UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - DFCH Estrada do Bem Querer, Km 4 – Caixa Postal 95 – Telefone: (77) 424-8605 – Fax: (77) 424-8608 Vitória da Conquista – Bahia – CEP: 45083-900 – E-mail: [email protected] COMISSÃO RESPONSÁVEL Prof. Dr. Itamar Pereira Aguiar Prof. Dr. João Santos Cardoso Prof. Dr. Jorge Miranda de Almeida PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA Licenciatura em Filosofia Vitória da Conquista – 2008 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - DFCH PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA REITORIA Abel Rebouças São José (Reitor) Rui Macedo (Vice-Reitor) Ana Carolina Cordeiro Freire (Secretária) Irís Silva Tavares (Assessora Especial) CONSU Désia Inke Gomes da Silva (Secretária) CONSEPE Désia Inke Gomes da Silva (Secretária) DFCH João Diógenes Ferreira dos Santos (Diretor) Jorge Miranda de Almeida (Vice-diretor) COMISSÃO RESPONSÁVEL Portaria número 1821, de 21/11/2007 Prof. Dr. Itamar Pereira Aguiar Prof. Dr. João Santos Cardoso Prof. Dr. Jorge Miranda de Almeida Sumário Apresentação ........................................................................................................................................................... 4 Introdução................................................................................................................................................................ 7 1. Identificação, Caracterização e Dados Gerais da UESB ..................................................................................... 9 1.1. Instituição de Ensino .................................................................................................................................... 9 1.2. Localização Geográfica da UESB do Município de Vitória da Conquista ................................................ 10 1.3. Importância do Curso para o desenvolvimento sócio-econômico da região .............................................. 12 2. Dados sobre o Curso de Filosofia na modalidade da Licenciatura .................................................................... 13 2.1. Concepção ................................................................................................................................................. 13 2.2. Objetivos.................................................................................................................................................... 15 2.2.1. Objetivo Geral .................................................................................................................................... 15 2.2.2. Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 15 2.3. Campo de Trabalho.................................................................................................................................... 16 3. Justificativa ........................................................................................................................................................ 17 4. Perfil do egresso na modalidade licenciatura .................................................................................................... 19 4.1. Perfil do Licenciado ................................................................................................................................... 19 5. Competências e Habilidades desejadas do Egresso ........................................................................................... 21 6. Organização Curricular da Graduação em Filosofia – Licenciatura .................................................................. 23 6.1. Elenco dos componentes curriculares da Licenciatura .............................................................................. 24 6.2. Fluxograma da Licenciatura ...................................................................................................................... 27 7. Concepção de Avaliação e Aprendizagem ........................................................................................................ 29 7.1. Avaliação do desempenho acadêmico ....................................................................................................... 29 7.2. Práticas pedagógicas: métodos de Ensino Aprendizagem ......................................................................... 29 8. Estágios ............................................................................................................................................................. 31 9. Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso .............................................................................................. 34 10. Extensão, pesquisa e monitoria ....................................................................................................................... 35 11. Normas Acadêmicas ........................................................................................................................................ 36 11.1. Processo Seletivo ..................................................................................................................................... 36 12. Regime Acadêmico: Licenciatura em Filosofia............................................................................................... 37 13. Avaliação e Monitoramento do Projeto Pedagógico ...................................................................................... 38 14. Gestão do Curso de Filosofia........................................................................................................................... 39 15. Coordenador do Colegiado de Curso ............................................................................................................... 40 16. Perfil do Corpo Docente .................................................................................................................................. 41 16.1. Relação dos docentes por disciplinas e sua respectiva titulação .............................................................. 41 16.2. Previsão do Regime de Trabalho e contratação de novos professores ..................................................... 42 16.3. Política de Aperfeiçoamento .................................................................................................................... 43 17. Estrutura do Curso ........................................................................................................................................... 44 17.1. Estrutura Física da UESB ........................................................................................................................ 44 17.2. Salas de aula ............................................................................................................................................ 44 17.3. Instalações Para a Coordenação do Colegiado do Curso ......................................................................... 44 17.4. Auditório .................................................................................................................................................. 44 17.5 Instalações Sanitárias ............................................................................................................................... 45 17.6 Condições de Acesso Para Portadores de Necessidades Especiais ........................................................... 45 17.7. Infra-estrutura de Segurança .................................................................................................................... 45 17.8. Recursos Audiovisuais ............................................................................................................................. 45 17.9. Plano de Expansão Física ....................................................................................................................... 45 18. Biblioteca ........................................................................................................................................................ 46 18.1. Áreas da Biblioteca .................................................................................................................................. 46 19. Recursos técnicos e pedagógicos ..................................................................................................................... 48 20. Recursos Humanos .......................................................................................................................................... 49 21. Anexo .............................................................................................................................................................. 50 Ementário com Referências .............................................................................................................................. 50 Apresentação A criação do Curso de Licenciatura em Filosofia na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia é de extrema importância, urgência e necessidade. Em primeiro lugar, porque considera-se o espaço filosófico como instância de construção de consciência crítica, de conhecimento comprometido com a ética, com as transformações e demandas regionais e porque se propõe como condição de preencher uma lacuna no espaço acadêmico do Estado da Bahia. Até o momento existem em todo o Estado apenas duas faculdades de Filosofia em Universidades públicas: a da UFBA em Salvador e a da UESC em Ilhéus, nas demais Regiões do Estado inexistem cursos dessa importante área do conhecimento. A demanda na região Sudoeste da Bahia é enorme. Com a obrigatoriedade da inclusão da disciplina de Filosofia no Ensino Médio em todas as escolas públicas e privadas do Brasil, conforme parecer 38/2006 do Conselho Nacional de Educação (CNE) tornou-se maior ainda. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) reconhece a importância dos conteúdos de filosofia na formação integral da pessoa. No artigo 35 em seu inciso III prescreve, aludindo diretamente aos conteúdos e indiretamente a disciplina de filosofia, a necessidade do aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. A valorização da filosofia na LDB é também reforçada no artigo 36, parágrafo 1º, inciso III quando decreta a necessidade no domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), no subtítulo “Conhecimentos de filosofia” da “Parte IV – Ciências Humanas e suas Tecnologias” reforçam a posição adotada na LDB afirmando que, a nova legislação educacional brasileira parece reconhecer afinal, o próprio sentido histórico da atividade filosófica e, por esse motivo, enfatiza a competência da filosofia para promover, sistematicamente, condições indispensáveis para a formação da cidadania plena (PCNs: p. 89). Novamente parece não haver dúvida de que os conteúdos filosóficos são imprescindíveis para a formação humanística e, no entendimento das autoridades brasileiras indispensáveis. 5 Porém, esse fato coloca a urgência de uma melhor capacitação dos professores que ensinam Filosofia, como também exige a formação específica e especializada de docentes para lecionarem esta disciplina. A partir da LDB, serão necessários professores licenciados em filosofia para atuarem nas instituições escolares do Ensino Médio no País. Isso abre a demanda real pela graduação em filosofia, especialmente em uma região, como a nossa, carente de professores formados nesta área do saber. Apesar da obrigatoriedade da filosofia no Ensino Médio e da importância dos conteúdos desenvolvidos pela Filosofia como metafísica, ética, política, comunicação, ciência, arte, antropologia cultural, lógica constata-se uma carência muito grande em todo o Estado da Bahia e em particular na Região Sudoeste. Segundo o anuário Estatístico da Educação de 2005, existem no Estado da Bahia: 1524 Escolas de Ensino Médio: 08 na esfera Federal, 853 na Estadual, 116 Municipal, 375 na esfera particular. Na Zona ‘ 4 são federais, 63 estaduais, 97 municipais e 08 particulares. Seguramente muitas das escolas do Ensino Médio não têm professores formados em Filosofia e, dessa forma, a obrigatoriedade torna-se uma falácia, pois é comum encontrar professores com outras formações e nem sempre próximas à Filosofia ministrando a disciplina como forma de complementar a carga horária. Constata-se depoimentos de professores e de outras áreas do conhecimento, ministrando filosofia apenas para cumprir a jornada semanal de 20 horas aula. A criação do Curso de Filosofia atenderia demandas na região e no seu entorno, quanto à capacitação de professores e pesquisadores em Filosofia e, dado a especificidade dos seus métodos e saberes contribuiria no debate atual de temas a ela relacionados tais como: ética, política, comunicação, arte, linguagem, religião, metafísica, cultura, ciência, educação e outros. O profissional formado em Filosofia tem um campo aberto e múltiplo a sua volta, pois poderá ser professor, pesquisador, assessor em Prefeituras, Empresas, Sindicatos, ONG’s, etc. A criação do Curso de Licenciatura em Filosofia também contribuiria com o debate interno na Universidade, propiciando, um espaço de reflexão crítica do saber, da sociedade, da formação humana e da qualificação dos profissionais pautados pela qualidade técnico-científica que norteia as Universidades públicas no Brasil. 6 A UESB em seus três campi tem 36 cursos de Graduação, 05 de Mestrado e recentemente o primeiro curso de doutorado em Zootecnia, além de outros, na pósgraduação lato senso. O debate crítico e sistemático, o olhar de filósofo, certamente contribuiria para a projeção do nome da Instituição UESB; com a qualificação e formação crítica dos estudantes; com a valorização da tríade ensino, extensão e pesquisa, aprofundando as atividades interdisciplinares com a ética, a política, a ciência e a arte, assim também, com a transdisciplinaridade necessária á compreensão da condição humana. Mas, sobretudo, contribuiria e – faria a diferença - pela qualificação dos futuros profissionais, embasada na ética, da responsabilidade sócio-econômicoambiental, na valorização da Instituição pública e da cultura, como capaz de contribuir para amenizar as contradições existentes no País e, em especial na região do Sudoeste bahiano, pois se o conhecimento não estiver comprometido com a qualidade de vida, não é de fato conhecimento, mas, tirania disfarçada em práticas pedagógicas. O Curso de Licenciatura em Filosofia na UESB, Campus de Vitória da Conquista seguirá a orientação das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Filosofia e estabelecerá como prioridade a formação dos egressos na História da Filosofia, pedra angular do Curso para que o estudante possa: refletir compreender, sistematizar, e identificar os principais problemas, temas e sistemas filosóficos. Estará focado integralmente na orientação para enfrentar com sucesso os desafios e as dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão filosófica, bem como transmitir aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e o gosto pelo pensamento inovador, crítico e independente. (PCNs) 7 Introdução Uma proposta pedagógica não se refere apenas a um curso de uma determinada instituição de ensino, mas é sempre um projeto que diz respeito ao futuro do homem na sociedade. Um projeto pedagógico tem como finalidade propiciar ao graduando aquisição, produção e transmissão de conhecimentos que orientem a sua caminhada profissional e humana. Sem assinalar para a sua autorealização, a compreensão do sentido da vida e elaboração de conhecimentos e vivências que lhe possibilite o compromisso com a sociedade, um projeto pedagógico cairia no vazio. Em razão disso, a construção de um projeto pedagógico é um desafio para seus idealizadores e constitui decisões políticas que envolvem não apenas a Instituição de Ensino, mas, também compromissos políticos para a consciência de cidadania. É um projeto dinâmico que brota do movimento dialético de açãoreflexão-ação que nunca está plenamente definido, estanque, acabado. Porque a realidade e a história são dinâmicas e contraditórias e têm na tensão o elemento necessário à transformação. Como afirmou Paulo Freire, uma das primordiais tarefas da pedagogia crítica é trabalhar a legitimidade do sonho ético-político da superação da realidade injusta. É trabalhar a genuinidade desta luta e a possibilidade de mudar, vale dizer, é trabalhar contra a força da ideologia fatalista dominante, que estimula a imobilidade dos oprimidos e sua acomodação à realidade injusta, necessária ao movimento dos dominadores. É defender uma pratica docente em que o ensino rigoroso dos conteúdos jamais se faça de forma fria, mecânica e mentirosamente neutra.1 Este projeto pedagógico quer ser uma diretriz para o Curso de Filosofia e pretende ser um compromisso coletivo, um valioso instrumento de ação educacional que fundamenta uma nova prática educativa, oferecendo ao discente, ferramentas necessárias à compreensão das contradições existentes na região e na sociedade onde estão inseridos. 1 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação. São Paulo: Editora UNESP, 2000. 8 Em sintonia com os eixos norteadores do Projeto Pedagógico da UESB e com a Resolução CNE/CP - 1, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia tem como princípios: O compromisso com os interesses coletivos, com a promoção integral da Cidadania e com o respeito à pessoa, na tradição de defesa e fomento dos direitos e da dignidade dos humanos; A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em que a produção do conhecimento esteja ligada à liberdade, ao agir autônomo, pedagógico e político; Integração entre o ensino de graduação, pós-graduação e que se completará com a criação de cursos de pós-graduação de Mestrado e Doutorado. O caráter multidirecional e interativo do processo de ensino-aprendizagem, possibilitando o desenvolvimento das práticas de investigação, o acolhimento da diversidade e o exercício de atividades de enriquecimento cultural; A valorização da abordagem interdisciplinar e interdepartamental possibilitando ao estudante e ao mestre uma visão de conjuntura do processo sócio-pedagógico-cultural em que a Instituição está inserida, trabalhando sempre na perspectiva da Universidade aberta à Comunidade; A compreensão da figura do professor como fundamental na aplicação de metodologias e recursos inovadores na relação de ensino-aprendizagem, inclusive das novas tecnologias de informação e de comunicação. Tudo isso perpassará as finalidades do curso, sua estrutura organizacional, as relações de trabalho, a relação entre aluno-professor, os processos de decisão, o tempo, o espaço, os procedimentos didáticos, a linha metodológica da ação pedagógica, os conteúdos curriculares, as atividades culturais, as competências a serem construídas. 9 1. Identificação, Caracterização e Dados Gerais da UESB 1.1. Instituição de Ensino A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB – instituída pela Lei Delegada número 12, de 30 de dezembro de 1980, autorizada pelo Decreto Federal número 94.250, de 22 de abril de 1987, reestruturada pela Lei 7.176 de 10 de setembro de 1997, e credenciada através do Decreto Estadual número 7.344, de 27 de maio de 1998, é uma Entidade Autárquica, dotada de personalidade de Direito Público e Regime Especial de Ensino, Extensão e Pesquisa, de caráter multicampi com sede e foro no Km 04 da Estrada do Bem Querer, no Município de Vitória da Conquista. Enquanto instituição pública está vinculada à Secretaria da Educação do Estado, com autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, regendo-se pela Constituição do Estado da Bahia, pelos Estatutos dos Servidores Públicos do Estado da Bahia, pelos seus Estatutos próprios, demais documentos Normativos, Resoluções de seus conselhos e pela Legislação Federal e Estadual que disciplinam a educação nacional de nível superior. A UESB possui três campi: Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga. Oferece 36 cursos de graduação, sendo 17 em Vitória da Conquista, 13 em Jequié e 06 em Itapetinga; 05 cursos de mestrado: Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Química, Agronomia e Memória, Linguagem e Sociedade; 01 curso de doutorado em Zootecnia, além de vários outros de Pós-graduação lato senso organizados por instituições internas como “Memória, Educação e Sociedade” sob a responsabilidade do Museu Pedagógico e “Ética e Educação para uma Cultura de Paz” sob a responsabilidade da área de Filosofia, em Vitória da Conquista; o “Oderé” em Jequié e o “CEPESA” no Campus de Itapetinga que ministra o Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Atualmente conta com cerca de 850 professores e segundo último levantamento em 02 de outubro de 2007, 6605 alunos, sendo 3.719 nos cursos de graduação de Vitória da Conquista. 10 1.2. Localização Geográfica da UESB do Município de Vitória da Conquista O Município de Vitória da Conquista ocupa uma área de 3.743 Km2, está localizado na Região Sudoeste do estado da Bahia, situada a 14º. 50’19” de Latitude Sul e 44º. 50’19” de Longitude W. GR., a uma altitude de 921 metros, distanciandose, em linha reta, 313 km e, através da BR-116, a 512 km da cidade de Salvador, capital do estado. Limita-se ao norte com os municípios de Anagé e Planalto; a leste com Barra do Choça, Itambé e Ribeirão do Largo; ao sul, com Encruzilhada e Cândido Sales e, a oeste, com Cândido Sales, Belo Campo e Anagé. Parte da região, compreendida como Sudoeste da Bahia (ou, mais especificamente, como Planalto da Conquista), foi, no passado, chamada de Sertão da Ressaca. Por sua situação privilegiada, a meio caminho entre o litoral (à altura da cidade de Ilhéus) e o rio São Francisco (à altura de Bom Jesus da Lapa). A cidade de Vitória da Conquista constituiu-se, desde o início, em uma cidade “encruzilhada”, por onde passavam boiadas e onde os vaqueiros pousavam para descansar das longas viagens pelo sertão, na condução dos bois para venda em Salvador e Recôncavo da Bahia; pelos caminhos do passado que a interligavam: a leste, com Ilhéus; ao sul, com a região de mineração do estado de Minas Gerais; a oeste, com o rio São Francisco e a Chapada Diamantinas; a nordeste, com Cachoeira, Nazaré das Farinhas e Salvador. Atualmente, é cruzada no sentido norte-sul pela BR 116 (Rio Bahia) e leste-oeste pelas rodovias BA-415 (Ilhéus/Conquista) e BA-262 (Conquista/Brumado). Vitória da Conquista se destaca enquanto pólo regional e de serviço; alcançando os municípios do seu entorno através do comércio atacadista que abastece o varejo das cidades menores. Atraindo também os consumidores finais de mercadorias e serviços dos municípios vizinhos. A influência do comércio e serviços que a cidade oferece, principalmente, no que tange a educação e saúde, ultrapassam os seus limites territoriais e atende a aproximadamente 80 municípios baianos e outros do norte de Minas Gerais. Trata-se de um dos municípios mais importante do Estado. É o Portal do Nordeste, este município cresceu, desde a sua fundação há 165 anos, como pólo de influencia e entreposto da região sudoeste da Bahia, atendendo cerca de 2.000.000 de habitantes. Vitória da Conquista é a terceira cidade do estado, em termos 11 populacionais abrigando atualmente cerca de 320.000 habitantes e está em franco desenvolvimento sócio-econômico. O alcance espacial da região sudoeste, centralizada em Vitória da Conquista, articulada no sentido norte sul pela BR-116 que liga o estado da Bahia às Regiões Sudeste e Sul do País, passando ao sul pelo município de Cândido Sales, por varias cidades importantes nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e, ao norte, as cidades de Planalto, Poções, Manoel Vitorino, Jequié, Jaguaquara, Milagres e Feira de Santana, chegando a Salvador. Liga na direção leste os municípios de Itapetinga Itabuna e Ilhéus; na direção oeste as cidades de Brumado, Guanambi, Bom Jesus da Lapa e Santa Maria da Vitória, Barreiras e alcançando Brasília. Atende a uma população flutuante que chega a cidade nos dias de comercialização, responsável pelo incremento em 30% da economia local, de acordo dados do relatório da Agenda 21 de Vitória da Conquista, o que possibilitou um rápido desenvolvimento econômico. Essa área de polarização comercial conta com uma população de aproximadamente 2.000.000 de pessoas das quais 850.000 habitando em zonas urbanas, os demais na zona rural. Demograficamente a região econômica do sudoeste, centralizada por Vitória da Conquista, é composta por três sub-regiões bem definidas na tradicional classificação do IBGE. Inicialmente Planalto de Conquista que é formado por municípios centralizados por Vitória da Conquista e que apresenta atividade econômica em torno dos mesmos; a segunda sub-região formada pelo triângulo Jequié – Jaguaquara – Maracás. Estas duas regiões contam com uma economia diversificada, em torno da oferta significativa de serviços, presença de pecuária, cultivo de café, hortifrutigranjeiros e cacau, e pequena atividade industrial, apresentando um dinamismo demográfico acentuado. Além dessas duas sub-regiões, existe também a classificada como Pastoril de Itapetinga formada pelo bloco de municípios do entorno desta cidade que fica próxima à zona litoral, por ela passa a produção de grãos de boa parte do interior do estado escoada através do porto de Ilhéus e da rodovia BA-263 (Vitória da Conquista/Itapetinga). Pelos dados apresentados pode-se dizer, genericamente, que a influência de Vitória da Conquista, se estende aos limites dos vales do Rio de Contas, do Rio Pardo e a do alto e médio São Francisco. 12 Segundo o ultimo censo do IBGE de 2000, o município de Vitória da Conquista apresenta índice de crescimento anual de 1,72%. Desta população absoluta, 134.858 são do sexo feminino, 127.637 do sexo masculino e 86% vivem na zona urbana. De acordo com dados deste órgão a distribuição populacional, por idade, mostra um município de perfil jovem, onde a 22,4% da população tem idade entre 10 a 19 anos e 33,4% tem idade entre 20 a 39 anos, cabendo a população com idade acima de 60 anos apenas 8% da total populacional. Quanto à economia, o IBGE levantou dados em 2000, de que no município o setor terciário é o principal responsável pela ocupação da mão de obra, sendo que a indústria ocupa 15% da força de trabalho, a agricultura é responsável pela ocupação de apenas 1%, e os seguimentos de prestação de serviços respondem a 84% desta ocupação de mão de obra. 1.3. Importância do Curso para o desenvolvimento sócio-econômico da região O desenvolvimento sócio-econômico de Vitória da Conquista, marcado pela oferta de serviços, especialmente, na área da educação, torna-se urgente à abertura do Curso de Filosofia, que prepare profissionais habilitados a contribuir no processo reflexivo, educativo, organizativo, como condição de construção da cidadania; e sobretudo, na qualificação de docentes para o magistério de nível médio e superior. A criação do Curso de Filosofia, com duração de quatro anos e entrada de uma turma de quarenta alunos por ano, permitiria em dezesseis anos, serem habilitados para o exercício do magistério em filosofia, na região, aproximadamente duzentos profissionais, o que deve suprir parte da carência de professores no Sudoeste da Bahia. A maior importância do curso será além da formação dos professores, a qualificação líderes, dirigentes, e profissionais que poderão atuar no mercado de trabalho no sentido de melhorar a qualidade de vida dos habitantes, não só de Vitória da Conquista, e de outras cidades da região. Um curso de Filosofia não é cultura de luxo é na verdade um serviço indispensável à comunidade em seu processo de autodeterminação, vivência plena da cidadania e de seus valores éticos, sociais e espirituais. 13 2. Dados sobre o Curso de Filosofia na modalidade da Licenciatura 2.1. Concepção A filosofia entre os gregos se definiu como amor ao saber, inclinação ao conhecimento, busca amorosa pela verdade, capacidade de admirar-se e maravilhar-se diante do trivial, e do cotidiano, formulando questões e problematizando o próprio fundamento e o saber constituído. A partir dessa concepção, a graduação em filosofia não pretende, apenas, transmitir conteúdos, mas levar o graduando ao contato com as fontes do pensamento ocidental e as grandes questões levantadas pelos principais pensadores na história da filosofia, fornecendo-lhe o vocabulário conceitual básico, construindo métodos rigorosos de análise que fundamentem o processo próprio de reflexão habilitando-o a filosofar, a pensar criticamente o mundo e a problematizar o próprio conhecimento, no diálogo interdisciplinar, transdisciplinar e multidisciplinares. A interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade contemplam os conteúdos curriculares como exercício de capacitação do docente para o diálogo da alteridade na forma de pensar, analisar, resolver problemas e compreender a realidade. Esse curso prima pela formação do graduando e fortalece a articulação teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão. A graduação em filosofia é concebida tendo em vista a formação filosófica geral, ética e humanística do graduando, enquanto instância privilegiada para desvendar a humanidade do próprio homem, em um mundo dominado pela tecnociência, se caracteriza como saber especulativo e reflexão elaboradora da dignidade da pessoa humana na busca do sentido de suas ações, criações e produções. Atendendo a essa concepção, a graduação em Filosofia abordará os componentes curriculares a partir dos seguintes eixos fundamentais: histórico, sistemático (problemas do conhecimento humano e metafísicos), filosofia prática (Ética, Filosofia Política e Estética); complementar; pesquisa acadêmica; formação 14 didática e pedagógica que, se destina especialmente à formação do licenciado. Os eixos apontados terão as seguintes extensões e profundidade: a) O Histórico procura oferecer ao discente suficiente conhecimento da história da filosofia, concentrando o estudo na análise das principais questões desenvolvidas pelos filósofos, demonstrando a coerência entre suas idéias possibilitando uma síntese das mesmas. E apresentar criticamente as principais correntes da história da filosofia, especialmente, aquelas que exercem maior influência sobre a cultura, a política, a ética, a ciência e a arte. Em consonância com esse eixo, a distribuição dos conteúdos curriculares ao longo dos semestres terá como diretriz norteadora a História da Filosofia, em um debate crítico com o tempo presente. b) O Sistemático visa apresentar de modo articulado e aprofundado os estudos clássicos, proporcionando uma abordagem sistemática dos seus temas fundamentais: as questões metafísicas, o mundo, o homem, a liberdade, Deus e o problema da fundamentação do conhecimento humano. Pretende-se, ainda, através desse eixo fomentar o diálogo com questões de fronteiras postas pelo mundo em vista à produção de conhecimento crítico. c) Filosofia Prática: tendo como foco a ética, a estética e a filosofia política. Pretende fundamentar e articular a ética com a construção da consciência crítica. É urgente a consciência ética; sobretudo no processo de afirmação da identidade do homem brasileiro e da valorização dessa identidade. Hoje é impensável uma formação acadêmica sem um profundo debate ético com todas as instâncias dos saberes e profissões. d) O Complementar quer promover a formação literária e artística, o aperfeiçoamento e aquisição de instrumentos lingüísticos, conhecimentos gerais, incluindo programas de cultura brasileira e de ciências da religião. Esse eixo trata, portanto, de complementar a formação do aluno para aperfeiçoar seu domínio da língua e da cultura. Pretende desenvolver a capacidade de ler e interpretar em língua estrangeira. e) O eixo da pesquisa de acordo com o Parecer CES 492/2001, pretende criar as condições necessárias à formar o perfil do egresso, credenciando-o e habilitando-o metodologicamente ao exercício do magistério em filosofia e a pesquisa filosófica. 15 f) O eixo de formação didática e pedagógica destina-se aos que pretendem inscreverem em programas de licenciatura para habilitarem-se ao ensino de filosofia no nível médio. 2.2. Objetivos 2.2.1. Objetivo Geral O Curso de Filosofia formará professores, e tem por objetivo proporcionar ao graduando uma formação geral nas diferentes áreas da Filosofia, ao mesmo tempo, ajudá-lo a desenvolver e aprimorar sua capacidade especulativa e de reflexão crítica em relação à natureza, ao homem, suas ações, produções científicas, técnicas, artísticas, religiosas e culturais; bem como o de pensar a realidade cotidiana, capacitando-o a formular com rigor teórico e metodológico os problemas existentes, buscando soluções embasados na ética. 2.2.2. Objetivos Específicos a) Oferecer ao graduando formação filosófica visando a sua qualificação para o ensino, pesquisa ou extensão e contribuir no aprimoramento das habilidades especulativas e reflexivas. b) Promover o estudo das disciplinas filosóficas, a partir de fundamentos que possibilitem aos estudantes, diálogos com outros ramos do saber, com a contemporaneidade e, adequado conhecimento da pessoa humana, da realidade, do mundo e de Deus. c) Incentivar no aluno o gosto pelo estudo, pela informação, pela pesquisa, ajudando-o a criar hábitos de leitura, de reflexão e rigor metodológico na formulação dos problemas filosóficos e na sistematização teórica dos mesmos. d) Capacitar o graduando, através da mediação das ciências humanas e sociais, para a análise e compreensão das contradições da realidade em sua dinamicidade. e) Favorecer a formação humanística, ética e antropológica, já que a razão do filósofo é o ser humano e sua complexa teia de relações. 16 2.3. Campo de Trabalho Orientado para a formação de professores e pesquisadores, a graduação em filosofia, qualificará profissionais aptos a intervir, através do ensino, pesquisa ou extensão, nos ambientes culturais, políticos, educacionais, científicos e organizações da região que exigem, para o melhor desempenho de sua finalidade, a atuação de profissionais com formação em filosofia. O ensino será o principal campo de atuação do licenciado neste curso. A pesquisa, extensão e assessoria serão campos privilegiados da atuação do profissional graduado em filosofia. Assim o professor, o filósofo se relaciona com a comunidade e cumpre seu objetivo profissional. Enquanto pesquisador e crítico, ele comunica o resultado de sua reflexão, escrevendo, participando de eventos ou prestando assessoria a diferentes grupos sociais, instituições e organizações que necessitam do aprofundamento de determinados antropológicos, culturais, metafísicos e outros. temas éticos, políticos, Dispondo da capacidade de análise da realidade e rigor na formulação das questões de acordo o referencial conceitual e teórico da filosofia, o curso formará profissionais estimulados a empregar sua capacidade de reflexão e leitura crítica da realidade tanto na qualidade de professores, pesquisadores, assessores e intelectuais. A Filosofia, enquanto exercício crítico e reflexivo, estuda questões de fronteiras relacionadas com diferentes áreas de atividade humana, como a ética, a política, a estética, o conhecimento e as ciências. A partir dessa linha de atuação, o exercício da filosofia poderá intervir e atuar em diferentes setores da sociedade que demandem por referenciais teóricos adequados à sua própria ação e finalidade. A graduação em Filosofia capacitará o indivíduo não só para o ensino, mas também para a pesquisa e a atividade de investigação teórica em diferentes áreas do conhecimento e abrirá um leque para acolher profissionais de outras áreas que sentem a necessidade de uma adequada formação filosófica que lhes permita compreender de forma crítica os próprios pressupostos teóricos e epistemológicos de sua respectiva qualificação acadêmica, bem como aproveitar adequadamente os instrumentos proporcionados pelo curso no exercício de suas atividades profissionais. 17 3. Justificativa A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, no Campus de Vitória da Conquista pretende, com a criação do Curso de Licenciatura em Filosofia, contribuir para superar a carência de profissionais habilitados em Filosofia na Região Sudoeste da Bahia e no seu entorno. O Curso também tem uma dimensão social que se insere no conteúdo do Parecer 277/62 e em seus indicadores teóricos que fundamentam os princípios filosóficos sobre as necessidades e as formas de autorização de cursos e credenciamento de instituições de ensino interessadas em ministrar cursos de Filosofia. A partir do plano teórico do referido documento, é possível inferir algumas conclusões entre as quais se destacam os seguintes pontos: a) O ensino da filosofia é antigo na prática acadêmica internacional e nacional, apesar de muitas vezes, no Brasil, estar circunscrito à realidade eclesiástica. O seu ensino contribuiu para que se formassem no passado, em torno de conventos, seminários, mosteiros etc. centros culturais que muito ajudou na formação do pensamento brasileiro. b) A reflexão filosófica constitui uma necessidade social básica na medida em que contribui para assegurar a continuidade da cultura e a coesão social, bem como pensar criticamente a mentalidade contemporânea. c) Se o ensino superior jamais pode prescindir das necessidades básicas do ser humano, da produção de bens e serviços, também não deverá ignorar o cultivo dos espaços destinados à crítica, à reflexão bem como aos apelos profundos e íntimos que emergem do ser humano, com seus questionamentos de natureza filosófica que põem em discussão a cultura e a arte, seus fundamentos e a questão do sentido. d) O ser humano não se reduz apenas ao econômico, à técnica, à ciência positiva, ao lado de suas necessidades simbólicas e culturais, emergem com grande força suas necessidades filosóficas de pensar o vivido, o produzido, o dado, a cultura. Aqui se insere, sem dúvida, a importância e necessidade do Curso de Filosofia. 18 Quanto à demanda que parte da sociedade, a justificativa social do Curso de Filosofia encontra respaldo nos dados locais que são fortes indicadores da exigência de um curso superior nessa área. 1) Inexiste em toda a região do sudoeste baiano, cursos de Filosofia, Sociologia e Ciências Sociais. No estado da Bahia, a graduação em filosofia só é oferecida no eixo Ilhéus-Itabuna (UESC) e Salvador (UFBA). Esse fator obriga os estudantes a se deslocarem a outros centros distantes desta Cidade entre 270 a 510 quilômetros. O Curso de Filosofia da UESB no campus de Vitória da Conquista absorveria o contingente de estudantes da região que se desloca para outros lugares e mais os que desejam aprimorar sua formação filosófica e não podem, por diversos motivos, se deslocar desta cidade. 2) A cidade de Vitória da Conquista tem se destacado pelo ensino universitário, não só com a ampliação do campus da UESB, como também com a oferta de novos cursos por diversas faculdades particulares e, mais recentemente, com a implantação do Campus Avançado da UFBA. Tudo isso tem feito dela um importante pólo cultural. Nesse contexto, tem crescido a demanda por profissionais qualificados nas diversas áreas do saber, sendo indispensável a presença de filósofos, como partícipes desse processo e momento histórico. 3) O Curso livre de filosofia mantido pela Arquidiocese de Vitória da Conquista, desde 1986, destinado à formação filosófica dos seminaristas que se preparam ao sacerdócio e de pessoas que desejam aprimorar sua formação cultural, também seriam absorvidos pelo curso de filosofia regular da UESB, bem como, aqueles que já têm uma formação superior em psicologia, enfermagem, medicina, pedagogia, direito, letras, história, matemática e procuram o curso com a motivação de adquirir cultura filosófica para conhecer criticamente os fundamentos teóricos de sua formação acadêmica e de melhor qualificação profissional. 19 4. Perfil do egresso na modalidade licenciatura Esse projeto assume integralmente as diretrizes curriculares do parecer CNE/CES 492/2001, as Resoluções do CNE/CP número 01 de 18 de fevereiro de 2002, Resolução CNE/CP número 02 de 19 de fevereiro de 2002, Resolução CNE/CES número 12 de 13 de março de 2002, Resolução número 02 de 18 de junho de 2007, em relação ao perfil dos egressos. Por isso, a graduação em filosofia, ora proposta, pretende contribuir na formação de um profissional, licenciado em filosofia, munido de uma sólida formação filosófica e de história da filosofia, que o capacite para a compreensão, problematização e a transmissão dos principais temas, tratados, problemas, sistemas filosóficos e reflexão crítica da realidade social e cultural em que se insere. De modo geral, os egressos, além de suas competências específicas para o ensino de filosofia, deverão adquirir um perfil apto a contribuir profissionalmente em outras áreas, no debate interdisciplinar, nas assessorias culturais e acadêmicas. 4.1. Perfil do Licenciado O licenciado deverá estar habilitado para enfrentar os desafios e as dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão filosófica, bem como transmitir aos alunos do ensino médio o legado da tradição e o gosto pelo pensamento inovador, crítico, livre e independente. Atendendo ao perfil acima exposto, a graduação em Filosofia na modalidade licenciatura deve tornar o egresso capaz de: a) ler criticamente os textos fundamentais da tradição filosófica; b) pensar radicalmente os problemas que estes textos apresentam; c) desenvolver uma reflexão crítica destes problemas, expondo-os de maneira ordenada; d) articular as diferentes dimensões do conhecimento humano; e) exercer o discernimento crítico na “leitura” da realidade, articulando sensibilidade intelectual e erudição; f) ser capaz de, partindo da pluralidade da experiência, apontar para a dimensão conceitual que a unifica; 20 g) possuir conhecimentos aprofundados do essencial de suas matérias de ensino, adquirir um domínio das categorias do pensamento filosófico e estar habilitados a utilizar os instrumentos conceituais, imprescindíveis à compreensão, exposição e crítica dos problemas e das doutrinas filosóficas fundamentais da tradição Ocidental; h) desenvolver discernimento e crítica, que lhe possibilitem compreender e modificar, quando necessário, as comunidades, que por ventura venham a dirigir com retidão, competência, ética e eficiência; i) mostrar o lugar e a importância da reflexão filosófica na sociedade atual, não só no plano individual, mas também coletivo. Para contribuir com tais características profissiográficas, na graduação em filosofia serão ministrados não somente conhecimentos estritamente de natureza filosófica, mas também disciplinas pedagógicas, históricas, de ciências sociais e humanas necessárias ao exercício eficiente da atividade filosófica e do magistério nos níveis fundamental, médio ou superior. 21 5. Competências e Habilidades desejadas do Egresso Não basta ao profissional ter conhecimentos sobre seu trabalho. É fundamental que saiba usar tais conhecimentos transformando-os em ação. Por outro lado, as competências tratam sempre de alguma forma de atuação que, só existem em situação e, portanto, não podem ser aprendidas apenas no plano teórico nem no estritamente prático. A aprendizagem por competências supera a dicotomia teoria-prática, definindo-se pela capacidade de mobilizar múltiplos recursos em uma mesma situação, entre os quais os conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as questões pedagógicas e aqueles construídos na vida profissional e pessoal, para responder às diferentes demandas das situações de trabalho. A concepção de competência se apóia no princípio: saber, fazer; fazer, saber; compreender o que se faz, saber ser. Desse modo, adotando a centralidade da construção de competências, espera-se que o graduado em filosofia tenha inclinação para uma atividade eminentemente especulativa, crítica e voltada para a reflexão, capacidade para o desenvolvimento de questões teóricas diante dos problemas postos pelas diferentes situações. Além disso, espera-se que o graduado em filosofia tenha uma postura ética de cidadão comprometido com os problemas da atualidade; capacidade de relacionar-se dialogicamente com os outros; destreza para formular, adequadamente, os problemas humanos e sociais; disposição para buscar soluções de forma solidária e transdisciplinar (razão comunicativa ou intersubjetiva); clareza e objetividade na comunicação de suas idéias e hábito de acompanhar as reflexões filosóficas atuais. Seguindo as diretrizes curriculares do Ministério da Educação para os cursos de graduação em Filosofia, espera-se do egresso que ele desenvolva as seguintes competências e habilidades: Aptidão para a pesquisa acadêmica e, eventualmente, para a reflexão transdisciplinar; Capacidade de formular e propor soluções a problemas de um modo especificamente filosófico, nos diversos campos do conhecimento; 22 Competência de desenvolver consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio-histórico-política; Disposição para análise, interpretação e comentário de textos teóricos segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica; Compreenda a importância da questão acerca do sentido e da significação da própria existência e das produções culturais; Perceba a integração necessária entre filosofia e a produção artística, científica, bem como o agir pessoal e político; Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição e defesa dos direitos humanos; Habilidade de utilizar a informática e outras tecnologias; Capacidade de ler e compreender textos filosóficos em, pelo menos, uma língua estrangeira. Disposição para lutar em defesa da vida, nas suas diversas manifestações. 23 6. Organização Curricular da Graduação em Filosofia – Licenciatura A graduação em filosofia, na modalidade licenciatura visa preparar o profissional para o ensino crítico e reflexivo de filosofia situado em contextos vitais, condição fundamental para a construção da cidadania e o assumir-se como agente de transformação pessoal e social diante das contradições materiais e econômicas existentes. Já que o curso visa formar professores de filosofia para o ensino médio, a licenciatura será orientada também pelas Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em cursos de nível superior e, especialmente, para o ensino de Filosofia no nível médio. Embora o curso seja de licenciatura, jamais perderá de vista a capacitação do pesquisador, do assessor em diversas situações culturais, de tal forma que ele possa contribuir com a formação global de quem pretende abraçar a carreira de professor como de quem deseja dedicar-se simultaneamente à docência e à pesquisa. O Curso contemplará o elenco tradicional das cinco disciplinas básicas ou obrigatórias (História da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Lógica, Filosofia Geral: Problemas Metafísicos.), além de duas matérias científicas, conforme dispõe o PARECER CNE/CES 492/2001, homologado em 04/7/2001, publicado no DOU em 9/7/2001, sobre as diretrizes curriculares nacionais para o Curso de Graduação em Filosofia. Entretanto, tendo em vista o desenvolvimento da Filosofia nas últimas décadas, serão também consideradas algumas áreas cujo ensino hoje não poderia ser negligenciado. Assim, passa-se a oferecer disciplinas como: Filosofia Política, Filosofia da Ciência, Estética, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Religião e outras (CNE/CES 492/2001). Desta forma, apresentam-se tais disciplinas como complementares e/ou optativas, considerando-se as particularidades regionais e as características do corpo docente proposto e disponível no momento. Assim atendese ao disposto no citado Parecer e ao resultado da elaboração das propostas da 24 comissão do ensino de filosofia, reunida por força do Edital 04/97 da Secretária de Ensino Superior do Ministério da Educação. Tendo em vista a habilitação para o ensino em filosofia, serão integralizados os conteúdos curriculares de natureza prática como aqueles de caráter pedagógico e os referentes ao estágio. O Curso de Graduação em Filosofia, na modalidade da Licenciatura, será oferecido no Campus da UESB de Vitória da Conquista, no período noturno, em uma única turma, com 40 vagas anuais. 6.1. Elenco dos componentes curriculares da Licenciatura O elenco dos componentes curriculares da licenciatura, apresenta uma carga horária total de 3.290 horas, sendo assim distribuídas: 1695 horas para os conteúdos do eixo histórico, sistemático prático e de pesquisa; 510 horas para as disciplinas didático-pedagógicas, 480 horas para as disciplinas complementares, 405 horas para estágio curricular, 200 horas para as atividades complementares. Destaca-se que as 400 horas destinadas à prática como componente curricular prevista no item I do artigo primeiro da Resolução CNE/CP 02, se encontram distribuídas nos itens disciplinas obrigatórias, eletivas e complementares, nas disciplinas didático-pedagógicas e nas disciplinas complementares. Será adotado o regime de periodização semestral, com matrícula por disciplina. O curso está planejado para a integralização mínima de 8 (oito) semestres e integralização máxima de 12 (doze) semestres. A organização curricular da licenciatura assume um elenco de disciplinas distribuídas por eixos: histórico (história da filosofia); sistemático (problemas metafísicos e do conhecimento humano); filosofia prática (ética, política, estética); complementar (componentes para aquisição de instrumental lingüístico e de ciências humanas e sociais); pesquisa (metodologia da pesquisa e seminários); formação didática e pedagógica (destinado á formação do professor). 1. Eixo Histórico Código Componente Curricular História da Filosofia Antiga I História da Filosofia Antiga II História da Filosofia Medieval História da Filosofia Moderna I História da Filosofia Moderna II História da Filosofia Contemporânea I História da Filosofia Contemporânea II CH 60h 60h 90h 60h 60h 60h 30h (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (6.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (2.0.0) Básico ou Obrigatório 25 História da Filosofia na AL e no Brasil Total 60h 480h (4.0.0) Básico ou Obrigatório 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 660h (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (2.1.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (2.1.0) Básico ou Obrigatório 60h 60h 60h 60h 45h 60h 345h (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (2.1.0) Básico ou Obrigatório (3.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório 2. Eixo Sistemático DFCH 437 FCH 001 Lógica I Lógica II Teoria do Conhecimento Filosofia da Linguagem Filosofia da Ciência Problemas Metafísicos I Problemas Metafísicos II Filosofia da Religião Antropologia Filosófica Introdução à Filosofia Visão de Mundo Afro-brasileira Total 3. Filosofia Prática Ética I Ética II Estética I Estética II Filosofia Política I Filosofia Política II Total 4. Eixo de Pesquisa Filosófica DFCH 077 DELL 316 DELL 020 DELL 026 DFCH 002 DFCH 306 Métodos e Técnicas de Pesquisa Seminário Filosófico I Seminário Filosófico II Seminário Filosófico III Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa orientada em filosofia Total 210h 5. Complementares Interpretação de Textos e Redação 60h Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou Inglês) Laboratório de Língua Estrangeira II (Espanhol, Francês ou Inglês) Introdução às Línguas Clássicas Aplicadas à Filosofia Introdução à Sociologia Psicologia Geral Optativa I Optativa II Total 60h 30h 30h 30h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 480h (0.2.0) Básico ou Obrigatório (2.0.0) Básico ou Obrigatório (2.0.0) Básico ou Obrigatório (2.0.0) Básico ou Obrigatório (2.1.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (0.2.0.0) Básico ou Obrigatório (0.2.0.0) Básico ou Obrigatório (2. 1.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo 6. Eixo Destinado à Formação do Professor – Didático-pedagógico DFCH 123 DFCH 121 História da Educação I 60h Filosofia da Educação I 60h DFCH 117 DFCH 100 DFCH 018 DFCH 342 Sociologia da Educação I Psicologia da Educação I 60h 60h Didática 60h 75h DFCH 343 DCE 260 Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II Informática na Educação Total 75h 60h 510h (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (2.1.0) Básico ou Obrigatório (4.0.0) Básico ou Obrigatório (3.1.0) Básico ou Obrigatório (3.1.0) Básico ou Obrigatório (2.1.0) Básico ou Obrigatório 7. Estágio Curricular Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia I (Estágio Supervisionado I) Estágio Supervisionado II Estágio Supervisionado III Prática de Ensino 75h 75h 180h Total 405h 75h (2.0.1) Básico ou Obrigatório (0.1.1) Básico ou Obrigatório (0.1.1) Básico ou Obrigatório (0.7.0) Básico ou Obrigatório 8. Componentes optativos propostos DFCH153 DFCH 152 DFCH 312 Filosofia do Direito Ciência Política e Teoria do Estado Ciência Política 60h 60h 60h (4.0.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo (2.1.0) Eletivo 26 DFCH 400 DFCH DCN 007 DCSA 330 DH 129 DH 414 DFCH 115 DCSA 480 DFCH 122 DCSA 001 DFCH 502 DG 074 DFCH 336 DH 487 DH 307 Antropologia Cultural Filosofia da Natureza Ecologia Humana (1) Economia Regional e Urbana História da Bahia História da Arte História das Idéias Políticas e Sociais História do Pensamento Econômico Filosofia da Educação II Introdução à Economia Realidade Brasileira Contemporânea Sociedade, Espaço e Cultura Semiótica Tópicos de História Cultural do Brasil I Teoria da História 60h 60h 60h 60h 60h 45h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h 60h (2.1.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo (2.1.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo (2.1.0) Eletivo (3.0.0) Eletivo (2.1.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo 4.0.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo (2.1.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo (2.1.0) Eletivo (4.0.0) Eletivo As disciplinas oferecidas no item 8 - componentes optativos - não entrarão no cômputo da carga horária total porque os estudantes não serão obrigados a cursar todas as disciplinas propostas durante os quatro anos previstos para a realização do curso; e sim poderão optar por duas delas com carga horária de 60 (sessenta horas) uma vez que já se encontram computadas nas quatrocentos e oitenta horas do item 5 – Disciplinas Complementares, sendo denominadas optativas I e II. Atividades Complementares Tipo de Atividade Horas Modalidade de supervisão/avaliação Atividades de Extensão Máximo de 60 horas Relatório do aluno, aprovado pelo orientador e Declaração da IES Semanas Filosóficas e Eventos científicos Máximo de 80 horas Certificado de Participação Pesquisa Científica: Participação em Projetos de Pesquisa, Artigo, resenha ou trabalho publicado (jornal, revista, periódico científico). Máximo de 60 horas Comprovação e cópia do trabalho Síntese do Elenco dos componentes curriculares Atividade Acadêmica Carga Horária Conteúdos do eixo histórico, sistemático prático e de pesquisa 1.695 Conteúdos didático-pedagógicos 510 Conteúdos complementares 480 Estágio Curricular 405 ATVIDADES COMPLEMENTARES (simpósios, seminários, congressos, jornadas filosóficas, pesquisa, extensão...). 200 Total 3.290 27 6.2. Fluxograma da Licenciatura CÓDIGO DFCH DFCH 001 DFCH DFCH 077 DELL 316 DELL 020 CÓDIGO DFCH DFCH DFCH DFCH 002 DFCH DELL 026 PRIMEIRO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO História da Filosofia Antiga I 60/4 Introdução à Filosofia 60/4 Lógica I 60/4 Métodos e Técnicas de 60/4 Pesquisa Interpretação de Textos e 60/4 Redação Laboratório de Língua 60/4 Estrangeira I (Espanhol, Francês ou Inglês) Carga Horária 360/24 SEGUNDO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO História da Filosofia Antiga II 60/4 Hist. Filosofia A. I Lógica II 60/4 Lógica I Teoria do Conhecimento 60/4 Introdução à Sociologia 60/4 Antropologia Filosófica 60/4 Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou Inglês) 60/4 DELL DELL PROFESSOR Itamar Aguiar João Cardoso Área Filosofia DFCH Jorge Miranda DELL Carga Horária CÓDIGO DFCH DFCH DELL 360/24 TERCEIRO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO História da Filosofia Medieval 90/6 Problemas Metafísicos I 60/4 Introdução às Línguas Clássicas 60/4 PROFESSOR Itamar Aguiar Jorge Miranda João Cardoso DFCH PROFESSOR Concurso 1 Concurso 2 Aplicadas à Filosofia DFCH DFCH 306 DFCH CÓDIGO DFCH DFCH DFCH DFCH 100 DFCH DFCH 018 CÓDIGO DFCH DFCH DCE 260 DFCH 342 DFCH DFCH Ética I Psicologia Geral Seminário Filosófico I Carga Horária 60/4 60/4 30/2 360/24 QUARTO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO História da Filosofia Moderna I 60/4 Problemas Metafísicos II 60/4 Prob. Metaf. I Ética II 60/4 Ética I Psicologia da Educação I 60/4 Filosofia da Ciência 60/4 Didática 60/4 Carga Horária 360/24 QUINTO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PREREQUISITO História da Filosofia Moderna 60/4 Hist. Moderna I II Estética I 60/4 Informática na Educação 60/4 Estrutura e Funcionamento do 75/5 Ensino Básico I Filosofia Política I 45/3 Metodologia e Prática de Ensino em 75/5 Filosofia I Carga horária 375/25 Concursado 1 DFCH Concursado 2 PROFESSOR Concurso 3 Concursado 2 Concursado 1 DFCH Concurso 3 DFCH PROFESSOR Concursado 3 Concurso 4 (2.1.O) DFCH Leonardo Concurso 5 28 CÓDIGO DFCH DFCH DFCH DFCH 343 DFCH SEXTO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO História da Filosofia 60/4 Contemporânea I Estética II 60/4 Estética I Filosofia da Linguagem 60/4 Estrutura e Funcionamento do 75/5 Estr. e Ensino Básico II Funcionamento E.B I Metodologia do Ensino de Filosofia 75/5 Metodologia do II (Estágio Supervisionado II) DFCH CÓDIGO DFCH DFCH 121 Leonardo Filosofia da Educação I DFCH Simplício História da Educação I Estágio Supervisionado III DFCH Filosofia da Religião Seminário Filosófico II DFCH Concursado 5 60/4 Filosofia Política I 390/26 SÉTIMO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO História da Filosofia 30/2 Hist. da Filosofia I Contemporânea II DFCH 117 DFCH DFCH 117 DFCH DFCH DFCH Concursado 4 João Cardoso DFCH Ensino de Filosofia I Filosofia Política II Carga horária Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa Orientada em Filosofia CÓDIGO PROFESSOR Concurso 6 60/4 60/4 60/4 75/5 Metodologia do Ensino de Filosofia II 60/4 30/2 375/25 OITAVO SEMESTRE CONTEÚDO CURRICULAR CH PRE-REQUISITO Optativa I 60/4 Optativa II 60/4 Sociologia da Educação I 60/4 Seminário Filosófico III 30/2 Visão de Mundo afro-brasileira 60/4 História da Filosofia na AL e no 60/4 Brasil Prática de Ensino 180 Estágio Supervisionado III Caga horária 510/22 PROFESSOR Concursado 5 DFCH Concursado 6 João Cardoso Concursado 4 PROFESSOR DFCH Simplício Itamar Concursado 5 Concursado 6 Síntese do Elenco dos componentes curriculares Atividade Acadêmica Carga Horária Conteúdos obrigatórios e optativos 1.775 Conteúdos didático-pedagógicos 450 Conteúdos complementares 480 Estágio Curricular 405 ATVIDADES COMPLEMENTARES (simpósios, seminários, congressos, jornadas filosóficas, pesquisa, extensão...). 200 Total 3.290 29 7. Concepção de Avaliação e Aprendizagem A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir resultados alcançados, considerando as competências a serem construídas, e identificar necessárias mudanças. Avaliar, naturalmente, não dirá respeito apenas ao conhecimento adquirido, mas também à capacidade de acioná-lo e de buscar outros meios para realizar o que é proposto. No processo de formação, a avaliação é um todo articulado que diz respeito à instituição, à organização do curso, professores, disciplinas, e outros aspectos. No aspecto do desempenho acadêmico, a avaliação se pautará no acompanhamento do discente, considerando aspectos quantitativos e qualitativos. Entende-se por avaliação de desempenho acadêmico a implementação de estratégias pedagógicas durante o processo de ensino/aprendizagem, acompanhando de instrumentos de diagnóstico e prognóstico do processo. As avaliações do curso envolvem, naturalmente, o exercício e o desenvolvimento da capacidade de escrita, de interpretação de textos e da exposição oral dos temas apresentados. 7.1. Avaliação do desempenho acadêmico O critério do professor para avaliar os alunos em determinada disciplina deve estar em conformidade com a concepção apresentada no item anterior, levando-se em conta as resoluções da UESB que regulamentam o processo de avaliação do desempenho acadêmico, como prevêem as diretrizes adotadas pelos cursos de graduação dessa Instituição Superior de Ensino. 7.2. Práticas pedagógicas: métodos de Ensino Aprendizagem As novas diretrizes curriculares definem o perfil do formando baseado em competências. Por isso a prática pedagógica, no processo de construção do conhecimento, primará pela articulação teoria e prática através da interação entre docente e discente como sujeitos do referido processo. O processo de aprendizado também passa pelo compromisso do docente em estar atualizado com o 30 conhecimento do conteúdo, manter uma reflexão constante da sua profissão e o bom relacionamento com os discentes. As práticas pedagógicas, conforme orienta as novas diretrizes curriculares, devem reconhecer a importância em criar as condições necessárias para o desenvolvimento de competências relativas ao ato de se relacionar, de pensar, de valorizar a busca permanente do conhecimento, de iniciativa, de flexibilidade, de criatividade, de persistência, de conduta ética e de responsabilidade social e de cidadania. As práticas pedagógicas, em conformidade com as diretrizes curriculares e com a proposta pedagógica do curso, devem primar pela realização dos objetivos desse projeto e das competências e habilidades desejadas para o egresso. Assim se buscará a contextualização dos conteúdos curriculares e a interdisciplinaridade dos conteúdos programáticos para os discentes perceberem a sua aplicabilidade e incidência sobre a realidade. As práticas de ensino-aprendizagem utilizadas, em busca da interdisciplinaridade, devem permitir uma comunicação ou vínculo constante com os conteúdos do semestre vigente, bem como dos semestres anteriores e posteriores. Além dos métodos de rotina: aulas teóricas, práticas, seminários, discussões etc., serão incrementadas ações pedagógicas que privilegiem um contato direto com as fontes filosóficas originais, desenvolvendo a compreensão lógica e hermenêutica, através de leitura e discussões em grupo, que ensinem o graduando a arte da argumentação, da fundamentação no pensar e no expressar seus pontos de vista, na clareza conceitual e da articulação dos discursos. 31 8. Estágios O estágio curricular será obrigatório na graduação em filosofia, na modalidade da licenciatura. Os estágios constituirão, dessa forma, momentos privilegiados para consolidar práticas do conhecimento teórico obtido por meio do processo ensinoaprendizagem, em ambientes onde o estagiário escolheu para atuar tendo em vista a sua inserção no mercado de trabalho. O Estágio Supervisionado do Curso de Filosofia é concebido como um momento de formação profissional do estagiário através do exercício direto in loco, da presença participativa em ambientes próprios à atividade profissional e sob a responsabilidade do supervisor. Regidos pelas disposições internas da UESB que regulamentam o Estágio Curricular obrigatório e pelos aspectos legais do MEC, os Estágios Supervisionados em Filosofia assumem os seguintes objetivos: – oportunizar estágio diretamente em unidades escolares dos sistemas de ensino através de coleta de dados sobre práticas docentes e administrativas e vivenciar a rotina do trabalho escolar durante um período contínuo; – criar espaço de inserção do estagiário na atividade profissional, a partir do início da segunda metade do curso, permitindo a vivência da dinâmica escolar e a docência compartilhada, preferencialmente, na condição de assistentes de professores experientes, sob a supervisão da instituição formadora; – oportunizar a elaboração de um projeto de pesquisa e sua execução, articulando informações teórico-metodológicas, tanto na atividade de ensino quanto na de pesquisa, expressando domínio da natureza do conhecimento filosófico e das práticas essenciais de sua produção e difusão. Em sintonia com o acima exposto, O curso de Filosofia promoverá quatro momentos curriculares de estágio, como seguem detalhados: I – Estágio Supervisionado em Filosofia I – Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia I (75 horas): orientações sobre objetivos gerais e específicos do ensino de Filosofia, metodologia, recursos didáticos, conteúdos programáticos e avaliação; aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia: concepção e tendências. Estágio através de visitas programadas à escola para observações em turmas de Filosofia no Ensino Médio; acompanhamento de práticas docentes e administrativas 32 da Escola; descrição da escola e do espaço que a Filosofia ocupa em seu currículo; entrevista com professores de Filosofia, coordenação pedagógica, orientação educacional, direção e outros setores da escola, para coleta de dados relevantes para o desenvolvimento do estágio; observação de, no mínimo, 6 aulas de Filosofia no Ensino Médio conforme parâmetros estabelecidos (fundamentação teórica) Elaboração de relatório, considerando os pressupostos teóricos de Educação e de Filosofia, relacionados com os aspectos acima, Seminários, a partir dos relatórios dos alunos. Distribuição da carga horária: a) orientações Gerais e seminários (30 horas); b) práticas, visitas, observação, relatório (45 horas). II - Estágio Supervisionado em Filosofia II - Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia (75 horas), programa de monitoria junto ao professor de Filosofia na escola selecionada para estágio; com as seguintes atividades: a) a partir das observações realizadas na disciplina de Estágio Supervisionado I, da caracterização da escola, da disciplina e dos alunos, organizar e executar um programa de monitoria junto com o professor. b) seminários, a partir das experiências realizadas. III - Estágio Supervisionado em Filosofia III (75 horas), 0bservação e elaboração da proposta de estágio de prática de ensino na escola, com as seguintes atividades: a) Acompanhamento de aulas de Filosofia no Ensino Médio; b) a partir da observação, das orientações do Estágio em Filosofia I e II, elaborar, em conjunto com o professor de Metodologia e Prática de Ensino de Filosofia, uma proposta de estágio para a escola/turma e dos aspectos observados. (45 horas). c) seminários a partir das experiências vivenciadas (30 horas). IV – Prática de Ensino (180 horas) e docência compartilhada em turma de Filosofia do Ensino Médio e relatório final das atividades: a) Prática Docente: preparação para o estágio – experiência prática – em turma de Ensino Médio, através de análise de fichas, elaboração de um referencial teórico, elaboração e aplicação de plano aula aos colegas, observação do trabalho docente e discente na turma onde será realizado o estágio; 33 b) Estágio em turma do Ensino Médio, assumindo entre 60 a 120 horas-aula em Filosofia, após o período de observação de, no mínimo, 2 horas-aula que antecedem o estágio; c) Atividades relacionadas às diversas dimensões da dinâmica escolar: reuniões pedagógicas e/ou administrativas, interação com a comunidade escolar, monitorias, projetos especiais, etc.; d) Relatório da docência, constando de introdução, caracterização da turma, plano de unidade acompanhado de uma proposta pedagógica e dos planos de aula (com objetivos, conteúdos, procedimentos, avaliação e referências bibliográficas). No final do 8º semestre será realizado o Seminário de Avaliação dos Estágios Supervisionados, integrando os profissionais dos campos de estágio, docentes do curso e convidados especiais. A prática de ensino ocorrerá nos cursos de nível médio e fundamental ministrados nas instituições de ensino indicadas pela coordenação do curso dentro do espírito pedagógico que o norteia, bem como em consonância com os instrumentos normativos e legais que regem a matéria. 34 9. Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso O Curso de filosofia da UESB adotará como trabalho final de conclusão de curso a realização de monografia individual ou a produção de um artigo científico acompanhado de um professor orientador. Considera-se como monografia o trabalho que discorre sobre um único argumento, com tratamento devidamente especificado e delimitado, caracterizada mais pela unicidade e delimitação do tema e pela profundidade no seu tratamento do que por sua eventual extensão e generalidade. Composto sob a direção de um professor orientador, o trabalho monográfico deve abordar seu argumento específico, em no mínimo 30 e no máximo 60 páginas. Na elaboração da monografia, o aluno deve se empenhar para apresentar uma reflexão pessoal e um trabalho escrito segundo as normas técnicas da ABNT. O Curso de Licenciatura em Filosofia, ao reconhecer a importância deste instrumento como sendo fundamental para a qualidade do processo ensino/aprendizagem e com a intenção de fomentar a política de interação entre o saber e o fazer, manterá um programa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), através do qual o discente se exercitará a pesquisa. Definido o argumento, o aluno deve apresentar à secretaria do Curso, no último mês do sétimo semestre, o seu projeto de pesquisa monográfica contendo as linhas essenciais de seu trabalho. No final do oitavo semestre do Curso, realiza-se a apresentação oral de monografias. A avaliação da monografia deverá ser feita pelo professor que a acompanhou e por um outro professor da área, indicado pela coordenação do Curso. 35 10. Extensão, pesquisa e monitoria Em conformidade com as diretrizes curriculares do Parecer CNE/CES 492/2001, além dos estágios e trabalho de conclusão de curso, na graduação em filosofia serão integralizadas as seguintes atividades: iniciação científica, laboratórios, trabalho em pesquisa, participação em eventos científicos, seminários extra-classes e projetos de extensão. Essas atividades complementares serão oferecidas e reguladas de acordo o que dispõe os estatutos e normas internas da UESB para tais fins. 36 11. Normas Acadêmicas O Curso de Filosofia segue as normas acadêmicas do Regimento Geral da UESB, bem como as resoluções do CONSEPE que regulamentam ou vêm a regulamentar os diferentes aspectos para o bom funcionamento dos cursos de graduação em conformidade com a legislação vigente e das diretrizes do MEC. 11.1. Processo Seletivo O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos ao curso de Filosofia, e a classificá-los, observando o limite de vagas autorizadas. As inscrições para o processo seletivo são abertas por meio de edital e obedecerão às normas existentes na Instituição que regulamentam os processos seletivos. 37 12. Regime Acadêmico: Licenciatura em Filosofia - Regime Acadêmico: Seriado Semestral. Será adotado o regime de periodização semestral, considerada ideal para cumprimento do currículo, constando em média 24 aulas semanais por cada período. Cada período letivo terá a duração mínima de 20 (vinte) semanas e/ou no mínimo 100 (cem) dias letivos. - Vagas Anuais: 40 - Turno : Noturno - Local: Campus da UESB de Vitória da Conquista - BA - Dimensão das Turmas As turmas terão no máximo 40 alunos nas aulas teóricas. Para as atividades práticas e estágios, as turmas serão subdivididas, de acordo com metodologia adotada pela Coordenação do Curso. - Período Mínimo e Máximo de Integralização do Curso. A duração da Licenciatura Plena em Filosofia será de 3.290 (três mil, duzentos e noventa) horas/aula ministradas, no mínimo, em 8 (oito) e, no máximo, em 10 (dez) períodos ou semestres letivos. A integralização ideal está concebida para oito períodos, em que o aluno terá em torno de 360 aulas por período mais os créditos referentes às atividades complementares. 38 13. Avaliação e Monitoramento do Projeto Pedagógico A Avaliação e o Monitoramento do projeto Pedagógico visam acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão do curso de Filosofia da UESB, analisando a sua orientação pelas diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico e pelos planos de trabalho focados na articulação entre as necessidades educativas e produtivas do curso, definidas a partir da identificação de necessidades locais e regionais, de acordo com a legislação vigente para a educação do ensino superior. Com isto, todos os interessados ficam permanentemente cientes das habilidades desenvolvidas e dos potenciais a serem aprimorados na Instituição. Assim, e por compreender o Projeto Pedagógico como um instrumento que permite clarificar a ação educativa da instituição educacional em sua totalidade, a Instituição sistematiza o acompanhamento do projeto pedagógico, enquanto documento que tem como propósito a explicitação dos fundamentos teórico-metodológicos, dos objetivos, do tipo de organização e das formas de implementação e de avaliação institucional. O acompanhamento do Projeto Pedagógico está vinculado às atividades do dia-a-dia da práxis acadêmica, quer em sala de aula ou não, possibilitando a reflexão e intervenção contínua do docente sobre o processo de ensino-aprendizagem. O objetivo é reconhecer avanços e dificuldades, desenvolvendo nos atores acadêmicos a autonomia; tornando-os sujeitos de seu processo de aprendizagem e melhoria de suas competências. Para tanto, a sondagem não será limitada ao ambiente interno, mas ampliada ao ambiente externo o que também reforçará, de forma contínua por meio da coleta de informações qualitativas e quantitativas, relacionadas direta ou indiretamente com a performance do curso avaliado, a instalação da chamada ‘cultura de monitoramento e avaliação’ nas práticas educacionais do Instituto. 39 14. Gestão do Curso de Filosofia O Colegiado do Curso de Filosofia será responsável pela execução das atividades didático-pedagógicas e pela fixação da programação do semestre. A forma de sua atuação dar-se-á de acordo com os estatutos gerais da UESB. Entre as atribuições Coordenador do Colegiado de Curso previstas em regimento, destacam-se: integrar, convocar e presidir as reuniões de coordenação; exercer a supervisão pedagógica do curso; distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre os docentes do curso e coordenar essas atividades; definir o aproveitamento de estudos de discentes transferidos, ouvido os docentes; organizar a lista de oferta de disciplinas em cada período letivo; organizar, rever e aprovar os planos de cursos, orientar a matrícula dos discentes; manter permanentemente articulação com as outras coordenações e com órgãos de direção da UESB; disponibilizar aos docentes infra-estrutura necessária à realização de suas atividades pedagógicas. Além das atribuições estabelecidas em Regimento, ao coordenador do colegiado compete as funções políticas, administrativas, acadêmicas e institucionais. Dentre as funções políticas destacam-se aquelas relacionadas a liderança; profundo conhecimento da área; estímulo aos docentes; e integração do curso com as demandas e necessidades da realidade local, regional e nacional. 40 15. Coordenador do Colegiado de Curso O Curso de Filosofia estará lotado no DFCH – Departamento de Filosofia e Ciências Humanas e constituído da área de Filosofia e do Colegiado do Curso de Filosofia. A coordenação do Curso de Licenciatura em Filosofia da UESB, será exercida por um membro do colegiado de Curso, de acordo com as Resoluções e Legislação em vigor. 41 16. Perfil do Corpo Docente Para iniciar o Curso de Filosofia, previsto para funcionar na modalidade licenciatura, a área de filosofia do DFCH conta com um Corpo Docente constituído de 05 Professores, sendo que quatro têm doutorado e um está fazendo o mestrado. O DFCH dispõe de mais dois professores com formação em filosofia lotados em outras áreas do DFCH e que comporão o quadro de professores do Curso. Contando com esse efetivo, o curso necessitará da realização de concursos para contratação de novos professores somente a partir do terceiro semestre de seu funcionamento. Assim, há necessidade de abertura de concursos para a contratação de dois professores para o terceiro semestre; um para o quarto; um para o quinto e dois para o sexto. Com esse número de professores concursados e convocados, com os professores existentes na casa, é possível atender a demanda específica do curso de Filosofia e dos demais Cursos de graduação da UESB, Campus de Vitória da Conquista. 16.1. Relação dos docentes por disciplinas e sua respectiva titulação NOME DISCIPLINA Clédson Luciano Miranda dos Santos Métodos e Técnicas de Pesquisa Itamar Pereira Aguiar Visão de mundo Afro-brasileiro, História da Filosofia Antiga I e II João Santos Cardoso Lógica I e II, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Religião, Jorge Miranda de Almeida Antropologia Filosófica, Introdução à Filosofia José Carlos da Silva Simplício Seminário Filosófico III, Pesquisa Orientada em Filosofia Titulação Graduação em Filosofia UESC (1998) e Especialização em Filosofia Contemporânea UESC (2001), Mestrando pela PUC (São Paulo) em Ciências Sociais Graduado em Filosofia, UFBA (1979); Especialista em Metod. do Ens. Sup. (1985),PUC-MG; Mestrado em Ciências Sociais (1997), PUC-SP; Doutorado em Ciências Sociais (2007), PUC-SP. Mestrado e Doutorado em Filosofia – PUC - Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma, 2002). Licenciatura plena pela PUC-RJ, Mestrado pela PUC-RJ, Doutorado pela PUG (Roma, 2004) Licenciatura Plena em Filosofia PUCMG, Pós-graduação “lato sensu” (PREPES) - PUC-MG, Mestrando em Filosofia pela UFRN 42 Leonardo Maia Filosofia Política I e II, Licenciatura plena em Filosofia pela PUC-RJ. Doutorando em Filosofia pela PUC-RJ Edna Furukawa Filosofia da Educação Licenciatura na UESC e Mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte Concursado I História da Filosofia Medieval, Ética I e II Doutor Concursado II Problemas Metafísicos I e II, Seminário Filosófico I, Doutor Concursado III História da Filosofia Moderna I e II, Filosofia da Ciência Doutor Concursado IV Estética I e II, Seminário Filosófico II, Doutor Concursado V História da Filosofia Contemporânea I e II, História da Filosofia na América Latina e no Brasil Doutor Concursado VI Estágios Supervisionados I, II e III Doutor 16.2. Previsão do Regime de Trabalho e contratação de novos professores A distribuição inicial do corpo docente do curso, segundo o regime de trabalho, assistente, adjunto, dedicação exclusiva. A contratação dar-se-á sempre sob o regime da legislação vigente e obedecerá aos critérios deferidos pelas instâncias competentes da UESB, através de Edital de Concurso Público. Em relação a contratação de novos professores, salienta-se que, no primeiro ano de funcionamento do curso de 2009, não haverá necessidade de realização de seleção ou concurso, uma vez que as disciplinas oferecidas serão ministradas por docentes já existentes na área de Filosofia como pode ser visto no fluxograma. Como poderá ser constatado, a criação do curso de Filosofia, com a realização de apenas seis concursos necessários ao pleno funcionamento do mesmo, acarretará uma despesa, considerada pequena no orçamento anual 43 da Instituição; em contrapartida, com a formação e qualificação dos docentes para o ensino de filosofia trará benefícios incalculáveis a sociedade regional. 16.3. Política de Aperfeiçoamento A política de aperfeiçoamento do Curso de Filosofia segue o Plano de Carreira do Magistério Superior do Estado da Bahia e demais normas e resoluções da UESB. Promovendo quando necessário, as reformas curriculares necessárias. 44 17. Estrutura do Curso Para o seu funcionamento o Curso de Filosofia precisará de uma sala para a Coordenação do Colegiado, 01 sala de aula com capacidade de abrigar 40 alunos cada, para o seu primeiro ano de funcionamento, daí por diante, mais uma sala por ano, até os quatro primeiros anos. Para o pleno funcionamento das atividades e pesquisa, precisará de três computadores, 01 impressora e duas mesas, 02 armários, escaninho, 05 cadeiras e material de escritório. 17.1. Estrutura Física da UESB A Licenciatura em Filosofia funcionará no campus da UESB de Vitória da Conquista, situada a Estrada do Bem Querer, Km 4, que já dispõe de infra-estrutura física de qualidade que será também usada pelo curso. 17.2. Salas de aula Para o desenvolvimento das atividades curriculares da Licenciatura em Filosofia, no primeiro ano de sua implantação, será necessária apenas uma sala de aula para o funcionamento no primeiro ano, sendo que daí por diante precisará de mais uma nova sala a cada ano até completar o ciclo do curso de quatro anos. 17.3. Instalações Para a Coordenação do Colegiado do Curso A Instituição dispõe de espaço físico suficiente ao atendimento às necessidades da coordenação do curso de Filosofia, isto é, realização de tarefas administrativo-pedagógicas, atendimento aos docentes e discentes. 17.4. Auditório Os auditórios disponíveis no campus de Vitória da Conquista. 45 17.5 Instalações Sanitárias As instalações sanitárias disponíveis do Campus de Vitória da Conquista 17.6 Condições de Acesso Para Portadores de Necessidades Especiais As condições existentes no Campus de Vitória da Conquista, módulo de medicina e no laboratório Amélia Barreto. 17.7. Infra-estrutura de Segurança As condições de infra-estrutura existentes na UESB no Campus de Vitória da Conquista 17.8. Recursos Audiovisuais Os equipamentos existentes e disponíveis nos módulos acadêmicos 17.9. Plano de Expansão Física Construção do módulo de Educação e 08 salas de aula. 46 18. Biblioteca O acervo bibliográfico compreende um total de 28.682 títulos e 66.277 exemplares para atender ao Curso de Filosofia. Na biblioteca estão disponíveis 10.426 periódicos com assinatura corrente e 1.122 títulos, além de livros e jornais de circulação nacional. É fundamental informar que toda a biblioteca está informatizada facilitando o acesso ao acervo existente. É política da biblioteca manter a assinatura dos periódicos e ampliá-las. 18.1. Áreas da Biblioteca Balcão de Empréstimo Onde o usuário pode se associar, solicitar orientação para suas pesquisas, realizar empréstimo e devolução de livros. Terminal de Consulta Terminais de acesso a base de dados, permitindo a localização dos materiais disponíveis nas bibliotecas da UESB. Acervo Geral Composto por livros e teses,organizados por ordem de classificação. Periódicos Composto por revistas gerais e especializadas. Referência Composta de dicionários gerais e especializados, enciclopédias, anais, bibliografias, atlas, etc. Cabines de Multimídia Acesso às bases de dados nacionais e estrangeiras, em CD-Rom e On-line. Cabines de Vídeo Destinada à consulta de material audio-visual. - Atendimento O horário de atendimento é de acordo com o funcionamento de rotina da Biblioteca do Campus de Vitória da Conquista - Pessoal Técnico e Administrativo 47 A biblioteca possui 36 funcionários, sendo 19 efetivos, contando com 04 bibliotecárias, 11 estagiários. 48 19. Recursos técnicos e pedagógicos A Instituição dispõe de micro-computadores, cuja distribuição obedece à seguinte ordem: Kits com televisor com placa de som, aparelho de vídeo-cassete, data-show, DVD e retroprojetor. Todos esses equipamentos podem ser utilizados pelos docentes durante as suas aulas. 49 20. Recursos Humanos Para o bom funcionamento do curso de filosofia serão necessários: 07 professores com formação em filosofia (professores já existentes no DFCH sendo 05 da área de filosofia, 01 que atua na área de Metodologia da Pesquisa Científica e 01 na área de Educação), 01 secretário para o colegiado do curso, 01 estagiário para auxiliar as tarefas cotidianas. Haverá necessidade de concurso a partir do terceiro semestre para atender a demanda e especificidade de disciplinas filosóficas. 50 21. Anexo Ementário com Referências 1. Eixo Histórico História da Filosofia Antiga I – 60h (4.0.0) EMENTA Introdução à civilização e ao pensamento grego: visão geral da Grécia; as tentativas de explicação do mundo (o pensamento mítico e filosófico); causas do surgimento da filosofia na Grécia. Os pré-socráticos: a escola jônica, os pitagóricos, os eleatas, Heráclito e os atomistas. Os sofistas e Sócrates: a virada filosófica das questões naturais para as questões humanas. REFERÊNCIAS ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999. CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense, 1994. V.: I, II, III, IV. Filosofia dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1983. V.:I. HIRSCHBERGER, Johannes, História da Filosofia na Antigüidade. 2ª ed. São Paulo: Herder, 1969. LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega (do Séc. VI a.C. ao Séc. III d.C.). Trad. de Mário Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. REALE, Giovane. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994. V.: II e III. REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1990. . V.: I. 51 História da Filosofia Antiga II – 60h (4.0.0) EMENTA Platão: a fundação da metafísica, teoria do conhecimento, teoria política. Aristóteles e a sistematização das principais questões filosóficas. As filosofias helenistas. O neoplatonismo e a sua influência na filosofia cristã. REFERÊNCIAS ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999. CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense, 1994. Vol.: I, II, III, IV. CORDON, Juan Manuel Navarro; MARTINEZ, T. Calvo. Historia da Filosofia dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1983. Vol.: I. HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Antigüidade. 2ª. ed. São Paulo: Herder, 1969. LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega (do Séc. VI a.C. ao Séc. III d.C.). Trad. de Mário Gama Kury Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. REALE, Giovane. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994. Vol.: II e III. REALE, Giovanni: ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1990. Vol.: I. 52 História da Filosofia Medieval 90h (6.0.0) EMENTA O significado da expressão Idade Média. Introdução ao problema da filosofia cristã. O cristianismo frente à filosofia na época. A Patrística: os apologetas; escola de Alexandria; os capadócios e Agostinho. O neoplatonismo medieval. A transição da filosofia patrística (século VI) para a filosofia medieval (do século IX ao XII). O aristotelismo árabe e latino. Santo Anselmo. Pedro Abelardo e o problema dos universais. A filosofia do séc. XIII: a influência da cultura árabe. Os grandes sistemas da filosofia medieval: S. Alberto Magno, S. Boaventura, Santo Tomás de Aquino. Duns Scotus; a desagregação da escolástica e o conflito em torno do nominalismo (Guilherme de Ockam). A passagem da filosofia medieval à filosofia renascentista. Historiografia recente e reinterpretação da filosofia medieval. REFERÊNCIAS HIRSCHBERGER, Johannes, História da Filosofia na Idade Média. 2ª ed. São Paulo: Herder, 1969. REALE, Giovanni; Antiseri, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e Idade Média 8ª. ed. São Paulo: Paulinas, 1990. . Vol.: I. ETIENE, Gilson; BOEHNER, Philotheus. História da Filosofia Cristã. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1985. ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999. AGOSTINHO, Santo. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos e Ambrósio de Pina 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 1997. CORDON, Juan Manuel Navarro; MARTINEZ, Tomás Calvo. Historia da Filosofia dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70,1983.Vol.:I. CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense, 1994. Vol.: I, II, III, IV. 53 História da Filosofia Moderna I 60h – (4.0.0) EMENTA Racionalismo, Empirismo Iluminismo e Racionalismo Crítico. Descartes, Spinoza, Malebranche, Leibniz e Cristiano Wolff; Bacon, Hobbes, Locke, Berkeley e Hume; Voltaire, D’Alembert, Diderot, D’Holbach, Helvetius, Montesquieu, Condillac e Emanuel Kant. REFERÊNCIAS ALAIN. Spinoza, Paris: Gallimard, 1986. ALLISON, Henry E. El idealismo transcendental de Kant: una interpretación y defensa, Barcelona: Anthropos Edotorial Del Hombre, 1992. BICCA, L. Racionalidade moderna e subjetividade, São Paulo: 1997. CASSIRER, Ernst. El problema Del conocimiento II, México: Fondo de Cultura Económica, 1980. DELBOS, Victor. 1987. Le spinozisme, Paris: Librairie philosophique, J. Vrin, DELEUZE, Gilles. A filosofia critica de Kant, Lisboa: edições 70. DESCARTES, René. Discurso do Método, São Paulo: Abril Cultural, 1983. DURANT, Will. A filosofia de Emmanuel Kant, Rio de Janeiro: ed. de ouro, 1975. FICHTE, J.G. A Doutrina-da-Ciência de 1794, in Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1984. FILHO, Rubens R. T. O Espírito e a Letra. São Paulo: Ática, 1975. FRANK, Manfred. Da Doutrina-da-Ciência ao Sistema Transcendental. trad.: Kleber Amora. in Eine Einführung in Schellings Philosophie, Suhrkamp, Frankfurt: a. M. 1995. GRAYEFF, Felix. Exposição e Interpretação da Filosofia Teórica de Kant. Lisboa: edições 70, s/d. GUIMARÃES, L. Hume entre o Academicismo e o pirrorismo. Kriterion 93, 1996, pp. 114-115. HARTMANN, Nicolai. A Filosofia do Idealismo Alemão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1960. 54 HEGEL, G.W.F. Ciência de la lógica. Buenos Aires: Libreria Hachette S.A., s/d. ______. A ciência da lógica in Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio, Editora Loyola, São Paulo, 1995. Vol.: I. HERRERO, Franscisco J. Religião e Historia em Kant. São Paulo: Loyola, 1990. HUME. Investigações sobre o Intelecto Humano. In Os Pensadores, São Paulo: Abril Cultural, 1983. IBER, Christian. O conceito de Eu em Fichte segundo os §§ 1-3 do Fundamento de toda a Doutrina-da-Ciência de 1794/95. Trad.: Kleber Amora, in Subjetivität, Vernunft und ihre Kritik, Suhrkamp, Frankfurt: a.M., 1999. KANT, Emanuel. Crítica da Razão Pura. Trad. J. Rodrigues de Merege. Tecnoprint, s/d. _______. Crítica da Razão Prática. Trad. Afonso Bertagnoli. Rio de Janeiro, RJ: Brasil Editora, s/d. _______. Critica da Faculdade de Julgar. São Paulo: Forense Universitária, 1993. LEBRUN, G. Kant. São Paulo: Edusp, 1988. LEIBNIZ. 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Das criticas ao Idealismo através do Realismo de Herbart e do pessimismo de Schopenhauer. Do Materialismo de Feuerbach, Marx e Engels. REFERÊNCIAS BENNETT, J. Un estudio de la Ética de Spinoza. México: Fondo de Cultura económica, 1990. CABRERA, J. Possibilidade del lenguaje metafísico. In: Revista Latinoamericana de Filosofia, V. XI. nº 1, 27-55. CAIME, M. Consideraciones acerca de la metafísica de Kant. In Revista Latino-americana de filosofia, DE XVIII, nº 2, 259-86. CHAUÍ, M. Da realidade sem mistério ao mistério do mundo. São Pulo: Brasiliense, 1983. ESPINOSA, B. Ética. São Paulo: Abril Cultural, 1983. HÖFFE, O. Immanuel Kant. Barcelona: Editorial Herder, 1986. HUME, D. Investigação sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1984. KANT, I. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Abril Cultural, 1983. LEIBNIZ. Monadologia. São Pulo: Abril Cultural, 1983. LOPARIC, Z. A semântica transcendental de Kant. Campinas: Unicamp Cle, 2000. MONTEIRO, J. P. Hume e a epistemologia. 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Dicionário de Filosofia. 2ª Ed. Trad. Alfredo Bosi, Maurício Amio [...] et all. São Paulo: Mestre Jou, 1982. BONONI, Andréa. Perspectiva, 1975. Fenomenologia e Estruturalismo. São Paulo: CHIBENI, S. S. A inferência abdutiva e o realismo científico. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, Série 3, 6 (1): 45-73, 1996. PADOVANI, Umberto e CASTAGNOLA, Luís. História da Filosofia. 9ª ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1972. FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas: Traducción: Salma Tannus Muchail. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1995. NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguem. 4ª ed. Trad. Mário da Silva, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986. MARÍAS, Julián. História da Filosofia. 7ª ed. Trad. Alexandre Pinheiro Torres. Portugal: Ed. Souza e Almeida, s/d. RUSSEL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental. 3ª ed. São Paulo: Cia. Editora Nacional, s/d. Vol.: I, II, III. 59 História da Filosofia na América Latina e no Brasil – 60h – (4.0.0) EMENTA Visão panorâmica da produção filosófica na América Latina e no Brasil. A problemática da existência ou não-existência de uma filosofia latinoamericana. A questão da autenticidade da filosofia latino-americana. A identidade do homem e do ser latino-americano. Filosofia da libertação. Teoria da dependência. Correntes do pensamento filosófico brasileiro. REFERÊNCIAS DUSSEL, Enrique D. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. ______, Enrique D. filosofia da libertação na América latina. São Paulo: Loyola/Unimep, 1977. ______, Enrique D. Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997. LADUSNAS, Stanislaus. Rumos da filosofia atual no Brasil. São Paulo: Loyola, 1976. LÓWY, Michel. A guerra dos deuses: religião e política na América latina. Petrópolis: 2000. MACHADO, Geraldo Pinheiro. A Filosofia no Brasil. 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Filosofia Empirismo, Idealismo, Contemporânea. Materialismo Fenomenologia e Existencialismo. REFERÊNCIAS ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1982. ARANHA, Maria L. de Arruda. MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1993. BOENNER, Philoteus & GILSON, Etiene. História da Filosofia Cristã. Petrópolis: Vozes, 1985. BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao Filosofar: o pensamento filosófico em bases existencialistas. 3ª ed. São Paulo: Globo, 1998. BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento, Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992. CHÂTELET, François (org.). História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. Rio de Janeiro: Zahar, 8 vols. CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2001. COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001. CYRINO, Hélio PENHA, Carlos. Filosofia hoje. 4ª ed. São Paulo: Papirus, 1988. DESCARTES. Discurso do Método. 3ª ed. 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As bases metafísicas da ciência moderna. Brasília: UNB, 1983. BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento, a Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992. CHAUÍ. M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. DEMO, Pedro. A metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1985. DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo: Hemus, 1978. DOMINGUES, I. O Grau Zero do Conhecimento: O Problema da Fundamentação das Ciências Humanas. São Paulo: Loyola, 1991. HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom Quixote, 1990. HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. JAPIASSU, H. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. JAPIASSU, H. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975. JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. São Paulo: Cultrix, 1965. KNELLER, George F. A Ciência como atividade humana. 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FIORI, Ernani Maria. Metafísica e história. Porto Alegre: L&PM, 1987. HABERMAS, Jürgen. Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback. 12ª ed. São Paulo: Vozes, 2002. _______. Martin. Sobre a essência da verdade. Porto: Porto Editora, 1995. _______. Martin. Introdução à Metafísica. Petrópolis: Vozes, 1994. MACDOWELL, João Augusto. A Gênese de Otologia Fundamental de Martin Heidegger. São Paulo: Loyola, 1993. MALDONATO, Mauro. A subversão do ser: identidade, mundo, tempo, espaço: fenomenologia de uma mutação. São Paulo: Peirópolis, 2001. MONDIN, Batista. Curso de filosofia: os filósofos do Ocidente. Trad. Demoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, Vol. II, III 1981/ 1983. SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Trad. Paulo Perdigão. 4ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. 74 Filosofia da Religião – 60h (4.0.0) EMENTA Reflexões sobre a religião, através das várias correntes do pensamento filosófico, desde a Antigüidade aos nossos dias. Pressupostos filosóficos das concepções a respeito de Deus. O pensamento religioso face à cultura e as ciências. A questão do misticismo. O problema de Deus do ponto de vista do ateísmo, do cristianismo e da antropologia. Crítica moderna ao Deus da religião: Feuerbach, Nietzsche, Sartre, Freud, Marx. Os grandes defensores da Religião: Maritain, Simone Weil. REFERÊNCIAS ALVES, Rubem. Religião e Repressão. São Paulo: Loyola, 2005. AQUINO, Marcelo Fernandes de. O Conceito de religião em Hegel. São Paulo: Loyola, 1989. (col. Filosofia, 10). BARBUY, Heraldo. Marxismo e religião. São Paulo: Dominus, 1963. BOURDIEU, Pierre. A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. Trad. Maria da Graça Jacintho Setton. São Paulo: Zouk, 2002. DELUMEAU, Jean. 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As principais problemáticas de ética geral: ética das virtudes, ética normativa, a questão da liberdade, a consciência moral. A questão da universalidade das normas éticas e da fundamentação dos valores. REFERÊNCIAS ARISTOTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Nova Cultural, 1987. NYTAMAR, Fernandes DE OLIVEIRA. Moralidade, eticidade e a fundamentação da ética. Reflexão 63, (1995). 95-119. KANT, Immanuel. Critica da razão prática. São Paulo: Abril Cultural (Os pensadores). ______. Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos costumes e outros escritos. São Paulo: Martin Claret, 2002. LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São Paulo: Loyola, 1993. ______. Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia III: filosofia e cultura. São Paulo: Loyola, 1997. ______. Henrique Cláudio de. Escritos de filosofia IV: introdução à ética filosófica I. São Paulo: Loyola, 1999. NEDEL, José. Ética, direito e justiça. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998. 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Temas de ética especial - ética aplicada aos diversos campos da ação humana: sociedade; direito; política; ciência; tecnologia; meio ambiente; bioética; mídias; cultura; religião. REFERÊNCIAS OLIVEWIRA, Manfredo ARAÚJO DE. (org.). Correntes fundamentais da Ética Contemporânea. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000. ______. Manfredo ARAÚJO Loyola, 1993. DE. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: CARDOSO, João Santos. Wittgenstein e a dimensão ética da linguagem. Kairós. Fortaleza, V. 2, n. 1, jan/jun 2005, p. 152-178. CNBB, Ética: pessoa e sociedade. São Paulo: Paulinas, 1993. OLIVEIRA, NYTHAMAR, Fernandes DE. Moralidade, fundamentação da ética. Reflexão 63, (1995), 95-119. eticidade e a HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos costumes e outros escritos. São Paulo: Martin Claret, 2002. LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. 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São Paulo: Edusp, 1994. 83 Estética I – 60h (4.0.0) EMENTA Análise dos principais problemas levantados pela Estética, através dos enfoques das várias correntes do pensamento filosófico, desde a Antigüidade até o Renascimento a partir de testos clássicos da Estética, tais como a Poética de Aristóteles. REFERÊNCIAS ADORNO, T.W. Teoria estética. São Paulo: Martins Fontes, s.d. ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980. BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1988. _____. O direito de sonhar. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BARTHES, R. O óbvio e o obtuso. São Paulo: Martins Fontes, 1984. BASTOS, F. Panorama das idéias estéticas no ocidente. Brasília: EDUnB, 1987. BENJAMIN, W. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. In: A obra de arte...; Sobre alguns temas...; O narrador... São Paulo: Abril Cultural, 1980. 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A Arte como fonte da interpretação e do sentido. O fundamento ontológico da existência a partir da experiência artística. A relação entre experiência e a construção do significado do ser. Arte e Liberdade. Arte e Linguagem. O sentido no "texto" estético. Estética do século XX enfatizando a Industrial. REFERÊNCIAS ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou, 1962. ADORNO, T.W. Filosofia da nova música. São Paulo: Perspectiva, 1978. _______. O fetichismo na música e a regressão da audição. In: A obra de arte...; Sobre alguns temas...; O Narrador... São Paulo: Abril Cultural, 1980. _______. Por que é difícil a nova música. In: Sociologia: W. T. Adorno (Gabriel Cohn, org.). São Paulo: Abril Cultural, 1986. BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. Trad. Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1988. BATTCOCK, G. A nova arte. São Paulo: Perspectiva, 1975. BOULEZ, P. A música hoje. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1982. CARVALHO, M. V. 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A Transparência e o obstáculo. São Paulo: C. das Letras, 1992. 88 Filosofia Política II 60h – (4.0.0) EMENTA As concepções políticas da modernidade. A questão da origem do poder. Concepções modernas de democracia. Formação de partidos políticos. As utopias modernas. Experiências políticas modernas. REFERÊNCIAS ARENDT, Hannah. Leituras sobre a filosofia política de Kant. Rio de Janeiro: Relume Dumará, s/d. BARROS, Alberto Ribeiro. A teoria da soberania de Jean Bodin. São Paulo: Unimarco Editora, 2001. BOBBIO, Norberto et Bovero, M. Sociedade e Estado na filosofia política moderna. São Paulo Brasiliense, 1986. _______. Direito e Estado no Pensamento de Emanuel Kant. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1984. CASSIRER. Ernst. A Filosofia do Iluminismo. Campinas: Unicamp, 1992. CRESPIGNY, Anthony & MINOGUE, Kenneth R. Filosofia Política Contemporânea. Trad. Yvonne Jean. 2ª Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília: 1982. DUARTE, Rodrigo A.de Paiva. 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Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981. MAYER, Jacob Peter. Max Weber e a política alemã: um estudo de sociologia política. Trad. Ana Cândida Perez. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1985. POLANYI, Karl. A grande transformação: As origens da nossa época. Trad. Fanny Wrobel. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato Social. São Paulo, Hemus, s/d. SALGADO, Joaquim Carlos. A idéia de Justiça em Kant: seu fundamento na liberdade e na igualdade. Belo Horizonte: UFMG, 1985. TORRES, João C. Brum Torres. Figuras do Estado moderno. São Paulo: brasiliense, 1989. 90 4. Eixo de Pesquisa Acadêmica. DFCH 077 – Métodos e Técnicas de Pesquisa – 60h (0.2.0) EMENTA Lógica e epistemologia. Principais métodos do conhecimento. Processo e instrumentos de pesquisa. Tipologia do trabalho cientìfico: artigo, resumo, resenha, ensaio, monografia, dissertação, tese e etc. REFERÊNCIAS BASTOS, Cleverson e KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998. COSSUTA, Fréderic. Elementos para a leitura dos textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2001. FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 37ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. LAKATOS, Eva M. e MARCONI de A. Metodologia do Trabalho Científico. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1992. _______. Eva M.; MARCONI, Mariana A. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. RUIZ, João A. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. SEVERINO, Antônio J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo: Cortez, 2002. 91 Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa Orientada em Filosofia – 60h (2.1.0) EMENTA Pesquisa Filosófica e Projeto de Conclusão de Curso. Finalidade, aspectos técnicos e metodológicos do TCC. Elaboração do TCC sob orientação de um professor do Departamento de Filosofia. REFERÊNCIAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6022; NBR 6023; NBR 6024; NBR 10520; NBR 14724; NBR 15287; NBR 15437 ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998. BARROS, Aidil de Jesus Paes de; e LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990. FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998. _______. Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998. GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991. _______. Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1990. PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 4ª ed. Campinas: Papirus, 1997. PRESTES, Maria L de M. A pesquisa e a Construção do Conhecimento Científico: do planejamento aos textos da escola à academia. São Paulo: Rêspel, 2002. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 1986. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1999. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 17ª ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991. 92 Seminário Filosófico I – 30h (2.0.0) EMENTA Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica. Leituras filosóficas e produção de textos filosóficos: artigos, projeto de pesquisa e relatório. REFERÊNCIAS A definir de acordo com a temática do seminário. COSSUTA, Fréderic. Elementos para a leitura dos textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Seminário Filosófico II – 30h (2.0.0) EMENTA Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica de representantes da Filosofia Grega Antiga ou do Pensamento Medieval. REFERÊNCIAS A definir de acordo com a obra filosófica escolhida para o seminário. Seminário Filosófico III – 30h (2.0.0) EMENTA Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica de um pensador moderno ou contemporâneo. REFERÊNCIAS A definir de acordo com a obra filosófica escolhida para o seminário. 93 4. Complementares. DELL 316 – Interpretação de textos e redação – 60h (4.0.0) EMENTA Introdução à comunicação escrita. Organização do período simples e composto. Emprego de elementos do período. Paralelismo. Expressividade da linguagem. Figuras de linguagem. Correção gramatical de textos. Eficácia e falácias na comunicação. REFERÊNCIAS A definir de acordo com a opção do Professor da disciplina. 94 DELL 020 - Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou Inglês) – 60h (2.1.0) EMENTA Leitura, compreensão e interpretação de textos, a partir da utilização de estratégias cognitivas e técnicas de leitura. Tradução. Ampliação de vocabulário e de estruturas gramaticais que contribuam para o processo da leitura. Nível de dificuldade: Básico I. REFERÊNCIAS A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina. 95 DELL 026 - Laboratório de Língua Estrangeira II (Espanhol, Francês ou Inglês) – 60h (2.1.0) EMENTA Leitura, compreensão e interpretação de textos, a partir da utilização de estratégias cognitivas e técnicas de leitura. Tradução. Ampliação de vocabulário e de estruturas gramaticais que contribuam para o processo da leitura. Nível de dificuldade: Básico II. REFERÊNCIAS A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina. 96 Introdução às Línguas Clássicas Aplicadas à Filosofia – 60h (2.1.0) EMENTA Noções básicas de gramática grega e latina. Alfabeto e Pronúncia. Regras de acentuação e Prosódia. Estudo das declinações (substantivos e adjetivos). Morfossintaxe dos pronomes. Morfologia verbal. Elementos de conexão e transição. Sintaxe: regras de construção. Estudo do vocabulário grego e do latino aplicados à nomenclatura filosófica. Prefixos, sufixos e fenômenos de derivação na formação do léxico português usado para traduzir vocábulos latinos e gregos usados na filosofia. Estudo da fraseologia clássica greco-latina empregada pela filosofia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RIEMANN, Othon; GOELZER, Henri. Grammaire latine complete.Paris: Boulevard Saint-Michel, 1947. LAURAND, L. Manuel dês études grecques et latines. Paris: Picard, 1938 ,ςς PERFEITO, Abílio Alves. Gramática de grego. Lisboa: Porto Editora, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PRIETO, Maria Helena : TORRES, Maria Isabel ; ABRANCHES, Cristina. Do grego e do latim ao português. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991. GOBRY, Ivan. Vocabulário grego da filosofia. Trad. Ivone Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2007. FONTANIER, Jean-Michel. Vocabulário latino da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 97 DFCH 002 - Introdução à Sociologia – 60h – (4.0.0) EMENTA A sociologia como Ciência, Paradigmas Sociológicos, Estrutura Social, Estrutura de Classes, Estratificação e Mudança Social. REFERÊNCIAS BERGER, Peter L. e LUCKMANN, Thomas. realidade. 19ª ed. Petrópolis, Vozes, 2000. A construção social da BERTEN, André. Filosofia social: a responsabilidade social do filósofo. São Paulo: Paulus, 2004. BINS, Milton. Introdução à sociologia. 5ª ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1989. CASTRO, Celso A. Pinheiro. Sociologia do direito. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. DELLA TORRE, Maria B. L. O homem e a sociedade: uma introdução à sociologia. 12ª ed. São Paulo: Nacional, 1984. DEMO, Pedro. Sociologia: uma introdução crítica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1989. FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: Leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1978. GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica: alternativas de mudanças. 51ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia da prática social. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003. JAGUARIBE, Hélio. Sociedade e cultura. São Paulo: Vértice, 1986. JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia: Guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. KOENIG, Samuel. Elementos de sociologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1976. MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1988. NETO, A. L. Machado e NETO, Zahidé Machado. Sociologia básica. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 1983. 98 DFCH 306 – Psicologia Geral – 60h (4.0.0) EMENTA Objeto da Psicologia. Métodos de Psicologia. Hereditariedade e crescimento. Características das atividades psíquicas. A memória e a imaginação. A linguagem. Motivação e ajustamento. A percepção, a observação e aprendizagem. Inteligência. Diferenças individuais e aptidões. Personalidade. O Homem em sociedade. REFERÊNCIAS AENCAR, Eunice M. L. Soriano. Psicologia: Introdução aos princípios básicos do comportamento. Petrópolis: Vozes, 1985. BACK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001. DORIN, Lannoy. Psicologia Básica. São Paulo: Editora do Brasil, 1981 _______. Lannoy. Psicologia Geral. São Paulo: Editora do Brasil, 1978. FADIMAN, James – FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Haper e Row, 1979. FARR, Robert M. As raízes da psicologia social moderna. Petrópolis: Vozes, 2001. FRITZEN, Silvino José. I, II, III, IV exercícios práticos de dinâmica de grupo e de relações humanas. Petrópolis: Vozes, 1977. MAY, Rollo. A descoberta do ser. Rio de Janeiro: Rocco, 1993. PISANY, Elaine Maria. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1985. 99 6. Didático-Pedagógicas DFCH 123 - História da Educação I – 60h (4.0.0) EMENTA As sociedades primitiva, escravista, feudal e o período de transição para a sociedade capitalista e a educação nessas diferentes épocas históricas. A educação como fenômeno integrante da totalidade histórica, Condicionantes sócio-econômicos e políticos da Educação nos Tempos Modernos. REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia. História da educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996. CUNHA, M. V. A educação dos educadores: da Escola Nova à escola de hoje. Campinas: Mercado de Letras, 1995 CURY, C. J. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. São Paulo: Cortez, 1978. NAGLE, J. Educação e Sociedade na Primeira República. São Paulo: EPU/EDUSP, 1974. 100 DFCH 121 - Filosofia da Educação I – 60h (4.0.0) EMENTA Elementos teóricos fundamentais para uma reflexão e tomada de consciência da realidade, proporcionando o contato, conhecimento e debates a respeito das práticas educacionais e de seus ideais. Raízes sociais das idéias pedagógicas em sua relação com a organização e destino da sociedade. REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. _______. Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura). GHIRALDELLI JR., Paulo (org.). Estilos em filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O Que você precisa saber sobre). _______. Paulo. Filosofia e história da educação brasileira. Barueri: Manole, 2003. _______. Paulo. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O Que você precisa saber sobre). LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo, Cortez, 1994. MORAIS, Regis de (org.). Filosofia, educação e sociedade: ensaios filosóficos. São Paulo: Papirus, 1989. PAVIANY, Jayme. Problemas de filosofia da educação: Cultural, político, ético na escola, pedagógico, epistemológico no ensino. 6ª ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1991. SOARES, Antônio Jorge. Dialética, educação e política: uma releitura de Platão. São Paulo: Cortez, 1999. 101 DFCH 117 - Sociologia da Educação I – 60h (4.0.0) EMENTA Enfoque sociológico do fenômeno educacional em seu relacionamento com a estratificação social. As práticas sociais cotidianas como práticas educativas, tomando por base as relações entre política e processo de socialização. O processo de produção social do homem e da mulher, as relações entre política e processo de socialização. O processo de produção social do homem e da mulher, as relações entre educação e vida afetivo-sexual, privilegiando a educação não escolar, analisada com base nas práticas e concepções ideológicas que fundamentam a lógica da desigualdade entre sexos. A relação existente entre saber e poder, problematizando o conhecimento adquirido na escola e o papel desempenhado pelo Estado capitalista como educador. REFERÊNCIAS ALTHUSSER, L. Os Aspectos Ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1983 BELOTTI, E. G. Educar para a submissão. Petrópolis: Vozes, 1989. CECCON, C. et alii. A vida na escola e a escola da vida. Petrópolis: Vozes, 1982. CUNHA, L. A. Notas para leitura da teoria da violência. S. Paulo: Simbólica, 1990. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura). _______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura). SOARES, Antônio Jorge. Dialética, educação e política: uma releitura de Platão. São Paulo: Cortez, 1999. 102 DFCH 100 - Psicologia da Educação I – 60h (2.1.0) EMENTA Conceito, objeto e métodos da Psicologia do Desenvolvimento. Infância e adolescência: aspectos biológicos, afetivos, sociais e cognitivos. REFERÊNCIAS COLL, César e outros. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995. Vol.: I. DAVIS, Cláudia. Psicologia na Educação. São Paulo, Cortez, 1994. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: A Abordagem do Processo. São Paulo, EDUSP, 1990. RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo, EPU, 1981. Vol.: I. 103 DFCH 018 - Didática I – 60h (4.0.0) EMENTA O processo ensino-aprendizagem: objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos, avaliação. Planejamento: tipos de plano de ensino. REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura) _______. Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. _______. Paulo. A Educação como Prática da Liberdade. Rio: Paz e Terra, 1996. CANDAU, V. M. (Org) A Didática em Questão. Petrópolis: Vozes, 1999. NIDELCOFF, M.T. Uma Escola para o Povo. S. Paulo. Brasiliense, 1993 LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo, Cortez, 1991. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática? 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 1989. 104 DFCH 342 - Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I – 75h (3.1.0) EMENTA Política Educacional do Brasil. Educação e Desenvolvimento. Legislação do Ensino de 1º e 2º Graus. A escola de 1º e 2º Graus. Aspectos qualitativos e quantitativos do ensino de 1º e 2º Graus. Evasão, repetência, eficiência. O profissional da educação: formação, estatuto e ética. REFERÊNCIAS CARNEIRO, M. A. LDB Fácil. 5ª ed. Petrópolis, 2001. DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997. LOURENÇO FILHO, M. B. Introdução ao estudo da Escola Nova: bases, sistemas e diretrizes da pedagogia contemporânea. 11ª ed. São Paulo: Nacional, 1974. SOUZA, P. N.; BRITO, E. Como entender e aplicar a nova LDB. São Paulo: Pioneira, 1997. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. SANTOS, Clóvis R. Educação escolar brasileira: estrutura, administração, legislação. São Paulo: Pioneira, 1999. 105 DFCH 343 - Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II – 75h (3.1.0) EMENTA Análise da organização e funcionamento do ensino no contexto das políticas educacionais e sua relação com a política sócio-econômica brasileira. Educação, cidadania e democracia: o papel político-social e da escola. A relação educação e trabalho. A politecnia. Impactos da revolução tecnológica na educação. A situação atual do ensino em nível nacional e local. REFERÊNCIAS A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina. 106 DCE 260 – Informática na Educação 60h (2.1.0) EMENTA Recursos disponíveis: o que existe e como utilizar; Multimída: conceitos básicos, principais recursos, como explorar a multimídia na Educação; Tutores inteligentes: principais conceitos, algumas aplicações. REFERÊNCIAS A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina. 107 7. Estágios Metodologia do Ensino de Filosofia I (Estágio Supervisionado I) – 75h (2.0.1) EMENTA Orientações sobre objetivos gerais e específicos do ensino de Filosofia. Instrumentos, metodologia, recursos didáticos, conteúdos programáticos e avaliação na Filosofia; aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia: concepção e tendências. Orientações gerais sobre o estágio de observação da escola de Ensino Médio e práticas docentes. Seminários sobre Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia. REFERÊNCIAS PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995. Depende de cada estagiário, da fundamentação teórica do relatório e a orientação específica do professor. Metodologia do Ensino de Filosofia II (Estágio Supervisionado II) – 75h (0.1.1) EMENTA Organizar e executar um programa de monitoria junto com o professor de Filosofia na escola selecionada para estágio. Seminários sobre monitoria e prática de ensino em filosofia. REFERÊNCIAS Depende do projeto de monitoria e da orientação específica do professor. 108 Estágio Supervisionado III – 750h (0.1.1) EMENTA Acompanhamento de aulas de Filosofia no Ensino Médio e elaboração de uma proposta de estágio de prática de ensino na escola. Seminários a partir das experiências vivenciadas. REFERÊNCIAS Depende do estágio e da orientação específica do professor. Prática de Ensino – 180h (0.0.4) EMENTA Prática de ensino e docência compartilhada em turma de Filosofia do Ensino Médio e relatório final das atividades, com as seguintes atividades: (a) orientação técnica; (b) aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia; (c) orientação para a Prática Docente; (d) estágio em turma do Ensino Médio; (e) atividades relacionadas às diversas dimensões da dinâmica escolar; (f) relatório da docência. Seminário Final de Avaliação do estágio. REFERÊNCIAS Depende do estágio e da orientação específica do professor. 109 8. Optativas DFCH-153 - Filosofia do Direito – 60h (4.0.0) EMENTA Filosofia, Direito e Filosofia do Direito. Filosofia do Direito e Teoria Geral do Direito. Evolução Histórica e Classificação da Filosofia do Direito: Idealistas Materialistas e Críticos. Tendências atuais em Filosofia do Direito. REFERÊNCIAS ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2005. BITTAR, Eduardo C.B.; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no Pensamento de Immanuel Kant. Trad. Alfredo Fait. 2ª ed. São Paulo: Mandarim, 2000. BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: Lições de Filosofia do direito. São Paulo. Icone, 1995. CRETELA, Jr. José. Curso de Filosofia do Direito. Rio de Janeiro. Forense, 1996. GUSMÃO, Paulo Dourado. Filosofia do Direito. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. HEGEL, G. W. Friedrich. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1997. KANT, Emmanuel. Doutrina do Direito. São Paulo: Ícone, 1993. KELSEN, Hans. O que é Justiça? 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. Trad. Luís Carlos Borges. 3ª ed. São Paulo: Martinas Fontes,1998. LESSA, Pedro. Estudo de Filosofia do Direito. 2ª ed. Campinas: Bookseller, 2002. NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2000. PILON, Almir José. Liberdade e Justiça: uma introdução à Filosofia do Direito em Kant e Rawls. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2002. PLATÃO. Diálogos: Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton, Fédon. São Paulo: Nova Cultural, 2004. “Os Pensadores”. PLATÃO. República. São Paulo: Nova Cultural, 2004. (Col. “Os Pensadores”). RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 1996. SALDANHA, Nelson. Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Renovar, 1998. 110 DFCH-115 – História das Idéias Políticas e Sociais – 60h (2.1.0) EMENTA Evolução do pensamento político social, em cada período da história da humanidade. As concepções de poder e de Estado subjacentes às correntes filosóficas e de pensamento, desde a antigüidade até a época contemporânea. REFERÊNCIAS DODDS, E. R. Os gregos e o irracional. Trad. Paulo Domenech Oneto. São Paulo: Escuta, 2002. DARTIGUES, André. O que é Fenomenologia. Trad. Maria José J. G. de Almeida. 8ª ed. São Paulo: Centauro, 2002. DESCAMPS, Christian. As idéias filosóficas Contemporâneas na França (1960 – 1985). Trad. Arnaldo Marques. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. DUMONT, Louis. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeio: Rocco,1985. EPICURO. Carta sobre a felicidade: (a Meneceu). Trad. Álvaro Lorencini e Enzo Del Caratorre. São Paulo: UNESP, 2002. HOBBES, Thomas. O Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico ecivil. Trad. Alex Marins. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003. MAQUIAVEL, Nicola. O Príncipe. Trad. Antonio D’Elia. São Paulo: Cultrix, 1995. MOSSÉ, Claude. Atenas: A História de uma Democracia. 2ª ed. Trad. João Batista da Costa. Brasília: Editora da UNB, 1982. SCHOPENHAUER, Artur. O livre Arbítrio. Trad. Lohengrin de Oliveira. São Paulo: Tecnoprint, s/d. 111 DFCH 152 - Ciência Política e Teoria do Estado – 60h - (4.0.0) EMENTA Especificidade da política: origem, conceitos fundamentais, problemas e temas relevantes. Ciência Política e Teoria do Estado. Evolução histórica e clássicos do pensamento político: Grécia, Roma, Idade Média e Modernidade. Principais correntes do pensamento político contemporâneo. Origem e evolução do Estado. Estado Moderno. Estado Contemporâneo. Função social do Estado contemporâneo. Elementos do Estado. Formas de governo. Parlamentarismo e Presidencialismo. Formas de Estado e Federalismo. Regimes de governo e Democracia. Declaração de direitos, separação de poderes e funções do Estado. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DFCH 312 - Ciência Política – 60h (2.1.0) EMENTA Ciência Política e Ideológica. Principais abordagens na Ciência Política. Formação do Estado Moderno. Estado e Classes Sociais. Sistemas políticos comparados. Formas de Governo. Partidos Sistemas partidários e Grupos de Pressão. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. 112 DCN 007 - Ecologia Humana I – 60h – (2.1.0) EMENTA Processos evolutivos nas sociedades humanas. Natureza humana e suas interações. Teorias de aculturação e socialização biocultural. Demografia. Conceitos ecológicos aplicáveis a ecossistemas humanizados. A ética e o compromisso social. Avaliação sócio-ecológica do ambiente construído. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DCSA 330 - Economia Regional e Urbana – 60h (4.0.0) EMENTA Teorias sobre o desenvolvimento regional. Relação entre o desenvolvimento regional e nacional. A dinâmica regional e urbana brasileira. Configuração espacial dada pelo desenvolvimento capitalista. A inserção da região sudoeste da Bahia na divisão internacional do trabalho no Brasil. Região sudoeste: problemas atuais e perspectivas. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. 113 DH 129 - História da Bahia – 60h (2.1.0) EMENTA Processos econômicos e socioculturais na Bahia. Relações de produção e de trabalho. Formação de classes e movimentos sociais. Etnicidade, gênero e relações de poder. Diversidades regionais. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DH 414 – História da Arte – 45h (3.0.0) EMENTA O conceito de arte: fundamentos filosóficos e ideológicos. Arte e sociedade. Características das formas e conteúdos das diferentes manifestações artísticas na sociedade. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DCSA 480 - História do Pensamento Econômico – 60h (4.0.0) EMENTA Estudo do pensamento econômico mercantilista e das escolas fisiocrática e clássica. A Revolução Industrial na Inglaterra e o Desenvolvimento da Economia Política das teorias do desenvolvimento econômico de Adam Smith à reação antiricardiana a partir de Nassali Senior e Jean-Baptiste Say. Keynesianismo. Pensamento Econômico Contemporâneo. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. 114 DFCH 122 – Filosofia da Educação II – 60h – (4.0.0) EMENTA A especificidade da filosofia da Educação. O projeto greco-cristão de Educação: a concepção essencialista do homem, o adulto como modelo educativo. O projeto burguês de Educação: fundamentos filosóficos no racionalismo, empirismo e idealismo. A filosofia dialética e a educação: o homem como ser histórico, a educação e a transformação social. A especificidade da filosofia da Educação. O projeto greco-cristão de Educação: a concepção essencialista do homem, o adulto como modelo educativo. O projeto burguês de Educação: fundamentos filosóficos no racionalismo, empirismo e idealismo. A filosofia dialética e a educação: o homem como ser histórico, a educação e a transformação social. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DCSA 001 - Introdução à Economia - 60h (4.0.0) EMENTA Abordagem marxista e marginalista da natureza e métodos da economia. Teorias do valor. Fatores de produção. Sistemas econômicos. Medição do processo econômico. Determinação de preços e estrutura de mercado. Desenvolvimento econômico. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. 115 DELL - Latim I – 60h – (4.0.0) EMENTA Introdução ao estudo morfossintático da língua latina, com ênfase na declinação e na conjugação verbal. Elementos do Latim Vulgar. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DCHL 120 - Língua Latina II – 60H (2.1.0) EMENTA Sintaxe dos casos, dos modos e dos tempos. Proposições completivas. Noções do discurso direto e indireto. Tradução de textos latinos. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DFCH 161- Política Educacional: Estrutura e Funcionamento da Educação Básica – 60h (4.0.0) EMENTA História e Sociologia da Política educacional brasileira. Política pública e legislação de ensino para a Educação Básica. Diferenciais sociais e indicadores sóciodemográficos da educação brasileira. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. 116 DFCH 502 Realidade Brasileira Contemporânea - 60h (4.0.0) EMENTA Trajetória da sociedade brasileira, nordestina e baiana, do após guerra aos dias atuais, enfocando as transformações político-econômicas e sócio-culturais. Os modelos de desenvolvimento econômico e as configurações do Estado. Representação política e movimentos sociais. Meios de comunicação, dinâmica cultural e contexto sócio-político. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DG 074 - Sociedade, Espaço e Cultura – 60h (2.1.0) EMENTA Fundamentos teórico-metodológicos da Geografia Cultural. Abordagem dos aspectos sócio-culturais na formação espacial: comportamento e cultura popular na construção dos diferentes espaços. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DFCH 336 - Semiótica – 60h (4.0.0) EMENTA Semiótica/semiologia: campo de análise e crítica das mensagens. Fundamentos teóricos para o estudo de códigos verbais e não-verbais. A circulação social dos signos: seu sistema de produção, distribuição e consumo. Semiótica: arte e comunicação, elementos de análise e meios audiovisuais. Sistemas semióticos particulares: representação e interpretação de signos icônicos. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. 117 DH 487 Tópicos de História Cultural do Brasil I - 60h (2.1.0) EMENTA Temas selecionados enfocando manifestações culturais particulares e suas relações com as formas de organização social e de exercício do poder e da autoridade política verificada nos diferentes contextos da História do Brasil. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento. DH 307 - Teoria da História - 60h (4.0.0) EMENTA Fundamentos teórico-conceituais do conhecimento histórico do ponto de vista do positivismo, do materialismo histórico e das contribuições historiográficas dos séculos XIX e XX. REFERÊNCIAS: A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano de curso pelo Departamento.