Quatro Elementos & DNA Alquímico 2 SUMÁRIO 4 ELEMENTOS GÊNESE DOS ELEMENTOS ................................................................................................ 3 A ÁRVORE DA VIDA E OS BIORRITMOS DOS 4 ELEMENTOS .......................................... 5 BIORRITMO DA MEMÓRIA HUMANA ................................................................................................. 7 BIORRITMO DA DEGRADAÇÃO DA MEMÓRIA HUMANA ................................................................. 8 BIORRITMO DO CORPO HUMANO .................................................................................................... 9 BIORRITMO DA GÊNESE DOS MIASMAS ....................................................................................... 10 BIORRITMO DO COTIDIANO ............................................................................................................ 11 BIORRITMO LUNAR E BIORRITMO DAS ESTAÇÕES ..................................................................... 11 BIORRITMO DA GÊNESE DA PLANTA ............................................................................................. 13 AURA E DNA EM RELAÇÃO AOS 4 ELEMENTOS ............................................................. 14 FALTA OU EXCESSO DE ELEMENTOS............................................................................. 17 KIT 4 ELEMENTOS & DNA E COMPOSTOS ELEMENTOS................................................ 20 TRATAMENTOS .................................................................................................................. 22 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 25 CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – A CÉLULA ........................................................................... 27 CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – O DNA ................................................................................. 38 CITOLOGIA E BIOQUÍMICA NA VISÃO DA ALQUIMIA ...................................................... 53 SISTEMA ENDÓCRINO OU HORMONAL ........................................................................... 57 AS SERPENTES SOLAR E LUNAR .................................................................................... 64 A DUALIDADE DA EXISTÊNCIA ......................................................................................... 69 A ARTE DA TRANSMUTAÇÃO ........................................................................................... 72 AS DOENÇAS DO DNA VOLÁTIL (OU MÓRBIDO) ............................................................. 73 OS SETÊNIOS..................................................................................................................... 76 A DIFERENÇA ENTRE FLORAIS PRIMUS E FLORAIS ALQUÍMICOS DAS SERPENTES 83 OS KITS: KIT DAS SERPENTES E KIT 4 ELEMENTOS & DNA ......................................... 84 RESCUE DAS CRUZES ...................................................................................................... 94 DINÂMICA DE ATENDIMENTO ........................................................................................... 97 SUGESTÃO DE TRATAMENTO .......................................................................................... 98 FÓRMULAS – VARIADAS ................................................................................................... 99 RESUMÃO DOS BIORRITMOS ......................................................................................... 101 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 103 VÍDEOS YOUTUBE: .......................................................................................................... 104 © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 3 GÊNESE DOS ELEMENTOS Dos quatro elementos origina-se o universo e, portanto, toda vida nele contida. Seu estudo proporciona, por isso, um panorama de evolução da raça humana, desde sua gênese. Na Bíblia, o livro Gênesis descreve o começo do processo evolutivo dos elementos na face da Terra. Deus iniciou, pelo impulso de sua vontade, a organização do caos (nigredo). A energia do elemento fogo começou a se organizar em torno de um único ponto. Contraindo-se, o fogo foi absorvendo energia caótica em torno de si e fundiu-se, então, o primeiro átomo, a primeira manifestação da tridimensionalidade: as três substâncias. Formou-se o centro da Via Láctea que, contraindo-se, entrou em movimento espiral, abrindo braços. Bilhões de estrelas compõem então a nossa galáxia, entre elas o Sol, que deu origem ao sistema solar. Iniciou-se aí um processo de resfriamento, formando a crosta terrestre. A Terra é o 3º planeta (evolução terciária). Nesse momento, a energia do elemento terra começou a reinar. Já se podia notar um movimento de respiração: contração seguida de expansão, continuamente. Formaram-se vulcões de dimensões imensas que, ao explodir, expeliam sulphur (fogo e terra), expandindo suas moléculas, liberando gases (moléculas de oxigênio e hidrogênio): surge o elemento ar. O elemento ar, então, entrou em movimento de contração, atraído pela força da gravidade do planeta; combinou suas moléculas e precipitou-as, formando oceanos e dando origem ao elemento água. Os elementos nasceram um do outro. O elemento água contém os outros três e é o único que pode se manifestar em três estados diferentes: sólido, líquido e gasoso. A água, por conter a informação dos outros elementos, pôde dar origem à vida. A sequência da gênese dos elementos estabeleceu o biorritmo primordial do universo: fogo, terra, ar e água. Os quatro elementos fundiram-se na matéria e originaram o primeiro reino: o mineral. O segundo reino, o vegetal, é a conquista do centro do spectrum, de cor verde, correspondente ao chakra cardíaco, o mais importante, já que as informações da aura para o corpo contraem-se a partir desse chakra. O terceiro reino, o animal, faz a integração com as demais cores do spectrum. O quarto e último reino de Gaia é o humano, completando assim sua evolução quaternária. Os elementos evoluíram originando os reinos. O reino humano contém todos os outros em si. Somos fruto de uma experiência muito antiga. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 4 No plano espiritual, organizam-se hierarquias de energias inteligentes responsáveis pelos elementos e pelos reinos. A evolução é inerente a todo ser, ad eternum. A evolução espiritual é terciária e montou o arquétipo das três substâncias: o centro da Via Láctea representa Mercurius; o Sol representa o Sal; a Terra representa o sulphur. A evolução bioquímica é quaternária, baseada nos quatro elementos. Os elementos são parte de nossa evolução. Para criarmos ou “crearmos”, nos valemos da mesma Gênese Bíblica. Quando perdemos o contato com o Fogo, perdemos a ligação com o processo criativo; quando não temos Terra, não conseguimos colocar em prática aquilo que criamos; sem Ar, falta o discernimento para expandir esta criação; e sem Água não alcançamos a fluidez e Adaptação necessárias para o êxito de todo o processo. O trabalho com os florais sutis e compostos Elementos resgata esse histórico em nós, e restabelece o contato com os elementos que carregamos. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 5 A ÁRVORE DA VIDA E OS BIORRITMOS DOS 4 ELEMENTOS As três substâncias são a estrutura do átomo e governam a matéria, o corpo físico. A roda da vida é a nossa bioquímica, estruturada com base nos quatro elementos. Assim, a Árvore da Vida traduz tudo que existe ao seu redor através das três substâncias e dos quatro elementos. A matéria (as três substâncias) apresenta a tendência de se manter em estado inercial e, portanto, sempre precisa de estímulos dos quatro elementos. É através deles que nós nos manifestamos física, mental e psicologicamente. A Árvore da Vida precisa se alimentar de Fogo, Terra, Ar e Água. Os 4 Elementos se relacionam com as 3 substâncias através de sua natureza: Fogo - de natureza quente se relaciona com o sulphur Terra - de natureza seca, relaciona-se com o sulphur Ar - de natureza fria, relaciona-se com o mercurius Água - de natureza úmida, relaciona-se com o mercurius Os elementos fogo e terra têm o mesmo movimento sulfúrico de contração; água e ar têm o mesmo movimento expansivo de mercurius. Todos os 4 elementos se relacionam com o sal. O sal, no homem, apresenta a tendência quente e seca, enquanto na mulher é frio e úmido. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 6 A exaltação e a precipitação são os movimentos dos elementos em relação ao ecossistema em que se manifestam. Os quatro elementos estão dispostos na Árvore da Vida em dois eixos: o eixo fogo-ar (exaltação) e o eixo água-terra (precipitação). O que é aberto pela exaltação (ideias, entusiasmo, ímpeto) sempre deve ser equilibrado e fechado pela precipitação (planejamento, execução, concretização). Caso contrário, teremos um grande desperdício de energia. As taxas sanguíneas altas são um bom exemplo de exaltação sem o equilíbrio da precipitação. O mesmo vale para a precipitação não equilibrada pela exaltação, encontrada em pessoas que não valorizam as próprias realizações. O sal, considerado pela Alquimia como o quinto elemento, é onde os eixos se encontram. Ele é neutro e, além de fixar os quatro elementos, integra a parte superior (mercurius) e a parte inferior (sulphur), ligadas pelos eixos. No sal está a nossa quintessência. É onde se encontra o Flungistom, o fogo do alquimista. A Alquimia preocupa-se com o movimento da vida. Quando se compreende o movimento dos elementos através do seu eixo, podese atuar não mais apenas nos sintomas, mas na causa do desequilíbrio, chegando à verdadeira origem da doença. No homem, a prima materia compõe-se de sulphur e sal (quente e seco), e os elementos predominantes são fogo e terra. Sua natureza material é quente e seca, sua natureza de Gaia compõe-se de verão e primavera e sua natureza cósmica é solar. Na mulher, a prima materia compõe-se de mercurius e sal (úmido e frio), e os elementos predominantes são água e ar. Sua natureza material é úmida e fria, sua natureza de Gaia compõe-se de outono e inverno e sua natureza cósmica é lunar. Assim, o homem, de natureza mais sulfúrica, dá ênfase aos elementos fogo e terra. Já a mulher, de natureza mais mercurial, dá ênfase aos elementos água e ar. Equilibrar os elementos no ser humano significa restabelecer a sua verdadeira natureza, restabelecer todo o instrumental de que ele precisa para a plena manifestação do espírito. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 7 BIORRITMO DA MEMÓRIA HUMANA A aura humana (ou memória) começa a vibrar dos pés até o alto da cabeça e se divide em sete departamentos diferentes e coloridos, chamados chakras. Os chakras não passam de “órgãos”, como o nariz, olhos, ouvidos, boca. Assim como estes órgãos se responsabilizam por colocar informações para dentro e para fora do corpo físico, também os chakras levam e trazem informações da aura para o corpo e vice-versa. Cada faixa do espectro (cor) é responsável por guardar várias informações do nosso cotidiano. Sentimentos, emoções, medos, força, desejos são traduzidos pelos neurônios e transformados em ondas coloridas que são armazenadas na memória para uso posterior. Nos chakras estão decodificadas todas as sensações que temos através dos sentidos físicos. Nesse campo colorido guardamos, em forma de luz, tudo que vivenciamos no dia-dia. Se recebemos uma imagem através dos olhos, ela está sendo transformada em um comprimento de onda (luz) pelo neurônio no cérebro: neste instante, temos a sensação de visão. Quando esta luz se apaga, para onde vai esta informação? Ela é absorvida pela medula e armazenada na aura pelos chakras que se projetam a partir da coluna vertebral. Quando queremos lembrar qualquer coisa, essa “luz” penetra o corpo físico até o cérebro e nos traz a sensação da lembrança. Não importa com qual sentido vivemos a experiência – visão, audição, olfato, paladar ou tato –, isto se transformará em luz na nossa cabeça. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 8 BIORRITMO DA MEMÓRIA HUMANA Assim como é acima, é abaixo: a memória é formada segundo o mesmo movimento primordial dos 4 Elementos. A explicação fisiológica da figura acima é apenas para facilitar o entendimento didático. Todo o processo acontece simultaneamente. BIORRITMO DA DEGRADAÇÃO DA MEMÓRIA HUMANA Do mesmo modo que nosso corpo físico retira pelos canais competentes tudo que não lhe é benéfico ou está em excesso, a nossa memória também precisa eliminar aquilo que não lhe é relevante. Absorvemos, no cotidiano, mais informação do que conseguimos processar. A eliminação de tudo que não nos é relevante vai sendo descartado ao longo da coluna vertebral. O que não é o foco do indivíduo e estiver relacionado com a Água, será “diluído” a partir da região cervical; o que tiver relação com o Ar, será “dispersado” pela região torácica; o que for descartável pela Terra, será “coagulado” pela região lombar; e, por fim, o Fogo da região sacrococcigiana “calcinará” toda a experiência que não é o foco do indivíduo. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 9 Nessa trajetória ao longo da coluna, qualquer informação que precise ser descartada na sua área correspondente e, por algum motivo, não conseguir ser eliminada, irá gerar desvios, doenças e processos degenerativos na coluna vertebral. Além disto, como nos livramos das más lembranças? Dos sentimentos e sensações que não nos são benéficos? Lembre-se de alguma coisa ou pessoa que você não gosta. Se for fácil, é indicativo que esta informação continua dentro de você. Neste caso, porém, a degradação não se dá através dos 4 Elementos – como nas informações do que não são o foco – e, sim, dos chakras. Até porque a situação aqui é oposta: a pessoa foca em demasia naquilo que não lhe é benéfico. Assim, quando qualquer informação gravada em nossa aura precisa ser retrabalhada ou “digerida”, a aura a “manda de volta” para o corpo como lembrança. Se a pessoa não transforma essa lembrança, ou mesmo não a compreende e a mantém da mesma forma, ela não será degradada corretamente e, fatalmente, aparecerá a doença, que nada mais é do que as questões mal resolvidas da memória sendo expurgadas. “Degradamos” essas informações através da consciência ou da doença. BIORRITMO DO CORPO HUMANO A matéria traduz os nossos sonhos. Para isso, ela tem que transformar em química os nossos desejos. Quem não conhece sua bioquímica estrutural, seu corpo, não conhece a si mesmo. Esta base bioquímica, para se manifestar, estrutura-se nos quatro elementos, responsáveis pelas reações da Árvore da Vida. Qualquer desequilíbrio dos 4 Elementos, consequentemente, irá desequilibrar os comandos celulares do organismo, ocasionando doenças na região do corpo correspondente a cada elemento. Dentro do Sistema Nervoso Central, precisamente no cérebro, existem duas glândulas muito importantes: a Hipófise e o Hipotálamo. Toda e qualquer onda que fabriquemos, produz um campo eletromagnético que estimulará o hipotálamo. O hipotálamo fabricará os neuro-hormônios e os entregará à hipófise que, imediatamente, já os distribui na corrente sanguínea. No momento em que a química do hipotálamo (tradução © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 10 química do que penamos, vimos, cheiramos, ouvimos, sentimos, lembramos, etc.) é absorvida pelos receptores celulares, a célula cuidará para que aquilo se transforme em realidade física através de comandos celulares. Concluindo: pensou, agora faça! O biorritmo fogo terra ar água é só para entendimento didático, pois, na realidade é impossível compartimentar o processo; tudo acontece simultaneamente, como na memória humana. Não dá para falar do biorritmo do corpo sem falar dos eixos dos elementos: Fogo é o comando regenerador, é onde acontece a “luz”, a criação. Mas este processo não pode ser dissociado da ativação do elemento ar, que gera toda a química elétrica para colocar em movimento a vontade do fogo. Terra é o comando endócrino, pois para realizarmos qualquer coisa na vida, precisamos de hormônios. Quem não tem terra, não dá comandos hormonais e não consegue fazer nada, nem levantar-se de uma cadeira! Depois que se dá o comando endócrino, sem o metabolismo da água não há fluidez, a ação não tem continuidade. BIORRITMO DA GÊNESE DOS MIASMAS O biorritmo da gênese dos miasmas coincide com o biorritmo da degradação da memória. A constipação do organismo humano é o principal sinal de que os miasmas começaram seu processo de evolução dentro de nós: elemento água. O primeiro processo de mutação acontece quando os miasmas se tornam moléculas de gás, ocasionando a fermentação e a combustão dentro do organismo: elemento ar. Seguindo seu ciclo de desenvolvimento, o miasma precisa retornar à sua forma natural para se reproduzir: é quando domina o elemento terra e se cristaliza (pedra nos rins, pólipos, ovários policísticos, etc.). Se conseguirem passar para a etapa final de evolução, eles alcançam o elemento fogo, causando processos degenerativos no homem e tornando-se verdadeiros vampiros dentro de nós (tentáculos de tumores nos sugando). © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 11 BIORRITMO DO COTIDIANO As três substâncias são responsáveis pelos biorritmos do eixo central da Árvore da vida, e os elementos estão por trás do movimento desse eixo. O trânsito entre elementos e substâncias ocorre em horários específicos, que devem ser observados com atenção: fogo, 6hs; sulphur, 9hs; terra, 12hs; sal, 15hs; água, 18hs; mercurius, 21hs; ar, 0h. Assim, o biorritmo ideal do corpo no cotidiano configura-se da seguinte forma: 6hs: fogo, despertar, café da manhã farto 9hs: sulphur no auge; atividade física 12hs: terra, natureza solar; almoço substancial, mas moderado 15hs: sal no auge; equilíbrio 18hs: água, jantar leve 21hs: mercurius no auge, natureza lunar; diminuição da atividade física 0h: ar; dormir. De 0h às 6hs, esse trânsito se faz de hora em hora, com o corpo em repouso, durante o sono, até o despertar. BIORRITMO LUNAR E BIORRITMO DAS ESTAÇÕES A lua gira em torno da Terra, ocasionando as fases lunares em relação ao sol. É com a sucessão de fases que a lua se movimenta através dos quatro elementos: novafogo; crescenteterra; cheiaágua; minguantear, durante 28 dias. O biorritmo dos elementos do ponto de vista das fases lunares é: fogo terra água ar. A cada quatro dias, a Lua dinamiza uma substância e um elemento, alternadamente, fazendo a volta na Árvore da Vida em 28 dias. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 12 BIORRITMO LUNAR A Terra gira em torno do sol ocasionando, devido à inclinação de seu eixo, as quatro estações do ano. É com a sucessão das estações que o sol se movimenta através dos quatro elementos: verãofogo; outonoar; invernoágua e primaveraterra, durante os 365 dias do ano. O biorritmo dos elementos do ponto de vista das estações do ano é: fogo ar água terra. BIORRITMO DAS ESTAÇÕES © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 13 BIORRITMO DA GÊNESE DA PLANTA Terra (semente é plantada) Água (rega-se a planta; chuva) Ar (se desenvolve) Fogo (luz do sol) © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 14 AURA E DNA EM RELAÇÃO AOS 4 ELEMENTOS Os sete principais chakras se movimentam com base nos quatro elementos. Eles têm a forma de um cone, cuja extremidade menor (pequena roda) está localizada na coluna vertebral e se prolonga além dos limites do físico, com a extremidade maior (grande roda) na aura. A extremidade maior (grande roda) é comprimento de onda, luz pura. Quando um desequilíbrio aí se encontra, o floral atua de forma rápida na reconstrução do chakra. A extremidade menor (pequena roda) está diretamente ligada ao DNA, que recebe os elementos do pai e da mãe. Quando em desequilíbrio, requer mais tempo e maior quantidade de floral para se reestruturar. Assim, os quatro elementos podem impregnar tanto a memória física (pequena roda /DNA) quanto a memória áurica (grande roda/aura). Uma vez iniciado o tratamento floral, se o cliente apresentar uma melhora rápida é sinal de que o desequilíbrio era na “roda grande” do chakra, na aura; se não houver reação no curto prazo, é provável que o problema esteja na “roda pequena”, no corpo físico. DNA - Serpentes do Pai e da Mãe Chamamos de serpentes os meridianos hormonais que regem os chakras. A serpente do pai rege os chakras básico, umbilical e laríngeo. A serpente da mãe rege o esplênico, o cardíaco e o frontal. A serpente masculina (solar) tem natureza quente e seca, é regida pelos elementos fogo e terra, e tem como substâncias predominantes sulphur e sal. A serpente feminina (lunar) tem natureza úmida e fria, é regida pelos elementos água e ar, e tem como substâncias predominantes o mercurius e o sal. O biorritmo que regula as atividades nas serpentes compreende: 6hs - chakra básico; serpente do pai, fogo e terra 9hs - chakra esplênico; serpente da mãe, água e ar 12hs - chakra umbilical; serpente do pai, fogo e terra 15hs - chakra cardíaco; serpente da mãe, água e ar 18hs - chakra laríngeo; serpente do pai, fogo e terra 21hs - chakra frontal; serpente da mãe, água e ar 0h - chakra coronário, serpente do pai e da mãe; fogo, terra, água e ar © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 15 As duas serpentes se encontram no chakra coronário, à meia noite, proporcionando um equilíbrio das naturezas quente e seca, úmida e fria. Esse encontro só acontece se o corpo estiver em repouso, na horizontal, durante o sono. A partir da 0h e durante toda a noite, as experiências vivenciadas durante o dia vão ser processadas e “digeridas” obedecendo a um biorritmo de hora em hora: 0h - chakra coronário; 1h - chakra frontal; 2hs - chakra laríngeo; 3hs - chakra cardíaco; 4hs - chakra umbilical; 5hs - chakra esplênico; 6hs - chakra básico. Dificuldades com a figura paterna podem manifestar-se em toda a serpente do pai, afetando as áreas do corpo e do comportamento relacionadas com cada chakra e elementos correspondentes: 1º, 3º e 5º chakras e elementos fogo e terra. Da mesma forma, dificuldades com a figura materna podem manifestar-se na serpente da mãe: 2º, 4º e 6º chakras e elementos água e ar. Quando melhoramos a performance de um elemento em um dos chakras, os correlatos na serpente também melhoram. Aura – A Nossa Memória Quando o desequilíbrio se dá na memória áurica, está relacionado às experiências vividas no dia-dia: os cinco sentidos vão transformar a experiência em sinapse, que percorrerá a coluna vertebral, armazenando a © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 16 experiência/informação – em forma de luz – no chakra e na região da aura que vibra no mesmo comprimento de onda. Por exemplo, quando ouvimos uma música que nos alegra, este som dentro de nós será transformado em luz pelos neurônios e percorrerá nossa coluna vertebral para ser armazenado no nosso chakra cardíaco, já que o comprimento de onda gerado com esta experiência nos trouxe alegria. Mas, caso este som esteja relacionado a algum acontecimento triste ou traumático em nossa vida, ele não será armazenado de forma saudável na nossa aura, causando assim um desequilíbrio dos elementos na roda grande do chakra. A aura tenta “digerir” essa informação, mandando-a para o corpo em forma de lembrança. Se mesmo assim, a pessoa não consegue degradá-la através da consciência, aparecerá a doença, primeiramente em nível emocional/sentimental e, eventualmente, em nível físico. Os 4 Elementos na Memória Áurica e Física São variados os padrões de desequilíbrio que podem surgir tanto na memória física como na áurica. E as duas memórias estão sempre interagindo uma com a outra, até porque, na realidade, elas são uma só. Tudo é luz, tudo é energia; o corpo está apenas numa vibração mais densa que a aura. Assim, não só uma herança genética doente dos nossos antepassados afetará nossa memória física, mas também muitos anos de experiências traumáticas recorrentes e vícios crônicos. Podemos, por exemplo, ter um desequilíbrio do elemento fogo no corpo proveniente de uma herança genética, ou ter tido um pai autoritário durante toda a vida que acabou por extrapolar os limites áuricos e desequilibrar o elemento também no corpo físico. Há diversos padrões a serem levados em consideração. Uma mãe “Amélia” pode “criar” tanto um filho dependente e submisso, como um militar autoritário, que escolhe o caminho inverso de compensação. Os dois, porém, se não quebrarem o padrão, eventualmente desenvolverão doenças físicas provenientes do desequilíbrio do elemento água. Da mesma forma, alguém que nasce com uma herança genética doente de determinado elemento, dependendo das experiências vividas ao longo da vida, pode ou não sofrer um desequilíbrio áurico desse mesmo elemento. Alguém que herda um DNA com falta de Terra, por exemplo, pode ter um desequilíbrio áurico de falta de Terra, caso viva experiências que desestimulem a atuação desse elemento na sua vida; por outro lado, pode sofrer com excesso de Terra se, para compensar a herança genética deficiente, estimule em demasia esse elemento no seu dia-dia; ou ainda ter este elemento equilibrado na aura se conseguir evitar que o problema no DNA atinja seu cotidiano. Resumindo: experiências são impregnadas na memória (aura) através dos chakras, que se movimentam com base na química dos quatro elementos. Se esta química for prejudicada por algum desequilíbrio – ocasionado tanto por parte da nossa herança genética, como por meio das nossas experiências no cotidiano – todo processo de armazenamento e degradação de informações sofre distorções, dificultando a expressão de quem realmente somos e ocasionando doenças físicas e comportamentais. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 17 FALTA OU EXCESSO DE ELEMENTOS Ciência mercurial A Alquimia chamava de ciência mercurial o estudo dos elementos na personalidade. O excesso ou falta de um elemento na bioquímica do ser humano deturpa o comando dado através da aura e do corpo. O cliente pode estar vivendo uma mentira que ele construiu e à qual se apegou como verdade. Fogo Excesso O comando fica exagerado Vontade Terra Concretização Ar Discernimento Água Fluidez Falta O comando não é suficiente Excesso Fica apegado ao comando por muito tempo Falta Não realiza o comando Excesso O comando se perde, dispersa Falta Não compreende o comando Excesso O comando se dilui Falta O comando não flui Na falta ou excesso de um dos elementos nos chakras, verificamos diferentes estágios, que vão do comportamento até um sintoma físico. Geralmente, quando o mal atinge somente a roda maior do chakra (aura), o comportamento se altera. Quando atinge a roda menor (corpo), além do comportamento alterado, surge um sintoma físico. Se o cliente permanece muitos anos com deficiência ou excesso de algum elemento nos chakras, este desequilíbrio contamina os outros correlatos da serpente e pode tornar o processo crônico (doenças tartáricas). Falta de Elemento Falta de Fogo No temperamento: tendência à covardia diante dos problemas; desinteresse em descobrir coisas novas ou trilhar novos caminhos; preguiça, apatia, falta de brilho, descrença na força interior, falta de reação aos estímulos. No corpo físico: depressão, osteoporose, dentes fracos, falta de circulação nas extremidades do corpo (dormências), preguiça, indolência, frio constante, falta de apetite sexual e anemia. Pode causar alteração no desempenho da serpente do pai. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 18 Falta de Terra No temperamento: tendência ao desapego em relação à matéria; falta de ambição pessoal, insegurança, inoperância na concretização de projetos, insatisfação pessoal, tendência à inércia e à acomodação. No corpo físico: físico franzino, musculatura flácida, constantes quedas de resistência, metabolismo lento. Pode causar alteração no desempenho da serpente do pai. Falta de Ar No temperamento: tendência ao desligamento e à falta de discernimento. Dificuldade em gravar com clareza as informações na memória; falta de interesse em conhecimentos; dificuldade em entender o óbvio. No corpo físico: problemas nos nervos; dislexia e dificuldade de aprendizagem. Pode causar alteração no desempenho da serpente da mãe. Falta de Água No temperamento: incapacidade de adaptação às ideias alheias, prepotência, inflexibilidade, arrogância, cepticismo. No corpo físico: todo corpo pode ser afetado. Hipocondria, alteração no desempenho da serpente da mãe. Falta em Excesso do Elemento Quando se iniciar um tratamento de carência de elementos e não se obtiver uma resposta rápida, pode ser um indicativo que o problema já se tornou crônico. Ou pode estar relacionado às questões do DNA. É fundamental que se faça um bom levantamento das características genéticas, e também de características comportamentais, em relação ao elemento em falta de toda a família pelo menos até a geração dos avós. Excesso de Elemento Excesso de Fogo No temperamento: tendência à excitação constante; impaciência, cólera, ansiedade, incapacidade de finalizar projetos, dispersão; capacidade de liderança, mas com dificuldade em se fixar nos grupos que lidera. No corpo físico: hipertensão constante, nervosismo, libidinagem, problemas de calcificação nas juntas ósseas, processos degenerativos. Excesso de Terra No temperamento: tendência ao apego, à ambição desmedida, ao materialismo; insegurança em relação aos bens materiais; ansiedade em relação à produção de bens pelo trabalho. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 19 No corpo físico: força e resistência, corpo contraído e musculoso; dificuldade de relaxamento para dormir. Tendência a câimbras. Pedras na vesícula, rins e fígado. Excesso de Ar No temperamento: tendência ao devaneio; dispersão, intelectualidade; necessidade de expressão; hiperatividade mental e preocupação constante. No corpo físico: tendência a problemas nos nervos. Dificuldade de relaxar por hiperatividade mental, insônia, esgotamento, impaciência, rinite, sinusite, dor de cabeça constante. Excesso de Água No temperamento: tendência matriarcal; Adaptação excessiva ao outro; chantagem emocional. No corpo físico: necessidade constante de comer; problemas digestivos e circulatórios; hipocondria e retenção de líquido; inchaço e flacidez. Excesso em Excesso dos Elementos Extrapola o limite de excesso. Assim como na falta em excesso do elemento, aqui também é preciso considerar as heranças familiares enraizadas no DNA. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 20 KIT 4 ELEMENTOS & DNA E COMPOSTOS ELEMENTOS O floral sutil dos Elementos atinge a área maior do chakra (aura), o comportamento; enquanto os compostos Elementos atingem o corpo e - por serem ricos em sais das próprias plantas, silício, pedras preciosas, ouro e prata - também o DNA. Eles potencializam a ação dos compostos em spray correspondentes na árvore da vida e, por isso, devem ser associados em casos mais graves. Os compostos em spray estão dispostos na Árvore da Vida de acordo com sua ligação com os 4 elementos e as 3 substâncias. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 21 Os compostos Elementos potencializam os compostos em spray que têm sua mesma natureza: O composto Vontade/Flamma potencializa os compostos de mesma natureza quente: Energia, Limpeza e Purificação; O composto Realização/Gaia potencializa os compostos de mesma natureza seca: Força, Regeneração e Redução; O composto Discernimento/Aria potencializa os compostos de mesma natureza fria: Calma, Alegria e Inspiração; O composto Adaptação/Acqua potencializa os compostos de mesma natureza úmida: Bálsamo, Fluidez e Inquietação; Os compostos Vontade/Flamma e Realização/Gaia são sulfúricos e potencializam o composto Imunidade de natureza salina sulfúrica; Os compostos Adaptação/Acqua e Discernimento/Aria são mercuriais e potencializam o composto Alívio de natureza salina mercurial. A outra diferença entre os compostos Elementos e os compostos em spray é que os Elementos são mais específicos para tratar os temperamentos e sintomas físicos decorrentes do desequilíbrio dos elementos na pessoa. Devem ser indicados quando se identifica a falta ou excesso do elemento no cliente. Já os compostos em spray tratam diversos sintomas nos quais o terapeuta não precisa, obrigatoriamente, levar em consideração os elementos no diagnóstico. Por exemplo: uma pessoa chega com má digestão, o terapeuta pode indicar apenas o Bálsamo, não o Adaptação/Acqua, porque pode ser que esta pessoa não tenha um desequilíbrio com o elemento água, que tenha apenas má digestão. Mas se alguém chega com má digestão crônica, suspeita de gastrite, úlcera, etc., pode-se indicar conjuntamente com o Bálsamo, o Adaptação/Acqua, pois este último o potencializará. Ou ainda: se uma pessoa chega apenas com má digestão, mas é um militar, uma pessoa seca, que o terapeuta identifica na personalidade dela a ausência de Água, também poderia indicar os dois compostos. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 22 Isto vale para todos os florais da Árvore da Vida. Por exemplo: o Força pode ser indicado para uma pessoa que não realiza, que tem problemas com questões materiais, que no corpo tem alguma doença muscular; mas se essa pessoa tiver também alguma doença crônica ou muito grave relacionada ao elemento terra ou, na personalidade, o terapeuta identificar algum desequilíbrio com o elemento, poderia prescrever Realização/Gaia + Força ou qualquer um dos outros dois compostos em spray ricos no elemento terra, dependendo do que a pessoa precise – Redução, se for um problema de obesidade, por exemplo, ou Regeneração, se for uma doença degenerativa. O terapeuta tem que observar qual o sintoma maior do cliente, indicar qual o composto em spray que melhor se aplica e, se for o caso, potencializar com o composto do elemento em desequilíbrio. O terapeuta, portanto, percebendo desequilíbrio de elementos na bioquímica do cliente, deve ministrar, junto com os florais Primus, os florais sutis dos Elementos, os compostos em spray e os compostos Elementos. A duração do tratamento depende do estado geral do cliente e do nível do desequilíbrio. Devemos lembrar que é importante o histórico familiar, pois os elementos são passados através do DNA. TRATAMENTOS Tratamento para falta de elemento Ministrar o floral e o composto de elemento em falta: Floral Primus + Floral sutil dos Elementos do elemento em falta + composto em spray + composto Elementos do elemento em falta. Na falta de Fogo comportamental (depressão, por exemplo): floral Primus + floral sutil Flamma + composto Energia. Porém, se o cliente tem também osteoporose, já apresentando um sintoma físico, é necessário acrescentar o composto Vontade/Flamma. Falta de Ar (dificuldade de aprendizagem) + asma, dificuldade respiratória: Floral Primus + floral sutil Ária + composto Alegria + composto Discernimento/Aria. Falta de Água (pessoa “seca”) + úlcera e distúrbios digestivos: Floral Primus + floral sutil Acqua + composto Bálsamo + composto Adaptação/Acqua. Falta de Terra (pessoa que não realiza) + doença degenerativa: Floral Primus + floral sutil Gaia + composto Regeneração + composto Realização/Gaia. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 23 Tratamento para a falta em excesso de elemento A falta em excesso de um elemento pode causar desvios e dores na coluna. É muito importante pesquisar as heranças familiares enraizadas no DNA. Para o tratamento é preciso considerar o eixo como um todo: Falta em excesso de Fogo ou Ar: sutis e compostos Flamma/Vontade e Aria/Discernimento (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Falta em excesso de Terra ou Água: sutis e compostos Gaia/Realização e Acqua/Adaptação (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Tratamento para o excesso de elemento O tratamento para o excesso dos elementos no corpo é sempre pelo eixo contrário ao elemento em excesso. Excesso de Fogo ou Ar: sutis e compostos Gaia/Realização e Acqua/Adaptação (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Excesso de Terra ou Água: sutis e compostos Flamma/Vontade e Aria/Discernimento (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Tratamento para o excesso em excesso de elemento Assim como na falta em excesso do elemento, neste caso também é preciso considerar as heranças familiares enraizadas no DNA. Quanto mais tempo fica um elemento em excesso, aumenta a possibilidade de somatização do mal, pois extrapola os limites do biorritmo. A melhor forma de combate é com o próprio elemento: Excesso em excesso de Fogo: sutil e composto Flamma/Vontade (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Excesso em excesso de Terra: sutil e composto Gaia/Realização (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Excesso em excesso de Ar: sutil e composto Aria/Discernimento (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Excesso em excesso de Água: sutil e composto Acqua/Adaptação (+ compostos em spray correspondentes + Floral Primus). Síntese dos elementos Quando o movimento na roda do chakra está confuso, confundindo o terapeuta quanto à falta ou excesso do elemento, é necessário recuperar o eixo, ministrando o floral Síntese dos Elementos e o Composto Equilíbrio © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 24 dos Elementos, até que a falta ou excesso fique evidente. Os adolescentes são mais vulneráveis aos movimentos da lua que a cada sete dias dá ênfase a um elemento diferente. A Síntese dos elementos os estabiliza. Esse rescue também é indicado no tratamento de transtorno bipolar. “Amélias” e “Coronéis” Por razões culturais, entre outras, algumas pessoas dão ênfase maior a elementos masculinos ou femininos. Assim surgem os estereótipos do “Coronel” e da “Amélia”. O tratamento consiste em ministrar os elementos em falta: para a “Amélia”, sutis e compostos Flamma/Vontade e Gaia/Realização, e para o “Coronel”, sutis e compostos Acqua/Adaptação e Aria/Discernimento. Tratamento seguindo os biorritmos das estações e os biorritmos lunares É interessante que o cliente observe o biorritmo natural de cada estação, obedecendo a um recolhimento maior no inverno para um desabrochar radioso na primavera, respeitando também as necessidades alimentares de cada um desses momentos para evitar as crises internas e as doenças sazonais. A própria alteração magnética, causada pela variação da inclinação do eixo da Terra em cada estação, pode ter um efeito sobre o metabolismo, ocasionando uma flutuação no estado físico ou psíquico do cliente. Os homens, em geral, são mais fixos, semelhantes ao Sol e ao sulphur. As mulheres, mais mutáveis, assemelham-se à lua em seu movimento, por isso são mais sujeitas a instabilidades de todo tipo. Observando os movimentos lunares e seus efeitos, é possível prevenir essa flutuação semanal. O terapeuta pode, num tratamento longo, estimular o equilíbrio dos elementos no cliente, de acordo com as estações do ano, ministrando Fogo no verão, Ar no outono, Água no inverno e Terra na primavera. Ou, num tratamento mais curto, estimular esse equilíbrio de acordo com as fases lunares: Fogo na lua nova, Terra na crescente, Água na cheia e Ar na minguante, com doses maiores no primeiro dia de cada fase e normalizando em três vezes ao dia, até a próxima lunação. Podemos também equilibrar os elementos de acordo com os períodos do dia: Fogo pela manhã, Terra ao meio-dia, Água no final da tarde e Ar antes de dormir. Para um resultado ainda mais eficaz, podemos trabalhar todos estes pontos de vista no cliente: Fogo 6hs lua nova verão Terra 12h lua crescente primavera Água 18h lua cheia inverno Ar antes de dormir lua minguante outono © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 25 Manipulação e Posologia Manipulação: 4 a 6 gotas dentro de algum composto em spray, dando preferência aos compostos dos Elementos em fórmulas onde observa-se desequilíbrio maior. Posologia: de 4 a 6 borrifadas 3 x ao dia de cada composto. CONCLUSÃO Os quatro elementos são o centro do universo da cura na Alquimia. Uma semente necessita de terra, água, ar e luz solar (fogo) para se manifestar e florescer. O ser humano funciona da mesma forma. A Árvore da Vida é composta pelo eixo central das três substâncias e pela roda da vida, que dá movimento às substâncias através da bioquímica dos quatro elementos. Quando falamos de elementos, falamos de movimento. A roda bioquímica precisa estar em constante movimento para que haja vida e saúde. Se estagnar, o corpo adoece. Por isso, quando um cliente apresenta qualquer deficiência num dos elementos, é necessário o imediato gerenciamento a fim de promover a aceleração da cura dos problemas oriundos dessa deficiência. Quando um elemento está em desequilíbrio, os biorritmos do corpo podem se desestabilizar dificultando ao alquimista identificar qual é o elemento com problemas. A pessoa, assim, muitas vezes se identifica com os quatro elementos, quando na verdade deveria identificar-se principalmente com apenas um deles. Cabe ao alquimista desvendar qual o elemento em desequilíbrio e tratá-lo da maneira mais rápida e eficaz, porque caso dois elementos falhem, a roda bioquímica não gira, a comunicação entre a aura e o corpo para, e o organismo entra em colapso, levando ao estado de coma. Segundo a Alquimia, ninguém nasce com falta ou excesso de elemento. Mas, é preciso relembrar, resgatar o contato com os elementos que foram desequilibrados pelos eventos e vicissitudes da vida. O ideal é que possamos nos valer de cada um dos elementos quando necessário, e que nossa personalidade se volatize em torno deles de maneira equilibrada, participando ativamente de seus biorritmos, para que possamos desenvolver todas as nossas potencialidades. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 26 DNA Alquímico © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 27 CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – A CÉLULA Citologia é o ramo da Biologia que estuda as células. A Bioquímica estuda a estrutura e função de componentes celulares como proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos e outras biomoléculas. Os seres vivos, para realizar suas funções, dependem da capacidade de obter, armazenar, transportar e utilizar energia. A Bioquímica estuda, basicamente, as reações químicas de processos biológicos que ocorrem nos organismos vivos, responsáveis pela manutenção da vida. Célula As células são consideradas a menor porção viva do organismo e são tão pequenas que somente podem ser vistas depois de aumentadas centenas de vezes pelo microscópio. Todos os seres vivos são formados por células. Elas são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Alguns organismos microscópicos, como bactérias e protozoários, são unicelulares – consistem em uma única célula –, enquanto os animais e plantas são pluricelulares, formados por milhões de células organizadas em tecidos e órgãos. No corpo humano há diferentes tipos de células, e cada tipo, desempenha uma função específica visando a manutenção da vida no organismo. Componentes químicos da célula Água: 70% do volume celular é composto por água, que dissolve e transporta materiais na célula e participa de inúmeras reações bioquímicas. Sais minerais: são substâncias inorgânicas, ou seja, não podem ser produzidos pelos seres vivos. São os minerais da tabela periódica. Eles são adquiridos pela alimentação e são reguladores do nosso organismo. Estes nutrientes têm a função de formar as partes sólidas do corpo, como ossos e dentes, e manter os tecidos, músculos, órgãos, e células do sangue sempre conservados. Exemplo: Cálcio, Ferro, Potássio, etc. Carboidratos - compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio, que tem a função de fornecer energia através das oxidações e participação em algumas estruturas celulares. Exemplos: monossacarídeos (glicose e frutose); dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose); polissacarídeos (amido, glicogênio e celulose). Lipídios: também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Exemplos: lipídios simples (óleos, gorduras e cera) e lipídios complexos (fosfolipídios). Tem participação celular e fornecem energia através da oxidação. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 28 Proteínas: compostos formados por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que constituem polipeptídios (cadeias de aminoácidos). Exemplo: albumina, globulina, hemoglobina etc. Sua função é na participação da estrutura celular, na defesa (anticorpos), no transporte de íons e moléculas e na catalisação de reações químicas. Ácidos Nucleicos: compostos constituídos por cadeias de nucleotídeos; cada nucleotídeo é formado por uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina e uracila), um açúcar (ribose e desoxirribose) e um ácido fosfórico. São o ácido Desoxirribonucleico (DNA) e o Ácido Ribonucleico (RNA). Trifosfato de Adenosina (ATP): tipo especial de nucleotídeo, formado por adenina, ribose e três fosfatos. Tem a função de armazenar energia. Características gerais das células Há dois tipos de células: procariotas e eucariotas. As células procariotas, as primeiras a surgirem na Terra, têm uma estrutura mais simplificada, não possuindo núcleo. O material genético (DNA) não está rodeado por nenhuma membrana que o separe do resto da célula. São as bactérias e as arqueobactérias (bactérias primitivas). As células eucariotas compõem a maioria dos seres vivos, como protozoários, plantas, fungos e animais. Elas são muito maiores e têm o material genético envolto por uma membrana que forma um órgão esférico importante chamado de núcleo. Apesar das muitas diferenças de aspecto e função, todas as células estão envolvidas numa membrana – chamada membrana plasmática – e preenchidas com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas e substâncias físicas – o citoplasma – onde se encontram dispersos os órgãos das células: as organelas. Todas as células contêm informação hereditária codificada em moléculas de ácido desoxirribonucleico (DNA); esta informação dirige a atividade da célula e assegura a reprodução e a transmissão dos caracteres à descendência. Enquanto o DNA é responsável pela transmissão hereditária das características, o outro ácido nucleico – o RNA – controla a síntese de proteínas. Forma das células É muito variável a forma das células que constituem o organismo humano. Nosso sangue possui células vermelhas em forma de disco e as células brancas globulosas; as células que formam os órgãos nervosos são estreladas, piramidais e, as que se encontram nos ossos, são também estreladas. Constituição das Células Não há vida sem as células. Esses pequenos compartimentos, limitados por uma membrana e preenchidos por uma substância aquosa repleta de compostos químicos (o citoplasma), desempenham em miniatura todas as funções vitais. A célula move-se, cresce, reage a estímulos, defende-se e se reproduz. Para manter rotina tão variada, a célula eucariota utiliza-se de um conjunto bem organizado de estruturas que lembram um pequeno complexo industrial. Cada estrutura, ou organela, tem funções definidas. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 29 Assim, as células são compostas de numerosos elementos, mas fundamentalmente elas são formadas de três partes: Membrana Celular ou Plasmática: película extremamente fina e delicada que envolve a célula. É através dela que a célula ganha sua forma e seleciona as substâncias que entrarão ou sairão de seu interior. Incorporadas dentro desta membrana há uma variedade de moléculas de proteínas que atuam como canais e bombas que movem diferentes moléculas para dentro e para fora da célula. Citoplasma: compreende todo o volume da célula, com exceção do núcleo. Engloba numerosas estruturas especializadas e organelas. O citoplasma é composto por uma parte fluida, o citosol, onde ocorrem muitas reações químicas necessárias à vida da célula. Núcleo: é um corpúsculo imerso no citoplasma, geralmente globuloso e central. É o órgão mais importante em quase todas as células animais e vegetais. De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas. Dentro do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos proteicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células. A membrana celular, o citoplasma e o núcleo atuam de maneira integrada nos processos vitais da célula, como absorção, metabolismo, eliminação das toxinas, armazenamento das substâncias oferecidas em excesso, fagocitose e locomoção. Assim como o corpo humano contém muitos órgãos diferentes, as células também possuem um conjunto de "pequenos órgãos" – as organelas – que são adaptados e/ou especializados para a realização de uma ou mais funções vitais. O citosol ou hialoplasma é o fluido gelatinoso que preenche a célula e rodeia as organelas. Ambas as células eucarióticas e procarióticas têm organelas. As organelas citoplasmáticas mais importantes são: © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 30 Ribossomo: responsável pela síntese de proteínas. Mitocôndria: responsável pela respiração celular. Complexo de Golgi: armazena e secreta substâncias diversas. Centríolo: atua na divisão celular. Lisossomo: atua na digestão intracelular. Retículo Endoplasmático Liso: transporte de substâncias e produção de esteroides. Retículo Endoplasmático Rugoso: transporte de substâncias e síntese de proteínas. Da célula ao organismo Em um ser multicelular, todas as suas células são provenientes de uma única célula-mãe que se dividiu inúmeras vezes, e cujas células-filhas se especializam, desempenhando diferentes funções. À medida que as células vão se especializando, elas se agrupam seguindo certos padrões para formar os diversos tecidos existentes em um determinado ser. No corpo humano, portanto, existem muitos tipos de células, com diferentes formas e funções. Essas células estão organizadas em grupos que trabalham de maneira integrada, desempenhando uma determinada função. Esses grupos de células são os tecidos. Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: tecido epitelial: tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago. O tecido epitelial também forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou mais células que fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substâncias como hormônios, sucos digestivos, lágrima e suor. tecido conjuntivo: tem como principal função unir e sustentar os órgãos do corpo. Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem características próprias. Por essa razão, ele é subdividido em outros tipos de tecidos. São eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, tecido sanguíneo. tecido muscular: é responsável pela locomoção e pelos movimentos de várias partes do corpo. É formado de células alongadas – conhecidas como fibras musculares – que adquiriram a propriedade de se contrair e relaxar. tecido nervoso: tem por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber informações do meio externo e responder aos estímulos recebidos. É responsável pela constituição do sistema nervoso, formado por células especializadas denominadas neurônios. Os tecidos também se agrupam em nosso organismo, formando órgãos. O estômago, por exemplo. Nele reconhecemos a presença do tecido epitelial e do muscular, entre outros. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 31 Esquema mostrando os diversos órgãos do nosso corpo Vários órgãos interagem no corpo humano, desempenhando determinada função no organismo. Esse conjunto de órgãos associados forma um sistema. O Sistema Digestório, por exemplo, atua no processo de aproveitamento dos alimentos ingeridos: é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Os sistemas também funcionam de maneira integrada, e essa integração é fundamental para manter a saúde do organismo como um todo e, consequentemente, a vida. Resumindo, no nosso corpo é possível identificar diferentes níveis de organização que atuam nos processos vitais: células -------> tecidos -------> órgãos -------> sistemas -------> organismo. A célula e o corpo humano O corpo humano é composto por cerca de 10 trilhões de células divididas em mais ou menos 200 tipos diferentes. Na verdade, o correto seria dizer que o corpo humano contém 100 trilhões de células, e não meros 10 trilhões. O que acontece é que 90% das células do nosso corpo são microrganismos que vivem simbioticamente em nosso intestino, estômago, boca, nariz, garganta, aparelho respiratório e sistema geniturinário. As bactérias que constituem essa microbiota derivam seus nutrientes de nós, mas pagam pela hospedagem se encarregando de várias tarefas essenciais para nossa saúde, incluindo a proteção contra patógenos e a conversão metabólica de nutrientes. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 32 Os músculos são compostos de células musculares, o fígado é feito de células específicas do fígado, e chegam a existir tipos específicos de células para os dentes ou para o cristalino dos olhos. Para entendermos como funciona o nosso corpo, devemos entender como funcionam as células. Tudo, da reprodução a infecções ou à maneira como ossos quebrados se recuperam, tudo acontece em nível celular. As maiores células do corpo humano têm mais ou menos o mesmo diâmetro de um fio de cabelo, mas a maioria das células do corpo é menor do que isso: cerca de um décimo do diâmetro de um fio de cabelo humano. O dedo mínimo do nosso pé representa 2 a 3 bilhões de células. As bactérias são as células mais simples que existem. Uma bactéria é uma célula viva, simples e autossuficiente. A bactéria Escherichia Coli é o exemplo típico: ela tem cerca de um centésimo do tamanho de uma célula humana. A bactéria E. Coli tem formato de uma cápsula bem peculiar. A porção externa da célula é a membrana celular, exibida aqui na cor laranja. Na E. Coli existem duas membranas muito próximas entre si protegendo a célula. Dentro da membrana há o citoplasma, formado por milhões de enzimas, açúcares, ATP e outras moléculas que flutuam livremente na água. E o DNA fica no centro da célula. O DNA é como um novelo de barbante bem cheio. Nas bactérias, o DNA não possui proteção: o novelo flutua pelo citoplasma nas proximidades do centro da célula. Se esticássemos esse DNA até ficar um só fio, ele seria incrivelmente comprido em comparação com a bactéria (cerca de mil vezes mais longo). Ligados à parte externa da célula existem longos fios chamados de flagelos, que servem para impulsionar a célula. Mas nem todas as bactérias possuem flagelos, e nenhuma célula humana os têm (com exceção dos espermatozoides). As células humanas são bem mais complexas do que uma bactéria. Elas contêm uma membrana nuclear especial para proteger o DNA, membranas e estruturas adicionais como mitocôndria e complexos de Golgi, além de uma variedade de outras funções avançadas. No entanto, os processos fundamentais são os mesmos tanto nas células humanas como nas células de bactérias. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 33 Aminoácidos – Polipeptídios – Proteínas – Enzimas As enzimas são feitas de aminoácidos e são proteínas altamente especializadas capazes de catalisar – acelerar ou retardar – reações bioquímicas. Uma proteína é qualquer cadeia de aminoácidos de no mínimo 20 aminoácidos, sendo os conjuntos menores denominados polipeptídios. Um aminoácido é uma pequena molécula que age como o bloco de construção de qualquer proteína. Os aminoácidos têm esse nome porque contêm um grupo amina (NH2) e um grupo carboxila (COOH) que é ácido. Na figura ao lado, é possível ver a estrutura química de dois aminoácidos. Dá para ver que a parte superior deles é a mesma. E é assim para todos os aminoácidos, a pequena cadeia na parte inferior (o H ou o CH3 nestes dois aminoácidos) é a única coisa que varia de um para o outro. Em alguns aminoácidos, a parte variável pode ser bem grande. O corpo humano é construído por 20 aminoácidos diferentes (talvez haja 100 aminoácidos diferentes disponíveis na natureza). No que diz respeito ao corpo humano, há dois diferentes tipos de aminoácidos: os essenciais e os não-essenciais. Os não-essenciais são aminoácidos que o corpo pode criar a partir de outros compostos químicos encontrados no corpo. Já os aminoácidos essenciais não podem ser criados e devem ser ingeridos na alimentação. Cada variação no número ou na sequência de aminoácidos produz uma proteína diferente, portanto, uma grande variedade de proteínas é possível. A situação é semelhante à utilização de um alfabeto de 20 letras para formar palavras. Cada letra seria equivalente a um aminoácido, e cada palavra seria uma proteína diferente. Além de construir células e concertar os tecidos, os aminoácidos formam anticorpos para combater as bactérias e vírus. Eles também fazem parte das enzimas e do sistema hormonal, constroem nucleoproteínas, transportam oxigênio por todo corpo e participam nas atividades dos músculos. Quando ingerimos alimentos como peixes e cereais, as proteínas neles contidos são primeiro, degradadas em 20 tipos de aminoácidos, e então reconstruídas em outras proteínas no interior do nosso organismo. A proteína da nossa alimentação vem tanto de origens animais como vegetais. A maioria das fontes animais (carne, leite, ovos) fornece o que é chamada de "proteína completa", o que significa que contém todos os aminoácidos essenciais. Já as fontes vegetais geralmente contêm poucos ou não têm certos aminoácidos essenciais. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 34 Por exemplo, o arroz contém pouca isoleucina e lisina. No entanto, diferentes fontes vegetais são deficientes em diferentes aminoácidos, e é por isso que basta combinar diferentes alimentos para obter todos os aminoácidos essenciais durante o curso do dia. Como os aminoácidos agem no corpo O Sistema Digestório quebra todas as proteínas em seus aminoácidos para que eles possam entrar na corrente sanguínea. Uma vez penetrados na corrente sanguínea, os aminoácidos são rapidamente transportados através do corpo. Um pequeno número deles é utilizado imediatamente, dependendo das necessidades dos vários tecidos nessa ocasião. Num intervalo de tempo equivalente a 10 minutos, todos os aminoácidos são usados na síntese de proteína ou são armazenados. O excesso de aminoácidos é utilizado como parte de energia ou estocado na forma de gordura branca. Os aminoácidos são estocados principalmente no fígado, mucosa intestinal, sangue ou no interior das células na forma de proteínas intracelulares. Imediatamente após os aminoácidos terem penetrado na corrente sanguínea, suas concentrações se elevam discretamente, devido à rapidez com que são utilizados ou estocados. Durante o período de um dia, os aminoácidos são sistematicamente “reconvocados” e transportados pelo sangue até os locais onde são requisitados. Vários gramas de proteínas são transportados a cada hora na forma de aminoácidos circulantes. Proteínas As proteínas são compostos orgânicos de alto peso molecular. Representam cerca de 50 a 80% do peso seco da célula sendo, portanto, o composto orgânico mais abundante de matéria viva. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa. Elas podem ser agrupadas em várias categorias de acordo com a sua função. Algumas das principais são: Proteínas Estruturais: servem para dar firmeza e proteção a organismos. Um exemplo é o colágeno, altamente encontrado em cartilagem e tendões, sendo bastante resistente à tensão. Unhas e cabelos são formados, basicamente, por queratina, outro tipo de proteína estrutural. Proteínas Hormonais: muitos hormônios são, na verdade, proteínas especializadas na função de estimular ou inibir a atividade de determinados órgãos, sendo, portanto, reguladores do metabolismo. Um exemplo característico é o hormônio pancreático insulina que, lançado no sangue, contribui para a manutenção da taxa de glicemia. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 35 Proteínas de Transporte: responsáveis por transportar moléculas ou íons de um órgão para outro. Um exemplo é a hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões aos outros órgãos e tecidos. Proteínas de Defesa: exercem a função de defesa de organismos contra invasões de outras espécies. Exemplo disso são os leucócitos (glóbulos brancos, anticorpos), proteínas especializadas em reconhecer e neutralizar vírus, bactérias e outras proteínas estranhas. Proteínas Nutritivas: qualquer proteína exerce esta função, enquanto não apresentar propriedades tóxicas. Todos os alimentos ricos em proteína, como as carnes em geral, são fontes naturais de aminoácidos indispensáveis aos seres vivos para a produção de outras proteínas. Proteínas Reguladoras: regulam o funcionamento do organismo. Esta função é desempenhada por um grupo especial de proteínas: as vitaminas. Proteínas Contráteis ou de Movimento: responsáveis pela função de contração de algumas células e pela sua mudança de forma e movimento. Exemplos são a actina e a miosina, que estão presentes no sistema contrátil de músculos esqueléticos. Enzimas: são proteínas especiais com função catalítica, ou seja, aceleram ou retardam reações bioquímicas que ocorrem nas células. Enzimas Todo o trabalho dentro de uma célula é feito por enzimas. Se compreendermos as enzimas, entenderemos as células. Uma enzima se forma pelo encadeamento de cem a mil aminoácidos em uma ordem muito específica e única. A cadeia de aminoácidos se dobra para adquirir uma forma exclusiva, o que permite que a enzima produza reações químicas específicas. Assim como os anticorpos, as enzimas apresentam especificidade em relação à reação ou substância em que atuam. Isso se deve ao fato de cada enzima possuir em sua estrutura um ou mais pontos que se encaixam perfeitamente na substância ou reação que sofrerá sua ação. Enzimas têm propriedades extremamente interessantes que fazem delas máquinas de produzir reações químicas. O propósito da enzima de uma célula é permitir com que ela faça reações químicas com bastante rapidez. E são essas reações que permitem que as células construam ou separem coisas conforme a necessidade. É assim que uma célula cresce e se reproduz. Por exemplo, o açúcar maltose é feito de duas moléculas de glicose ligadas. A enzima maltase tem um formato específico que lhe permite quebrar a ligação e liberar dois pedaços de glicose. A única coisa que a maltase pode fazer é quebrar moléculas de maltose, mas ela faz isso de maneira muito rápida e eficiente. Separar e © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 36 juntar moléculas, é o trabalho das enzimas, e há uma enzima específica para cada reação química necessária para que a célula funcione corretamente. A maltose é composta por duas moléculas de glicose ligadas (1). A enzima maltase é uma proteína que tem um formato perfeito para aceitar uma molécula de maltose e quebrar essa ligação (2). As duas moléculas de glicose são liberadas (3). Uma simples enzima maltase consegue quebrar mais de mil ligações de maltose por segundo, mas somente irá funcionar com moléculas de maltose. Intolerância à lactose, por exemplo, acontece porque o açúcar do leite (a lactose) não pode ser quebrado em suas partes de glicose e, consequentemente, o corpo não pode digeri-la. As células do intestino das pessoas intolerantes à lactose não produzem lactase, a enzima necessária para quebrar a lactose. Este problema mostra como a falta de apenas uma enzima no corpo humano pode criar problemas. Todas as enzimas flutuam livremente no citoplasma à espera de compostos químicos específicos. Há centenas ou milhões de cópias de cada tipo diferente de enzima, dependendo da importância que uma reação tem para a célula e da frequência em que a reação deve acontecer. Essas enzimas fazem tudo o que for preciso para quebrar a glicose e ter energia para construir as paredes celulares, novas enzimas e permitir que a célula se reproduza. São as enzimas que fazem todo o trabalho dentro das células. Assim sendo, dentro de uma célula, centenas de enzimas altamente especializadas realizam tarefas específicas necessárias para a sobrevivência da célula. Algumas das mais incríveis são: Enzimas de energia: um grupo de dez enzimas permite que uma célula realize a glicólise. Outras oito enzimas controlam o ciclo de Krebs. Estes dois processos juntos permitem que uma célula transforme glicose e oxigênio em adenosina trifosfato, ou ATP – molécula de combustível capaz de dar energia a enzimas ao realizar reações químicas "difíceis". Enzimas de restrição: também denominadas de endonucleases de restrição, são as ferramentas básicas da engenharia genética, desempenhando função de clivagem (corte) da molécula de DNA em pontos específicos, em reconhecimento a determinadas sequências de nucleotídeos. Enzimas de manipulação de DNA: há enzimas especializadas que se movem pelas fitas de DNA e as reparam. Há outras enzimas que desfazem a dupla hélice das fitas de DNA para reproduzi-las (DNA polimerase). E ainda © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 37 há as que acham pequenos padrões no DNA e se ligam a eles, bloqueando o acesso àquela seção de DNA (proteínas que se ligam ao DNA). Enzimas produtoras de enzimas: todas essas enzimas que mencionamos vieram de algum lugar, o que nos faz lembrar que existem enzimas que produzem enzimas. O ácido ribonucleico (RNA) em suas três formas diferentes - RNA mensageiro, RNA transportador e RNA ribossômico - é uma grande parte do processo. As Enzimas de RNA – Ribozimas Quando falamos a respeito de enzimas costuma vir à mente a noção de enzima = proteína, conceito que de fato foi correto até a década de 80, quando foi descoberta a existência de enzimas de RNA, que foram denominadas "ribozimas". As proteínas perderam, assim, o título de "as únicas a serem enzimas". As ribozimas são moléculas de RNA que possuem a capacidade de atuar como catalisadores, ou seja, de diminuir a energia de ativação de uma reação de forma específica. Tal como as enzimas proteicas, elas possuem um centro ativo que se une especificamente a um substrato e que facilita a sua conversão num produto. A descoberta destas moléculas de RNA com capacidade catalítica abre luz sobre a questão da origem da vida biológica, pois temos moléculas capazes de conter informação genética, fazer autorreplicação, exercer ações catalíticas e até catalisar a síntese de proteínas. Podemos pensar que foram moléculas de RNA, ou parecidas, com capacidade de se autorreplicarem, as precursoras da vida. Estas hipotéticas replicações de RNA haveriam evoluído até originar a célula. A existência da ribozima, portanto, sugere que o RNA tenha aparecido antes do DNA na origem da vida. Aminoácidos teriam dado "vida" a bases nitrogenadas, em seguida a nucleotídeos. Dos nucleotídeos formarase ácido nucleico e dele o RNA catalítico que teria servido de "molde" para o DNA. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 38 CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – O DNA Contanto que a membrana de uma célula esteja intacta e essa célula produza todas as enzimas necessárias para continuar a funcionar corretamente, a célula está viva. As enzimas necessárias para que ela funcione corretamente permitem à célula criar energia a partir da glicose, construir os pedaços que formam sua parede celular, reproduzir-se e, claro, produzir novas enzimas. E como isso acontece? De onde vem o milagre da vida? A resposta para essas questões reside no DNA e no RNA. O DNA e O RNA – os ácidos nucleicos Os ácidos nucleicos, como o nome diz, são moléculas ácidas presentes no núcleo das células. Essa definição é verdadeira para um tipo de ácido nucleico: o DNA (abreviação de ácido desoxirribonucleico). O outro tipo, o RNA (abreviação de ácido ribonucleico), apesar de sintetizado e processado no núcleo, pode ser encontrado tanto no núcleo como no citoplasma das células, onde exerce sua função. Os ácidos nucléicos são as substâncias responsáveis pela transmissão da herança biológica: as moléculas que regem a atividade da matéria viva, tanto no espaço (coordenando e dirigindo a química celular por meio da síntese de proteínas) como no tempo (transmitindo os caracteres biológicos de uma geração a outra, nos processos reprodutivos). Analogamente a um sistema de comunicação, essas informações são mantidas dentro da célula em forma de código, que no caso denomina-se código genético. Em sua estrutura primária, o DNA e o RNA podem ser vistos como uma cadeia linear composta de unidades químicas simples chamadas nucleotídeos. Um nucleotídeo é um composto químico e possui três partes: um grupo fosfato, uma pentose (molécula de açúcar com cinco carbonos) e uma base orgânica. Nas moléculas de DNA a pentose é uma desoxirribose enquanto que nas moléculas de RNA a pentose é uma ribose. A base orgânica, também conhecida como base nitrogenada, é quem caracteriza cada um dos nucleotídeos, sendo comum o uso tanto do termo sequência de nucleotídeos quanto o termo sequência de bases. As bases são adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U). No DNA são encontradas as bases A, G, C e T. No RNA encontra-se a base U ao invés da base T. Moléculas de DNA compõem-se de duas fitas, que se ligam entre si formando uma estrutura helicoidal, conhecida como hélice dupla. As duas fitas unem-se pela ligação regular das bases de seus nucleotídeos. A base A sempre se liga a base T (por 2 pontes de hidrogênio) e a base G sempre se liga a base C (por 3 pontes de hidrogênio). As duas fitas são antiparalelas, ou seja, possuem orientação opostas uma em relação à outra. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 39 O RNA é uma molécula intermediária na síntese de proteínas, ela faz a intermediação entre o DNA e as proteínas. Os principais tipos de RNA são o ribossômico (RNAr), o transportador (RNAt) e o mensageiro (RNAm). Os três atuam conjuntamente na síntese das proteínas celulares. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 40 As principais diferenças entre o RNA e o DNA são sutis, mas fazem com que o último seja mais estável do que o primeiro. Essas moléculas são a chave da nossa existência e nosso funcionamento: são elas que coordenam o que ocorre nas células e em todo o organismo, e são responsáveis, por exemplo, por sua altura, sua cor dos olhos e sua predisposição a doenças, como câncer ou Alzheimer. Isso ocorre porque o DNA funciona como um livro de receita de como construir e manter um organismo. Nele está codificado como sintetizar todas as nossas proteínas, bem como as enzimas, que coordenam nosso metabolismo e todas as funções celulares. Mas o DNA apenas possui a informação de como fazer as proteínas, mas são os ribossomos no citoplasma e retículo endoplasmático que funcionam como verdadeiros cozinheiros, sintetizando-as. A ponte entre o que está escrito no DNA e como isso vai virar proteína nos ribossomos é feito pelo RNA, que faz uma cópia do DNA (como se fosse um xerox) e serve como molde para os cozinheiros. Toda essa dinâmica é realizada para que o livro de receitas original nunca se perca e esteja à disposição sempre que for necessário fazer uma cópia nova. É interessante salientar que os ácidos nucleicos estão presentes em todas as formas de vida que conhecemos, desde vírus, bactérias, fungos, até plantas e animais, e são essenciais para a sobrevivência em todos eles. Em células humanas, o DNA está agrupado em 23 pares de cromossomos. Um membro de cada par de cromossomos vem de sua mãe e outro de seu pai. Em outras palavras, seu DNA é uma combinação do DNA de sua mãe e do DNA de seu pai. A menos que você possua um irmão gêmeo, seu DNA é único. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 41 O DNA de uma célula é, basicamente, um modelo feito de quatro partes diferentes, chamadas de nucleotídeos ou bases. Imagine um conjunto de blocos que possui só quatro formatos diferentes, ou um alfabeto com apenas quatro letras. Nas bactérias, o DNA é como um novelo de barbante amassado. Imagine pegar 300 metros de uma linha incrivelmente fina e enrolá-la. Ela caberia na nossa mão. O DNA de um ser humano tem cerca de 3 bilhões de blocos de comprimento. Ele é tão longo que a técnica de enrolá-lo acaba não funcionando. Em vez disso, o DNA humano é “embrulhado” em 23 pares de estruturas chamadas de cromossomos para fazê-lo caber em uma célula. Cromossomos Cromossomos ou cromossomas: s. m. Biol. Cada um dos corpúsculos de cromatina que aparecem no núcleo de uma célula, durante a sua divisão. Constituem a sede das qualidades hereditárias representadas pelos genes. Cromossomo x cromatina: O material de ambos é o mesmo. A diferença entre eles é apenas de uma questão de momento. A cromatina é um filamento de DNA muito longo e muito fino, localizado no núcleo da célula interfásica (não em divisão). Na célula humana, contam-se 46 desses filamentos. Quando a célula inicia seu processo de divisão (mitose ou meiose), esses filamentos espiralam-se (enrolam-se sobre si mesmos) e se condensam, transformando-se nos famosos cromossomos. Ou seja, eles são praticamente a mesma coisa, porém com estruturas diferentes. Nas células procarióticas, o cromossomo é uma única molécula de DNA. Nas células eucarióticas, o cromossomo é formado por DNA associado a moléculas de histona. Histonas são proteínas nucleares aderidas à cromatina e que auxiliam na formação da estrutura dos cromossomos. Elas são as principais proteínas que compõem a cromatina. Atuam como a matriz na qual o DNA se enrola. Ao compactarem o DNA, permitem que os genomas eucarióticos de grandes dimensões caibam dentro do núcleo das células. Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos; as do corpo humano têm 46 cromossomos; as do cão, 78 cromossomos; e as do feijão 22. Note que não há relação entre esse número e o grau evolutivo das espécies. Os cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que contêm. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 42 Diferentes níveis de condensação do DNA. (1) Cadeia simples de DNA. (2) Filamento de cromatina (DNA com histonas). (3) Cromatina condensada em interfase com centrómeros. (4) Cromatina condensada em prófase: existem agora duas cópias da molécula de DNA. (5) Cromossoma em metáfase. Genes - a unidade fundamental da hereditariedade O termo gene foi criado por Wilhem Ludvig Johannsen, em 1909. Desde então, muitas definições de gene foram propostas. Dentro da genética moderna, o gene é uma sequência de nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita em uma versão de RNA. Podemos assim considerar um gene, de um modo simplificado, como a região do cromossomo que contém o código para produzir uma substância específica que a célula e, portanto, o organismo, precisa para viver. A soma total dos genes é chamada de genoma. Os genes controlam não só a estrutura e as funções metabólicas das células, mas também todo o organismo. Quando localizados em células reprodutivas, eles passam sua informação para a próxima geração. Cada molécula de DNA contém degenes dispostos linearmente ao longo da molécula. Pensava-se que o ser humano possuía aproximadamente 100.000 genes nos seus 46 cromossomos, porém estudos atuais sobre o genoma identificaram entre 20.000 a 30.000 genes. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 43 Conclusão A teoria mais aceita pela ciência atualmente é que durante a evolução da célula formou-se uma molécula: o ácido desoxirribonucleico (DNA ou ADN). Uma molécula longa, formada pela junção de um grande número de nucleotídeos, o DNA contém a informação genética codificada. O DNA constitui uma espécie de código que determina o que uma célula tem, além de ser capaz de produzir uma cópia dele mesmo. Mas qual a relação entre DNA, gene e cromossomos? Qual a função de cada um deles? A diferença principal entre eles é de tamanho. O menor de todos é o gene. Vários genes em sequência formam o DNA, um conjunto de moléculas que carrega a informação genética de todos os seres vivos. Se imaginarmos que o DNA é um colar, cada uma das contas que formam o colar será um gene. Acontece que o DNA é um "colar" enorme: se o DNA presente em uma única célula humana pudesse ser esticado em linha reta, ele atingiria 2 metros de comprimento. Como podem caber em cada uma das nossas microscópicas células? Aí é que entram os cromossomos. Eles são estruturas presentes em cada célula do organismo e servem justamente para armazenar o DNA. Dentro dos cromossomos, a fita enorme fica supercondensada, enrolada em forma de mola num espaço minúsculo. Tirando essa diferença de tamanho, o resto é só semelhança, já que DNA, gene e cromossomo servem para a mesma coisa: determinar e passar adiante as características que moldam cada espécie viva. É esse conjunto de informações genéticas que vai indicar desde a espécie (se vai ser um homem, um camelo ou um peixe) até traços mais individuais, como cor dos olhos, tipo sanguíneo e o formato dos dedos do pé. Maravilhas microscópicas, essas estruturas minúsculas são responsáveis por todas as nossas características genéticas. Os genes, o DNA e os cromossomos são constituídos por bases nitrogenadas. Cada uma delas carrega o menor pedacinho possível de informação genética — por isso, elas são consideradas o ingrediente básico da "receita" dos seres vivos. Para cada indivíduo, a sequência dessas bases é diferente. Por isso, não há um indivíduo com "receita" igual a outro e não existem seres vivos com características genéticas idênticas. Gene é uma sequência pequena de bases nitrogenadas capaz de definir uma característica do ser vivo. No caso do ser humano, há um gene para a altura, outro para a cor da pele, um terceiro para o fio do cabelo e assim por diante. Tamanho: 0,4 micrômetro – algo como a metade do diâmetro de um fio de cabelo. DNA é a sequência completa de bases nitrogenadas. O DNA contém toda a informação genética de um ser. Tamanho: se você retirasse o DNA presente em todas as células do corpo humano e o esticasse em sequência, ele formaria uma fita de 6 bilhões de km — ou 40 vezes a distância entre a Terra e o Sol. Cromossomo é a estrutura dentro da célula que armazena o DNA dos seres vivos. Dentro de cada cromossomo, o DNA fica como uma fita enrolada em espiral. Por isso, todo o DNA cabe em uma célula. Cada cromossomo é formado por uma única molécula de DNA. Tamanho: 1,4 micrômetro (uma vez e meia o diâmetro de um fio de cabelo). © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 44 O Segredo da Vida: Replicação do DNA – Ciclo Celular – Síntese de Proteínas Portanto, como explicado acima, podemos dizer que cada célula é um "livro de receitas" completo de cada indivíduo. Mas como novos seres humanos são formados a partir dessas receitas? Como acontece a transmissão do código genético de geração à geração? Na maioria dos organismos multicelulares, cada célula do corpo do indivíduo possui dois conjuntos de cromossomos equivalentes, isto é, iguais em forma e tamanho e que carregam genes de mesma função. No ser humano, por exemplo, cada célula possui 46 cromossomos, 23 paternos e 23 maternos. Os dois representantes de cada par denominam-se cromossomos homólogos. As células que possuem pares de cromossomos homólogos são chamadas de células diploides. Enquanto as que possuem apenas um representante de cada par são denominadas haploides. Uma das características que distingue os seres vivos dos não-vivos é a capacidade de deixar descendentes, ou seja a capacidade de se reproduzir. E um dos pressupostos fundamentais e principais da biologia celular é o de que todas as células se originam a partir de células pré-existentes, à exceção do ovo ou zigoto que, nos seres vivos com reprodução sexuada, resulta da união de duas células haploides reprodutivas (gametas), cada qual com metade da informação genética de seus ascendentes. Replicação do DNA A célula replica o DNA quando vai se dividir. A célula precisa replicar o DNA porque cada célula-filha dela tem que receber uma cópia. Mas o DNA não se replica sozinho. Para que o processo de replicação se inicie é necessário que a atuação de uma enzima, a DNA polimerase. A enzima liga-se à cadeia de DNA e desliza sobre esta, quebrando as ligações entre as duas cadeias de nucleotídeos, ficando então as duas cadeias de DNA separadas. Em seguida, os nucleotídeos livres existentes no núcleo ligam-se, por complementaridade de bases, às cadeias de DNA (A-T, C-G). Assim, de uma cadeia original de DNA formam-se duas novas cadeias. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 45 Devido ao fato do DNA conter o material genético que é fundamental para codificar todas as proteínas e RNA(s) necessários para se “construir” um organismo, é através da replicação que os seres vivos conseguem dar origem a um novo ser que possui as mesmas características de quem o originou. A replicação também explica como nós, seres multicelulares, fomos formados a partir de uma única célula – o zigoto. Portanto, a replicação do material genético é importante para todas as formas de vidas conhecidas. Divisão celular e ciclo celular Existem dois tipos de divisão celular: a mitose, onde uma célula-mãe se divide em duas células-filhas; e a meiose, onde uma célula-mãe se divide em quatro célulasfilhas. Na mitose, o número de cromossomos das células-filhas é mantido igual ao número de cromossomos da célula-mãe; já durante a meiose, esse número de cromossomos é reduzido à metade nas células-filhas. Por isto se diz que a mitose é uma divisão equacional, enquanto a meiose, reducional. Durante a mitose, portanto, uma célula diploide (no caso humano, com 46 cromossomos) gera duas células diploides geneticamente idênticas à célula inicial (com 46 cromossomos cada); já na meiose, uma célula diploide gera 4 células haploides geneticamente diferentes (com 23 cromossomos cada). A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre desde o surgimento da primeira célula do bebê (célula-ovo ou zigoto) até a nossa morte. Quando ainda estamos sendo gerados, no útero materno, é necessário que ocorra a duplicação das células a fim de formar o novo ser. A partir daí nunca mais paramos de realizar mitoses. É através deste tipo de divisão celular que todas as nossas células serão formadas e mais tarde diferenciadas nas diferentes células do corpo humano. É a mitose que permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo. Mas como se formam os gametas – espermatozoides e óvulos – que têm somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do nosso corpo? Através do outro tipo de divisão celular: a meiose. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 46 A meiose tem como finalidade a formação de gametas nos organismos de reprodução sexuada. Ela ocorre apenas nas células germinativas1 – as espermatogônias e as ovogônias. As células germinativas são diploides e sofrem sucessivas mitoses, formando novas células diploides. Acontece que, num determinado momento do ciclo celular, ocorrem alterações que levam estas células diploides a entrarem em meiose, dando, assim, origem às únicas células haploides do nosso corpo: os gametas. O gameta masculino é o espermatozoide e o feminino é o óvulo. Eles são produzidos nos testículos e ovários, respectivamente as gônadas masculinas e femininas. Quando ocorre a fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge uma célula diploide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo. É assim que a reprodução e perpetuação das espécies são garantidas. É a meiose que permite também a recombinação gênica, pois cada célula diploide é capaz de formar quatro células haploides geneticamente diferentes entre si. Isto acontece porque, na primeira fase da meiose, os cromossomos emparelham-se e trocam material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de separar-se em duas células-filhas. Cada um dos núcleos destas células-filhas tem só metade do número original de cromossomos, porém com uma combinação dos cromossomos materno e paterno. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada. A frequência com que as divisões ocorrem varia de acordo com o tipo de célula e com seu estado fisiológico, de maneira que foi criado o conceito de ciclo celular para se referir ao período de vida de uma célula eucariótica que começa quando a célula surge pela divisão de outra célula e termina quando ela se divide em duas novas células-filhas. 1 As células que irão originar gametas já estão predeterminadas desde o começo da vida de um embrião. Ainda nessa fase, células germinativas primordiais, diploides, migram para a região das gônadas (testículo ou ovário) em formação. Nos machos, na região do futuro testículo, essas células se transformarão em espermatogônias, enquanto nas fêmeas, na região do futuro ovário, se transformarão em ovogônias. Espermatogônias e ovogônias vão se multiplicando por mitose, aumentando de número. Nos machos a multiplicação inicia na puberdade e perdura por toda vida. Nas fêmeas dos mamíferos, o período de multiplicação restringe-se à vida embrionária. Essa diferença de multiplicação explica por que o número de gametas produzidos é significativamente maior nos machos do que nas fêmeas. Na espécie humana, por exemplo, a mulher nasce com cerca de 400.000 óvulos nos dois ovários. Desses, só uns 500 vão maturar. Os que não forem fertilizados serão eliminados pela menstruação. Já o homem produz cerca de 8 trilhões de espermatozoides durante a vida e, em cada ejaculação, são liberados entre 250 milhões e 500 milhões. Em geral, a produção de gametas no homem inicia-se aos 14 e perdura até os 60, ou mesmo além dessa idade. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 47 Síntese Proteica O DNA não é molde direto da síntese de proteínas. Os moldes para síntese de proteínas são moléculas de RNA que, por sua vez, é o ácido nucleico formado a partir de um modelo de DNA. A síntese proteica ocorre em duas etapas: na transcrição, o DNA é usado como molde para fazer a molécula de RNA. Na tradução, o RNA é usado como molde para fazer a proteína. São os vários tipos de RNA, transcritos do DNA, os responsáveis pela síntese de proteínas no citoplasma. Existem três tipos de RNA: RNA mensageiro: Contêm a informação para a síntese de proteínas. Os RNA mensageiros representam, aproximadamente, 4% do RNA celular total. RNA transportador: Transporta aminoácidos para que ocorra a síntese de proteínas. Os RNA transportadores correspondem a 10% do RNA total da célula, e são denominados adaptadores. RNA ribossômico: Componentes da maquinaria de síntese de proteínas presente nos ribossomos. Os RNA ribossômicos correspondem a 85 % do RNA total da célula, e são encontrados nos ribossomos (local onde ocorre a síntese proteica). Todas as formas de RNA são sintetizadas por enzimas (RNA polimerases) que obtêm informações em moldes de DNA. Para criar uma enzima, a célula deve, primeiramente, transcrever o gene do DNA no RNA mensageiro. Essa transcrição é realizada por uma enzima chamada de RNA polimerase. Essa enzima separa as duas fitas de DNA e, então, faz uma cópia complementar de uma delas em uma fita de RNA. O trabalho da RNA polimerase é fazer uma cópia do gene do DNA em uma fita única do RNA mensageiro (mRNA) que, em seguida, será traduzido. Essa fita, então, flutua para um ribossomo, possivelmente a enzima mais fantástica que a natureza já criou. Um ribossomo olha o primeiro códon (sequência de três bases) de uma cadeia de RNA mensageiro, encontra o aminoácido certo para aquele códon, prende-o, e então olha para o próximo códon, encontra o aminoácido dele, e "costura" os dois aminoácidos. Depois, continua o processo de aminoácido em aminoácido. Em outras palavras, o ribossomo lê códons, converte-os em aminoácidos e "costura" esses aminoácidos para formar uma cadeia longa deles. Quando ele chega ao último códon, o códon de parada, o ribossomo solta a cadeia. Essa grande cadeia de aminoácidos é uma enzima. Ela se dobra no seu formato característico, flutua livremente e começa a fazer a reação para a qual foi criada. Obviamente, o processo descrito não é muito simples. Mas, em termos gerais, é assim que uma enzima é “criada”. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 48 1. Enzima do tipo RNA polimerase (amarela) prende-se a uma fita de DNA e cria uma cópia em uma fita de RNA mensageiro (mRNA). 2. Essa fita de mRNA flutua livremente e encontra um ribossomo. 3. Um ribossomo (verde) liga-se ao mRNA e passa por toda sua extensão para formar uma cadeia de aminoácidos para a enzima que o gene representa. 4. A cadeia de aminoácidos dobra-se na forma característica da enzima e começa a funcionar. Assim, dentro de cada célula há uma variedade de processos que ocorrem para mantê-la viva: há uma molécula muito longa e específica de DNA que define todas as enzimas de que a célula precisa; há enzimas RNA polimerase ligando-se à fita de DNA nos pontos iniciais de genes diferentes e copiando o DNA do gene para uma molécula de mRNA; a molécula de mRNA flutua para um ribossomo, que lê a molécula e "costura" a cadeia de aminoácidos que ela codificou; a cadeia de aminoácidos flutua para longe do ribossomo e se dobra no seu formato característico para começar a catalisar sua reação específica. O citoplasma de qualquer célula está cheio de ribossomos, RNA polimerases, moléculas de tRNA e mRNA e enzimas, todos executando suas reações de forma independente. Contanto que as enzimas de uma célula estejam ativas e todas as enzimas necessárias estejam disponíveis, a célula continua viva. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 49 Doenças genéticas Muitas doenças genéticas ocorrem porque uma pessoa não tem um gene responsável por uma enzima específica. Aqui vão alguns dos problemas comuns causados pela falta de genes: intolerância à lactose - a incapacidade de digerir a lactose (o açúcar do leite) é causada pela falta do gene da lactase. Sem esse gene, as células do intestino não produzem lactase; albinismo - nos albinos, o que falta é o gene da enzima tirosinase. Essa enzima é necessária para a produção de melanina, o pigmento que causa o bronzeamento, a cor do cabelo e a cor dos olhos. Sem a tirosinase, não há melanina; fibrose cística - nesse caso, o gene que produz a proteína chamada regulador de condução transmembrana da fibrose cística está danificado; doença de Tay-Sachs - o gene danificado é o da enzima hexosaminidase A, que leva ao acúmulo de um composto químico no cérebro que pode destruí-lo; anemia celular - decodificação incorreta do gene que produz a hemoglobina; hemofilia - falta de um gene responsável pelo fator coagulante do sangue; distrofia muscular - causada por um gene defeituoso no cromossomo X. Estima-se que existam cerca de 30 mil genes no genoma humano, e mais de 5 mil deles, se danificados ou ausentes, podem causar doenças genéticas. É impressionante que apenas uma enzima defeituosa possa levar, em muitos casos, a problemas que desfiguram uma pessoa ou podem até ser mortais. O DNA e o DNA-lixo O genoma humano é o código genético do Homem, ou seja, o conjunto dos genes onde está toda a informação para a construção e funcionamento do organismo. O Projeto Genoma Humano (PGH) consistiu num esforço internacional para o mapeamento do genoma humano e a identificação de todos os nucleotídeos que o compõem. Após iniciativa dos Institutos Nacionais da Saúde estadunidenses (NIH), centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequências de DNA que não são genes. O projeto foi fundado em 1990, com prazo de conclusão de 15 anos. Em 14 de abril de 2003, um comunicado de imprensa conjunto anunciou que o projeto fora concluído com sucesso, com o sequenciamento de 99% do genoma humano com uma precisão de 99,99%. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 50 Foi descoberto que o DNA humano contém 3.16 bilhões de bases (letras) e o total das informações genéticas, contidas nos 23 pares de cromossomos, nos mostra que o ser humano possui cerca de 30 mil genes. Estes genes se espalham pelo DNA, mas ocupam somente 1,2% de seu tamanho. No entanto, eles são essenciais para a produção de proteínas necessárias para o desenvolvimento, o metabolismo e outras funções vitais no organismo. O restante do genoma, considerado não-codificante de proteínas, é conhecido como DNA-lixo. Ou seja, mais de 98% de todo o material genético do homem é constituído de sequências de DNA que não fazem parte de nenhum gene e ainda tem função desconhecida. O gene, geralmente, localiza-se intercalado com essas sequências de DNA não codificado por proteínas. Apesar do termo DNA-lixo ainda ser comumente utilizado, é inegável que o nome é, no mínimo, infeliz, já que atualmente a maioria dos cientistas concorda que este “DNA não-codificante” é necessário para o funcionamento adequado dos genes. Em artigo escrito por Eloi S. Garcia, pesquisador e ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz e membro da Academia Brasileira de Ciências, fica explícita a importância do DNA-lixo: “Até recentemente, numa imagem poética, podia-se dizer que nossos genes são oásis no deserto do DNA-lixo. Entretanto, foi descoberta uma nova classe de elementos genéticos, que podem alterar profundamente nossa ideia de como os genes podem formar um ser humano. Apesar dos milhares de anos do processo evolutivo, foi revelado que centenas de sequências encontradas no DNA-lixo permanecem idênticas nos genomas do homem, do rato e do camundongo. Aparentemente, várias destas sequencias são também conservadas no DNA lixo de aves e peixes. É mínima, a chance destas sequências permanecerem a mesma, após milhares de anos de evolução. Apesar de ainda ser desconhecido o motivo evolucionário de manter estas sequências idênticas, estes elementos genéticos devem ser críticos para o funcionamento de um organismo. Regiões do DNA altamente conservadas são bons indicadores de sua importância biológica. Acredita-se que estas sequências podem fazer parte de um desconhecido, mais sofisticado, manual de instruções para a regulação de um organismo complexo, como é o caso dos vertebrados. O genoma não possui outras áreas tão protegidas de mutações, nem mesmo as regiões que contêm os genes apresentam este grau de preservação. Se for assim, isto fortalece o argumento de que o DNA considerado lixo contém informações complexas de programas regulatórios, inovando as teorias atuais sobre a estrutura e o funcionamento genético de organismos complexos. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 51 Ou seja: estes elementos genéticos têm papel vital na ativação e inibição dos genes que, em determinados momentos, devem ou não estar coordenando a produção de proteínas. Assim, é melhor imaginar de que nossos 30.000 genes, que ocupam 1,2% do genoma, são ilhas boiando em um oceano de DNA (98,8%) com informações regulatórias. Se isto for verdade, o DNA-lixo, ao contrário, passará a ser reconhecido com DNA-luxo”. Conclusão: como o DNA forma o ser humano – Visão Científica Assim como todos os comandos de um computador são baseados apenas nos números 0 e 1, todo o funcionamento do corpo humano é baseado na combinação de apenas quatro letras: A, T, C e G. Mas as diferentes combinações dessas letras formam um catálogo que tem no total mais de 3 bilhões delas. A seguir as etapas que mostram como o DNA forma o ser humano. 1. As quatro letras Todo o código genético humano pode ser decifrado em combinações de apenas quatro letras. Essas letras representam compostos orgânicos: o A é a adenina, o T é a timina, o C é a citosina e o G é a guanina. Esses compostos estão sempre agrupados em pares: a adenina sempre se agrupa com a timina e a citosina com a guanina. O material genético humano tem entre 2,8 milhões e 3,5 milhões de pares desse tipo. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 52 2. A dupla hélice do DNA Esses pares se organizam em forma de uma escada "que gira", o chamado formato de dupla hélice do DNA. A ordem desses pares determina como é o funcionamento do ser humano. Cada célula do corpo humano tem cerca de dois metros de DNA. 3. Genes Apenas 3% do genoma humano são formados por genes. O resto é considerado "lixo", agrupamentos de proteínas que não contêm nenhuma informação. Os genes são sequências especiais de centenas ou até milhares de pares (do tipo A-T ou C-G) que oferecem as informações básicas para a produção de todas as proteínas que o corpo precisa produzir. 4. Cromossomos O número total de genes não é conhecido. As estimativas variam de 30 mil a 120 mil. Independente da quantidade de genes, todos eles, junto com o "lixo" de DNA, são agrupados em cromossomos. Todos os seres humanos têm 46 cromossomos, dos quais 23 vieram da mãe e 23 do pai. 5. O núcleo das células Os 23 pares de cromossomos são armazenados no núcleo das células. Praticamente todas as células do corpo humano contêm o código genético completo necessário para compor um ser humano. 6. O corpo Cada uma das células do corpo acaba se especializando e obedecendo a apenas algumas das instruções contidas no DNA. O resultado é a formação de sangue, ossos, músculos e órgãos. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 53 CITOLOGIA E BIOQUÍMICA NA VISÃO DA ALQUIMIA O princípio da correspondência da Tábua de Esmeraldas diz que o Microcosmo vibra uníssono com o Macrocosmo. No homem, o organismo pode ser comparado ao Macrocosmo e as células ao microcosmo. Cada célula corresponde a uma usina consciente de produção de energia e forma, junto com outras células, os tecidos especializados, que resultam nos órgãos e sistemas que formam a Árvore da Vida – o simbolismo da manifestação do Espírito encarnado na matéria. A célula possui componentes, chamados organelas, responsáveis pela alquimia celular. Elas se comunicam entre si e com o núcleo celular, e são delimitadas pela membrana plasmática, que controla o que entra e o que sai de dentro da célula. O núcleo é a representação máxima da especialização celular – separado do restante da célula pela carioteca, guarda os componentes responsáveis pela herança genética: a cromatina, formada pelos cromossomas – os fios de ácido nucleico DNA, além do outro ácido nucleico, o RNA, e enzimas de controle, manutenção e perpetuação do material genético. Os seres vivos que possuem o núcleo celular, os eucariotos, conseguiram dar saltos evolutivos mais eficazes que os seres vivos anucleados, os procariotos, pois este compartimento, altamente especializado, pode manipular e controlar as características genéticas mais eficazmente. A capacidade das células de se reproduzirem, se conectarem umas às outras e serem responsáveis pelo funcionamento e equilíbrio de corpo é devida à rede de informações que existe entre as hierarquias celulares que formam os diferentes sistemas do corpo humano. Cada um destes sistemas possui uma alquimia celular específica, funcionando como uma orquestra regida por uma molécula maestro: o DNA. Toda a inteligência celular está no DNA. E o DNA nada mais é do que uma macromolécula formada de bases nitrogenadas. São apenas átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e fósforo. As várias combinações destes elementos é que formam o ser humano: diferentes átomos que formam moléculas, depois células, tecidos, órgãos, sistemas e, eventualmente, o organismo vivo que somos nós. Como tudo na vida material, somos apenas um conjunto de átomos. Somos uma forma extremamente simples de vida. Por outro lado, paradoxalmente, tudo é bastante complexo. Ainda há muito mistério envolvido no que é um ser humano, principalmente pelo fato da ciência cartesiana considerar apenas o lado material da vida. A ironia é que se não considerarmos os comandos espirituais, a energia sutil envolvida no processo da vida, é impossível concebermos o lado material da existência. Como considerar apenas cartesianamente, por exemplo, que da união de duas células microscópicas pode se originar um ser humano completo, quando a probabilidade matemática para que isto aconteça é quase nula? Ou © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 54 concebermos apenas com a mente concreta que se pegarmos todo DNA presente no corpo humano é possível percorrer 600 vezes o caminho ao redor do sol? Ou que no nosso corpo temos 90 trilhões de miasmas e apenas 10 trilhões de células humanas, mas que esta desequilibrada equação, de alguma forma, funciona? Ou ainda, que a diferença genética entre os seres humanos e os primatas chipanzés é de menos de 1%? A realidade é que ninguém está apto a discutir com propriedade – seja cientificamente ou filosóficoespiritualmente – as questões envolvendo o DNA e, consequentemente, a vida humana. O DNA ainda é um mistério. Este fato se torna gritante quando a ciência ainda considera que apenas 2% dele são importantes e todo o resto é “lixo” porque não codifica proteínas. Os trechos do DNA fixo já foram analisados pelos cientistas, mas eles não sabem por onde começar com o DNA volátil, já que ele é mutante, aparentemente aleatório. É impossível fazer uma leitura de algo que não para, que se movimenta o tempo todo. Para a Alquimia, esta dificuldade reside no fato de que o DNA volátil traduz o Espírito enquanto o DNA fixo traduz a matéria. O DNA fixo tem influência maior na construção do corpo, na Gênese do Gameta: um óvulo e um espermatozoide se unem e formam uma célula que contém os 23 cromossomos do pai e os 23 cromossomos da mãe combinados. Mas depois da Gênese do Gameta, por toda a vida, é o DNA volátil que comanda tudo. O DNA fixo é solar, não muda, encerra possibilidades. O DNA volátil é lunar, é mutante, apresenta infinitas possibilidades. Não podemos separar corpo de Espírito, assim como não podemos separar o DNA fixo do volátil. A Alquimia lida com os dois tipos de DNA, pois ambos são essenciais para uma vida saudável, que visa à evolução do ser. Apesar de não ser possível “curar” algum desequilíbrio no DNA fixo, é possível trazer a consciência do aspecto para o indivíduo. Isto já representa uma grande cura. E não podemos esquecer que o DNA fixo representa apenas 2% do nosso predestino. Temos 98% de infinitas possibilidades. E este grande potencial reside no DNA volátil, por isto ele é de suma importância para o nosso equilíbrio em todos os níveis. E é ele o DNA no qual a Alquimia mais se concentra. É interessante notar que nosso corpo é formado por 100 trilhões de células, onde apenas 10% são células humanas. O restante são os miasmas que ajudam nosso organismo a funcionar, que praticamente controlam a vida dentro de nós. Coincidentemente, o DNA humano é composto de menos de 10% de DNA fixo e mais de 90% de DNA volátil. E é justamente no DNA volátil que está a ação. É aqui que reside o comando, a inteligência da célula. É o DNA volátil o responsável por todo o controle da vida. É a nossa “ANIMA”, é quem anima nosso ser. Como considerar isto “lixo” quando a própria Ciência já provou que se este “lixo” for retirado, o ser vivo morre? É inegável que os 2% do DNA que foi codificado fez com que a Ciência avançasse no sentido de hoje poder identificar os genes e saber, por exemplo, o “endereço certo” de várias doenças. Mas e os outros 98%? Em nível de comportamento, por exemplo, não se sabe praticamente nada. A Ciência ainda ignora, porque somos tão distintos dos chipanzés se em nível de DNA fixo somos menos de 1% diferentes. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 55 Por todas estas questões, é inegável que há uma força por traz do mecanismo do DNA, da vida humana. Existe uma energia superior que controla a força vital: o Espírito. Por isto, a Ciência não entra nesta discussão. Mas a Alquimia investiga todos os aspectos da vida. E quando analisamos o todo, vemos que a vida tem uma matemática, uma ciência perfeita que irá relacionar o Espírito à matéria. Sob este ponto de vista, podemos considerar a matéria como sendo o DNA – fixo e volátil – e o Espírito sendo luz, o comando por trás de toda a vida. Matéria e Espírito são conceitos muito distantes, mas, ao mesmo tempo, são a mesma coisa. São diferentes porque um é movimento corpuscular e o outro é movimento de ondas; um é a parte mais sutil e o outro é a parte mais densa; o corpo está na forma material atômica e o Espírito é comprimento de onda. Mas são iguais porque é possível condensar a luz e transformá-la em matéria, e também transformar a matéria em luz; podemos fragmentar um corpo e transformá-lo em onda assim como podemos condensar a onda para trazê-la para um movimento corpuscular. Quando falamos em luz, falamos em liberdade, em milhares de possibilidades. Mas quando falamos em corpo, a história é diferente, porque o corpo é cartesiano. São reações químicas. Se condensarmos o aminoácido, forma-se uma cadeia de polipeptídios; se condensarmos um pouco mais, forma- se uma proteína, até, eventualmente, surgir um corpo. A matemática tem que ser exata. Por exemplo: 70% da nossa célula é água. Apenas 30% é todo o resto. A água é composta de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Se perdermos qualquer um destes átomos, a célula morre. Ou, se adicionarmos enxofre nesta água, por exemplo, ela tornase ácido sulfúrico! Mata! O corpo não pode errar, precisa ser matemático. Mas o Espirito é sonhador, ele pode tudo. A parte do corpo que mais se aproxima ao Espírito é o Sistema Nervoso Central porque é lá que o Espírito poderá traduzir um pouco da sua luz através das sinapses. Inclusive é lá que tem a única célula do corpo que brilha: o neurônio. E é um brilho contagiante que faz brilhar todos os outros ao redor. A luz das sinapses não tem nada de cartesiano. É por esta razão que podemos pensar 10 coisas ao mesmo tempo. O corpo, porém, não consegue traduzir isto, caso contrário ele entra no caos. É impossível para a química do corpo colocar em ação 10 comandos ao mesmo tempo. Então, a pergunta central é: como produzir uma resposta celular cartesiana a um comando sonhador do Espírito? A resposta, mais uma vez, reside no DNA volátil que, na sua inteligência, mesmo no cartesiano da célula, tece uma teia de muitas possibilidades. Assim como o DNA faz a fórmula cartesiana para o comando se tornar realidade, ele também produz uma fórmula para a possibilidade do comando não se materializar. Exemplo básico: alguém está no banco tirando dinheiro no caixa eletrônico. Um amigo o reconhece e lhe prega uma peça, dizendo: “não se vire, isto é um assalto”. A reação natural será de pânico; o corpo entra num caos hormonal, a célula imediatamente manda produzir adrenalina porque reconhece o perigo. Isto é tudo muito rápido, a célula responde à velocidade da luz. Mas aí o amigo diz: “se acalme, sou eu, seu amigo”. O corpo ainda fica por alguns instantes tremendo, nervoso, mas se as “possibilidades” produzidas pelo DNA volátil estiverem funcionando bem, o corpo obedece rapidamente a estes comandos e, em alguns instantes, a pessoa © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 56 já estará rindo da situação. É por esta razão que o DNA volátil precisa deixar em “aberto” outras fórmulas para diferentes possibilidades. O problema maior, porém, é quando nosso Espírito comanda e o corpo não responde, não materializa nenhuma possibilidade. O indivíduo quer algo, mas a química não corresponde. Isto acontece justamente porque o sonho não é cartesiano, mas o corpo é. Podemos sonhar o que quisermos, mas o corpo não. E o que fazemos com as nossas frustrações? Adoecemos. Uma pesquisa elaborada pelo Hospital Albert Einstein com pessoas em estado terminal mostrou um resultado unânime: as pessoas estavam morrendo em decorrência de frustrações, de sonhos não realizados, de projetos não concretizados. Os alquimistas chamavam a atenção para que o DNA não perdesse sua essência espiritual. O DNA tem a tendência a ficar aprisionado aos comandos maternos e paternos porque além do controle comportamental, há também a influência hormonal, o domínio físico que os pais exercem sobre nós. Assim, muitos padrões familiares, ortodoxos, acabam por dominar o ser. Mas há um fator errado com o Espírito que perde a condição de ser o dono do DNA; quando, por exemplo, a herança ancestral é mais forte, o pai e/ou a mãe reinam, e o indivíduo não consegue pôr em prática os desígnios do Espírito. Vê-se o passado no futuro. O indivíduo se afasta de suas metas. Isso acontece não só em níveis físicos, mas também em níveis comportamentais. Não podemos ser fruto da bagagem de nossos antepassados. O Objetivo da Alquimia é fazer com que o DNA obedeça aos comandos do Espírito e não de nossa herança genética e da influência do meio externo. Temos que levar em consideração, porém, que nem todos nossos desequilíbrios vêm de uma herança genética problemática. O Espírito encarna para evoluir. E, no projeto que traça para o indivíduo viver sua predestinação, o Espírito delineia algumas condições que, se não forem cumpridas, também fará com que o indivíduo adoeça. Neste curso, porém, lidaremos apenas com a relação Espírito – matéria em nível de DNA. O Espírito que encarna vem com grande energia, capaz de produzir trilhões de células a partir de uma só, a fim de formar uma estrutura física que obedeça a seus intentos. Mas, para que esta estrutura funcione, são precisos comandos que correspondem ao DNA, o responsável em materializar os desígnios do Espírito. O DNA faz parte do projeto de evolução do ser humano porque é uma extensão material do Espírito. O nosso DNA já é um aperfeiçoamento dos DNAS dos nossos pais. E tem que ser assim. Não há como haver involução. O que existe é a via positiva e a via negativa, o nível de consciência de cada um. Dependendo de nossas escolhas, trilharemos o caminho da evolução inerente ao ser de maneira mais ou menos dolorosa, de forma mais ou menos consciente. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 57 SISTEMA ENDÓCRINO OU HORMONAL Uma glândula é um órgão, constituído de tecido epitelial, cuja função é secretar algumas substâncias com uma função pré-determinada – hormônios, enzimas digestivas e substâncias como suor, lágrimas, gametas e leite. Estas substâncias podem ser secretadas dentro do Sistema Circulatório ou fora dele. No primeiro caso, a glândula tem função endócrina e, no segundo, função exócrina. A glândula mista tem os dois tipos de função ao mesmo tempo. O pâncreas endócrino, por exemplo, é responsável pela produção de insulina e o pâncreas exócrino é responsável pela produção de enzimas digestivas responsáveis por ajudar na digestão das proteínas. Glândulas Exócrinas – lançam suas secreções para o exterior do corpo ou para a cavidade ou órgão: sudoríparas, sebáceas, salivares, etc.; Glândulas Mistas – possuem uma porção exócrina e outra endócrina: pâncreas, fígado, gônadas; Glândulas Endócrinas – lançam suas secreções no sangue: hipófise, tireoide, suprarrenais, etc. O Sistema Endócrino ou Hormonal é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis pela secreção de substâncias denominadas hormônios, que são lançados diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada glândula tem funções específicas que ajudam a manter o organismo interno em condições normais e a promover a sobrevivência do organismo. Hormônios são moléculas químicas (peptídeos, proteínas ou esteroides) que atuam como mensageiros para coordenar atividades de várias partes do corpo: controlam a reprodução, o metabolismo (“queima” dos alimentos e eliminação de resíduos), o crescimento e o desenvolvimento. Os hormônios também controlam a maneira pela qual interagimos com o meio ambiente, e ajudam a regular a quantidade exata de energia e nutrientes que o seu corpo precisa para funcionar. Era tradicional pensar o Sistema Endócrino como um conjunto de órgãos tipo endócrino que tinham uma relação entre si e, a partir de si, controlavam outras funções. Este conceito está ultrapassado. Há, de fato, órgãos que têm células que são produtoras de reguladores hormonais e que estão agrupadas, anatomicamente, em estruturas que são um órgão e, daí, dizer-se que são órgãos eminentemente endócrinos. Mas há células dispersas pelo organismo em diferentes tecidos que produzem hormônios e, por isso, para todos os efeitos, são células produtoras de reguladores hormonais que fazem parte do Sistema Endócrino. Daí pensar-se, hoje, o Sistema Endócrino mais neste conceito, como o conjunto de células orgânicas que produzem (ou promovem a produção), o armazenamento e a libertação de substâncias reguladoras hormonais, que atuam em diferentes aspectos. Portanto, não é de se estranhar que numa lista de órgãos endócrinos apareça o coração, a pele ou o estômago. Durante a gravidez, a placenta também atua como uma glândula endócrina, além de suas outras funções. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 58 De uma maneira simplista, podemos descrever que o sistema funciona da seguinte maneira: há uma célula que produz ou segrega um regulador hormonal que entra na circulação – livre no plasma ou ligado a um transportador – percorre diferentes caminhos e pode, durante o seu trajeto, ser excretado, inativado ou ativado metabolicamente, podendo atingir um órgão alvo e a partir daí ligar-se a receptores, modificar o funcionamento das células e ter funções determinadas. O tecido adiposo é a maior glândula endócrina do organismo humano, como ficou provado há pouco tempo, tomando o lugar do fígado, anteriormente detentor deste título. Principais Glândulas Endócrinas: © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 59 A Glândula Pineal ou Epífise - A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, entre os dois hemisférios, sendo conectada com os olhos através de nervos. As pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público, nesta última década, em função da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e do ritmo biológico (ritmo circadiano) em humanos, além do controle das atividades sexuais e de reprodução. A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que afirmava que nela se situava a alma humana - um órgão com funções transcendentes. É considerada por algumas correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho, devido a sua semelhança estrutural com o órgão visual. A hipófise ou glândula pituitária é uma glândula situada na sela túrcica – uma cavidade óssea localizada na base do cérebro. É uma glândula que produz numerosos e importantes hormônios, por isso antigamente era reconhecida como glândula-mestra do Sistema Nervoso. Sua função é complexa e fundamental para o bem-estar geral do indivíduo. Ela produz hormônios que regulam o funcionamento de praticamente todas as demais glândulas endócrinas do organismo. Hoje, sabe-se que grande parte das funções dessa glândula é regulada pelo hipotálamo. Glândulas Tireoide e Paratireoides – a Tireoide localiza-se na base do pescoço, frente à traqueia, e abaixo do pomo de Adão. Tem forma de borboleta. A função desta glândula é produzir, armazenar e liberar hormônios tireoidianos na corrente sanguínea. Estes hormônios, também conhecidos com T3 e T4, agem em quase todas as células do corpo. Eles aumentam a velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio secretado pela tireoide, participa do controle da concentração sanguínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sanguíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos. Se ocorrer hipertireoidismo, isto é, funcionamento exagerado da tireoide, todo o metabolismo fica acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a pessoa emagrece porque gasta mais energia. Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. Pode ocorrer o bócio, ou seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireoide. Também pode aparecer a exoftalmia, isto é, os olhos ficam “saltados”. Se a tireoide trabalha menos ou produz menor quantidade de tiroxina que o normal, ocorre o hipotireoidismo, e o organismo também se altera: o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 60 do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a pessoa gasta menos energia, tornando-se mais propensa à obesidade. As respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas. Aqui, também pode ocorre o bócio. As Paratireoides são quatro pequenas glândulas do tamanho de uma ervilha, localizadas no lado interno da tireoide. Segregam o paratormônio, que controla o metabolismo de minerais como o cálcio e o fósforo. O hormônio das paratireoides regula a assimilação de cálcio e fósforo pelo organismo. A insuficiência desse hormônio causa contrações musculares. O excesso pode provocar descalcificação acentuada nos dentes e ossos. O Pâncreas é uma glândula em forma de folha, com aproximadamente 12,5 centímetros de comprimento. Ele é circundado pela borda inferior do estômago e pela parede do duodeno (a primeira porção do intestino delgado que se conecta ao estômago). Possui duas funções principais: a secreção de um líquido que contém enzimas digestivas para o interior do duodeno e a secreção dos hormônios insulina e glucagon, os quais são necessários para metabolizar o açúcar para a corrente sanguínea. A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia). Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito, e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então, enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar. Além de hormônios, o pâncreas produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha um papel muito importante no processo digestivo. As Glândulas Suprarrenais ou Adrenais têm este nome devido ao fato de se situarem sobre os rins, apesar de terem pouca relação com estes em termos de função. São glândulas vitais para o ser humano, já que possuem funções muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da água, regular o metabolismo dos carboidratos, além de também regular as reações do corpo humano ao stress. As suprarrenais produzem adrenalina, também conhecida como hormônio das “situações de emergência”. A adrenalina prepara o corpo para a ação, ou seja, em termos biológicos, para atacar ou fugir. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 61 As Glândulas ou Gônadas Sexuais são os ovários (femininos) e os testículos (masculinos). Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Enquanto os ovários produzem estrogênio e progesterona, os testículos produzem os chamados androgênios, compreendendo a testosterona, diidrotestosterona e androstenodiona. A Testosterona é responsável pelo aparecimento, na puberdade, das características sexuais secundárias do sexo masculino e pela sua manutenção na vida adulta: aumento de massa muscular, pilificação, barba, engrossamento da voz, crescimento dos órgãos genitais e produção de espermatozoides – as células reprodutoras masculinas. Já os dois hormônios ovarianos são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. A trajetória biológica de tudo o que no corpo da mulher é caracteristicamente feminino é determinada pela trajetória biológica dos ovários ao longo da vida, uma vez que eles são a fonte básica dos estrogênios - os principais hormônios da feminilidade em nível somático. Assim, durante a maior parte da vida da mulher, as suas gônadas são muito mais importantes como produtoras de estrogênios (e também de progesterona) do que de óvulos. A Glândula Timo – do grego “Thymus” – significa energia vital. O timo fica dentro do tórax, entre o esterno e o coração. Faz parte do Sistema Imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo, encarregado de detectar e repelir a invasão de diferentes tipos de microrganismos (vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes, etc.). É responsável pela produção de células T (linfócitos-T, “T” de timoderivados). É uma glândula necessária no início da vida para o desenvolvimento adequado do sistema de defesa do organismo. É extremamente importante para os recém-nascidos - sem o timo o sistema imunológico entra em colapso e o bebê morre. Na adolescência, ele começa a regredir, de forma que, no indivíduo idoso, sobra apenas um pequeno resto atrofiado. No entanto, seu declínio na vida adulta não acarreta nenhum problema para o organismo, uma vez que o produto do timo (os linfócitos-T) já foi exportado e distribuído por todo o corpo, onde poderá exercer sua importante função durante toda a vida do indivíduo. De forma metafórica, podemos dizer que, na vida adulta, o timo está distribuído por todo o organismo. O timo, porém, continua sendo um ilustre desconhecido. Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando estressamos e mais ainda quando adoecemos. Essa característica iludiu durante muito tempo a medicina, que só o conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho. Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência. Mais tarde, a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo; é um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, faz conexões para fora e para dentro. Se formos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa, na mesma hora. Mas, também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos. Amor e ódio o afetam profundamente. Ideias © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 62 negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias. Já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como herpes. Em compensação, ideias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes, lembrando a fé que remove montanhas. Outros produtores de hormônios O hipotálamo é uma parte do cérebro que fica exatamente acima da glândula hipófise. Para a Alquimia e para alguns ramos da ciência, o hipotálamo é considerado uma glândula. É o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pelo equilíbrio do organismo humano. Ele é o elo de ligação entre o Sistema Nervoso e o Sistema Endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que: controla a temperatura corporal regula o apetite: fome e sede regula o balanço de água no corpo regula o sono está envolvido nas emoção está envolvido no comportamento sexual. Hoje em dia, aceita-se que o hipotálamo desempenha um papel importante nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. O hipotálamo produz hormônios que agem diretamente na hipófise, estimulando ou inibindo a liberação dos hormônios hipofisários. O sistema hipotálamo-hipofisário compõe o sistema de regulação neuroendócrina. As conexões entre o Sistema Nervoso e o Sistema Endócrino, dentre outras vias, ocorre principalmente nesse eixo: Sistema Nervoso-Endócrino. Os hormônios influenciam a fisiologia dos demais sistemas corporais. Todas as funções e atividades do nosso corpo são coordenadas e integradas pelo Sistema Nervoso e pelo Sistema Endócrino: o Sistema Nervoso recepciona e conduz estímulos captados do meio externo, e induz o Sistema Endócrino a reagir de acordo com as necessidades metabólicas, regulando a resposta interna do organismo às informações trazidas do ecossistema. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 63 A Placenta é um órgão transitório que se forma com o embrião. Sua correta localização e normal funcionamento são essenciais para um bom desenvolvimento da gravidez, do parto e do pós-parto imediato. Além de fazer a conexão entre a mãe e o feto durante a gravidez, produz vários hormônios que ajudam na manutenção da gestação e no preparo das mamas para a amamentação. Pele, Fígado e Rins: esses três órgãos agem em conjunto para produzir a 1,25-di-hidroxi-vitamina D, que é a forma biologicamente ativa da vitamina D. Essa vitamina, juntamente com o paratormônio, age na manutenção dos níveis de cálcio e fósforo no sangue. Estômago e Intestino Delgado: o trato digestivo é o maior sistema orgânico relacionado à função endócrina, pois secreta vários hormônios importantes que regulam o metabolismo corporal, tais como a ghrelina e o peptídeo YY3-36, que regulam o apetite e podem ter um papel fundamental na regulação do peso corporal e na gênese da obesidade. O Tecido Adiposo produz várias substâncias importantes para a regulação dos estoques de energia no corpo, dos quais um dos mais estudados é a leptina, que pode ter ação ainda na regulação da ação da insulina em diversos tecidos. O Coração produz um hormônio chamado peptídeo natriurético atrial, que produz aumento da perda renal de sódio e dilatação dos vasos sangüíneos em resposta a situações de aumento do volume de sangue circulante e aumento da pressão arterial. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 64 AS SERPENTES SOLAR E LUNAR Estas são as duas serpentes enroscadas sob o bastão de Mercúrio, com o qual ele manifesta o seu imenso poder e reveste a forma que quer. Quando as duas são postas juntas no vaso do túmulo dos mortos, mordem-se uma à outra cruelmente, e através da putrefação perdem sua primeira forma natural para se revestirem de uma forma mais nova e mais nobre. A razão por que quero que desenhes estas duas serpentes (masculina e feminina) na forma de um dragão é porque é grande sua pestilência assim como sua peçonha (...) Nicolas Flamel As Serpentes são símbolos da Alquimia que representam o DNA, a herança genética paterna (serpente solar) e materna (serpente lunar). Elas simbolizam, também, os meridianos de energia masculino e feminino que regem os chakras e integram as glândulas endócrinas. Todas as nossas experiências são transformadas em luz, que vibra do vermelho ao violeta. Esta luz compreende a nossa memória, a nossa aura. Os sete corpos da aura estão relacionados aos sete chakras principais. Os chakras estão interligados pelas serpentes: os dois grandes meridianos que sobem pela coluna. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 65 Serpente do pai (solar) = formada pelos 1º, 3º e 5º chakras. Tem como elementos básicos fogo e terra e substâncias sulphur e sal: 1º - chakra básico 3º - chakra umbilical (ou plexo solar) 5º - chakra laríngeo Serpente da mãe (lunar) = formada pelos 2º, 4º e 6º chakras. Tem como elementos básicos água e ar e substâncias Mercurius e Sal: 2º - chakra esplênico 4º - chakra cardíaco 6º - chakra frontal No 7º chakra coronário, na cabeça, as duas serpentes se encontram. Ao se encontrarem, as duas serpentes misturam os hormônios produzidos pelas glândulas do corpo e geram um hormônio superior que sintetiza toda a química produzida durante o dia. Este hormônio andrógino, altamente volátil, desce pelo líquor espinhal e beneficia todo o corpo, alimenta as células, estabelecendo equilíbrio e uma nova ordem interior para que o indivíduo sinta-se renovado com suas experiências durante o dia. Este hormônio que sintetiza todos os hormônios do corpo é chamado na Alquimia de Tintura Suprema. A Ciência não o capta porque ele é extremamente volátil. E também porque a produção da Tintura Suprema é muito rara hoje em dia, pois as pessoas estão vivendo muito estressadas e em constante desequilíbrio, principalmente no que diz respeito à alimentação, sono e trabalho versus descanso. Em decorrência deste desequilíbrio, as serpentes acabam por se contaminar, ao invés de se complementar. O Fogo e a Terra da serpente do pai em excesso, por exemplo, podem esquentar e ressecar a serpente da mãe. Da mesma forma, se houver excesso de Ar e Água na serpente da mãe, o metabolismo quente e seco da serpente do pai será alterado. As serpentes influenciam todo sistema nervoso periférico. Os pontos onde a influência é maior correspondem aos chakras. As serpentes precisam estar em equilíbrio para que a função do sistema endócrino, a produção de hormônios, aconteça satisfatoriamente. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 66 Os sete corpos da aura estão relacionados a cada um dos chakras. 1º, 2º e 3º corpos estão ligados ao passado e as informações aí contidas são eliminadas com mais facilidade. São os corpos que também cuidam da vitalidade energética da memória humana. 4º corpo está ligado à expressão total do ser, ligado ao presente, ao aqui e ao agora. 5º, 6º e 7º corpos estão ligados a tendências do futuro. Do lado esquerdo da aura (lado lunar), a polaridade desses corpos é mais introspectiva e, do lado direito (lado solar), a polaridade é mais ativa. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 67 Características principais do lado lunar: ligação muito forte com o arquétipo feminino. passividade, calma, introversão e tendência bastante maternal. riqueza dos elementos ar e água. dificuldade em lidar com as coisas materiais. dificuldade na execução de trabalhos braçais. mais facilidade para apresentar problemas na parte superior ou no lado esquerdo, no corpo físico. muita influência do DNA da mãe. Características principais do lado solar: ligação muito forte com o arquétipo masculino. atividade, excitação, “machismo”, extroversão. riqueza dos elementos fogo e terra dificuldade em relaxar, ouvir ou se envolver com atividades relaxantes. mais facilidade para apresentar problemas na parte inferior ou no lado direito, no corpo físico. muita influência do DNA do pai. O biorritmo que regula as atividades nas serpentes compreende: 6hs - chakra básico; serpente do pai, fogo e terra 9hs - chakra esplênico; serpente da mãe, água e ar 12hs - chakra umbilical; serpente do pai, fogo e terra 15hs - chakra cardíaco; serpente da mãe, água e ar 18hs - chakra laríngeo; serpente do pai, fogo e terra 21hs - chakra frontal; serpente da mãe, água e ar 0h - chakra coronário, serpente do pai e da mãe; fogo, terra, água e ar © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 68 As duas serpentes se encontram no chakra coronário, à meia noite. Esse encontro só acontece se o corpo estiver em repouso, na horizontal, durante o sono. Deveria ser produzida aqui a Tintura Suprema, proporcionando um equilíbrio das naturezas quente e seca, úmida e fria. A partir da 0h e durante toda a noite, as experiências vivenciadas durante o dia vão ser processadas e “digeridas” obedecendo a um biorritmo de hora em hora: 0h - chakra coronário 1h - chakra frontal 2hs - chakra laríngeo 3hs - chakra cardíaco 4hs - chakra umbilical 5hs - chakra esplênico 6hs - chakra básico Dificuldades com a figura paterna podem manifestar-se em toda a serpente do pai afetando as áreas do corpo e do comportamento relacionadas com cada chakra e elementos correspondentes: 1º, 3º e 5º chakras e elementos fogo e terra. Da mesma forma, dificuldades com a figura materna podem manifestar-se na serpente da mãe: 2º, 4º e 6º chakras e elementos água e ar. Quando melhoramos a performance em um dos chakras, os correlatos na serpente também melhoram. Tanto no homem como na mulher, há glândulas correspondentes a cada chakra que são as responsáveis diretas por regular o bom funcionamento de cada Serpente: Serpente Feminina: Chakra Esplênico – Ovários Chakra Cardíaco – Timo Chakra Frontal – Pineal Serpente Masculina: Chakra Básico – Testículos Chakra Umbilical – Suprarrenais Chakra Laríngeo – Tireoide © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 69 A DUALIDADE DA EXISTÊNCIA Quando o Espírito se prepara para se manifestar no plano físico, dois importantes fatores são levados em consideração. Em primeiro lugar, a correspondência entre o ser que se prepara para chegar ao planeta, a posição dos astros e o momento planetário. Em segundo lugar, a correspondência do ser com os pais escolhidos como canais de manifestação. Nosso objeto de estudo será a correspondência entre o ser e seus pais, buscando esclarecer que papéis eles desempenham em nossa vida, uma vez que, durante um bom tempo, são os responsáveis por nossa sobrevivência e por nossa educação. Quando nos dirigimos a este planeta, temos de nos diferenciar sexualmente, optando entre ser um homem ou uma mulher, e recebemos de nossos pais o corpo correspondente. Para que a espécie se perpetue, é necessário o encontro dos polos masculino e feminino. É claro que esse movimento implica extrema sincronicidade entre aquele que chega e os que já estão aqui. A característica maior desse momento é a inserção na dualidade, e essa divisão de polos vai influir durante muitos anos na constituição de nossa personalidade e em nosso comportamento. Essa é a primeira herança que recebemos, como um desafio que nos leva a buscar o equilíbrio por toda a vida. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 70 Afinal, esta é uma característica do planeta em que vivemos: existe Sol e Lua e uma infinidade de outras manifestações duais. Se observarmos nosso cérebro, veremos que ele é dividido em dois hemisférios, que trabalham com informações completamente diferentes. Um deles é passivo, enquanto o outro é ativo: um deles sonha, enquanto o outro calcula. A partir da dualidade são traçados muitos aspectos de nossa personalidade e de nosso comportamento perante a vida. De acordo com a ênfase que damos à atividade ou passividade, colhemos frutos doces ou amargos para alimentar nossa fome de viver. A responsabilidade dos pais, nesse processo, é muito grande, pois dependerá deles tanto a formação da personalidade de um ser que olha o mundo por intermédio deles, como também, e principalmente, a integração da dualidade interior do novo ser, já que as figuras do pai e da mãe serão exemplos de comportamento para quem agora se manifesta num planeta que traz, como característica maior, a divisão da mente entre masculino e feminino. A diferença entre o tratamento dispensado aos homens e às mulheres pode ser observada desde o início de nosso processo de educação. Essa diferença, multiplicada em todos os níveis do ser, gera aquilo que conhecemos como preconceitos, formas de interpretação da vida e muitas outras desculpas que nos impedem de reconhecer que o maior problema a antagonizar homens e mulheres é interno a cada um deles. As lutas de ambos por um lugar na sociedade são reflexos de suas lutas interiores. É muito comum ouvir, no cotidiano, frases como: Eu casei com meu pai... Eu casei com minha mãe... Minha relação com meus amigos é muito maternal... Geralmente, essas frases trazem um leque de informações sobre nosso consulente. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 71 Assim, a figura dos pais em nossa vida será nosso primeiro referencial de conduta interna e externa. Quando não conseguimos resolver essas duas figuras dentro de nós, não conseguimos integrar nossa dualidade interna, pelo menos enquanto estivermos no mundo material. À medida que nos aprofundamos no autoconhecimento e no estudo da alma humana, mergulhamos em questões que, muitas vezes, consideramos resolvidas dentro de nós, mas em relação às quais, na verdade, ainda bloqueamos nosso crescimento em busca do equilíbrio da dualidade interior. Dependendo do corpo que escolhemos para nos manifestar, recebemos, de forma diferente, tanto as informações sociais como as internas, que se chocarão, dando início à grande batalha do viver. Muitas batalhas são travadas contra a dualidade: Quais são os limites da paternidade ou da maternidade em relação aos meus filhos ou amigos? Sou, para meus amigos e filhos, o que meus pais foram para mim? Sou permissivo ou castrador como meus pais? Qual o momento de agir ou de pensar? Como equilibrar o lado material com o espiritual da vida? A vida é uma batalha interminável que se trava dentro de nós. Quando não conseguimos resolvê-la internamente, seus reflexos não tardam a aparecer no plano externo. Na realidade, todas essas questões não passam de experiências gravadas na memória que precisam ser trabalhadas para que o ser possa assumir sua identidade interna. Essa identidade não possui dois lados. Essa divisão parece existir apenas numa condição momentânea, isto é: enquanto o ser se encontra num planeta cuja característica é a dualidade. Mas, apesar do fato que viver dividido externamente é uma condição física característica deste planeta, no plano da mente e do Espírito estamos à vontade para viver a plenitude do todo indiviso. O ser humano tem condições de se equilibrar porque temos a chance de nos integrar interiormente, psicologicamente, para que possamos vivenciar a totalidade dentro de nós. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 72 A ARTE DA TRANSMUTAÇÃO A Alquimia surgiu no momento em que o ser humano teve consciência de sua inerente capacidade de evoluir e, desafiando a si mesmo, decidiu resgatar sua divindade por meio do autoconhecimento. Ela, hoje, renasce das cinzas, depois de um período de escuridão. Renasce para mostrar ao ser humano que as respostas a todos os seus questionamentos não estão lá fora, como o fizeram crer, mas dentro dele; renasce para mostrar ao ser humano que a doença e o sofrimento não são castigos, mas criações suas e que, como ser capaz de criar, ele é capaz de trazer de volta para si a saúde perfeita. A Alquimia nasce da natureza humana buscando o aperfeiçoamento e a integração aos movimentos de evolução de todo o universo que nos cerca. A Alquimia renasce para nos lembrar de que somos feitos à imagem e semelhança da Criação. Os grandes alquimistas sabiam que só pode existir uma mente sã em um corpo sadio; e que um corpo sadio necessita criar, ininterruptamente, ressonância com a alma, a fim de que ambos possam, interagindo, adiantar os processos de autoconhecimento. Por esta razão, a Alquimia considera imprescindível trabalhar o DNA. Nicolas Flamel e Paracelsus falavam sobre o DNA e, antes deles, Hermes Trismegistus já se referia a ele como o Dragão, a Semente (sêmen). Assim, partindo das ideias dos alquimistas, brilhantes e verdadeiros médicos do passado, podemos chegar a uma série de conclusões a respeito da alma que, ao encarnar, divide-se em polaridades. É muito comum encontrar, nas imagens e escritos alquímicos, figuras masculinas e femininas agrupadas, seres andróginos e crianças com asas, dentro de tubos de ensaio. Estes são símbolos do equilíbrio perfeito da dualidade dentro de nós. Ao contrário do que muita gente pensa, os alquimistas não eram solitários, muitos eram casados, e existiram várias mulheres alquimistas. Existem verdadeiros tratados sobre os casais alquímicos e sua relação com o trabalho, numa sintonia maior com o universo da cura. Pouco se compreende dessas obras, cujas bases são contrárias às da medicina e ciência modernas. Os alquimistas não tratavam só do corpo, mas também da alma; tinham visão do todo e não apenas do momento do consulente. Os alquimistas escreviam seus livros em sintonia com o momento cósmico, com a posição dos astros e com a relação que mantinham com eles. Não sabiam dividir nada, pois acreditavam que a alma é indivisível, e que toda divisão se dá apenas fora dela. Como a Terra nasceu do Sol e nós da Terra, somos seres solares. O DNA nada mais é do que Natureza. As células estaminais são iguais nos reinos: vegetal, animal e humano. O homem traz a perfeição de Gaia no DNA e, com essa perfeição, constrói seu biótipo. Além disso, temos no DNA, um fator muito importante para o processo evolutivo. É inerente à natureza humana buscar o aperfeiçoamento e a integração aos movimentos de evolução de todo o universo que nos cerca. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 73 AS DOENÇAS DO DNA VOLÁTIL (OU MÓRBIDO) Paracelsus fala de dois tipos de doenças genéticas: as que pertencem ao DNA fixo (doenças do predestinado) – apenas de 2%, que são doenças incuráveis, mas podem ser tratadas, no sentido de trazer uma melhor qualidade de vida para o indivíduo; e as doenças do DNA mórbido ou volátil (mais de 98%), que são curáveis. Para a Alquimia, muitas das doenças genéticas consideradas incuráveis pela medicina tradicional são, na realidade, doenças do DNA volátil, sendo, portanto, passíveis de tratamento e curáveis. A maioria dos processos degenerativos e as diversas síndromes nada mais são do que desequilíbrios desenvolvidos a partir de traumas e experiências negativas durante a vida ou no período intrauterino. Essas doenças não estão no gene fixo; elas se originam e se manifestam a partir do meio externo, do relacionamento do indivíduo com os seus antepassados e com a sociedade em que vive. Para o tratamento do DNA volátil, devem-se considerar dois grupos de doenças: 1º grupo = funciona com base no meio em que o indivíduo vive, e isso envolve Pai e Mãe. 2º grupo = funciona com base matemática: períodos setenários e anuais. 1º Grupo – Doenças do Sêmen – Pai e Mãe No indivíduo, metade do biótipo (23 pares de cromossomos) pertence ao pai e metade (23 pares de cromossomos) pertence à mãe. Pai e Mãe, em geral, procuram, através de nós, resolver as próprias frustrações. Eles atuam, inconscientemente, comunicando-se com a parte deles que está em nós. É assim que se desenvolvem o 1º grupo das doenças do DNA mórbido, ou “Doenças do Sêmen”. Estas doenças deixam, em evidência, se o problema apresentado é com a figura paterna ou materna. Eclipse: quando um dos pais se sobrepõe ao outro. Eclipse Lunar – Serpente materna doente: pai autoritário e mãe ausente. Os hormônios do pai esquentam e ressecam os hormônios da mãe. Os problemas aparecem ao anoitecer, na serpente da mãe. Eclipse Solar – Serpente paterna doente: mãe se sobressai, umidificando e esfriando a serpente do pai. Os sintomas aparecem ao amanhecer, na serpente do pai. Conjunção: os pais se dão muito bem e deixam o filho à parte. À noite, as serpentes não misturam seus hormônios. Surgem distúrbios em todo sistema endócrino. Oposição: quando os pais estão sempre em oposição e reclamam do parceiro para o filho. As serpentes ficam brigando e os sintomas se manifestam cada dia numa serpente. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 74 Problemas na Serpente do Pai: Lado esquerdo do cérebro = comandos no lado direito do corpo físico. Dores e incômodos do lado direito do corpo físico ou problemas nas pernas, estômago e garganta, investigar histórico do Pai. Verificar o discurso da pessoa em relação à: confiança, segurança, objetividade, coragem, racionalidade, extroversão e seu lado guerreiro. Perguntar sobre o pai: Como era seu pai na infância e adolescência? Era presente ou ausente? Carinhosos ou não? Comunicativo ou não? Pai autoritário ou “mandão” serpente do pai ativa. Pai fraco ou omisso serpente do pai passiva. Geralmente um pai fraco atrai uma mãe forte, gerando um filho (homem) fraco e uma filha (mulher) forte. Observar que há uma repetição de padrão de atitudes nas gerações. Problemas na Serpente da Mãe: Lado direito do cérebro = comandos do lado esquerdo do corpo. Dores e incômodos do lado esquerdo do corpo físico ou problemas relacionados com afeto, TPM, problemas com reprodução, coração, pulmão e visão, investigar o histórico da mãe. Perguntar sobre a mãe: como era sua mãe na infância e adolescência? Doenças na família dela? Era presente ou ausente? Carinhosa ou não? Comunicativa ou não? Crítica ou não? Verificar o discurso da pessoa em relação: flexibilidade, reflexão, criatividade, passividade e receptividade. Mãe autoritária ou “mandona” serpente da mãe ativa Mãe fraca ou omissa serpente da mãe passiva Geralmente uma mãe fraca atrai um pai forte, gerando uma filha (mulher) fraca e um filho (homem) forte. Observar que há uma repetição de padrão de atitudes nas gerações. 2º Grupo – Doenças do Sêmen – Setênios As doenças mórbidas afetam o sistema endócrino e se manifestam em toda a Serpente, isto é, nos 7 chakras principais, alojados na coluna vertebral, e nos 7 corpos correspondentes, que envolvem nosso corpo físico e nossa aura. O segundo grupo de doenças do DNA mórbido funciona numa base matemática, por períodos setenários e anuais. Ao abordarmos esses ciclos, é importante falarmos sobre as três grandes respirações: © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 75 Nascimento - Primeira respiração. Respiração sulfúrica; 28 anos - Segunda respiração. Respiração salina; 33 anos - Terceira respiração. Respiração mercurial. 0 a 28 anos Respiração sulfúrica 28 anos Respiração salina 33 anos Respiração mercurial Construção da Árvore Completa o ciclo Deve saber o que da Vida encarnatório está fazendo aqui Não tem cobrança Tem cobrança O espírito deve mandar Sofre muita influência Começa a descobrir A Predestinação do meio ambiente a predestinação deve estar consciente O DNA desenvolve o corpo físico até os 28 anos, com grande influência dos pais em seu comportamento. Até os 28 anos, o indivíduo ainda está encarnando. Nesta fase é mais fácil organizar as cadeias de DNA, pois a força do espírito ainda é muito grande. Aos 28 anos, o indivíduo encarna e, a partir daí, tem mais 06 anos - até os 33 - para definir os rumos de sua vida. Aos 33 anos, quando se assenta o espírito na carne e o espírito se encontra com o sal do corpo, o indivíduo está literalmente predestinado. Os que não sabem o que querem até os 33 anos vão ficar pregados, crucificados; não vão conseguir se achar, se expressar, não vão conseguir andar por seus próprios pés. Tratar alguém com menos de 28 anos é bem diferente de tratar alguém a partir dos 28 anos de idade. Uma criança está encarnando, portanto, há muitas possibilidades. Um adulto já está encarnado, as possibilidades, a partir daí têm de ser baseadas em sua predestinação. O DNA criou um ritmo setenário de desenvolvimento: a cada 7 anos, a ênfase estará num centro nervoso da memória referente a um determinado chakra. Mas o DNA vibra em dois sentidos: horizontal, a cada sete anos, de acordo com os chakras; e vertical, de ano em ano, através dos corpos energéticos, para avaliar, reconhecer e integrar informações. Por exemplo, do 0 aos 7 anos, o DNA vibra a partir do chakra básico, mas de ano a ano dá ênfase a um dos 7 corpos da aura: 1º ano - vermelho no vermelho (Base na Base); 2º ano - vermelho no laranja (Base no Esplênico); 3º ano - Vermelho no amarelo (Base no Umbilical ou Plexo Solar), etc. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 76 OS SETÊNIOS 0 a 7 anos O DNA vibra a partir do Chakra Básico. Nessa região, nasce a Serpente do Pai. Inicia-se o processo de dinamização das pernas, órgãos genitais, ânus, próstata, parte inferior do intestino. A figura do pai é a mais importante nesta fase de abertura do DNA. Sem pai, a criança fica sem chão. A má formação desta fase implicará uma falta de base e de segurança no “caminhar” do indivíduo pelo resto da sua vida. A pessoa fica insegura, sem base, não sabe lidar com a matéria, não tem instinto, não consegue expor a raiva, tem prisão de ventre crônica, pernas e ossos fracos, tem propensão ao câncer de próstata e de intestino. 0 a 1 ano: Base da Base É o vermelho intenso que manda informações a todos os outros chakras através do primeiro corpo: para dar dinâmica a todos os centros nervosos da aura. Ativa o instinto em todo o corpo. Dá dinâmica também à circulação sanguínea, à vida. Leva esta energia para o biótipo inteiro. Se o pai morre quando a criança tem 3 meses, por exemplo, talvez ela não sobreviva; ela não terá impulso de sobrevivência, pois faltará o vermelho no primeiro corpo. 1 a 2 anos: Esplênico da Base A criança precisa de toque. O DNA está no vermelho e passa pelo segundo corpo, ativando-o. A circulação periférica é acionada. Isso dará energia vital à sexualidade, para que mais tarde, ao sentir prazer numa relação, o indivíduo não fique exaurido, não entre em apatia. 2 a 3 anos: Umbilical da Base O vermelho continua sendo o objetivo principal do DNA, mas a passagem pelo terceiro corpo vai levar o vermelho às emoções, para que a pessoa aprenda a explodir, a tirar de dentro dela os medos, as ansiedades, a colocar para fora suas emoções, a agir por impulso, a se soltar nos momentos de pressão e angústia. Há tendência à chantagem emocional. 3 a 4 anos: Cardíaco da Base O corpo está dando vermelho aos sentimentos, ao coração, ao pulmão: precisa de toque, de carinho, de amor, de atenção. A criança fica o tempo todo atrás dos pais, querendo carinho só para ela. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 77 4 a 5 anos: Laríngeo da Base O vermelho, agora, está no azul, no 5º corpo, atuando sobre a mente concreta, sobre a inteligência. A criança entra na fase dos “porquês”. Se as pessoas ao seu redor não derem respostas satisfatórias, respondendo simplesmente porque sim, porque não, ou se mandarem a criança calar a boca e não fazer tantas perguntas, a criança apresentará, mais tarde, dificuldade de aprendizagem. Sua inteligência não vai ser despertada, porque não tem vermelho no cérebro e, portanto, não tem impulso, perspicácia; provavelmente apresentará incapacidade cognitiva, será incapaz de elaborar um projeto, um trabalho; será incapaz de colocar as ideias no papel. Pode apresentar problemas de garganta, gagueira, rouquidão, problema nas cordas vocais. 5 a 6 anos: Frontal da Base Vermelho no 6º corpo. É a época do amigo imaginário. A criança se torna naturalmente vidente, ela começa a enxergar o mundo sutil; diz que vê coisas e pessoas, e o adulto, geralmente, diz que nada disso existe. Isso bloqueia a criança e ela perde a sensibilidade, a capacidade de intuir, de observar, perde o discernimento. Será aquela criança que dorme em sala de aula. A melatonina vai ser fabricada de forma totalmente descontrolada, pois não tem vermelho para regular sua produção. Muitas crianças tornam-se autistas, isolam-se no seu mundo. 6 a 7 anos: Coronário da Base Vermelho no 7º corpo. Fase de desenvolvimento do sistema periférico. O toque físico é muito importante. 7 a 14 anos O DNA vibra a partir do Chakra Esplênico. Nessa região, nasce a Serpente da Mãe. Inicia-se o processo de dinamização do intestino delgado, baço, vesícula, útero, ovários e bexiga. A figura da mãe é mais importante nesta fase. A má formação implicará uma constante queda de resistência, medo ou dificuldade crônica de engravidar, além de causar tendência a problemas digestivos e metabólicos. A qualidade do sangue é ruim e existe a tendência à anemia ou mesmo à leucemia. O indivíduo não tem amor-próprio, não tem prazer de ser quem é. Isso será definido pelo movimento vertical do DNA. Problemas nessa fase podem gerar problemas de pele: vitiligo, psoríase, etc. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 78 7 a 8 anos: Base do Esplênico É o 1º corpo do laranja. Aproveita-se essa fase para uma avaliação do primeiro ano de vida. Qualquer pendência deve ser purificada. Fase delicada, fase das vacinas. As crianças pegam todas as doenças do coletivo (sarampo, catapora, caxumba) e o DNA aproveita e purga essas doenças. A natureza se renova. Gaia lidera o movimento. É uma fase perigosa para a criança. 8 a 9 anos: Esplênico do Esplênico É o 2º corpo do laranja: sensualidade da sensualidade. Época perigosa, porque se volatilizam, do ambiente, muitos hormônios da sexualidade e da sensualidade. Época de abuso sexual por parte do pai, da mãe, dos irmãos. Menina corre risco maior porque exala os hormônios da mãe. A mãe está em evidência. O movimento entre o corpo que evolui através do Espírito, e do Espírito que evolui através do corpo, está fechando um ciclo. 9 a 10 anos: Umbilical do Esplênico É o terceiro corpo do laranja: sensualidade e emoções ligadas aos medos, inseguranças, expectativas. 10 a 11 anos: Cardíaco do Esplênico É o 4º corpo do laranja: sensualidade e sentimentos de amor, amizades, família. Nessa fase, é muito comum o aparecimento ou agravamento de problemas respiratórios, tais como asma e bronquite. Fase das “bombinhas”, corticoides, antibióticos. É importante dar muito floral alquímico para as crianças. Elas estão encarnando, ainda. Estão na passagem da respiração sulfúrica para a salina. O movimento é do Espírito para o corpo. 11 a 12 anos: Laríngeo do Esplênico É o 5º corpo do laranja: sensualidade e mente concreta. 12 a 13 anos: Frontal do Esplênico É o 6º corpo do laranja: sensualidade e mente observadora, intuitiva. 13 a 14 anos: Coronário do Esplênico É o 7º corpo do laranja: sensualidade e mente inspirativa, criativa. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 79 14 a 21 anos O DNA vibra a partir do Chakra Umbilical (Serpente do Pai). Inicia-se o processo de dinamização do intestino grosso (cólon), rins, suprarrenais, estômago e parte inferior do fígado. A figura do pai é mais importante nesta fase. A má formação implicará doenças de estômago, rins e má digestão crônica dos alimentos. Há tendência ao medo, inseguranças e expectativas, fragilidade psicológica. 14 a 15 anos: Base do Umbilical É o 1º corpo do amarelo: vermelho no Umbilical, no amarelo, estimulando a emoção. Eles sentem necessidade de emoções fortes e não podemos reprimir sua expressão; não podemos enfraquecer esse processo emocional. Nessa fase, se reprimido, o indivíduo ficará inexpressivo, sem emoção, sem coragem de se expor. 15 a 16 anos: Esplênico do Umbilical É o 2º corpo do amarelo: laranja e amarelo. Fase do erotismo, do atrevimento nos relacionamentos. O corpo precisa de estímulo. 16 a 17 anos: Umbilical do Umbilical É o 3º corpo do amarelo: amarelo no amarelo. É melhor desistir de controlá-los. 17 a 18 anos: Cardíaco do Umbilical É o 4º corpo do amarelo: verde no amarelo. Grandes emoções, muito sentimento. 18 a 19 anos: Laríngeo do Umbilical É o 5º corpo do amarelo: azul no amarelo. Mente concreta procurando entender as emoções. 19 a 20 anos: Frontal do Umbilical É o 6º corpo do amarelo: índigo no amarelo. Intuição e emoção. 20 a 21 anos: Coronário do Umbilical É o 7º corpo do amarelo: violeta no amarelo. Mente criativa e emoção. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 80 21 a 28 anos O DNA vibra a partir do Chakra Cardíaco (Serpente da Mãe). Inicia-se o processo de dinamização dos pulmões, coração, parte superior do fígado e timo. A figura da mãe é mais importante nessa fase. Até os 28 anos, o indivíduo está nascendo fisicamente; até os 49 anos, ele está nascendo mentalmente. A má formação implicará doenças respiratórias, depressão, timidez excessiva, pulmões e coração fracos. Na mulher, pode provocar câncer de mama. A má formação causará, também, medo de amar, insegurança, baixa autoestima, sentimentos negativos (raiva, ciúme, etc). É por isso que a mulher ama mais que o homem. Ela tem 3 corações. O dela, o coração da serpente da mãe que está no chakra cardíaco, e o coração da serpente da matrix que também é no chakra cardíaco. Assim, a mulher tem maior capacidade de amar que o homem; maior capacidade de compreender o amor. Em compensação, 70% delas estão morrendo de câncer de mama. As mulheres têm mais tendência à tuberculose, à depressão e morrem mais que os homens (atualmente elas estão morrendo até do coração, tanto quanto os homens). 21 a 22 anos: Base do Cardíaco 22 a 23 anos: Esplênico do Cardíaco 23 a 24 anos: Umbilical do cardíaco 24 a 25 anos: Cardíaco do Cardíaco 25 a 26 anos: Laríngeo do Cardíaco 26 a 27 anos: Frontal do Cardíaco 27 a 28 anos: Coronário do Cardíaco © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 81 28 a 35 anos O DNA vibra a partir do Chakra Laríngeo (Serpente do Pai). Inicia-se o processo de dinâmica da garganta, boca (parte inferior), língua, tiroide e dentes inferiores. A figura do pai é mais importante nessa fase. A má dinamização implicará medo ou dificuldade de expressão, dificuldade de relacionamento, timidez excessiva, insegurança, além de tendência a doenças de garganta, dentes fracos e disfunção na tireoide. Muitas mulheres apresentam bócio (hipertrofia da glândula tireóidea) nessa fase de 28 a 35 anos porque a serpente do pai, na mulher, é mais fraca. No caso de qualquer distúrbio endócrino, você tem de mexer com toda a Serpente do Pai. Nessa fase, são ativadas a mente concreta, os projetos e a independência material. 28 a 29 anos: Base do Laríngeo 29 a 30 anos: Esplênico do Laríngeo 30 a 31 anos: Umbilical do Laríngeo 31 a 32 anos: Cardíaco do Laríngeo 32 a 33 anos: Laríngeo do Laríngeo 33 a 34 anos: Frontal do Laríngeo 34 a 35 anos: Coronário do Laríngeo 35 a 42 anos O DNA vibra a partir do Chakra Frontal (Serpente da Mãe). Inicia-se o processo de intuição e dinâmica da glândula Pineal. A figura da mãe é mais importante nessa fase. A má dinamização implicará falta de visão e de reflexão sobre a própria vida, labirintite e problemas de audição. Pode causar, também, mente pouco observadora, visão parcial de si mesmo e do mundo (incapacidade de ter uma visão holística), intuição fraca. São ativados os sonhos, os devaneios e a mente subjetiva. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 82 35 a 36 anos: Base do Frontal 36 a 37 anos: Esplênico do Frontal 37 a 38 anos: Umbilical do Frontal 38 a 39 anos: Cardíaco do Frontal 39 a 40 anos: Laríngeo do Frontal 40 a 41 anos: Frontal do Frontal 41 a 42 anos: Coronário do Frontal 42 a 49 anos O DNA vibra a partir do Chakra Coronário (Serpente da mãe e Serpente do Pai). Inicia-se o processo de dinamização do cérebro, da hipófise e do hipotálamo. As figuras do pai e da mãe são importantes nessa fase. A má dinamização implicará doenças em todo o corpo, pois é a hipófise que regula todo o sistema endócrino. Pode causar, também, falta de inspiração e de criatividade. É despertada a nossa criatividade e, segundo a Alquimia, chegamos a um terço da nossa vida. 42 a 43 anos: Base do Coronário 43 a 44 anos: Esplênico do Coronário 44 a 45 anos: Umbilical do Coronário 45 a 46 anos: Cardíaco do Coronário 46 a 47 anos: Laríngeo do Coronário 47 a 48 anos: Frontal do Coronário 48 a 49 anos: Coronário do Coronário © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 83 A DIFERENÇA ENTRE FLORAIS PRIMUS E FLORAIS ALQUÍMICOS DAS SERPENTES Os Florais Alquímicos das Serpentes diferem bastante dos Florais Primus, desde sua concepção em laboratório até sua atuação nos corpos físico e espiritual. Podemos dizer que os Florais Alquímicos das Serpentes têm como objetivo fazer com que o indivíduo consiga entrar em contato com sua herança genética - tanto por parte do pai (Serpente Solar) quanto por parte da mãe (Serpente Lunar) – facilitando, assim, a cura de tudo aquilo que ele herdou em nível emocional e físico de seus antepassados, mas que não faz parte de sua essência. O corpo físico, que encerra o espírito humano, divide-se em dois sexos, que juntos, delimitam a existência da espécie e caracterizam o que conhecemos como o masculino e o feminino. A força que cada um desses polos possui é incomensurável e, talvez por isso, crie tantos problemas ao se manifestar no mundo da matéria, onde o masculino e o feminino se digladiam tanto externa como internamente. Utilizamos os Florais Alquímicos das Serpentes a fim de extrapolar aquilo que vivemos no cotidiano (Florais Primus) e mergulhar no mundo da dualidade interna, onde nossos dois lados vivem polarizados, em luta acirrada, agravada por conceitos, preconceitos culturais e dogmas religiosos. Assim, os Florais Alquímicos das Serpentes desempenham função completamente diferente da dos Florais Primus. Enquanto os Florais Primus trabalham com aspectos imediatistas da memória humana e a eliminação de informações que não nos são relevantes no dia-dia, os Florais Alquímicos das Serpentes mergulham na psique, partindo do princípio de que a mente humana tem liberdade para se expressar além dos limites impostos ao corpo físico. Os Florais Alquímicos das Serpentes atuam nesse espaço, procurando internamente a relação entre o masculino e o feminino na aura, integrando suas informações e resgatando, assim, o equilíbrio na consciência diária. Na produção dos Florais Alquímicos das Serpentes, além dos procedimentos utilizados na produção dos Florais Primus, as flores são calcinadas e enriquecidas com minerais. Durante a manipulação, o corpo da planta é transformado em sal, por meio de um processo de queima em alta temperatura, e adicionado à essência juntamente com os metais correspondentes. Os sais adicionados à essência reúnem toda a força da planta em torno de seus princípios ativos e energéticos; além disso, tornam mais fácil a absorção da essência pelo corpo físico. Quando queimamos o corpo da planta por algumas horas, eliminamos tudo aquilo que não serve mais. Os alquimistas chamavam esse ato de “eliminação das fezes”. O fogo concentra o corpo da planta numa molécula de sal perfeita, que retornará ao líquido e será o veículo ideal para a atuação da essência alquímica nos planos físico e espiritual. A atitude do manipulador, nesse momento, é decisiva, pois cabe a ele a responsabilidade de atuar como canal dessas forças para que elas sejam retidas na memória dos florais por meio dos metais. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 84 Observamos também a relação das flores com o Sol e com a Lua. O Sol representa o lado masculino, ativo, o Pai; a Lua representa o lado feminino, passivo, a Mãe. Durante toda manipulação, procuramos integrar esses dois elementos para que eles sejam sempre um só. No momento da preparação das essências, esses cuidados são de fundamental importância para garantir que sua atuação se dê em níveis profundos da consciência e também do corpo, em termos de ancoragem nas células, onde reside o DNA. Dentre as 99 flores que fazem parte dos Florais Primus, 48 foram escolhidas e adaptadas a essa nova forma de obtenção de essências. 21 foram consideradas solares, por possuírem características ativo-excitantes, e outras 21 foram consideradas lunares, por serem mais passivas/calmantes. Seis flores foram consideradas integrativas - andróginas, por possuírem características das duas polaridades. Uma mistura de todas elas forma a Síntese Total, perfazendo um total de 49 essências. As flores solares recebem ouro, e as lunares recebem prata. As flores integrativas recebem os dois metais. OS KITS: KIT DAS SERPENTES E KIT 4 ELEMENTOS & DNA Existem 2 kits de florais alquímicos: o Kit das Serpentes com 49 florais e o Kit 4 Elementos & DNA com os 14 Rescues equivalentes aos 49 florais das Serpentes, as 3 cruzes e os florais Elementos. Os 49 florais do Kit das Serpentes são vendidos somente avulsos. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 85 Para facilitar o entendimento da atuação dessas essências, os KITs foram organizados com base na aura, que é dividida em dois lados distintos e em 7 frequências, cada uma com sua respectiva cor, correspondendo a um chakra: O lado direito representa o PAI. É o lado SOLAR, ligado ao hemisfério esquerdo do cérebro. Possui a força da AÇÃO; sua polaridade é MASCULINA. Esse lado EXECUTA; O lado esquerdo representa a MÃE. É o lado LUNAR, ligado ao hemisfério direito do cérebro. Possui a força da INTUIÇÃO; sua polaridade é FEMININA. Esse lado CRIA. Para cada uma das frequências, foram escolhidas três flores solares, que ficam à direita, três flores lunares que ficam à esquerda e uma flor integrativa-andrógina, que fica no centro, unindo as polaridades. A frequência correspondente ao último chakra (o Coronário) tem como flor integrativa a Síntese Total, formada de todas as outras. As flores solares são preparadas por mulheres, no período das 18:00h às 06:00h, e as lunares, por homens, no período das 06:00h às 18:00h, sempre visando ao equilíbrio entre as duas polaridades. É o casamento interno: essa é a ideia central da Alquimia. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 86 Rescue Básico Trapoeraba Tanchagem Babosa Pfáfia Arnica Picão Beldroega Recomendado como remédio de fundo entre 0 a 7 anos e 49 a 56. Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra básico problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura do pai, principalmente órfãos ou quem teve pai ausente. É usado para “aterrar” o cliente. Excelente para ativar os emunctórios naturais do corpo e promover descargas de surtos sulfúricos nos intestinos. Este Rescue inicia o processo de limpeza na Serpente do Pai, desde que associado aos florais sutis Acqua e Aria. Este Rescue dinamiza a Serpente do Pai na base. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Flamma e Gaia. Rescue Esplênico Artemísia Hibisco Manjericão Capuchinha Jurubeba Brinco de Princesa Serralha Recomendado como remédio de fundo entre 07 a 14 anos ou 56 a 63. Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra esplênico problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura da mãe, principalmente órfãos ou quem teve mãe ausente. Melhora o metabolismo e aumenta a resistência física. Excelente para ativar os emunctórios naturais do corpo e promover descargas de surtos sulfúricos nos intestinos. Este Rescue inicia o processo de limpeza na Serpente do Mãe, desde que associado aos florais sutis Flamma e Gaia. Este Rescue dinamiza a Serpente da Mãe no esplênico. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Acqua e Aria. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 87 Rescue Umbilical Cravo Carqueja Chapéu de Couro Verbasco Boldo Anis Bela Emília Recomendado como remédio de fundo entre 14 a 21 ou 63 a 70 anos. Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra umbilical problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura do pai, principalmente órfãos ou quem teve pai ausente. Excelente para fortalecer as emoções – principalmente as relacionadas ao medo e à insegurança. Auxilia no rompimento do “cordão umbilical” com a família. Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente do Pai, desde que associado aos florais sutis Acqua e Aria. Este Rescue dinamiza a Serpente do Pai no umbilical. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Flamma e Gaia. Rescue Cardíaco Cosmos Crisântemos Hortelã Maracujá Mil folhas Azaleia Jasmim Recomendado como remédio de fundo entre 21 a 28 ou 70 a 77 anos. Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra cardíaco problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura da mãe, principalmente órfãos ou quem teve mãe ausente. Excelente para dinamizar a área sentimental naqueles que romperam com a família de uma forma traumática. Ajuda a reatar as relações com o mundo exterior, já que melhora o fluxo de ar nos pulmões. Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente da Mãe, desde que associado aos florais sutis Flamma e Gaia. Este Rescue dinamiza a Serpente da Mãe no cardíaco. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Acqua e Aria. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 88 Rescue Laríngeo Alamanda Açucena Prímula Boca de leão Begônia Calêndula Ipomeia Recomendado como remédio de fundo entre 28 a 35 ou 77 a 84 anos. Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra laríngeo problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura do pai, principalmente órfãos ou quem teve pai ausente. Excelente para despertar o senso crítico e a capacidade de reflexão elaborada em relação à família. Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente do Pai, desde que associado aos florais sutis Acqua e Aria. Este Rescue dinamiza a Serpente do Pai no laríngeo. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Flamma e Gaia. Rescue Frontal Cactus Magnólia Lantana Jacarandá Agapanto Ipê Dália Recomendado como remédio de fundo entre 35 a 42 ou 84 a 91 anos. Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra frontal problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura da mãe, principalmente órfãos ou quem teve mãe ausente. Excelente para estafa mental ou dificuldade de aprendizagem. Melhora o fluxo de energia no cérebro, no que se refere à capacidade de observação. Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente da Mãe, desde que associado aos florais sutis Flamma e Gaia. Este Rescue dinamiza a Serpente da Mãe no frontal. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Acqua e Aria. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 89 Rescue Coronário Aguapé Camélia Cássia Rescue Paineira Flamboyant Quaresmeira Recomendado como remédio de fundo entre 42 a 49 anos ou 91 a 98 anos. Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra coronário problemático. Este Rescue abre os canais de sensibilidade espiritual e associa as duas serpentes no alto da cabeça. Para ser usado no final do tratamento das Serpentes Masculina e Feminina. Excelente para pessoas que trabalham com a criatividade, tais como artistas de uma forma geral. Florais Lunares © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 90 Tratamento Limpeza da Serpente da Mãe O procedimento é começar o tratamento pela primeira coluna (passado lunar), a seguir a terceira coluna (futuro lunar) e, por último, a segunda coluna (presente lunar). Ao liberarmos o passado, vamos buscar as potencialidades do futuro e depois estimulamos essas potencialidades com o presente Lunar. Estamos, dessa forma, usando o passado para limpar, o futuro para dar dinâmica e o presente para dar continuidade e abertura ao processo de limpeza que foi iniciado. Associamos à fórmula os Rescues dos chakras e os florais Elementos: 1º mês: Passado Lunar + Rescue Esplênico + Flamma e Gaia 2º mês: Futuro Lunar + Rescue Frontal + Flamma e Gaia 3º mês: Presente Lunar + Rescue Cardíaco + Flamma e Gaia Adicionar os florais Primus para administrar o cotidiano e o momentum do cliente. Dinamização da Serpente da Mãe Primeiro, fazemos a limpeza da Serpente para, depois, dinamizá-la: 1º mês: Passado Lunar + Rescue Esplênico + Acqua + Aria + Primus 2º mês: Futuro Lunar + Rescue Frontal + Acqua + Aria + Primus 3º mês: Presente Lunar + Rescue Cardíaco + Acqua + Aria + Primus Depois de tomar a Limpeza e a Dinamização da Serpente separadamente – tratamento que dura, em média, 6 meses – pode-se repetir o tratamento tomando os 3 vidros no mesmo dia, seguindo a ordem Passado – Presente – Futuro e os horários da Serpente: 1º vidro: Passado Lunar + Rescue Esplênico – 9hs 2º vidro: Presente Lunar + Rescue Cardíaco – 15hs 3º vidro: Futuro Lunar + Rescue Frontal – 21hs Segue-se a mesma orientação quanto aos florais sutis Elementos, usando-os de acordo com a limpeza ou dinamização da Serpente. Se o seu cliente tem mais de 33 anos, pode-se já começar o tratamento ministrando esta fórmula. Não há necessidade de prescrever os vidros separadamente, mês a mês. Não esquecer de adicionar os florais Primus à fórmula: pode-se pedir para o cliente tirar um floral Primus para cada vidro, enquanto o cliente mentaliza seu passado, presente e futuro. Depois da limpeza e dinamização das Serpentes, pode-se ministrar o Rescue Coronário + Rescue Andrógino + Primus para “encerrar” o tratamento. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 91 Que compostos em spray utilizar na manipulação dos sutis: De acordo com sintomas do cliente. De acordo com os elementos, seguindo a limpeza ou dinamização das Serpentes, por exemplo: Para potencializar o tratamento da Limpeza Lunar, pode-se ministrar ou manipular os florais dentro dos compostos em spray ricos em Fogo e Terra, inclusive os compostos Vontade e Realização. Ou para a Dinamização Lunar, usar os compostos ricos em Água e Aria, inclusive Adaptação e Discernimento. Segue-se o mesmo raciocínio para a Limpeza e Dinamização Solar. De acordo com as Serpentes ou com Chakras, por exemplo: Serpente do Pai: Compostos Bálsamo (chakra umbilical) e Equilíbrio Masculino. Serpente da Mãe: Compostos Alegria (chakra cardíaco) e Equilíbrio Feminino. Florais Solares Para o tratamento da Limpeza e Dinamização da Serpente do Pai, o procedimento é igual ao da Serpente da Mãe: iniciamos pelo passado solar, depois futuro solar e, por último, o presente solar. Associamos às fórmulas os Rescues dos chakras, os florais e compostos Elementos, além dos compostos em spray. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 92 Limpeza da Serpente do Pai: 1º mês: Passado Solar + Rescue Básico + Acqua + Aria 2º mês: Futuro Solar + Rescue Laríngeo + Acqua + Aria 3º mês: Presente Solar + Rescue Umbilical + Acqua + Aria Adicionar os Florais Primus e utilizar qualquer composto, de acordo com o ponto de vista escolhido. Dinamização da Serpente do Pai: 1º mês: Passado Solar + Rescue Básico + Flamma + Gaia 2º mês: Futuro Solar + Rescue Laríngeo + Flamma + Gaia 3º mês: Presente Solar + Rescue Umbilical + Flamma + Gaia Adicionar os Florais Primus e utilizar qualquer composto, de acordo com o ponto de vista escolhido. Depois de tomar a Limpeza e a Dinamização da Serpente separadamente – tratamento que dura, em média, 6 meses – pode-se repetir o tratamento tomando os 3 vidros no mesmo dia, seguindo a ordem Passado – Presente – Futuro e os horários da Serpente: 1º vidro: Passado Solar + Rescue Básico – 6hs 2º vidro: Presente Solar + Rescue Umbilical – 12hs 3º vidro: Futuro Solar + Rescue Laríngeo – 18hs Segue-se a mesma orientação quanto aos florais sutis Elementos, usando-os de acordo com a limpeza ou dinamização da Serpente. Pode-se utilizar qualquer composto em spray, dependendo do ponto de vista mais adequado à necessidade do consulente. Se o seu cliente tem mais de 33 anos, pode-se já começar o tratamento ministrando esta fórmula completa. Não há necessidade de prescrever os vidros separadamente, mês a mês. Não esquecer de adicionar os florais Primus à fórmula: pode-se pedir para o cliente tirar um floral Primus para cada vidro, enquanto o cliente mentaliza seu passado, presente e futuro. Depois da limpeza e dinamização das Serpentes, pode-se ministrar o Rescue Coronário + Rescue Andrógino + Primus para “encerrar” o tratamento. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 93 Florais Integrativos/Andróginos Observações: O Rescue Andrógino é excelente para problemas de coluna. É utilizado juntamente com o Rescue Coronário para concluir o tratamento das Serpentes, depois da limpeza e dinamização. Os florais do Kit das 49 flores podem ser adquiridos apenas avulsamente, pois para todas as formulações do tratamento das Serpentes, utilizamos os Rescues que compõem o Kit 4 Elementos & DNA. O único floral que não está presente no Kit 4 Elementos & DNA em forma de Rescue é o floral “Síntese Total”, que é a combinação das outras 48 flores que compõem o tratamento das Serpentes. Mas o Floral Síntese Total está contido no Rescue Andrógino, como mostra a imagem acima, mas em quantidade de 1/7 do total. Utilizamos o Síntese Total em fórmulas integrativas, quando desejarmos trabalhar ambos aspectos, solar e lunar, ao mesmo tempo. Tanto para o tratamento das Serpentes tomando cada vidro individualmente ou tomando os 3 vidros num dia só, os Florais podem ser ingeridos seguindo os horários correspondentes a cada Serpente: 6hs – 12hs – 18hs para fórmulas da Serpente do Pai; 9hs – 15hs – 21hs para a Serpente da Mãe. A Manipulação sutil deve ser de 4 a 6 gotas de cada floral dentro do composto escolhido. A posologia padrão é de 4 a 6 borrifadas 3 x ao dia de cada composto ou 4 a 6 borrifadas 3 x ao dia do mesmo composto. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 94 RESCUE DAS CRUZES Por volta dos 33 anos, temos uma última chance para estarmos em harmonia com nossa missão de vida. Se, por algum motivo, a partir dessa idade, estivermos fora do nosso predestino em qualquer departamento da vida, nosso Espírito começará a agir, nos trazendo experiências que nos acordem e encaminhem na direção que devemos seguir para cumprir nossa predestinação. É uma época bastante delicada, e pode ser bem dolorosa, já que a maioria das pessoas tem muitas pendências a resolver e começam a apresentar os sintomas da crucificação: a vida trava, acontecem rupturas ou desequilíbrios em nível de relacionamento, profissional ou mesmo de saúde. Portanto, o Rescue das Cruzes é o floral de fundo para esta época da vida (32, 33 ou 34 anos), mesmo se o consulente não apresentar problemas mais sérios, pois esse tratamento servirá como um grande impulso rumo a uma consciência maior dessa importante fase na nossa evolução. Podemos também prescrever o tratamento para pessoas mais velhas, se elas apresentarem sintomas de crucificação, como, por exemplo, pessoas que depois dos 40 voltam a morar com os pais, se separam, perdem o emprego, etc. Culturalmente (em nível coletivo), a cruz lembra a morte de Cristo e traz a sensação de culpa ou o sentimento de “estar crucificado”, ou ainda, o pensamento de que “isso é a minha cruz”. São justamente esses sentimentos que expressam a “Síndrome dos 33 Anos”. Tratamento Rescues das Cruzes Manipulação: 6 a 12 gotas Rescue da Cruz + 4 a 6 gotas dos Rescue Básico + Rescue Esplênico + Rescue Umbilical + Primus Ou 4 a 6 gotas do Rescue Cardíaco + Primus Posologia: 1º mês – Pequena Cruz: 4 a 6 borrifadas, 3 x ao dia. 2º mês – Grande Cruz: 4 a 6 borrifadas, 3 x ao dia. 3º mês – Média Cruz: 4 a 6 borrifadas, 3 x ao dia. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 95 Observe que seguimos o mesmo raciocínio da Limpeza e Dinamização das Serpentes: prescrevemos primeiramente a Pequena Cruz, que representa o passado, para logo em seguida iniciarmos a Grande Cruz, buscando as potencialidades do futuro, encerrando o tratamento com a Média Cruz, que é o presente, no terceiro mês. Podemos também prescrever as três cruzes num mesmo dia (principalmente depois dos 42 anos): 1º vidro – Manhã – Pequena Cruz: 4 a 6 borrifadas 2º vidro – Tarde – Média Cruz: 4 a 6 borrifadas 3º vidro – Noite – Grande Cruz: 4 a 6 borrifadas A manipulação pode ser caprichada também: 12 gotas dentro de algum composto floral + Síntese Total ou 1 gota de cada Rescue dos Chakras (básico ao coronário, o que equivale à Síntese Total). A Pequena Cruz – Passado Boca de Leão Hortelã Maracujá Mil folhas Verbasco A Pequena Cruz deve ser administrada em clientes florais com 32, 33 ou 34 anos ou àqueles que apresentem os “sintomas da crucifixão”. Os compostos florais mais indicados são: Purificação (total ou sentimental), Alegria e Força. Escolha um deles para manipular os sutis dentro. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 96 A Grande Cruz – Futuro Síntese Total Cosmos Maracujá Jasmim Pfáfia A Grande Cruz deve ser administrada imediatamente após a Pequena Cruz. Nesta fase, os compostos florais mais indicados são o Força e o Energia. Se o cliente reclamar de sensação de tristeza, deve-se continuar tomando o Alegria. A Média Cruz – Presente Jacarandá Crisântemo Maracujá Azaleia Capuchinha A Média Cruz deve ser administrada imediatamente após a Grande Cruz. Os Compostos Energia, Força e Regeneração devem acompanhar esta terceira fase. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 97 DINÂMICA DE ATENDIMENTO Quando o consulente chega ao nosso consultório, ele não vem sozinho; ele é um verdadeiro KIT, pois traz dentro dele pai e mãe também, com toda bagagem hereditária que isto significa. Ele está perdido e confuso, tentando se encontrar entre estes dois universos tão distintos. Por isso, o terapeuta está diante de pelo menos três seres: o cliente, seu pai e sua mãe. O problema pode estar nele ou em um dos outros dois. Na relação diária entre pai e mãe, acontece uma série de informações para o filho, que são puramente hormonais, que estimulam o corpo para o crescimento físico. Na fase do 0 aos 14 anos é primordial o bom funcionamento das serpentes para que o indivíduo tenha a estimulação corpórea e emocional necessária para uma vida saudável. Mas o DNA continua dependente do pai e da mãe até que o indivíduo complete 28 anos. A partir daí, continuamos recebendo informações do DNA, mas a capacidade de somatização diminui. Depois dos 49 anos é praticamente nula. É por isto que o tratamento até os 28 anos traz melhores resultados em menor espaço de tempo. E é por isto também que depois dos 49 anos, quando já não recebemos influência hormonal dos pais e deveríamos estar vivendo nosso predestino, se ainda tivermos pendências paternas ou maternas não resolvidas, o corpo não aguenta e há grande tendência de surgirem processos degenerativos. Os pais têm uma força construtiva, mas também destrutiva sobre o filho, através do DNA. Qualquer trauma criado pela figura paterna ou materna promove a quebra do DNA do filho na parte correspondente ao pai, ou mãe. Por esse motivo, é importante que no início do tratamento alquímico, o terapeuta faça um bom levantamento da vida familiar do cliente para conhecer a experiência que ele teve com seus pais. Ao contar sua história, o consulente está nos mostrando a sua verdade. Como alquimistas, devemos ouvir essa história, buscando compreender o que está por trás dela. Devemos observar o consulente como um todo: corpo – mente – Espírito. O Espírito sonha e o corpo realiza através do DNA. Todos os comandos, no corpo, são dados pelo DNA que, por sua vez, os recebe da aura. A aura é intermediária no relacionamento entre espírito (corpo celeste) e o corpo (DNA): o sonhar e o realizar. Na encarnação, a energia percorre o seguinte trajeto de realização: Espírito ----> chakra umeral ----> aura ----> chakras ----> DNA ----> RNA ----> corpo. A aura é nossa memória: a tradução, pelo SNC, de informações recebidas no cotidiano. Assim como o DNA, ela tem um lado solar e um lado lunar. Quem é muito solar ou lunar manda informações para um lado só e por isso a aura cresce em desequilíbrio: muito sulfúrica ou muito mercurial. Um indivíduo mercurial, com a influência do DNA muito solar, por exemplo, sofre dificuldades. Ex. um Espírito de monge, filósofo, cujo corpo sofre influências de gerações de ancestrais com características solares bastante acentuadas. Ele quer meditar, mas o corpo não obedece, pois age de acordo com o DNA herdado. Da mesma forma, um Espírito solar com ancestrais pensadores, pacíficos, mercuriais, mesmo sendo capaz e talentoso, não consegue concretizar seus pensamentos, suas ideias. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 98 O Espírito traça um destino que, na maioria das vezes, não coincide com o de seus ancestrais. No Espírito não há falhas: só no DNA, que é do físico. O desafio do DNA é conseguir ser cartesiano num ambiente espiritual e trazer para a matéria o que o Espírito sonha. Assim, o corpo é moldado segundo a função, o projeto que o Espírito quer e precisa. Mas o DNA não pode tomar conta de nós. Quando o corpo passa a dar comando, ele se desestrutura, entra em colapso e a doença aparece. A conjunção, oposição e eclipse são interferências que não estão em consonância com o Espírito, com seu projeto de encarnação. O DNA precisa estimular todos os sistemas para que haja realização individual. Do pensar ao fazer não deve haver sofrimento, insegurança. Quando existe insatisfação é porque o pai ou a mãe agiram, e não o próprio ser. Para o homem, o desafio estará no lado lunar e, para a mulher, estará no lado solar. O ideal para os dois é a androginia da Alquimia, o casamento interior, de natureza espiritual. O desequilíbrio no DNA fixo é hereditário e, muitas vezes, incurável. Mas pode ser tratável se trouxermos a consciência do aspecto para a pessoa. É fundamental pesquisarmos as características genéticas da família, pelo menos até a geração dos avós. O desequilíbrio no DNA volátil é reversível, curável. É fundamental pesquisar as características comportamentais, analisando a educação recebida, a qualidade de afeto entre os familiares, os conceitos e os arquétipos passados pelos pais. Todos nós temos dificuldade em nos conhecer verdadeiramente. Não sabemos distinguir o que é nossa essência e o que é herdado geneticamente, socialmente e culturalmente. Quebrar padrões é imprescindível para fazer a gênese humana funcionar: na célula e na vida. E é isso que fazemos com o uso dos florais. Pessoas que só tiram flor alquímica no Kit Primus são aquelas que mais precisam resolver questões pendentes com a família. É um grande indicativo de que a consulta abrangerá assuntos envolvendo o DNA. SUGESTÃO DE TRATAMENTO Quando as serpentes estão intoxicadas, há necessidade de limpeza nas duas, começando, geralmente, pela da mãe. Inicia-se o tratamento pelo lado lunar, por ser o lado mais receptivo, mais criativo; isto melhora a capacidade de percepção do cliente em relação aos florais e aos compostos. Tal procedimento é aconselhável, mas não é uma regra rígida. Se o consulente tiver um histórico muito forte de problemas com o pai, pode-se iniciar a limpeza pela serpente paterna. A Limpeza das serpentes não corresponde à dinamização. Limpar é tirar sujeira e não fortalecer. Portanto, após a limpeza, é preciso fazer a dinamização. O importante em ambos os casos é ministrar sempre as serpentes completas. A dinamização da serpente paterna dá coragem, estimula o ânimo, a audácia. A serpente materna auxilia em casos de queda de resistência e quebra imunológica. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 99 Nem sempre se pode iniciar o tratamento das serpentes pela limpeza. Se o consulente estiver muito debilitado fisicamente, recomenda-se dinamizar a serpente antes de limpa-la. Ou, então, começar por um tratamentopadrão para qualquer desequilíbrio físico, mental, emocional ou espiritual: ministrar rescue básico + rescue esplênico + rescue umbilical. Esta combinação é excelente como rescue de preparação para tratamentos mais elaborados. Serve para “aterrar” o consulente e lhe dar força e energia em momentos de debilidade tanto física como mental ou emocional. Às vezes, mesmo depois do tratamento das serpentes completo, o consulente não se cura, por estar com o DNA muito desequilibrado ou com influências do meio externo impregnadas muito fortemente. É preciso, então, repetir o tratamento. FÓRMULAS – VARIADAS Limpeza e Dinamização da Serpente da Mãe: para pessoas que não tiveram mãe, ou não sabem quem é a mãe, ou perderam a mãe muito cedo. Para qualquer desequilíbrio correspondente aos chakras relacionados à serpente da mãe: 2º, 4º, 6º. Limpeza e Dinamização da Serpente do Pai: para pessoas que não tiveram pai, ou não sabem quem é o pai, ou perderam o pai muito cedo. Para qualquer desequilíbrio correspondente aos chakras relacionados à serpente do pai: 1º, 3º, 5º. Rescue Básico + Rescue Esplênico + Rescue Umbilical: rescue preparatório para os mais diversos desequilíbrios físicos, emocionais, mentais e/ou espirituais. Rescue correspondentes aos chakras: para quando existe algum sintoma físico/emocional específico. Por exemplo, para problemas nas pernas ou desequilíbrios sexuais, ministrar Rescue Básico; problemas com sensualidade, ministrar Rescue Esplênico; úlcera ou ansiedade, ministrar Rescue Umbilical; para depressão, bronquite, ministrar Rescue Cardíaco; etc. Síndrome de Pânico (mercurial, salino ou sulfúrico) ou Comportamento Bipolar: ministrar Rescue Básico + Rescue Esplênico + Rescue Umbilical. Quando o caso é mais acentuado, pode-se ministrar dentro do composto “Equilíbrio dos Elementos”: Rescue Básico + Rescue Esplênico + Rescue Umbilical + 3 flores do cotidiano do Kit Primus (tiradas pelo paciente) + Síntese dos Elementos + Síntese Total ou Rescue Andrógino. OBS: Essa fórmula é um complemento alimentar; é um “chão”. Vai mexer com intestino grosso, pâncreas, vesícula e intestino delgado. © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 100 Para a “Amélia”: Rescue Esplênico + Passado Lunar; depois dinamizar serpente do pai. Para o “Coronel”: Rescue Básico + Passado Solar; depois dinamizar serpente da mãe. Pessoas com déficit de atenção: Passado Lunar + Rescue Esplênico; depois Passado Solar + Rescue Básico. Quantas vezes forem necessárias. Insônia: ministrar primeiro Rescue Básico; depois, Rescue Básico + Rescue Esplênico. Hipotireoidismo: Dinamizar a serpente do pai com os elementos fogo e terra. Hipertireoidismo: Limpar a serpente do pai com elementos contrários água e ar. “Acredito que o mundo vegetal continue prestando sua amorosa colaboração para a evolução da raça humana e, mais uma vez, curvo-me a sua infinita sabedoria”. Joel Aleixo © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 101 RESUMÃO DOS BIORRITMOS © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 102 © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 103 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito.php http://www.soscorpo.com.br/anatomia/s-cel01.htm http://www.algosobre.com.br/biologia/celulas.html http://saude.hsw.uol.com.br/celulas.htm http://www.todabiologia.com/citologia/celula_animal.htm http://www.webciencia.com/ http://www.infoescola.com/genetica/gene/ http://www.bbc.co.uk/portuguese/static/especial/dna/genoma/index.htm http://www.guia.heu.nom.br/dna.htm http://www.colegioweb.com.br/quimica/acidos-nucleicos1.html http://www.qca.ibilce.unesp.br/BNR/BNR05-2003.html http://www.universitario.com.br/celo/topicos/topicos.html http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3831&ReturnCatID=1798 http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-dna-gene-e-cromossomo http://educacao.uol.com.br/biologia/mitose-e-meiose-os-dois-processos-de-divisao-celular.jhtm www.cynara.com.br/curiosidades.htm http://www.johnkyrk.com/index.pt.html (Animações em Biologia Celular) © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 104 VÍDEOS YOUTUBE: ESTRUTURA CELULAR – KHAN ACADEMY: http://www.youtube.com/watch?v=Lj5EA1wgKNY&list=PLE4D8FA03F661A5D0&index=11&feature=plpp_vide o CICLO CELULAR: http://www.youtube.com/watch?v=TrIV2KKQZzM&list=UUcWswcTUMCIqKq2qZKyCcqQ&index=3&feature=pl cp MEIOSE – KHAN ACADEMY: http://www.youtube.com/watch?v=MRgeKGZL78g&list=PLE4D8FA03F661A5D0&index=4&feature=plpp_video MITOSE: http://www.youtube.com/watch?v=9GhnO3czYNY&feature=related ESTRUTURA DO DNA: http://www.youtube.com/watch?v=CS9p4SaLzCo&feature=related REPLICAÇÃO DO DNA: http://www.youtube.com/watch?v=V2J08JTTHYo&feature=related TRANSCRIÇÃO: Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=slbqqALkCaA&feature=relmfu Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=n6EPT29Ab2k&feature=relmfu TRADUÇÃO: http://www.youtube.com/watch?v=B7XEaafYNNk&feature=related PROTEÍNAS: http://www.youtube.com/watch?v=sOSzUrPuba0&feature=relmfu DNA – KHAN ACADEMY: http://www.youtube.com/watch?v=hmNqQMlOOfc&list=PLE4D8FA03F661A5D0&index=5&feature=plpp_video GLÂNDULAS E HORMÔNIOS - PARTE 1: http://www.youtube.com/watch?v=9bulb2AyYo4&feature=related GLÂNDULAS E HORMÔNIOS - PARTE 2: http://www.youtube.com/watch?v=ONR5fELY6Kc&feature=related © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados. 105 www.joelaleixo.com © 2014 4Elementos & DNA Alquímico – 3ª edição 25/Fevereiro/2016 Todos os direitos reservados.