MATERIAL para Corrigir: MINERAIS

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Quatro Elementos
&
DNA Alquímico
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SUMÁRIO 4 ELEMENTOS
GÊNESE DOS ELEMENTOS ................................................................................................ 3
A ÁRVORE DA VIDA E OS BIORRITMOS DOS 4 ELEMENTOS .......................................... 5
BIORRITMO DA MEMÓRIA HUMANA ................................................................................................. 7
BIORRITMO DA DEGRADAÇÃO DA MEMÓRIA HUMANA ................................................................. 8
BIORRITMO DO CORPO HUMANO .................................................................................................... 9
BIORRITMO DA GÊNESE DOS MIASMAS ....................................................................................... 10
BIORRITMO DO COTIDIANO ............................................................................................................ 11
BIORRITMO LUNAR E BIORRITMO DAS ESTAÇÕES ..................................................................... 11
BIORRITMO DA GÊNESE DA PLANTA ............................................................................................. 13
AURA E DNA EM RELAÇÃO AOS 4 ELEMENTOS ............................................................. 14
FALTA OU EXCESSO DE ELEMENTOS............................................................................. 17
KIT 4 ELEMENTOS & DNA E COMPOSTOS ELEMENTOS................................................ 20
TRATAMENTOS .................................................................................................................. 22
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 25
CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – A CÉLULA ........................................................................... 27
CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – O DNA ................................................................................. 38
CITOLOGIA E BIOQUÍMICA NA VISÃO DA ALQUIMIA ...................................................... 53
SISTEMA ENDÓCRINO OU HORMONAL ........................................................................... 57
AS SERPENTES SOLAR E LUNAR .................................................................................... 64
A DUALIDADE DA EXISTÊNCIA ......................................................................................... 69
A ARTE DA TRANSMUTAÇÃO ........................................................................................... 72
AS DOENÇAS DO DNA VOLÁTIL (OU MÓRBIDO) ............................................................. 73
OS SETÊNIOS..................................................................................................................... 76
A DIFERENÇA ENTRE FLORAIS PRIMUS E FLORAIS ALQUÍMICOS DAS SERPENTES 83
OS KITS: KIT DAS SERPENTES E KIT 4 ELEMENTOS & DNA ......................................... 84
RESCUE DAS CRUZES ...................................................................................................... 94
DINÂMICA DE ATENDIMENTO ........................................................................................... 97
SUGESTÃO DE TRATAMENTO .......................................................................................... 98
FÓRMULAS – VARIADAS ................................................................................................... 99
RESUMÃO DOS BIORRITMOS ......................................................................................... 101
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 103
VÍDEOS YOUTUBE: .......................................................................................................... 104
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GÊNESE DOS ELEMENTOS
Dos quatro elementos origina-se o universo e, portanto, toda vida nele contida. Seu estudo proporciona, por
isso, um panorama de evolução da raça humana, desde sua gênese.
Na Bíblia, o livro Gênesis descreve o começo do processo evolutivo dos elementos na face da Terra. Deus
iniciou, pelo impulso de sua vontade, a organização do caos (nigredo). A energia do elemento fogo começou a
se organizar em torno de um único ponto. Contraindo-se, o fogo foi absorvendo energia caótica em torno de si
e fundiu-se, então, o primeiro átomo, a primeira manifestação da tridimensionalidade: as três substâncias.
Formou-se o centro da Via Láctea que, contraindo-se, entrou em movimento espiral, abrindo braços. Bilhões
de estrelas compõem então a nossa galáxia, entre elas o Sol, que deu origem ao sistema solar. Iniciou-se aí
um processo de resfriamento, formando a crosta terrestre. A Terra é o 3º planeta (evolução terciária).
Nesse momento, a energia do elemento terra começou a reinar. Já se podia notar um movimento de respiração:
contração seguida de expansão, continuamente. Formaram-se vulcões de dimensões imensas que, ao explodir,
expeliam sulphur (fogo e terra), expandindo suas moléculas, liberando gases
(moléculas de oxigênio e hidrogênio): surge o elemento ar.
O elemento ar, então, entrou em movimento de contração, atraído pela força
da gravidade do planeta; combinou suas moléculas e precipitou-as, formando
oceanos e dando origem ao elemento água. Os elementos nasceram um do
outro. O elemento água contém os outros três e é o único que pode se
manifestar em três estados diferentes: sólido, líquido e gasoso. A água, por
conter a informação dos outros elementos, pôde dar origem à vida. A
sequência da gênese dos elementos estabeleceu o biorritmo primordial do
universo: fogo, terra, ar e água.
Os quatro elementos fundiram-se na matéria e originaram o primeiro reino: o
mineral.
O segundo reino, o vegetal, é a conquista do centro do spectrum, de cor verde, correspondente ao chakra
cardíaco, o mais importante, já que as informações da aura para o corpo contraem-se a partir desse chakra.
O terceiro reino, o animal, faz a integração com as demais cores do spectrum.
O quarto e último reino de Gaia é o humano, completando assim sua evolução quaternária.
Os elementos evoluíram originando os reinos. O reino humano contém todos os outros em si. Somos fruto de
uma experiência muito antiga.
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No plano espiritual, organizam-se hierarquias de energias inteligentes responsáveis pelos elementos e pelos
reinos. A evolução é inerente a todo ser, ad eternum. A evolução espiritual é terciária e montou o arquétipo das
três substâncias: o centro da Via Láctea representa Mercurius; o Sol representa o Sal; a Terra representa o
sulphur. A evolução bioquímica é quaternária, baseada nos quatro elementos.
Os elementos são parte de nossa evolução. Para criarmos ou “crearmos”, nos valemos da mesma Gênese
Bíblica. Quando perdemos o contato com o Fogo, perdemos a ligação com o processo criativo; quando não
temos Terra, não conseguimos colocar em prática aquilo que criamos; sem Ar, falta o discernimento para
expandir esta criação; e sem Água não alcançamos a fluidez e Adaptação necessárias para o êxito de todo o
processo. O trabalho com os florais sutis e compostos Elementos resgata esse histórico em nós, e restabelece
o contato com os elementos que carregamos.
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A ÁRVORE DA VIDA E OS BIORRITMOS DOS 4 ELEMENTOS
As três substâncias são a estrutura do átomo e governam a matéria, o corpo físico. A roda da vida é a nossa
bioquímica, estruturada com base nos quatro elementos. Assim, a Árvore da Vida traduz tudo que existe ao
seu redor através das três substâncias e dos quatro elementos.
A matéria (as três substâncias) apresenta a tendência de se manter em estado inercial e, portanto, sempre
precisa de estímulos dos quatro elementos. É através deles que nós nos manifestamos física, mental e
psicologicamente. A Árvore da Vida precisa se alimentar de Fogo, Terra, Ar e Água.
Os 4 Elementos se relacionam com as 3 substâncias através de sua natureza:

Fogo - de natureza quente se relaciona com o sulphur

Terra - de natureza seca, relaciona-se com o sulphur

Ar - de natureza fria, relaciona-se com o mercurius

Água - de natureza úmida, relaciona-se com o mercurius
Os elementos fogo e terra têm o mesmo movimento sulfúrico de contração; água e ar têm o mesmo movimento
expansivo de mercurius. Todos os 4 elementos se relacionam com o sal. O sal, no homem, apresenta a
tendência quente e seca, enquanto na mulher é frio e úmido.
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A exaltação e a precipitação são os movimentos dos elementos em
relação ao ecossistema em que se manifestam. Os quatro
elementos estão dispostos na Árvore da Vida em dois eixos: o eixo
fogo-ar (exaltação) e o eixo água-terra (precipitação). O que é aberto
pela exaltação (ideias, entusiasmo, ímpeto) sempre deve ser
equilibrado e fechado pela precipitação (planejamento, execução,
concretização). Caso contrário, teremos um grande desperdício de
energia. As taxas sanguíneas altas são um bom exemplo de
exaltação sem o equilíbrio da precipitação. O mesmo vale para a
precipitação não equilibrada pela exaltação, encontrada em pessoas
que não valorizam as próprias realizações.
O sal, considerado pela Alquimia como o quinto elemento, é onde
os eixos se encontram. Ele é neutro e, além de fixar os quatro
elementos, integra a parte superior (mercurius) e a parte inferior
(sulphur), ligadas pelos eixos. No sal está a nossa quintessência. É
onde se encontra o Flungistom, o fogo do alquimista.
A Alquimia preocupa-se com o movimento da vida. Quando se
compreende o movimento dos elementos através do seu eixo, podese atuar não mais apenas nos sintomas, mas na causa do
desequilíbrio, chegando à verdadeira origem da doença.
No homem, a prima materia compõe-se de sulphur e sal (quente e
seco), e os elementos predominantes são fogo e terra. Sua natureza
material é quente e seca, sua natureza de Gaia compõe-se de verão e primavera e sua natureza cósmica é
solar.
Na mulher, a prima materia compõe-se de mercurius e sal (úmido e frio), e os elementos predominantes são
água e ar. Sua natureza material é úmida e fria, sua natureza de Gaia compõe-se de outono e inverno e sua
natureza cósmica é lunar.
Assim, o homem, de natureza mais sulfúrica, dá ênfase aos elementos fogo e terra. Já a mulher, de natureza
mais mercurial, dá ênfase aos elementos água e ar. Equilibrar os elementos no ser humano significa
restabelecer a sua verdadeira natureza, restabelecer todo o instrumental de que ele precisa para a plena
manifestação do espírito.
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BIORRITMO DA MEMÓRIA HUMANA
A aura humana (ou memória) começa a vibrar dos pés
até o alto da cabeça e se divide em sete departamentos
diferentes e coloridos, chamados chakras.
Os chakras não passam de “órgãos”, como o nariz,
olhos, ouvidos, boca. Assim como estes órgãos se
responsabilizam por colocar informações para dentro e
para fora do corpo físico, também os chakras levam e
trazem informações da aura para o corpo e vice-versa.
Cada faixa do espectro (cor) é responsável por guardar
várias informações do nosso cotidiano. Sentimentos,
emoções, medos, força, desejos são traduzidos pelos
neurônios e transformados em ondas coloridas que são
armazenadas na memória para uso posterior.
Nos chakras estão decodificadas todas as
sensações que temos através dos sentidos
físicos. Nesse campo colorido guardamos,
em forma de luz, tudo que vivenciamos no
dia-dia. Se recebemos uma imagem através
dos olhos, ela está sendo transformada em
um comprimento de onda (luz) pelo neurônio
no cérebro: neste instante, temos a sensação
de visão. Quando esta luz se apaga, para
onde vai esta informação? Ela é absorvida
pela medula e armazenada na aura pelos
chakras que se projetam a partir da coluna
vertebral. Quando queremos lembrar qualquer coisa, essa “luz” penetra o corpo físico até o cérebro e nos traz
a sensação da lembrança. Não importa com qual sentido vivemos a experiência – visão, audição, olfato, paladar
ou tato –, isto se transformará em luz na nossa cabeça.
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BIORRITMO DA MEMÓRIA HUMANA
Assim como é acima, é abaixo: a memória é formada segundo o mesmo movimento primordial dos 4 Elementos.
A explicação fisiológica da figura acima é apenas para facilitar o entendimento didático. Todo o processo
acontece simultaneamente.
BIORRITMO DA DEGRADAÇÃO DA MEMÓRIA HUMANA
Do mesmo modo que nosso corpo físico retira pelos canais competentes tudo que não lhe é benéfico ou está
em excesso, a nossa memória também precisa eliminar aquilo que não lhe é relevante. Absorvemos, no
cotidiano, mais informação do que conseguimos processar.
A eliminação de tudo que não nos é relevante vai sendo descartado ao longo da coluna vertebral. O que não é
o foco do indivíduo e estiver relacionado com a Água, será “diluído” a partir da região cervical; o que tiver relação
com o Ar, será “dispersado” pela região torácica; o que for descartável pela Terra, será “coagulado” pela região
lombar; e, por fim, o Fogo da região sacrococcigiana “calcinará” toda a experiência que não é o foco do
indivíduo.
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Nessa trajetória ao longo da coluna, qualquer informação que precise ser descartada na sua área
correspondente e, por algum motivo, não conseguir ser eliminada, irá gerar desvios, doenças e processos
degenerativos na coluna vertebral.
Além disto, como nos livramos das más lembranças? Dos sentimentos e sensações que não nos são benéficos?
Lembre-se de alguma coisa ou pessoa que você não gosta. Se for fácil, é indicativo que esta informação
continua dentro de você. Neste caso, porém, a degradação não se dá através dos 4 Elementos – como nas
informações do que não são o foco – e, sim, dos chakras. Até porque a situação aqui é oposta: a pessoa foca
em demasia naquilo que não lhe é benéfico. Assim, quando qualquer informação gravada em nossa aura
precisa ser retrabalhada ou “digerida”, a aura a “manda de volta” para o corpo como lembrança. Se a pessoa
não transforma essa lembrança, ou mesmo não a compreende e a mantém da mesma forma, ela não será
degradada corretamente e, fatalmente, aparecerá a doença, que nada mais é do que as questões mal
resolvidas da memória sendo expurgadas. “Degradamos” essas informações através da consciência ou da
doença.
BIORRITMO DO CORPO HUMANO
A matéria traduz os nossos sonhos. Para isso, ela tem que transformar em química os nossos desejos. Quem
não conhece sua bioquímica estrutural, seu corpo, não conhece a si mesmo. Esta base bioquímica, para se
manifestar, estrutura-se nos quatro elementos, responsáveis pelas reações da Árvore da Vida. Qualquer
desequilíbrio dos 4 Elementos, consequentemente, irá desequilibrar os comandos celulares do organismo,
ocasionando doenças na região do corpo correspondente a cada elemento.
Dentro do Sistema Nervoso Central, precisamente no cérebro, existem duas glândulas muito importantes: a
Hipófise e o Hipotálamo. Toda e qualquer onda que fabriquemos, produz um campo eletromagnético que
estimulará o hipotálamo. O hipotálamo fabricará os neuro-hormônios e os entregará à hipófise que,
imediatamente, já os distribui na corrente sanguínea. No momento em que a química do hipotálamo (tradução
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química do que penamos, vimos, cheiramos, ouvimos, sentimos, lembramos, etc.) é absorvida pelos receptores
celulares, a célula cuidará para que aquilo se transforme em realidade física através de comandos celulares.
Concluindo: pensou, agora faça!
O biorritmo fogo  terra  ar  água é só para
entendimento didático, pois, na realidade é impossível
compartimentar
o
processo;
tudo
acontece
simultaneamente, como na memória humana.
Não dá para falar do biorritmo do corpo sem falar dos
eixos dos elementos: Fogo é o comando regenerador, é
onde acontece a “luz”, a criação. Mas este processo não
pode ser dissociado da ativação do elemento ar, que
gera toda a química elétrica para colocar em movimento
a vontade do fogo. Terra é o comando endócrino, pois para realizarmos qualquer coisa na vida, precisamos de
hormônios. Quem não tem terra, não dá comandos hormonais e não consegue fazer nada, nem levantar-se de
uma cadeira! Depois que se dá o comando endócrino, sem o metabolismo da água não há fluidez, a ação não
tem continuidade.
BIORRITMO DA GÊNESE DOS MIASMAS
O biorritmo da gênese dos miasmas coincide com o
biorritmo da degradação da memória.
A constipação do organismo humano é o principal sinal
de que os miasmas começaram seu processo de
evolução dentro de nós: elemento água. O primeiro
processo de mutação acontece quando os miasmas se
tornam moléculas de gás, ocasionando a fermentação e
a combustão dentro do organismo: elemento ar.
Seguindo seu ciclo de desenvolvimento, o miasma
precisa retornar à sua forma natural para se reproduzir:
é quando domina o elemento terra e se cristaliza (pedra
nos rins, pólipos, ovários policísticos, etc.). Se conseguirem passar para a etapa final de evolução, eles
alcançam o elemento fogo, causando processos degenerativos no homem e tornando-se verdadeiros vampiros
dentro de nós (tentáculos de tumores nos sugando).
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BIORRITMO DO COTIDIANO
As três substâncias são responsáveis pelos biorritmos do eixo central da Árvore da vida, e os elementos estão
por trás do movimento desse eixo. O trânsito entre elementos e substâncias ocorre em horários específicos,
que devem ser observados com atenção: fogo, 6hs; sulphur, 9hs; terra, 12hs; sal, 15hs; água, 18hs; mercurius,
21hs; ar, 0h.
Assim, o biorritmo ideal do corpo no cotidiano configura-se da seguinte forma:

6hs: fogo, despertar, café da manhã farto

9hs: sulphur no auge; atividade física

12hs: terra, natureza solar; almoço substancial,
mas moderado

15hs: sal no auge; equilíbrio

18hs: água, jantar leve

21hs:
mercurius
no
auge,
natureza
lunar;
diminuição da atividade física

0h: ar; dormir.

De 0h às 6hs, esse trânsito se faz de hora em
hora, com o corpo em repouso, durante o sono,
até o despertar.
BIORRITMO LUNAR E BIORRITMO DAS ESTAÇÕES
A lua gira em torno da Terra, ocasionando as fases lunares em relação ao sol. É com a sucessão de fases que
a lua se movimenta através dos quatro elementos: novafogo; crescenteterra; cheiaágua; minguantear,
durante 28 dias.
O biorritmo dos elementos do ponto de vista das fases lunares é: fogo  terra  água  ar.
A cada quatro dias, a Lua dinamiza uma substância e um elemento, alternadamente, fazendo a volta na Árvore
da Vida em 28 dias.
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BIORRITMO LUNAR
A Terra gira em torno do sol ocasionando, devido à inclinação de seu eixo, as quatro estações do ano. É com
a sucessão das estações que o sol se movimenta através dos quatro elementos: verãofogo; outonoar;
invernoágua e primaveraterra, durante os 365 dias do ano.
O biorritmo dos elementos do ponto de vista das estações do ano é: fogo  ar  água  terra.
BIORRITMO DAS ESTAÇÕES
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BIORRITMO DA GÊNESE DA PLANTA
Terra  (semente é plantada)  Água (rega-se a planta; chuva)  Ar (se desenvolve)  Fogo (luz do sol)
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AURA E DNA EM RELAÇÃO AOS 4 ELEMENTOS
Os sete principais chakras se movimentam com base nos quatro
elementos. Eles têm a forma de um cone, cuja extremidade menor
(pequena roda) está localizada na coluna vertebral e se prolonga além
dos limites do físico, com a extremidade maior (grande roda) na aura.
A extremidade maior (grande roda) é comprimento de onda, luz pura.
Quando um desequilíbrio aí se encontra, o floral atua de forma rápida
na reconstrução do chakra.
A extremidade menor (pequena roda) está diretamente ligada ao DNA,
que recebe os elementos do pai e da mãe. Quando em desequilíbrio,
requer mais tempo e maior quantidade de floral para se reestruturar.
Assim, os quatro elementos podem impregnar tanto a memória física (pequena roda /DNA) quanto a memória
áurica (grande roda/aura). Uma vez iniciado o tratamento floral, se o cliente apresentar uma melhora rápida é
sinal de que o desequilíbrio era na “roda grande” do chakra, na aura; se não houver reação no curto prazo, é
provável que o problema esteja na “roda pequena”, no corpo físico.
DNA - Serpentes do Pai e da Mãe
Chamamos de serpentes os meridianos hormonais que regem os chakras. A serpente do pai rege os chakras
básico, umbilical e laríngeo. A serpente da mãe rege o esplênico, o cardíaco e o frontal.
A serpente masculina (solar) tem natureza quente e seca, é regida pelos elementos fogo e terra, e tem como
substâncias predominantes sulphur e sal. A serpente feminina (lunar) tem natureza úmida e fria, é regida pelos
elementos água e ar, e tem como substâncias predominantes o mercurius e o sal.
O biorritmo que regula as atividades nas serpentes compreende:

6hs - chakra básico; serpente do pai, fogo e terra

9hs - chakra esplênico; serpente da mãe, água e ar

12hs - chakra umbilical; serpente do pai, fogo e terra

15hs - chakra cardíaco; serpente da mãe, água e ar

18hs - chakra laríngeo; serpente do pai, fogo e terra

21hs - chakra frontal; serpente da mãe, água e ar

0h - chakra coronário, serpente do pai e da mãe; fogo, terra, água e ar
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As duas serpentes se encontram no chakra coronário, à meia noite, proporcionando um equilíbrio das naturezas
quente e seca, úmida e fria. Esse encontro só acontece se o corpo estiver em repouso, na horizontal, durante
o sono. A partir da 0h e durante toda a noite, as experiências vivenciadas durante o dia vão ser processadas e
“digeridas” obedecendo a um biorritmo de hora em hora:

0h - chakra coronário;

1h - chakra frontal;

2hs - chakra laríngeo;

3hs - chakra cardíaco;

4hs - chakra umbilical;

5hs - chakra esplênico;

6hs - chakra básico.
Dificuldades com a figura paterna podem manifestar-se em toda a serpente do pai, afetando as áreas do corpo
e do comportamento relacionadas com cada chakra e elementos correspondentes: 1º, 3º e 5º chakras e
elementos fogo e terra. Da mesma forma, dificuldades com a figura materna podem manifestar-se na serpente
da mãe: 2º, 4º e 6º chakras e elementos água e ar.
Quando melhoramos a performance de um elemento em um dos chakras, os correlatos na serpente também
melhoram.
Aura – A Nossa Memória
Quando o desequilíbrio se dá na memória áurica, está relacionado às experiências vividas no dia-dia: os cinco
sentidos vão transformar a experiência em sinapse, que percorrerá a coluna vertebral, armazenando a
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experiência/informação – em forma de luz – no chakra e na região da aura que vibra no mesmo comprimento
de onda. Por exemplo, quando ouvimos uma música que nos alegra, este som dentro de nós será transformado
em luz pelos neurônios e percorrerá nossa coluna vertebral para ser armazenado no nosso chakra cardíaco, já
que o comprimento de onda gerado com esta experiência nos trouxe alegria. Mas, caso este som esteja
relacionado a algum acontecimento triste ou traumático em nossa vida, ele não será armazenado de forma
saudável na nossa aura, causando assim um desequilíbrio dos elementos na roda grande do chakra. A aura
tenta “digerir” essa informação, mandando-a para o corpo em forma de lembrança. Se mesmo assim, a pessoa
não consegue degradá-la através da consciência, aparecerá a doença, primeiramente em nível
emocional/sentimental e, eventualmente, em nível físico.
Os 4 Elementos na Memória Áurica e Física
São variados os padrões de desequilíbrio que podem surgir tanto na memória física como na áurica. E as duas
memórias estão sempre interagindo uma com a outra, até porque, na realidade, elas são uma só. Tudo é luz,
tudo é energia; o corpo está apenas numa vibração mais densa que a aura.
Assim, não só uma herança genética doente dos nossos antepassados afetará nossa memória física, mas
também muitos anos de experiências traumáticas recorrentes e vícios crônicos. Podemos, por exemplo, ter um
desequilíbrio do elemento fogo no corpo proveniente de uma herança genética, ou ter tido um pai autoritário
durante toda a vida que acabou por extrapolar os limites áuricos e desequilibrar o elemento também no corpo
físico.
Há diversos padrões a serem levados em consideração. Uma mãe “Amélia” pode “criar” tanto um filho
dependente e submisso, como um militar autoritário, que escolhe o caminho inverso de compensação. Os dois,
porém, se não quebrarem o padrão, eventualmente desenvolverão doenças físicas provenientes do
desequilíbrio do elemento água. Da mesma forma, alguém que nasce com uma herança genética doente de
determinado elemento, dependendo das experiências vividas ao longo da vida, pode ou não sofrer um
desequilíbrio áurico desse mesmo elemento. Alguém que herda um DNA com falta de Terra, por exemplo, pode
ter um desequilíbrio áurico de falta de Terra, caso viva experiências que desestimulem a atuação desse
elemento na sua vida; por outro lado, pode sofrer com excesso de Terra se, para compensar a herança genética
deficiente, estimule em demasia esse elemento no seu dia-dia; ou ainda ter este elemento equilibrado na aura
se conseguir evitar que o problema no DNA atinja seu cotidiano.
Resumindo: experiências são impregnadas na memória (aura) através dos chakras, que se movimentam com
base na química dos quatro elementos. Se esta química for prejudicada por algum desequilíbrio – ocasionado
tanto por parte da nossa herança genética, como por meio das nossas experiências no cotidiano – todo
processo de armazenamento e degradação de informações sofre distorções, dificultando a expressão de quem
realmente somos e ocasionando doenças físicas e comportamentais.
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FALTA OU EXCESSO DE ELEMENTOS
Ciência mercurial
A Alquimia chamava de ciência mercurial o estudo dos elementos na personalidade.
O excesso ou falta de um elemento na bioquímica do ser humano deturpa o comando dado através da aura e
do corpo. O cliente pode estar vivendo uma mentira que ele construiu e à qual se apegou como verdade.
Fogo
Excesso O comando fica exagerado
Vontade
Terra
Concretização
Ar
Discernimento
Água
Fluidez
Falta
O comando não é suficiente
Excesso
Fica apegado ao comando por muito tempo
Falta
Não realiza o comando
Excesso
O comando se perde, dispersa
Falta
Não compreende o comando
Excesso
O comando se dilui
Falta
O comando não flui
Na falta ou excesso de um dos elementos nos chakras, verificamos diferentes estágios, que vão do
comportamento até um sintoma físico. Geralmente, quando o mal atinge somente a roda maior do chakra (aura),
o comportamento se altera. Quando atinge a roda menor (corpo), além do comportamento alterado, surge um
sintoma físico. Se o cliente permanece muitos anos com deficiência ou excesso de algum elemento nos
chakras, este desequilíbrio contamina os outros correlatos da serpente e pode tornar o processo crônico
(doenças tartáricas).
Falta de Elemento

Falta de Fogo
No temperamento: tendência à covardia diante dos problemas; desinteresse em descobrir coisas novas ou
trilhar novos caminhos; preguiça, apatia, falta de brilho, descrença na força interior, falta de reação aos
estímulos.
No corpo físico: depressão, osteoporose, dentes fracos, falta de circulação nas extremidades do corpo
(dormências), preguiça, indolência, frio constante, falta de apetite sexual e anemia. Pode causar alteração no
desempenho da serpente do pai.
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
Falta de Terra
No temperamento: tendência ao desapego em relação à matéria; falta de ambição pessoal, insegurança,
inoperância na concretização de projetos, insatisfação pessoal, tendência à inércia e à acomodação.
No corpo físico: físico franzino, musculatura flácida, constantes quedas de resistência, metabolismo lento. Pode
causar alteração no desempenho da serpente do pai.

Falta de Ar
No temperamento: tendência ao desligamento e à falta de discernimento. Dificuldade em gravar com clareza
as informações na memória; falta de interesse em conhecimentos; dificuldade em entender o óbvio.
No corpo físico: problemas nos nervos; dislexia e dificuldade de aprendizagem. Pode causar alteração no
desempenho da serpente da mãe.

Falta de Água
No temperamento: incapacidade de adaptação às ideias alheias, prepotência, inflexibilidade, arrogância,
cepticismo.
No corpo físico: todo corpo pode ser afetado. Hipocondria, alteração no desempenho da serpente da mãe.
Falta em Excesso do Elemento
Quando se iniciar um tratamento de carência de elementos e não se obtiver uma resposta rápida, pode ser um
indicativo que o problema já se tornou crônico. Ou pode estar relacionado às questões do DNA. É fundamental
que se faça um bom levantamento das características genéticas, e também de características comportamentais,
em relação ao elemento em falta de toda a família pelo menos até a geração dos avós.
Excesso de Elemento

Excesso de Fogo
No temperamento: tendência à excitação constante; impaciência, cólera, ansiedade, incapacidade de finalizar
projetos, dispersão; capacidade de liderança, mas com dificuldade em se fixar nos grupos que lidera.
No corpo físico: hipertensão constante, nervosismo, libidinagem, problemas de calcificação nas juntas ósseas,
processos degenerativos.

Excesso de Terra
No temperamento: tendência ao apego, à ambição desmedida, ao materialismo; insegurança em relação aos
bens materiais; ansiedade em relação à produção de bens pelo trabalho.
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No corpo físico: força e resistência, corpo contraído e musculoso; dificuldade de relaxamento para dormir.
Tendência a câimbras. Pedras na vesícula, rins e fígado.

Excesso de Ar
No temperamento: tendência ao devaneio; dispersão, intelectualidade; necessidade de expressão;
hiperatividade mental e preocupação constante.
No corpo físico: tendência a problemas nos nervos. Dificuldade de relaxar por hiperatividade mental, insônia,
esgotamento, impaciência, rinite, sinusite, dor de cabeça constante.

Excesso de Água
No temperamento: tendência matriarcal; Adaptação excessiva ao outro; chantagem emocional.
No corpo físico: necessidade constante de comer; problemas digestivos e circulatórios; hipocondria e retenção
de líquido; inchaço e flacidez.
Excesso em Excesso dos Elementos
Extrapola o limite de excesso. Assim como na falta em excesso do elemento, aqui também é preciso considerar
as heranças familiares enraizadas no DNA.
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KIT 4 ELEMENTOS & DNA E COMPOSTOS ELEMENTOS
O floral sutil dos Elementos atinge a área maior do chakra (aura), o comportamento; enquanto os compostos
Elementos atingem o corpo e - por serem ricos em sais das próprias plantas, silício, pedras preciosas, ouro e
prata - também o DNA. Eles potencializam a ação dos compostos em spray correspondentes na árvore da vida
e, por isso, devem ser associados em casos mais graves.
Os compostos em spray estão dispostos na Árvore da Vida de acordo com sua ligação com
os 4 elementos e as 3 substâncias.
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Os compostos Elementos potencializam os compostos em spray que têm sua mesma natureza:
 O composto Vontade/Flamma potencializa os compostos de mesma natureza quente: Energia, Limpeza e
Purificação;
 O composto Realização/Gaia potencializa os compostos de mesma natureza seca: Força, Regeneração e
Redução;
 O composto Discernimento/Aria potencializa os compostos de mesma natureza fria: Calma, Alegria e
Inspiração;
 O composto Adaptação/Acqua potencializa os compostos de mesma natureza úmida: Bálsamo, Fluidez e
Inquietação;
 Os compostos Vontade/Flamma e Realização/Gaia são sulfúricos e potencializam o composto Imunidade de
natureza salina sulfúrica;
 Os compostos Adaptação/Acqua e Discernimento/Aria são mercuriais e potencializam o composto Alívio de
natureza salina mercurial.
A outra diferença entre os compostos Elementos e os compostos em spray é que os Elementos são mais
específicos para tratar os temperamentos e sintomas físicos decorrentes do desequilíbrio dos elementos na
pessoa. Devem ser indicados quando se identifica a falta ou excesso do elemento no cliente. Já os compostos
em spray tratam diversos sintomas nos quais o terapeuta não precisa, obrigatoriamente, levar em consideração
os elementos no diagnóstico. Por exemplo: uma pessoa chega com má digestão, o terapeuta pode indicar
apenas o Bálsamo, não o Adaptação/Acqua, porque pode ser que esta pessoa não tenha um desequilíbrio com
o elemento água, que tenha apenas má digestão. Mas se alguém chega com má digestão crônica, suspeita de
gastrite, úlcera, etc., pode-se indicar conjuntamente com o Bálsamo, o Adaptação/Acqua, pois este último o
potencializará. Ou ainda: se uma pessoa chega apenas com má digestão, mas é um militar, uma pessoa seca,
que o terapeuta identifica na personalidade dela a ausência de Água, também poderia indicar os dois
compostos.
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Isto vale para todos os florais da Árvore da Vida. Por exemplo: o Força pode ser indicado para uma pessoa que
não realiza, que tem problemas com questões materiais, que no corpo tem alguma doença muscular; mas se
essa pessoa tiver também alguma doença crônica ou muito grave relacionada ao elemento terra ou, na
personalidade, o terapeuta identificar algum desequilíbrio com o elemento, poderia prescrever Realização/Gaia
+ Força ou qualquer um dos outros dois compostos em spray ricos no elemento terra, dependendo do que a
pessoa precise – Redução, se for um problema de obesidade, por exemplo, ou Regeneração, se for uma
doença degenerativa. O terapeuta tem que observar qual o sintoma maior do cliente, indicar qual o composto
em spray que melhor se aplica e, se for o caso, potencializar com o composto do elemento em desequilíbrio.
O terapeuta, portanto, percebendo desequilíbrio de elementos na bioquímica do cliente, deve ministrar, junto
com os florais Primus, os florais sutis dos Elementos, os compostos em spray e os compostos Elementos.
A duração do tratamento depende do estado geral do cliente e do nível do desequilíbrio. Devemos lembrar que
é importante o histórico familiar, pois os elementos são passados através do DNA.
TRATAMENTOS

Tratamento para falta de elemento
Ministrar o floral e o composto de elemento em falta:
Floral Primus + Floral sutil dos Elementos do elemento em falta + composto em spray + composto Elementos
do elemento em falta.
Na falta de Fogo comportamental (depressão, por exemplo): floral Primus + floral sutil Flamma + composto
Energia. Porém, se o cliente tem também osteoporose, já apresentando um sintoma físico, é necessário
acrescentar o composto Vontade/Flamma.
Falta de Ar (dificuldade de aprendizagem) + asma, dificuldade respiratória: Floral Primus + floral sutil Ária +
composto Alegria + composto Discernimento/Aria.
Falta de Água (pessoa “seca”) + úlcera e distúrbios digestivos: Floral Primus + floral sutil Acqua + composto
Bálsamo + composto Adaptação/Acqua.
Falta de Terra (pessoa que não realiza) + doença degenerativa: Floral Primus + floral sutil Gaia + composto
Regeneração + composto Realização/Gaia.
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
Tratamento para a falta em excesso de elemento
A falta em excesso de um elemento pode causar desvios e dores na coluna. É muito importante pesquisar as
heranças familiares enraizadas no DNA. Para o tratamento é preciso considerar o eixo como um todo:
Falta em excesso de Fogo ou Ar: sutis e compostos Flamma/Vontade e Aria/Discernimento (+ compostos em
spray correspondentes + Floral Primus).
Falta em excesso de Terra ou Água: sutis e compostos Gaia/Realização e Acqua/Adaptação (+ compostos em
spray correspondentes + Floral Primus).

Tratamento para o excesso de elemento
O tratamento para o excesso dos elementos no corpo é sempre pelo eixo contrário ao elemento em excesso.
Excesso de Fogo ou Ar: sutis e compostos Gaia/Realização e Acqua/Adaptação (+ compostos em spray
correspondentes + Floral Primus).
Excesso de Terra ou Água: sutis e compostos Flamma/Vontade e Aria/Discernimento (+ compostos em spray
correspondentes + Floral Primus).

Tratamento para o excesso em excesso de elemento
Assim como na falta em excesso do elemento, neste caso também é preciso considerar as heranças familiares
enraizadas no DNA. Quanto mais tempo fica um elemento em excesso, aumenta a possibilidade de
somatização do mal, pois extrapola os limites do biorritmo. A melhor forma de combate é com o próprio
elemento:
Excesso em excesso de Fogo: sutil e composto Flamma/Vontade (+ compostos em spray correspondentes +
Floral Primus).
Excesso em excesso de Terra: sutil e composto Gaia/Realização (+ compostos em spray correspondentes +
Floral Primus).
Excesso em excesso de Ar: sutil e composto Aria/Discernimento (+ compostos em spray correspondentes +
Floral Primus).
Excesso em excesso de Água: sutil e composto Acqua/Adaptação (+ compostos em spray correspondentes +
Floral Primus).

Síntese dos elementos
Quando o movimento na roda do chakra está confuso, confundindo o terapeuta quanto à falta ou excesso do
elemento, é necessário recuperar o eixo, ministrando o floral Síntese dos Elementos e o Composto Equilíbrio
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dos Elementos, até que a falta ou excesso fique evidente. Os adolescentes são mais vulneráveis aos
movimentos da lua que a cada sete dias dá ênfase a um elemento diferente. A Síntese dos elementos os
estabiliza. Esse rescue também é indicado no tratamento de transtorno bipolar.

“Amélias” e “Coronéis”
Por razões culturais, entre outras, algumas pessoas dão ênfase maior a elementos masculinos ou femininos.
Assim surgem os estereótipos do “Coronel” e da “Amélia”. O tratamento consiste em ministrar os elementos em
falta: para a “Amélia”, sutis e compostos Flamma/Vontade e Gaia/Realização, e para o “Coronel”, sutis e
compostos Acqua/Adaptação e Aria/Discernimento.

Tratamento seguindo os biorritmos das estações e os biorritmos lunares
É interessante que o cliente observe o biorritmo natural de cada estação, obedecendo a um recolhimento maior
no inverno para um desabrochar radioso na primavera, respeitando também as necessidades alimentares de
cada um desses momentos para evitar as crises internas e as doenças sazonais. A própria alteração magnética,
causada pela variação da inclinação do eixo da Terra em cada estação, pode ter um efeito sobre o metabolismo,
ocasionando uma flutuação no estado físico ou psíquico do cliente.
Os homens, em geral, são mais fixos, semelhantes ao Sol e ao sulphur. As mulheres, mais mutáveis,
assemelham-se à lua em seu movimento, por isso são mais sujeitas a instabilidades de todo tipo. Observando
os movimentos lunares e seus efeitos, é possível prevenir essa flutuação semanal.
O terapeuta pode, num tratamento longo, estimular o equilíbrio dos elementos no cliente, de acordo com as
estações do ano, ministrando Fogo no verão, Ar no outono, Água no inverno e Terra na primavera. Ou, num
tratamento mais curto, estimular esse equilíbrio de acordo com as fases lunares: Fogo na lua nova, Terra na
crescente, Água na cheia e Ar na minguante, com doses maiores no primeiro dia de cada fase e normalizando
em três vezes ao dia, até a próxima lunação.
Podemos também equilibrar os elementos de acordo com os
períodos do dia: Fogo pela manhã, Terra ao meio-dia, Água
no final da tarde e Ar antes de dormir.
Para um resultado ainda mais eficaz, podemos trabalhar
todos estes pontos de vista no cliente:

Fogo  6hs  lua nova  verão

Terra  12h  lua crescente  primavera

Água  18h  lua cheia  inverno

Ar  antes de dormir  lua minguante  outono
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
Manipulação e Posologia
Manipulação: 4 a 6 gotas dentro de algum composto em spray, dando preferência aos compostos dos
Elementos em fórmulas onde observa-se desequilíbrio maior.
Posologia: de 4 a 6 borrifadas 3 x ao dia de cada composto.
CONCLUSÃO
Os quatro elementos são o centro do universo da cura na Alquimia. Uma semente necessita de terra, água, ar
e luz solar (fogo) para se manifestar e florescer. O ser humano funciona da mesma forma.
A Árvore da Vida é composta pelo eixo central das três substâncias e pela roda da vida, que dá movimento às
substâncias através da bioquímica dos quatro elementos. Quando falamos de elementos, falamos de
movimento. A roda bioquímica precisa estar em constante movimento para que haja vida e saúde. Se estagnar,
o corpo adoece. Por isso, quando um cliente apresenta qualquer deficiência num dos elementos, é necessário
o imediato gerenciamento a fim de promover a aceleração da cura dos problemas oriundos dessa deficiência.
Quando um elemento está em desequilíbrio, os biorritmos do corpo podem se desestabilizar dificultando ao
alquimista identificar qual é o elemento com problemas. A pessoa, assim, muitas vezes se identifica com os
quatro elementos, quando na verdade deveria identificar-se principalmente com apenas um deles. Cabe ao
alquimista desvendar qual o elemento em desequilíbrio e tratá-lo da maneira mais rápida e eficaz, porque caso
dois elementos falhem, a roda bioquímica não gira, a comunicação entre a aura e o corpo para, e o organismo
entra em colapso, levando ao estado de coma.
Segundo a Alquimia, ninguém nasce com falta ou excesso de elemento. Mas, é preciso relembrar, resgatar o
contato com os elementos que foram desequilibrados pelos eventos e vicissitudes da vida. O ideal é que
possamos nos valer de cada um dos elementos quando necessário, e que nossa personalidade se volatize em
torno deles de maneira equilibrada, participando ativamente de seus biorritmos, para que possamos
desenvolver todas as nossas potencialidades.
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DNA Alquímico
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CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – A CÉLULA
Citologia é o ramo da Biologia que estuda as células. A Bioquímica estuda a estrutura e função de componentes
celulares como proteínas, carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos e outras biomoléculas. Os seres vivos, para
realizar suas funções, dependem da capacidade de obter, armazenar, transportar e utilizar energia. A
Bioquímica estuda, basicamente, as reações químicas de processos biológicos que ocorrem nos organismos
vivos, responsáveis pela manutenção da vida.
Célula
As células são consideradas a menor porção viva do organismo e são tão pequenas que somente podem ser
vistas depois de aumentadas centenas de vezes pelo microscópio.
Todos os seres vivos são formados por células. Elas são as unidades estruturais e funcionais dos organismos
vivos. Alguns organismos microscópicos, como bactérias e protozoários, são unicelulares – consistem em uma
única célula –, enquanto os animais e plantas são pluricelulares, formados por milhões de células organizadas
em tecidos e órgãos.
No corpo humano há diferentes tipos de células, e cada tipo, desempenha uma função específica visando a
manutenção da vida no organismo.
Componentes químicos da célula

Água: 70% do volume celular é composto por água, que dissolve e transporta materiais na célula e
participa de inúmeras reações bioquímicas.

Sais minerais: são substâncias inorgânicas, ou seja, não podem ser produzidos pelos seres vivos. São
os minerais da tabela periódica. Eles são adquiridos pela alimentação e são reguladores do nosso
organismo. Estes nutrientes têm a função de formar as partes sólidas do corpo, como ossos e dentes,
e manter os tecidos, músculos, órgãos, e células do sangue sempre conservados. Exemplo: Cálcio,
Ferro, Potássio, etc.

Carboidratos - compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio, que tem a função de
fornecer energia através das oxidações e participação em algumas estruturas celulares. Exemplos:
monossacarídeos (glicose e frutose); dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose); polissacarídeos
(amido, glicogênio e celulose).

Lipídios: também chamados de gorduras, são biomoléculas orgânicas compostas, principalmente, por
moléculas de hidrogênio, oxigênio, carbono. Exemplos: lipídios simples (óleos, gorduras e cera) e
lipídios complexos (fosfolipídios). Tem participação celular e fornecem energia através da oxidação.
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
Proteínas: compostos formados por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que constituem
polipeptídios (cadeias de aminoácidos). Exemplo: albumina, globulina, hemoglobina etc. Sua função é
na participação da estrutura celular, na defesa (anticorpos), no transporte de íons e moléculas e na
catalisação de reações químicas.

Ácidos Nucleicos: compostos constituídos por cadeias de nucleotídeos; cada nucleotídeo é formado por
uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina e uracila), um açúcar (ribose e desoxirribose)
e um ácido fosfórico. São o ácido Desoxirribonucleico (DNA) e o Ácido Ribonucleico (RNA).

Trifosfato de Adenosina (ATP): tipo especial de nucleotídeo, formado por adenina, ribose e três fosfatos.
Tem a função de armazenar energia.
Características gerais das células
Há dois tipos de células: procariotas e eucariotas. As células procariotas, as primeiras a surgirem na Terra, têm
uma estrutura mais simplificada, não possuindo núcleo. O material genético (DNA) não está rodeado por
nenhuma membrana que o separe do resto da célula. São as bactérias e as arqueobactérias (bactérias
primitivas). As células eucariotas compõem a maioria dos seres vivos, como protozoários, plantas, fungos e
animais. Elas são muito maiores e têm o material genético envolto por uma membrana que forma um órgão
esférico importante chamado de núcleo. Apesar das muitas diferenças de aspecto e função, todas as células
estão envolvidas numa membrana – chamada membrana plasmática – e preenchidas com uma solução aquosa
concentrada de substâncias químicas e substâncias físicas – o citoplasma – onde se encontram dispersos os
órgãos das células: as organelas. Todas as células contêm informação hereditária codificada em moléculas de
ácido desoxirribonucleico (DNA); esta informação dirige a atividade da célula e assegura a reprodução e a
transmissão dos caracteres à descendência. Enquanto o DNA é responsável pela transmissão hereditária das
características, o outro ácido nucleico – o RNA – controla a síntese de proteínas.
Forma das células
É muito variável a forma das células que constituem o organismo humano. Nosso sangue possui células
vermelhas em forma de disco e as células brancas globulosas; as células que formam os órgãos nervosos são
estreladas, piramidais e, as que se encontram nos ossos, são também estreladas.
Constituição das Células
Não há vida sem as células. Esses pequenos compartimentos, limitados por uma membrana e preenchidos por
uma substância aquosa repleta de compostos químicos (o citoplasma), desempenham em miniatura todas as
funções vitais. A célula move-se, cresce, reage a estímulos, defende-se e se reproduz. Para manter rotina tão
variada, a célula eucariota utiliza-se de um conjunto bem organizado de estruturas que lembram um pequeno
complexo industrial. Cada estrutura, ou organela, tem funções definidas.
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Assim, as células são compostas de numerosos elementos, mas fundamentalmente elas são formadas de três
partes:
Membrana Celular ou Plasmática: película extremamente fina e delicada que envolve a célula. É através dela
que a célula ganha sua forma e seleciona as substâncias que entrarão ou sairão de seu interior. Incorporadas
dentro desta membrana há uma variedade de moléculas de proteínas que atuam como canais e bombas que
movem diferentes moléculas para dentro e para fora da célula.
Citoplasma: compreende todo o volume da célula, com exceção do núcleo. Engloba numerosas estruturas
especializadas e organelas. O citoplasma é composto por uma parte fluida, o citosol, onde ocorrem muitas
reações químicas necessárias à vida da célula.
Núcleo: é um corpúsculo imerso no citoplasma, geralmente globuloso e central. É o órgão mais importante em
quase todas as células animais e vegetais. De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções
básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas.
Dentro do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos proteicos,
DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os
responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades
realizadas pelas células.
A membrana celular, o citoplasma e o núcleo atuam de maneira integrada nos processos vitais da célula, como
absorção, metabolismo, eliminação das toxinas, armazenamento das substâncias oferecidas em excesso,
fagocitose e locomoção.
Assim como o corpo humano contém muitos
órgãos diferentes, as células também possuem
um conjunto de "pequenos órgãos" – as organelas
– que são adaptados e/ou especializados para a
realização de uma ou mais funções vitais. O
citosol ou hialoplasma é o fluido gelatinoso que
preenche a célula e rodeia as organelas. Ambas
as células eucarióticas e procarióticas têm
organelas. As organelas citoplasmáticas mais
importantes são:
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
Ribossomo: responsável pela síntese de proteínas.

Mitocôndria: responsável pela respiração celular.

Complexo de Golgi: armazena e secreta substâncias diversas.

Centríolo: atua na divisão celular.

Lisossomo: atua na digestão intracelular.

Retículo Endoplasmático Liso: transporte de substâncias e produção de esteroides.

Retículo Endoplasmático Rugoso: transporte de substâncias e síntese de proteínas.
Da célula ao organismo
Em um ser multicelular, todas as suas células são provenientes de uma única célula-mãe que se dividiu
inúmeras vezes, e cujas células-filhas se especializam, desempenhando diferentes funções. À medida que as
células vão se especializando, elas se agrupam seguindo certos padrões para formar os diversos tecidos
existentes em um determinado ser.
No corpo humano, portanto, existem muitos tipos de células, com diferentes formas e funções. Essas células
estão organizadas em grupos que trabalham de maneira integrada, desempenhando uma determinada função.
Esses grupos de células são os tecidos. Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro
grupos principais:

tecido epitelial: tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada
mais externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago. O tecido epitelial também
forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou mais células que fabricam, no nosso corpo, certos tipos
de substâncias como hormônios, sucos digestivos, lágrima e suor.

tecido conjuntivo: tem como principal função unir e sustentar os órgãos do corpo. Esse tipo de tecido
apresenta diversos grupos celulares que possuem características próprias. Por essa razão, ele é subdividido
em outros tipos de tecidos. São eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, tecido sanguíneo.

tecido muscular: é responsável pela locomoção e pelos movimentos de várias partes do corpo. É
formado de células alongadas – conhecidas como fibras musculares – que adquiriram a propriedade de se
contrair e relaxar.

tecido nervoso: tem por função coordenar as atividades de diversos órgãos, receber informações do
meio externo e responder aos estímulos recebidos. É responsável pela constituição do sistema nervoso,
formado por células especializadas denominadas neurônios.
Os tecidos também se agrupam em nosso organismo, formando órgãos. O estômago, por exemplo. Nele
reconhecemos a presença do tecido epitelial e do muscular, entre outros.
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Esquema mostrando os diversos órgãos do nosso corpo
Vários órgãos interagem no corpo humano, desempenhando determinada função no organismo. Esse conjunto
de órgãos associados forma um sistema. O Sistema Digestório, por exemplo, atua no processo de
aproveitamento dos alimentos ingeridos: é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e
intestino grosso.
Os sistemas também funcionam de maneira integrada, e essa integração é fundamental para manter a saúde
do organismo como um todo e, consequentemente, a vida.
Resumindo, no nosso corpo é possível identificar diferentes níveis de organização que atuam nos processos
vitais: células -------> tecidos -------> órgãos -------> sistemas -------> organismo.
A célula e o corpo humano
O corpo humano é composto por cerca de 10 trilhões de células divididas em mais ou menos 200 tipos
diferentes. Na verdade, o correto seria dizer que o corpo humano contém 100 trilhões de células, e não meros
10 trilhões. O que acontece é que 90% das células do nosso corpo são microrganismos que vivem
simbioticamente em nosso intestino, estômago, boca, nariz, garganta, aparelho respiratório e sistema
geniturinário. As bactérias que constituem essa microbiota derivam seus nutrientes de nós, mas pagam pela
hospedagem se encarregando de várias tarefas essenciais para nossa saúde, incluindo a proteção contra
patógenos e a conversão metabólica de nutrientes.
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Os músculos são compostos de células musculares, o fígado é feito de células específicas do fígado, e chegam
a existir tipos específicos de células para os dentes ou para o cristalino dos olhos. Para entendermos como
funciona o nosso corpo, devemos entender como funcionam as células. Tudo, da reprodução a infecções ou à
maneira como ossos quebrados se recuperam, tudo acontece em nível celular.
As maiores células do corpo humano têm mais ou menos o mesmo diâmetro de um fio de cabelo, mas a maioria
das células do corpo é menor do que isso: cerca de um décimo do diâmetro de um fio de cabelo humano. O
dedo mínimo do nosso pé representa 2 a 3 bilhões de células.
As bactérias são as células mais simples que existem. Uma bactéria é uma célula viva, simples e
autossuficiente. A bactéria Escherichia Coli é o exemplo típico: ela tem cerca de um centésimo do tamanho de
uma célula humana.
A bactéria E. Coli tem formato de uma cápsula bem
peculiar. A porção externa da célula é a membrana celular,
exibida aqui na cor laranja. Na E. Coli existem duas
membranas muito próximas entre si protegendo a célula.
Dentro da membrana há o citoplasma, formado por
milhões de enzimas, açúcares, ATP e outras moléculas
que flutuam livremente na água. E o DNA fica no centro da
célula.
O DNA é como um novelo de barbante bem cheio. Nas bactérias, o DNA não possui proteção: o novelo flutua
pelo citoplasma nas proximidades do centro da célula. Se esticássemos esse DNA até ficar um só fio, ele seria
incrivelmente comprido em comparação com a bactéria (cerca de mil vezes mais longo). Ligados à parte externa
da célula existem longos fios chamados de flagelos, que servem para impulsionar a célula. Mas nem todas as
bactérias possuem flagelos, e nenhuma célula humana os têm (com exceção dos espermatozoides).
As células humanas são bem mais complexas do que uma bactéria. Elas contêm uma membrana nuclear
especial para proteger o DNA, membranas e estruturas adicionais como mitocôndria e complexos de Golgi,
além de uma variedade de outras funções avançadas. No entanto, os processos fundamentais são os mesmos
tanto nas células humanas como nas células de bactérias.
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Aminoácidos – Polipeptídios – Proteínas – Enzimas
As enzimas são feitas de aminoácidos e são proteínas altamente especializadas capazes de catalisar – acelerar
ou retardar – reações bioquímicas. Uma proteína é qualquer cadeia de aminoácidos de no mínimo 20
aminoácidos, sendo os conjuntos menores denominados polipeptídios.
Um aminoácido é uma pequena molécula que age como o bloco de
construção de qualquer proteína.
Os aminoácidos têm esse nome porque contêm um grupo amina
(NH2) e um grupo carboxila (COOH) que é ácido. Na figura ao lado, é
possível ver a estrutura química de dois aminoácidos. Dá para ver que
a parte superior deles é a mesma. E é assim para todos os
aminoácidos, a pequena cadeia na parte inferior (o H ou o CH3 nestes
dois aminoácidos) é a única coisa que varia de um para o outro. Em
alguns aminoácidos, a parte variável pode ser bem grande. O corpo
humano é construído por 20 aminoácidos diferentes (talvez haja 100
aminoácidos diferentes disponíveis na natureza).
No que diz respeito ao corpo humano, há dois diferentes tipos de
aminoácidos: os essenciais e os não-essenciais. Os não-essenciais
são aminoácidos que o corpo pode criar a partir de outros compostos
químicos encontrados no corpo. Já os aminoácidos essenciais não
podem ser criados e devem ser ingeridos na alimentação.
Cada variação no número ou na sequência de aminoácidos produz uma proteína diferente, portanto, uma
grande variedade de proteínas é possível. A situação é semelhante à utilização de um alfabeto de 20 letras
para formar palavras. Cada letra seria equivalente a um aminoácido, e cada palavra seria uma proteína
diferente.
Além de construir células e concertar os tecidos, os aminoácidos formam anticorpos para combater as bactérias
e vírus. Eles também fazem parte das enzimas e do sistema hormonal, constroem nucleoproteínas, transportam
oxigênio por todo corpo e participam nas atividades dos músculos.
Quando ingerimos alimentos como peixes e cereais, as proteínas neles contidos são primeiro, degradadas em
20 tipos de aminoácidos, e então reconstruídas em outras proteínas no interior do nosso organismo. A proteína
da nossa alimentação vem tanto de origens animais como vegetais. A maioria das fontes animais (carne, leite,
ovos) fornece o que é chamada de "proteína completa", o que significa que contém todos os aminoácidos
essenciais. Já as fontes vegetais geralmente contêm poucos ou não têm certos aminoácidos essenciais.
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Por exemplo, o arroz contém pouca isoleucina e lisina. No entanto, diferentes fontes vegetais são deficientes
em diferentes aminoácidos, e é por isso que basta combinar diferentes alimentos para obter todos os
aminoácidos essenciais durante o curso do dia.
Como os aminoácidos agem no corpo
O Sistema Digestório quebra todas as proteínas em seus aminoácidos para que eles possam entrar na corrente
sanguínea.
Uma vez penetrados na corrente sanguínea, os aminoácidos são rapidamente transportados através do corpo.
Um pequeno número deles é utilizado imediatamente, dependendo das necessidades dos vários tecidos nessa
ocasião. Num intervalo de tempo equivalente a 10 minutos, todos os aminoácidos são usados na síntese de
proteína ou são armazenados.
O excesso de aminoácidos é utilizado como parte de energia ou estocado na forma de gordura branca. Os
aminoácidos são estocados principalmente no fígado, mucosa intestinal, sangue ou no interior das células na
forma de proteínas intracelulares.
Imediatamente após os aminoácidos terem penetrado na corrente sanguínea, suas concentrações se elevam
discretamente, devido à rapidez com que são utilizados ou estocados. Durante o período de um dia, os
aminoácidos são sistematicamente “reconvocados” e transportados pelo sangue até os locais onde são
requisitados. Vários gramas de proteínas são transportados a cada hora na forma de aminoácidos circulantes.
Proteínas
As proteínas são compostos orgânicos de alto peso molecular. Representam cerca de 50 a 80% do peso seco
da célula sendo, portanto, o composto orgânico mais abundante de matéria viva. São encontradas em todas as
partes de todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função
celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica
diversa. Elas podem ser agrupadas em várias categorias de acordo com a sua função. Algumas das principais
são:
Proteínas Estruturais: servem para dar firmeza e proteção a organismos. Um exemplo é o colágeno, altamente
encontrado em cartilagem e tendões, sendo bastante resistente à tensão. Unhas e cabelos são formados,
basicamente, por queratina, outro tipo de proteína estrutural.
Proteínas Hormonais: muitos hormônios são, na verdade, proteínas especializadas na função de estimular ou
inibir a atividade de determinados órgãos, sendo, portanto, reguladores do metabolismo. Um exemplo
característico é o hormônio pancreático insulina que, lançado no sangue, contribui para a manutenção da taxa
de glicemia.
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Proteínas de Transporte: responsáveis por transportar moléculas ou íons de um órgão para outro. Um exemplo
é a hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio dos pulmões aos outros órgãos e tecidos.
Proteínas de Defesa: exercem a função de defesa de organismos contra invasões de outras espécies. Exemplo
disso são os leucócitos (glóbulos brancos, anticorpos), proteínas especializadas em reconhecer e neutralizar
vírus, bactérias e outras proteínas estranhas.
Proteínas Nutritivas: qualquer proteína exerce esta função, enquanto não apresentar propriedades tóxicas.
Todos os alimentos ricos em proteína, como as carnes em geral, são fontes naturais de aminoácidos
indispensáveis aos seres vivos para a produção de outras proteínas.
Proteínas Reguladoras: regulam o funcionamento do organismo. Esta função é desempenhada por um grupo
especial de proteínas: as vitaminas.
Proteínas Contráteis ou de Movimento: responsáveis pela função de contração de algumas células e pela sua
mudança de forma e movimento. Exemplos são a actina e a miosina, que estão presentes no sistema contrátil
de músculos esqueléticos.
Enzimas: são proteínas especiais com função catalítica, ou seja, aceleram ou retardam reações bioquímicas
que ocorrem nas células.
Enzimas
Todo o trabalho dentro de uma célula é feito por enzimas. Se compreendermos as enzimas, entenderemos as
células. Uma enzima se forma pelo encadeamento de cem a mil aminoácidos em uma ordem muito específica
e única. A cadeia de aminoácidos se dobra para adquirir uma forma exclusiva, o que permite que a enzima
produza reações químicas específicas.
Assim como os anticorpos, as enzimas apresentam especificidade em relação à reação ou substância em que
atuam. Isso se deve ao fato de cada enzima possuir em sua estrutura um ou mais pontos que se encaixam
perfeitamente na substância ou reação que sofrerá sua ação.
Enzimas têm propriedades extremamente interessantes que fazem delas máquinas de produzir reações
químicas. O propósito da enzima de uma célula é permitir com que ela faça reações químicas com bastante
rapidez. E são essas reações que permitem que as células construam ou separem coisas conforme a
necessidade. É assim que uma célula cresce e se reproduz.
Por exemplo, o açúcar maltose é feito de duas moléculas de glicose ligadas. A enzima maltase tem um formato
específico que lhe permite quebrar a ligação e liberar dois pedaços de glicose. A única coisa que a maltase
pode fazer é quebrar moléculas de maltose, mas ela faz isso de maneira muito rápida e eficiente. Separar e
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juntar moléculas, é o trabalho das enzimas, e há uma enzima específica para cada reação química necessária
para que a célula funcione corretamente.
A maltose é composta por duas moléculas de
glicose ligadas (1). A enzima maltase é uma
proteína que tem um formato perfeito para
aceitar uma molécula de maltose e quebrar
essa ligação (2). As duas moléculas de glicose
são liberadas (3). Uma simples enzima maltase
consegue quebrar mais de mil ligações de
maltose por segundo, mas somente irá
funcionar com moléculas de maltose.
Intolerância à lactose, por exemplo, acontece porque o açúcar do leite (a lactose) não pode ser quebrado em
suas partes de glicose e, consequentemente, o corpo não pode digeri-la. As células do intestino das pessoas
intolerantes à lactose não produzem lactase, a enzima necessária para quebrar a lactose. Este problema mostra
como a falta de apenas uma enzima no corpo humano pode criar problemas.
Todas as enzimas flutuam livremente no citoplasma à espera de compostos químicos específicos. Há centenas
ou milhões de cópias de cada tipo diferente de enzima, dependendo da importância que uma reação tem para
a célula e da frequência em que a reação deve acontecer. Essas enzimas fazem tudo o que for preciso para
quebrar a glicose e ter energia para construir as paredes celulares, novas enzimas e permitir que a célula se
reproduza. São as enzimas que fazem todo o trabalho dentro das células.
Assim sendo, dentro de uma célula, centenas de enzimas altamente especializadas realizam tarefas específicas
necessárias para a sobrevivência da célula. Algumas das mais incríveis são:
Enzimas de energia: um grupo de dez enzimas permite que uma célula realize a glicólise. Outras oito enzimas
controlam o ciclo de Krebs. Estes dois processos juntos permitem que uma célula transforme glicose e oxigênio
em adenosina trifosfato, ou ATP – molécula de combustível capaz de dar energia a enzimas ao realizar reações
químicas "difíceis".
Enzimas de restrição: também denominadas de endonucleases de restrição, são as ferramentas básicas da
engenharia genética, desempenhando função de clivagem (corte) da molécula de DNA em pontos específicos,
em reconhecimento a determinadas sequências de nucleotídeos.
Enzimas de manipulação de DNA: há enzimas especializadas que se movem pelas fitas de DNA e as reparam.
Há outras enzimas que desfazem a dupla hélice das fitas de DNA para reproduzi-las (DNA polimerase). E ainda
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há as que acham pequenos padrões no DNA e se ligam a eles, bloqueando o acesso àquela seção de DNA
(proteínas que se ligam ao DNA).
Enzimas produtoras de enzimas: todas essas enzimas que mencionamos vieram de algum lugar, o que nos faz
lembrar que existem enzimas que produzem enzimas. O ácido ribonucleico (RNA) em suas três formas
diferentes - RNA mensageiro, RNA transportador e RNA ribossômico - é uma grande parte do processo.
As Enzimas de RNA – Ribozimas
Quando falamos a respeito de enzimas costuma vir à mente a noção de enzima = proteína, conceito que de
fato foi correto até a década de 80, quando foi descoberta a existência de enzimas de RNA, que foram
denominadas "ribozimas". As proteínas perderam, assim, o título de "as únicas a serem enzimas".
As ribozimas são moléculas de RNA que possuem a capacidade de atuar como catalisadores, ou seja, de
diminuir a energia de ativação de uma reação de forma específica. Tal como as enzimas proteicas, elas
possuem um centro ativo que se une especificamente a um substrato e que facilita a sua conversão num
produto.
A descoberta destas moléculas de RNA com capacidade catalítica abre luz sobre a questão da origem da vida
biológica, pois temos moléculas capazes de conter informação genética, fazer autorreplicação, exercer ações
catalíticas e até catalisar a síntese de proteínas. Podemos pensar que foram moléculas de RNA, ou parecidas,
com capacidade de se autorreplicarem, as precursoras da vida. Estas hipotéticas replicações de RNA haveriam
evoluído até originar a célula.
A existência da ribozima, portanto, sugere que o RNA tenha aparecido antes do DNA na origem da vida.
Aminoácidos teriam dado "vida" a bases nitrogenadas, em seguida a nucleotídeos. Dos nucleotídeos formarase ácido nucleico e dele o RNA catalítico que teria servido de "molde" para o DNA.
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CITOLOGIA E BIOQUÍMICA – O DNA
Contanto que a membrana de uma célula esteja intacta e essa célula produza todas as enzimas necessárias
para continuar a funcionar corretamente, a célula está viva. As enzimas necessárias para que ela funcione
corretamente permitem à célula criar energia a partir da glicose, construir os pedaços que formam sua parede
celular, reproduzir-se e, claro, produzir novas enzimas.
E como isso acontece? De onde vem o milagre da vida? A resposta para essas questões reside no DNA e no
RNA.
O DNA e O RNA – os ácidos nucleicos
Os ácidos nucleicos, como o nome diz, são moléculas ácidas presentes no núcleo das células. Essa definição
é verdadeira para um tipo de ácido nucleico: o DNA (abreviação de ácido desoxirribonucleico). O outro tipo, o
RNA (abreviação de ácido ribonucleico), apesar de sintetizado e processado no núcleo, pode ser encontrado
tanto no núcleo como no citoplasma das células, onde exerce sua função.
Os ácidos nucléicos são as substâncias responsáveis pela transmissão da herança biológica: as moléculas que
regem a atividade da matéria viva, tanto no espaço (coordenando e dirigindo a química celular por meio da
síntese de proteínas) como no tempo (transmitindo os caracteres biológicos de uma geração a outra, nos
processos reprodutivos). Analogamente a um sistema de comunicação, essas informações são mantidas dentro
da célula em forma de código, que no caso denomina-se código genético.
Em sua estrutura primária, o DNA e o RNA podem ser vistos como uma cadeia linear composta de unidades
químicas simples chamadas nucleotídeos. Um nucleotídeo é um composto químico e possui três partes: um
grupo fosfato, uma pentose (molécula de açúcar com cinco carbonos) e uma base orgânica. Nas moléculas de
DNA a pentose é uma desoxirribose enquanto que nas moléculas de RNA a pentose é uma ribose. A base
orgânica, também conhecida como base nitrogenada, é quem caracteriza cada um dos nucleotídeos, sendo
comum o uso tanto do termo sequência de nucleotídeos quanto o termo sequência de bases. As bases são
adenina (A), guanina (G), citosina (C), timina (T) e uracila (U). No DNA são encontradas as bases A, G, C e T.
No RNA encontra-se a base U ao invés da base T.
Moléculas de DNA compõem-se de duas fitas, que se ligam entre si formando uma estrutura helicoidal,
conhecida como hélice dupla. As duas fitas unem-se pela ligação regular das bases de seus nucleotídeos. A
base A sempre se liga a base T (por 2 pontes de hidrogênio) e a base G sempre se liga a base C (por 3 pontes
de hidrogênio). As duas fitas são antiparalelas, ou seja, possuem orientação opostas uma em relação à outra.
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O RNA é uma molécula intermediária na
síntese de proteínas, ela faz a intermediação
entre o DNA e as proteínas. Os principais
tipos de RNA são o ribossômico (RNAr), o
transportador
(RNAt)
e
o
mensageiro
(RNAm). Os três atuam conjuntamente na
síntese das proteínas celulares.
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As principais diferenças entre o RNA e o DNA são sutis, mas fazem com que o último seja mais estável do que
o primeiro. Essas moléculas são a chave da nossa existência e nosso funcionamento: são elas que coordenam
o que ocorre nas células e em todo o organismo, e são responsáveis, por exemplo, por sua altura, sua cor dos
olhos e sua predisposição a doenças, como câncer ou Alzheimer.
Isso ocorre porque o DNA funciona como um livro de receita de como construir e manter um organismo. Nele
está codificado como sintetizar todas as nossas proteínas, bem como as enzimas, que coordenam nosso
metabolismo e todas as funções celulares. Mas o DNA apenas possui a informação de como fazer as proteínas,
mas são os ribossomos no citoplasma e retículo endoplasmático que funcionam como verdadeiros cozinheiros,
sintetizando-as. A ponte entre o que está escrito no DNA e como isso vai virar proteína nos ribossomos é feito
pelo RNA, que faz uma cópia do DNA (como se fosse um xerox) e serve como molde para os cozinheiros. Toda
essa dinâmica é realizada para que o livro de receitas original nunca se perca e esteja à disposição sempre
que for necessário fazer uma cópia nova.
É interessante salientar que os ácidos nucleicos estão presentes em todas as formas de vida que conhecemos,
desde vírus, bactérias, fungos, até plantas e animais, e são essenciais para a sobrevivência em todos eles.
Em células humanas, o DNA está agrupado em 23 pares de cromossomos. Um membro de cada par de
cromossomos vem de sua mãe e outro de seu pai. Em outras palavras, seu DNA é uma combinação do DNA
de sua mãe e do DNA de seu pai. A menos que você possua um irmão gêmeo, seu DNA é único.
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O DNA de uma célula é, basicamente, um modelo feito de quatro partes diferentes, chamadas de nucleotídeos
ou bases. Imagine um conjunto de blocos que possui só quatro formatos diferentes, ou um alfabeto com apenas
quatro letras. Nas bactérias, o DNA é como um novelo de barbante amassado. Imagine pegar 300 metros de
uma linha incrivelmente fina e enrolá-la. Ela caberia na nossa mão. O DNA de um ser humano tem cerca de 3
bilhões de blocos de comprimento. Ele é tão longo que a técnica de enrolá-lo acaba não funcionando. Em vez
disso, o DNA humano é “embrulhado” em 23 pares de estruturas chamadas de cromossomos para fazê-lo caber
em uma célula.
Cromossomos
Cromossomos ou cromossomas: s. m. Biol. Cada um dos corpúsculos
de cromatina que aparecem no núcleo de uma célula, durante a sua
divisão. Constituem a sede das qualidades hereditárias representadas
pelos genes.
Cromossomo x cromatina: O material de ambos é o mesmo. A
diferença entre eles é apenas de uma questão de momento. A
cromatina é um filamento de DNA muito longo e muito fino, localizado
no núcleo da célula interfásica (não em divisão). Na célula humana,
contam-se 46 desses filamentos. Quando a célula inicia seu processo
de divisão (mitose ou meiose), esses filamentos espiralam-se
(enrolam-se sobre si mesmos) e se condensam, transformando-se
nos famosos cromossomos. Ou seja, eles são praticamente a mesma coisa, porém com estruturas diferentes.
Nas células procarióticas, o cromossomo é uma única molécula de DNA. Nas células eucarióticas, o
cromossomo é formado por DNA associado a moléculas de histona. Histonas são proteínas nucleares aderidas
à cromatina e que auxiliam na formação da estrutura dos cromossomos. Elas são as principais proteínas que
compõem a cromatina. Atuam como a matriz na qual o DNA se enrola. Ao compactarem o DNA, permitem que
os genomas eucarióticos de grandes dimensões caibam dentro do núcleo das células.
Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do
corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos; as do corpo humano têm 46 cromossomos;
as do cão, 78 cromossomos; e as do feijão 22. Note que não há relação entre esse número e o grau evolutivo
das espécies. Os cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que
contêm.
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Diferentes níveis de condensação do DNA. (1) Cadeia simples de DNA. (2) Filamento de cromatina (DNA com histonas).
(3) Cromatina condensada em interfase com centrómeros. (4) Cromatina condensada em prófase: existem agora duas
cópias da molécula de DNA. (5) Cromossoma em metáfase.
Genes - a unidade fundamental da hereditariedade
O termo gene foi criado por Wilhem Ludvig Johannsen, em 1909.
Desde então, muitas definições de gene foram propostas. Dentro da
genética moderna, o gene é uma sequência de nucleotídeos do DNA
que pode ser transcrita em uma versão de RNA. Podemos assim
considerar um gene, de um modo simplificado, como a região do
cromossomo que contém o código para produzir uma substância
específica que a célula e, portanto, o organismo, precisa para viver. A
soma total dos genes é chamada de genoma.
Os genes controlam não só a estrutura e as funções metabólicas das
células, mas também todo o organismo. Quando localizados em
células reprodutivas, eles passam sua informação para a próxima geração. Cada molécula de DNA contém
degenes dispostos linearmente ao longo da molécula.
Pensava-se que o ser humano possuía aproximadamente 100.000 genes nos seus 46 cromossomos, porém
estudos atuais sobre o genoma identificaram entre 20.000 a 30.000 genes.
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Conclusão
A teoria mais aceita pela ciência atualmente é que durante a evolução da célula formou-se uma molécula: o
ácido desoxirribonucleico (DNA ou ADN). Uma molécula longa, formada pela junção de um grande número de
nucleotídeos, o DNA contém a informação genética codificada. O DNA constitui uma espécie de código que
determina o que uma célula tem, além de ser capaz de produzir uma cópia dele mesmo.
Mas qual a relação entre DNA, gene e cromossomos? Qual a função de cada um deles? A diferença principal
entre eles é de tamanho. O menor de todos é o gene. Vários genes em sequência formam o DNA, um conjunto
de moléculas que carrega a informação genética de todos os seres vivos. Se imaginarmos que o DNA é um
colar, cada uma das contas que formam o colar será um gene. Acontece que o DNA é um "colar" enorme: se o
DNA presente em uma única célula humana pudesse ser esticado em linha reta, ele atingiria 2 metros de
comprimento. Como podem caber em cada uma das nossas microscópicas células? Aí é que entram os
cromossomos. Eles são estruturas presentes em cada célula do organismo e servem justamente para
armazenar o DNA. Dentro dos cromossomos, a fita enorme fica supercondensada, enrolada em forma de mola
num espaço minúsculo. Tirando essa diferença de tamanho, o resto é só semelhança, já que DNA, gene e
cromossomo servem para a mesma coisa: determinar e passar adiante as características que moldam cada
espécie viva. É esse conjunto de informações genéticas que vai indicar desde a espécie (se vai ser um homem,
um camelo ou um peixe) até traços mais individuais, como cor dos olhos, tipo sanguíneo e o formato dos dedos
do pé. Maravilhas microscópicas, essas estruturas minúsculas são responsáveis por todas as nossas
características genéticas.
Os genes, o DNA e os cromossomos são constituídos por bases nitrogenadas. Cada uma delas carrega o
menor pedacinho possível de informação genética — por isso, elas são consideradas o ingrediente básico da
"receita" dos seres vivos. Para cada indivíduo, a sequência dessas bases é diferente. Por isso, não há um
indivíduo com "receita" igual a outro e não existem seres vivos com características genéticas idênticas.
Gene é uma sequência pequena de bases nitrogenadas capaz de definir uma característica do ser vivo. No
caso do ser humano, há um gene para a altura, outro para a cor da pele, um terceiro para o fio do cabelo e
assim por diante. Tamanho: 0,4 micrômetro – algo como a metade do diâmetro de um fio de cabelo.
DNA é a sequência completa de bases nitrogenadas. O DNA contém toda a informação genética de um ser.
Tamanho: se você retirasse o DNA presente em todas as células do corpo humano e o esticasse em sequência,
ele formaria uma fita de 6 bilhões de km — ou 40 vezes a distância entre a Terra e o Sol.
Cromossomo é a estrutura dentro da célula que armazena o DNA dos seres vivos. Dentro de cada cromossomo,
o DNA fica como uma fita enrolada em espiral. Por isso, todo o DNA cabe em uma célula. Cada cromossomo
é formado por uma única molécula de DNA. Tamanho: 1,4 micrômetro (uma vez e meia o diâmetro de um fio
de cabelo).
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O Segredo da Vida: Replicação do DNA – Ciclo Celular – Síntese de Proteínas
Portanto, como explicado acima, podemos dizer que
cada célula é um "livro de receitas" completo de cada
indivíduo.
Mas como novos seres humanos são formados a
partir
dessas
receitas?
Como
acontece
a
transmissão do código genético de geração à
geração?
Na maioria dos organismos multicelulares, cada
célula do corpo do indivíduo possui dois conjuntos de
cromossomos equivalentes, isto é, iguais em forma e
tamanho e que carregam genes de mesma função.
No ser humano, por exemplo, cada célula possui 46 cromossomos, 23 paternos e 23 maternos. Os dois
representantes de cada par denominam-se cromossomos homólogos. As células que possuem pares de
cromossomos homólogos são chamadas de células diploides. Enquanto as que possuem apenas um
representante de cada par são denominadas haploides.
Uma das características que distingue os seres vivos dos não-vivos é a capacidade de deixar descendentes,
ou seja a capacidade de se reproduzir. E um dos pressupostos fundamentais e principais da biologia celular é
o de que todas as células se originam a partir de células pré-existentes, à exceção do ovo ou zigoto que, nos
seres vivos com reprodução sexuada, resulta da união de duas células haploides reprodutivas (gametas), cada
qual com metade da informação genética de seus ascendentes.
Replicação do DNA
A célula replica o DNA quando vai se dividir. A célula precisa replicar o DNA
porque cada célula-filha dela tem que receber uma cópia. Mas o DNA não se
replica sozinho. Para que o processo de replicação se inicie é necessário que
a atuação de uma enzima, a DNA polimerase. A enzima liga-se à cadeia de
DNA e desliza sobre esta, quebrando as ligações entre as duas cadeias de
nucleotídeos, ficando então as duas cadeias de DNA separadas. Em seguida,
os nucleotídeos livres existentes no núcleo ligam-se, por complementaridade
de bases, às cadeias de DNA (A-T, C-G). Assim, de uma cadeia original de
DNA formam-se duas novas cadeias.
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Devido ao fato do DNA conter o material genético que é fundamental para codificar todas as proteínas e RNA(s)
necessários para se “construir” um organismo, é através da replicação que os seres vivos conseguem dar
origem a um novo ser que possui as mesmas características de quem o originou. A replicação também explica
como nós, seres multicelulares, fomos formados a partir de uma única célula – o zigoto. Portanto, a replicação
do material genético é importante para todas as formas de vidas conhecidas.
Divisão celular e ciclo celular
Existem dois tipos de divisão celular: a
mitose, onde uma célula-mãe se divide em
duas células-filhas; e a meiose, onde uma
célula-mãe se divide em quatro célulasfilhas.
Na mitose, o número de cromossomos das
células-filhas é mantido igual ao número de
cromossomos da célula-mãe; já durante a
meiose, esse número de cromossomos é
reduzido à metade nas células-filhas. Por
isto se diz que a mitose é uma divisão
equacional, enquanto a meiose, reducional. Durante a mitose, portanto, uma célula diploide (no caso humano,
com 46 cromossomos) gera duas células diploides geneticamente idênticas à célula inicial (com 46
cromossomos cada); já na meiose, uma célula diploide gera 4 células haploides geneticamente diferentes (com
23 cromossomos cada).
A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre desde o surgimento da primeira
célula do bebê (célula-ovo ou zigoto) até a nossa morte. Quando ainda estamos
sendo gerados, no útero materno, é necessário que ocorra a duplicação das
células a fim de formar o novo ser. A partir daí nunca mais paramos de realizar
mitoses.
É através deste tipo de divisão celular que todas as nossas células serão
formadas e mais tarde diferenciadas nas diferentes células do corpo humano. É
a mitose que permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que
morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.
Mas como se formam os gametas – espermatozoides e óvulos – que têm
somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do
nosso corpo? Através do outro tipo de divisão celular: a meiose.
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A meiose tem como finalidade a formação de gametas nos
organismos de reprodução sexuada. Ela ocorre apenas nas
células
germinativas1
–
as
espermatogônias
e
as
ovogônias. As células germinativas são diploides e sofrem
sucessivas mitoses, formando novas células diploides.
Acontece que, num determinado momento do ciclo celular,
ocorrem alterações que levam estas células diploides a
entrarem em meiose, dando, assim, origem às únicas
células haploides do nosso corpo: os gametas. O gameta
masculino é o espermatozoide e o feminino é o óvulo. Eles
são produzidos nos testículos e ovários, respectivamente as gônadas masculinas e femininas. Quando ocorre
a fecundação, pela fusão de dois desses gametas, ressurge uma célula diploide, que passará por numerosas
mitoses comuns até formar um novo indivíduo. É assim que a reprodução e perpetuação das espécies são
garantidas.
É a meiose que permite também a recombinação gênica, pois cada célula diploide é capaz de formar quatro
células haploides geneticamente diferentes entre si. Isto acontece porque, na primeira fase da meiose, os
cromossomos emparelham-se e trocam material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de
separar-se em duas células-filhas. Cada um dos núcleos destas células-filhas tem só metade do número original
de cromossomos, porém com uma combinação dos cromossomos materno e paterno. Isso explica a
variabilidade das espécies de reprodução sexuada.
A frequência com que as divisões ocorrem varia de acordo com o tipo de célula e com seu estado fisiológico,
de maneira que foi criado o conceito de ciclo celular para se referir ao período de vida de uma célula eucariótica
que começa quando a célula surge pela divisão de outra célula e termina quando ela se divide em duas novas
células-filhas.
1
As células que irão originar gametas já estão predeterminadas desde o começo da vida de um embrião. Ainda nessa
fase, células germinativas primordiais, diploides, migram para a região das gônadas (testículo ou ovário) em formação.
Nos machos, na região do futuro testículo, essas células se transformarão em espermatogônias, enquanto nas fêmeas,
na região do futuro ovário, se transformarão em ovogônias. Espermatogônias e ovogônias vão se multiplicando por mitose,
aumentando de número. Nos machos a multiplicação inicia na puberdade e perdura por toda vida. Nas fêmeas dos
mamíferos, o período de multiplicação restringe-se à vida embrionária. Essa diferença de multiplicação explica por que o
número de gametas produzidos é significativamente maior nos machos do que nas fêmeas. Na espécie humana, por
exemplo, a mulher nasce com cerca de 400.000 óvulos nos dois ovários. Desses, só uns 500 vão maturar. Os que não
forem fertilizados serão eliminados pela menstruação. Já o homem produz cerca de 8 trilhões de espermatozoides durante
a vida e, em cada ejaculação, são liberados entre 250 milhões e 500 milhões. Em geral, a produção de gametas no homem
inicia-se aos 14 e perdura até os 60, ou mesmo além dessa idade.
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Síntese Proteica
O DNA não é molde direto da síntese de proteínas. Os moldes para síntese de proteínas são moléculas de
RNA que, por sua vez, é o ácido nucleico formado a partir de um modelo de DNA.
A síntese proteica ocorre em duas etapas: na transcrição, o DNA é usado como molde para fazer a molécula
de RNA. Na tradução, o RNA é usado como molde para fazer a proteína.
São os vários tipos de RNA, transcritos do DNA, os responsáveis pela síntese de proteínas no citoplasma.
Existem três tipos de RNA:

RNA mensageiro: Contêm a informação para a síntese de proteínas. Os RNA mensageiros representam,
aproximadamente, 4% do RNA celular total.

RNA transportador: Transporta aminoácidos para que ocorra a síntese de proteínas. Os RNA
transportadores correspondem a 10% do RNA total da célula, e são denominados adaptadores.

RNA ribossômico: Componentes da maquinaria de síntese de proteínas presente nos ribossomos. Os
RNA ribossômicos correspondem a 85 % do RNA total da célula, e são encontrados nos ribossomos
(local onde ocorre a síntese proteica).
Todas as formas de RNA são sintetizadas por enzimas (RNA polimerases) que obtêm informações em moldes
de DNA. Para criar uma enzima, a célula deve, primeiramente, transcrever o gene do DNA no RNA mensageiro.
Essa transcrição é realizada por uma enzima chamada de RNA polimerase. Essa enzima separa as duas fitas
de DNA e, então, faz uma cópia complementar de uma delas em uma fita de RNA. O trabalho da RNA
polimerase é fazer uma cópia do gene do DNA em uma fita única do RNA mensageiro (mRNA) que, em seguida,
será traduzido.
Essa fita, então, flutua para um ribossomo, possivelmente a enzima mais fantástica que a natureza já criou. Um
ribossomo olha o primeiro códon (sequência de três bases) de uma cadeia de RNA mensageiro, encontra o
aminoácido certo para aquele códon, prende-o, e então olha para o próximo códon, encontra o aminoácido
dele, e "costura" os dois aminoácidos. Depois, continua o processo de aminoácido em aminoácido. Em outras
palavras, o ribossomo lê códons, converte-os em aminoácidos e "costura" esses aminoácidos para formar uma
cadeia longa deles. Quando ele chega ao último códon, o códon de parada, o ribossomo solta a cadeia. Essa
grande cadeia de aminoácidos é uma enzima. Ela se dobra no seu formato característico, flutua livremente e
começa a fazer a reação para a qual foi criada.
Obviamente, o processo descrito não é muito simples. Mas, em termos gerais, é assim que uma enzima é
“criada”.
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1. Enzima do tipo RNA polimerase (amarela)
prende-se a uma fita de DNA e cria uma cópia em
uma fita de RNA mensageiro (mRNA).
2. Essa fita de mRNA flutua livremente e
encontra um ribossomo.
3. Um ribossomo (verde) liga-se ao mRNA e
passa por toda sua extensão para formar uma
cadeia de aminoácidos para a enzima que o
gene representa.
4. A cadeia de aminoácidos dobra-se na forma
característica da enzima e começa a funcionar.
Assim, dentro de cada célula há uma variedade de processos que ocorrem para mantê-la viva:

há uma molécula muito longa e específica de DNA que define todas as enzimas de que a célula precisa;

há enzimas RNA polimerase ligando-se à fita de DNA nos pontos iniciais de genes diferentes e copiando
o DNA do gene para uma molécula de mRNA;

a molécula de mRNA flutua para um ribossomo, que lê a molécula e "costura" a cadeia de aminoácidos
que ela codificou;

a cadeia de aminoácidos flutua para longe do ribossomo e se dobra no seu formato característico para
começar a catalisar sua reação específica.
O citoplasma de qualquer célula está cheio de ribossomos, RNA polimerases, moléculas de tRNA e mRNA e
enzimas, todos executando suas reações de forma independente.
Contanto que as enzimas de uma célula estejam ativas e todas as enzimas necessárias estejam disponíveis, a
célula continua viva.
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Doenças genéticas
Muitas doenças genéticas ocorrem porque uma pessoa não tem um gene responsável por uma enzima
específica. Aqui vão alguns dos problemas comuns causados pela falta de genes:

intolerância à lactose - a incapacidade de digerir a lactose (o açúcar do leite) é causada pela falta do
gene da lactase. Sem esse gene, as células do intestino não produzem lactase;

albinismo - nos albinos, o que falta é o gene da enzima tirosinase. Essa enzima é necessária para a
produção de melanina, o pigmento que causa o bronzeamento, a cor do cabelo e a cor dos olhos. Sem
a tirosinase, não há melanina;

fibrose cística - nesse caso, o gene que produz a proteína chamada regulador de condução
transmembrana da fibrose cística está danificado;

doença de Tay-Sachs - o gene danificado é o da enzima hexosaminidase A, que leva ao acúmulo de
um composto químico no cérebro que pode destruí-lo;

anemia celular - decodificação incorreta do gene que produz a hemoglobina;

hemofilia - falta de um gene responsável pelo fator coagulante do sangue;

distrofia muscular - causada por um gene defeituoso no cromossomo X.
Estima-se que existam cerca de 30 mil genes no genoma humano, e mais de 5 mil deles, se danificados ou
ausentes, podem causar doenças genéticas. É impressionante que apenas uma enzima defeituosa possa levar,
em muitos casos, a problemas que desfiguram uma pessoa ou podem até ser mortais.
O DNA e o DNA-lixo
O genoma humano é o código genético do Homem, ou seja, o conjunto dos genes onde está toda a informação
para a construção e funcionamento do organismo.
O Projeto Genoma Humano (PGH) consistiu num esforço internacional para o mapeamento do genoma humano
e a identificação de todos os nucleotídeos que o compõem. Após iniciativa dos Institutos Nacionais da Saúde
estadunidenses (NIH), centenas de laboratórios de todo o mundo se uniram à tarefa de sequenciar, um a um,
os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também aquelas sequências de DNA que não são
genes.
O projeto foi fundado em 1990, com prazo de conclusão de 15 anos. Em 14 de abril de 2003, um comunicado
de imprensa conjunto anunciou que o projeto fora concluído com sucesso, com o sequenciamento de 99% do
genoma humano com uma precisão de 99,99%.
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Foi descoberto que o DNA humano contém 3.16 bilhões de bases (letras) e o total das informações genéticas,
contidas nos 23 pares de cromossomos, nos mostra que o ser humano possui cerca de 30 mil genes. Estes
genes se espalham pelo DNA, mas ocupam somente 1,2% de seu tamanho. No entanto, eles são essenciais
para a produção de proteínas necessárias para o desenvolvimento, o metabolismo e outras funções vitais no
organismo. O restante do genoma, considerado não-codificante de proteínas, é conhecido como DNA-lixo. Ou
seja, mais de 98% de todo o material genético do homem é constituído de sequências de DNA que não fazem
parte de nenhum gene e ainda tem função desconhecida. O gene, geralmente, localiza-se intercalado com
essas sequências de DNA não codificado por proteínas.
Apesar do termo DNA-lixo ainda ser comumente utilizado, é inegável que o nome é, no mínimo, infeliz, já que
atualmente a maioria dos cientistas concorda que este “DNA não-codificante” é necessário para o
funcionamento adequado dos genes.
Em artigo escrito por Eloi S. Garcia, pesquisador e ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz e membro da
Academia Brasileira de Ciências, fica explícita a importância do DNA-lixo:
“Até recentemente, numa imagem poética, podia-se dizer que nossos genes são oásis no deserto do DNA-lixo. Entretanto, foi descoberta uma nova classe de elementos genéticos, que podem alterar profundamente
nossa ideia de como os genes podem formar um ser humano.
Apesar dos milhares de anos do processo evolutivo, foi revelado que centenas de sequências encontradas no
DNA-lixo permanecem idênticas nos genomas do homem, do rato e do camundongo. Aparentemente, várias
destas sequencias são também conservadas no DNA lixo de aves e peixes.
É mínima, a chance destas sequências permanecerem a mesma, após milhares de anos de evolução. Apesar
de ainda ser desconhecido o motivo evolucionário de manter estas sequências idênticas, estes elementos
genéticos devem ser críticos para o funcionamento de um organismo.
Regiões do DNA altamente conservadas são bons indicadores de sua importância biológica. Acredita-se que
estas sequências podem fazer parte de um desconhecido, mais sofisticado, manual de instruções para a
regulação de um organismo complexo, como é o caso dos vertebrados.
O genoma não possui outras áreas tão protegidas de mutações, nem mesmo as regiões que contêm os genes
apresentam este grau de preservação.
Se for assim, isto fortalece o argumento de que o DNA considerado lixo contém informações complexas de
programas regulatórios, inovando as teorias atuais sobre a estrutura e o funcionamento genético de organismos
complexos.
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Ou seja: estes elementos genéticos têm papel vital na ativação e inibição dos genes que, em determinados
momentos, devem ou não estar coordenando a produção de proteínas.
Assim, é melhor imaginar de que nossos 30.000 genes, que ocupam 1,2% do genoma, são ilhas boiando em
um oceano de DNA (98,8%) com informações regulatórias. Se isto for verdade, o DNA-lixo, ao contrário,
passará a ser reconhecido com DNA-luxo”.
Conclusão: como o DNA forma o ser humano – Visão Científica
Assim como todos os comandos de um computador são baseados apenas nos números 0 e 1, todo o
funcionamento do corpo humano é baseado na combinação de apenas quatro letras: A, T, C e G. Mas as
diferentes combinações dessas letras formam um catálogo que tem no total mais de 3 bilhões delas. A seguir
as etapas que mostram como o DNA forma o ser humano.
1. As quatro letras
Todo o código genético humano pode ser decifrado em combinações de apenas quatro letras. Essas letras
representam compostos orgânicos: o A é a adenina, o T é a timina, o C é a citosina e o G é a guanina. Esses
compostos estão sempre agrupados em pares: a adenina sempre se agrupa com a timina e a citosina com a
guanina. O material genético humano tem entre 2,8 milhões e 3,5 milhões de pares desse tipo.
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2. A dupla hélice do DNA
Esses pares se organizam em forma de uma escada "que gira", o chamado formato de dupla hélice do DNA. A
ordem desses pares determina como é o funcionamento do ser humano. Cada célula do corpo humano tem
cerca de dois metros de DNA.
3. Genes
Apenas 3% do genoma humano são formados por genes. O resto é considerado "lixo", agrupamentos de
proteínas que não contêm nenhuma informação. Os genes são sequências especiais de centenas ou até
milhares de pares (do tipo A-T ou C-G) que oferecem as informações básicas para a produção de todas as
proteínas que o corpo precisa produzir.
4. Cromossomos
O número total de genes não é conhecido. As estimativas variam de 30 mil a 120 mil. Independente da
quantidade de genes, todos eles, junto com o "lixo" de DNA, são agrupados em cromossomos. Todos os seres
humanos têm 46 cromossomos, dos quais 23 vieram da mãe e 23 do pai.
5. O núcleo das células
Os 23 pares de cromossomos são armazenados no núcleo das células. Praticamente todas as células do corpo
humano contêm o código genético completo necessário para compor um ser humano.
6. O corpo
Cada uma das células do corpo acaba se especializando e obedecendo a apenas algumas das instruções
contidas no DNA. O resultado é a formação de sangue, ossos, músculos e órgãos.
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CITOLOGIA E BIOQUÍMICA NA VISÃO DA ALQUIMIA
O princípio da correspondência da Tábua de Esmeraldas diz que o Microcosmo
vibra uníssono com o Macrocosmo. No homem, o organismo pode ser comparado
ao Macrocosmo e as células ao microcosmo. Cada célula corresponde a uma
usina consciente de produção de energia e forma, junto com outras células, os
tecidos especializados, que resultam nos órgãos e sistemas que formam a Árvore
da Vida – o simbolismo da manifestação do Espírito encarnado na matéria.
A célula possui componentes, chamados organelas, responsáveis pela alquimia
celular. Elas se comunicam entre si e com o núcleo celular, e são delimitadas
pela membrana plasmática, que controla o que entra e o que sai de dentro da
célula. O núcleo é a representação máxima da especialização celular – separado
do restante da célula pela carioteca, guarda os componentes responsáveis pela
herança genética: a cromatina, formada pelos cromossomas – os fios de ácido
nucleico DNA, além do outro ácido nucleico, o RNA, e enzimas de controle,
manutenção e perpetuação do material genético.
Os seres vivos que possuem o núcleo celular, os eucariotos, conseguiram dar saltos evolutivos mais eficazes
que os seres vivos anucleados, os procariotos, pois este compartimento, altamente especializado, pode
manipular e controlar as características genéticas mais eficazmente.
A capacidade das células de se reproduzirem, se conectarem umas às outras e serem responsáveis pelo
funcionamento e equilíbrio de corpo é devida à rede de informações que existe entre as hierarquias celulares
que formam os diferentes sistemas do corpo humano. Cada um destes sistemas possui uma alquimia celular
específica, funcionando como uma orquestra regida por uma molécula maestro: o DNA.
Toda a inteligência celular está no DNA. E o DNA nada mais é do que uma macromolécula formada de bases
nitrogenadas. São apenas átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e fósforo. As várias
combinações destes elementos é que formam o ser humano: diferentes átomos que formam moléculas, depois
células, tecidos, órgãos, sistemas e, eventualmente, o organismo vivo que somos nós. Como tudo na vida
material, somos apenas um conjunto de átomos.
Somos uma forma extremamente simples de vida. Por outro lado, paradoxalmente, tudo é bastante complexo.
Ainda há muito mistério envolvido no que é um ser humano, principalmente pelo fato da ciência cartesiana
considerar apenas o lado material da vida. A ironia é que se não considerarmos os comandos espirituais, a
energia sutil envolvida no processo da vida, é impossível concebermos o lado material da existência. Como
considerar apenas cartesianamente, por exemplo, que da união de duas células microscópicas pode se originar
um ser humano completo, quando a probabilidade matemática para que isto aconteça é quase nula? Ou
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concebermos apenas com a mente concreta que se pegarmos todo DNA presente no corpo humano é possível
percorrer 600 vezes o caminho ao redor do sol? Ou que no nosso corpo temos 90 trilhões de miasmas e apenas
10 trilhões de células humanas, mas que esta desequilibrada equação, de alguma forma, funciona? Ou ainda,
que a diferença genética entre os seres humanos e os primatas chipanzés é de menos de 1%?
A realidade é que ninguém está apto a discutir com propriedade – seja cientificamente ou filosóficoespiritualmente – as questões envolvendo o DNA e, consequentemente, a vida humana. O DNA ainda é um
mistério. Este fato se torna gritante quando a ciência ainda considera que apenas 2% dele são importantes e
todo o resto é “lixo” porque não codifica proteínas. Os trechos do DNA fixo já foram analisados pelos cientistas,
mas eles não sabem por onde começar com o DNA volátil, já que ele é mutante, aparentemente aleatório. É
impossível fazer uma leitura de algo que não para, que se movimenta o tempo todo.
Para a Alquimia, esta dificuldade reside no fato de que o DNA volátil traduz o Espírito enquanto o DNA fixo
traduz a matéria. O DNA fixo tem influência maior na construção do corpo, na Gênese do Gameta: um óvulo e
um espermatozoide se unem e formam uma célula que contém os 23 cromossomos do pai e os 23
cromossomos da mãe combinados. Mas depois da Gênese do Gameta, por toda a vida, é o DNA volátil que
comanda tudo. O DNA fixo é solar, não muda, encerra possibilidades. O DNA volátil é lunar, é mutante,
apresenta infinitas possibilidades.
Não podemos separar corpo de Espírito, assim como não podemos separar o DNA fixo do volátil. A Alquimia
lida com os dois tipos de DNA, pois ambos são essenciais para uma vida saudável, que visa à evolução do ser.
Apesar de não ser possível “curar” algum desequilíbrio no DNA fixo, é possível trazer a consciência do aspecto
para o indivíduo. Isto já representa uma grande cura. E não podemos esquecer que o DNA fixo representa
apenas 2% do nosso predestino. Temos 98% de infinitas possibilidades. E este grande potencial reside no DNA
volátil, por isto ele é de suma importância para o nosso equilíbrio em todos os níveis. E é ele o DNA no qual a
Alquimia mais se concentra.
É interessante notar que nosso corpo é formado por 100 trilhões de células, onde apenas 10% são células
humanas. O restante são os miasmas que ajudam nosso organismo a funcionar, que praticamente controlam a
vida dentro de nós. Coincidentemente, o DNA humano é composto de menos de 10% de DNA fixo e mais de
90% de DNA volátil. E é justamente no DNA volátil que está a ação. É aqui que reside o comando, a inteligência
da célula. É o DNA volátil o responsável por todo o controle da vida. É a nossa “ANIMA”, é quem anima nosso
ser. Como considerar isto “lixo” quando a própria Ciência já provou que se este “lixo” for retirado, o ser vivo
morre?
É inegável que os 2% do DNA que foi codificado fez com que a Ciência avançasse no sentido de hoje poder
identificar os genes e saber, por exemplo, o “endereço certo” de várias doenças. Mas e os outros 98%? Em
nível de comportamento, por exemplo, não se sabe praticamente nada. A Ciência ainda ignora, porque somos
tão distintos dos chipanzés se em nível de DNA fixo somos menos de 1% diferentes.
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Por todas estas questões, é inegável que há uma força por traz do mecanismo do DNA, da vida humana. Existe
uma energia superior que controla a força vital: o Espírito. Por isto, a Ciência não entra nesta discussão. Mas
a Alquimia investiga todos os aspectos da vida. E quando analisamos o todo, vemos que a vida tem uma
matemática, uma ciência perfeita que irá relacionar o Espírito à matéria. Sob este ponto de vista, podemos
considerar a matéria como sendo o DNA – fixo e volátil – e o Espírito sendo luz, o comando por trás de toda a
vida.
Matéria e Espírito são conceitos muito distantes, mas, ao mesmo tempo, são a mesma coisa. São diferentes
porque um é movimento corpuscular e o outro é movimento de ondas; um é a parte mais sutil e o outro é a
parte mais densa; o corpo está na forma material atômica e o Espírito é comprimento de onda. Mas são iguais
porque é possível condensar a luz e transformá-la em matéria, e também transformar a matéria em luz;
podemos fragmentar um corpo e transformá-lo em onda assim como podemos condensar a onda para trazê-la
para um movimento corpuscular.
Quando falamos em luz, falamos em liberdade, em milhares de possibilidades. Mas quando falamos em corpo,
a história é diferente, porque o corpo é cartesiano. São reações químicas. Se condensarmos o aminoácido,
forma-se uma cadeia de polipeptídios; se condensarmos um pouco mais, forma- se uma proteína, até,
eventualmente, surgir um corpo. A matemática tem que ser exata. Por exemplo: 70% da nossa célula é água.
Apenas 30% é todo o resto. A água é composta de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. Se perdermos
qualquer um destes átomos, a célula morre. Ou, se adicionarmos enxofre nesta água, por exemplo, ela tornase ácido sulfúrico! Mata! O corpo não pode errar, precisa ser matemático.
Mas o Espirito é sonhador, ele pode tudo. A parte do corpo que mais se aproxima ao Espírito é o Sistema
Nervoso Central porque é lá que o Espírito poderá traduzir um pouco da sua luz através das sinapses. Inclusive
é lá que tem a única célula do corpo que brilha: o neurônio. E é um brilho contagiante que faz brilhar todos os
outros ao redor. A luz das sinapses não tem nada de cartesiano. É por esta razão que podemos pensar 10
coisas ao mesmo tempo. O corpo, porém, não consegue traduzir isto, caso contrário ele entra no caos. É
impossível para a química do corpo colocar em ação 10 comandos ao mesmo tempo. Então, a pergunta central
é: como produzir uma resposta celular cartesiana a um comando sonhador do Espírito?
A resposta, mais uma vez, reside no DNA volátil que, na sua inteligência, mesmo no cartesiano da célula, tece
uma teia de muitas possibilidades. Assim como o DNA faz a fórmula cartesiana para o comando se tornar
realidade, ele também produz uma fórmula para a possibilidade do comando não se materializar. Exemplo
básico: alguém está no banco tirando dinheiro no caixa eletrônico. Um amigo o reconhece e lhe prega uma
peça, dizendo: “não se vire, isto é um assalto”. A reação natural será de pânico; o corpo entra num caos
hormonal, a célula imediatamente manda produzir adrenalina porque reconhece o perigo. Isto é tudo muito
rápido, a célula responde à velocidade da luz. Mas aí o amigo diz: “se acalme, sou eu, seu amigo”. O corpo
ainda fica por alguns instantes tremendo, nervoso, mas se as “possibilidades” produzidas pelo DNA volátil
estiverem funcionando bem, o corpo obedece rapidamente a estes comandos e, em alguns instantes, a pessoa
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já estará rindo da situação. É por esta razão que o DNA volátil precisa deixar em “aberto” outras fórmulas para
diferentes possibilidades.
O problema maior, porém, é quando nosso Espírito comanda e o corpo não responde, não materializa nenhuma
possibilidade. O indivíduo quer algo, mas a química não corresponde. Isto acontece justamente porque o sonho
não é cartesiano, mas o corpo é. Podemos sonhar o que quisermos, mas o corpo não. E o que fazemos com
as nossas frustrações? Adoecemos. Uma pesquisa elaborada pelo Hospital Albert Einstein com pessoas em
estado terminal mostrou um resultado unânime: as pessoas estavam morrendo em decorrência de frustrações,
de sonhos não realizados, de projetos não concretizados.
Os alquimistas chamavam a atenção para que o DNA não perdesse sua essência espiritual. O DNA tem a
tendência a ficar aprisionado aos comandos maternos e paternos porque além do controle comportamental, há
também a influência hormonal, o domínio físico que os pais exercem sobre nós. Assim, muitos padrões
familiares, ortodoxos, acabam por dominar o ser. Mas há um fator errado com o Espírito que perde a condição
de ser o dono do DNA; quando, por exemplo, a herança ancestral é mais forte, o pai e/ou a mãe reinam, e o
indivíduo não consegue pôr em prática os desígnios do Espírito. Vê-se o passado no futuro. O indivíduo se
afasta de suas metas. Isso acontece não só em níveis físicos, mas também em níveis comportamentais. Não
podemos ser fruto da bagagem de nossos antepassados. O Objetivo da Alquimia é fazer com que o DNA
obedeça aos comandos do Espírito e não de nossa herança genética e da influência do meio externo.
Temos que levar em consideração, porém, que nem todos nossos desequilíbrios vêm de uma herança genética
problemática. O Espírito encarna para evoluir. E, no projeto que traça para o indivíduo viver sua predestinação,
o Espírito delineia algumas condições que, se não forem cumpridas, também fará com que o indivíduo adoeça.
Neste curso, porém, lidaremos apenas com a relação Espírito – matéria em nível de DNA. O Espírito que
encarna vem com grande energia, capaz de produzir trilhões de células a partir de uma só, a fim de formar uma
estrutura física que obedeça a seus intentos. Mas, para que esta estrutura funcione, são precisos comandos
que correspondem ao DNA, o responsável em materializar os desígnios do Espírito.
O DNA faz parte do projeto de evolução do ser humano porque é uma extensão material do Espírito. O nosso
DNA já é um aperfeiçoamento dos DNAS dos nossos pais. E tem que ser assim. Não há como haver involução.
O que existe é a via positiva e a via negativa, o nível de consciência de cada um. Dependendo de nossas
escolhas, trilharemos o caminho da evolução inerente ao ser de maneira mais ou menos dolorosa, de forma
mais ou menos consciente.
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SISTEMA ENDÓCRINO OU HORMONAL
Uma glândula é um órgão, constituído de tecido epitelial, cuja função é secretar algumas substâncias com uma
função pré-determinada – hormônios, enzimas digestivas e substâncias como suor, lágrimas, gametas e leite.
Estas substâncias podem ser secretadas dentro do Sistema Circulatório ou fora dele. No primeiro caso, a
glândula tem função endócrina e, no segundo, função exócrina. A glândula mista tem os dois tipos de função
ao mesmo tempo. O pâncreas endócrino, por exemplo, é responsável pela produção de insulina e o pâncreas
exócrino é responsável pela produção de enzimas digestivas responsáveis por ajudar na digestão das
proteínas.

Glândulas Exócrinas – lançam suas secreções para o exterior do corpo ou para a cavidade ou órgão:
sudoríparas, sebáceas, salivares, etc.;

Glândulas Mistas – possuem uma porção exócrina e outra endócrina: pâncreas, fígado, gônadas;

Glândulas Endócrinas – lançam suas secreções no sangue: hipófise, tireoide, suprarrenais, etc.
O Sistema Endócrino ou Hormonal é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as quais são responsáveis
pela secreção de substâncias denominadas hormônios, que são lançados diretamente no sangue, por onde
eles atingem todas as células do corpo. Cada glândula tem funções específicas que ajudam a manter o
organismo interno em condições normais e a promover a sobrevivência do organismo.
Hormônios são moléculas químicas (peptídeos, proteínas ou esteroides) que atuam como mensageiros para
coordenar atividades de várias partes do corpo: controlam a reprodução, o metabolismo (“queima” dos
alimentos e eliminação de resíduos), o crescimento e o desenvolvimento. Os hormônios também controlam a
maneira pela qual interagimos com o meio ambiente, e ajudam a regular a quantidade exata de energia e
nutrientes que o seu corpo precisa para funcionar.
Era tradicional pensar o Sistema Endócrino como um conjunto de órgãos tipo endócrino que tinham uma relação
entre si e, a partir de si, controlavam outras funções. Este conceito está ultrapassado. Há, de fato, órgãos que
têm células que são produtoras de reguladores hormonais e que estão agrupadas, anatomicamente, em
estruturas que são um órgão e, daí, dizer-se que são órgãos eminentemente endócrinos. Mas há células
dispersas pelo organismo em diferentes tecidos que produzem hormônios e, por isso, para todos os efeitos,
são células produtoras de reguladores hormonais que fazem parte do Sistema Endócrino. Daí pensar-se, hoje,
o Sistema Endócrino mais neste conceito, como o conjunto de células orgânicas que produzem (ou promovem
a produção), o armazenamento e a libertação de substâncias reguladoras hormonais, que atuam em diferentes
aspectos. Portanto, não é de se estranhar que numa lista de órgãos endócrinos apareça o coração, a pele ou
o estômago. Durante a gravidez, a placenta também atua como uma glândula endócrina, além de suas outras
funções.
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De uma maneira simplista, podemos descrever que o sistema funciona da seguinte maneira: há uma célula que
produz ou segrega um regulador hormonal que entra na circulação – livre no plasma ou ligado a um
transportador – percorre diferentes caminhos e pode, durante o seu trajeto, ser excretado, inativado ou ativado
metabolicamente, podendo atingir um órgão alvo e a partir daí ligar-se a receptores, modificar o funcionamento
das células e ter funções determinadas.
O tecido adiposo é a maior glândula endócrina do organismo humano, como ficou provado há pouco tempo,
tomando o lugar do fígado, anteriormente detentor deste título.
Principais Glândulas Endócrinas:
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
A Glândula Pineal ou Epífise - A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, entre os dois
hemisférios, sendo conectada com os olhos através de nervos. As pesquisas recentes sobre as funções
da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio melatonina, despertaram um grande interesse
público, nesta última década, em função da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e
do ritmo biológico (ritmo circadiano) em humanos, além do controle das atividades sexuais e de
reprodução.
A glândula pineal tem sido considerada - desde René Descartes (século XVII), que afirmava que nela
se situava a alma humana - um órgão com funções transcendentes. É considerada por algumas
correntes religioso-filosóficas como um terceiro olho, devido a sua semelhança estrutural com o órgão
visual.

A hipófise ou glândula pituitária é uma glândula situada na sela túrcica – uma cavidade óssea localizada
na base do cérebro. É uma glândula que produz numerosos e importantes hormônios, por isso
antigamente era reconhecida como glândula-mestra do Sistema Nervoso. Sua função é complexa e
fundamental para o bem-estar geral do indivíduo. Ela produz hormônios que regulam o funcionamento
de praticamente todas as demais glândulas endócrinas do organismo. Hoje, sabe-se que grande parte
das funções dessa glândula é regulada pelo hipotálamo.

Glândulas Tireoide e Paratireoides – a Tireoide localiza-se na base do pescoço, frente à traqueia, e
abaixo do pomo de Adão. Tem forma de borboleta. A função desta glândula é produzir, armazenar e
liberar hormônios tireoidianos na corrente sanguínea. Estes hormônios, também conhecidos com T3 e
T4, agem em quase todas as células do corpo. Eles aumentam a velocidade dos processos de oxidação
e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor.
Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento,
maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio secretado pela tireoide, participa do
controle da concentração sanguínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele
para o plasma sanguíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.
Se ocorrer hipertireoidismo, isto é, funcionamento exagerado da tireoide, todo o metabolismo fica
acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a
pessoa emagrece porque gasta mais energia. Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças
cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. Pode ocorrer o bócio, ou
seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireoide. Também pode aparecer a exoftalmia,
isto é, os olhos ficam “saltados”.
Se a tireoide trabalha menos ou produz menor quantidade de tiroxina que o normal, ocorre o
hipotireoidismo, e o organismo também se altera: o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões
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do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais lentamente, a
pessoa gasta menos energia, tornando-se mais propensa à obesidade. As respostas físicas e mentais
tornam-se mais lentas. Aqui, também pode ocorre o bócio.
As Paratireoides são quatro pequenas glândulas do tamanho de uma ervilha, localizadas no lado interno
da tireoide. Segregam o paratormônio, que controla o metabolismo de minerais como o cálcio e o fósforo.
O hormônio das paratireoides regula a assimilação de cálcio e fósforo pelo organismo. A insuficiência
desse hormônio causa contrações musculares. O excesso pode provocar descalcificação acentuada
nos dentes e ossos.

O Pâncreas é uma glândula em forma de folha, com aproximadamente 12,5 centímetros de
comprimento. Ele é circundado pela borda inferior do estômago e pela parede do duodeno (a primeira
porção do intestino delgado que se conecta ao estômago). Possui duas funções principais: a secreção
de um líquido que contém enzimas digestivas para o interior do duodeno e a secreção dos hormônios
insulina e glucagon, os quais são necessários para metabolizar o açúcar para a corrente sanguínea.
A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia)
e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue,
mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre logo após as refeições, quando a taxa de
açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença
caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se
alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito, e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação
de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o
glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose
é, então, enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
Além de hormônios, o pâncreas produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado
e desempenha um papel muito importante no processo digestivo.

As Glândulas Suprarrenais ou Adrenais têm este nome devido ao fato de se situarem sobre os rins,
apesar de terem pouca relação com estes em termos de função. São glândulas vitais para o ser humano,
já que possuem funções muito importantes, como regular o metabolismo do sódio, do potássio e da
água, regular o metabolismo dos carboidratos, além de também regular as reações do corpo humano
ao stress. As suprarrenais produzem adrenalina, também conhecida como hormônio das “situações de
emergência”. A adrenalina prepara o corpo para a ação, ou seja, em termos biológicos, para atacar ou
fugir.
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
As Glândulas ou Gônadas Sexuais são os ovários (femininos) e os testículos (masculinos). Os ovários
e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Enquanto os ovários produzem
estrogênio e progesterona, os testículos produzem os chamados androgênios, compreendendo a
testosterona, diidrotestosterona e androstenodiona. A Testosterona é responsável pelo aparecimento,
na puberdade, das características sexuais secundárias do sexo masculino e pela sua manutenção na
vida adulta: aumento de massa muscular, pilificação, barba, engrossamento da voz, crescimento dos
órgãos genitais e produção de espermatozoides – as células reprodutoras masculinas. Já os dois
hormônios ovarianos são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual.
A trajetória biológica de tudo o que no corpo da mulher é caracteristicamente feminino é determinada
pela trajetória biológica dos ovários ao longo da vida, uma vez que eles são a fonte básica dos
estrogênios - os principais hormônios da feminilidade em nível somático. Assim, durante a maior parte
da vida da mulher, as suas gônadas são muito mais importantes como produtoras de estrogênios (e
também de progesterona) do que de óvulos.

A Glândula Timo – do grego “Thymus” – significa energia vital. O timo fica dentro do tórax, entre o
esterno e o coração. Faz parte do Sistema Imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo,
encarregado de detectar e repelir a invasão de diferentes tipos de microrganismos (vírus, bactérias,
fungos, protozoários, vermes, etc.). É responsável pela produção de células T (linfócitos-T, “T” de timoderivados). É uma glândula necessária no início da vida para o desenvolvimento adequado do sistema
de defesa do organismo. É extremamente importante para os recém-nascidos - sem o timo o sistema
imunológico entra em colapso e o bebê morre. Na adolescência, ele começa a regredir, de forma que,
no indivíduo idoso, sobra apenas um pequeno resto atrofiado. No entanto, seu declínio na vida adulta
não acarreta nenhum problema para o organismo, uma vez que o produto do timo (os linfócitos-T) já foi
exportado e distribuído por todo o corpo, onde poderá exercer sua importante função durante toda a
vida do indivíduo. De forma metafórica, podemos dizer que, na vida adulta, o timo está distribuído por
todo o organismo.
O timo, porém, continua sendo um ilustre desconhecido. Ele cresce quando estamos contentes, encolhe
pela metade quando estressamos e mais ainda quando adoecemos. Essa característica iludiu durante
muito tempo a medicina, que só o conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho.
Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência. Mais tarde, a ciência demonstrou que,
mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo; é um dos pilares do sistema imunológico,
junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à
consciência e à linguagem. Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, faz
conexões para fora e para dentro. Se formos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo
células de defesa, na mesma hora. Mas, também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros,
sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos. Amor e ódio o afetam profundamente. Ideias
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negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias. Já que não existem em forma concreta,
o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como
herpes. Em compensação, ideias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes,
lembrando a fé que remove montanhas.
Outros produtores de hormônios

O hipotálamo é uma parte do cérebro que fica exatamente acima da glândula hipófise. Para a Alquimia
e para alguns ramos da ciência, o hipotálamo é considerado uma glândula. É o principal centro
integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pelo equilíbrio do
organismo humano. Ele é o elo de ligação entre o Sistema Nervoso e o Sistema Endócrino, atuando na
ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que:
 controla a temperatura corporal
 regula o apetite: fome e sede
 regula o balanço de água no corpo
 regula o sono
 está envolvido nas emoção
 está envolvido no comportamento sexual.
Hoje em dia, aceita-se que o hipotálamo desempenha um papel importante nas emoções.
Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção
mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável.
De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na
expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais.
O hipotálamo produz hormônios que agem diretamente na hipófise, estimulando ou inibindo a liberação
dos hormônios hipofisários. O sistema hipotálamo-hipofisário compõe o sistema de regulação
neuroendócrina. As conexões entre o Sistema Nervoso e o Sistema Endócrino, dentre outras vias,
ocorre principalmente nesse eixo: Sistema Nervoso-Endócrino.
Os hormônios influenciam a fisiologia dos demais sistemas corporais. Todas as funções e atividades do
nosso corpo são coordenadas e integradas pelo Sistema Nervoso e pelo Sistema Endócrino: o Sistema
Nervoso recepciona e conduz estímulos captados do meio externo, e induz o Sistema Endócrino a reagir
de acordo com as necessidades metabólicas, regulando a resposta interna do organismo às informações
trazidas do ecossistema.
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
A Placenta é um órgão transitório que se forma com o embrião. Sua correta localização e normal
funcionamento são essenciais para um bom desenvolvimento da gravidez, do parto e do pós-parto
imediato. Além de fazer a conexão entre a mãe e o feto durante a gravidez, produz vários hormônios
que ajudam na manutenção da gestação e no preparo das mamas para a amamentação.

Pele, Fígado e Rins: esses três órgãos agem em conjunto para produzir a 1,25-di-hidroxi-vitamina D,
que é a forma biologicamente ativa da vitamina D. Essa vitamina, juntamente com o paratormônio, age
na manutenção dos níveis de cálcio e fósforo no sangue.

Estômago e Intestino Delgado: o trato digestivo é o maior sistema orgânico relacionado à função
endócrina, pois secreta vários hormônios importantes que regulam o metabolismo corporal, tais como a
ghrelina e o peptídeo YY3-36, que regulam o apetite e podem ter um papel fundamental na regulação
do peso corporal e na gênese da obesidade.

O Tecido Adiposo produz várias substâncias importantes para a regulação dos estoques de energia no
corpo, dos quais um dos mais estudados é a leptina, que pode ter ação ainda na regulação da ação da
insulina em diversos tecidos.

O Coração produz um hormônio chamado peptídeo natriurético atrial, que produz aumento da perda
renal de sódio e dilatação dos vasos sangüíneos em resposta a situações de aumento do volume de
sangue circulante e aumento da pressão arterial.
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AS SERPENTES SOLAR E LUNAR
Estas são as duas serpentes enroscadas sob o bastão de Mercúrio, com o qual ele
manifesta o seu imenso poder e reveste a forma que quer. Quando as duas são
postas juntas no vaso do túmulo dos mortos, mordem-se uma à outra cruelmente,
e através da putrefação perdem sua primeira forma natural para se revestirem de
uma forma mais nova e mais nobre. A razão por que quero que desenhes estas
duas serpentes (masculina e feminina) na forma de um dragão é porque é grande
sua pestilência assim como sua peçonha (...)
Nicolas Flamel
As Serpentes são símbolos da Alquimia que representam o DNA, a herança genética paterna (serpente solar)
e materna (serpente lunar). Elas simbolizam, também, os meridianos de energia masculino e feminino que
regem os chakras e integram as glândulas endócrinas.
Todas as nossas experiências são transformadas em luz, que vibra do vermelho ao violeta. Esta luz
compreende a nossa memória, a nossa aura. Os sete corpos da aura estão relacionados aos sete chakras
principais. Os chakras estão interligados pelas serpentes: os dois grandes meridianos que sobem pela coluna.
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Serpente do pai (solar) = formada pelos 1º, 3º e 5º chakras. Tem como elementos básicos fogo e terra e
substâncias sulphur e sal:
1º - chakra básico
3º - chakra umbilical (ou plexo solar)
5º - chakra laríngeo
Serpente da mãe (lunar) = formada pelos 2º, 4º e 6º chakras. Tem como elementos básicos água e ar e
substâncias Mercurius e Sal:
2º - chakra esplênico
4º - chakra cardíaco
6º - chakra frontal
No 7º chakra coronário, na cabeça, as duas serpentes se encontram. Ao se encontrarem, as duas
serpentes misturam os hormônios produzidos pelas glândulas do corpo e geram um hormônio superior que
sintetiza toda a química produzida durante o dia. Este hormônio andrógino, altamente volátil, desce pelo líquor
espinhal e beneficia todo o corpo, alimenta as células, estabelecendo equilíbrio e uma nova ordem interior para
que o indivíduo sinta-se renovado com suas experiências durante o dia. Este hormônio que sintetiza todos os
hormônios do corpo é chamado na Alquimia de Tintura Suprema. A Ciência não o capta porque ele é
extremamente volátil. E também porque a produção da Tintura Suprema é muito rara hoje em dia, pois as
pessoas estão vivendo muito estressadas e em constante desequilíbrio, principalmente no que diz respeito à
alimentação, sono e trabalho versus descanso. Em decorrência deste desequilíbrio, as serpentes acabam por
se contaminar, ao invés de se complementar. O Fogo e a Terra da serpente do pai em excesso, por exemplo,
podem esquentar e ressecar a serpente da mãe. Da mesma forma, se houver excesso de Ar e Água na serpente
da mãe, o metabolismo quente e seco da serpente do pai será alterado.
As serpentes influenciam todo sistema nervoso periférico. Os pontos onde a influência é maior correspondem
aos chakras. As serpentes precisam estar em equilíbrio para que a função do sistema endócrino, a produção
de hormônios, aconteça satisfatoriamente.
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Os sete corpos da aura estão relacionados a cada um dos
chakras.
1º, 2º e 3º corpos estão ligados ao passado e as informações
aí contidas são eliminadas com mais facilidade. São os
corpos que também cuidam da vitalidade energética da
memória humana.
4º corpo está ligado à expressão total do ser, ligado ao
presente, ao aqui e ao agora.
5º, 6º e 7º corpos estão ligados a tendências do futuro.
Do lado esquerdo da aura (lado lunar), a polaridade desses corpos é mais introspectiva e, do lado direito (lado
solar), a polaridade é mais ativa.
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Características principais do lado lunar:

ligação muito forte com o arquétipo feminino.

passividade, calma, introversão e tendência bastante maternal.

riqueza dos elementos ar e água.

dificuldade em lidar com as coisas materiais.

dificuldade na execução de trabalhos braçais.

mais facilidade para apresentar problemas na parte superior ou no lado esquerdo, no corpo físico.

muita influência do DNA da mãe.
Características principais do lado solar:

ligação muito forte com o arquétipo masculino.

atividade, excitação, “machismo”, extroversão.

riqueza dos elementos fogo e terra

dificuldade em relaxar, ouvir ou se envolver com atividades relaxantes.

mais facilidade para apresentar problemas na parte inferior ou no lado direito, no corpo físico.

muita influência do DNA do pai.
O biorritmo que regula as atividades nas serpentes compreende:
6hs - chakra básico; serpente do pai, fogo e terra
9hs - chakra esplênico; serpente da mãe, água e ar
12hs - chakra umbilical; serpente do pai, fogo e terra
15hs - chakra cardíaco; serpente da mãe, água e ar
18hs - chakra laríngeo; serpente do pai, fogo e terra
21hs - chakra frontal; serpente da mãe, água e ar
0h - chakra coronário, serpente do pai e da mãe; fogo, terra, água e ar
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As duas serpentes se encontram no chakra coronário, à meia noite. Esse encontro só acontece se o corpo
estiver em repouso, na horizontal, durante o sono. Deveria ser produzida aqui a Tintura Suprema,
proporcionando um equilíbrio das naturezas quente e seca, úmida e fria. A partir da 0h e durante toda a noite,
as experiências vivenciadas durante o dia vão ser processadas e “digeridas” obedecendo a um biorritmo de
hora em hora:
0h - chakra coronário
1h - chakra frontal
2hs - chakra laríngeo
3hs - chakra cardíaco
4hs - chakra umbilical
5hs - chakra esplênico
6hs - chakra básico
Dificuldades com a figura paterna podem manifestar-se em toda a serpente do pai afetando as áreas do corpo
e do comportamento relacionadas com cada chakra e elementos correspondentes: 1º, 3º e 5º chakras e
elementos fogo e terra. Da mesma forma, dificuldades com a figura materna podem manifestar-se na serpente
da mãe: 2º, 4º e 6º chakras e elementos água e ar. Quando melhoramos a performance em um dos chakras,
os correlatos na serpente também melhoram.
Tanto no homem como na mulher, há glândulas correspondentes a cada chakra que são as responsáveis
diretas por regular o bom funcionamento de cada Serpente:
Serpente Feminina:

Chakra Esplênico – Ovários

Chakra Cardíaco – Timo

Chakra Frontal – Pineal
Serpente Masculina:

Chakra Básico – Testículos

Chakra Umbilical – Suprarrenais

Chakra Laríngeo – Tireoide
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A DUALIDADE DA EXISTÊNCIA
Quando o Espírito se prepara para se manifestar no plano físico, dois importantes fatores são levados em
consideração. Em primeiro lugar, a correspondência entre o ser que se prepara para chegar ao planeta, a
posição dos astros e o momento planetário. Em segundo lugar, a correspondência do ser com os pais
escolhidos como canais de manifestação.
Nosso objeto de estudo será a correspondência entre o ser e seus pais, buscando esclarecer que papéis eles
desempenham em nossa vida, uma vez que, durante um bom tempo, são os responsáveis por nossa
sobrevivência e por nossa educação.
Quando nos dirigimos a este planeta, temos de nos diferenciar sexualmente, optando entre ser um homem ou
uma mulher, e recebemos de nossos pais o corpo correspondente. Para que a espécie se perpetue, é
necessário o encontro dos polos masculino e feminino. É claro que esse movimento implica extrema
sincronicidade entre aquele que chega e os que já estão aqui.
A característica maior desse momento é a inserção na dualidade, e essa divisão de polos vai influir durante
muitos anos na constituição de nossa personalidade e em nosso comportamento. Essa é a primeira herança
que recebemos, como um desafio que nos leva a buscar o equilíbrio por toda a vida.
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Afinal, esta é uma característica do planeta em que vivemos: existe Sol e Lua e uma infinidade de outras
manifestações duais. Se observarmos nosso cérebro, veremos que ele é dividido em dois hemisférios, que
trabalham com informações completamente diferentes. Um deles é passivo, enquanto o outro é ativo: um deles
sonha, enquanto o outro calcula.
A partir da dualidade são traçados muitos aspectos de nossa personalidade e de nosso comportamento perante
a vida. De acordo com a ênfase que damos à atividade ou passividade, colhemos frutos doces ou amargos
para alimentar nossa fome de viver.
A responsabilidade dos pais, nesse processo, é muito grande, pois dependerá deles tanto a formação da
personalidade de um ser que olha o mundo por intermédio deles, como também, e principalmente, a integração
da dualidade interior do novo ser, já que as figuras do pai e da mãe serão exemplos de comportamento para
quem agora se manifesta num planeta que traz, como característica maior, a divisão da mente entre masculino
e feminino.
A diferença entre o tratamento dispensado aos homens e às mulheres pode ser observada desde o início de
nosso processo de educação. Essa diferença, multiplicada em todos os níveis do ser, gera aquilo que
conhecemos como preconceitos, formas de interpretação da vida e muitas outras desculpas que nos impedem
de reconhecer que o maior problema a antagonizar homens e mulheres é interno a cada um deles. As lutas de
ambos por um lugar na sociedade são reflexos de suas lutas interiores.
É muito comum ouvir, no cotidiano, frases como:

Eu casei com meu pai...

Eu casei com minha mãe...

Minha relação com meus amigos é muito maternal...
Geralmente, essas frases trazem um leque de informações sobre nosso consulente.
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Assim, a figura dos pais em nossa vida será nosso primeiro referencial de conduta interna e externa. Quando
não conseguimos resolver essas duas figuras dentro de nós, não conseguimos integrar nossa dualidade interna,
pelo menos enquanto estivermos no mundo material.
À medida que nos aprofundamos no autoconhecimento e no estudo da alma humana, mergulhamos em
questões que, muitas vezes, consideramos resolvidas dentro de nós, mas em relação às quais, na verdade,
ainda bloqueamos nosso crescimento em busca do equilíbrio da dualidade interior.
Dependendo do corpo que escolhemos para nos manifestar, recebemos, de forma diferente, tanto as
informações sociais como as internas, que se chocarão, dando início à grande batalha do viver. Muitas batalhas
são travadas contra a dualidade:

Quais são os limites da paternidade ou da maternidade em relação aos meus filhos ou amigos?

Sou, para meus amigos e filhos, o que meus pais foram para mim?

Sou permissivo ou castrador como meus pais?

Qual o momento de agir ou de pensar?

Como equilibrar o lado material com o espiritual da vida?
A vida é uma batalha interminável que se trava dentro de nós. Quando não conseguimos resolvê-la
internamente, seus reflexos não tardam a aparecer no plano externo. Na realidade, todas essas questões não
passam de experiências gravadas na memória que precisam ser trabalhadas para que o ser possa assumir sua
identidade interna. Essa identidade não possui dois lados. Essa divisão parece existir apenas numa condição
momentânea, isto é: enquanto o ser se encontra num planeta cuja característica é a dualidade. Mas, apesar do
fato que viver dividido externamente é uma condição física característica deste planeta, no plano da mente e
do Espírito estamos à vontade para viver a plenitude do todo indiviso. O ser humano tem condições de se
equilibrar porque temos a chance de nos integrar interiormente, psicologicamente, para que possamos vivenciar
a totalidade dentro de nós.
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A ARTE DA TRANSMUTAÇÃO
A Alquimia surgiu no momento em que o ser humano teve consciência de sua inerente capacidade de evoluir
e, desafiando a si mesmo, decidiu resgatar sua divindade por meio do autoconhecimento. Ela, hoje, renasce
das cinzas, depois de um período de escuridão. Renasce para mostrar ao ser humano que as respostas a todos
os seus questionamentos não estão lá fora, como o fizeram crer, mas dentro dele; renasce para mostrar ao ser
humano que a doença e o sofrimento não são castigos, mas criações suas e que, como ser capaz de criar, ele
é capaz de trazer de volta para si a saúde perfeita. A Alquimia nasce da natureza humana buscando o
aperfeiçoamento e a integração aos movimentos de evolução de todo o universo que nos cerca. A Alquimia
renasce para nos lembrar de que somos feitos à imagem e semelhança da Criação.
Os grandes alquimistas sabiam que só pode existir uma mente sã em um corpo sadio; e que um corpo sadio
necessita criar, ininterruptamente, ressonância com a alma, a fim de que ambos possam, interagindo, adiantar
os processos de autoconhecimento. Por esta razão, a Alquimia considera imprescindível trabalhar o DNA.
Nicolas Flamel e Paracelsus falavam sobre o DNA e, antes deles, Hermes Trismegistus já se referia a ele como
o Dragão, a Semente (sêmen). Assim, partindo das ideias dos alquimistas, brilhantes e verdadeiros médicos
do passado, podemos chegar a uma série de conclusões a respeito da alma que, ao encarnar, divide-se em
polaridades.
É muito comum encontrar, nas imagens e escritos alquímicos, figuras masculinas e femininas agrupadas, seres
andróginos e crianças com asas, dentro de tubos de ensaio. Estes são símbolos do equilíbrio perfeito da
dualidade dentro de nós.
Ao contrário do que muita gente pensa, os alquimistas não eram solitários, muitos eram casados, e existiram
várias mulheres alquimistas. Existem verdadeiros tratados sobre os casais alquímicos e sua relação com o
trabalho, numa sintonia maior com o universo da cura. Pouco se compreende dessas obras, cujas bases são
contrárias às da medicina e ciência modernas. Os alquimistas não tratavam só do corpo, mas também da alma;
tinham visão do todo e não apenas do momento do consulente. Os alquimistas escreviam seus livros em
sintonia com o momento cósmico, com a posição dos astros e com a relação que mantinham com eles. Não
sabiam dividir nada, pois acreditavam que a alma é indivisível, e que toda divisão se dá apenas fora dela.
Como a Terra nasceu do Sol e nós da Terra, somos seres solares. O DNA nada mais é do que Natureza. As
células estaminais são iguais nos reinos: vegetal, animal e humano. O homem traz a perfeição de Gaia no DNA
e, com essa perfeição, constrói seu biótipo. Além disso, temos no DNA, um fator muito importante para o
processo evolutivo. É inerente à natureza humana buscar o aperfeiçoamento e a integração aos movimentos
de evolução de todo o universo que nos cerca.
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AS DOENÇAS DO DNA VOLÁTIL (OU MÓRBIDO)
Paracelsus fala de dois tipos de doenças genéticas: as que pertencem ao DNA fixo (doenças do predestinado)
– apenas de 2%, que são doenças incuráveis, mas podem ser tratadas, no sentido de trazer uma melhor
qualidade de vida para o indivíduo; e as doenças do DNA mórbido ou volátil (mais de 98%), que são curáveis.
Para a Alquimia, muitas das doenças genéticas consideradas incuráveis pela medicina tradicional são, na
realidade, doenças do DNA volátil, sendo, portanto, passíveis de tratamento e curáveis. A maioria dos
processos degenerativos e as diversas síndromes nada mais são do que desequilíbrios desenvolvidos a partir
de traumas e experiências negativas durante a vida ou no período intrauterino. Essas doenças não estão no
gene fixo; elas se originam e se manifestam a partir do meio externo, do relacionamento do indivíduo com os
seus antepassados e com a sociedade em que vive.
Para o tratamento do DNA volátil, devem-se considerar dois grupos de doenças:
1º grupo = funciona com base no meio em que o indivíduo vive, e isso envolve Pai e Mãe.
2º grupo = funciona com base matemática: períodos setenários e anuais.
1º Grupo – Doenças do Sêmen – Pai e Mãe
No indivíduo, metade do biótipo (23 pares de cromossomos) pertence ao pai e metade (23 pares de
cromossomos) pertence à mãe. Pai e Mãe, em geral, procuram, através de nós, resolver as próprias frustrações.
Eles atuam, inconscientemente, comunicando-se com a parte deles que está em nós. É assim que se
desenvolvem o 1º grupo das doenças do DNA mórbido, ou “Doenças do Sêmen”. Estas doenças deixam, em
evidência, se o problema apresentado é com a figura paterna ou materna.
Eclipse: quando um dos pais se sobrepõe ao outro.

Eclipse Lunar – Serpente materna doente: pai autoritário e mãe ausente. Os hormônios do pai
esquentam e ressecam os hormônios da mãe. Os problemas aparecem ao anoitecer, na serpente da
mãe.

Eclipse Solar – Serpente paterna doente: mãe se sobressai, umidificando e esfriando a serpente do pai.
Os sintomas aparecem ao amanhecer, na serpente do pai.
Conjunção: os pais se dão muito bem e deixam o filho à parte. À noite, as serpentes não misturam seus
hormônios. Surgem distúrbios em todo sistema endócrino.
Oposição: quando os pais estão sempre em oposição e reclamam do parceiro para o filho. As serpentes ficam
brigando e os sintomas se manifestam cada dia numa serpente.
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74
Problemas na Serpente do Pai:
Lado esquerdo do cérebro = comandos no lado direito do corpo físico.

Dores e incômodos do lado direito do corpo físico ou problemas nas pernas, estômago e garganta,
investigar histórico do Pai.

Verificar o discurso da pessoa em relação à: confiança, segurança, objetividade, coragem,
racionalidade, extroversão e seu lado guerreiro.

Perguntar sobre o pai: Como era seu pai na infância e adolescência? Era presente ou ausente?
Carinhosos ou não? Comunicativo ou não?

Pai autoritário ou “mandão”  serpente do pai ativa.

Pai fraco ou omisso  serpente do pai passiva.

Geralmente um pai fraco atrai uma mãe forte, gerando um filho (homem) fraco e uma filha (mulher) forte.

Observar que há uma repetição de padrão de atitudes nas gerações.
Problemas na Serpente da Mãe:
Lado direito do cérebro = comandos do lado esquerdo do corpo.

Dores e incômodos do lado esquerdo do corpo físico ou problemas relacionados com afeto, TPM,
problemas com reprodução, coração, pulmão e visão, investigar o histórico da mãe.

Perguntar sobre a mãe: como era sua mãe na infância e adolescência? Doenças na família dela? Era
presente ou ausente? Carinhosa ou não? Comunicativa ou não? Crítica ou não?

Verificar o discurso da pessoa em relação: flexibilidade, reflexão, criatividade, passividade e
receptividade.

Mãe autoritária ou “mandona”  serpente da mãe ativa

Mãe fraca ou omissa  serpente da mãe passiva

Geralmente uma mãe fraca atrai um pai forte, gerando uma filha (mulher) fraca e um filho (homem) forte.

Observar que há uma repetição de padrão de atitudes nas gerações.
2º Grupo – Doenças do Sêmen – Setênios
As doenças mórbidas afetam o sistema endócrino e se manifestam em toda a Serpente, isto é, nos 7 chakras
principais, alojados na coluna vertebral, e nos 7 corpos correspondentes, que envolvem nosso corpo físico e
nossa aura.
O segundo grupo de doenças do DNA mórbido funciona numa base matemática, por períodos setenários e
anuais. Ao abordarmos esses ciclos, é importante falarmos sobre as três grandes respirações:
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75

Nascimento - Primeira respiração. Respiração sulfúrica;

28 anos - Segunda respiração. Respiração salina;

33 anos - Terceira respiração. Respiração mercurial.
0 a 28 anos
Respiração sulfúrica
28 anos
Respiração salina
33 anos
Respiração mercurial
Construção da Árvore
Completa o ciclo
Deve saber o que
da Vida
encarnatório
está fazendo aqui
Não tem cobrança
Tem cobrança
O espírito deve
mandar
Sofre muita influência
Começa a descobrir
A Predestinação
do meio ambiente
a predestinação
deve estar consciente
O DNA desenvolve o corpo físico até os 28 anos, com grande influência dos pais em seu comportamento. Até
os 28 anos, o indivíduo ainda está encarnando. Nesta fase é mais fácil organizar as cadeias de DNA, pois a
força do espírito ainda é muito grande.
Aos 28 anos, o indivíduo encarna e, a partir daí, tem mais 06 anos - até os 33 - para definir os rumos de sua
vida. Aos 33 anos, quando se assenta o espírito na carne e o espírito se encontra com o sal do corpo, o indivíduo
está literalmente predestinado.
Os que não sabem o que querem até os 33 anos vão ficar pregados, crucificados; não vão conseguir se achar,
se expressar, não vão conseguir andar por seus próprios pés. Tratar alguém com menos de 28 anos é bem
diferente de tratar alguém a partir dos 28 anos de idade. Uma criança está encarnando, portanto, há muitas
possibilidades. Um adulto já está encarnado, as possibilidades, a partir daí têm de ser baseadas em sua
predestinação.
O DNA criou um ritmo setenário de desenvolvimento: a cada 7 anos, a ênfase estará num centro nervoso da
memória referente a um determinado chakra. Mas o DNA vibra em dois sentidos: horizontal, a cada sete anos,
de acordo com os chakras; e vertical, de ano em ano, através dos corpos energéticos, para avaliar, reconhecer
e integrar informações. Por exemplo, do 0 aos 7 anos, o DNA vibra a partir do chakra básico, mas de ano a ano
dá ênfase a um dos 7 corpos da aura: 1º ano - vermelho no vermelho (Base na Base); 2º ano - vermelho no
laranja (Base no Esplênico); 3º ano - Vermelho no amarelo (Base no Umbilical ou Plexo Solar), etc.
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OS SETÊNIOS
0 a 7 anos
O DNA vibra a partir do Chakra Básico.
Nessa região, nasce a Serpente do Pai. Inicia-se o processo de dinamização das pernas, órgãos genitais, ânus,
próstata, parte inferior do intestino.
A figura do pai é a mais importante nesta fase de abertura do DNA. Sem pai, a criança fica sem chão.
A má formação desta fase implicará uma falta de base e de segurança no “caminhar” do indivíduo pelo resto
da sua vida. A pessoa fica insegura, sem base, não sabe lidar com a matéria, não tem instinto, não consegue
expor a raiva, tem prisão de ventre crônica, pernas e ossos fracos, tem propensão ao câncer de próstata e de
intestino.
0 a 1 ano: Base da Base
É o vermelho intenso que manda informações a todos os outros chakras através do primeiro corpo: para dar
dinâmica a todos os centros nervosos da aura. Ativa o instinto em todo o corpo. Dá dinâmica também à
circulação sanguínea, à vida. Leva esta energia para o biótipo inteiro. Se o pai morre quando a criança tem 3
meses, por exemplo, talvez ela não sobreviva; ela não terá impulso de sobrevivência, pois faltará o vermelho
no primeiro corpo.
1 a 2 anos: Esplênico da Base
A criança precisa de toque. O DNA está no vermelho e passa pelo segundo corpo, ativando-o. A circulação
periférica é acionada. Isso dará energia vital à sexualidade, para que mais tarde, ao sentir prazer numa relação,
o indivíduo não fique exaurido, não entre em apatia.
2 a 3 anos: Umbilical da Base
O vermelho continua sendo o objetivo principal do DNA, mas a passagem pelo terceiro corpo vai levar o
vermelho às emoções, para que a pessoa aprenda a explodir, a tirar de dentro dela os medos, as ansiedades,
a colocar para fora suas emoções, a agir por impulso, a se soltar nos momentos de pressão e angústia. Há
tendência à chantagem emocional.
3 a 4 anos: Cardíaco da Base
O corpo está dando vermelho aos sentimentos, ao coração, ao pulmão: precisa de toque, de carinho, de amor,
de atenção. A criança fica o tempo todo atrás dos pais, querendo carinho só para ela.
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4 a 5 anos: Laríngeo da Base
O vermelho, agora, está no azul, no 5º corpo, atuando sobre a mente concreta, sobre a inteligência. A criança
entra na fase dos “porquês”. Se as pessoas ao seu redor não derem respostas satisfatórias, respondendo
simplesmente porque sim, porque não, ou se mandarem a criança calar a boca e não fazer tantas perguntas, a
criança apresentará, mais tarde, dificuldade de aprendizagem. Sua inteligência não vai ser despertada, porque
não tem vermelho no cérebro e, portanto, não tem impulso, perspicácia; provavelmente apresentará
incapacidade cognitiva, será incapaz de elaborar um projeto, um trabalho; será incapaz de colocar as ideias no
papel. Pode apresentar problemas de garganta, gagueira, rouquidão, problema nas cordas vocais.
5 a 6 anos: Frontal da Base
Vermelho no 6º corpo. É a época do amigo imaginário. A criança se torna naturalmente vidente, ela começa a
enxergar o mundo sutil; diz que vê coisas e pessoas, e o adulto, geralmente, diz que nada disso existe. Isso
bloqueia a criança e ela perde a sensibilidade, a capacidade de intuir, de observar, perde o discernimento. Será
aquela criança que dorme em sala de aula. A melatonina vai ser fabricada de forma totalmente descontrolada,
pois não tem vermelho para regular sua produção. Muitas crianças tornam-se autistas, isolam-se no seu mundo.
6 a 7 anos: Coronário da Base
Vermelho no 7º corpo. Fase de desenvolvimento do sistema periférico. O toque físico é muito importante.
7 a 14 anos
O DNA vibra a partir do Chakra Esplênico.
Nessa região, nasce a Serpente da Mãe. Inicia-se o processo de dinamização do intestino delgado, baço,
vesícula, útero, ovários e bexiga. A figura da mãe é mais importante nesta fase.
A má formação implicará uma constante queda de resistência, medo ou dificuldade crônica de engravidar, além
de causar tendência a problemas digestivos e metabólicos.
A qualidade do sangue é ruim e existe a tendência à anemia ou mesmo à leucemia.
O indivíduo não tem amor-próprio, não tem prazer de ser quem é. Isso será definido pelo movimento vertical
do DNA. Problemas nessa fase podem gerar problemas de pele: vitiligo, psoríase, etc.
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7 a 8 anos: Base do Esplênico
É o 1º corpo do laranja. Aproveita-se essa fase para uma avaliação do primeiro ano de vida. Qualquer pendência
deve ser purificada. Fase delicada, fase das vacinas. As crianças pegam todas as doenças do coletivo
(sarampo, catapora, caxumba) e o DNA aproveita e purga essas doenças. A natureza se renova. Gaia lidera o
movimento. É uma fase perigosa para a criança.
8 a 9 anos: Esplênico do Esplênico
É o 2º corpo do laranja: sensualidade da sensualidade. Época perigosa, porque se volatilizam, do ambiente,
muitos hormônios da sexualidade e da sensualidade. Época de abuso sexual por parte do pai, da mãe, dos
irmãos. Menina corre risco maior porque exala os hormônios da mãe. A mãe está em evidência. O movimento
entre o corpo que evolui através do Espírito, e do Espírito que evolui através do corpo, está fechando um ciclo.
9 a 10 anos: Umbilical do Esplênico
É o terceiro corpo do laranja: sensualidade e emoções ligadas aos medos, inseguranças, expectativas.
10 a 11 anos: Cardíaco do Esplênico
É o 4º corpo do laranja: sensualidade e sentimentos de amor, amizades, família. Nessa fase, é muito comum o
aparecimento ou agravamento de problemas respiratórios, tais como asma e bronquite. Fase das “bombinhas”,
corticoides, antibióticos. É importante dar muito floral alquímico para as crianças. Elas estão encarnando, ainda.
Estão na passagem da respiração sulfúrica para a salina. O movimento é do Espírito para o corpo.
11 a 12 anos: Laríngeo do Esplênico
É o 5º corpo do laranja: sensualidade e mente concreta.
12 a 13 anos: Frontal do Esplênico
É o 6º corpo do laranja: sensualidade e mente observadora, intuitiva.
13 a 14 anos: Coronário do Esplênico
É o 7º corpo do laranja: sensualidade e mente inspirativa, criativa.
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14 a 21 anos
O DNA vibra a partir do Chakra Umbilical (Serpente do Pai).
Inicia-se o processo de dinamização do intestino grosso (cólon), rins, suprarrenais, estômago e parte inferior
do fígado. A figura do pai é mais importante nesta fase.
A má formação implicará doenças de estômago, rins e má digestão crônica dos alimentos.
Há tendência ao medo, inseguranças e expectativas, fragilidade psicológica.
14 a 15 anos: Base do Umbilical
É o 1º corpo do amarelo: vermelho no Umbilical, no amarelo, estimulando a emoção. Eles sentem necessidade
de emoções fortes e não podemos reprimir sua expressão; não podemos enfraquecer esse processo emocional.
Nessa fase, se reprimido, o indivíduo ficará inexpressivo, sem emoção, sem coragem de se expor.
15 a 16 anos: Esplênico do Umbilical
É o 2º corpo do amarelo: laranja e amarelo. Fase do erotismo, do atrevimento nos relacionamentos. O corpo
precisa de estímulo.
16 a 17 anos: Umbilical do Umbilical
É o 3º corpo do amarelo: amarelo no amarelo. É melhor desistir de controlá-los.
17 a 18 anos: Cardíaco do Umbilical
É o 4º corpo do amarelo: verde no amarelo. Grandes emoções, muito sentimento.
18 a 19 anos: Laríngeo do Umbilical
É o 5º corpo do amarelo: azul no amarelo. Mente concreta procurando entender as emoções.
19 a 20 anos: Frontal do Umbilical
É o 6º corpo do amarelo: índigo no amarelo. Intuição e emoção.
20 a 21 anos: Coronário do Umbilical
É o 7º corpo do amarelo: violeta no amarelo. Mente criativa e emoção.
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21 a 28 anos
O DNA vibra a partir do Chakra Cardíaco (Serpente da Mãe).
Inicia-se o processo de dinamização dos pulmões, coração, parte superior do fígado e timo. A figura da mãe é
mais importante nessa fase.
Até os 28 anos, o indivíduo está nascendo fisicamente; até os 49 anos, ele está nascendo mentalmente.
A má formação implicará doenças respiratórias, depressão, timidez excessiva, pulmões e coração fracos. Na
mulher, pode provocar câncer de mama. A má formação causará, também, medo de amar, insegurança, baixa
autoestima, sentimentos negativos (raiva, ciúme, etc).
É por isso que a mulher ama mais que o homem. Ela tem 3 corações. O dela, o coração da serpente da mãe
que está no chakra cardíaco, e o coração da serpente da matrix que também é no chakra cardíaco. Assim, a
mulher tem maior capacidade de amar que o homem; maior capacidade de compreender o amor. Em
compensação, 70% delas estão morrendo de câncer de mama. As mulheres têm mais tendência à tuberculose,
à depressão e morrem mais que os homens (atualmente elas estão morrendo até do coração, tanto quanto os
homens).

21 a 22 anos: Base do Cardíaco

22 a 23 anos: Esplênico do Cardíaco

23 a 24 anos: Umbilical do cardíaco

24 a 25 anos: Cardíaco do Cardíaco

25 a 26 anos: Laríngeo do Cardíaco

26 a 27 anos: Frontal do Cardíaco

27 a 28 anos: Coronário do Cardíaco
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28 a 35 anos
O DNA vibra a partir do Chakra Laríngeo (Serpente do Pai).
Inicia-se o processo de dinâmica da garganta, boca (parte inferior), língua, tiroide e dentes inferiores. A figura
do pai é mais importante nessa fase.
A má dinamização implicará medo ou dificuldade de expressão, dificuldade de relacionamento, timidez
excessiva, insegurança, além de tendência a doenças de garganta, dentes fracos e disfunção na tireoide.
Muitas mulheres apresentam bócio (hipertrofia da glândula tireóidea) nessa fase de 28 a 35 anos porque a
serpente do pai, na mulher, é mais fraca. No caso de qualquer distúrbio endócrino, você tem de mexer com
toda a Serpente do Pai.
Nessa fase, são ativadas a mente concreta, os projetos e a independência material.

28 a 29 anos: Base do Laríngeo

29 a 30 anos: Esplênico do Laríngeo

30 a 31 anos: Umbilical do Laríngeo

31 a 32 anos: Cardíaco do Laríngeo

32 a 33 anos: Laríngeo do Laríngeo

33 a 34 anos: Frontal do Laríngeo

34 a 35 anos: Coronário do Laríngeo
35 a 42 anos
O DNA vibra a partir do Chakra Frontal (Serpente da Mãe).
Inicia-se o processo de intuição e dinâmica da glândula Pineal. A figura da mãe é mais importante nessa fase.
A má dinamização implicará falta de visão e de reflexão sobre a própria vida, labirintite e problemas de audição.
Pode causar, também, mente pouco observadora, visão parcial de si mesmo e do mundo (incapacidade de ter
uma visão holística), intuição fraca.
São ativados os sonhos, os devaneios e a mente subjetiva.
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82

35 a 36 anos: Base do Frontal

36 a 37 anos: Esplênico do Frontal

37 a 38 anos: Umbilical do Frontal

38 a 39 anos: Cardíaco do Frontal

39 a 40 anos: Laríngeo do Frontal

40 a 41 anos: Frontal do Frontal

41 a 42 anos: Coronário do Frontal
42 a 49 anos
O DNA vibra a partir do Chakra Coronário (Serpente da mãe e Serpente do Pai).
Inicia-se o processo de dinamização do cérebro, da hipófise e do hipotálamo.
As figuras do pai e da mãe são importantes nessa fase.
A má dinamização implicará doenças em todo o corpo, pois é a hipófise que regula todo o sistema endócrino.
Pode causar, também, falta de inspiração e de criatividade.
É despertada a nossa criatividade e, segundo a Alquimia, chegamos a um terço da nossa vida.

42 a 43 anos: Base do Coronário

43 a 44 anos: Esplênico do Coronário

44 a 45 anos: Umbilical do Coronário

45 a 46 anos: Cardíaco do Coronário

46 a 47 anos: Laríngeo do Coronário

47 a 48 anos: Frontal do Coronário

48 a 49 anos: Coronário do Coronário
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A DIFERENÇA ENTRE FLORAIS PRIMUS E FLORAIS ALQUÍMICOS DAS SERPENTES
Os Florais Alquímicos das Serpentes diferem bastante dos Florais Primus, desde sua concepção em laboratório
até sua atuação nos corpos físico e espiritual.
Podemos dizer que os Florais Alquímicos das Serpentes têm como objetivo fazer com que o indivíduo consiga
entrar em contato com sua herança genética - tanto por parte do pai (Serpente Solar) quanto por parte da mãe
(Serpente Lunar) – facilitando, assim, a cura de tudo aquilo que ele herdou em nível emocional e físico de seus
antepassados, mas que não faz parte de sua essência.
O corpo físico, que encerra o espírito humano, divide-se em dois sexos, que juntos, delimitam a existência da
espécie e caracterizam o que conhecemos como o masculino e o feminino. A força que cada um desses polos
possui é incomensurável e, talvez por isso, crie tantos problemas ao se manifestar no mundo da matéria, onde
o masculino e o feminino se digladiam tanto externa como internamente. Utilizamos os Florais Alquímicos das
Serpentes a fim de extrapolar aquilo que vivemos no cotidiano (Florais Primus) e mergulhar no mundo da
dualidade interna, onde nossos dois lados vivem polarizados, em luta acirrada, agravada por conceitos,
preconceitos culturais e dogmas religiosos.
Assim, os Florais Alquímicos das Serpentes desempenham função completamente diferente da dos Florais
Primus. Enquanto os Florais Primus trabalham com aspectos imediatistas da memória humana e a eliminação
de informações que não nos são relevantes no dia-dia, os Florais Alquímicos das Serpentes mergulham na
psique, partindo do princípio de que a mente humana tem liberdade para se expressar além dos limites impostos
ao corpo físico. Os Florais Alquímicos das Serpentes atuam nesse espaço, procurando internamente a relação
entre o masculino e o feminino na aura, integrando suas informações e resgatando, assim, o equilíbrio na
consciência diária.
Na produção dos Florais Alquímicos das Serpentes, além dos procedimentos utilizados na produção dos Florais
Primus, as flores são calcinadas e enriquecidas com minerais. Durante a manipulação, o corpo da planta é
transformado em sal, por meio de um processo de queima em alta temperatura, e adicionado à essência
juntamente com os metais correspondentes. Os sais adicionados à essência reúnem toda a força da planta em
torno de seus princípios ativos e energéticos; além disso, tornam mais fácil a absorção da essência pelo corpo
físico.
Quando queimamos o corpo da planta por algumas horas, eliminamos tudo aquilo que não serve mais. Os
alquimistas chamavam esse ato de “eliminação das fezes”. O fogo concentra o corpo da planta numa molécula
de sal perfeita, que retornará ao líquido e será o veículo ideal para a atuação da essência alquímica nos planos
físico e espiritual. A atitude do manipulador, nesse momento, é decisiva, pois cabe a ele a responsabilidade de
atuar como canal dessas forças para que elas sejam retidas na memória dos florais por meio dos metais.
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Observamos também a relação das flores com o Sol e com a Lua. O Sol representa o lado masculino, ativo, o
Pai; a Lua representa o lado feminino, passivo, a Mãe. Durante toda manipulação, procuramos integrar esses
dois elementos para que eles sejam sempre um só.
No momento da preparação das essências, esses cuidados são de fundamental importância para garantir que
sua atuação se dê em níveis profundos da consciência e também do corpo, em termos de ancoragem nas
células, onde reside o DNA.
Dentre as 99 flores que fazem parte dos Florais Primus, 48 foram escolhidas e adaptadas a essa nova forma
de obtenção de essências. 21 foram consideradas solares, por possuírem características ativo-excitantes, e
outras 21 foram consideradas lunares, por serem mais passivas/calmantes. Seis flores foram consideradas
integrativas - andróginas, por possuírem características das duas polaridades. Uma mistura de todas elas forma
a Síntese Total, perfazendo um total de 49 essências. As flores solares recebem ouro, e as lunares recebem
prata. As flores integrativas recebem os dois metais.
OS KITS: KIT DAS SERPENTES E KIT 4 ELEMENTOS & DNA
Existem 2 kits de florais alquímicos: o Kit das Serpentes com 49 florais e o Kit 4 Elementos & DNA com os 14
Rescues equivalentes aos 49 florais das Serpentes, as 3 cruzes e os florais Elementos. Os 49 florais do Kit das
Serpentes são vendidos somente avulsos.
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Para facilitar o entendimento da atuação dessas essências, os KITs foram organizados com base na aura, que
é dividida em dois lados distintos e em 7 frequências, cada uma com sua respectiva cor, correspondendo a um
chakra:

O lado direito representa o PAI. É o lado SOLAR, ligado ao hemisfério esquerdo do cérebro. Possui a
força da AÇÃO; sua polaridade é MASCULINA. Esse lado EXECUTA;

O lado esquerdo representa a MÃE. É o lado LUNAR, ligado ao hemisfério direito do cérebro. Possui a
força da INTUIÇÃO; sua polaridade é FEMININA. Esse lado CRIA.
Para cada uma das frequências, foram escolhidas três flores solares, que ficam à direita, três flores lunares que
ficam à esquerda e uma flor integrativa-andrógina, que fica no centro, unindo as polaridades. A frequência
correspondente ao último chakra (o Coronário) tem como flor integrativa a Síntese Total, formada de todas as
outras.
As flores solares são preparadas por mulheres, no período das 18:00h às 06:00h, e as lunares, por homens,
no período das 06:00h às 18:00h, sempre visando ao equilíbrio entre as duas polaridades. É o casamento
interno: essa é a ideia central da Alquimia.
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Rescue Básico
Trapoeraba Tanchagem Babosa
Pfáfia
Arnica
Picão
Beldroega
Recomendado como remédio de fundo entre 0 a 7 anos e 49 a 56.
Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra básico
problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura do pai, principalmente órfãos ou
quem teve pai ausente. É usado para “aterrar” o cliente.
Excelente para ativar os emunctórios naturais do corpo e promover descargas de surtos sulfúricos nos
intestinos.
Este Rescue inicia o processo de limpeza na Serpente do Pai, desde que associado aos florais sutis Acqua e
Aria.
Este Rescue dinamiza a Serpente do Pai na base. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Flamma e
Gaia.
Rescue Esplênico
Artemísia
Hibisco
Manjericão
Capuchinha
Jurubeba
Brinco de
Princesa
Serralha
Recomendado como remédio de fundo entre 07 a 14 anos ou 56 a 63.
Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra esplênico
problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura da mãe, principalmente órfãos ou
quem teve mãe ausente. Melhora o metabolismo e aumenta a resistência física.
Excelente para ativar os emunctórios naturais do corpo e promover descargas de surtos sulfúricos nos
intestinos.
Este Rescue inicia o processo de limpeza na Serpente do Mãe, desde que associado aos florais sutis Flamma
e Gaia.
Este Rescue dinamiza a Serpente da Mãe no esplênico. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Acqua
e Aria.
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87
Rescue Umbilical
Cravo
Carqueja
Chapéu de
Couro
Verbasco
Boldo
Anis
Bela Emília
Recomendado como remédio de fundo entre 14 a 21 ou 63 a 70 anos.
Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra umbilical
problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura do pai, principalmente órfãos ou
quem teve pai ausente.
Excelente para fortalecer as emoções – principalmente as relacionadas ao medo e à insegurança. Auxilia no
rompimento do “cordão umbilical” com a família.
Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente do Pai, desde que associado aos florais sutis Acqua
e Aria.
Este Rescue dinamiza a Serpente do Pai no umbilical. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Flamma
e Gaia.
Rescue Cardíaco
Cosmos
Crisântemos
Hortelã
Maracujá
Mil folhas
Azaleia
Jasmim
Recomendado como remédio de fundo entre 21 a 28 ou 70 a 77 anos.
Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra cardíaco
problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura da mãe, principalmente órfãos ou
quem teve mãe ausente.
Excelente para dinamizar a área sentimental naqueles que romperam com a família de uma forma traumática.
Ajuda a reatar as relações com o mundo exterior, já que melhora o fluxo de ar nos pulmões.
Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente da Mãe, desde que associado aos florais sutis
Flamma e Gaia.
Este Rescue dinamiza a Serpente da Mãe no cardíaco. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Acqua
e Aria.
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88
Rescue Laríngeo
Alamanda Açucena Prímula
Boca de leão
Begônia
Calêndula
Ipomeia
Recomendado como remédio de fundo entre 28 a 35 ou 77 a 84 anos.
Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra laríngeo
problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura do pai, principalmente órfãos ou
quem teve pai ausente.
Excelente para despertar o senso crítico e a capacidade de reflexão elaborada em relação à família.
Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente do Pai, desde que associado aos florais sutis Acqua
e Aria.
Este Rescue dinamiza a Serpente do Pai no laríngeo. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Flamma
e Gaia.
Rescue Frontal
Cactus
Magnólia
Lantana
Jacarandá
Agapanto
Ipê
Dália
Recomendado como remédio de fundo entre 35 a 42 ou 84 a 91 anos.
Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra frontal
problemático. Rescue obrigatório para quem tem dificuldades com a figura da mãe, principalmente órfãos ou
quem teve mãe ausente.
Excelente para estafa mental ou dificuldade de aprendizagem. Melhora o fluxo de energia no cérebro, no que
se refere à capacidade de observação.
Este Rescue continua o processo de limpeza na Serpente da Mãe, desde que associado aos florais sutis
Flamma e Gaia.
Este Rescue dinamiza a Serpente da Mãe no frontal. Deve ser tomado juntamente com os florais sutis Acqua
e Aria.
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Rescue Coronário
Aguapé
Camélia
Cássia
Rescue
Paineira
Flamboyant
Quaresmeira
Recomendado como remédio de fundo entre 42 a 49 anos ou 91 a 98 anos.
Pode ser ministrado indiscriminadamente para todos os clientes que apresentem um chakra coronário
problemático.
Este Rescue abre os canais de sensibilidade espiritual e associa as duas serpentes no alto da cabeça.
Para ser usado no final do tratamento das Serpentes Masculina e Feminina.
Excelente para pessoas que trabalham com a criatividade, tais como artistas de uma forma geral.
Florais Lunares
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90
Tratamento Limpeza da Serpente da Mãe
O procedimento é começar o tratamento pela primeira coluna (passado lunar), a seguir a terceira coluna (futuro
lunar) e, por último, a segunda coluna (presente lunar). Ao liberarmos o passado, vamos buscar as
potencialidades do futuro e depois estimulamos essas potencialidades com o presente Lunar. Estamos, dessa
forma, usando o passado para limpar, o futuro para dar dinâmica e o presente para dar continuidade e abertura
ao processo de limpeza que foi iniciado.
Associamos à fórmula os Rescues dos chakras e os florais Elementos:

1º mês: Passado Lunar + Rescue Esplênico + Flamma e Gaia

2º mês: Futuro Lunar + Rescue Frontal + Flamma e Gaia

3º mês: Presente Lunar + Rescue Cardíaco + Flamma e Gaia
Adicionar os florais Primus para administrar o cotidiano e o momentum do cliente.
Dinamização da Serpente da Mãe
Primeiro, fazemos a limpeza da Serpente para, depois, dinamizá-la:

1º mês: Passado Lunar + Rescue Esplênico + Acqua + Aria + Primus

2º mês: Futuro Lunar + Rescue Frontal + Acqua + Aria + Primus

3º mês: Presente Lunar + Rescue Cardíaco + Acqua + Aria + Primus
Depois de tomar a Limpeza e a Dinamização da Serpente separadamente – tratamento que dura, em média, 6
meses – pode-se repetir o tratamento tomando os 3 vidros no mesmo dia, seguindo a ordem Passado –
Presente – Futuro e os horários da Serpente:

1º vidro: Passado Lunar + Rescue Esplênico – 9hs

2º vidro: Presente Lunar + Rescue Cardíaco – 15hs

3º vidro: Futuro Lunar + Rescue Frontal – 21hs
Segue-se a mesma orientação quanto aos florais sutis Elementos, usando-os de acordo com a limpeza ou
dinamização da Serpente. Se o seu cliente tem mais de 33 anos, pode-se já começar o tratamento ministrando
esta fórmula. Não há necessidade de prescrever os vidros separadamente, mês a mês. Não esquecer de
adicionar os florais Primus à fórmula: pode-se pedir para o cliente tirar um floral Primus para cada vidro,
enquanto o cliente mentaliza seu passado, presente e futuro.
Depois da limpeza e dinamização das Serpentes, pode-se ministrar o Rescue Coronário + Rescue Andrógino
+ Primus para “encerrar” o tratamento.
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91
Que compostos em spray utilizar na manipulação dos sutis:

De acordo com sintomas do cliente.

De acordo com os elementos, seguindo a limpeza ou dinamização das Serpentes, por exemplo:
Para potencializar o tratamento da Limpeza Lunar, pode-se ministrar ou manipular os florais dentro dos
compostos em spray ricos em Fogo e Terra, inclusive os compostos Vontade e Realização. Ou para a
Dinamização Lunar, usar os compostos ricos em Água e Aria, inclusive Adaptação e Discernimento. Segue-se
o mesmo raciocínio para a Limpeza e Dinamização Solar.

De acordo com as Serpentes ou com Chakras, por exemplo:
Serpente do Pai: Compostos Bálsamo (chakra umbilical) e Equilíbrio Masculino.
Serpente da Mãe: Compostos Alegria (chakra cardíaco) e Equilíbrio Feminino.
Florais Solares
Para o tratamento da Limpeza e Dinamização da Serpente do Pai, o procedimento é igual ao da Serpente da
Mãe: iniciamos pelo passado solar, depois futuro solar e, por último, o presente solar. Associamos às fórmulas
os Rescues dos chakras, os florais e compostos Elementos, além dos compostos em spray.
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Limpeza da Serpente do Pai:

1º mês: Passado Solar + Rescue Básico + Acqua + Aria

2º mês: Futuro Solar + Rescue Laríngeo + Acqua + Aria

3º mês: Presente Solar + Rescue Umbilical + Acqua + Aria
Adicionar os Florais Primus e utilizar qualquer composto, de acordo com o ponto de vista escolhido.
Dinamização da Serpente do Pai:

1º mês: Passado Solar + Rescue Básico + Flamma + Gaia

2º mês: Futuro Solar + Rescue Laríngeo + Flamma + Gaia

3º mês: Presente Solar + Rescue Umbilical + Flamma + Gaia
Adicionar os Florais Primus e utilizar qualquer composto, de acordo com o ponto de vista escolhido.
Depois de tomar a Limpeza e a Dinamização da Serpente separadamente – tratamento que dura, em média, 6
meses – pode-se repetir o tratamento tomando os 3 vidros no mesmo dia, seguindo a ordem Passado –
Presente – Futuro e os horários da Serpente:
1º vidro: Passado Solar + Rescue Básico – 6hs
2º vidro: Presente Solar + Rescue Umbilical – 12hs
3º vidro: Futuro Solar + Rescue Laríngeo – 18hs
Segue-se a mesma orientação quanto aos florais sutis Elementos, usando-os de acordo com a limpeza ou
dinamização da Serpente. Pode-se utilizar qualquer composto em spray, dependendo do ponto de vista mais
adequado à necessidade do consulente. Se o seu cliente tem mais de 33 anos, pode-se já começar o tratamento
ministrando esta fórmula completa. Não há necessidade de prescrever os vidros separadamente, mês a mês.
Não esquecer de adicionar os florais Primus à fórmula: pode-se pedir para o cliente tirar um floral Primus para
cada vidro, enquanto o cliente mentaliza seu passado, presente e futuro.
Depois da limpeza e dinamização das Serpentes, pode-se ministrar o Rescue Coronário + Rescue Andrógino
+ Primus para “encerrar” o tratamento.
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Florais Integrativos/Andróginos
Observações:
O Rescue Andrógino é excelente para problemas de coluna. É utilizado juntamente com o Rescue Coronário
para concluir o tratamento das Serpentes, depois da limpeza e dinamização.
Os florais do Kit das 49 flores podem ser adquiridos apenas avulsamente, pois para todas as formulações do
tratamento das Serpentes, utilizamos os Rescues que compõem o Kit 4 Elementos & DNA. O único floral que
não está presente no Kit 4 Elementos & DNA em forma de Rescue é o floral “Síntese Total”, que é a combinação
das outras 48 flores que compõem o tratamento das Serpentes. Mas o Floral Síntese Total está contido no
Rescue Andrógino, como mostra a imagem acima, mas em quantidade de 1/7 do total. Utilizamos o Síntese
Total em fórmulas integrativas, quando desejarmos trabalhar ambos aspectos, solar e lunar, ao mesmo tempo.
Tanto para o tratamento das Serpentes tomando cada vidro individualmente ou tomando os 3 vidros num dia
só, os Florais podem ser ingeridos seguindo os horários correspondentes a cada Serpente: 6hs – 12hs – 18hs
para fórmulas da Serpente do Pai; 9hs – 15hs – 21hs para a Serpente da Mãe.
A Manipulação sutil deve ser de 4 a 6 gotas de cada floral dentro do composto escolhido. A posologia padrão
é de 4 a 6 borrifadas 3 x ao dia de cada composto ou 4 a 6 borrifadas 3 x ao dia do mesmo composto.
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RESCUE DAS CRUZES
Por volta dos 33 anos, temos uma última chance para estarmos em harmonia com nossa missão de vida. Se,
por algum motivo, a partir dessa idade, estivermos fora do nosso predestino em qualquer departamento da vida,
nosso Espírito começará a agir, nos trazendo experiências que nos acordem e encaminhem na direção que
devemos seguir para cumprir nossa predestinação. É uma época bastante delicada, e pode ser bem dolorosa,
já que a maioria das pessoas tem muitas pendências a resolver e começam a apresentar os sintomas da
crucificação: a vida trava, acontecem rupturas ou desequilíbrios em nível de relacionamento, profissional ou
mesmo de saúde.
Portanto, o Rescue das Cruzes é o floral de fundo para esta época da vida (32, 33 ou 34 anos), mesmo se o
consulente não apresentar problemas mais sérios, pois esse tratamento servirá como um grande impulso rumo
a uma consciência maior dessa importante fase na nossa evolução. Podemos também prescrever o tratamento
para pessoas mais velhas, se elas apresentarem sintomas de crucificação, como, por exemplo, pessoas que
depois dos 40 voltam a morar com os pais, se separam, perdem o emprego, etc.
Culturalmente (em nível coletivo), a cruz lembra a morte de Cristo e traz a sensação de culpa ou o sentimento
de “estar crucificado”, ou ainda, o pensamento de que “isso é a minha cruz”. São justamente esses sentimentos
que expressam a “Síndrome dos 33 Anos”.
Tratamento Rescues das Cruzes
Manipulação:
6 a 12 gotas Rescue da Cruz +
4 a 6 gotas dos Rescue Básico + Rescue Esplênico + Rescue Umbilical + Primus
Ou
4 a 6 gotas do Rescue Cardíaco + Primus
Posologia:

1º mês – Pequena Cruz: 4 a 6 borrifadas, 3 x ao dia.

2º mês – Grande Cruz: 4 a 6 borrifadas, 3 x ao dia.

3º mês – Média Cruz: 4 a 6 borrifadas, 3 x ao dia.
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Observe que seguimos o mesmo raciocínio da Limpeza e Dinamização das Serpentes: prescrevemos
primeiramente a Pequena Cruz, que representa o passado, para logo em seguida iniciarmos a Grande Cruz,
buscando as potencialidades do futuro, encerrando o tratamento com a Média Cruz, que é o presente, no
terceiro mês.
Podemos também prescrever as três cruzes num mesmo dia (principalmente depois dos 42 anos):

1º vidro – Manhã – Pequena Cruz: 4 a 6 borrifadas

2º vidro – Tarde – Média Cruz: 4 a 6 borrifadas

3º vidro – Noite – Grande Cruz: 4 a 6 borrifadas
A manipulação pode ser caprichada também: 12 gotas dentro de algum composto floral + Síntese Total ou 1
gota de cada Rescue dos Chakras (básico ao coronário, o que equivale à Síntese Total).
A Pequena Cruz – Passado
Boca de Leão
Hortelã
Maracujá
Mil folhas
Verbasco
A Pequena Cruz deve ser administrada em clientes florais com 32, 33 ou 34 anos ou àqueles que apresentem
os “sintomas da crucifixão”. Os compostos florais mais indicados são: Purificação (total ou sentimental), Alegria
e Força. Escolha um deles para manipular os sutis dentro.
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A Grande Cruz – Futuro
Síntese
Total
Cosmos
Maracujá
Jasmim
Pfáfia
A Grande Cruz deve ser administrada imediatamente após a Pequena Cruz. Nesta fase, os compostos florais
mais indicados são o Força e o Energia. Se o cliente reclamar de sensação de tristeza, deve-se continuar
tomando o Alegria.
A Média Cruz – Presente
Jacarandá
Crisântemo
Maracujá
Azaleia
Capuchinha
A Média Cruz deve ser administrada imediatamente após a Grande Cruz. Os Compostos Energia, Força e
Regeneração devem acompanhar esta terceira fase.
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DINÂMICA DE ATENDIMENTO
Quando o consulente chega ao nosso consultório, ele não vem sozinho; ele é um verdadeiro KIT, pois traz
dentro dele pai e mãe também, com toda bagagem hereditária que isto significa. Ele está perdido e confuso,
tentando se encontrar entre estes dois universos tão distintos. Por isso, o terapeuta está diante de pelo menos
três seres: o cliente, seu pai e sua mãe. O problema pode estar nele ou em um dos outros dois.
Na relação diária entre pai e mãe, acontece uma série de informações para o filho, que são puramente
hormonais, que estimulam o corpo para o crescimento físico. Na fase do 0 aos 14 anos é primordial o bom
funcionamento das serpentes para que o indivíduo tenha a estimulação corpórea e emocional necessária para
uma vida saudável. Mas o DNA continua dependente do pai e da mãe até que o indivíduo complete 28 anos. A
partir daí, continuamos recebendo informações do DNA, mas a capacidade de somatização diminui. Depois
dos 49 anos é praticamente nula. É por isto que o tratamento até os 28 anos traz melhores resultados em menor
espaço de tempo. E é por isto também que depois dos 49 anos, quando já não recebemos influência hormonal
dos pais e deveríamos estar vivendo nosso predestino, se ainda tivermos pendências paternas ou maternas
não resolvidas, o corpo não aguenta e há grande tendência de surgirem processos degenerativos.
Os pais têm uma força construtiva, mas também destrutiva sobre o filho, através do DNA. Qualquer trauma
criado pela figura paterna ou materna promove a quebra do DNA do filho na parte correspondente ao pai, ou
mãe. Por esse motivo, é importante que no início do tratamento alquímico, o terapeuta faça um bom
levantamento da vida familiar do cliente para conhecer a experiência que ele teve com seus pais.
Ao contar sua história, o consulente está nos mostrando a sua verdade. Como alquimistas, devemos ouvir essa
história, buscando compreender o que está por trás dela. Devemos observar o consulente como um todo: corpo
– mente – Espírito.
O Espírito sonha e o corpo realiza através do DNA. Todos os comandos, no corpo, são dados pelo DNA que,
por sua vez, os recebe da aura. A aura é intermediária no relacionamento entre espírito (corpo celeste) e o
corpo (DNA): o sonhar e o realizar. Na encarnação, a energia percorre o seguinte trajeto de realização: Espírito
----> chakra umeral ----> aura ----> chakras ----> DNA ----> RNA ----> corpo.
A aura é nossa memória: a tradução, pelo SNC, de informações recebidas no cotidiano. Assim como o DNA,
ela tem um lado solar e um lado lunar. Quem é muito solar ou lunar manda informações para um lado só e por
isso a aura cresce em desequilíbrio: muito sulfúrica ou muito mercurial. Um indivíduo mercurial, com a influência
do DNA muito solar, por exemplo, sofre dificuldades. Ex. um Espírito de monge, filósofo, cujo corpo sofre
influências de gerações de ancestrais com características solares bastante acentuadas. Ele quer meditar, mas
o corpo não obedece, pois age de acordo com o DNA herdado. Da mesma forma, um Espírito solar com
ancestrais pensadores, pacíficos, mercuriais, mesmo sendo capaz e talentoso, não consegue concretizar seus
pensamentos, suas ideias.
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O Espírito traça um destino que, na maioria das vezes, não coincide com o de seus ancestrais. No Espírito não
há falhas: só no DNA, que é do físico. O desafio do DNA é conseguir ser cartesiano num ambiente espiritual e
trazer para a matéria o que o Espírito sonha. Assim, o corpo é moldado segundo a função, o projeto que o
Espírito quer e precisa. Mas o DNA não pode tomar conta de nós. Quando o corpo passa a dar comando, ele
se desestrutura, entra em colapso e a doença aparece.
A conjunção, oposição e eclipse são interferências que não estão em consonância com o Espírito, com seu
projeto de encarnação. O DNA precisa estimular todos os sistemas para que haja realização individual. Do
pensar ao fazer não deve haver sofrimento, insegurança. Quando existe insatisfação é porque o pai ou a mãe
agiram, e não o próprio ser. Para o homem, o desafio estará no lado lunar e, para a mulher, estará no lado
solar. O ideal para os dois é a androginia da Alquimia, o casamento interior, de natureza espiritual.
O desequilíbrio no DNA fixo é hereditário e, muitas vezes, incurável. Mas pode ser tratável se trouxermos a
consciência do aspecto para a pessoa. É fundamental pesquisarmos as características genéticas da família,
pelo menos até a geração dos avós. O desequilíbrio no DNA volátil é reversível, curável. É fundamental
pesquisar as características comportamentais, analisando a educação recebida, a qualidade de afeto entre os
familiares, os conceitos e os arquétipos passados pelos pais.
Todos nós temos dificuldade em nos conhecer verdadeiramente. Não sabemos distinguir o que é nossa
essência e o que é herdado geneticamente, socialmente e culturalmente. Quebrar padrões é imprescindível
para fazer a gênese humana funcionar: na célula e na vida. E é isso que fazemos com o uso dos florais. Pessoas
que só tiram flor alquímica no Kit Primus são aquelas que mais precisam resolver questões pendentes com a
família. É um grande indicativo de que a consulta abrangerá assuntos envolvendo o DNA.
SUGESTÃO DE TRATAMENTO
Quando as serpentes estão intoxicadas, há necessidade de limpeza nas duas, começando, geralmente, pela
da mãe. Inicia-se o tratamento pelo lado lunar, por ser o lado mais receptivo, mais criativo; isto melhora a
capacidade de percepção do cliente em relação aos florais e aos compostos. Tal procedimento é aconselhável,
mas não é uma regra rígida. Se o consulente tiver um histórico muito forte de problemas com o pai, pode-se
iniciar a limpeza pela serpente paterna.
A Limpeza das serpentes não corresponde à dinamização. Limpar é tirar sujeira e não fortalecer. Portanto, após
a limpeza, é preciso fazer a dinamização. O importante em ambos os casos é ministrar sempre as serpentes
completas.
A dinamização da serpente paterna dá coragem, estimula o ânimo, a audácia. A serpente materna auxilia em
casos de queda de resistência e quebra imunológica.
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Nem sempre se pode iniciar o tratamento das serpentes pela limpeza. Se o consulente estiver muito debilitado
fisicamente, recomenda-se dinamizar a serpente antes de limpa-la. Ou, então, começar por um tratamentopadrão para qualquer desequilíbrio físico, mental, emocional ou espiritual: ministrar rescue básico + rescue
esplênico + rescue umbilical. Esta combinação é excelente como rescue de preparação para tratamentos mais
elaborados. Serve para “aterrar” o consulente e lhe dar força e energia em momentos de debilidade tanto física
como mental ou emocional.
Às vezes, mesmo depois do tratamento das serpentes completo, o consulente não se cura, por estar com o
DNA muito desequilibrado ou com influências do meio externo impregnadas muito fortemente. É preciso, então,
repetir o tratamento.
FÓRMULAS – VARIADAS

Limpeza e Dinamização da Serpente da Mãe: para pessoas que não tiveram mãe, ou não sabem quem
é a mãe, ou perderam a mãe muito cedo. Para qualquer desequilíbrio correspondente aos chakras
relacionados à serpente da mãe: 2º, 4º, 6º.

Limpeza e Dinamização da Serpente do Pai: para pessoas que não tiveram pai, ou não sabem quem é
o pai, ou perderam o pai muito cedo. Para qualquer desequilíbrio correspondente aos chakras
relacionados à serpente do pai: 1º, 3º, 5º.

Rescue Básico + Rescue Esplênico + Rescue Umbilical: rescue preparatório para os mais diversos
desequilíbrios físicos, emocionais, mentais e/ou espirituais.

Rescue correspondentes aos chakras: para quando existe algum sintoma físico/emocional específico.
Por exemplo, para problemas nas pernas ou desequilíbrios sexuais, ministrar Rescue Básico; problemas
com sensualidade, ministrar Rescue Esplênico; úlcera ou ansiedade, ministrar Rescue Umbilical; para
depressão, bronquite, ministrar Rescue Cardíaco; etc.

Síndrome de Pânico (mercurial, salino ou sulfúrico) ou Comportamento Bipolar: ministrar Rescue Básico
+ Rescue Esplênico + Rescue Umbilical. Quando o caso é mais acentuado, pode-se ministrar dentro do
composto “Equilíbrio dos Elementos”: Rescue Básico + Rescue Esplênico + Rescue Umbilical + 3 flores
do cotidiano do Kit Primus (tiradas pelo paciente) + Síntese dos Elementos + Síntese Total ou Rescue
Andrógino.
OBS: Essa fórmula é um complemento alimentar; é um “chão”. Vai mexer com intestino grosso, pâncreas,
vesícula e intestino delgado.
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
Para a “Amélia”: Rescue Esplênico + Passado Lunar; depois dinamizar serpente do pai.

Para o “Coronel”: Rescue Básico + Passado Solar; depois dinamizar serpente da mãe.

Pessoas com déficit de atenção: Passado Lunar + Rescue Esplênico; depois Passado Solar + Rescue
Básico. Quantas vezes forem necessárias.

Insônia: ministrar primeiro Rescue Básico; depois, Rescue Básico + Rescue Esplênico.

Hipotireoidismo: Dinamizar a serpente do pai com os elementos fogo e terra.

Hipertireoidismo: Limpar a serpente do pai com elementos contrários água e ar.
“Acredito que o mundo vegetal continue prestando sua amorosa colaboração para a evolução da raça
humana e, mais uma vez, curvo-me a sua infinita sabedoria”.
Joel Aleixo
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RESUMÃO DOS BIORRITMOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito.php
http://www.soscorpo.com.br/anatomia/s-cel01.htm
http://www.algosobre.com.br/biologia/celulas.html
http://saude.hsw.uol.com.br/celulas.htm
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http://www.webciencia.com/
http://www.infoescola.com/genetica/gene/
http://www.bbc.co.uk/portuguese/static/especial/dna/genoma/index.htm
http://www.guia.heu.nom.br/dna.htm
http://www.colegioweb.com.br/quimica/acidos-nucleicos1.html
http://www.qca.ibilce.unesp.br/BNR/BNR05-2003.html
http://www.universitario.com.br/celo/topicos/topicos.html
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3831&ReturnCatID=1798
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-dna-gene-e-cromossomo
http://educacao.uol.com.br/biologia/mitose-e-meiose-os-dois-processos-de-divisao-celular.jhtm
www.cynara.com.br/curiosidades.htm
http://www.johnkyrk.com/index.pt.html (Animações em Biologia Celular)
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VÍDEOS YOUTUBE:
ESTRUTURA CELULAR – KHAN ACADEMY:
http://www.youtube.com/watch?v=Lj5EA1wgKNY&list=PLE4D8FA03F661A5D0&index=11&feature=plpp_vide
o
CICLO CELULAR:
http://www.youtube.com/watch?v=TrIV2KKQZzM&list=UUcWswcTUMCIqKq2qZKyCcqQ&index=3&feature=pl
cp
MEIOSE – KHAN ACADEMY:
http://www.youtube.com/watch?v=MRgeKGZL78g&list=PLE4D8FA03F661A5D0&index=4&feature=plpp_video
MITOSE: http://www.youtube.com/watch?v=9GhnO3czYNY&feature=related
ESTRUTURA DO DNA: http://www.youtube.com/watch?v=CS9p4SaLzCo&feature=related
REPLICAÇÃO DO DNA: http://www.youtube.com/watch?v=V2J08JTTHYo&feature=related
TRANSCRIÇÃO:
Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=slbqqALkCaA&feature=relmfu
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=n6EPT29Ab2k&feature=relmfu
TRADUÇÃO: http://www.youtube.com/watch?v=B7XEaafYNNk&feature=related
PROTEÍNAS: http://www.youtube.com/watch?v=sOSzUrPuba0&feature=relmfu
DNA – KHAN ACADEMY:
http://www.youtube.com/watch?v=hmNqQMlOOfc&list=PLE4D8FA03F661A5D0&index=5&feature=plpp_video
GLÂNDULAS E HORMÔNIOS - PARTE 1:
http://www.youtube.com/watch?v=9bulb2AyYo4&feature=related
GLÂNDULAS E HORMÔNIOS - PARTE 2:
http://www.youtube.com/watch?v=ONR5fELY6Kc&feature=related
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www.joelaleixo.com
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