'1 � o --= � "'O eo: I E M· ,.: --= identificação através dos dentes? � "'O � Vamos ajudar no tratamento da DPOC MARIA JÚLIO ROQUE licendada em Farmáda JOANA GOMES médica dentista "Costumo ver uma série de TV em que às vezes identificam os corpos somente através dos dentes. É mesmo isto possível?" S T E M p O RAFAEL I· ão várias as séries televisivas que retractam o quotidiano de investigações criminais.Tal facto tem vindo a suscitar cada vez mais interesse em determinadas 'temáticas médico­ -forenses por parte de algumas pessoas. No que diz respeito à Medicina Dentária, destaca­ -se a Odontologia Forense, área que se dedica à identificação humana através de registos dentários. Os recursos utilizados pela Odontologia Forense são reais, sendo extremamente importa!"tes e utilizados elT) vários países, especialmente na identificação da identidade humana de corpos em avançado estado de decomposição e/ou bastante desfigurados. Na maioria dos casos, trata-se de vítimas de grandes catástrofes (atentados terroristas, fura­ cões, tsunamis), de violentos crimes, de acidentes de viação ou de corpos carbonizados, nos quais a desfiguração do cadáver impossibilita a sua identi­ ficação por parte da família ou por métodos como são a comparação_ através de impressões digitais e análise de ADN. Por exemplo, no caso de cadáveres carbonizados, é frequente haver um elevado grau de destruição das estruturas faciais impedindo não só o reco­ nhecimento fisionómico, bem como a recolha de impressões digitais. Mesmo neste extremo, frag­ mentos de dentes e materiais restauradores pode­ rão resistir o que os tor.na importantes elementos a serem considerados para fins de identificação médico-legal. Também a dentição humana, com o seu desgaste, alinhamento e combinação de dentes perdidos, restaurados, não restaurados e cariados é uma combinação tão única quanto uma impressão digital sendo possível, através da análise das suas características, identificar a idade, o sexo, a etnia, a estatura e nalguns casos até mesmo a profissão do individuo.Aprobabilidade de existirem duas den­ tições iguais é extremamente baixa, o que torna a identificação humana por análise odontológico­ -forense um método actualmente reconhecido e fiável. Para que esta identificação seja possível é sempre necessário obterem-se os registos dentários ante morte da vítima junto do médico dentista da mes­ ma, de modo a que se possa efectuar a compara­ ção pós morte e posterior identificação do corpo. Assim, e em resposta ao leitor, a identificação da identidade das pessoas é, sim, possível através da análise dos seus dentes. Envie os seus comentários, dúvidas ou sugestões de temas que gostaria de ver abordados nesta secção paro: [email protected] A Doença Pulmonar Obstru­ tiva Crónica (DPOC) é uma doença respiratória crónica, progressiva debilitante caracterizada pela obstrução das vias aéreas, disp­ neia, tosse e aumento de produção de secreções brônquicas.À medida que a doença progride a capacidade dos doentes realizarem as suas actividades diárias é cada vez mais difícil. O enfisema pulmonar consiste na dilatação dos pequenos sacos aéreos dos.pulmões (alvéolos) e na destruição de suas paredes.A bron­ quite crónica caracteriza-se por uma tosse crónica persistente que produz escarro em parte porque as glândulas brônquicas dilatam e causam uma secreção excessiva de muco. Exis­ tem duas causas para a obstrução do fluxo de ar na doença pulmonar obstrutiva crónica. Normalmente, os aglomerados alveolares unidos às pequenas vias aéreas (bronquíolos) apresentam uma estrutura relativa. mente rígida e mantêm as vias aéreas abertas. No entanto, no enfisema, as parede� alveolares são destruídas e os bronquíolos perdem seu suporte estrutural e colapsam q'uando o ar é expirado. A segunda causa de obs­ trução das vias aéreas é a inflamação das pequenas vias aéreas que ocorre na bronquite crónica, observando-se cicatrização das paredes, edema do revestimento, obstrução parcial da passagem pelo muco e espasmo da musculatura li,sa terminando.com a lesão permanente a nível dos alvéo­ los. Os leucócitos (glóbulos brancos) acumulam-se nos alvéolos inflamados e libertam enzimas que destroem o tecido conjuntivo das paredes dos alvéolos.O tabagismo compromete ainda mais as defesas dos pulmões ao lesar as pequenas células ciliadas (que contêm projecções semelhantes a pêlos) que revestem as vias aéreas e que, normalmente transportam o muco em direcção à boca e auxiliam na eliminação de substâncias tóxicas. O organismo produz uma protE:ína denominada alfa 1-antitripsina, cujo papel principal é impedir que a elas­ tase dos neutrófilos lese os alvéolos. Todas as formas de doença pulmonar obstrutiva crónica fazem com que o ar fique retido nos pulmões em parte por diminuição do número de capilares nas paredes alveolares. Essas anormalidades comprometem a troca de oxigénio e de dióxido de carbono entre os alvéolos e o sangue. Nas primeiras fases da doença, a concentração de oxigénio no sangue encontra-se reduzida, mas a de dióxido de carbono permanece normal.Nos estadios mais avançados, a concentração de dióxido de carbo­ no torna-se mais elevada, enquanto a de oxigénio diminui até ao mínimo. O sintoma mais precoce da doença pul­ monar obstrutiva crónica é a tosse. O médico pode não observar qual­ quer anormalidade durante o exame físico, excepto alguns sibilos auscul­ tados com o auxílio de um estetos­ cópio. Normalmente, a radiografia torácica é normal. É necessária a realização de uma espirometria para medir o. volume expiratório máximo em I segundo, com o objectivo de comprovar a obstrução do fluxo d� ar que vai diminuindo e estabelecer o diagnóstico. À medida que a doença evolui, ocorre uma diminuição dos movimentos torácicos durante a respiração e os músculos do pesco- AGN:ELO MARQUES DA SILVA PSIQUIATRA DO·ENÇAS NERVOSAS CONSULTAS POR MARCAÇÃO, TGDOS OS DIAS: 210�� 201s Reg� ::=,:_., .. � ... _.. '-'----· 25 --- � . ; -:. ço e dos ombros têm que ajudar a respiração já debilitada·do paciente por já existir deficiência do enzima alfa 1-antitripsina no sangue. O diag­ nóstico de DPOC deve ser realizar-se em qualquer pessoa que apresente . sintomas como tosse, expectoração, dispneia, e/ou uma história de exposi­ ção a factore� de risco desta doença, tais como tabagismo e exposição profissional a poluentes atmosféricos. É importante que o diagnóstico da do­ ença se)a feito atem!)adamente assim como o seu tratamento.Não podemos deixar de referir outras causas: a asma, insuficiência cardíaca congestiva, bron­ quietasia, bronquiolite, entre outras.A espirometria, que reflecte a gravidade da DPOC é uma prova funcional que mede o Volume Expiratório Máximo (VEMS) � volume máximo de ar expi­ rado durante o primeiro segundo após inspiração máxima) e a Capacidade Vital Forçada (CFV) -volume máximo de ar expirado durante uma expiração forçada tão rápida e completa quanto possível, partindo de uma inspiração máxima. É a% VEMS/CVF que nos dá os débitos pulmonares para avaliação da evolução da doença.Além do aconselhamento médico, a ajuda ao seu farmacêutico na adesão à terapêutica é muito importante. Muito cuidado com medicamentos e terapêutica para deixar de fumar" ---- muito se fala neste ... ou aque­ le .... Cuidado! Os efeitos da nico­ tina sobre as funções cognitivas em situação de privação, na maioria dos ·fumadores pode provocar alteração dos mecanismos de aprendizagem e memorização do cérebro. Procure o seu Farmacêutico e aconselhe-se, será mais fácil. eRA C,entro de Radiologia Agueda UONSULTÓ�O ENJ: ÁGUEDA RUA CELESTINO NmO, 17·1� M (FRENTE À CASA LINO COELHO) TELEFc 234 604 941 TLM.: 968 058 905 CL/DON CLÍNICA DENTÁRIA Médicos Dentistas Dr. lsneider Ivan Cestari Dr. Paulo Sodré Júnior MARCAÇAO Águeda - 234 601 969 1 931 373 834 DE CONSULTAS: Aveiro - 234 422 533 1 930 619 270 - - RADIOLOGIA CONVENCIONAL - MAMOGRAFIA -ECOGRAFIA . Acordos com: ARS - ADSE - CGD - ACASA SAMS - SAMS QUADROS - ADVANC.ECARE - SAD/GNR Praça do Município, 16, Apartado 208- 3754-909 Águeda Telef.: 234 623814 / FAX 234 604647 [email protected] �