projeto pedagógico do curso de graduação em filosofia

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - DFCH
Estrada do Bem Querer, Km 4 – Caixa Postal 95 – Telefone: (77) 424-8605 – Fax: (77) 424-8608
Vitória da Conquista – Bahia – CEP: 45083-900 – E-mail: [email protected]
COMISSÃO RESPONSÁVEL
Prof. Dr. Itamar Pereira Aguiar
Prof. Dr. João Santos Cardoso
Prof. Dr. Jorge Miranda de Almeida
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
FILOSOFIA
Licenciatura em Filosofia
Vitória da Conquista – 2008
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - DFCH
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM
FILOSOFIA
REITORIA
Abel Rebouças São José (Reitor)
Rui Macedo (Vice-Reitor)
Ana Carolina Cordeiro Freire (Secretária)
Irís Silva Tavares (Assessora Especial)
CONSU
Désia Inke Gomes da Silva (Secretária)
CONSEPE
Désia Inke Gomes da Silva (Secretária)
DFCH
João Diógenes Ferreira dos Santos (Diretor)
Jorge Miranda de Almeida (Vice-diretor)
COMISSÃO RESPONSÁVEL
Portaria número 1821, de 21/11/2007
Prof. Dr. Itamar Pereira Aguiar
Prof. Dr. João Santos Cardoso
Prof. Dr. Jorge Miranda de Almeida
Sumário
Apresentação ........................................................................................................................................................... 4
Introdução................................................................................................................................................................ 7
1. Identificação, Caracterização e Dados Gerais da UESB ..................................................................................... 9
1.1. Instituição de Ensino .................................................................................................................................... 9
1.2. Localização Geográfica da UESB do Município de Vitória da Conquista ................................................ 10
1.3. Importância do Curso para o desenvolvimento sócio-econômico da região .............................................. 12
2. Dados sobre o Curso de Filosofia na modalidade da Licenciatura .................................................................... 13
2.1. Concepção ................................................................................................................................................. 13
2.2. Objetivos.................................................................................................................................................... 15
2.2.1. Objetivo Geral .................................................................................................................................... 15
2.2.2. Objetivos Específicos ......................................................................................................................... 15
2.3. Campo de Trabalho.................................................................................................................................... 16
3. Justificativa ........................................................................................................................................................ 17
4. Perfil do egresso na modalidade licenciatura .................................................................................................... 19
4.1. Perfil do Licenciado ................................................................................................................................... 19
5. Competências e Habilidades desejadas do Egresso ........................................................................................... 21
6. Organização Curricular da Graduação em Filosofia – Licenciatura .................................................................. 23
6.1. Elenco dos componentes curriculares da Licenciatura .............................................................................. 24
6.2. Fluxograma da Licenciatura ...................................................................................................................... 27
7. Concepção de Avaliação e Aprendizagem ........................................................................................................ 29
7.1. Avaliação do desempenho acadêmico ....................................................................................................... 29
7.2. Práticas pedagógicas: métodos de Ensino Aprendizagem ......................................................................... 29
8. Estágios ............................................................................................................................................................. 31
9. Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso .............................................................................................. 34
10. Extensão, pesquisa e monitoria ....................................................................................................................... 35
11. Normas Acadêmicas ........................................................................................................................................ 36
11.1. Processo Seletivo ..................................................................................................................................... 36
12. Regime Acadêmico: Licenciatura em Filosofia............................................................................................... 37
13. Avaliação e Monitoramento do Projeto Pedagógico ...................................................................................... 38
14. Gestão do Curso de Filosofia........................................................................................................................... 39
15. Coordenador do Colegiado de Curso ............................................................................................................... 40
16. Perfil do Corpo Docente .................................................................................................................................. 41
16.1. Relação dos docentes por disciplinas e sua respectiva titulação .............................................................. 41
16.2. Previsão do Regime de Trabalho e contratação de novos professores ..................................................... 42
16.3. Política de Aperfeiçoamento .................................................................................................................... 43
17. Estrutura do Curso ........................................................................................................................................... 44
17.1. Estrutura Física da UESB ........................................................................................................................ 44
17.2. Salas de aula ............................................................................................................................................ 44
17.3. Instalações Para a Coordenação do Colegiado do Curso ......................................................................... 44
17.4. Auditório .................................................................................................................................................. 44
17.5 Instalações Sanitárias ............................................................................................................................... 45
17.6 Condições de Acesso Para Portadores de Necessidades Especiais ........................................................... 45
17.7. Infra-estrutura de Segurança .................................................................................................................... 45
17.8. Recursos Audiovisuais ............................................................................................................................. 45
17.9. Plano de Expansão Física ....................................................................................................................... 45
18. Biblioteca ........................................................................................................................................................ 46
18.1. Áreas da Biblioteca .................................................................................................................................. 46
19. Recursos técnicos e pedagógicos ..................................................................................................................... 48
20. Recursos Humanos .......................................................................................................................................... 49
21. Anexo .............................................................................................................................................................. 50
Ementário com Referências .............................................................................................................................. 50
Apresentação
A criação do Curso de Licenciatura em Filosofia na Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia é de extrema importância, urgência e necessidade. Em primeiro
lugar, porque considera-se o espaço filosófico como instância de construção de
consciência crítica, de conhecimento comprometido com a ética, com as
transformações e demandas regionais e porque se propõe como condição de
preencher uma lacuna no espaço acadêmico do Estado da Bahia. Até o momento
existem em todo o Estado apenas duas faculdades de Filosofia em Universidades
públicas: a da UFBA em Salvador e a da UESC em Ilhéus, nas demais Regiões do
Estado inexistem cursos dessa importante área do conhecimento.
A demanda na região Sudoeste da Bahia é enorme. Com a obrigatoriedade
da inclusão da disciplina de Filosofia no Ensino Médio em todas as escolas públicas
e privadas do Brasil, conforme parecer 38/2006 do Conselho Nacional de Educação
(CNE) tornou-se maior ainda.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) reconhece a
importância dos conteúdos de filosofia na formação integral da pessoa. No artigo 35
em seu inciso III prescreve, aludindo diretamente aos conteúdos e indiretamente a
disciplina de filosofia, a necessidade do aprimoramento do educando como pessoa
humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
do pensamento crítico. A valorização da filosofia na LDB é também reforçada no
artigo 36, parágrafo 1º, inciso III quando decreta a necessidade no domínio dos
conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), no subtítulo “Conhecimentos
de filosofia” da “Parte IV – Ciências Humanas e suas Tecnologias” reforçam a
posição adotada na LDB afirmando que, a nova legislação educacional brasileira
parece reconhecer afinal, o próprio sentido histórico da atividade filosófica e, por
esse motivo, enfatiza a competência da filosofia para promover, sistematicamente,
condições indispensáveis para a formação da cidadania plena (PCNs: p. 89).
Novamente parece não haver dúvida de que os conteúdos filosóficos são
imprescindíveis para a formação humanística e, no entendimento das autoridades
brasileiras indispensáveis.
5
Porém, esse fato coloca a urgência de uma melhor capacitação dos
professores que ensinam Filosofia, como também exige a formação específica e
especializada de docentes para lecionarem esta disciplina. A partir da LDB, serão
necessários professores licenciados em filosofia para atuarem nas instituições
escolares do Ensino Médio no País. Isso abre a demanda real pela graduação em
filosofia, especialmente em uma região, como a nossa, carente de professores
formados nesta área do saber.
Apesar da obrigatoriedade da filosofia no Ensino Médio e da importância dos
conteúdos
desenvolvidos
pela
Filosofia
como
metafísica,
ética,
política,
comunicação, ciência, arte, antropologia cultural, lógica constata-se uma carência
muito grande em todo o Estado da Bahia e em particular na Região Sudoeste.
Segundo o anuário Estatístico da Educação de 2005, existem no Estado da Bahia:
1524 Escolas de Ensino Médio: 08 na esfera Federal, 853 na Estadual, 116
Municipal, 375 na esfera particular. Na Zona ‘ 4 são federais, 63 estaduais, 97
municipais e 08 particulares.
Seguramente muitas das escolas do Ensino Médio não têm professores
formados em Filosofia e, dessa forma, a obrigatoriedade torna-se uma falácia, pois é
comum encontrar professores com outras formações e nem sempre próximas à
Filosofia ministrando a disciplina como forma de complementar a carga horária.
Constata-se depoimentos de professores e de outras áreas do conhecimento,
ministrando filosofia apenas para cumprir a jornada semanal de 20 horas aula.
A criação do Curso de Filosofia atenderia demandas na região e no seu
entorno, quanto à capacitação de professores e pesquisadores em Filosofia e, dado
a especificidade dos seus métodos e saberes contribuiria no debate atual de temas
a ela relacionados tais como: ética, política, comunicação, arte, linguagem, religião,
metafísica, cultura, ciência, educação e outros. O profissional formado em Filosofia
tem um campo aberto e múltiplo a sua volta, pois poderá ser professor, pesquisador,
assessor em Prefeituras, Empresas, Sindicatos, ONG’s, etc.
A criação do Curso de Licenciatura em Filosofia também contribuiria com o
debate interno na Universidade, propiciando, um espaço de reflexão crítica do saber,
da sociedade, da formação humana e da qualificação dos profissionais pautados
pela qualidade técnico-científica que norteia as Universidades públicas no Brasil.
6
A UESB em seus três campi tem 36 cursos de Graduação, 05 de Mestrado e
recentemente o primeiro curso de doutorado em Zootecnia, além de outros, na pósgraduação lato senso. O debate crítico e sistemático, o olhar de filósofo, certamente
contribuiria para a projeção do nome da Instituição UESB; com a qualificação e
formação crítica dos estudantes; com a valorização da tríade ensino, extensão e
pesquisa, aprofundando as atividades interdisciplinares com a ética, a política, a
ciência e a arte, assim também, com a transdisciplinaridade necessária á
compreensão da condição humana.
Mas, sobretudo, contribuiria e – faria a diferença - pela qualificação dos
futuros profissionais, embasada na ética, da responsabilidade sócio-econômicoambiental, na valorização da Instituição pública e da cultura, como capaz de
contribuir para amenizar as contradições existentes no País e, em especial na região
do Sudoeste bahiano, pois se o conhecimento não estiver comprometido com a
qualidade de vida, não é de fato conhecimento, mas, tirania disfarçada em práticas
pedagógicas.
O Curso de Licenciatura em Filosofia na UESB, Campus de Vitória da
Conquista seguirá a orientação das Diretrizes Curriculares para os Cursos de
Graduação em Filosofia e estabelecerá como prioridade a formação dos egressos na
História da Filosofia, pedra angular do Curso para que o estudante possa: refletir
compreender, sistematizar, e identificar os principais problemas, temas e sistemas
filosóficos.
Estará focado integralmente na orientação para enfrentar com sucesso os
desafios e as dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão
filosófica, bem como transmitir aos alunos do Ensino Médio o legado da tradição e o
gosto pelo pensamento inovador, crítico e independente. (PCNs)
7
Introdução
Uma proposta pedagógica não se refere apenas a um curso de uma
determinada instituição de ensino, mas é sempre um projeto que diz respeito ao
futuro do homem na sociedade. Um projeto pedagógico tem como finalidade
propiciar ao graduando aquisição, produção e transmissão de conhecimentos que
orientem a sua caminhada profissional e humana. Sem assinalar para a sua autorealização, a compreensão do sentido da vida e elaboração de conhecimentos e
vivências que lhe possibilite o compromisso com a sociedade, um projeto
pedagógico cairia no vazio.
Em razão disso, a construção de um projeto pedagógico é um desafio para
seus idealizadores e constitui decisões políticas que envolvem não apenas a
Instituição de Ensino, mas, também compromissos políticos para a consciência de
cidadania. É um projeto dinâmico que brota do movimento dialético de açãoreflexão-ação que nunca está plenamente definido, estanque, acabado. Porque a
realidade e a história são dinâmicas e contraditórias e têm na tensão o elemento
necessário à transformação.
Como afirmou Paulo Freire,
uma das primordiais tarefas da pedagogia crítica é trabalhar a
legitimidade do sonho ético-político da superação da realidade
injusta. É trabalhar a genuinidade desta luta e a possibilidade de
mudar, vale dizer, é trabalhar contra a força da ideologia fatalista
dominante, que estimula a imobilidade dos oprimidos e sua
acomodação à realidade injusta, necessária ao movimento dos
dominadores. É defender uma pratica docente em que o ensino
rigoroso dos conteúdos jamais se faça de forma fria, mecânica e
mentirosamente neutra.1
Este projeto pedagógico quer ser uma diretriz para o Curso de Filosofia e
pretende ser um compromisso coletivo, um valioso instrumento de ação educacional
que fundamenta uma nova prática educativa, oferecendo ao discente, ferramentas
necessárias à compreensão das contradições existentes na região e na sociedade
onde estão inseridos.
1
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
8
Em sintonia com os eixos norteadores do Projeto Pedagógico da UESB e com a
Resolução CNE/CP - 1, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores, o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia tem como
princípios:

O compromisso com os interesses coletivos, com a promoção integral da
Cidadania e com o respeito à pessoa, na tradição de defesa e fomento dos
direitos e da dignidade dos humanos;

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em que a produção
do conhecimento esteja ligada à liberdade, ao agir autônomo, pedagógico e
político;

Integração entre o ensino de graduação, pós-graduação e que se completará
com a criação de cursos de pós-graduação de Mestrado e Doutorado.

O caráter multidirecional e interativo do processo de ensino-aprendizagem,
possibilitando o desenvolvimento das práticas de investigação, o acolhimento
da diversidade e o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

A
valorização
da
abordagem
interdisciplinar
e
interdepartamental
possibilitando ao estudante e ao mestre uma visão de conjuntura do processo
sócio-pedagógico-cultural em que a Instituição está inserida, trabalhando
sempre na perspectiva da Universidade aberta à Comunidade;

A compreensão da figura do professor como fundamental na aplicação de
metodologias e recursos inovadores na relação de ensino-aprendizagem,
inclusive das novas tecnologias de informação e de comunicação.
Tudo isso perpassará as finalidades do curso, sua estrutura organizacional, as
relações de trabalho, a relação entre aluno-professor, os processos de decisão, o
tempo, o espaço, os procedimentos didáticos, a linha metodológica da ação
pedagógica, os conteúdos curriculares, as atividades culturais, as competências a
serem construídas.
9
1. Identificação, Caracterização e Dados Gerais da UESB
1.1. Instituição de Ensino
A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB – instituída pela Lei
Delegada número 12, de 30 de dezembro de 1980, autorizada pelo Decreto Federal
número 94.250, de 22 de abril de 1987, reestruturada pela Lei 7.176 de 10 de
setembro de 1997, e credenciada através do Decreto Estadual número 7.344, de 27
de maio de 1998, é uma Entidade Autárquica, dotada de personalidade de Direito
Público e Regime Especial de Ensino, Extensão e Pesquisa, de caráter multicampi
com sede e foro no Km 04 da Estrada do Bem Querer, no Município de Vitória da
Conquista.
Enquanto instituição pública está vinculada à Secretaria da Educação do
Estado, com autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e
patrimonial, regendo-se pela Constituição do Estado da Bahia, pelos Estatutos dos
Servidores Públicos do Estado da Bahia, pelos seus Estatutos próprios, demais
documentos Normativos, Resoluções de seus conselhos e pela Legislação Federal e
Estadual que disciplinam a educação nacional de nível superior.
A UESB possui três campi: Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga. Oferece
36 cursos de graduação, sendo 17 em Vitória da Conquista, 13 em Jequié e 06 em
Itapetinga; 05 cursos de mestrado: Zootecnia, Engenharia de Alimentos, Química,
Agronomia e Memória, Linguagem e Sociedade; 01 curso de doutorado em
Zootecnia, além de vários outros de Pós-graduação lato senso organizados por
instituições internas como “Memória, Educação e Sociedade” sob a responsabilidade
do Museu Pedagógico e “Ética e Educação para uma Cultura de Paz” sob a
responsabilidade da área de Filosofia, em Vitória da Conquista; o “Oderé” em Jequié
e o “CEPESA” no Campus de Itapetinga que ministra o Curso de Especialização em
Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Atualmente conta com cerca de 850 professores e segundo último
levantamento em 02 de outubro de 2007, 6605 alunos, sendo 3.719 nos cursos de
graduação de Vitória da Conquista.
10
1.2. Localização Geográfica da UESB do Município de Vitória da Conquista
O Município de Vitória da Conquista ocupa uma área de 3.743 Km2, está
localizado na Região Sudoeste do estado da Bahia, situada a 14º. 50’19” de Latitude
Sul e 44º. 50’19” de Longitude W. GR., a uma altitude de 921 metros, distanciandose, em linha reta, 313 km e, através da BR-116, a 512 km da cidade de Salvador,
capital do estado. Limita-se ao norte com os municípios de Anagé e Planalto; a leste
com Barra do Choça, Itambé e Ribeirão do Largo; ao sul, com Encruzilhada e
Cândido Sales e, a oeste, com Cândido Sales, Belo Campo e Anagé.
Parte da região, compreendida como Sudoeste da Bahia (ou, mais
especificamente, como Planalto da Conquista), foi, no passado, chamada de Sertão
da Ressaca. Por sua situação privilegiada, a meio caminho entre o litoral (à altura da
cidade de Ilhéus) e o rio São Francisco (à altura de Bom Jesus da Lapa). A cidade
de Vitória da Conquista constituiu-se, desde o início, em uma cidade “encruzilhada”,
por onde passavam boiadas e onde os vaqueiros pousavam para descansar das
longas viagens pelo sertão, na condução dos bois para venda em Salvador e
Recôncavo da Bahia; pelos caminhos do passado que a interligavam: a leste, com
Ilhéus; ao sul, com a região de mineração do estado de Minas Gerais; a oeste, com
o rio São Francisco e a Chapada Diamantinas; a nordeste, com Cachoeira, Nazaré
das Farinhas e Salvador. Atualmente, é cruzada no sentido norte-sul pela BR 116
(Rio Bahia) e leste-oeste pelas rodovias BA-415 (Ilhéus/Conquista) e BA-262
(Conquista/Brumado).
Vitória da Conquista se destaca enquanto pólo regional e de serviço;
alcançando os municípios do seu entorno através do comércio atacadista que
abastece o varejo das cidades menores. Atraindo também os consumidores finais
de mercadorias e serviços dos municípios vizinhos. A influência do comércio e
serviços que a cidade oferece, principalmente, no que tange a educação e saúde,
ultrapassam os seus limites territoriais e atende a aproximadamente 80 municípios
baianos e outros do norte de Minas Gerais.
Trata-se de um dos municípios mais importante do Estado. É o Portal do
Nordeste, este município cresceu, desde a sua fundação há 165 anos, como pólo de
influencia e entreposto da região sudoeste da Bahia, atendendo cerca de 2.000.000
de habitantes. Vitória da Conquista é a terceira cidade do estado, em termos
11
populacionais abrigando atualmente cerca de 320.000 habitantes e está em franco
desenvolvimento sócio-econômico.
O alcance espacial da região sudoeste, centralizada em Vitória da Conquista,
articulada no sentido norte sul pela BR-116 que liga o estado da Bahia às Regiões
Sudeste e Sul do País, passando ao sul pelo município de Cândido Sales, por varias
cidades importantes nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e, ao
norte, as cidades de Planalto, Poções, Manoel Vitorino, Jequié, Jaguaquara,
Milagres e Feira de Santana, chegando a Salvador. Liga na direção leste os
municípios de Itapetinga Itabuna e Ilhéus; na direção oeste as cidades de Brumado,
Guanambi, Bom Jesus da Lapa e Santa Maria da Vitória, Barreiras e alcançando
Brasília.
Atende a uma população flutuante que chega a cidade nos dias de
comercialização, responsável pelo incremento em 30% da economia local, de acordo
dados do relatório da Agenda 21 de Vitória da Conquista, o que possibilitou um
rápido desenvolvimento econômico. Essa área de polarização comercial conta com
uma população de aproximadamente 2.000.000 de pessoas das quais 850.000
habitando em zonas urbanas, os demais na zona rural.
Demograficamente a região econômica do sudoeste, centralizada por Vitória
da Conquista, é composta por três sub-regiões bem definidas na tradicional
classificação do IBGE. Inicialmente Planalto de Conquista que é formado por
municípios centralizados por Vitória da Conquista e que apresenta atividade
econômica em torno dos mesmos; a segunda sub-região formada pelo triângulo
Jequié – Jaguaquara – Maracás. Estas duas regiões contam com uma economia
diversificada, em torno da oferta significativa de serviços, presença de pecuária,
cultivo de café, hortifrutigranjeiros e cacau, e pequena atividade industrial,
apresentando um dinamismo demográfico acentuado.
Além dessas duas sub-regiões, existe também a classificada como Pastoril
de Itapetinga formada pelo bloco de municípios do entorno desta cidade que fica
próxima à zona litoral, por ela passa a produção de grãos de boa parte do interior do
estado escoada através do porto de Ilhéus e da rodovia BA-263 (Vitória da
Conquista/Itapetinga).
Pelos dados apresentados pode-se dizer, genericamente, que a influência de
Vitória da Conquista, se estende aos limites dos vales do Rio de Contas, do Rio
Pardo e a do alto e médio São Francisco.
12
Segundo o ultimo censo do IBGE de 2000, o município de Vitória da
Conquista apresenta índice de crescimento anual de 1,72%. Desta população
absoluta, 134.858 são do sexo feminino, 127.637 do sexo masculino e 86% vivem
na zona urbana. De acordo com dados deste órgão a distribuição populacional, por
idade, mostra um município de perfil jovem, onde a 22,4% da população tem idade
entre 10 a 19 anos e 33,4% tem idade entre 20 a 39 anos, cabendo a população
com idade acima de 60 anos apenas 8% da total populacional.
Quanto à economia, o IBGE levantou dados em 2000, de que no município o
setor terciário é o principal responsável pela ocupação da mão de obra, sendo que a
indústria ocupa 15% da força de trabalho, a agricultura é responsável pela ocupação
de apenas 1%, e os seguimentos de prestação de serviços respondem a 84% desta
ocupação de mão de obra.
1.3. Importância do Curso para o desenvolvimento sócio-econômico da região
O desenvolvimento sócio-econômico de Vitória da Conquista, marcado pela
oferta de serviços, especialmente, na área da educação, torna-se urgente à abertura
do Curso de Filosofia, que prepare profissionais habilitados a contribuir no processo
reflexivo, educativo, organizativo, como condição de construção da cidadania; e
sobretudo, na qualificação de docentes para o magistério de nível médio e superior.
A criação do Curso de Filosofia, com duração de quatro anos e entrada de
uma turma de quarenta alunos por ano, permitiria em dezesseis anos, serem
habilitados para o exercício do magistério em filosofia, na região, aproximadamente
duzentos profissionais, o que deve suprir parte da carência de professores no
Sudoeste da Bahia.
A maior importância do curso será além da formação dos professores, a
qualificação líderes, dirigentes, e profissionais que poderão atuar no mercado de
trabalho no sentido de melhorar a qualidade de vida dos habitantes, não só de
Vitória da Conquista, e de outras cidades da região. Um curso de Filosofia não é
cultura de luxo é na verdade um serviço indispensável à comunidade em seu
processo de autodeterminação, vivência plena da cidadania e de seus valores
éticos, sociais e espirituais.
13
2. Dados sobre o Curso de Filosofia na modalidade da
Licenciatura
2.1. Concepção
A filosofia entre os gregos se definiu como amor ao saber, inclinação ao
conhecimento, busca amorosa pela verdade, capacidade de admirar-se e
maravilhar-se
diante
do
trivial,
e
do
cotidiano,
formulando
questões
e
problematizando o próprio fundamento e o saber constituído.
A partir dessa concepção, a graduação em filosofia não pretende, apenas,
transmitir conteúdos, mas levar o graduando ao contato com as fontes do
pensamento ocidental e as grandes questões levantadas pelos principais
pensadores na história da filosofia, fornecendo-lhe o vocabulário conceitual básico,
construindo métodos rigorosos de análise que fundamentem o processo próprio de
reflexão habilitando-o a filosofar, a pensar criticamente o mundo e a problematizar o
próprio conhecimento, no diálogo interdisciplinar, transdisciplinar e multidisciplinares.
A
interdisciplinaridade,
transdisciplinaridade
e
multidisciplinaridade
contemplam os conteúdos curriculares como exercício de capacitação do docente
para o diálogo da alteridade na forma de pensar, analisar, resolver problemas e
compreender a realidade. Esse curso prima pela formação do graduando e fortalece
a articulação teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim
como os estágios e a participação em atividades de extensão.
A graduação em filosofia é concebida tendo em vista a formação filosófica
geral, ética e humanística do graduando, enquanto instância privilegiada para
desvendar a humanidade do próprio homem, em um mundo dominado pela
tecnociência, se caracteriza como saber especulativo e reflexão elaboradora da
dignidade da pessoa humana na busca do sentido de suas ações, criações e
produções.
Atendendo a essa concepção, a graduação em Filosofia abordará os
componentes curriculares a partir dos seguintes eixos fundamentais: histórico,
sistemático (problemas do conhecimento humano e metafísicos), filosofia prática
(Ética, Filosofia Política e Estética); complementar; pesquisa acadêmica; formação
14
didática e pedagógica que, se destina especialmente à formação do licenciado. Os
eixos apontados terão as seguintes extensões e profundidade:
a) O Histórico procura oferecer ao discente suficiente conhecimento da história
da filosofia, concentrando o estudo na análise das principais questões desenvolvidas
pelos filósofos, demonstrando a coerência entre suas idéias possibilitando uma
síntese das mesmas. E apresentar criticamente as principais correntes da história da
filosofia, especialmente, aquelas que exercem maior influência sobre a cultura, a
política, a ética, a ciência e a arte. Em consonância com esse eixo, a distribuição dos
conteúdos curriculares ao longo dos semestres terá como diretriz norteadora a
História da Filosofia, em um debate crítico com o tempo presente.
b) O Sistemático visa apresentar de modo articulado e aprofundado os estudos
clássicos,
proporcionando
uma
abordagem
sistemática
dos
seus
temas
fundamentais: as questões metafísicas, o mundo, o homem, a liberdade, Deus e o
problema da fundamentação do conhecimento humano. Pretende-se, ainda, através
desse eixo fomentar o diálogo com questões de fronteiras postas pelo mundo em
vista à produção de conhecimento crítico.
c) Filosofia Prática: tendo como foco a ética, a estética e a filosofia política.
Pretende fundamentar e articular a ética com a construção da consciência crítica. É
urgente a consciência ética; sobretudo no processo de afirmação da identidade do
homem brasileiro e da valorização dessa identidade. Hoje é impensável uma
formação acadêmica sem um profundo debate ético com todas as instâncias dos
saberes e profissões.
d) O Complementar quer promover a formação literária e artística, o
aperfeiçoamento e aquisição de instrumentos lingüísticos, conhecimentos gerais,
incluindo programas de cultura brasileira e de ciências da religião. Esse eixo trata,
portanto, de complementar a formação do aluno para aperfeiçoar seu domínio da
língua e da cultura. Pretende desenvolver a capacidade de ler e interpretar em
língua estrangeira.
e) O eixo da pesquisa de acordo com o Parecer CES 492/2001, pretende criar as
condições necessárias à formar o perfil do egresso, credenciando-o e habilitando-o
metodologicamente ao exercício do magistério em filosofia e a pesquisa filosófica.
15
f) O eixo de formação didática e pedagógica destina-se aos que pretendem
inscreverem em programas de licenciatura para habilitarem-se ao ensino de filosofia
no nível médio.
2.2. Objetivos
2.2.1. Objetivo Geral
O Curso de Filosofia formará professores, e tem por objetivo proporcionar ao
graduando uma formação geral nas diferentes áreas da Filosofia, ao mesmo tempo,
ajudá-lo a desenvolver e aprimorar sua capacidade especulativa e de reflexão crítica
em relação à natureza, ao homem, suas ações, produções científicas, técnicas,
artísticas, religiosas e culturais; bem como o de pensar a realidade cotidiana,
capacitando-o a formular com rigor teórico e metodológico os problemas existentes,
buscando soluções embasados na ética.
2.2.2. Objetivos Específicos
a) Oferecer ao graduando formação filosófica visando a sua qualificação para o
ensino, pesquisa ou extensão e contribuir no aprimoramento das habilidades
especulativas e reflexivas.
b) Promover o estudo das disciplinas filosóficas, a partir de fundamentos que
possibilitem aos estudantes, diálogos com outros ramos do saber, com a
contemporaneidade e, adequado conhecimento da pessoa humana, da realidade, do
mundo e de Deus.
c) Incentivar no aluno o gosto pelo estudo, pela informação, pela pesquisa,
ajudando-o a criar hábitos de leitura, de reflexão e rigor metodológico na formulação
dos problemas filosóficos e na sistematização teórica dos mesmos.
d) Capacitar o graduando, através da mediação das ciências humanas e sociais,
para a análise e compreensão das contradições da realidade em sua dinamicidade.
e) Favorecer a formação humanística, ética e antropológica, já que a razão do
filósofo é o ser humano e sua complexa teia de relações.
16
2.3. Campo de Trabalho
Orientado para a formação de professores e pesquisadores, a graduação em
filosofia, qualificará profissionais aptos a intervir, através do ensino, pesquisa ou
extensão, nos ambientes culturais, políticos, educacionais, científicos e organizações
da região que exigem, para o melhor desempenho de sua finalidade, a atuação de
profissionais com formação em filosofia.
O ensino será o principal campo de atuação do licenciado neste curso. A
pesquisa, extensão e assessoria serão campos privilegiados da atuação do
profissional graduado em filosofia. Assim o professor, o filósofo se relaciona com a
comunidade e cumpre seu objetivo profissional. Enquanto pesquisador e crítico, ele
comunica o resultado de sua reflexão, escrevendo, participando de eventos ou
prestando assessoria a diferentes grupos sociais, instituições e organizações que
necessitam do aprofundamento de determinados
antropológicos, culturais, metafísicos e outros.
temas
éticos,
políticos,
Dispondo da capacidade de análise da realidade e rigor na formulação das
questões de acordo o referencial conceitual e teórico da filosofia, o curso formará
profissionais estimulados a empregar sua capacidade de reflexão e leitura crítica da
realidade tanto na qualidade de professores, pesquisadores, assessores e
intelectuais.
A Filosofia, enquanto exercício crítico e reflexivo, estuda questões de
fronteiras relacionadas com diferentes áreas de atividade humana, como a ética, a
política, a estética, o conhecimento e as ciências. A partir dessa linha de atuação, o
exercício da filosofia poderá intervir e atuar em diferentes setores da sociedade que
demandem por referenciais teóricos adequados à sua própria ação e finalidade.
A graduação em Filosofia capacitará o indivíduo não só para o ensino, mas
também para a pesquisa e a atividade de investigação teórica em diferentes áreas
do conhecimento e abrirá um leque para acolher profissionais de outras áreas que
sentem a necessidade de uma adequada formação filosófica que lhes permita
compreender de forma crítica os próprios pressupostos teóricos e epistemológicos
de sua respectiva qualificação acadêmica, bem como aproveitar adequadamente os
instrumentos proporcionados pelo curso no exercício de suas atividades
profissionais.
17
3. Justificativa
A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, no Campus de Vitória da
Conquista pretende, com a criação do Curso de Licenciatura em Filosofia, contribuir
para superar a carência de profissionais habilitados em Filosofia na Região
Sudoeste da Bahia e no seu entorno. O Curso também tem uma dimensão social
que se insere no conteúdo do Parecer 277/62 e em seus indicadores teóricos que
fundamentam os princípios filosóficos sobre as necessidades e as formas de
autorização de cursos e credenciamento de instituições de ensino interessadas em
ministrar cursos de Filosofia.
A partir do plano teórico do referido documento, é possível inferir algumas
conclusões entre as quais se destacam os seguintes pontos:
a) O ensino da filosofia é antigo na prática acadêmica internacional e
nacional, apesar de muitas vezes, no Brasil, estar circunscrito à realidade
eclesiástica. O seu ensino contribuiu para que se formassem no passado, em torno
de conventos, seminários, mosteiros etc. centros culturais que muito ajudou na
formação do pensamento brasileiro.
b) A reflexão filosófica constitui uma necessidade social básica na medida
em que contribui para assegurar a continuidade da cultura e a coesão social, bem
como pensar criticamente a mentalidade contemporânea.
c) Se o ensino superior jamais pode prescindir das necessidades básicas do
ser humano, da produção de bens e serviços, também não deverá ignorar o cultivo
dos espaços destinados à crítica, à reflexão bem como aos apelos profundos e
íntimos que emergem do ser humano, com seus questionamentos de natureza
filosófica que põem em discussão a cultura e a arte, seus fundamentos e a questão
do sentido.
d) O ser humano não se reduz apenas ao econômico, à técnica, à ciência
positiva, ao lado de suas necessidades simbólicas e culturais, emergem com grande
força suas necessidades filosóficas de pensar o vivido, o produzido, o dado, a
cultura. Aqui se insere, sem dúvida, a importância e necessidade do Curso de
Filosofia.
18
Quanto à demanda que parte da sociedade, a justificativa social do Curso de
Filosofia encontra respaldo nos dados locais que são fortes indicadores da exigência
de um curso superior nessa área.
1) Inexiste em toda a região do sudoeste baiano, cursos de Filosofia,
Sociologia e Ciências Sociais. No estado da Bahia, a graduação em filosofia só é
oferecida no eixo Ilhéus-Itabuna (UESC) e Salvador (UFBA). Esse fator obriga os
estudantes a se deslocarem a outros centros distantes desta Cidade entre 270 a 510
quilômetros. O Curso de Filosofia da UESB no campus de Vitória da Conquista
absorveria o contingente de estudantes da região que se desloca para outros
lugares e mais os que desejam aprimorar sua formação filosófica e não podem, por
diversos motivos, se deslocar desta cidade.
2) A cidade de Vitória da Conquista tem se destacado pelo ensino
universitário, não só com a ampliação do campus da UESB, como também com a
oferta de novos cursos por diversas faculdades particulares e, mais recentemente,
com a implantação do Campus Avançado da UFBA. Tudo isso tem feito dela um
importante pólo cultural. Nesse contexto, tem crescido a demanda por profissionais
qualificados nas diversas áreas do saber, sendo indispensável a presença de
filósofos, como partícipes desse processo e momento histórico.
3) O Curso livre de filosofia mantido pela Arquidiocese de Vitória da
Conquista, desde 1986, destinado à formação filosófica dos seminaristas que se
preparam ao sacerdócio e de pessoas que desejam aprimorar sua formação cultural,
também seriam absorvidos pelo curso de filosofia regular da UESB, bem como,
aqueles que já têm uma formação superior em psicologia, enfermagem, medicina,
pedagogia, direito, letras, história, matemática e procuram o curso com a motivação
de adquirir cultura filosófica para conhecer criticamente os fundamentos teóricos de
sua formação acadêmica e de melhor qualificação profissional.
19
4. Perfil do egresso na modalidade licenciatura
Esse projeto assume integralmente as diretrizes curriculares do parecer
CNE/CES 492/2001, as Resoluções do CNE/CP número 01 de 18 de fevereiro de
2002, Resolução CNE/CP número 02 de 19 de fevereiro de 2002, Resolução
CNE/CES número 12 de 13 de março de 2002, Resolução número 02 de 18 de
junho de 2007, em relação ao perfil dos egressos. Por isso, a graduação em filosofia,
ora proposta, pretende contribuir na formação de um profissional, licenciado em
filosofia, munido de uma sólida formação filosófica e de história da filosofia, que o
capacite para a compreensão, problematização e a transmissão dos principais
temas, tratados, problemas, sistemas filosóficos e reflexão crítica da realidade social
e cultural em que se insere.
De modo geral, os egressos, além de suas competências específicas para o
ensino de filosofia, deverão adquirir um perfil apto a contribuir profissionalmente em
outras áreas, no debate interdisciplinar, nas assessorias culturais e acadêmicas.
4.1. Perfil do Licenciado
O licenciado deverá estar habilitado para enfrentar os desafios e as
dificuldades inerentes à tarefa de despertar os jovens para a reflexão filosófica, bem
como transmitir aos alunos do ensino médio o legado da tradição e o gosto pelo
pensamento inovador, crítico, livre e independente.
Atendendo ao perfil acima exposto, a graduação em Filosofia na modalidade
licenciatura deve tornar o egresso capaz de:
a) ler criticamente os textos fundamentais da tradição filosófica;
b) pensar radicalmente os problemas que estes textos apresentam;
c) desenvolver uma reflexão crítica destes problemas, expondo-os de
maneira ordenada;
d) articular as diferentes dimensões do conhecimento humano;
e) exercer o discernimento crítico na “leitura” da realidade, articulando
sensibilidade intelectual e erudição;
f) ser capaz de, partindo da pluralidade da experiência, apontar para a
dimensão conceitual que a unifica;
20
g) possuir conhecimentos aprofundados do essencial de suas matérias de
ensino, adquirir um domínio das categorias do pensamento filosófico e estar
habilitados a utilizar os instrumentos conceituais, imprescindíveis à compreensão,
exposição e crítica dos problemas e das doutrinas filosóficas fundamentais da
tradição Ocidental;
h) desenvolver discernimento e crítica, que lhe possibilitem compreender e
modificar, quando necessário, as comunidades, que por ventura venham a dirigir
com retidão, competência, ética e eficiência;
i) mostrar o lugar e a importância da reflexão filosófica na sociedade atual,
não só no plano individual, mas também coletivo.
Para contribuir com tais características profissiográficas, na graduação em
filosofia serão ministrados não somente conhecimentos estritamente de natureza
filosófica, mas também disciplinas pedagógicas, históricas, de ciências sociais e
humanas necessárias ao exercício eficiente da atividade filosófica e do magistério
nos níveis fundamental, médio ou superior.
21
5. Competências e Habilidades desejadas do Egresso
Não basta ao profissional ter conhecimentos sobre seu trabalho. É
fundamental que saiba usar tais conhecimentos transformando-os em ação. Por
outro lado, as competências tratam sempre de alguma forma de atuação que, só
existem em situação e, portanto, não podem ser aprendidas apenas no plano teórico
nem no estritamente prático. A aprendizagem por competências supera a dicotomia
teoria-prática, definindo-se pela capacidade de mobilizar múltiplos recursos em uma
mesma situação, entre os quais os conhecimentos adquiridos na reflexão sobre as
questões pedagógicas e aqueles construídos na vida profissional e pessoal, para
responder às diferentes demandas das situações de trabalho. A concepção de
competência se apóia no princípio: saber, fazer; fazer, saber; compreender o que se
faz, saber ser.
Desse modo, adotando a centralidade da construção de competências,
espera-se que o graduado em filosofia tenha inclinação para uma atividade
eminentemente especulativa, crítica e voltada para a reflexão, capacidade para o
desenvolvimento de questões teóricas diante dos problemas postos pelas diferentes
situações. Além disso, espera-se que o graduado em filosofia tenha uma postura
ética de cidadão comprometido com os problemas da atualidade; capacidade de
relacionar-se
dialogicamente
com
os
outros;
destreza
para
formular,
adequadamente, os problemas humanos e sociais; disposição para buscar soluções
de forma solidária e transdisciplinar (razão comunicativa ou intersubjetiva); clareza e
objetividade na comunicação de suas idéias e hábito de acompanhar as reflexões
filosóficas atuais.
Seguindo as diretrizes curriculares do Ministério da Educação para os cursos
de graduação em Filosofia, espera-se do egresso que ele desenvolva as seguintes
competências e habilidades:
Aptidão para a pesquisa acadêmica e, eventualmente, para a reflexão
transdisciplinar;
Capacidade de formular e propor soluções a problemas de um modo
especificamente filosófico, nos diversos campos do conhecimento;
22
Competência de desenvolver consciência crítica sobre conhecimento, razão e
realidade sócio-histórico-política;
Disposição para análise, interpretação e comentário de textos teóricos
segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica;
Compreenda a importância da questão acerca do sentido e da significação da
própria existência e das produções culturais;
Perceba a integração necessária entre filosofia e a produção artística,
científica, bem como o agir pessoal e político;
Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção
integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição e
defesa dos direitos humanos;
Habilidade de utilizar a informática e outras tecnologias;
Capacidade de ler e compreender textos filosóficos em, pelo menos, uma
língua estrangeira.
Disposição para lutar em defesa da vida, nas suas diversas manifestações.
23
6. Organização Curricular da Graduação em Filosofia –
Licenciatura
A graduação em filosofia, na modalidade licenciatura visa preparar o
profissional para o ensino crítico e reflexivo de filosofia situado em contextos vitais,
condição fundamental para a construção da cidadania e o assumir-se como agente
de transformação pessoal e social diante das contradições materiais e econômicas
existentes.
Já que o curso visa formar professores de filosofia para o ensino médio, a
licenciatura será orientada também pelas Diretrizes para a Formação Inicial de
Professores da Educação Básica em cursos de nível superior e, especialmente, para
o ensino de Filosofia no nível médio.
Embora o curso seja de licenciatura, jamais perderá de vista a capacitação do
pesquisador, do assessor em diversas situações culturais, de tal forma que ele
possa contribuir com a formação global de quem pretende abraçar a carreira de
professor como de quem deseja dedicar-se simultaneamente à docência e à
pesquisa.
O Curso contemplará o elenco tradicional das cinco disciplinas básicas ou
obrigatórias (História da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Lógica, Filosofia
Geral: Problemas Metafísicos.), além de duas matérias científicas, conforme dispõe
o PARECER CNE/CES 492/2001, homologado em 04/7/2001, publicado no DOU em
9/7/2001, sobre as diretrizes curriculares nacionais para o Curso de Graduação em
Filosofia.
Entretanto, tendo em vista o desenvolvimento da Filosofia nas últimas
décadas, serão também consideradas algumas áreas cujo ensino hoje não poderia
ser negligenciado. Assim, passa-se a oferecer disciplinas como: Filosofia Política,
Filosofia da Ciência, Estética, Filosofia da Linguagem, Filosofia da Religião e outras
(CNE/CES
492/2001).
Desta
forma,
apresentam-se
tais
disciplinas
como
complementares e/ou optativas, considerando-se as particularidades regionais e as
características do corpo docente proposto e disponível no momento. Assim atendese ao disposto no citado Parecer e ao resultado da elaboração das propostas da
24
comissão do ensino de filosofia, reunida por força do Edital 04/97 da Secretária de
Ensino Superior do Ministério da Educação.
Tendo em vista a habilitação para o ensino em filosofia, serão integralizados
os conteúdos curriculares de natureza prática como aqueles de caráter pedagógico
e os referentes ao estágio.
O Curso de Graduação em Filosofia, na modalidade da Licenciatura, será
oferecido no Campus da UESB de Vitória da Conquista, no período noturno, em uma
única turma, com 40 vagas anuais.
6.1. Elenco dos componentes curriculares da Licenciatura
O elenco dos componentes curriculares da licenciatura, apresenta uma carga
horária total de 3.290 horas, sendo assim distribuídas: 1695 horas para os
conteúdos do eixo histórico, sistemático prático e de pesquisa; 510 horas para as
disciplinas didático-pedagógicas, 480 horas para as disciplinas complementares, 405
horas para estágio curricular, 200 horas para as atividades complementares.
Destaca-se que as 400 horas destinadas à prática como componente curricular
prevista no item I do artigo primeiro da Resolução CNE/CP 02, se encontram
distribuídas nos itens disciplinas obrigatórias, eletivas e complementares, nas
disciplinas didático-pedagógicas e nas disciplinas complementares. Será adotado o
regime de periodização semestral, com matrícula por disciplina. O curso está
planejado para a integralização mínima de 8 (oito) semestres e integralização
máxima de 12 (doze) semestres.
A organização curricular da licenciatura assume um elenco de disciplinas
distribuídas por eixos: histórico (história da filosofia); sistemático (problemas
metafísicos e do conhecimento humano); filosofia prática (ética, política, estética);
complementar (componentes para aquisição de instrumental lingüístico e de ciências
humanas e sociais); pesquisa (metodologia da pesquisa e seminários); formação
didática e pedagógica (destinado á formação do professor).
1. Eixo Histórico
Código
Componente Curricular
História da Filosofia Antiga I
História da Filosofia Antiga II
História da Filosofia Medieval
História da Filosofia Moderna I
História da Filosofia Moderna II
História da Filosofia Contemporânea I
História da Filosofia Contemporânea II
CH
60h
60h
90h
60h
60h
60h
30h
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(6.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.0.0) Básico ou Obrigatório
25
História da Filosofia na AL e no Brasil
Total
60h
480h
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
660h
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.1.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.1.0) Básico ou Obrigatório
60h
60h
60h
60h
45h
60h
345h
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.1.0) Básico ou Obrigatório
(3.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
2. Eixo Sistemático
DFCH 437
FCH 001
Lógica I
Lógica II
Teoria do Conhecimento
Filosofia da Linguagem
Filosofia da Ciência
Problemas Metafísicos I
Problemas Metafísicos II
Filosofia da Religião
Antropologia Filosófica
Introdução à Filosofia
Visão de Mundo Afro-brasileira
Total
3. Filosofia Prática
Ética I
Ética II
Estética I
Estética II
Filosofia Política I
Filosofia Política II
Total
4. Eixo de Pesquisa Filosófica
DFCH 077
DELL 316
DELL 020
DELL 026
DFCH 002
DFCH 306
Métodos e Técnicas de Pesquisa
Seminário Filosófico I
Seminário Filosófico II
Seminário Filosófico III
Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa
orientada em filosofia
Total
210h
5. Complementares
Interpretação de Textos e Redação
60h
Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol,
Francês ou Inglês)
Laboratório de Língua Estrangeira II (Espanhol,
Francês ou Inglês)
Introdução às Línguas Clássicas Aplicadas à
Filosofia
Introdução à Sociologia
Psicologia Geral
Optativa I
Optativa II
Total
60h
30h
30h
30h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
480h
(0.2.0) Básico ou Obrigatório
(2.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.1.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(0.2.0.0) Básico ou Obrigatório
(0.2.0.0) Básico ou Obrigatório
(2. 1.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
6. Eixo Destinado à Formação do Professor – Didático-pedagógico
DFCH 123
DFCH 121
História da Educação I
60h
Filosofia da Educação I
60h
DFCH 117
DFCH 100
DFCH 018
DFCH 342
Sociologia da Educação I
Psicologia da Educação I
60h
60h
Didática
60h
75h
DFCH 343
DCE 260
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I
Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II
Informática na Educação
Total
75h
60h
510h
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(2.1.0) Básico ou Obrigatório
(4.0.0) Básico ou Obrigatório
(3.1.0) Básico ou Obrigatório
(3.1.0) Básico ou Obrigatório
(2.1.0) Básico ou Obrigatório
7. Estágio Curricular
Metodologia e Prática de Ensino em Filosofia I
(Estágio Supervisionado I)
Estágio Supervisionado II
Estágio Supervisionado III
Prática de Ensino
75h
75h
180h
Total
405h
75h
(2.0.1) Básico ou Obrigatório
(0.1.1) Básico ou Obrigatório
(0.1.1) Básico ou Obrigatório
(0.7.0) Básico ou Obrigatório
8. Componentes optativos propostos
DFCH153
DFCH 152
DFCH 312
Filosofia do Direito
Ciência Política e Teoria do Estado
Ciência Política
60h
60h
60h
(4.0.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
(2.1.0) Eletivo
26
DFCH 400
DFCH
DCN 007
DCSA 330
DH 129
DH 414
DFCH 115
DCSA 480
DFCH 122
DCSA 001
DFCH 502
DG 074
DFCH 336
DH 487
DH 307
Antropologia Cultural
Filosofia da Natureza
Ecologia Humana (1)
Economia Regional e Urbana
História da Bahia
História da Arte
História das Idéias Políticas e Sociais
História do Pensamento Econômico
Filosofia da Educação II
Introdução à Economia
Realidade Brasileira Contemporânea
Sociedade, Espaço e Cultura
Semiótica
Tópicos de História Cultural do Brasil I
Teoria da História
60h
60h
60h
60h
60h
45h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
60h
(2.1.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
(2.1.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
(2.1.0) Eletivo
(3.0.0) Eletivo
(2.1.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
4.0.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
(2.1.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
(2.1.0) Eletivo
(4.0.0) Eletivo
As disciplinas oferecidas no item 8 - componentes optativos - não entrarão no
cômputo da carga horária total porque os estudantes não serão obrigados a cursar
todas as disciplinas propostas durante os quatro anos previstos para a realização do
curso; e sim poderão optar por duas delas com carga horária de 60 (sessenta horas)
uma vez que já se encontram computadas nas quatrocentos e oitenta horas do item
5 – Disciplinas Complementares, sendo denominadas optativas I e II.
Atividades Complementares
Tipo de Atividade
Horas
Modalidade de supervisão/avaliação
Atividades de Extensão
Máximo de 60 horas Relatório do aluno, aprovado pelo
orientador e Declaração da IES
Semanas Filosóficas e Eventos científicos
Máximo de 80 horas Certificado de Participação
Pesquisa Científica: Participação em Projetos
de Pesquisa, Artigo, resenha ou trabalho
publicado (jornal, revista, periódico científico).
Máximo de 60 horas Comprovação e cópia do trabalho
Síntese do Elenco dos componentes curriculares
Atividade Acadêmica
Carga Horária
Conteúdos do eixo histórico, sistemático prático e de pesquisa
1.695
Conteúdos didático-pedagógicos
510
Conteúdos complementares
480
Estágio Curricular
405
ATVIDADES COMPLEMENTARES (simpósios, seminários, congressos, jornadas filosóficas,
pesquisa, extensão...).
200
Total
3.290
27
6.2. Fluxograma da Licenciatura
CÓDIGO
DFCH
DFCH 001
DFCH
DFCH 077
DELL 316
DELL 020
CÓDIGO
DFCH
DFCH
DFCH
DFCH 002
DFCH
DELL 026
PRIMEIRO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PRE-REQUISITO
História da Filosofia Antiga I
60/4
Introdução à Filosofia
60/4
Lógica I
60/4
Métodos e Técnicas de
60/4
Pesquisa
Interpretação de Textos e
60/4
Redação
Laboratório de Língua
60/4
Estrangeira I (Espanhol,
Francês ou Inglês)
Carga Horária
360/24
SEGUNDO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PRE-REQUISITO
História da Filosofia Antiga II
60/4
Hist. Filosofia A. I
Lógica II
60/4
Lógica I
Teoria do Conhecimento
60/4
Introdução à Sociologia
60/4
Antropologia Filosófica
60/4
Laboratório de Língua Estrangeira I
(Espanhol, Francês ou Inglês)
60/4
DELL
DELL
PROFESSOR
Itamar Aguiar
João Cardoso
Área Filosofia
DFCH
Jorge
Miranda
DELL
Carga Horária
CÓDIGO
DFCH
DFCH
DELL
360/24
TERCEIRO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PRE-REQUISITO
História da Filosofia Medieval
90/6
Problemas Metafísicos I
60/4
Introdução às Línguas Clássicas
60/4
PROFESSOR
Itamar Aguiar
Jorge Miranda
João Cardoso
DFCH
PROFESSOR
Concurso 1
Concurso 2
Aplicadas à Filosofia
DFCH
DFCH 306
DFCH
CÓDIGO
DFCH
DFCH
DFCH
DFCH 100
DFCH
DFCH 018
CÓDIGO
DFCH
DFCH
DCE 260
DFCH 342
DFCH
DFCH
Ética I
Psicologia Geral
Seminário Filosófico I
Carga Horária
60/4
60/4
30/2
360/24
QUARTO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PRE-REQUISITO
História da Filosofia Moderna I 60/4
Problemas Metafísicos II
60/4
Prob. Metaf. I
Ética II
60/4
Ética I
Psicologia da Educação I
60/4
Filosofia da Ciência
60/4
Didática
60/4
Carga Horária
360/24
QUINTO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PREREQUISITO
História da Filosofia Moderna
60/4
Hist. Moderna I
II
Estética I
60/4
Informática na Educação
60/4
Estrutura e Funcionamento do 75/5
Ensino Básico I
Filosofia Política I
45/3
Metodologia e Prática de Ensino em 75/5
Filosofia I
Carga horária
375/25
Concursado 1
DFCH
Concursado 2
PROFESSOR
Concurso 3
Concursado 2
Concursado 1
DFCH
Concurso 3
DFCH
PROFESSOR
Concursado 3
Concurso 4
(2.1.O)
DFCH
Leonardo
Concurso 5
28
CÓDIGO
DFCH
DFCH
DFCH
DFCH 343
DFCH
SEXTO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PRE-REQUISITO
História da Filosofia
60/4
Contemporânea I
Estética II
60/4
Estética I
Filosofia da Linguagem
60/4
Estrutura e Funcionamento do
75/5
Estr. e
Ensino Básico II
Funcionamento
E.B I
Metodologia do Ensino de Filosofia 75/5
Metodologia do
II (Estágio Supervisionado II)
DFCH
CÓDIGO
DFCH
DFCH 121
Leonardo
Filosofia da Educação I
DFCH
Simplício
História da Educação I
Estágio Supervisionado III
DFCH
Filosofia da Religião
Seminário Filosófico II
DFCH
Concursado 5
60/4
Filosofia Política I
390/26
SÉTIMO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PRE-REQUISITO
História da Filosofia
30/2
Hist. da Filosofia I
Contemporânea II
DFCH 117
DFCH
DFCH 117
DFCH
DFCH
DFCH
Concursado 4
João Cardoso
DFCH
Ensino de Filosofia I
Filosofia Política II
Carga horária
Projeto de Conclusão de Curso e
Pesquisa Orientada em Filosofia
CÓDIGO
PROFESSOR
Concurso 6
60/4
60/4
60/4
75/5
Metodologia do
Ensino de Filosofia II
60/4
30/2
375/25
OITAVO SEMESTRE
CONTEÚDO CURRICULAR
CH
PRE-REQUISITO
Optativa I
60/4
Optativa II
60/4
Sociologia da Educação I
60/4
Seminário Filosófico III
30/2
Visão de Mundo afro-brasileira
60/4
História da Filosofia na AL e no 60/4
Brasil
Prática de Ensino
180
Estágio
Supervisionado III
Caga horária
510/22
PROFESSOR
Concursado 5
DFCH
Concursado 6
João Cardoso
Concursado 4
PROFESSOR
DFCH
Simplício
Itamar
Concursado 5
Concursado 6
Síntese do Elenco dos componentes curriculares
Atividade Acadêmica
Carga Horária
Conteúdos obrigatórios e optativos
1.775
Conteúdos didático-pedagógicos
450
Conteúdos complementares
480
Estágio Curricular
405
ATVIDADES COMPLEMENTARES (simpósios, seminários, congressos, jornadas
filosóficas, pesquisa, extensão...).
200
Total
3.290
29
7. Concepção de Avaliação e Aprendizagem
A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que
possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir resultados alcançados,
considerando as competências a serem construídas, e identificar necessárias
mudanças. Avaliar, naturalmente, não dirá respeito apenas ao conhecimento
adquirido, mas também à capacidade de acioná-lo e de buscar outros meios para
realizar o que é proposto.
No processo de formação, a avaliação é um todo articulado que diz respeito à
instituição, à organização do curso, professores, disciplinas, e outros aspectos.
No aspecto do desempenho acadêmico, a avaliação se pautará no
acompanhamento do discente, considerando aspectos quantitativos e qualitativos.
Entende-se por avaliação de desempenho acadêmico a implementação de
estratégias
pedagógicas
durante
o
processo
de
ensino/aprendizagem,
acompanhando de instrumentos de diagnóstico e prognóstico do processo.
As
avaliações do curso
envolvem,
naturalmente,
o
exercício
e
o
desenvolvimento da capacidade de escrita, de interpretação de textos e da
exposição oral dos temas apresentados.
7.1. Avaliação do desempenho acadêmico
O critério do professor para avaliar os alunos em determinada disciplina deve
estar em conformidade com a concepção apresentada no item anterior, levando-se
em conta as resoluções da UESB que regulamentam o processo de avaliação do
desempenho acadêmico, como prevêem as diretrizes adotadas pelos cursos de
graduação dessa Instituição Superior de Ensino.
7.2. Práticas pedagógicas: métodos de Ensino Aprendizagem
As novas diretrizes curriculares definem o perfil do formando baseado em
competências. Por isso a prática pedagógica, no processo de construção do
conhecimento, primará pela articulação teoria e prática através da interação entre
docente e discente como sujeitos do referido processo. O processo de aprendizado
também passa pelo compromisso do docente em estar atualizado com o
30
conhecimento do conteúdo, manter uma reflexão constante da sua profissão e o
bom relacionamento com os discentes.
As práticas pedagógicas, conforme orienta as novas diretrizes curriculares,
devem reconhecer a importância em criar as condições necessárias para o
desenvolvimento de competências relativas ao ato de se relacionar, de pensar, de
valorizar a busca permanente do conhecimento, de iniciativa, de flexibilidade, de
criatividade, de persistência, de conduta ética e de responsabilidade social e de
cidadania.
As práticas pedagógicas, em conformidade com as diretrizes curriculares e
com a proposta pedagógica do curso, devem primar pela realização dos objetivos
desse projeto e das competências e habilidades desejadas para o egresso. Assim se
buscará a contextualização dos conteúdos curriculares e a interdisciplinaridade dos
conteúdos programáticos para os discentes perceberem a sua aplicabilidade e
incidência sobre a realidade.
As
práticas
de
ensino-aprendizagem
utilizadas,
em
busca
da
interdisciplinaridade, devem permitir uma comunicação ou vínculo constante com os
conteúdos do semestre vigente, bem como dos semestres anteriores e posteriores.
Além dos métodos de rotina: aulas teóricas, práticas, seminários, discussões
etc., serão incrementadas ações pedagógicas que privilegiem um contato direto com
as fontes filosóficas originais, desenvolvendo a compreensão lógica e hermenêutica,
através de leitura e discussões em grupo, que ensinem o graduando a arte da
argumentação, da fundamentação no pensar e no expressar seus pontos de vista,
na clareza conceitual e da articulação dos discursos.
31
8. Estágios
O estágio curricular será obrigatório na graduação em filosofia, na modalidade
da licenciatura. Os estágios constituirão, dessa forma, momentos privilegiados para
consolidar práticas do conhecimento teórico obtido por meio do processo ensinoaprendizagem, em ambientes onde o estagiário escolheu para atuar tendo em vista
a sua inserção no mercado de trabalho. O Estágio Supervisionado do Curso de
Filosofia é concebido como um momento de formação profissional do estagiário
através do exercício direto in loco, da presença participativa em ambientes próprios
à atividade profissional e sob a responsabilidade do supervisor.
Regidos pelas disposições internas da UESB que regulamentam o Estágio
Curricular obrigatório e pelos aspectos legais do MEC, os Estágios Supervisionados
em Filosofia assumem os seguintes objetivos:
– oportunizar estágio diretamente em unidades escolares dos sistemas de ensino
através de coleta de dados sobre práticas docentes e administrativas e vivenciar a
rotina do trabalho escolar durante um período contínuo;
– criar espaço de inserção do estagiário na atividade profissional, a partir do início da
segunda metade do curso, permitindo a vivência da dinâmica escolar e a docência
compartilhada, preferencialmente, na condição de assistentes de professores
experientes, sob a supervisão da instituição formadora;
– oportunizar a elaboração de um projeto de pesquisa e sua execução, articulando
informações teórico-metodológicas, tanto na atividade de ensino quanto na de
pesquisa, expressando domínio da natureza do conhecimento filosófico e das
práticas essenciais de sua produção e difusão.
Em sintonia com o acima exposto, O curso de Filosofia promoverá quatro
momentos curriculares de estágio, como seguem detalhados:
I – Estágio Supervisionado em Filosofia I – Metodologia e Prática de Ensino em
Filosofia I (75 horas): orientações sobre objetivos gerais e específicos do ensino de
Filosofia, metodologia, recursos didáticos, conteúdos programáticos e avaliação;
aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia: concepção e tendências.
Estágio através de visitas programadas à escola para observações em turmas de
Filosofia no Ensino Médio; acompanhamento de práticas docentes e administrativas
32
da Escola; descrição da escola e do espaço que a Filosofia ocupa em seu currículo;
entrevista com professores de Filosofia, coordenação pedagógica, orientação
educacional, direção e outros setores da escola, para coleta de dados relevantes
para o desenvolvimento do estágio; observação de, no mínimo, 6 aulas de Filosofia
no Ensino Médio conforme parâmetros estabelecidos (fundamentação teórica)
Elaboração de relatório, considerando os pressupostos teóricos de Educação e de
Filosofia, relacionados com os aspectos acima,
Seminários, a partir dos relatórios dos alunos.
Distribuição da carga horária: a) orientações Gerais e seminários (30 horas);
b) práticas, visitas, observação, relatório (45 horas).
II - Estágio Supervisionado em Filosofia II - Metodologia e Prática de Ensino em
Filosofia (75 horas), programa de monitoria junto ao professor de Filosofia na escola
selecionada para estágio; com as seguintes atividades:
a) a partir das observações realizadas na disciplina de Estágio Supervisionado I, da
caracterização da escola, da disciplina e dos alunos, organizar e executar um
programa de monitoria junto com o professor.
b) seminários, a partir das experiências realizadas.
III - Estágio Supervisionado em Filosofia III (75 horas), 0bservação e elaboração da
proposta de estágio de prática de ensino na escola, com as seguintes atividades:
a) Acompanhamento de aulas de Filosofia no Ensino Médio; b) a partir da
observação, das orientações do Estágio em Filosofia I e II, elaborar, em conjunto
com o professor de Metodologia e Prática de Ensino de Filosofia, uma proposta de
estágio para a escola/turma e dos aspectos observados. (45 horas).
c) seminários a partir das experiências vivenciadas (30 horas).
IV – Prática de Ensino (180 horas) e docência compartilhada em turma de Filosofia
do Ensino Médio e relatório final das atividades:
a) Prática Docente: preparação para o estágio – experiência prática – em turma de
Ensino Médio, através de análise de fichas, elaboração de um referencial teórico,
elaboração e aplicação de plano aula aos colegas, observação do trabalho docente
e discente na turma onde será realizado o estágio;
33
b) Estágio em turma do Ensino Médio, assumindo entre 60 a 120 horas-aula em
Filosofia, após o período de observação de, no mínimo, 2 horas-aula que antecedem
o estágio;
c) Atividades relacionadas às diversas dimensões da dinâmica escolar: reuniões
pedagógicas e/ou administrativas, interação com a comunidade escolar, monitorias,
projetos especiais, etc.;
d) Relatório da docência, constando de introdução, caracterização da turma, plano
de unidade acompanhado de uma proposta pedagógica e dos planos de aula (com
objetivos, conteúdos, procedimentos, avaliação e referências bibliográficas).
No final do 8º semestre será realizado o Seminário de Avaliação dos Estágios
Supervisionados, integrando os profissionais dos campos de estágio, docentes do
curso e convidados especiais.
A prática de ensino ocorrerá nos cursos de nível médio e fundamental
ministrados nas instituições de ensino indicadas pela coordenação do curso dentro
do espírito pedagógico que o norteia, bem como em consonância com os
instrumentos normativos e legais que regem a matéria.
34
9. Monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso
O Curso de filosofia da UESB adotará como trabalho final de
conclusão de curso a realização de monografia individual ou a produção de
um artigo científico acompanhado de um professor orientador.
Considera-se como monografia o trabalho que discorre sobre um único
argumento,
com
tratamento
devidamente
especificado
e
delimitado,
caracterizada mais pela unicidade e delimitação do tema e pela profundidade
no seu tratamento do que por sua eventual extensão e generalidade.
Composto sob a direção de um professor orientador, o trabalho monográfico
deve abordar seu argumento específico, em no mínimo 30 e no máximo 60
páginas. Na elaboração da monografia, o aluno deve se empenhar para
apresentar uma reflexão pessoal e um trabalho escrito segundo as normas
técnicas da ABNT.
O Curso de Licenciatura em Filosofia, ao reconhecer a importância
deste instrumento como sendo fundamental para a qualidade do processo
ensino/aprendizagem e com a intenção de fomentar a política de interação
entre o saber e o fazer, manterá um programa de Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), através do qual o discente se exercitará a pesquisa.
Definido o argumento, o aluno deve apresentar à secretaria do Curso,
no último mês do sétimo semestre, o seu projeto de pesquisa monográfica
contendo as linhas essenciais de seu trabalho. No final do oitavo semestre do
Curso, realiza-se a apresentação oral de monografias. A avaliação da
monografia deverá ser feita pelo professor que a acompanhou e por um outro
professor da área, indicado pela coordenação do Curso.
35
10. Extensão, pesquisa e monitoria
Em conformidade com as diretrizes curriculares do Parecer CNE/CES
492/2001, além dos estágios e trabalho de conclusão de curso, na graduação
em filosofia serão integralizadas as seguintes atividades: iniciação científica,
laboratórios, trabalho em pesquisa, participação em eventos científicos,
seminários extra-classes e
projetos de extensão.
Essas atividades
complementares serão oferecidas e reguladas de acordo o que dispõe os
estatutos e normas internas da UESB para tais fins.
36
11. Normas Acadêmicas
O Curso de Filosofia segue as normas acadêmicas do Regimento
Geral da UESB, bem como as resoluções do CONSEPE que regulamentam
ou vêm a regulamentar os diferentes aspectos para o bom funcionamento
dos cursos de graduação em conformidade com a legislação vigente e das
diretrizes do MEC.
11.1. Processo Seletivo
O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos
candidatos ao curso de Filosofia, e a classificá-los, observando o limite de
vagas autorizadas. As inscrições para o processo seletivo são abertas por
meio de edital e obedecerão às normas existentes na Instituição que
regulamentam os processos seletivos.
37
12. Regime Acadêmico: Licenciatura em Filosofia
- Regime Acadêmico: Seriado Semestral. Será adotado o regime de
periodização semestral, considerada ideal para cumprimento do currículo,
constando em média 24 aulas semanais por cada período. Cada período
letivo terá a duração mínima de 20 (vinte) semanas e/ou no mínimo 100
(cem) dias letivos.
- Vagas Anuais: 40
- Turno : Noturno
- Local: Campus da UESB de Vitória da Conquista - BA
- Dimensão das Turmas
As turmas terão no máximo 40 alunos nas aulas teóricas. Para as atividades
práticas e estágios, as turmas serão subdivididas, de acordo com
metodologia adotada pela Coordenação do Curso.
- Período Mínimo e Máximo de Integralização do Curso.
A duração da Licenciatura Plena em Filosofia será de 3.290 (três mil,
duzentos e noventa) horas/aula ministradas, no mínimo, em 8 (oito) e, no
máximo, em 10 (dez) períodos ou semestres letivos.
A integralização ideal está concebida para oito períodos, em que o
aluno terá em torno de 360 aulas por período mais os créditos referentes às
atividades complementares.
38
13. Avaliação e Monitoramento do Projeto
Pedagógico
A Avaliação e o Monitoramento do projeto Pedagógico visam
acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e
extensão do curso de Filosofia da UESB, analisando a sua orientação pelas
diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico e pelos planos de trabalho
focados na articulação entre as necessidades educativas e produtivas do
curso, definidas a partir da identificação de necessidades locais e regionais,
de acordo com a legislação vigente para a educação do ensino superior.
Com isto, todos os interessados ficam permanentemente cientes das
habilidades desenvolvidas e dos potenciais a serem aprimorados na
Instituição.
Assim, e por compreender o Projeto Pedagógico como um instrumento
que permite clarificar a ação educativa da instituição educacional em sua
totalidade,
a
Instituição
sistematiza
o
acompanhamento
do
projeto
pedagógico, enquanto documento que tem como propósito a explicitação dos
fundamentos teórico-metodológicos, dos objetivos, do tipo de organização e
das formas de implementação e de avaliação institucional.
O acompanhamento do Projeto Pedagógico está vinculado às
atividades do dia-a-dia da práxis acadêmica, quer em sala de aula ou não,
possibilitando a reflexão e intervenção contínua do docente sobre o processo
de ensino-aprendizagem. O objetivo é reconhecer avanços e dificuldades,
desenvolvendo nos atores acadêmicos a autonomia; tornando-os sujeitos de
seu processo de aprendizagem e melhoria de suas competências. Para
tanto, a sondagem não será limitada ao ambiente interno, mas ampliada ao
ambiente externo o que também reforçará, de forma contínua por meio da
coleta de informações qualitativas e quantitativas, relacionadas direta ou
indiretamente com a performance do curso avaliado, a instalação da
chamada ‘cultura de monitoramento e avaliação’ nas práticas educacionais
do Instituto.
39
14. Gestão do Curso de Filosofia
O Colegiado do Curso de Filosofia será responsável pela execução
das atividades didático-pedagógicas e pela fixação da programação do
semestre. A forma de sua atuação dar-se-á de acordo com os estatutos
gerais da UESB. Entre as atribuições Coordenador do Colegiado de Curso
previstas em regimento, destacam-se: integrar, convocar e presidir as
reuniões de coordenação; exercer a supervisão pedagógica do curso;
distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre os docentes do
curso e coordenar essas atividades; definir o aproveitamento de estudos de
discentes transferidos, ouvido os docentes; organizar a lista de oferta de
disciplinas em cada período letivo; organizar, rever e aprovar os planos de
cursos, orientar a matrícula dos discentes; manter permanentemente
articulação com as outras coordenações e com órgãos de direção da UESB;
disponibilizar aos docentes infra-estrutura necessária à realização de suas
atividades pedagógicas.
Além das atribuições estabelecidas em Regimento, ao coordenador do
colegiado compete as funções políticas, administrativas, acadêmicas e
institucionais. Dentre as funções políticas destacam-se aquelas relacionadas
a liderança; profundo conhecimento da área; estímulo aos docentes; e
integração do curso com as demandas e necessidades da realidade local,
regional e nacional.
40
15. Coordenador do Colegiado de Curso
O Curso de Filosofia estará lotado no DFCH – Departamento de
Filosofia e Ciências Humanas e constituído da área de Filosofia e do
Colegiado do Curso de Filosofia. A coordenação do Curso de Licenciatura
em Filosofia da UESB, será exercida por um membro do colegiado de Curso,
de acordo com as Resoluções e Legislação em vigor.
41
16. Perfil do Corpo Docente
Para iniciar o Curso de Filosofia, previsto para funcionar na
modalidade licenciatura, a área de filosofia do DFCH conta com um Corpo
Docente constituído de 05 Professores, sendo que quatro têm doutorado e
um está fazendo o mestrado. O DFCH dispõe de mais dois professores com
formação em filosofia lotados em outras áreas do DFCH e que comporão o
quadro de professores do Curso. Contando com esse efetivo, o curso
necessitará da realização de concursos para contratação de novos
professores somente a partir do terceiro semestre de seu funcionamento.
Assim, há necessidade de abertura de concursos para a contratação
de dois professores para o terceiro semestre; um para o quarto; um para o
quinto e dois para o sexto. Com esse número de professores concursados e
convocados, com os professores existentes na casa, é possível atender a
demanda específica do curso de Filosofia e dos demais Cursos de graduação
da UESB, Campus de Vitória da Conquista.
16.1. Relação dos docentes por disciplinas e sua respectiva titulação
NOME
DISCIPLINA
Clédson Luciano
Miranda dos Santos
Métodos e Técnicas de Pesquisa
Itamar Pereira Aguiar
Visão de mundo Afro-brasileiro,
História da Filosofia Antiga I e II
João Santos Cardoso
Lógica I e II, Filosofia da
Linguagem, Filosofia da Religião,
Jorge Miranda de
Almeida
Antropologia Filosófica,
Introdução à Filosofia
José Carlos da Silva
Simplício
Seminário Filosófico III, Pesquisa
Orientada em Filosofia
Titulação
Graduação em Filosofia UESC (1998) e
Especialização em Filosofia
Contemporânea UESC (2001),
Mestrando pela PUC (São Paulo) em
Ciências Sociais
Graduado em Filosofia, UFBA (1979);
Especialista em Metod. do Ens. Sup.
(1985),PUC-MG; Mestrado em Ciências
Sociais (1997), PUC-SP; Doutorado em
Ciências Sociais (2007), PUC-SP.
Mestrado e Doutorado em Filosofia –
PUC - Pontifícia Universidade
Gregoriana (Roma, 2002).
Licenciatura plena pela PUC-RJ,
Mestrado pela PUC-RJ, Doutorado pela
PUG (Roma, 2004)
Licenciatura Plena em Filosofia PUCMG, Pós-graduação “lato sensu”
(PREPES) - PUC-MG, Mestrando em
Filosofia pela UFRN
42
Leonardo Maia
Filosofia Política I e II,
Licenciatura plena em Filosofia pela
PUC-RJ. Doutorando em Filosofia pela
PUC-RJ
Edna Furukawa
Filosofia da Educação
Licenciatura na UESC e Mestrado na
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte
Concursado I
História da Filosofia Medieval,
Ética I e II
Doutor
Concursado II
Problemas Metafísicos I e II,
Seminário Filosófico I,
Doutor
Concursado III
História da Filosofia Moderna I e
II, Filosofia da Ciência
Doutor
Concursado IV
Estética I e II, Seminário
Filosófico II,
Doutor
Concursado V
História da Filosofia
Contemporânea I e II, História da
Filosofia na América Latina e no
Brasil
Doutor
Concursado VI
Estágios Supervisionados I, II e
III
Doutor
16.2. Previsão do Regime de Trabalho e contratação de novos
professores
A distribuição inicial do corpo docente do curso, segundo o regime de
trabalho, assistente, adjunto, dedicação exclusiva.
A contratação dar-se-á sempre sob o regime da legislação vigente e
obedecerá aos critérios deferidos pelas instâncias competentes da UESB,
através de Edital de Concurso Público.
Em relação a contratação de novos professores, salienta-se que, no
primeiro ano de funcionamento do curso de 2009, não haverá necessidade
de realização de seleção ou concurso, uma vez que as disciplinas oferecidas
serão ministradas por docentes já existentes na área de Filosofia como pode
ser visto no fluxograma.
Como poderá ser constatado, a criação do curso de Filosofia, com a
realização de apenas seis concursos necessários ao pleno funcionamento do
mesmo, acarretará uma despesa, considerada pequena no orçamento anual
43
da Instituição; em contrapartida, com a formação e qualificação dos docentes
para o ensino de filosofia trará benefícios incalculáveis a sociedade regional.
16.3. Política de Aperfeiçoamento
A política de aperfeiçoamento do Curso de Filosofia segue o Plano de
Carreira do Magistério Superior do Estado da Bahia e demais normas e
resoluções da UESB. Promovendo quando necessário, as reformas
curriculares necessárias.
44
17. Estrutura do Curso
Para o seu funcionamento o Curso de Filosofia precisará de uma sala
para a Coordenação do Colegiado, 01 sala de aula com capacidade de
abrigar 40 alunos cada, para o seu primeiro ano de funcionamento, daí por
diante, mais uma sala por ano, até os quatro primeiros anos. Para o pleno
funcionamento das atividades e pesquisa, precisará de três computadores,
01 impressora e duas mesas, 02 armários, escaninho, 05 cadeiras e material
de escritório.
17.1. Estrutura Física da UESB
A Licenciatura em Filosofia funcionará no campus da UESB de Vitória
da Conquista, situada a Estrada do Bem Querer, Km 4, que já dispõe de
infra-estrutura física de qualidade que será também usada pelo curso.
17.2. Salas de aula
Para o desenvolvimento das atividades curriculares da Licenciatura em
Filosofia, no primeiro ano de sua implantação, será necessária apenas uma
sala de aula para o funcionamento no primeiro ano, sendo que daí por diante
precisará de mais uma nova sala a cada ano até completar o ciclo do curso
de quatro anos.
17.3. Instalações Para a Coordenação do Colegiado do Curso
A Instituição dispõe de espaço físico suficiente ao atendimento às
necessidades da coordenação do curso de Filosofia, isto é, realização de
tarefas administrativo-pedagógicas, atendimento aos docentes e discentes.
17.4. Auditório
Os auditórios disponíveis no campus de Vitória da Conquista.
45
17.5 Instalações Sanitárias
As instalações sanitárias disponíveis do Campus de Vitória da
Conquista
17.6 Condições de Acesso Para Portadores de Necessidades Especiais
As condições existentes no Campus de Vitória da Conquista, módulo
de medicina e no laboratório Amélia Barreto.
17.7. Infra-estrutura de Segurança
As condições de infra-estrutura existentes na UESB no Campus de
Vitória da Conquista
17.8. Recursos Audiovisuais
Os equipamentos existentes e disponíveis nos módulos acadêmicos
17.9. Plano de Expansão Física
Construção do módulo de Educação e 08 salas de aula.
46
18. Biblioteca
O acervo bibliográfico compreende um total de 28.682 títulos e 66.277
exemplares para atender ao Curso de Filosofia. Na biblioteca estão
disponíveis 10.426 periódicos com assinatura corrente e 1.122 títulos, além
de livros e jornais de circulação nacional. É fundamental informar que toda a
biblioteca está informatizada facilitando o acesso ao acervo existente. É
política da biblioteca manter a assinatura dos periódicos e ampliá-las.
18.1. Áreas da Biblioteca

Balcão de Empréstimo
Onde o usuário pode se associar, solicitar orientação para suas
pesquisas, realizar empréstimo e devolução de livros.

Terminal de Consulta
Terminais de acesso a base de dados, permitindo a localização dos
materiais disponíveis nas bibliotecas da UESB.

Acervo Geral
Composto por livros e teses,organizados por ordem de classificação.

Periódicos
Composto por revistas gerais e especializadas.

Referência
Composta de dicionários gerais e especializados, enciclopédias, anais,
bibliografias, atlas, etc.

Cabines de Multimídia
Acesso às bases de dados nacionais e estrangeiras, em CD-Rom e
On-line.

Cabines de Vídeo
Destinada à consulta de material audio-visual.
- Atendimento
O horário de atendimento é de acordo com o funcionamento de rotina da
Biblioteca do Campus de Vitória da Conquista
- Pessoal Técnico e Administrativo
47
A biblioteca possui 36 funcionários, sendo 19 efetivos, contando com 04
bibliotecárias, 11 estagiários.
48
19. Recursos técnicos e pedagógicos
A Instituição dispõe de micro-computadores, cuja distribuição
obedece à seguinte ordem: Kits com televisor com placa de som, aparelho
de
vídeo-cassete,
data-show,
DVD
e
retroprojetor.
Todos
esses
equipamentos podem ser utilizados pelos docentes durante as suas aulas.
49
20. Recursos Humanos
Para o bom funcionamento do curso de filosofia serão necessários: 07
professores com formação em filosofia (professores já existentes no DFCH
sendo 05 da área de filosofia, 01 que atua na área de Metodologia da
Pesquisa Científica e 01 na área de Educação), 01 secretário para o
colegiado do curso, 01 estagiário para auxiliar as tarefas cotidianas. Haverá
necessidade de concurso a partir do terceiro semestre para atender a
demanda e especificidade de disciplinas filosóficas.
50
21. Anexo
Ementário com Referências
1. Eixo Histórico
História da Filosofia Antiga I – 60h (4.0.0)
EMENTA
Introdução à civilização e ao pensamento grego: visão geral da Grécia; as
tentativas de explicação do mundo (o pensamento mítico e filosófico); causas
do surgimento da filosofia na Grécia. Os pré-socráticos: a escola jônica, os
pitagóricos, os eleatas, Heráclito e os atomistas. Os sofistas e Sócrates: a
virada filosófica das questões naturais para as questões humanas.
REFERÊNCIAS
ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova
Cultural, 1999.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense,
1994. V.: I, II, III, IV.
Filosofia dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1983. V.:I.
HIRSCHBERGER, Johannes, História da Filosofia na Antigüidade. 2ª ed.
São Paulo: Herder, 1969.
LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega (do Séc. VI a.C. ao Séc. III d.C.).
Trad. de Mário Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
REALE, Giovane. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994. V.:
II e III.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e
Idade Média. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1990. . V.: I.
51
História da Filosofia Antiga II – 60h (4.0.0)
EMENTA
Platão: a fundação da metafísica, teoria do conhecimento, teoria política.
Aristóteles e a sistematização das principais questões filosóficas. As filosofias
helenistas. O neoplatonismo e a sua influência na filosofia cristã.
REFERÊNCIAS
ABRÃO, Bernadette Siqueira, (org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova
Cultural, 1999.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. São Paulo:Brasiliense,
1994. Vol.: I, II, III, IV.
CORDON, Juan Manuel Navarro; MARTINEZ, T. Calvo. Historia da Filosofia
dos pré-socráticos à Idade Média. Lisboa: Edições 70, 1983. Vol.: I.
HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Antigüidade. 2ª. ed.
São Paulo: Herder, 1969.
LUCE, J.V. Curso de Filosofia Grega (do Séc. VI a.C. ao Séc. III d.C.).
Trad. de Mário Gama Kury Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
REALE, Giovane. História da Filosofia Antiga. São Paulo: Loyola, 1994.
Vol.: II e III.
REALE, Giovanni: ANTISERI, Dario. História da Filosofia: Antiguidade e
Idade Média. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1990. Vol.: I.
52
História da Filosofia Medieval 90h (6.0.0)
EMENTA
O significado da expressão Idade Média. Introdução ao problema da filosofia
cristã. O cristianismo frente à filosofia na época. A Patrística: os apologetas;
escola de Alexandria; os capadócios e Agostinho. O neoplatonismo medieval.
A transição da filosofia patrística (século VI) para a filosofia medieval (do
século IX ao XII). O aristotelismo árabe e latino. Santo Anselmo. Pedro
Abelardo e o problema dos universais. A filosofia do séc. XIII: a influência da
cultura árabe. Os grandes sistemas da filosofia medieval: S. Alberto Magno,
S. Boaventura, Santo Tomás de Aquino. Duns Scotus; a desagregação da
escolástica e o conflito em torno do nominalismo (Guilherme de Ockam). A
passagem da filosofia medieval à filosofia renascentista. Historiografia
recente e reinterpretação da filosofia medieval.
REFERÊNCIAS
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São Paulo: Herder, 1969.
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1994. Vol.: I, II, III, IV.
53
História da Filosofia Moderna I 60h – (4.0.0)
EMENTA
Racionalismo, Empirismo Iluminismo e Racionalismo Crítico. Descartes,
Spinoza, Malebranche, Leibniz e Cristiano Wolff; Bacon, Hobbes, Locke,
Berkeley e Hume; Voltaire, D’Alembert, Diderot, D’Holbach, Helvetius,
Montesquieu, Condillac e Emanuel Kant.
REFERÊNCIAS
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interpretación y defensa, Barcelona: Anthropos Edotorial Del Hombre,
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RJ: Brasil Editora, s/d.
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ZAC, Sylvain. La morale de Spinoza. Paris: Presses universitaires de
France, 1772.
56
História da Filosofia Moderna II 60h – (4.0.0)
EMENTA
Abordar a História da Filosofia sob os enfoques dos Idealismos: Ético de
Fichet; Estético de Schelling; Religioso de Schleiermacher e Lógico de Hegel.
Das criticas ao Idealismo através do Realismo de Herbart e do pessimismo
de Schopenhauer. Do Materialismo de Feuerbach, Marx e Engels.
REFERÊNCIAS
BENNETT, J. Un estudio de la Ética de Spinoza. México: Fondo de Cultura
económica, 1990.
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Razón Pura de Kant. Madrid: Revista do Ocidentee, 1975.
WINDELBAND, W. Historia de la filosofia moderna. Buenos Aires: Editorial
Nova, 1955. Vol.: I e II
57
História da Filosofia Contemporânea I 60h – (4.0.0)
EMENTA
Estudar as filosofias de Vitor Cousin, Lamennais, Mazine, Pasquale Galluppi,
Antônio Rosmini e Vicente Gioberti. O positivismo clássico de Augusto Comte
e o positivismo lógico do Ciclo de Viena: Godel, Traski e Popper. A reação ao
positivismo: Bertrando Spaventa, Guilherme Wundt, William James e Emílio
Boutroux.
REFERÊNCIAS
BRUGGE, Walter. Dicionário de Filosofia. Trad. Antônio Pinto de Carvalho.
São Paulo: Ed. Três, 1977.
GALEFFI, Romano. A filosofia de Immanuel Kant. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 1986.
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Demoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, 1981/ 1983. Vol. I, II, III.
MORENTI, G. Manuel. Fundamentos da filosofia. 7ª ed., São Paulo:
Melhoramentos, 1970.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. 2ª ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1999.
PADOVANI, Umberto e CASTANGNOLA, Luís. História da Filosofia. 9ª ed.
São Paulo: Edições Melhoramentos, 1972.
58
História da Filosofia Contemporânea II 60h – (4.0.0)
EMENTA
As principais correntes filosóficas que se consolidaram no Século XX: O
intuicionismo em Bérgson; as filosofias de Blondel, Unamuno, Ortega, Croce
e Gentili. O Estruturalismo: Levi-Straus; A Fenomenologia: Edmundo Husserl;
O Existencialismo: Heidegger, Kierkegaard e Sartre. Escola de Frankfurt. As
questões
filosóficas
da
pós-modernidade
(Gianni
Vattimo,
Lyotard,
Habermas, Lipovetsky, Bauman).
REFERÊNCIAS
ABAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª Ed. Trad. Alfredo Bosi,
Maurício Amio [...] et all. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
BONONI, Andréa.
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Fenomenologia
e
Estruturalismo.
São
Paulo:
CHIBENI, S. S. A inferência abdutiva e o realismo científico. Cadernos de
História e Filosofia da Ciência, Série 3, 6 (1): 45-73, 1996.
PADOVANI, Umberto e CASTAGNOLA, Luís. História da Filosofia. 9ª ed.
São Paulo: Edições Melhoramentos, 1972.
FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas: Traducción: Salma Tannus
Muchail. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1995.
NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para
ninguem. 4ª ed. Trad. Mário da Silva, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1986.
MARÍAS, Julián. História da Filosofia. 7ª ed. Trad. Alexandre Pinheiro
Torres. Portugal: Ed. Souza e Almeida, s/d.
RUSSEL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental. 3ª ed. São Paulo: Cia.
Editora Nacional, s/d. Vol.: I, II, III.
59
História da Filosofia na América Latina e no Brasil – 60h – (4.0.0)
EMENTA
Visão panorâmica da produção filosófica na América Latina e no Brasil. A
problemática da existência ou não-existência de uma filosofia latinoamericana. A questão da autenticidade da filosofia latino-americana. A
identidade do homem e do ser latino-americano. Filosofia da libertação.
Teoria da dependência. Correntes do pensamento filosófico brasileiro.
REFERÊNCIAS
DUSSEL, Enrique D. Ética da libertação: na idade da globalização e da
exclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
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Loyola/Unimep, 1977.
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libertação. São Paulo: Paulinas, 1997.
LADUSNAS, Stanislaus. Rumos da filosofia atual no Brasil. São Paulo:
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MACHADO, Geraldo Pinheiro. A Filosofia no Brasil. São Paulo: Cortez &
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MUNOZ, Ronaldo. Nova consciência da igreja na América latina.
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PAIM, Antônio. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo: Edusp,
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ROOUX, Jorge. Álvaro Vieira Pinto: nacionalismo e terceiro mundo. São
Paulo: Cortez, 1990.
SEVERINO, Antônio Joaquim. A filosofia contemporânea no Brasil:
conhecimento, política e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
ZILLES, Urbano. Filosofia do século XX e sua influência no Brasil. São
Paulo: s/d.
60
2. Eixo Sistemático
DFCH 001 - Introdução à Filosofia – 60h (4.0.0)
EMENTA
Filosofia, lógica, epistemologia, e métodos nos diversos períodos da História
da Filosofia. Filosofia Clássica: os pré-socráticos, os sofistas, Socrátes,
Platão e Aristóteles. Filosofia Medieval; São Tomás de Aquino, Stº Agostinho.
Filosofia
Histórico
Moderna:
e
Racionalismo,
Dialético.
Filosofia
Empirismo,
Idealismo,
Contemporânea.
Materialismo
Fenomenologia
e
Existencialismo.
REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou,
1982.
ARANHA, Maria L. de Arruda. MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando:
introdução à Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1993.
BOENNER, Philoteus & GILSON, Etiene. História da Filosofia Cristã.
Petrópolis: Vozes, 1985.
BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao Filosofar: o pensamento filosófico
em bases existencialistas. 3ª ed. São Paulo: Globo, 1998.
BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento,
Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992.
CHÂTELET, François (org.). História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. Rio de
Janeiro: Zahar, 8 vols.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2001.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de Filosofia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva,
2001.
CYRINO, Hélio PENHA, Carlos. Filosofia hoje. 4ª ed. São Paulo: Papirus,
1988.
DESCARTES. Discurso do Método. 3ª ed. Lisboa: Guimarães Editores,
1997.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance e história da filosofia. 1ª
ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
GILES, Thomas Ransom. Introdução à Filosofia. São Paulo: EPU, 1980.
61
HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom
Quixote, 1990.
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento:
fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
LOCKE, John. Ensaio acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Nova
Cultural, 2000. Coleção “Os Pensadores”.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos présocráticos a Wittgenstein. 8ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
_______, Danilo. Textos básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
MONDIM, Batista. Introdução à Filosofia. 8ª ed. São Paulo: Paulinas, 1981.
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Mestre
Jou, 1970.
NIETZSCHE, Fridrich. Genealogia da Moral. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998.
PLATÃO. Fedro. São Paulo: Martin Claret, 2002.
_______. A República. 9ª ed. Lisboa: Gulbenkiam, 2001.
_______. Diálogos: Defesa de Sócrates, Banquete, Eutifron, Critão,
Fédon. São Paulo: Cultrix, s/d.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo:
Paulinas, 1990. Vol.: I, II e III.
REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
1991.
ROCHA, Everardo. O que é mito. São Paulo: Brasiliense, 1999. (Primeiros
Passos).
62
Lógica I – 60h (4.0.0)
EMENTA
Os pressupostos formais das relações entre linguagem e pensamento, as
categorias: verdade, validade, proposição, conceito, dedução e indução,
através da teoria dos silogismos e nos argumentos por analogia.
REFERÊNCIAS
ABELARDO, Pedro. Lógica para principiantes. Petrópolis: Vozes, 1994.
ARISTÓTELES, Organon em cinco volumes. Lisboa: Guimarães Editores,
1985/87.
BALANCHÉ, Robert. História da Lógica de Aristóteles a Bertrand Russel.
Lisboa: Edições 70, 1985.
BASTOS, Cleverson L. & KELLER, Vicente. Aprendendo Lógica. Petrópolis:
Vozes, 1991.
BOCHENSKI, I. M. História de la Lógica Formal. Madrid: Editorial Gredos,
1967.
COOP, Irving M. Introdução à Lógica. 2ª ed. Trad. Álvaro Cabral, São
Paulo: Mestre Jou, 1978.
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DOOP, Joseph. Noções de Lógica Formal. São Paulo: Herder, 1970.
KNEALE, Willian & MARTHA. O Desenvolvimento da Lógica. 3ª ed. Lisboa:
Calouste Gulbenkian, 1991.
LEFEBVRE, Henri. Lógica Formal/ Lógica Dialética. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1983.
MENNE, Albert. Introduccioòn a la Lógica. 3ª edicion. Madrid: Gredos,
1979.
MILL, John Stuat. Sistema de Lógica Dedutiva e Indutiva. São Paulo: Nova
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PORFIRIO, Isagoge (Eisagwgh). Introdução às categorias de Aristóteles.
Lisboa: Guimarães Editores, 1994.
QUINE, Willard V. Filosofia da Lógica. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
RÊGO, Fernando. Elementos de Lógica Clássica. Salvador: Programa de
Textos Didáticos da UFBA, Universidade Federal da Bahia, 1971.
63
Lógica II – 60h (4.0.0)
EMENTA
O problema dos Universais; Leibniz e a Matemática Universal; Hamilton e a
quantificação dos predicados. Juízos analíticos, sintéticos e sintéticos a priori.
Boole e a álgebra da lógica. A teoria dos conjuntos de Cantor. A lógica geral
de Frege. Lógica e Ciência.
REFERÊNCIAS
AMBROSE, A. & LAZEROWITZ. Fundamentos de Lógica Simbólica.
México: Investigaciones Filosóficas, 1968.
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WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Lógico-Philosophicus. São Paulo:
EDUSP, 1993.
65
Teoria do Conhecimento I 60h - (4.0.0)
EMENTA
Analise das principais questões e tipos de abordagens referentes ao
problema do conhecimento. Natureza e método do problema crítico.
Discussão sobre “a verdade” do conhecimento. O “Conhecimento” nas
principais concepções da Filosofia.
REFERÊNCIAS
AQUINO, Tomás. Verdade e Conhecimento. Trad. Luiz J. Lauand e Mário
B. Sproviero. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Os Pensadores.
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Cultural, 1973. Os Pensadores.
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Fundamentação das Ciências Humanas. São Paulo: Loyola, 1991.
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Pensadores.
LOCKE, John. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. Os Pensadores.
PLATÃO, A República. Trad. Pietro Nasseti. São Paulo: Martin Claret, 2001.
ZILLES, Urbano. Teoria do Conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.
66
Teoria do Conhecimento II 60h - (4.0.0)
EMENTA
O debate sobre o problema do conhecimento conforme as tendências que
assume no pensamento contemporâneo.
REFERÊNCIAS:
BURTT, Edwin A. As bases metafísicas da ciência moderna. Brasília:
UNB, 1983.
BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento, a
Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992.
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DESCARTES, René. Discurso sobre o método. São Paulo: Hemus, 1978.
DOMINGUES, I. O Grau Zero do Conhecimento: O Problema da
Fundamentação das Ciências Humanas. São Paulo: Loyola, 1991.
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JAPIASSU, H. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Rio de
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JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico. São Paulo: Cultrix,
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Paulo: Paulinas, 1983. 3 volumes.
MONDIM, Batista. Introdução à Filosofia: Problemas, Sistemas, Autores,
Obras. São Paulo: Paulus, 1981.
SIDNEY, Morgenbesser. Filosofia da Ciência. 3ª ed. São paulo: Cultrix, s/d.
67
DFCH 437 - Filosofia da Ciência – 60h (2.1.0)
EMENTA
Relação Filosofia e Ciência. Aproximação, distinção entre conhecimento
filosófico e conhecimento cientifico. O percurso da ciência na história
ocidental. Epistemologia do conhecimento; o problema do conhecimento a
partir da modernidade, compromisso ético da ciência.
REFERÊNCIAS
AGAZZI, Evandro. A ciência e os valores. São Paulo: Loyola, 1977.
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras.
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BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar: O Ser, o Conhecimento, a
Linguagem. Petrópolis: Vozes, 1992.
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DOMINGUES, I. O Grau Zero do Conhecimento: O Problema da
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HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom
Quixote, 1990.
HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento:
fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
JAPIASSU, H. Nascimento e Morte das Ciências Humanas. Rio de
Janeiro: Francisco Alves, 1978.
JAPIASSU, H. O mito da neutralidade científica. Rio de Janeiro: Imago,
1975.
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1965.
KNELLER, George F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro:
Zahar/
LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7ª ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2002.
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MONDIM, Batista. Curso de Filosofia: os Filósofos do Ocidente. São
Paulo: Paulinas, 1983. 3 volumes.
MONDIM, Batista. Introdução à Filosofia: Problemas, Sistemas, Autores,
Obras. São Paulo: Paulus, 1981.
SIDNEY, Morgenbesser. Filosofia da Ciência. 3ª ed. São paulo: Cultrix, s/d.
69
Filosofia da Natureza – 60h (4.0.0)
EMENTA
Alguns conceitos da visão científica do mundo: Movimento, Espaço, Tempo,
Casualidade, Leis da Natureza; o mundo físico: a matéria. A Cosmologia na
era ecológica.
REFERÊNCIAS
CHARDIN, Píer Teilhard. O Fenômeno Humano. São Paulo: Cultrix, 1995.
GONÇALVES, Márcia. Filosofia da Natureza - Col. Filosofia Passo-a-passo.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
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Paulo: Loyola, 2007.
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1991.
PLATÃO. Diálogos: Fedro, Timeu. São Paulo: Martin Claret, 1997.
SELVAGGI, Filippo. Filosofia do Mundo - Cosmologia Filosófica. São
Paulo: Loyola, 2005.
70
Filosofia da Linguagem – 60h (4.0.0)
EMENTA
Introdução. Acenos históricos sobre a linguagem como objeto da reflexão
filosófica. O conceito de linguagem e de filosofia da linguagem. A virada
pragmático-lingüística na filosofia contemporânea (semântica, pragmática e
hermenêutica). A dimensão ética da linguagem. A construção lingüística da
realidade. O discurso sobre Deus: linguagem religiosa e linguagem teológica.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Manfredo OLIVEIRA DE. Reviravolta lingüístico-pragmática na
Filosofia Contemporânea. São Paulo: Loyola, 1996.
AURUOX, Sylvain. A filosofia da linguagem. Campinas: UNICAMP, 1998.
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar: o Ser, o Conhecimento, a
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COSATA, Cláudio Ferreira. Filosofia analítica. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1992.
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1980.
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fronteira. São Paulo: Loyola, 1986.
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MORA, José Ferrater. A Filosofia analítica. Porto: RÉS, 1982.
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atualidade. Campinas: Papirus, 1989, 39-82.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. Petrópolis: Vozes,
1994.
_______. Ludwig. Tractatus Logico-philosophicus. São Paulo: Edusp,
1994.
72
Metafísica I – 60h (4.0.0)
EMENTA
Análise dos problemas recorrentes na ontologia, com ênfase nas discussões
sobre o Ser que vinculam a determinação dos entes. A metafísica platônica e
aristotélica, o realismo versus nominalismo medieval, as provas medievais da
existência de Deus, dualismo de corpo e alma, liberdade versus
determinismo.
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2002. Vol.: I, II e III.
LALANDE, André. Vocabulário Técnico e Científico da Filosofia. São
Paulo: Martins Fontes, 1999.
MOLINARO, Aniceto. Metafísica: Curso Sistemático. São Paulo: Paulus,
2002.
MONDIN, Batista. Curso de filosofia: os filósofos do Ocidente. Trad.
Demoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, Vol. I, II, 1981/ 1983.
REALLE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. 2. ed. São Paulo: Loyola,
1997. Vol.: II.
SAMPAIO, Rubens Godoy. O Ser e os outros: um estudo de teoria da
intersubjetividade.
São
Paulo:
Unimarco
Editora,
2001
73
Metafísica II – 60h (4.0.0)
EMENTA
A Metafísica Moderna, presente no Racionalismo, Empirismo, Racionalismo
Critico e Idealismo: de Descartes a Hegel. As críticas à metafísica: Heidegger,
o positivismo-lógico, o pragmatismo. Análise das questões metafísicas
Contemporânea, os conceitos de existência e Liberdade, o problema da
identidade e as categorias ontológicas fundamentais.
REFERÊNCIAS
BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. Trad. Antonio de Pádua Danesi.
São Paulo: Martins Fontes, 1988.
FIORI, Ernani Maria. Metafísica e história. Porto Alegre: L&PM, 1987.
HABERMAS, Jürgen. Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo
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HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Trad. Márcia Sá Cavalcante Schuback. 12ª ed.
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_______. Martin. Sobre a essência da verdade. Porto: Porto Editora, 1995.
_______. Martin. Introdução à Metafísica. Petrópolis: Vozes, 1994.
MACDOWELL, João Augusto. A Gênese de Otologia Fundamental de Martin
Heidegger. São Paulo: Loyola, 1993.
MALDONATO, Mauro. A subversão do ser: identidade, mundo, tempo,
espaço: fenomenologia de uma mutação. São Paulo: Peirópolis, 2001.
MONDIN, Batista. Curso de filosofia: os filósofos do Ocidente. Trad.
Demoni Lemos, São Paulo: Ed. Paulinas, Vol. II, III 1981/ 1983.
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o nada: Ensaio de Ontologia
Fenomenológica. Trad. Paulo Perdigão. 4ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
74
Filosofia da Religião – 60h (4.0.0)
EMENTA
Reflexões sobre a religião, através das várias correntes do pensamento
filosófico, desde a Antigüidade aos nossos dias. Pressupostos filosóficos das
concepções a respeito de Deus. O pensamento religioso face à cultura e as
ciências. A questão do misticismo. O problema de Deus do ponto de vista do
ateísmo, do cristianismo e da antropologia. Crítica moderna ao Deus da
religião: Feuerbach, Nietzsche, Sartre, Freud, Marx. Os grandes defensores da
Religião: Maritain, Simone Weil.
REFERÊNCIAS
ALVES, Rubem. Religião e Repressão. São Paulo: Loyola, 2005.
AQUINO, Marcelo Fernandes de. O Conceito de religião em Hegel. São
Paulo: Loyola, 1989. (col. Filosofia, 10).
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economia dos bens simbólicos. Trad. Maria da Graça Jacintho Setton. São
Paulo: Zouk, 2002.
DELUMEAU, Jean. O Pecado e o Medo: A culpabilização no Ocidente
(século 13-18). Trad. Álvaro Lorencini. Bauru, SP: EDUSC, 2003. Vol.: I e II.
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Trad. Eliana Aguiar. 6ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. Trad. Rogério Fernandes. São
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ESTRADA, Juan Antonio. Deus nas Tradições Filosóficas. São Paulo:
Paulus, 2003.
GIBELLINI, Rosino. A Teologia do século XX. São Paulo: Loyola, 1998.
HERRERO, Francisco Javier. Religião e história em Kant. São Paulo: Loyola,
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LOWY, Michael. A guerra dos deuses: religião e política na América Latina.
Trad. Vera Lúcia Mello Joscelyne. Petrópolis RJ: Vozes, 2000.
MARIAS, Julián. A perspectiva cristã. Trad. Diva Ribeiro de Toledo Piza. São
Paulo: Martins Fontes, 2000.
NEVILLE, Robert Cummings (Org.). A condição humana: um tema para
religiões comparadas. São Paulo: Paulus, 2005.
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PADOVANI, Umberto. A. Filosofia da religião: o problema religioso no
pensamento ocidental. São Paulo: Melhoramentos/Edusp, 1968.
PENZO, Giorgio e GIBELLINI, Rosino. Deus na filosofia do século XX. São
Paulo: Loyola, 1998.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. 8ª ed. São Paulo:
Paulinas, 1990. Vol.: II.
REHFELD, Walter I. Tempo e religião: a experiência do homem bíblico. São
Paulo: Perspectiva, 1988.
RIES, Julien. Lo sagrado en la histpria de la humanidad. Madridi, Ediciones
SIEGMUND, G. O ateísmo moderno. São Paulo, Loyola, 1996.
SMITH, Huston. As religiões do mundo: nossas Grandes Tradições de
Sabedoria. Trad. Merle Scoss. São Paulo: Cultrix, 1986.
STACCONE, Giuseppe. Filosofia da religião: o pensamento do homem
ocidental e o problema de Deus. Petrópolis: Vozes, 1991.
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TILGHMAN, B. R. Introdução à Filosofia da Religião. São Paulo: Loyola,
1996.
ZILLES, Urbano. Fé e razão no pensamento medieval. 2ª ed. Porto Alegre:
Edipucrs, 1996. (col. Filosofia, 1).
______. Urbano. Filosofia da Religião. São Paulo: Paulus, 2000.
76
Antropologia Filosófica – 60h – (4.0.0)
EMENTA
A compreensão do problema metafísico do homem da Filosofia Antiga à
Medieval, a invenção da racionalidade e a questão religiosa. Os principais
problemas do homem nos períodos da História da Filosofia Moderna e
Contemporânea, especialmente no que diz respeito à Individualidade,
subjetividade e identidade.
REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou,
1962.
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano a vida nua. Trad.
Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
BACHELARD, Gaston. A poética do Espaço. Trad. Antonio de Pádua Danesi.
São Paulo: Martins Fontes, 1988.
BARKER, Sir Ernest. Teoria política grega: Platão e seus Predecessores.
Trad. Sergio Fernando Guarischi Bath. 2ª ed. Brasília: Editora Universidade
Brasília, 1978.
BENJAMIN, Walter. Tradução e Melancolia. Trad. Susana Kampff Lages. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
EDGAR, Morin. O método 5: a humanidade da humanidade. Trad. Juremir
Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2002.
FREUD, Sigmund. O Futuro de uma Ilusão. Trad. José Octávio deAguiar
Abreu. Rio deJaneiro: Imago Editora, 1997.
FREUD, Sigmund. O Mal-Estar na Civilização. Trad. José Octávio de Aguiar
Abreu. Rio de Janeiro: Imago Editora, 1997.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz
Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 10ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
HOCKE, G. R. Maneirismo: o mundo como labirinto. São Paulo:
Perspectiva/EDUSP, 1974.
MACPHERSON, C.B. A teoria política do individualismo possessivo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1979.
MALDONATO, Mauro. A subversão do Ser: identidade, mundo, tempo,
espaço: fenomenologia de uma mutação. Trad. Luciano Lopretee Roberta
Barni. São Paulo: Peirópolis, 2001.
SAMPAIO, Rubens Godoy. O ser e os outros: um estudo de teoria da
intersubjetividade. São Paulo: Unimacro Editora, 2001.
SANTAELLA, L. Estética: de Platão a Peirce. São Paulo: Experimento, 1994.
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SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: Ensaio de ontologia fenomenológica.
Trad. Paulo Perdigão. 5ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
SERRES, Michel. O incandescente. Trad. Edgard de Assis Carvalho, Mariza
Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
TODOROV, Tzvetan. Memória do mal, tentação do bem: indagações sobre
o século XX. Trad. Joana Angélica D’Ávila Melo. São Paulo: Arx, 2002.
WOLFF, Fausto. O Homem e seu Algoz: 15 histórias. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1998.
78
DFCH 400 - Antropologia Cultural – 60h (2.1.0)
EMENTA
Conceitos básicos de antropologia. Quadro de referência teóricas da
antropologia. O significado da antropologia cultural. A sociedade brasileira
numa perspectiva antropológica.
REFERÊNCIAS
BOECHAT, W. Mitos e Arquétipos do Homem Contemporâneo. Petrópolis:
Vozes, 1995.
CARDOSO, Ruth (Org.). A Aventura Antropológica. RJ: Paz e Terra, 1998.
KOTTAK, Conrad. Antropologia. Madrid: Interamericana de Espanha, 1994.
LIMA VAZ, H. C. de. Escritos de Filosofia III: Filosofia e Cultura. SP: Loyola,
1997.
79
Visão de Mundo Afro-brasileira – 60h (2.1.0)
EMENTA
Abordar a diáspora africana, a miscigenação, a mestiçagem a cultura popular,
as Religiões Afro-Brasileiras, o sincretismo, a dupla pertença, a contribuição
das diversas etnias de africanos na formação do pensamento brasileiro.
REFERÊNCIAS
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: formação do Brasil no
Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
AGUIAR, Itamar Pereira de. As Religiões Afro-Brasileiras em Vitória da
Conquista: caminhos da diversidade. Dissertação de Mestrado – PUC/SP,
1999.
APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai: a África na filosofia da
cultura. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
ASSUNÇÃO, Luiz Carvalho de. O reino dos Encantados: caminhos,
tradição religiosidade no sertão do Nordeste. São Paulo: PUC/SP. Tese de
Doutorado, 1999.
CAROSO, Carlos, BACELAR, Jéferson (Organizadores). Faces da tradição
afro-brasileira:
religiosidade,
sincretismo,
anti-sincretismo,
reafricanização, praticas terapêuticas, etnobotânica e comida. Rio de
Janeiro: Pallas; Salvador, BA: CEAO, 1999.
CASTRO, Yeda Pessoa de. Falares Africanos na Bahia: Um Vocábulo AfroBrasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras – Topbooks, 2001.
CONCONE, Maria Helena Vilas Boas. Umbanda uma religião brasileira. São
Paulo: FFLCH/USP, CER, 1987.
CONSORTE, Josildeth Gomes. Sincretismo ou Africanização? Os sentidos
da dupla pertença. São Paulo: VIII Jornadas sobre Alternativas Religiosas na
América Latina. PUC/SP, 1998.
DA MATA, Roberto. O que faz do brasil, Brasil? Rio de Janeiro, RJ: Rocco,
1984.
FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Repensando o sincretismo: Estudos sobre à
Casa da Mina. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo; São Luis:
FAPEMA, 1995.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande & senzala: formação da família brasileira
sob o regime da economia patriarcal. 32ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.
GUIMARÃES, Eduardo Alfredo Morais. Religião Popular, Festa e o Sagrado:
catolicismo popular e afro-brasilidade na festa do Bonfim. Salvador:
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MAGNANI, José Guilherme Cantor. Umbanda. São Paulo: Ática 1986.
MATTOSO, Kátia M. de Queirós. Ser escravo no Brasil. Trad. James Amado.
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MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: Identidade
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NEGRÃO, Lísias Nogueira. Entre a Cruz e a Encruzilhada: Formação do
Campo Umbandista em São Paulo. São Paulo: Editora da Universidade de
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PANTOJA, Selma, SARAIVA, José Flávio Sombra (organizadores). Angola e
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PRANDI, Reginaldo. Os príncipes do destino: histórias da mitologia afrobrasileira. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001.
_______. Encantaria brasileira: o livro dos mestres, caboclos e
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RAMOS, Arthur. O negro brasileiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Companhia Editora
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RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: evolução e o sentido do Brasil. São
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RODRIGUES, Nina. O animismo fetichista dos negros bahianos. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira S.A, 1935.
ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 13ª ed. Rio de Janeiro:
José Olimpio, 1979.
SENNA, Ronaldo Salles de. Jarê – uma face do candomblé; manifestação
religiosa. Chapada Diamantina. Feira de Santana: UEFS, 1998.
SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da metrópole. Petrópolis, RJ: Vozes,
1995.
SOUZA, Laurade Mello. O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e
religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras,
1986.
VERGER, Pierre. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o golfo do
Benin e a Bahia de Todos os Santos: do século XVII a XIX. Trad. Tasso
Gadzanis. São Paulo: Corrupio, 1987.
81
3. Eixo de Filosofia Prática:
Ética I – 60h (4.0.0)
EMENTA
Introdução à ética. Semântica e fenomenologia do ethos. Genealogia da moral.
As principais problemáticas de ética geral: ética das virtudes, ética normativa, a
questão da liberdade, a consciência moral. A questão da universalidade das
normas éticas e da fundamentação dos valores.
REFERÊNCIAS
ARISTOTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Nova Cultural, 1987.
NYTAMAR, Fernandes DE OLIVEIRA. Moralidade, eticidade e a
fundamentação da ética. Reflexão 63, (1995). 95-119.
KANT, Immanuel. Critica da razão prática. São Paulo: Abril Cultural (Os
pensadores).
______. Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos costumes e outros
escritos. São Paulo: Martin Claret, 2002.
LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São
Paulo: Loyola, 1993.
______. Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia III: filosofia e cultura. São
Paulo: Loyola, 1997.
______. Henrique Cláudio de. Escritos de filosofia IV: introdução à ética
filosófica I. São Paulo: Loyola, 1999.
NEDEL, José. Ética, direito e justiça. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
NIETZSCHE, Wilhelm Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. São
Paulo: Companhia das Letras, 1998.
NOUGUEIRA, João Carlos. A ética, a felicidade e o dever - Confronto entre
ética aristotélica e a ética kantiana. Reflexão 55/56 (1993) 29-47.
PELUZO, Luís Alberto. A Ética entre ceticismo e o positivismo. Reflexão 63,
(1995), 23-43.
PHILIPPE, Marie-Dominique. Introdução à Filosofia de Aristóteles. São
Paulo: Paulus, 2002.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas,
1990. Vol.: I, II e III.
SOUZA, Francisco de Paulo. Fundamentação da obrigatoriedade moral no
pensamento de Tomás de Aquino. Reflexão 55/56, (1993),11-28.
TUGENDAHT, Ernest. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1996.
VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: 1996.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-philosophicus. São Paulo: Edusp,
1994.
82
Ética II – 60h (4.0.0)
EMENTA
A reflexão ética na modernidade e na contemporaneidade. Temas de ética
especial - ética aplicada aos diversos campos da ação humana: sociedade;
direito; política; ciência; tecnologia; meio ambiente; bioética; mídias; cultura;
religião.
REFERÊNCIAS
OLIVEWIRA, Manfredo ARAÚJO DE. (org.). Correntes fundamentais da Ética
Contemporânea. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
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Loyola, 1993.
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Ética e racionalidade moderna. São Paulo:
CARDOSO, João Santos. Wittgenstein e a dimensão ética da linguagem.
Kairós. Fortaleza, V. 2, n. 1, jan/jun 2005, p. 152-178.
CNBB, Ética: pessoa e sociedade. São Paulo: Paulinas, 1993.
OLIVEIRA, NYTHAMAR, Fernandes DE. Moralidade,
fundamentação da ética. Reflexão 63, (1995), 95-119.
eticidade
e
a
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos costumes e outros
escritos. São Paulo: Martin Claret, 2002.
LIMA VAZ, Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São
Paulo: Loyola, 1993.
______. Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia II: ética e cultura. São
Paulo: Loyola, 1993.
______. Henrique Cláudio de. Escritos de Filosofia III: filosofia e cultura. São
Paulo: Loyola, 1997.
LIPOVETSKY, Gilles. A sociedade pós-moralista: o crepúsculo do dever e
a ética indolor dos novos tempos modernos. Barueri: Manole, 2005.
NEDEL, José. Ética, direito e justiça. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
NIETZSCHE, Wilhelm Friedrich. Genealogia da moral: uma polêmica. São
Paulo: Companhia das Letras, 1998.
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da Filosofia. São Paulo: Paulinas,
1990. Vol. I, II e III.
RUSS, Jacqueline. Pensamento ético contemporâneo. 2ª ed. São Paulo:
Paulus 1999.
TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. Petrópolis: Vozes, 1996.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-philosophicus. São Paulo: Edusp,
1994.
83
Estética I – 60h (4.0.0)
EMENTA
Análise dos principais problemas levantados pela Estética, através dos
enfoques das várias correntes do pensamento filosófico, desde a Antigüidade
até o Renascimento a partir de testos clássicos da Estética, tais como a
Poética de Aristóteles.
REFERÊNCIAS
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ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora.
São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1980.
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_____. O direito de sonhar. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BARTHES, R. O óbvio e o obtuso. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
BASTOS, F. Panorama das idéias estéticas no ocidente. Brasília: EDUnB,
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In: A obra de arte...; Sobre alguns temas...; O narrador... São Paulo: Abril
Cultural, 1980.
CALABRESE, O. A linguagem da arte. Lisboa: Presença, s/d.
DUFRENNE, M. Estética e filosofia. São Paulo: Perspectiva, 1991.
ECO, U. A definição da arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.
_______. Beleza e arte na estética medieval. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
ENCICLOPÉDIA
EINAUDI.
Nacional/Casa da Moeda, 1985.
Artes-Tonal/Atonal.
Porto:
Imprensa
FORMAGGIO, D. Arte. Lisboa: Editorial Presença, 1985.
HEIDEGGER, M. A origem da obra de arte. Lisboa: Edições 70, 1990.
HUISMAN, D. A estética. Lisboa: Edições 70, 1990.
INNERARITY, Daniel. A filosofia como uma das belas artes. Lisboa:
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_____. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980.
MARCUSE, H. A dimensão estética. São Paulo: Martins Fontes, s.d.
84
MOTTA, Paulo. A música polifônica medieval européia como precursora
da noção de tempo métrico na ciência moderna: análise da peça Messe de
Nostre-Dame, do compositor francês Gillaume de Machaut (1300-1377).
Juiz de Fora: Trabalho de Graduação, Departamento de Filosofia, Instituto de
Ciências Humanas e de Letras, Universidade Federal de Juiz de Fora, MG,
Brasil, 1991. Disponível em <http://www.artnet.com.br/pmotta/gillaum.htm>.
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SZAMOZI, G. Tempo e espaço: as dimensões gêmeas. Rio de Janeiro:
Zahar, 1988.
85
Estética II – 60h (4.0.0)
EMENTA
Tratar de questões da Estética desde a Modernidade aos nossos dias,
considerando temas prementes na compreensão da Arte hoje, a Crítica da
Faculdade de Julgar de Kant e a Estética de Hegel. A Arte como fonte da
interpretação e do sentido. O fundamento ontológico da existência a partir da
experiência artística. A relação entre experiência e a construção do significado
do ser. Arte e Liberdade. Arte e Linguagem. O sentido no "texto" estético.
Estética do século XX enfatizando a Industrial.
REFERÊNCIAS
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1962.
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Perspectiva/EDUSP, 1974.
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(1994: São Paulo). São Paulo: UNSEP, para o Desenvolvimento da UNESP,
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Acesso em: 08 mar. 2004.
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_______. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1978.
PANOFSKY,
E.
Significado
Perspectiva/EDUSP, 1976.
nas
artes
visuais.
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PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da Arte: piercing, implante,
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Janeiro: Gryphus, 1993.
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composição musical contemporânea: H. J. Koellreutter. Porto Alegre:
Movimento, 1985.
_______. A estética do impreciso e do paradoxal. Porto Alegre: Movimento,
1984.
87
Filosofia Política I – 45h (3.0.0)
EMENTA
Apresentar a natureza sócio-política do homem. Fundamentação e legitimidade
do poder político e da Cidade Estado na Filosofia Antiga e Medieval: os
modelos: platônico, aristotélico, estóico e epicurista; O Cristianismo, a
República e o Império Romano. A doutrina de Maquiavel.
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. Política. 3a ed. Trad. de Mário da G. Kury. Brasília, Edunb,
1997.
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Editora da Universidade de Brasília, 1982.
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Janeiro: Paz e Terra, 1979.
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Paulo:Cultrix,1995.
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método de uma sociologia “crítica” da política. Belo Horizonte:
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SKINNER, Quentin. Maquiavel. São Paulo: brasiliense, 1988.
STAROBINSK, Jean. A Transparência e o obstáculo. São Paulo: C. das
Letras, 1992.
88
Filosofia Política II 60h – (4.0.0)
EMENTA
As concepções políticas da modernidade. A questão da origem do poder.
Concepções modernas de democracia. Formação de partidos políticos. As
utopias modernas. Experiências políticas modernas.
REFERÊNCIAS
ARENDT, Hannah. Leituras sobre a filosofia política de Kant. Rio de
Janeiro: Relume Dumará, s/d.
BARROS, Alberto Ribeiro. A teoria da soberania de Jean Bodin. São Paulo:
Unimarco Editora, 2001.
BOBBIO, Norberto et Bovero, M. Sociedade e Estado na filosofia política
moderna. São Paulo Brasiliense, 1986.
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Editora da Universidade de Brasília, 1984.
CASSIRER. Ernst. A Filosofia do Iluminismo. Campinas: Unicamp, 1992.
CRESPIGNY, Anthony & MINOGUE, Kenneth R. Filosofia Política
Contemporânea. Trad. Yvonne Jean. 2ª Ed. Brasília: Editora Universidade de
Brasília: 1982.
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EdiçõesLoyola, 1986.
FILHO, Edgar José Jorge. Moral e história em John Locke. São Paulo:
Loyola, 1992.
FORTES, Luis Roberto Salinas. Rousseau: da teoria à prática. São Paulo:
Ática, 1976.
HEGEL, G.W.F. Linhas fundamentais da filosofia do direito ou direito
natural e ciência do Estado em compêndio. Terceira parte (a eticidade),
Terceira seção (o Estado). Tradução de Marcos Lutz Müller. Campinas,
Unicamp, Série Textos Didáticos nº. 32, maio de 1998.
HOBBES, Thomas. De Cive. Elementos filosóficos a respeito do cidadão.
Tradução de Ingeborg Soler. Petrópolis, Vozes, 1993.
_______. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e
civil. Trad. Alex Martins. São Paulo: Martins Claret, 2003.
KANT, Immanuel. A Paz Perpetua. Trad. Lohengrin de Oliveira. São Paulo:
1936.
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo Civil. Petrópolis, Vozes,
1994.
89
MACFARLANE, l. j. Teoria política moderna. Trad. Jório Dauster M. e Silva.
Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981.
MAYER, Jacob Peter. Max Weber e a política alemã: um estudo de
sociologia política. Trad. Ana Cândida Perez. Brasília: Editora da
Universidade de Brasília, 1985.
POLANYI, Karl. A grande transformação: As origens da nossa época. Trad.
Fanny Wrobel. 2ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato Social. São Paulo, Hemus, s/d.
SALGADO, Joaquim Carlos. A idéia de Justiça em Kant: seu fundamento na
liberdade e na igualdade. Belo Horizonte: UFMG, 1985.
TORRES, João C. Brum Torres. Figuras do Estado moderno. São Paulo:
brasiliense, 1989.
90
4. Eixo de Pesquisa Acadêmica.
DFCH 077 – Métodos e Técnicas de Pesquisa – 60h (0.2.0)
EMENTA
Lógica e epistemologia. Principais métodos do conhecimento. Processo e
instrumentos de pesquisa. Tipologia do trabalho cientìfico: artigo, resumo,
resenha, ensaio, monografia, dissertação, tese e etc.
REFERÊNCIAS
BASTOS, Cleverson e KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à
metodologia científica. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
COSSUTA, Fréderic. Elementos para a leitura dos textos filosóficos. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.
FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever
artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se
completam. 37ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LAKATOS, Eva M. e MARCONI de A. Metodologia do Trabalho Científico. 4ª
ed. São Paulo: Atlas, 1992.
_______. Eva M.; MARCONI, Mariana A. Fundamentos de Metodologia
Científica. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
RUIZ, João A. Metodologia Científica: Guia para eficiência nos estudos. 5ª
ed. São Paulo: Atlas, 2002.
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do
conhecimento. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
SEVERINO, Antônio J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
91
Projeto de Conclusão de Curso e Pesquisa Orientada em Filosofia – 60h
(2.1.0)
EMENTA
Pesquisa Filosófica e Projeto de Conclusão de Curso. Finalidade, aspectos
técnicos e metodológicos do TCC. Elaboração do TCC sob orientação de um
professor do Departamento de Filosofia.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6022; NBR 6023;
NBR 6024; NBR 10520; NBR 14724; NBR 15287; NBR 15437
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas
ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo:
Pioneira, 1998.
BARROS, Aidil de Jesus Paes de; e LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.
Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1990.
FERREIRA, Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever
artigos, monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.
_______. Luiz Gonzaga Rebouças. Redação científica: como escrever artigos,
monografias, dissertações e teses. Fortaleza: UFC, 1998.
GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do
trabalho científico. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.
_______. Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 3ª
ed. São Paulo: Atlas, 1990.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa:
abordagem teórico-prática. 4ª ed. Campinas: Papirus, 1997.
PRESTES, Maria L de M. A pesquisa e a Construção do Conhecimento
Científico: do planejamento aos textos da escola à academia. São Paulo:
Rêspel, 2002.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica.
Petrópolis: Vozes, 1986.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 17ª ed.
São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1991.
92
Seminário Filosófico I – 30h (2.0.0)
EMENTA
Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas
atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica. Leituras filosóficas e
produção de textos filosóficos: artigos, projeto de pesquisa e relatório.
REFERÊNCIAS
A definir de acordo com a temática do seminário.
COSSUTA, Fréderic. Elementos para a leitura dos textos filosóficos. São
Paulo: Martins Fontes, 2001.
Seminário Filosófico II – 30h (2.0.0)
EMENTA
Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas
atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica de representantes da
Filosofia Grega Antiga ou do Pensamento Medieval.
REFERÊNCIAS
A definir de acordo com a obra filosófica escolhida para o seminário.
Seminário Filosófico III – 30h (2.0.0)
EMENTA
Discussões filosóficas: temas interdisciplinares e transdisciplinares, temas
atuais de filosofia ou discussão de uma obra filosófica de um pensador moderno
ou contemporâneo.
REFERÊNCIAS
A definir de acordo com a obra filosófica escolhida para o seminário.
93
4. Complementares.
DELL 316 – Interpretação de textos e redação – 60h (4.0.0)
EMENTA
Introdução à comunicação escrita. Organização do período simples e
composto. Emprego de elementos do período. Paralelismo. Expressividade da
linguagem. Figuras de linguagem. Correção gramatical de textos. Eficácia e
falácias na comunicação.
REFERÊNCIAS
A definir de acordo com a opção do Professor da disciplina.
94
DELL 020 - Laboratório de Língua Estrangeira I (Espanhol, Francês ou
Inglês) – 60h (2.1.0)
EMENTA
Leitura, compreensão e interpretação de textos, a partir da utilização de
estratégias cognitivas e técnicas de leitura. Tradução. Ampliação de
vocabulário e de estruturas gramaticais que contribuam para o processo da
leitura. Nível de dificuldade: Básico I.
REFERÊNCIAS
A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.
95
DELL 026 - Laboratório de Língua Estrangeira II (Espanhol, Francês ou
Inglês) – 60h (2.1.0)
EMENTA
Leitura, compreensão e interpretação de textos, a partir da utilização de
estratégias cognitivas e técnicas de leitura. Tradução. Ampliação de
vocabulário e de estruturas gramaticais que contribuam para o processo da
leitura. Nível de dificuldade: Básico II.
REFERÊNCIAS
A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.
96
Introdução às Línguas Clássicas Aplicadas à Filosofia – 60h (2.1.0)
EMENTA
Noções básicas de gramática grega e latina. Alfabeto e Pronúncia. Regras de
acentuação e Prosódia. Estudo das declinações (substantivos e adjetivos).
Morfossintaxe dos pronomes. Morfologia verbal. Elementos de conexão e
transição. Sintaxe: regras de construção. Estudo do vocabulário grego e do
latino aplicados à nomenclatura filosófica. Prefixos, sufixos e fenômenos de
derivação na formação do léxico português usado para traduzir vocábulos
latinos e gregos usados na filosofia. Estudo da fraseologia clássica greco-latina
empregada pela filosofia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RIEMANN, Othon; GOELZER, Henri. Grammaire latine complete.Paris:
Boulevard Saint-Michel, 1947.
LAURAND, L. Manuel dês études grecques et latines. Paris: Picard, 1938
,ςς

PERFEITO, Abílio Alves. Gramática de grego. Lisboa: Porto Editora, 1974.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PRIETO, Maria Helena : TORRES, Maria Isabel ; ABRANCHES, Cristina. Do
grego e do latim ao português. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991.
GOBRY, Ivan. Vocabulário grego da filosofia. Trad. Ivone Benedetti. São
Paulo: Martins Fontes, 2007.
FONTANIER, Jean-Michel. Vocabulário latino da filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
97
DFCH 002 - Introdução à Sociologia – 60h – (4.0.0)
EMENTA
A sociologia como Ciência, Paradigmas Sociológicos, Estrutura Social,
Estrutura de Classes, Estratificação e Mudança Social.
REFERÊNCIAS
BERGER, Peter L. e LUCKMANN, Thomas.
realidade. 19ª ed. Petrópolis, Vozes, 2000.
A construção social da
BERTEN, André. Filosofia social: a responsabilidade social do filósofo. São
Paulo: Paulus, 2004.
BINS, Milton. Introdução à sociologia. 5ª ed. Porto Alegre: Mundo Jovem,
1989.
CASTRO, Celso A. Pinheiro. Sociologia do direito. 7ª ed. São Paulo: Atlas,
2001.
DELLA TORRE, Maria B. L. O homem e a sociedade: uma introdução à
sociologia. 12ª ed. São Paulo: Nacional, 1984.
DEMO, Pedro. Sociologia: uma introdução crítica. 2ª ed. São Paulo: Atlas,
1989.
FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e
sociedade: Leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1978.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica: alternativas de mudanças. 51ª
ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia da prática social. 3ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2003.
JAGUARIBE, Hélio. Sociedade e cultura. São Paulo: Vértice, 1986.
JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia: Guia prático da linguagem
sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
KOENIG, Samuel. Elementos de sociologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1976.
MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1988.
NETO, A. L. Machado e NETO, Zahidé Machado. Sociologia básica. 8ª ed.
São Paulo: Saraiva, 1983.
98
DFCH 306 – Psicologia Geral – 60h (4.0.0)
EMENTA
Objeto da Psicologia. Métodos de Psicologia. Hereditariedade e crescimento.
Características das atividades psíquicas. A memória e a imaginação. A
linguagem. Motivação e ajustamento. A percepção, a observação e
aprendizagem. Inteligência. Diferenças individuais e aptidões. Personalidade. O
Homem em sociedade.
REFERÊNCIAS
AENCAR, Eunice M. L. Soriano. Psicologia: Introdução aos princípios
básicos do comportamento. Petrópolis: Vozes, 1985.
BACK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes
Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo:
Saraiva, 2001.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2001.
DORIN, Lannoy. Psicologia Básica. São Paulo: Editora do Brasil, 1981
_______. Lannoy. Psicologia Geral. São Paulo: Editora do Brasil, 1978.
FADIMAN, James – FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:
Haper e Row, 1979.
FARR, Robert M. As raízes da psicologia social moderna. Petrópolis: Vozes,
2001.
FRITZEN, Silvino José. I, II, III, IV exercícios práticos de dinâmica de grupo
e de relações humanas. Petrópolis: Vozes, 1977.
MAY, Rollo. A descoberta do ser. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
PISANY, Elaine Maria. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 1985.
99
6. Didático-Pedagógicas
DFCH 123 - História da Educação I – 60h (4.0.0)
EMENTA
As sociedades primitiva, escravista, feudal e o período de transição para a
sociedade capitalista e a educação nessas diferentes épocas históricas. A
educação como fenômeno integrante da totalidade histórica, Condicionantes
sócio-econômicos e políticos da Educação nos Tempos Modernos.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia. História da educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna,
1996.
CUNHA, M. V. A educação dos educadores: da Escola Nova à escola de
hoje. Campinas: Mercado de Letras, 1995
CURY, C. J. Ideologia e educação brasileira: católicos e liberais. São
Paulo: Cortez, 1978.
NAGLE, J. Educação e Sociedade na Primeira República. São Paulo:
EPU/EDUSP, 1974.
100
DFCH 121 - Filosofia da Educação I – 60h (4.0.0)
EMENTA
Elementos teóricos fundamentais para uma reflexão e tomada de consciência
da realidade, proporcionando o contato, conhecimento e debates a respeito
das práticas educacionais e de seus ideais. Raízes sociais das idéias
pedagógicas em sua relação com a organização e destino da sociedade.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
_______. Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
(col. Leitura).
GHIRALDELLI JR., Paulo (org.). Estilos em filosofia da educação. Rio de
Janeiro: DP&A, 2000. (O Que você precisa saber sobre).
_______. Paulo. Filosofia e história da educação brasileira. Barueri: Manole,
2003.
_______. Paulo. Filosofia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. (O Que
você precisa saber sobre).
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo, Cortez, 1994.
MORAIS, Regis de (org.). Filosofia, educação e sociedade: ensaios
filosóficos. São Paulo: Papirus, 1989.
PAVIANY, Jayme. Problemas de filosofia da educação: Cultural, político,
ético na escola, pedagógico, epistemológico no ensino. 6ª ed. Petrópolis/RJ:
Vozes, 1991.
SOARES, Antônio Jorge. Dialética, educação e política: uma releitura de
Platão. São Paulo: Cortez, 1999.
101
DFCH 117 - Sociologia da Educação I – 60h (4.0.0)
EMENTA
Enfoque sociológico do fenômeno educacional em seu relacionamento com a
estratificação social. As práticas sociais cotidianas como práticas educativas,
tomando por base as relações entre política e processo de socialização. O
processo de produção social do homem e da mulher, as relações entre política
e processo de socialização. O processo de produção social do homem e da
mulher, as relações entre educação e vida afetivo-sexual, privilegiando a
educação não escolar, analisada com base nas práticas e concepções
ideológicas que fundamentam a lógica da desigualdade entre sexos. A relação
existente entre saber e poder, problematizando o conhecimento adquirido na
escola e o papel desempenhado pelo Estado capitalista como educador.
REFERÊNCIAS
ALTHUSSER, L. Os Aspectos Ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Graal,
1983
BELOTTI, E. G. Educar para a submissão. Petrópolis: Vozes, 1989.
CECCON, C. et alii. A vida na escola e a escola da vida. Petrópolis: Vozes,
1982.
CUNHA, L. A. Notas para leitura da teoria da violência. S. Paulo: Simbólica,
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col. Leitura).
_______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. (col.
Leitura).
SOARES, Antônio Jorge. Dialética, educação e política: uma releitura de
Platão. São Paulo: Cortez, 1999.
102
DFCH 100 - Psicologia da Educação I – 60h (2.1.0)
EMENTA
Conceito, objeto e métodos da Psicologia do Desenvolvimento. Infância e
adolescência: aspectos biológicos, afetivos, sociais e cognitivos.
REFERÊNCIAS
COLL, César e outros. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto
Alegre, Artes Médicas, 1995. Vol.: I.
DAVIS, Cláudia. Psicologia na Educação. São Paulo, Cortez, 1994.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: A Abordagem do Processo.
São Paulo, EDUSP, 1990.
RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo,
EPU, 1981. Vol.: I.
103
DFCH 018 - Didática I – 60h (4.0.0)
EMENTA
O processo ensino-aprendizagem: objetivos, conteúdos, procedimentos,
recursos, avaliação. Planejamento: tipos de plano de ensino.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura)
_______. Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
_______. Paulo. A Educação como Prática da Liberdade. Rio: Paz e Terra,
1996.
CANDAU, V. M. (Org) A Didática em Questão. Petrópolis: Vozes, 1999.
NIDELCOFF, M.T. Uma Escola para o Povo. S. Paulo. Brasiliense, 1993
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo, Cortez, 1991.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade
Teoria e Prática? 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
9ª ed. São Paulo: Cortez, 1989.
104
DFCH 342 - Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I – 75h (3.1.0)
EMENTA
Política Educacional do Brasil. Educação e Desenvolvimento. Legislação do
Ensino de 1º e 2º Graus. A escola de 1º e 2º Graus. Aspectos qualitativos e
quantitativos do ensino de 1º e 2º Graus. Evasão, repetência, eficiência. O
profissional da educação: formação, estatuto e ética.
REFERÊNCIAS
CARNEIRO, M. A. LDB Fácil. 5ª ed. Petrópolis, 2001.
DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.
LOURENÇO FILHO, M. B. Introdução ao estudo da Escola Nova: bases,
sistemas e diretrizes da pedagogia contemporânea. 11ª ed. São Paulo:
Nacional, 1974.
SOUZA, P. N.; BRITO, E. Como entender e aplicar a nova LDB. São Paulo:
Pioneira, 1997.
MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
SANTOS, Clóvis R. Educação escolar brasileira: estrutura, administração,
legislação. São Paulo: Pioneira, 1999.
105
DFCH 343 - Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II – 75h (3.1.0)
EMENTA
Análise da organização e funcionamento do ensino no contexto das políticas
educacionais e sua relação com a política sócio-econômica brasileira.
Educação, cidadania e democracia: o papel político-social e da escola. A
relação
educação e trabalho. A politecnia. Impactos da revolução tecnológica
na educação. A situação atual do ensino em nível nacional e local.
REFERÊNCIAS
A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.
106
DCE 260 – Informática na Educação 60h (2.1.0)
EMENTA
Recursos disponíveis: o que existe e como utilizar; Multimída: conceitos
básicos, principais recursos, como explorar a multimídia na Educação; Tutores
inteligentes: principais conceitos, algumas aplicações.
REFERÊNCIAS
A ser definida de acordo com a opção do professor da disciplina.
107
7. Estágios
Metodologia do Ensino de Filosofia I (Estágio Supervisionado I) – 75h
(2.0.1)
EMENTA
Orientações sobre objetivos gerais e específicos do ensino de Filosofia.
Instrumentos, metodologia, recursos didáticos, conteúdos programáticos e
avaliação na Filosofia; aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia:
concepção e tendências. Orientações gerais sobre o estágio de observação da
escola de Ensino Médio e práticas docentes. Seminários sobre Metodologia e
Prática de Ensino em Filosofia.
REFERÊNCIAS
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Unidade
Teoria e Prática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.
Depende de cada estagiário, da fundamentação teórica do relatório e a
orientação específica do professor.
Metodologia do Ensino de Filosofia II (Estágio Supervisionado II) – 75h
(0.1.1)
EMENTA
Organizar e executar um programa de monitoria junto com o professor de
Filosofia na escola selecionada para estágio. Seminários sobre monitoria e
prática de ensino em filosofia.
REFERÊNCIAS
Depende do projeto de monitoria e da orientação específica do professor.
108
Estágio Supervisionado III – 750h (0.1.1)
EMENTA
Acompanhamento de aulas de Filosofia no Ensino Médio e elaboração de uma
proposta de estágio de prática de ensino na escola. Seminários a partir das
experiências vivenciadas.
REFERÊNCIAS
Depende do estágio e da orientação específica do professor.
Prática de Ensino – 180h (0.0.4)
EMENTA
Prática de ensino e docência compartilhada em turma de Filosofia do Ensino
Médio e relatório final das atividades, com as seguintes atividades: (a)
orientação técnica; (b) aspectos teóricos sobre o ensino da Filosofia; (c)
orientação para a Prática Docente; (d) estágio em turma do Ensino Médio; (e)
atividades relacionadas às diversas dimensões da dinâmica escolar; (f)
relatório da docência. Seminário Final de Avaliação do estágio.
REFERÊNCIAS
Depende do estágio e da orientação específica do professor.
109
8. Optativas
DFCH-153 - Filosofia do Direito – 60h (4.0.0)
EMENTA
Filosofia, Direito e Filosofia do Direito. Filosofia do Direito e Teoria Geral do
Direito. Evolução Histórica e Classificação da Filosofia do Direito: Idealistas
Materialistas e Críticos. Tendências atuais em Filosofia do Direito.
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2005.
BITTAR, Eduardo C.B.; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do
Direito. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.
BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no Pensamento de Immanuel Kant.
Trad. Alfredo Fait. 2ª ed. São Paulo: Mandarim, 2000.
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: Lições de Filosofia do direito.
São Paulo. Icone, 1995.
CRETELA, Jr. José. Curso de Filosofia do Direito. Rio de Janeiro. Forense,
1996.
GUSMÃO, Paulo Dourado. Filosofia do Direito. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2004.
HEGEL, G. W. Friedrich. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo:
Ícone, 1997.
KANT, Emmanuel. Doutrina do Direito. São Paulo: Ícone, 1993.
KELSEN, Hans. O que é Justiça? 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. Trad. Luís Carlos
Borges. 3ª ed. São Paulo: Martinas Fontes,1998.
LESSA, Pedro. Estudo de Filosofia do Direito. 2ª ed. Campinas: Bookseller,
2002.
NADER, Paulo. Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
PILON, Almir José. Liberdade e Justiça: uma introdução à Filosofia do
Direito em Kant e Rawls. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2002.
PLATÃO. Diálogos: Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton, Fédon. São Paulo:
Nova Cultural, 2004. “Os Pensadores”.
PLATÃO. República. São Paulo: Nova Cultural, 2004. (Col. “Os Pensadores”).
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes,
2002.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
SALDANHA, Nelson. Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Renovar, 1998.
110
DFCH-115 – História das Idéias Políticas e Sociais – 60h (2.1.0)
EMENTA
Evolução do pensamento político social, em cada período da história da
humanidade.
As concepções de poder e de Estado subjacentes às correntes
filosóficas e de pensamento, desde a antigüidade até a época contemporânea.
REFERÊNCIAS
DODDS, E. R. Os gregos e o irracional. Trad. Paulo Domenech Oneto. São
Paulo: Escuta, 2002.
DARTIGUES, André. O que é Fenomenologia. Trad. Maria José J. G. de
Almeida. 8ª ed. São Paulo: Centauro, 2002.
DESCAMPS, Christian. As idéias filosóficas Contemporâneas na França
(1960 – 1985). Trad. Arnaldo Marques. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
DUMONT, Louis. O individualismo: uma perspectiva antropológica da
ideologia moderna. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeio: Rocco,1985.
EPICURO. Carta sobre a felicidade: (a Meneceu). Trad. Álvaro Lorencini e
Enzo Del Caratorre. São Paulo: UNESP, 2002.
HOBBES, Thomas. O Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado
eclesiástico ecivil. Trad. Alex Marins. São Paulo: Editora Martin Claret, 2003.
MAQUIAVEL, Nicola. O Príncipe. Trad. Antonio D’Elia. São Paulo: Cultrix,
1995.
MOSSÉ, Claude. Atenas: A História de uma Democracia. 2ª ed. Trad. João
Batista da Costa. Brasília: Editora da UNB, 1982.
SCHOPENHAUER, Artur. O livre Arbítrio. Trad. Lohengrin de Oliveira. São
Paulo: Tecnoprint, s/d.
111
DFCH 152 - Ciência Política e Teoria do Estado – 60h - (4.0.0)
EMENTA
Especificidade da política: origem, conceitos fundamentais, problemas e temas
relevantes. Ciência Política e Teoria do Estado. Evolução histórica e clássicos do
pensamento político: Grécia, Roma, Idade Média e Modernidade. Principais
correntes do pensamento político contemporâneo. Origem e evolução do Estado.
Estado Moderno. Estado Contemporâneo. Função social do Estado contemporâneo.
Elementos do Estado. Formas de governo. Parlamentarismo e Presidencialismo.
Formas de Estado e Federalismo. Regimes de governo e Democracia. Declaração
de direitos, separação de poderes e funções do Estado.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DFCH 312 - Ciência Política – 60h (2.1.0)
EMENTA
Ciência Política e Ideológica. Principais abordagens na Ciência Política. Formação
do Estado Moderno. Estado e Classes Sociais. Sistemas políticos comparados.
Formas de Governo. Partidos Sistemas partidários e Grupos de Pressão.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
112
DCN 007 - Ecologia Humana I – 60h – (2.1.0)
EMENTA
Processos evolutivos nas sociedades humanas. Natureza humana e suas
interações. Teorias de aculturação e socialização biocultural. Demografia. Conceitos
ecológicos aplicáveis a ecossistemas humanizados. A ética e o compromisso social.
Avaliação sócio-ecológica do ambiente construído.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DCSA 330 - Economia Regional e Urbana – 60h (4.0.0)
EMENTA
Teorias sobre o desenvolvimento regional. Relação entre o desenvolvimento regional
e nacional. A dinâmica
regional e urbana brasileira. Configuração espacial dada
pelo desenvolvimento capitalista. A inserção da região sudoeste da Bahia na
divisão
internacional do trabalho no Brasil. Região sudoeste: problemas atuais e
perspectivas.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
113
DH 129 - História da Bahia – 60h (2.1.0)
EMENTA
Processos econômicos e socioculturais na Bahia. Relações de produção e de
trabalho. Formação de classes e movimentos sociais. Etnicidade, gênero e relações
de poder. Diversidades regionais.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DH 414 – História da Arte – 45h (3.0.0)
EMENTA
O conceito de arte: fundamentos filosóficos e ideológicos.
Arte e sociedade.
Características das formas e conteúdos das diferentes manifestações artísticas na
sociedade.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DCSA 480 - História do Pensamento Econômico – 60h (4.0.0)
EMENTA
Estudo do pensamento econômico mercantilista e das escolas fisiocrática e clássica.
A Revolução Industrial na Inglaterra e o Desenvolvimento da Economia Política das
teorias do desenvolvimento econômico de Adam Smith à reação antiricardiana a
partir de Nassali Senior e Jean-Baptiste Say. Keynesianismo. Pensamento
Econômico Contemporâneo.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
114
DFCH 122 – Filosofia da Educação II – 60h – (4.0.0)
EMENTA
A especificidade da filosofia da Educação. O projeto greco-cristão de Educação: a
concepção essencialista do homem, o adulto como modelo educativo. O projeto
burguês de Educação:
fundamentos filosóficos no racionalismo, empirismo e
idealismo. A filosofia dialética e a educação: o homem como ser histórico, a
educação e a transformação social. A especificidade da filosofia da Educação. O
projeto greco-cristão de Educação: a concepção essencialista do homem, o adulto
como modelo educativo. O projeto burguês de Educação:
fundamentos filosóficos
no racionalismo, empirismo e idealismo. A filosofia dialética e a educação: o homem
como ser histórico, a educação e a transformação social.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DCSA 001 - Introdução à Economia - 60h (4.0.0)
EMENTA
Abordagem marxista e marginalista da natureza e métodos da economia. Teorias do
valor. Fatores de produção. Sistemas econômicos. Medição do processo econômico.
Determinação de preços e estrutura de mercado. Desenvolvimento econômico.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
115
DELL - Latim I – 60h – (4.0.0)
EMENTA
Introdução ao estudo morfossintático da língua latina, com ênfase na declinação e
na conjugação verbal. Elementos do Latim Vulgar.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DCHL 120 - Língua Latina II – 60H (2.1.0)
EMENTA
Sintaxe dos casos, dos modos e dos tempos. Proposições completivas. Noções do
discurso direto e indireto. Tradução de textos latinos.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DFCH 161- Política Educacional: Estrutura e Funcionamento da Educação
Básica – 60h (4.0.0)
EMENTA
História e Sociologia da Política educacional brasileira. Política pública e legislação
de ensino para a Educação Básica. Diferenciais sociais e indicadores sóciodemográficos da educação brasileira.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
116
DFCH 502 Realidade Brasileira Contemporânea - 60h (4.0.0)
EMENTA
Trajetória da sociedade brasileira, nordestina e baiana, do após guerra aos dias
atuais, enfocando as transformações político-econômicas e sócio-culturais. Os
modelos
de
desenvolvimento
econômico
e
as
configurações
do
Estado.
Representação política e movimentos sociais. Meios de comunicação, dinâmica
cultural e contexto sócio-político.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DG 074 - Sociedade, Espaço e Cultura – 60h (2.1.0)
EMENTA
Fundamentos teórico-metodológicos da Geografia Cultural. Abordagem dos
aspectos sócio-culturais na formação espacial: comportamento e cultura popular na
construção dos diferentes espaços.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DFCH 336 - Semiótica – 60h (4.0.0)
EMENTA
Semiótica/semiologia: campo de análise e crítica das mensagens. Fundamentos
teóricos para o estudo de códigos verbais e não-verbais. A circulação social dos
signos: seu sistema de produção, distribuição e consumo. Semiótica: arte e
comunicação, elementos de análise e meios audiovisuais.
Sistemas semióticos
particulares: representação e interpretação de signos icônicos.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
117
DH 487 Tópicos de História Cultural do Brasil I - 60h (2.1.0)
EMENTA
Temas selecionados enfocando manifestações culturais particulares e suas relações
com as formas de organização social e de exercício do poder e da autoridade
política verificada nos diferentes contextos da História do Brasil.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
DH 307 - Teoria da História - 60h (4.0.0)
EMENTA
Fundamentos teórico-conceituais do conhecimento histórico do ponto de vista do
positivismo, do materialismo histórico e das contribuições historiográficas dos
séculos XIX e XX.
REFERÊNCIAS:
A bibliografia será apresentada pelo professor da disciplina após aprovação do plano
de curso pelo Departamento.
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