Álgebra dos Conjuntos - udesc

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Álgebra dos
Conjuntos
Viviane
Maria Beuter
Conjuntos
Relações
entre
Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Álgebra dos Conjuntos
Viviane Maria Beuter
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
Centro de Ciências Tecnológicas - CCT
Licenciatura em Matemática
2014
Conjuntos
Álgebra dos
Conjuntos
Viviane
Maria Beuter
Conjuntos
Relações
entre
Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Na teoria dos conjuntos três noções são aceitas sem denição
(noção primitiva)::
Conjunto;
Elemento;
Pertinência entre elemento e conjuntos.
Conjuntos são noções primitivas, assim como pontos, retas e planos são para a geometria euclidiana.
Indicamos um conjunto, em geral, com uma letra maiúscula:
A, B, C , · · · , X , Y , Z .
Denotamos um elemento de um conjunto, em geral, com letras
minúsculas: a, b, c, · · · , x, y , z.
Pertinência
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Para indicar que um elemento x faz parte de um conjunto A
usamos a notação
x ∈ A,
que se lê x pertence a A.
Para indicar que x não é elemento do conjunto A, escrevemos
x∈
/ A.
Descrição de um conjunto
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Existem essencialmente duas formas de especicar um conjunto.
Uma opção, quando possível, consiste em listar seu elementos.
Por exemplo:
conjunto das vogais: A = {a, e, i, o, u};
conjunto dos números primos positivos:
B = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 23, · · · };
conjunto dos nomes dos dias da semana:
C={domingo, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado};
conjunto dos números inteiros divisores de 100:
D = {−100, −50, · · · , −5, −4, −2, −1, 1, 2, 4, 5, · · · , 50, 100}.
Descrição por uma propriedade
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
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A segunda maneira consiste em enunciar a propriedades que caracterizam os elementos dos conjuntos da seguinte forma
A = {x | x que vericam a propriedade p(x)}.
Exemplos:
E = {x | x é vogal};
F = {x | x é solução da equação x 2 − 4 = 0};
G = {x | x é inteiro e divisível por 5};
H = {x | x é real e 1 < x ≤ 3}.
Conjuntos Numéricos
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Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
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conjunto dos números naturais:
N = {0, 1, 2, 3, 4, · · · };
conjunto dos números inteiros:
Z = {0, ±1, ±2, ±3, · · · };
conjunto dos números racionas:
Q={
a
| a, b são números inteiros e b 6= 0};
b
conjuntos dos números irracionas:
I = {x | x é dízima não períodica};
conjunto dos números reais:
R = {x | x ∈ Q ou x ∈ I };
conjunto dos números complexos:
C = {a + bi | a, b ∈ R}.
Conjunto vazio e conjuntos unitários
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
é aquele que não possui elemento algum.
Notação: {} ou ∅.
Conjunto vazio:
Exemplos:
{x | x + 1 = x} = ∅;
{x | x é um número real e x 2 < 0} = ∅;
{x | x 6= x} = ∅.
são aqueles que possuem um único elemento.
Exemplos:
{x | 2x − 1 = 3} = {2};
{x | x é um número natural e divisor de 1} = {1}.
Conjuntos unitários:
Conjunto Universo
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Quando vamos desenvolver um determinado assunto de Matemática, admitimos a existência de um conjunto U ao qual pertencem todos os elementos utilizados no tal
assunto. Esse conjunto U recebe o nome de conjunto universo.
Conjunto Universo:
Em geometria o Universo é o conjunto de todos os pontos.
O Universo dos números primos é o conjunto dos números
inteiros.
No universo U, o conjunto A dos elementos x que vericam a
condição p(x), indica-se pela notação:
A = {x ∈ U | p(x)}.
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Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Exemplos:
A = {x ∈ N | x divide 6} = {1, 2, 3, 6};
B = {x ∈ Z | x divide 6} = {−6, −3, −2, −1, 1, 2, 3, 6};
C = {x ∈ Q | x 2 − 2 = 0} = ∅;
√
√
D = {x ∈ R | x 2 − 2 = 0} = { 2, − 2}.
Diagrama de Venn
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Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Representa-se um conjunto ou operações com conjuntos através
de uma gura geométrica. O conjunto é representado por uma
letra maiúscula situada na região externa da gura e os elementos
do conjunto por pontos internos a gura.
Igualdade de conjuntos
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Conjuntos
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entre
Conjuntos
Dois conjuntos A e B dizem-se iguais se, e somente se, todo
elemento que pertence a um deles também pertence a outro.
Notação: A = B ( A é igual a B )
Em símbolos,
A = B ⇔ (∀x)(x ∈ A ↔ x ∈ B).
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Observações:
A ordem em que
elementos
são
√ os√
√
√ listados
√ √em um conjunto
é irrelevante: { 5, 6, 7} = { 7, 5, 6}.
A repetição dos elementos em um conjunto é irrelevante:
{a, b, c} = {a, b, b, c, c, c}.
Igualdade de Conjuntos
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Conjuntos
Relações
entre
Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Propriedades da igualdade de conjuntos
Reexiva: A = A;
Simétrica: A = B −→ B = A;
Transitiva: (A = B) e (B = C ) −→ (A = C ).
Dois conjuntos A e B são diferentes se
existe ao menos um elemento de A que não pertence a B ou
existe ao menos um elemento de B que não pertence a A.
Notação: A 6= B ( A é diferente de B )
Em símbolos,
Conjuntos diferentes:
A 6= B ⇔ ((∃x)(x ∈ A e x ∈
/ B) ou (∃y )(y ∈ B e y ∈
/ A)).
Subcojuntos (Inclusão)
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Conjuntos
Relações
entre
Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B, se e somente
se, todo elemento de A pertence também a B. Nesse caso dizemos que A está contido em B ou B contém A.
Notação: A ⊆ B (A está contido em B ) ou B ⊇ A (B
contém A).
Em símbolos:
Conjuntos
nitos
A ⊆ B ⇔ (∀x)(x ∈ A → x ∈ B).
Exemplo:
A = {x ∈ R |x 2 − 5x + 6 ≤ 0} ⊆ B = {x ∈ R | x − 2 ≥ 0}.
Subcojuntos
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A negação de A ⊆ B indica-se por A * B e se lê: A não está
contido em B.
Em símbolos:
Conjuntos
Relações
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Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
A * B ⇔ (∃x)(x ∈ A ∧ x ∈
/ B).
Observação:
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, A ⊆ B e
B ⊆ A, ou seja,
A = B ⇔ (∀x)(x ∈ A → x ∈ B) ∧ (x ∈ B → x ∈ A).
É necessário distinguir a relação pertinência (∈) da relação
continência (⊆). A primeira relaciona elemento com
conjunto. A segunda relaciona (sub) conjunto com
conjunto.
Propriedades da inclusão
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Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Reexiva: A ⊆ A;
Transitiva: (A ⊆ B) ∧ (B ⊆ C ) → (A ⊆ C );
Antissimétrica: (A ⊆ B) ∧ (B ⊆ A) → (A = B);
O conjunto vazio está contido em qualquer conjunto A:
(∀A)(∅ ⊆ A);
Qualquer que seja o conjunto A num universo U, A está
contido em U : (∀A)(A ⊆ U).
Conjuntos comparáveis:
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Dois conjuntos A e B são ditos
comparáveis
se A ⊆ B ou
B ⊆ A.
Conjuntos
Relações
entre
Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Exemplos:
Os conjuntos A = {x ∈ N | 3 ≤ 5x − 2 ≤ 20} e
B = {x ∈ N | 3 ≤ x + 2 ≤ 20} são comparáveis, pois
A ⊆ B.
Os conjuntos C = {x ∈ Z | x é primo} e
D = {x ∈ Z | x é ímpar } não são comparáveis. De fato,
2∈C e2∈
/ D e, portanto, C * D. Por outro lado,
15 ∈ D e 15 ∈
/ C e, portanto, D * C .
União de conjuntos
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Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Dados os conjuntos A e B, chama-se união de A e B o conjunto
formado pelos elementos que pertencem a A ou a B.
Notação: A ∪ B ( A união B )
Em símbolos:
A ∪ B = {x | x ∈ A ∨ x ∈ B}.
Exemplos:
√
√
√ √
Sejam A = {x ∈ R | − 2 <√x <
2} = (− 2, 2) e
√
B = {x ∈ R | x 2 = 2}√= {− 2,√ 2}. Então
√ √
A ∪ B = {x ∈ R | − 2 ≤ x ≤ 2} = [− 2, 2].
Propriedades da União
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Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Sejam A, B e C subconjuntos num universo U .
Idempotente: A ∪ A = A;
Elemento neutro: A ∪ ∅ = A;
Comutatividade: A ∪ B = B ∪ A;
Associatividade: (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C );
A ∪ U = U.
Propriedades da inclusão e da união
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Conjuntos
Sejam A, B e C subconjuntos num universo U .
Relações
entre
Conjuntos
A ⊆ A ∪ B e B ⊆ A ∪ B;
Operação de
Conjuntos
A ⊆ B ⇔ A ∪ B = B;
Conjuntos
nitos
A ⊆ C e B ⊆ C ⇔ A ∪ B ⊆ C;
A ⊆ B ⇒ A ∪ C ⊆ B ∪ C.
Interseção de conjuntos
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entre
Conjuntos
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Conjuntos
nitos
Dados os conjuntos A e B, chama-se interseção de A e B o
conjunto formado pelos elementos que pertencem a A e a B.
Notação: A ∩ B (A interseção B )
Em símbolos:
A ∩ B = {x | x ∈ A ∧ x ∈ B}.
Exemplo:
Sejam A = {x ∈ N | x é par } e B = {x ∈ Z | x é primo}.
Então A ∩ B = {2}.
Conjuntos disjuntos:
Dizemos que os conjuntos A e B são
disjuntos quando A ∩ B = ∅.
Propriedades da Interseção
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Conjuntos
nitos
Sejam A, B e C subconjuntos num universo U .
Idempotente: A ∩ A = A;
Elemento neutro: A ∩ U = A;
Comutatividade: A ∩ B = B ∩ A;
Associatividade: (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C );
A ∩ ∅ = ∅.
Propriedades da interseção e da união
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Operação de
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nitos
Sejam A, B e C subconjuntos num universo U .
Leis de absorção:
A ∩ (A ∪ B) = A
e
A ∪ (A ∩ B) = A;
Distributividade da interseção em relação à união:
A ∩ (B ∪ C ) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C );
Distributividade da união em relação a interseção:
A ∪ (B ∩ C ) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C );
Leis de Morgan:
(A ∩ B)0 = A0 ∪ B 0
e
(A ∪ B)0 = A0 ∩ B 0 .
Complementar de um subconjunto
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Conjuntos
nitos
Seja A um subconjunto de E . Chama-se complementar de A
em relação a E o conjunto de todos os elementos de E que não
pertencem a A.
Notação: CEA (complementar de A em relação a E)
Em símbolos:
CEA = {x | x ∈ E ∧ x ∈
/ A}.
Exemplos:
Sejam E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, A = {1, 3, 5}, B = {2, 4, 6} e
C = {1, 6}. Então CEA = B , CEC = {2, 3, 4, 5}.
Propriedades do complementar
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Relações
entre
Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
CA
CE∅ = E ;
CE E = A;
CEE = ∅;
A ⊆ B → CEA ⊇ CEB .
Num dado universo U, pode-se falar simplesmente
em complementar de um conjunto A, cando subentendido que
se trata do complementar em relação a U.
Observação:
Notação: A0 ou Ac (A0 = CUA )
Para conjuntos quaisquer A e B num universo U, temos:
∅0 = U,
(A0 )0 = A
U 0 = ∅,
A ⊆ B ↔ A0 ⊇ B 0 .
Diferença de dois conjuntos
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nitos
Dados dois conjuntos A e B, chama-se diferença entre A e B o
conjunto formado pelos elementos de A que não pertencem a B.
Notação: A − B ou A \ B
Em símbolos:
( A menos B )
A − B = {x | x ∈ A ∧ x ∈
/ B}.
Observação:
Esta operação pode ser escrita como A − B =
{x | x ∈ A ∧ x ∈ B 0 } e, assim
A − B = A ∩ B 0.
Exemplos:
Z∗ = Z − {0}, R∗ = R − {0}.
{1, 2, 3, 4, 5} − {4, 5, 6, 7, 8, 9} = {1, 2, 3}.
Propriedades da Diferença
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Para conjuntos quaisquer A e B num universo U, temos:
A − ∅ = A e ∅ − A = ∅;
Relações
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Conjuntos
A − U = ∅ e U − A = A0 ;
Operação de
Conjuntos
A − A = ∅;
Conjuntos
nitos
A − A0 = A;
(A − B)0 = A0 ∪ B;
A − B = B 0 − A0 ;
Conjuntos nitos
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Um conjunto é dito nito se contém exatamente m elementos
distintos, onde m denota algum número natural. Caso contrário,
o conjunto é dito innito. Por exemplo, o conjunto vazio, , e o
conjunto de letras do alfabeto são conjuntos nitos, enquanto o
conjunto dos números primos é innito.
Notação: n(A), #(A), |A| ou card(A) denotam o número de elementos de um conjunto nito.
Se A e B são conjuntos nitos distintos, então A ∪ B é
nito e
n(A ∪ B) = n(A) + n(B).
Se A e B são conjuntos nitos, então A ∪ B e A ∩ B são
nitos e
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) − n(A ∩ B).
Conjunto das partes de um conjunto
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Chama-se conjunto das partes de um conjunto A o conjunto
cujos elementos são subconjuntos de A (ou partes de A).
Relações
entre
Conjuntos
Notação: P(A) (conjunto das partes de A).
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Em símbolos:
P(A) = {X | X ⊆ A}.
Desta forma,
X ∈ P(A) ⇔ X ⊆ A.
Partes de um conjunto
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Relações
entre
Conjuntos
Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Exemplos:
P(∅) = {∅};
P({1}) = {∅, {1}};
P({a, b, c}) =
{∅, {a}, {b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c}, {a, b, c}};
P({∅}) = {∅, {∅}}.
Observação:
mentos.
Se A tem n elementos, então P(A) tem 2n ele-
Família de conjuntos
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Um conjunto cujos elementos também são conjuntos diz-se uma
família de conjuntos ou uma coleção de conjuntos.
Exemplos:
F = {{a, b}, {b, c, d}, {e}};
E = {{1}, {2}, {3}, {4}, {5}, {6}, · · · };
A = {{−1, 0, 1}, {1, 2, 3}, {0, 2}}.
Uma circunferência é um conjunto de pontos e, assim, um
conjunto de circunferências é uma família de
circunferências.
Partições
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Operação de
Conjuntos
Conjuntos
nitos
Seja S um conjunto não vazio. Uma partição de S é um família
{Ai } de subconjuntos não vazios de S tais que:
S
i∈λ Ai
= S,
Ai = Aj ou Ai ∩ Aj = ∅.
Exemplos:
{{1, 3}, {2, 4, 6}, {5, 7, 8, 9} é uma partição do conjunto
{1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9},
{{1, 3}, {2, 4, 6}, {3, 5, 7, 8, 9} não é uma partição do
conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}.
Conjuntos contáveis
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Conjuntos
Conjuntos
nitos
Dois conjuntos A e B são ditos equipotentes, e denotado
por A ∼ B, se, e somemente se, existir uma
correspondência de um-para-um entre os elementos de A e
os elementos de B .
Qualquer conjunto equivalente ao conjunto dos números
naturais é chamado de enumerável.
Todo conjunto nito ou enumerável é chamado de
contável.
Exemplos:
O conjunto dos números inteiros é enumerável.
O conjunto dos números racionais é enumerável.
O conjunto dos números reais não é enumerável.
BIBLIOGRAFIA
Álgebra dos
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Operação de
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Conjuntos
nitos
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a
ciência da computação. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
ALENCAR FILHO, Edgard de. Teoria elementar dos
conjuntos. 21 ed. São Paulo: Nobel, 1990.
LIPSCHUTZ, Seymour. Matemática Discreta. Coleção
Schaum. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
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