PDF do artigo - Sociedade Portuguesa de Física

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68
artigo geral
VOL.
39
-
n. 1 / 2
O estranho caso da Matéria Escura
Ilídio Lopes
Centro Multidisciplinar de Astrofísica (CENTRA) e Departamento de Física
Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa
Resumo
Durante os últimos 100 anos, um progresso assinalável
em varias áreas da física, astrofísica e cosmologia contribuiu definitivamente para uma melhor compreensão
sobre a matéria de que é feito o universo. No entanto,
para grande surpresa de todos uma nova forma de
matéria foi descoberta – a matéria escura. Esta é muito
mais abundante do que a matéria comum de que nós e
o Sol somos feitos. Atualmente só conhecemos a sua
existência devido à sua ação gravítica. De que partículas fundamentais é feita esta nova forma de matéria?
Como interage a matéria escura com a matéria comum?
Estas são duas das muitas questões sobre a matéria
escura a que os físicos e astrofísicos terão que responder nas próximas décadas.
A maior parte da massa da Via Láctea não reside nas regiões de gás e estrelas que podem ser diretamente observados com telescópios, mas antes numa nova substância
invisível, constituída por partículas que até agora escaparam à deteção direta de um grande número de detectores
na Terra. Este défice da massa observada em relação à
verdadeira massa total é encontrado na nossa, assim como
em muitas outras galáxias. Este resultado é obtido através
da aplicação das leis do movimento e da lei da gravitação
universal, tal como Newton propôs no seu famoso livro
Principia há 330 anos. Estima-se hoje que mais de 90 por
cento da massa de uma galáxia seja devida a esta substância invisível, que por razões históricas chamamos “matéria
escura”. Que motivos têm os físicos para fazer uma afirmação tão surpreendente?
Atualmente, fundamenta-se tal afirmação em três factos:
1. embora não tenhamos ainda detectado a
matéria escura, a sua existência é inferida a
partir da atração gravitacional que esta exerce
sobre a matéria “luminosa” que observamos;
2. as observações cosmológicas a grandes escalas
mostram que a massa total do Universo excede
largamente a massa total de matéria normal, de que
nós somos feitos, assim como as estrelas, planetas,
rochas, nuvens de gás e poeira; na verdade, a matéria
Para os físicos e amigos da física.
w w w . g a z e t a d E f i s i c a . s p f. p t
normal representa apenas uma pequena fração
da massa total do Universo;
3. o último argumento vem da necessidade de
incluir matéria escura nos modelos teóricos que
explicam a formação do Universo, pois só assim estes modelos reproduzem as características do universo em que hoje vivemos; isto é, a
matéria escura é necessária para que ocorra a
formação de planetas, estrelas, enxames de
estrelas, galáxias e enxames de galáxias, que
os cosmólogos observam coletivamente como
aglomerados e grupos de galáxias.
Efetivamente, todas as provas experimentais que
temos sobre a existência da matéria escura vêm da
astrofísica e cosmologia. Estas medições astronómicas baseiam-se exclusivamente na forma como
esta matéria interage gravitacionalmente. Temos
dois métodos de estudar os efeitos da gravidade da
matéria escura sobre os corpos celestes:
(i) podemos observar como um grupo de objetos
astronómicos se move sob a influência da sua gravidade, (ii) ou medir como esta gravidade modifica
a forma como a luz viaja. Atualmente, existe uma
grande variedade de resultados observacionais que
nos dão conta da presença da matéria escura no
Universo. Como tal, escolhi apresentar brevemente dois exemplos que os astrónomos usam para
mostrar a existência de matéria escura. Num caso,
a matéria escura é inferida a partir da aplicação das
leis de Newton e, num segundo caso, a partir da
teoria da relatividade geral de Einstein.
Matéria escura e a curva de rotação
das galáxias
Em 1975, durante uma reunião da Sociedade
Astronómica Americana, Vera Rubin comunicou um
resultado aparentemente surpreendente: que as
estrelas mais distantes nas galáxias espirais, como
a Via Láctea, giram com uma velocidade constante
em torno do centro da galáxia. Este resultado observacional parecia contrariar as leis de movimento
passo a explicar de forma breve:
no casoobservadas
das pela
galáxias
espirais,
os astrónomos
usam
resultados
fundamentais
das
leis
leis
deconsistentes
movimento
de
nodois
caso
do movimento
das das
estrelas
na do
Via
pela
leis
de movimento
deosNewton,
no
caso
do movimento
estrelas
na
torno do Sol as velocidades orbitais
são
comNewton,
valores
previstos
parece
não
se
verificar.
Será
que
as
leis
de
Newton
já
não
se
aplicam
?
pela leiso movimento
de movimento
de
Newton,
no
caso
do
movimento
das
estrelas
naque
Via as
Láctea
talNewton já não se aplicam Uma
(i) Comecemos por considerar
das
estrelas
em
torno
do
centro
galáctico,
como
parece
não
se
verificar.
Será
leis
de
?
Um
da matéria escura no Universo. Como tal, escolhi apresentar brevemente dois exemplos que
rónomos usam para mostrar a existência de matéria ilustrado
escura.naNum
caso
a matéria
passo
explicar
de problema
forma
breve:
dajámatéria
escura
apresentar
brevemente
problema
permitir-nos-á
concluir
queComo
talcuidada
não
é oescolhi
caso.
Para
ilustrar
o que
estáea
do
permitir-nos-á
concluir
que
taltal,
não
é o caso.
Para
ilustrar
o que
parece
não se verificar.
Será
as aleis
dedo
Newton
não
se
aplicam
? Universo.
Uma
análise
Figura 1(b).
Efetivamente,
o facto
da que
velocidade
destas
estrelas
serno
do
problema
permitir-nos-á
que tal
é o caso. Para ilustrar o que
os astrónomos
usam
para
mostrarorbital
a existência
de
matéria
escura.concluir
Num caso
a não
matéria
existe uma
grande
variedade
de
resultados
observacionais
que
nos
dãousam
conta
da
presença
os
astrónomos
usam
para
a usam
existência
de resultados
matéria
escura.
Nu
caso
das
galáxias
espirais,
os astrónomos
doisdois
resultados
fundamentais
no
caso
das
galáxias
espirais,
osmostrar
astrónomos
fundamen
doaproblema
permitir-nos-á
concluir
que
talno
não
éno
o
caso.
Para
ilustrar
o
que
está
aastrónomos
acontecer
é inferida a partir da aplicação das leis de Newton, e num
segundo
partir
da
independente
da caso
distância
ao
centro
da
galáxia
parece
contradizer
a
conservação
do
caso
das
galáxias
espirais,
os
usam
dois
resultados
fundam
escura é inferida a partir
da
aplicação das
leis de Newton,
e num segundo
casoem
a partir
da
Comecemos
por considerar
o escolhi
movimento
das estrelas
torno
doexemplos
centro galáctico,
como
daespirais,
matéria(i)
escura
no Universo.
Como
tal,
apresentar
brevemente
dois
que
escura
é
inferida
a
partir
da
aplicação
das
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de
Newton,
e
num
segund
movimento
–
a
conservação
do
momento
angular
e
a
lei
da
gravitação
universa
movimento
–
a
conservação
do
momento
angular
e
a
lei
da
gravitação
univ
no
caso
das
galáxias
os
astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leis
do
momento angular. Esta lei fundamental
do movimento
dizEinstein.
que num sistema
fechado
em
movimento
– a conservação
dodamomento
angular e adestas
lei da estrelas
gravitação
teoria da relatividade
geral
de
da relatividade geral de Einstein.
ilustrado
na para
Figura
1(b). Efetivamente,
o facto
velocidade
serun
os astrónomos
usam
mostrar
a relatividade
existência
de
matéria
escura.
Numorbital
caso a matéria
da
geral
de Einstein.
passo
ateoria
explicar
de
breve:
passo
de
forma
breve:
movimento
– a conservação
do momento
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eaaexplicar
da
gravitação
universal,
os quais
evolução, o momento angular
é conservado.
Para ilustrar
este ponto,
consideremos
osforma
casos
passo
alei
explicar
de forma
breve: parece
independente
da
distância
ao
centro
da
galáxia
contradizer
a
conservação
do
escurabreve:
é inferida a partir da aplicação das leis de Newton, e num segundo caso a partir da
a explicar
forma
simples de um bailarinopasso
clássico
fazendode
piruetas,
de um planeta a rodar em torno do Sol, ou
momento angular.
Esta
lei por
fundamental
doo movimento
diz das
que estrelas
numem
sistema
fechado
em
(i) Comecemos
considerar
das
estrelas
torno
do
centro
galá
(i)
Comecemos
por considerar
o movimento
em torno
do centro
teoria da relatividade
geral
de
Einstein.
(i) Comecemos
por considerar o movimento das estrelas em torno do centr
ainda
de uma estrela
a rodar em
torno
galáxia.
Estes últimos
dois exemplos
existe uma grande variedade
de resultados
observacionais
que
nos do
dãocentro
contada
da
presença
evolução,
o momento
angular
étorno
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
osdestas
casos
ilustrado
na Figura
1(b).do
Efetivamente,
o facto
da velocidade
orbital
e
ilustrado
naemFigura
1(b).
Efetivamente,
o facto
da consideremos
velocidade
orbital
desta
(i) Comecemos
por considerar
o movimento
das
estrelas
centro
galáctico,
como
Matéria escura
e a curva
de rotação
das
galáxias
ilustrado
na
Figura
Efetivamente,
o facto
da velocidade orbital de
correspondem
aos casos
ilustrados
na Figura 1.
Emexemplos
todos estes
exemplos
podemos
calcular
Matéria
escura
e a1(b).
curva
de rotação
das
galáxias
da matéria escura no Universo.
Como tal, escolhi
apresentar
brevemente
dois
que
simples de um
bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de
um galáxia
planeta
a rodar
em
torno
do Sol,
independente
da distância
aodestas
centro
da
parece
contradizer
a conse
independente
da
distância
ao centro
da
galáxia
parece
contradizer
aouc
ilustrado
na
Figura
1(b).
Efetivamente,
o
facto
da
velocidade
orbital
estrelas
ser
independente da distância ao centro da galáxia parece contradizer a
a escura e a curva de rotação dasosgaláxias
astrónomos usam para omostrar
a angular
existência
matéria
Num caso
a matéria
momento
do de
sistema,
como
Em , escura.
1975,
durante
uma
reunião
da
Sociedade
Astronómica
Vera
Rubin
ainda
de uma
estrela
aangular.
rodar
em
torno
do
centro
da do
galáxia.
Estes diz
últimos
dois
exemplos
Esta
lei fundamental
movimento
que
numnum
sistema
f
momento
angular.
Esta
leiaAmericana,
fundamental
do movimento
diz que
sistem
independente
da distância
ao
centro
damomento
galáxia
parece
contradizer
Em
1975,
durante
reunião da do
Sociedade
Astronómica
Americ
angular.
Estauma
lei conservação
fundamental
do
movimento
diz que num
sist
Matéria
escura
e ada
curva demomento
rotação
das
galáxias
escura é inferida a partir da aplicação das leis de Newton,
e num segundo
caso
aaparentemente
partir
comunicou
um
resultado
surpreendente:
que
as
estrelas
mais
distantes
nas
correspondem
aos
casos
ilustrados
na
Figura
1.
Em
todos
estes
exemplos
podemos
calcular
evolução,
o
momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
esteeste
ponto,
consideremo
evolução,
o
momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
ponto,
consider
momento angular. Esta lei fundamental do movimento
diz
que resultado
numangular
sistema
fechado em
comunicou
um
aparentemente
surpreendente:
que
as
estrelas
evolução,
o
momento
é
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
consid
existeuma
uma grande
variedade
resultados
observacionais
nos
dão conta da Vera
presençaRubin
975, durante
reunião
da de
Sociedade
Astronómica
Americana,
teoria
da relatividade
geral deque
Einstein.
galáxias
espirais,
como
aconservado.
Via Láctea,
giram
com
uma
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constante
torno
do
simples
de
um
bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de um
a rodar
em torno
simples
de
um
bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de planeta
um planeta
a rodar
em t
existe
umauma
grande
variedade
resultados
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que
nos
dão
conta
da
existe
grande
variedade
de resultados
que
nos
dão
conta
da
presença
evolução,
o de
momento
angular
Para
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os em
casos
oéobservacionais
momento
do
sistema,
, presença
como
Em
1975,
durante angular
uma
reunião
da
Sociedade
Astronómica
Americana,
Rubin
galáxias
espirais,
como
a Via fazendo
Láctea,
giram com
uma
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cons
simples
de
um
bailarino
clássico
piruetas,
deVera
um planeta
a rodar
em
da matéria escura no Universo. Como tal, escolhi apresentar brevemente dois exemplos que
da
galáxia.
Este
resultado
observacional
parecia
contrariar
as
leis
de
ainda
dedeuma
estrela
aa rodar
em
torno
domovimento
centro
da de
galáxia.
Estes
últimos
doi
ainda
de
uma
estrela
a que
rodar
em
torno
do ou
centro
dadistantes
galáxia.
Estes
últimos
da
matéria
escura
no
Universo.
Como
tal, escolhi
apresentar
brevemente
dois
exemplos
da
matéria
escura
nocentro
Universo.
Como
tal,
escolhi
apresentar
brevemente
dois
exemplos
que
nicou um resultado aparentemente
surpreendente:
que as observacionais
estrelas mais
nas
existe uma grande
variedade de resultados
que distantes
nos
dão
conta
da
presença
simples
de
um
bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
um
planeta
rodar
em
torno
do
Sol,
comunicou
um
resultado
aparentemente
surpreendente:
que
as
estrelas
mais
nas
centro
da
galáxia.
Este
resultado
observacional
parecia
contrariar
as
leis
ainda
de
uma
estrela
a
rodar
em
torno
do
centro
da
galáxia.
Estes
último
os astrónomos usam para mostrar a existência de matéria
escura.
Num
caso
a
matéria
é a astrónomos
massabrevemente
do
corpo
em
movimento,
isto
é a massa
domatéria
bailarino,
planeta
ou
estrela,
Newton,
tal com
na torno
Figura
1: centro
enquanto
que
noaos
caso
do
movimento
dos
planetas
emtodos
correspondem
aos
casos
ilustrados
na Figura
1.
Em
todos
estes
exemplos
podem
ilustrados
na
Figura
1. Em
estes
exemplos
po
os apresentar
astrónomos
usam
para
mostrar
agaláxias
existência
de
matéria
escura.
Num
caso
acasos
matéria
os
usam
para
mostrar
existência
de
escura.
Num
caso
aúltimos
matéria
matéria escura
Universo.
Como
tal, onde
escolhi
dois
exemplos
que
ainda
de
uma
estrela
aailustrado
rodar
em
do
da
galáxia.
Estes
dois
exemplos
espirais,
como
acorrespondem
Via
Láctea,
com
uma
constante
em
do
as espirais, escura
comoé a
Via da
giramnocom
uma
velocidade
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torno
Newton,
talgiram
com
ilustrado
navelocidade
Figura
enquanto
que
notorno
caso
doexemplos
movimen
correspondem
aos
casos
ilustrados
na1:Figura
1. Em
todos
estes
inferida
aLáctea,
partir da aplicação
das leis
de Newton,
e num
segundo
caso aem
partir
da edo
e escura
são
as
velocidades
desse
corpo,
éNewton,
a distância
ao segundo
eixo
deconsistentes
rotação
torno
dolinear
Sol
as
velocidades
são
os valores
previstos
é inferida
acorrespondem
partir
da aplicação
das
leis
Newton,
eo observadas
num
segundo
caso
aexemplos
partir
dacom
escura
é inferida
aangular
partir
da
aplicação
das
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deorbitais
e
caso
aparecia
partir
da
e a curva
de rotação
das
galáxias
os astrónomosMatéria
usam escura
para mostrar
a existência
de
matéria
escura.
Num
caso
a casos
matéria
aos
ilustrados
na
Figura
1.
Em
todos
estes
podemos
calcular
centro
dade
galáxia.
Este
resultado
observacional
contrariar
as
leis
de
movimento
de
momento
angular
do
sistema,
,
como
o num
momento
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do
sistema,
,
como
torno do Sol as velocidades orbitais observadas são consistentes com o
relatividade geral
de Einstein. parecia contrariar
o momento
angular do
, como
da galáxia.teoria
Estedaresultado
observacional
asteoria
leis
deo eixo
movimento
deEinstein.
sistema,
sendo
uma
linha
vertical
imaginária
perpendicular
plano
demovimento
movimento,
pela
leis
movimento
de Newton,
noaocaso
dassistema,
estrelasé na
Via Láctea
tal
teoria
da
relatividade
geral
decaso
Einstein.
daerelatividade
geral
de de
escura é inferida a partir da aplicação dasdoleis
de Newton,
num segundo
a partir
da tal
onde
é a massa
dodo
corpo
emmovimento
movimento,
a massa
do bailarino,
planeta
ou estrela,
Newton,
com
ilustrado
na Figura
1: enquanto
que nodeisto
caso
do
movimento
dosmovimento
planetas
em
pela
leis
de
Newton,
no caso
do
das
estrelas
o momento angular do
sistema,
, como
Em
1975,
durante
uma
reunião
da
Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera
Rubin
isto
é
a
cintura
do
bailarino,
o
plano
de
movimento
dos
planetas
(eclíptica)
e
o
disco
pareceem
não se verificar. Será
que
asas
leis
de Newtonangular
já não se
aplicam
? Uma
análiseécuidada
n, tal com ilustrado na Figura
1: relatividade
enquantogeral
quedeno
caso do movimento dos planetas
teoria da
Einstein.
são
velocidades
e
linear
desse
corpo,
a
distância
de rotação
torno do Sol eas velocidades
orbitais
observadas
são
consistentes
com
os
valores
previstos
parece não1se verificar. Será que as leis de Newton já ao
nãoeixo
se aplicam
? Um
comunicou um resultado aparentemente
surpreendente: que
as estrelas
mais distantes
nas que tal não é o caso. Para ilustrar o que está a acontecer
galáctico, respectivamente.
do problema
permitir-nos-á
concluir
do movimento
sistema,
sendo
odo
eixo
uma
vertical
imaginária
ao
plano
detal
movimento,
de Newton,
no linha
caso
do movimento
dasperpendicular
estrelas
naéVia
Láctea
do Sol as velocidades orbitais observadas são consistentes com os valores previstos pela leis de
problema
permitir-nos-á
concluir
que
tal não
o caso.
Para
ilustrar o qu
galáxias
espirais,
como
a
Via
Láctea,
giram
com
uma
velocidade
constante
em
torno
do
no caso das galáxias espirais,
os cintura
astrónomos
usam doiso resultados
fundamentais
dasplanetas
leis do (eclíptica) e o disco
Matéria escura e a curva de rotação das galáxias
isto
a
doque
plano
de
movimento
dos
parece
não
se éverificar.
Será
as
degaláxias
Newton
jáem
não
? Uma
cuidada
onde
écaso
a massa
do
corpo
movimento,
isto
é ausam
massa
do
bailarino,
planeta
onde
éleis
adas
massa
do corpo
emsemovimento,
isto
éanálise
a massa
do bailarino,
pla
nobailarino,
osaplicam
astrónomos
resultados
fundam
Matéria
escura
e a curva
de rotação
das das
galáxias
Matéria
escura
e a curva
de rotação
galáxias
onde
é aa massa
doespirais,
corpo em
movimento,
isto é a dois
massa
do bailarino,
p
eis de movimento de Newton, no caso
movimento
das estrelas
na
Via
Láctea
talas–leis
centrodo
da galáxia.
Este resultado
observacional
parecia
contrariar
de movimento
movimento
a conservação
do de
momento
angular e
lei da gravitação
universal,
os quais
galáctico,
respectivamente.
do
problema
permitir-nos-á
concluir
que
tal
não
é
o
caso.
Para
ilustrar
o
que
está
aeéacontecer
e
são
as
velocidades
angular
e
linear
desse
corpo,
distância
ao eixo
e
são
as
velocidades
angular
e
linear
desse
corpo,
é adadistância
ao
– velocidades
abailarino,
conservação
do ou
momento
angular
aalei
gravitação
onde
é a massa do corpo em movimento, isto movimento
é ea massa
do
planeta
estrela,
Matéria
e ada
curva
de rotação
das galáxias
são
as
angular
e
linear
desse
corpo,
é
a
distância
a
Em 1975, durante
umaescura
reunião
Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera
Rubin
Newton,
tal com
ilustrado
Figura 1:?enquanto
que no caso
do amovimento
planetas
em
passo
explicar
dedos
forma
breve:
e não se verificar. Será que as leis de
Newton
já não
se na
aplicam
Uma
análise
cuidada
Em Em
1975,
durante
uma
reunião
da
Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera
Rubin
1975,
durante
uma
reunião
da
Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera
Rubin
no casoangular
das galáxias
espirais,
os
astrónomos
dois
resultados
fundamentais
das leis do
dodesse
sistema,
sendo
oaeixo
uma
linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao plano
de
do sistema,
sendo
ousam
eixo
uma
linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao plano
a explicar
de
forma
e são as velocidades
e linear
corpo,
é
distância
aobreve:
eixo
de
rotação
dopasso
sistema,
sendo
o2eixo
uma
linha
vertical
imaginária perpendicular ao plan
comunicou um resultado aparentemente
surpreendente:
queorbitais
as estrelas
mais distantes
nas
torno do Sol
as velocidades
observadas
são consistentes
com os valores previstos
comunicou
um
resultado
aparentemente
surpreendente:
queisto
as isto
estrelas
mais
distantes
nas
comunicou
umdo
resultado
aparentemente
surpreendente:
que
estrelas
mais
distantes
Em 1975,
durante
uma
reuniãoPara
da Sociedade
Astronómica
Americana,
Veraomovimento
Rubin
– a vertical
conservação
momento
angular
eplano
aonas
lei
gravitação
universal,
os quais
éasado
cintura
do
bailarino,
plano
de movimento
dos dos
planetas
(eclíptica)
é
aperpendicular
cintura
do
bailarino,
odaplano
de movimento
planetas
(eclípt
blema permitir-nos-á
concluir
que
tal
não
é
o
caso.
ilustrar
o
que
está
a
acontecer
sistema,
sendo
eixo
uma
linha
imaginária
ao
de
movimento,
(i)
Comecemos
por
considerar
o
movimento
das
estrelas
em
torno
do
centro
galáctico,
como
isto
é
a
cintura
do
bailarino,
o
plano
de
movimento
dos
planetas
(ecl
galáxias espirais, como a Via Láctea,
com uma de
velocidade
torno do das estrelas na Via Láctea tal
pela leisgiram
de movimento
Newton, constante
no caso doem
movimento
(i)constante
Comecemos
por
das estrelas em torno do cen
galáxias
espirais,
como
Via
giram
uma
velocidade
em
torno
do do o emovimento
galáxias
como
a Láctea,
Via
Láctea,
com
uma
velocidade
constante
em considerar
torno
comunicou um resultado aparentemente surpreendente:
queespirais,
as estrelas
distantes
nasgiram
passo
a com
explicar
de
forma
breve:
galáctico,
respectivamente.
galáctico,
respectivamente.
isto
é aamais
cintura
bailarino,
plano
de
movimento
dos
planetas
(eclíptica)
disco
1(b).o Efetivamente,
ogaláctico,
facto da
velocidade
orbital destaso estrelas
ser
respectivamente.
centro
da galáxia.
resultado
observacional
parecia
contrariar
as
movimento
de
o das galáxias
espirais,
osEste
astrónomos
usam
resultados
fundamentais
leis
donado?Figura
parece
não sedois
verificar.
Será
que as
leisleis
de de
Newton
jádas
nãoilustrado
se
aplicam
Uma análise
cuidada
ilustrado
1(b).
Efetivamente, o facto da velocidade orbital2d
centro
da velocidade
galáxia.
Este
resultado
observacional
parecia
contrariar
as
leis
movimento
de de
centro
da galáxia.
Este
resultado
observacional
parecia
contrariar
as de
leisna
deFigura
movimento
galáxias espirais, como a Via Láctea, giram com
uma
constante
em
torno
do
galáctico,
respectivamente.
independente
da está
distância
ao centro da galáxia parece contradizer a conservação do
Newton, tal com ilustrado na Figura
1: enquanto
que no caso
do movimento
doséplanetas
em
do
problema
permitir-nos-á
concluir
que
tal
não
o
caso.
Para
ilustrar
o
que
a
acontecer
(i)
Comecemos
por
considerar
o
movimento
das
estrelas
em
torno
do
centro
galáctico,
como
ento – a conservação docentro
momento
angular
e a lei
da gravitação
universal,
os
distância
parece
contradizer a
Newton,
tal
com
ilustrado
Figura
1: enquanto
no caso
do movimento
dos planetas
em em ao centro da galáxia
Newton,
tal com
ilustrado
na
Figura
1: enquanto
no caso
doindependente
movimento
dosdaplanetas
da galáxia.
Este resultado
observacional
parecia
contrariar
as
leisnaquais
de
movimento
de que que
momento fundamentais
angular. Esta das
lei leis
fundamental
do movimento diz que num sistema fechado em
torno do Sol as velocidades orbitais
observadas
são espirais,
consistentes
com os valores
no caso
das galáxias
os astrónomos
usam previstos
dois resultados
do1(b). Efetivamente,
ilustrado
na
Figura
o
facto
da
velocidade
orbital
destas
estrelas
ser
momento
angular.
Esta
lei
fundamental
do
movimento
diz
que num sis
torno
do
Sol
as
velocidades
orbitais
observadas
são
consistentes
com
os
valores
previstos
torno
do
Sol
as
velocidades
orbitais
observadas
são
consistentes
com
os
valores
previstos
Newton, tal com ilustrado na Figura 1: enquanto que no caso do movimento dos planetas em
a explicar de
forma
breve:
o momento
angular
é conservado. Para ilustrar este ponto, consideremos os casos
pela leis de movimento de Newton,
no caso
movimento do
dasmomento
estrelas na
Via Láctea
tal
movimento
– adoconservação
angular
e a leievolução,
da gravitação
universal,
os quais
independente
distância
ao
centro
da
galáxia
parece
conservação
doponto, cons
evolução,
momento
angular
conservado.aPara
ilustrar este
pela
leis
de movimento
no
caso
do movimento
das das
estrelas
na oVia
Láctea
tal
pela
leis
de movimento
de Newton,
no caso
do da
movimento
estrelas
na
Via Láctea
tal écontradizer
torno do Sol as velocidades orbitais observadas
são
consistentes
com de
os Newton,
valores
previstos
simples de um bailarino clássico fazendo piruetas, de um planeta a rodar em torno do Sol, ou
parece não se verificar. Será quepasso
as leis
de Newton
já nãobreve:
se aplicam ? Uma análise cuidada
a explicar
de forma
momento
angular.
lei aplicam
fundamental
do
movimento
diz que
num piruetas,
fechado
em a rodar e
simples
de
um
bailarino
clássico
fazendo
um planeta
parece
não não
se das
verificar.
Serána
que
asLáctea
leis
de
Newton
já não
se aplicam
? Uma
análise
cuidada
parece
se estrelas
verificar.
Será
as
leis
de Newton
jáEsta
não
se
? Uma
análise
cuidada
pela leis de movimento de Newton, no caso do
movimento
Viaque
tal
2sistema de
ainda
de uma estrela a rodar em torno do centro da galáxia. Estes últimos dois exemplos
mecemos por
o movimento
estrelas
em Para
torno
do centro
galáctico,
como
doconsiderar
problema permitir-nos-á
concluir das
que tal
não é o caso.
ilustrar
o que está
a acontecer
evolução,
angular
é oconservado.
Para
ilustrar
esteem
ponto,
casos Estes últim
ainda
uma
estrela
a rodar
tornoconsideremos
do centro da os
galáxia.
do problema
concluir
que
tal não
éoomomento
caso.
Para
ilustrar
que
está
a acontecer
do
problema
permitir-nos-á
concluir
que
tal não
é o caso.
Para
ilustrar
odeque
está
a acontecer
parece não se verificar. Será que as leis de Newton
já não
sepermitir-nos-á
aplicam
? Uma
análise
cuidada
(i) Comecemosusam
por considerar
o movimento
das estrelas
do centro
galáctico,
como na Figura 1. Em todos estes exemplos podemos calcular
correspondem
aos casos
ilustrados
no caso
galáxias espirais, os
dois resultados
fundamentais
das
leisem
do torno
simplesusam
de um
bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de
um
em1.torno
do Sol,estes
ou exemplos
do na Figura
1(b).dasEfetivamente,
o astrónomos
facto daconcluir
velocidade
orbital
destas
estrelas
ser
correspondem
aosleis
casos
ilustrados
Figura
Em todos
no
das
galáxias
espirais,
os astrónomos
dois
resultados
fundamentais
das
do
no caso
dasilustrar
galáxias
espirais,
astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leis
doplaneta anarodar
do problema permitir-nos-á
que tal não
é ocaso
caso.
Para
o que
está
aos
acontecer
Figura e1(b).
facto daosvelocidade
orbital destas estrelas ser
movimento – a conservação doilustrado
momentonaangular
a lei Efetivamente,
da gravitação ouniversal,
quais
o momento
angular
do
sistema,
, lei
como
ainda
de angular
umae estrela
a gravitação
rodar
em torno
do centro
daquais
galáxia. Estes últimos dois exemplos
movimento
–
a
conservação
do
momento
angular
a
lei
da
universal,
os
quais
movimento
–
a
conservação
do
momento
e
a
da
gravitação
universal,
os
no
caso
das
galáxias
espirais,
os
astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leis
do
ndente da distância ao centro daindependente
galáxia parece
contradizer
conservação
do
o momento angular do sistema, , como
da distância
ao centro daa galáxia
parece contradizer
a conservação do
passo a explicar de forma breve:
aos casos ilustrados na Figura 1. Em todos estes exemplos podemos calcular
passo
de forma
breve:
passo
explicar
de forma
breve: oscorrespondem
movimento – a conservação do momento angular
e a explicar
leiada
gravitação
universal,
quais
momento
angular. Esta
fundamental
do movimento
diz que
nto angular. Esta lei fundamental do
movimento
diz leique
num sistema
fechado
emnum sistema fechado em
passo
a explicar
de forma breve:
o momento angular
do sistema, , como
(i) Comecemos por
considerar
oevolução,
movimento
das estrelas
em torno
do centro Para
galáctico,
como
o momento
angular
é conservado.
ilustrar
este ponto, consideremos
os casos
(i) Comecemos
por considerar
o movimento
das das
estrelas
em torno
do centro
galáctico,
como
(i) Comecemos
poros
considerar
o movimento
estrelas
em torno
do centro
galáctico,
como
ão, o momento angular é conservado. Para ilustrar este ponto,
consideremos
casos
ilustrado na Figura 1(b). Efetivamente,
facto
da velocidade
orbital destas
estrelas
ser
simples deo um
bailarino
clássico fazendo
piruetas,
de um planeta
a rodar em torno do Sol, ou
na
1(b).
Efetivamente,
o facto
da velocidade
orbital
destas
estrelas
ser ser planeta ou estrela,
ilustrado
na
Figura
1(b).
Efetivamente,
o facto
da
orbital
destas
estrelas
(i) Comecemos por considerar o movimento dasilustrado
estrelas
em Figura
torno
do
centro
galáctico,
como
onde
é a massa
do
corpo
emvelocidade
movimento,
isto
éa
massa
do bailarino,
s de um bailarino
clássico
fazendoaopiruetas,
de
um planeta
a rodar
em
torno
Sol,
ou últimos dois exemplos
onde
é a massa do corpo em movimento, isto é a massa do bailarino,
independente
da distância
centrodeda
galáxia
parece
a conservação
do Estes
ainda
uma
estrela
a rodarcontradizer
em
torno do
centro
da do
galáxia.
independente
da orbital
distância
centro
dasergaláxia
parece
a corpo,
conservação
do do ao eixo de rotação
da distância
ao
centro
da galáxia
parece
contradizer
a conservação
eao são
as
velocidades
angular
econtradizer
linear
desse
é a distância
ilustrado na Figura 1(b). Efetivamente, o facto
daindependente
velocidade
destas
estrelas
e são as velocidades angular e linear desse corpo, é a distância
momento
angular.
Esta
lei
fundamental
do
movimento
diz
que
num
sistema
fechado
em
correspondem
aos
casos
ilustrados
na
Figura
1.
Em
todos
estes
exemplos
podemos
calcular
de uma estrela a rodar em
torno doda centro
últimos
doisEsta
exemplos
momento
angular.
lei
fundamental
diz vertical
que
num
sistema
fechado
em ao
momento
angular.
Esta
lei fundamental
do movimento
diz que
num
sistema
fechado
emplano de movimento,
independente
distânciada
ao galáxia.
centro da Estes
galáxia
parece
contradizer
a sistema,
conservação
do
do
sendodo
o movimento
eixo
uma linha
imaginária
perpendicular
onde
é a massa do corpo do
emsistema,
movimento,
istoo é
a massa
do bailarino,
planeta ouperpendicular
estrela,
sendo
eixo
uma linha
vertical imaginária
ao pl
evolução, o momento angular é conservado. Para ilustrar este ponto, consideremos os casos
o momento
angular
do estes
sistema,
, como
evolução,
o
momento
angular
ilustrar
ponto,
consideremos
os planetas
casos
evolução,
o momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os casos(eclíptica) e o disco
momento
Esta
lei
fundamental
do exemplos
movimento
diz
que
num
sistema
em
isto
éé conservado.
afechado
cintura
doPara
bailarino,
oeste
plano
de
movimento
dos
pondem aos casos ilustrados
na angular.
Figura
1. Em
todos
podemos
calcular
e são as velocidades angular
desse
distância
eixo de rotação
isto é ealinear
cintura
do corpo,
bailarino, éoa plano
de ao
movimento
dos planetas (ec
simples de um bailarino clássico fazendo piruetas, de um planeta a rodar em torno do Sol, ou
simples
deeste
um
clássico
fazendo
piruetas,
de um
a rodar
em torno
do Sol,
ou ou
simples
de bailarino
um bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de planeta
um planeta
a rodar
em torno
do Sol,
evolução, o momento angular é conservado. Para
ilustrar
ponto,
consideremos
os
casos
galáctico,
respectivamente.
do sistema, sendo o eixo umagaláctico,
linha vertical
imaginária perpendicular ao plano de movimento,
respectivamente.
ainda
uma estrela, acomo
rodar em torno do centro da galáxia. Estes últimos dois exemplos
mento angular
do de
sistema,
ainda
de
estrela
a rodar
em torno
dooucentro
da galáxia.
Estes
últimos
dois dois
exemplos
ainda
de uma
a rodar
em
torno
do centro
da galáxia.
Estes
últimos
exemplos
simples de um bailarino clássico fazendo piruetas,
de
um uma
planeta
aestrela
rodar
em
torno
do Sol,
isto é a cintura do bailarino, o plano de movimento dos planetas (eclíptica) e o disco
correspondem aos casos ilustrados na Figura 1. Em todos estes exemplos podemos calcular
correspondem
casos
ilustrados
na Figura
1. Em
estesestes
exemplos
podemos
calcular
correspondem
aosúltimos
casos
ilustrados
na Figura
1. todos
Em todos
exemplos
podemos
calcular
ainda de uma estrela a rodar em torno do centro
da galáxia.aos
Estes
dois exemplos
galáctico, respectivamente.
o momento angular
do sistema, onde
, como
a massa do
isto éexemplos
a massa podemos
do bailarino,
planeta ou estrela,
correspondem
aos
casosé ilustrados
nacorpo
Figuraem
1.omovimento,
Em
todos
estes
calcular
momento
angular
do sistema,
, como
o momento
angular
do sistema,
, como
2
e são as velocidades angular e linear desse corpo, é a distância ao eixo de rotação
o momento angular do sistema, , como
do sistema, sendo o eixo uma linha vertical imaginária perpendicular ao plano de movimento,
pela
leis de movimento
de dão
Newton,
do movimento das estrelas n
existeque
uma grande variedade de resultados
observacionais
que nos
contano
dacaso
presença
téria escura no Universo. Como tal, escolhi apresentar brevemente dois exemplos
movimento –parece
a conservação
dogrande
momento
angular
a lei
da gravitação
existe
variedade
dee de
resultados
observacionais
que
nosquais
dão
não seuma
verificar.
Será
que
as leis
Newton
já
não se universal,
aplicam
? os
Uma
anál
de Newton, tal com ilustrado na Figura 1: enquanto
que, no caso do movimento dos planetas em torno
do Sol, as velocidades orbitais observadas são
consistentes com os valores previstos pela leis de
movimento de Newton, no caso do movimento das
estrelas na Via Láctea, tal parece não se verificar.
Será que as leis de Newton já não se aplicam? Uma
análise cuidada do problema permitir-nos-á concluir que tal não é o caso. Para ilustrar o que está a
acontecer no caso das galáxias espirais, os astrónomos usam dois resultados fundamentais das leis do
movimento – a conservação do momento angular e
a lei da gravitação universal, os quais passo a explicar de forma breve:
(i) Comecemos por considerar o movimento das estrelas em torno do centro galáctico, como ilustrado
na Figura 1(b). Efetivamente, o facto da velocidade
orbital destas estrelas ser independente da distância
ao centro da galáxia parece contradizer a conservação do momento angular. Esta lei fundamental do
movimento diz que num sistema fechado em evolução, o momento angular é conservado. Para ilustrar
este ponto, consideremos os casos simples de um
bailarino clássico fazendo piruetas, de um planeta
a rodar em torno do Sol, ou ainda de uma estrela a
rodar em torno do centro da galáxia. Estes últimos
dois exemplos correspondem aos casos ilustrados
na Figura 1. Em todos estes exemplos, podemos
calcular o momento angular do sistema, L , como
plano de movimento, isto é a cintura do bailarino, o plano
de movimento dos planetas (eclíptica) e o disco galáctico,
respectivamente.
Assim, de acordo com a equação acima referida, para que
L se mantenha constante, sempre que uma quantidade da
equação variar, uma outra terá que compensar essa variação, mantendo assim constante . Por exemplo, o leitor
compreenderá agora como o bailarino Mikhail Baryshnikov
aumentou a sua velocidade de rotação nas suas famosas
11-piruetas do filme White Nights . Como o L do bailarino
é conservado, para aumentar a sua velocidade de rotação,
isto é para aumentar w e v , depois do impulso inicial o
bailarino simplesmente diminui r contraindo uma perna e
os braços. No final do exercício o bailarino reverte o processo, isto é diminui a rotação abrindo novamente os braços
para terminar o exercício com elegância e em equilíbrio.
Tipicamente, um bailarino de 50 kg, por contração da perna
e braços poderá aumentar a sua velocidade angular de 2
rotações por segundo para 32 rotações por segundo.
A formação do sistema planetário e da galáxia a partir de
uma nuvem de gás inicial resulta do equilíbrio de forças que
se estabelecem durante o colapso gravitacional da nuvem
de gás em rotação devido à conservação de L . Tal como
no exemplo do bailarino, a contração do tamanho da nuvem
em rotação, isto é a diminuição de r , é acompanhada
com um aumento significativo da velocidade de rotação da
nuvem w . No entanto, como a nuvem de gás não é um
corpo rígido, resulta que os corpos celestes junto ao eixo
de rotação ficam a girar mais rapidamente do que os mais
exteriores. Assim, os planetas exteriores do nosso sistema
planetário rodam mais lentamente, como ilustrado na Figura
1(a).
isto éisto
a cintura
do bailarino,
o plano deplaneta
movimento
planetas
é a massa do corpo em movimento,
é a massa
do bailarino,
oudos
estrela,
(eclíptica) e o disco
onde
a massa
corpo
em
isto
ondem é aémassa
do corpodo
em
movimento,
isto émovimento,
a massa do bailarino,
planeta ou estrela,
O mesmo
também
eradoesperado
para
as estrelas localizagaláctico,
respectivamente.
ondeonde ao
é a massa
do corpo
em movimento,
isto éisto
a massa
bailarino,
planeta
ou estrela,
é a massa
do corpo
em movimento,
é a massa
do bailarino,
planeta
ou estrela,
são as velocidades
angular e linear desse corpo, é a distância
eixo
de
rotação
e são as velocidades angular e linear desse corpo, é a distância ao eixo de rotação
das
a
grandes
distâncias
do
centro
galático,
é a massa
do onde
bailarino,
planeta
ou
estrela,
w
e
ν
asdo
velocidades
angular
e linear
desse
corpo,
ao eixo
de rotação
esão são
as
velocidades
angular
e linear
desse
corpo,é a distância
é a distância
ao eixo
de rotação como ilustrado
é a massa do corpo em movimento, isto ée a massa
bailarino,
planeta
ou
estrela,
ema, sendodoo sistema,
eixo uma
linha
perpendicular
movimento,
sendo
o eixovertical
uma linhaimaginária
vertical imaginária
perpendicularao
ao plano
plano dede
movimento,
do sistema,
o eixo
uma
linhade
vertical
imaginária
perpendicular
ao plano
de movimento,
do sistema,
o eixo
linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao plano
de movimento,
e são
as velocidades
angulardesse
e linear desse
corpo,
é asendo
distância
ao uma
eixo
rotação
são as velocidades
angular
e linear
corpo,
r sendo
isto é a cintura do bailarino, o plano de movimento dos planetas (eclíptica) e o disco1
a cintura
bailarino,ao
o sistema,
plano
de rotação
movimento
planetas
disco
isto
é (eclíptica)
a
do e
bailarino,
o movimento,
plano
de movimento
dos dos
planetas
(eclíptica)
isto
écintura
a cintura
doo
bailarino,
o plano
de movimento
planetas
(eclíptica)
o disco
do
sendo
o eixo umado
linhados
vertical
imaginária
perpendicular
ao
plano
de
Ver
https://youtu.be/02EvsGal-Wc
ou e o edisco
é ado
distância
eixo de
sistema,
sendo
2
galáctico, respectivamente.
https://youtu.be/UZ2tD4PLcOM
galáctico,
respectivamente.
galáctico,
isto é a cintura do bailarino, o plano de movimento
dos
planetas (eclíptica)
e o disco
co, respectivamente.
o eixo uma linha
vertical imaginária perpendicular
ao respectivamente.
2
galáctico, respectivamente.
2
2
2
2
2
Fig. 1 - (a) Velocidade orbital dos planetas em torno do Sol. A distância está expressa em unidades astronómicas. (b) Velocidade orbital das estrelas em torno do centro da Via Láctea; a curva a azul corresponde à velocidade orbital média, determinada a partir das velocidades das estrelas
medidas pelos astrónomos; a curva a tracejado-rosa corresponde à velocidade orbital calculada a partir da massa luminosa (estrelas e nuvens de
poeiras da galáxia) observada. A velocidade orbital é calculada a partir das leis de movimento de Newton (ou leis de Kepler).
Para os físicos e amigos da física.
w w w . g a z e t a d E f i s i c a . s p f. p t
69
galáxias espirais, como a Via Láctea, giram com uma velocidade constante em torno do
astrónomos
usam
para? Uma
mostrar
a existência
parece não se verificar. Será que as leis de os
Newton
já não se
aplicam
análise
cuidada de matéria escura. Num caso a matéria
centro da
Este resultado
observacional
parecia
contrariar
leisnão
de movimento
de
significativo da velocidade de rotação
dagaláxia.
nuvem
.escura
No entanto,
como
a nuvem
de as
gás
é
é inferida a partir da aplicação das leis de Newton, e num segundo caso a partir da
do problema permitir-nos-á concluir que tal não é o caso. Para ilustrar o que está a acontecer
Newton, tal com ilustrado na Figura 1: enquanto que no caso do movimento dos planetas em
teoria
relatividade
geral
de Einstein.
um corpo rígido, resulta
os corpos
celestes
junto
aodaeixo
de rotação
ficam das
a girar
no casoque
das galáxias
espirais,
os astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
leis domais
torno do Sol as velocidades orbitais observadas são consistentes com os valores previstos
movimento
– a conservação
doAssim,
momentoos
angular
e a lei da
gravitação universal,
os quais
rapidamente do que
os mais
exteriores.
planetas
exteriores
do nosso
sistema
pela leis de movimento
de Newton,
no caso
do movimento
das estrelas
na Via
passo a explicar de forma breve:
Láctea tal
parece
não se
verificar. Será
que as leis
de Newton já não se aplicam ? Uma análise cuidada
planetário rodam mais lentamente,
como
ilustrado
na Figura
1(a).
contém também matéria não visível
, a que hoje identifica
Matéria escura
e a curva
de rotação
das galáxias
do considerar
problema permitir-nos-á
que tal
é odo
caso.
Para
ilustrar
ocomo
que está a acontecer
(i) Comecemos por
o movimento concluir
das estrelas
emnão
torno
centro
galáctico,
no caso
galáxias espirais,
astrónomos
usam
doisdestas
resultados
fundamentais
das leis do
que
. Portanto,
é a quanti
na Figura
1(b). das
Efetivamente,
o Em
factoos
da
velocidade
orbital
estrelas
O mesmo também ilustrado
era esperado
para
as
estrelas localizadas
a grandes
distâncias
do ser
centroAstronómica
1975,
durante
uma
reunião
da
Sociedade
Americana, Vera Rubin
conservação
do momento
angular
e a também
lei
da gravitação
universal,
os quais, a que hoje identificamos
escura,
que
faz escura,
com que
as estrelas distantes continuem gra
contém
matéria
não
visível
ser
matéria
tal
independente damovimento
distância –
aoa centro
da comunicou
galáxia
parece
contradizer
a
conservação
do
resultado aparentemente
surpreendente:
galático, como ilustrado
Figura
1(b);
entanto,
tal não um
se
Pode
agora
o leitor que as estrelas mais distantes nas
existe uma na
grande
variedade
de no
resultados
observacionais
queobserva.
nos dão conta
da presença
passo
explicar
de forma
momento angular.
Estaa lei
fundamental
dobreve:
movimento
diz que
num Via
sistema
fechado
galáxia.
Caso de matéria
deixasse de existir, a força gravitaciona
galáxias
espirais,
como
Láctea,
giram em
com uma. velocidade
torno
do adicional
queadois
Portanto, constante
é aem
quantidade
da
matéria
escura
no
Universo.
Como
tal,
escolhi
apresentar
brevemente
exemplos
que
contém
também
matéria
não
visível
, a que hoje identificamos ser matéria escura, tal
imaginar a surpresaevolução,
de Vera
Rubenangular
ao verificar
que Para
estas
estrelas
mais
exteriores
o momento
é conservado.
ilustrar
este ponto,
consideremos
os rodavam
casosparecia contrariar as leis de movimento
Como
consequência
as estrelas
mais exteriores
po
centro
da galáxia.
Este
resultado
de
contém
também
matéria
, aacabariam
que hoje iden
escura,
que
faz
com
que as
estrelascomo
distantes continuem gravitacionalmente
ligadas
à não visível
Comecemos
porexistência
considerar
movimento
das
estrelas
em observacional
torno
do centro
galáctico,
os astrónomos usam(i)para
mostrar a
deo matéria
escura.
Num caso
a matéria
simples de
um bailarino
clássico aparentemente
fazendo piruetas,
detalum
planeta
torno
do Sol, ouquedo
todas com velocidades
muito
elevadas,
contrariando
aemconservação
quea rodar
. Portanto,
é dos
a quantidade
adicional de matéria
Newton,
com
Figura
1: enquanto
caso doser
movimento
planetas em
ilustrado
na Figura
Efetivamente,
o ilustrado
facto
danavelocidade
orbital
destasno
estrelas
escura é inferida a partir
da aplicação
das1(b).
leis de
Newton, e num
segundo
caso
a
partir
da
quea velocidade
. Portanto,
galáxia.
Casodois exemplos
deixasse de existir, a força gravitacionalporque
devido
a
diminuiria.
medida
nestas estrelas
é superior a é a ,q
ainda de uma estrela a rodar em torno dotorno
centro
da
galáxia.
Estes
últimos
escura,
que
faz com
que assão
estrelas
distantes
continuem
ligadas
à
Sol
as
orbitais
observadas
consistentes
os valoresgravitacionalmente
previstos
momento angular.
Então,
o que independente
estaria
errado
afinal?
da distância
ao do
centro
davelocidades
galáxia
parece
contradizer
conservação
do écom
onde
é a constante
universal
da gravitação
(ou
constantea de
Newton),
a massa
teoria
da relatividade
geral de Einstein.
escura,da
que
com
as sabemos
estrelas distantes
Como consequência
as estrelas mais exteriores acabariam pordeescapar
galáxia,
isto que
escape.
Esta
éfaz
a razão
porque
que todascontinuem
as galáx
correspondem aos casos ilustrados na Figura
1.
Em
todos
estes
exemplos
podemos
calcular
leis de movimento
de
Newton,
no
caso
do , movimento
das
na Via Láctea
tal a
momento angular.
Esta
leipela
fundamental
doa última
movimento
diz em
que
num
sistema
fechado
em
central do
sistema.
Resolvendo
equação
ordem
a
obtemos
galáxia.
Caso
deixasse
de
existir,
a estrelas
força gravitacional
devido
diminuiria.
Láctea,
estão
imersas
num
halo
de
matéria
escura.
galáxia. Caso
deixasse de existir, a força gravitac
parece
não se verificar.
Será
as ponto,
leis de
Newton
já mais
nãoestrelas
se
aplicam
?acabariam
Umaaanálise
o momento angular
do sistema,
, como
porque
aque
velocidade
medida
nestas
é superior
, isto
é superior
à velocidade
evolução,
o momento
angular
é conservado.
Para
ilustrar
este
consideremos
os
casos
Como
consequência
as
estrelas
exteriores
porcuidada
escapar
da galáxia,
isto
Para compreendermos o que está
acontecer
neste
caso
temos que
analisar
um pouco
mais
Como consequência as estrelas mais exteriores acabariam
do problema
permitir-nos-á
concluir
queéatal
nãoem
éo
caso.do
Para
o que
está
acontecer
de de
escape.
Esta
arodar
razão
porque
sabemos
todas
as agaláxia
espirais, incluindo a Via
simples de um bailarino clássico
fazendo
piruetas,
um
planeta
torno
Sol,ilustrar
ou que
este problema. Matéria escura e a curva de rotação das galáxias
porque
a velocidade
medida
nestas
estrelas
é superior
a
, isto
superior à velocidade
no caso
espirais,
os astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leisé do
Láctea,
estão
imersas
num
halo
de exemplos
matéria
escura.
ainda de uma estrela a rodar
em das
tornogaláxias
do centro
da galáxia.
Estes últimos
dois
porque a velocidade medida nestas estrelas é superior a
de escape.do
Esta
é a razão
porque
sabemos
que todas
as galáxia
espirais,escura
incluindo
a Via de galáxias
Matéria
e colisão
movimento
–
a
conservação
momento
angular
e
a
lei
da
gravitação
universal,
os
quais
existe uma grande variedade de resultadoscorrespondem
observacionais
que
nos
dão
conta
da
presença
ilustrados
na Figura 1.
Em todos estes
podemos calcular
Em 1975, durante uma reunião aos
da casos
Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera exemplos
Rubin
de escape. Esta é a razão porque sabemos que todas as g
Láctea,
estão
imersas
num
halo
de
matéria
escura.
passo
a
explicar
de
forma
breve:
(ii)matéria
Consideremos
então
osé dois
últimos
exemplos:
osisto
planetas
anos
girarem
em
do Sol, e
da
escura noexiste
Universo.
escolhi
apresentar
brevemente
dois
que
onde
a tal,
massa
do corpo
em movimento,
é aexemplos
massa
do
bailarino,
planeta
ou estrela,
uma Como
grande
variedade
de resultados
observacionais
que
dão
conta
da torno
presença
comunicou
um resultado
aparentemente
surpreendente:
que
as
estrelas
mais
distantes
nas
Láctea,
imersas
de matéria
escura.
o momento expressão
angular do que
sistema,
, como orbital do planeta ou estrela em função da distância ao centro
dá a velocidade
A mais
forteestão
indicação
denum
quehalo
a matéria
escura
é constituída
os astrónomos usamdapara
mostrar
existência
de angular
matéria
Num corpo,
caso brevemente
a matéria
e escura
são aasno
velocidades
eescura.
linear desse
é a distância
ao eixo deque
rotação
matéria
Universo.
tal,giram
escolhi
apresentar
dois
exemplos
galáxias
espirais,
como
Via Como
Láctea,
com
uma velocidade
constante
em torno
do
as estrelas a rodarem
em
torno
do acentro
galáctico.
Podemos
calcular
a
velocidade
orbital
Matéria
escura
e colisão
galáxias
(i) Comecemos por considerar
o movimento
dasde
estrelas
em torno do centro galáctico, desconhecido
como
foi pela primeira vez observada em 2004, no aglo
escura é inferida a partir
da
aplicação
das para
leis
de
Newton,
num Constatamos
segundo
caso
aescura.
partirvaria
da como
do sistema,
sendo
o eixo
uma
vertical
imaginária
perpendicular
ao plano
dematéria
movimento,
dolinha
sistema.
que
. No
os
astrónomos
usam
mostrar
a eexistência
de matéria
caso
a
centro
da galáxia.
Este resultado
parecia
contrariar
as Num
leis de
movimento
de entanto este simples resultado
ilustrado na universal
Figura 1(b). de
Efetivamente,
oComo
facto daasvelocidade orbital destas estrelas
serna constelação de Carina, conhecido pelo nome de “a
558
de um planeta ou
uma
estrela,
a
partir
daobservacional
lei
da de
gravitação
Newton.
teoria da relatividadeescura
geralisto
de
é a cintura
do da
bailarino,
plano
movimento
dos
planetas
(eclíptica)
e odadisco
temo
leituras
distintas,
os
dois
sistemas
consideração.
é Einstein.
inferida
a partir
das
leis deque
Newton,
epara
num
segundo
caso
aem
Matéria
escura
epartir
colisão
A mais
forte
indicação
de galáxias
que a matéria escura é constituída por partículas de um tipo
Newton,
tal com ilustrado
naaplicação
Figura
1:duas
enquanto
no caso
do movimento
dos
planetas
em de
independente da distância ao centro da galáxia parece contradizer a conservação
do
reproduzida
Figura
Nestade
imagem
podemos identificar uma
Matéria na
escura
e 2.
colisão
galáxias
órbitas são praticamente
circulares,
noorbitais
movimento
orbital
de um planeta
ou
estrela
deprimeira
massavez observada em 2004, no aglomerado
galáctico,
respectivamente.
teoria
geral
desconhecido
foibailarino,
pela
galáctico 1E0657torno da
dorelatividade
Sol as velocidades
observadas
são
com
valoresdo
previstos
ondede Einstein.
é a massa
do corpo
emconsistentes
movimento,
isto
éos
a massa
planeta oudiz
estrela,
momento
angular.
Esta
lei
fundamental
do movimento
que num
sistema fechado
de em
galáxias. de
Atualmente,
No primeiro exemplo,
como
o Sol
contém
da massa
do asistema
podemos
A mais
forte99%
indicação
de que
matériasolar,
escura
é constituída por
partículas
um tipo mais de 70 aglomerados galácticos
558
na
Carina,
conhecido
pelo nome de “aglomerado da bala”, aqui
leis de
de movimento
Newton,
no
caso centrípeta.
do angular
movimentoComo
das desse
estrelas
na constelação
ViaéLáctea
talde ao
temos que apela
força
gravidade
forca
tal
edeiguala
são as avelocidades
corpo,
a distância
eixo de
rotação
A mais forte
indicação de que a matéria escura é constitu
evolução, eo linear
momento
angular
é conservado.
Para ilustrar
este
ponto, consideremos os casos
características
desconhecido
foi pela calcularmos
primeira vezaobservada
em
2004,
galácticoidênticas
1E0657-ao aglomerado da bala.
pelajámassa
do
Sol.
Por
exemplo,
velocidade
orbital
dano aglomerado
reproduzida
napara
Figura
2.plano
Nestadeimagem
podemos
identificar
uma colisão entre dois enxames
parece
se verificar.
Será
queaproximar
as que
leis onos
deeixo
Newton
não
se
aplicam
? Uma
análise
cuidada
Matéria
a curva
de
rotação
dasobservacionais
galáxias
do
sistema,
sendo
uma
linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao
movimento,
iste
uma escura
grande evariedade
denão
resultados
dão
conta
da
presença
desconhecido foi pela primeira vez observada em 2004, no
simples de um bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de
um
planeta
a
rodar
em
torno
do
Sol,
ou
558 na
de Carina,
conhecido
pelo nome
de “aglomerado da bala”, aqui
Terra,
podemos
desprezar
massas
dosconstelação
restantes
planetas
internos
a distância
. Talgalácticos
de
galáxias.
Atualmente,
mais
de
aglomerados
descobertos
do problema
que
talgaláxias
não é odois
caso.
Paraas
ilustrar
o que
está
a acontecer
O foram
magnifico
resultadocom
mostrado
na Figura
2 foi pelo
obtido
atravé
isto apresentar
é concluir
arotação
cintura
do
bailarino,
plano
movimento
planetas
(eclíptica)
e o70disco
matéria escura no Universo.
Comopermitir-nos-á
tal,
brevemente
exemplos
que
558 na constelação
de Carina,
conhecido
nome
de
Matéria
escura
e aescolhi
curva
de
das
aindaode
uma de
estrela
a rodar dos
em torno
do centro
da galáxia.
Estes últimos dois exemplos
2 imagem
reproduzida
na distância.
Figura 2. Nesta
identificar uma colisão entre dois enxames
como
previamente
mencionado,
diminui
com
AaoFigura
1(a) podemos
ilustra
o exemplo
Em 1975, durante no
uma
reunião
da Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera Rubin
características
idênticas
aglomerado
da
bala.
caso
das
galáxias
espirais,
os
astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leis
do
imagens
distintas.
galáxias
em imagem
cor de laranja
e branco
corru
galáctico,
respectivamente.
astrónomos usam para mostrar a existência de matéria escura. Num
caso a matéria
reproduzida naAs
Figura
2. Nesta
podemos
identificar
correspondem
aos casos ilustrados na Figura 1. Em todos estes exemplos podemos calcular
de
Atualmente,
de 70 planetário,
aglomerados
galácticos foram descobertos com
O resultado
fundamenta
as
conhecidas
leis domais
movimento
como
comunicou um resultado
aparentemente
surpreendente:
que Sociedade
as angular
estrelas
mais
distantes
nasgaláxias.
Em
durante
uma
reunião
Astronómica
Americana,
VeraosRubin
movimento
– adas
conservação
do apresentado.
momento
a leia
da
gravitação
universal,
quais
óptica
Telescópio
Sobreposta
cura é inferida a partir
da 1975,
aplicação
leis
de Newton,
edanum
segundo ecaso
partir
da
de observado
galáxias. pelo
Atualmente,
maisEspacial
de 70 Hubble.
aglomerados
galác
o
momento
angular
do
, resultado
como
Osistema,
magnifico
Figura
características
idênticas
aomostrado
aglomerado
bala. 2 foi obtido através da combinação de três
foram
empiricamente
deduzidas
por
Johannes
Kepler
nonas
século
XVII. na da
galáxias espirais, como
a Via
Láctea,
giram
com
uma
velocidade
constante
em
torno
do
comunicou
um
resultado
aparentemente
surpreendente:
que
as
estrelas
mais
distantes
passo
a
explicar
de
forma
breve:
imagem
de raios X idênticas
obtida pelo
satélite Chandra
(NASA), identific
oria da relatividade geral de Einstein.
características
ao aglomerado
da bala.
imagens distintas. As galáxias em cor de laranja e branco correspondem a uma imagem
centro da galáxia. Este
resultado
observacional
parecia
contrariar
as leis
de velocidade
movimento constante
de
galáxias
espirais,
como a Via
Láctea,
giram com
uma
em torno do
distintas.deA três
última imagem, de cor azul, dá-nos a co
O magnifico resultado mostrado na Figura 2 foi obtido através de-rosa
da combinação
óptica
observado como
pelo Telescópio Espacial Hubble. Sobreposta a esta, encontra-se uma
(i) Comecemos
considerar
das parecia
estrelas
em
torno as
do
centro
Newton, tal com ilustrado
nada
Figura
1:por
enquanto
que onomovimento
caso do movimento
dos
planetas
em
O magnifico
resultado mostrado
2 através
foi obtido
a
centro
galáxia.
Este
resultado
observacional
contrariar
leis
de galáctico,
movimento de
2
aglomerado.
Estaimagem
distribuição
de massana
foi Figura
carteada
da di
1
imagens
distintas.
As
galáxias
em
cor
de
laranja
e
branco
correspondem
a
uma
onde
é
a
constante
universal
da
gravitação
(ou
constante
de
Newton),
é
a
massa
Verdo
https://youtu.be/02EvsGal-Wc
ou https://youtu.be/UZ2tD4PLcOM
imagem
de estrelas
raios X obtida
pelo satélite Chandra (NASA), identificada por duas regiões corilustradoorbitais
Figura
1(b).
o facto
da
orbital
destas
ser
torno
Sol as velocidades
observadas
são
consistentes
com
os
valores
imagensgaláctico
distintas.produz
As galáxias
em
cor de distantes
laranja e que
branco
Newton,
talnacom
ilustrado
naEfetivamente,
Figura
1:
enquanto
que
novelocidade
caso observacionais
doprevistos
movimento
dos
planetas
em
aglomerado
na
luz
de
objetos
o
a
existe
uma
grande
variedade
de
resultados
que
nos
dão
conta
da
presença
observado
pelo Telescópio
Espacial
Hubble. Sobreposta
a esta, encontra-se uma
do
Resolvendo
a última equação
em ordem
a , óptica
obtemos
al
da gravitação
de sistema.
Newton),
é ao
a massa
onde
é a contradizer
massa
do
corpo
em
movimento,
isto
amassa
massa
do cor
bailarino,
estrela,
atéria
escura
e a(ou
curva
de
rotação
das
galáxias
de-rosa
distintas.
A do
última
de
azul, planeta
dá-nos ou
a concentração
de massa no
independente
distância
da galáxia
parece
conservação
onde
éconstante
acentral
constante
dacentro
gravitação
(ou
de
é aéimagem,
pela leis
de movimento
de
nouniversal
caso do movimento
das
estrelas
naconstante
Via
Láctea
tal
óptica
observado
pelo
Telescópio Espacial Hubble. Sobrep
torno
doNewton,
Sol asda
velocidades
orbitais
observadas
são
consistentes
com
osaNewton),
valores
previstos
físico
conhecido
por lente
gravitacional.
da
matéria
escura
no
Universo.
Como
tal,
escolhi
apresentar
brevemente
dois
exemplos
que
imagem
de
raios
X
obtida
pelo
satélite
Chandra
(NASA),
identificada
por
duas
regiões
cora última equação em ordem
a ,angular.
obtemosEsta lei fundamental do movimento
e são
velocidades
angular
e linear
a distância
eixo de
aglomerado.
Esta
distribuição
de massaé foi
carteada ao
através
da rotação
distorção que a gravidade do
momento
dizas
que
num
fechado
emdesse corpo,
parece não se verificar.
Será
as leis de Newton
já nãono
se caso
aplicam
Uma
análise
cuidada
imagem de raios X obtida pelo satélite Chandra (NASA), ide
pela
leisque
de movimento
de Newton,
do ?movimento
das
estrelas
na Via
Láctea
tal
sistema.
aAstronómica
última
equação
em
ordem
a
, sistema
obtemos
astrónomos
usam para
mostrar
a existência
de matéria
escura.
caso
a matéria
m 1975,central
durantedouma
reunião Resolvendo
da os
Sociedade
Americana,
Verasendo
Rubin
distintas.
ANum
última
imagem,
de cor azul, plano
dá-nos amovimento,
concentração de massa no
do
sistema,
ode-rosa
eixo
uma
linha
vertical
imaginária
aglomerado
galáctico
produz na perpendicular
luz de objetosao
distantesde
que o atravessam, um mecanismo
evolução,
o
momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os
casos
do problema permitir-nos-á
concluir
que
tal
não
é
o
caso.
Para
ilustrar
o
que
está
a
acontecer
de-rosa distintas. A última imagem, de cor azul, dá-nos
parece não se verificar.
Será
que as
leis deda
Newton
já não
seleis
aplicam
? Uma eanálise
cuidada caso a partir da
escura
é
inferida
a
partir
aplicação
das
de
Newton,
num
segundo
municou um resultado aparentemente surpreendente: que as estrelasisto
mais
distantes
nas
aglomerado.
distribuição
de massa
carteada (eclíptica)
através daedistorção
a
cintura
do
bailarino,
oEsta
plano
movimento
dosfoiplanetas
o disco que a gravidade do
físico
conhecido
porde
lente
gravitacional.
simples
de
bailarino clássico
fazendo
deé um
planeta
a
rodar
em
torno
do
Sol,
no caso das galáxiasdo
espirais,
osum
astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leis
do
aglomerado. Esta distribuição de massa foi carteada através d
problema
permitir-nos-á
concluir
que
não
ééoacaso.
Para
ilustrar
o que
está
a acontecer
Fig.
1geral
–talpiruetas,
(a)
orbital
dos
planetas
em
torno
do Sol.
Aoudistância está expressa em unidades
teoria
da
relatividade
deVelocidade
Einstein.
aláxias
constante
universal
da
gravitação
(ou
constante
de (ou
Newton),
massa
espirais,
a Via
Láctea,
giram
com
uma
velocidade
constante
em
torno
do
aglomerado
galáctico
produz
na
luz
de
objetos
distantes
que
o
atravessam,
um mecanismo
onde
é como
a constante
universal
da
gravitação
constante
de
Newton),
é
a
massa
galáctico,
respectivamente.
ainda
dedas
estrelaespirais,
a rodaros
torno
do centro
da
galáxia.
Estes
últimos
exemplos
movimento – a conservação
douma
momento
angular
eem
aastronómicas.
lei
da gravitação
universal,
os
quais
(b)
Velocidade
orbital
das
estrelas dois
emdas
torno
aglomerado galáctico produz na luz de objetos distantes que
caso
galáxias
astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
leisdodocentro da Via Láctea; a curva a azul
stema.
Resolvendo
a no
última
equação
em
ordem
a , obtemos
ntro da
galáxia.
Este
resultado
observacional
parecia
contrariar
de movimento de
físico conhecido por lente gravitacional.
central
do sistema.
Resolvendo
a última
equação
em
ordem as
a leis
, obtemos
expressão
dácasos
a velocidade
orbital
doangular
planeta
em
função
da
distância
ao
centrovelocidades das estrelas medidas
correspondem
ilustrados
navariedade
Figura
Em
todos
estes
exemplos
podemos
calcular
corresponde
à 1.
velocidade
média,
determinada
passo a explicar de forma
breve: – que
físico conhecido por lente gravitacional.
movimento
a aos
conservação
do
momento
eou
aestrela
lei orbital
da
gravitação
universal,
ospartir
quais
existe uma
grande
de
resultados
observacionais
que anos
dãodas
conta da presença
ewton, tal com ilustrado na Figura 1: enquanto que no caso do movimento dos planetas em
pelos astrónomos; a curva a tracejado-rosa corresponde à velocidade orbital calculada a partir da
orbital do planeta ou estrela
em
função
dada
distância
ao
centro
passo
a explicar
de
forma
breve:
escura
no Universo. Como tal, escolhi apresentar brevemente dois exemplos que
o momento
angular
domatéria
sistema,
, como
do orbitais
sistema.
Constatamos
que
varia
como
No
entanto
esteda
simples
no
do Sol as velocidades
observadas
são
consistentes
com
os
valores
previstos
(i) Comecemos
por considerar
o movimento
estrelas
torno
do
centro
galáctico,
como
luminosa
(estrelas
e. nuvens
de
poeiras
galáxia)resultado
observada. A velocidade orbital é calculada
Matériadas
escura
emassa
a em
curva
de
rotação
das
galáxias
os astrónomos usam para mostrar a existência de matéria escura. Num caso a matéria
Fig. 2 – Aglomerado galáctico (1E 0657-558) na constelação de Carina,
duas
leituras
distintas,
para
dois
sistemas
em
consideração.
la
leis de
movimento
de
Newton,
noeste
caso
do
movimento
das
estrelas
na
Via
Láctea
talser(ou leis de Kepler).
varia
como
.tem
No
entanto
resultado
2
aos
partir
das
leis
de
movimento
de
Newton
ilustrado
na
Figura (i)
1(b).
Efetivamente,
osimples
facto
da
velocidade
orbital
destas
Comecemos
por considerar
o movimento
das
estrelas
emestrelas
torno
do centro galáctico, como
de “aglomerado da bala”.
escura
é
inferida
a
partir
da
aplicação
das
leis
de
Newton,
e
num
segundo
caso
acentro
partir da
expressão
que
dá
a
velocidade
orbital
do
planeta
ou
estrela
em
função
da
distância
ao
Em
1975,
durante
uma
reunião
da
Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera
Rubin
rece
não
se
verificar.
Será
que
as
leis
de
Newton
já
não
se
aplicam
?
Uma
análise
cuidada
os
dois
sistemas
em
consideração.
independente da distância
galáxia
parece contradizer
conservação
do destas estrelas ser
ilustradoao
na centro
Figura da
1(b).
Efetivamente,
o facto da avelocidade
orbital
teoria dacomo
relatividade
de Einstein.
No primeiro exemplo,
o Sol geral
contém
99% da surpreendente:
massa do sistema
solar,
podemos
comunicou
um
resultado
aparentemente
que as
estrelas
mais
distantes
nasao raio , e não
problema
permitir-nos-á
concluir
queou
tal
não
é oem
caso.
Para
ilustrar
oexemplo,
que
está
a massa
acontecer
Noestrela
segundo
corresponde
a todado
a massa
interna
ue
dáexpressão
a velocidade
do fundamental
planeta
estrela
função
da
distância
ao
centro
momento
angular.
Esta
lei
do
diz
que
num
sistema
fechado
Fig.
Aglomerado galáctico
(1E 0657-558) na constelação de Carina, também conhecido pelo nome
queorbital
dá
a velocidade
orbital
domovimento
planeta
ou
em
função
daadistância
aoem
centro
independente
da
distância
ao
centro
da
galáxia
parece
contradizer
a2 –conservação
é
domassa
corpopodemos
em Sol.
movimento,
isto é apara
massa
do bailarino,
planeta ou orbital
estrela,da
Sol contém
99% espirais,
daonde
massa
doa massa
sistema
solar,
aproximar
pela
do
Por
exemplo,
calcularmos
a
velocidade
galáxias
espirais,
como
a
Via
Láctea,
giram
com
uma
constante
em
torno do
do
sistema.
Constatamos
que
varia
como
.
No
entanto
este
simples
resultado
caso
das
galáxias
os
astrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leis
do
somente
à
massa
central
do
sistema,
que
neste
evolução, o momentomomento
angular éangular.
conservado.
ilustrar este ponto,
consideremos
os casos
“aglomerado
dacaso
bala”.
Esta Para
lei fundamental
do movimento
diz que
numdesistema
fechado
emseria a massa do buraco negro
e como
são
as velocidades
angular
e linear
desse
corpo, planetas
é a distância
aoa eixo
de rotação
Constatamos
queConstatamos
varia
. No
entanto
este
simples
resultado
Terra,
podemos
desprezar
massas
restantes
internos
distância
Talmovimento
do de
sistema.
que
varia
como
. resultado
Nodos
entanto
este
simples
resultado
da
galáxia.
Este
observacional
parecia
as galáctico
leis.Na
de
dena constelação
Sol.
Por
exemplo,
para
calcularmos
acentro
velocidade
orbital
dagravitação
ovimento
– aum
conservação
do momento
angular
e de
aaslei
da
universal,
osdocentro
quais
Fig.
2 –contrariar
Aglomerado
(1E 0657-558)
de Carina, também conhecido pelo nome
supermassivo
localizado
no
nossa
galáxia.
verdade,
quando
Vera Rubin,
simples
bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
um
planeta
aPara
rodar
em
torno
Sol,
ouda
tem
duas
leituras
distintas,
para
os
dois
sistemas
em
consideração.
evolução,
o momento
angular
é conservado.
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os casos
Fig. 2 – Aglomerado galáctico (1E 0657-558) na constelação de Ca
sistema,
sendo
o eixo
uma linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao
planoilustra
de movimento,
urasadistintas,
para
osdo
dois
sistemas
em
consideração.
de
“aglomerado
da
como
previamente
mencionado,
diminui
com
distância.
A
Figura
1(a)
obala”.
exemplo
tem
duas
leituras
distintas,
para
os
dois
sistemas
em
consideração.
Newton,
tal
com
ilustrado
na
Figura
1:
enquanto
que
no
caso
do
movimento
dos planetas em
sso
explicar
de
forma
breve:
massas
dos
restantes
planetas
internos
a
distância
.
Tal
Matéria
escura
e a curva
de rotação das
ainda de uma estrelasimples
a rodar
do centro
dafazendo
galáxia.
Estes
dois galáxias
exemplos
assumiu
que últimos
à massa
de do
todos
luminosos observados, em
deem
umtorno
bailarino
clássico
piruetas,
de correspondia
um planeta
a rodar
em torno
Sol,objetos
ou
de “aglomerado da bala”.
isto
é
a
cintura
do
bailarino,
o
plano
de
movimento
dos
planetas
(eclíptica)
e
o
disco
apresentado.
O
resultado
asexemplos
conhecidas
leis docalcular
movimento
planetário,
como
torno
do 1.
Sol
as
velocidades
orbitais observadas
são consistentes
com os
valores previstos
,correspondem
diminui comaos
distância.
A Figurana
1(a)
ilustra
ofundamenta
exemplo
casos
ilustrados
Figura
Em
todos
estes
podemos
particular
todas
asdaestrelas,
nuvens
de
gases
e poeiras,
esperava
que diminuísse com a
ainda
de uma
estrela
a rodar
em
torno
dosolar,
centro
galáxia.
Estes últimos
dois
exemplos
exemplo,
como
oexemplo,
Sol
contém
99%
da
massa
do
sistema
primeiro
exemplo,
como
o
Sol
contém
99%
da
massa
do
sistema
solar,
podemos
NoNo
primeiro
o Sol
contém
99%
da
massa
dopodemos
sistema
solar,
podemos
galáctico,
respectivamente.
Comecemos
por considerar
ocomo
movimento
das
estrelas
em
torno
do
centro
galáctico,
como
Em
1975,
durante
uma
reunião
da
Sociedade
Astronómica
Americana,
Vera
Rubin
foram
empiricamente
deduzidas
por
Johannes
Kepler
no
século
XVII.
pela leis
de movimento
amenta as conhecidas leis do movimento
planetário,
como de Newton, no caso do movimento das estrelas na Via Láctea tal
distância
ao 1.
centro
da galáxia
Kepleriana,
1(b)), mas tal não se verificava. Na
correspondem
aos casos ilustrados
na Figura
Em todos
estes (orbita
exemplos
podemosFigura
calcular
o momento
angular
do
sistema,
, como
strado
na
Figura
Efetivamente,
ocomunicou
facto
dasevelocidade
orbital
estrelas
ser
um
resultado
aparentemente
que
as estrelas
distantes
nas
massa
do1(b).
Sol.
exemplo,
para
calcularmos
a velocidade
orbital
da
aproximar
pela
massa
do Sol.
Por
exemplo,
para
calcularmos
a velocidade
orbital
parece
não
verificar.
Será
quedestas
as leis
de surpreendente:
Newton
já nãoda
se
aplicam
? Umamais
análise
cuidada
porpela
Johannes
Kepler
no Por
século
XVII.
aproximar
pela
massa
do
Sol.
Por
exemplo,
para
calcularmos
a
velocidade
orbital
da prévia, assim
Figura
1(b)
está
ilustrada
a
velocidade
orbital
calculada
a partir
da equação
o momento
angular
do
sistema,
, como
dependente
da
distância
aodos
centro
da
galáxia
parece
contradizer
aNewton),
conservação
como
aconcluir
Via
Láctea,
uma
velocidade
torno do
mos onde
desprezar
as
massas
restantes
planetas
internos
a distância
. Tal
Terra, podemos
desprezar
as massas
dosespirais,
restantes
planetas
agiram
distância
. Tal
é a
constante
universal
dagaláxias
gravitação
(ou constante
deinternos
acaso.
massa
do
problema
permitir-nos-á
que
tal
não
éécom
odo
Para
ilustrar o constante
que está aem
acontecer
como a velocidade medida a partir das observações. Vera Rubin concluiu que a única forma
Terra,
podemos
desprezar
as
massas
dos
restantes
planetas
internos
a asdistância
. Tal
5
omento
angular.
Esta lei
fundamental
do
movimento
dizordem
que
num
sistema
em
centro
da
galáxia.
Este
resultado
observacional
contrariarfundamentais
leis de movimento
mente
mencionado,
diminui
com adistância.
A com
Figura
1(a)
ilustra
o astrónomos
exemplo
como
previamente
mencionado,
diminui
distância.
1(a)fechado
ilustra
o parecia
exemplo
central
do
sistema.
Resolvendo
última
equação
em
aA Figura
,os
obtemos
no
caso
das
galáxias
espirais,
usam
dois resultados
das leis dode
na Figura 1(b); no entanto, tal não se observa. Pode agora o
leitor imaginar a surpresa de Vera Ruben ao verificar que estas estrelas mais exteriores rodavam todas com velocidades
muito elevadas, aparentemente contrariando a conservação
do momento angular. Então, o que estaria errado afinal?
téria escura, tal que
. Portanto,
Mme é a quantidade adicional de matéria escura,
que faz com que as estrelas distantes continuem
gravitacionalmente ligadas à galáxia. Caso Mme
deixasse de existir, a força gravitacional devido
a M diminuiria. Como consequência, as estrelas
mais exteriores acabariam por escapar da galáxia,
isto porque a velocidade medida nestas estrelas é
superior a v2v , isto é superior à velocidade de
escape. Esta é a razão porque sabemos que todas
as galáxias espirais, incluindo a Via Láctea, estão
imersas num halo de matéria escura.
Para compreendermos o que está acontecer neste caso
temos que analisar um pouco mais este problema.
(ii) Consideremos então os dois últimos exemplos: os planetas a girarem em torno do Sol e as estrelas a rodarem em
torno do centro galáctico. Podemos calcular a velocidade
orbital V de um planeta ou de uma estrela, a partir da lei da
gravitação universal de Newton. Como as órbitas são praticamente circulares, no movimento orbital de um planeta ou
estrela de massa m temos que a força de gravidade iguala
a força centrípeta. Como tal
Matéria escura e colisão de galáxias
,
onde G é a constante universal da gravitação (ou constante de Newton), M é a massa central do sistema. Resolvendo a última equação em ordem a v, obtemos
3
A mais forte indicação de que a matéria escura é
constituída por partículas de um tipo desconhecido foi pela primeira vez observada em 2004, no
aglomerado galáctico 1E0657-558 na constelação
de Carina, conhecido pelo nome de “aglomerado da
bala”, aqui reproduzida na Figura 2. Nesta imagem
podemos identificar uma colisão entre dois enxames
de galáxias. Atualmente, mais de 70 aglomerados
galácticos foram descobertos com características
idênticas ao aglomerado da bala.
O magnifico resultado mostrado na Figura 2 foi
obtido através da combinação de três imagens
,
distintas. As galáxias em cor de laranja e branco
correspondem a uma imagem óptica observado
pelo Telescópio Espacial Hubble. Sobreposta a esta,
encontra-se uma imagem de raios x obtida pelo saexpressão que dá a velocidade orbital do planeta ou estrela
télite Chandra (NASA), identificada por duas regiões
em função da distância ao centro do sistema. Constatamos
cor-de-rosa distintas. A última imagem, de cor azul,
que v varia como
. No entanto, este simples resuldá-nos a concentração de massa no aglomerado.
tado tem duas leituras distintas, para os dois sistemas em
Esta distribuição de massa foi carteada através da
consideração.
distorção que a gravidade do aglomerado galáctico
No primeiro exemplo, como o Sol contém 99 % da massa
produz na luz de objetos distantes que o atravesdo sistema solar, podemos aproximar
pela massa do
sam, um mecanismo físico conhecido por lente
Sol. Por exemplo, para calcularmos a velocidade orbital da2
gravitacional.,
olução,
o
momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os
casos
de
se
manter
constante
era
considerar
que
,
para
além
da
matéria
Newton,
tal
com
ilustrado
na
Figura
1:
enquanto
que
no
caso
do
movimento
dos
planetas
. O resultado
fundamenta
as
conhecidas
leis
do
movimento
planetário,
como
apresentado.
O resultado fundamenta
as conhecidas
leis do
planetário,
como previamente
mencionado,
diminui
com
distância.
A
1(a)
ilustra
o exemplo
movimento
– a conservação
domovimento
momento
angular
eFigura
acomo
lei da gravitação
universal,
os quaisem visível
Terra,
desprezar
as
massas
dos
restantes
plane5
onde de um
é abailarino
massa
do
corpopodemos
em movimento,
isto
éum
a massa
do
bailarino,
planeta
estrela,
mples
clássico
fazendo
piruetas,
de
planeta
abreve:
rodar
em torno
doou
Sol,
ousão consistentes com os valores previstos
torno
Sol
asde
velocidades
orbitais
observadas
camente
deduzidas
por
Johannes
Kepler
no
século
XVII.
foram
empiricamente
deduzidas
por
Johannes
Kepler
no século
XVII.
passo
a do
explicar
forma
apresentado.
O resultado
fundamenta
conhecidas
leis
do movimento
planetário, como
tas
internos
à distância
r .as
Tal
como
previamente
mencionasão as
velocidades
e linear
desse
corpo,
éEstes
a distância
eixo
de
rotação
a massa
do
corpo
movimento,
é aao
massa
do bailarino,
planeta
ou estrelas
estrela, na Via Láctea tal
nda ede uma
estrela
aonde
rodar angular
emé torno
dopela
centro
galáxia.
últimos
dois
leis da
deem
movimento
deisto
Newton,
no exemplos
caso
do movimento
das
do sistema,
sendo
o eixo
linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao
plano
de
movimento,
do,
vsão
diminui
com
asedistância.
Amovimento
Figura
1(a)
ilustra
o
e uma
as
velocidades
angular
econsiderar
linear
desse
corpo,
é
aNewton
distância
ao
deexemforam
empiricamente
por
Johannes
node
século
XVII.
(i) parece
Comecemos
por
oKepler
das
estrelas
emeixo
torno
dorotação
centro
galáctico,
como
rrespondem
aos
casos
ilustrados
nadeduzidas
Figura
1.
Em
todos
estes
exemplos
podemos
calcular
não
verificar.
Será
que
as leis
já
não
se
aplicam
? Uma
análise cuidada
4
Fig. 1 – (a) Velocidade orbital dos planetas em torno do Sol. A distância está expressa em unidades
isto é a cintura do
bailarino,
o
plano
de
movimento
dos
planetas
(eclíptica)
e o as
disco
do
sistema,
sendo
o
eixo
uma
linha
vertical
imaginária
perpendicular
plano
de movimento,
ilustrado
na
Figura
1(b).
Efetivamente,
o
velocidade
orbital odestas
estrelas
ser
plo
apresentado.
O
resultado
fundamenta
conhecidas
do
problema
permitir-nos-á
concluir
quedotalfacto
não éda
oao
caso.
Para
ilustrar
que
está
a acontecer
momento
angular
do
sistema,
,
como
astronómicas.
(b)
Velocidade
orbital
das
estrelas
em
torno
centro
da
Via
Láctea;
a
curva
a
azul
planetas
em
torno
dodá
Sol.
A distância está
expressa
em unidades
expressão
que
a velocidade
orbital
do planeta
ou estrela em função da distância ao centro
galáctico,
respectivamente.
isto do
é a movimento
cintura independente
do
o plano
de movimento
dos
planetas
(eclíptica)
e o disco
da
distância
ao
centro
da das
galáxia
parece
contradizer
a conservação
dodo
no bailarino,
caso das
galáxias
espirais,
os
astrónomos
usam
dois
resultados
das leis
leis
planetário,
como
foram
empiricamente
corresponde
à velocidade
média,
a partir
velocidades
das
estrelasfundamentais
medidas
al das estrelas em torno
do
centro da Via
Láctea; a orbital
curva
a azul determinada
galáctico,astrónomos;
respectivamente.
momento
angular.
Esta
lei entanto
fundamental
do
movimento
diz
quegravitação
num
sistema
fechado
em
movimento
–medidas
a conservação
dono
momento
angular
e
a
lei
da
universal,
os
quais
a Johannes
curva
a tracejado-rosa
corresponde
à
velocidade
orbital
calculada
a
partir
da
sistema. Constatamos
que por
varia
como
.Kepler
No
este
simples
resultado
média,do
determinada
a deduzidas
partirpelos
das velocidades
das
estrelas
século XVII.
momento
angular
conservado.
Para Ailustrar
este orbital
ponto,éconsideremos
os casos
massa
luminosa
(estrelas
nuvens
poeiras
daé galáxia)
observada.
velocidade
calculada
passo
aeoexplicar
de
forma
breve:
tem duas
leituras àdistintas,
para
osevolução,
dois
sistemas
emde
consideração.
ejado-rosa
corresponde
velocidade
orbital
calculada
a partir
da
a partirda
das
leis simples
de movimento
de
Newton
(ou
leis de fazendo
Kepler).
de
um
bailarino
clássico
piruetas,
de
um
planeta
a
rodar
em
torno
do
Sol, ou
de
poeiras
da
galáxia)
observada.
A
velocidade
orbital
é
calculada
é
a
constante
universal
gravitação
(ou
constante
de
Newton),
é
a
massa
Velocidade
em movimento,
torno
Sol.isto
A em
distância
está
expressa
em planeta
unidades
de Fig.
é a1orbital
massa
doplanetas
corpo orbital
em
é torno
a massa
do
bailarino,
ou estrela,
– (a)dos
Velocidade
dos do
planetas
do
Sol.
A distância
está expressa
em unidades
2
(i) contém
Comecemos
por
considerar
movimento
daspodemos
estrelas
em torno
centrodois
galáctico,
como
primeiro
exemplo,
oequação
Sol
99%
da,Láctea;
massa
do
ainda
de
uma
estrela
a rodar
emosistema
torno
dosolar,
centro
da galáxia.
Estesdo
últimos
exemplos
ewton
(ou
leis deResolvendo
Kepler).
ale(b)
doNo
sistema.
a como
última
em
ordem
aVia
Velocidade
orbital
estrelas
em
torno
do
centro
da
a curva
a
azul
são
as velocidades
angular
e
linear
corpo,
é aobtemos
eixo
de rotação
astronómicas.
(b) das
Velocidade
orbital
dasdesse
estrelas
em
torno
dodistância
centro
daaoVia
Láctea;
a curva a azul
No segundo exemplo, a massa M corresponde a toda a
massa interna ao raio r , e não somente à massa central
ilustrado
na aos
Figura
1(b).
Efetivamente,
oa facto
da
velocidade
orbital
destas
estrelas
No
segundo
exemplo,
a massa
corresponde
avelocidade
toda
massa
interna
ao raio
, e2
não
casos
ilustrados
Figura
1.
Em
todos
exemplos
podemos
calcularser
àsistema,
velocidade
orbital
média,
determinada
acorrespondem
partir
das
velocidades
das
estrelas
medidas
aproximar
pelauma
massa
do
Sol.
Por
exemplo,
para
calcularmos
ana
orbital
daestes
corresponde
velocidade
orbital
média,
determinada
a
partir
das
velocidades
das
estrelas
medidas
sendo
oàeixo
linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao
plano
movimento,
do
sistema
que,
neste
caso,
seria
ade
massa
do
buraco
negro
independente
da
distância
ao
centro
da
galáxia
parece
contradizer
a
conservação
do
somente
à
massa
central
do
sistema,
que
neste
caso
seria
a
massa
do
buraco
negro
corresponde
a
toda
a
massa
interna
ao
raio
,
e
não
mos; pelos
a curva
a tracejado-rosa
corresponde
à velocidade
orbitalàplanetas
calculada
a orbital
astrónomos;
a curvao
aplano
tracejado-rosa
corresponde
velocidade
a partir
da
podemos
desprezar
as
massas
dos
restantes
internos
. Tal
ode
momento
angular
sistema,
,partir
comoda
o é Terra,
a cintura
do bailarino,
movimento
dosdoplanetas
(eclíptica)
edistância
o disco
supermassivo
localizado
no
centro
daacalculada
nossa
galáxia.
Na
momento
angular.
Esta
lei fundamental
do verdade,
movimento
diz que
numRubin,
sistema fechado em
sa (estrelas
eluminosa
nuvens
de
poeiras
da
galáxia)
observada.
A velocidade
orbital
é velocidade
calculada
supermassivo
localizado
no
centro
da
nossa
galáxia.
Na
quando
Vera
sistema,
que
neste
caso
seria
a
massa
do
buraco
negro
massa
(estrelas
e
nuvens
de
poeiras
da
galáxia)
observada.
A
orbital
é
calculada
como
previamente mencionado,
diminui com distância. A Figura 1(a) ilustra o exemplo
láctico,
respectivamente.
Fig.
1onde
– Newton
(a)
orbital
dos
em
torno
do de
Sol.
APara
distância
expressa
em unidades
verdade,
quando
Vera
Rubin,
assumiu
que
M
evolução,
oplanetas
momento
angular
é conservado.
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os casos
s de movimento
de
leis
de
Kepler).
éVelocidade
a(ou
constante
universal
da
gravitação
(ou
constante
Newton),
écorresponaestá
massa
ntro
dapartir
nossa
galáxia.
Na
verdade,
quando
Vera
Rubin,
a
das
leis
movimento
de
Newton
(ou
de
Kepler).
assumiu
que
correspondia
à leis
massa
de todos objetos
luminosos
apresentado.
Oderesultado
fundamenta
asleis
conhecidas
do movimento
planetário,
como observados, em
astronómicas.
(b)
Velocidade
orbital
das
estrelas
em luminosos
do
centro
Via Láctea;
aemcurva
a Sol,
azulou
simples
de um
bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de da
um planeta
a rodar
torno do
centraldia
do sistema.
Resolvendo
a última
equação
em
ordem
atorno
, obtemos
à
massa
de
todos
os
objetos
observados,
em
particular
todas
estrelas,
nuvens
de
gases
e poeiras,
esperava que diminuísse com a
empiricamente
deduzidas
por as
Johannes
Kepler
no
século
XVII.
a à foram
massa
de
todos objetos
observados,
em
essão
que dá
a velocidade
orbitalluminosos
do
planeta
oua estrela
em
função
da
distância
ao centro
exemplo,
a massa
corresponde
a orbital
toda
interna
raio
,interna
etorno
não
ainda
demassa
uma estrela
rodar
em
do das
centro
galáxia. Estes
últimos
dois
exemplos
No segundo
exemplo,
a massa
corresponde
a determinada
toda aao
anuvens
massa
ao
raio
, da
eenão
àdistância
velocidade
média,
a
partir
velocidades
das
estrelas
medidas
particular
as
estrelas,
de
gases
poeiras,
ela
aotodas
centro
da
galáxia
(orbita
Kepleriana,
Figura
1(b)),
mas
tal
não
se
verificava.
Na
ens decorresponde
gases e poeiras,
esperava
que
diminuísse
com
a
onde
é a massa do corpo em movimento, isto é a massa do bailarino, planeta ou estrela,
massa
central àdomassa
sistema,
que do
neste
caso seria
a aos
massa
do
buraco
negro
correspondem
casos
ilustrados
naresultado
Figura
1. Em negro
todos estes exemplos podemos calcular
somente
central
sistema,
que . neste
caso
seria
a massa
buraco
stema.
Constatamos
que
varia
como
entanto
este
simples
pelos
astrónomos;
a
curva
tracejado-rosa
àdoavelocidade
orbital
calculada
a de
partir
da
Figura
1(b)
está
ilustrada
a No
velocidade
orbital
calculada
partir2
da
equação
prévia,
orbita
Kepleriana,
Figura
1(b)),
mas
tal não
verificava.
Na corresponde
esperava
que
diminuísse
com
ae distância
ao
centro
daassim
eavse
são
as
velocidades
angular
linear
desse
corpo,
é a distância
ao eixo
rotação
o localizado
no
centro
da
nossa
galáxia.
Na
verdade,
quando
Vera Rubin,
supermassivo
localizado
no sistemas
centro
daemnossa
galáxia.
Na
verdade,
quando Vera Rubin,
o
momento
angular
do
sistema,
,
como
duas
leituras
distintas,
para
os
dois
consideração.
como
a
velocidade
medida
a
partir
das
observações.
Vera
Rubin
concluiu
que
formade
ocidademassa
orbital calculada
a (estrelas
partir
da equação
prévia,
assim
do
sendo
o eixo
uma
linha
vertical
imaginária
aoorbital
plano
luminosa
e sistema,
nuvens
de poeiras
da galáxia)
observada.
Anão
velocidade
é movimento,
calculada
galáxia
(órbita
kepleriana,
Figura
1(b)),
mas
tal perpendicular
sea única
verifie das
correspondia
à massa
todos
observados,
assumiu
que Vera
correspondia
à massa
deluminosos
todos
objetos
luminosos
rtir
Rubinde
concluiu
que
única
forma
isto
éobjetos
a aNewton
cintura
do(ou
bailarino,
o
planoem
deobservados,
movimento em
dos planetas (eclíptica) e o disco
aobservações.
partir das
leis
movimento
de
leis
de
deodeSol
se
manter
constante
era
considerar
queKepler).
além da matéria
visívelcal- ,
cava.
Na
Figura
1(b),
está
ilustrada
a, para
velocidade
orbital
primeiro
exemplo,
como
contém
99%
da massa
sistema
solar,
podemos
das asparticular
estrelas,
nuvens
de
gases
e poeiras,
esperava
quedo ou
diminuísse
com
adiminuísse
expressão
dá a velocidade
do
planeta
estrela em
função
da distância
todas
asque
estrelas,
nuvens
deorbital
gases
e poeiras,
esperava
que
com ao
a centro
galáctico,
respectivamente.
, prévia, assim como a velocidade
considerar que
, para além
da matéria
visível
culada
a
partir
da
equação
centro
da pela
galáxia
(orbita
Kepleriana,
FiguraKepleriana,
1(b)),
tal não1(b)),
se
verificava.
Na
ximar
massa
doda
Sol.
Por exemplo,
para mas
calcularmos
a velocidade
orbital
da
distância
ao
centro
galáxia
(orbita
Figura
mas tal não
se verificava.
Na
do
Constatamos
que das
varia
como
. No Vera
entanto
este simples
resultado que a
medida
avelocidade
partir
observações.
Rubin
concluiu
está
ilustrada
a sistema.
velocidade
orbital
calculada
aorbital
partir
da corresponde
equação
prévia,
assim
a,
podemos
desprezar
asexemplo,
massas
dos
restantes
internos
aem
distância
. prévia,
Tal
éplanetas
a massa
do corpo
movimento,
isto
é assim
a
massa
do bailarino,
planeta, ou
No
segundo
a onde
massa
aexpressa
toda
aem
massa
interna
ao raio
e estrela,
não
Figura
está
ilustrada
partir
da
Fig.
1 – 1(b)
(a) Velocidade
orbitalados
planetas em
tornocalculada
do Sol. A a
distância
estáequação
unidades
tem
duas leituras
distintas, para
osRubin
dois sistemas
em consideração.
4 eixo de rotação
medida
a
partir
das
observações.
Vera
concluiu
que
a
única
forma
ocidade
previamente
mencionado,
diminui
com
distância.
A
Figura
1(a)
ilustra
o
exemplo
única
forma
de
v
se
manter
constante
era
considerar
que
e
são
as
velocidades
angular
e
linear
desse
corpo,
é a distância
ao
como
a
velocidade
medida
a
partir
das
observações.
Vera
Rubin
concluiu
que
a
única
forma
astronómicas.
das estrelas
em torno do que
centro neste
da Via Láctea;
somente(b)àVelocidade
massaorbital
central
do sistema,
casoa curva
seriaa azul
a massa
do buraco
negro
sentado.
resultado
fundamenta
as
conhecidas
leis
movimento
planetário,
como
dodeterminada
sistema,
sendo
o4 eixo
uma
linha
vertical
imaginária
perpendicular
ao plano de movimento,
2 2 - Aglomerado galáctico (1E 0657-558) na constelação de
àprimeiro
velocidade
média,
ado
partir
das da
velocidades
das, sistema
estrelas
medidas
M
,é para
além
da
matéria
visível
Mvi
, visível
contém
também
stante
deONewton),
a orbital
massa
Fig.
nter corresponde
constante
era
considerar
que
, para
além
da
matéria
visível
exemplo,
o Sol
contém
massa
do
solar, podemos
,
desupermassivo
seNo
manter
constante
era como
considerar
que
, 99%
para
além
da
matéria
localizado
no
centro
nossa
galáxia.
verdade,
quando Vera Rubin,
m
deduzidas
poraJohannes
Kepler
séculoda
isto
é corresponde
a no
cintura
do
bailarino,
o
plano
de Na
movimento
disco
astrónomos;
a curva
tracejado-rosa
àXVII.
velocidade
orbital
calculada
a partir dados planetas (eclíptica) e o Carina,
também conhecido pelo nome de “aglomerado da bala”.
emempiricamente
a pelos
, obtemos
matéria
não
visível
Mme
,
a
que
hoje
identificamos
ser
macontém também
matéria
, a que
hoje
identificamos
ser matériaorbital
escura,
aproximar
pela
massanão
do visível
Sol. Por exemplo,
para
calcularmos
a velocidade
datal
massa luminosa (estrelas e nuvens de poeiras
da respectivamente.
galáxia) observada. A velocidade orbital é calculada
galáctico,
assumiu
que
correspondia
àdosmassa
todos
objetos
luminosos
Terra,
restantesde
planetas
internos
a distância
. Tal
a partir das
leis depodemos
movimentodesprezar
de Newtonas
(oumassas
leis de
Kepler).
que
. Portanto,
é a quantidade
adicional
de matéria
observados, em
como
previamente
mencionado,
diminuidistantes
comgases
distância.
A Figura
ilustra o 4exemplo
4 1(a)
particular
todas
as com
estrelas,
de
e poeiras,
esperava
que
escura,
que faz
que asnuvens
estrelas
continuem
gravitacionalmente
ligadas àdiminuísse com a
apresentado.
resultado fundamenta
asaconhecidas
leisinterna
do movimento
No segundo
exemplo, O
a massa
corresponde
toda a massa
ao raio planetário,
não como
distância
ao Caso
centro
da galáxia
(orbita
Kepleriana,
Figura
1(b)),,aemas
tal não se
Para
os físicos
e amigos
da
física.
galáxia.
deixasse
de existir,
a força gravitacional
devido
diminuiria.
empiricamente
deduzidas por
Johannes
Kepler
no aséculo
XVII.
somente foram
à massa
caso
seria
massa
do buraco negro
w wcentral
w . g ado
z esistema,
t a d E fque
i s i cneste
a.sp
f. p t
Como
consequência
as estrelas
mais exteriores
acabariam
por escapar
da galáxia,
isto
Figura
1(b)
está
ilustrada
a
velocidade
orbital
calculada
a
partir
da
equação
ela em
função
da
distância
ao
centro
supermassivo localizado no centro da nossa galáxia. Na verdade, quando Vera Rubin,
70
verificava. Na
prévia, assim
2
MRA
MRAInstrumentação
Instrumentação
Fotónica
Fotónicaeeimagem
imagem
NaNaárea
áreadedetecnologias
tecnologiasdedeFotónica,
Fotónica,Visão
Visãoe eImagem
Imagemo oGrupo
GrupoÁlava
ÁlavaIngenieros
Ingenierosdispõe
dispõedadamais
maisavançada
avançadagama
gamadedeinstrumentos,
instrumentos,
componentes
e sistemas
tanto
para
o espectro
visível
como
para
o ultravioleta
e oe infravermelho.
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o espectro
visível
como
para
o ultravioleta
o infravermelho.
Dispomos
dada
mais
completa
gama
tecnológica
dodo
mercado
emem
conjunto
com
uma
excelente
equipa
formada
porpor
técnicos
especialistas
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produto,
engenheiros
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e implementação
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instalações
e um
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mos usam para mostrar a existência de matéria escura. Num caso a matéria
mostrando de forma evidente a existência de uma grande quantidade de matéria que não
ferida a partir da aplicação das leis de Newton, e num segundo caso a partir da
emite radiação de raios X. Em conformidade com outros resultados observacionais
Compreender com se faz a cartografia da matéria neste tipo de aglomerado galáctico é
latividade geral de Einstein.
existe uma grandeidentificamos
variedade deesta
resultados
observacionais
que nos
dãomatéria
conta escura.
da presença
região como
sendo dominada
pela
central para interpretar a Figura 2. Por essa razão, de forma abreviada, vamos
detalhar
da matéria
escura como
no Universo. Como tal, escolhi apresentar brevemente dois exemplos que
com se faz a cartografia da matéria neste tipo de aglomerado
sabemos
quecomo
as regiões
cor-de-rosa
devem-se
à os
emissão
decriado
raiosusam
XCompreender
pelo
gásmostrar
quente
astrónomos
para
a existência de matéria escura. Num caso a matéria
funciona uma lente gravitacionalHoje
ideal,
isto é,
é que
um campo
gravitacional
pela
galáctico é
Hoje sabemos que as regiões cor-de-rosa devem-se à emissão de raios X pelo gás quente
central paradistinta
interpretar a Figura 2. Por essa razão, de forma abreviada, vamos detalhar como
(matéria normal) presente no aglomerado. Esta distribuição
de ématéria
escura
inferidaé aclaramente
partir da aplicação das leis de Newton, e num segundo caso a partir da
cura ematéria
a curva demodifica
rotação das
galáxiasda luz.
o trajeto
(matéria
normal) presente
no
aglomerado.
Esta
distribuição
de devem-se
matéria
é claramente
distinta
Hojeda
sabemos
que que
as regiões
cor-de-rosa
à emissão
de
raios
X pelo
gás
quente
Hoje
sabemos
que as
regiões
cor-de-rosa
devem-se
à
emissão
de
raios
X pelo
gáslente
quente
uma
gravitacional ideal, isto é, como é que um campo gravitacional criado pela
Hoje
sabemos
que
asfunciona
região
azul
contém
toda a matéria
do aglomerado
(matéria
normal
e regiões
matéria
escura),
teoria
da relatividade
geral decor-de-rosa
Einstein. devem-se à emissão de raios X pelo gás quente
da região azul que contém
toda
a matéria
do aglomerado
(matéria
e matéria
escura),
(matéria
normal)
presente
no aglomerado.
Estanormal
distribuição
de matéria
claramente
distinta
(matéria
normal)
presente
no
aglomerado.
Esta
distribuição
de ématéria
é claramente
distinta
matéria
modifica
o trajeto
luz.
(matéria
normal)
presente
no
aglomerado.
Estadadistribuição
de matéria é claramente distinta
mostrando
de
forma
evidente
a
existência
de
uma
grande
quantidade
de
matéria
que
não
durante uma reunião da Sociedade Astronómica Americana, Vera Rubin
perado que este efeito pudesse ser observado. No
Hoje sabemos que as regiões cor-de-rosa devem-se à emisentanto,
contrariando
as expectativas, tal acabou
sãomostrando
de raios
x pelo
gás
quente
normal)
presente
no
de forma
aregião
existência
de(matéria
uma
grande
quantidade
deaglomerado
matéria
que
nãoque
daevidente
região
azul
que
contém
toda
a
matéria
do
aglomerado
(matéria
normal
e
matéria
escura),
da
azul
que
contém
toda
a
matéria
do
(matéria
normal
e
matéria
escura),
da
região
azul
contém
toda a matéria
do aglomerado (matéria normal e matéria escura),
emite
radiação
devariedade
raios X.nas
conformidade
com outros
resultados
observacionais
um resultado aparentemente surpreendente: que
as estrelas
mais
distantes
existe
uma
grande
deEm
resultados
observacionais
que nos
dão conta
da presença
por
acontecer
em
1919:
o valor
0O ,que
foinão
confirmado
aglomerado.
distribuição
de
matéria
é
claramente
disemite radiação Esta
demostrando
raios
X.
Emforma
conformidade
com
outros
resultados
observacionais
de
evidente
a
existência
de
uma
grande
quantidade
de
matéria
que
não
mostrando
de
forma
evidente
a
existência
de
uma
grande
quantidade
de
matéria
que
não
mostrando
de
forma
evidente
a
existência
de
uma
grande
quantidade
de matéria
identificamos
esta região
comodo
sendo
matéria brevemente
escura.
spirais, como a Via Láctea, giram com uma velocidade
torno
da
matériaconstante
escura
noem
Universo.
Como dominada
tal, escolhipela
apresentar
dois exemplos que
Matéria escura e a curva de rotação das galáxias
identificamos
esta região
sendo
dominada
pela
matéria
escura.
emitecomo
radiação
de
raiosde
X.
Em
conformidade
com aglomeoutros
resultados
emite
radiação
raios
Em
conformidade
com radiação
outros resultados
observacionais
emite
de observacionais
raios(com
X.
Emum
conformidade
resultados
erro de com
20 outros
%) por
uma observacionais
equipa de astrótinta
da região
azul
que
toda
aX.
matéria
do
galáxia. Este resultado
observacional
parecia
contrariar
ascontém
leis de
movimento
de
os astrónomos
usam
para mostrar
a existência de matéria escura. Num caso a matéria
Compreender
com
se
faz sendo
a como
cartografia
matéria
neste
tipo de
aglomerado
galáctico
é
identificamos
esta região
como
dominada
pela
matéria
escura.
identificamos
esta
região
sendoda
dominada
pela
matéria
escura.
identificamos
esta
região como
sendoliderada
dominada pela
matéria
nomos
por
Sirescura.
Arthur Eddington, numa
rado
(matéria
e ématéria
escura),
de
forma
com ilustrado na Figura
1: enquanto
que normal
no caso
do movimento
planetas
em mostrando
escura
inferidados
a partir
da aplicação
das leis de Newton,
e1975,
num segundo
caso
a partir da
Compreender com se faz a cartografia da matéria neste tipo de aglomeradoEm
galáctico
édurante uma reunião da Sociedade Astronómica Americana, Vera Rubin
central para interpretar a Figura 2. Por essa razão, de forma abreviada, vamos detalhar como
isto é
=1.74 arcsec. Quando Einstein obteve este resultado, não
ol as velocidades orbitais
observadas
são
consistentes
com
os
valores
previstos
expedição
à
ilha
Príncipe
e aonasSobral
evidente
a existência
uma
grande
quantidade
deCompreender
matéria
teoriade
da relatividade
geral de Einstein.
comunicou
um resultado
aparentementeconjunta
surpreendente:
que
as do
estrelas
mais distantes
central para interpretar
a Figura
2. Por
essa
razão,
de
forma
abreviada,
vamos
detalhar
como
Compreender
com
se
faz
a
cartografia
da
matéria
neste
tipo
de
aglomerado
galáctico
é
Compreender
com
se
faz
a
cartografia
da
matéria
neste
tipo
de
aglomerado
galáctico
é
se faz acriado
cartografia
matéria neste
tipo de
aglomerado
funciona uma lente gravitacional ideal, isto é, como é que um campo com
gravitacional
pela darelevância,
pois nessa
época
não era galáctico
esperado éque este efeito pudesse ser
e movimento de Newton,
no
casoemite
do movimento das estrelas
na Via Láctea
tal conformidadegaláxias
isto
é
=1.74
arcsec.
Quando
Einstein
obteve
este
resultado,
não lhe deu
espirais,
como
a Via
Láctea,
giram
com uma
velocidade
constante
em do
torno
do
no
Brasil
para
observar
o
eclipse
total
quefunciona
não
de
raios
x.
com
uma lente radiação
gravitacional
ideal,
isto
é,
como
éaEm
que
um
campo
gravitacional
criado
pela
central
para
interpretar
a
Figura
2.
Por
essa
razão,
de
forma
abreviada,
vamos
detalhar
como
central
para
interpretar
Figura
2.
Por
essa
razão,
de
forma
abreviada,
vamos
detalhar
como
central
para
interpretar
a
Figura
2.
Por
essa
razão,
de
forma
abreviada,
vamos
detalhar
comoSol. Como
matéria modifica o trajeto da luz.
se verificar. Será que as leis de Newton já não se aplicam ? Uma análise cuidada
centro da galáxia. Este resultado observacional
parecia
contrariar
as leis de movimento
depor acontecer em 1919: o
entanto,
contrariando
as
expectativas,
tal
acabou
o– diâmetro
da
eque
do este
Sol
são
idênticos,
outros
observacionais
identificamos
região
matériaresultados
modifica o trajeto
da funciona
luz.
funciona
uma lente
gravitacional
ideal, istoideal,
é, como
é que
um
gravitacional
criado
pela
pois
nessa
época
não
eraum
esperado
pudesse
ser observa
uma
lente gravitacional
isto esta
é,
como
é campo
querelevância,
um
campo
criado
pela
funciona
uma
lente gravitacional
ideal,de
isto
é,aparente
como
é que
campo
criado
Fig.
3
Esquema
uma
lente
gravitacional:
ALua
lentegravitacional
de
massa
, efeito
por pela
exemplo
o Sol, encontra-se
a permitir-nos-á concluir que
tal não
é o caso.
Para
ilustrarcor-de-rosa
o que está adevem-se
acontecerà emissão de raios X pelo
Newton, quente
tal com ilustrado na Figura 1: enquanto
que (com
no caso
do
movimento
em de astrónomos liderada
confirmado
umestrela,
erro
de
%)dos
porplanetas
uma
equipa
Hoje
sabemos
que
asMatéria
regiões
entredurante
a fonte
por
exemplo uma
outra
e o20astrónomo
localizado
na Terra. de
Devido ao
matéria
modifica
o trajeto
datrajeto
luz.
matéria
modifica
o
da
luz. das galáxias matériagás
modifica o trajeto
da
luz. de luz,
escura
ematéria
a curva
de rotação
o
eclipse
é
possível
determinar
o
ângulo
como
sendo
dominada
pela
escura.
Fig.
3
–
Esquema
de
uma
lente
gravitacional:
A
lente
de
massa
,
por
exemplo
o
Sol,
encontra-se
s galáxias espirais, os astrónomos
doispresente
resultados
das leis
do
torno dodistinta
Sol as velocidades
orbitais
observadas
consistentes
com
os valores
Eddington,
expedição
conjunta
àacontecer
ilha
do
Príncipe
e somente
ao
Sobral
novalor
Brasil p
(matériausam
normal)
no fundamentais
aglomerado. Esta
distribuição
de matéria é claramente
campo gravítico
do
que
altera são
o numa
trajeto
da luz,
o astrónomo
vê previstos
a estrela,
mas
aosua
entanto,
contrariando
asSol
expectativas,
tal
acabou
por não
em
1919:
deflexão
da
luz
para
estrelas
com
posições
angulaentre a fonte
de da
luz,
por azul
exemplo
uma
outra
estrela,
eos oreunião
astrónomo
localizado
na Terra.
Devido
ao
– a conservação
do
momento
angular
e que
a leicontém
da
gravitação
universal,
quais
pela
leis
deAmericana,
movimento
de(posição
Newton,
no eclipse
caso
dototal
movimento
estrelas
na Viaaparente
Láctea tal
Em
1975,
uma
damatéria
Sociedade
Astronómica
Vera
Rubin
imagem
aparente
da estrela).
do Sol. das
Como
o diâmetro
da Lua e do Sol são idênt
região
toda
a durante
do
aglomerado
normalneste
e
matéria
escura),
Compreender
com
se
faz
amatéria
cartografia
da(matéria
tipo
isto
é
=1.74
arcsec.
Quando
Einstein
obteve
resultado,
não
lhe deu
muita liderada
confirmado
(com
um
erro
de
20 %)
por este
uma
equipa
de
astrónomos
res
do
disco
solar,
como
ilustrado
na por Sir
plicar de
forma breve:
parece
não
se verificar.
Serápróximas
que nas
as leis de
Newton
já não se
aplicampois
? Uma
análise
comunicou
um
resultado
surpreendente:
que
estrelas
mais
distantes
campo
gravítico
do
Sol quedealtera
o
trajetoada
luz,
o astrónomo
nãoquantidade
vê a estrela,
masasque
somente
a sua
eclipse
é possível
determinar
o ângulo
decuidada
deflexão da luz para estrelas
mostrando
forma
evidente
existência
de aparentemente
uma
grande
de
não
de aglomerado
galáctico
é
central
para
interpretar
a matéria
Figurelevância, pois nessa época não era esperado que este efeito pudesse ser observado. No
Figura
devido
ação
do
campo
do
Eddington,
numa
expedição
conjunta
à ilha
do
Príncipe
egravítico
ao
Sobral
no
Brasil
obs
problema
permitir-nos-á
tal
não é oàpróximas
caso.
Parado
ilustrar
o que pois
está
a acontecer
como a Viacom
Láctea,
giram
com umado
velocidade
constante
em concluir
torno 3,
doque
angulares
disco
solar,
como
ilustrado
naSol
Figura 3,para
devido
à
radiação
de galáxias
raios X. espirais,
Em conformidade
outros
resultados
observacionais
imagem (posição
aparente
da estrela).
isto é
=1.74 arcsec. Quando Einstein o
2. emite
Pordas
essa
razão,
de
abreviada,
vamos
detalhar
mos por considerar ra
o movimento
estrelas
em torno
do forma
centro galáctico,
como
istoas éexpectativas,
=1.74gravítico
arcsec.
Einstein
este
resultado,
não lhe
isto
éluz,
=1.74
arcsec.
Quando
Einstein
obteve
este
resultado,
nãodeu
lhe muita
deu
m
caso
dasas
galáxias
osaastrónomos
usam
dois
resultados
fundamentais
das
leis do
centro
da sendo
galáxia.
Este resultado
observacional
contrariar
leis
deespirais,
movimento
de
sobre
a
posição
aparente
da
estrela
(imagem)
doQuando
Sol
sobre
a luz,
aobteve
posição
da
estrela
(imagem)
é
disti
entanto,
contrariando
taldiâmetro
acabou
por
acontecer
em
1919:
oaparente
valor
,época
foi
identificamos esta região
como
dominada
pela matéria
escura. pareciano
eclipse
total
do
Sol.
Como
o
aparente
da
Lua
e
do
Sol
são
idênticos,
du
relevância,
pois
nessa
não
era
esperado
Tal como Einstein explicou na sua nova Teoria da Relatividade Geral, concluída em 1916, a
a Figura 1(b). Efetivamente,
o facto da velocidade
orbital gravitacional
destas estrelas ser ideal, isto é, como é
como funciona
uma
lente
relevância,
pois
nessa
época
não
era
esperado
que
este
efeito
pudesse
ser observado.
No
relevância,
pois
nessa
época
não
era esperado
quedas
este
efeito
pudesse
ser
observado
isto
é
=1.74
arcsec.
Quando
Einstein
obteve
este
resultado,
não
lhe
deu
muita
movimento
– a (com
conservação
do
momento
angular
e
a
lei
da
gravitação
universal,
os
quais
Newton,
tal
com
ilustrado
na
Figura
1:
enquanto
que
no
caso
do
movimento
dos
planetas
em
real
da
estrela.
Comparando
as
posições
estrelas
(imagens)
em
fotografia
confirmado
um
erro
de
20
%)
por
uma
equipa
de
astrónomos
liderada
por
Sir
Arthur
é distinta
posição
realno
dadeflexão
estrela.
Comparando
Fig.
3 – Esquema
de uma lente gravitacional:
A lente de massa
, por exemploluz
o Sol,
encontra-se
de
uma determinar
estrelada
distante
propaga-se
em linha
reta,
sendo
a estrelas
sua trajetória
nte da distância aoque
centro
da campo
galáxia parece
contradizer
a conservação
doneste
eclipse
édeque
possível
oobservado.
ângulo
de espaço
da este
luz resultado,
para
p
isto
é pudesse
=1.74
Quando
Einstein
obteve
não lhe com
deu
mui
gravitacional
criado
pela
matéria
modifica
Compreender
com
setorno
fazgravitacional:
a cartografia
da matéria
de aglomerado
galáctico
énuma
entanto,
contrariando
as oexpectativas,
tal acabo
relevância,
pois
época
não
era
esperado
estebreve:
efeito
serarcsec.
No
passo
ao
explicar
forma
Fig.um
3 – Esquema
de
uma
lente
A lente
de
massa
,tipo
pornessa
exemplo
encontra-se
Sol de
as luz,
velocidades
orbitais
observadas
são
consistentes
com
osnavalores
previstos
Eddington,
expedição
conjunta
à durante
ilha
doexpectativas,
Príncipe
e solar,
ao(imagens)
Sobral
noacabou
Brasil
para
observar
entre
adofonte
por exemplo
uma outra
estrela,
e o
o Sol,
astrónomo
localizado
Terra.
Devido
ao contrariando
entanto,
contrariando
as
tal
acabou
por
em
1919:
o valor
, foi
entanto,
as
expectativas,
talum
por
acontecer
em
1919:
equando
oluz
eclipse
ade
equipa
doacontecer
Eddington
pôde
calcular
ovalor
ângulo
as
posições
das
em
fotografias
curvada
ou
deflectida
aestrelas
passa
perto
objeto
massivo,
por
exemplo
o o,Sol,
angular. Esta lei fundamental
do
movimento
diz
que
num
sistema
fechado
em
relevância,
pois
nessa época
não
era esperado
que
este
efeito
pudesse
ser%)à
observado.
N
central
para
a
Figura
2.
Por
essa
razão,
de
forma
abreviada,
vamos
detalhar
como
confirmado
(com
um
erro
de
20
por
uma
eq
isto
é
=1.74
arcsec.
Quando
Einstein
obteve
este
resultado,
não
lhe
deu
muita
angulares
próximas
do
disco
solar,
pois
como
ilustrado
na
Figura
3,
devido
ação
do
entre
ada
fonte
de interpretar
luz, Fig.
por exemplo
uma
outra
estrela,
e
o
astrónomo
localizado
na
Terra.
Devido
ao
trajeto
luz.
leis
de
movimento
de
Newton,
no
caso
do
movimento
das
estrelas
na
Via
Láctea
tal
3pela
–
Esquema
de
uma
lente
gravitacional:
A
lente
de
massa
,
por
exemplo
o
Sol,
encontra-se
Fig.
3
–
Esquema
de
uma
lente
gravitacional:
A
lente
de
massa
,
por
exemplo
o
Sol,
encontra-se
Fig.
3
–
Esquema
de
uma
lente
gravitacional:
A
lente
de
massa
,
por
exemplo
o
Sol,
encontra-se
eclipse
total
do
Sol.
Como
o
diâmetro
aparente
da
Lua
e
do
Sol
são
idênticos,
durante
o
campo gravítico do Sol que altera o trajeto da luz, o astrónomo não vê a estrela, mas somente
a sua
confirmado
(com
um
deerro
20 de
%)
por
uma
equipa
de astrónomos
liderada
Sirpor
confirmado
(com
20
porteoria,
uma equipa
dea
astrónomos
liderada
Sir A
luz.
como
ilustrado
na
Figura
3.
No
âmbito
da
nova
Einstein
foi
o primeiro
apor
obter
aArthur
entanto,
contrariando
as expectativas,
talem
acabou
por
em
1919:
o um
valor
, foi
obtidas
antes
eerro
durante
o%)
eclipse
equipa
do
momento
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os
casos
(i) Comecemos
poresperado
considerar
o movimento
das
estrelas
torno
do No
centro solar,
galáctico,
como
Tal angular
como éEinstein
explicou
na
sua
nova
Teoria
da
Relatividade
Geral,
concluída
1916,
aacontecer
campo
gravítico
dolente
Sol
que
onão
trajeto
da
luz,
o como
astrónomo
não
vêcampo
a estrela,
mas
somente
a sua
funciona
uma
gravitacional
isto
é,
é que
um
gravitacional
criado
pela
Eddington,
numa
expedição
conjunta à ilha do P
relevância,
pois
nessa
não
era
que
este
efeito
pudesse
ser em
observado.
entre
aaltera
fonte
de
luz,
por
exemplo
uma
outra
estrela,
eestrela,
o astrónomo
localizado
na
Terra.
Devido
aoDevido
entre
a ideal,
fonte
de
luz,
por
exemplo
uma
outra
enão
o astrónomo
na
Terra.
ao
entre
aépoca
fonte
de
luz,
por exemplo
uma
outra
estrela,
e odeflexão
astrónomo
localizado
naestrelas
Terra. Devido
ao
imagem
(posição
aparente
da estrela).
parece
se verificar.
Será
que
as
leis
de
Newton
já
se
aplicam
?possível
Uma
análise
cuidada
eclipse
élocalizado
determinar
o
ângulo
de
da
luz
para
com
posições
gravítico
do
Sol
sobre
a
luz,
a
posição
aparente
da
estrela
(imagem)
é
distinta
da
entanto,
contrariando
as conjunta
expectativas,
acabou
por
1919:
o observar
valor
Eddington,
numa
expedição
à ilha tal
do
Príncipe
e aoacontecer
Sobral
noem
Brasil
o, fp
Eddington,
numa expedição
conjunta
à ilha
do Príncipe
e ao Sobral
no para
Brasil
para obser
(com umda
erroRelatividade 20
%) porna
uma
equipa
de
astrónomos
liderada
Arthur
um bailarino clássico
fazendo
piruetas,
de
um
planeta
rodar
em
torno
doconfirmado
Sol,
ou da
ilustrado
Figura
1(b).
Efetivamente,
o facto
daSir
velocidade
orbital
destas
estrelas
ser
fórmula
que
davaaoda
ângulo
depor
deflexão
davêluz
que
passa
a uma
distância
de
objecto
Eddington
pôde
calcular
,variedade
o3,eclipse
ângulo
de
deflexão
Tal
como
Einstein
explicou
naque
sua
nova
imagem
(posição
aparente
da estrela).
campo
do
Sol
altera
oconcluir
trajeto
luz,
astrónomo
não
vêangulares
estrela,
mas
asomente
sua
matéria
modifica
o trajeto
daa luz.
campo
gravítico
do
Sol que
altera
o
trajeto
da
luz,
astrónomo
não
vêdo
ao
estrela,
mas
sua
total
do
Sol.
Como
o um
diâmetro
aparente
campo
gravítico
Sol
que
altera
o
trajeto
luz,
astrónomo
não
a0
estrela,
mas
somente
a
sua
existe
uma
grande
de
resultados
observacionais
que
nos
d
dogravítico
problema
permitir-nos-á
que
talonão
é oosendo
caso.
Para
ilustrar
quesomente
está
a acontecer
luz de uma
estrela
distante
propaga-se
no
espaço
em Teoria
linha
reta,
aaexpectativas,
sua
trajetória
No ocomo
seguimento
da
apresentação
deste
resultado
teórico,
cuja
validação
ex
próximas
do
disco
solar,
pois
ilustrado
na
Figura
devido
àda
ação
do
isto
écampo
=1.74
arcsec.
Quand
confirmado
(com
um
erro
de
20
%)
por
uma
equipa
de
astrónomos
liderada
por
Sir
Arth
eclipse
total
do
Sol.
Como
o
diâmetro
aparente
da
Lua
e
do
Sol
são
idênticos,
durante
o
eclipse
total
do
Sol.
Como
o
diâmetro
aparente
Lua
e
do
Sol
são
idênticos,
duran
entanto,
contrariando
as
tal
acabou
por
acontecer
em
1919:
o
valor
,
foi
Eddington, numa expedição conjunta
à ilha
Príncipe
e aoao
Sobral
no Brasil
para
observar
o
ma estrela a rodar de
em torno
do centro
da galáxia.
Estes
últimos
exemplos
real
dado
estrela.
Comparando
posições
estrelas
(imagens)
em fotografias
obtida
independente
da
distância
centro
da as
galáxia
parecedas
contradizer
a conservação
do
imagem em
(posição
aparente
estrela).
imagem
(posiçãodois
aparente
da estrela).
imagem
(posição
aparente
da
estrela).
da
luz.
Geral,
concluída
1916,
ada
luz
de
estrela
distante
eclipse
é Como
possível
determinar
o ângulo
denão
de
esférico
de
massa
, talaparente
que
da
matéria
escura
no
Universo.
tal,
escolhi
apresentar
brevemen
no caso
das
galáxias
espirais,
os uma
astrónomos
usam dois
resultados
fundamentais
das
leis
do
Einstein
famoso,
vamos
determinar
um
outro
que
é
fundamental
para
o
estudo
gravítico
do
Sol
sobre
a
luz,
a
posição
da
estrela
(imagem)
é
distinta
da
posição
relevância,
pois
nessa
época
Eddington,
numa
expedição
conjunta
ilhadeflexão
dode
Príncipe
aoda
Sobral
no Brasil
paraposições
observar
eclipse
é Sol
possível
determinar
o ângulo
de
da eluz
para
com
eclipse
é
possível
determinar
oSirà
ângulo
deflexão
luz estrelas
para
estrelas
com
posi
ou deflectida
luzexemplos
passa podemos
perto de
um total
objeto
massivo,
oda
Sol,
confirmado
(com um
erroexemplo
de aparente
20
%) por
uma
equipa
de
astrónomos
liderada
poroque
Arthur
eclipse
do Sol.
Como
o por
diâmetro
Lua
efundamental
do
são
idênticos,
durante
em aoscurvada
casos ilustrados
na Figura 1.quando
Em todos a
estes
calcular
momento
angular.
Esta
lei
do
movimento
diz
num
sistema próximas
fechado em
angulares
do
discode
solar,
pois como
ilu
propaga-se
no espaço
em– alinha
reta,
sua
os
astrónomos
usam
para
mostrar
ae existência
matéria
escura.
movimento
conservação
dosendo
momentoaangular
etrajetória
a lei da
universal,
os quais
real
da
estrela.
Comparando
aspróximas
posições
das
estrelas
(imagens)
em
fotografias
obtidas
antes
eclipse
total
Sol.
Como
o para
diâmetro
aparente
dana
Lua
do
durante
e gravitação
durante
eclipse
solar,
ado
equipa
do
Eddington
calcular
, são
o3, ângulo
de
defle
da
matéria
escura.
Nocomo
modelo
simplificado
ilustrado
na
Figura
3,
odo ân
angulares
do
disco
solar,
pois
ilustrado
Figura
3,Sol
devido
àidênticos,
ação
campo
angulares
próximas
do
disco
solar,
pois
como
ilustrado
na
Figura
devido
àdo
ação
ca
Tal como Einstein explicou
na suaé nova
Teoria
da Relatividade
Geral,
concluída
em
1916,
Eddington,
numa
expedição
conjunta
àoilha
do
Príncipe
ea aoestrelas
Sobral
no
Brasil
observar
opôde
eclipse
possível
determinar
o ângulo
de
deflexão
da
luz
para
com
posições
No
seguimento
da
apresentação
deste
resultado
entanto,
contrariando
as
expectat
evolução,
o
momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os
casos
como
ilustrado
na
Figura
3.
No
âmbito
da
nova
teoria,
Einstein
foi
o
primeiro
a
obter
a
angular do sistema, , Tal
como
gravítico
do Sol sobre
a de
luz,Newton,
a posição
aparent
escura
é
inferida
a
partir
da
aplicação
das
leis
e
num
seg
passo
a
explicar
de
forma
breve:
como
Einstein
explicou
na
sua
nova
Teoria
da
Relatividade
Geral,
concluída
em
1916,
a
curvada ou deflectida
luzangulares
passa
perto
de
um
obéSol
possível
determinar
ângulo
de
deflexão
luz para
composição
posiçõe
gravítico
do
sobre
a
luz,idênticos,
apôde
posição
aparente
da estrela
(imagem)
éestrelas
distinta
da
gravítico
Sol
sobre
luz,oa
posição
da
estrela
(imagem)
é distinta
da pos
luz dequando
uma estrela adistante
propaga-se
nototal
espaço
em
linha
reta,
sendo
a sua
trajetória
eluz.
durante
o ilustrado
eclipse
solar,
a equipa
do
Eddington
calcular
,aparente
ângulo
deda
deflexão
da
eclipse
do Sol.
Como
ode
diâmetro
aparente
da
Lua
e do
Sol
são
durante
ooem
próximas
do
disco
solar,
pois
como
naeclipse
Figura
3,
devido
à ação
do
campo
(com
erro de
%
simples
um bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de
um
planeta
aigual
rodar
tornofez
do
Sol,
ou
teórico,
cuja
validação
experimental
Einstein
dos
a da
.confirmado
Cada
um destes
ângulos
pode
se
real
Comparando
as um
posições
das20es
teoria
datriângulos
relatividade
geral
de estrela.
Einstein.
luzmassivo,
de uma estrela
distante
propaga-se
no espaço
linha
reta,da
sendo
aum
sua
trajetória
Tal
como
Einstein
explicou
na
suaem
nova
Teoria
Relatividade
Geral,
concluída
em
1916,
Tal
como
Einstein
explicou
sua
nova
Teoria
da
Relatividade
Geral,
concluída
em
1916,
ageometria
Tal
como
Einstein
explicou
naangulares
sua
nova
Teoria
da
Relatividade
concluída
em na
1916,
a fotografias
do
disco
solar,
pois
como
ilustrado
Figura
3, em
devido
àobtidas
ação obtidas
do
camp
jeto
exemplo
o
Sol,
como
ilustrado
na
Figura
real
da
estrela.
Comparando
asposição
posições
das
estrelas
(imagens)
em
antes
real
da
estrela.
Comparando
as Geral,
posições
das
estrelas
(imagens)
fotografias
a
curvada
ouda
deflectida
quando
ana
luz
passa
perto
deluz,
objeto
massivo,
por
exemplo
oa
Sol,
luz.de
eclipse
é possível
determinar
o ângulo
de
deflexão
dapróximas
luz
para
estrelas
com
posições
fórmula que
dava
o ângulopor
de
deflexão
luz
que
passa
a
uma
distância
de
um
objecto
gravítico
do
Sol
sobre
a
a
posição
aparente
da
estrela
(imagem)
é
distinta
da
Eddington,
numa
expedição
conjun
ainda
uma
estrela
a
rodar
em
torno
do
centro
da
galáxia.
Estes
últimos
dois
exemplos
(i) Comecemos por considerar o movimento das estrelas em torno do centro galáctico,
comovamos
termos
de
distâncias.
Uma
vez
que
em
ambos
os
triângulos,
é
muito
mai
famoso,
determinar
um
outro
que
é
funcurvada ou deflectida
quando
luz uma
passa
perto distante
de um objeto
massivo,
exemplo
o
Sol,
de
uma
estrela
distante
espaço
em
linha
reta,
sendo
sua trajetória
luza
de
estrela
propaga-se
no por
espaço
em
linha
reta,
sendo
a agravítico
sua
trajetória
luz
de
uma
estrela
distante
propaga-se
no
reta,
sendo
a sua
trajetória
e durante
eclipse(imagem)
solar, a equipa
do da
Eddingto
dofotografias
Sol espaço
sobre
aem
luz,àlinha
aação
posição
aparente
da oestrela
é distinta
posiçã
como
ilustrado
na
Figurapropaga-se
3. da
No
âmbito
da nova
teoria,
Einstein
foi
oaprimeiro
obter
aeclipse
angulares
próximas
do
disco
solar,
pois
como
ilustrado
na
Figura
3,
devido
do
campo
estrela.
Comparando
ascorrespondem
posições
das
estrelas
(imagens)
em
obtidas
antes
3. No
âmbito daluznova
teoria,
Einstein
foi
onoprimeiro
obter
a
e
durante
o
solar,
a
equipa
do
Eddington
pôde
calcular
,
o
ângulo
de
deflexão
da
e
durante
o
eclipse
solar,
a
equipa
do
Eddington
pôde
calcular
,
o
ângulo
de
deflexã
eclipse
total
do
Sol.
Como
o
diâm
aos
casos
ilustrados
na
Figura
1.
Em
todos
estes
exemplos
podemos
calcular
ilustrado
na Figura
1(b).real
Efetivamente,
o facto da a
velocidade
orbital
destas
estrelas
ser
qualquer
das
outras
distâncias,
podemos
aproximar
as
tangentes
dos
ângulos
No
seguimento
apresentação
deste
resultado
teórico,
validação
No
da
apresentação
deste
resultado
teórico,
cuja das
validação
experimental
fezfotografiasexperime
damental
para
o
observacional
da
como ilustrado
na que
Figura
âmbito
da
nova aquando
teoria,
Einstein
foideoperto
primeiro
amassivo,
obter
amassivo,
curvada3.curvada
ouNodeflectida
quando
luz passa
um
objeto
por exemplo
oda
ou deflectida
a luzperto
passa
de um
objeto
por
exemplo
o Sol,
esférico de massa
, tal
curvada
ouseguimento
deflectida
quando
aSol,
luz
perto
de estudo
um
objeto
massivo,
por
exemplo
ocuja
Sol,matéria
luz.
real
da passa
estrela.
Comparando
as posições
estrelas
(imagens)
em
obtidas ante
gravítico
do
Sol
sobre
aa luz,
adistância
posição aparente
da
(imagem)
é distinta
da posição
luz.
luz.estrela
eclipse é possível determinar o
fórmula
que dava
ângulo
de
da
que
passa
uma
de
um objecto
fórmula
que
o
ângulo
de
deflexão
da
luz
0
que
eestrela,
durante
o eclipse
solar,
aparece
equipa
do Eddington
pôde
calcular
, o ângulo de deflexão da
independente
da odistância
aodeflexão
centro
daluz
galáxia
contradizer
a do
conservação
do
a massa do corpo em
movimento,
isto édava
a massa
do
bailarino,
opassa
momento
sistema,
, como
Einstein
famoso,
determinar
um
outro teoria,
queum
ésimplificado
fundamental
oilustrado
estudo
observacional
como
ilustrado
na planeta
Figura
3.Figura
No passa
âmbito
da
nova
teoria,
Einstein
foi oangular
primeiro
aescura.
obter
aâmbito
como
ilustrado
naou
3. No
âmbito
da
novacomo
teoria,
Einstein
foi
o vamos
primeiro
obter
a modelo
ilustrado
nafamoso,
Figura
3.
No
da
nova
Einstein
foi para
oé
primeiro
a obter
a para
No
na
Figura
Einstein
vamos
determinar
outro
que
fundamental
oDefinindo
estudo
fórmula
que
dava
o
ângulo
de
deflexão
da
luz
que
a
uma
distância
de
um
objecto
Matéria
escura
e aEddington
curva de rotação
das galáxias
real da, por
estrela.
Comparando
as posições das estrelas
(imagens)
emsolar,
fotografias
obtidas
antes
ângulos,
assim
temos
e
.ângulo
aobserv
quantid
e
durante
o
eclipse
a
equipa
do
pôde
calcular
,
o
de
deflexão
Fig.
3
–
Esquema
de
uma
lente
gravitacional:
A
lente
de
massa
exemplo
o
Sol,
encontra-se
angulares
próximas
do
disco
solard
luz.
momento
angular.
Esta
lei
fundamental
do
movimento
diz
que
num
sistema
fechado
em
a uma
distância
r esférico
um
objecto
esférico
de de
massa
as velocidades angular
e linear
desseé corpo,
éde
a distância
ao
de
rotação
Noeclipse
seguimento
da apresentação
deste
onde
a constante
universal
da eixo
gravitação
(ou constante
Newton), M ,é tal
a massa onde é a velocidade da luz no vazio. Durante um
de massa
, tal
que
total solar,
tal como dado
pelaresulta
No
seguimento
da
apresentação
deste
resultado
teórico,
cuja
validação
experimental
fez e
No
seguimento
da
apresentação
deste
resultado
teórico,
cuja
validação
experimenta
é
pela
da
matéria
escura.
No
modelo
simplificado
ilustrado
na
Figura
3,
o
ângulo
isto
é
=1.74
arcsec.
Quando
Einstein
obteve
fórmula
que
dava
o
ângulo
de
deflexão
da
luz
que
passa
a
uma
distância
de
um
objecto
fórmula
que
dava
o
ângulo
de
deflexão
da
luz
que
passa
a
uma
distância
de
um
objecto
3,
o
ângulo
0
é
pela
geometria
dos
triângulos
fórmula
que
dava
o
ângulo
de
deflexão
da
luz
que
passa
a
uma
distância
de
um
objecto
entre
a
fonte
de
luz,
por
exemplo
uma
outra
estrela,
e
o
astrónomo
localizado
na
Terra.
Devido
ao
luz.
esférico
de massa
, Resolvendo
tal que ao
gravítico
do
Sol sobreum
a luz,
a que
po
e
durante
o
eclipse
solar,
a
equipa
do
Eddington
pôde
calcular
,
o
ângulo
de
deflexão
da
evolução,
o
momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
este
ponto,
consideremos
os
casos
sendo o eixo uma linha
vertical
imaginária
perpendicular
plano
de
movimento,
Einstein
famoso,
vamos
determinar
outro
central
do
sistema.
a
última
equação
em
ordem
a
,
obtemos
da matériaultima
escura.
Noa luz
modelo
simplificado
ilustrado
naescreve-se
Figura
3, Astronómica
oestudo
ângulo
que campo gravítico do Sol que altera o trajeto da luz, oNoastrónomo
,determinar
asofre
equação
como
Em
1975,
durante
uma
reunião
Sociedade
equação,
dasexperimental
estrelas
um
desvio
angular
,da
que
énão
função
de
. Em
Einstein
famoso,
vamos
determinar
um
outro
que
é
fundamental
para
o para
estudo
observacional
Einstein
famoso,
vamos
um
outro
quenessa
é fundamental
observac
relevância,
pois
época
era oesperado
que Am
est
seguimento
daa apresentação
deste
teórico,
cuja
validação
fez
não vê
estrela, mas
somente
aresultado
sua
igual
a
a
+
b
.
Cada
um
destes
ângulos
pode
ser
real
da
estrela.
Comparando
as
po
esférico
de
massa
,
tal
que
esférico
de
massa
,
tal
que
esférico
de
massa
,
tal
que
luz.
de um
bailarinoeclássico
a rodar
torno
Sol,=1.74
ou
ntura do bailarino, o plano de movimento dossimples
planetas
(eclíptica)
o discofazendo piruetas, de um planeta
geometria
dosem
triângulos
a
. comunicou
Cada
um destes
ângulos
pode
ser
expresso
em
isto édo igual
arcsec.
Quando
Einstein
obteve
este
resultado,
não
lhe
deu
muita
umdeste
resultado
surpreendente:
que as estrel
da aparentemente
matéria
escura.
No
modeloexperimental
simplificado
i
No seguimento
da apresentação
resultado
teórico,
cuja
validação
fe
imagem (posição aparente da estrela).
Einstein famoso, vamos determinar um outro que é fundamental
para
o estudo
observacional
é No
pela
da Uma
matéria
escura.
No de
modelo
simplificado
ilustrado
napequeno
Figura
3, que
o ângulo
davez
matéria
No
modelo
simplificado
ilustrado
na
Figura
3, tal
o acabou
ângulo
expresso
em
termos
de
Uma
vez
em
ainda de uma estrela a rodar em torno do centro da galáxia.
Estes
últimos
dois
exemplos
particular,
para
o caso
doescura.
Sol
e
massa
,mais
temos
espectivamente.
distâncias.
que
em
ambos
triângulos,
éque
muito
que
entanto,
contrariando
expectativas,
poréca
relevância,
nessa
época
não
era
esperado
este
efeito
pudesse
observado.
durante
oser
eclipse
aexpre
equip
ondetermos
é de
a massa
do
corpo
empois
movimento,
éraio
aosmassa
do
bailarino,
oueas
estrela,
geometria
dos
triângulos
igual
aisto
.distâncias.
Cada
um
destes
ângulos
pode
ser
galáxias
espirais,
a planeta
Via
Láctea,
giram
com
uma solar,
velocidade
Einstein
famoso,
determinar
um como
outro
que
é fundamental
para
o estudo
observacion
No seguimento da apresentação deste resultado
teórico,
cuja vamos
validação
experimental
fez
geometria
dos
triângulos
igual
a
.
Cad
éaspela
matérianaescura.
simplificado
ilustrado
Figura
3,triângulos,
o desse
ângulo
isto
éna
=1.74
arcsec.
Quando
obteve
este
resultado,
não
lhe
deu
muita de
correspondem aos casos da
ilustrados
Figura 1.NoEmmodelo
todos estes
exemplos
podemos
calcular
confirmado
(com
um
erro
de ângulos
20
%)
por
uma
das
outras
distâncias,
podemos
aproximar
tangentes
dos
ângulos
pelos
próprios
ambos
os
rEinstein
muito
mais
pequeno
que
equalquer
são
as
velocidades
angular
e linear
corpo,
éaé
a distância
ao
eixo
de
rotação
luz.
geometria
dos
triângulos
igual
aigual
.Este
Cada
um
destes
ângulos
pode
ser
expresso
geometria
dos
triângulos
.triângulos,
Cada
um
destes
pode
serequipa
express
centro
da
galáxia.
resultado
observacional
parecia
contrariar
as
termos
de
Uma
vez
que
em
ambos
os
éUma
muito
mais
entanto,
as
expectativas,
tal
acabou
por
acontecer
em
1919:
,peque
foiéem
Einstein famoso, vamos determinar
um distâncias.
outro
que
fundamental
para
o estudo
observacional
pe
daécontrariando
matéria
escura.
No
modelo
simplificado
ilustrado
na
Figura
3,o
ovalor
ângulo
termos
de
distâncias.
vez
quedoem
ambos
relevância,
poisvertical
nessa
época
não
era esperado
que
este
efeito
pudesse
ser
observado.
No
Eddington,
numa
expedição
conjunta
àno
ilha
Príncipe
do sistema, sendo o eixo
uma termos
linha
imaginária
perpendicular
ao
plano
de
movimento,
o momento angular do sistema,
,
como
qualquer
das
outras
distâncias,
podemos
aproximar
termos
de
distâncias.
Uma
vez
que
em
ambos
os
triângulos,
é
muito
mais
pequeno
que e
de
distâncias.
Uma
vez
que
em
ambos
os
triângulos,
é
muito
mais
pequeno
Newton,
tal
com
ilustrado
na
Figura
1:
enquanto
que
caso
do
movim
geometria dos triângulos igual a ângulos,. assim
Cada um
destes ângulos
pode
serde
expresso
em
confirmado
(com
um
erro
20
%)
por
uma
equipa
de
astrónomos
liderada
por
Sir
Arthur
temos
e
.
Definindo
a
quantidade
tal
que
No seguimento
da
apresentação
qualquer
das
outras
distâncias,
podemos
aproximar
as
tangentes
dos
ângulos
pelos
p
qualquer
daseComo
outras
distâncias,
podemos
aproxim
é pela
da matéria
Noem
modelo
ilustrado
na de
Figura
3, o ângulo
Tal como Einstein explicou na sua nova Teoria da Relatividade
Geral,escura.
concluída
1916,
asimplificado
6
eclipse
total
do
Sol.
o
diâmetro
aparente
da
Lua
isto
é
a
cintura
do
bailarino,
o
plano
movimento
dos
planetas
(eclíptica)
o
disco
geometria
dos
igual
aque
. Cada
um
destes
ângulos
pode
ser expresso
e
qualquer
das
outras
distâncias,
aproximar
as
tangentes
dos
ângulos
pelos
próprios
qualquer
dastriângulos
outras
distâncias,
podemos
aproximar
asobservadas
tangentes
dos
ângulos
pelos
torno
dopodemos
Sol
as
velocidades
orbitais
são
consistentes
com
expressão que dá a velocidade orbital do planeta
ou estrela
em função
davez
distância
aoambos
centro os entanto,
as
tangentes
dos
ângulos
pelos
ângulos,
termos
de distâncias.
Uma
que em
triângulos,
é muito
mais
pequeno
contrariando
as
expectativas,
acabou
porpróprios
acontecer
em
1919:
opara
valor
, foio pró
Eddington,
numa
expedição
conjunta
à tal
ilha
e
ao
Sobral
no
Brasil
observar
Einstein
famoso,
vamos
determina
onde
é a distância
a do
quePríncipe
se
encontra
a
massa
(Sol
na
Figura
3) e d
luz de uma estrela distante
no da
espaço
linhaDurante
reta, sendo
agaláctico,
suatotal
trajetória
2em
eclipse
é
possível
determinar
o
ângulo
de
deflexão
onde épropaga-se
a velocidade
luz no
vazio.
um
eclipse
solar,
tal
como
dado
pela
respectivamente.
termos
de
distâncias.
Uma
vez
que
em
ambos
os
triângulos,
é
muito
mais
pequeno
qu
,
a
equação
escreve-se
como
pela
leis
de
movimento
deLua
Newton,
caso
do movimento
geometria
dos triângulos
igual aaproximar
.assim
Cada
um(com
destes
ângulos
ser
expresso
em
qualquer
das
outras
distâncias,
podemos
as
tangentes
dosSol.
ângulos
pelos
próprios
confirmado
um
erro de
20
%)
por
uma
de
astrónomos
liderada
por Sir
Arthur
ângulos,
assim
temos
e dasoestre
temos
e equipa
.são
Defieclipse
total
do
Como
opode
diâmetro
aparente
da
e do no
Sol
idênticos,
durante
onde é onde
a velocidade
luz no
vazio.
Durante
um
eclipse
total
tal
como
dado
pela
onde
velocidade
daquando
luz
no
Durante
umdeeclipse
solar,solar,
tal
como
dado
pela
c ésistema.
éa ou
ada
velocidade
da
luz
no
vazio.
um
curvada
deflectida
avazio.
luz
passa
perto
um Durante
objeto
massivo,
poreclipse
exemplo
o Sol,
ângulos,
assim assim
temos
eencontra
Definindo
a quantidade
tal
quetan
ângulos,
temos
e próximas
. matéria
Definindo
a quantidade
do
Constatamos
que
varia
como
. total
No entanto
este
simples
resultado
ângulos,
assim
temos
e podemos
.. as
Definindo
aescura.
quantidade
angulares
do
disco
pois
como
ilustrado
aoutras
que
a estrela
se
da que
massa
. solar,
O
leitor
com
conhecimen
da
No
modelo
qualquer
distâncias,
aproximar
as
tangentes
dos
ângulos
pelos
próprio
parece
não
se
verificar.
Será
leis
de
Newton
já
não
se
aplicam
?
Uma vez
que éem
ambos
os
é muito
que
ultima equação, a luz das estrelastermos
sofre de
um distâncias.
desvio angular
, que
função
de
.possível
Emdas
Eddington,
numa
expedição
conjunta
àpequeno
ilha
do deflexão
Príncipe
eda
ao
Sobral
noequação
Brasil
para
observar
o
eclipse
é triângulos,
determinar
omais
ângulo
de
luz
para
estrelas
com
posições
nindo
a
grandeza
f
tal
que
,
a
onde
é
a
velocidade
da
luz
no
vazio.
Durante
um
eclipse
total
solar,
tal
como
dado
pela
onde
é
a
velocidade
da
luz
no
vazio.
Durante
um
eclipse
total
solar,
tal
como
dado
pela
onde
éa .e
aobter
velocidade
da luz
no vazio. aDurante
um eclipse
total
solar,játal
como
dado
pela
como
ilustrado
na
Figura
3.para
No pela
âmbito
da desvio
nova
teoria,
Einstein
foi
ofunção
primeiro
a
tem
duas
leituras
distintas,
os
doisum
sistemas
em
consideração.
total
solar,
tal
como
dado
ultima
equação,
a
luz
das
ângulos,
assim
temos
.ou
Definindo
quantidade
tal
que
gravítico
do
Sol
sobre
a
luz,
a
posição
aparente
da
est
,
a
equação
escre
geométrica
provavelmente
verificou
que
esta
equação
é
a
mesma
qu
ultima
equação,
a
luz
das
estrelas
sofre
angular
,
que
é
de
Em
onde
é
a
massa
do
corpo
em
movimento,
isto
é
a
massa
do
bailarino,
planeta
estrela,
dooângulos
problema
permitir-nos-á
concluir
nãoidênticos,
é ào ação
caso.
Para
ilustrar
ultima equação, a luz das estrelas sofre um desvio angular
, que
é distâncias,
função podemos
de . eclipse
Em
qualquer das
outras
aproximar
asdo
tangentes
pelos
próprios
total
Como
diâmetro
aparente
da escreve-se
Lua
eFigura
doque
Sol
são
durante
o a o
,Sol.
a equação
escreve-se
, disco
ados
equação
como
angulares
próximas
do
solar,
pois
como
ilustrado
nacomo
3,tal
devido
do
campo
geometria
dos
triângulos
igual
ângulos,
temos
eda estrela. Comparando
. Definindo
a quantidade
tal (im
qu
escreve-se
como
particular,
para
o caso
de
raio
e
massa
temos
real
posições
estrelas
ultima
equação,
a velocidades
luz
das
estrelas
sofre
desvio
, Em
é ,função
de
. Em
equação,
ado
luz
das
estrelas
sofre
um angular
desvio
de sofre
.assim
Emum
,função
a estrelas
equação
escreve-se
ultima
equação,
aque
luz
desvio
angular
, que
é funçãocomo
. Em as usam
estrelas
sofre
um
desvio
angular
0Solque
,angular
que
função
de
r, angular
.éum
fórmula
que dava
o ângulo
desão
deflexão
da
luz
passa
aum
uma
distância
de
objecto
eultima
as
eélinear
desse
corpo,
aque
distância
aoédas
eixo
de
rotação
no caso
das galáxias
espirais,
osdeastrónomos
doisdas
resultados
fun
eclipse
possível
determinar
ângulo
de deflexão
da luzonde
para estrelas
comda
posições
gravítico
Sol sobre
a luz, de
a oposição
aparente
da estrela
(imagem)
éidentifica
distinta
posição
termos
de
distâncias.
Uma
vez qu
formação
uma
imagem
por uma
lente,
se
com
a distância
particular,
para o caso
do Solcomo
de raioo Sol contém
e massa99% da
, temos
, a equação
escreve-se
comoé do
No primeiro
exemplo,
massa
do sistema solar, podemos
2
assim temos
e de movimento,. Definindo a quantidade
tal que
doraio
sistema,
ode
eixoraio
uma linha
vertical
imaginária
perpendicular
plano
para
ode
caso
doosendo
Sol
ROângulos,
e massa
MO para
, ao
durante
o eclipse
solar,
equipa
do
Eddington
movimento
–do
aedas
conservação
do
momento
angular
e obtidas
a
lei
da
gravitaç
particular,particular,
para o
casode
domassa
Solparticular,
e massa
temos
angulares
próximas
disco
solar,
como
ilustrado
na
Figura
3, adevido
ação
do
campo
esférico
, tal
que
,Do
amassa
equação
escreve-se
como
real
Comparando
as
estrelas
(imagens)
em
fotografias
antes
qualquer
dasàoutras
distâncias,
po
ponto
deposições
vista
astrónomo,
a
localização
angular
da
imagem
empôde
relaç
para
caso
doo Sol
e massa e massa
, temos , temos
particular,
para
casodedoraio
Sol de, raio
particular,
o caso do
Soldadeestrela.
raio
edo
,pois
temos
aproximar
pela massa do Sol. Por exemplo, para calcularmos a velocidade orbital da
isto é a cintura do bailarino, o plano de movimento dos planetas (eclíptica)
e odo
disco
passo
a explicar
de
forma
breve:
gravítico
Sol
sobre
a luz,
aângulo
posição
aparente
estrelaresolvendo
(imagem) aé equação
distinta daem
posição
temosTerra, podemos desprezar
dado
,luz.
ona
qual
éda
obtido
ordem
, a equaçãoonde
escreve-se
como
a distância
a queose
a pelo
massa
Figura
3) ecalcular
é a distância
e durante
eclipse
solar,
a equipa
do(Sol
Eddington
pôde
, o ângulo de deflexão
da a
as massas dos restantes planetas internos a distância
.éTal
6encontra
galáctico, respectivamente.
assim temos
real da estrela. Comparando as posições das estrelas (imagens)ângulos,
em fotografias
obtidas antes
6
como previamente mencionado,
diminui com distância. A Figura 1(a) ilustra
o exemplo
resultado
por. O .leitor
Assim,
temos
No
seguimento
da
apresentação
deste resultado
(i) Comecemos
por
considerar
o movimento
das estrelas
em tornoteóri
do c
a que
a estrela luz.
se encontra da massa
com
conhecimentos
em óptica
onde
é
a
distância
a
que
se
encontra
a mass
e durante 6o eclipse6 solar, a equipa do Eddington pôde calcular , 6
o ângulo, de
deflexão da
a 3)
equação
apresentado. O resultado fundamenta as conhecidas leis do movimento planetário,
como
Einstein
famoso,
vamos
determinar
um
outro
funda
naseFigura
1(b).
Efetivamente,
ona
facto
velocidade
onde onde
distância
ailustrado
que
se
encontra
aémassa
(Sol
Figura
3)aeda
distância
é a distância
a que
encontra
a massa
(Sol
Figura
eé a que
ééaorbita
distâ
geométrica
provavelmente
jáé averificou
que
esta
equação
a
mesma
que na
descreve
No seguimento da apresentação deste resultado teórico, cuja validação experimental fez
luz.
a que ao
a estrela
se galáxia
encontraparece
da massa
foram empiricamente deduzidas por Johannesonde
Kepler no
XVII.
independente
da matéria
distância
centro
da
contradize
é aséculo
distância
a que se encontra a massa
3)estrela
e
é aencontra
distância
da
escura.
No
modelo
simplificado
a(Sol
quena
aFigura
estrela
se onde
encontra
O
leitor
com
em ilustrado
óptica
apor
que
se
da com
massa
. Ofocal
leitor
com
conhecimentos
em ó
famoso,
determinar
ummassa
outro
que éa.fundamental
para
olente.
estudo
observacional
formação de umaEinstein
imagem
umaavamos
lente,
seda
identifica
distância
daconhecimentos
provavelmente
que
es
onde
constante
da gravitação
constante
demovimento
Newton),
mass
momento
Esta
lei (ou
fundamental
dizé éque
num
onde 2é
é aa distância
a universal
que seangular.
encontra
a geométrica
massa
(Sol nado
Figura
3)jáe verificou
aa
distânc
geométrica
provavelmente
já
verificou
que
esta
equação
é
a
mesma
que
descreve
geométrica
provavelmente
já
verificou
que
esta
equação
é
a
mesma
que
descre
No
seguimento
da
apresentação
deste
resultado
teórico,
cujana
validação
experimental
fez
a que a estrela se encontra daDo
massa
. aO
leitor
com aconhecimentos
em
óptica
onde
distância
que
se
encontra
a
massa
(Sol
Figura
3)
e
é
aade
d
ponto de évista
do
astrónomo,
a
localização
angular
da
imagem
em
relação
à
estrela
é
geometria
dos em
triângulos
igual
ao ângulo
.este
Cada
um
é pela
da matéria
escura.
No Resolvendo
modelo
simplificado
ilustrado
na
Figura
3,
central
do
sistema.
a
última
equação
ordem
a
,
obtemos
evolução,
o
momento
angular
é
conservado.
Para
ilustrar
ponto,
c
ondetotal ésolar,
a distância a que
se pela
encontra Einstein
a massa
(Sol
na Figura
3) e umda
éoutro
a distância
a famoso,
que
estrela
se encontra
. O de
leitorpara
com
conhecimentos
emonde
óptic
formação
imagem
uma lente,
vamos
determinar
que
éordem
fundamental
o estudo
observacional
onde é a velocidade da luz no vazio. Durante
um eclipse
dado
geométrica
provavelmentetaljácomo
verificou
que ângulo
esta equação
é é
aa mesma
que
descreve
a massa
dado
pelo
, o qual
resolvendo
a por
equação
emde
a se uma
e
dividindo
opor
termos
distâncias.
Uma
vez
que
em
ambos
os
triân
formação
de obtido
umadeimagem
por
uma
lente,
onde
se
identifica
com
a
distância
focal
da
lente.
formação
uma
imagem
uma
lente,
onde
identifica
com
a
distância
focal
da
simples
de verificou
um bailarino
clássico
fazendo
piruetas,
de um
planeta
aem
rodl
onde
é
a
constante
universal
da
gravitação
(ou
constante
de
Newton),
é
a
massa
a
que
a
estrela
se
encontra
da
massa
.
O
leitor
com
conhecimentos
geométrica
provavelmente
já
que
esta
equação
é
a
mesma
que
descreve
geometria
triângulos
igual a
umponto
destes
ser expresso
em
Do
de ângulos
vista dopode
astrónomo,
a localização
a que a, que
estrela
se encontra
da massa
. Odos
leitor
com
conhecimentos
em. Cada
óptica
pela
daidentifica
matéria
escura.
modelo
simplificado
ilustrado
na
Figura
3, em
opodemos
ângulo
ultimaarcsec.
equação, Quando
a luz das estrelas
sofreobteve
um formação
desvio
angular
é por
função
de
Em
qualquer
outras
distâncias,
aproximar
as
isto é
=1.74
Einstein
este
resultado,
não
lhe . onde
deu
muita
Do
ponto
de vista
do
astrónomo,
a localização
angular
da
imagem
relação
àéestrela
é ta
Docom
ponto
deNo
vista
do astrónomo,
a localização
angular
da
emgaláxia.
relação
à estre
de uma
imagem
umaResolvendo
lente,
se
distância
da
resultado
pora última
. Assim,
temos
ainda
de lente.
uma
estrela
adas
rodar
em
torno
doimagem
centro
da
Estes
ú
central
do
sistema.
equação
em aordem
a
,focal
obtemos
termos
de equação
distâncias.
vez que
ambos
os
éémuito
mais
que
onde
a distância
a que
se en
dado
pelo ângulo
, oémesma
qual
épequeno
obtido
resolven
geométrica
provavelmente
já verificou
que
esta
éjáUma
a verificou
mesma
queem
descreve
a triângulos,
geométrica
provavelmente
que
esta
equação
a
que
desc
formação
de
uma
imagem
por
uma
lente,
onde
se
identifica
com
a
distância
focal
lent
dado
, ocorrespondem
qual
équal
obtido
resolvendo
a equação
em ordem
a todos
e adividindo
o
dadoângulo
pelo
éé aos
obtido
resolvendo
a na
equação
em
ordem
e da
dividin
Do este
ponto de
vista pudesse
do astrónomo,
localização angular
da pelo
imagem
emângulo
relação
à,aoestrela
casos
ilustrados
Figura
1. Em
estes
exem
relevância, poisparticular,
nessa época
não
esperado
efeito
sera observado.
No
geometria
dos
triângulos
igual
.
Cada
um
destes
ângulos
pode
ser
expresso
em
para o caso
do era
Sol de
raio
e que
massa
, temos
qualquer das outras distâncias, podemosângulos,
aproximar
as tangentes
dos ângulos e
pelos próprios
assim
temosa que
a estrela
se encontra
da
resultado
por da. imagem
Assim,
temos
Dose
ponto
de vista
astrónomo,
localização
angular
em relação
à estrela
porresolvendo
uma lente, termos
identifica
com
ae
distância
focal
da
lente.
dado pelo formação
ângulo de
, ouma
qualimagem
é obtido
aonde
equação
em
a do
dividindo
oa
deresultado
distâncias.
Uma
vez
que
em
ambos
triângulos,, como
é muito mais pequeno que
resultado
por ordem
. Assim,
temos
por
.oAssim,
temos
momento
angular
doos
sistema,
é
=1.74 arcsec. Quando Einstein obteve este resultado, não lhe deu muita
formação
de
uma
imagem
por
uma
lente,
onde
se
identifica
com
a
distância
focal
d
7
geométrica
provavelmente
já ve
dado
peloda
ângulo
, em
o qual
é eobtido
resolvendo
aDefinindo
equaçãoaem
ordem a escreve-se
etaldividindo
DoA ponto
de
vista
do astrónomo,
a localização
angular
imagem
relação
à
estrela
é
ângulos,
assim
temos
.
quantidade
que
,
a
equação
c
Fig.
1
–
(a)
Velocidade
orbital
dos
planetas
em
torno
do
Sol.
distância
está
expressa
em
unidades
entanto,
contrariando
as
expectativas,
tal
acabou
por
acontecer
em
1919:
o
valor
,
foi
expressão
quedistâncias,
dá a velocidade
orbital
do planeta
ou estrela dos
em função
distância
ao centr
qualquer
das outras
podemos
aproximar
as tangentes
ângulosdapelos
próprios
ância, pois nessa época não era esperado que este efeito pudesse ser observado.
No . Assim, temos
resultado por
Do
ponto
de
vista
do
astrónomo,
a
localização
angular
da
imagem
em
relação
à
e
dado
pelo
ângulo
,
o
qual
é
obtido
resolvendo
a
equação
em
ordem
a
e
dividindo
o
astronómicas. (b) Velocidade orbital das estrelas em torno do centro da Via Láctea; a curva a azul
formação de uma imagem por uma
resultado por
. Assim, temos
6
confirmado (com um tal
erro
de 20
%) por uma
equipa
de astrónomos
liderada por Sir Arthur
, atemos
equação
escreve-se
como
nto, contrariando as expectativas,
acabou
por acontecer
em 1919:
o valora partir
, foi
ângulos,
. Definindo
a quantidade
tal que
do assim
sistema.
Constatamos que e varia
como
. No entanto
este simples
resultad
7
corresponde
à velocidade
orbital média,
determinada
das velocidades das estrelas medidas
Do ponto
vista do
dado
ângulo
o qual em
é função
obtidodaresolvendo
a equação
em de
ordem
a astrónomo,
e divi
resultado
por que
. Assim,
temos pelo
expressão
dá a velocidade
orbital
do planeta, ou
distância ao centro
rmadoEddington,
(com um erronuma
de 20 pelos
%)
porastrónomos;
uma equipa
de astrónomos
liderada
por Sire Arthur
leituras distintas, para os7dois sistemas em consideração.
a curva
a àtracejado-rosa
corresponde
à velocidade
orbital
calculada
a partir
da
expedição
conjunta
ilha do
Príncipe
ao
Sobral
no Brasil
para
observar
o tem duas estrela
dado
pelo
ângulo
,
o
qual
é
ob
é a massa
do corpo
em movimento, isto é a massa do bailari
, a equação onde
escreve-se
como
massailha
luminosa
(estrelase eaonuvens
poeiras
galáxia)
observada.
A velocidade orbital é calculada
ngton, numa expedição conjunta
do Príncipe
Sobraldeno
Brasilda
para
observar
o
resultado
por
. Assim, temos
do Sol
sistema.
que
varia o
como
. No entanto
este
simples
resultado
eclipse total do Sol.à Como
o diâmetro
aparente
da Lua
e do
sãoConstatamos
idênticos,
durante
e
são
as
velocidades
angular
e
linear
desse
corpo,
é
a
distân
No primeiro exemplo, como o Sol contém 99% da massa
do por
sistema
solar,temos
podemo
resultado
. Assim,
a partir aparente
das leis de da
movimento
de Newton
leis de Kepler).
se total do Sol. Como o diâmetro
Lua e do
Sol são(ou
idênticos,
durante o
7
duas leituras distintas, para os dois sistemas em consideração.
do sistema, sendo o eixo uma linha vertical imaginária perpendicular ao
eclipse é possível determinar o ângulo de deflexão da luztempara
estrelas com posições aproximar
é a distância
a que se encontra
a massa
pela massa do Sol.onde
Por exemplo,
para calcularmos
a velocidade
orbital (d
se é possível determinar o ângulo de deflexão da luz para estrelas com posições
isto é a cintura do bailarino, o plano de movimento dos planetas
Nopois
segundo
exemplo,na
massa 3, devido
toda aNo
massa
ao raio como
, e não
Terra,
desprezar
as massas
restantesseplanetas
internos a distância
T
ulares próximas
do disco
solar,
ilustrado
Figura
à ação doana
campo
primeiro
exemplo,
Sol contém
99%podemos
da massa
do sistema
solar,
podemos
angulares
próximas
docomo
disco
solar,a pois
comocorresponde
ilustrado
Figura
3, interna
devido
à ação
doo campo
aa massa
quedos
a estrela
. O . lei
onde
é a distância a que
se encontra
(Sol na encontra
Figura 3) eda massa
é a distância
galáctico,
respectivamente.
somente
à massa
do sistema,
que neste
caso seria a massa do buraco negro
como previamente mencionado, geométrica
diminui com
distância. A Figura
1(a) ilustra
o exemp
ítico do Sol sobre a luz, a posição
aparente
da central
estrela (imagem)
é distinta
da posição
já verificou
que esta
equa
aproximar é pela
massada
do posição
Sol. Por exemplo, para calcularmos a velocidade
orbital provavelmente
da
gravítico do Sol sobre
a
luz,
a
posição
aparente
da
estrela
(imagem)
distinta
a que a estrela se encontra da massa
. O leitor com conhecimentos em óptica
supermassivo
localizado
no centro
da nossa
galáxia.
Na verdade, quando Vera Rubin,
apresentado.
O aresultado
fundamenta
as conhecidas
do movimento
da estrela. Comparando as posições
das estrelas
(imagens)
em fotografias
obtidas
antes
onde
é a distância
que internos
se encontra
a massa
(Sol naleis
Figura
3) e
é planetário,
a distância com
Terra, podemos desprezar as massas
dos restantes
planetas
a distância
. equação
Tal
formação
uma imagem
por uma que
lente,descreve
onde
se
geométrica
provavelmente
já verificou
que estade
é a mesma
a ide
real da estrela. Comparando
as posições
das
estrelas
(imagens)
em
fotografias
obtidas
antes
foram empiricamente deduzidas por Johannes Kepler no século XVII.
assumiu
que
correspondia
à
massa
de
todos
objetos
luminosos
observados,
em
diminui
com
distância.
A
Figura
1(a)
ilustra
o
exemplo
rante o eclipse solar, a equipa do Eddington pôde calcular , o ângulo de deflexão da como previamente mencionado,
a que a estrela se encontra da massa
. O
comastrónomo,
conhecimentos
em óptica
Do ponto
de leitor
vista do
a localização
angular
particular todas as estrelas, nuvens de gases e poeiras, esperava
que Odiminuísse
com
a
formação
de uma imagem
por uma lente,
onde
se identifica com a distância focal da lente.
apresentado.
resultado
fundamenta
leis do movimento
e durante o eclipse solar, a equipa do Eddington pôde calcular
, o ângulo
de deflexão
daas conhecidas
geométrica
provavelmente
já verificouplanetário,
que esta
equação
mesma
que resolvendo
descreve aa eq
dado
pelocomo
ângulo é
, oa qual
é obtido
distância ao centro da galáxia (orbita Kepleriana, Figura 1(b)),
mas
tal não se verificava.
Napor Johannes
Do pontoKepler
de vista
astrónomo,
foram
empiricamente
deduzidas
no do
século
XVII. a localização angular da imagem em relação à estrela é
6
onde di é a distância a que se encontra a massa
(Sol na Figura 3) e dle é a distância a que a estrela
se encontra da massa M . O leitor com conhecimentos em óptica geométrica provavelmente já
verificou que esta equação é a mesma que descreve
a formação de uma imagem por uma lente, onde f
se identifica com a distância focal da lente. Do ponto de vista do astrónomo, a localização angular da
imagem em relação à estrela é dada pelo ângulo a ,
o qual é obtido resolvendo a equação em ordem a r
e dividindo o resultado por dl . Assim, temos
isto é 0O =1.74”. Quando Einstein obteve este resultado,
não lhe deu muita relevância, pois nessa época não era es-
luz. da apresentaçãoFigura
seguimento
deste 1(b)
resultado
teórico, cuja
validaçãoorbital
experimental
está ilustrada
a velocidade
calculadafez
a partir da equação prévia, assim
formação
uma imagem
por uma
lente,resolvendo
onde
se
com
aordem
distância
da lente.o
resultado
por
. Assim,
dado pelodeângulo
, o qual
é obtido
aidentifica
equação
emtemos
a focal
e dividindo
Esta relação permite determinar a partir do ângulo
aparente a a massa total M do sistema responsável pelo efeito de lente gravitacional. Existe um
7
Fig. 1particular
– (a) Velocidade
orbital
dos planetas em torno
do Sol.
A distância
expressa em unidade
estrela, e o astrónomo localizado na Terra. Devido ao campo gravítico do
caso
de
alinhamento
dos
astros
emestáque
os de da
distâncias.
Uma
vez
emNo
ambos
os triângulos,
muito mais
pequeno
queaFigura
Solescura.
queque
altera
o modelo
trajeto
dasimplificado
luz, oé astrónomo
não na
vê
estrela,3,mas
Consideremos
que
a Figura
corresponde
umdá
sistema
duas
galáxias
é pela
matéria
ilustrado
o somenângulo
astronómicas.
(b) 3
Velocidade
orbital dasaestrelas
em torno dode
centro
da Via
Láctea; a longínq
curva a az
o
efeito
de
lente
gravitacional
origem
à
formaquer das outras distâncias,
podemos
aproximar
as tangentes
dos ângulos
pelos próprios
4
te a sua
imagem
(posição
aparente
da estrela).
Do
ponto de
vista do astrónomo,
localização
da imagem
relação
à estrela édo s
tein famoso, vamos determinar
um outro
que é fundamental
paradas
o estudo
observacional
como
a velocidade
medida a partir
observações.
Vera Rubin concluiu que aEsta
únicarelação
forma
permite
determinar
a partira do
ânguloangular
aparente
a em
massa
total
resultado por
. Assim, temos
dado
ângulo (ou
, oconstante
qual é obtido
resolvendo aé equação
onde
é aexperimental
constante universal
gravitação
de Newton),
a massa em ordem a e dividindo o
seguimento
apresentação
deste
resultado
teórico,
cuja validação
fezdapelo
é, para
pela
matériaNo
escura.
No modeloda
simplificado
ilustrado
na Figura
3, o ângulo
responsável
pelo
efeito
de
lente
gravitacional.
Existe
um
caso
particular
de
alinhame
,
de
se
manter
constante
era
considerar
que
além
da
matéria
visível
Fig. 3 - Esquema
de uma
lente universal
gravitacional:
lente
de de
massa
, por
onde
é a constante
da gravitaçãoA(ou
constante
Newton),
é
a massa
central do sistema. Resolvendo a última equação em ordem a , obtemos
Einstein famoso,
vamos
outro
que
fundamental
ouma
estudo
observacional
resultado por
. Assim, temos
exemplo
o Sol, determinar
encontra-se
entre
a afonte
de
luz,
outra
central
do sistema.um
Resolvendo
última é
equação
em por
ordemexemplo
a para
, obtemos
astros em que o efeito de lente gravitacional dá origem à formação de uma imagem p
metria dos triângulos igual a
. Cada um destes ângulos pode ser expresso em
corresponde à velocidade orbital média, determinada a partir das velocidades das estrelas 7
medida
que
a dos
galáxia
(Sol)
e Agaláxia
fonte
(estrela)
estão localizados exatamente na li
Fig. 1 – (a) Velocidade
orbital
planetaslente
em torno
do Sol.
distância está
expressa
em unidades
. Cada um destes
ângulos pode ser expresso em pelos astrónomos; a curva a tracejado-rosa corresponde à velocidade orbital calculada a partir d
tal que astronómicas. (b) Velocidade orbital das estrelas em torno do centro da Via Láctea; a curva a azul
visão
do
astrónomo.
A
imagem
formada
não
será
uma
imagem
localizada
massa
luminosa
(estrelas
e
nuvens
de
poeiras
da
galáxia)
observada.
A velocidadenuma
orbital é única
calculad
expressão que dá a velocidade orbital do planeta ou estrela em função da distância ao centro
que dápequeno
a velocidade
orbital do planeta
estrela
em função
da distância
ao centro
à velocidade
orbital
média,que
determinada
a partirou
das
velocidades
das estrelas
medidas
termos de distâncias. Uma vez que em ambos os triângulos,corresponde
é expressão
muito
mais
a partir das leis de movimento de Newton (ou leis de Kepler).
, a equação
escreve-se
como
como
a posição corresponde
aparente àda
estrelaorbital
mostrada
Figura
astrónomos;
a curva
a tracejado-rosa
velocidade
calculada na
a partir
da 3, mas antes forma-se uma i
do sistema. Constatamos que varia como
. Nopelos
entanto
este simples
resultado
qualquer das
outras
distâncias,
podemos
aproximar as tangentes
dos
ângulos
pelos
próprios
Para
os físicos
e amigos
da física.
do sistema.
Constatamos
varia
como observada.. A
Novelocidade
entanto orbital
este simples
resultado
tem duas leituras distintas, para os dois sistemas em consideração.
massa luminosa
(estrelas
e nuvens deque
poeiras
da galáxia)
é calculada
72
anular
(dado
pelo
), devido
luz. Este
ima
w w w . g a z e t a d E f i s i c a . s p f. p t
No ângulo
segundo exemplo,
a massaao espalhamento
corresponde a todada
a massa
interna tipo
ao raiode , e
nã
geometria dos triângulos
igual a
e
ulos, assim temos
ângulos, assim temos
. Definindo a quantidade
temleis
duas
distintas,
para(ou
osleis
dois
a partir das
de leituras
movimento
de Newton
desistemas
Kepler). em consideração.
No primeiro exemplo, como o Sol contém 99% da massa do sistema solar, conhecido
podemos
e
. Definindo a quantidade
somente
à massa
anel
de Einstein.
talpor
que
central do sistema, que neste caso seria a massa do buraco negr
eclipse é possível determinar o ângulo de deflexão da luz para estrelas com posições
termos de distâncias. Uma vez que em ambos angulares
os triângulos,
é muito
maissolar,
pequeno
que ilustrado na Figura 3, devido à ação do campo
próximas
do disco
pois como
qualquer das outras distâncias, podemos aproximar
as
tangentes
dos
ângulos
pelos
próprios
gravítico do Sol sobre a luz, a posição aparente da estrela (imagem) é distinta da posição
ângulos, assim temos
, a equação
real da estrela. Comparando as posições das estrelas (imagens) em fotografias obtidas antes
. Definindo a quantidade
tal que
e
e durante o eclipse solar, a equipa do Eddington pôde calcular
escreve-se como
luz.
, o ângulo de deflexão da
No seguimento
da apresentação
cuja década
validação experimental
fez
ção de uma imagem peculiar.
Consideremos
quedeste
a resultado teórico,
final da
de 80, foram
feitas muitas propostas sobre
famoso,
vamos
determinar
para o estudo observacional
Figura 3 corresponde a umEinstein
sistema
de
duas
galá-um outro que é fundamental
as propriedades
destas partículas, baseadas nas observaé mais
pela
da matérialente
escura.(Sol)
No modelo
simplificado ilustrado
na astronómicas.
Figura 3, o ângulo A
xias longínquas, tal que a galáxia
e galáxia
ções
consensual é que a partícula de
(estrela)
localizadas
exatamente
naaélinha
matéria escura deve ser mais pesada que o protão, ter uma
onde fonte
é a distância
a queestão
se encontra
a massa
(Sol
na Figura
3) eigual
a distância
geometria
dos
triângulos
. Cada um destes ângulos pode ser expresso em
visãosedo
astrónomo.
formada
será
velocidade
claramente
inferior à da luz, ser electricamente
termos
de distâncias.
Uma não
vez que
em
ambos os triângulos,
é muito
mais pequeno que
a quede
a estrela
encontra
da massa A imagem
. O leitor
com
conhecimentos
em
óptica
qualquer
das outras
distâncias,
as
tangentes
ângulos pelos
próprios
umaprovavelmente
imagem localizada
única
como
a aproximar
neutra
e dos
interagir
muito
fracamente com a matéria normal. O
geométrica
já verificou quenuma
esta
equação
é região,
a mesma
que podemos
descreve
a
posição
aparente
da
estrela
mostrada
na
Figura
3,
nome
genérico
desta
classe
de partículas é “partícula massiformação de uma imagem por uma lente, onde ângulos,
se identifica
a distância focal daelente.
assimcom
temos
. Definindo a quantidade
tal que
mas
forma-se
uma imagem
anularem(dada
va de interação fraca” ou WIMP (weakly interacting massive
Do ponto
de antes
vista do astrónomo,
a localização
angular da imagem
relação pelo
à estrela é
, a equação
escreve-se
como
devido
aoresolvendo
espalhamento
luz.a Este
particle,
em inglês).
dado ângulo
pelo ângulo a , ),
o qual
é obtido
a equação emda
ordem
e dividindo o
tipoporde. imagem
resultado
Assim, temos é conhecida por anel de Einstein.
Mas como se compara a partícula de matéria escura com
A Figura 4 é um exemplo quase perfeito de um anel
outras que conhecemos bem, tais como o eletrão, o protão
de Einstein obtido pelo telescópio Hubble devido ao 7
ou mesmo o neutrino? Talvez seja interessante lembrar o
alinhamento de duas galáxias
o telescópio.
O a massa leitor
sobre
padrão de partículas elementares –
onde com
é a distância
a que se encontra
(Sol na
Figura 3)oe modelo
é a distância
campo gravítico da galáxiaalente,
vista
em
primeiro
um
dos
grandes
sucessos
que a estrela se encontra da massa
. O leitor com conhecimentos em óptica da física moderna. Esta teoria
plano, é responsável pela formação
do anel. jáEm
classifica
as partículas
e define as regras das
geométrica provavelmente
verificou que esta equação
é a mesma
que descrevesubatómicas
a
objetos como LRG 3-757, formação
o aneldede
Einstein
permite
interações
fundamentais
entre
partículas.
A Figura 5 apreuma imagem por uma lente, onde
se identifica com a distância focal da lente.
aos astrónomos determinarDoaponto
massa
da
matéria
senta
um
esquema
breve
das
partículas
elementares
que
de vista do astrónomo, a localização angular da imagem em relação à estrela é
escura da galáxia lente, uma
sóqualdepende
o modelo
padrão.
Com a descoberta do bosão
dadovez
pelo que
ângulo a , o
é obtido resolvendo aconstituem
equação em ordem
a e dividindo
o
e da
massa (ou
da
galáxia
M .é Tal
de Higgs em 2012 ficámos finalmente a conhecer todas as
onde de
é adistâncias
constante universal
da gravitação
constante
a massa
resultado
por de lente
.Newton),
Assim, temos
central do
sistema.no
Resolvendo
a última equação
emmaioria
ordem a , das
obtemos
como
caso ilustrado,
na
vezes as
partículas fundamentais que constituem este modelo. Tal
lentes gravitacionais funcionam como lentes divercomo a tabela periódica de Mendeleev permite uma melhor
7
gentes ou convexas, isto é, quando um feixe de luz
compreensão da formação e propriedades dos elementos
paralelo passa por estas lentes, a luz espalha-se
químicos, o modelo padrão estabelece como as partícucomo consequência da imagem resultante ser uma
las interagem entre si, dado origem à formação de outras
expressão que dá a velocidade orbital do planeta ou estrela em função da distância ao centro
ampliação do objeto real. A distribuição de massa
partículas mais complexas, tais como núcleos e átomos.
do sistema.
Constatamos
variade
como
. No entanto este
resultado
inferida
peloque
efeito
lente gravitacional
nasimples
Figura
2
No âmbito desta teoria, a formação da matéria é explicada
tem duas leituras distintas, para os dois sistemas em consideração.
foi obtida usando o princípio físico aqui descrito,
como resultando da interação de 12 partículas elementares
embora
usando
uma
técnica
numérica
mais
elabo– os fermiões (quarks e leptões) – que interagem entre si por
No primeiro exemplo, como o Sol contém 99% da massa do sistema solar, podemos
rada.
Tal
como
no
primeiro
exemplo,
a
interpretação
intermédio de outras 4 partículas elementares – os bosões,
aproximar
pela massa do Sol. Por exemplo, para calcularmos a velocidade orbital da
deste
resultado
observacional
implica
a
existência
os quais estão associados às forças fundamentais: interaTerra, podemos desprezar as massas dos restantes planetas internos a distância . Tal
como previamente
diminui com distância.
A Figura 1(a)
ilustra o exemplo
de umamencionado,
grande quantidade
de matéria
escura.
ção eletromagnética, fraca, forte (ver Figura 5).
apresentado. O resultado fundamenta as conhecidas leis do movimento planetário, como
foram empiricamente deduzidas por Johannes Kepler no século XVII.
Fig. 1 – (a) Velocidade orbital dos planetas em torno do Sol. A distância está expressa em unidades
astronómicas. (b) Velocidade orbital das estrelas em torno do centro da Via Láctea; a curva a azul
corresponde à velocidade orbital média, determinada a partir das velocidades das estrelas medidas
pelos astrónomos; a curva a tracejado-rosa corresponde à velocidade orbital calculada a partir da
massa luminosa (estrelas e nuvens de poeiras da galáxia) observada. A velocidade orbital é calculada
a partir das leis de movimento de Newton (ou leis de Kepler).
No segundo exemplo, a massa
corresponde a toda a massa interna ao raio
Então, como se comparam as partículas de matéria escura
com as partículas do modelo padrão? O nosso conhecimento é ainda muito limitado e não sabemos as suas
propriedades mais básicas, tais como a massa, a carga
elétrica, se têm momento dipolar elétrico ou magnético. Ou
ainda se são partículas estáveis, ou decaem para partículas
elementares do modelo padrão como o neutrino, ou ainda
outras partículas desconhecidas. Também não sabemos se
estas partículas são ou não elementares. E se são partículas elementares, de que tipo? Fermiões ou bosões ou algo
desconhecido? Será a matéria escura feita de partículas
elementares ou partículas compostas, tal como sugerem al-
, e não
somenteFig.
à massa
central do
sistema,
neste
caso seria a massa
do pelo
buracoHubnegro
4 - Imagem
LRG
3-757que
lente
gravitacional)
obtida
ble Space
Telescope:
campo
uma galáxia
lumisupermassivo
localizado
no centroo da
nossa gravítico
galáxia. Nade
verdade,
quando Vera
Rubin,
nosa laranja distorce gravitacionalmente a luz de uma galáxia
correspondia à massa de todos objetos luminosos observados, em
azul muito
mais distante. O alinhamento quase perfeito entre
assumiu que
particular
todas ase estrelas,
de gases
e poeiras,
que resultante
diminuísse com
a Terra
galáxianuvens
azul dá
origem
a queesperava
a imagem
se a
em
forma
de Kepleriana,
ferradura,Figura
num1(b)),
anelmas
detal
Einstein
quase Na
distânciadistribua
ao centro da
galáxia
(orbita
não se verificava.
completo.
Figura 1(b)
está ilustrada a velocidade orbital calculada a partir da equação prévia, assim
como a velocidade medida a partir das observações. Vera Rubin concluiu que a única forma
de
, para
além da matéria visível
As forças da matéria
escura
se manter constante era considerar que
,
Depois de os físicos e astrónomos falharem em obter uma explicação sobre a constituição da matéria
escura como sendo feita de partículas fundamentais4
conhecidas, rapidamente chegaram à conclusão de
que esta matéria é constituída por um novo tipo de
partículas. A única certeza que temos hoje é que a
matéria escura não é feita de partículas normais. No
Fig. 5 - Tabela de partículas elementares que, de acordo com o modelo padrão, formam toda a matéria (normal) do Universo. Indicada está
também a matéria escura formada por um novo tipo de partículas, cuja
natureza enigmática tem levado os físicos a propor modelos alternativos
ao modelo padrão.
Para os físicos e amigos da física.
w w w . g a z e t a d E f i s i c a . s p f. p t
73
guns modelos teóricos mais recentes? Em qualquer dos casos, a sua explicação implica generalizar o modelo padrão.
A verdade é que estas são algumas das muitas perguntas
às quais esperamos dar resposta nas próximas décadas,
com a ajuda dos detectores e aceleradores de partículas já
em construção.
Uma resposta final só vai ser possível quando detectarmos
estas novas partículas, tal como fizemos para todas as
partículas fundamentais do modelo padrão. A grande dificuldade experimental na detecção da matéria escura reside no
facto destas partículas interagirem muito fracamente com
a matéria normal, sendo por isso a sua detecção extremamente difícil.
Para compreendermos o significado de “interação fraca”,
podemos recorrer aos neutrinos que vem do Sol, que
igualmente interagem muito pouco com a matéria normal.
Um neutrino percorre em média uma distância de 1016 m
(1 seguido de 16 zeros) entre duas colisões sucessivas.
Por exemplo, um neutrino produzido no Sol percorre uma
distância que é cem mil vezes a distância da Terra ao Sol
antes de colidir com uma partícula de matéria normal. Uma
partícula de matéria escura tem uma interação ainda mais
fraca do que o neutrino.
Apesar disso, desde a década de 60 do século passado,
várias experiências foram construídas para detectar os
neutrinos que vêm do Sol, o que fazem atualmente com
regularidade. Hoje os telescópios a neutrinos para observar
o Universo são uma realidade promissora em astrofísica. A
possibilidade de observar neutrinos e medir as suas propriedades tem revolucionado a nossa compreensão da física
de neutrinos, assim como tem aberto novos caminhos ao
modelo padrão. Por isso mesmo, T. Kajita e A. B. McDonald, responsáveis pelas equipas dos observatórios de
neutrinos Super-Kamiokande e Observatório de Neutrinos
Ilídio Lopes é Professor Auxiliar no
Departamento de Física do IST e investigador do CENTRA-IST. Licenciou-se na
Universidade do Porto, fez o mestrado e
doutoramento na Universidade de Paris e
um pós-doutoramento no Commissariat
d’Energie Atomique (CEA, Paris). Trabalhou como investigador nas Universidades de Cambridge e de Oxford (Reino Unido),
antes de voltar a Portugal como professor na Universidade
de Évora. Os seus interesses de investigação incluem astrofísica, cosmologia e física das partículas. As publicações
mais recentes são em tópicos de física solar e estelar, heliossismologia, astrossismologia, magnetismo solar, neutrinos
solares, primeira gerações de estrelas, matéria escura e
ondas gravitacionais. Mantém uma colaboração regular com
várias instituições internacionais, nomeadamente, Universidade de Oxford, Universidade de Paris e Universidade de
John Hopkins.
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Para os físicos e amigos da física.
w w w . g a z e t a d E f i s i c a . s p f. p t
de Sudbury, receberam em 2015 o prémio Nobel da
Física. A experiência acumulada na construção dos
observatórios de neutrinos dá-nos esperança de
que, num futuro próximo, as partículas de matéria
escura acabarão por ser descobertas.
No epílogo destes primeiros 100 anos após a
publicação da teoria da relatividade geral, a história
recorda-nos de um século com revoluções permanentes na física, astrofísica e cosmologia, repleto
de descobertas nos aceleradores de partículas,
telescópios, e mais recentemente em satélites
astronómicos. Mais do que qualquer outra atividade
humana, as aplicações tecnológicas que daqui resultaram têm contribuído positivamente para ajudar
a humanidade.
O mais extraordinário legado científico de Einstein
foi o facto de a sua teoria da Relatividade Geral,
desenvolvida para explicar o universo visível, ser
hoje fundamental na investigação de um inesperado
universo invisível. Einstein teria ficado bem surpreendido. Hoje, este universo invisível constitui um tremendo desafio para os cerca de 3 milhões de físicos
e astrónomos entre os 7 mil milhões de habitantes
no planeta.
Agradecimentos
O autor agradece a José Lopes por ter realizado as
Figuras 1, 3 e 5, e a Susana Brandão e Cláudia Rola
pelos comentários feitos a uma versão preliminar do
manuscrito. O autor agradece ainda à NASA, ESA e
Hubble Space Telescope pela permissão da utilização das imagens 2 e 4. Agradece também à Sociedade Portuguesa de Física e ao Gonçalo Figueira
pelo convite para escrever este artigo.
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