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Cantiga de amor
Muytos me veen preguntar,
Senhor, que lhis diga eu quen
Est’a dona que quero bem
E com pavor de vos pesar
non lhis ouso dizer per ren
senhor, que vos eu quero bem
Muitos vêm me perguntar,
Senhora, querendo que eu lhes diga
Quem é a dama a quem quero bem,
E com medo de deixar-vos triste,
não lhes ouso dizer, por nada,
senhora, que eu vos quero bem.
Pero punham de m’apartar
Se poderan de mi saber
Por qual dona quer’ eu morrer
E eu, por vos non assanhar,
non lhis ouso dizer per ren,
senhor, que vos eu quero bem.
Mas insistiam em me pressionar,
Se pudessem saber, por mim,
Por qual dama quero morrer,
E eu, para não vos irritar,
não lhes ouso dizer, por nada,
senhora, que eu vos quero bem.
E, por amor me veen chorar
D’amor, queren saber de mi
Por qual dona moyr’ eu assy,
E eu, senhor, por vos negar,
non lhis ouso dizer por mi
per ren que por vós moyr’ assi.
(Pero d’Armea)
E, como me vêem chorar de amor,
Querem saber de mim
Por qual dama morro eu dessa forma,
E eu, senhora, para vos ocultar,
não lhes ouso dizer, eu mesmo,
que por vós morro dessa forma.
Importância da literatura medieval:
• Desenvolvimento de temas poéticos – o lirismo
amoroso
• Embrião do neoplatonismo
• “morrer por amor”
• Embrião do romance
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