MESTRADO EM ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - UFOP
INSTITUTO DE FILOSOFIA, ARTES E CULTURA – IFAC
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
MESTRADO EM ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE
Deleuze e as Artes
Prof. ª Cíntia Vieira da Silva
Terça-feira: 14:00às 18:00
Ementa:
O curso pretende mostrar como a filosofia deleuziana pode ser vista como um dos
momentos em que a criação filosófica se alia à criação artística. Ao mesmo tempo,
Deleuze procura compreender as artes como modos de pensar, em nada subalternos em
relação às ciências ou às diferentes maneiras de filosofar. Trataremos tanto dos
conceitos inovadores com os quais Deleuze pensa as artes, quanto os conceitos que
consegue criar em aliança com diferentes modalidades da produção em arte (literatura,
pintura e cinema).
Programa:
1- Afecto, percepto, conceito e personagens conceituais: filosofia e artes em O que é
filosofia?
2- Artes e devires: produção artística em ruptura com a noção de imitação
3- Tempo, movimento e imagem: aprendendo com o cinema
4- Corpo sem órgãos e diagrama: pintura e conceito.
5- Kafka e a literatura menor: linguagem, sentido e política.
Referências Bibliográficas:
DELEUZE, G. Francis Bacon: lógica da sensação. Rio de Janeiro, Zahar, 2007.
DELEUZE, G. Imagem-movimento. São Paulo, Brasiliense, 1985.
DELEUZE, G. Imagem-tempo. São Paulo, Brasiliense, 1990.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. Kafka: por uma literatura menor. Belo Horizonte,
Autêntica, no prelo.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro, Ed. 34, 1992.
DELEUZE, G. & GUATTARI, F. Mil platôs.Rio de Janeiro, Ed. 34, 1995.
Textos de comentadores serão indicados no início do curso.
Rua Coronel Alves, 55 – Centro – 35400-000- Ouro Preto- MG- Brasil
Homepage: www.ifac.ufop.br/efa – E-mail: pó[email protected] – Tele fax (0xx31) 3559-1732
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
MESTRADO EM ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE
Disciplina:Da estética à filosofia arte: de Kant a Hegel (Mestrado)
Prof. Dr. Romero Freitas
Quarta-feira: 14:00 às 16:00
Ementa:
Trata-se de mostrar que: 1) a estética de Kant tem dificuldades para construir uma
genuína filosofia da arte, pois ela separa sistematicamente (cf. CFJ B171, B180) o
domínio subjetivo e simbólico da lei moral (“belo natural”) e o domínio objetivo e
técnico das obras de arte: o gênio explica como é possível a “arte bela”, mas esta
permanece sempre um exemplo de “impureza” da experiência estética; 2) Schiller dá o
primeiro passo em direção a uma filosofia da arte propriamente dita ao concentrar os
seus esforços na noção de “beleza objetiva”; entretanto, o seu desejo de pensar “com
Kant e contra Kant” não é capaz de transcender o rigoroso dualismo kantiano, pois
Schiller pensa o “impulso lúdico” como uma colaboração recíproca entre os impulsos
que representam os dois “mundos” das três Críticas (arte/natureza; razão/inclinação;
conceito/ideia); 3) Schelling ultrapassa Kant e Schiller ao conceber o absoluto na arte
como uma identidade logicamente anterior ao sujeito e ao objeto, propondo uma
complementaridade entre a “doutrina da ciência” (Fichte) e a “física especulativa”
(Goethe) e construindo assim um sistema monista que estabelece a “intuição estética”
como princípio fundamental; 4) Hegel transforma o “eleatismo” dessa doutrina
romântica da unidade dos contrários em uma teoria histórica da obra de arte,
identificando no presente uma arte que ultrapassa a si própria (“morte da arte”) e
desfazendo a identidade abstrata entre a arte e o absoluto (Schelling, Hölderlin,
Schlegel, Novalis); dessa forma, Hegel elabora uma crítica cultural (e política) da
“soberania da arte”, recuperando elementos da crítica kantiana da Schwärmerei (cf. CFJ
B126) e abrindo caminho para formas de pensamento que são típicas da filosofia
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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA
contemporânea, tal como a “ontologia do presente” (Foucault), a “antropologia de nós
mesmos” (Latour) ou a “crítica pós-hermenêutica” (Gumbrecht).
Conteúdo programático:
1. A era de Goethe: pré-romantismo, classicismo, romantismo
2. A revolução copernicana da arte: Kant
3. O diálogo infinito entre ética e estética: Schiller
4. A natureza naturante da arte: Schelling
5. A autoultrapassagem da arte: Hegel
6. O que é modernidade? Hegel depois de Foucault, Latour, Gumbrecht
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Disciplina:
ARTE E SOCIEDADE NA FILOSOFIA DE H. MARCUSE
Código
Departamento de Filosofia - Segunda-feira : 14:00 às 18:00
Prof.ªDr.ª Imaculada Kangussu
Teórica
Prática
Nº de Créditos Duração Semana
04
04
15
Ementa:
Unidade
IFAC
C. H.Semestral
60
O curso visa apresentar o pensamento filosófico de Herbert Marcuse, tendo como fio
condutor as relações imanentes entre a dimensão estética e as ética e política. As aulas
seguirão o percurso histórico das reflexões do filósofo, cujo foco são as relações entre
arte e sociedade, destacando o papel da dimensão estética na construção do assim
chamado “mundo real”.
2.
1.
2.
3.
4.
5.
Conteúdo Programático:
1. INTRODUCAO;
2. O caráter ambíguo da cultura;
3. O entralaçamento entre estética e sociedade;
4. Dessublimação da arte na sociedade unidimensional;
5. Sobre o caráter libertário das obras de arte;
6. A dimensão estética;
CONCLUSOES
Bibliografia básica de Herbert MARCUSE:
MARCUSE, Herbert. “Algumas considerações sobre Aragon”, em Tecnologia, guerra
e fascismo. Trad. Maria Cristina Vidal Borba. São Paulo: UNESP, 1999.
________. Art and Liberation. Collected Papers of Herbert Marcuse. Volume Four.
London, New York: Routledge, 2007.
________. “Art in the One-Dimensional Society”, in BAXANDALL, Lee (Ed.).
Radical Perspective in Arts. Baltimore: Penguin Books, 1972.
________. Eros e Civilização. Uma interpretação filosófica do pensamento de Freud.
Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
________. Contra-revolução e revolta. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
________. Cultura e Sociedade, v.1. Trad. I.Loureiro et al. São Paulo: Paz e terra, 2001.
________. A dimensão estética. São Paulo: Martins Fontes, 1981.
________. An Essay on Liberation. Boston: Beacon Press, 1969.
________. A ideologia da sociedade industrial. Trad. Giasone Rebua. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1969.
________. Negations: Essays in Critical Theory. Boston: Beacon Press, 1968.
________. “A noção de progresso à luz da psicanálise”, em Cultura e Psicanálise.
Trad. Isabel Loureiro. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
________. One-Dimensional Man. London: Routledge, 1991.
________. Toward a Critical Theory of Society. Collected Papers of Herbert Marcuse.
Volume Two. London, New York: Routledge, 2001.
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