito elétrico oped rando i: corrente instantânea, em Ampère (A) em corrente contínua, temos três grana v Ip: corrente de pico, em Ampère (A) dezas envolvidas: tensão, corrente e resistênr ω: vale 2πƒ e cia (que é a oposição que os condutores e os s π: constante igual a 3,1416 componentes oferecem à passagem dos elée ƒ: freqüência, em Hertz (Hz) R trons). No início de funcionamento e no tér. mino (ao desligar), aparecerão também os fea de cord A corrente alternada é chamada nômenos da capacitância e da indutância. a as funções rente senoidal ou cossenoidal, z pois riformam a mesmatemáticas seno ou cosseno Num circuito, trabalhando com correno t ma figura. Lembre-se que na corrente altertes alternadas, temos: tensão, corrente, frenada temos três variáveis au envolvidas: a corqüência, capacitância e indutância. rente, a tensão e a freqüência; já na corrente o ã a tensão e a correncontínua, temos apenas 2. Circuito com Corrente Alternada n te, pois não existe inversão de polaridade. a i p 2.1 Indutor e Indutância Quando ó estudamos as correntes alternaC vimos que existem várias granda e contínua, Genericamente, chamamos de indutor ou ○ dezas elétricas envolvidas. As principais são: ○ ○ ○ bobina um fio enrolado em forma de hélice sobre um núcleo, o qual pode ser de ar ou de material ferromagnético. A figura 81 mostra a simbologia adotada para os indutores. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Corrente elétrica - São elétrons em movimento, cuja unidade de medida é o Ampère (A). ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/68 ○ Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. ReservadosI todos os direitos autorais. (A) ○ ○ ○ 2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ Núcleo de ar ○ ○ ○ 1 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o it e r di t (ms) ○ ○ ○ s 1 2 o Fig. 82as- Gráfico da corrente em função do tempo o t=0 d o I t ○ ○ ○ ○ ○ Núcleo de ferro s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o + d E I ’ a v r e e es R . Núcleo de ferrite e = f.e.m. induzida a d Fig. 81 Fig. 82b - Aparecimento da f.e.m. induzida za i or uma correnA força eletromotriz produz uma tensão Fazendo passar pelo indutor t u induzida que chamamos de f.e.m. autote contínua, quando aachave no circuito for induzida. De acordo com a Lei de Lenz, essa fechada (figura 82a), uma corrente elétrica o tensão induzida deverá se opor à causa que a ã pelo circuito formado começará a circular originou. No caso, a variação da corrente. Como pela chave, pelan bateria e pelo indutor (ou a resultante dessa oposição, temos que a correni corrente origina um campo bobina). Esta p te no circuito levará um certo tempo para atinmagnético, ó cujas linhas de campo cortam as gir o seu valor máximo ou de regime (imposto espiraisCsubseqüentes, induzindo nelas uma pelas resistências ôhmicas do circuito). ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ f.e.m. (figuras 82a e 82b). ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/69 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não aautorizada. Reservados direitos autorais. naistodos da chaveos aberta, a tensão será E + e. A Se abrirmos chave após a corrente ter tensão induzida após a chave ter sido desligada recebe o nome de f.c.e.m. ○ ○ ○ ○ ○ atingido o seu valor máximo, a corrente I tenderá a diminuir. A variação do campo magnético novamente induzirá uma f.e.m. de auto-indução com polaridade tal, que originará uma corrente I’ que tenderá a se opor à diminuição de I. ○ ○ ○ ○ ○ ○ Se a f.c.e.m. induzida for suficientemente alta, aparecerá um arco entre os contatos da chave, uma faísca (sempre que acionamos um circuito elétrico, ou ao desligá-lo, aparece uma faísca elétrica). Isso se deve à f.c.e.m., que tem o mesmo princípio da Lei de Newton no estudo da mecânica clássica, na física: toda ação tem uma força de reação. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Dessa forma, se a chave for aberta no instante t = t’, ainda haverá corrente por um certo tempo. ○ ○ I (A) ○ ○ ○ ○ Sabemos que a indutância de uma bobina é uma medida do quanto de energia pode ser armazenada em um campo magnético, e a sua unidade de medida é o Henry (H). ○ t = t’ = 1ms os ○ ○ 2 ○ ○ ○ 3. Circuito s em CA o com d Indutância Pura to ○ ○ ○ 1 s o it e r di s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s Ao aplicar-se uma corrente alternada o d em um indutor, existe uma defasagem entre t (ms) a a tensão e a corrente que percorre o indutor v e, no caso, a tensão se adianta e a corrente r 1 2 e se atrasa. Fig. 83a es R Se a tensão aplicada for cossenoidal, e a . a corrente também for de função igual à tent = t’ I d são cossenoidal ou senoidal, então a corrente a z estará, teoricamente, atrasada 90 em relai r + ção à tensão. O indutor oferece oposição a uma I ’ o t variação de corrente. A medida dessa oposiau e ção é dada pela reatância indutiva (XL) do o indutor. nã ○ ○ ○ o ○ A reatância indutiva depende da indutância do indutor, da freqüência e do valor da corrente, sendo dada pela fórmula: ○ a i óp C ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ E ○ ○ ○ ○ e = f.e.m. induzida ○ Fig. 83b ou XL = 2π. ƒ .L ○ ○ ○ XL = ω.L ○ Conclui-se, daí, que um indutor se opõe a uma variação de corrente. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Onde: XL: reatância da bobina, em Ohms (Ω) Observe a polaridade da f.e.m. induzida L: indutância de bobina, em Henry (H) na figura 81b. A tensão induzida é somada à ƒ: freqüência, em Hertz (Hz) Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. tensão da fonte de forma que, entre os termiπ: constante igual a 3,1416 ○ ○ ○ ○ 129/70 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia autorizada. Reservados todos os Rdireitos Em umnão circuito puramente indutivo, sem A resistência representa autorais. todas as resistências possíveis ao longo do caminho da corrente, inclusive a resistência ôhmica do próprio fio da bobina. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ resistências, não há dissipação de energia. Naturalmente, esta é uma condição ideal, não possível na vida real, já que o próprio fio do enrolamento da bobina apresenta resistência. Materiais com resistência muito baixa à corrente estão sendo pesquisados em diversos países. Estes novos materiais são chamados supercondutores. ○ ○ Na figura 84b, temos o diagrama fasorial. Observe o atraso de 90 o da corrente no indutor que tem o mesmo valor da resistência em relação à tensão (VL). Como a corrente na resistência está em fase com a tensão VR, as duas são representadas no mesmo eixo das ordenadas I. Importante observar que VG é a soma vetorial de VL e VR, e o ângulo φ exprime a defasagem entre a tensão e a corrente. ○ ○ ○ ○ ○ ○ s. i a r to u a ○ ○ ○ 4. Circuito RL em Série s o it e ir d O triângulo representado na figura 84b pode ser redesenhado na figura 85. os s o d o t s VG o VL d a v r R e O s eVL VR R . I a Fig. 85 - Triângulo das tensões d L Aplicando a ele o Teorema de Pitágoras, za i r temos: o t u Fig.a84a V = V + V ⇒V = V + V o nã Nesta relação, dividindo ambos os memω ○ ○ ○ ○ VR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Estes circuitos têm resistência e indutância, o que significa que a corrente, ao percorrer tal circuito, encontrará dois tipos de oposição: a oferecida pela resistência e a oposição da f.e.m. de auto-indução (reatância indutiva). Em um circuito contendo resistência e indutância, a corrente permanece atrasada em relação à tensão, só que de um ângulo menor que 90o, pois a resistência tende a colocar a voltagem e a corrente em fase, enquanto a indutância tende a defasá-las em 90o. Veja, nas figuras 84a e 84b, o circuito RL em série. ○ ○ ○ ○ VG ○ ○ ○ ○ ○ ○ W 2 R 2 L G 2 R 2 L ○ VG bros por I2, obtemos: ○ ○ ○ 1 ○ a i p ó VL C ○ ○ ○ ○ 2 G ○ 2 2 2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ VG2 V R2 V L2 ⎛V ⎞ ⎛V ⎞ ⎛V ⎞ = 2 + 2 ⇒⎜ G ⎟ =⎜ R ⎟ +⎜ L ⎟ 2 I I I ⎝ I ⎠ ⎝ I ⎠ ⎝ I ⎠ Onde: ○ ○ O ○ ○ ○ ○ Fig. 84b VR = R : resistência ôhmica do circuito, em Ohms (Ω)direitos autorais. ReservadosI todos os ○ 1 Cópia não autorizada. ○ I VR ○ ○ ○ ○ 129/71 ○ Instituto Monitor ○ Cópia não autorizada. Reservadosdatodos direitos autorais. bobina os ou indutor e, naturalmente, a ○ VL = X L : reatância indutiva, em Ohms (Ω) I ○ ○ ○ ○ reatância é nula. ○ VG = Z : impedância do circuito RL, em I Ohms (Ω) 12V = 4Ω 3A ○ ○ ○ ○ R= s. i a r b) Quando a bobina é ligada a uma fonte CA, o também t além da resistência soma-se o u efeito da reatância, istoa é, a fonte CA “vê” s uma impedância. o it V 20V Z = = = 5 Ω e Z =R +X ⇒Z = R + X r I 4A di s a indutância, sabemos que: O ângulo de defasagem φ formado pelas Para calcular o semi-retas VG e VR pode ser calculado por: s o V Z =dR + X ou X =Z −R arctg Ø = V to s o X d X = Z −R arctg Ø = a R v r Ou ainda, pela Lei dos Cossenos: e X = 5 −4 s R e arccos Ø = R Z . X = 25 − 16 = 9 = 3Ω a d a Exemplo: A bobina, quando ligada a uma fonte Sabemos também que XL = 2π. ƒ . L. z i DC de 12V, consome 3A. Quando ligada a uma r Substituindo, temos: o 4A. Calcule: fonte de 20V/60Hz, consome t u XL = 2π. ƒ . L a) A resistência daabobina. o b) A reatânciaãindutiva e a indutância. 3 = 2 . 3,1416 . 60L n do circuito. c) A impedância a i 3 = 376,99 . L p d) O ângulo de defasagem entre V e I. ó e) ACpotência dissipada no circuito. 3 L= ○ A resistência da bobina vale 4 Ω. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A impedância é o efeito combinado de todas as resistências, representadas aqui apenas por uma, que é a resistência total dos fios de ligação com os fios da bobina, etc., juntamente com a indutância da bobina. Assim sendo, podemos escrever: 2 2 L ○ 2 L ○ 2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2 2 2 2 L ○ ○ L 2 2 ○ ○ ○ R 2 L ○ 2 L 2 ○ ○ ○ L ○ 2 2 ○ ○ ○ ○ ○ L ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ L ○ 376,99 ○ ○ ○ f) Desenhar o diagrama fasorial. L = 0,0079 H ou 8mH ○ ○ ○ Solução: ○ A reatância vale 3 Ω e a indutância vale 8 mH. ○ ○ ○ a) Quando a bobina está ligada a uma fonte CC, só existe o efeito da resistência dos fios ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/72 ○ Instituto Monitor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia nãoa autorizada. direitos autorais. f) Otodos diagramaos fasorial está representado na c) Já calculamos impedância no itemReservados b. Para figura 87. poder determinar a reatância indutiva, é necessário saber que: Z = 5Ω, portanto, a VR = 16V impedância vale 5Ω. ○ ○ VL = XL . I = 3 . 4 = 12V ○ d) Na figura 86, desenhamos o triângulo retângulo. Podemos usar a Lei dos Cossenos. ○ ○ V = 20V ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ φ = 37o VL ○ Z=5 ○ XL = 3 ○ ○ ○ ○ 12 ○ ○ ○ O ○ R=4 ○ ○ s o d o t ○ ○ ○ ○ Fig. 86 - Triângulo com os catetos XL e R e hipotenusa Z os s o t V = 20Vi e r di O 37 s. i a r to u ω a o 16 I = 4A VR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ s o d R a cos φ = v Z Fig. 87 - Diagrama Fasorial r e s 4 cos φ = = 0,8 e 5. Circuito RL Paralelo 5 R . a arcos arr cos φ = 0,8 ⇒ φ = 37º Um circuito RL paralelo típico pode ser d a visto na figura 88, e o diagrama fasorial corO ângulo de defasagem entre z V e I é 37 . i respondente, na figura 89. r o t e) A potência dissipadau no circuito é a poI tência dissipada naa resistência, que, por o sua vez, é a potência real. nã P = VEF . IEFia . cos φ G IR IL p P = 20 . 4ó . cos37 C P = 20 . 4 . 0,8 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o ○ ○ ○ ○ o ○ ○ ○ P = 64 W ○ Fig. 88 ○ ○ ○ ○ ○ ○ A potência vale 64W. ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/73 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. I (A) ω IR I φ VG = VR = VL IL I (A) Fig. 89 - Diagrama fasorial s. i a r to u a s o No diagrama da figura 89, notamos que a corrente noitindutor IL está atrasada 90 em relação à tensão VL. Ao contrário re do ciri cuito RL em série, aqui desenhamos o diagrama de corrente. d s o Obs.: a fase de VG foi escolhida arbitrariamente. s o Do triângulo de correntes, conseguimos: d to s I = I + I ⇒oI I + I d a v Exemplo: Dado o circuito em rparalelo da figura 90, vamos calcular: e I es IL R . I a R (VG) d 120V R= XL = 60Ω za80Ω i f or t au Fig. 90 o ã a) n A impedância. o 2 2 R 2 L 2 R 2 L a b) As correntes I, IR e IL. i óp c) A potência aparente, a potência real e a potência reativa. C d) O fator de potência do circuito. e) Desenhar o diagrama fasorial. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/74 ○ Instituto Monitor Cópia nãoSolução: autorizada. Reservados todos os direitos autorais. R⋅ XL a) Z = R +X 2 2 L = 80 ⋅ 60 80 + 60 2 4.800 = 2 10.000 = 4.800 100 Z = 48Ω A impedância vale 48Ω. b) I = 120V = 2,5 A 48Ω I os 120V s o it e r di s. i a r to u a s o d Fig. 91 - Impedância resultante o t s o d V 120V a I = = = 1,5 A v R 80Ω r e s V 120V I = = = 2 A Re 60Ω X . a d a c) z Paparente = VrGi . I = 120 . 2,5 = 300V.A ou 300W o Preal = VRt. IR = 120 . 1,5 = 180W au= VL . IL = 120 . 2 = 240V.A ou 240W Preativa o ã n A potência aparente vale 300W, a potência real 180W e a poR R L L L a tência reativa 240W. i óp d) O fator de potência é a divergência entre a tensão e a corrente, C portanto, será o cosseno do ângulo formado entre Z e R. Curiosidade: alguns reatores para luminárias fluorescentes costumam trazer o fator de potência na forma de cosseno do ângulo formado entre a tensão e a corrente, indicado como cos ϕ. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/75 ○ Instituto Monitor ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os Tdireitos autorais. =R.C ○ ○ ○ Z 48 = = 0,6 R 80 ○ Onde: T: tempo de carga, em segundos (s) R: resistência, em Ohms (Ω) C: capacitância, em Farad (F) ○ ○ FP = cos ϕ = ○ ○ ○ FP = 0,6 ○ e) O diagrama fasorial está representado na figura 92. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ VG ○ ○ ○ s o it e r di a) ○ ○ ϕ = 53o ω A) 2,5 ( I ○ (1,5 A) ○ IR ○ ○ 37o ○ os ○ + E s o d o t ○ IL (2A) ○ ○ ○ ○ ○ - sb) o d a 6. Capacitor v r e s Capacitor é um dispositivo formado por, E e no mínimo, duas placas condutoras (denomiR nadas armaduras) separadas por um. materia al isolante chamado dielétrico. d a z c) i O capacitor serve parararmazenar caro depende da sua gas. Sua capacidade para tisso u sua vez, depende capacitância (C), que, por a da área das placas, do material e da espessuo ra do dielétrico, oãque já tivemos a oportuniE dade de estudar.n a i Ao ligarmos óp um capacitor a uma fonte de alimentação, C sabemos que levará um certo d) R C ○ ○ Fig. 92 - Diagrama fasorial s. i a r to u a Ao ligarmos um capacitor a uma fonte de tensão, através de uma resistência R, a tensão no capacitor levará um certo tempo até atingir o valor da tensão da fonte. Temos, na figura 93, um capacitor ligado em série com um resistor e uma fonte de alimentação. R ○ ○ ○ ○ t=0 VR - ○ ○ ○ C VC ○ ○ ○ I + ○ ○ ○ ○ I R ○ ○ ○ VR ○ VC - + C - - - ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ - R ○ ○ ○ ○ tempo para que o capacitor carregue. O tempo de carga é dado pelo produto da capacitância pela resistência, ou seja: ○ ○ + VC = E C - ○ ○ ○ ○ ○ E ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ Fig. 93 ○ ○ ○ ○ ○ 129/76 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos Inicialmente, vamos considerar o capacitor descarregado. No autorais. instante em que a chave é fechada (t = 0), toda a tensão da fonte estará aplicada na resistência: T = 0 pela 2ª Lei de Kirchhoff: VR (t = 0) + VC (t = 0) = E Como VC (t = 0) = 0 (capacitor inicialmente descarregado) VR (t = 0) = E s o it e Na realidade, não existe uma corrente passandoiratravés do d placa para a capacitor, e sim uma movimentação de cargas de uma s outra, através do circuito. Lembre-se de que não o há passagem de elétrons, pois as placas estão isoladas por umsmaterial isolante. O o que temos é um deslocamento de cargas positivas, dirigindo-se da d placa inferior para a placa superior (deslocamento de elétrons). o t s aumenta a sua tensão e, Com a chegada de cargas no capacitor, o d na resistência. Após algum conseqüentemente, diminui a tensão a tempo, a tensão no capacitor sevtornará igual à tensão da fonte, ou r tensão. O comportamento dinâpelo menos tenderá a ter a mesma e mico das tensões e da corrente es num circuito pode ser melhor entendido com os gráficos R da corrente (em função do tempo) apre. sentados nas figuras 94a e 94b. a d a iz r o t V au E o nã Logo, I (t = 0) = I E R a i óp C s. i a r to u a E R VC 0,63E VR t=δ t (a) t (b) Fig. 94 - Gráficos da corrente em função do tempo Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/77 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados direitos autorais. Observe, no gráfico da figura 94b, quetodos a soma Vos C + VR = E, isto é, à medida que VR diminui, VC cresce na mesma proporção. A medida da velocidade de crescimento da tensão no capacitor é dada pela constante de tempo do circuito (T), definida como: T =R.C s. i a r to u Na figura 91b, podemos também verificar que existe uma dea fasagem entre a tensão no capacitor e a corrente; quando uma é s o máxima, a outra é mínima e vice-versa, conforme já tivemos oporit tunidade de estudar em outros módulos. e ir d A expressão que relaciona a tensão no capacitor com o tempo é dada por: os s o d o V = E − E .e t s o Colocando E em evidência, temos: d a v r e ⎛ ⎞ ⎟ = E ⎜1 − e V es ⎜ ⎟ ⎝ ⎠ . R a d a Onde: zcapacitor, i em Volt (V) VC: tensão no or Volt (V) E: tensão,tem t: tempo, (s) au em segundos R: resistência, em Ohms (Ω) o C:ãcapacitância, em Farad (F) n Fisicamente, a constante de tempo significa que, decorrendo um tempo igual a um período constante de tempo, a tensão no capacitor atinge 63% da tensão da fonte. ⎛ −T ⎞ ⎜⎝ ⎟ RC ⎠ C( t ) C (t ) a i óp C ⎛ −T ⎞ ⎟ ⎜ ⎝ RC ⎠ E: base dos logaritmos naturais ou neperianos; é uma constante e vale 2,718281 A expressão da tensão no resistor é dada por: ⎛ −T ⎞ ⎜ ⎟ VC( t ) = E .e⎝ RC ⎠ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/78 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. todosexponenciais, os direitos Essas expressões Reservados são chamadas de equações e a autorais. sua representação gráfica é mostrada na figura 94b. Na expressão dada, consideramos o tempo dado em constantes de tempo e calculamos a tensão em função de E, para montarmos a tabela a seguir. . s i 0 0,393E 0,632E 0,865E 0,981E 0,993E ≅ 1E V (t) a r to u Colocando os dados da tabela em um gráfico, obtemos uma curva a exponencial. Afinal, é uma função exponencial, como a mostrada s na figura 95. to i re i d VC (t) s o s o d IE to s o 0,9E d a v 0,8E r e s e 0,7E R . a 0,6E d a iz 0,5E r o t 0,4E au o 0,3Eã n a i 0,2E p ó C 0,1E T 0 0,5RC RC 2RC 4RC 5RC 10RC C t (RC) 0 1 2 3 4 5 6 Fig. 95 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/79 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não autorizada. os direitos autorais. Pelo gráfico, podemos concluirReservados que o E a todos corrente consumida deve aumentar para: ○ capacitor está totalmente carregado do ponto de vista prático, passado um tempo igual a: P 240.000 = = 400 A VG 0,5 ○ ○ ○ ○ I= ○ ○ t = 4t (VC = 0,98E) ○ Assim, algumas alterações devem ser realizadas para corrigir tal problema. Se houver transformador de entrada (nos casos de casa de força) com FP = 0,5, o transformador deve ser bem maior. ○ 7. Correção do Fator de Potência (FP) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . s i Antes de ensinar como corrigir o FP de a r uma instalação, vejamos o porquê dessa neto cessidade. Consideremos que uma instalação u Como a corrente aumenta consome uma potência de 120kVA quando a a (dobra), há necessidade de trocar a fiação por outra bitola tensão de alimentação for: s o maior para evitar as perdas que provocarão a t i queda da tensão naelinha. Assim, concluímos P 120.000 que é importanteircontrolar o FP de uma insI= = = 200 A d V 600 talação, procurando mantê-lo o mais próxis mo possível o de 1. s Em casos de cargas puramente resistivas, o A diminuição do FP de uma instalação se como fogões elétricos, aquecedores, lâmpada vários fatores, o deve dentre os quais citamos: das incandescentes, etc., toda a potência t consumida será potência real, e o FP será s• Motores CA operando em vazio ou com o igual a 1, pois ϕ = 0 e fica valendo a Lei de d pequena carga. a Ohm. A potência real é: • Transformadores operando em vazio. v r • Reatores de lâmpadas fluorescentes. P = VG . I cosϕ = 600 . 200 . 1 = 120kW se e RresisA melhoria do FP pode ser feita de ouNo caso de um circuito contendo . tras maneiras, como, por exemplo, usando tência e indutância, e sendo o FP = a 0,5 (cosϕ= d motores síncronos que ajudam na correção 0,5), a potência real será: a z do FP. i r P = VG . I cosϕ = 600 . 200 o . 0,5 = 60kW t No nosso estudo, consideraremos apenas a auque a potência real correção com o uso de capacitores, que ofereÉ importante notar o cem algumas vantagens em relação aos outros diminui proporcionalmente com a redução do ã métodos, tais como, tamanho pequeno, sem parFP, enquanto a potência reativa aumenta. Se n tes móveis, facilidade de operação, maior sequisermos manter a mesma potência real com a i gurança e pouca dissipação de potência. um FP menor, a potência aparente deve aup ó mentar para: C Em um circuito CA um capacitor tem a ○ ○ AP ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ G ○ propriedade de adiantar a corrente em relação à tensão. Como um indutor atrasa a cor- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ PAP P 120.000 = = = 240kVA cosϕ 0,2 ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/80 ○ Instituto Monitor Cópia nãorente autorizada. Reservados os pode direitos em relação à tensão, a colocação detodos um capacitor com- autorais. pensar esse atraso. O ângulo de fase pode ser reduzido a zero e, por razões econômicas e práticas, basta manter o FP acima de 0,85. O valor do capacitor que corrige o FP pode ser calculado da seguinte maneira: consideremos uma impedância Z indutiva, cujo ângulo de fase é ϕ1, e queremos diminuir esse ângulo para ϕ. A colocação do capacitor em paralelo com a carga reduz o ângulo de fase de ϕ1 para ϕ, o que equivale a dizer que o FP aumenta. Vejamos, nas figuras abaixo, um diagrama fasorial sem o capacitor (figura 96) e outro com o capacitor (figuras 97a e 97b) I1 0 Z VG (a) s o d a v r e s e I1 R . IC a d C Z a z ri o t u a s o it Ve G ir d φ1 s o s o d o (b) t s. i a r to u a I1 Fig. 96 - Diagrama fasorial sem o capacitor I1 VG a i óp C o ã n Ø1 Ø (a) (b) Fig. 97 - Diagrama fasorial com o capacitor Observe que a colocação do capacitor não altera a potência real (ativa) do circuito; altera somente a potência aparente. Por isso, a colocação do capacitor deve ser tal que o valor da corrente IR responsável pela parcela de potência real não mude. Da fórmula de potência real: P = VG . I . cosϕ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/81 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos consumo de potência reativa nãoautorais. é levado em Obtemos: ○ ○ consideração pelas fornecedoras de energia elétrica. Há, no entanto, a colocação de capacitores nas subestações de distribuição para evitar a perda de energia. ○ ○ ○ P VG ○ ○ ○ ____ OC = I1 . cos ϕ = Nas instalações industriais, quando a empresa estiver com o fator de potência muito baixo, a companhia que fornece energia avisa a indústria para que o corrija, informa em que patamar ele está e para quanto deve ser corrigido. A correção é feita com o uso de capacitores. A seguir, veremos um exemplo de correção do fator de potência, lembrando que, para ligações trifásicas, o critério adotado é o mesmo. ○ ○ ○ ○ ○ OC é o novo valor da corrente a ser corrigida (figura 97b). ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A corrente total no circuito corrigido é a soma vetorial mostrada na figura 97b, que, fazendo as transformações necessárias, nos levará à fórmula que permite determinar o valor do capacitor, a fim de corrigir o fator de potência. ○ P (tgϕ1 − tgϕ ) ω .VG2 ○ ○ ○ s o d o t ○ ○ ○ Onde: C: valor do capacitor, em Farad (F) P: potência consumida em Watt (W) VG: tensão do gerador ou de alimentação, em Volt (V) ω: constante 2πƒ, onde ƒ = 60Hz, ω = 377 rad/s ϕ1: valor do ângulo sem a correção do FP, em graus (o) ϕ: novo valor do ângulo com o FP corrigido, em graus (o) os Um motor consome uma potência de 10kVA ligado em 600V. A empresa concessionária avisa que o FP está com valor de 0,6 e solicita que o aumente para 0,9. Calculemos o valor do capacitor que aumentará o FP, sendo a freqüência igual a 60Hz. ○ C= s o it e r di s. i a r to u a ○ ○ ○ ○ ○ s o d a v cosϕ1 = 0,6 ϕ = 53 tg53 = 1,33 r e s cosϕ = 0,9 ϕ = 25 tg25 = 0,48 e R . P = 10kW a d ϕ = 377 rd/s 2πƒ = 2 . 3,1416 . 60 a z VG = 600V ri o Já vimos que o indutor adianta a tensão e t u o capacitor adianatrasa a corrente, enquanto a P 10.000 ta a corrente e atrasa a tensão. Aprendemos, . (1,33 − 0,48) C = (tgϕ − tgϕ ) = o ω .V 377.(600) ã no módulo de Eletricidade, que o fator de pon entre a tensão e a cortência é a divergência 10.000 a rente, e, parai corrigi-lo, é preciso colocar um C = . 0,85 = 0,0000626 F = 62,6 µF p 135720000 capacitoróem paralelo com a instalação que C corrigir. se deseja o ○ ○ ○ o o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o 1 2 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 2 G ○ ○ 8. Impedância Complexa ○ ○ Alertamos que a correção do fator de potência se aplica somente às instalações industriais trifásicas, onde existem cargas indutivas, como motores e reatores de luminárias. Nas instalações domésticas, o baixo ○ ○ ○ 8.1 Circuitos RL ○ ○ ○ ○ Vamos considerar o circuito RL em série e seu diagrama fasorial (figura 98). ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/82 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitosω autorais. I R VL VR VG VG VL L Ø I VR s. i a Fig. 98 r to u Um fasor também tem um módulo e uma fase (ângulo). Isso a sugere que elementos de circuito, como tensões e correntes,s poo Por dem ser representados na forma de números complexos. tresistor • i exemplo, a tensão no indutor, VL = |VL| 90 , a tensão no • • regrandeza VR = |VR| 0 e a corrente I = |I| 0 . O ponto (•) indica uma i d é válida a que tem módulo e fase, complexo ou imaginário. Como s 1ª Lei de Ohm em CA, para o indutor temos: o s o d V V 90° o t = X 90° X = = I 0 ° s I o d a trabalhando com números comv Obs.: a notação indica que se está r plexos ou imaginários. e s e Como |XL| = ω. L, aRreatância indutiva é representada como um . número complexo puro. a d a iz X = jωLor t u a Para o resistor, vale o mesmo raciocínio, lembrando que a paro teãimaginária será igual a zero, pois no resistor a tensão e a correnn o o o • L • L L • L a te estão em fase. i óp C V • R= • = VR I Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/83 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não autorizada. os direitos autorais. a = +todos 4 e b=+3 Isto significa que o resistor Reservados é uma módulo = √a2 + b2 ○ ○ ○ impedância com a parte imaginária nula, uma vez que o ângulo do número complexo na forma polar vale 0o. A impedância do circuito RL série, na sua representação complexa, é: ○ ○ ○ ○ ○ ○ m = √42 + 32 = √25 b θ = arctg a 3 θ = arctg 4 θ = arctg 0,75 θ ≅ 37o ○ ○ ○ ○ ○ ○ • ⎛ ωL ⎞ Z = R + jωL = Z arctg ⎜ ⎟ ⎝ R ⎠ ○ Para compreender melhor a aplicação destas fórmulas, vejamos um exemplo. s. i a r to u a • ○ ○ Z = 4 + j3 ○ ○ s o Passando para a forma it polar, temos: e r 5 37° di s • • VG 20o0 I = • =s R = 4Ω Z o 5 37 d o Dividindo os números imaginários, temos: t s o XL = 3Ω I d 4 -37° A a i = 4 ⋅ 2 ⋅ sen (ωt − 37 ) A v r e s O diagrama fasorial correspondente está e R representado na figura 100. . a d Z I a VG iz r 37 o t au Fig. 99 o ã n I ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Vamos apresentar as expressões da corrente e calcular o ângulo de defasagem entre tensão e corrente para o circuito RL em série da figura 99. ○ o ○ ○ VG ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ VG ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o ○ ○ ○ ○ o Fig. 100 ○ VG ○ a i p = 20 0ó V C Dados: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o ○ ○ ○ ○ Usamos o valor eficaz VG. Se usarmos um número imaginário na forma cartesiana (a + bi), o valor do resistor é a parte real 4, e o do indutor, a parte imaginária 3i, ou seja, j3. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Como o valor do ângulo é negativo, ele está apontando para baixo. ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/84 ○ Instituto Monitor ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. E o diagrama fasorial pode ser desenha• ○ X = 60 / 90° ○ ○ ○ do de outra maneira, com ângulo positivo (figura 101). ○ • ○ Z= ○ ○ VG ○ ○ ω • Como é indutor, o ângulo será positivo • R. X L • • R+ X L 80 / 0°.60 / 90° + 60 I60/ 90° 80 / 80 0° + s. i a r Importante: para somar números to comple37 u xos, é melhor passá-los para a forma algéa brica e depois voltar para a forma polar. Em s caso de dúvida, consulte o o módulo Matet i mática Aplicada II. Fig. 101 re i a = 80 ed b = 60 Agora o ângulo é positivo, mas o que ims 2 2 m = √80 + 60 porta é que tanto num caso quanto no outro a o corrente está 37 atrasada em relação à tensão. s m = √10000 o d m = 100 Para o circuito RL paralelo da figura 102, o b t vamos determinar a impedância e a corrente. sθ = arctg a o d θ = arctg 60 I a 80 I v r θ = arctg 0,75 I e s θ ≅ 37 ej60Ω 120 90 R 100 37 . a d Efetuando as operações, temos: a z ri I o 4.800 / 90° t Z= u 100 / 37° a o ã A impedância vale: Z 120n 90 a i Z = 48 / 53° p ó C Cálculo da corrente, pela Lei de Ohm: Fig. 102 ○ ○ ○ ○ ○ ○ Z= ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o ○ o ○ o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • ○ o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ • ○ Para determinar a impedância, temos: ○ • ○ I= ○ Z = R, que está em paralelo com XL, onde R = 80 0° pois, no resistor a corrente e a tensão estão em fase. • VG • ○ ○ ○ ○ Z ○ • 120 / 90° 48 / 53° ○ ○ ○ I = todos =os 2,5 direitos 90 - 53 Cópia não autorizada. Reservados autorais. ○ ○ ○ ○ 129/85 ○ Instituto Monitor • Cópia nãoPortanto, autorizada. todos os direitos autorais. a corrente Reservados vale I = 2,5 / 37° (Ampère) 8.2 Circuito RC Da mesma forma que fizemos com os circuitos RL, os circuitos RC também podem ser representados na forma complexa. Consideramos um circuito RC em série e seu diagrama fasorial como o da figura 103. R VR + I VG - C VG ∅ VC os s o it e r di VC s. i a ω r to u a s o d Analisando o diagrama fasorial da figurao103, vemos que: t s o I = I / 90° Corrente adiantada 90 d a v r e V s X V = e I aR tensão está atrasada 90 . em relação à tensão a V / − 90° ad X = z = X / − 90° I ri Sinal negativo sempre o t A reatância au de um capacitor na forma complexa será: o 1 Xã = − j n Fig. 103 • o • C C o C C C • C ω .C a i Se multiplicarmos o numerador e o denominador da última exóp pressão por j e, lembrando que j2 = -1, teremos a outra forma comC plexa da reatância capacitiva. • XC = 1 j.ω .C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/86 ○ Instituto Monitor ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os adireitos O resistor na forma complexa, como já foi Dessa forma, impedânciaautorais. do circuito valerá: ○ ○ ○ ○ visto, não tem parte imaginária, já que a tensão e a corrente estão em fase. Lembre-se de que o diagrama fasorial da figura 103b gira com velocidade angular ω (em π radianos), e a posição dos fatores é pura conveniência, pois eles poderiam também ser representados como na figura 104. ○ • 1 ωC • ou Z =R+ j 1 jωC ○ ○ ○ ○ Z =R− j s. i a Vejamos dois exemplos: r VR ω I to ∅ u 1º) Para o circuito RC em série (figura 105) a determinar: s VC a) a impedância complexa; to i VG e b) a expressãoirmatemática da corrente; d Fig. 104 c) o diagrama fasorial. s o R = 4Ω O importante é que, tanto num caso como s o no outro, a corrente no circuito está sempre d adiantada em relação à tensão do gerador o t (VG). A tensão VG, que também pode ser res XC = 3Ω presentada na forma complexa, é obtida soI o 10 0 d mando-se VR com VC: a v r e V = V + V Pois se trata de um es circuito série R . a • • Ao dividirmos essa expressãodpor I, o reZ = 4 + (- j3) a I 10 0 sultado é: • Z = 4 - j3 iz r o t V V V = + au I I I o 4 ã n Onde: ∅ a i V óp = RC : resistência ôhmica do circuito, em -j3 Z Ohms (Ω) ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Obs.: importante lembrar que ω vale 2πƒ. ○ ○ ○ ○ ○ o • ○ • R C ○ ○ ○ ○ ○ G ○ • ○ ○ ○ o C ○ R • • ○ ○ ○ ○ ○ ○ • ○ • ○ G ○ • • ○ ○ • ○ R ○ • ○ ○ I ○ • ○ Fig. 105 ○ ○ : impedância complexa do circuito, = Z em Ohms (Ω) • ○ • a) Z = 4 − j 3 = 5 / − 37° ○ I • ○ VG ○ • • 1 1 : reatância do capacitor, • VG 10 / 0° Cópia autorais. = − j não = autorizada. Reservados Itodos = = os direitos = 2 / 37° (Ampères) • ○ jωC em Ohms (Ω) b) ○ ωC ○ I ○ VC ○ ○ ○ ○ 129/87 ○ • Z 5 / − 37° Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados O resultado obtido representa que atodos corrente os está direitos adiantada autorais. 37o em relação à tensão. c) Veja, na figura 106, o diagrama dos fasores: I (2A) VR = (8V) 37o VG = (10V) ∅ 53 o VC = (6V) Fig. 106 os s o it e r di s. i a r to u a s o d o t O resultado obtido representa que a tensão está atrasada 53 s em relação à tensão. o d a 2º) Para o circuito RC paralelovda figura 107, determinar: r e a) a impedância complexa; s e b) a expressão matemática da corrente do R . gerador. a d za I G i or t 10µF u 150Ω a 110 0 C R o 60Hz nã • • V C = X C .I = 3 / − 90°.2 / 37° = 6 / − 53° O o a i óp C IG 110 0o Z Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Fig. 107 ○ ○ ○ ○ 129/88 ○ Instituto Monitor Cópia não• autorizada. 1 1 Reservados 1 todos os direitos autorais. Xc = • ωC • = 2 . 3,14 . 60 . 10 . 10-6 = 377.10-5 = 265Ω • Z = R//XC Importante lembrar que a representação gráfica // indica que • • R e XC estão em paralelo. Usando conceito visto em eletricidade básica, quando temos dois resistores em paralelo vale a equação: • Z= 150 0o . 265 - 90o 150 + (- 265J) O sinal é negativo porque é um capacitor 150 0o . 265 - 90o 150 - 265J a = 150 e b = - 265 m = √1502 + 2652 m = √22500 + 70225 m = 304 s o d a v r e s θ = arctg (- 1,76) e R θ = - 60 . a m 0 = 304 - 60 d za i • 150 0 . 265 r - 90 Z= 304 t-o60 au • 39750 - 90 Z =o nã 304 - 60 b a - 265 θ = arctg = 150 s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a θ = arctg o o o o o o o o a Z• = 130,5 i óp C - 30o Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/89 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. todos os direitos autorais. Aplicando Lei deReservados Ohm temos: • b) I G = • VG • = Z 100 / 0° = 0,84 0 - (- 30O) 130,5 / − 30° • I G = 0,84 / 30° • I G = 0,84 2 . sen(ωt + 30) (Ampères) (unidae Ampères) a i óp C s. i a r to u a s o it 8.3 Circuitos Mistos RLC e r diestá nos caA grande vantagem de se usar números complexos sos em que aparecem mais de uma malha. Veja os exemplos a seguir. os ssérie-paralelo RL), o 1º) Para o circuito da figura 108 (associação d determinar: o t a) a impedância complexa; s o b) a corrente do gerador em cada d ramo; a v c) o diagrama fasorial. r e es IG R . a d I1 R1 I2 R2 a z ri o t u XL1 XL2 a o ã n Fig. 108 Dados: R1 = 50 Ω R2 = 50 Ω VG = 110 √2 . senωt = 110 0O XL1 = 20 Ω XL2 = 80 Ω Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/90 ○ Instituto Monitor Cópia nãoa) autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Podemos representar as impedâncias como na figura 109: IG IG I2 I1 Z2 Z1 VG s. i a r to u a Z s o it e r di Fig. 109 - Diagrama equivalente das impedâncias Desenvolvendo as equações, temos: • Z = • • Z1 . Z 2 • • s o d o t Z1 + Z 2 • Z 1 = 50 + 20i = 53,3 21,8° os s o d a v 53,3 21,8 . 94,3 58° er 5026,19 79,8° 5026,19 79,8° Z = = = (50 + 20i ) + (50 + 80 141 45° esi) 100 + 100i R . = 100 cos 100° = 141⎫ ⎧a a (100 + 100i ) ⇒ ⎨d ⎬ ⇒ 141 45° a b = 100 sen 100° = 45 ⎭ ⎩ iz r o Z = 35,6ut34,8° a o nã • Z 2 = 50 + 80i = 93,3 58° • • a i óp C Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/91 ○ Instituto Monitor Cópia nãoAplicando autorizada. Reservados todos os direitos autorais. a Lei de Ohm podemos calcular a corrente: • IG = b) VG 110 / 0° = = 3,09 / − 34,8° 35,6 / 34,8° Z • I G = 3,09. 2 . sen(ωt − 34,8) • I1 = • VG • Z1 = 110 / 0° = 2,06 / − 21,8° 53,3 / 21,8° • I = 2,06. 2 . sen(ωt − 21,8) (Ampères) (unidade Ampères) s os s o it e r di s. i a r to u a o V 110 / 0° d I2 = G = = 1,16 / − 58° ((Ampères) unidade Ampères ) Z 2 94,3 / 58° to • s o d Você observou que todas asacorrentes possuem ângulos negav r tivos? Isso significa que as correntes estão atrasadas em relação à tensão (circuito indutivo).se e R O diagrama fasorial .está representado na figura 110: a d VG = 110V a iz r 21,8 o I1 = (2,06A) t 34,8 u 58 a o nã o o o a i óp C I2 = (1,16A) IG = (3,09A) Fig. 110 2º) Para o circuito da figura 111 (associação em série-paralelo RLC), determinar: a) a impedância do circuito; • Cópia b) I , I 1 , I ; G 2 nãoc) autorizada. Reservados o diagrama fasorial. ○ ○ ○ ○ 129/92 ○ todos os direitos autorais. Instituto Monitor Cópia não autorizada. I G Reservados todos os direitos autorais. R1 I1 R2 I2 XL1 XC1 Fig. 111 Dados: • V G = 110 / 90° R1 = 4Ω R2 = 3Ω os XL1 = 3Ω XL2 = 4Ω s o it e r di s. i a r to u a s o d o a) Podemos decompor as impedâncias fazendo o desenho da figura t 112: s o IG d a v IG r e I1 es I 2 R . VG Z VG Z2 a Z1 d za i or t au Fig. 112 - Esquema equivalente das impedâncias o ã nZ = 4 + j3 = 5 / 36,8° (circuito série) a i p capacitor ó C Z = 3 − j 4 = 5 / − 53,1° (circuito série) • 1 • 2 • • • Z = Z 1 // Z 2 = • Z 1 .Z 2 5 / 36,8°.5 / − 53,1° 25 / − 16,3° = = Z 1 + Z 2 (4 + j 3) + (3 − j 4) (7 − j1) significa que o efeito capacitivo prevalecerá 25 / − 16,3° 7,07 / − 8,1° = = 3,53Reservados / − 8,2° Cópia nãoZ autorizada. todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/93 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados os (Ω), direitos Na forma algébrica 3,53/-8,2° vale:todos (3,49 – j0,5) pois a autorais. impedância é dada em resistência. • b) I = VG 110 / 90° = 31,11 / 98,2° = Z 3,53 / − 8,2° • I1 = • VG • Z1 = 110 / 90° = 22 / 53,2° 5 / 36,8° • I 1 = 22. 2 . sen(ωt + 53,2) ( A) • I2 = os VG 110 / 90° = 22 / 143,1° ( A) = Z 2 5 / − 53,1° s o it e r di s. i a r to u a s o d o t possuem ângulo positivo Você observou que todas as correntes s (circuito capacitivo), o que significaoque a corrente está adiantada d em relação à tensão. a rv c) O diagrama fasorial está e representado na figura 113: es R I.G = (31,11 A) a VG = (110 V) d za i φ = 8,2 or t I1 (22 A) au o ã I2 (22 A) n o 14 3, o 1 o ,2 o ,2 53 98 a i óp C Fig. 113 - Diagrama fasorial 3º) No circuito da figura 114, vamos determinar a impedância e todas as correntes, considerando os valores em ohms. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/94 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. I 10Ω j5 3 - j5 I1 Ii 110 0o j10 - j15 Fig. 114 Decompondo as impedâncias, obtemos a figura 115: Z1 = 10 + j5 I2 I1 110 0o I3 V4 Z2 = 8 - j5 Z3 = j5 s o d o t 110 os0 s o it e r di o s. i a r to u a Z1 V4 I1 Z4 s o d a • v Z1 = 10 + j5 = 11,2 26,5 r e • s Z2 = 8 - j5 = 9,4 - 32 e R • . Z3 = j5 = 5 90 a d a z i116, r Na figura mostramos a resultante de todas as impedâncias o t do circuito. au o ã I1 n Fig. 115 - Decomposição das impedâncias O O O a i óp C 110 0o Fig. 116 - Impedância Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/95 ○ Instituto Monitor Cópia não autorizada. todos ter osumdireitos Para a resolução Reservados deste exercício é necessário bom co- autorais. nhecimento de circuito em série e paralelo. s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Vamos calcular a tensão em Z4, que será mesma para Z2 e Z3: a i óp C o ã n Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/96 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Exercícios Propostos 1 - Calcule a IT do circuito mostrado na figura 117: 4Ω Fig. 117 10 30O a i óp C o ã n - 3i s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/97 ○ Cópia não aautorizada. Reservados todos os direitos autorais. 2 - Calcule corrente total do circuito da figura 118: Fig. 118 100 90O a i óp C o ã n J10 2i s o d a v r e s e R . a d a iz r o t au s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/98 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos osFPdireitos autorais. 3 - Um motor monofásico de 220V/60Hz consome 2,4 KW com = 0,6. Determine o valor do capacitor para corrigir o valor do fator de potência para 0,9. s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a s o d a v r e s e 4 - O FP: R . 0; ( ) a) deve ter cosϕ próximoade ( ) b) deve ter um valor próximo de 1; ad correção; ( ) c) o cosϕ é usado nazsua i ( ) d) o cosϕ e o senϕ rsão iguais, pois a tensão tem forma cossenoidal ou senoidal; o ( ) e) nenhuma dast alternativas anteriores. au 5 - Para a correção o do FP, deve-se: ã ( ) a) calcular novo indutor; n ( ) b) usar o máximo possível de reatores para lâmpadas; a ( ) c) iinformar-se com a concessionária qual o valor do cosϕ atual antes de corrigi-lo; p ( )ód) usar motores sem carga; ( C) e) nenhuma das alternativas anteriores. o 6 ( ( ( ( ( - Qual das potências deve ser reduzida em um circuito com corrente alternada? ) a) aparente; ) b) real; ) c) reativa; ) d) útil; ) e) nenhuma das alternativas anteriores. Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ 129/99 ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Respostas dos Exercícios Propostos Lição 6 ○ ○ ○ Lição 2 ○ s o it 2) IL = 14,84A e r di Lição 7 s o 1) C = 16ηF s o 2) Rod ≅ 8KΩ t s3) C ≅ 2,5µF o d a Lição 8 v r e s 1) IT = 2 67 (A) e R . 2) IT = 40 180 (A) a d a 3) C = 112 µF z i or 4) B t u a 1) VP = 30V ○ ○ ○ 1) V2 = 8,25V s. i a r to u a ○ ○ ○ 2) R1 = 8750Ω ○ ○ ○ 3) R2 = 72Ω ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 4) R1 = 1000Ω R2 = 4700Ω R3 = 3300Ω ○ ○ ○ Lição 3 ○ ○ ○ ○ 1) VR1 = 20V VR2 = 10V ○ O ○ ○ 2) 2V ○ O ○ ○ ○ ○ Lição 4 ○ ○ ○ 1) EAB = 12V ○ ○ 2) 10Ω ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 6) C 2Ω ○ a i óp C2A ○ ○ ○ ○ ○ ○ 1) 5) C ○ Lição 5 o ã n ○ ○ ○ ○ 2) IN = 10A ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ 129/100 Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. Bibliografia O’MALEY, John Análise de Circuitos Editora Makron Books ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira Análise de Circuitos em Corrente Contínua Editora Érica AIUB, José Eduardo FOLONI, Enio Eletrônica s o d a v r e CAPUANO, Francisco Gabriel s e MARINO, Maria Aparecida Mendes R Laboratório de Eletricidade. e Eletrônica a Editora Érica d a z i MARKUM, Otávio r CIPELLI, Marcoto Circuitos Elétricos au - Teoria e Exercícios Editora Érica o ã n a i p ó C s o d o t os s o it e r di s. i a r to u a GUSSOW, Milton Eletricidade Básica Editora McGraw-Hill Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ 129/101 Pesquisa de Avaliação Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 129 - Circuitos Elétricos Caro Aluno: . s i Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um a r material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação. to Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalandou a a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA s alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no to verso desta folha. i re Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se deijuntar sua(s) d pesquisa(s) respondida(s). s o O Instituto Monitor agradece a sua colaboração. s o A Editora. d o t Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________ s o N de matrícula (campo não obrigatório): _____________________ d a Curso Técnico em: v r Eletrônica Secretariado Gestão de Negócios e s Transações Imobiliárias Informática Telecomunicações e Contabilidade R . QUANTO AO CONTEÚDO a d 1) A linguagem dos textos é: za muito a compreensão da matéria estudada. i a) sempre clara e precisa, facilitando ore precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada. b) na maioria das vezes clara t c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada. au d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada. o e) outros: ______________________________________________________ ã n 2) Os temas abordados nas lições são: a a) atuais eiimportantes para a formação do profissional. b) atuais, ópmas sua importância nem sempre fica clara para o profissional. C mas sem importância para o profissional. c) atuais, Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar. o d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional. e) outros: ______________________________________________________ 3) As lições são: a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo. b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco. c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo. d) muito curtas e pouco aprofundadas. e) outros: ______________________________________________________ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. 4) Os exercícios propostos são: a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo. b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos. c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição. d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição. e) outros: ______________________________________________________ s. i a r to u a 5) A linguagem dos exercícios propostos é: a) bastante clara e precisa. b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto. c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la. d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios. e) outros: ______________________________________________________ s o it e 6) O material é: r a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando di o estudo bastante agradável. b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização. os c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo. s d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica. o e) outros: ______________________________________________________ d to 7) As ilustrações são: s do texto. a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação o b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão ad do texto. c) malfeitas, mas necessárias para a compreensãov e fixação do texto. r d) malfeitas e totalmente inúteis. e e) outros: ______________________________________________________ es R seus comentários e sugestões, bem como apontar Lembre-se: você pode fazer . algum problema específico a encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade! d za i PAMD1 r o Sugestões e comentáriosut a o nã a i óp C QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○