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16 de maio de 2016 – Segunda-Feira - # 1.769
Alemanha: Energia renovável é tanta que eletricidade é grátis
Bruno Mourão – Notícias ao Minuto – Portugal – 15/05/2016
Maior economia da Europa conseguiu chegar a um nível de produção tão alto que consumidores passaram a não
ter de pagar nada.
Antes da chuva e vento chegarem a Portugal durante o início desta semana, passaram em força pelo centro da
Europa. A Alemanha viu-se apanhada no meio de temporais pouco vistos desde o início da primavera e as centrais
de energia renovável funcionaram em valores recorde.
Domingo foi o dia de maior produção renovável de toda a história alemã, um recorde que tem tanto de único como
curioso. Tudo graças a uma explosão de oferta energética que levou a um acontecimento nunca visto.
Devido ao súbito aumento da eletricidade produzida através as centrais eólicas e das barragens, a rede energética
nacional começou a acumular potência a um ritmo imparável. Quando foi atingido o ponto máximo de produção
diária, ou seja, quando tinha sido produzida eletricidade suficiente para satisfazer todas as necessidades elétricas do
país, as centrais renováveis 'fecharam a torneira' e pararam de produzir.
O problema é que as centrais nucleares e de carvão não conseguiram parar a tempo e por isso acabou por ser
produzida demasiada eletricidade; sem alternativa para escoar o excesso, os produtores foram obrigados a oferecer
energia, o que permitiu a alguns consumidores gastar eletricidade de forma gratuita.
Segundo o site Geek, no passado domingo a Alemanha conseguiu obter 87% de toda a energia necessária para o
país através de fontes renováveis, um número que coloca a maior economia da Europa no rumo certo para cumprir
as promessas feitas na Cimeira do Clima de Paris, durante o ano passado.
O objetivo alemão é obter 100% da eletricidade consumida em todo o seu território a partir de centrais renováveis
até ao final de 2050, bem como reduzir os níveis de emissões de 1990 em 40% até 2020.
Matriz energética terá 43,9% de energia renovável em 2016, segundo MME
Agência CanalEnergia – 13/05/2016
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Oferta Interna de Energia em 2016 deverá ficar em mais de 286 milhões de toneladas equivalentes de petróleo
A Oferta Interna de Energia Brasileira deverá ficar em 2016 em mais de 286 milhões de toneladas equivalentes de
petróleo, sendo que deste total, 43,9% correspondem à energia renovável. O indicador, segundo o ministério de
Minas e Energia, fazem da matriz energética brasileira uma das mais limpas do mundo. Os dados constam no
Boletim Mensal de Energia - Fevereiro de 2016.
Quando considerada apenas a oferta de energia elétrica, as estimativas para 2016 mostram vantagens ainda mais
significativas, com as energias renováveis podendo chegar a 79,3% de participação, superior ao indicador de 75,5%
verificado em 2015 - no mundo este indicador é de 24%. A fonte hidráulica continuará preponderante, respondendo
por 66,2% da matriz.
Segundo o documento, a oferta hidráulica, no que se refere aos indicadores de fevereiro, mostrou crescimento de
9,7% sobre igual mês de 2015, e alta de 3,8% no acumulado do ano. Tais indicadores revertem a tendência de
queda verificada nos últimos anos. O consumo de derivados de petróleo, apesar de um crescimento de 7,2% em
fevereiro, ainda acumula taxa negativa de 6,1% no ano. De fato, a queda do consumo em janeiro foi muito fora da
curva, de 17,4%.
A demanda total de gás natural, ainda segundo o MME, recuou 11,8% no mês, sendo influenciada fortemente pela
baixa de 23,7% na geração elétrica. O consumo de energia em veículos leves teve recuperação em fevereiro, mas
ainda mostra recuo de 3,3% no ano. Ainda de acordo com o ministério, os indicadores de energia de fevereiro estão
bem melhores do que os de janeiro, projetando para o ano tendências mais otimistas que as previstas no mês
anterior.
Projeto da EOL Acauã é classificado como prioritário pelo MME
Agência CanalEnergia – 13/05/2016
Empreendimento é localizado no município de Pindaí, na Bahia
O Ministério de Minas e Energia classificou como prioritário o projeto da EOL Acauã (12 MW), localizada no
município de Pindaí, na Bahia, de titularidade da empresa Acauã Energia S.A. Dessa forma, a Acauã Energia S.A,
fica autorizada a emitir debêntures de infraestrutura, o que permite uma melhor equação do financiamento do
empreendimento. A empresa vai construir uma Central Geradora Eólica com 12 MW de capacidade instalada
constituída por seis Unidades Geradoras e Sistema de Transmissão de Interesse Restrito.
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