Comunica 01 - Colégio Salesiano Santa Teresinha

Comunicado 01/2016
Setor: Ambulatório
São Paulo, 1 de abril de 2016.
O QUE É PRECISO SABER SOBRE A GRIPE H1N1
Foram detectados os primeiros casos de Gripe H1N1 em São Paulo, com previsão de
que atinja um grande número de pessoas, com uma taxa importante de óbitos.
Atualmente, já temos vacina para a gripe. A Rede Pública a aplicará no período de 30
de abril a 20 de maio, mas é muito provável que com o aparecimento de inúmeros
casos já confirmados em São Paulo, o Ministério da Saúde antecipe a vacinação, pois
quando o vírus começar a circular intensamente entre a população, uma grande parte
já esteja imunizada contra a doença.
TRANSMISSÃO
A transmissão de pessoa para pessoa pode ocorrer com muita facilidade, por meio de
gotículas ou microgotículas eliminadas por tosse ou espirros de pessoas infectadas ou
por meio das mãos, após a pessoa ter tocado uma superfície ou objeto contaminados
com o vírus e, em seguida, tocar os olhos, nariz ou boca sem lavar as mãos. A
transmissão da gripe, assim como de outras doenças infecciosas, é facilitada em
ambientes coletivos, fechados, mal ventilados e quando os bons hábitos de higiene e
educação não são observados.
SINTOMAS
São similares aos sintomas de uma gripe comum: febre, tosse, garganta inflamada,
dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fadiga. Podem acontecer também diarreia e
vômitos. A complicação que leva à morte é a Pneumonia. Normalmente, a H1N1 cursa
com febre intensa de início súbito, dor de cabeça intensa, calafrios, cansaço extremo,
dor muscular intensa, ardência nos olhos.
A vacina da gripe comum NÃO protege contra o vírus H1N1. Para essa proteção é
necessária a utilização da vacina Trivalente (está disponível na Rede Pública) ou a
Tetravalente.
O AMBIENTE ESCOLAR
Não só os educadores, mas também os demais colaboradores, devem estar atentos e
incentivar as medidas de higiene e etiqueta respiratória.
1. Manter as classes ventiladas.
2. Cobrir sempre o nariz e a boca ao tossir ou espirrar.
3. Virar sempre o rosto ao tossir ou espirrar, evitando atingir diretamente o
interlocutor com gotículas respiratórias.
4. Fornecer lenços descartáveis aos alunos.
5. Utilizar sempre os lenços descartáveis ao tossir, espirrar ou assoar o nariz.
6. Disponibilizar local adequado para o descarte dos lenços, imediatamente após
seu uso.
Colégio Salesiano Santa Teresinha – www.salesianost.com.br
Rua Manoel de Matos, 75 – São Paulo / SP - CEP 02405-050 – Telefone: (11) 2971-6900
Comunicado 01/2016
Setor: Ambulatório
São Paulo, 1 de abril de 2016.
7. Lavar as mãos com frequência e orientar os alunos para que também o façam,
principalmente ao tossir, espirrar ou limpar o nariz.
8. As mãos devem ser lavadas sempre com sabão, durante pelo menos 20
segundos.
9. Evitar tocar ou levar as mãos à boca e/ou olhos.
10. Evitar aglomerações e/ou locais pouco arejados.
11. Orientar os alunos para que não utilizem objetos pessoais dos colegas (lápis,
caneta, borracha, etc.)
12. A H1N1, assim como qualquer doença infectocontagiosa, instala-se com mais
facilidade em pessoas com baixa resistência orgânica, portanto é muito
importante uma boa alimentação, ingestão adequada de líquidos e hábitos
saudáveis.
13. O álcool gel pode ser utilizado para assepsia das mãos e limpeza de
superfícies (carteiras, assentos, maçanetas, etc.), pois mata o vírus da gripe.
OS ALUNOS, OS PAIS E AS AULAS
Todos, inclusive os pais, devem ser alertados para alguns procedimentos importantes:
1. É importante estar atentos aos que viajaram para países ou áreas mais
atingidas.
2. Orientar pais e familiares para que os alunos que estejam apresentando
quadro febril e/ou gripal instalado, não compareçam às aulas por um período
de 7 (sete) dias. Esse tempo se refere ao período de incubação da Gripe A (3 a
5 dias) e seria suficiente para o aparecimento de sintomas típicos e
constatação diagnóstica, evitando qualquer chance de contaminação coletiva.
3. Aqueles que sabidamente tiveram contato com pessoas atingidas pela gripe
não devem comparecer às aulas ou trabalho pelo período de 7 (sete) dias, pelo
mesmo motivo explicado no item 2.
4. Encaminhar para o Ambulatório os alunos ou funcionários que apresentarem
quadro febril/gripal, para que permaneçam em local adequado, sem risco de
contaminar outras pessoas enquanto aguardam encaminhamento para o
domicílio ou Unidade de Atendimento Médico.
5. Orientar pais e familiares quanto à necessidade de cumprimento das medidas
relativas de isolamento domiciliar dos casos suspeitos ou confirmados, como
forma de preservar a saúde dos demais, evitando assim a disseminação da
doença.
6. A Coordenação e os professores devem acompanhar e estar atentos ao motivo
da ausência de alunos às aulas.
7. A Coordenação e professores devem comunicar ao Ambulatório médico, caso
tomem ciência, casos confirmados entre os alunos, para que se tomem as
devidas e obrigatórias providências junto à Vigilância Sanitária.
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São Paulo, 1 de abril de 2016.
LEMBRETES IMPORTANTES
1. Não há risco de se contrair H1N1 ingerindo carne de porco.
2. Não se automedique. Procure um médico caso apresente sintomas ou caso
tenha tido contato com pessoa sabidamente portadora da doença.
3. Todos podem tomar a vacina, exceto bebês menores de 6 meses de idade.
4. Algumas pessoas têm prioridade para serem vacinadas, pois tem um risco
maior de serem infectadas. São eles: profissionais da área da Saúde,
indígenas, crianças até 5 anos de idade, puérperas, idosos (acima de 60 anos
de idade), portadores de doenças respiratórias crônicas.
5. Efeitos colaterais após a vacinação podem ocorrer, como febre e indisposição.
Dr. Fernando Lia - Médico do Trabalho
Ambulatório do Colégio
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