introdução objetivos material e métodos resultados

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O PAPEL DA CRIOTERAPIA NA ABORDAGEM DE COMPLICAÇÕES DE ACESSOS VENOSOS PERIFÉRICOS E SUBCUTÂNEOS
EM PACIENTES SOB CUIDADOS PALIATIVOS INTERNADOS NO HOSPITAL DO CÂNCER IV DO INCA (HC IV/INCA)
SANTOS, P.R.N. ; AZEVEDO, E.F.; BARBOSA, L.A.
HOSPITAL DO CÂNCER IV – INCA – RIO DE JANEIRO – RJ
INTRODUÇÃO
As intervenções em Cuidados Paliativos visam proporcionar melhorias na qualidade de vida dos pacientes, já que o tratamento
curativo não é possível. Neste contexto, muitas vezes é necessária a manutenção de uma via de acesso parenteral nos
pacientes hospitalizados. A via venosa periférica e a via subcutânea são excelentes opções, mas as suas complicações,
quando não adequadamente abordadas, trazem grande desconforto ao paciente. Não há consenso na literatura, dentre as
várias opções de tratamento, quais seriam as melhores para a resolução efetiva destes quadros.
OBJETIVOS
Apresentar os dados do Hospital do Câncer IV (HC IV) demonstrando, na experiência do serviço, a superioridade da crioterapia
versus termoterapia e outros tratamentos tópicos nas complicações dos acessos parenterais periféricos.
MATERIAL E MÉTODOS
Estudo prospectivo quantitativo dos indicadores da Internação Hospitalar de maio a setembro de 2007, através de
formulário contendo o tipo de acesso, complicação, localização do sítio, tratamento e tempo de melhora.
RESULTADOS
Foram computadas ao todo 18 complicações, sendo 42,9%
flebites, 35,7% hematomas e 21,4% ambos; 50% dos
pacientes foram tratados com crioterapia, com melhora clínica
dentro de 1 a 3 dias após o início do tratamento. 14,3% com
termoterapia, com melhora observada em média após 12 dias;
14,3% receberam tratamento misto com termoterapia e outros
produtos como sulfadiazina de prata e ácidos graxos
essenciais (AGE), com melhora em média em 8 dias e 21,4%
receberam apenas produtos tópicos e obtiveram melhora entre
11 e 12 dias.
CONCLUSÃO
Complicações de Acessos Vasculares Periféricos Tempo de Melhora com as Diferentes Abordagens
Terapêuticas
2
crioterapia
termoterapia
termoterapia + PT
produtos tópicos (PT)
8
12
11,5
Na nossa experiência, as complicações tratadas com crioterapia obtiveram melhora em média em 2 dias, diminuindo o
desconforto do paciente e prevenindo infecções relacionadas aos acessos vasculares periféricos, enquanto outras terapias não
modificaram a sua evolução natural, demorando de 8 a 12 dias para a sua resolução. Tais dados reforçam a necessidade de
adequação das rotinas do serviço e aprimoramento da equipe de enfermagem no que tange à abordagem destas
complicações, já que a escolha do tratamento determinou o tempo de melhora.
Projeto Gráfico: Seção de Multimeios / DDC / CEDC / INCA
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