Helmintoses gastrintestinais dos ruminantes.

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Instituto de Veterinária
Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública
CONTROLE ESTRATÉGICO
INTEGRADO DOS HELMINTOS
GASTRO INTESTINAIS DOS
GASTRO-INTESTINAIS
BOVINOS
Adivaldo Henrique da Fonseca
Prof Titular de Doenças Parasitárias - Bolsista do CNPq
Prof.
[[email protected]]
Espécie de Helmintos
Hospedeiros
Haemonchus contortus
Ovinos e Caprinos Abomaso
Haemonchus placei
Bovinos
Abomaso
23 – 28
Trichostrongylus axei
Ruminantes
Abomaso
24 – 25
T. colubriformis
f
Ovinos e Caprinos
p
Intestino delgado
g
18 – 20
Strongyloides papillosus
Ruminantes
Intestino delgado
07 – 09
Cooperia punctata*
Bovinos
Intestino delgado
11 – 19
Cooperia curticei*
Ovinos e Caprinos Intestino delgado 11 - 19
Bunostomum
trigonocephalum
Bunostomum phebotomum
Ovinos e Caprinos Intestino delgado 53 – 60
Bovinos
Habitat
Período
Pré
Patente
18 – 21
Intestino delgado 52 – 56
Oesophagostomum
Ovinos e Caprinos Intestino grosso
columbianun
Oesophagostomum radiatum Bovinos
Intestino grosso
35 – 47
Trichuris sp
20 - 24
Bovinos
Intestino grosso
32 – 34
Medicamentos de uso Veterinário comercializados no Brasil.
(Média dos últimos 6 anos)
Antibióticos
A
tibióti
18%
Antiparasitários
46%
Biológicos
g
19%
Quimioterápicos
Q
i i t á i
17%
Fonte: Adaptado de SINDAN
Helmintos mais
Habitat
prevalentes
Período Pré
Ovopostura
Patente (dias)
diária
Haemonchus
Abomaso
23 – 28
5.000 a 10.000
Trichostrongylus
Abomaso
24 – 25
100 a 200
Strongyloides
gy
papillosus+
p
p
Intestino delgado
g
12 – 18
3.000
Cooperia
Intestino delgado
11 – 19
1.000 a 3.000
Neoascaris vitulorum+
Intestino delgado
35 – 48
200.000
Bunostomum
Intestino delgado
52 – 56
Oesophagostomum
Intestino grosso
32 – 34
Trichuris sp
Intestino grosso
24 – 35
1 000 a 3.000
1.000
3 000
As espécies
p
de nematóidos p
parasitas dos ruminantes
domésticos são bem adaptados aos seus hospedeiros naturais e
a ocorrência de morte como consequência do parasitismo é um
f ô
fenômeno
raro.
O investimento na melhoria da qualidade das pastagens
aumenta a chance de sobrevivência das fases de vida livre dos
h l i t e o melhoramento
helmintos
lh
t genético
éti dos
d animais,
i i associado
i d
ao aumento da taxa de lotação propicia o aumento de formas
infectantes nas pastagens.
A ruptura da relação hospedeiro x parasito produz diminuição
da produção e produtividade dos animais, com consequente
prejuizo enconômico.
Diagrama simbolizando gradiente de parasitismo por helmintos gastrintestinais em ovinos
Helmintos do Abomaso e Intestino delgado
Período pré patentetente - 2 – 4 semanas
Ciclo de vida - Trichostrongilideos
Larvas de terceiro estagio de Trichostrongylideos
Abomaso de bezerro
com edema produzido
por hiperinfecção
aguda por Haemonchus
placei
Patogenia
g
das helmintoses g
gastrintestinais
Presença de diferentes espécies de helmintos,
helmintos
Erosão epitelial,
Hiperplasia – afluxo de linfócitos
E t it
Enterite,
edema
Aumento do peristaltismo
Digestão e absorção deficientes
Desidratação
Morbidade/mortalidade
Evolução da haemoncose clássica nos bezerros
Parâmetr
os
Incidência
Altas infecções
Infcções leves e moderadas
Raro
comum
Duração
0 a 7 dias
1 semana a 2 meses ou mais
Ei l i
Etiologia
I f
Infecçção
ã maciça
i por llarvas
adultos
d l e reinfecção
i f ã continuada
i
d
Morbidade
Baixa
média a alta
Mortalidad
M
t lid d Alt
Alta
e
Patogenia
gastrite severa e rápida
anemia
Sintomas
edema de barbela e morte
súbta
o.p.g.
0 - 400.000
???
b i
baixa
Necropsia
carcaça pálida e emaciação
Edema de abomaso
crônica perda de sangue e disfunção
gástrica
progressiva perda de peso, fraqueza e
norexia
200 - 2.000
???
Dictyocaulus viviparus – bronquios e
bronquíolos de bovinos
Dictyocaulus
Bronquite parasitária - Helmintos adultos no lóbulo diafragmático,
muco e intenso exutdato.
Fase pos patente da bronquite parasitária – epitelização difusa, macrófagos no interior
dos alvéolos
Sintomas clássicos das
helmintoses
h l i t
gastrintestinais
t i t ti i dos
d
ruminantes
•
•
•
Retardo do crescimento
hi
hiporexia
i
pelos arrepiados
Intenso parasitismo causado por Strongyloides papillosus experimental. Incoculação de
30.000 larvas infectantes
Distribuição vertical e horizontal das larvas de terceiro
estágio
tá i
Principais classes climáticas do estado do Rio de Janeiro,
Janeiro segundo a classificação de
Köppen.
Cl
Classe
Aw
Baixada
Cwa
Planalto
Clima
Cli
• Inverno seco e verão chuvoso e quente.
p
média das médias do mes mais quente
q
superior
p
a 33 ºC
• Temperatura
• precipitação média no verão superior a 739 mm e inverno superior a
128mm
• Inverno seco e verão chuvoso e quente.
• Temperatura média das médias do mes mais quente superior a 22 ºC
• precipitação média no verão superior a 216mm e inverno superior a56mm
Cwbl
• Verão fresco que se verifica nas serras elevadas
Montanha • Clima temperado. Temperatura entre 10 e 22 °C todos os meses.
Produção diária de ovos por fêmea
fêmea, de algum
nematodeos gastro-intestinais de bezerros
Nematodeo
Haemonchus
Trichostrongylus
Cooperia
Oesophagostomum
Produção de ovos por dia
5.000 a 15.000
100 a 200
1.000 a 3.000
5.000 a 10.000
P
Parasitose
it
clínica
lí i em bezerros
b
no Clima
Cli
Aw
A
– RJ
Helmintos Adultos
Haemonchus placei
Estação
Outono e primavera
Cooperia spp
Outono, inverno e
primavera
Oesophagostomum
radiatum
Outono, inverno e
primavera
P
Parasitose
it
clínica
lí i em bezerros
b
no Clima
Cli
Aw
A
– RJ
Helmintos Adultos
Estação
Haemonchus placei
Outono e primavera
Oesophagostomum
radiatum
Outono, inverno e
primavera
Teste de redução do o.p.g.
pg
o.p.g. médio do grupo controle - o.p.g. médio do grupo tratado
Eficácia =
o.p.g. médio do grupo controle
x 100
Produção diária de ovos por fêmeas, de alguns nematoid
gastro-intestinais
gas
o es a s de bezerros
be e os
Nematoide
Produção de ovos por dia
Haemonchus
5.000 a 15.000
Trichostrongylus
100 a 200
Cooperia
1 000 a 3.000
1.000
3 000
Oesophagostomum
5.000 a 10.000
Guia para interpretação da contagem de ovos por grama
de fezes de helmintos gastrintestinais de bovinos
Gênero de Helminto
Infecção mista
Haemonchus
Trichostrongylus
Bunostomum
Cooperia
Oesophagostomum
Grau de infestação (o.p.g.)
Leve
Moderada
Pesada
200 – 700
> 700
200
200 - 500
> 500
50
50 – 300
> 300
20
20 – 100
> 100
500
500 – 3.000
> 3.000
50 - 150
150 – 500
> 500
Guia p
para interpretação
p
ç
do g
grau de infecção
ç
em relação
ç
ao
número de helmintos adultos e o potencial para causar doença
Helmintos
Grau de infecção (Número de helmintos)
Leve
Moderada
Pesada
Fatal
Haemonchus
< 400
400 - 1000
> 1000
> 5000
Trichostrongylus
< 10.000 10.000 – 30.000 > 30.000 > 40.000
Cooperia
< 5.000
5.000 – 10.000 > 10.000 > 25.000
< 50
50 - 200
> 200
> 250
Bunostomum
Oesophagostomum
< 100
100 - 500
> 500
> 1000
Adaptado de Skerman & Hillard
Opções para controle das helmintoses em ruminan
Controle curativo ou emergencial
Controle baseado no o.p.g. e cultura de larvas
Tratamento supressivo
Tratamento estratégico
Tratamento tático
ç lenta ou controlada
Mecanismos de liberação
800
700
600
500
400
300
200
100
0
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
700
1200
larvas infeestantes no bollo fecal
500
800
L3 bolo fecal
L3 pastagem
400
600
300
400
200
200
100
0
0
7
14
28
42
56
70
98
126
154
175
196
dias
larvas infeestantes na passtagem
600
1000
Principais grupos de substâncias anti-helmínticas disponíveis no mercado
brasileiro.
Helminto
s
Nematódeos
Trematodeos
Cestódeos
Grupo
Químico
Drogas
Imidotiazóis
Levamizole, Tetramizole e Pirantel
B
Benzimidazóis
i id ói
Tiabendazol,
Ti
b d l ffenbendazol,
b d l oxfendazol,
f d l albendazol
lb d l e
sulfoxido de albendazole, febantel.
Avermectinas
Ivermectin, doramectim, abamectim
Milbemicinas
Milbemicina
Salicilamidas
Nitroscanato, closantel
Organofosforado
s
Salicilamidas
Diclorvos, triclorfon
Nitroxil, rafoxanida, closantel, clorsulon
Benzimidazóis
Tricabendazol, albendazole, netobimim
Salicilamidas
Niclosamida, p
praziquantel,
q
arecolina
Evolução dos Produtos Anti-helmínticos
PREVENCAO E CONTROLE DE HELMINTOSES EM RUMIN
·
·
·
·
·
·
·
·
·
·
Manter
M
t nível
í l adequado
d
d de
d nutrição
t i ã dos
d animais,
i i
Estimular a criação de raças geneticamente resistentes
R
Remover
ffezes d
do estábulo.
táb l U
Usar esterqueiras,
t
i
Utilizar taxa de lotação adequada,
Utili
Utilizar
sistema
it
de
d rotação
t ã de
d Pastagens,
P t
Realizar exames de fezes em periodos regulares,
P
Prevenir
i a contaminação
t i
ã do
d capim
i e água,
á
Separar animais por faixa etária,
D
Drenar
adequadamente
d
d
t as pastagens
t
(?)
(?),
Utilizar sistema de vermifugação preventiva.
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