TÍTULO: EDUCAÇAO FEUDAL ENTRE OS SÉCULOS X E XIII NO OCIDENTE MEDIEVAL (TEREZINHA OLIVEIRA- DFE/PPE/UEM-MARINGÁ/PR) Terezinha Oliveira O objetivo desta comunicação é analisar alguns princípios educacionais que se achavam presentes no Ocidente Medieval entre os séculos X e XIII. Analisaremos dois modelos de educação que contribuíram para modificar o comportamento dos homens neste período: a educação que era realizada no interior dos castelos medievais e a educação que começa a existir nas cidades a partir do século XII. Não é nossa intenção, pois, fazer uma história da educação destes três séculos de feudalismo, mas fazer algumas considerações sobre os dois modelos de educação oriundos no mundo feudal e que deram origem ao dois ideais de homem presentes no mundo medieval: o nobre da corte e o burguês. É nosso objetivo, também, destacar que as mudanças verificadas na educação expressam, sem sombra de dúvida, as transformações que então estavam ocorrendo na sociedade. Para realizar este intento nos basearemos, fundamentalmente, nos estudos que Guizot fez da Idade Média. Palavras-chave: Educação; Educação Medieval; Corte; Comuna. TÍTULO: EDUCAÇAO FEUDAL ENTRE OS SÉCULOS X E XIII NO OCIDENTE MEDIEVAL (TEREZINHA OLIVEIRA- DFE/PPE/UEM-MARINGÁ/PR) Nesta comunicação vamos discutir alguns princípios educacionais presentes na sociedade feudal do Ocidente Medieval entre os séculos X e XIII. Procuraremos destacar dois modelos de educação que contribuíram para alterar o comportamento dos homens neste período: a educação no interior dos castelos medievais e a educação realizada nas cidades a partir do século XII. Destacamos, ainda, algumas questões que julgamos importantes de ser consideradas. Em primeiro lugar, não vamos fazer uma história da educação destes três séculos de feudalismo, mas sim tecer considerações sobre os dois modelos de educação oriundos no mundo feudal e que deram origem ao dois ideais de homem presentes no mundo feudal; o homem nobre da corte e o burguês. Em segundo lugar, procuraremos ressaltar que as mudanças que ocorrem na educação refletem, indubitavelmente, as transformações que estão ocorrendo n sociedade. Em linhas gerais, este são os aspectos que serão analisados e considerados nesta exposição. Principiemos por discutir a educação no primeiro momento que destacamos, ou seja, a que nasce a partir da institucionalização do sistema feudal. Diante do estabelecimento do sistema feudal, a sociedade requer uma educação que não esteja mais voltada para a prática da violência e da rapina. Precisam aprender a conviver em um mesmo espaço social, precisam aprender resolver suas questões a partir de acordo, e não mais da força. Neste sentido, torna-se imperativo que estes mesmos homens aprendam novas formas de comportamento. Para fazer os homens dar este primeiro passo, a educação tem que estar adequada ao seu grau de desenvolvimento. Precisa, portanto, dar-se sob a forma de brincadeira, de jogos, de jograis, de charadas, de peças teatrais. Tem, pois, que ser concreta, já que os homens não mais estão acostumados a pensar, a valer-se de idéias abstratas. Neste sentido, a frase de Boécio (“Eu dou aos meus bárbaros o que eles estão prontos para receber”) é bastante sugestiva. Esta necessidade dos homens começaram a retomar um comportamento distinto daquele das hordas bárbaras e mais próximo daquele que Carlos Magno tentara estabelecer no seu Império (com o renascimento carolíngio) está vinculado diretamente com a implantação do sistema feudal. Quando, a sociedade do século X se transforma em feudal, onde, desde o batismo até a morte, tudo é dado sob a forma de feudo “naturalmente” a vida dos homens se modifica. É, pois, o sistema feudal que cria nos homens deste período a premissa de uma nova educação. Nesse sentido, antes de falarmos das práticas pedagógicas feudais é preciso entender o que este novo modo ser dos homens tem de diferente em relação ao mundo bárbaro que perdurou na Europa Ocidental dos séculos V ao X. Segundo François Guizot, no século X tudo acabou por se transformar em feudo, inclusive os enxames de abelhas das florestas. Todas as relações, por mais distintas que fossem, assumiram a forma feudal. Assim, o caráter feudal penetrou cada vez mais em todas as espécies de propriedade. Tudo o que poderia lembrar organização estava destruído. Além do que, uma das marcas dominantes destas novas relações que estavam se formando era a desigualdade. Havia mais desigualdade entre os senhores feudais e, respectivamente, entre eles e seus vassalos, do que entre o chefe guerreiro e seus companheiros. Outra característica a ser salientada é que, no momento em que se estabeleceram as propriedades fundiárias e os chefes guerreiros se transformaram em proprietários e seus companheiros em vassalos ou “servos”, estabeleceu-se também o isolamento. Perdeu-se, portanto, a idéia de conjunto. A partir de então, tudo se transformara em individual. Tudo passou a ser feito no sentido de proteger a vida. A própria habitação deveria ser construída para permitir sua conservação. Não se construía uma casa apenas para se proteger das intempéries da natureza; construía-se fortalezas, construía-se castelos. O sentido último dos castelos e das demais construções dos séculos XI e XII era sempre dar abrigo e proteção. Toda idéia de arte ou de comodidade era estranha à sua construção, eles não tinham nenhuma característica de monumento, nenhum fim de prazer. A defesa, a segurança, este era o único pensamento que nele se manifestava. Escolhia-se os lugares mais escarpados, mais selvagens; e aí, segundo os acidentes do terreno, a construção elevava-se unicamente destinada a repelir os ataques, a guardar seus habitantes. No entanto, se o castelo dava aos homens abrigo e proteção, ao mesmo tempo produzia uma forma singular de vida. Em seu interior, produzia-se um isolamento e uma profunda ociosidade nunca vistos entre as classes dominantes que a história da humanidade conheceu. [...] por toda a parte vocês encontrarão os homens infinitamente mais próximos, bem mais inclinados a agir uns sobre os outros, isto é, de se civilizarem, pois a civilização é o resultado da ação recíproca e contínua dos indivíduos. [...] A este primeiro traço, ao isolamento do castelo e dos seus habitantes, juntava-se a ociosidade singular. O possuidor do castelo não tinha nada para fazer, nada de necessário, nada de regular. [...] não é ele quem cultiva os campos; não caça para sua alimentação; não tem nenhuma atividade política, nenhuma atividade industrial de nenhum gênero; nunca se viu em semelhante isolamento (Guizot, 1884: 124/5) Entretanto, este isolamento e ociosidade provocaram uma profunda alteração na vida dos homens que habitavam os castelos. Em primeiro lugar, na medida em que lhes permitia uma certa tranqüilidade, uma certa paz e, acima de tudo, uma segurança quanto à própria conservação da vida, criaram condições para que o espírito humano pudesse se desenvolver. Em segundo, pela primeira vez após as invasões, houve a possibilidade da família se desenvolver. Quando o senhor feudal se isolou no castelo com seus familiares mais íntimos, estabeleceu-se uma relação que os aproximou e tendeu para uma “igualdade de papéis”. Notou Guizot que, ao mesmo tempo que os castelos levantavam uma forte barreira à civilização, sob certos aspectos eram um princípio de civilização. Os castelos protegeram o desenvolvimento dos sentimentos e costumes que vieram a desempenhar, na sociedade moderna, um papel potente e salutar. Em nenhuma outra forma de sociedade encontramos esta situação, a situação da família, reduzida à sua expressão mais simples, o marido, a mulher e os filhos, são encontrados assim encerrados, comprimidos uns contra os outros, separados de toda outra relação potente e rival. [...]Sem dúvida, ele saía muito freqüentemente, para levar fora a vida brutal e aventurosa que acabo de descrever; mas era obrigado a retornar. Era nele que se encerrava nos tempos de perigo. Ora, Senhores, todas as vezes que o homem é colocado em uma certa posição, o aspecto da sua natureza moral que corresponde a esta posição forçosamente se desenvolve (Idem: 128-9). Deste modo, ao mesmo tempo que a existência nos castelos provocou o isolamento dos homens entre si, dificultando o desenvolvimento das relações sociais relações estas, como afirmou Aristóteles, era condição indispensável para o desenvolvimento da civilização - possibilitou o desenvolvimento da família e dos indivíduos. Foi a vida nos castelos que possibilitou o estabelecimento de relações mais abrangentes entre os indivíduos. O castelo deu ensejo para que a vida adquirisse um aspecto mais refinado, que os homens se dedicassem mais à leitura, que se preocupassem mais com a forma de vestirem, de sentarem, de se relacionarem, enfim, que a rudeza dos hábitos dos guerreiros fosse substituída pelos hábitos da corte. Ressalte-se que a corte não foi criada de uma hora para outra. Tratou-se de um processo lento, que extrapolou o período feudal. Em primeiro lugar, todo senhor recebia uma multidão de pessoas que o serviam - copeiros, camareiros, senescal (criado que servia a mesa do rei) - bem proximamente. Estas funções eram dadas sob a forma de feudo e, muitas vezes, tornaram-se hereditárias. Destaque-se que as pessoas que desempenhavam estas funções e disputavam o privilégio para exercê-las eram filhos da nobreza. Em certa medida, desempenhavam guardadas as devidas proporções - o papel dos antigos companheiros germânicos. Em segundo, os vassalos de um grande senhor habitualmente enviavam seus filhos para a corte, para junto de quem lhes assegurava a conservação do feudo. De fato, embora os feudos já fossem hereditários, as disputas eram constantes. A desigualdade havia se tornado muito grande entre os possuidores de feudos. O suserano era infinitamente mais rico, mais poderoso, mais considerável que os doze, quinze e até vinte vassalos que haviam recebido terras dele. Ao proceder deste modo, o vassalo assegurava a posse de seu feudo. Enviar os filhos à corte representava, também, uma forma de ascensão social. “Quem não conhece, enfim, a inclinação de todos os homens a se dirigir para o ponto onde abundam os acontecimentos, as chances e o movimento da vida? Era na corte do suserano que eles podiam esperar mais; eles gravitavam, então, naturalmente, para este centro comum de sua pequena sociedade” (Idem: 144-5). O castelo e a corte do senhor transformaram-se no local onde os espíritos podiam receber um pouco de luz e florescer. Os castelos acabaram por se converter em focos de civilização. Foram estas condições de isolamento e a luta pela conservação da vida e da propriedade que tornaram férteis os caminhos dos homens à civilização. Nesta época histórica verificamos, de um lado, a permanência dos costumes bárbaros, presentes nos feudos, nos castelos, no espírito aventureiro dos cruzados e, por outro, concomitantemente, o surgimento de novos interesses, que se manifestam nas cidades, no renascimento do comércio. Coexistem, desta maneira, novos e antigos hábitos, costumes, idéias e comportamento. Isto faz deste novo espaço que são as cidades um dos períodos mais ricos da nossa civilização. É, pois esta realidade feudal que gera o nascimento de duas formas novas de educação. Primeiramente, uma baseada nas charadas, nas peças teatrais, na brincadeira, que teve seu espaço especial nos castelos e nas abadias dos séculos X e XI, a segunda um pouco mais tarde, por volta dos séculos XII e XIII, nas cidades mas, indubitavelmente, sendo resultado, também, do desenvolvimento promovido pelo mundo feudal. Neste período feudal da Idade Média, o ensino da geometria, da leitura, tudo precisa ser dado sob a forma da brincadeira. Aliás, como afirma Jean Lauand, este período não tem nada de carrancudo como o Renascimento difundiu, ao contrário, é a época em que a aprendizagem só ocorre sob a forma simples, popular. só quem ignora as fontes medievais pode ainda imaginar essa época como carracunda; é, pelo contrário, o popular com tudo o que o caracteriza: é a época das charadas e adivinhas, das trovas, do teatro bem a gosto do povo. [...] E, como sempre se dá no popular, oscila-se do cômico ao trágico e do trágico ao cômico;[...] o teatro medieval não se importava muito com o que chamaríamos hoje “efeitos especiais”e sim com o realismo dos objetos e cenas do quotidiano: pão, peixe, leite. (Lauand, 1986: 39-40) Neste momento, as encenações teatrais era uma das práticas pedagógicas mais utilizadas. Se ensinava através deste recurso pedagógico nas praças, nos castelos, e fundamentalmente nos mosteiros A peça Sabedoria da monja Rosvita de Gandersheim, (século X) é um exemplo lapidar de como se utilizava deste meio pedagógico. Para ensinar religião e matemática às meninas de seu monastério, esta monja beneditina retoma uma peça de Tertuliano do século III. Ao justificar a idade das personagens da peça, Rosvita ensina o seu público a fazer cálculos matemáticos, as diferenças entre os números pares e ímpares, através dos diálogos, por exemplo, se ensina religião. É por demais interessante perceber as mudanças que o século X está trazendo para os homens. Se até então a Igreja Cristã condenava o teatro como algo “escabroso”, símbolo do pecado, com Rosvita o teatro passa a ganhar um lugar muito especial no processo de aprendizagem. Esta meninas que são educadas nos monastérios serão, provavelmente, as mulheres e mães nos castelos feudais, caberão a elas o papel de educar os homens. Esta peça em particular, apresenta em seu enredo os três grandes pilares da Igreja, ou seja, a Fé, a Esperança e Caridade. Ela tem indubitavelmente um caráter religioso muito intenso, o que não poderia ser diferente em uma sociedade onde a religião cristã tem o domínio absoluto da vida dos homens, entretanto, além de ensinar a religião e a matemática, a proposta de Rosvita é ir além. É colocar algumas questões para sociedade marcada pela violência dos homens. Suas palavras são muito significativas quando se refere ao final da peça: “é admirável o mérito dos que triunfam, especialmente quando vence a fraqueza feminina e a força do homem é confundida” (Apud Lauand, 1986: 32) Rosvita está certamente colocando elementos para se pensar sobre o poder, a violência dos homens. Em última instância, o teatro medieval estaria ensinando através de elementos reais concretos do cotidiano dos homens não só o cálculo, a religião, mas também ensinando a pessoas a refletirem sobre as questões do seu meio social. Se no século X podemos ver o teatro, as charadas, como instrumento pedagógicos, a realidade das cidades dos séculos XII e XIII já não apresentam estes mesmo recursos. O homem deste momento, está vivendo uma realidade - distinta da dos castelos e monastérios - marcada pelo renascimento do comércio, pelo renascimento urbano. Este homem não abandona o teatro, os jograis, mas suas necessidades colocam como premissa outros recursos de aprendizagem. A educação não pode mais estar tão amalgamada a religião, é preciso criar meios de ensino que estejam vinculados ao mundo do mercador, do artesão, ou seja, do mundo laico. Os homens das cidades, especialmente os mercadores, começam a lutar para criar escolas laicas, livres do domínio da Igreja. Segundo Le Goff, por volta de 1179 registra-se a existência de escola laica em Gand e Ypres a partir de 1253, qualquer pessoa poderia criar escolas laicas. Entretanto, é importante observar que estas escolas estavam voltadas para o ensino fundamental, se assim podemos dizer, enquanto que o ensino médio e superior manteve-se sob o domínio da Igreja. Desse modo, os filhos dos mercadores das cidades tinham a cesso a uma forma de ensino que gradualmente tornava-se fundamental ao desenvolvimento de suas atividades. Ensinava-se, nestas escolas laicas, as “disciplinas básicas” do comércio: a escrita, o cálculo, a geografia, a história e as línguas vivas. Quando os homens passam cada vez mais a organizar a vida nas cidades e as mais diferentes atividades passam a ser organizadas sob a forma de corporação, podemos dizer que um novo modo de vida estava sendo produzido. Os habitantes das cidades passam a se organizar para se defenderem das extorsões e dos ataques de senhores feudais, laicos ou clérigos. No momento em que os senhores feudais passam cada vez mais a se interessar por artigos de luxo, especialmente, as especiarias do Oriente, isto é, a partir do período capetíngio, uma certa paz se instaura em meio a vida dos homens, o ensino não pode mais ser o do trivium e do quatrivium. Em primeiro lugar, a escrita precisa dar conta dos contratos comerciais que são redigidos. Não pode ter mais, pois, a forma dos escritos solenes. Não serve mais a elegância da escrita de Chancelaria. Ao contrário, precisa ser clara, rápida e exprimir energia, equilíbrio e gosto. Por último, precisa necessariamente ter a forma cursiva. Se a escrita precisa demonstrar clareza e facilitar os contatos, o que não dizer da língua. A língua não pode ser mais o latim, mas a língua vulgar. Os comerciantes, por exemplo, passam a utilizar a língua das regiões onde o comércio está mais florescente. A princípio, segundo Le Goff, a língua mais comum do comércio no Ocidente, foi o francês, em função das feiras de Champagne. Todavia, em breve foi substituída pelo italiano e nas regiões onde dominava a Liga Hanseática assiste-se o domínio do alemão. Ainda segundo Le Goff, a divulgação das línguas nacionais - chamadas línguas vulgares - deve-se, em grande medida, às atividades dos mercadores. Ao lado das mudanças na língua e na escrita, esta sociedade precisa aprender o cálculo. Seu ensino passa ser feito de forma simples, com o uso de objetos práticos. Utiliza-se, por exemplo, o ábaco, e o tabuleiro de xadrez. No que diz respeito, ao ensino de cálculo, Le Goff observa, que, a partir do século XIII, prolifera-se a produção de manuais de aritmética. Se, por um lado, as novas necessidades colocavam como condição o ensino prático da escrita e do cálculo, não menos importante passa a ser a aprendizagem de uma geografia prática. É preciso saber onde se localizam determinadas regiões, determinados portos, mapas que facilitem a localização de rotas marítimas, etc. A história também torna-se importante. Através dela os homens conseguem se situar melhor, conseguem compreender melhor os acontecimentos que constituem o contexto de suas atividades. Todas estas mudanças nos mostram, de fato, que as formas educacionais importantes no início do sistema feudal ou as realizadas ao longo de toda a Idade Média por meio da teologia (trivium e quadrivium),das escolas catedraliças, já não dava mais conta das expectativas que os homens das cidades tinham de suas vidas. Tornara-se fundamental a existência de uma escola que respondesse aos anseios do comércio, da corporação. Ao apresentarmos as práticas pedagógicas nestes dois momentos históricos do feudalismo, seja aquelas que se realizavam sob a forma da brincadeira, dos jograis, seja as estabelecidas nas escolas laicas, elas correspondiam a uma necessidade muito presente na sociedade. A primeira, procurava estimular o pensamento dos homens, a segunda diretamente vinculada as atividades práticas do comércio. Entretanto, a nossa discussão acerca das praticas pedagógicas feudais, só pode ser entendida se vinculadas as nossas praticas de hoje. Afinal, qual é a função da brincadeira nas escolas de hoje? Qual é o papel destas disciplinas medievais presentes nas nossas grades curriculares até os nossos dias? Nossos alunos sabem por que estudam matemática, história? Estas são as questões que norteiam nossos estudos sobre as práticas pedagógicas medievais. As nossas práticas têm a mesma importância histórica que as medievais? REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUIZOT, François. Histoire de la civilisation en France, depuis de la chute de l'Empire Romain. Paris: Didier, 1884, 4vs. LAUAND, Luiz Jean (org.) Cultura e educação na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Lisboa: Gradiva, 1984. PERNOUD, R. Luz sobre a Idade Média. Portugal: Europa-América, 1981.