síndrome de down - é normal ser diferente - SEED

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
GISLEINE ADAMIS DO CARMO
SÍNDROME DE DOWN - É NORMAL SER
DIFERENTE
2
Arapongas – PR
2008
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
MATERIAL DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
SÍNDROME DE DOWN-É NORMAL SER DIFERENTE
Professora PDE: Gisleine Adamis do Carmo
Professor orientador: Dr. Wagner José Martins Paiva
DISCIPLINA: CIÊNCIAS
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO
PARANÁ-SEEDNÚCLEO REGIONAL DE ENSINO-NREUNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA-UELPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE-
3
SUMÁRIO
Arapongas – PR
2008
Síndrome de Down: É normal ser diferente
Introdução
.................................................................................................. 4
1.1
Célula:
noções
gerais
............................................................................5
1.2
Núcleo:
noções
gerais............................................................................6
1.3
Membrana
nuclear
ou
envoltório
nuclear...........................................6
1.4
Carioplasma,
citoplasma
ou
suco
nuclear............................................7
1.5
Nucléolo.......................................................................................
............7
1.6
Cromossomos...............................................................................
...........8
1.7
Divisão
celular.........................................................................................
9
1.8
Meiose..........................................................................................
............10
2.
ANOMALIAS
CROMOSSÔMICAS......................................................13
4
3.
SÍNDROME
DE
DOWN..........................................................................15
3.1
Características
da
síndrome
de
Down...................................................15
4.
SÍNDROME
DO
X
FRÁGIL....................................................................18
CONCLUSÃO......................................................................
..........................19
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS.....................................................20
SÍNDROME DE DOWN: É NORMAL SER DIFERENTE
INTRODUÇÃO
Este material didático-pedagógico destina-se a professores do
Ensino Fundamental. É um trabalho com descrição clínica sobre os
portadores de síndrome de Down. A importância de entender estes
os clínicos desta síndrome se deve ao fato de hoje trabalharmos com
a inclusão.
5
Todos nós conhecemos alguém que possui esta síndrome,
porém, desconhecemos as causas clínicas o que faz tratarmos este
assunto de maneira leiga e descompromissada. Sabemos que existem
escolas especializadas que trabalham incansavelmente na melhoria
da qualidade de vida de pessoas portadoras da síndrome de Down.
É muito importante que nas aulas de Citologia, que é um
conteúdo específico da disciplina, seja contextualizado este assunto
para que os alunos possam estar voltando o seu olhar para pessoas
especiais, além de valorizar instituições que são grandes baluartes
na nossa sociedade.
O
professor
deve
não
apenas
ser
um transmissor
de
conhecimentos, mas também alguém que forma o cidadão melhor.
Por isso é tão importante contextualizar conteúdos que possam fazer
com que a sociedade seja melhor num futuro próximo.
Partindo do conceito que não se respeita e admira aquilo que
não se conhece, é importante que se esteja chamando a atenção do
aluno para a realidade: que a síndrome de Down existe e pode bater
à porta de qualquer pessoa sejam filhos, netos, parentes, bem como
amigos que lhes são tão caros. Respeito e atenção são tudo que eles
precisam porque em sua maioria são pessoas extremamente felizes e
que fazem de sua vida uma festa a cada dia
1. 1 Célula: noções gerais
6
Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/celula-vegetal/celula-vegetal3.php
Neste momento estaremos iniciando o estudo de conceitos
importantes para o entendimento do processo de formação de
pessoas portadoras da síndrome de Down.
O primeiro conceito importante a ser destacado é:
- citologia: significa literalmente o “estudo da célula”. É
importante esta definição porque é a partir da célula que o
organismo vivo se forma, e segundo a doutrina celular estabelecida
por Schleiden e Schann, “todo ser vivo é formado por células”.
Nos organismos multicelulares, há especialização das células
de maneira que certos grupos celulares desempenham funções
diferentes da de outros grupos celulares.
Assim, as células diretamente ligadas à locomoção, como as
musculares, devem ter a mesma forma e função do que as
diretamente ligadas à reprodução, células epiteliais e outras.
Os seres humanos, como outros organismos multicelulares,
originam-se de uma única célula, a célula-ovo ou zigoto. É essa célula
que sofre várias divisões e dá origem a todas as células do corpo.
Conforme as células se dividem, ocorre também o processo de
7
diferenciação
celular:
grupos
de
células
especializam-se
na
execução de determinadas funções.
Uma célula eucariótica é formada por três estruturas básicas:
um envoltório - membrana plasmática-, o citoplasma e o núcleo, onde
estão os cromossomos, estruturas formadas basicamente por DNA.
1.2 Núcleo: noções gerais
A célula está em constante atividade, o que inclui a sua
divisão originando várias células. Durante o processo de divisão
celular, o núcleo passa por muitas modificações, perdendo suas
características já no início do processo e se reorganizando no final.
Quando a célula não está se dividindo, o núcleo apresenta
toda a sua estrutura organizada e em condições de ser estudada o
nome de núcleo interfásico, formado por membrana nuclear ou
envoltório nuclear, carioplasma, citoplasma ou suco nuclear, nucléolo
e cromossomos.
1.3 Membrana nuclear ou envoltório nuclear
É a estrutura que separa o citoplasma do conteúdo nuclear e
permite o intercâmbio de substâncias entre essas regiões celulares.
A membrana nuclear não é uma membrana simples, mas dupla: uma
interna e uma externa. Apesar de separar o material nuclear do
citoplasma, apresenta diversos
poros,
que
passagem
certas
permitem
controlada
moléculas
entre
a
de
o
núcleo e o citoplasma. Quanto
à
composição,
membrana
tanto
externa
a
quanto
8
interna são lipoprotéicas, semelhantes à membrana plasmática. Elas
são separadas por um espaço, o espaço perinuclear Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Envolt%C3
%B3rio_nuclear
1.4 Carioplasma, citoplasma ou suco nuclear
É a estrutura que contém proteínas
e enzimas necessárias para que o núcleo
efetue suas funções. É toda a massa fluida
limitada
pela
membrana
interna
do
envoltório nuclear e onde se situam o
nucléolo o os cromossomos.
Fonte:
http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/citoplasma.htm
1.5 Nucléolo
É um corpo esférico sem membrana, constituído por pequenas
membranas e pequenos fragmentos de
RNA
(ácido
ribonucléico). O nucléolo
participa na divisão celular e na formação
de estruturas como cílios e flagelos. Pode
ser observado com relativa facilidade no
núcleo interfásico, pois é uma estrutura
que se cora mais intensamente do que
outras, quando a célula é tratada com
determinados corantes. Um núcleo pode
9
conter mais do que um nucléolo, mas logo no início da divisão celular
eles desaparecem.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nucl%C3%A9olo
Fonte:
1.6 Cromossomos
São as estruturas que guardam a informação genética dos
organismos.
Os
cromossomos
são
constituídos
de
ácido
desoxirribonucléico (DNA ou ADN) e proteínas. A principal função
dos cromossomos é guardar a informação hereditária, ou seja, as
características passadas de geração a geração. Essas informações
estão contidas no DNA. A informação hereditária é uma informação
específica na forma de código para a síntese de proteínas.
Segmentos de DNA que têm estas instruções são denominados
genes.
Quando a célula não está se dividindo, cada molécula de DNA
presente no núcleo está na forma de um longo filamento, muito fino,
formado pela dupla-hélice associada em
vários
pontos
a
proteínas
histonas.
Observando uma célula ao microscópio
óptico, devidamente corado, verifica-se
que o interior do núcleo é praticamente
todo
preenchido
por
uma
mancha
10
fracamente corada. Nessa fase e com esse aspecto, o DNA associado
a proteínas histonas é chamado cromatina.
Fonte:
http://www.infoescola.com/biologia/cromossomos/
É possível observar que a cromatina apresenta em alguns
pontos mais corados, chamados de heterocromatina. O motivo da
melhor fixação do corante e da visualização da heterocromatina é
que, nesses pontos, o DNA está condensado. O
restante do DNA não está condensado e é chamado de eucromatina.
No decurso da divisão celular esses filamentos condensam-se
muito ficando mais curtos e mais espessos, podendo ser visualizados
e estudados mais facilmente no microscópio: são os cromossomos.
1.7 Divisão celular
A maioria das células tem a capacidade de dividir-se. Quando
se dividem, as células se reproduzem. A divisão celular é comandada
pelo núcleo da célula. Existem dois tipos básicos de divisão celular: a
mitose e a meiose
A mitose é o processo em que uma célula origina duas células
idênticas a ela. A mitose possibilita o crescimento do organismo e a
reposição de células que se desgastam e morrem.
A meiose é o tipo de divisão celular que permite a reprodução
sexuada. Na reprodução sexuada, o pai e a mãe contribuem com seus
genes gerando descendentes diferentes. Essa divisão promove a
variabilidade genética, que é importante para o processo de
evolução.
11
Durante a divisão celular ocorrem profundas modificações na
célula, incluindo o desaparecimento do envoltório nuclear logo no
final da primeira fase do processo. O que possibilita a distribuição do
material nuclear por todo o citoplasma.
Quando a célula vai entrar em divisão, há duplicação do DNA
ainda na interfase. De cada filamento de DNA forma-se outro e
ambos ficam unidos por apenas uma pequena região especial: os
centrômeros. Cada filamento unido pelos seus centrômeros recebe
o nome de cromátide-irmã.
O
estudo
dos
cromossomos
é
de
grande
importância,
especialmente porque eles abrigam as unidades responsáveis pela
transmissão das características hereditárias: os genes.
Os genes se distribuem ao longo da molécula de DNA, sendo
que cada gene ocupa um determinado lugar denominado loco
gênico.
As células que formam o corpo são chamadas células
somáticas. Na espécie humana elas possuem 46 cromossomos. Essas
células apresentam os cromossomos em pares, sendo cada par
formado por cromossomos que possuem os mesmo locos gênicos.
Os cromossomos que formam um par e que possuem o mesmo
loco gênico são chamados cromossomos homólogos.
O número de cromossomos é sempre o mesmo nas células dos
indivíduos de uma mesma espécie. Assim todas as células que
formam o corpo humano possuem 23 pares de cromossomos
homólogos num total de 46 cromossomos. Existem, porém, células
humanas que possuem apenas 23 cromossomos. Essas são chamadas
12
de gametas. Os gametas humanos são os oócitos (gameta feminino)
e os espermatozóides (gameta masculino).
As células que possuem cromossomos organizados em pares
são chamadas diplóides e representadas por 2n; e as que não
possuem pares de cromossomos homólogos são haplóides
e
representadas por n.
Geralmente,
as
células
somáticas
dos
eucariontes
são
diplóides e os gametas são haplóides.
Como os gametas são haplóides,quando eles se unem pela
fecundação
forma-se
uma
célula
diplóide,o
ovo
ou
zigoto,
restabelecendo o número de cromossomos típico das células
somáticas da espécie.
É a partir do zigoto que se formam todas as outras células que
irão construir o organismo inteiro do indivíduo.
Todas as células terão os mesmos cromossomos do zigoto.
1.8 Meiose
A característica principal da meiose é a
redução pela metade do número de cromossomos
da célula-mãe, ou seja, a partir de uma célula
diplóide formam-se duas células haplóides.
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/meiose.htm
Nos animais, a meiose é uma divisão característica da
formação dos gametas. Ela ocorre por duas divisões sucessivas: a
meiose I e a meiose II.
13
Das duas divisões meióticas, a primeira é reducional, ou seja,
o número de cromossomos em todas as células resultante é a metade
do número de cromossomos da célula que se dividiu; cada
cromossomo, porém encontra-se duplicado. A segunda divisão é
chamada equacional e é semelhante a uma mitose comum.
As
alterações
sofridas
pela
célula
durante
meiose
I
apresentam alguns aspectos semelhantes aos que ocorrem na
mitose: ao envoltório nuclear e o nucléolo se desorganizam, o DNA
sofre condensação e ocorre a duplicação do centro celulares dos
centríolos
e
importantes.
cromossomos
surgem
Na
as
prófase
homólogos.
fibras
I,
do
ocorre
Com
fuso.
o
isso,
Existem
diferenças
emparelhamento
cada
par
de
dos
homólogo
emparelhado forma uma tétrade, pois são verificadas quatro
cromátides: duas de cada cromossomo que são as cromátides-irmãs e
cada
cromátide
de
um
cromossomo
homólogo
é
chamada
cromátide-homóloga. Pode ocorrer troca de fragmentos entre
cromátides homólogas de cada tétrade, sendo que essa troca recebe
o nome de permutação ou crossing-over. Nesse processo há
rearranjo de genes, o que é um dos fatores que contribui para o
aumento da variabilidade genética na espécie.
Na metáfase I,
os pares de homólogos
emparelhados alinhamse
no
equador
da
célula.
Fonte: http://www.webciencia.com/11_03divisao.htm
Na anáfase I ocorre a
separação
dos
cromossomos
homólogos duplicados, indo um
14
cromossomo duplicado de cada par para um dos pólos da célula. As
cromátides-irmãs
não
se
separam.
Fonte:
http://www.webciencia.com/11_03divisao.htm
Na telófase I, ocorre a reorganização do envoltório nuclear e
do nucléolo da célula. No final na anáfase inicia-se a citocinese e ao
final
é
da
concluída.
telófase
ela
Formam-se,
então, duas células haplóides
que
apresentam
cromossomo
duplicado
um
de
cada homólogo que ainda se encontram unidos pelos centrômeros.
Fonte:
http://www.webciencia.com/11_03divisao.htm
Cada uma das duas células haplóides formadas pela meiose I
entra em nova divisão, a meiose II, que é muito parecida com uma
mitose. Na meiose II ocorre a separação das cromátides-irmãs e ao
final do processo têm-se quatro células haplóides.
15
2. ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS
Os cromossomos ocorrem soa pares nas células somáticas. Na
espécie humana nas células somáticas se espera encontrar 23 pares
de cromossomos.
A verificação do número e da forma dos cromossomos de um
indivíduo é feita pela montagem do seu cariótipo, a partir de
imagens obtidas de células em mitose, na metáfase. È neste
momento que os cromossomos atingem seu máximo grau de
condensação.
Existem indivíduos que apresentam número anormal de
cromossomos em seu cariótipo.
A causa das alterações no número de cromossomos de um
indivíduo está no processo de meiose, na formação dos gametas.
Podem ocorrer pequenas falhas no momento da separação das
cromátides-irmãs.
Diz-se
que
ocorre
uma
não-disjunção
dos
cromossomos gerando as anomalias cromossômicas.
As anomalias cromossômicas tanto podem ser numéricas
quanto estruturais, podendo envolver um ou mais autossomos,
cromossomos sexuais, ou ambos, simultaneamente. O tipo mais
comum de anomalias clinicamente significante é a aneuploidia, um
número anormal de cromossomo devido a um cromossomo extra ou à
falta de um deles que está associada a uma má formação física,
mentais ou ambas.
16
As conseqüências fenotípicas de uma anomalia cromossômica
dependem da sua natureza específica, do desequilíbrio resultante
das partes envolvidos no genoma dos genes específicos contidos ou
afetados pela anomalia e da sua probabilidade de sua transmissão
para a próxima geração. A previsão de tais resultados podem se
constituir
em
um
enorme
desafio
para
a
consulta
genética,
particularmente em um contexto pré-natal.
Um complemento cromossômico com qualquer número de
cromossomos que não seja 46 é denominado heteroplóide. Um
múltiplo
exato
do
número
haplóides
de
cromossomos
(n)
é
denominado euplóide e qualquer outro número de cromossomos é
denominado aneuplóide.
Fonte:
http://www.ufv.br/dbg/bio240/Aberra%E7%F5es%20cromoss%F4micasDeboraNP4
4464.htm
A aneuploidia é a alteração mais comum ocorrendo em pelo
menos 5% de todas as gestações conhecidas. A maioria dos pacientes
aneuplóides
tanto
freqüentemente,
apresenta
monosssomia.
trissomia
Tanto
a
quanto,
trissomia
menos
quanto
monossomia apresentam graves conseqüências fenotípicas.
a
17
A trissomia pode existir em qualquer parte do genoma, mas a
trissomia de um cromossomo inteiro raramente é compatível com a
vida. Sem dúvida, o tipo mais comum em lactentes nascidos com vida
é a trissomia do 21.O mecanismo cromossômico mais comum da
anomalia é a não-disjunção meiótica .
3. SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de Down ou trissomia do 21 é o mais comum e o
distúrbio cromossômico mais conhecido
sendo que a causa genética mais comum
de retardo mental.A estatística mostra
que a cada 800 nascimentos vivos,uma
criança
nasce
Down.Também,em
com
síndrome
crianças
de
nascidas
vivas e entre fetos de mulheres com 35
anos de idade ou mais,a incidência é mais elevada.
Fonte:
www.downbtv.org.br/.../imagens/downbtvnag.jpg
A síndrome de Down foi descrita pela primeira vez em 1866
por Langdon Down, porém sua causa permaneceu desconhecida por
quase um século. Duas características marcavam a incidência entre
18
os portadores da síndrome de Down:a idade materna elevada e uma
distribuição característica entre uma mesma família.Entre gêmeos
monozigóticos havia concordância e, entre gêmeos dizigóticos,não.
Em 1959, ficou estabelecido que, muitas crianças com síndrome de
Down tinham 47 cromossomos, sendo que o membro extra de um
cromossomo acrocêntrico pequeno, que desde então tem sido
designado como cromossomo 21.
3.1 Características da síndrome de Down
A síndrome de Down pode ser diagnosticada no momento do
nascimento por suas características. São elas:
-Hipotonia, que pode
ser
a
primeira
anormalidade observada no
recém-nascido;
-Nos aspectos faciais
os
pacientes
estrutura
apresentam
reduzida
e
braquicefalia com a região occipital achatada;
Fonte: http://blog.uncovering.org/archives/2007/06/sindrome_de_dow.html
-O pescoço é curto, com frouxidão na pele da nuca;
-A ponte nasal é baixa;
-As orelhas são de baixa implantação e tem uma aparência
dobrada característica;
-Os
olhos
apresentam
as
manchas
de
Brushfield
que
circundam a íris;
-A boca á aberta mostrando uma língua protusa e sulcada;
-Inclinação na fissura palpebral para cima;
-As mãos são curtas e largas com uma prega transversa
palmar única e o quinto dedo encurvado, ou clinodactilia;
-Os dermatóglifos são característicos;
19
_Os pés apresentam uma maior separação entre o hálux e o
segundo dedo, com um sulco estendendo-se aproximadamente até a
superfície plantar.
A principal causa de estudo da síndrome de Down é o retardo
mental característico. O atraso mental é bem observado no final do
primeiro ano de vida. A cardiopatia congênita aparece em um terço
de lactentes nascidos com a síndrome, sendo a principal causa de
morte entre os portadores da síndrome, assim, cerca de um quarto
dos nascidos vivos com cardiopatia congênita morrem antes do
primeiro aniversário.
Provavelmente apenas 20% a 25% dos conceptos com
trissomia sobrevivem ao nascimento, sendo que há um risco de 15
vezes a mais para leucemia. Também há o risco da doença de
Alzheimer várias décadas antes da idade inicial da população em
geral.
Cerca de 95% de todos os pacientes com síndrome de Down
possuem trissomia do cromossomo 21,é resultado da não-disjunção
meiótica do par de cromossomos 21.O erro meiótico geralmente
ocorre durante a meiose materna porém cerca de 10% dos casos
ocorrem na meiose materna.
Cerca de 4% dos pacientes com síndrome de Down tem 46
cromossomos,
com
translocação
robertsoniana
envolvendo
o
cromossomo 21q e o braço longo de outro cromossomo acrocêntrico
(geralmente o cromossomo 14 ou 22). A síndrome de Down com
translocação não evidencia relação com a idade materna, mas há
uma recorrência alta em famílias nas quais um dos pais é um
portador de translocação.
20
O cromossomo com translocação 21q21q é um cromossomo
composto de dois braços longos do cromossomo 21; isto é visto em
um pequeno percentual de pacientes com síndrome de Down. Muitos
desses casos parecem surgir depois da formação do zigoto sendo que
o risco de recorrência é baixo.
Cerca de 2% de pacientes com síndrome de Down são
mosaicos. O fenótipo pode ser mais brando do que uma trissomia do
21 típica,porém existindo uma grande variedade de fenótipos entre
pacientes mosaicos.Estes talvez representem os casos mais severos
clinicamente,porque
pessoas
levemente
afetadas
têm
menos
probabilidade de serem cariotipadas.
Muito raramente, a síndrome de Down é diagnosticada em um
paciente que apenas o braço longo do 21 está triplicado,e um
paciente com síndrome de Down com anormalidade cromossômica
não visível citogenéticamente é ainda mais raramente identificado.
A causa da anormalidade cromossômica na síndrome de Down
ainda é pouco entendida. Uma possibilidade é o modelo do “ovócito
velho”. Ovócitos velhos podem ser menos hábeis em superar a
suscetibilidade á não-disjunção estabelecida pela maquinaria da
recombinação.
Apesar
do
reconhecimento
da
importância
da
associação entre os padrões de recombinação e a segregação
cromossômica, um completo entendimento da não-disjunção do
cromossomo 21 e do efeito da idade materna continua sendo
indescritível.
A incidência populacional de síndrome de Down em nascidos
vivos é atualmente estimada em cerca de 1 a 800, refletindo a
distribuição de idade materna para. Todos os nascimentos e a
proporção de mães mais velhas que utilizaram o diagnóstico prénatal e a interrupção seletiva. Por volta dos 30 anos de idade, o risco
21
começa a subir agudamente, alcançando 1 em 25 nascimentos no
grupo materno mais velho.Ainda que mães mais jovens tenham um
risco muito mais baixo,a taxa de nascimento é mais elevada ,e,
portanto, mais das metades das mães de todos os bebês com
síndrome de Down têm menos de 35 anos de idade.
4. SÍNDROME DO X FRÁGIL
Esta
síndrome
retardamento
mental
causa
moderado
nos homens e leve nas mulheres
afetadas. Há também anomalias no
comportamento
como
hiperatividade, hábito de abanar
ou morder as mãos, explosões no
temperamento,
pouco
contato
visual e traços de autismo. Pacientes com esta síndrome têm uma
expectativa de vida normal.
www.ib.usp.br/textos/imagens/cromo1b.jpg
Atualmente,
não
existe
Fonte:
nenhum
tratamento
curativo
disponível para a síndrome do X frágil. A terapia é focada na
intervenção
educacional
e
problemas de comportamento.
no
tratamento
farmacológico
dos
22
CONCLUSÃO
O trabalho sobre síndrome de Down é muito importante no
que diz respeito à interação entre as pessoas “normais” e os
portadores de necessidades especiais.
Vimos
que
historicamente
muito
se
evoluiu,
porém
é
importante que haja uma progressão no que diz respeito ao
relacionamento entre todos os seres humanos.
Precisamos
desvencilhar
preconceitos
e
somente
o
conhecimento fará com que pessoas diferentes possam viver melhor
e respeitar as diferenças percebendo que ‘É NORMAL SER
DIFERENTE’.
23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, José Luís Carvalho da. Projeto Araribá Ciências. São Paulo:
Editora Moderna, 2006.
LAURENCE, J. Biologia. São Paulo: Editora Nova Geração, 2006.
LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNADJER, Fernando. Biologia. São
Paulo: Editora Ática, 2006.
NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD,
Huntington F.; HAMOSH, Ada. Genética Médica Thompson &
Thompson. Elsevier Editora Ltda, 2008.
REGO, Teresa Cristina. Vigotsky - Uma perspectiva históricocultural da educação. Petrópolis: Editora Vozes, 1994.
RIBAS, João Baptista Cintra. Viva a diferença. Convivendo com
nossas restrições ou deficiências. São Paulo: Editora Moderna, 1996.
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED. Diretrizes
Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná. Curitiba, 2006.
SILVA JÚNIOR, Cezar da; SASSON, Sezar. Biologia - Coleção. São
Paulo: Editora Saraiva, 2006.
VIGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.
24
___________. Teoria e Método em Psicologia. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
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