A Antiguidade oriental e o Surgimento das Primeiras Civilizações

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A Antiguidade Oriental e o
Surgimento das Primeiras
Civilizações
• Estudamos a Pré-História e nela a
evolução da raça humana até o domínio
da escrita, marcando assim o início da
História. Vamos estudar agora o
surgimento das primeiras civilizações,
como uma evolução dos primeiros
acampamentos sedentários da PréHistória.
• Várias civilizações destacaram-se na
Antiguidade,
seja
por
seu
desenvolvimento tecnológico ou pelo
tamanho das regiões que controlavam.
Dentre elas podemos destacar:
O Egito Antigo
• A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no
Nordeste da África, em uma região desértica que,
contudo, é cortada pelo Rio Nilo.
Esse rio sofre períodos de cheia e períodos em que a
água retorna ao seu leito normal. Após um período
de cheia, as margens que até então estavam
submersas, tornam-se extremamente férteis devido
a deposição de matéria orgânica na época de cheia.
Assim, é possível a o cultivo nessas margens e, dessa
forma, o sustento de uma civilização em meio ao
deserto.
A importância do Rio Nilo para o Egito pode ser
resumida na frase do historiador grego Heródoto: “o
Egito é uma dádiva do Nilo”.
O Antigo Império (3200 – 2300 a.C)
• Os primeiros grupos humanos fixaram-se na
região do Egito ainda na fase neolítica,
formando
comunidades
rudimentares,
primitivas e autônomas, denominadas nomos.
Por volta de 3500 a.C, os nomos se
agruparam para melhor aproveitar as águas
do Nilo, formando os reinos do Alto Egito (no
Sul) e do Baixo Egito (no Norte). em 3200
a.C Menés, do Alto Egito, conquistou as tribos
do Baixo Egito e promoveu a unificação
política da região.
• Menés instala a cede de sue governo em
Tinis, dando início a uma monarquia absoluta
de concepção divina, ou seja, ele seria o
enviado e descendente dos deuses.
• Entre 2700 e 2600 a.C, foram construídas as
grandes pirâmides do Egito (Quéops, Quéfren
e Miquerinos) na região de Gizé.
• O final do Antigo Império é marcado por
instabilidade política e crises, com os
nomarcas (antigos chefes dos nomos)
confrontando o poder central.
O Médio Império (2000 – 1750 a.C)
• Nesse período a capital é transferida para Tebas.
O faraó recupera seu poder e reestabelece e
unidade do Império.
• Entre 1800 e 1700 a.C, no entanto, o Egito tem
contato com tribos vindas de fora, como os
hebreus e os hicsos, sofrendo, pela primeira
vez, com a dominação estrangeira.
Os hicsos introduziram no cotidiano egípcio o uso
do cavalo, diversos armamentos e o ideal
nacionalista. Em 1580 a.C finalmente foram
expulsos.
O Novo Império (1580 – 662 a.C)
• Também conhecido como segundo império
tebano (pois foi a elite de Tebas que organizou o
exército para a expulsão dos hicsos), marca o
apogeu da história egípcia, destacando-se os
faraós Tutmés III, Ramsés II, Aquenaton (este
último promoveu a revolução monoteísta que
acreditava em apenas um deus, Aton. Essa
religião foi anulada com sua morte) e o famoso
Tutancâmon.
Nesse
mesmo
período
também
foram
construídos os templos de Luxor e Karnac.
No final desse período, em 662 a.C, os assírios
invadem e conquistam o Egito, iniciando uma
nova dominação estrangeira sobre a região.
Templo de Luxor
Templo de Karnac
O Renascimento Saíta (650 – 525 a.C)
• O governador da cidade Saís, Psamético,
liderou a libertação do povo egípcio do
domínio assírio.
Após a libertação é construído o canas de
Ramsés II, ligando o Mar Mediterrâneo ao mar
vermelho, sendo a obra que futuramente irá
dar lugar o Canal de Suez.
Em 525 a.C, contudo, os persas, comandados
por Cambises, conquistam definitivamente o
Egito e o transformam em uma província do
Império Persa.
A Religião Egípcia
• A religião foi o elemento cultural de maior
destaque na civilização egípcia antiga. Era
politeísta (acreditava em vários deuses) e
antropozoomórfica (os deuses possuaim
um mistura de formas humanas e de
animais).
• Os principais deuses da religião egípcia antiga são: Amon,
Anubis, Geb, Horus, Osíris, Ísis, Ra e Seth. Foi graças a essa
religião que os egípcios antigos desenvolveram grandes
progressos na medicina, uma vez que parte do ritual religioso
fúnebre era a mumificação
A Sociedade Egípcia
• A sociedade egípicia era formada por rígidas
camadas sociais, onde não era permitida a
mobilidade de uma camada para outra. No
topo dessa sociedade estava o faraó e sua
família, logo depois vinham os sacerdotes e
os aristocratas (nobreza). A camada média
era formada pelos escribas (letrados),
comerciantes
e
militares.
Na
base
encontravam-se os camponeses, artesãos e,
em maior número, os escravos (exceto na
época de expansão).
• Ao longo de quase toda a história egípcia
os
sacerdotes
possuíram
grande
influência e, em alguns casos, domínio
sobre os faraós. Por causadisso o faraó
Aquenaton
(também
chamado
de
Amenófis IV) promoveu a revolução
monoteísta, em uma tentativa de reduzir o
poder dos sacerdotes e aumentar o seu.
• Obs: O Egito Antigo foi o primeiro reino
unificado da história da história da
humanidade. Além disso, é dele que vem
a mais longa experiência humana
documentada de continuidade política e
cultural.
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